E Book Ocupacao Versao Completa
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OCUPAÇÃO DO SOLO
E-book Plano Diretor de BH
Entenda os principais pontos
Agosto, 2020
E-book Plano Diretor de BH
Entenda os principais pontos
O Novo Plano Diretor de Belo Horizonte, instituído pela Lei nº 11.181, de 8 de agosto de 2019, constitui o instrumento
básico da política urbana do Município. O Plano contém as diretrizes gerais para o desenvolvimento urbano e é
também um instrumento orientador da elaboração de projetos de parcelamento do solo e de edificações em BH, na
medida em que engloba as regras relativas ao parcelamento, ocupação e uso do solo na capital.
Trata-se de um instrumento inovador em vários sentidos, uma vez que incorpora conceitos de desenvolvimento
urbano arrojados e ambiciosos, incluindo sua articulação com os ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável,
medidas de resiliência, recuperação ambiental e financiamento.
Dando sequência ao trabalho de simplificação e desburocratização da legislação urbanística que vem sendo
implementado e com objetivo de tornar ainda mais acessível os conceitos, normas e parâmetros, a Secretaria
Municipal de Política Urbana desenvolveu o E-book Plano Diretor de BH. Por meio de gráficos, detalhamentos e
ilustrações, o material serve de subsídio aos profissionais e os cidadãos interessados na questão urbana. O E-book
Plano Diretor de BH não substitui sua regulamentação formal específica, mas certamente se constitui em importante
referência para facilitar a aplicação de seus conceitos.
Na expectativa que o material seja de grande valia, é com satisfação que o disponibilizamos para a livre consulta.
Módulo 1 Zoneamento
Módulo 2 Parâmetros urbanísticos
Módulo 3 Benefícios urbanísticos
Módulo 4 Projetos estratégicos
Módulo 5 Procedimentos
Simplificações
Ocupação do Solo
m²
Facilidade de cálculo das Dentro da área privativa não
simplificação para edificações
áreas não computadas no tem desconto: varanda e
horizontais
potencial construtivo cobertura contam no
coeficiente
LEI Nº 11.181/19
Plano Diretor
DECRETO Nº 17.273/20
Decreto regulamentador
O procedimento para
Parâmetros que variam com o Zoneamento: revisão de zoneamentos
de interesse social
- Parâmetros para lotes e quadras deverá ser solicitado
- Características geométricas das vias à Companhia
- Número mínimo de vagas para veículos leves Urbanizadora e de
para novas edificações Habitação de Belo
Horizonte – Urbel.
- Afastamento frontal
- Coeficiente de aproveitamento
- Quota de terreno por unidade habitacional
Áreas de
Estruturas Diretrizes Projetos
Ambientais Especiais Estratégicos
Conexões Fundo de Vale
OUCs
Conexões Verdes
ADE de Interesse Ambiental Conexões Fundo de Vale
ADE do Izidora PVP
Recuo de Alinhamento
ADEs
Permissividade
das Vias
indicadas
Redefinição
Limites
e Setores
Informação básica para
Edificação (IBED)
Curvas de nível
segundo base da
Prodabel
Informação básica
para Edificação (IBED)
% poderão
ser flexibilizados,
quando o EIS atender
30% da área a programa uso não
construída para habitacional residencial
destinação livre promovido pelo de até 125m²
(mista) poder público
Realizadas as Diretrizes,
serão admitidos EIS, desde que:
HIS largura e
extensão
afastamento
entre blocos
distância
máxima a ser
Caracterização do HIS ocorre pela máximas de e vias percorrida pelo
correlação entre a renda mensal vias internas internas pedestre.
da família beneficiada e o valor da
UH e se classificam em:
Imóveis de HIS
-Os parâmetros de parcelamento e Vinculadas ao
destinação livre
ocupação para AEIS-1 poderão ser atendimento da
Voltados para a
adotados na implantação de EIS. PMH
diversidade de
-Quem emite o parecer de ocupação e uso do solo
enquadramento como HIS ou EIS é
Órgão Gestor da PMH
-A aprovação de edificação associada a HIS
Nas HIS dotadas de
será condicionada à assinatura de TCU, elevador, deverá ser
exceto quando promovido pelo Poder Executivo. garantido o pagamento das
despesas de manutenção
-A emissão de alvará de construção e de certidão de por unidades não
baixa para imóvel de destinação livre será admitida Uso não residenciais, ou por
de forma concomitante à emissão dos documentos residencial alternativa estabelecida
para HIS, exceto quando promovido pelo Poder pelo Executivo.
