E Book Ocupacao Versao Completa

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SECRETARIA MUNICIPAL PREFEITURA DE

DE POLÍTICA URBANA BELO HORIZONTE

OCUPAÇÃO DO SOLO
E-book Plano Diretor de BH
Entenda os principais pontos
Agosto, 2020
E-book Plano Diretor de BH
Entenda os principais pontos

O Novo Plano Diretor de Belo Horizonte, instituído pela Lei nº 11.181, de 8 de agosto de 2019, constitui o instrumento
básico da política urbana do Município. O Plano contém as diretrizes gerais para o desenvolvimento urbano e é
também um instrumento orientador da elaboração de projetos de parcelamento do solo e de edificações em BH, na
medida em que engloba as regras relativas ao parcelamento, ocupação e uso do solo na capital. 

Trata-se de um instrumento inovador em vários sentidos, uma vez que incorpora conceitos de desenvolvimento
urbano arrojados e ambiciosos, incluindo sua articulação com os ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável,
medidas de resiliência, recuperação ambiental e financiamento.

Dando sequência ao trabalho de simplificação e desburocratização da legislação urbanística que vem sendo
implementado e com objetivo de tornar ainda mais acessível os conceitos, normas e parâmetros, a Secretaria
Municipal de Política Urbana desenvolveu o E-book Plano Diretor de BH. Por meio de gráficos, detalhamentos e
ilustrações, o material serve de subsídio aos profissionais e os cidadãos interessados na questão urbana. O E-book
Plano Diretor de BH não substitui sua regulamentação formal específica, mas certamente se constitui em importante
referência para facilitar a aplicação de seus conceitos.

Na expectativa que o material seja de grande valia, é com satisfação que o disponibilizamos para a livre consulta.

Secretaria Municipal de Política Urbana


Agosto de 2020
Estrutura do E-book Plano Diretor de BH
Ocupação do Solo

Módulo 1 Zoneamento
Módulo 2 Parâmetros urbanísticos
Módulo 3 Benefícios urbanísticos
Módulo 4 Projetos estratégicos
Módulo 5 Procedimentos
Simplificações
Ocupação do Solo


Facilidade de cálculo das Dentro da área privativa não
simplificação para edificações
áreas não computadas no tem desconto: varanda e
horizontais
potencial construtivo cobertura contam no
coeficiente

Diminuição da quota de terreno por


unidade habitacional ou inexistência do
parâmetro para zoneamentos em áreas Leitura da Taxa de Revisão dos PVPs e dos recuos de
com maior capacidade de suporte (mais permeabilidade em alinhamento - redução das áreas e
unidades habitacionais) terreno natural (Mapa) restrições construtivas
MÓDULO 1
Zoneamento
Onde encontrar as informações?
Ocupação do Solo

LEGISLAÇÃO ORIENTAÇÕES PARA


ABERTURA DE
PROCESSOS
https://servicos.pbh.gov.br/
https://servicos.
pbh.gov.br

DECRETO Nº 17.273, DE 4 DE FEVEREIRO


DE 2020
LEI Nº 11.181, DE 8 DE PORTAL DE SERVIÇOS
AGOSTO DE 2019 Regulamenta os Títulos V a IX da Lei nº
11.181, de 8 de agosto de 2019, sobre DA PBH
Aprova o Plano Diretor do parcelamento do solo, ocupação do solo,
uso do solo, áreas de interesse ambiental e Portal de Serviços da
Município de Belo Horizonte Prefeitura de Belo
e dá outras providências. patrimônio cultural e urbano no Município, e
dá outras providências. Horizonte
Conteúdo LEGISLAÇÃO
Zoneamento
.

Este módulo apresenta os zoneamentos do novo Plano Diretor e


destaca pontos importantes relacionados à ZEIS, à AEIS e à
habitação de interesse social.. Além disso, este módulo também
apresenta o conteúdo da nova Informação Básica para Edificações
(IBED).

