Peter - Pan 7º B
Peter - Pan 7º B
Peter - Pan 7º B
abrem-se as cortinas e Naná está em cena, dançando e latindo... em sequência entram João e
Miguel.
FADA 1 - Peter Pan é um conto que nos mostra que tudo é possível. O livro se passa na
terra do nunca, u m lugar onde as crianças nunca crescem.
FADA 2 - Peter Pan é uma criatura mistica, que consegue voar e é amigo de sininho.
FADA 1 - Ele conhece uma menina normal, a Wendy, e ela vive várias aventuras com
Peter.
FADA 2 - Nessa aventura não podia faltar o vilão da história: o capitão gancho, por
mais que ele sempre tente derrubar Peter pan ele sempre consegue dar um jeito.
saem de cena
Miguel: Eu não vou pra cama! Não, não, não vou, não vou. NANÁ ainda não são nem seis horas.
NANÁ (late)
Miguel - Ai, meu Deus do céu, assim eu não gosto mais de você. Já disse que não vou tomar banho,
não vou, não vou e não vou!
NANÁ (Late)
NANÁ continua latindo e Miguel resmungando. Entram Wendy e João brincando de Capitão
gancho e Peter Pan.
Começam a lutar com as espadas o pai entra em cena procurando suas abotoaduras.
João – Desculpa papai, estamos brincando de Capitão Gancho e Peter Pan, a história que a
Wendy nos contou.
Sr Darling – Então é mais uma dessas histórias da Wendy? Wendy venha cá...
Sr Darling – Wendy eu já falei para não contar essas histórias para seus irmão, vocês vivem
nesse mundo de fantasias, quanta bobagem.
Wendy – Mas as histórias não são bobagens nos divertimos muito com elas. Não é mesmo
meninos.
Sr Darling – Bobagem sim, terra do nunca, piratas... você já está bem crescida e a partir de
amanhã você vai dormir no outro quarto.
Sr Darling – No outro quarto sim e está decidido... E NANÁ também vai dormir fora da casa...
Vamos. (Puxa NANÁ pela coleira)
Todos ficam tristes a luz diminui e deitam para dormir. SININHO, PETER PAN E A
SOMBRA ENTRAM. E COMEÇA UMA COREOGRAFIA ENTRE SININHO PETER PAN E A
SOMBRA FUGINDO DO PETER PAN.
Sombra – Corre aqui porque está desse lado agora.... (Peter Pan olha) Como ele é bobinho.
(Sininho corre para pegar) Você não me pega Sininho.
Wendy – Te peguei.
Wendy costura a sombra no pé do Peter Pan. Peter Pan faz uma coreografia com a
sombra e ela sai de cena.
Wendy – Que bom vê vocês, pois não sei se verei vocês mais, pois crescerei amanhã.
Peter Pan – Essa é minha fada, cada um de nós temos uma fada.
Peter Pan – Não fale isso, porque todas as vezes que as pessoas dizem que não acreditam nelas
uma fada morre.
(Wendy volta para a cama e coloca a cabeça em baixo das cobertas. Peter finge que vai embora,
mas mesmo assim ela não olha. Ele vai até a beirada da cama)
Peter: Wendy, não vá embora. Eu não consigo parar de ser convencido e ficar me gabando quando
eu estou feliz, Wendy. Wendy, uma menina vale mais que vinte meninos.
Peter: Acho.
Wendy: Pois eu acho uma gracinha você dizer isso. E vou me levantar de novo. (Senta-se na cama)
Por que você fugiu de casa?
Peter: Foi porque eu ouvi meu pai e minha mãe conversando sobre o que eu ia ser quando
crescesse. Eu não quero crescer nunca, quero ficar sempre criança e me divertir muito. Por isso eu
fugi para os jardins de Kensington e vivi lá por muito tempo, no meio das fadas.
Peter: São crianças que caem dos carrinhos quando as babás não estão prestando atenção. Se em
sete dias ninguém for procurar por eles, eles são mandados para a Terra do Nunca, para diminuir as
despesas. Eu sou o chefe.
Wendy: Não vá Peter. Eu sei tantas historias. Ah, tantas historias que eu poderia contar para os
meninos.
Wendy: Me solte!
Wendy: Puxa eu não posso... Pense só na mamãe, e além do mais eu não sei voar.
Peter: Eu te ensino...
Peter: Wendy, você podia ajeitar nossas cobertas de noite. Nunca nenhum de nós teve ninguém
que ajeitasse nossas cobertas de noite.
