09 Reles Tempo

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Relés

de Tempo
Conceito
Tipos
Estrutura: componentes básicos
Componentes específicos do relé de tempo bimetálico
Componentes específicos do relé de tempo
eletromecânico
Componentes específicos do relé de tempo
pneumático
Etapas de funcionamento através da simbologia
Conceito
Os relés de tempo são largamente utilizados, quando se
faz necessária a presença de circuitos de comando elétrico
automatizados.

Para iniciarmos o estudo de relés de tempo, é necessário,


primeiramente, saber o que é relé.

O relé é um dispositivo de
comando, local ou à distância, cujos
contatos auxiliares comandam
outros dispositivos individuais, ou
componentes de dispositivos de
manobra.

O relé de tempo para comando


elétrico é um dispositivo elétrico que
possui um ajuste de tempo para ope-
rar com retardamento, no acionamen-
to ou no desligamento de comando.

Tipos
Existem vários tipos de relés de tempo. Aqui serão estudados
relés de tempo eletromecânico, pneumático e eletrônico, que são
os mais comumente utilizados.

Relés SENAI - RJ
de tempo 1
Relé de tempo eletromecânico
É um dispositivo elétrico que, através de um
motor, redutores e engrenagens, aciona, num tempo
predeterminado, um mecanismo que fará abrir e/ou
fechar contatos móveis temporizados.

Relé de tempo pneumático


É um dispositivo elétrico que, através de uma válvula temporizadora
pneumática, aciona o mecanismo que fará abrir e/ou fechar contatos móveis
temporizados.

SENAI - RJ Relés
2
de tempo
Relé de tempo eletrônico
É um dispositivo elétrico que, através de um
circuito eletrônico básico RC aciona, num tempo
predeterminado, uma bobina eletromagnética, que
fará abrir e/ou fechar contatos móveis temporizados.
Tais circuitos, em alguns tipos de relés eletrônicos,
são bastante sofisticados devido à precisão de sua
utilização.

Estrutura: componentes básicos


Na figura abaixo, localizam-se os componentes básicos do relé de tempo.

bornes para
conexões
corpo isolante

contatos móveis knob de ajuste de


contatos tempo
fixos

escala de ajuste

Relés SENAI - RJ
de tempo 3
Contatos fixos
Parte de um elemento de contato fixada à
carcaça do dispositivo de manobra. Sobre os con-
contatos
fixos tatos fixos são pressionados, quando acionados,
os contatos móveis.

contatos
móveis Contatos móveis
contatos
fixos
Constituem-se de uma peça de cobre, com
dois pontos de contato de prata, movida quando
do acionamento do comando do dispositivo de
manobra.

Escala de ajuste
escala de É uma escala graduada em segundos, minu-
ajuste
tos ou horas, através da qual se pode programar o
tempo necessário para o acionamento de algum
outro circuito.

knob de
Knob de ajuste de tempo
ajuste de
tempo É uma peça que tem por finalidade
proporcionar o ajuste ao tempo estabelecido.

Corpo isolante
É a parte que aloja todos os componentes
do relé de tempo. É feita de material isolante que
ofereça alta resistência elétrica e mecânica, com
possibilidade de fixação em painéis, por meio
de parafusos e perfis(também conhecidos como
perfilados ou trilhos).

SENAI - RJ Relés
4
de tempo
Bornes para
conexões
São componentes destinados
à interligação do relé com o
circuito a ser controlado.

Nos relés de tempo bimetá-


lico, eletromecânico e eletrônico
os bornes são colocados nas
extremidades dos contatos fixos
e móveis. No caso dos relés de
tempo pneumáticos, os bornes
podem estar colocados como nos
demais relés ou apenas nas extre-
midades dos contatos fixos.

Componentes específicos do relé de


tempo bimetálico
Além dos componentes básicos, há componentes específicos
dos relés de tempo, que variam de acordo com o tipo de relé.

O relé de tempo bimetálico possui os seguintes componentes


específicos: lingüeta de acionamento; elementos bimetálicos e
mecanismo de ajuste.

