2021 - e - Book Lesão Medular
2021 - e - Book Lesão Medular
Sumário
LESÃO MEDULAR 3
SÍNDROMES MEDULARES 3
Lista de Questões 47
Gabarito 57
Questões Comentadas 57
2
LESÃO MEDULAR
TETRAPLEGIA X PARAPLEGIA
3
- Sintomas: Déficit de propiocepção consciente, tato epicrítico,
sensibilidade vibratória e estereognosia;
4 – Síndrome Centro-medular
- Etiologia: Seringomielia;
- Topografia: Formação de cavidade no canal central da medula;
- Sintomas: Perda da sensibilidade térmica e dolorosa de ambos os lados
no dermátomo correspondente.
4
Transecção completa - Trauma
- Mielites
Hemissecção - Sd de Brown -
Sequard
5
Lesão centro medular - Seringomielia
- Hidromielia
- Tumor
Coluna cervical inferior (C5-C7); Coluna torácica média (T4-T7); Coluna Tóra-
lombar (T10-L2).
Adulto jovem (30 anos)
Homens (86,2%)
6
FPAB (1,9%)
Outros (1,9%)
Edema
Esmagamento
Compressão
Secção parcial ou total
Hemorragia
Infarto
Quadro Clínico
Choque Medular
7
Caracteriza-se por uma paralisia flácida com arreflexia tendinosa e cutânea, anestesia
superficial e profunda, arreflexia vesical, atonia intestinal e alterações da função sexual.
- Após a fase de choque há uma reorganização medular que pode cursar com
automatismos medulares e paralisia hipertônica, quando há preservação do arco reflexo
medular, como em lesões cervicais e torácicas, ou continuar-se com paralisia flácida
permanente, arreflexia tendinosa e cutânea e a ausência de automatismos, quando não há
preservação do arco reflexo medular, em função de uma lesão do cone medular ou da
cauda equina.
TRATAMENTO
Primeiros socorros
Medidas gerais de suporte
Cirurgias – Descompressão e artrodese
Reabilitação – fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia.
Suporte médico – neurocirurgião, urologista
Padronização da avaliação
8
• 1982 - ASIA publicou o livreto Standards for Neurological Classification of Spinal Cord
Injury adotando a escala de Frankel.
• Revisada em 1992, Frankel substituída pela AIS (Escala de Incapacidade da ASIA)
• revisada em 1996 e 2000
• Nível motor: último músculo chave caudal com graduação 3 ou mais desde que o
anterior seja 5.
• Nível neurológico da lesão: último segmento caudal em que ambas funções (sensitiva
e motora) estão intactas.
• Nível esquelético: o nível em que, pelo exame radiológico, é encontrado a vértebra
com maior lesão
9
C = Incompleta: Tem função motora preservada abaixo do nível neurológico e mais da
metade dos músculos chave abaixo do nível neurológico tem grau de força muscular menor que 3.
D= Incompleta: Possui função motora preservada abaixo do nível neurológico e metade dos
músculos chave abaixo do nível neurológico tem grau de força muscular 3 ou mais.
E = Normal: Possui função motora e sensitiva normais
C2 e C3
10
Respiração: dependente de respirador
Cuidados pessoais: dependente
C4
Tetraplegia
Músculos preservados: extensor e flexores de pescoço, diafragma e trapézio.
Apresenta movimento de respiração, cabeça e elevação dos ombros
Totalmente dependente
Atividades feitas com a boca (escrever, desenhar)
Locomoção em Cadeira de Rodas: CR motorizada com controle cefálico ou
mentoniano
Atividades feitas com a boca (escrever, desenhar)
Escrita/Teclado: uso de computador com controle cefálico ou mentoniano ou viva
voz
11
C5
12
Alimentação:
- uso do clip palmar com punho fixado
- pode fazer uso do copo com alça
- borda lateral para prato ou pá para auxiliar na alimentação
Higiene de Face: com clip palmar com punho fixado com dificuldade para escovar
osdentes
Locomoção em Cadeira de Rodas: CR motorizada com controle manual (necessário
adaptação para o controle)
13
• Transferências:
- cinta
- tábua
- guindaste
Escrita/Teclado:
C6
14
Alimentação:
– clip palmar simples
– engrossador de cabo (tenodese fisiológica)
– adaptação para faca
– copo com alça
– pega fruta e pão
• Higiene de Face: clip palmar simples ou engrossador, escova dente, penteia
cabelo,lava cabeça, lava rosto, faz barba com adaptação.
15
Mobilidade no Leito: passa de DD-DL-DD com ajuda. Rola com ajuda pode passa de
deitado para sentado com cinta de alças progressivas
Escrita/Teclado
• Clip simples com ou sem cachimbo ou anel polegar-indicador
• Adaptação com indicador fixado para teclado ou clip simples com ponteira
deborracha
C7
16
• Tetraplegia de predomínio crural
• Músculos preservados: anteriores + extensor longo do polegar, tríceps e flexor
radialdo carpo.
• Movimentos anteriores + extensão do cotovelo
• Locomoção em pé – Swivelwalker – terrenos planos e regulares.
17
• Higiene de Face: clip palmar simples ou engrossador de cabo, escova dente,
lavacabelo, lava rosto, penteia cabelo, passa batom, faz a barba
• Mobilidade no Leito: rola com facilidade; passa de deitado para sentado
C8 – T1
Paraplegia alta
Músculos preservados: completa inervação dos músculos de membros superiores
Movimentos disponíveis: completa inervação dos músculos das extremidades
superiores
18
Cuidados pessoais e alimentação: independente
Locomoção em Cadeira de Rodas: CR manual com pinos em
terrenosplanos/acidentados em média distância, sobe/desce rampa, empina CR,
desce meio-fio
Transferências: independente CR-cama-CR/CR-carro-CR sem tábua
T6
Paraplegia
Movimentos: cabeça, MMSS e tronco superior
Independente nas AVDs e transferências
Locomoção: cdr para poupar gasto de energia.
