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2021 - e - Book Lesão Medular

1) O documento discute lesões da medula espinhal, definindo-as e descrevendo seus tipos, sintomas e avaliação. 2) Inclui uma descrição detalhada dos principais síndromes medulares e suas características. 3) Apresenta a escala ASIA para avaliação neurológica de pacientes com lesão medular, padronizando os termos e classificação.

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1

Sumário

LESÃO MEDULAR 3

DEFINIÇÃO DE LESÃO MEDULAR 3

SÍNDROMES MEDULARES 3

AVALIAÇÃO DO PACIENTE LESADO MEDULAR (ASIA) 8

ATIVIDADE X NÍVEL DE LESÃO 10

COMPLICAÇÕES DA LESÃO MEDULAR 22

Lista de Questões 47

Gabarito 57

Questões Comentadas 57

2
LESÃO MEDULAR

DEFINIÇÃO DE LESÃO MEDULAR


É uma lesão que ocorre na coluna vertebral com comprometimento medular,
que dependendo da localização pode ocasionar uma paraplegia (lesão nos
seguimentos torácicos, lombares e sacrais) ou uma tetraplegia (lesões nos
seguimentos cervicais), podendo ocorre perda parcial ou total da sensibilidade,
motricidade, atividade reflexa, paralisia vesical e intestinal.

LESÃO COMPLETA X LESÃO INCOMPLETA

LESÃO COMPLETA: Quando há ausência de ação sensitiva e motora,


abaixo do nível da lesão, incluindo os segmentos sacrais.
LESÃO INCOMPLETA: Preservação parcial das funções sensitivas ou
motora, abaixo do nível da lesão, incluindo os segmentos sacrais.

TETRAPLEGIA X PARAPLEGIA

PARAPLEGIA: Lesão que acomete os seguimentos os segmentos


torácico, lombares ou sacrais da medula espinhal.
TETRAPLEGIA: Lesão que acomete os seguimentos os segmentos
cervicais da medula espinhal.
SÍNDROMES MEDULARES

1 – Lesão da Coluna Anterior ou do Corno Anterior


- Etiologia: Ocorre na Poliomielite.
- Topografia: Destruição específica dos neurônios motores da coluna
anterior
- Sintomas: Síndrome do MTN inferior no território muscular
correspondente a área medular lesada.
2 – Síndrome Medular Posterior
- Etiologia: Tables Dorsalis;
- Topografia: Lesão das raízes dorsais (Fascículo grácil e cuneiforme);

3
- Sintomas: Déficit de propiocepção consciente, tato epicrítico,
sensibilidade vibratória e estereognosia;

3 – Hemissecção medular (SD de Brown – Séquard)


- Etiologia: Trauma;
- Topografia: Lesão de metade da medula;
- SINTOMAS
- Mesmo lado da lesão – paralisia espástica, Perda propriocepção
consciente, tato epicrítico, vibração e estereognosia (FC,FG)
- Lado oposto da lesão – anestesia térmica e dolorosa.

4 – Síndrome Centro-medular
- Etiologia: Seringomielia;
- Topografia: Formação de cavidade no canal central da medula;
- Sintomas: Perda da sensibilidade térmica e dolorosa de ambos os lados
no dermátomo correspondente.

5 - Síndrome do Cone Medular.


É uma lesão da medula sacra (cone) e das raízes lombares dentro do
canal.
Usualmente resulta em arreflexia de bexiga, intestino e membros
inferiores.
Os segmentos sacros poderiam ocasionalmente mostrar reflexos
preservados, por exemplo, o bulbocavernoso e os reflexos miccionais.
Síndromes Medulares
6 - Síndrome da Cauda Equina.
Uma lesão das raízes nervosas lombossacras dentro do canal neural
Resulta em arreflexia de bexiga, intestino e membros inferiores.

Extensão da lesão Lesão estrutural Etiologia

4
Transecção completa - Trauma
- Mielites

Hemissecção - Sd de Brown -
Sequard

5
Lesão centro medular - Seringomielia
- Hidromielia
- Tumor

Lesão do funículo - Tables Dorsalis


e/ou cornoposterior

Tratos piramidais - Esclerose lateral


Corno anterior amiotrófica
- Poliomielite
Terço dorsal - Oclusão da artéria
espinhal posterior

Dois terço ventral - Oclusão da artéria


vertebral anterior

Incidência de Lesão medular

Coluna cervical inferior (C5-C7); Coluna torácica média (T4-T7); Coluna Tóra-
lombar (T10-L2).
Adulto jovem (30 anos)
Homens (86,2%)

Etiologia da lesão medular

Acidentes de Trânsito (47,1%)


- Automóvel (30,8%)
- Motocicleta (9,1%)
- Bicicleta (3,2%)
- Atropelamento (3,9%)
FPAF (18,9%)
Queda de altura (16,4%)
Mergulho em água rasa (5,3%)
Tumor (3,9%)

6
FPAB (1,9%)
Outros (1,9%)

Fisiopatologia da Lesão medular

Edema
Esmagamento
Compressão
Secção parcial ou total
Hemorragia
Infarto

Quadro Clínico

Paresia ou paralisia abaixo do nível da lesão.


Hipoestesia ou anestesia superficial e profunda.
Hipotonia que evoluí para hipertonia elástica.
Arreflexia, hiporreflexia que evoluí para hiperreflexia superficial e profunda
Alterações no sistema nervoso autônomo (disrreflexia autonômica)
Perda do controle esfincteriano
Diminuição da capacidade respiratória

Choque Medular

- Choque medular é o nome dado a fase aguda da lesão medular,


imediatamente após o trauma, com duração média de três a quatro semanas podendo
estender-se até três meses, compreendendo um período de inexcitabilidade ou
hipoexcitabilidade nos segmentos medulares comprometidos. Fase de adaptação do SNA.

7
Caracteriza-se por uma paralisia flácida com arreflexia tendinosa e cutânea, anestesia
superficial e profunda, arreflexia vesical, atonia intestinal e alterações da função sexual.
- Após a fase de choque há uma reorganização medular que pode cursar com
automatismos medulares e paralisia hipertônica, quando há preservação do arco reflexo
medular, como em lesões cervicais e torácicas, ou continuar-se com paralisia flácida
permanente, arreflexia tendinosa e cutânea e a ausência de automatismos, quando não há
preservação do arco reflexo medular, em função de uma lesão do cone medular ou da
cauda equina.

AVALIAÇÃO DO PACIENTE LESADO MEDULAR (ASIA)

TRATAMENTO

Primeiros socorros
Medidas gerais de suporte
Cirurgias – Descompressão e artrodese
Reabilitação – fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia.
Suporte médico – neurocirurgião, urologista

Avaliação do Paciente Lesado Medular

Avaliação neurológica completa:


* História da doença atual
* Queixa principal
* História familiar
* Exame físico e articular
* Clônus
* Espasticidade
* ASIA - Teste de sensibilidade (tátil, dolorosa e térmica) e de FM

Padronização da avaliação

8
• 1982 - ASIA publicou o livreto Standards for Neurological Classification of Spinal Cord
Injury adotando a escala de Frankel.
• Revisada em 1992, Frankel substituída pela AIS (Escala de Incapacidade da ASIA)
• revisada em 1996 e 2000

Definição de termos (ASIA)


• Nível sensitivo: último dermátomo caudal com sensibilidade preservada ao toque
leve e à agulha.

• Nível motor: último músculo chave caudal com graduação 3 ou mais desde que o
anterior seja 5.

• Nível neurológico da lesão: último segmento caudal em que ambas funções (sensitiva
e motora) estão intactas.
• Nível esquelético: o nível em que, pelo exame radiológico, é encontrado a vértebra
com maior lesão

• Lesão completa: ausência de função sensitiva e motora nos últimos segmentos


sacrais (S4 – S5)

• Lesão incompleta: preservação da função sensitiva ou motora abaixo do nível


neurológico que inclui os últimos segmentos sacrais (S4 – S5)

• Zona de Preservação Parcial (ZPP): usada apenas em lesões completas, corresponde


ao último segmento mais caudal abaixo do nível neurológico com alguma função sensorial e ou
motora

Escala AIS (2000)


A = Completa: Nenhuma função motora ou sensitiva é preservada nos segmentos sacrais S4
– S5
B = Incompleta: Possui sensibilidade, porém não possui função motora preservada abaixo do
nível neurológico e inclui os segmentos sacrais S4 – S5.

9
C = Incompleta: Tem função motora preservada abaixo do nível neurológico e mais da
metade dos músculos chave abaixo do nível neurológico tem grau de força muscular menor que 3.
D= Incompleta: Possui função motora preservada abaixo do nível neurológico e metade dos
músculos chave abaixo do nível neurológico tem grau de força muscular 3 ou mais.
E = Normal: Possui função motora e sensitiva normais

ATIVIDADE X NÍVEL DE LESÃO


Um outro conhecimento extremamente importante sobre Lesão Medular, para
Concurso é saber como o paciente se comporta de acordo com o nível de LESÃO, segue abaixo a
descrição dos principais níveis:

C2 e C3

Músculos preservados: face e do pescoço


Movimentos disponíveis: fala, mastigação, ato de soprar
Alimentação: dependente
Locomoção em Cadeira de Rodas: CR motorizada com controle cefálico ou
mentoniano acoplado ao respirador

10
Respiração: dependente de respirador
Cuidados pessoais: dependente

C4

Tetraplegia
Músculos preservados: extensor e flexores de pescoço, diafragma e trapézio.
Apresenta movimento de respiração, cabeça e elevação dos ombros
Totalmente dependente
Atividades feitas com a boca (escrever, desenhar)
Locomoção em Cadeira de Rodas: CR motorizada com controle cefálico ou
mentoniano
Atividades feitas com a boca (escrever, desenhar)
Escrita/Teclado: uso de computador com controle cefálico ou mentoniano ou viva
voz

11
C5

Músculos preservado:face e pescoço, Diafragma, Trapézio, Flexores, extensores,


abdutores de ombro, Flexores e supinadores de cotovelo
Movimentos disponíveis: flexão e supinação do cotovelo, rot. externa do ombro,
abduçãodo ombro até 90 graus limitada pela flexão do ombro

12
Alimentação:
- uso do clip palmar com punho fixado
- pode fazer uso do copo com alça
- borda lateral para prato ou pá para auxiliar na alimentação

Higiene de Face: com clip palmar com punho fixado com dificuldade para escovar
osdentes
Locomoção em Cadeira de Rodas: CR motorizada com controle manual (necessário
adaptação para o controle)

13
• Transferências:
- cinta
- tábua
- guindaste

Escrita/Teclado:

– clip palmar fixado com adaptação para


caneta(cachimbo)
– lápis com ponteira de borracha para

C6

Tetraplegia de predomínio crural


Músculos preservados: Extensor radial do carpo, infra espinhoso, longo dorsal,
grandepeitoral, pronador redondo, serratil anterior, redondo menor.
Movimentos disponíveis: cabeça, ombro, flexão do cotovelo, prono-supinação e
extensão do punho.
Locomoção em Cadeira de Rodas: CR motorizada com controle manual; ou
cadeira manual com pinos nos aros em curtas distâncias

14
Alimentação:
– clip palmar simples
– engrossador de cabo (tenodese fisiológica)
– adaptação para faca
– copo com alça
– pega fruta e pão
• Higiene de Face: clip palmar simples ou engrossador, escova dente, penteia
cabelo,lava cabeça, lava rosto, faz barba com adaptação.