Executivo.
MÓDULO 2
Parâmetros urbanísticos
Conteúdo LEGISLAÇÃO
Parâmetros urbanísticos
DECRETO Nº 17.273/20
Decreto regulamentador
Anexo XII
Parâmetros Urbanísticos
9. Parâmetros
1. Parâmetros
3. Afastamento 5. Altura Urbanísticos
para 7. Beneficios
Frontal Máxima na Especiais para 11. TO e TP
Parcelamento Urbanísticos
Divisa AMD Edificações
do Solo
Horizontais
padronização da exigência de
vagas de estacionamento - estacionamento no AF de via
sem diferença por tipo de via arterial, apenas junto à pista de
rolamento
2. Espaços
para Veículos
Flexibilização
No momento do protocolo do projeto para licenciamento, o responsável técnico deverá solicitar, quando cabível, manifestação:
I – do órgão municipal responsável pela política de planejamento urbano quanto à possibilidade de dispensa de vagas de veículos
leves adicionais, previstas em processos de modificação com acréscimo;
II – do órgão municipal responsável pela política de mobilidade urbana quanto às seguintes hipóteses:
fica dispensada a
manifestação do órgão
responsável desde que
adotadas as dimensões
flexibilização do número autorização para utilização de
redução da quantidade reduzidas de vaga de carga
mínimo de vagas de área reservada para o
e das dimensões das e descarga nos
edificação privada estacionamento de veículos
vagas para carga e empreendimentos inseridos
destinadas leves como área de
descarga diferentes da em área de OM-3; com área
predominantemente a estacionamento e manobra
situação prevista. líquida não residencial
serviço de uso coletivo. de veículos pesados.
inferior a 3.000m².
2. Espaços
para Veículos
Flexibilização
Constatado impacto originado pela A dispensa de vagas para veículos leves Para fins de dispensa da obrigação de
ausência de vagas de veículos leves, o em locais de culto deverá ser aplicada: em disponibilizar vagas de veículos leves,
órgão municipal responsável pela novas edificações, para a área quando se tratar de edificações destinadas
política de mobilidade urbana convocará correspondente ao compartimento a uso não residencial ou para a parte não
o responsável legal pelo destinado ao culto; ou em edificações residencial de edificação de uso misto
empreendimento para mitigação do existentes, para a integralidade da deverá ser considerada a área bruta
impacto. edificação. edificada igual a 850m².
3. Afastamento Frontal
Espaço entre a
Edificação e o Mista
Sem Exigência
Alinhamento do Local
Terreno AFmin = 3m
AF mínimo:
Coletora
Menor distância permitida entre a AFmin = 3m
edificação e o alinhamento do terreno Pedestre
perpendicularmente. Sem Exigência
ZEIS AEIS
PRU estabelece as
AFmín dispensado regras, enquanto o De Ligação Arterial
para edificações plano não estiver AFmin = 4m
Regional
de até h=13m pronto, aplica-se o
AFmin = 4m
critério para ZEIS
AF deve ser tratado como
prolongamento do passeio
3. Afastamento Frontal
Tratamento do afastamento
frontal mínimo de 4,0 m
Não é permitida a
utilização do AFmín Aplicando-se o benefício previsto
para estacionamento ou de 1m² de área líquida edificada
outorgada gratuitamente para Algumas ADEs tem
manobra de veículos,
cada 1m² de área permeável, regras específicas e
para carga e descarga ou
desde que atendidas as condições tratamentos
para embarque e
estabelecidas na tabela 7.2 do específicos para o AF
desembarque.
Anexo XII da Lei 11.181/2019.
