Pop Descartometro 2021

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DROGARIA

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

DESCARTÔMETRO

FÁRMACOS FORA DE USO OU VALIDADE VENCIDA

OBJETIVOS
Definir os cuidados especiais com a segregação das substâncias.

SETOR E EQUIPE TÉCNICA ENVOLVIDA


Farmacêutico, atendente de farmácia ou gerente.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

• As embalagens dos medicamentos e produtos são retiradas do descartômetro,


identificados em área totalmente separada, de forma não contaminar outras
mercadorias;
• Os produtos seguem o plano de gerenciamento de resíduos;
• Os produtos são recolhidos pela empresa terceirizada para destino final.
2 INTRODUÇÃO

O plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde (PGRSS) foi elaborado


para sinalizar e descrever as ações relativas ao manejo dos resíduos, observando suas
características e riscos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem
como as ações de proteção aos trabalhadores envolvidos diretamente no processo de
distribuição de produtos farmacêuticos, à saúde e ao meio ambiente.
A elaboração do PGRSS é de responsabilidade de todos os geradores de resíduos da
Drogaria Multi Popular, coordenados pelo farmacêutico responsável.
Para a elaboração do PGRSS foi necessário um diagnóstico inicial, ou seja, conhecer
as características da loja, tais como: atividades desenvolvidas, estrutura física, resíduos
gerados, avaliação de risco, etc. Grande parte das informações necessárias ao roteiro de
elaboração do programa vieram das análises da situação existente, obtidas no diagnostico
inicial. Deve-se enfatizar que o PGRSS trata-se de um documento dinâmico, podendo sofrer
mudanças ou até mesmo substituição do plano inicial, no decorrer da pesquisa, diagnostico e
implantação, adaptando-se às mudanças de tecnologias; alteração da estrutura física,
administrativa, atividades desenvolvidas no estabelecimento e alterações nas legislações
vigentes.

3 OBJETIVO

Auxiliar na implantação, de maneira clara e concreta, o que se pretende alcançar com o


gerenciamento de resíduos. Através dos problemas previamente avaliados serão fornecidas
informações pertinentes à melhoria dos processos e à resolução dos problemas, seja no
ambiente da loja ou através de analises relacionadas aos prestadores de serviço.

DEVEM SER OBSERVADOS OS SEGUINTES ASPECTOS


- Cuidados com os resíduos farmacêuticos perigosos (prevenção de enfermidades e risco
ambiental);
- Cuidados com os resíduos farmacêuticos sem risco à saúde, mas que apresentam riscos
ambientais;
- Minimizar o lixo farmacêutico.

4 MANEJO INTERNO – SEGREGAÇÃO


4.1 – OBJETIVO
– Apresentar os conceitos e procedimentos necessários para a segregação dos resíduos.

4.2 – EQUIPE RESPONSÁVEL


Farmacêutico e funcionários envolvidos com a geração de resíduos.

4.3 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


- A segregação é a prática de classificação do lixo e colocação e colocação do mesmo
em seu recipiente adequado imediatamente à sua geração, apresentando grande importância
para a proteção de lesões e infecções.
- Durante as atividades rotineiras nas quais sejam gerados lixos considerados resíduos
de serviços de saúde, cabe ao funcionário realizar a separação dos resíduos no momento e
local de sua geração, respeitando as características físicas, químicas, biológicas, estado físico
e os riscos envolvidos.

- Durante todos os procedimentos é imprescindível o uso de EPI’s de acordo com a


atividade que estiver sendo exercida.

5 MANEJO INTERNO - ARMAZENAMENTO

5.1 - OBJETIVO
– Apresentar os conceitos e procedimentos necessários para o acondicionamento dos resíduos.

5.2 – EQUIPE RESPONSÁVEL


Farmacêutico e funcionários envolvidos com a geração de resíduos.