15
Mobilidade no Leito: passa de DD-DL-DD com ajuda. Rola com ajuda pode passa de
deitado para sentado com cinta de alças progressivas

Escrita/Teclado
• Clip simples com ou sem cachimbo ou anel polegar-indicador
• Adaptação com indicador fixado para teclado ou clip simples com ponteira
deborracha

C7

16
• Tetraplegia de predomínio crural
• Músculos preservados: anteriores + extensor longo do polegar, tríceps e flexor
radialdo carpo.
• Movimentos anteriores + extensão do cotovelo
• Locomoção em pé – Swivelwalker – terrenos planos e regulares.

• Alimentação: clip palmar simples ou engrossador de cabo; adaptação para faca,


copocom alça, pega fruta e pão

17
• Higiene de Face: clip palmar simples ou engrossador de cabo, escova dente,
lavacabelo, lava rosto, penteia cabelo, passa batom, faz a barba
• Mobilidade no Leito: rola com facilidade; passa de deitado para sentado

• Transferências: independente para (CR-cama-CR) e (CR-carro-CR) com tábua e


supervisão

• Locomoção em Cadeira de Rodas: CR manual com pinos nos aros em terrenos


planose pouco acidentados em curta/média distância, desce rampa

C8 – T1

Paraplegia alta
Músculos preservados: completa inervação dos músculos de membros superiores
Movimentos disponíveis: completa inervação dos músculos das extremidades
superiores

18
Cuidados pessoais e alimentação: independente
Locomoção em Cadeira de Rodas: CR manual com pinos em
terrenosplanos/acidentados em média distância, sobe/desce rampa, empina CR,
desce meio-fio
Transferências: independente CR-cama-CR/CR-carro-CR sem tábua

T6

Paraplegia
Movimentos: cabeça, MMSS e tronco superior
Independente nas AVDs e transferências
Locomoção: cdr para poupar gasto de energia.
Locomoção – Tutor longo bilateral com cinto pélvico, colete e muletas. Parawalker

19
T 10

Paraplegia
Movimentos: cabeça, MMSS, tronco superior e parte dos movimentos de tronco
inferior.
Sinal de Beevor +
Independente nas AVDs e transferências
Cadeira de rodas – qualquer plano
Locomoção – tutor longo bilateral, cinto pélvico e muletas
Parawalker

T 12

Paraplegia
Movimentos: cabeça, MMSS e tronco
Independente nas AVDs e transferências

20
Cadeira de rodas
Tutor longo bilateral e muletas

L1 e L2

Paraplegia
Músculos preservados: Músculos de MMSS, Músculos de MMSS, Abdominais e
eretores de coluna, Quadrado lombar, Flexores de quadril
Movimentos: cabeça, MMSS, tronco e flexão do quadril
Independente nas AVDs e transferências
Deambulação: marcha funcional domiciliar com órtese joelho-tornozelo pé
comandador ou bengalas canadenses
Transferências: totalmente independente
Carro: carro com adaptação

21
L3

Paraplegia baixa
Movimentos: cabeça, MMSS, tronco e flexão do quadril e extensão do joelho
Independente nas AVDs
Tutor curto bilateral e muletas
Deambulação: órtese tornozelo pé, bengalas canadenses, marcha
funcionalcomunitária
Transferências: totalmente independente
Carro: carro adaptado

L4 - S1

Músculos preservados: Músculos de MMSS, Abdominais e eretores de coluna,


Quadrado lombar, Flexores de quadril, Extensores de joelho, Dorsiflexores (L4), Extensores do hálux
(L5), Flexores plantares (S1)
Deambulação: marcha funcional comunitária, com auxílio de bengalas canadenses
oubengalas cajado
Carro: com ou sem adaptação

COMPLICAÇÕES DA LESÃO MEDULAR


Alterações vasculares

22
Alterações vesicais e intestinais- devido a falta de controle urinário e intestinal.
Podendo haver bexiga neurogênica flácida (síndromes do cone medular e da cauda equina) ou
bexiga neurogênica espástica nas lesões completas acima do cone.
Deformidades- consequência da falta de movimentação
Ulceração- devido a insuficiência vascular em áreas de pressão
Disreflexia autonômica- desencadeada por estímulos nociceptivos aferentes da pele
e víscerais (mais severa à partir do nível T6)
Espasticidade - caracterizada pelo aumento da resistência do músculo ao
estiramento.

Encurtamentos e Deformidades

Posicionamento incorreto.

Fisioterapia inadequada

Espasticidade

Ulceras de Pressão

23
Causas

Complicações

Tratamento

Escara pé Escara sacral

Locais mais frequentes

24
EDEMA

Alterações no sistema vasomotor

Perda do tônus muscular

Diminuição dos movimentos

Posicionamento

Complicações Respiratórias
Paralisia/paresia da musculatura respiratória.

Principais: dispnéia, infeccções e paradas respiratórias.

Prevenindo infecções

25
Osteoporose

Perda de tecido ósseo

Causas

Complicações

Espasticidade

Liberação de arcos reflexos medulares

Característica: ↑ de resistência a movimentos passivos e espasmos musculares

Vantagens x desvantagens

Complicações Urinárias

Falta de controle central

Bexiga neurogênica flácida x espástica

26
Alterações de pressão interna ➔ hidronefrose

Volume residual ➔ infecção urinária e litíase renal

Disrreflexia Autonômica

Lesão acima de T6

Fatores desencadeantes

Sintomas
O que fazer ?

Trombose Venosa Profunda

Formação de trombo em veias periféricas


Ocasionada pela imobilidade
Cuidado na fase aguda pós-lesão medular
Complicações: TEP e AVE

FISIOTERAPIA

27
Modelo de Ficha de Avaliação

A V A L IA Ç Ã O TR M
NOME: DATA DA AVALIAÇÃO:
DATA DE NASCIMENTO: IDADE: SEXO:
ENDEREÇO:
TELEFONES:
PROF ESTADO CIVIL:
ISSÃO:
DIAGNÓSTICO CLÍNICO:
DIAGNÓSTICO FISIOTERÁPICO:

DADO P.A.: F.R.:


S
VITAI F.C: Tº:
S

MEDICAMENTOS UTILIZADOS:

EXAMES COMPLEMENTARES:

ANTECEDENTES CIRÚRGICOS:

ANAMNESE

Q.P.:

H.M.P. Traumática ( Não Traumática ( ) Data do início:


A.: )

28
29
COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS:

Bexiga neurogênica ( ) Disreflexia autonômica ( ) Escaras ( ) Ossificação heterotópica( )


Dor ( ) Hipotensão Postural ( ) Disestesias medulares ( ) Trombose Venosa Profunda ( )
Complicações Respiratórias ( ) Deformidades ( )
Outros ( )

FUNÇÃO SEXUAL:

Você já teve relações sexuais? ( ) Sim ( ) Não Tem filhos? ( ) Sim ( ) Não
Tem vontade de ter filhos ? ( ) Sim ( ) Não
Homem: Mulher:
Tem Ereção? ( ) Sim ( ) Não ( ) Tem Lubrificação
( ) Tipo reflexa ( ) Psicogênica ( ) Tem Orgasmo
Tem ejaculação? ( ) Sim ( ) Não
( ) Retrógrada ( ) Normal
( ) Tem Orgasmo

EXAME FÍSICO

Escala de avaliação do Tônus Asworth

( ) Grau 1: Tônus normal


( ) Grau 2: Aumento leve do tônus – movimentação passiva com certa resistência
( ) Grau 3: Aumento moderado do tônus – maior resistência à movimentação passiva ( ) Grau 4: Aumento
considerável do tônus- movimentação passiva é difícil
( ) Grau 5: Rigidez em flexão ou extensão

( ) Outro:

30
REFLEXOS OSTEOTENDINOSOS:

Hiporeflexia Hiperre ) Arre )


Bicipital Normoreflexia ( ) flexia ( flexia (
( )
Arre )
Triciptal Normoreflexia Hiporeflexia Hiperreflexia ( flexia (
( ) ( ) )
Arre )
Patelar Normoreflexia Hiporeflexia Hiperreflexia ( flexia (
( ) ( ) )
Arre )
Anquileu Normoreflexia Hiporeflexia Hiperreflexia ( flexia (
( ) ( ) )

31
ADM:

PERIMETRIA: () ( ) ( ) discrepância:
normal alterada

TROFISMO:
N ) Hipertrofia( ) Hipotrofia ( )
ormo (

CIRCUMETRIA: ( ) Normal ( ) Alterada


DIREITO MMSS ESQUERD DIREITO MMII ESQUE
O RDO
7 7 Cm
Cm
14 14 Cm
Cm
21 21 Cm
Cm

A Independente ( ) Dependente ) Semi- )


VD’s: ( independente (

32
DESENVOLVIMENTO NEURO FUNCIONAL:

OBJETIVOS DE TRATAMENTO:

33
CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA:

ESTAGIÁRIO:

SUPERVISORA:

Objetivos Fisioterapeuticos

Prevenir complicações osteomioarticulares, dérmicas, respiratórias e circulatórias.


Manter e/ou melhorar ADM
Manter e/ou melhorar FM (musculatura preservada)
Estimular reações automáticas básicas (equilíbrio, coordenação, reação de
proteção)
Promover independência funcional nas AVD´s
Promover melhora na qualidade de vida

Reabilitação funcional
• Depende da avaliação realizada
• Tipo de lesão (paraplegia ou tetraplegia)
• Lesão completa ou incompleta
• Nível da lesão
• Individualizado e adequado a cada caso
• Esclarecimentos ao paciente e familiares quanto a lesão, cuidados e prognóstico.