3. Afastamento Frontal
Flexibilização em vias arteriais
O tratamento como prolongamento do passeio pode ser flexibilizado, exceto no Setor Hipercentro da ADE Avenida
do Contorno, devendo:
1,0 m
0,0
1,9
1,0 m
Nível Térreo
0,0
0,0
2,5
15,0
Nível Térreo
2,6
1,3
0,0
0,0
1,3
2,6
O responsável técnico deverá indicar, em projeto, um único nível térreo por Havendo desnível no nível térreo, o responsável
edificação, o qual servirá de referência para, concomitantemente, aferir o valor técnico deverá indicar a cota de referência para o
do “H” e calcular os afastamentos laterais e de fundos da edificação, no caso cálculo do “H”, que deverá estar situada dentro do
de empreendimento de lote único; e atribuir benefícios urbanísticos. limite, em caso de lote único.
Permeabilidade visual
A permeabilidade visual será considerada aquela realizada com elementos de vedação para fechamento de terrenos que
não constituam barreiras visuais que obstruam a relação destes com o logradouro.
fachada ativa
1,50m 1,40m
4. Afastamentos Laterais e de Fundo
O afastamento lateral mínimo (ALmin) e
afastamento de fundos mínimo (AFmin)
são a menor distância permitida entre
qualquer elemento construtivo da
edificação, exceto saliências, e as divisas
laterais e de fundos, medida
perpendicularmente a estas.
REGRA DO H
B = 8 em áreas de centralidade
regional, áreas de grandes
af = 2,3 + (H - 12,0) / B equipamentos e OP-3
20,0
B = 6 em áreas de centralidade
local
12,0 af = 2,3 m
8,0 B = 4 nas demais situações
af = 1,5 m
afastamento
(m)
H (m)
4. Afastamentos Laterais e de Fundo
Havendo unidades residenciais ou não residenciais em níveis abaixo da cota altimétrica média do passeio lindeiro ao
alinhamento do lote, o afastamento lateral e de fundos deverá ser respeitado inclusive para os pavimentos nos quais
estejam situadas tais unidades,
+ alto
15m
Ponto de
+ alto referência do H
14m
Ponto de
P = (15 + 2) / 2
referência
P = 8,5m
do H
13m P = (15 + 2) / 2
3m
P = 8,5m
NÍV
EL H 15m
rua
2m
NÍVEL H
Ponto de + baixo
referência do H
de
2m
da
ivi
rua
P = (14 + 1) / 2
cl
1m
de
P = 7,5m + baixo
4. Afastamentos Laterais e de Fundo
Para edificações em dois ou mais lotes, o H é calculado a partir da cota correspondente à média aritmética entre os pontos
mais alto e mais baixo de encontro do alinhamento do terreno com as divisas laterais de cada lote, ainda que situadas em
logradouros públicos diferentes.
edificação em dois lotes com frente para apenas um logradouro:
Ponto de
referência do H
de
cli
vid
ad + alto P = (3 + 1) / 2
e 5m P = 2m
H + baixo
VEL + alto
NÍ 3m
Para terrenos com menos de 12,0 m de frente, com exceção de terrenos na ADE Santa Tereza, é
admitido afastamento lateral mínimo de 1,5 m para H igual ou inferior a 12,0 m, desde que:
- a edificação respeite a taxa de ocupação – TO – de 50%, sendo facultada TO superior
para níveis de garagem no subsolo;
- o ponto de referência para definição do H seja a cota altimétrica média do passeio
lindeiro ao alinhamento do lote.
5. Altura Máxima na Divisa
10,0 m
10,0 m
10,0 m
5,0 m dos fundos.
5,0 m
Elementos construtivos
situados acima do nível da
ADM permitida na divisa de
fundo e abaixo da cota
altimétrica média do passeio
lindeiro ao alinhamento do
lote, devem respeitar
afastamento mínimo de 1,5 m
em relação à divisa de fundo.
5. Altura Máxima na Divisa
Via arterial ou de ligação regional com
largura > 15 m AMD = 10,8 m
15,8 m
15,8 m
15,8 m
dos fundos.