Locomoção – Tutor longo bilateral com cinto pélvico, colete e muletas. Parawalker
19
T 10
Paraplegia
Movimentos: cabeça, MMSS, tronco superior e parte dos movimentos de tronco
inferior.
Sinal de Beevor +
Independente nas AVDs e transferências
Cadeira de rodas – qualquer plano
Locomoção – tutor longo bilateral, cinto pélvico e muletas
Parawalker
T 12
Paraplegia
Movimentos: cabeça, MMSS e tronco
Independente nas AVDs e transferências
20
Cadeira de rodas
Tutor longo bilateral e muletas
L1 e L2
Paraplegia
Músculos preservados: Músculos de MMSS, Músculos de MMSS, Abdominais e
eretores de coluna, Quadrado lombar, Flexores de quadril
Movimentos: cabeça, MMSS, tronco e flexão do quadril
Independente nas AVDs e transferências
Deambulação: marcha funcional domiciliar com órtese joelho-tornozelo pé
comandador ou bengalas canadenses
Transferências: totalmente independente
Carro: carro com adaptação
21
L3
Paraplegia baixa
Movimentos: cabeça, MMSS, tronco e flexão do quadril e extensão do joelho
Independente nas AVDs
Tutor curto bilateral e muletas
Deambulação: órtese tornozelo pé, bengalas canadenses, marcha
funcionalcomunitária
Transferências: totalmente independente
Carro: carro adaptado
L4 - S1
22
Alterações vesicais e intestinais- devido a falta de controle urinário e intestinal.
Podendo haver bexiga neurogênica flácida (síndromes do cone medular e da cauda equina) ou
bexiga neurogênica espástica nas lesões completas acima do cone.
Deformidades- consequência da falta de movimentação
Ulceração- devido a insuficiência vascular em áreas de pressão
Disreflexia autonômica- desencadeada por estímulos nociceptivos aferentes da pele
e víscerais (mais severa à partir do nível T6)
Espasticidade - caracterizada pelo aumento da resistência do músculo ao
estiramento.
Encurtamentos e Deformidades
Posicionamento incorreto.
Fisioterapia inadequada
Espasticidade
Ulceras de Pressão
23
Causas
Complicações
Tratamento
24
EDEMA
Posicionamento
Complicações Respiratórias
Paralisia/paresia da musculatura respiratória.
Prevenindo infecções
25
Osteoporose
Causas
Complicações
Espasticidade
Vantagens x desvantagens
Complicações Urinárias
26
Alterações de pressão interna ➔ hidronefrose
Disrreflexia Autonômica
Lesão acima de T6
Fatores desencadeantes
Sintomas
O que fazer ?
FISIOTERAPIA
27
Modelo de Ficha de Avaliação
A V A L IA Ç Ã O TR M
NOME: DATA DA AVALIAÇÃO:
DATA DE NASCIMENTO: IDADE: SEXO:
ENDEREÇO:
TELEFONES:
PROF ESTADO CIVIL:
ISSÃO:
DIAGNÓSTICO CLÍNICO:
DIAGNÓSTICO FISIOTERÁPICO:
MEDICAMENTOS UTILIZADOS:
EXAMES COMPLEMENTARES:
ANTECEDENTES CIRÚRGICOS:
ANAMNESE
Q.P.:
28
29
COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS:
FUNÇÃO SEXUAL:
Você já teve relações sexuais? ( ) Sim ( ) Não Tem filhos? ( ) Sim ( ) Não
Tem vontade de ter filhos ? ( ) Sim ( ) Não
Homem: Mulher:
Tem Ereção? ( ) Sim ( ) Não ( ) Tem Lubrificação
( ) Tipo reflexa ( ) Psicogênica ( ) Tem Orgasmo
Tem ejaculação? ( ) Sim ( ) Não
( ) Retrógrada ( ) Normal
( ) Tem Orgasmo
EXAME FÍSICO
( ) Outro:
30
REFLEXOS OSTEOTENDINOSOS:
31
ADM:
PERIMETRIA: () ( ) ( ) discrepância:
normal alterada
TROFISMO:
N ) Hipertrofia( ) Hipotrofia ( )
ormo (
32
DESENVOLVIMENTO NEURO FUNCIONAL:
OBJETIVOS DE TRATAMENTO:
33
CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA:
ESTAGIÁRIO:
SUPERVISORA:
Objetivos Fisioterapeuticos
Reabilitação funcional
• Depende da avaliação realizada
• Tipo de lesão (paraplegia ou tetraplegia)
• Lesão completa ou incompleta
• Nível da lesão
• Individualizado e adequado a cada caso
• Esclarecimentos ao paciente e familiares quanto a lesão, cuidados e prognóstico.
34
Gravidade da lesão
Motivação, envolvimento
Biotipo
Presença ou não de deformidade
Presença ou não de dor
Grau de espasticidade
Presença de complicações
Suporte familiar
Condições sócio-econômicas
Uso de colar/colete
Cuidados básicos
Sentar progressivo
Fortalecimento muscular
Fortalecimento – grau 1
• Isométrico
• ativo-assistido
• Estimulação elétrica (FES/Russa)
35
Fortalecimento – grau 2
Isométrico
Ativo-assistido
Estimulação elétrica (FES/Russa)
Ex. em Suspensão
Fortalecimento – grau 3 a 5
Exercício ativo-resistido
36
Treino de equilíbrio
• sentado
• tatame
• CR
• de quatro
• de joelhos
• em pé
37
Sequencia de atendimento em um individuo com lesão medular (tetraplegia)
38
Seqüência de mobilização de MMII e tronco inferior para redução do tônus.