Wendy: Ah... (Estende os braços para ele) É claro que é fascinante. Demais! Você ensina João e
Miguel a voar também?
Wendy: Acordem! Peter Pan está aqui e vai nos ensinar a voar!
Peter: É só pensar em coisas boas e esses pensamentos gostosos vão te fazer subir no ar.
(João, Wendy e Miguel tentam voar pulando das camas, mas só caem)
Peter: Primeiro vocês precisam de um pouco de poeira das fadas. (Joga um pouco de glitter nas
crianças)
(João pega a sua cartola e todos saem pela janela. Em seguida entram Sra. Darling, Sr Darling e
Naná, mas já era tarde demais)
Cena 4 –
Peter: Ali, naquele lugar para onde todas as flechas estão apontando.
Miguel: Olhe ali João, estou vendo a fumaça do acampamento dos índios!
João: Onde? Me mostre que pelo jeito dela subir eu digo se estão se preparando para a guerra.
Peter: Tem um pirata dormindo nos pampas bem embaixo da gente, podemos ir lá e acabar com
ele.
Peter: Gancho.
João: Você?
Peter: Se pode...
Wendy: É canhoto?
Peter: Mandou botar um gancho de ferro no lugar da mão, e espeta com ele.
João: Espeta?
João: Sei...
Peter: Diga: “Sei sim senhor”.
Peter: Mas há uma coisa que todo menino que serve sob minhas ordens tem que prometer, e você
também. É o seguinte: se encontrarmos com gancho numa luta, você tem que deixar ele pra mim.
João: Prometo.
(Som de canhão, os cinco caem. Black-out. Acendem-se as luzes só Sininho e Wendy, Sininho se
levanta chamando Wendy e ela vai atrás.)
FADA 2 - Eles agoram vão viver de verdade as grandes aventuras das histórias que Wendy contava.
A ilha de Verdade
(Na ilha. Piuí, Bicudo, Deleve, Cabelinho e os Gêmeos, andando um atrás do outro cada um com
uma adaga na mão, atravessam a cena. Em seguida, Os Piratas. Gancho, seguido de Smee, Barrica
e Bill Jukes. Todos com espadas na mão)
Piratas: Hey!
Nós todos somos piratas,
Audazes e temerários,
Terríveis e sanguinários,
Nós somos os donos do mar
Hey!
(Os piratas saem. Os índios: Pequeno trovão e Panterinha entram em cena atento)
PEQUENO TROVÃO - Venha Panterinha, por aqui... Venha logo, antes que eles percebam nossa
presença.
PANTERINHA - Tenho tanto medo deles... Ganvho é muito cruel. Ele só quer nos fazer o mal.
Deleve: Eu sou o único aqui que não tem medo de pirata... Mas eu bem que gostaria que ele
voltasse logo e nos contasse de uma vez por toda se ouviu mais alguma coisa sobre a tal Cinderela.
Bicudo: A única coisa que eu me lembro da minha mãe é que ela sempre dizia ao meu pai: Ah,
como eu queria poder ter um talão de cheques só pra mim. Eu não sei o que é um talão de
cheques, mas eu adoraria dar um a mamãe, só pra ela ficar feliz.
(Ouve-se a musica dos piratas ao longe, os meninos entram na casa deles. Entram os piratas)
Gancho: Mais que tudo eu quero o chefe deles, o tal Peter Pan. Foi ele que cortou o meu braço. Há
muito tempo que eu estou querendo apertar a mão dele com isso aqui.
Smee: Mas, capitão, eu sempre ouvi o senhor dizer que esse gancho valia mais que dez mãos. Serve
pra pentear o cabelo e para uma porção de coisas...
Gancho: É... e se eu fosse uma mãe, ia rezar para que os meus filhos nascessem com isso em vez
disso aqui... Mas Peter jogou meu braço para um crocodilo que estava passando.
Smee: Bem que eu reparei que o senhor tem um senhor tem um estranho pavor de crocodilos.
Gancho: De crocodilos não. De certo crocodilo. Ele gostou tanto do meu braço que me persegue
por mar e terra, lambendo os beiços, esperando o resto de mim...
Gancho: Não quero saber desse tipo de elogios, quero saber é de Peter... Esse crocodilo já teria me
pegado se ele não tivesse engolido um despertador que fica fazendo tique taque dentro dele.
Quando ele vai chegando perto eu ouço o tique taque e dou um pulo...
Gancho: Smee, estou ouvindo vozes... e parece que Peter Pan não está em casa...