10,8 m 10,8 m
Elementos construtivos
situados acima do nível da
ADM permitida na divisa de
fundo e abaixo da cota
altimétrica média do passeio
lindeiro ao alinhamento do
lote, devem respeitar
afastamento mínimo de 1,5 m
em relação à divisa de fundo.
5. Altura Máxima na Divisa
Algumas ADEs
tem regras
específicas para
AMD
5,0, exceto c. destinação de, no mínimo, 50% da área líquida da edificação ao funcionamento de leitos
CAmax
em PA-1 hospitalares, enfermaria e bloco cirúrgico e o percentual remanescente a setores de apoio
hospitalar;
Os hospitais de que trata esta tabela poderão dispor de atividades de prevenção, assistência ambulatorial
e de ensino e pesquisa.
Notas:
1. Os parâmetros urbanísticos contidos nesta tabela sobrepõem àqueles definidos no zoneamento.
2. Os demais parâmetros urbanísticos, não explicitados nesta tabela, serão aqueles do zoneamento.
1- Esses parâmetros urbanísticos aplicam-se
8. Edificações Horizontais exclusivamente a edificações não residenciais,
a edificações habitacionais unifamiliares e a
unidades autônomas de uso residencial de
1,5m se houver edificações multifamiliares cujo acesso seja
abertura para direto pelo logradouro
Afastamentos edificação vizinha
de 2- As edificações habitacionais
Fundo e 8m unifamiliares e as unidades autônomas de
Laterais Limite de uso residencial multifamiliares ficam
Altimetria dispensadas de ter o AFmín como
Todos elementos
prolongamento do passeio, devendo:
construtivos devem estar
contidos no limite de
altimetria, medido a partir - Ter faixa livre de pedestres ≥ 3,0 m;
terreno natural - Ser vegetado e arborizado ou
(PRODABEL) destinado à área de fruição pública.
Afastamento
Frontal min + TP
3- Esses parâmetros urbanísticos sobrepõem
(Mapa aos do zoneamento, não se aplicando os
Anexo II) demais parâmetros urbanísticos.
De Ligação
Regional Coletora 4- Esses parâmetros não são aplicados nas
ou Arterial ou Local ADEs: Cidade Jardim, Santa Tereza,
AFmin = 3m Barragem Santa Lúcia, Pampulha, Região da
AFmin = 4m
Lagoinha, Setor Floresta da ADE Avenida do
Contorno.
9. CA e QT
Coeficiente de Aproveitamento (CA) Potencial
x CA
= Construtivo
Coeficiente de Aproveitamento (CA) é o índice pelo
qual ao se multiplicar pela área do terreno, define o
Potencial Construtivo inerente ao mesmo Área do
Terreno
Paralelamente e independente da
regra de transição para o CA, a
OODC a e os demais instrumentos
para a superação do CA básico já
estão em vigor.
Superação do CAbas
Nas áreas providas de infraestrutura pode-se utilizar
um coeficiente mais alto, chamado CA máximo ou CA CA
centralidade, dependendo do zoneamento em que o
empreendimento estiver inserido. Para construir acima
do coeficiente de aproveitamento básico, é preciso ACRÉSCIMOS
E 0,7
adquirir potencial construtivo adicional por um ou ÁREAS NÃO
COMPUTADAS
Benefícios Urbanísticos
Térreo Risco de inundação
CAmax BPH
BPH - faixa de utilização exclusiva (superação do
CAmax/CAcent em até 10% deste)
❖ Outorga Onerosa do Direito de Construir - ODC; ou
TDC: faixa de utilização exclusiva - 10% da diferença
❖ Transferência do Direito de Construir - TDC; CAcent entre CAbas e CAmax/CAcent
CA líquido
CA bruto
❖ Utilização de certificados de potencial Área de fruição
Área permeável
CA
ACRÉSCIMOS
Térreo isento (nas situações previstas)
E
ÁREAS NÃO Restante (acréscimos de uso comum e
COMPUTADAS
garagem): 70% de 5500 = 3850m² (máx.)