39
Seqüência de alongamento de MMII
40
Seqüência de alongamentos de MMSS
41
Seqüência de movimentos para treino de passagem de DD para sentado
42
Seqüência de alongamentos de cadeia posterior e descarga de peso em MMSS sentado
43
Transferência AGRADECIMENTO
Gostaria de agradecer a professora Karyne Cristina Barbosa Dutra Zargo pelas preciosas contribuições e a todos
os pacientes que gentilmente permitiram a retirada de fotos com fim de estudos.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
44
Manole, 1999.
11 BOBATH, Berta. Hemiplegia em adultos. 3 ed. São Paulo: Manole, 2001.209P
12 DAVIES, Patrícia M. Recomeçando outra vez. 1 ed. São Paulo: Manole, 1997.
13 FERREIRA, A. S. Lesões Nervosas Periféricas.São Paulo: Santos, 1999
14 LENT, R. Cem Bilhões de Neurônios. Ed. Atheneu, 2004.
15 LUNDY-EKMAN, L. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. Rio deJaneiro:
Guanabara Koogan, 2000.
16 MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional 2. ed Rio de Janeiro: Atheneu
,1998.
17 MERRITT, H Houston. Tratado de Neurologia. 9.ed Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan , 1997. 805P. SANVITO, Wilson Luiz Propedêutica Neurológica. São Paulo: Atheneu, 2002.
18 STOKES, Maria. Neurologia para Fisioterapeutas (CASH). Editorial Premier 2000.
19 ADAMS, R.D. Neurologia, Ed. Mc GrawHill, 60 ed, Rio de Janeiro, 1998.
20 VALENÇA M.M., VALENÇA, L.P.A.A. Nervo Facial:aspectos anatômicos e semiológicos,
Neurobiol, 62(1):77-84, 1999.
21 VALENÇA M.M., VALENÇA, L.P.A.A., LIMA M.C.M. Paralisia Facial Periférica Idiopática de Bell,
Arq.Neuro-Psiq.,59(3):234-42, 2001.
22 VASCONCELOS B.E.C, DIAS E., DANTAS W.R.M., BARROS E.S., MONTEIRO G.Q.M. Paralisia Facial
Periférica Traumática. Rev. Cir. Traumat. Buco-Maxilo-Facial.1(2):13-20, 2001.
23 RIBEIRO E.C., CASSOL M. Enfoque Fisioterápico & Fonoaudiológo na Paralisia Facial Periférica.
Arq. Fund. Otorrinolaring.3(2):46-52, 1999.
24 ALVAREZ M., GOMES M. Eletroestimulação na Paralisia Facial Periférica Crônica de Bell. Disponível
no site www.fisioterapia.com.br/publicações, 2002.
25 GUTIÉRREZ O.A., MEJIA.L.J. Paralisis Facial Periférica, Prevalencia abril 1996 a julio 1997 em el
Hospital Universitario La Samanaritana. Acta Otorrinolaringol. Cir. Cabeza Cuello. 27(2):85-88, 1999.
26 TOFFANI A.S. Paralisis Faciales Periféricas. Caracas:92, 1996.
27 ROMA M.S., RODT V.V. Paralisis Facial Periférica y Terapia Física: puesta al dia. Kinesiol. (68): 87- 91,
2002.
28 FLORES F.P., ZAZUETA M.R., GARCIA H.L. Tratamiento de la Paralisis Facial Periférica Idiopática:
terapia fisica versus prednisona. Rev. Med. IMSS. 36(3):217-21, 1998.
29 GÓMEZ-BENITEZ, D.A., RIVAS C.J.A., GARCIA E.F., PENÃ D. MARITZA S. TORRES M.L., PANTALEON Z.
Terapia Fisica em uma Poblacion de Pacientes com Paralisis Facial Periférica. Rev. Med. Domin. 56(1):22-4, 1995
30 CRONIN G.W., STEENERSON R.L. The Effectiveness of neuromuscular facialretraining combined whit
electromyography in facial paralysis rehabilitation. Otolaryngol. Head Neck Surg. 128(4):534-8, 2003.
45
46
LISTA DE QUESTÕES
04. (EBSERH - IBFC 2017) Leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
Paciente com lesão medular lombar completa com indicação de estimulação elétrica com objetivo
de retardar a atrofia muscular. Entre as condições que devem ser observadas estão:
I. Indicar o uso da estimulação elétrica o mais cedo possível após desnervação.
II. Solicitar contrações isométricas voluntárias no intervalo do estímulo elétrico.
47
III. Uso de eletrodo bipolar.
IV. Uso de intensidade de estímulo supramáxima.
(A) Paraplegia alta, possui todos os músculos de pescoço e membros superiores preservados,
alguns intercostais, consegue ficar em ortostatismo com tutor longo, fixação torácica e muletas. (B)
Movimentos limitados de cabeça e pescoço, necessita de ventilação mecânica para respirar.
(C) Controla movimentos de pescoço e membros superiores, realiza flexão e extensão de
cotovelos, supinação e pronação de antebraço e extensão de punhos.
(D) Controla todos os movimentos de pescoço, membros superiores e possui controle de
tronco preservado.
(E) Controla movimentos de pescoço e membros superiores, realiza flexão de cotovelos,
supinação e pronação de antebraço e movimentos de coordenação motora fina de falanges.
