Anato 1 Resumida

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ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira)

SISTEMA LOCOMOTOR
—>SISTEMA ÓSSEO

💡 O módulo de sistema ósseo consiste em muita prática, então aqui só tem algumas informações
teóricas.

CABEÇA COSTELAS E ESTERNO

O crânio é dividido em: o esterno tem as articulações


esternocostais, que conectam o esterno
Neurocrânio: caixa óssea que
e as costelas, tem a articulação
reveste as meninges e é formado
esternoclavicular, que conecta o esterno
pelos óssos temporal, parietal, frontal,
à clavícula.
etmoide, esfenoide e occipital.
Existem 12 pares de costelas, ou seja, 24
Viscerocrânio: são os ossos da
costelas, as 7 primeiras costelas são
face, formado pelos óssos mandíbula,
verdadeiras, as 5 restantes são falsas e
etmoide, vômer, maxila, concha nasal
as duas últimas são flutuantes.
inferior, zigomático, palatino, osso
nasal e lacrimal. A 1º, 2º, 10º, 11º e 12º costelas são
atípicas, o resto é típica.
Ossos pneumáticos são ossos que
contém espaços com ar dentro do osso. as costelas tem uma face articular que se
articula a uma vértebra torácica superior e
Ossos pneumáticos do crânio: frontal,
inferior, exceto a 1º costela que se articula
temporal, esfenoide e etmoide.
unicamente a vértebra T1.
em algumas pessoas é possível observar
MEMBRO SUPERIOR
uma fissura frontal na linha mediana da
glabela tubérculo deltoide: local de fixação do
M. deltoide e fica na espinha da escápula.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 1


Násio: ponto craniométrico na confluência crista do músculo supinador e fossa
da sutura frontonasal e da sutura nasal. do músculo supinador são outras
estruturas importantes.
arco superciliar: uma crista localizada
superiormente à margem supraorbital do Mão: só precisa saber o nome dos ossos
olho. e do hâmulo do hamato

abertura piriforme: abertura nasal do COLUNA VERTEBRAL


crânio
Existem 7 vértebras cervicais, 12
sutura intermaxilar: sutura localizada no torácicas, 5 lombares, 5 sacrais (sacro) e
plano mediano. 4 coccígeas (cóccix).

arco zigomático: formado pelo processo os forames vertebrais formam um canal


temporal do osso zigomático e pelo vertebral por onde passa a medula
processo zigomático do osso temporal espinal.

Palato duro: é formado pelos processos as incisuras vertebrais de duas costelas


palatinos do osso maxilar e pela lâminas formam um forame intervertebral, por
horizontais dos ossos palatinos. onde passam os nervos espinais.

díploe: osso esponjoso do crânio. As vértebras sacrais são 5 e nascem


separadas, mas com o tempo se unem
nos forames parietais passam as veias
em uma só peça, o Sacro.
emissárias, as quais drenam o couro
cabeludo para os seios das meninges. Vértebra C7: é cervical mas tem muita
cara de torácica, só que ela tem forame
vértice: ponto craniométrico mais
transversário que diferencia ela das
superior do crânio.
outras vértebras torácicas.
MEMBRO INFERIOR
Vértebras atípicas: C1 (atlas), C2 (áxis)
a sínfise púbica conecta os 2 ossos do e cóccix.
quadril.
Quanto mais inferior é a vértebra maior o
o esporão ou calcar do fêmur existe seu tamanho, tendo em vista o peso que
apenas em pessoas mais velhas. cada uma deve suportar.

LATERALIDADES

💡 Para saber a lateralidade você precisa pegar 2 pontos de referência bem fáceis de ver, um
ponto de referência medial-lateral e outro ponto de referência anterior-posterior. A partir
disso você pode imaginar o osso encaixando no seu corpo, essa visualização facilita para
você confirmar a lateralidade da peça.

Escápula: espinha da escápula sempre para posterior e indo para lateral.

Clavícula: tubérculo conóide pra inferior e lateralmente, e a extremidade medial sempre vai ser
convexa anteriormente.

Úmero: cabeça do úmero para medial, fossa do olécrano para posterior.

Ulna: incisura radial para lateral, incisura troclear para anterior.

Rádio: processo estilóide para lateral, e a tuberosidade do rádio pra anterior.

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Mão: hâmulo do hamato para anterior, e o dedo I (polegar) pra lateral.

Vértebras: em geral olhe sempre para o processo espinhoso, ele vai estar para posterior e
apontando inferiormente.

Sacro: cóccxi pra inferior e a face articular lombossacral pra superior, impossível confundir.

Quadril: O acetábulo sempre pra lateral e a face auricular (parte bem rugosa) sempre pra
medial. Macete: Finge que o quadril é um telefone, a face auricular é a parte que coloca o ouvido
e o forame obturado a parte que voce fala.

Fêmur: cabeça do fêmur para medial, e fossa intercondilar pra posterior.

Tíbia: tuberosidade da tíbia para anterior, e maléolo medial para medial.

Fíbula: fossa do maleolo lateral para posterior e medial. (esse é o mais difícil).

Pé: hálux (dedão) pra medial.

Costelas: cabeça pra posterior e o corpo faz uma curva indo pra anterior e inferior, sulco da
costela sempre pra medial.

1º e 2º costelas: Parte rugosa do corpo fica pra superior e parte lisa pra inferior.

Hoide: corno menor pra superior.

—>SISTEMA MUSCULAR
INTRODUÇÃO TEÓRICA MÚSCULOS DA CABEÇA

FORMATO DOS MÚSCULOS MÚSCULOS DA MIMICA FACIAL

Planos: as fibras são dispostas de M. OCCIPTOFRONTAL (ventre


maneira plana. Ex: M. glúteo máximo. occipital e ventre frontal)

Quadrado: tem formato de um M. PRÓCERO


quadrado ou retângulo. Ex: M.
M. NASAL
quadrado lombar
M. SUSPENSOR DA ASA DO NARIZ
Triangular: tem formato de um
E DO LÁBIO SUPERIOR
triângulo. M. peitoral maior.
M. DEPRESSOR DO SEPTO NASAL
Circular: tem formato circular. Ex: M.
orbicular da boca M. RISÓRIO

Peniforme: Em formato de pena. Ex: M. SUSPENSOR DO LÁBIO


M. gastrocnêmio SUPERIOR

Semipeniforme: formato de metade M. DEPRESSOR DO LÁBIO


de uma pena. Ex: M. extensor longo INFERIOR
dos dedos M. ZIGOMÁTICO MAIOR
Multipeniforme: formato de várias M. ZIGOMÁTICO MENOR
penas. Ex: M. deltoide.
M. MENTUAL
Fusiforme: formato de um fuso. Ex:
M. CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO
M. Bíceps braquial.
M. BUCINADOR
REVESTIMENTOS
M. ORBICULAR DA BOCA

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Epimísio: TCPD que reveste o M. DEPRESSOR DO ÂNGULO DA
músculo todo. BOCA

Perimísio: TCPD que reveste um M. SUSPENSOR DO ÂNGULO DA


feixe de fibras musculares. BOCA

Endomísio: TCPD que reveste uma M. PLATISMA


única fibra muscular.
M. AURICULAR ANTERIOR
PARTES
M. AURICULAR POSTERIOR
Ventre: Parte carnosa da musculatura
M. AURICULAR SUPERIOR
Tendão: TCPD denso modelado que
M. ORBICULAR DO OLHO (parte
fixa o ventre muscular.
orbicular e palpebral)
Aponeurose: semelhantes aos
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO
tendões, só que tem formato plano.
M. MASSÉTER
Origem: Local de fixação proximal de
um músculo (geralmente). M. TEMPORAL

Inserção: Local de fixação distal M. PTERIGÓIDEO MEDIAL


(geralmente). M. PTERIGÓIDEO LATERAL
AÇÕES MÚSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR

MÚSCULOS DO OMBRO

M. DELTOIDEO (parte clavicular,


parte acromial e parte espinal)

M. SUBESCAPULAR

M. SUPRAESPINAL

M. INFRAESPINAL

M. REDONDO MENOR

M. REDONDO MAIOR

MÚSCULOS DO PESCOÇO MANGUITO ROTADOR: M.


subescapular, M. supraespinal, M.
MÚSCULOS SUPRA-HIÓIDEOS
infraespinal e M. redondo menor.
M. MILO-HIÓDEO
MÚSCULOS DO BRAÇO
M. GÊNIO-HIÓIDEO
COMPARTIMENTO ANTERIOR
M. DIGÁSTRICO (ventre posterior e
M. BICEPS BRAQUIAL (cabeça
ventre anterior)
longa e cabeça curta)
M. ESTILO-HIÓIDEO
M. BRAQUIAL
MÚSCULOS INFRA-HIÓIDEOS
M. CORACOBRAQUIAL
M. TIREO-HIÓIDEO
COMPARTIMENTO POSTERIOR
M. ESTERNO-HIÓIDEO
M. TRÍCEPS BRAQUIAL (cabeça
M. ESTERNOTIREOIDEO longa, cabeça lateral e cabeça
medial)

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 4


M. OMO-HIÓIDEO (ventre superior e M. ANCÔNEO
ventre inferior)
MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO
MÚSCULOS LATERAIS DO PESCOÇO
COMPARTIMENTO ANTERIOR
M. ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO
M. FLEXOR ULNAR DO CARPO
(parte esternal e parte clavicular)
M. PALMAR LONGO
M. ESCALENO ANTERIOR
M. FLEXOR RADIAL DO CARPO
M. ESCALENO MÉDIO
M. PRONADOR REDONDO
M. ESCALENO POSTERIOR
M. FLEXOR SUPERFICIAL DOS
M. LEVANTADOR DA ESCÁPULA
DEDOS
M. ESPLÊNIO
M. FLEXOR PROFUNDO DOS
MÚSCULOS PROFUNDOS DO DEDOS
PESCOÇO
M. FLEXOR LONGO DO
M. LONGO DE PESCOÇO POLEGAR

M. LONGO DA CABEÇA M. PRONADOR QUADRADO

M. RETO ANTERIOR DA CABEÇA COMPARTIMENTO POSTERIOR

M. RETO LATERAL DA CABEÇA M. BRAQUIORRADIAL

MÚSCULOS DO ABDÔMEN M. EXTENSOR RADIAL LONGO


DO CARPO
M. RETO DO ABDÔMEN
M. EXTENSOR RADIAL CURTO
M. OBLÍQUO EXTERNO
DO CARPO
M. OBLÍQUO INTERNO
M. EXTENSOR DOS DEDOS
M. OBLÍQUO TRANSVERSO
M. EXTENSOR DO INDICADOR
MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR
M. EXTENSOR DO DEDO
MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA MÍNIMO
CAMADA SUPERFICIAL M. ABDUTOR LONGO DO
M. GLÚTEO MÁXIMO POLEGAR

CAMADA MÉDIA M. EXTENSOR CURTO DO


POLEGAR
M. GLÚTEO MÉDIO
M. EXTENSOR LONGO DO
CAMADA PROFUNDA
POLEGAR
M. GLÚTEO MÍNIMO
M. SUPINADOR
M. PIRIFORME
M. EXTENSOR ULNAR DO
M. GÊMEO SUPERIOR CARPO

M. OBTURADOR INTERNO MÚSCULOS DO TÓRAX

M. OBTURADOR EXTERNO M. PEITORAL MAIOR (parte clavicular,


parte esternocostal e parte abdominal)
M. GÊMEO INFERIOR
M. PEITORAL MENOR
M. QUADRADO FEMORAL

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 5


MÚSCULOS DA COXA M. TRANSVERSO DO TÓRAX

COMPARTIMENTO ANTERIOR M. INTERCOSTAL EXTERNO

M. QUADRÍCEPS FEMORAL (M. M. INTERCOSTAL INTERNO (parte


reto femoral, M. vasto lateral, M. intercostal íntima)
vasto medial, M. vasto intermédio)
M. SUBCOSTAL
M. TENSOR DA FÁSCIA LATA
M. SERRÁTIL ANTERIOR
M. SARTÓRIO
MÚSCULOS DO DORSO
M. PECTÍNEO
CAMADA SUPERFICIAL
M. ILIOPSOAS
M. LATÍSSIMO DO DORSO
M. GRÁCIL
M. TRAPÉZIO (parte descendente,
M. ADUTOR CURTO transversa e descendente)

M. ADUTOR LONGO M. ROMBÓIDE MAIOR

M. ADUTOR MAGNO M. ROMBÓIDE MENOR

COMPARTIMENTO POSTERIOR CAMADA MÉDIA

M. SEMIMEMBRANÁCEO M. SERRÁTIL POSTERIOR


SUPERIOR
M. SEMITENDÍNEO
M. SERRÁTIL POSTERIOR
M. BÍCEPS FEMORAL (cabeça
INFERIOR
longa e cabeça curta)
M. ESPLÊNIO DA CABEÇA
MÚSCULO DE JARRETE: M.
semimembranáceo, M. M. ESPLÊNIO DO PESCOÇO
semitendíneo e cabeça longa do
M. ERETOR DA ESPINHA
M. Bíceps femoral.
M. ILIOCOSTAL
MÚSCULO DA PATA DE
GANSO: M. semitendíneo, M. M. LONGUÍSSIMO
grácil e M. Sartório. M. ESPINAL
MÚSCULOS DA PERNA CAMADA PROFUNDA
COMPARTIMENTO ANTERIOR Mm. MULTÍFIDOS
M. TIBIAL ANTERIOR Mm. ROTADORES
M. EXTENSOR LONGO DO Mm. INTERESPINAIS
HÁLUX
Mm. INTERTRANSVERSÁRIOS
M. EXTENSOR LONGO DOS
Mm. SEMIESPINAIS
DEDOS
Mm. LEVANTADORES DAS
COMPARTIMENTO LATERAL
COSTELAS
M. FIBULAR LONGO
M. RETO POSTERIOR MAIOR
M. FIBULAR CURTO
M. RETO POSTERIOR MENOR
COMPARTIMENTO POSTERIOR
M. OBLIQUO INFERIOR

M. OBLIQUO SUPERIOR

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 6


M. GASTROCNÊMIO (cabeça
lateral e cabeça medial)

M. SÓLEO

M. PLANTAR

M. FLEXOR LONGO DO HÁLUX

M. FLEXOR LONGO DOS


DEDOS

M. TIBIAL POSTERIOR

M. POPLÍTEO

—>O QUE PASSA PELOS FORAMES?