LEI Nº 11.181/19
Plano Diretor

DECRETO Nº 17.273/20
Decreto regulamentador
O procedimento para
Parâmetros que variam com o Zoneamento: revisão de zoneamentos
de interesse social
- Parâmetros para lotes e quadras deverá ser solicitado
- Características geométricas das vias à Companhia
- Número mínimo de vagas para veículos leves Urbanizadora e de
para novas edificações Habitação de Belo
Horizonte – Urbel.
- Afastamento frontal
- Coeficiente de aproveitamento
- Quota de terreno por unidade habitacional

Nos terrenos com lotes em


Nos lotes com porções zoneamentos distintos, deve ser
inseridas em zoneamentos adotada média ponderada da
distintos, devem ser taxa de ocupação, da taxa de
adotados os parâmetros que permeabilidade e do coeficiente
permitam o maior de aproveitamento. Quanto aos
adensamento construtivo. demais parâmetros, aplicam-se
os que incidem sobre cada lote.
Zoneamento
OM1 PA1
OM2 PA2 EXCEÇÕES:
OM3 PA3 - lotes parcialmente inseridos em ADEs, aplicam-se os parâmetros
OM4 ZEIS1
previstos para a ADE a todo o lote;
OP1 ZEIS2
OP2 AEIS1
- lotes parcialmente inseridos em PAs, conexões de fundo de vale ou
OP3 AEIS2 áreas de pvp, prevalecem seus respectivos parâmetros apenas nas
AGEE AGEUC porções sobre as quais incidem.
CR CL
Sobreposições

Áreas de
Estruturas Diretrizes Projetos
Ambientais Especiais Estratégicos
Conexões Fundo de Vale
OUCs
Conexões Verdes
ADE de Interesse Ambiental Conexões Fundo de Vale
ADE do Izidora PVP
Recuo de Alinhamento
ADEs
Permissividade
das Vias
indicadas

Redefinição
Limites
e Setores
Informação básica para
Edificação (IBED)

Atualização dos dados da


Informação Básica para Edificações

A Informação Básica para Edificação (IBED) é o documento


que consolida as informações urbanísticas de um lote
aprovado, como zoneamento, classificação viária,
características geométricas, condicionantes ambientais e de
proteção do patrimônio cultural, entre outras, com a finalidade
de subsidiar a elaboração do projeto arquitetônico de uma
edificação. A IBED teve formato atualizado, seguindo o
padrão de documentos oficiais da Subsecretaria de Regulação
Urbana (SUREG), e ganhou um QRCode, que permitirá verificar
a autenticidade das informações.
Informação básica
para Edificação (IBED)

Contém a largura da via para


aplicação da altura máxima na
divisa. Havendo previsão de
recuo de alinhamento, deverá ser
considerada a largura final da via.

Contém a dimensão dos


recuos de alinhamento
referente às áreas de Projetos
Viários Prioritários
Informação básica
para Edificação (IBED)
Inserção dos novos
instrumentos
urbanísticos.

Identifica as áreas sujeitas a inundação. A


utilização destas como benefício urbanístico é
facultada ao responsável legal pelo
empreendimento, até a publicação de
regulamentação específica sobre os critérios
para acréscimo do nível térreo como área não
computada em edificações em área
identificada como de risco de inundação.
Informação básica
para Edificação (IBED)
Os imóveis protegidos agora são facilmente identificados através do croqui de localização do imóvel, que também passou a conter as
curvas de nível de topografia do lote, acompanhando levantamento aerofotogramétrico da Prodabel. A IBED passou a conter campos
destinados à informação de patrimônio cultural, tais como diretrizes municipais de proteção e indicação dos casos necessários para
interface.

Curvas de nível
segundo base da
Prodabel
Informação básica
para Edificação (IBED)

Indicação dos limites e a geometria das


porções com diferentes zoneamentos,
considerados os lotes registrados no cadastro
de plantas – CP.