48
07. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HE-UFPEL – 2015) O paciente que apresenta lesão
da medula espinhal (LM) pode ser muito beneficiado com a hidroterapia, pois às vezes o paciente
descobrirá um novo entusiasmo para realizar exercícios. Mas para este tipo de terapia, nos casos de
lesados medulares, existem contraindicações. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta
algumas contraindicações para o paciente com LM ser tratado na água.
(A) Hipotonia, incontinência fecal e pressão baixa.
(B) Convulsões, gripes e hipertonias.
(C) Doenças infecciosas, erupção cutânea, alteração de pressão arterial e incontinência fecal.
(D) Hipertrofia e aumento da pressão arterial.
(E) Erupção cutânea, alteração de pressão arterial, hipotonias, doenças infecciosas e
hipertonias.
49
10. (IBFC - Fisioterapeuta - EBSERH/HU-UNIVASF – 2014) De modo geral, o prognóstico
funcional da lesão medular é determinado principalmente pelo grau de preservação
sensitivomotora. Assinale a alternativa correta:
a) Na lesão medular L4 L5 S1 é esperado que o paciente faça marcha comunitária com
órteses curtas, andadores, muletas e até bengalas.
b) Na lesão medular C8 é esperado que o paciente faça ortostatismo com prancha ortostática
ou cadeira-stand com fixação de tronco.
c) Na lesão medular C5 é esperado que o paciente faça ortostatismo no stand-in-table ou
com órteses longas e cinto pélvico. O treino de marcha não é aconselhável.
d) Na lesão medular L1 L2 é esperado que o paciente faça marcha domiciliar com órteses
longas em barras paralelas, andadores e em alguns casos até com muletas.
e) Na lesão medular L3 é esperado que o paciente faça marcha comunitária sem ortetização
e/ou uso de meios auxiliaries de marcha, sendo recomendado o uso de palmilhas.
11. (CESPE - Fisioterapeuta - SESA/ES – 2013) Para um paciente com trinta e dois anos de
idade, vítima de lesão medular por mergulho em água rasa, com lesão completa de nível C5 e C6 e
paralisia flácida, com o objetivo de evitar um padrão deformante nas mãos, por desequilíbrio
muscular, deve-se indicar uma órtese de
A) punho-mãos e polegar em posição funcional.
B) punho-mãos-dedos com extensão de punho e dedos.
C) punho-mãos-dedos em posição funcional.
D) punho-mãos em semiflexão de punho.
E) punho-mãos-dedos com flexão de punho.
50
d) ipsilateral e propriocepção consciente.
e) ipsilateral, sensações de dor e temperatura.
13. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO - 2012) Um paciente com uma
lesão medular, nível L3, classificação de Frankel 3, necessita de uma órtese para marcha funcional.
Nesse caso, o fisioterapeuta deverá indicar um modelo tipo
A. órtese joelho-tornozelo-pé, com joelho livre.
B. órtese quadril-joelho-tornozelo-pé, com joelho travado e quadril livre.
C. órtese quadril-joelho-tornozelo-pé, com joelho e quadril travados.
D. órtese tornozelo-pé.
E. órtese joelho-tornozelo-pé, com joelho travado.
51
Diante dessa situação, o fisioterapeuta pode concluir que a lesão
apresenta-se no nível medular:
A. T2.
B. T3.
C. T4.
D. T5.
E. T6.
18. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO – 2012) De acordo com a escala
da American Spinal Association International (ASIA), um paciente que apresenta quadro de
paraplegia, com a maioria dos músculos-chave abaixo do nível neurológico, com grau de força
muscular abaixo de grau 3 (escala de Oxford), possui classificação:
A) ASIA A.
B) ASIA B.
C) ASIA C.
D) ASIA D.
E) ASIA E.
52
20. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HDT-UFT – 2015) O paciente portador de lesão
medular, como citado na questão anterior, nº 16, passa por quatro fases comportamentais: choque,
negação, reconhecimento e adaptação. Sendo de extrema importância adaptar o tratamento
fisioterapêutico adequado para a fase em que o paciente se encontra. Sendo assim, assinale a
alternativa que determina o término da fase de choque no paciente com lesão medular.
(A) Retorno dos reflexos bulbo cavernoso e cutâneo anal.
(B) Retorno do reflexo patelar.
(C) Presença do reflexo de Babinski.
(D) Abertura ocular.
(E) Desmame da ventilação mecânica invasiva.
53
(D) Hipertrofia e aumento da pressão arterial.
(E) Erupção cutânea, alteração de pressão arterial, hipotonias, doenças infecciosas e
hipertonias.
23. (CESPE - Técnico - Fisioterapia – UEPA – 2008) Um paciente paraplégico com lesão
nível C8 – T1, cadeirante, ao realizar manobra de elevação do acento da cadeira de rodas para
descompressão da região glútea, utilizando os membros superiores com apoio nos braços da cadeira
e, logo em seguida, voltando lentamente para a posição de apoio sentado, está realizando,
respectivamente:
A. contração concêntrica do músculo tríceps braquial e contração concêntrica do
músculo bíceps braquial.
B. contração excêntrica do músculo tríceps braquial e contração concêntrica do
músculo tríceps braquial.
C. contração excêntrica do músculo tríceps braquial e contração excêntrica do músculo
bíceps braquial.
D. contração concêntrica do músculo tríceps braquial e contração excêntrica do
músculo tríceps braquial.
24. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO - 2012) Um paciente com uma
lesão medular, nível L3, classificação de Frankel 3, necessita de uma órtese para marcha funcional.