Forames tranversários: A. vertebral.

Canal vertebral: medula espinal.

Forame intervertebral: N. espinal.

Forames parietais: Veias emissárias.

forames da lâmina cribriforme: N. olfatório (NC I).

Canal óptico: N. óptico (NC II).

Fissura orbital superior: N. oculomotor (NC III), N. troclear (IV), N. Oftálmico (NC V1) e N.
abducente (NC VI).

Forame redondo: N. maxilar (NC V2).

Forame oval: N. mandibular (NC V3).

Meato acústico interno: N. facial (NC VII) e N. vestibulococlear (NC VIII).

Forame jugular: N. glossofaríngeo (NC IX), N. Vago (NC X) e N. acessório (NC XI).

Canal do N. hipoglosso: N. hipoglosso (NC XII)

N. facial entra pelo meato acustico interno e sai pelo forame estilomastoideo

N. vestibulococlear entra pelo meato acustico interno e não sai do crânio.

—>PERGUNTAS PARA TREINAR LOCOMOTOR


Quem forma a tabaqueira anatômica? Quem forma o quadríceps femoral?

tendões do músculos abdutor longo, M. vasto lateral, M. vasto medial, M. vasto


extensor curto e extensor longo do intermédio e M. reto femoral
polegar
Quem forma os músculos supra-hioideos?
Quem forma os músculos de Jarrete ou
M. digástrico, M. genio-hioideo, M. milo-
isquiotibiais?
hioideo e M. estilo-hioideo

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 7


M. Semitendíneo, M. Semimembranáceo, Quem forma os músculos infra-hioideos?
cabeça longa do M. Biceps femoral
M. esterno-hioideo, M. esternotireoideo,
Quem forma a pata de ganso? M. Tireo-hioideo, M. omo-hioideo

Tendões dos músculos sartório, grácil e Quem forma o trígono femoral?


semitendíneo
Borda inferior do ligamento inguinal,
Quem forma o manguito rotador? borda lateral do M. adutor longo e borda
medial do M. sartório.
M. subescapular, M. supraespinal, M.
infraespinal e M. redondo menor. Qual o nome do nervo que passa pelo M.
coracobraquial?
Quem forma os musculos
toracoapendiculares anteriores? N. musculocutâneo

M. peitoral maior, M. peitoral menor, M. Entre quais músculos emerge o N.


subclávio e M. serrátil anterior. isquiático?

Quem forma os músculos M. piriforme e M. gêmeo superior


toracoapendiculares posteriores
Quantos pares de costelas tem no corpo
superficiais?
humano? Quais são as costelas
M. trapézio e M. latíssimo do dorso. verdadeiras? Quais são as costelas
falsas? Quais são as costelas flutantes?
Quem forma os músculos
toracoapendiculares posteriores 12 pares
profundos?
1º ao 7º par são verdadeiras
M. levantador da escápula e músculos
8º ao 12º par são falsas
romboides
10º ao 12º par são flutuantes
Quem formas os músculos
escapuloumerais? Quem forma o palato duro?

M. deltoide, M. redondo maior, M. processos palatinos do osso maxilar e


redondo menor, M. supraespinal, M. lâminas horizontais dos ossos palatinos
infraespinal e M. subescapular Quem forma o arco zigomático?
Quem forma os músculos rotadores Processo zigomático do osso temporal e
laterais da coxa? processo temporal do osso zigomático
M. gluteo máximo, M. piriforme, M. gêmeo Quem forma a parte óssea do septo nasal?
superior, M. gêmeo inferior, M. quadrado
Lâmina perpendicular do osso etmóide e
femoral e M. obturador interno
vômer
Quem forma o tríceps sural?

M. sóleo e M. gastrocnêmio

SISTEMA UROGENITAL
—>SISTEMA URINÁRIO
RIM

GERAL

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 8


Órgão excretor, em formato de feijão, elimina substâncias tóxicas, como o ácido úrico, ureia
e amônia. Eles também são estruturas endócrinas, produzindo a eritropoietina que estimula a
produção dos glóbulos vermelhos do sangue.

Órgãos pares, vermelho amarronzado, formato oval-alongado, tem face anterior e posterior,
extremidade superior e inferior, margem medial e lateral, fica posterior ao peritônio parietal
(retroperitonial), posições variam em decúbito dorsal ou ortostatísmo.

Rim direito mais baixo e menor, rim esquerdo mais longo, mais estreito e mais medial.

REVESTIMENTO

Cápsula fibrosa: mais interna, recobre a superfície do rim.

Cápsula adiposa: envolve a cápsula fibrosa, se estende até o seio renal.

Fáscia renal: Reveste o rim, glândula suprarrenal e a gordura que os circunda, exceto
inferiormente, e ancora o rim na parede posterior do abdômen. Possui uma lâmina anterior e
uma lâmina posterior que se encontram na margem lateral do rim. Inferomedialmente uma
extensão delicada da fáscia renal prolonga-se ao longo do ureter, formando a fáscia
periureteral.

Lâmina anterior: Estende-se medialmente na face anterior do rim e de seus vasos e


funde-se com o tecido conectivo dos vasos renais.

Lâmina posterior: Passa medialmente entre a face posterior do rim e as fáscias dos
Mm. psoas maior e quadrado lombar, prendendo-se às margens medial e lateral do M.
psoas, e às vértebras e discos vertebrais.

Gordura pararrenal: Envolve a fáscia renal.

RELAÇÕES

Superiormente: glândulas suprarrenais.

Anteriormente (rim D): Cólon ascendente, intestino delgado, fígado, 2º parte do duodeno.

Anteriormente (rim E): Cólon descendente, intestino delgado, estômago, baço e pâncreas.

Inferiormente: Trígono lombar ( formado pelo M. latíssimo do dorso, M. oblíquo externo e


crista ilíaca).

Posteriormente: M. psoas maior, diafragma e M. quadrado lombar.

ESTRUTURAS PRÁTICAS

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 9


IRRIGAÇÃO e DRENAGEM

A. aorta abdominal lança a A. renal, e a A. renal se subdivide em 5, a A. do segmento


superior, A. do segmento anterossuperior, A. do segmento anteroinferior, A. do segmento
inferior e A. do segmento posterior, às vezes também tem uma A. polar superior ou A. polar
inferior.

Cada A. dessa vai irrigar um segmento e vai se dividir em Aa. interlobares, que vão se dividir
em Aa. arqueadas que vão se ramificar em Aa. interlobulares, que se ramificam em arteríolas
aferentes, passam pelo glomérulo e viram arteríolas eferentes e lançam os capilares
peritubulares.

Os capilares peritubulares se juntam e formam as Vv. interlobulares, que se juntam formando


as Vv. arqueadas, que se juntam em Vv. lobares e todas se unem formando uma V. renal,
que finalmente tributa para a V. cava inferior.

OBS 1: Por causa das diferentes posições dos rins, da A. aorta abdominal e da V. cava
inferior, a A. renal E é mais curta que a A. renal D e a V. renal D é mais curta que a V. renal
E.

OBS 2: A V. renal E recebe drenagem vinda da V. gonadal E, enquanto a V. gonadal D drena


diretamente para a V. cava inferior.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 10


URETER

GERAL

25 a 30 cm, 3mm de diâmetro.

retroperitoneal.

dividido em parte abdominal, pélvica, iliaca e intramural.

TRAJETO

1. Inicia no hilo renal, posterior aos vasos renais

2. Desce sobre o M. psoas maior.

3. Cruza a A. ilíaca comum.

4. Corre ao longo da parede lateral da pelve, volta-se medialmente para a bexiga.

5. Antes de se abrir na bexiga os ureteres transitam obliquamente à sua parede.

CAMADAS

Mucosa: A primeira camada, mais interna e possui células epiteliais de transição.

Muscular: Camada médias, possui o M. detrusor da bexiga, que se contrai expulsando a


urina.

Túnica adventícia: A mais externa, formada por peritônio.

PONTOS DE CONSTRIÇÃO

1º ponto de constrição: é chamado de abdominal, ureteropielica, pieloureteral ou pélvica


(esse termo se refere à estrutura pelve e não à região pelve, muito cuidado). Fica localizado
na junção da pelve com o ureter. "1° constrição pieloureteral do ureter D ou E"

2º ponto de constrição: não tem nome, está localizada no cruzamento dos vasos ilíacos
comuns com o ureter, causando uma compressão em sua parede posterior. "2º constrição da

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 11


parede posterior do ureter D ou E à nível do cruzamento dos vasos ilíacos comuns"

3º ponto de constrição: é chamada de intramural e ocorre no percurso obliquo do ureter


pela parede da bexiga. "3º constrição intramural do ureter D ou E"

IRRIGAÇÃO

O ureter não tem uma artéria própria, por isso ele é irrigado pelos:

ramos ureterais da A. renal.

ramos ureterais da aorta abdominal.

ramos ureterais da A. ilíaca comum.

ramos ureterais da A. ovárica (menos constante e apenas nas mulheres)

ramos ureterais da A. testicular (menos constante e apenas nos homens)

ramos ureterais da A. uterina (apenas nas mulheres)

ramos ureterais da A. vesical inferior (apenas nos homens)

DRENAGEM

As veias acompanham as artérias e possuem os mesmos nomes.

BEXIGA

GERAL

Víscera oca, distensível, com fortes paredes musculares, fica na pelve maior, mais baixa e
menor nas mulheres.

FACES E PARTES

Faces: superior, posterior, inferolateral D e inferolateral E.

Partes: Ápice, base, corpo e colo.

CAMADAS

Mucosa: Mais interna, composta por tecido epitelial de transição.

Submucosa: Camada fina entre a mucosa e a Muscular.

Muscular: Camada composta pelo M. detrusor da bexiga, responsável pela contração no ato
da micção.

Serosa: Camada mais externa da bexiga, geralmente feita por peritônio.

RELAÇÕES

Superior: Peritônio, intestino delgado, cólon sigmóide e corpo do útero (nas mulheres).

Base

nos homens: ampola do ducto deferente, vesícula seminal e reto

nas mulheres: parede anterior da vagina e colo do útero.

ESTRUTURAS PRÁTICAS

trígono vesical: Óstios dos ureteres e óstio interno da uretra

prega interuretérica: prega que fica entre os óstios dos ureteres.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 12


Pregas vesicais: pregas que ficam na parede da bexiga.

úvula da bexiga: uma eminência que surge devido à próstata (nos homens apenas).

úraco: estrutura vestigial.

M. DETRUSOR DA BEXIGA

É responsável pela contração da bexiga para expelir a urina.

Nos homens algumas fibras do M. detrusor da bexiga formam o esfincter urinário interno,
que tem inervação autônoma e é responsável pela contração esfincteriana no ato da
ejaculação, evitando o refluxo ejaculatório para dentro da bexiga.

LIGAMENTOS

Ligamento lateral vesical e ligamento vesical mediano.

Ligamento pubovesical lateral (nas mulheres).

Ligamento puboprostático lateral e medial (nos homens)

IRRIGAÇÃO

A. vesical superior: irriga a parte anterossuperior.

A. vesical inferior (homens): fundo e colo da bexiga.

A. vaginal (mulheres): paredes posteroinferiores.

A. obturatória e A. glútea inferior: enviam pequenos ramos para a bexiga.

DRENAGEM

Vv. com os mesmos nomes das Aa.

Nos homens: o plexo venoso vesical é contínuo com ao plexo venoso prostático (drena
próstata, vesícula seminal, ducto deferente, V. profunda do pênis).

Nas mulheres: o plexo venoso vesical se une ao plexo venoso vaginal ou uterovaginal e V.
dorsal do clitóris.

INERVAÇÃO

Simpática: estimula a ejaculação e motora para o esfíncter interno do homem.

Parassimpático: São motoras para o detrusor e inibitórias para o esfíncter interno.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 13


Sensitivas: sensação de plenitude.

ESFINCTER URINÁRIO EXTERNO

Formado por fibras uretrais e periuretrais de músculos do períneo, esse esfíncter é voluntário
e localizado no 1/3 médio da uretra feminina e no ápice da próstata até a uretra
membranácea.

URETRA

URETRA FEMININA

A uretra feminina finaliza no óstio externo da uretra, localizado no vestíbulo da vagina,


anteriormente ao óstio da vagina.

Irrigação: A. pudenda e A. vaginal

Drenagem: Veias seguem as árterias e tem nomes semelhantes.

Inervação: inervada pelo N. pudendo e plexo vesical.

URETRA MASCULINA

PARTES

1. Intramural ou pré-prostática: fica antes da próstata.

2. Prostática: fica "na próstata"

3. Membranácea: depois da próstata, local onde fica o esfincter urinário externo e as


glândulas bulboretrais.

4. Esponjosa: que fica depois da membranácea.

IRRIGAÇÃO, DRENAGEM E INERVAÇÃO

Irrigação: ramos da A. vesical inferior e ramos das Aa. retais médias.

Drenagem: Plexo venoso prostático.

Inervação: Plexo prostático.

—>SISTEMA GENITAL MASCULINO


ESCROTO

Características: Pele bem pigmentada, sem gordura

Revestimentos: Pele, tela subcutânea, fáscia espermática externa, M. cremáster, fáscia


cremastérica, fáscia espermática interna.

Irrigação: Ramos escrotais anteriores saem da A. pudenda externa e os ramos escrotais


posteriores vão sair da A. pudenda interna.

Inervação: ramos do plexo lombar anteriormente e ramos do plexo sacrococcígeo


posteriormente.

TESTÍCULO

Função: Produção de espermatozóides e de hormônios.