Lingüeta de
acionamento
É o elemento de ligação
mecânica entre os elementos
bimetálicos. É feita de fibra
isolante e se posiciona no interior
do relé, acionando o mecanismo
dos contatos móveis.

Relés SENAI - RJ
de tempo 5
Elementos bimetálicos
São elementos feitos de metais diferentes e
unidos entre si. Ao serem percorridos por uma
corrente elétrica, produzem, através do efeito joule,
uma dilatação e conseqüente deflexão, acionando o
mecanismo dos contatos móveis do relé.
12

Seg
3 9 Mecanismo de ajuste
6

É o elemento através do qual se faz o ajuste do


relé de tempo bimetálico. Tal ajuste se faz através de
um gatilho, no qual atuam as molas do mecanismo de
acionamento, aumentando e diminuindo a pressão do
mesmo. Isto exigirá dos elementos bimetálicos maior
ou menor dilatação para o acionamento dos contatos
móveis do relé de tempo.

Componentes específicos do relé de tempo


eletromecânico
Esse relé possui os seguintes componentes específicos: motor; mecanismo
de ajuste de tempo; mecanismo de acionamento e microinterruptor.

Motor
Tem como função fazer girar as engrenagens
que movimentam o acionador eletromecânico
do relé, fazendo abrir e/ou fechar os contatos do
microinterruptor.

SENAI - RJ Relés
6
de tempo
Mecanismo de ajuste de tempo
É composto de um conjunto de engrenagens que
são diretamente acionadas pelo knob. Nesse conjunto
existe um pino que tem por função posicionar os
elementos acionadores do microinterruptor quanto
ao tempo programado, através da escala graduada
externamente.

Mecanismo de acionamento
É o eixo giratório onde estão montados os
cames que irão acionar o microinterruptor.

Microinterruptor
É um interruptor elétrico momentâneo, com
contatos NA e NF para circuitos de pequena potência.
Apresenta dimensões externas reduzidas e sua ação
rápida, no fechamento e abertura dos contatos, não
depende da velocidade do mecanismo acionador.

Componentes específicos do relé de tempo


pneumático
São os seguintes os componentes específicos desse relé: elemento de
comando (bobina);mecanismo de ajuste de tempo; mecanismo de acionamento;
diafragma e microinterruptor.

Relés SENAI - RJ
de tempo 7
Elemento de comando (bobina)
Sua função é a de criar um campo magnético,
trabalhando em conjunto com o diafragma e fazendo
com que os contatos se abram e/ou se fechem,
possibilitando a continuidade do circuito.

Mecanismo de ajuste de tempo


É composto por um parafuso, ou por um
disco, que regula o fluxo de entrada ou saída de ar
para o diafragma, através de um orifício, o que irá
determinar o tempo entre o comando e o acionamento
do microinterruptor.

Mecanismo de acionamento
É constituído por uma barra de material magnético,
fixada ao diafragma. Quando a bobina é ener-
gizada, essa barra se movimenta, acionando
eletromecanicamente o microinterruptor.

Diafragma
É feito de borracha sintética. É o elemento
responsável pela temporização na abertura e/ou
fechamento de entrada de ar no diafragma, e irá
determinar o retardamento no acionamento e/ou
desligamento do microinterruptor.

SENAI - RJ Relés
8
de tempo
Microinterruptor

É um interruptor
elétrico momentâneo, com
contatos NA e NF, para
circuitos de pequena po-
tência. Apresenta dimen-
sões externas reduzidas e sua
ação rápida, no fechamento
e abertura dos contatos, não
depende da velocidade do
mecanismo acionador.

Etapas de funcionamento através


da simbologia

Relés de tempo com retardo para operar


Já se viu que são utilizados números para a identificação dos
bornes.
No caso dos relés de tempo com retardo para operar: o
ponto 15 é comum aos contatos 16–18 e o ponto 25 é comum
aos contatos 26–28, sendo que 15–16 e 25–26 são os contatos NF
e 15–18 e 25–28 são os contatos NA, chamados de contatos de
comutação (ou comutadores).

suporte de susten- contatos comutadores


tação dos contatos
móveis NA e NF
símbolo que
identifica
o relé com
retardo para a 16 26 28
18
operar

d1 bornes

b 15 25

relé de tempo
d1
pontos comuns

Relés SENAI - RJ
de tempo 9
As normas determinam que a identificação numérica utilizada para os contatos
auxiliares dos relés de tempo seja a mesma usada para os contatores tripolares e
auxiliares. No entanto, nem todos os fabricantes assim o fazem.