Nos casos em que não apresentar a geometria


das porções com diferentes zoneamentos, o
responsável técnico ou o responsável legal pelo
empreendimento deverá solicitar a informação
por meio do serviço de retificação de
documentos. O documento servirá, também,
para a aplicação de taxa de permeabilidade
diferenciada nas porções do terreno.
ZEIS E
AEIS
Aplica-se a
ZEIS Para edificações com mais
de 2 níveis serão exigidos
regra geral para
edificações com
Nas ZEIS são proibidas novas construções laudo e respectiva ART que
H>13 m até que haja
que gerem risco, inviabilizem implantação ateste a viabilidade estrutural
decreto específico
de infraestrutura, comprometam a da obra.
AMD do assentamento
infraestrutura existente ou apresentem
lateral e
conflitos com planos e projetos públicos.
fundo
13m
Sistema de circulação e demais espaços de
uso coletivo (praças, áreas de lazer), só
podem ser alterados mediante PGE,
projetos de urbanização, parcelamento do
H até
assentamento ou solicitação da 13,0 m Afastamento
comunidade (sujeita à avaliação técnica Lateral e de
PMH). É proibida a obstrução do sistema de Fundos mínimos
circulação e demais EUCs existentes. 0,9 m
AFmín
Projetos de edificação deverão observar as dispensado
normas de acessibilidade, ressalvadas O PGE pode
existência de impedimentos técnicos ou alterar todos os
econômicos. CAmin, parâmetros
max e QT e urbanísticos,
Na hipótese de exclusão de áreas inseridas em cent CAbas QTcent exceto CAmax e
Zeis, a definição de zoneamento pelo Compur não se =1 sem CAcent, os quais
deverá ser acompanhada de definição da taxa aplicam limite ficam limitados a
de permeabilidade. 2,8.
AEIS
Nas Aeis-1, somente será admitida a implantação de: II- EUCs de propriedade pública;
I- EIS
70%da área III- Edificação residencial unifamiliar destinada à
construída moradia do proprietário, admitida a conjugação a
deve ser HIS uma unidade de uso não residencial de até 125m²
de área líquida edificada.

70% da área do HIS moradia do


para faixa 1 proprietário

% poderão
ser flexibilizados,
quando o EIS atender
30% da área a programa uso não
construída para habitacional residencial
destinação livre promovido pelo de até 125m²
(mista) poder público

Na hipótese de exclusão de áreas inseridas em AEIS-2, a


definição de zoneamento pelo Compur deverá ser
acompanhada de definição da taxa de permeabilidade.
AEIS de Interesse Ambiental
A ocupação do solo é condicionada à elaboração, pelo Executivo, de Diretrizes para Aeis de Interesse Ambiental..
Até que elas sejam elaboradas, será admitido a ocupação exclusivamente por :

-Eucs de propriedade pública


-Edificações unifamiliares nos parâmetros permitidos em AEIS-1

As Diretrizes para Aeis de Interesse Ambiental


poderão flexibilizar os parâmetros urbanísticos do Essa flexibilização Na ADE Trevo, a
zoneamento, limitados aos parâmetros de Aeis-1 e não é admitida em flexibilização da QT é
desde que considerada a manutenção dos PA-1. limitada a 60m²/un
atributos ambientais relevantes existentes na área.

Realizadas as Diretrizes,
serão admitidos EIS, desde que:

50% da área % poderão


50%da área
construída para ser flexibilizados,
construída
destinação livre quando o EIS atender
deve ser HIS
(mista) a programa
habitacional
70% da área
promovido pelo
do HIS 20% da área
poder público
para faixa 1 para
Fruição Pública
Habitação HIS configurada como condomínio
O Executivo estabelecerá parâmetros especiais de
de Interesse Social ocupação, que deverão contemplar, pelo menos:

HIS largura e
extensão
afastamento
entre blocos
distância
máxima a ser
Caracterização do HIS ocorre pela máximas de e vias percorrida pelo
correlação entre a renda mensal vias internas internas pedestre.
da família beneficiada e o valor da
UH e se classificam em:

