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Projecto de Intervencao - Flavia

Este documento descreve um projeto de intervenção pedagógica que visa propor estratégias para o ensino do algoritmo da adição com transporte na 4a classe. O projeto caracteriza as dificuldades encontradas por alunos ao realizar adições com transporte e descreve os procedimentos metodológicos deste algoritmo. O objetivo é sugerir técnicas usando material concreto para facilitar a compreensão do algoritmo.

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Projecto de Intervencao - Flavia

Este documento descreve um projeto de intervenção pedagógica que visa propor estratégias para o ensino do algoritmo da adição com transporte na 4a classe. O projeto caracteriza as dificuldades encontradas por alunos ao realizar adições com transporte e descreve os procedimentos metodológicos deste algoritmo. O objetivo é sugerir técnicas usando material concreto para facilitar a compreensão do algoritmo.

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Flávia Sabino Guambe

Aprendizagem da Adição com transporte na 4ª classe: Escola Primária Completa 8 de Março

Licenciatura Em Ensino Básico

Universidade Pedagógica de Maputo

Maputo

2021
Flávia Sabino Guambe

Aprendizagem da Adição com transporte na 4ª classe: Escola Primária Completa 8 de


Março

Projecto de Intervenção Pedagógica a ser apresentado


na Faculdade de Educação e Psicologia, como
requisito para a obtenção do grau académico de
Licenciatura Em Ensino Básico.

O Supervisor: Professor Doutor Dionísio Tumbo

Universidade Pedagógica de Maputo

Maputo

2021
iv

Índice

Declaração de honra.......................................................................................................................iii

1. Introdução.................................................................................................................................4

1.1. Problematização....................................................................................................................4

1.2. Justificativa...........................................................................................................................5

1.3. Objectivos.............................................................................................................................5

1.3.1. Objectivo geral..................................................................................................................5

1.3.2. Objectivos específicos.......................................................................................................5

2. Marco teórico...........................................................................................................................6

2.1. Adição com transporte: vai um.............................................................................................6

2.1.1. Procedimento Metodológico.............................................................................................7

2.2. Subtracção com empréstimo: pede emprestado....................................................................8

2.2.1. Procedimento Metodológico.............................................................................................9

3. Metodologia............................................................................................................................11

4. Cronograma............................................................................................................................11

5. Plano de intervenção..............................................................................................................12

6. Recursos Necessários.............................................................................................................13

Referências bibliográfica...............................................................................................................15
iii

Declaração de honra

Eu, Flávia Sabino Guambe, declaro, por minha honra, que este projecto de intervenção
pedagógica é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do meu supervisor. O
seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto,
nas notas e nas referências bibliográficas.

Declaro ainda que este projecto de intervenção pedagógica nunca foi apresentado em nenhuma
outra instituição para obtenção de qualquer grau académico para além daquele a que diz respeito.

Maputo, Julho de 2021

____________________________________

(Flávia Sabino Guambe)


4

1. INTRODUÇÃO: Contextualização e Motivação

Numa perspectiva construtivista, a finalidade última da intervenção pedagógica é contribuir para


que o aluno desenvolva a capacidade de realizar aprendizagens significativas por si mesmo numa
ampla gama de situações e circunstâncias, que o aluno “aprenda a aprender” Coll, (1994, p.
137).

De acordo com o Plano Curricular de Ensino Primário, a o ensino da Matemática permite que o
aluno desenvolva competências de contar, calcular e aplicar as quatro operações básicas na
resolução de problemas. Permite, também, desenvolver competências de situar e orientar,
observar, identificar, relacionar, classificar, estimar e medir grandezas, interpretar mensagens na
linguagem simbólica e gráfica assim como recolher, organizar e interpretar dados em tabelas e
gráficos simples. (PCEP, 2020, p. 20)

Todos que desejam ensinar, não só Matemática, mas qualquer área do saber necessitam de um
conhecimento bem fundamentado daquilo que vão leccionar. Sobre o funcionamento dos
algoritmos convencionais que utilizamos para a operação básica de adição, não se tem tantas
informações. O ensino das quatro operações básicas da Matemática no geral e do algoritmo da
adição com transporte, tem-se acontecido de forma linear e se torna tão constante que o aluno não
percebe o uso da matemática diariamente.