Fatores que interferem


Idade
Nível de lesão

34
Gravidade da lesão
Motivação, envolvimento
Biotipo
Presença ou não de deformidade
Presença ou não de dor
Grau de espasticidade
Presença de complicações
Suporte familiar
Condições sócio-econômicas
Uso de colar/colete

Cuidados básicos

• Mudanças de decúbito afim de evitar escaras


• Exercícios respiratórios para manutenção da capacidade vital e prevenção de
complicações.
• Drenagem postural com posicionamento adequado dos membros, evitando-se
contraturas e futuras deformidades

Sentar progressivo

Após a liberação médica, sentar progressivamente o paciente, primeiro no leito e


depois nacadeira de rodas.

Fortalecimento muscular

• Fortalecer a musculatura residual


• Usar técnicas adequadas ao grau de força muscular que o paciente apresenta.

Fortalecimento – grau 1

• Isométrico
• ativo-assistido
• Estimulação elétrica (FES/Russa)

35
Fortalecimento – grau 2

Isométrico
Ativo-assistido
Estimulação elétrica (FES/Russa)
Ex. em Suspensão

Fortalecimento – grau 3 a 5

Exercício ativo-resistido

36
Treino de equilíbrio

• sentado
• tatame
• CR
• de quatro
• de joelhos
• em pé

37
Sequencia de atendimento em um individuo com lesão medular (tetraplegia)

Uso de órteses para corrigir e evitar deformidades

38
Seqüência de mobilização de MMII e tronco inferior para redução do tônus.

39
Seqüência de alongamento de MMII

40
Seqüência de alongamentos de MMSS

41
Seqüência de movimentos para treino de passagem de DD para sentado

42
Seqüência de alongamentos de cadeia posterior e descarga de peso em MMSS sentado

Exercícios ativos-assistido com bastão sentada

Treino de equilíbrio sentada

43
Transferência AGRADECIMENTO
Gostaria de agradecer a professora Karyne Cristina Barbosa Dutra Zargo pelas preciosas contribuições e a todos
os pacientes que gentilmente permitiram a retirada de fotos com fim de estudos.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

3 Doretto, Dario. Fisiopatologia clínica do sistema nervoso. editora atheneu.


4 Umphred, Darcy Ann. Fisioterapia neurológica. segunda edição. editora manole.
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tratamento da hemiplegia no adulto. São Paulo: Manole, 1996
6 Davies, Patricia M. Passos a seguir: um manual para o tratamento da hemiplegia
no adulto. Sao Paulo: Manole, 1996.
7 ADLER, Susan S.; BECKERS, Dominiek; BUCK, Math. PNF
facilitaçãoneuromuscular proprioceptiva: um guia ilustrado. São Paulo: Manole,
1999
8 REICHEL, HILD SABINE. MÉTODO KABAT-FNP. EDITORIAL PREMIER
9 O”SULLIVAN, Susan Fisioterapia: avaliação e tratamento. 4 ed. São Paulo:Manole,
2004.
10 ADLER-BECKERO-BUCK. PNF: Facilitação neuromuscular proprioceptiva. SãoPaulo:

44
Manole, 1999.
11 BOBATH, Berta. Hemiplegia em adultos. 3 ed. São Paulo: Manole, 2001.209P
12 DAVIES, Patrícia M. Recomeçando outra vez. 1 ed. São Paulo: Manole, 1997.
13 FERREIRA, A. S. Lesões Nervosas Periféricas.São Paulo: Santos, 1999
14 LENT, R. Cem Bilhões de Neurônios. Ed. Atheneu, 2004.
15 LUNDY-EKMAN, L. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. Rio deJaneiro:
Guanabara Koogan, 2000.
16 MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional 2. ed Rio de Janeiro: Atheneu
,1998.
17 MERRITT, H Houston. Tratado de Neurologia. 9.ed Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan , 1997. 805P. SANVITO, Wilson Luiz Propedêutica Neurológica. São Paulo: Atheneu, 2002.
18 STOKES, Maria. Neurologia para Fisioterapeutas (CASH). Editorial Premier 2000.
19 ADAMS, R.D. Neurologia, Ed. Mc GrawHill, 60 ed, Rio de Janeiro, 1998.
20 VALENÇA M.M., VALENÇA, L.P.A.A. Nervo Facial:aspectos anatômicos e semiológicos,
Neurobiol, 62(1):77-84, 1999.
21 VALENÇA M.M., VALENÇA, L.P.A.A., LIMA M.C.M. Paralisia Facial Periférica Idiopática de Bell,
Arq.Neuro-Psiq.,59(3):234-42, 2001.
22 VASCONCELOS B.E.C, DIAS E., DANTAS W.R.M., BARROS E.S., MONTEIRO G.Q.M. Paralisia Facial
Periférica Traumática. Rev. Cir. Traumat. Buco-Maxilo-Facial.1(2):13-20, 2001.
23 RIBEIRO E.C., CASSOL M. Enfoque Fisioterápico & Fonoaudiológo na Paralisia Facial Periférica.
Arq. Fund. Otorrinolaring.3(2):46-52, 1999.
24 ALVAREZ M., GOMES M. Eletroestimulação na Paralisia Facial Periférica Crônica de Bell. Disponível
no site www.fisioterapia.com.br/publicações, 2002.
25 GUTIÉRREZ O.A., MEJIA.L.J. Paralisis Facial Periférica, Prevalencia abril 1996 a julio 1997 em el
Hospital Universitario La Samanaritana. Acta Otorrinolaringol. Cir. Cabeza Cuello. 27(2):85-88, 1999.
26 TOFFANI A.S. Paralisis Faciales Periféricas. Caracas:92, 1996.
27 ROMA M.S., RODT V.V. Paralisis Facial Periférica y Terapia Física: puesta al dia. Kinesiol. (68): 87- 91,
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28 FLORES F.P., ZAZUETA M.R., GARCIA H.L. Tratamiento de la Paralisis Facial Periférica Idiopática:
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29 GÓMEZ-BENITEZ, D.A., RIVAS C.J.A., GARCIA E.F., PENÃ D. MARITZA S. TORRES M.L., PANTALEON Z.
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30 CRONIN G.W., STEENERSON R.L. The Effectiveness of neuromuscular facialretraining combined whit
electromyography in facial paralysis rehabilitation. Otolaryngol. Head Neck Surg. 128(4):534-8, 2003.

45
46
LISTA DE QUESTÕES

01. (RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL - UFRJ - 2018) Nos pacientes com lesões


medulares, identificar o nível da lesão auxilia no programa de tratamento da fisioterapia. Os grupos
musculares chaves dos miótomos L4, L5 e S1 podem ser avaliados de acordo com a American Spinal
Injury Association (ASIA). Assinale a alternativa em que estes aparecem corretamente ordenados.
A) Extensores do joelho, dorsiflexores de tibiotársica, extensores longos dos dedos e
tibiotársica.
B) Flexores do quadril, extensores do joelho, dorsiflexores de tibiotársica e flexores plantares
da tibiotársica.
C) Extensores do joelho, dorsiflexores de tibiotársica, extensores dos dedos e flexores da
tibiotársica.
D) Dorsiflexores de tibiotársica, extensores do joelho, dorsiflexores e extensores de
tibiotársica.
E) Dorsiflexores de tibiotársica, extensores longos dos dedos e flexores plantares da
tibiotársica.

(RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL - FUB - CESPE – 2015) Um paciente de trinta e cinco anos


de idade, vítima de acidente automobilístico, foi atendido na emergência de um hospital. No exame
físico, foram constatados: lesão medular, ASIA A, nível motor e sensitivo C5.
Com referência ao caso clínico acima apresentado, julgue os itens a seguir.

02. Na fase aguda da lesão medular, ocorre broncodilatação devido ao desbalanço do


sistema nervoso autônomo
03. O uso de uma cinta abdominal no paciente em questão melhora a mecânica
diafragmática e, consequentemente, aumenta a capacidade vital.

04. (EBSERH - IBFC 2017) Leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
Paciente com lesão medular lombar completa com indicação de estimulação elétrica com objetivo
de retardar a atrofia muscular. Entre as condições que devem ser observadas estão:
I. Indicar o uso da estimulação elétrica o mais cedo possível após desnervação.
II. Solicitar contrações isométricas voluntárias no intervalo do estímulo elétrico.
47
III. Uso de eletrodo bipolar.
IV. Uso de intensidade de estímulo supramáxima.

Estão corretas as afirmativas:


A. I e II apenas
B. II, III e IV apenas
C. II e IV apenas
D. I, III e IV apenas
E. II e III apenas

(RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL - FUB - CESPE – 2017) A respeito das indicações de


recursos fisioterapêuticos para pacientes neurológicos e(ou) gerontológicos, julgue os seguintes
itens.
05. O uso de colete toracoabdominal por paciente com lesão cervical alta, além de
estabilizar seu abdome e tronco, pode determinar a diminuição da complacência abdominal,
embora reduza o desempenho do seu diafragma.

06. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HDT-UFT – 2015) Paciente, sexo masculino, 18 anos,


após se envolver em uma briga com arma branca, sofreu lesão medular completa a nível de C7.
Assinale a alternativa que representa melhor o prognóstico desse paciente, de acordo com o nível
da lesão.

(A) Paraplegia alta, possui todos os músculos de pescoço e membros superiores preservados,
alguns intercostais, consegue ficar em ortostatismo com tutor longo, fixação torácica e muletas. (B)
Movimentos limitados de cabeça e pescoço, necessita de ventilação mecânica para respirar.
(C) Controla movimentos de pescoço e membros superiores, realiza flexão e extensão de
cotovelos, supinação e pronação de antebraço e extensão de punhos.
(D) Controla todos os movimentos de pescoço, membros superiores e possui controle de
tronco preservado.
(E) Controla movimentos de pescoço e membros superiores, realiza flexão de cotovelos,
supinação e pronação de antebraço e movimentos de coordenação motora fina de falanges.

48
07. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HE-UFPEL – 2015) O paciente que apresenta lesão
da medula espinhal (LM) pode ser muito beneficiado com a hidroterapia, pois às vezes o paciente
descobrirá um novo entusiasmo para realizar exercícios. Mas para este tipo de terapia, nos casos de
lesados medulares, existem contraindicações. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta
algumas contraindicações para o paciente com LM ser tratado na água.
(A) Hipotonia, incontinência fecal e pressão baixa.
(B) Convulsões, gripes e hipertonias.
(C) Doenças infecciosas, erupção cutânea, alteração de pressão arterial e incontinência fecal.
(D) Hipertrofia e aumento da pressão arterial.
(E) Erupção cutânea, alteração de pressão arterial, hipotonias, doenças infecciosas e
hipertonias.

08. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HDT-UFT – 2015) O paciente portador de lesão


medular, como citado na questão anterior, nº 16, passa por quatro fases comportamentais: choque,
negação, reconhecimento e adaptação. Sendo de extrema importância adaptar o tratamento
fisioterapêutico adequado para a fase em que o paciente se encontra. Sendo assim, assinale a
alternativa que determina o término da fase de choque no paciente com lesão medular.
(A) Retorno dos reflexos bulbo cavernoso e cutâneo anal.
(B) Retorno do reflexo patelar.
(C) Presença do reflexo de babinsk.
(D) Abertura ocular.
(E) Desmame da ventilação mecânica invasiva.

09. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HE-UFSCAR – 2015) Em relação às síndromes


medulares, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) O indivíduo acometido pela síndrome medular de Brown-Sequard não apresenta
alterações ou prejuízos sensitivos.
(B) Na síndrome medular Brown-Sequard, ocorre uma hemisecção da medula espinhal.
(C) A etiologia da síndrome medular central é a estenose congênita ou degenerativa do canal
vertebral.
(D) Na síndrome medular posterior, há preservação da função motora.
(E) Na síndrome da cauda equina, o paciente vai apresentar, na avaliação, arreflexia abaixo
do nível da lesão.

49
10. (IBFC - Fisioterapeuta - EBSERH/HU-UNIVASF – 2014) De modo geral, o prognóstico
funcional da lesão medular é determinado principalmente pelo grau de preservação
sensitivomotora. Assinale a alternativa correta:
a) Na lesão medular L4 L5 S1 é esperado que o paciente faça marcha comunitária com
órteses curtas, andadores, muletas e até bengalas.
b) Na lesão medular C8 é esperado que o paciente faça ortostatismo com prancha ortostática
ou cadeira-stand com fixação de tronco.
c) Na lesão medular C5 é esperado que o paciente faça ortostatismo no stand-in-table ou
com órteses longas e cinto pélvico. O treino de marcha não é aconselhável.
d) Na lesão medular L1 L2 é esperado que o paciente faça marcha domiciliar com órteses
longas em barras paralelas, andadores e em alguns casos até com muletas.
e) Na lesão medular L3 é esperado que o paciente faça marcha comunitária sem ortetização
e/ou uso de meios auxiliaries de marcha, sendo recomendado o uso de palmilhas.

11. (CESPE - Fisioterapeuta - SESA/ES – 2013) Para um paciente com trinta e dois anos de
idade, vítima de lesão medular por mergulho em água rasa, com lesão completa de nível C5 e C6 e
paralisia flácida, com o objetivo de evitar um padrão deformante nas mãos, por desequilíbrio
muscular, deve-se indicar uma órtese de
A) punho-mãos e polegar em posição funcional.
B) punho-mãos-dedos com extensão de punho e dedos.
C) punho-mãos-dedos em posição funcional.
D) punho-mãos em semiflexão de punho.
E) punho-mãos-dedos com flexão de punho.

12. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO – 2012) Considerando o exame


físico funcional de um paciente portador da
síndrome de Brown-Sequard, é correto afirmar que as
características de disfunções físico funcionais apresentadas por região e as consequentes perdas
são, respectivamente:
a) contralateral e controle do motor involuntário abaixo do nível da lesão.
b) contralateral e tato discriminatório.
c) contralateral segmentar e sensação de vibração.

50
d) ipsilateral e propriocepção consciente.
e) ipsilateral, sensações de dor e temperatura.

13. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO - 2012) Um paciente com uma
lesão medular, nível L3, classificação de Frankel 3, necessita de uma órtese para marcha funcional.
Nesse caso, o fisioterapeuta deverá indicar um modelo tipo
A. órtese joelho-tornozelo-pé, com joelho livre.
B. órtese quadril-joelho-tornozelo-pé, com joelho travado e quadril livre.
C. órtese quadril-joelho-tornozelo-pé, com joelho e quadril travados.
D. órtese tornozelo-pé.
E. órtese joelho-tornozelo-pé, com joelho travado.

14. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO – 2012) Considerando o exame


físico funcional de um paciente portador da
síndrome de Brown-Sequard, é correto afirmar que as
características de disfunções físico funcionais apresentadas por região e as consequentes perdas
são, respectivamente:
A. contralateral e controle do motor involuntário abaixo do nível da lesão.
B. contralateral e tato discriminatório.
C. contralateral segmentar e sensação de vibração.
D. ipsilateral e propriocepção consciente.
E. ipsilateral, sensações de dor e temperatura.

15. (CESPE - Fisioterapeuta - SMS - Aracaju/SE – 2004) Na síndrome de Brown-Sequard,


no lado ipsolateral da lesão, há perda de sensibilidade no segmento do dermátomo correspondente
ao nível da lesão, sinal de Babinski positivo e perda dos reflexos superficiais.

16. (CESPE - Fisioterapeuta - Corpo de Bombeiros Militar/DF – 2007) No traumatismo


medular com lesão da cauda equina, a disfunção vesical presente é uma bexiga não-contrátil.

17. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO – 2012) O mapa sensorial de um


paciente portador de lesão medular revelou
perda completa de sensibilidade a partir do nível dos mamilos.

51
Diante dessa situação, o fisioterapeuta pode concluir que a lesão
apresenta-se no nível medular:
A. T2.
B. T3.
C. T4.
D. T5.
E. T6.

18. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO – 2012) De acordo com a escala
da American Spinal Association International (ASIA), um paciente que apresenta quadro de
paraplegia, com a maioria dos músculos-chave abaixo do nível neurológico, com grau de força
muscular abaixo de grau 3 (escala de Oxford), possui classificação:
A) ASIA A.
B) ASIA B.
C) ASIA C.
D) ASIA D.
E) ASIA E.

19. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HDT-UFT – 2015) Paciente, sexo masculino, 18 anos,


após se envolver em uma briga com arma branca, sofreu lesão medular completa a nível de C7.
Assinale a alternativa que representa melhor o prognóstico desse paciente, de acordo com o nível
da lesão.
(A) Paraplegia alta, possui todos os músculos de pescoço e membros superiores preservados,
alguns intercostais, consegue ficar em ortostatismo com tutor longo, fixação torácica e muletas.
(B) Movimentos limitados de cabeça e pescoço, necessita de ventilação mecânica para
respirar.
(C) Controla movimentos de pescoço e membros superiores, realiza flexão e extensão de
cotovelos, supinação e pronação de antebraço e extensão de punhos.
(D) Controla todos os movimentos de pescoço, membros superiores e possui controle de
tronco preservado.
(E) Controla movimentos de pescoço e membros superiores, realiza flexão de cotovelos,
supinação e pronação de antebraço e movimentos de coordenação motora fina de falanges.

52
20. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HDT-UFT – 2015) O paciente portador de lesão
medular, como citado na questão anterior, nº 16, passa por quatro fases comportamentais: choque,
negação, reconhecimento e adaptação. Sendo de extrema importância adaptar o tratamento
fisioterapêutico adequado para a fase em que o paciente se encontra. Sendo assim, assinale a
alternativa que determina o término da fase de choque no paciente com lesão medular.
(A) Retorno dos reflexos bulbo cavernoso e cutâneo anal.
(B) Retorno do reflexo patelar.
(C) Presença do reflexo de Babinski.
(D) Abertura ocular.
(E) Desmame da ventilação mecânica invasiva.

21. (IBFC - Fisioterapeuta - EBSERH/HU-UNIVASF – 2014) De modo geral, o prognóstico


funcional da lesão medular é determinado principalmente pelo grau de preservação sensitivo
motora. Assinale a alternativa correta:
a) Na lesão medular L4 L5 S1 é esperado que o paciente faça marcha comunitária com
órteses curtas, andadores, muletas e até bengalas.
b) Na lesão medular C8 é esperado que o paciente faça ortostatismo com prancha ortostática
ou cadeira-stand com fixação de tronco.
c) Na lesão medular C5 é esperado que o paciente faça ortostatismo no stand-in-table ou
com órteses longas e cinto pélvico. O treino de marcha não é aconselhável.
d) Na lesão medular L1 L2 é esperado que o paciente faça marcha domiciliar com órteses
longas em barras paralelas, andadores e em alguns casos até com muletas.
e) Na lesão medular L3 é esperado que o paciente faça marcha comunitária sem ortetização
e/ou uso de meios auxiliares de marcha, sendo recomendado o uso de palmilhas.

22. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HE-UFPEL – 2015) O paciente que apresenta lesão


da medula espinhal (LM) pode ser muito beneficiado com a hidroterapia, pois às vezes o paciente
descobrirá um novo entusiasmo para realizar exercícios. Mas para este tipo de terapia, nos casos de
lesados medulares, existem contraindicações. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta
algumas contraindicações para o paciente com LM ser tratado na água.
(A) Hipotonia, incontinência fecal e pressão baixa.
(B) Convulsões, gripes e hipertonias.
(C) Doenças infecciosas, erupção cutânea, alteração de pressão arterial e incontinência fecal.

53
(D) Hipertrofia e aumento da pressão arterial.
(E) Erupção cutânea, alteração de pressão arterial, hipotonias, doenças infecciosas e
hipertonias.
23. (CESPE - Técnico - Fisioterapia – UEPA – 2008) Um paciente paraplégico com lesão
nível C8 – T1, cadeirante, ao realizar manobra de elevação do acento da cadeira de rodas para
descompressão da região glútea, utilizando os membros superiores com apoio nos braços da cadeira
e, logo em seguida, voltando lentamente para a posição de apoio sentado, está realizando,
respectivamente:
A. contração concêntrica do músculo tríceps braquial e contração concêntrica do
músculo bíceps braquial.
B. contração excêntrica do músculo tríceps braquial e contração concêntrica do
músculo tríceps braquial.
C. contração excêntrica do músculo tríceps braquial e contração excêntrica do músculo
bíceps braquial.
D. contração concêntrica do músculo tríceps braquial e contração excêntrica do
músculo tríceps braquial.

24. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO - 2012) Um paciente com uma
lesão medular, nível L3, classificação de Frankel 3, necessita de uma órtese para marcha funcional.
Nesse caso, o fisioterapeuta deverá indicar um modelo tipo
A. órtese joelho-tornozelo-pé, com joelho livre.
B. órtese quadril-joelho-tornozelo-pé, com joelho travado e quadril livre.
C. órtese quadril-joelho-tornozelo-pé, com joelho e quadril travados.
D. órtese tornozelo-pé.
E. órtese joelho-tornozelo-pé, com joelho travado.