Smee: Descobrimos a casa dos meninos perdidos capitão!
Gancho: O crocodilo!
Bicudo: Eu vi a coisa mais maravilhosa! Um pássaro grande e branco, e parece que esta voando
para cá.
Bicudo: Não sei, mas parece muito cansado, e fica o tempo todo gemendo enquanto voa dizendo:
Coitada da Wendy...
Meninos: Oi Sininho!
(Eles entram em casa menos Piui que está com o seu arco)
(Piuí mira em Wendy que cai, ele vai até ela. Os meninos saem da casa com seus arcos e flechas)
Piuí: Vocês se atrasaram! Já matei o pássaro Wendy, Peter vai ficar contente comigo.
Cabelinho: Agora estou entendendo... Peter estava trazendo ela pra gente.
Gêmeo 1: Até que enfim, uma moça pra tomar conta da gente...
Piuí: Eu fiz mesmo uma coisa horrível dessas... Eu sempre sonhava com moças, e quando elas
chegavam perto, nos meus sonhos, eu dizia: Mamãe linda, mamãe linda. Só que quando ela chegou
de verdade, eu atirei nela. (Vai indo embora)
(Ouve-se um cocoricó)
(Todos se juntam em volta de Wendy, mas Piuí fica um passo na frente. Outro cocoricó. Peter entra)
Peter: Oi pessoal! (Todos ficam em silencio) Ei, gente eu voltei! Por que é que ninguém grita?
Ninguém dá viva? Tenho ótimas noticias pra vocês! Finalmente eu trouxe a mãe que todos queriam
tanto!
Peter: Será que ninguém viu? Ela estava voando pra cá.
Piuí: Peter, eu vou lhe mostrar o que aconteceu com ela. Cheguem pra trás gêmeos, deixem Peter
ver.
Peter: (Sem jeito) Ela está morta. Talvez esteja assustada de estar morta... (Percebe que ela está
com uma flecha) Quem foi que atirou nela?
Piuí: Eu Peter...
Peter: Não consigo, tem alguma coisa que segura a minha mão.
(Peter abaixa-se ao lado de Wendy e pega o botão que ele deu pra ela)
Peter: Vejam. A flecha bateu nisto. Foi o beijo que eu dei. Salvou a vida dela.
Peter: Ouça bem Sininho, preste atenção. Eu não sou mais seu amigo. Vá pra longe de mim, para
sempre. Nunca mais apareça na minha frente.
Peter: Não, nada disso. Ninguém deve pegar nela, seria uma falta de respeito.
Peter: Tem sim, vamos ficar aqui vigiando ela. Depressa, cada um pega o que temos de melhor em
nossa casa.
(Entram João e Miguel, cansados. Dormem um pouco, acordam, dormem mais um pouco)
(Vêem Peter)
Peter: Oi..
João: Vigia?
Cabelinho: Pois é por isso mesmo que nós somos os criados dela.
Peter: Isso mesmo. E vocês também são. Andem logo com isso.
(Os meninos andam pegando coisas que acham interessantes, fazem vigia, dormem, acordam.
Wendy se levanta)
Wendy: Será que devo? É claro que eu adoraria, ia ser ótimo tentar. Mas eu sou só uma menina
pequena...
Peter: Não tem importância. O que nós estamos precisando é de uma pessoa simpática e maternal.
Wendy: Que bom, por que eu acho que sou bem assim.
Wendy: Então andem logo seus meninos levados! Vou botar logo vocês na cama que está na hora.
Antes disso só vai dar tempo de terminar a historia da Cinderela.
(Os meninos e Wendy nas pedras. Wendy está costurando roupas e os meninos deitados, dormindo.
Começa a ficar escuro e Peter se levanta)
Peter: Piratas!
(Os meninos se escondem atrás da pedra. Entram os piratas com Panterinha e Esbarram na pedra)
Barrica: Cuidado seu idiota, olha aí a pedra. Agora a gente tem que deixar a índia aí. Daqui a pouco
o nível da água sobe e ela vai se afogar.
Gancho - Vamos índia, fale onde está Peter Pan?
Pirata 2: Capitão será que a gente não podia seqüestrar a mãe desses meninos para ficar sendo a
mãe da gente?
Gancho: Grande idéia! Vamos agarrar os meninos, fazemos eles andarem pela prancha e Wendy
fica sendo nossa mãe.
Wendy: Nunca!
Gancho: Soltaram?
Gancho: Com seiscentos milhões de pedras cobertas de limo! Que porcaria é essa que vocês estão
contando?