• HIS 1: famílias com alto


grau de vulnerabilidade
social
• HIS 2: famílias com médio
grau de vulnerabilidade
social Os valores de
comercialização das
UH serão definidos
pelo Executivo e O grau de
atualizados vulnerabilidade
anualmente. socioeconômica será
definido pelo CMH,
considerando a renda
mensal das famílias
beneficiadas
Empreendimento
de Interesse Social Produção
Habitacional para
EIS qualquer faixa de
renda
Podem abrigar
uso residencial e
EIS é aquele que empreendimento misto
contempla a implantação de
habitação de interesse social

Imóveis de HIS
-Os parâmetros de parcelamento e Vinculadas ao
destinação livre
ocupação para AEIS-1 poderão ser atendimento da
Voltados para a
adotados na implantação de EIS. PMH
diversidade de
-Quem emite o parecer de ocupação e uso do solo
enquadramento como HIS ou EIS é
Órgão Gestor da PMH
-A aprovação de edificação associada a HIS
Nas HIS dotadas de
será condicionada à assinatura de TCU, elevador, deverá ser
exceto quando promovido pelo Poder Executivo. garantido o pagamento das
despesas de manutenção
-A emissão de alvará de construção e de certidão de por unidades não
baixa para imóvel de destinação livre será admitida Uso não residenciais, ou por
de forma concomitante à emissão dos documentos residencial alternativa estabelecida
para HIS, exceto quando promovido pelo Poder pelo Executivo.
Executivo.
MÓDULO 2
Parâmetros urbanísticos
Conteúdo LEGISLAÇÃO
Parâmetros urbanísticos

Este módulo apresenta os parâmetros urbanísticos do novo Plano


Diretor, tais como: espaço para veículos, afastamento frontal,
afastamento lateral e de fundos, altura máxima na divisa, relação
área x pé direito, taxa de ocupação, limite de altimetria, taxa de
permeabilidade, coeficiente de aproveitamento e quota.

São expostos ainda os mecanismos de superação do coeficiente de


aproveitamento básico e também as exigências para a caixa de LEI Nº 11.181/19
captação. Plano Diretor

Este módulo conta ainda com definições como nível térreo e


permeabilidade visual.

São também apresentados os parâmetros especiais para hospitais e


para edificações horizontais.

DECRETO Nº 17.273/20
Decreto regulamentador
Anexo XII
Parâmetros Urbanísticos

9. Parâmetros
1. Parâmetros
3. Afastamento 5. Altura Urbanísticos
para 7. Beneficios
Frontal Máxima na Especiais para 11. TO e TP
Parcelamento Urbanísticos
Divisa AMD Edificações
do Solo
Horizontais

2. Espaços para 8. Parâmetros


Veículos 4. Afastamentos 6. Relação Urbanísticos
11. Limite de
(Número Mínimo Laterais e de área x Especiais 10. CA e QT
Altimetria
de Vagas) Fundo pé direito para
Hospitais
2. Espaços Na hipótese de exigência de

para Veículos mais de uma vaga de carga


e descarga, até 50% das
vagas exigidas poderão ter
suas dimensões reduzidas,
de forma a garantir largura
de 3m, comprimento de 6m
e altura livre de 3m.

menores vagas de carga e descarga,


redução da exigência
com largura de 3m, comprimento de
de vagas de garagem
9m e altura livre de 4m

padronização da exigência de
vagas de estacionamento - estacionamento no AF de via
sem diferença por tipo de via arterial, apenas junto à pista de
rolamento
2. Espaços
para Veículos
Flexibilização
No momento do protocolo do projeto para licenciamento, o responsável técnico deverá solicitar, quando cabível, manifestação:

I – do órgão municipal responsável pela política de planejamento urbano quanto à possibilidade de dispensa de vagas de veículos
leves adicionais, previstas em processos de modificação com acréscimo;

II – do órgão municipal responsável pela política de mobilidade urbana quanto às seguintes hipóteses:

fica dispensada a
manifestação do órgão
responsável desde que
adotadas as dimensões
flexibilização do número autorização para utilização de
redução da quantidade reduzidas de vaga de carga
mínimo de vagas de área reservada para o
e das dimensões das e descarga nos
edificação privada estacionamento de veículos
vagas para carga e empreendimentos inseridos
destinadas leves como área de
descarga diferentes da em área de OM-3; com área
predominantemente a estacionamento e manobra
situação prevista. líquida não residencial
serviço de uso coletivo. de veículos pesados.
inferior a 3.000m².
2. Espaços
para Veículos
Flexibilização