25. (CESPE - Fisioterapeuta - SESA/ES – 2013) Para um paciente com trinta e dois anos de
idade, vítima de lesão medular por mergulho em água rasa, com lesão completa de nível C5 e C6 e
paralisia flácida, com o objetivo de evitar um padrão deformante nas mãos, por desequilíbrio
muscular, deve-se indicar uma órtese de:
A) punho-mãos e polegar em posição funcional.
B) punho-mãos-dedos com extensão de punho e dedos.
C) punho-mãos-dedos em posição funcional.

54
D) punho-mãos em semiflexão de punho.
E) punho-mãos-dedos com flexão de punho.

26. (CESPE - Fisioterapeuta - Corpo de Bombeiros Militar/DF – 2007) O paciente portador


de lesão medular completa no nível T12 tem autonomia ventilatória devido à preservação da
musculatura inspiratória. Contudo, a capacidade de tosse e a proteção das vias aéreas ficam
deterioradas devido ao comprometimento da musculatura abdominal.

27. (CESPE - Fisioterapeuta - Pref. Vitória/ES – 2007) Um paciente, há aproximadamente


20 dias, com lesão medular completa de nível C5 – C6, recebe indicação de uso de órtese para
posicionamento funcional de membro superior, visando-se evitar deformidade gerada por
desequilíbrios musculares. Nessa situação, para se alcançar o objetivo desejado, o tipo de órtese,
em posição funcional, que deve ser prescrita é a de:
A)mão.
B)punho-mão.
C)punho-mão e dedos.
D)cotovelo-punho-mão.
E) cotovelo-punho-mão e dedos

28. (CESPE - Fisioterapeuta - Polícia Civil/PA – 2007) Nas lesões traumáticas da medula
espinhal, quanto mais baixo for
o nível da lesão, maior será a quantidade de músculos disponíveis
para o paciente em sua reabilitação. Em relação ao nível funcional da lesão medular, assinale a
opção correta.
A)Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em C4, preserva-se a
capacidade de contração do diafragma, do rotador e abdutor do ombro.
B) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em C6, preserva-se a
capacidade de contração dos extensores do cotovelo e dos extensores radiais do punho.
C) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em T6, preserva-se a
capacidade de contração dos extensores torácicos, mas perde-se a capacidade de contração dos
flexores do quadril.

55
D) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em T12, preserva-se a
capacidade de contração dos flexores de quadril, mas perde-se a capacidade de contração dos
extensores de joelho.

29. (CESPE - Fisioterapeuta - SESA/ES – 2013) Com relação à úlcera de pressão pós-lesão
medular, assinale a opção correta.
A) Evitar o aquecimento da pele constitui medida preventiva para a ocorrência da úlcera de
pressão.
B) A diabetes é considerada como o único fator de risco para recorrência da úlcera de
pressão.
C) A ocorrência da úlcera de pressão independe da ação da gravidade.
D) O estado nutricional da pele e a extensão da lesão medular não influenciam na origem da
úlcera.
E) A úlcera de pressão é uma complicação rara em pacientes com lesão medular

30. (CESPE - Fisioterapeuta - SESA/ES – 2013) Assinale a opção em que se apresenta uma
complicação respiratória frequente em pacientes vítimas de traumatismo raquimedular alto.
A. reflexo de tosse aumentado
B. aumento da capacidade inspiratória
C. aumento da mobilidade da parede torácica
D. aumento da produção de secreção
E. hiperinsuflação pulmonar

31. (CESPE - Fisioterapeuta - SMS - Aracaju/SE – 2004) A hipotensão ortostática é um


problema frequente encontrado por pacientes com lesão medular devido à privação da resposta
simpática que impede a acumulação de sangue nas partes dependentes e ao turgor tecidual
precário, o qual permite extravasamento de líquido.

32. (CESPE – TCE /PA – 2016) 84 A reabilitação de pacientes com lesão da medula
espinhal pode promover a redução da morbidade e aumentar a sobrevivência.

(CESPE - STJ – 2015) No que tange à prescrição de órtese para indivíduos com lesão medular,
julgue os próximos itens.

56
33. Para pacientes com lesões em C5 e C6, deve-se prescrever extensores de cotovelo,
na tentativa de evitar as deformidades em flexão desse segmento associada à pronação do
antebraço, devido ao discinergismo entre agonistas-flexores de cotovelo e antagonistas-extensores
de cotovelo e supinadores.

34. No caso de uma contratura já instalada, é indicada a ortetização seriada com


termomoldável ou tala gessada e contraindicado o uso de extensor dinâmico e distrator para o
cotovelo.

35. É contraindicada a utilização de órtese de posicionamento para indivíduos com


tendência a contratura em flexão de punho e dedos.

GABARITO

02 - 03- 05 -
01 - E 04 - D 06 – C 07 - C
ERRADA CORRETA ERRADA
08 - A 09 - A 10 - D 11 - C 12 - D 13 - E 14 - D
15 - 16 - 18 – 19 –
17 - B 20 - A 21 - D
CORRETA CORRETA D D
25 – 26 –
22 - C 23 - D 24 - E 27 - E 28 - C
C ERRADA
31 - 32 – 33 – 34 - 35 -
29 - A 30 - D
CORRETA CORRETA ERRADA ERRADA ERRADA

QUESTÕES COMENTADAS

1. (RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL - UFRJ - 2018) Nos pacientes com lesões


medulares, identificar o nível da lesão auxilia no programa de tratamento da fisioterapia. Os grupos
musculares chaves dos miótomos L4, L5 e S1 podem ser avaliados de acordo com a American Spinal
Injury Association (ASIA). Assinale a alternativa em que estes aparecem corretamente ordenados.

57
A) Extensores do joelho, dorsiflexores de tibiotársica, extensores longos dos dedos e
tibiotársica.
B) Flexores do quadril, extensores do joelho, dorsiflexores de tibiotársica e flexores plantares
da tibiotársica.
C) Extensores do joelho, dorsiflexores de tibiotársica, extensores dos dedos e flexores da
tibiotársica.
D) Dorsiflexores de tibiotársica, extensores do joelho, dorsiflexores e extensores de
tibiotársica.
E) Dorsiflexores de tibiotársica, extensores longos dos dedos e flexores plantares da
tibiotársica.

COMENTÁRIO: Vamos relembrar os Músculo Chaves (Miótomos) que avaliamos em casos de


lesão medular:

Fonte: http://terapiadomovimento.blogspot.com/2011/03/lesao-da-medula-espinhal.html

58
Portanto, podemos associar:
L4 - Dorsiflexores de tibiotársica
L5 - extensores longos dos dedos
S1 - Flexores plantares da tibiotársica

Gabarito: E

(RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL - FUB - CESPE – 2015) Um paciente de trinta e cinco anos


de idade, vítima de acidente automobilístico, foi atendido na emergência de um hospital. No exame
físico, foram constatados: lesão medular, ASIA A, nível motor e sensitivo C5.
Com referência ao caso clínico acima apresentado, julgue os itens a seguir.

2. Na fase aguda da lesão medular, ocorre broncodilatação devido ao desbalanço do


sistema nervoso autônomo

COMENTÁRIO: Errada. Essa não é uma alteração típica do lesado medular.

Gabarito: ERRADA

3. O uso de uma cinta abdominal no paciente em questão melhora a mecânica


diafragmática e, consequentemente, aumenta a capacidade vital.

COMENTÁRIO: Correta. Como se trata de um paciente com nível neurológico C5, o mesmo
não tem musculatura abdominal preservada, de forma que a biomecânica do diafragma acaba
sendo prejudicada. Portanto, o uso de Cinta Abdominal pode ajudar na mecânica respiratória.

Gabarito: CORRETA

4. (EBSERH - IBFC 2017) Leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.


Paciente com lesão medular lombar completa com indicação de estimulação elétrica com objetivo
de retardar a atrofia muscular. Entre as condições que devem ser observadas estão:
59
I. Indicar o uso da estimulação elétrica o mais cedo possível após desnervação.
II. Solicitar contrações isométricas voluntárias no intervalo do estímulo elétrico.
III. Uso de eletrodo bipolar.
IV. Uso de intensidade de estímulo supramáxima.

Estão corretas as afirmativas:


A) I e II apenas
B) II, III e IV apenas
C) II e IV apenas
D) I, III e IV apenas
E) II e III apenas

COMENTÁRIO: Vamos analisar separadamente cada alternativa:

I. Indicar o uso da estimulação elétrica o mais cedo possível após desnervação.


Correta. A fim de prevenir ou amenizar a atrofia muscular (perda de massa muscular) o ideal
é iniciar o tratamento de estimulação o mais precocemente possível.

II. Solicitar contrações isométricas voluntárias no intervalo do estímulo elétrico.


Errada. O paciente em questão não seria capaz de ativar voluntariamente a musculatura,
portanto, não conseguiria realizar contração isométrica.

III. Uso de eletrodo bipolar.


Correta. É a forma correta de realizar a eletroestimulação.

IV. Uso de intensidade de estímulo supramáxima.


Correta. Em geral estes pacientes não tem sensibilidade, portanto, o terapeuta
deverá estimar a intensidade a ser utilizada e deve agir como parcimônia a fim de não provocar uma
lesão ou fadiga muscular. Mas, se a intensidade for muito baixa, também não alcançará o objetivo.

Portanto, estão corretas as afirmativas I, III e IV.

Gabarito: D

60
(RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL - FUB - CESPE – 2017) A respeito das indicações de
recursos fisioterapêuticos para pacientes neurológicos e(ou) gerontológicos, julgue os seguintes
itens.

5. O uso de colete toracoabdominal por paciente com lesão cervical alta, além de
estabilizar seu abdome e tronco, pode determinar a diminuição da complacência abdominal,
embora reduza o desempenho do seu diafragma.

COMENTÁRIO: Errada. Em primeiro lugar, em geral utiliza-se a cinta abdominal. E em se


utilizando uma órtese de compressão do abdômen, o efeito será melhorar a ação do diafragma, pois
a oposição abdominal é importante para a biomecânica do diafragma.

Gabarito: D

6. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HDT-UFT – 2015) Paciente, sexo masculino, 18 anos,


após se envolver em uma briga com arma branca, sofreu lesão medular completa a nível de C7.
Assinale a alternativa que representa melhor o prognóstico desse paciente, de acordo com o nível
da lesão.
(A) Paraplegia alta, possui todos os músculos de pescoço e membros superiores preservados,
alguns intercostais, consegue ficar em ortostatismo com tutor longo, fixação torácica e muletas.
(B) Movimentos limitados de cabeça e pescoço, necessita de ventilação mecânica para
respirar.
(C) Controla movimentos de pescoço e membros superiores, realiza flexão e extensão de
cotovelos, supinação e pronação de antebraço e extensão de punhos.
(D) Controla todos os movimentos de pescoço, membros superiores e possui controle de
tronco preservado.
(E) Controla movimentos de pescoço e membros superiores, realiza flexão de cotovelos,
supinação e pronação de antebraço e movimentos de coordenação motora fina de falanges.