Revestimento: lâmina parietal da túnica vaginal, lâmina visceral da túnica vaginal e túnica
albugínea.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 14


Estrutura interna: túbulos seminíferos contorcidos, túbulos seminiferos retos, vão convergir para
o mediastino dando origem à rede testicular, que vai lançar os ductos eferentes, e vai ter a
cabeça, corpo e cauda do epididímo e por fim o ducto deferente.

Irrigação: A. testicular.

Drenagem: drenagem pelo plexo venoso pampiniforme.

Inervação: inervado por fibras simpáticas e parassimpáticas.

Outras infos importantes: o testículo é suspenso pelo funículo espermático. ligado ao


epidídimo pelo ligamento superior do epidídimo e ligamento inferior do epidídimo.

FUNÍCULO ESPERMÁTICO

Trajeto do ducto deferente: Começa no funículo espermático, passa pelo anel inguinal
superficial, canal inguinal, anel inguinal profundo e entra na pelve, cruza sobre os vasos ilíacos
externos, cruza sobre o ureter e entra no sentido posteroinferolateral e vira a ampola do ducto
deferente, que se une com o ducto da glândula seminal e forma o ducto ejaculatório.

Revestimento: túnica dartos, fáscia espermática externa, M. cremáster, fáscia cremastérica,


fáscia espermática interna e vestígio do processo vaginal.

Conteúdo: A. cremastérica, A. para o ducto deferente, A. testicular, plexo venoso pampiniforme,


vasos linfáticos, ducto deferente, ramo genital do N. genitofemoral, fibras simpáticas e
parassimpáticas para as artérias e para o ducto deferente, vestígio do processo vaginal.

PRÓSTATA, VESÍCULAS SEMINAIS E GLÂNDULAS BULBORETRAIS

Próstata: Tem a parte muscular e glandular, tem o seio prostático onde está inserido o colículo
espermático e nessa estrutura tem o trígono prostático, formado pelo utrículo prostático e os
óstios do ducto ejaculatório.

Vesícula seminal: Órgão par, posterior e lateral.

Glândulas bulboretrais: Pequenas glândulas localizadas lateralmente à uretra membranosa.

URETRA

Partes: Pode ser dividida em peniana ou bulbar.

Características: Na parte bulbar tem a fossa intrabulbar, na glande terá a fossa navicular e ao
longo da uretra terá a abertura para as glândulas uretrais.

PÊNIS

Partes: Raiz e corpo, sendo o corpo formado por 2 ramos e 1 bulbo, e tem uma face dorsal e
face ventral.

Irrigação: A. dorsal do pênis e A. profunda do pênis, ramos da A. pudenda interna.

Drenagem: V. dorsal superficial do pênis.

Músculos auxiliares da ereção: Mm. isquiocavernosos e Mm. bulboesponjosos.

Ligamentos: ligamento suspensor do pênis e ligamento fundiforme.

Estruturas internas: 1 corpo esponjoso e 2 corpos cavernosos, entre os corpos cavernosos tem
o septo do pênis, dentro de cada corpo cavernoso tem uma A. profunda do pênis e trabéculas
cavernosas. O pênis possui uma fáscia superficial, uma fáscia profunda e uma túnica albugínea.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 15


Estruturas externas: Rafe do pênis (contínua com a rafe do escroto e a rafe do períneo), glande
do pênis, sulco bálano-prepucial, coroa da glande do pênis, óstio externo da uretra e o frênulo do
prepúcio da glande do pênis.

—>SISTEMA GENITAL FEMININO


OVÁRIO

Função: Produção de gametas e também funciona como glândula endócrina (estrógeno e


progesterona)

Ligamentos: ligamento suspensor do ovário, ligamento útero-ovárico (próprio do ovário),


ligamento mesovárico, ligamento mesosalpinge e ligamento mesométrio, esses três últimos
fazem parte do ligamento largo.

Partes: Face medial e lateral, extremidades tubal e uterina, borda mesovárica e livre.

Irrigação: A. ovárica

Drenagem: Plexo pampiniforme

TUBA UTERINA

Função: Transporta o ovócito II em direção ao espermatozóide.

Localização: Na borda superior, entre as duas lâminas do ligamento largo.

Partes: uterina ou intramural, ístmo, ampola (onde ocorre a fecundação), infundíbulo (contém as
fimbrias), tem o óstio uterino e óstio pélvico.

Irrigação: Irrigado pela A. uterina e A. ovárica.

Drenagem: Plexo venoso uterino e Vv. tubáricas, que drenam para as Vv. ováricas

ÚTERO

Função: Acomodar o embrião e o feto.

Relações: posterior à bexiga, anterior ao reto, superior à vagina e inferior às circunvoluções do


intestino delgado.

Partes: corpo (2/3 superiores) e colo (1/3 inferior), tem o ístimo (onde ocorre a flexão), fundo do
útero, face anterior (vesical), face posterior (intestinal), e tem os cornos uterinos. O colo uterino
tem a parte supravaginal e parte vaginal (onde tem o óstio uterino).

Camadas: Perimétrio (serosa), miométrio (M. liso) e endométrio (mucosa).

Irrigação: A. uterina

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 16


Drenagem: Plexo venoso uterino

Posição: Antivertifletido.

VAGINA

Trajeto: Segue anteroinferiormente do colo uterino até o óstio da vagina, localizado


posteriormente ao óstio externo da uretra.

Irrigação: A. pudenda e A. vaginal.

Drenagem: as veias seguem as artérias e tem os momentos nomes.

Inervação: N. pudendo e plexo vesical.

PUDENDO

Monte do púbis: Pêlos pubianos localizados anterior à sínfise púbica.

Lábios maiores: Possui um panículo adiposo que é uma gordura localizada na tela subcutânea
dos lábios maiores. Tem a Comissura anterior e posterior, rima do pudendo ("abertura" entre os
lábios maiores), sulco genitofemoral (entre os lábios maiores e a coxa).

Lábios menores: entre os lábios menores existe o vestíbulo da vagina (espaço entre os lábios
menores), e nesse vestíbulo tem o óstio da vagina, óstio externo da uretra, óstios das glândulas
parauretrais e óstio das glândulas vestibulares maiores e menores. Esses lábios menores
também vão ter uma lâmina lateral e uma lâmina medial, na convergência das lâminas mediais
tem o frênulo do prepúcio da glande do clitóris e na convergência das lâminas laterais tem o
prepúcio da glande do clitóris.

Clitóris: O clitóris é formado por 2 ramos e 2 corpos esponjosos, tendo algumas partes, a
principal delas sendo a glande do clitóris, localizada entre as duas lâminas dos lábios menores

SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO
—>CARDIOANATOMIA
MEDIASTINO E PERICÁRDIO

Localização: Localizado entre as duas pleuras parietais, abaixo da abertura superior do tórax,
acima do diafragma, atrás do osso esterno e à frente das vértebras torácicas.

Divisões: O mediastino é dividido pelo plano transverso do tórax (do ângulo esternal e entre a
T4 e T5), superiormente fica o mediastino superior e inferiormente fica o mediastino inferior.
O pericárdio é uma membrana que envolve o coração e divide o mediastino inferior em
mediastino anterior, entre o pericárdio e o esterno, mediastino médio, local do coração, e
mediastino posterior, entre o pericárdio e as vértebras.

Ligamentos: ligamento pericardicofrênico, que liga o coração ao diafragma, e o ligamento


esternopericárdico, que liga o esterno ao pericárdio.

Pericárdio: Tem uma parte mais externa que é o pericárdio fibroso, junto a ele está a lâmina
parietal do pericárdio seroso e mais aderido ao coração tem a lâmina visceral do pericárdio
seroso. Entre as duas lâminas do pericárdio seroso tem uma cavidade, chamada de cavidade
pericárdica, onde tem o líquido pericárdico (serve para evitar atrito entre as lâminas).

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 17


Coração (visão geral): Tem uma base que fica pra posterior, superior e direita, e um ápice que
fica pra anterior, inferior e esquerda. Tem face anterior, inferior e direita. O coração tem 3
camadas, o epicárdio que é a lâmina visceral do pericárdio seroso, o miocárdio, que é a parte
muscular e o endocárdio, a camada mais interna.Vai ter 2 átrios, 2 ventrículos, duas valvas
atrioventriculares, que conectam os átrios aos ventrículos. Tem também uma valva da aorta e
uma valva do tronco pulmonar, sendo que todas as válvulas possuem um nódulo, que é a
"pontinha" da válvula, e uma lúnula, que são as margens espessas. Os átrios recebem o sangue
e passam aos ventrículos (diástole), que ejetam o sangue (sístole), fazendo dessa forma o
ciclo cardíaco.

ÁTRIO DIREITO

Recebe o sangue da VCI, VCS, e seio coronário (drenagem do próprio coração).

Vai ter uma expansão chamada de auricula D, e nela tem os músculos pectíneos, que
revestem a aurícula e a parede anterior do átrio D.

Esses músculos pectíneos vão terminar internamente na crista terminal e externamente no


sulco terminal.

O septo interatrial vai dividir os 2 átrios, sendo que no átrio direito vai ter a fossa oval e o
limbo da fossa oval (a "bordinha"), que é um remanescente embrionário da circulação fetal.

No átrio direito vai ter o óstio da VCI, óstio da VCS, óstio do seio coronário e óstio AV
direito, onde vai se encaixar a valva atrioventricular D ou valva tricúspide. Essa valva vai ter
3 válvulas, uma anterior, uma posterior e outra septal.

O óstio do seio coronário vai estar localizado entre o óstio AVD e o óstio da VCI.

O átrio direito vai ter uma parte posterior lisa chamada de seio das veias cavas

VENTRÍCULO DIREITO

Tem projeções musculares chamadas de trabéculas cárneas e vão estar presentes em


pequena quantidade, porém mais espessas

O septo interventricular divide os 2 ventrículos.

A movimentação da válvulas vai ocorrer através da contração e relaxamente de 3 projeções


musculares cônicas, chamadas de músculos papilares.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 18


O músculo papilar anterior, é o maior e conecta a valva tricúspide à parede anterior do
ventrículo D.

O músculo papilar posterior, tem tamanho médio e conecta a valva tricúspide à parede
posterior do ventrículo D.

O músculo papilar septal é o menor e conecta a valva tricúspide ao septo interventricular.

As cordas tendíneas ligam os músculos papilares às válvulas da valva tricúspide.

O sangue do ventrículo vai em direção ao tronco pulmonar, que possui 3 válvulas, a válvula
semilunar anterior, semilunar esquerda e semilunar direita.

Nesse caminho o ventrículo apresenta uma parte lisa chamada de cone arterial, localizada
antes do tronco pulmonar. E a região de transição da parede muscular para o cone arterial é
marcado por uma crista, chamada de crista supraventricular.

Existe uma projeção que vai do septo interventricular e chega ao músculo papilar anterior,
chamada de trabécula septomarginal ou banda moderadora, que funciona como um "atalho"
para o impulso elétrico chegar primeiro ali e depois no miocárdio.

ÁTRIO ESQUERDO

Recebe sangue das 4 veias pulmonares.

Vai ter uma expansão chamada de aurícula E que é mais rugosa que a aurícula D e os
músculos pectíneos estarão restritos apenas à aurícula E.

Na parte voltada para o átrio E do septo interatrial é possível encontrar o assoalho da fossa
oval.

O sangue será conduzido ao ventrículo E através da valva atrioventricular E ou valva


bicúspide ou valva mitral, a qual está "encaixada" no óstio atrioventricular E.

Esta valva possui 2 válvulas, uma anterior e outra posterior.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 19


VENTRÍCULO ESQUERDO

Tem trabéculas cárneas finas e numerosas.

Tem 2 músculos papilares, um anterior o outro posterior que se conectam à valva mitral através
de cordas tendíneas.

Miocárdio do ventrículo E é de 2 a 3 vezes mais espessa que a do ventrículo D. Isso ocorre


porque tem que impulsionar o sangue para o corpo inteiro.

A aorta tem 3 válvulas, a semilunar direita, semilunar esquerda e semilunar posterior. além
disso, na parte ascendente da aorta vai ter os óstios das A. coronárias D e E, e essas duas
artérias vão irrigar o epicárdio e o miocárdio do coração, o endocárdio é irrigado por difusão do
sangue que passa pelas câmaras do coração.

Também existe uma parte lisa antes da valva da aorta, chamada de vestíbulo da aorta.

ESQUELETO FIBROSO DO CORAÇÃO

É a denominação dada a uma estrutura de colágeno denso onde se encaixam as valvas e o


miocárdio.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 20


Ele separa os impulsos produzidos nos atrios e nos ventriculos e impede a distensão dos óstios
atrioventriculares, além de manter a permeabilidade deles.

IRRIGAÇÃO

🤩 Toda a irrigação do coração vai ser feita pelos ramos da A. coronária D (ACD) e da A.
coronária E (ACE), as duas saem da parte ascendente da A. aorta e têm seus óstios
localizados nos seios D e E da aorta respectivamente.

Ramos da A. coronária D

Ramo do nó sinoatrial (SA): irriga o nó sinoatrial e em 60% dos casos esse ramo sai da
ACD.

Ramo marginal D: irriga a margem direita do coração.

Ramo do nó atrioventricular (AV): irriga o nó atrioventricular e em 80% dos casos esse


ramo sai da ACD.

Ramo interventricular posterior (IVP): irriga a parte posterior do coração e 1/3 do sulco
interventricular. em 67% dos casos esse ramo sai da ACD.

Ramo do cone arterial: irriga o cone arterial.

Ramos da A. coronária E

Ramo interventricular anterior (IVA): Desce pelo sulco interventricular anterior , irriga
2/3 do septo interventricular, lança ramos septais e o ramo lateral.

Ramo circunflexo: continua-se pelo sulco atrioventricular e emite o ramo marginal


esquerdo, que vai irrigar a margem esquerda do coração

Dominâncias

67% da população tem o ramo IVP saindo da ACD.

18% da população tem 2 ramos IVP, um saindo da ACE e outro saindo da ACD.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 21


15% da população tem o ramo IVP saindo da ACE.