O relé de tempo com retardo para operar possui três etapas de funciona-
mento:

1ª etapa – Na posição desligado ou em repouso

2ª etapa – Na posição ligado ou em funcionamento

3ª etapa – No instante em que se desliga

Cada uma delas se desenvolve de um modo particular. Assim:

contatos comutadores

NA e NF
1ª etapa – relé de tempo com
retardo para operar, na posição
desligado ou em repouso
a 16 18 26 28

d1 Nessa posição, o relé se apresenta


15 25 com os contatos 15–16 e 25–26 fechados e
b
com os contatos 15–18 e 25–28 abertos.

pontos comuns

contatos comutadores 2ª etapa – relé de tempo com


retardo para operar, na posição
NA e NF ligado ou em funcionamento

Quando energizado, esse relé terá


a
16 18 26 28 seus contatos comutados. Tal comutação
d1
ocorrerá de acordo com a temporização
b
15 25 que foi programada, passando os contatos
15–16 e 25–26 a ser abertos e os contatos
15–18 e 25–28 a ser fechados.
pontos comuns

SENAI - RJ Relés
10
de tempo
3ª etapa – relé de tempo com contatos comutadores
retardo para operar, no instante em NA e NF
que se desliga

Ao desligarmos o dispositivo, o a
16 18 26 28
circuito de alimentação é interrompido e
d1
os contatos NA e NF retornam à posição
25
inicial, como mostra a figura ao lado. b

Temos então, novamente, os contatos


15–16 e 25–26 fechados e 15–18 e 25–28 pontos comuns

abertos.

Relés de tempo com retardo para voltar ao repouso


Os pontos 15 e 25 são comuns, respectivamente, aos contatos 16–18 e
26–28, sendo que 15–16 e 25–26 são os contatos NF e 15–18 e 25–28 são os
contatos NA, chamados de contatos de comutação (ou comutadores).

suporte de susten- contatos comutadores


tação dos contatos
móveis NA e NF
símbolo que identifica
o relé com retardo para
voltar ao repouso
a 16 18 26 28

d1
bornes

15 25
b
relé de tempo
d1

pontos comuns

São três as etapas de funcionamento do relé de tempo com retardo para


voltar ao repouso:

1ª etapa – na posição desligado ou em repouso

2ª etapa – na posição ligado ou em funcionamento

3ª etapa – no instante em que se desliga

Vamos explicar cada uma delas.

Relés SENAI - RJ
de tempo 11
contatos comutadores

NA e NF

1ª etapa – na posição
a 16 18 26 28
desligado ou em repouso
d1 O relé se apresenta com os contatos
15 25 15–16 e 25–26 fechados e com os contatos
b
15–18 e 25–28 abertos.

pontos comuns

contatos comutadores

NA e NF 2ª etapa – na posição ligado


ou em funcionamento
a 16 18 26 28
Quando energizado, este
d1
relé terá seus contatos comutados
b
15 25 instantaneamente, passando os contatos
15–16 e 25–26 a ser abertos e os contatos
15–18 e 25–28 a ser fechados.
pontos comuns

contatos comutadores

NA e NF
3ª etapa – no instante em que
se desliga

Ao se desligar o relé de tempo


a 16 18 26 28
com retardo para voltar ao repouso, seus
d1 contatos comutadores voltarão à posição
b
15 25 inicial, de acordo com a temporização
que foi programada, passando os contatos
15–16 e 25–26 a ser fechados e os contatos
pontos comuns 15–18 e 25–28 a ser abertos.