Constatado impacto originado pela A dispensa de vagas para veículos leves Para fins de dispensa da obrigação de
ausência de vagas de veículos leves, o em locais de culto deverá ser aplicada: em disponibilizar vagas de veículos leves,
órgão municipal responsável pela novas edificações, para a área quando se tratar de edificações destinadas
política de mobilidade urbana convocará correspondente ao compartimento a uso não residencial ou para a parte não
o responsável legal pelo destinado ao culto; ou em edificações residencial de edificação de uso misto
empreendimento para mitigação do existentes, para a integralidade da deverá ser considerada a área bruta
impacto. edificação. edificada igual a 850m².
3. Afastamento Frontal
Espaço entre a
Edificação e o Mista
Sem Exigência
Alinhamento do Local
Terreno AFmin = 3m

AF mínimo:
Coletora
Menor distância permitida entre a AFmin = 3m
edificação e o alinhamento do terreno Pedestre
perpendicularmente. Sem Exigência

ZEIS AEIS
PRU estabelece as
AFmín dispensado regras, enquanto o De Ligação Arterial
para edificações plano não estiver AFmin = 4m
Regional
de até h=13m pronto, aplica-se o
AFmin = 4m
critério para ZEIS
AF deve ser tratado como
prolongamento do passeio
3. Afastamento Frontal
Tratamento do afastamento
frontal mínimo de 4,0 m

O AF mínimo deve ser


tratado como
prolongamento
do passeio,
sendo proibida
a instalação de
elementos construtivos. Área de Fruição
Pública é o espaço
contíguo ao
logradouro público,
destinado à
ampliação de áreas
verdes e à formação
de faixas, largos e
praças para convívio
coletivo.
3. Afastamento Frontal
Tratamento do Afastamento Frontal Mínimo

Em Vias arteriais, de ligação Em Conexões Verdes e


regional e centralidades Conexões Fundo de Vale:

Pelo menos 50% do


AFmin deve ser
vegetado e
arborizado em
terreno natural

Não é permitida a
utilização do AFmín Aplicando-se o benefício previsto
para estacionamento ou de 1m² de área líquida edificada
outorgada gratuitamente para Algumas ADEs tem
manobra de veículos,
cada 1m² de área permeável, regras específicas e
para carga e descarga ou
desde que atendidas as condições tratamentos
para embarque e
estabelecidas na tabela 7.2 do específicos para o AF
desembarque.
Anexo XII da Lei 11.181/2019.
3. Afastamento Frontal
Flexibilização em vias arteriais
O tratamento como prolongamento do passeio pode ser flexibilizado, exceto no Setor Hipercentro da ADE Avenida
do Contorno, devendo:

- ter faixa livre de pedestres igual ou maior à 3,0 m;


- ser vegetado e arborizado ou destinado à área de fruição pública.

PASSEIO AFASTAMENTO FRONTAL


Cumpridas essas condições, fica
admitida a flexibilização do
tratamento do afastamento frontal
como prolongamento do passeio de
vias arteriais, exceto nos terrenos
lindeiros às vias descritas no art. 68
do Decreto 17.273/2020

Para as vias descritas no art. 68 do


Decreto 17.273/2020, admite-se a
flexibilização do tratamento do
afastamento frontal como
prolongamento do passeio, faixa mobiliário faixa livre de vegetado, arborizado ou
mediante manifestação favorável urbano pedestres área de fruição pública
da BHTrans
≥ 3,00 m 4,00 m
3. Afastamento Frontal
Flexibilização em vias arteriais

PASSEIO AFASTAMENTO FRONTAL

Cumpridas essas condições,


fica admitida a flexibilização
do tratamento do
afastamento frontal como
prolongamento do passeio
de vias arteriais, exceto nos
terrenos lindeiros às vias
descritas no art. 68 do
Decreto 17.273/2020.