5.3 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


O acondicionamento dos resíduos consiste em controlar os riscos para a saúde facilitar as
operações de coleta, armazenamento externo e transporte, sem prejudicar o desenvolvimento
normal das atividades da farmácia.
- Os resíduos químicos são embalados em caixa de papelão, ou basquetas, as quais serão
identificadas;
- São armazenadas em seguida, em áreas de armazenamento temporário, até que seja
recolhido pela empresa contratada.
- Os resíduos comuns são segregados em sacos pretos dentro de lixeiras de material
rígido, lavável, com tampa articulada;
- No final do dia são retirados os sacos pretos das lixeiras e colocados nos pontos de
coleta, para serem recolhidos pela coleta seletiva pública (Prefeitura Municipal).

6 MANEJO INTERNO – SUBSTÂNCIA DO GRUPO B

6.1 - OBJETIVO
– Apresentar os procedimentos a serem adotados no gerenciamento dos RSS pertencentes ao
grupo B.

6.2 – EQUIPE RESPONSÁVEL


Farmacêutico, funcionários envolvidos com a geração de resíduos e empresa de coleta.

6.3 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


- Devem ser acondicionados e segregados de acordo com as exigências da RDC
306/2004; - Os produtos próximos ao fim de sua validade serão acondicionados em caixas de
papelão ou basquetas identificadas, a ser entregue a empresa de coleta;
- A frequência de coleta ainda não pode mensurar visto que a farmácia está em processo
de reabertura e assim que houver necessidade entraremos em contato com uma empresa que
preste o serviço de coleta avulsa de resíduos de serviços de saúde.

7 MANEJO INTERNO – SUBSTÂNCIA DO GRUPO D

7.1 - OBJETIVO
– Apresentar os procedimentos a serem adotados no gerenciamento dos RSS pertencentes ao
grupo D.

7.2 – EQUIPE RESPONSÁVEL


Farmacêutico e funcionários envolvidos com a geração de resíduos.
7.3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
– Devem ser acondicionados de acordo com as orientações dos serviços locais de limpeza
urbana, utilizando-se sacos pretos impermeáveis, contidos em recipientes e receber as
identificações estabelecidas na RDC 306/2004.

8 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS R SIMBOLOGIA


Os Resíduos Sólidos de Saúde – RSS são classificados em função de suas
características e consequentes riscos que podem acarretar ao meio ambiente a saúde. De
acordo com a RDC 306/04 da ANVISA e Resolução 358/05 da CONAMA, os RSS são
classificados em cinco grupos:

GRUPO A

São resíduos com a possível presença de FREQÜÊNCIA DA COLETA


agentes biológicos que por suas características, DESTINO FINAL
podem apresentar risco de infecção. CÓDIGO (semana / mês)
DOS RESÍDUOS (*)
DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS
A Resíduo Infectante ou Não aplicável Não aplicável
Biológico
B Resíduo Químico - Coleta Avulsa Empresa
Farmacêutico Terceirizada
C Rejeito Radioativo Não aplicável Não aplicável
D Resíduo Comum Diário Coleta seletiva
pública
GRUPO B
- No final do dia deverão ser retirados os sacos pretos das lixeiras e levados até o ponto de
coleta para serem coletados pela coleta seletiva pública;

Contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio;

Ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e


toxicidade;

Ex: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduo contendo metais pesados,


dentre outros.

Tipo B.1–Resíduo farmacêutico– Medicamento vencido, contaminado, interditado ou não


utilizado.

GRUPO D
Não apresentam risco biológico, químico ou radioativo à saúde ou ao meio ambiente,
podendo ser equiparado aos resíduos domiciliares. Ex. Sobras de alimento e do preparo de
alimento, resíduos das áreas administrativas, etc.
9 - SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

9.1 – OBJETIVO

Definir requisitos para admissão de funcionários, bem como monitorar as condições de saúde
dos mesmos.

9.2 - EQUIPE RESPONSÁVEL

- Administrador, Médico do Trabalho e farmacêutico responsável objetivando preencher os


requisitos de pessoal necessários.