Diagramas de circuito elétrico de comando e


principal
Uma vez estudadas as três etapas de funcionamento do relé de tempo
com retardo para operar e do relé com retardo para voltar ao repouso, vamos
observar o mesmo funcionamento, através dos diagramas de circuito elétrico de
comando e principal.

SENAI - RJ Relés
12
de tempo
Sendo o relé de tempo um dispositivo auxiliar, ele só
aparecerá no diagrama de comando. Entretanto, será também
apresentado o diagrama principal, para que se tenha uma visão do
funcionamento como um todo.

Funcionamento do relé de tempo com retardo para


operar

 ACIONAMENTO DA CHAVE SECCIONADORA


DO RAMAL TRIFÁSICO

Estando a rede energizada com as fases R-S-T e a chave


seccionadora ligada (fechada) no ramal trifásico, podemos
observar que os bornes de entrada 1-3-5 dos contatores c1 e c3
estarão submetidos à tensão, como também o borne 3 do botão b1 e
13 do contato auxiliar do contator c1. O motor m1 continua parado
porque o botão b1, responsável pela ligação do circuito, não foi
acionado (veja o diagrama de comando). Em conseqüência disto,
não há continuidade entre a rede de alimentação e o motor, no
circuito principal, e entre a rede de alimentação e as bobinas, no
circuito de comando.

Relés SENAI - RJ
de tempo 13
 ACIONAMENTO DO BOTÃO b1 PARA O ARRANQUE

Acionando-se o botão b1 (ver diagrama de comando que se segue), que


tem seu borne 3 submetido à tensão, ocorre a um só tempo:
a
– a energização da bobina c1 do contator principal c1, que ficará retida
b
13
através de seu contato auxiliar c1 ;
14
a
– a energização do relé de tempo com retardo para operar d1 , através do
b
31
contato c3 do contator tripolar c3 ;
32
a 15
– a energização da bobina c2 , através dos contatos d1 do relé de
b 16
41
tempo e c3 do contator tripolar c3 ;
42

– o relé de tempo d1 inicia a contagem do tempo programado.

– o fechamento dos contatos principais c1 1-3-5 e c2 1-3-5 ocorrendo o


2-4-6 2-4-6

arranque do motor trifásico com rotor em curto-circuito m1 ;

SENAI - RJ Relés
14
de tempo
31
– o contato de intertravamento c2 se abre, evitando assim que a bobina
32
a a
c3 se energize ao mesmo tempo que c2 .
b b

 MOTOR EM FUNCIONAMENTO COM BOTÃO b1 SOLTO

Apesar de o operador ter soltado o botão b1, observa-se no circuito de

13
comando que, em virtude do contato auxiliar c1 do contator c1 estar em
14
a
paralelo com o botão b1, este contato faz a retenção de sua própria bobina c1
b
1-3-5
e, conseqüentemente, de seus contatos principais c1 (veja no diagrama do
2-4-6

circuito principal), mantendo também energizados:


a 31
– o relé de tempo d1 , através do contato auxiliar c3 do contator c3;
b 32

Relés SENAI - RJ
de tempo 15
a 15
– a bobina c2 , através de contato do relé de tempo d1 e do contator
b 16
41
auxiliar c3 do contator c3.
42

 APÓS A TEMPORIZAÇÃO PROGRAMADA (que se iniciou


quando do acionamento do botão b1)
– o relé de tempo d1 comutará seus contatos:
– o contato 15-16, anteriormente fechado, se abre e o contato 15-18,
anteriormente aberto, se fecha;
15 a
– a abertura do contato d1 irá causar o desligamento da bobina c2 e
16 b
ainda:
31
– o contato de intertravamento c2 se fecha novamente (veja no circuito
32
de comando)

– os contatos principais do contator c2 1-3-5 se abrem (veja no circuito


2-4-6
principal);
15 31
– o fechamento do contato d1 causa, através do contato c2 , a
a 18 32
energização da bobina c3 .
b
a
– a energização da bobina c3 causa a abertura do contato de
b
41 31
intertravamento c3 e do contato c3 , que desliga o relé e também faz
42 32
23 a
fechar o contato c3 de retenção da bobina c3 .
24 b

SENAI - RJ Relés
16
de tempo
41
A abertura do contato de intertravamento c3 evita que a
a 42
bobina se energize ao mesmo tempo que c3 .
b
a
A energização da bobina c3 causa o acionamento dos
1-3-5 b
contatos principais c3 . (Veja no diagrama do circuito
2-4-6
principal).