Nesse caso, o fisioterapeuta deverá indicar um modelo tipo
A. órtese joelho-tornozelo-pé, com joelho livre.
B. órtese quadril-joelho-tornozelo-pé, com joelho travado e quadril livre.
C. órtese quadril-joelho-tornozelo-pé, com joelho e quadril travados.
D. órtese tornozelo-pé.
E. órtese joelho-tornozelo-pé, com joelho travado.
25. (CESPE - Fisioterapeuta - SESA/ES – 2013) Para um paciente com trinta e dois anos de
idade, vítima de lesão medular por mergulho em água rasa, com lesão completa de nível C5 e C6 e
paralisia flácida, com o objetivo de evitar um padrão deformante nas mãos, por desequilíbrio
muscular, deve-se indicar uma órtese de:
A) punho-mãos e polegar em posição funcional.
B) punho-mãos-dedos com extensão de punho e dedos.
C) punho-mãos-dedos em posição funcional.
54
D) punho-mãos em semiflexão de punho.
E) punho-mãos-dedos com flexão de punho.
28. (CESPE - Fisioterapeuta - Polícia Civil/PA – 2007) Nas lesões traumáticas da medula
espinhal, quanto mais baixo for
o nível da lesão, maior será a quantidade de músculos disponíveis
para o paciente em sua reabilitação. Em relação ao nível funcional da lesão medular, assinale a
opção correta.
A)Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em C4, preserva-se a
capacidade de contração do diafragma, do rotador e abdutor do ombro.
B) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em C6, preserva-se a
capacidade de contração dos extensores do cotovelo e dos extensores radiais do punho.
C) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em T6, preserva-se a
capacidade de contração dos extensores torácicos, mas perde-se a capacidade de contração dos
flexores do quadril.
55
D) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em T12, preserva-se a
capacidade de contração dos flexores de quadril, mas perde-se a capacidade de contração dos
extensores de joelho.
29. (CESPE - Fisioterapeuta - SESA/ES – 2013) Com relação à úlcera de pressão pós-lesão
medular, assinale a opção correta.
A) Evitar o aquecimento da pele constitui medida preventiva para a ocorrência da úlcera de
pressão.
B) A diabetes é considerada como o único fator de risco para recorrência da úlcera de
pressão.
C) A ocorrência da úlcera de pressão independe da ação da gravidade.
D) O estado nutricional da pele e a extensão da lesão medular não influenciam na origem da
úlcera.
E) A úlcera de pressão é uma complicação rara em pacientes com lesão medular
30. (CESPE - Fisioterapeuta - SESA/ES – 2013) Assinale a opção em que se apresenta uma
complicação respiratória frequente em pacientes vítimas de traumatismo raquimedular alto.
A. reflexo de tosse aumentado
B. aumento da capacidade inspiratória
C. aumento da mobilidade da parede torácica
D. aumento da produção de secreção
E. hiperinsuflação pulmonar
32. (CESPE – TCE /PA – 2016) 84 A reabilitação de pacientes com lesão da medula
espinhal pode promover a redução da morbidade e aumentar a sobrevivência.
(CESPE - STJ – 2015) No que tange à prescrição de órtese para indivíduos com lesão medular,
julgue os próximos itens.
56
33. Para pacientes com lesões em C5 e C6, deve-se prescrever extensores de cotovelo,
na tentativa de evitar as deformidades em flexão desse segmento associada à pronação do
antebraço, devido ao discinergismo entre agonistas-flexores de cotovelo e antagonistas-extensores
de cotovelo e supinadores.
GABARITO
02 - 03- 05 -
01 - E 04 - D 06 – C 07 - C
ERRADA CORRETA ERRADA
08 - A 09 - A 10 - D 11 - C 12 - D 13 - E 14 - D
15 - 16 - 18 – 19 –
17 - B 20 - A 21 - D
CORRETA CORRETA D D
25 – 26 –
22 - C 23 - D 24 - E 27 - E 28 - C
C ERRADA
31 - 32 – 33 – 34 - 35 -
29 - A 30 - D
CORRETA CORRETA ERRADA ERRADA ERRADA
QUESTÕES COMENTADAS
57
A) Extensores do joelho, dorsiflexores de tibiotársica, extensores longos dos dedos e
tibiotársica.
B) Flexores do quadril, extensores do joelho, dorsiflexores de tibiotársica e flexores plantares
da tibiotársica.
C) Extensores do joelho, dorsiflexores de tibiotársica, extensores dos dedos e flexores da
tibiotársica.
D) Dorsiflexores de tibiotársica, extensores do joelho, dorsiflexores e extensores de
tibiotársica.
E) Dorsiflexores de tibiotársica, extensores longos dos dedos e flexores plantares da
tibiotársica.
Fonte: http://terapiadomovimento.blogspot.com/2011/03/lesao-da-medula-espinhal.html
58
Portanto, podemos associar:
L4 - Dorsiflexores de tibiotársica
L5 - extensores longos dos dedos
S1 - Flexores plantares da tibiotársica
Gabarito: E
Gabarito: ERRADA
COMENTÁRIO: Correta. Como se trata de um paciente com nível neurológico C5, o mesmo
não tem musculatura abdominal preservada, de forma que a biomecânica do diafragma acaba
sendo prejudicada. Portanto, o uso de Cinta Abdominal pode ajudar na mecânica respiratória.
Gabarito: CORRETA
Gabarito: D
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(RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL - FUB - CESPE – 2017) A respeito das indicações de
recursos fisioterapêuticos para pacientes neurológicos e(ou) gerontológicos, julgue os seguintes
itens.