4% da população tem uma artéria coronária acessória.

80% da população tem o ramo do nó AV saindo da ACD

20% da população tem o ramo do nó AV saindo da ACE

60% da população tem o ramo do nó SA saindo da ACD

40% da população tem o ramo do nó SA saindo da ACE

DRENAGEM

A V. interventricular anterior, veia obliqua do átrio E e veia posterior do ventriculo E tributam


para a V. cardíaca magna, a qual drena o lado esquerdo do coração.

veias cardíacas anteriores drenam para a V. cadíaca parva que drena o lado direito do
coração.

A V. cardíaca parva, V. cardíaca magna e veia interventricular posterior se juntam para formar o
seio coronário, que vai drenar todo o sangue do coração para o átrio D.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 22


COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO

O complexo estimulante é controlado pelo nó SA e pelo nó AV, sendo o nó SA localizado


anterolateralmente à junção da VCS com o AD, perto da extremidade superior do sulco
terminal.

O impulso se inicia no nó SA, passa pelos átrios e vai até o nó AV.

Do nó AV o impulso será transmitido pelo fascículo AV, na parte membranácea do septo


interventricular, e depois os seus ramos D e E conduzirão um de cada lado do septo
interventricular e vão suprir os ramos subendocárdicos (fibras de purkinje)para os músculos
papilares e as paredes dos ventrículos. Um desses ramos pega um "atalho" na banda
moderadora do ventrículo D, para fazer o M. papilar anterior se contrair antes do miocárdio.

—>SISTEMA CIRCULATÓRIO

A irrigação para o corpo parte da A. aorta, sendo as Artérias subclávias responsáveis por
irrigar os membros superiores, Artérias carótidas comuns responsáveis por irrigar cabeça e
pescoço, parte torácica da aorta irriga o tórax, parte abdominal irriga o abdômen e as A.
ilíacas comuns irrigam pelve, períneo e membros inferiores.

CABEÇA E PESCOÇO

IRRIGAÇÃO

A irrigação se inicia na A. carótida comum, que ascende e na altura da margem superior da


cartilagem tireoidea ela vai se dividir em A. carótida interna que vai irrigar o encéfalo e a A.
carótida externa, que vai irrigar a região superficial do couro cabeludo e parte superficial e
profunda da face. A A. carótida externa lança vários ramos importantes:

A. Tireoidea superior: irriga a tireóide, e lança a A. laríngea superior, que irriga a


laringe.

A. Faríngea ascendente: ramo pra medial, irriga a faringe

A. Lingual: ramo pra anterior, irriga a língua.

A. Auricular posterior: ramo pra posterior, irriga a região posterior à orelha.

A. Occipital.: ramo pra posterior, irriga a região occipital.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 23


A. Transversa da face: que segue um caminho transverso na altura do arco zigomático.

A. Temporal superficial: irriga a parte superficial do couro cabeludo e tem ramos


parietais e ramos frontais.

A. Facial: irriga os musculos da face, segue medialmente ao ramo da mandíbula, lança a


A. submentual depois volta-se pra lateral e segue superiormente lançando alguns
ramos, tais como: A. labial inferior, A. labial superior e A. angular.

A. Maxilar: lança a A. meníngea média, que irriga as meninges, a A. alveolar inferior,


que se anastomosa com a A. submentual e irriga os dentes, a A. alveolar superior.

DRENAGEM

SUPERFICIAL

V. Facial: tem como principal tributária a V. facial profunda, vai se juntar com o ramo
anterior da V. retromandibular pra formar um tronco comum.

V. Retromandibular: formada pela V. temporal superficial e V. maxilar, se divide em


ramo posterior, que se junta com a V. auricular posterior, para formar a V. jugular
externa, e um ramo anterior, que se junta com a V. facial para formar um tronco
comum, que tributa para a V. jugular interna.

V. Jugular interna: originada pela continuação do seio sigmóideo da dura-máter. Se


junta com a V. subclávia para formar a V. braquiocefálica. O local de junção dessas
duas veias forma um ângulo, chamado de ângulo venoso.

V. Jugular externa: passa superficialmente ao M. esternocleidomastóideo e pode


desembocar em 3 lugares: ângulo venoso, VJI ou V. subclávia.

V. Jugular anterior: tributária da V. submentual

PROFUNDA

Mesmos nome das artérias, as veias estão presentes em pares.

MEMBRO SUPERIOR

IRRIGAÇÃO

A irrigação se inicia na A. subclávia, a A. subclávia D se inicia no tronco braquiocefálico e a


A. subclávia E se inicia no arco da aorta, e vão até a margem lateral da 1º costela, nesse
caminho ela é dividida em 3 partes pelo M. escaleno anterior e lança os seguintes ramos:

A. torácica interna: primeiro ramo da A. subclávia, se subdivide em A. epigástrica


superior e A. frênica inferior, à nível do 6º espaço intercostal e também lança as Aa.
intercostais anteriores.

Tronco tireocervical: lança a A. tireoidea inferior, A. cervical transversa, A. cervical


ascendente e A. supraescapular.

A. vertebral: Passa pelos forames intertransversários para irrigar o encéfalo.

Tronco costocervical: Lança a A. cervical profunda e A. intercostal superior

A. dorsal da escápula: ramo da 3º parte.

A. axilar é a continuação da A. subclávia, tem 3 partes, dividida pelo M. peitoral menor,


começa na margem lateral da 1º costela e vai até a margem inferior do M. redondo maior, e

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 24


lança os seguintes ramos:

A. torácica superior: único ramo da 1º parte da A. axilar.

A. toracoacromial: ramo da 2º parte, lança o ramo peitoral, ramo deltoideo, ramo


acromial e ramo clavicular (único que não dá pra ver no cadáver).

A. torácica lateral: ramo da 2º parte, irriga o M. serrátil anterior.

A. subescapular: ramo da 3º parte, lança a A. circunflexa da escápula (ramo que vai


pra posteiror) e A. toracodorsal (ramo que desce).

A. circunflexa anterior do úmero: ramo da 3º parte, envolve o colo do úmero


anteriormente, é a artéria mais fininha.

A. circunflexa posterior do úmero: ramo da 3º parte, envolve o colo do úmero


posteriormente, é a artéria mais grossinha.

A. Braquial é a continuação da A. axilar, vai da margem inferior do M. redondo maior até a


fossa cubital, e lança os seguintes ramos:

A. braquial profunda: principal ramo da A. braquial, segue posteriormente, próximo ao


N. radial e vai irrigar o M. tríceps braquial.

Na fossa cubital a A. braquial se subdivide em A. radial e A. ulnar, e a A. ulnar lança a A.


interóssea comum, que se divide em A. interóssea anterior, que segue anteriormente à
membrana interóssea e a A. interóssea posterior, que segue posteriormente à membrana
interóssea.

Anastomoses na região do cotovelo: A A. braquial lança a A. colateral ulnar superior e a


A. colateral ulnar inferior, que irão se anastomosar com os ramos da A. ulnar, que são a A.
recorrente ulnar posterior e com a A. recorrente ulnar anterior, respectivamente. A A.
braquial profunda lança a A. colateral radial e A. colateral média, que irão se anastomosar
com a A. recorrente radial, ramo da A. radial, e com a A. recorrente interóssea, ramo da
A. interóssea posterior, respectivamente.

A. colateral ulnar superior —> A. recorrente ulnar posterior

A. colateral ulnar inferior —> A. recorrente ulnar anterior


A. colateral radial —> A. recorrente radial

A. colateral média —> A. recorrente interóssea

Antes de chegar na mão a A. radial se continua como ramo palmar superficial que se
anastomosa com a A. ulnar, formando o arco palmar superficial, de onde saem as artérias
digitais palmares comuns, que se subdividem em artérias digitais palmares próprias.

DRENAGEM

DRENAGEM SUPERFICIAL

Arco venoso dorsal da mão: drena a mão e os dedos e é tributária da V. Basílica e V.


Cefálica.

V. Basílica: Ascende no antebraço medialmente e volta-se para anterior até a fossa


cubital, depois ascende pela borda medial do M. Bíceps braquial, penetra na fáscia e
tributa para a V. Braquial.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 25


V. Cefálica: Ascendo no antebraço lateralmente até a fossa cubital, depois ascende pela
borda lateral do M. Bíceps braquial, passa pelo sulco deltopeitoral e tributa para a V.
axilar.

V. Intermédia do cotovelo: Comunicação da V. Cefálica e V. Basílica na região anterior


do cotovelo (veia de tirar sangue).

DRENAGEM PROFUNDA

Tem as veias com os mesmos nomes das artérias e geralmente vêm em pares.

TÓRAX

SISTEMA ÁZIGO (DRENAGEM)

O sistema ázigo drena as paredes do dorso e toracoabdominais.

V. ázigo: está na direita da coluna, ascende e drena para a VCI e VCS, é formada pela A.
Lombar ascendente e Subcostal D, recebe como tributárias diversos ramos da parede
posterior do tórax, que são as Vv. Intercostais posteriores, e a V. intercostal superior. Possui
o cajado da V. ázigo que drena para a VCS.

V. hemiázigo: principal tributária da V. ázigo, surge posteriormente à V. renal E e é formada


pela V. lombar ascendente e pela V. subcostal E. Ela desemboca na V. ázigo à nível da T8.

V. hemiázigo acessória: Drena os primeiros espaços intercostais posteriores esquerdos.

A primeira veia intercostal posterior D e E costumam entrar diretamente nas veias


braquiocefálicas D e E, respectivamente.

As veias intercostais posteriores do 2º e 3º espaços intercostais se unem em um tronco


comum chamado de veia intercostal superior.

a veia intercostal superior direita é normalmente a ultima tributária da veia ázigo antes de
adentrar na VCS, enquanto a veia intercostal superior esquerda normalmente drena para a
veia braquiocefálica E.

ABDOMEN

IRRIGAÇÃO

A irrigação do abdômen é feita pela artéria aorta abdominal, que se inicia à nível de T12,
no hiato aórtico do diafragma e lança vários ramos até finalizar a nível de L4. Sua
continuação são as duas artérias ilíacas comuns, que originam a A. ilíaca interna (irriga pelve
e períneo) e A.ilíaca externa, que se continua com a A. femoral.

A. frênica inferior: que irriga o diafragma e lança as artérias suprarrenais superiores.

A. suprarrenal média.

A. renal: que irriga o rim e lança a A. suprarrenal inferior

Artérias lombares

A. sacral mediana: desce em direção ao sacro seguindo o plano mediano.

A. gonadal (ovárica ou testicular).

TRONCO CELÍACO: vai irrigar fígado, estômago, duodeno, vesícula biliar e etc...

A. MESENTÉRICA SUPERIOR: vai irrigar o cólon ascendente, transverso e jejuno.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 26


A. MESENTÉRICA INFERIOR: vai irrigar o cólon descendente, sigmóide, íleo, ceco
etc...

O TRONCO CELÍACO vai lançar a A. gástrica E, A. hepática comum e A. esplênica.

A A. gástrica E vai irrigar o estômago e vai lançar ramos esofágicos que irão irrigar o
esôfago abdominal.

A A. esplênica vai em direção ao baço e vai lançar alguns ramos.

Artérias gástricas curtas: que vão irrigar o fundo do estômago.

A. pancreática dorsal: vai irrigar o pâncreas.

A. pancreática magna: vai irrigar o pâncreas.

A. gastromental E: vai irrigar o estômago.

A A. hepática comum vai lançar a A. gastroduodenal e vai virar A. hepática própria.

A. gastroduodenal: segue inferiormente e vai lançar a A. gastromental D, que vai


irrigar o estômago, e lança a A. pancreaticoduodenal superior posterior e A.
pancreaticoduodenal superior anterior, que juntas vão irrigar a cabeça do
pâncreas.

A. hepática própria é a continuação da A. hepática comum e vai lançar um ramo


chamado de A. gástrica D, depois vai se dividir em um ramo direito e um ramo
esquerdo, com o ramo esquerdo lançando a A. cística e o ramo direito lançando a A.
hepática média.

A A. MESENTÉRICA SUPERIOR vai lançar:

Artérias jejunais: que vão irrigar o jejuno.

Artérias ileais: que vão irrigar o íleo.

A. pancreáticoduodenal inferior: irriga o pâncreas, e lança a A. pancreaticoduodenal


inferior anterior e a A. pancreaticoduodenal inferior posterior que se anastomosam com
as duas arterias pancreaticoduodenais superiores pra irrigar a cabeça do pâncreas.

A. cólica D: que vai irrigar o cólon ascendente. Tem um ramo ascendente e um ramo
descendente.

A. cólica média: que vai irrigar o cólon transverso. Tem um ramo D e um ramo E.

A. ileocólica: tem um ramo superior e um ramo inferior. Lança os ramos cecais que
irrigam o ceco, o ramo ileal que irriga a parte terminal do íleo e do ramo ileal sai a A.
apendicular, que irriga o apêndice vermiforme.

A A. MESENTÉRICA INFERIOR vai lançar:

Cólica E: que irriga o cólon descendente. lança o ramo ascendente que se comunica
com o ramo E da A. cólica média, formando a arcada de Hiolan.

Artérias sigmoideas: que irriga o cólon sigmoide.

A. retal superior: que irriga a parte superior do reto.

SISTEMA PORTA (DRENAGEM)

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 27


Função: Serve para drenagem de nutrientes provenientes da digestão dos alimentos.

Tributárias: VMS (tem tendência para drenar para o lado D do fígado) e V. Esplênica (que
pode receber a VMI em 60% das pessoas e tem tendência para drenar para o lobo E), as
vezes também pode aparecer drenagem da VMI e outras menos expressivas.

MEMBRO INFERIOR

IRRIGAÇÃO

A Irrigação é proveniente da A. ilíaca externa, que lança a:

A. epigástrica inferior: É um ramo pra medial e se anastomosa com a A. epigástrica


superior (ramo da A. torácica interna).