5500 m² de área líquida
BPH
Extrapolação dos 5,0 em até 10%
CAmax exclusivamente com BPH = 500m²
5000 m² de área líquida
ou 0,4 (10% da diferença CAbas/CAmax)
CAcent = 400 m² exclusivos por TDC
CA líquido
ou não), TDC e/ou BPH = 3600m²
CA bruto
CAbas
1000 m² de área líquida
CAmin
500 m² (utilização mínima)
Cálculo de CA líquido
Nos empreendimentos de uso não residencial
e na parte não residencial dos Nos casos de regularização
empreendimentos de uso misto, o coeficiente de edificação e de
de aproveitamento será obtido pela divisão do modificações de projeto
coeficiente de aproveitamento bruto da aprovado sob a égide de
legislação anterior, o cálculo
edificação por 1,7.
dos parâmetros urbanísticos
área líquida nas será realizado de acordo com
unidades autônomas o disposto no novo Plano
área bruta Diretor.
acréscimo de área
não computada
Área do
Terreno N° máx de
= Unidades Área do
Habitacionais Terreno N° MÍNIMO
QT = de Unidades
30 Habitacionais
9. CA e QT
PAs
Zonas de Preservação Ambiental
Zonea QT QTcent
CAmin CAbas CAmax CAcent
mento (m²/un) (m²/un)
Não se
PA-1 0,05/0,3 0,3 0,3 2.500 2.500
aplica
Não se
PA-2 0,5 0,8 0,8 1.250 1.250
aplica
Não se
PA-3 0,8 1,0 1,0 500 500
aplica
¹Terrenos com
área > 220m²
OM4
²Terrenos com
área ≤ a 220m². OM1
OM2
OM3
OM4
9. CA e QT
OPs
Zonas de Ocupação Preferencial
Zonea QT QTcent
CAmin CAbas CAmax CAcent
mento (m²/un) (m²/un)
OP-1 0,3 1,0 2,0 2,4 30 23
OP1
OP2
OP3
9. CA e QT
CR e CL
Área de Centralidade
Zonea QT QTcent
CAmin CAbas CAmax CAcent
mento (m²/un) (m²/un)
Não se
CR 0,5 1,0 5,0 Sem limite Sem limite
aplica
Zonea QT QTcent
CAmin CAbas CAmax CAcent
mento (m²/un) (m²/un)
ZEIS Não se Não se Não se Sem Sem
1,0
1e2 Aplica Aplica Aplica Limite Limite
ZEIS O PGE poderá alterar sem restrição todos os parâmetros urbanísticos desta
tabela, exceto CAmax e CAcent, os quais ficam limitados a 2,8.
Vegetada e
Arborizada
10. TO e TP
TP TO
Observações
mínima máxima
10%
Em postos de combustíveis, a TP será de 10%, sendo Se o laudo geotécnico atestar risco geológico em função
que o restante da TP prevista será atendida por meio da do cumprimento da TP, os órgãos municipais responsáveis
instalação de caixa de captação ou outro mecanismo pelas políticas de planejamento urbano definirão a forma de
que o licenciamento ambiental indicar. mitigação ou compensação de impactos e prestação de
contrapartida de caráter ambiental.
10. TO e TP
Taxa de permeabilidade
A área em terreno natural e dotada de
vegetação que for coberta, será também
considerada para fins de cumprimento da
TP, desde que a razão entre a
profundidade e a altura da cobertura
não seja superior a 1,0.
ÁREA
NÃO
COMPUTADA
NA T.P.
45º
ÁREA COBERTA
COMPUTADA NA T.P.
10. TO e TP Nas intervenções
estruturantes em cursos d’
água canalizados, a
canalização somente
poderá ser mantida se
Nas intervenções em cursos d’água e nos Nas áreas de conexões de fundo de
demonstrada a
projetos de drenagem urbana, o Poder Executivo vale e ADEs de interesse ambiental,
inviabilidade técnica ou
deverá adotar medidas não estruturais, é vedada a canalização de cursos d’
econômica da sua
tecnologias verdes e soluções baseadas na água em leito natural.
naturalização.
natureza.
