2º Ano, Fundamentos Da Teologia Catolica
2º Ano, Fundamentos Da Teologia Catolica
2º Ano, Fundamentos Da Teologia Catolica
Turma: I
1
Gorongosa, Outubro de 2022
ii
Turma: I
Docente:
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
iii
Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
iv
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Capítulo I:..............................................................................................................................1
1.1 Introdução.......................................................................................................................1
2.2 Crenças.............................................................................................................................4
3 Capítulo V: Conclusões.........................................................................................................6
4. Bibliografia……………………………………………………………………………………………………………………….7
vi
1 Capítulo I:
1.1 Introdução
Antes de mais importa referir que a fé constitui um tema principal da Teologia, alvo de reflexão
entre os teólogos, e esta temática está relacionado ao tema de crença, que segundo (ZANATTA,
C., et al 2021), constitui o conjunto de dogmas externos, não comprováveis ou experimentados
pelo indivíduo ou pela coletividade e compõe um sistema de valores com base no consenso da
maioria. Para (KRUGER 2018, p. 32 apud ZANATTA, C., et al), “as crenças influenciam
decisivamente nos comportamentos e condutas pois, determinam as formas como as pessoas
estabelecem relações, nas situações sobres as quais interagem, dando-lhes o convencimento para
justificarem seus comportamentos”. A fé é ato do coração, do mesmo modo que as crenças são
resultado do agrado. (Zanatta, C., et al 2021). Isso significa dizer que o homem crê naquilo que
lhe agrada.
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1.3. Objectivos do trabalho
Para a formalização deste trabalho foi realizada uma pesquisa exploratória, através de
levantamentos bibliográficos e exemplos de aplicações práticas, com o intuito de esclarecer
alguns equívocos ou resolver necessidades concretas.
Segundo GIL (2002, p. 44-45), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. A principal vantagem da
pesquisa bibliográfica está no facto de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de
fenómenos muito mais amplo do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Sua finalidade é
colocar o pesquisador em contacto com o que já se produziu e se registou a respeito do tema de
pesquisa. Tais vantagens revelam o compromisso da qualidade da pesquisa. Além de permitir o
levantamento das pesquisas referentes ao tema estudado, a pesquisa bibliográfica permite ainda o
aprofundamento teórico que norteia a presente pesquisa.
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2 Capítulo II: Marco teórico
2.1 Conceito da fé
Segundo Sapato, C., Cunlela, F., & Maria, E. L. (2014), Entende-se por fé a convicção, confiança
e abandono, que uma pessoa alimenta na sua relação com Deus. A fé é sempre uma resposta
positiva à iniciativa reveladora de Deus. Diante dos sinais reveladores da sua presença do ser
humano, este é convidado a responder por uma relação de confiança e fé neste Deus que se dá
a conhecer. A fé consiste no escutar a palavra da pregação e para conduzir á obediência; vice-
versa, a obediência é escuta.
Freitas (2008), enaltece dizendo que o termo fé era utilizado no Antigo Testamento, para
expressar um relacionamento interpessoal com Deus. Fazendo perceber que Crer, de fato,
significa, no AT, entregar-se a Deus conforme escrito nas sagradas Gn 15,6; Ex 14,31; Nm 14,11),
entregar-se à palavra salvífica de um Deus que conduz a história e que fez aliança primeiro com
os pais e depois com Israel (Latourelle, 1994, p. 319 citado por Freitas, 2008).
Abraão por exemplo ao ser testada a sua fé por Deus, conforme (Gn 22,1) revela que além de
mostrar uma obediência fiel à voz de Deus, expressa também uma confiança firme em Deus (Gn
22,8-14). O que lhe foi imputado como pai da fé. Aqui percebe-se que fé, obediência e confiança
caminham juntas. O termo fé é utilizado para designar o acto de ser firme e fiel a algo, neste
caso a Deus. Trata-se ainda do ato de aceitar algo como firme ou verdadeiro.
Os crentes devem dessa vez ter fé na pessoa do eleito de Deus e na palavra do Senhor, que se
comunica pelos homens de Deus. A libertação da escravidão e a conquista da terra prometida
tornar-se-ão o ponto central da fé do povo judeu. “O reconhecimento de tais benefícios para
Israel e para todos os homens permanecerá sempre a essencial ‘confissão de fé’ do AT”
(Lacoste, 2004, p. 719 apud Freitas,2008).
Já no novo testamento, a fé é definida como sendo “o firme fundamento das coisas que se
esperam e a prova das coisas que não se vêem”, (Heb.11:1). A fé é respectivamente confiança e
entrega a Deus, presente na palavra e na ação de Jesus, Obediência esta que torna o crente
semelhante ao crucificado ressuscitado e que dá o Espírito dos filhos de Deus.