A. circunflexa ilíaca profunda: É um ramo pra lateral.

A irrigação se inicia na A. femoral, que se inicia no anel inguinal e termina no hiato dos
adutores, e lança os ramos:

A. circunflexa ilíaca superficial: que irriga a região proximal da coxa.

A. epigástrica superficial: que vai irrigar os músculos superficiais do abdômen.

A. pudenda externa superficial: irriga a região pudenda.

A. pudenda externa profunda: irriga a região pudenda.

A. femoral profunda: O principal ramo da A. femoral, e lança os ramos:

A. circunflexa femoral lateral: que tem os ramos ascendente, transverso e


descendente.

A. circunflexa femoral medial.

Ramos perfurantes.

A A. poplítea é a continuação da A. femoral, e vai do hiato dos adutores até mais ou menos
a linha solear, lançando alguns ramos:

A. superior medial do joelho

A. superior lateral do joelho

A. inferior medial do joelho

A. inferior lateral do joelho

A. média do joelho.

A. sural

A A. poplítea se divide em A. tibial anterior, que vai para anterior irrigar o compartimento
anterior da perna e A. tibial posterior, que vai irrigar o compartimento posterior da perna. Já
a A. tibial posterior vai lançar a A. fibular, que vai irrigar o compartimento lateral da perna.

DRENAGEM

SUPERFICIAL

arco venoso dorsal do pé: drena o pé e os dedos.

V. safena magna: surge a partir da união do arco venoso dorsal do pé com a V. digital
dorsal medial do hálux, percorre pela região medial do pé, ascende anteriormente ao

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 28


maleolo medial, ascende na borda medial da perna, passa posteriormente ao côndilo
medial do fêmur, ascende na coxa e desemboca na V. femoral, passando pelo hiato
safeno, localizado na fáscia lata.

V. safena parva: Se origina na parte lateral do pé através da união do arco venoso


dorsal do pé com a V. digital dorsal lateral do dedo mínimo, ascende lateralmente ao
maleolo lateral da fíbula, ascende entre as cabeças do M. gastrocnêmio e desemboca na
V. poplítea.

PROFUNDA

veias com os mesmos nomes das artérias.

SISTEMA DIGESTÓRIO
INTRODUÇÃO

FUNÇÕES

ingestão, secreção, digestão (mecânica e química), motilidade, absorção e defecação

DIVISÃO

Trato gastrointestinal: Cavidade oral, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e


intestino grosso.

órgãos digestórios acessórios: glândulas salivares, fígado, pâncreas e vesícula biliar.

CAMADAS DO TRATO GASTROINTESTINAL

Túnica mucosa: possui 3 camadas

Tecido epitelial estratificado: serve para formar uma barreira, é seletiva, secretora,
forma glândulas.

Lâmina própria: formada por tecido conjuntivo frouxo que dá sustentação ao tecido
epitelial, contém um plexo submucoso, que são células nervosas que regulam a
secreção, e também contém o tecido linfático, que é muito importante para a defesa

Lâmina muscular: que gera tônus para a manter a forma coesa do trato.

Túnica submucosa: Constituída de tecido conjuntivo frouxo e possui grande irrigação e


drenagem linfática, tem muita importância principalmente na parte do trato especializada em
absorção de nutrientes.

Túnica muscular: Feita por M. liso, que serve para mover o bolo alimentar e é controlada
pelo plexo mioentérico. Vai ter 2 camadas: Camada circular da túnica muscular e a
camada longitudinal da túnica muscular.

Túnica serosa: Tem 2 camadas, a primeira feita de tecido conjuntivo frouxo, a segunda
de tecido epitelial, essa túnica serve para dar coesão, sustentação, isolamento, e parede da
cavidade de onde estiver o órgão, se estiver na cavidade abdomino pélvica essa camada vai
ser o próprio peritônio visceral.

REGIÃO ORAL

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 29


👄 Compreende a cavidade oral, os dentes, a gengiva, a língua, o palato e a região das
tonsilas palatinas. É o local onde o alimento é ingerido e preparado para digestão.

CAVIDADE ORAL

Formado pelo vestíbulo da boca (dos lábios à gengiva) e a cavidade própria da boca (da
região posterior dos dentes ao ístmo das fauces).

VESTÍBULO DA BOCA

Limites: delimitada medialmente pelos dentes e a gengiva e lateralmente pela tunica


mucosa da bochecha e o M. bucinador, comunica-se com o exterior através da rima da boca.

Estruturas: frênulo do lábio superior, frênulo do lábio inferior, papila do ducto parotídeo, óstio
do ducto parotídeo (na altura do 2º molar superior E e D).

CAVIDADE PRÓPRIA DA BOCA

Quando a boca está fechada a cavidade oral é totalmente ocupada pela língua.

Limites:

superiormente: palato duro e palato mole

anterolateralmente: arco dental superior e arco dental inferior

inferiormente: assoalho da cavidade oral

posteriormente: ístmo das fauces

LÁBIOS

Lábios: Os lábios são pregas musculofibrosas, delimitadas pelos sulcos nasolabiais e pelo
sulco mentolabial.

Função: sugar líquidos, apreender alimentos, produzir a fala e beijar a crush.

Revestimentos: São cobertos externamente por pele e internamente por túnica mucosa.

Zona de transição dos lábios: Região geralmente vermelha que é considerada


popularmente como os lábios.

Frênulo dos lábios: prega que ajuda a manter coeso a gengiva e os lábios, e se estendem
da gengiva vestibular até a túnica mucosa dos lábios superior e inferior.

BOCHECHAS

Bochechas: tem estrutura quase igual a dos lábios, são paredes móveis da cavidade oral,
tem como principal músculo o bucinador, além disso a bochecha possui várias glândulas
bucais e tem um corpo adiposo que geralmente é bem grande em bebês ("bochechona do
bebê").

GENGIVA

Revestimento segundo o Gardner:

mucosas de revestimento: a mais predominante, que recobre por exemplo o palato


duro.

mucosas mastigatórias: mais resistentes, localizadas próximas aos dentes

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 30


mucosas especializadas: são mais "especiais" como a da língua, por exemplo.

DENTES

Função: cortar, reduzir e misturar o alimento à saliva durante a mastigação.

Anatomia: estão presentes nos alvéolos dentais, separados pelo septo interalveolar. Os
dentes com mais de uma raiz têm suas raízes separadas pelos septos inter-radiculares. Vai
ter uma articulação dentoalveolar e os ligamentos periodontais. Tem um canal da raiz do
dente e um forame do ápice do dente por onde entram nervos e vasos sanguineos.

Partes: coroa, colo e raiz.

Camadas: esmalte, dentina, cemento, cavidade pulpar.

Tipos: incisivos, caninos, pré-molares e molares.

PALATO

CARACTERÍSTICAS

Forma o teto curvo da boca e o assoalho das cavidades nasais, contém uma região dura
e uma mole. Possui as glândulas palatinas, é possível enxergar os óstios das
glândulas palatinas na prática.

PALATO DURO

Representa os 2/3 anteriores fixos do palato e é um espaço ocupado principalmente pela


língua em repouso.

Formação: Formado pelos processos palatinos da maxila e as lâminas horizontais dos


palatinos.

Estruturas: rafe do palato, pregas palatinas transversas, papila incisiva.

PALATO MOLE

É o 1/3 posterior móvel do palato, não possui esqueleto ósseo, na parte posteroinferior
pende a úvula (onde tem o M. da úvula). Durante a deglutição o palato mole é elevado
para permitir que a língua seja tensionada contra ele.

Lateralmente ele é unido com a língua pelo arco palatoglosso (embaixo tem o M.
palatoglosso, que abaixa o palato mole e levanta a língua) e unido com a faringe pelo
arco palatofaríngeo (embaixo tem o M. palatofaríngeo, que abaixa o palato mole),
juntos formam um espaço chamado de fossa tonsilar, onde se encaixa a tonsila
palatina (Amigdala).

MÚSCULOS DO PALATO

Tensor do véu palatino, levantador do véu palatino, palatoglosso, palatofaríngeo e o M.


da úvula.

LÍNGUA

FUNÇÕES

Função: articular palavras, paladar e deglutição

PARTES, FACES E PRINCIPAIS ESTRUTURAS

Possui uma raiz, corpo e ápice, face inferior e face dorsal. A face dorsal é caracterizada
pelo sulco terminal, que divide em uma parte anterior (palatina ou pré-sulcal) e uma

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 31


parte posterior (faríngea ou pós-sulcal), parte anterior é dividida por um sulco
longitudinal.

A face inferior possui uma prega, chamada de frênulo da língua, que contêm uma
carúncula sublingual em cada lado, onde vai ter o óstio do ducto da glândula
submandibular. De cada lado da língua também vai ter uma prega sublingual, onde
vai ter os óstios dos ductos das glândulas sublinguais. Outras estruturas são o
forame cego, prega franjada e tonsila lingual.

Na parte pós-sulcal ela tem as tonsilas linguais, pregas glossoepiglóticas laterais, prega
glossoepiglótica mediana e valéculas epiglóticas.

MÚSCULOS DA LÍNGUA

Extrínsecos da língua: Genioglosso, estiloglosso, hioglosso e palatoglosso.

Intrínsecos da língua: Longitudinal superior, longitudinal inferior, transverso e vertical.

IRRIGAÇÃO, DRENAGEM E INERVAÇÃO

Irrigação: feita por ramos da A. lingual, são eles: ramos dorsais da língua, Aa.
sublinguais e Aa. profundas da língua.

Drenagem: Veias dorsal da língua e V. lingual profunda (pode ser vista de cada lado do
frênulo da língua)

Inervação motora: N. Hipoglosso (XII), com exceção do M. Palatoglosso que é inervado


pelo N. Vago (X).

Inervação sensitiva: sensibilidade geral nos 2/3 anteriores (N. trigêmio V), sensibilidade
gustativa nos 2/3 anteriores (N. facial VII), sensibilidade geral e gustativa no 1/3 posterior
(N. Glossofaríngeo IX).

PAPILAS GUSTATIVAS

GLÂNDULAS SALIVARES

Função da saliva: lubrifica os alimentos, mantém a mucosa úmida, inicia a digestão de


amidos.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 32


Glândulas salivares menores: Pequenas glândulas salivares localizadas nos lábios, boca,
palato e língua.

Glândulas salivares maiores

Glândula parótida: Localizada em posição lateral e posterior aos ramos da mandíbula.


O ducto da glândula parótida leva a saliva para anterior e penetra no vestíbulo superior
da boca, diante dos 2º molares maxilares, formando o óstio do ducto parotídeo. O N.
Facial vai passar por dentro dessa glândula

Glândulas submandibulares: originam-se ao longo do corpo da mandíbula.

Glândulas sublinguais: originam-se no assoalho da boca.

FARINGE

Limites: estende-se da base do crânio (tubérculo faríngeo), até a margem inferior da cartilagem
cricóidea anteriormente ou até o corpo da vértebra c6 posteriormente.

Partes:

Nasofaringe: Fica posterior ao nariz e superior ao palato mole. Nela tem a tonsila faríngea
na parede posterior da nasofaringe, e o óstio interno da tuba auditiva, que conecta a
nasofarínge com o ouvido médio, para manter a pressão interna do ouvido, o óstio interno
fica no toro tubal (elevação), e do lado tem duas pregas, a prega salpingofaríngea
(inferiormente tem o M. salpingofaríngeo) e a salpingopalatina, inferiormente vai ter o toro
do levantador, por causa do M. levantador do véu palatino, tem o recesso faríngeo.

Orofaringe: Fica posterior à boca. tem a proeminência do corno maior do osso hióide,
recesso piriforme, prega sobre o N. Laríngeo superior.

Laringofaringe: Fica posterior à laringe.

Função: Conduz o ar à traqueia, e a comida para o esôfago

Músculos da faringe: constritor inferior (parte cricofaríngea e parte tireofaríngea), constritor


médio, contrito superior, palatofaríngeo, salpingofaringeo e estilofaringeo. Tem a rafe faríngea
que é uma estrutura que fica bem mediana.

Inervação: Pelo plexo faríngeo e ramo faríngeo do N. Vago (NC X), com excessão do M.
estilofaríngeo, que é inervado pelo N. Glossofaríngeo (NC IX).

ESÔFAGO

Partes: Parte cervical, toracica e abdominal.

Características, função e limites: Tudo fibromuscular que conecta a faringe ao estômago, inicia
na junção faringoesofágica e finaliza na junção esofagogástrica

Organização muscular: 1/3 proximal tem musculo esqueletico, 1/3 distal tem musculo liso e 1/3
médio tem mistura de musculo esqueletico com liso

Inervação: Inervação via N. Vago (NC X).

Trajeto: Passa pelo mediastino contornando a parte torácica da aorta pela direita e se
anteriorizando a ela até ela passar pelo hiato esofágico.

Pregas e estruturas: Contém pregas longitudinais da túnica mucosa. A linha Z marca a


divisão do esôfago com o estômago.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 33


PONTOS DE CONSTRIÇÃO

cervical: se localiza na junção faringoesofágica. Feita pela parte cricofaríngea do M.


constrictor inferior.

broncoaórtico: se localiza entre o arco da aorta e o pulmão esquerdo.

diafragmático: no hiato esofágico. Está fixo ao hiato pelo ligamento frenicoesofágico.

ESTÔMAGO

POSIÇÃO

Pode variar segundo muitos fatores, biotipos, posição do corpo etc...

PARTES

Fundo gástrico: Parte superior dilatada

Corpo: Parte principal do estômago

Parte pilórica: Região afunilada de saída do estômago, sua parte mais larga o antro
pilórico leva ao canal pilórico. O piloro é a região esfincteriana que controla a saída do
conteúdo gástrico através do óstio pilórico.

Cárdia: Parte que circunda o óstio cardiaco

CURVATURAS

Curvatura menor: margem côncava direita, que contém a incisura angular, que indica a
junção do corpo gástrico com a parte pilórica do estômago. Contém o oomento menor, que é
uma prega de peritônio formada pelo ligamento hepatoduodenal e pelo ligamento
hepatogástrico

Curvatura maior: forma a margem convexa mais longa do estômago. Contém o oomento
maior, formado pelo ligamento gastrofrênico, ligamento gastroesplênico e ligamento
gastrocólico.