Este facto mereceu a nossa especial atenção, e motivou a construção do presente projecto de
intervenção pedagógica, como forma de proposta para quebrar com essa linearidade com que se
ensina a Matemática.

Nesta perspectiva, apresentamos o presente projecto de intervenção pedagógica, como proposta


de resolução de um problema observado na sala de aulas da 4ª classe, da EPC – 08 de Março, e
que visa trazer o entendimento do algoritmo da adição com transporte, com enfoque aos
procedimentos para resolver situações que envolvem tal algoritmo.

1.1. Problematização

As dificuldades de aprendizagem em Matemática podem estar relacionadas a diferentes factores.


Fonseca (1995, p. 217) afirma que são vários os motivos relacionados com as dificuldades para
aprender essa matéria escolar, dentre eles: “[...] ausência de fundamentos matemáticos, falta de
5

aptidão, problemas emocionais, ensino inapropriado, inteligência geral, capacidades especiais,


facilitação verbal ou variáveis psiconeurológicas”. Já para Rivière (1995, p. 145), uma das causas
que tornam a Matemática difícil para um número tão grande de crianças pode consistir no facto
de que ela “[...] implica um alto grau de integração de habilidades cognitivas que não são
específicas da matemática, mas intervêm em sua aprendizagem”.

Um dos principais temas que tem-se evidenciado no ensino da Matemática no ensino primário, é
o algoritmo da adição com transporte, algoritmo entendido como conjunto predeterminado e
definido de regras e processos destinados à solução de um problema, com um número finito de
etapas. Infelizmente, na prática docente, temos aplicado esse conjunto de regras a fim de obter o
resultado sem saber, de facto, o entendimento sobre as etapas e o funcionamento.

Durante o decurso do estágio pedagógico na EPC 08 de Março, fomos observando a partir de


nossa experiência que os alunos da 4ª classe da turma em que decorreu o estágio não
desenvolviam as habilidades de utilizar correctamente tais algoritmos, apresentando serias
dificuldades nas operações de adição com transporte, nomeadamente na adição ocorreram
dificuldades nas operações com reserva, esqueceram o número a ser transportado ou agregaram
errado o valor que deveria ser acrescentado na ordem superior. Portanto, acredita-se que tal
dificuldade pode estar relacionada à falta de compreensão do sistema de numeração decimal.

Diante deste cenário observado na EPC 08 de Março, colocamos a seguinte situação-problema:


Como orientar o ensino do algoritmo da adição com transporte no ensino da Matemática da 4ª
classe na Escola Primaria Completa 08 de Março?

1.2. Justificativa

O conhecimento dos professores sobre uma matéria pode não produzir automaticamente métodos
de ensino promissores ou novas concepções de ensino. Mas sem um apoio sólido desse
conhecimento, métodos promissores ou novas concepções de ensino não podem ser realizados
com sucesso.

Explorar o conceito das operações de adição servirá de alicerce para boa parte de aprendizagens
futuras em Matemática, dessa forma poderão interiorizá-las e transferi-las para a aprendizagem
do algoritmo futuramente, que vem a ser um mecanismo de cálculo.
6

1.3. Objectivos

1.3.1. Objectivo geral

 Propor estratégias para o cálculo do algoritmo da adição com transporte na 4ª classe na


Escola Primaria Completa 08 de Março.

1.3.2. Objectivos específicos

 Caracterizar as dificuldades encontradas por alunos da 4ª classe ao resolverem operações


de adição com transporte;
 Descrever os procedimentos metodológicos do algoritmo da adição com transporte na 4ª
classe;
 Sugerir técnicas de algoritmo da adição com transporte usando material concreto.
7

2. Enquadramento Teórico

Para alcançarmos os objectivos propostos neste projecto de intervenção pedagógica, buscaremos


também algumas orientações teóricas que subsidiarão a pesquisa-acção.