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No Novo Testamento a fé é tratada de várias maneiras. Nos evangelhos sinóticos encontramos
como tema central a pessoa histórica de Jesus. Aqui o Senhor anuncia a chegada do Reino de
Deus, e pede, em resposta, a fé daqueles que o ouvem (cf. Mc 1,15), aceitando, assim, o plano
de Deus e, a partir disso, serem herdeiros e partícipes desse Reino eterno.
A fé de Abraão tirou o patriarca de sua vida sedentária na pátria, fez dele um estrangeiro e
um refugiado e levou-o a sacrificar voluntariamente o último filho, confiante que Deus o
restituiria à vida. Isaac, Jacó e José demonstraram, por sua vez, todos eles a sua fé em Deus e
na sua promessa. A fé leva a melhor sobre o medo e impeliu Moisés a abandonar a corte e
associar-se a um povo de escravos. Jericó foi conquistada graças à fé, não a uma força militar
superior. A fé salvou Daniel dos leões e permitiu a Elias e a Eliseu ressuscitar mortos, Em
resposta à fé, Deus concedeu aos homens grandes triunfos e vitórias, mas nem sempre. Dão em
igual medida prova de fé também os que por ela suportam a prisão, a tortura e a morte.
(Freitas, 2008)
2.2 Crenças
De acordo com (Sapato, Cunlela, & Maria, 2014), Chama-se crença a convicção ou a lógica de
pensamento, a filosofia que sustenta uma cosmovisão e os valores apresentados por uma
determinada cultura, ainda acrescenta dizendo que as crenças representam sempre um sistema
de valores adquiridos, assimilados e proclamados como absolutos em si mesmos e por isso
mesmo inegociáveis.
Fazendo uma analogia dos dois termos aqui abordados sobre a fé e a crença nota-se que esses
dois termos tendem a andar de mãos dadas, portando ficou claro que a fé é a confiança que
uma pessoa tem em algo, mesmo que não possa ver, isto é, confiança em Deus, afinal ninguém
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ate então viu a Deus, mas pela fé a sua existência e aceite de forma incontestável. A fé é sempre
uma resposta positiva à iniciativa reveladora de Deus. Diante dos sinais reveladores da sua
presença do ser humano, este é convidado a responder por uma relação de confiança e fé neste
Deus que se dá a conhecer. A fé consiste no escutar a palavra da pregação e para conduzir á
obediência; vice-versa, a obediência é escuta. (Sapato, C., Cunlela, F., & Maria, E. L. 2014).
Entretanto, para que esta fé possa permanecer firme deve ser alimentanda pela crença, ou seja, a
pessoa deve antes de mais acreditar no que espera pela fé, pois estes dois termos se relacionam e
se complementam mutuamente, conforme dizem as sagradas escrituras “todos estes morreram
na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as,
confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra”. Hebreus 11:13
Aqui ficou claro que não basta apenas ter fé, mas e preciso crer, a crença e o que alimenta a
esperança e a perseverança enquanto a fé a confiança, “pela fé (…) ficou firme, como vendo o
invisível”. Hebreus 11:27
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3 Capítulo V: Conclusões
A expressão "o justo viverá pela fé" se trata de uma afirmação e não de uma indagação.
Fé é, também, sinônimo de fidelidade, logo, é uma atitude de quem crê e é obediente ao Senhor.
Não há um justo sequer, mas, somos justificados, pela fé, em Cristo (Romanos 5:1). Quem é
justificado por Cristo, vive de maneira diferente, pela fé no Senhor.
A mensagem de Habacuque esclarece que viver pela fé é permanecer leal, confiando nos
propósitos de Deus, vivendo diferente dos padrões dos descrentes, longe da maldade, violência,
ganância, libertinagem e idolatria. É confiar e se alegrar no Deus da Salvação, mesmo que tudo
desmorone (Habacuque 3:17-18).
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4 Bibliografia
GIL, A. C.,(2002) Como Elaborar Projecto de Pesquisa, Editora Atlas S. A, São Paulo, 4ª Edição,
14p.
SAPATO, C., CUNLELA, F., & MARIA, E. L. (2014). Manual de Fundamentos de Teologia
Católica. Beira: UCM.
ZANATTA, C., IMBELLONI, M. P., CAMPOS, L. A. M., & TELLES, L. C. (2021), o papel da
fé e crenças no sentido de vida. Revista Relegens Thréskeia, 10(1), 36-55.
http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/logoseveritas/article/viewFile/4686/2157 acessdo em
27/10/2022