Relés SENAI - RJ
de tempo 17
 MOTOR EM FUNCIONAMENTO NORMAL

Estando o motor m1 em funcionamento normal, conforme diagrama abaixo,


verificamos que existe proteção contra curto-circuito: os fusíveis e1. Existe
também proteção contra sobrecarga: os elementos bimetálicos do relé bimetálico
21
e o contato auxiliar deste mesmo relé e2 , colocado no circuito de comando.
22
Garante-se, assim, o funcionamento da máquina com segurança.

SENAI - RJ Relés
18
de tempo
 ACIONAMENTO DO BOTÃO b0 PARA O DESLIGAMENTO
Para que seja desligado o motor m1, o operador aciona o botão b0,
a a
interrompendo assim a alimentação das bobinas c1 e c3 do circuito de
b b
comando, que entram em estado de repouso.
Nesse instante, as molas interruptoras dos contatores c1 e c2 obrigam os
contatos a retornarem à posição de repouso, fazendo com que estes se abram, o
que irá causar a interrupção da alimentação do motor m1, deixando os contatores
c1 e c3 em posição de novo acionamento.

Relés SENAI - RJ
de tempo 19
Funcionamento do relé de tempo com retardo para voltar ao
repouso

 ACIONAMENTO DA CHAVE SECCIONADORA DO RA-


MAL TRIFÁSICO
Estando a rede energizada com as fases R-S-T e a chave seccionadora
ligada (fechada) no ramal trifásico, podemos observar que os bornes de entra-
da 1-3-5 dos contatores c1 e c3 estarão submetidos à tensão, como também os
bornes 3 do botão b1 e 13-23 e 41 dos contatos auxiliares do contator c2, bem
como o borne 13 do contato auxiliar do contator c1. O motor m1 continua pa-
rado, porque o botão b1, responsável pela ligação do circuito, não foi acionado
(veja no diagrama do circuito de comando abaixo). Como conseqüência, não
há continuidade entre a rede de alimentação e o motor, no circuito principal
(veja diagrama do circuito principal, abaixo) e entre a rede de alimentação e as
bobinas, no circuito de comando.

SENAI - RJ Relés
20
de tempo
 ACIONAMENTO DO BOTÃO b1 PARA O
ARRANQUE

Acionando-se o botão b1 (ver diagrama de comando), que tem


seu borne 3 submetido à tensão, ocorre, a um só tempo:

– a energização do relé de tempo com retardo para voltar


a 31
ao repouso d1 através do contato auxiliar c3 do contator c3 e
b 31 32
do contato auxiliar c2 do contator c2:
32
15
– a comutação do contato d1 do relé de tempo, que se
18 15
fecha, abrindo, conseqüentemente o contato d1 normalmente
16
fechado com o relé em repouso;

a 15
– a energização da bobina c2 , através dos contatos d1
41 b 18
do relé de tempo e c3 do contator c3.
42
a
A energização da bobina c2 provoca:
b

– o fechamento dos contatos principais c2 1-3-5 ;


2-4-6
13 23
– o fechamento dos contatos auxiliares c2 e c2 ;
14 24
31 23
– a abertura dos contatos auxiliares c2 e c2 (contatos de
32 24
intertravamento).

31
Com a abertura do contato c2 é iniciada a contagem do
32
tempo programado;

a
– a energização da bobina c1 mediante o fechamento do
23 b
contato auxiliar c2 .
24
a
A energização da bobina c1 provoca:
b

1-3-5
– o fechamento dos contatos principais c1 ;
2-4-6

13 23
– fechamento dos contatos auxiliares c1 e c1 .
14 24

Relés SENAI - RJ
de tempo 21
Para os contatos do relé de tempo d1 com retardo voltarem ao
repouso, é necessário o fechamento instântaneo desses contatos que
não precisarão que seu elemento de comando esteja energizado.