INTERIOR DO ESTÔMAGO

Pregas gástricas: presentes na mucosa gástrica. que formam um canal gástrico

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 34


MÚSCULOS

Contém 3 tipos de músculo, longitudinal, circular e oblíquo

INTESTINO DELGADO

DUODENO

Limites e posição

começa no pilouro e termina na flexura duodenojejunal, é parcialmente retroperitoneal.

os 2cm imediatamente distais ao piloro são móveis e é chamada de ampola, o resto do


duodeno é fixo porque é retroperitoneal.

tem pregas circulares.

Partes

Parte superior: Superposta pelo fígado, tem o o ligamento hepatoduodenal, que faz
parte do oomento menor. os 2 primeiros cm são chamados de ampola duodenal.

Parte descendente: curva-se ao redor da cabeça do pâncreas, desembocam nela os


ductos colédoco e pancreático principal, esses ductos geralmente se unem pra
formar a ampola hepatopancreática, que se abre na papila maior do duodeno

Parte inferior ou horizontal: Nada de especial, mas cai na prova (aff)

Parte ascendente: termina na flexura duodenojejunal, sustentada pela fixação do M.


suspensor do duodeno, que além de sustentar o duodeno ele também alarga o ângulo
da flexura duodenojejunal.

JEJUNO

Características que diferenciam ele do Íleo

muitas pregas

menos tecido linfático

mais vascularização

vasos retos longos

poucas artérias arqueadas e longas

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 35


mais calibroso e tem paredes espessas

ÍLEO

Características que diferenciam ele do Jejuno

poucas pregas

muito tecido linfático

menor vascularização

vasos retos curtos

muitas artérias arqueadas e curtas

menos calibroso e tem paredes finas

INTESTINO GROSSO

estruturas: papila ileal, óstio da papila ileal do ceco, lábio ileocólico e lábio ileocecal, frênulo D e
E. Saculações (haustros), tênia livre, tênia omental e tênia mesocólica e apêndices epiploicos

Mesocolos: mesoapêndice, mesocolo ascendente, mesocolo transverso, mesocolo


descendente, mesocolo sigmoide

flexuras: flexura hepática e flexura esplênica.

junções: junção retosigmoide

tipos de pregas: semilunares

ÓRGÃOS ANEXOS

FÍGADO

LOBOS

direito, esquerdo, caudato e quadrado

LIGAMENTOS

Coronário direito e esquerdo, triangular direito e esquerdo, falciforme e redondo.

contém uma área nua

RELEVOS

lobo D: impressão renal, impressão suprarrenal, impressão cólica (por causa da flexura
hepática) e duodenal

lobo E: fossa da veia cava, fossa da vesícula biliar, que formam a fissura sagital D,
ligamento venoso delimita a fissura sagital E, impressão gástrica, impressão pilórica e
impressão esofágica.

CONDUÇÃO DOS SUCOS

Tem o ducto hepático esquerdo e o ducto hepático direito que se juntam pra formar o
ducto hepático comum, que se junta com o ducto cístico formando o ducto colédoco,
que depois se junta com o ducto pancreático principal, formando a ampola do ducto
hepatopancreático, que desemboca em um óstio na papila duodenal maior. Esses
ductos e a veia porta vão passar pelo ligamento hepatoduodenal.

PORTA DO FÍGADO

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 36


passam por ela V. porta, A. hepática própria, vasos linfáticos, plexo nervoso hepático e
os ductos hepáticos

DIVISÃO EM LOBOS FUNCIONAIS

Parâmetros para a divisão dos segmentos

divisão na fissura sagital direita (vira a fissura portal principal) e a fissura sagital
esquerda (fissura umbilical) e a fissura umbilical transversa. A partir desses cortes
podemos dividir o fígado em 8 segmentos.

Segmentos

1. Segmento I: é o lobo caudato

2. Segmento II posterior lateral esquerdo

3. Segmento III anterior lateral esquerdo

4. Segmento IVA posterior medial esquerdo

5. Segmento IVB anterior medial esquerdo

6. Segmento V anterior medial direito

7. Segmento VI anterior lateral direito

8. Segmento VII posterior lateral direito

9. Segmento VIII posterior medial direito

PÂNCREAS

Função: Glândula endócrina e exócrina, produz o suco pancreático

Posição: posterior ao estômago

Partes: Cabeça, colo, corpo e cauda

Processo ucinado do pâncreas é uma projeção perto do colo. Incisura pancreática.

VESÍCULA BILIAR

Partes: fundo, corpo, infundíbulo e colo

SISTEMA RESPIRATÓRIO
INTRODUÇÃO

Divisão

Porção de condução: Tem a função de conduzir, esquentar, filtrar e umedecer o ar, é


formado pelos seguintes órgãos: Nariz, faringe, laringe, traqueia e bronquios.

Porção de respiração: pulmões

Cavidade nasal: parte olfatória e parte respiratória.

NARIZ EXTERNO

Partes: Raiz, dorso, ápice, asas e narinas.

Cartilagens: cartilagem nasal lateral, cartilagens nasais acessórias, cartilagens do septo nasal,
cartilagem alar maior (ramo lateral e ramo medial)

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 37


Septo nasal: parte óssea (osso vômer e osso etmoide) + parte cartilaginosa (cartilagem do septo
nasal)

CAVIDADE NASAL

LIMITES

superiormente: lâmina cribriforme do osso etmóide

inferiormente: palato duro e palato mole

lateralmente: concha nasal superior e média do osso etmóide, osso lacrimal, concha nasal
inferior e osso maxilar

medialmente: septo nasal (cartilagem do septo nasal, osso vômer, lâmina perpendicular do
osso etmóide)

O QUE ABRE EM CADA ESPAÇO

temos a concha nasal superior, concha nasal média e concha nasal inferior que
delimitam alguns espaços, o recesso esfenoetmoidal, meato nasal superior, meato nasal
médio e meato nasal inferior, e nesses espaços se abrem algumas estruturas.

No recesso esfenoetmoidal: abertura do seio esfenoidal.

no meato nasal superior: células etmoidais posteriores.

no meato nasal médio: abertura do seio maxilar através do hiato semilunar, abertura do
ducto frontonasal através do infundíbulo etmoidal, células etmoidais anteriores no infundíbulo
etmoidal, células etmoidais médias nas bolhas etmoidais.

no meato nasal inferior: abertura do ducto lacrimonasal.

LARINGOFARINGE (estruturas)

ádito da laringe: espaço que conecta laringe e faringe

tubérculo corniculado: Fica mais na "ponta", embaixo vai ter a cartilagem corniculada

tubérculo cuneiforme: Fica mais para o meio, embaixo vai ter a cartilagem cuneiforme

Entre os tubérculos corniculados fica a incisura interaritenóidea

prega ariepiglótica: que fica no entorno do ádito da laringe

recesso piriforme: espaço que fica na lateral e nela tem a prega do nervo laríngeo superior,
uma pequena elevação formada pela passagem desse nervo.

LARINGE

CARTILAGENS

Ímpares: epiglote, tireóidea, cricóidea

Pares: aritenóidea, corniculada e cuneiforme

ARTICULAÇÕES

articulação cricoaritenóidea

articulação cricotireóidea

MEMBRANAS, LIGAMENTOS E PREGAS

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 38


Entre a Epiglote e língua: Prega glossoepiglótica mediana e prega glossoepiglótica lateral,
entre as duas pregas tem as valéculas epigloticas, que são espaços.

Entre a epiglote e hióide: Ligamento hioepiglótico.

Entre a epiglote e tireóidea: Ligamento tireoepiglótico, que conecta a cartilagem tireóidea


ao pecíolo epiglótico.

Entre a Tireóidea e hióide: Membrana tireo-hióidea, ligamento tireo-hióideo mediano,


ligamento tireo-hióideo lateral e cartilagem tritícia.

Entre a Tireóidea e cricóide: Membrana cricotireoidea, ligamento cricotireoideo mediano.

Entre a Cricóide e traqueia: Ligamento cricotraqueal

TRAQUÉIA

Início e fim: Começa em C6 e termina em T5.

Partes: cervical e torácica.

Estrutura: tem a estrutura feita por cartilagens traqueais (formato de ferradura) e ligamentos
anulares. Essas cartilagens e ligamentos revestem a traqueia anterolateralmente, já
posteriormente não é revestido por cartilagem e por isso é chamada de parte membranácea.

Divisão: Se divide na carina da traquéia em brônquio principal direito e bronco principal


esquerdo, a nível do plano transverso do tórax (disco IV T4-T5).

BRÔNQUIOS PRINCIPAIS

Diferenças:

Brônquio direito: mais largo, estreito e vertical.

Brônquio esquerdo: mais fino, longo e horizontal, por causa do coração.

Os anéis cartilaginosos que antes eram bem definidos agora a partir dos brônquios principais
passam a ficar mais "bagunçados".

Divisão: brônquios primários (principais), brônquios secundários (lobares), brônquios terciários


(segmentares) e bronquíolos.

ÁRVORE TRAQUEOBRONQUIAL

brônquio principal direito

bronquio lobar superior

1. bronquio segmentar anterior

2. bronquio segmentar posterior

3. bronquio segmentar apical

bronquio lobar médio

1. bronquio segmentar lateral

2. bronquio segmentar medial

bronquio lobar inferior

Macete: AMazônia Língua Portuguesa (Anterior, Medial, Lateral, Posterior).

1. bronquio segmentar superior

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 39


2. bronquio segmentar basilar anterior

3. bronquio segmentar basilar medial

4. bronquio segmentar basilar lateral

5. bronquio segmentar basilar posterior

brônquio intermédio (não entra na nomina, mas entra na prova rs)

brônquio principal esquerdo

bronquio lobar superior

divisão superior

1. bronquio segmentar apicoposterior

2. bronquio segmentar anterior

divisão inferior

1. bronquio segmentar lingular superior

2. bronquio segmentar lingular inferior

bronquio lobar inferior

1. bronquio segmentar anteromedial

2. bronquio segmentar superior

3. bronquio segmentar posterior

4. bronquio segmentar lateral

PULMÕES

PARTES, FACES, LOBOS E MARGENS

Partes: ápice e base.

margens: anterior e inferior

faces: costal, mediastinal, diafragmatica e interlobares

lobos no pulmão direito: superior, médio e inferior

lobos no pulmão esquerdo: superior e inferio

POSIÇÃO E DIFERENÇAS ENTRE OS PULMÕES

ficam na cavidade pulmonar, delimitadas pelas pleuras (parietal e visceral), na cavidade


pleural vai ter o líquido parietal.

O ápice dos pulmões fica de 3 a 4cm acima da primeira cartilagem costal.

Diferenças:

pulmão direito mais largo e curto, 3 lobos, 2 fissuras.

pulmão esquerdo mais longo e estreito, 2 lobos e 1 fissura

FISSURAS

Fissura oblíqua tem nos 2 pulmões, mas a fissura horizontal só tem no direito. A fissura
oblíqua surge da raiz do pulmão e a fissura horizontal surge da fissura oblíqua.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 40


HILO E RAIZ DO PULMÃO

hilo pulmonar = espaço.

raiz do pulmão = estruturas que entram no pulmão.

Conteúdo da raiz do pulmão: brônquio principal, artérias pulmonares, duas veias


pulmonares, vasos brônquicos, um plexo autônomo pulmonar, os vasos linfáticos, linfonodos
e tecido conjuntivo frouxo.

Posições:

No pulmão direito: de anterior para posterior tem o "VAB" veias pulmonares, artérias
pulmonares e brônquio principal.

No pulmão esquerdo: veias anteriormente, artéria superiormente e brônquio


posteriormente. Aqui só muda porque a árteria está superior ao brônquio principal ao
invés de estar anterior.

REVESTIMENTOS

Organização: pleura parietal mais externa, pleura visceral mais interna e no meio tem a
cavidade pleural com o liquido pleural.

Partes da pleura parietal: costal, mediastinal, diafragmática e cúpula da pleura.

a pleura está presa no diafragma pelo ligamento frenicopleural. a pleura parietal está
separada da caixa torácica pela fáscia endotorácica que é continua superiormente com a
parte mediastinal da pleura parietal que forma a membrana suprapleural.

Recessos: recesso costodiafragmático e recesso costomediastinal.

linhas de reflexão: esternal, vertebral e diafragmática, locais onde ocorre reflexão da pleura.

IMPRESSÕES NO PULMÕES

comuns aos 2 pulmões: impressões costais, impressão diafragmática, área da traqueia e


impressão cardíaca.

pulmão D de anterior para posterior: sulco da veia braquiocefálica, área do esôfago, sulco
da veia cava superior, sulco do cajado da veia ázigo, sulco do esôfago.

pulmão E de anterior para posterior: sulco da 1º costela, sulco da veia braquiocefálica,


sulco da A. subclávia, área da traqueia e esôfago, sulco do arco da aorta e sulco da aorta
descendente e sulco do esôfago.

NEUROANATOMIA
INTRODUÇÃO

FUNÇÕES

Movimentos voluntários, Movimentos e processos involuntários, Equilíbrio, Captação e


percepção, Sensações, Funções cognitivas (ler, entender, aprender, criticar, pensar).