Variação por
ADE e seus
setores
O CDPCM-BH
pode impor limites de
altimetria para
imóveis tombados ou
inseridos em áreas de
interesse de
Pode ser
preservação contabilizada
pelo terreno ou
pela cota
ADE
Mirantes
MÓDULO 3
Benefícios urbanísticos
Conteúdo LEGISLAÇÃO
Benefícios urbanísticos
Benefícios
urbanísticos
Outorga gratuita para
soluções projetuais de
gentileza urbana As soluções projetuais de gentileza urbana constituem
alternativas de tratamento de espaços de transição
entre a edificação e o logradouro público ou as áreas
de uso público, promovendo a qualificação da
paisagem urbana e estimulando a apropriação
coletiva dessas áreas, de forma a torná-las mais
aprazíveis, seguras e inclusivas.
Áreas acrescidas não computadas
para cálculo de área líquida
Unidade autônoma
compreende qualquer
unidade habitacional
(apartamento, flat, chalé
etc.) ou profissional (sala,
loja, escritório, conjunto
etc.).
Benefício/Acréscimo
Área não computada no
potencial construtivo:
Benefício/Acréscimo
Área não computada no
potencial construtivo:
Benefício/Acréscimo
Área não computada no
potencial construtivo:
Área exigida exclusivamente
para atendimento à
exigência legal,
Fator gerador:
adequação da edificação
residencial a medidas de
resiliência e
sustentabilidade – solução
projetual de gentileza
urbana.
Benefício/Acréscimo
Área não computada no
potencial construtivo:
Um nível térreo da edificação,
definido em projeto,
destinado a áreas de uso
comum, exceto áreas de
estacionamento de veículos,
Para concessão do benefício urbanístico referente à adequação da edificação residencial às
medidas de resiliência e sustentabilidade, deverão ser adotadas soluções
técnico-construtivas no empreendimento em licenciamento, de forma a totalizar:
áreas verdes e
Da adequação II – 180 pontos, para empreendimentos com elevador.
permeáveis
da edificação
residencial a economia
energética
medidas de
resiliência e economia de
sustentabilidade No momento do protocolo
do projeto para
A verificação da adoção
dos itens constantes da
água e gás
licenciamento, o declaração no
responsável técnico e o empreendimento mobilidade
responsável legal deverão constituirá condição para
firmar declaração emissão da certidão de
indicando a adoção dos baixa de construção.
resíduos
itens.
Áreas verdes e permeáveis
SOLUÇÃO PARÂMETRO PONTUAÇÃO
acréscimo de 10% a
30% em relação à taxa
10
de permeabilidade
exigida
Área em terreno
Soluções natural dotada de acréscimo de mais de
vegetação e
técnico- arborização em área
30% e de até 50% em
relação à TP exigida
30
de uso comum
construtivas acréscimo de mais de
razão da área
permeável sobre
terreno natural pelo nº 20
de árvores de porte
médio ou grande
inferior a 50m²
Áreas verdes e permeáveis
SOLUÇÃO PARÂMETRO PONTUAÇÃO
Soluções
50cm, em área
superior a 10% da
elevadores com
acúmulo de energia na 50
descida
Mecanismos
economizadores
Soluções sensor de presença e
lâmpadas de LED nas 10
técnico- áreas de uso comum
medição
individualizada de gás 5
por unidade
Economia de água e gás
SOLUÇÃO PARÂMETRO PONTUAÇÃO
Soluções arejadores ou
pulverizadores nas
técnico- torneiras das 5
instalações sanitárias
Mecanismos
construtivas economizadores
sistema de
para fins de reaproveitamento de
água de chuva com
20
concessão do medidor
benefício medição
individualizada de 10
urbanístico água por unidade
Mobilidade
SOLUÇÃO PARÂMETRO PONTUAÇÃO
implantação de
bicicletário com, pelo
menos, uma vaga para 20
bicicleta a cada duas
Soluções unidades habitacionais
técnico- implantação de
paraciclos ou
Incentivo à
construtivas mobilidade ativa bicicletário em área de
fruição pública ou no
para fins de afastamento frontal,
desde que abertos ao
concessão do
10
uso público, em
proporção mínima de
benefício uma vaga para
bicicleta para cada
urbanístico 100m² (cem metros
quadrados) de terreno
ponto de carga de
Incentivo à diminuição veículo elétrico em
do uso de pelo menos 5% das 15
combustíveis fósseis vagas do
empreendimento
Resíduos
SOLUÇÃO PARÂMETRO PONTUAÇÃO
contenedores
destinados à
Incentivo à reciclagem 10
separação de material
reciclável
Soluções
estação de tratamento
técnico- Tratamento de efluentes de efluentes para o 50
edifício
construtivas
para fins de
concessão do
benefício
urbanístico
Áreas acrescidas não computadas Benefício/Acréscimo
Área não computada no
para cálculo de área líquida potencial construtivo:
Fator gerador:
adoção de pé-direito superior a 4,5 m por razões
técnicas relativas a:
Benefício/Acréscimo
Área não computada no
potencial construtivo:
Benefício/Acréscimo
Área não computada no
Fator gerador: potencial construtivo:
Área permeável em porção do
1,0 m² de área líquida edificada
terreno coincidente com área
outorgada gratuitamente para cada 1,0
de vegetação relevante,
m² de área permeável em porção do
independente da localização no
terreno coincidente com área de
terreno.