5. O uso de colete toracoabdominal por paciente com lesão cervical alta, além de
estabilizar seu abdome e tronco, pode determinar a diminuição da complacência abdominal,
embora reduza o desempenho do seu diafragma.
Gabarito: D
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deste paciente não ter controle flexor ativo das mãos ele consegue ser independente.
(A) Paraplegia alta, possui todos os músculos de pescoço e membros superiores preservados,
alguns intercostais, consegue ficar em ortostatismo com tutor longo, fixação torácica e muletas.
Incorreto. O nível C7 correpsonde a uma Tetraplegia, pois a lesão acomete os segmentos
cervicais da medula. Portanto, todas as habilidades descritas nesta afirmativa NÃO são possíveis
para este paciente.
GABARITO: C
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lesados medulares, existem contraindicações. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta
algumas contraindicações para o paciente com LM ser tratado na água.
(A) Hipotonia, incontinência fecal e pressão baixa.
(B) Convulsões, gripes e hipertonias.
(C) Doenças infecciosas, erupção cutânea, alteração de pressão arterial e incontinência fecal.
(D) Hipertrofia e aumento da pressão arterial.
(E) Erupção cutânea, alteração de pressão arterial, hipotonias, doenças infecciosas e
hipertonias.
GABARITO: C
COMENTÁRIO: A alternativa A é a correta. O retorno dos reflexos citados são a melhor forma
de determinar o fim da fase de choque no lesado medular.
GABARITO: A
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9. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HE-UFSCAR – 2015) Em relação às síndromes
medulares, assinale a alternativa INCORRETA.
GABARITO: A
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corretamente a questão:
b) Na lesão medular C8 é esperado que o paciente faça ortostatismo com prancha ortostática
ou cadeira-stand com fixação de tronco.
Incorreto. O paciente C8 se beneficia da prancha ortostática ou cadeira stand-up para fazer
ortostatismo, porém ele deverá ser bem estabilizado na prancha, com amarras nos joelhos, quadril
e tronco.
d) Na lesão medular L1 L2 é esperado que o paciente faça marcha domiciliar com órteses
longas em barras paralelas, andadores e em alguns casos até com muletas.
Correto. É isso mesmo. Estes pacientes terão os músculos de membros superiores e tronco
totalmente preservados e ainda se o nível for L2, ele ainda terá os flexores de quadril. Portanto o
uso de órtese longa (Tutir longo bilateral) ou Tala posterior será indicada e possibilitará
independência para este individuo na barra paralela, no andador e até mesmo nas muletas
bilaterais.
e) Na lesão medular L3 é esperado que o paciente faça marcha comunitária sem ortetização
e/ou uso de meios auxiliaries de marcha, sendo recomendado o uso de palmilhas.
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Incorreto. Apesar do nível L3 ser considerado um nível muito bom para a independência do
individuo, o mesmo ainda necessitará de uma órtese curta com andador ou muletas bilatersi para
desenvolver marcha comunitária.
GABARITO: D
11. (CESPE - Fisioterapeuta - SESA/ES – 2013) Para um paciente com trinta e dois anos de
idade, vítima de lesão medular por mergulho em água rasa, com lesão completa de nível C5 e C6 e
paralisia flácida, com o objetivo de evitar um padrão deformante nas mãos, por desequilíbrio
muscular, deve-se indicar uma órtese de
A) punho-mãos e polegar em posição funcional.
B) punho-mãos-dedos com extensão de punho e dedos.
C) punho-mãos-dedos em posição funcional.
D) punho-mãos em semiflexão de punho.
E) punho-mãos-dedos com flexão de punho.
COMENTÁRIO: A melhor órtese para este caso será a PUNHO-MÃOS E DEDOS em posição
funcional. Pois permitirá que o paciente desenvolva algumas atividades funcionais e faça algumas
adaptações funcionais. Portanto, alternativa C.
GABARITO: C
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COMENTÁRIO: A alternativa D contempla a descrição correta dos sintomas.
GABARITO: D
13. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO - 2012) Um paciente com uma
lesão medular, nível L3, classificação de Frankel 3, necessita de uma órtese para marcha funcional.
Nesse caso, o fisioterapeuta deverá indicar um modelo tipo
a) órtese joelho-tornozelo-pé, com joelho livre.
b) órtese quadril-joelho-tornozelo-pé, com joelho travado e quadril livre.
c) órtese quadril-joelho-tornozelo-pé, com joelho e quadril travados.
d) órtese tornozelo-pé.
e) órtese joelho-tornozelo-pé, com joelho travado.
COMENTÁRIO: A melhor órtese para este caso, será a apresentada na alternativa E. Visto
que na questão há a indicação de que há alteração na escala de Frenkel. Muito embora, a
classificação apresentada não condiz com a classificação clássica.
GABARITO: E
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Fonte:https://www.slideshare.net/ronayracampos/sindromesmedularesmedicina?smtNoR
edir=1
GABARITO: D
GABARITO: CORRETA
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16. (CESPE - Fisioterapeuta - Corpo de Bombeiros Militar/DF – 2007) No traumatismo
medular com lesão da cauda equina, a disfunção vesical presente é uma bexiga não-contrátil.
GABARITO: CORRETA
a) T2.
b) T3.
c) T4.
d) T5.
e) T6.
COMENTÁRIO: O dermátomo que corresponde ao nível dos mamilos é o nível T4. Alternativa
D.
GABARITO: D
18. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO – 2012) De acordo com a escala
da American Spinal Association International (ASIA), um paciente que apresenta quadro de
paraplegia, com a maioria dos músculos-chave abaixo do nível neurológico, com grau de força
muscular abaixo de grau 3 (escala de Oxford), possui classificação:
A) ASIA A.