9.3 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

- O funcionário antes de sua admissão, realiza exames médicos, de acordo com o Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO);
- O funcionário deverá possuir conhecimento técnico mínimo para a função que irá exercer na
farmácia e durante os três primeiros meses receberá treinamento até que esteja apto para
trabalhar nessa função;
- Será obrigatória a realização de avaliações médicas periódicas dos funcionários;
- Em caso de suspeita ou confirmação de lesão exposta o funcionário será afastado temporária
ou definitiva de suas atividades, obedecendo à legislação especifica;

10 - TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO
10.1 - OBJETIVO
Definir requisitos e necessidades para treinamento de funcionários;
10.2 - EQUIPE RESPONSÁVEL - Farmacêutico responsável técnico;

10.3 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


- Após a contratação dos recursos humanos, esses deverão ser capacitados e integrados
as atividades da farmácia, especificamente quanto ao manuseio dos resíduos. É fundamental
conseguir a integração apropriada com os colegas de trabalho, superiores, clientes etc; - O
funcionário após sua contratação durante os três primeiros meses receberá treinamento intenso
para avaliar sua aptidão ou não pelo local de trabalho;
- As atividades a serem desenvolvidas durante os treinamentos serão selecionadas
conforme as necessidades mais emergentes;
- A busca de qualidade será constante e é neste fato que se basearão os treinamentos; -
Cada treinamento deverá ser devidamente registrado e assinado pelos treinadores e treinados;
- Ao final de cada treinamento será aplicado um teste oral ou escrito para avaliar a
evolução dos funcionários e para detectar possíveis falhas e proceder à correção;
- A capacitação deve abordar a importância da utilização correta de EPI’s, bem como a
necessidade de mantê-los em perfeita higiene e estado de conservação;
- Todos os profissionais que trabalham no serviço, mesmo os que atuam
temporariamente ou não estejam diretamente envolvidos nas atividades de gerenciamento de
resíduos, devem conhecer o sistema adotado para o gerenciamento de RSS, a prática de
segregação de resíduos, reconhecer os símbolos, expressões, padrões adotados, conhecer a
localização dos abrigos de resíduos, entre outros fatores indispensáveis à completa integração
ao PGRSS.

11 – SEGURANÇA E HIGIENE PESSOAL

11.1 - OBJETIVO
Definir requisitos e orientar sobre as medidas de segurança e higiene pessoal, protegendo a
saúde dos funcionários e permitindo que desenvolva com maior eficiência o seu trabalho.

11.2-EQUIPE RESPONSÁVEL
- Farmacêutico responsável técnico;
11.3-DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
- As medidas de higiene e segurança permitirão que o pessoal, além de proteger a própria
saúde, desenvolva com maior eficiência o seu trabalho;
- Tais medidas incluem aspecto de capacitação do trabalho, condutas apropriadas, disciplinas,
higiene e proteção pessoal, entre outras, e são complementares às ações desenvolvidas no
ambiente de trabalho, como iluminação, ventilação, ergonomia, etc.
- O pessoal envolvido no manuseio dos RSS devem observar as seguintes medidas de
segurança:
- Conhecer o cronograma de trabalho e responsabilidades;
- Vacinar-se contra tétano, tifo e hepatite B;
- Estar em perfeito estado de saúde;
- Usar cabelos sempre presos;
- Não comer, nem fumar no ambiente de trabalho;
- Ter a seu alcance uma caixa com antissépticos, algodão, esparadrapo e ataduras;
- Em caso de acidente durante a execução do trabalho, lavar o ferimento com água e sabão;
- Ter sacos reserva para colocar sacos rasgados sem deixar cair nada no chão;

12 - LAVAGEM DE EPI’S

12.1 - OBJETIVO
Definir requisitos e orientar sobre as medidas adotadas para a lavagem dos equipamentos de
proteção individual utilizados durante a manipulação dos RSS.

12.2 -EQUIPE RESPONSÁVEL


- Farmacêutico responsável técnico e todos os funcionários envolvidos na geração de resíduos.