Gancho: Rapazes, eu não dei essa ordem... Espírito que assombra esta lagoa de noite, você esta me
ouvindo?
Voz de Gancho: Com seiscentos milhões de algemas, grades e corrente, é claro que estou!
Gancho: Um bacalhau?
Piratas: Nós estivemos esse tempo todo obedecendo às ordens de um bacalhau?que vergonha...
Gancho: Homem?
Peter: Não!
Gancho: Menino?
Peter: Sim.
Peter: Não.
Peter: Não.
Peter: Sim!
Piratas: Desistimos.
(Os meninos e os piratas começam a lutar. Peter está à procura de gancho. Peter sobe na pedra e vê
que gancho está na ponta dela, estende a mão)
Peter: Segure a minha mão, não vou lutar enquanto você estiver em desvantagem.
(Gancho segura a mão de Peter e lhe dá uma mordida. Ele fica sem reação e Gancho o fere. Peter
cai na água. Gancho vai embora e os meninos não vêem Peter, vão embora. Wendy, que esteve o
tempo todo muito assustada, desmaia. Peter a puxa para a pedra)
Peter: Wendy nós estamos na pedra, mas esta cada vez menor, daqui a pouco a água vai cobrir
tudo.
Peter: É...
Wendy: Nadando ou voando?
Peter: Veja como a água está subindo. Morrer vai ser uma aventura danada de grande...
(Black out)
(Os índios vigiam a casa dos meninos perdidos. Na casa estão os meninos e Wendy. Peter vai falar
com os indios)
Pequeno Trovão - Muito obrigada, por salvar nossa irmão Peter Pan. Você terá a nossa eterna
gratidão.
Lírio: Sou o Lirio Selvagem. Peter Pan salvou sua grande amiga. Eu não deixarei os piratas machucar
ele.
Peter: É bom.
Piuí: Eu acho que não posso, mas será que eu podia ser o pai?
Piuí: Então se eu não posso ser o pai, será que o Miguel me deixava ser o bebê?
Miguel: Não!
Piuí: Então se eu não posso ser o bebe, será que eu podia ser um dos gêmeos?
Piuí: Então como eu não posso ser nada importante, algum de vocês quer ver um truque que eu
aprendi?
Todos: Não.
Piuí: Eu imaginei que ninguém ia querer.
Wendy: Mas precisa ter alguém no berço, e você é o menorzinho... Um berço é uma coisa tão boa
de se ter numa casa...
(Fora da casa)
(Na casa)
Wendy: Crianças seu pai está chegando, e vocês sabem que ele gosta que vocês fiquem na porta
esperando por ele.
(Peter entra)
Gêmeo 1: A mamãe nos contou que a pipa do Miguel voou até a pedra...
Gêmeo 2: E o senhor mandou que a mamãe segurasse nela para que ela se salvasse.
Peter: O pássaro do Nunca pediu para que eu fosse até a praia em seu ninho.
Wendy: O quê?
Peter: Eu estava pensando... É só faz de conta não é? Eu não sou pai dele de verdade, não é?
Wendy: Vocês estão cansados! Já para a cama que eu vou contar uma historia para vocês
dormirem.
(Todos vão para a cama, Wendy se senta ao lado e Peter em uma cadeira)
Wendy: Está bem, era uma vez uma senhora e um senhor. O nome dele era Sr Darling, e o nome
dela era Sra. Darling.
Wendy: Eles eram casados e tinham três filhos, que tinham uma babá muito fiel chamada Naná.
Um dia o Sr Darling ficou zangado com ela e a prendeu numa corrente no quintal. Por isso, as
crianças acabaram voando e fugindo para a Terra do nunca, onde moram os meninos perdidos.
Agora eu quero q vocês imaginem como os pais ficam infelizes quando os filhos fogem, imaginem as
caminhas vazias... Ah, mas se vocês soubessem como o amor de mãe é imenso. Sabem por quê? A
mãe sempre vai deixar a janela aberta para que um dia seus filhos voltem para o quarto. E depois
de um tempo os filhos voltam voando e vendo a janela aberta, para receberem a recompensa pela
confiança absoluta no amor de mãe.
Peter: Você está enganada sobre as mães Wendy. Eu também pensava que elas eram assim por isso
fique fora de casa por muitas e muitas luas e quando eu voltei a janela do meu quarto tinha grades
e tinha um menino dormindo na minha cama, porque a minha mãe tinha esquecido de mim.
Peter: Absoluta.