B) ASIA B.
C) ASIA C.
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D) ASIA D.
E) ASIA E.
COMENTÁRIO: Esta questão aborda a escala de classificação AIS, que também pode aparecer
em questões de concurso como Escala de Frenkel Modificada. E a descrição trata do nível C.
Portanto, alternativa C é a correta.
CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO
Lesão Completa
A Sem sensibilidade / Sem força
Lesão incompleta
B Com sensibilidade / Sem força
Lesão incompleta
C Com sensibilidade / Força – menor que 3
Lesão incompleta
D Com sensibilidade / Força – maior que 3
Lesão incompleta
E Função sensitiva e motora normal
GABARITO: C
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(A) Paraplegia alta, possui todos os músculos de pescoço e membros superiores preservados,
alguns intercostais, consegue ficar em ortostatismo com tutor longo, fixação torácica e muletas.
(B) Movimentos limitados de cabeça e pescoço, necessita de ventilação mecânica para
respirar.
(C) Controla movimentos de pescoço e membros superiores, realiza flexão e extensão de
cotovelos, supinação e pronação de antebraço e extensão de punhos.
(D) Controla todos os movimentos de pescoço, membros superiores e possui controle de
tronco preservado.
(E) Controla movimentos de pescoço e membros superiores, realiza flexão de cotovelos,
supinação e pronação de antebraço e movimentos de coordenação motora fina de falanges.
(A) Paraplegia alta, possui todos os músculos de pescoço e membros superiores preservados,
alguns intercostais, consegue ficar em ortostatismo com tutor longo, fixação torácica e muletas.
Incorreto. O nível C7 corresponde a uma Tetraplegia, pois a lesão acomete os segmentos
cervicais da medula. Portanto, todas as habilidades descritas nesta afirmativa NÃO são possíveis
para este paciente.
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(D) Controla todos os movimentos de pescoço, membros superiores e possui controle de
tronco preservado.
Incorreto. C7 não possui contração voluntária da musculatura de tronco e nem inervação
completa dos músculos de membros superiores.
GABARITO: C
COMENTÁRIO: A alternativa A é a correta. O retorno dos reflexos citados são a melhor forma
de determinar o fim da fase de choque no lesado medular.
GABARITO: A
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a) Na lesão medular L4 L5 S1 é esperado que o paciente faça marcha comunitária com
órteses curtas, andadores, muletas e até bengalas.
b) Na lesão medular C8 é esperado que o paciente faça ortostatismo com prancha ortostática
ou cadeira-stand com fixação de tronco.
c) Na lesão medular C5 é esperado que o paciente faça ortostatismo no stand-in-table ou
com órteses longas e cinto pélvico. O treino de marcha não é aconselhável.
d) Na lesão medular L1 L2 é esperado que o paciente faça marcha domiciliar com órteses
longas em barras paralelas, andadores e em alguns casos até com muletas.
e) Na lesão medular L3 é esperado que o paciente faça marcha comunitária sem ortetização
e/ou uso de meios auxiliares de marcha, sendo recomendado o uso de palmilhas.
b) Na lesão medular C8 é esperado que o paciente faça ortostatismo com prancha ortostática
ou cadeira-stand com fixação de tronco.
Incorreto. O paciente C8 se beneficia da prancha ortostática ou cadeira stand-up para fazer
ortostatismo, porém ele deverá ser bem estabilizado na prancha, com amarras nos joelhos, quadril
e tronco.
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A marcha, realmente, não será possível neste nível de lesão.
d) Na lesão medular L1 L2 é esperado que o paciente faça marcha domiciliar com órteses
longas em barras paralelas, andadores e em alguns casos até com muletas.
Correto. É isso mesmo. Estes pacientes terão os músculos de membros superiores e tronco
totalmente preservados e ainda se o nível for L2, ele ainda terá os flexores de quadril. Portanto o
uso de órtese longa (Tutor longo bilateral) ou Tala posterior será indicada e possibilitará
independência para este individuo na barra paralela, no andador e até mesmo nas muletas
bilaterais.
e) Na lesão medular L3 é esperado que o paciente faça marcha comunitária sem ortetização
e/ou uso de meios auxiliares de marcha, sendo recomendado o uso de palmilhas.
Incorreto. Apesar do nível L3 ser considerado um nível muito bom para a independência do
individuo, o mesmo ainda necessitará de uma órtese curta com andador ou muletas bilaterais para
desenvolver marcha comunitária.
GABARITO: D
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COMENTÁRIO: As contra indicações para que o Lesado Medular realize hidroterapia ou
natação serão as mesmas a qualquer pessoa que não tenha este tipo de problema como base, mas
que apresente a alterações apresentadas na alternativa C.
GABARITO: C
23. (CESPE - Técnico - Fisioterapia – UEPA – 2008) Um paciente paraplégico com lesão
nível C8 – T1, cadeirante, ao realizar manobra de elevação do acento da cadeira de rodas para
descompressão da região glútea, utilizando os membros superiores com apoio nos braços da cadeira
e, logo em seguida, voltando lentamente para a posição de apoio sentado, está realizando,
respectivamente:
GABARITO: D
24. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO - 2012) Um paciente com uma
lesão medular, nível L3, classificação de Frankel 3, necessita de uma órtese para marcha funcional.
Nesse caso, o fisioterapeuta deverá indicar um modelo tipo
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A. órtese joelho-tornozelo-pé, com joelho livre.