faixa mobiliário faixa livre de pedestres


urbano
2,00 m 1,00 m 3,00 m
< 3,00 m
3. Afastamento Frontal Nas centralidades, o prolongamento
do passeio poderá, a critério do
Flexibilização responsável técnico, ser tratado como
área de fruição pública, respeitadas as
condições dispostas, e ser considerado
para cálculo do benefício atribuído à
adoção dessa solução projetual de
gentileza urbana, exceto nas vias
O fechamento frontal ou lateral da área
indicadas no Art. 68 do Decreto
de fruição pública ou do afastamento
17.273/2020.
frontal será limitado ao período
compreendido entre 22 horas de um dia
e 7 horas do dia seguinte, devendo
ocorrer por meio de solução técnica que
atenda ao critério de permeabilidade
visual e seja removível ou permita a
abertura para acesso irrestrito no
período no qual não é admitido o
fechamento.
A aplicação de parâmetros
urbanísticos diferentes do
coeficiente de aproveitamento
para os terrenos com recuo de
alinhamento não considerará a
porção do terreno referente
ao recuo.
Nível Térreo Quando verificada a
impossibilidade de atender à
definição, o nível térreo
Nível térreo é aquele que permite acesso direto à edificação a partir do deverá corresponder a um
logradouro público, podendo conter desníveis. dos níveis da edificação para
os quais se estabeleça o
acesso de pessoas, a partir do
Quando o desnível entre a cota mais elevada e a mais logradouro, à edificação
baixa do passeio do logradouro público lindeiro ao ou bloco.
terreno for inferior a 2,0 m, o nível térreo deve ser
compreendido entre as cotas situadas a um metro
acima ou abaixo do ponto médio do passeio do
logradouro público lindeiro ao terreno.

1,0 m
0,0

1,9
1,0 m
Nível Térreo

Quando o desnível entre a cota mais elevada e a mais


baixa do passeio do logradouro público lindeiro ao
terreno for superior a 2,0 m, ainda que as referidas
cotas estejam situadas em logradouros públicos
diferentes, o nível térreo deve ser compreendido
entre a cota mais elevada e a mais baixa do passeio
do logradouro público lindeiro ao terreno.

0,0
0,0

2,5
15,0
Nível Térreo
2,6
1,3
0,0

0,0
1,3
2,6

O nível térreo da edificação deverá


ser indicado a partir dos pontos de
encontro do alinhamento do terreno
Para os empreendimentos
com as divisas laterais, ainda que O nível térreo poderá ter
com mais de um bloco,
situadas em logradouros públicos desníveis de, no máximo, 2,6m,
deverá ser indicado um
diferentes. os quais não poderão configurar
nível térreo para cada
bloco. outro nível.

O responsável técnico deverá indicar, em projeto, um único nível térreo por Havendo desnível no nível térreo, o responsável
edificação, o qual servirá de referência para, concomitantemente, aferir o valor técnico deverá indicar a cota de referência para o
do “H” e calcular os afastamentos laterais e de fundos da edificação, no caso cálculo do “H”, que deverá estar situada dentro do
de empreendimento de lote único; e atribuir benefícios urbanísticos. limite, em caso de lote único.
Permeabilidade visual
A permeabilidade visual será considerada aquela realizada com elementos de vedação para fechamento de terrenos que
não constituam barreiras visuais que obstruam a relação destes com o logradouro.

Será considerada vedação As soluções de vedação


Nas soluções em tramas, previstas poderão conter
com permeabilidade visual os elementos vazados ou
aquela em que, no mínimo, transparentes devem mureta de até 0,80m
70% do fechamento corresponder a de altura ao longo de toda
extensão do fechamento
frontal do terreno seja feito 80% da área em que frontal, para contenção do
com elementos em trama, forem instaladas.
vazados ou transparentes. terreno.

O fechamento frontal ou lateral da área de fruição pública ou do afastamento frontal deve


ocorrer por meio de solução técnica que atenda aos critério de permeabilidade visual e que
seja removível ou permita a abertura para acesso irrestrito no período no qual não é
admitido o fechamento.