2.1. O papel do professor e dos alunos no PEA

O professor é visto como aquele que vai proporcionar a mudança e a reestruturação almejada para
o processo de ensino e aprendizagem. Nesta perspectiva é importante reflectir sobre as
atribuições do professor dentro e fora da sala de aula.

Starepravo (2009) argumenta que o papel do professor na escola é provocar a construção do


conhecimento dos alunos, conduzindo e reelaborando o próprio pensamento. O ensino da
matemática se manifesta entre o individual e social, e deve potencializar o pensar e questionar a
realidade. Nesse sentido, precisamos pensa uma educação matemática inspirado nas ideias de
Paulo Freire (1999) que defende o ensino como oportunidade, e como tal a matemática deve ser
trabalhada; avaliando a realidade do aluno. Considerar o contexto social, objectivando a
libertação de situações opressoras por ele vivenciadas.

Para Tardif os professores não buscam somente realizar objectivos; eles actuam também, sobre
um objecto. Objectos do trabalho dos professores são seres humanos individualizados e
socializados ao mesmo tempo. As relações que eles estabelecem com seu objecto de trabalho são,
portanto, relações humanas, relações individuais e sociais ao mesmo tempo. (TARDIF 2003, p.
128)

Em virtude do referido acima, entende-se que os papéis do professor em sala de aula devem ser o
de promover a aprendizagem, incentivar os alunos a trabalhar em grupos e a agir em sociedade
trocando ideias e construindo argumentos, e avaliar o processo de ensino e aprendizagem, bem
como sua prática e os acontecimentos em sala de aula.

2.2. Operações básicas da Matemática

Inicialmente, busca-se listar as operações e suas definições para juntos decifrarmos como os
educadores acompanham a relação do ensino com a aprendizagem, é um elo que deve ser
efectuado com consciência para que os alunos não continuem sendo promovidos de um ano para
o outro, sem dominar as operações básicas da matemática.
8

Segundo Cardoso (1990, p.33), as operações com números naturais são definidas como:

 Adição – juntar e acrescentar;


 Subtracção – completar, comparar e tirar;
 Multiplicação – adição de parcelas iguais, ideia combinatória;
 Divisão – divisão em partes iguais, medida.

2.2.1. Adição com transporte

Segundo Maciel (2013) “a adição é a operação mais natural na vida da criança, por que está
presente nas experiências infantis desde muito cedo. Além disso, envolve apenas um tipo de
situação, a de juntar ou acrescentar, que é afectivamente prazerosa”.

Brito (2001) corrobora com Maciel (2013) referindo que aideia de adição está intimamente ligada
à acção de reunir, juntar ou acrescentar, no entanto cabe esclarecer que ao reunir concretamente
duas colecções de objectos a criança não está realizando a operação matemática da adição, pois
nessa operação deixamos de considerar os objectos em si e passamos a considerar as quantidades
de objectos que estão sendo reunidos.

Encontramos em Ramos (2009, p.68) exemplos de acções de reunir e de acrescentar.

Acções de acrescentar:

 Em uma piscina havia 13 bóias e outras 5 foram jogadas nela. Quantas bóias há na
piscina?
 Mário tinha 12 carrinhos e ganhou 7 de sua tia. Com quantos carrinhos ele ficou?

Acções de reunir:

 Em uma garagem há 45 carros e 30 motos. Qual o total de veículos?


 Em uma bandeja estão 12 brigadeiros e 24 cocadas. Ao todo quantos doces estão na
bandeja?

Quando numa operação empregamos números de um só algarismo, estamos diante de um facto


básico. Em outras palavras, os factos básicos são os cálculos de uma operação que devem ser
realizados mentalmente, sem o auxílio do algoritmo. Aos poucos, o aluno deve memorizar estes
resultados e ser capaz de aplicá-los em diversas situações (Pró - letramento, 2008, p. 24).
9

No início do trabalho com exercícios que envolvam a adição com transporte, ou aquilo que na
escola conhecemos como “vai um”, o professor pode aproveitar os materiais não estruturados
como palitos ou pauzinhos e propor actividades cuja ênfase esteja nos cálculos em que ocorrem
agrupamentos.