Basta para isso que este elemento de comando receba alimentação


inicial e seja desligado. Daí em diante, os contatos que se haviam
fechado voltarão ao repouso dentro do tempo limitado para isto.

SENAI - RJ Relés
22
de tempo
 MOTOR EM FUNCIONAMENTO COM BOTÃO b1 SOLTO

a
Apesar de o operador ter soltado o botão b1, a bobina c2 permanece
b
13
energizada, através de seu contato de retenção c2 , que está em paralelo com
14

o botão b1 (veja o diagrama do circuito de comando).

a
Permanecendo energizada a bobina c2 , continuará aberto o contato
b
31
auxiliar c2 , que está em série com o circuito de alimentação do relé de tempo
32
41
e o contato de intertravamento c2 . Também se manterão fechados os contatos
42
1-3-5
principais c2 .
2-4-6

23
O contato auxiliar c2 do contator c2, que também está em paralelo com
24
a
o botão b1, permanece fechado, mantendo energizada a bobina c1 . A bobina
b
a 13
c1 tem o contato auxiliar c1 também em paralelo com o botão b1: tal
b 14

Relés SENAI - RJ
de tempo 23
a
contato manterá sua própria bobina c1 retida, quando da abertura do contato
b
23
auxiliar c2 .
24

a 23
A bobina c1 também manterá fechado o contato c1 , que está em
b 24
a
série com o circuito de alimentação da bobina c3 , bem como seus contatos
b
1-3-5
principais c1 .
2-4-6

 APÓS A TEMPORIZAÇÃO PROGRAMADA (que se ini-


31
ciou com a abertura do contato auxiliar c2 , quando da energização da
32
bobina c2 a )
b
O relé de tempo d1 comutará seus contatos, logo após voltar ao repouso:

15
o contato d1 , anteriormente aberto, se fecha.
16

15 a
A abertura do contato d1 causa o desligamento da bobina c2 .
18 b

SENAI - RJ Relés
24
de tempo
a
O desligamento da bobina c2 causa:
b

13 23
– a abertura de seus contatos auxiliares c2 e c2 .
14 24

31 41
– o fechamento de seus contatos auxiliares c2 e c2
32 42
(contatos de intertravamento).

41 23
O fechamento do contato c2 causa, através do contato c1 ,a
42 24
a
energização da bobina c3 .
b

a
A energização da bobina c3 causa:
b

31
– a abertura do contato auxiliar c3 , que tem a função
32
de não permitir uma nova energização do relé de tempo d1, caso
ocorra um acionamento indevido do botão b1.
41
– a abertura do contato c3 de intertravamento.
42

1-3-5
– o acionamento de seus contatos principais c3 .
2-4-6

Relés SENAI - RJ
de tempo 25
 ACIONAMENTO DO BOTÃO b0 PARA O
DESLIGAMENTO

Para que seja desligado o motor m1, o operador aciona o botão b0, inter-
a a
rompendo a alimentação das bobinas c1 e c3 do circuito de comando, que
b b
entram em estado de repouso.

Nesse instante, as molas interruptoras dos contatores c1 e c3 obrigam os


contatos a retornarem à posição de repouso, fazendo com que estes se abram, o
que irá causar a interrupção da alimentação do motor m1, deixando os contato-
res c1 e c3 em posição de novo acionamento.

SENAI - RJ Relés
26
de tempo
 MOTOR EM FUNCIONAMENTO NORMAL

Estando o motor m1 em funcionamento normal, conforme diagrama a


seguir, verificamos que existe proteção contra curto-circuito: os fusíveis e1.
Existe também proteção contra sobrecarga: os elementos bimetálicos do relé

Relés SENAI - RJ
de tempo 27
21
bimetálico e o contato auxiliar deste mesmo relé e2 , colocado no circuito
22
de comando. Garante-se, assim, o funcionamento do motor da máquina com
segurança.

SENAI - RJ Relés
28
de tempo

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