B. órtese quadril-joelho-tornozelo-pé, com joelho travado e quadril livre.
C. órtese quadril-joelho-tornozelo-pé, com joelho e quadril travados.
D. órtese tornozelo-pé.
E. órtese joelho-tornozelo-pé, com joelho travado.
COMENTÁRIO: A melhor órtese para este caso, será a apresentada na alternativa E. Visto
que na questão há a indicação de que há alteração na escala de Frenkel. Muito embora, a
classificação apresentada não condiz com a classificação clássica.
GABARITO: E
25. (CESPE - Fisioterapeuta - SESA/ES – 2013) Para um paciente com trinta e dois anos de
idade, vítima de lesão medular por mergulho em água rasa, com lesão completa de nível C5 e C6 e
paralisia flácida, com o objetivo de evitar um padrão deformante nas mãos, por desequilíbrio
muscular, deve-se indicar uma órtese de:
COMENTÁRIO: A melhor órtese para este caso será a PUNHO-MÃOS E DEDOS em posição
funcional. Pois permitirá que o paciente desenvolva algumas atividades funcionais e faça algumas
adaptações funcionais. Portanto, alternativa C.
GABARITO: C
76
musculatura inspiratória. Contudo, a capacidade de tosse e a proteção das vias aéreas ficam
deterioradas devido ao comprometimento da musculatura abdominal.
GABARITO: INCORRETA
A)mão.
B)punho-mão.
C)punho-mão e dedos.
D)cotovelo-punho-mão.
E) cotovelo-punho-mão e dedos
GABARITO: E
28. (CESPE - Fisioterapeuta - Polícia Civil/PA – 2007) Nas lesões traumáticas da medula
espinhal, quanto mais baixo for
o nível da lesão, maior será a quantidade de músculos disponíveis
para o paciente em sua reabilitação. Em relação ao nível funcional da lesão medular, assinale a
opção correta.
A)Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em C4, preserva-se a
capacidade de contração do diafragma, do rotador e abdutor do ombro.
B) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em C6, preserva-se a
capacidade de contração dos extensores do cotovelo e dos extensores radiais do punho.
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C) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em T6, preserva-se a
capacidade de contração dos extensores torácicos, mas perde-se a capacidade de contração dos
flexores do quadril.
D) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em T12, preserva-se a
capacidade de contração dos flexores de quadril, mas perde-se a capacidade de contração dos
extensores de joelho.
A)Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em C4, preserva-se a
capacidade de contração do diafragma, do rotador e abdutor do ombro.
Incorreta. O diafragma pode manter a contração, mesmo que parcial. Porém, a musculatura
de ombro não estará preservada.
B) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em C6, preserva-se a
capacidade de contração dos extensores do cotovelo e dos extensores radiais do punho.
Incorreta. O extensores de cotovelo não estarão preservados.
C) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em T6, preserva-se a
capacidade de contração dos extensores torácicos, mas perde-se a capacidade de contração dos
flexores do quadril.
Correta. Exatamente. Na lesão T6 teremos força e sensibilidade até a altura do apêndice
xifoide. Portanto os músculos abdominais e flexores de quadril não estarão preservados.
D) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em T12, preserva-se a
capacidade de contração dos flexores de quadril, mas perde-se a capacidade de contração dos
extensores de joelho.
Incorreto. Não preserva nenhum dos grupos musculares.
GABARITO: C
78
29. (CESPE - Fisioterapeuta - SESA/ES – 2013) Com relação à úlcera de pressão pós-lesão
medular, assinale a opção correta.
GABARITO: A
30. (CESPE - Fisioterapeuta - SESA/ES – 2013) Assinale a opção em que se apresenta uma
complicação respiratória frequente em pacientes vítimas de traumatismo raquimedular alto.
GABARITO: D
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simpática que impede a acumulação de sangue nas partes dependentes e ao turgor tecidual
precário, o qual permite extravasamento de líquido.
GABARITO: CORRETA
32. (CESPE – TCE /PA – 2016) A reabilitação de pacientes com lesão da medula espinhal
pode promover a redução da morbidade e aumentar a sobrevivência.
Comentários: Correto. Muito embora o paciente vítima de lesão medular completa não
tenha possibilidade de melhora efetiva da força e da sensibilidade abaixo do nível da lesão. É certo
que pode ocorrer piora do quadro, portanto, a fisioterapia será benéfica para melhorar condições
de comorbidade e a aumentar a sobrevida.
GABARITO: CORRETA
(CESPE - STJ – 2015) No que tange à prescrição de órtese para indivíduos com lesão medular,
julgue os próximos itens.
33. Para pacientes com lesões em C5 e C6, deve-se prescrever extensores de cotovelo,
na tentativa de evitar as deformidades em flexão desse segmento associada à pronação do
antebraço, devido ao discinergismo entre agonistas-flexores de cotovelo e antagonistas-extensores
de cotovelo e supinadores.
Comentários: Os extensores de cotovelos são indicados para pacientes com lesão encefálica
e presença de padrão flexor de membros superiores. No caso da lesão medular C5-C6, estas órteses
não terão a aplicabilidade sugerida na afirmativa.
GABARITO: ERRADA
80
34. No caso de uma contratura já instalada, é indicada a ortetização seriada com
termomoldável ou tala gessada e contraindicado o uso de extensor dinâmico e distrator para o
cotovelo.
Comentários: A aplicação de órteses, para este caso, irá piorar o desempenho funcional que
o indivíduo com lesão medular no nível C5-C6 apresenta. Visto que, os movimentos preservados
deste indivíduo são, flexão de cotovelo e extensão de punho e tais movimentos permitem que ele
desempenhe atividades funcionais que as órteses citadas impediriam.
GABARITO: ERRADA
Comentários: Para contratura de flexão de punho e dedos não está contraindicada o uso de
órteses de posicionamento.
GABARITO: ERRADA
81