DIVISÃO ANATÔMICA

ESQUEMAS

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 41


SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC)

🧠 Presentes na linha mediana e envoltas por arcabouço ósseo

Encéfalo: Constituído pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. O cérebro


caracterizado pela presença de sulcos e giros, pode ser dividido em telencéfalo mais
externo e diencéfalo que é mais interno. Cerebelo caracterizado pelas folhas (elevações)
e fissuras. o tronco encefálico pode ser dividido em mesencéfalo, ponte e bulbo, o tronco
encefálico é conectado fisico e funcionalmente com o diencéfalo e com o cerebelo.
Existem algumas depressões que são chamadas de ventrículos que se conectam entre
si e entre o espaço subaracnóideo, formando um espaço que tem líquido cerebroespinal

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 42


Medula espinal: vai estar no canal vertebral, de onde emergem os nervos periféricos

SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP)

Nervos: pode ser nervo craniano (são 12 pares, o 1º emerge do telencéfalo, o 2º emerge
do diencéfalo e o resto emerge a partir do tronco encefálico) ou nervo espinhais, que
emergem da medula, primeiramente são fibras radiculares, raizes nervosas, que se
juntam e formam o nervo periférico, antes da formação do nervo periférico ainda está
dentro

Gânglios

Terminações nervosas

MENINGES

função: proteger as estruturas do sistema nervoso central

TECIDO NERVOSO

NEURÔNIO

É a unidade morfofuncional do sistema nervoso, faz a captação, condução, transmissão e


processamento de informações.

Partes: Dendritos, axônio e corpo celular que contém 1 núcleo.

citoplasma do neurônio = pericário

fibras nervosas: axônio + celulas da glia + envoltorios

No SNC as fibras nervosas se reunem em feixes denominados tratos ou fascículos e no SNP


se agrupam em feixes, formando os nervos.

Estruturas formadas por neurônios

Tratos, fascículo ou lemniscos: feixes de fibras nervosas situadas dentro do SNC que
interligam regiões diferentes de SNC

Vias: Cadeias de vários neurônios funcionalmente relacionados.

Plexo: local de junção dos neurônios

Classificação

Quanto à morfologia

Multipolar: recebe vários dendritos direto no corpo celular

Multipolar com axônio curto: recebe vários dendritos no corpo celular, só que tem
o axônio curto

Pseudounipolar: Parece ser unipolar porque só tem uma projeção, mas é bipolar,
porque essa unica projeção resulta em duas.

Bipolar: possui duas projeções.EX: na retina

Quanto à função

Neurônio sensitivo (aferente): traz informação

Neurônio motor (eferente): leva informação

Neurônio interneurônio: intermedia informação entre neurônios

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 43


CÉLULAS DA GLIA

Função: Dão sustentação, proteção, isolamento, e nutrição aos neurônios

CÉLULAS

Oligodendrócito: forma várias bainhas de mielina que é um invólucro lipídico que facilita
a condução do impulso nervoso as partes sem bainha são chamados de nódulos de
ranvier, alguns tipos de células são envoltos por todo o percurso "neurilema" com a
bainha separando os diversos nervos

astrócito: alimenta e recapta neurotransmissores em excessom, possui projeções


chamados de pés vasculares que apoiam-se em capilares sanguineos, corpos celulares
e dendritos. faz a sustentação e isolamento dos neurônios

micróglia: protege

células ependimárias: separa o tecido nervoso do líquor, reveste e produz o líquor.

Células de Schwann: forma a bainha de mielina no SNP, sendo que cada célula dessa
produz uma bainha.

células satélite.

MECANISMO

O impulso parte do neurônio pré-ganglionar, passa pelo gânglio, vira neurônio pós-ganglionar
e chega na víscera (terminação sensitiva motora visceral) ou para um músculo voluntário
(terminação sensitiva motora somática, e não tem neurônio pós-ganglionar). O corpo celular
do neurônio sensitivo fica no gânglio, o corpo celular do neurônio motor fica na medula e o
interneurônio está totalmente inserido na medula. Na maioria das vezes os nervos periféricos
tem dentro dele nervo sensitivo e motor

Terminações nervosas sensitivas: São os receptores e são estruturas neuronais ou células


epiteliais modificadas que transforma vários tipos de estímulos ou químicos em impulsos
nervosos. Podem ser gerais ou específicos, os gerais estão presentes por todo o corpo e o
próprio neurônio se modifica pra ser um receptor (tato, dor, temperatura, pressão, vibração,
sensação cinestésica), os especiais que compõem os sistemas sensoriais e está próximo a
uma célula epitelial modificada (visão, audição, olfato, gustação). Classificação pela
disposição no corpo, exteroceptores: estão presentes na superfície, interoceptor:
presentes nas vísceras, proprioceptores: estão nas articulações, tendões, ligamentos e
cápsulas articulares. Classificação por estímulo, quimiorreceptor: estímulo químico,
osmorreceptor, fotorreceptor: captura informação da luz termorreceptor: sensação de
quente e frio nociceptores: sensação de dor mecanorreceptores: sensação da pressão,
toque leve, vibração.

sistema nervoso somático: para músculos

sistema nervoso autônomo: pode ser simpático "de estresse" ou parassimpático "de
relaxamento"

MEDULA ESPINAL

Início, final, posição, morfologia e revestimento

Início e final: Do bulbo até mais ou menos a L2

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 44


Morfologia: cilindrica, achatada no sentido anteroposterior, mais alargada nas intumecências
cervical e lombar, cone medular é a "pontinha" dela.

Filamento medular: pequenos ligamento que parte do cone medular até o cócxi, formado
pela pia-máter e pelo tecido nervoso.

cauda equina: raizes nervosas que saem do fim da medula junto com a pia-máter.

revestimento: é revestida pelas meninges, dura-máter, aracnoide e pia-máter, de exterior


pra interior (saco dural).

espaços: epidural, entre a dura-máter e o periósteo, subdural, entre a dura-máter e a


aracnoide, e subaracnóide, entre a aracnóide e a pia-máter.

DIVISÃO

Divisão anatômica

cervical (8), torácica (12), lombar (5), sacral (5) e coccígeo (1).

divisão feita a partir do primeiro nervo cervical que parte acima da vértebra C1.

Origem dos nervos na medula

o Nervo periférico se origina da seguinte forma: fibras radiculares dorsais que se juntam
na raiz dorsal, passam pelo gânglio da raiz dorsal e se conectam com a raiz ventral que
é formada pela união das fibras radiculares anteriores.

Estruturas anatômicas da medula

🧠 substância cinzenta internamente e substância branca externamente.

Fissuras e sulcos

fissura mediana anterior ajuda a dividir a medula em metade direita e metade


esquerda. Sulco lateral anterior E e D, que ficam na região das fibras radiculares.
Sulco lateral posterior D e E, onde se encaixam as fibras radiculares posteriores.
Sulco mediano posterior é o oposto da fissura mediana anterior

Marcações na substância branca da medula

funículo anterior: região branca delimitada pelos sulcos laterais anteriores D e E

funículo posterior: região branca delimitada pelos sulcos laterais posteriores D e E

funículo lateral D e E: região branca delimitada pelos sulcos laterais anteriores e


posteriores D e E.

funículo posterior pode ser dividido em fascículo grácil (mais medial) e fascículo
cuneiforme (mais lateral), que são divididos pelo sulco intermédio posterior na parte
torácia da medula.

Marcações na substância cinzenta da medula

corno anterior D e E (possui ápice, cabeça, corpo e base) e corno posterior D e E.

Parte central da substância cinzenta, contém o canal central da medula, continuação


dos ventrículos e vai conter liquido cefalorraquidiano.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 45


comissura branca

na parte torácica existe uma coluna lateral

o neuronio sensitivo pode passar diretamente para o neuronio motor, ou pode usar
um interneurônio. O interneurônio pode tambem levar a informação ao encéfalo ou
trazer do encéfalo para o neurônio motor

H medular.

divisão funcional

De medial para lateral estarão presentes primeiro os nervos mais inferiores e mais
lateralmente os nervos mais superiores.

No corno posterior tem informação sensorial somática e visceral

No corno anterior tem informação motora somática e visceral, a substância cinzenta


motora e visceral forma o corno lateral.

Na substância branca temos divisão funcional: via espino talâmico lateral, via espino
talâmico anterior, fascículo grácil e fascículo cuneiforme formam fibras sensitivas
(ascendentes). Trato corticoespinal lateral e trato corticoespinal anterior fibras
descendentes (motoras)

REVESTIMENTOS

dura-máter: envolve a medula as raizes e os ganglios, até o forame intervertebral.

pia-máter: aderida à medula, se projeta até as laterais, formando o ligamento denticulado

aracnóide: fica no meio das duas camadas, aderida à dura-máter, e forma um espaço,
chamado de espaço subaracnóideo que vai conter líquido cefalorraquidiano

A. espinais posteriores e A. espinal anterior que vão irrigar a medula. Ramificações da árteria
aorta torácica

Vv. espinais anteriores e Vv. espinais posteriores, também tem o plexo venoso vertebral
interno que está externo à dura-máter

TELENCÉFALO

LIMITES TELENCÉFALO/DIENCÉFALO

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 46


Limites anteriores: lâmina terminal, comissura anterior, quiasma óptico, lâmina rostral

Limites posteriores: comissura das abênulas, comissura posterior, glândula pineal

LOBOS

Frontal, temporal, parietal, occipital e insula

SULCOS E GIROS DA FACE LATERAL

Sulcos

sulco central (de Rolando), contém ramo anterior, ascendente e posterior, sulco lateral
(de Sylvius), sulco parieto-occipital: visto na face medial, sulco pré-central, sulco frontal
superior, sulco frontal inferior, sulco pós-central, sulco intraparietal, Sulco temporal
superior, Sulco temporal inferior, Sulco circular da insula, Sulco central da insula.

Giros

Do lobo frontal

Giro pré-central (relaciona-se com a motricidade), Giro frontal superior, Giro frontal
médio, Giro frontal inferior (parte orbital, parte triangular e parte opercular, uma das
áreas de linguagem do cérebro).

Do lobo temporal

Giro temporal superior, Giro temporal médio, Giro temporal inferior, Giro temporal
transverso anterior (área da audição).

Da insula

Giros curtos da insula, Giro longo da insula

Do lobo occipital

giro pós-central (relacionado com sensibilidade), lóbulo parietal inferior (mais lateral),
lóbulo parietal superior (mais medial), giro supramarginal, giro angular.

SULCOS E GIROS DA FACE MEDIAL

sulcos

sulco do cíngulo, ramo marginal do sulco do cíngulo, sulco subparietal, sulco paracentral,
sulco do corpo caloso.

giros

lóbulo paracentral, cûneo, pré cúneo, sulco calcarino, giro do cíngulo (contém istmo).

SULCOS E GIROS DA FACE INFERIOR

sulcos

sulco occipito-temporal, sulco colateral, sulco rinal, sulco do hipocampo, sulco calcarino,
sulco olfatório, sulcos orbitários

giros

giro occipto-temporal lateral, giro occipto-temporal medial, giro para-hipocampal, úncus,


ístmo do cíngulo, giro reto, giros orbitários, bulbo olfatório, trato olfatório, trigono olfatório,
estria olfatoria lateral, estria olfatoria medial, lobo piriforme (interpretação do cheiro),
substancia perfurada anterior e posterior.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 47


VENTRÍCULOS LATERAIS

estruturas: corno anterior, corpo, trigono colateral, corno posterior, corno inferior

são preenchidos por liquor

NÚCLEOS DA BASE

núcleos da base e córtex cerebral (6 camadas de neurônios)

núcleos da base: caudado (motricidade), lentiforme (motricidade), amígdala (medo), núcleo


accumbens (área de prazer do cérebro).

núcleo lentiforme proximo à insula, cápsula interna separa o núcleo lentiforme do tálamo

Sequência de lateral para medial em um corte coronal, partindo do córtex da insula

Insula, Cápsula extrema, claustrum, cápsula externa, putâmen, lâmina medular lateral,
globo palido lateral, lâmina medular medial e globo palido medial

o núcleo caudado fica na lateral do corpo dos ventriculos laterais

DIENCÉFALO

tem comunicação com os ventriculos através do forame interventricular e continuidade inferior


com o quarto ventriculo, através do aqueduto mesencefálico.

LIMITES

anteriormente: lâmina terminal.

assoalho: quiasma óptico, hipófise, corpo mamilar, túber cinéreo e infundíbulo.

posteriormente: comissura das abênulas, glândula pineal e comissura posterior.

superiormente: coluna do fórnix, plexo coróide do III ventrículo.

DIVISÃO

sulco hipotalâmico é usado para separar o diencéfalo em tálamo e hipotálamo, o tálamo fica
mais posterosuperior e o hipotálamo fica mais anteroinferior, o epitálamo fica mais

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 48


posteroinferior e o subtálamo.

VISTA INFERIOR DO CÉREBRO

podemos ver as seguintes estruturas do hipotálamo: Quiasma óptico, túber cinéreo,


infundíbulo, corpos mamilares, trato óptico.

HIPOTÁLAMO

contém núcleos funcionais, e eles tem função de regulação das funções vegetativas (controle
da homeostase, respostas para a manutenção da temperatura corporal, centro da
alimentação e da saciedade, expressões das emoções etc...)

contém hipófise.

TÁLAMO

núcleo anteriores (memória), mediais, laterais, corpo geniculado lateral (via visual,
movimento sacádico do olho), corpo geniculado medial (via auditiva) e pulvinar (atenção).
Funciona organizando as informações para o telencéfalo

núcleos mais importantes: nucleo ventral posterior lateral, que passa todas as informações
de tato, dor, temperatura e propiocepção e transmite para a área somestésica primária no
giro pós-central do telencéfalo. Núcleo ventral posterior medial

EPITÁLAMO

contém a glândula pineal, que regula o ciclo circadiano, usando a melatonina

SUBTÁLAMO

ajuda na motricidade

TRONCO ENCEFÁLICO

FUNÇÃO

emergência dos nervos cranianos, conectar o cérebro, cerebelo e medula espinal, controle
das funções vitais (bulbo), formação reticular

QUARTO VENTRÍCULO

espaço entre a ponte e o cerebelo. A parte superior do bulbo se conecta aí também (parte
aberta do bulbo), parte fechada não se conecta ao quarto ventriculo.

esse quarto ventriculo se conecta com o canal central do bulbo e com o canal central da
medula. pra superior o quarto ventriculo tem conectividade com o aqueduto mesencefálico.

fossa romboidea (estruturas): assoalho do quarto ventrículo. véu medular superior e véu
medular inferior fazem parte da fossa rombóidea. pedunculo cerebelar superior, pedunculo
cerebelar médio e pedunculo cerebelar inferior, óbex, área prostrema. sulco mediano, sulco
limitante, eminência medial que tem o colículo facial, fóvea superior, fóvea inferior, lócus
ceruleus, trígono do hipoglosso, trigono do vago, área vestibular

BULBO

tem os mesmos sulcos e fissuras da medula, mais pra superior tem o tubérculo grácil e o
tubérculo cuneiforme, locais onde ficam os corpos celulares dos neurônios

tem as pirâmides bulbares e oliva bulbar, decussação das pirâmides, emerção do nervo
hipoglosso na fissura mediana anterior e emerção do nervo glossofaringeo, vago e o

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 49


acessório (raizes cranianas e raizes espinais).