COMENTÁRIO: Vamos analisar as possibilidades, lembrando que trata-se de um individuo


C7. Este paciente apresentará musculatura preservada até os extensores de cotovelo (Tríceps) e
esta é uma grande vantagem para o desempenho nas Atividades de vida Diária. Portanto, apesar

61
deste paciente não ter controle flexor ativo das mãos ele consegue ser independente.

(A) Paraplegia alta, possui todos os músculos de pescoço e membros superiores preservados,
alguns intercostais, consegue ficar em ortostatismo com tutor longo, fixação torácica e muletas.
Incorreto. O nível C7 correpsonde a uma Tetraplegia, pois a lesão acomete os segmentos
cervicais da medula. Portanto, todas as habilidades descritas nesta afirmativa NÃO são possíveis
para este paciente.

(B) Movimentos limitados de cabeça e pescoço, necessita de ventilação mecânica para


respirar.
Incorreto. O paciente C7 apresenta movimentação completa de cabeça e pescoço e
movimentos parciais de membros superiores. E ainda não precisará de ventilação mecânica pois
possui a inervação do diafráma preservada.

(C) Controla movimentos de pescoço e membros superiores, realiza flexão e extensão de


cotovelos, supinação e pronação de antebraço e extensão de punhos.
Correto – Esta afirmativa descreve todos os movimentos preservados do paciente nível C7.

(D) Controla todos os movimentos de pescoço, membros superiores e possui controle de


tronco preservado.
Incorreto. C7 não possui contraçãoo voluntária da musculatura de tronco e nem inervação
completa dos músculos de membros superiores.

(E) Controla movimentos de pescoço e membros superiores, realiza flexão de cotovelos,


supinação e pronação de antebraço e movimentos de coordenação motora fina de falanges.
Incorreto. O paciente C7 não tem controle ativo flexor voluntário da musculatura das mãos.
Ele apresenta apenas extensão de punho.

GABARITO: C

7. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HE-UFPEL – 2015) O paciente que apresenta lesão


da medula espinhal (LM) pode ser muito beneficiado com a hidroterapia, pois às vezes o paciente
descobrirá um novo entusiasmo para realizar exercícios. Mas para este tipo de terapia, nos casos de

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lesados medulares, existem contraindicações. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta
algumas contraindicações para o paciente com LM ser tratado na água.
(A) Hipotonia, incontinência fecal e pressão baixa.
(B) Convulsões, gripes e hipertonias.
(C) Doenças infecciosas, erupção cutânea, alteração de pressão arterial e incontinência fecal.
(D) Hipertrofia e aumento da pressão arterial.
(E) Erupção cutânea, alteração de pressão arterial, hipotonias, doenças infecciosas e
hipertonias.

COMENTÁRIO: As contra indicações para que o Lesado Medular realize hidroterapia ou


natação serão as mesmas a qualquer pessoa que não tenha este tipo de problema como base, mas
que apresente a alterações apresentadas na alternativa C.

Doenças infecciosas, erupção cutânea, alteração de pressão arterial e incontinência fecal.


Serão contraindicações universais para esta prática.

GABARITO: C

8. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HDT-UFT – 2015) O paciente portador de lesão


medular, como citado na questão anterior, nº 16, passa por quatro fases comportamentais: choque,
negação, reconhecimento e adaptação. Sendo de extrema importância adaptar o tratamento
fisioterapêutico adequado para a fase em que o paciente se encontra. Sendo assim, assinale a
alternativa que determina o término da fase de choque no paciente com lesão medular.
(A) Retorno dos reflexos bulbo cavernoso e cutâneo anal.
(B) Retorno do reflexo patelar.
(C) Presença do reflexo de babinsk.
(D) Abertura ocular.
(E) Desmame da ventilação mecânica invasiva.

COMENTÁRIO: A alternativa A é a correta. O retorno dos reflexos citados são a melhor forma
de determinar o fim da fase de choque no lesado medular.

GABARITO: A

63
9. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HE-UFSCAR – 2015) Em relação às síndromes
medulares, assinale a alternativa INCORRETA.

(A) O indivíduo acometido pela síndrome medular de Brown-Sequard não apresenta


alterações ou prejuízos sensitivos.
(B) Na síndrome medular Brown-Sequard, ocorre uma hemisecção da medula espinhal.
(C) A etiologia da síndrome medular central é a estenose congênita ou degenerativa do canal
vertebral.
(D) Na síndrome medular posterior, há preservação da função motora.
(E) Na síndrome da cauda equina, o paciente vai apresentar, na avaliação, arreflexia abaixo
do nível da lesão.

COMENTÁRIO: A alternativa A é a incorreta. Há sim sintomas sensitivos na Síndrome de


Brown- Séquard.

GABARITO: A

10. (IBFC - Fisioterapeuta - EBSERH/HU-UNIVASF – 2014) De modo geral, o prognóstico


funcional da lesão medular é determinado principalmente pelo grau de preservação
sensitivomotora. Assinale a alternativa correta:
a) Na lesão medular L4 L5 S1 é esperado que o paciente faça marcha comunitária com
órteses curtas, andadores, muletas e até bengalas.
b) Na lesão medular C8 é esperado que o paciente faça ortostatismo com prancha ortostática
ou cadeira-stand com fixação de tronco.
c) Na lesão medular C5 é esperado que o paciente faça ortostatismo no stand-in-table ou
com órteses longas e cinto pélvico. O treino de marcha não é aconselhável.
d) Na lesão medular L1 L2 é esperado que o paciente faça marcha domiciliar com órteses
longas em barras paralelas, andadores e em alguns casos até com muletas.
e) Na lesão medular L3 é esperado que o paciente faça marcha comunitária sem ortetização
e/ou uso de meios auxiliaries de marcha, sendo recomendado o uso de palmilhas.

COMENTÁRIO: Vamos analisar as alternativas, a fim de identificar aquela que responda

64
corretamente a questão:

a) Na lesão medular L4 L5 S1 é esperado que o paciente faça marcha comunitária com


órteses curtas, andadores, muletas e até bengalas.
Incorreto. Os pacientes com lesões L4, L5 até podem fazer marcha comunitária com órtese
curta e andador e alguns até conseguirão usar muletas bilaterais que ajudarão o equilíbrio e na fase
de impulsão da marcha. No entanto, a bengala não é uma alternativa para o indivíduo com lesão L4
e L5.
O paciente com lesão S1 não necessitará do uso de órtese curta, apenas uma bengala.

b) Na lesão medular C8 é esperado que o paciente faça ortostatismo com prancha ortostática
ou cadeira-stand com fixação de tronco.
Incorreto. O paciente C8 se beneficia da prancha ortostática ou cadeira stand-up para fazer
ortostatismo, porém ele deverá ser bem estabilizado na prancha, com amarras nos joelhos, quadril
e tronco.

c) Na lesão medular C5 é esperado que o paciente faça ortostatismo no stand-in-table ou


com órteses longas e cinto pélvico. O treino de marcha não é aconselhável.
Incorreto. Para o paciente C5 será indicado o ortostatismo na prancha ortostática ou na
cadeira stand – up desde que ele deverá ser bem estabilizado na prancha, com amarras nos joelhos,
quadril e tronco.
A marcha, realmente, não será possível neste nível de lesão.

d) Na lesão medular L1 L2 é esperado que o paciente faça marcha domiciliar com órteses
longas em barras paralelas, andadores e em alguns casos até com muletas.
Correto. É isso mesmo. Estes pacientes terão os músculos de membros superiores e tronco
totalmente preservados e ainda se o nível for L2, ele ainda terá os flexores de quadril. Portanto o
uso de órtese longa (Tutir longo bilateral) ou Tala posterior será indicada e possibilitará
independência para este individuo na barra paralela, no andador e até mesmo nas muletas
bilaterais.

e) Na lesão medular L3 é esperado que o paciente faça marcha comunitária sem ortetização
e/ou uso de meios auxiliaries de marcha, sendo recomendado o uso de palmilhas.

65
Incorreto. Apesar do nível L3 ser considerado um nível muito bom para a independência do
individuo, o mesmo ainda necessitará de uma órtese curta com andador ou muletas bilatersi para
desenvolver marcha comunitária.

GABARITO: D

11. (CESPE - Fisioterapeuta - SESA/ES – 2013) Para um paciente com trinta e dois anos de
idade, vítima de lesão medular por mergulho em água rasa, com lesão completa de nível C5 e C6 e
paralisia flácida, com o objetivo de evitar um padrão deformante nas mãos, por desequilíbrio
muscular, deve-se indicar uma órtese de
A) punho-mãos e polegar em posição funcional.
B) punho-mãos-dedos com extensão de punho e dedos.
C) punho-mãos-dedos em posição funcional.
D) punho-mãos em semiflexão de punho.
E) punho-mãos-dedos com flexão de punho.

COMENTÁRIO: A melhor órtese para este caso será a PUNHO-MÃOS E DEDOS em posição
funcional. Pois permitirá que o paciente desenvolva algumas atividades funcionais e faça algumas
adaptações funcionais. Portanto, alternativa C.

GABARITO: C

12. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO – 2012) Considerando o exame


físico funcional de um paciente portador da
síndrome de Brown-Sequard, é correto afirmar que as
características de disfunções físico funcionais apresentadas por região e as consequentes perdas
são, respectivamente:
a. contralateral e controle do motor involuntário abaixo do nível da lesão.
b. contralateral e tato discriminatório.
c. contralateral segmentar e sensação de vibração.
d. ipsilateral e propriocepção consciente.
e. ipsilateral, sensações de dor e temperatura.

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COMENTÁRIO: A alternativa D contempla a descrição correta dos sintomas.

GABARITO: D

13. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO - 2012) Um paciente com uma
lesão medular, nível L3, classificação de Frankel 3, necessita de uma órtese para marcha funcional.
Nesse caso, o fisioterapeuta deverá indicar um modelo tipo
a) órtese joelho-tornozelo-pé, com joelho livre.
b) órtese quadril-joelho-tornozelo-pé, com joelho travado e quadril livre.
c) órtese quadril-joelho-tornozelo-pé, com joelho e quadril travados.
d) órtese tornozelo-pé.
e) órtese joelho-tornozelo-pé, com joelho travado.

COMENTÁRIO: A melhor órtese para este caso, será a apresentada na alternativa E. Visto
que na questão há a indicação de que há alteração na escala de Frenkel. Muito embora, a
classificação apresentada não condiz com a classificação clássica.