Encontramos em Ramos (2009, p. 112) algumas sugestões, sendo uma transcrita a seguir:

Duas crianças vão reunir suas figurinhas: João tem 46 figurinhas e Pedro, 28.

Descubra quantas figurinhas eles tem juntos.

Material: palitos e elásticos.

Procedimento: um aluno pega a quantidade 46 (4 grupos de 10 e 6 soltos) e outro pega a


quantidade 28 (2 grupos de 10 e 8 soltos). A dupla organiza as quantidades, uma em baixo da
outra.

Lembre-se que a organização do material sobre a carteira estimula os alunos a reproduzir esse
arranjo em escrita expandida. Deixe que façam a soma usando o material. Vou escrever tendo por
base a organização que estou vendo:

4 0 6 João

+ 2 0 8 Pedro

6 0 1 4

Quando somarem vão descobrir que a quantidade de palitos soltos é maior que 10, portanto é
possível formar um novo grupo de 10. Estimule as crianças a perceber que o número 14 pode ser
escrito como 10 e 4 o que as ajudará a encontrar o resultado. Reescrevo os subtotais,
organizando-os:

4 0 6

+ 2 0 + 8

6 0 1 4 60+10+4 = 74
10

No caso das crianças, Ramos (2009, p. 114) destaca que “uma grande dificuldade no início de
uma adição breve com agrupamentos é que a criança tem de simultaneamente calcular 6 + 8 = 14
e registar isso como “1” na coluna das dezenas e “4” na coluna das unidades”. Essa compreensão,
que para os adultos é praticamente automática, para as crianças que não tiveram acesso a
materiais manipulativos e trabalharam directamente com o algoritmo, muitas vezes não faz
sentido, o que pode acarretar diferentes erros como, por exemplo, encontrar como resultado da
soma 43 + 28, o número 611, o que para algumas crianças pode ser natural.

2.3. Estratégias de ensino da Adição com Transporte

Nos anos iniciais, a introdução da Matemática visa oportunizar aos alunos a construção de
conhecimentos que até então poderiam ser utilizados por eles no quotidiano, só que agora visto
de através de conceitos da escola. Para compreender Matemática é importante que os alunos
sintam vontade de aprender a disciplina, para isto, o professor deve encontrar formas de motivar
os educandos para desenvolverem o entusiasmo por essa aprendizagem.

Segundo Thies e Alves (2013):

Nesse contexto, entende-se que o ensino não acontece sem que o professor disponha de
“Materiais Didácticos” para trabalhar os diferentes conceitos a serem aprendidos pelos
alunos. Mas o que de fato são materiais didácticos? Na verdade, entendemos por material
didáctico todo aquele objecto disponível ao professor e aos alunos que contribua com o
processo de aprendizagem, incluindo-se nessa ideia: mesas, cadeiras, cadernos, caneta,
borracha, lápis, quadro e giz, folhas mimeografadas ou fotocopiadas, livros didácticos,
materiais manipulativos e/ou concretos, cartazes, retroprojector, data show, jogos,
computadores, etc. Novas ou velhas, as tecnologias de ensino sempre acompanharam a
prática docente, não sendo, na verdade, uma novidade e convivendo simultaneamente no
universo escolar (p. 183-184).

Conforme se pode depreender do pensamento do autor acima, temos, além dos jogos, os materiais
didácticos dentre os quais podemos destacar os manipuláveis que são propostas pedagógicas para
o ensino de Matemática.