PONTE

sulco bulbo pontino: emergem 3 pares de nervos cranianos, o nervo abducente (VI) e fica
alinhado à piramide bulbar, nervo facial (VII) nervo facial propriamente dito e nervo
intermédio, alinhado ao sulco lateral posterior e nervo vestibulococlear (VIII)fica perto do
cerebelo.

sulco basilar onde fica a artéria basilar, pedúnculo cerebelar médio, emerção do nervo
trigemio (raiz maior - sensitiva, raiz menor - motora)

MESENCÉFALO

pedúnculo cerebral E e D, fossa interpedúncular, substância perfurada posterior, sulco medial


do pedunculo cerebral, a partir da união dos 2 sulcos mediais emerge o par de nervo
craniano III, oculomotor, sulco lateral do mesencéfalo

NC IV (troclear), emerge acima do véu medular superior, abaixo dos colículos superiores e
colículos inferiores e contorna o mesencéfalo.

colículos superiores vão se conectar ao corpo geniculado lateral do tálamo através do braço
dos colículos superiores, a mesma coisa acontece com os colículos inferiores

substância negra proximo ao pedículo cerebral e substância rubra que tem a ver com o
controle de movimento faz a via rubro espinal

substancia cinzenta central que a marcar o aqueduto mesencefálico

Outras informações importantes

os nervos cranianos que emergem daí tem seus corpos celulares dentro do tronco encefálico

a informação vinda pelos cornos da medula se redistribuirão ao chegarem no tronco


encefálico, as informações sensitivas que na medula estão posteriores vão migrar pra lateral,
as informações motoras que na medula estão anteriores vão migrar pra medial

CEREBELO

LOCALIZAÇÃO, RELAÇÕES E FUNÇÕES

Localização: fossa cerebelar

Relações: posterior à ponte e bulbo, inferior ao lobo occipital (separados pela tenda do
cerebelo, que é uma prega da dura-máter).

Funções: Manutenção da postura, equilíbrio, coordenação de movimentos e aprendizagem


de movimentos.

CARACTERÍSTICAS EXTERNAS

sulcos, folhas (são como se fossem os "giros do cerebelo") e fissuras (sulcos maiores)

parte superior do cerebelo é mais aplainada e a inferior é mais arredondada.

Estruturas: vérmis.

ESTRUTURAS INTERNAS

córtex, núcleos (fastígio, globoso, emboliforme e denteado), corpo medular, lâminas brancas
do cerebelo,

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 50


LOBOS ANATÔMICOS

lobo anterior: separado pela fissura prima, controle do tônus muscular

lobo floconodular: separado pela fissura posterolateral, tem esse nome porque nele está
presente a estrutura do flóculo e do nódulo do vérmis.

lobo posterior: planejamento e iniciação dos movimentos e regulação dos movimentos.

LÓBULOS DOS HEMIFÉRIOS CEREBELARES

parte anterior do lóbulo quadrangular, parte posterior do lóbulo quadrangular, lóbulo


semilunar superior da fissura pós-clival até a fissura horizontal, lóbulo semilunar inferior até a
fissura pós-piramidal, lóbulo biventre até a fissura retrotonsilar, tonsila

LÓBULOS DOS VÉRMIS

DIVISÃO FUNCIONAL

mediana - núcleo vastígio

intermédia - núcleo emboliforme e globoso

lateral - nucleo denteado

MENINGES

DURA-MÁTER

folheto externo: colado à cavidade craniana, vai formar o periósteo sem células
osteogênicas.

folheto interno: colado à aracnoide

pregas da dura-máter: foice do cérebro, separando os hemisférios e foice do cerebelo.


tenda do cerebelo (divide o crânio em compartimento supratentorial e infratentorial), incisura
da tenda

fossa hipofisial: lâmina externa "forra" e a lâmina interna fecha a hipófise, através da
conexão aos processos clinóides, (diafragma da sela)

SEIOS DA DURA-MÁTER

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 51


seio sagital superior, seio sagital inferior, seio reto, confluência dos seios (sagital superior
e sagital inferior), seios transversos D e E, seio sigmóide, seio cavernoso, seio
intercavernoso (conecta os 2 seios cavernosos).

No seio cavernoso passa a A. carótida interna, nervo troclear, nervo abducente, nervo
oculomotor e nervo oftálmico.

seio cavernoso pode drenar o sangue para o seio petroso superior que drena para o seio
sigmoideo que desemboca na veia jugular. Ou usando o seio petroso inferior que vai
direto na veia jugular.

tambem tem uma cavidade chamada de cavo trigeminal, onde se aloja o gânglio
trigeminal

ARACNÓIDE

trabéculas aracnóideas: projeções que conectam a aracnóide e a pia-máter.

vasos sanguineos passam no espaço subaracnóideo, o líquor diminui o "impacto" da


pulsação das artérias, protegendo o tecido nervoso

cisternas: locais onde a aracnoide e a pia-máter estão mais distantes. ex: cisterna da fossa
lateral do cérebro, localizada no sulco lateral. Cisterna quiasmática, anterior ao quiasma
óptico. Cisterna interpeduncular, na fossa interpeduncular. Cisterna pontina, anterior à ponte.
Cisterna superior, superior ao cerebelo, passa a veia magna por ela. Cisterna cerebelo-
medular, continuidade com o espaço subaracnóideo, tem conexão com os arredores do
bulbo e com o 4º ventriculo

granulações aracnóideas: projeções da aracnóidea para dentro dos seios da dura-máter.


Faz a passagem do liquor do espaço subaracnoideo para o seio da dura-mater, para o
sangue venoso.

PIA-MÁTER

se invagina para recobrir todos os sulcos e os primeiros ramos das artérias grandes

VENTRÍCULOS

DINÂMICA DO LÍQUOR

pelos plexos corióides e células ependimárias e vai fluindo pelos espaços até serem
drenadas pelas granulações aracnóideas para os seios da dura-máter

VASCULARIZAÇÃO ENCEFÁLICA

IRRIGAÇÃO

Irrigação pela A. Carótida interna

A. carótida interna: ela entra na cavidade craniana pelo canal carótico e emerge no
seio cavernoso (passa por um caminho sinuoso para diminuir o impacto da pressão
sanguinea), vai estar mais anterior e vai irrigar grande parte da região anterior e superior
do encéfalo, formando a circulação anterior.

Partes:

parte petrosa, que passa por dentro do osso

parte cavernosa, que passa por dentro do seio cavernoso

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 52


parte cerebral, após sair do seio cavernoso.

Na parte cerebral ela vai lançar:

A. oftálmica

A. cerebral média: vai em direção ao sulco lateral, lançando as Aa. dentículo


estriadas

A. cerebral anterior: vai em sentido à linha média, e faz a volta sobre o corpo
caloso, se conecta com a outra A. cerebral anterior pela A. comunicante anterior.

A. corioidea anterior

A. comunicante posterior: comunica a A. carótida interna com a A. cerebral


posterior.

Círculo arterial do cérebro: ou também chamado de polígono de Willis está localizado na


base do crânio.

Irrigação pela A. Vertebral

A. Vertebral: passa pelos forames transversários, e entra na cavidade craniana mais


posteriormente pelo forame magno e percorre um caminho superiormente pelos sulcos
laterais anteriores do bulbo, irrigando a parte posterior e inferior do encéfalo e formando
a circulação posterior.

Na altura do sulco bulbo-pontino as duas arterias vertebrais se unem formando a arteria


basilar, que segue superiormente e anteriormente à ponte, pelo sulco basilar.

À nível da fossa interpeduncular a arteria basilar se divide em arteria cerebral posterior


E e D.

Ramos das A. vertebrais:

A. espinal anterior se origina a partir da união entre 2 ramos das Aa. vertebrais.

Aa. espinais posteriores.

Aa. cerebelares inferiores posteriores.

Ramos da A. basilar:

Aa. cerebelares superiores.

Aa. cerebelares anteriores inferiores.

Aa. pontinas, que irrigam a parte anterior da ponte.

DRENAGEM

Drenagem superficial: vias superiores drenam para o seio sagital superior, vias inferiores
drenam para a V. cerebral média e para o seio cavernoso. As veias emissárias drenam da
superficie da superficie externa do cranio para seio sagital superior

Drenagem profunda: drenagem feita do tronco encefálico, estruturas da base do telencéfalo


e vão drenar para a V. cerebral magna que se encaixa no seio reto

NERVOS CRANIANOS

NC I (N. OLFATÓRIO) NC VII (N. FACIAL)

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 53


Completamente sensitivo Nervo sensitivo e motor, raiz motora maior
que a sensitiva
Passa pelos forames da lâmina
cribriforme, se conecta com o bulbo Emerge no sulco bulbo-pontino na altura
olfatório, vai para o trato olfatório, se do oliva da bulbar mais pra medial,
divide em estria olfatória lateral e adentra no meato acústico interno, passa
medial e as estrias olfatórias laterais pelo gânglio geniculado do nervo facial e
chegam no córtex piriforme do úncus. sai pelo forame estilomastóideo, vai
inervar os músculos da mimica facial.
NC II (N. ÓPTICO)
Tem uma inervação visceral a partir do
Completamente sensitivo
nervo corda do tímpano (um ramo do
Se conecta ao bulbo do olho, emerge nervo facial) que vai até o gânglio
pelo canal óptico, se juntam no submandibular e vai depois inervar as
quiasma óptico, passa pelo pulvinar, glândulas submandibular e sublingual.
corpo geniculado lateral e chegam Também vai ter inervação de 2/3
nos lábios do sulco calcarino, que é o anteriores da língua. 1 ramo do N. facial
córtex visual primário. também vai ativar a glândula lacrimal
NC III (N. OCULOMOTOR) NC VIII (N. VESTIBULOCOCLEAR)
Nervo sensitivo e motor Completamente sensitivo
Emerge do sulco medial do pedúnculo Emerge no sulco bulbo-pontino na altura
cerebral, passa pela fissura orbital do oliva da bulbar mais pra lateral, está
superior e inerva os músculos "deitado" sobre o flóculo do cerebelo.
extrínsecos do olho (reto superior, Adentra no meato acustico interno e
reto inferior, reto medial e oblíquo inerva a coclea e os canais
inferior). semicirculares.
Ele também possui uma parte que NC IX (N. GLOSSOFARÍNGEO)
compõe o sistema nervoso autônomo,
Emerge no sulco lateral posterior, vai ter
em que a informação será conduzida
um gânglio superior (jugular) e um gânglio
até o gânglio e de lá a informação vai
inferior (petroso), faz a sensibilidade
sair pra ativar os MM intrinsecos do
sensorial do 1/3 posterior da língua,
olho (M. ciliar e M. esfíncter da pupila)
faringe, úvula e tuba auditiva, também vai
NC IV (N. TROCLEAR) ter inervação sensitiva vindo do gânglio
Nervo motor. óptico, para inervar a glândula parótida

Passa pela fissura orbital superior, NC X (N. VAGO)


inerva o musculo obliquo superior. Nervo misto
NC V (N. TRIGÊMEO) Inerva vísceras torácicas e abdominais,
Nervo sensitivo e motor, raiz sensitiva faz ativação e sensibilidade.
maior que a raiz motora, NC XI (N. ACESSÓRIO)
Emerge do pedúnculo cerebelar Tem uma raiz espinal e uma raiz craniana
médio, a raiz sensitiva emerge e se que se juntam dentro do crânio e saem do
conecta com o gânglio sensitivo do cranio.
nervo trigemeo e desse gânglio
Fazem a inervação do M.
emergem 3 nervos: N. oftálmico, que
esternocleidomastoideo e do M. trapézio
passa pela fissura orbital superior, N.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 54


maxilar, que passa pelo forame NC XII (N. HIPOGLOSSO)
redondo e N. mandibular, que passa
Exclusivamente motor
pelo forame oval. A raiz motora do N.
trigemio segue o N. mandibular. Inerva os musculos intrinsecos e
extrinsecos da lingua, exceto o M.
NC VI (N. ABDUCENTE)
palatoglosso
Nervo motor.
Adentra o canal do N. hipoglosso.
Emerge no sulco bulbo-pontino na
altura da pirâmide bulbar, passa pela
fissura orbital superior e inerva o
músculo reto lateral.

NEUROANATOMIA FUNCIONAL

💡 Áreas de associação integram informações (Áreas secundárias e terciárias), Áreas de


projeção se comunicam com estruturas de fora do telencéfalo (Áreas primárias).

AREA SOMESTÉSICA PRIMÁRIA: No giro pós-central.

ÁREA MOTORA PRIMÁRIA: No giro pré-central.

ÁREA VISUAL PRIMÁRIA: Nos lábios do sulco calcarino.

ÁREA AUDITIVA PRIMÁRIA: No giro temporal transverso anterior.

CÓRTEX INSULAR ANTERIOR: Empatia (área do psicopata).

ÁREA OLFATÓRIA: No córtex piriforme do úncus.

ÁREA DE BROCA: expressão da linguagem, na parte triangular e opercular do giro frontal


inferior.

ÁREAS LÍMBICAS: Relacionadas à memoria e emoção.

ÁREA DE WERNICKE: Percepção da linguagem, no "fim" do giro temporal superior.

ANATO 1 RESUMIDA (by Luan Vieira) 55

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