GABARITO: E

14. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO – 2012) Considerando o exame


físico funcional de um paciente portador da
síndrome de Brown-Sequard, é correto afirmar que as
características de disfunções físico funcionais apresentadas por região e as consequentes perdas
são, respectivamente
a. contralateral e controle do motor involuntário abaixo do nível da lesão.
b. contralateral e tato discriminatório.
c. contralateral segmentar e sensação de vibração.
d. ipsilateral e propriocepção consciente.
e. ipsilateral, sensações de dor e temperatura.

COMENTÁRIO: A alternativa D contempla a descrição correta dos sintomas.

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Fonte:https://www.slideshare.net/ronayracampos/sindromesmedularesmedicina?smtNoR
edir=1

GABARITO: D

15. (CESPE - Fisioterapeuta - SMS - Aracaju/SE – 2004) Na síndrome de Brown-Sequard,


no lado ipsolateral da lesão, há perda de sensibilidade no segmento do dermátomo correspondente
ao nível da lesão, sinal de Babinski positivo e perda dos reflexos superficiais.

COMENTÁRIO: Esta afirmativa está correta. Descrevendo de forma sintética os sintomas da


Síndrome de Brown-Séquard.

GABARITO: CORRETA

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16. (CESPE - Fisioterapeuta - Corpo de Bombeiros Militar/DF – 2007) No traumatismo
medular com lesão da cauda equina, a disfunção vesical presente é uma bexiga não-contrátil.

COMENTÁRIO: A afirmativa está correta. Pois na síndrome da cauda equina os sintomas


serão de hipofunção e de hipotonia.

GABARITO: CORRETA

17. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO – 2012) O mapa sensorial de um


paciente portador de lesão medular revelou
perda completa de sensibilidade a partir do nível dos mamilos.
Diante dessa situação, o fisioterapeuta pode concluir que a lesão
apresenta-se no nível medular:

a) T2.
b) T3.
c) T4.
d) T5.
e) T6.

COMENTÁRIO: O dermátomo que corresponde ao nível dos mamilos é o nível T4. Alternativa
D.

GABARITO: D

18. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO – 2012) De acordo com a escala
da American Spinal Association International (ASIA), um paciente que apresenta quadro de
paraplegia, com a maioria dos músculos-chave abaixo do nível neurológico, com grau de força
muscular abaixo de grau 3 (escala de Oxford), possui classificação:

A) ASIA A.
B) ASIA B.
C) ASIA C.

69
D) ASIA D.
E) ASIA E.

COMENTÁRIO: Esta questão aborda a escala de classificação AIS, que também pode aparecer
em questões de concurso como Escala de Frenkel Modificada. E a descrição trata do nível C.
Portanto, alternativa C é a correta.

TABELA AIS – FRENKEL MODIFICADA

CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO
Lesão Completa
A Sem sensibilidade / Sem força
Lesão incompleta
B Com sensibilidade / Sem força
Lesão incompleta
C Com sensibilidade / Força – menor que 3
Lesão incompleta
D Com sensibilidade / Força – maior que 3
Lesão incompleta
E Função sensitiva e motora normal

GABARITO: C

19. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HDT-UFT – 2015) Paciente, sexo masculino, 18 anos,


após se envolver em uma briga com arma branca, sofreu lesão medular completa a nível de C7.
Assinale a alternativa que representa melhor o prognóstico desse paciente, de acordo com o nível
da lesão.

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(A) Paraplegia alta, possui todos os músculos de pescoço e membros superiores preservados,
alguns intercostais, consegue ficar em ortostatismo com tutor longo, fixação torácica e muletas.
(B) Movimentos limitados de cabeça e pescoço, necessita de ventilação mecânica para
respirar.
(C) Controla movimentos de pescoço e membros superiores, realiza flexão e extensão de
cotovelos, supinação e pronação de antebraço e extensão de punhos.
(D) Controla todos os movimentos de pescoço, membros superiores e possui controle de
tronco preservado.
(E) Controla movimentos de pescoço e membros superiores, realiza flexão de cotovelos,
supinação e pronação de antebraço e movimentos de coordenação motora fina de falanges.

COMENTÁRIO: Vamos analisar as possibilidades, lembrando que trata-se de um individuo


C7. Este paciente apresentará musculatura preservada até os extensores de cotovelo (Tríceps) e
esta é uma grande vantagem para o desempenho nas Atividades de vida Diária. Portanto, apesar
deste paciente não ter controle flexor ativo das mãos ele consegue ser independente.

(A) Paraplegia alta, possui todos os músculos de pescoço e membros superiores preservados,
alguns intercostais, consegue ficar em ortostatismo com tutor longo, fixação torácica e muletas.
Incorreto. O nível C7 corresponde a uma Tetraplegia, pois a lesão acomete os segmentos
cervicais da medula. Portanto, todas as habilidades descritas nesta afirmativa NÃO são possíveis
para este paciente.

(B) Movimentos limitados de cabeça e pescoço, necessita de ventilação mecânica para


respirar.
Incorreto. O paciente C7 apresenta movimentação completa de cabeça e pescoço e
movimentos parciais de membros superiores. E ainda não precisará de ventilação mecânica pois
possui a inervação do diafragma preservada.

(C) Controla movimentos de pescoço e membros superiores, realiza flexão e extensão de


cotovelos, supinação e pronação de antebraço e extensão de punhos.
Correto – Esta afirmativa descreve todos os movimentos preservados do paciente nível C7.

71
(D) Controla todos os movimentos de pescoço, membros superiores e possui controle de
tronco preservado.
Incorreto. C7 não possui contração voluntária da musculatura de tronco e nem inervação
completa dos músculos de membros superiores.

(E) Controla movimentos de pescoço e membros superiores, realiza flexão de cotovelos,


supinação e pronação de antebraço e movimentos de coordenação motora fina de falanges.
Incorreto. O paciente C7 não tem controle ativo flexor voluntário da musculatura das mãos.
Ele apresenta apenas extensão de punho.

GABARITO: C

20. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HDT-UFT – 2015) O paciente portador de lesão


medular, como citado na questão anterior, nº 16, passa por quatro fases comportamentais: choque,
negação, reconhecimento e adaptação. Sendo de extrema importância adaptar o tratamento
fisioterapêutico adequado para a fase em que o paciente se encontra. Sendo assim, assinale a
alternativa que determina o término da fase de choque no paciente com lesão medular.

(A) Retorno dos reflexos bulbo cavernoso e cutâneo anal.


(B) Retorno do reflexo patelar.
(C) Presença do reflexo de Babinski.
(D) Abertura ocular.
(E) Desmame da ventilação mecânica invasiva.

COMENTÁRIO: A alternativa A é a correta. O retorno dos reflexos citados são a melhor forma
de determinar o fim da fase de choque no lesado medular.

GABARITO: A

21. (IBFC - Fisioterapeuta - EBSERH/HU-UNIVASF – 2014) De modo geral, o prognóstico


funcional da lesão medular é determinado principalmente pelo grau de preservação sensitivo
motora. Assinale a alternativa correta:

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a) Na lesão medular L4 L5 S1 é esperado que o paciente faça marcha comunitária com
órteses curtas, andadores, muletas e até bengalas.
b) Na lesão medular C8 é esperado que o paciente faça ortostatismo com prancha ortostática
ou cadeira-stand com fixação de tronco.
c) Na lesão medular C5 é esperado que o paciente faça ortostatismo no stand-in-table ou
com órteses longas e cinto pélvico. O treino de marcha não é aconselhável.
d) Na lesão medular L1 L2 é esperado que o paciente faça marcha domiciliar com órteses
longas em barras paralelas, andadores e em alguns casos até com muletas.
e) Na lesão medular L3 é esperado que o paciente faça marcha comunitária sem ortetização
e/ou uso de meios auxiliares de marcha, sendo recomendado o uso de palmilhas.

COMENTÁRIO: Vamos analisar as alternativas, a fim de identificar aquela que responda


corretamente a questão:

a) Na lesão medular L4 L5 S1 é esperado que o paciente faça marcha comunitária com


órteses curtas, andadores, muletas e até bengalas.
Incorreto. Os pacientes com lesões L4, L5 até podem fazer marcha comunitária com órtese
curta e andador e alguns até conseguirão usar muletas bilaterais que ajudarão o equilíbrio e na fase
de impulsão da marcha. No entanto, a bengala não é uma alternativa para o indivíduo com lesão L4
e L5.
O paciente com lesão S1 não necessitará do uso de órtese curta, apenas uma bengala.

b) Na lesão medular C8 é esperado que o paciente faça ortostatismo com prancha ortostática
ou cadeira-stand com fixação de tronco.
Incorreto. O paciente C8 se beneficia da prancha ortostática ou cadeira stand-up para fazer
ortostatismo, porém ele deverá ser bem estabilizado na prancha, com amarras nos joelhos, quadril
e tronco.

c) Na lesão medular C5 é esperado que o paciente faça ortostatismo no stand-in-table ou


com órteses longas e cinto pélvico. O treino de marcha não é aconselhável.
Incorreto. Para o paciente C5 será indicado o ortostatismo na prancha ortostática ou na
cadeira stand – up desde que ele deverá ser bem estabilizado na prancha, com amarras nos joelhos,
quadril e tronco.

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A marcha, realmente, não será possível neste nível de lesão.

d) Na lesão medular L1 L2 é esperado que o paciente faça marcha domiciliar com órteses
longas em barras paralelas, andadores e em alguns casos até com muletas.
Correto. É isso mesmo. Estes pacientes terão os músculos de membros superiores e tronco
totalmente preservados e ainda se o nível for L2, ele ainda terá os flexores de quadril. Portanto o
uso de órtese longa (Tutor longo bilateral) ou Tala posterior será indicada e possibilitará
independência para este individuo na barra paralela, no andador e até mesmo nas muletas
bilaterais.

e) Na lesão medular L3 é esperado que o paciente faça marcha comunitária sem ortetização
e/ou uso de meios auxiliares de marcha, sendo recomendado o uso de palmilhas.
Incorreto. Apesar do nível L3 ser considerado um nível muito bom para a independência do
individuo, o mesmo ainda necessitará de uma órtese curta com andador ou muletas bilaterais para
desenvolver marcha comunitária.

Portanto, a alternativa correta é a letra D.

GABARITO: D

22. (AOCP - Fisioterapeuta - EBSERH/HE-UFPEL – 2015) O paciente que apresenta lesão


da medula espinhal (LM) pode ser muito beneficiado com a hidroterapia, pois às vezes o paciente
descobrirá um novo entusiasmo para realizar exercícios. Mas para este tipo de terapia, nos casos de
lesados medulares, existem contraindicações. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta
algumas contraindicações para o paciente com LM ser tratado na água.