vegetação relevante, independente da
localização no terreno.
Outorga gratuita para soluções
projetuais de gentileza urbana
Benefício/Acréscimo
Área não computada no
potencial construtivo:
Fator gerador:
Área de fruição pública
Outorga gratuita para soluções
projetuais de gentileza urbana
Área de fruição pública
A área de fruição pública é o espaço contíguo ao logradouro público, destinado à ampliação
de áreas verdes e à formação de faixas, largos e praças para convívio coletivo.
a área de fruição pública deve se integrar as áreas deve ser de livre acesso, vedada sua
de fruição pública preexistentes implantadas em ocupação ou obstrução com edificações,
terrenos lindeiros àquele a ser ocupado. instalações ou equipamentos.
I – atenda ao critério de
permeabilidade visual;
O cumprimento da TP poderá O descumprimento das Para fins de dispensa da exigência II – seja removível ou permita a
ocorrer na área de fruição condições mínimas da área de fruição pública abertura para acesso irrestrito no
pública, ressalvada a hipótese estabelecidas ou no TCU considera-se edificação consolidada período no qual não é admitido o
de confronto com as diretrizes ensejará a aplicação da aquela sem afastamento frontal fechamento.
ou com os projetos previstos penalidade. mínimo até a data de aprovação da
de desenho urbano. Lei 11181/2019.
MÓDULO 4
Projetos estratégicos
Conteúdo LEGISLAÇÃO
Projetos estratégicos
LEI Nº 11.181/19
Plano Diretor
DECRETO Nº 17.273/20
Decreto regulamentador
Operação Urbana Consorciada
OUC
Até a aprovação de suas leis específicas ou até 2 anos a partir da publicação desta lei, não
se aplica CAmax ou CAcent;
3. Não se aplica CAmax ou CAcent, exceto para as situações dispostas nos itens Via
5 e 6; 710
LEI Nº 11.181/19
Plano Diretor
DECRETO Nº 17.273/20
Decreto regulamentador
Procedimentos de análise documental
https://prefeitura.pbh.
gov.br/servicos
Portal de Edificações
Obs: Em alguns casos, para que seja possível realizar a interface, o RT deverá apresentar alguns documentos necessários.
Informações para interface com
outros órgãos
Manifestações obtidas por interface:
regularização de
edificações construídas Ateste de condicionantes de Licença intervenção em área verde
até 07/08/2018 em que a Ambiental vinculadas à aprovação de pública, canteiros e/ou espaço
Informação Básica de projeto de empreendimento de impacto de uso público (praças,
Edificações indica pela Sureg parques e similares)
altimetria zerada no
campo "Altura Máxima"
SMMA
DCIU
Obs: Em alguns casos, para que seja possível realizar a interface, o RT deverá apresentar alguns documentos necessários.