Finalmente é necessário lembrar que os materiais didácticos devem ser utilizados de forma lúdica
e com um objectivo de aprendizagem pelo professor, pois não adianta termos diversos materiais
didácticos e não sabermos utilizar ou fazer o uso de forma adequada. Por isso, é importante um
11

preparo por parte do professor na aplicação de cada material, além de ser essencial, buscar meios
que façam com que estimulem o aluno para o ensino de Matemática.
12

3. Metodologia

Optamos por um projecto de intervenção, uma vez que os mesmos são um conjunto de acções
que objectivam a mudança de algo que está apresentando problema, inviabilidade ou
simplesmente precisa ser melhorado.

Este tipo de metodologia possibilita, ainda, investigar os efeitos de uma intervenção em um


determinado público. Para isso, é necessário o conhecimento da realidade na qual o projecto será
executado e de metodologia de pesquisa (VASCONCELOS, 2007).

3.1. Abordagem metodológica

Para o desenvolvimento do presente projecto de intervenção pedagógica, buscara-se alicerce na


abordagem qualitativa, que segundo Denzin e Lincoln (1994, p. 2) “a investigação qualitativa é
uma perspectiva multimetódica que envolve uma abordagem interpretativa e naturalista do
sujeito de análise” (citado por Aires, 2011, p. 14).

3.2. Público-alvo

O projecto de intervenção pedagógica enquadra-se no contexto do estágio realizado na Escola


Primária Completa 08 de Março e participarão da intervenção os alunos da 4ª classe, de ambos os
sexos, no turno da manhã, da Escola Primária Completa 08 de Março, professores do 1º e 2º
ciclos, no período de Julho à Novembro de 2021. De referir que a selecção dos participantes do
presente projecto de intervenção pedagógica obedeceu o critério de incidência, sendo que serão
abrangidos todos os professores dos ciclos de aprendizagem da área em se buscou o
desencadeamento do problema para o qual incide o projecto.

3.3. Estratégias de acção

As acções a serem implementadas acontecerão em quatro momentos: O primeiro momento


consistirá na construção do Plano de Trabalho; o segundo momento deve constar da apresentação
do projecto à direcção da escola, diagnóstico situacional em matéria das estratégias usadas no
ensino do algoritmo da adição com transporte vigentes e a planificação de aulas da 4ª classe; no
terceiro momento privilegiar-se-á a implementação do projecto, isto é, o momento da leccionação
13

de aulas com referência ao uso das estratégias de cálculo do algoritmo da adição com transporte;
e no quarto momento a análise dos resultados.

4. Cronograma

Tabela 1: Cronograma das actividades

Período Julho Agosto Setembro Outubro Novembr


o
Actividades

Elaboração da Proposta do Projecto de X


Intervenção

X
Reunião para exposição do projecto com a
direcção e professores da escola

X
Diagnóstico dos alunos

X
Oficinas pedagógicas

X
Planificação de aulas e preparação de
material didáctico (jogos, actividades,
cartazes, pauzinho, palitos, etc.)

X X
Execução do projecto de intervenção

5. Plano de intervenção

Acções Formas de Objectivos/metas Período de Responsável


Execução Execução

Apresentação da proposta do Reunião Apresentar a proposta do Agosto. Autora do


projecto na Escola Primária projecto, bem como os seus projecto
Completa 08 de Março. objectivos.
14

Produção do material didáctico Oficina Produzir material didáctico Agosto. Autora do


com os alunos, nas oficinas pedagógica com recurso a recursos projecto
didácticas da Escola Primária locais.
Completa 08 de Março.

Demonstrar a aplicação das Demonstração Demonstrar estratégias do Agosto. Autora do


estratégias do algoritmo da adição algoritmo da adição com projecto
com transporte e subtracção com transporte e subtracção com
empréstimo aos professores empréstimo.
envolvidos no projecto, na Escola
Primária Completa 08 de Março.

Leccionação de aulas usando os Demonstração Aplicar as estratégias do Setembro. Professores


procedimentos metodológicos do algoritmo da adição com envolvidos no
algoritmo da adição com transporte e subtracção com projecto.
transporte e subtracção com empréstimo.
empréstimo, na Escola Primária
Completa 08 de Março.