12.3 -DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


- Os EPI’s devem ser de uso exclusivo no local de trabalho;
- É responsabilidade de cada funcionário lavar os uniformes de trabalho, para isso devem ser
observados os seguintes procedimentos:
- Os EPI’s devem ser embalados em sacos plásticos após a realização das atividades,
separadamente das outras roupas e pertences do funcionário;
- Jalecos, camisas, calças devem ser lavados com água e sabão, separadamente das demais
roupas,
- As luvas destinadas ao manejo dos RSS devem ser lavadas dentro da própria empresa, com
auxilio de escova, sabão e borrifadas com álcool a 70 GL antes da secagem;
- Luvas descartáveis não devem ser lavadas, sendo de utilização única e não reaproveitável;

13 TERMO DE COMPROMISSO
Este estabelecimento se compromete a seguir as disposições e implantar as medidas contidas
neste plano e demais medidas que necessitarem ser implantadas para que seja garantida a correta
manipulação dos Resíduos de Serviços de Saúde produzidos, além de estabelecer medidas de
prevenção de risco e manutenção da saúde dos funcionários envolvidos, bem como proporcionar
medidas de preservação ambiental através da redução de produtos poluentes.

14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Para fins de atendimento de apresentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos


Sépticos deverão ser observadas as seguintes Legislações e Normas Técnicas:
• LEI FEDERAL Nº 9605/98 – Dispõe sobre crimes ambientais.
• RESOLUÇÃO CONAMA Nº 01/86 – Estabelece definições, responsabilidade, critérios
básicos, e diretrizes da avaliação do impacto ambiental, determina que aterros sanitários,
processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos são passíveis de avaliação.
• RESOLUÇÃO CONAMA Nº 05/88 – Especifica licenciamento de obras de unidade de
transferências, tratamento e disposição final de resíduos sólidos de origens domésticas,
públicas, industriais e de origem hospitalar.
• RESOLUÇÃO CONAMA Nº 05/93 – Dispõem sobre destinação dos resíduos sólidos de
serviço de saúde, portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários. Onde define a
responsabilidade do gerador quanto o gerenciamento dos resíduos desde a geração até a
disposição final.
• RESOLUÇÃO ANVISA RDC 306/04 – Dispõe sobre o regulamento técnico para o
gerenciamento de resíduos de serviço de saúde.
• NBR 10.004/87 – Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio
ambiente e à saúde pública.

NBR 7.500/87 – Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de resíduos


sólidos.
• NBR 12.235/92 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos definidos na NBR 10004 –
procedimentos.
• NBR 12.807/93 – Resíduos de serviços de saúde – terminologia.
• NBR 12.808/93 – Resíduos de serviços de saúde – classificação.
• NBR 12.809/93 – Manuseio de resíduos de serviços de saúde – procedimentos.
• NBR 12.810/93 – Coleta de resíduos de serviços de saúde – procedimentos.
• NBR 9.190/93 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – classificação.
• NBR 9.191/93 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – especificação.
• NBR 9.195/93 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – determinação da
resistência à queda livre.

 NBR 13.055/93 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Determinação para a


capacidade volumétrica.
• NBR 13.056/93 – Filmes plásticos para saco para acondicionamento de lixo.
• NBR 12.890/93 – Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos -
terminologia.
• NBR 11.175/90 – Fixa as condições exigíveis de desempenho do equipamento para
incineração de resíduos sólidos perigosos.

 NBR 13.853/97 – Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes –


requisitos e métodos de ensaio.
CNEN – NE 6.05/98 – Gerência dos rejeitos radioativos.

15 RESPONSÁVEIS PELO ESTABELECIMENTO GERADOR E PELA ELABORAÇÃO DO


PLANO

Belém, 28 de JUNHO de 2021


DROGARIA

Nome RESPONSÁVEL TÉCNICO

• NBR 13.055/93 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Determinação para a


capacidade volumétrica;
• NBR 13.056/93 – Filmes plásticos para saco para acondicionamento de lixo;
• NBR 12.890/93 – Coleta, variação de acondicionamento de resíduos sólidos urbanos
terminologia;
• NBR 11.175/90 – Fixa as condições exigíveis de desempenho do equipamento para
incineração de resíduos sólidos perigosos;

 NBR 13.853/97 – Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou


cortantes – Requisitos e métodos de ensaio.

CNE – NE 6.05/98 - Gerencia dos rejeitos radioativos.


RESPONSÁVEIS PELO ESTABELECIMENTO GERADOR E PELA ELABORAÇÃO DO
PLANO.

BELÉM, 28 DE JUNHO DE 2021

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DROGARIA

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nome do farmacêutico rt

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