Informações para outros órgãos
Documentos prévios
DOCUMENTO NECESSÁRIO: DOCUMENTO NECESSÁRIO: DOCUMENTO NECESSÁRIO: DOCUMENTO
DOCUMENTO COM DIRETRIZES DE OCUPAÇÃO DOCUMENTO EXPEDIDO NECESSÁRIO: PARECER
INFORMAÇÕES TÉCNICAS emitidas pela BHtrans e URBEL PELA CAIXA ECONÔMICA DE APROVAÇÃO DO
SOBRE DESAPROPRIAÇÕES FEDERAL QUE ATESTE A ARS EMITIDO PELA SLU
EMITIDO PELA SUDECAP terreno no qual há sobreposição de VINCULAÇÃO A
Projeto Viário Prioritário (PVP) com PROGRAMAS DE
edificação destina-se a alguma
ZEIS-1, ZEIS-2 ou AEIS-2 FINANCIAMENTO PÚBLICO
necessidade de apresentação atividade da área de saúde
de documento indicada na com internação
Empreendimento
Informação Básica de vinculado ao Programa
Edificações Minha Casa Minha Vida
BHTRANS SLU
CAIXA
SUDECAP ECON.
edificação destina-se a atividade de
FEDERAL
posto de abastecimento e serviços
(posto de combustível)
DOCUMENTO NECESSÁRIO:
PROJETO DE ACESSO A VEÍCULOS E PEDESTRES
APROVADO PELA BHTRANS
(NÃO OBRIGATÓRIO - pode ser obtido via interface)
Informações para outros órgãos
Documentos prévios
DOCUMENTO NECESSÁRIO: DOCUMENTO NECESSÁRIO: DOCUMENTO NECESSÁRIO: DOCUMENTO NECESSÁRIO:
Apresentar Termo de parecer expedido pela urbel que projeto aprovado ofício com anuência em relação
Conduta Urbanística gerado ateste a vinculação a programas pelo Dnit ou DER-MG e ao atendimento das diretrizes de proteção
a partir da planilha de de financiamento público (ehis) respectivas pranchas e respectivo projeto completo carimbado
cálculo de áreas carimbadas
edificação inserida no perímetro de
hospital que utiliza o benefício tombamento ou entorno de
da superação do CAbas segundo tombamento definido pelo IEPHA
lote lindeiro a uma Rodovia
Empreendimento de
as condições da Tabela 8 do Federal ou Estadual
Interesse Social
Anexo XII da Lei 11.181/19
IEPHA
IPHAN
Obs: Quando trata-se de HIS, também é necessário apresentar termo de DOCUMENTO NECESSÁRIO:
conduta urbanístico (TCU) PARA EMPREENDIMENTO HABITACIONAL DE ofício com anuência em relação
INTERESSE SOCIAL ao atendimento das diretrizes de proteção
e respectivo projeto completo carimbado
Informações para outros órgãos
Documentos prévios
ÓRGÃOS
CDPCM-BH
ESTADUAIS
Informações para outros órgãos
Documentos prévios
DOCUMENTO NECESSÁRIO:
Laudo de descomissionamento
DOCUMENTO NECESSÁRIO:
parecer favorável para supressão ou
transplantio de árvore(s) e respectivo
projeto carimbado
Informações para outros órgãos
Documentos prévios
DOCUMENTO NECESSÁRIO:
documento emitido com diretrizes
projeto localizado no
setor 1 da ADE Mirantes
empreendimento de
DOCUMENTO DOCUMENTO
interesse público em
NECESSÁRIO: lote inserido em NECESSÁRIO:
terreno inserido em área
documento emitido SUPLAN AEIS de Interesse ofício da suplan
de Operação Urbana
com as diretrizes Ambiental sobre a situação
Consorciada a fim de
superar o CA básico do PVP
DOCUMENTO NECESSÁRIO:
documento emitido com as diretrizes
Outros documentos
Em função da alteração legal, no contexto do Novo Plano Diretor,
houve atualizações no modelo da planilha de cálculo de área e no
modelo de selo padrão, em ambos os casos é obrigatório a
utilização destes novos modelos.
Imagem com
aba inicial na
nova planilha
padrão
Obrigada
[email protected]