Capacitação do corpo docente do Seminário de Consciencializar o corpo Outubro. Autora.


1º e 2ºciclos da Escola Primária capacitação. docente no uso das
Completa 08 de Março, em estratégias do algoritmo da
matéria das estratégias do adição com transporte e
algoritmo da adição com subtracção com empréstimo.
transporte e subtracção com
empréstimo.

Analise dos dados e Redacção do Elaborar o relatório das Novembro. Autora.


relatório final. actividades realizadas.
15

6. Recursos Necessários e orçamento

MATERIAL Quantidades CUSTO (Meticais)

Papel A4 1- Resma 250

Esferográfica 2 20

Pauzinhos 100 -------

Sacos-plásticos 10 -------

Palitos 100 -------

Elásticos 20 ------

Lápis 1 20

Borracha 1 10

Impressão 3 -Exemplares 500

Bloco de notas 1 100

Outras despesas ---- 1000

Total 1900.00.Mt

7. Resultados esperados
Espera-se que com o projecto, certamente promova-se um dos objectivos do ensino da operação
de adição, o uso de algoritmos, problematizar o uso do algoritmo com compreensão o que
acreditamos que se dará a partir de um trabalho prévio, com uso de diferentes recursos materiais,
que para a nossa realidade são de fácil acesso e não acarretam custos, de modo que não se
considerará pecado que a criança use a expressão “vai um” ao resolver uma adição com
transporte, desde que o faça compreendendo que o “vai um” na verdade trata-se de uma troca de,
por exemplo, 10 unidades para 1 dezena. Isto é, levar os alunos a resolverem problemas que
exigem raciocínio e não meramente a reprodução de regras previamente estabelecidas.
16

Referências bibliográfica

Aires, L. (2011). Paradigma qualitativo e práticas de investigação educacional. Lisboa:


Universidade Aberta

BRITO, Maria Regina F.; GARCIA, V. J. N. A Psicologia Cognitiva e suas aplicações à


Educação. In: Psicologia da Educação Matemática: teoria e pesquisa. Florianó - polis: Insular,
2001

CARDOSO, Virgínia Cárdia. Materiais Didácticos para as Quatro Operações. 4.ed. São Paulo:
IME-USP, 1998.

CERVO, A. L. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: PrenticeHall, 2002

COLL, César. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento, Porto Alegre: Artes


Medicas, 1994.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 10ª Ed. São
Paulo: Paz e Terra, 1999.

FONSECA, V. Introdução às dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação (INDE). Plano Curricular do Ensino


Primário (PCEP), Maputo - 2020

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo:


Atlas, 1992.

MACIEL, Aníbal de Menezes; SANTOS, António Carlos do; Do Ó, Cleonice Agra. Curso de
Pedagogia: Colectânea de Textos didácticos, 2013.

MORAES, Emmanuel Cristiano Lopes de. Revisitando os Algoritmos para Operações


Aritméticas Fundamentais. Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exactas Departamento
de Matemática Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional. Brasília
2015

Pró-Letramento: Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do


Ensino Fundamental: matemática. – Edição revista e ampliada incluindo SAEB/Prova Brasil
17

matriz de referência/Secretaria de Educação Básica – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria


de Educação Básica, 2008.

RAMOS, Luzia Faraco. Conversas sobre números, acções e operações: uma proposta criativa
para o ensino da Matemática nos primeiros anos. São Paulo: Ática, 2009.

RIVIÈRE, A. (1995). Problemas e Dificuldades na Aprendizagem da Matemática: uma


Perspectiva Cognitiva. In: COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, E. A. (Orgs.),
Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem
escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995, v. 3.

TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

THIES, VANIA GRIM e ALVES, ANTONIO MAURICIO MEDEIROS. Material didáctico


para os anos iniciais: ler, escrever e contar In: Práticas pedagógicas na Educação Infantil e anos
iniciais do Ensino Fundamental: diferentes perspectivas / Gabriela Medeiros Nogueira (org.). –
Rio Grande: Editora da FURG, 2013.

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