(A) Hipotonia, incontinência fecal e pressão baixa.


(B) Convulsões, gripes e hipertonias.
(C) Doenças infecciosas, erupção cutânea, alteração de pressão arterial e incontinência fecal.
(D) Hipertrofia e aumento da pressão arterial.
(E) Erupção cutânea, alteração de pressão arterial, hipotonias, doenças infecciosas e
hipertonias.

74
COMENTÁRIO: As contra indicações para que o Lesado Medular realize hidroterapia ou
natação serão as mesmas a qualquer pessoa que não tenha este tipo de problema como base, mas
que apresente a alterações apresentadas na alternativa C.

Doenças infecciosas, erupção cutânea, alteração de pressão arterial e incontinência fecal.


Serão contraindicações universais para esta prática.

GABARITO: C

23. (CESPE - Técnico - Fisioterapia – UEPA – 2008) Um paciente paraplégico com lesão
nível C8 – T1, cadeirante, ao realizar manobra de elevação do acento da cadeira de rodas para
descompressão da região glútea, utilizando os membros superiores com apoio nos braços da cadeira
e, logo em seguida, voltando lentamente para a posição de apoio sentado, está realizando,
respectivamente:

a) contração concêntrica do músculo tríceps braquial e contração concêntrica do


músculo bíceps braquial.
b) contração excêntrica do músculo tríceps braquial e contração concêntrica do
músculo tríceps braquial.
c) contração excêntrica do músculo tríceps braquial e contração excêntrica do músculo
bíceps braquial.
d) contração concêntrica do músculo tríceps braquial e contração excêntrica do
músculo tríceps braquial.

COMENTÁRIO: As contrações serão realizadas inicialmente concêntrica e posteriormente


excêntrica, e o músculo é o tríceps braquial. Alternativa D.

GABARITO: D

24. (CESPE - Analista Judiciário - Fisioterapeuta - TJ/RO - 2012) Um paciente com uma
lesão medular, nível L3, classificação de Frankel 3, necessita de uma órtese para marcha funcional.
Nesse caso, o fisioterapeuta deverá indicar um modelo tipo

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A. órtese joelho-tornozelo-pé, com joelho livre.
B. órtese quadril-joelho-tornozelo-pé, com joelho travado e quadril livre.
C. órtese quadril-joelho-tornozelo-pé, com joelho e quadril travados.
D. órtese tornozelo-pé.
E. órtese joelho-tornozelo-pé, com joelho travado.

COMENTÁRIO: A melhor órtese para este caso, será a apresentada na alternativa E. Visto
que na questão há a indicação de que há alteração na escala de Frenkel. Muito embora, a
classificação apresentada não condiz com a classificação clássica.

GABARITO: E

25. (CESPE - Fisioterapeuta - SESA/ES – 2013) Para um paciente com trinta e dois anos de
idade, vítima de lesão medular por mergulho em água rasa, com lesão completa de nível C5 e C6 e
paralisia flácida, com o objetivo de evitar um padrão deformante nas mãos, por desequilíbrio
muscular, deve-se indicar uma órtese de:

A) punho-mãos e polegar em posição funcional.


B) punho-mãos-dedos com extensão de punho e dedos.
C) punho-mãos-dedos em posição funcional.
D) punho-mãos em semiflexão de punho.
E) punho-mãos-dedos com flexão de punho.

COMENTÁRIO: A melhor órtese para este caso será a PUNHO-MÃOS E DEDOS em posição
funcional. Pois permitirá que o paciente desenvolva algumas atividades funcionais e faça algumas
adaptações funcionais. Portanto, alternativa C.

GABARITO: C

26. (CESPE - Fisioterapeuta - Corpo de Bombeiros Militar/DF – 2007) O paciente portador


de lesão medular completa no nível T12 tem autonomia ventilatória devido à preservação da

76
musculatura inspiratória. Contudo, a capacidade de tosse e a proteção das vias aéreas ficam
deterioradas devido ao comprometimento da musculatura abdominal.

COMENTÁRIO: Incorreta. A musculatura abdominal está preservada no nível T12.

GABARITO: INCORRETA

27. (CESPE - Fisioterapeuta - Pref. Vitória/ES – 2007) Um paciente, há aproximadamente


20 dias, com lesão medular completa de nível C5 – C6, recebe indicação de uso de órtese para
posicionamento funcional de membro superior, visando-se evitar deformidade gerada por
desequilíbrios musculares. Nessa situação, para se alcançar o objetivo desejado, o tipo de órtese,
em posição funcional, que deve ser prescrita é a de:

A)mão.
B)punho-mão.
C)punho-mão e dedos.
D)cotovelo-punho-mão.
E) cotovelo-punho-mão e dedos

COMENTÁRIO: Neste caso, a órtese descrita na alternativa E.

GABARITO: E

28. (CESPE - Fisioterapeuta - Polícia Civil/PA – 2007) Nas lesões traumáticas da medula
espinhal, quanto mais baixo for
o nível da lesão, maior será a quantidade de músculos disponíveis
para o paciente em sua reabilitação. Em relação ao nível funcional da lesão medular, assinale a
opção correta.

A)Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em C4, preserva-se a
capacidade de contração do diafragma, do rotador e abdutor do ombro.
B) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em C6, preserva-se a
capacidade de contração dos extensores do cotovelo e dos extensores radiais do punho.

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C) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em T6, preserva-se a
capacidade de contração dos extensores torácicos, mas perde-se a capacidade de contração dos
flexores do quadril.
D) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em T12, preserva-se a
capacidade de contração dos flexores de quadril, mas perde-se a capacidade de contração dos
extensores de joelho.

COMENTÁRIO: Vamos analisar as alternativas:

A)Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em C4, preserva-se a
capacidade de contração do diafragma, do rotador e abdutor do ombro.
Incorreta. O diafragma pode manter a contração, mesmo que parcial. Porém, a musculatura
de ombro não estará preservada.

B) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em C6, preserva-se a
capacidade de contração dos extensores do cotovelo e dos extensores radiais do punho.
Incorreta. O extensores de cotovelo não estarão preservados.

C) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em T6, preserva-se a
capacidade de contração dos extensores torácicos, mas perde-se a capacidade de contração dos
flexores do quadril.
Correta. Exatamente. Na lesão T6 teremos força e sensibilidade até a altura do apêndice
xifoide. Portanto os músculos abdominais e flexores de quadril não estarão preservados.

D) Em pacientes com lesão medular completa, com nível funcional em T12, preserva-se a
capacidade de contração dos flexores de quadril, mas perde-se a capacidade de contração dos
extensores de joelho.
Incorreto. Não preserva nenhum dos grupos musculares.

Portanto, a alternativa a ser marcada é a C.

GABARITO: C

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29. (CESPE - Fisioterapeuta - SESA/ES – 2013) Com relação à úlcera de pressão pós-lesão
medular, assinale a opção correta.

A) Evitar o aquecimento da pele constitui medida preventiva para a ocorrência da úlcera de


pressão.
B) A diabetes é considerada como o único fator de risco para recorrência da úlcera de
pressão.
C) A ocorrência da úlcera de pressão independe da ação da gravidade.
D) O estado nutricional da pele e a extensão da lesão medular não influenciam na origem da
úlcera.
E) A úlcera de pressão é uma complicação rara em pacientes com lesão medular

COMENTÁRIO: A alternativa A é a mais recomendável no caso de prevenção de escaras.

GABARITO: A

30. (CESPE - Fisioterapeuta - SESA/ES – 2013) Assinale a opção em que se apresenta uma
complicação respiratória frequente em pacientes vítimas de traumatismo raquimedular alto.

a) reflexo de tosse aumentado


b) aumento da capacidade inspiratória
c) aumento da mobilidade da parede torácica
d) aumento da produção de secreção
e) hiperinsuflação pulmonar

COMENTÁRIO: A única alternativa que pode corresponder a uma complicação respiratória


do TRM é a alternativa D.

GABARITO: D

31. (CESPE - Fisioterapeuta - SMS - Aracaju/SE – 2004) A hipotensão ortostática é um


problema frequente encontrado por pacientes com lesão medular devido à privação da resposta

79
simpática que impede a acumulação de sangue nas partes dependentes e ao turgor tecidual
precário, o qual permite extravasamento de líquido.

COMENTÁRIO: Esta alternativa está correta. E descreve muito bem a complicação de


hipotensão ortostática observada nos pacientes com lesão medular.

GABARITO: CORRETA

32. (CESPE – TCE /PA – 2016) A reabilitação de pacientes com lesão da medula espinhal
pode promover a redução da morbidade e aumentar a sobrevivência.

Comentários: Correto. Muito embora o paciente vítima de lesão medular completa não
tenha possibilidade de melhora efetiva da força e da sensibilidade abaixo do nível da lesão. É certo
que pode ocorrer piora do quadro, portanto, a fisioterapia será benéfica para melhorar condições
de comorbidade e a aumentar a sobrevida.

GABARITO: CORRETA

(CESPE - STJ – 2015) No que tange à prescrição de órtese para indivíduos com lesão medular,
julgue os próximos itens.

33. Para pacientes com lesões em C5 e C6, deve-se prescrever extensores de cotovelo,
na tentativa de evitar as deformidades em flexão desse segmento associada à pronação do
antebraço, devido ao discinergismo entre agonistas-flexores de cotovelo e antagonistas-extensores
de cotovelo e supinadores.

Comentários: Os extensores de cotovelos são indicados para pacientes com lesão encefálica
e presença de padrão flexor de membros superiores. No caso da lesão medular C5-C6, estas órteses
não terão a aplicabilidade sugerida na afirmativa.

GABARITO: ERRADA

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34. No caso de uma contratura já instalada, é indicada a ortetização seriada com
termomoldável ou tala gessada e contraindicado o uso de extensor dinâmico e distrator para o
cotovelo.

Comentários: A aplicação de órteses, para este caso, irá piorar o desempenho funcional que
o indivíduo com lesão medular no nível C5-C6 apresenta. Visto que, os movimentos preservados
deste indivíduo são, flexão de cotovelo e extensão de punho e tais movimentos permitem que ele
desempenhe atividades funcionais que as órteses citadas impediriam.

GABARITO: ERRADA

35. É contraindicada a utilização de órtese de posicionamento para indivíduos com


tendência a contratura em flexão de punho e dedos.

Comentários: Para contratura de flexão de punho e dedos não está contraindicada o uso de
órteses de posicionamento.

GABARITO: ERRADA

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