O fechamento do afastamento frontal não descaracterizará a fachada ativa.


Permeabilidade visual
Para fins de cumprimento do critério de
permeabilidade visual, a fachada ativa
deverá estar atrelada ao uso não
residencial e:
1,50m 1,40m

I – possibilitar a observação do pedestre a


uma altura de 1,50m, contados a partir do
encontro da fachada com o piso do passeio,
da área de fruição pública ou do
afastamento frontal;

II – apresentar área com permeabilidade


visual, de, mínimo, 1,40m de altura.

fachada ativa
1,50m 1,40m
4. Afastamentos Laterais e de Fundo
O afastamento lateral mínimo (ALmin) e
afastamento de fundos mínimo (AFmin)
são a menor distância permitida entre
qualquer elemento construtivo da
edificação, exceto saliências, e as divisas
laterais e de fundos, medida
perpendicularmente a estas.

Os afastamentos laterais e de fundo variam


de acordo com a distância vertical em
metros (H) entre a laje de cobertura de
cada nível da edificação e a laje de piso do
nível térreo da edificação.
ALmin
AFmin
A volumetria correspondente à caixa d’água
e à casa de máquinas de elevadores não é
considerada.
4. Afastamentos Laterais e de Fundo

REGRA DO H
B = 8 em áreas de centralidade
regional, áreas de grandes
af = 2,3 + (H - 12,0) / B equipamentos e OP-3
20,0
B = 6 em áreas de centralidade
local
12,0 af = 2,3 m
8,0 B = 4 nas demais situações
af = 1,5 m

afastamento
(m)
H (m)
4. Afastamentos Laterais e de Fundo
Havendo unidades residenciais ou não residenciais em níveis abaixo da cota altimétrica média do passeio lindeiro ao
alinhamento do lote, o afastamento lateral e de fundos deverá ser respeitado inclusive para os pavimentos nos quais
estejam situadas tais unidades,

Neste caso, o nível de


referência do H para os
pavimentos superiores não
muda. O afastamento dos
pavimentos inferiores deve
respeitar afastamento da
aplicação da regra do H.
4. Afastamentos Laterais e de Fundo
A referência definida será
considerada para a aferição do
valor do “H”, em metros, sendo:

I – até o topo das lajes de cobertura,


para os níveis acima da referência;

II – até as lajes de piso, para os


níveis abaixo da referência.

A aferição do valor do “H” terá como referência:

I – o piso do nível térreo, indicado pelo responsável


técnico para edificações em lote único;

II – a cota correspondente à média aritmética entre os


pontos mais alto e mais baixo de encontro do
alinhamento do terreno com as divisas laterais de cada
lote, ainda que situadas em logradouros públicos
diferentes, para edificações em dois ou mais lotes.
4. Afastamentos Laterais e de Fundo
Para edificações em dois ou mais lotes, o H é calculado a partir da cota correspondente à média aritmética entre os pontos
mais alto e mais baixo de encontro do alinhamento do terreno com as divisas laterais de cada lote, ainda que situadas em
logradouros públicos diferentes.
edificação em dois lotes com frente para dois logradouros diferentes:

+ alto
15m

Ponto de
+ alto referência do H
14m
Ponto de
P = (15 + 2) / 2
referência
P = 8,5m
do H

13m P = (15 + 2) / 2
3m
P = 8,5m
NÍV
EL H 15m
rua
2m
NÍVEL H
Ponto de + baixo
referência do H
de

2m
da
ivi

rua
P = (14 + 1) / 2
cl

1m
de

P = 7,5m + baixo
4. Afastamentos Laterais e de Fundo
Para edificações em dois ou mais lotes, o H é calculado a partir da cota correspondente à média aritmética entre os pontos
mais alto e mais baixo de encontro do alinhamento do terreno com as divisas laterais de cada lote, ainda que situadas em
logradouros públicos diferentes.
edificação em dois lotes com frente para apenas um logradouro:

Ponto de
referência do H
de
cli
vid
ad + alto P = (3 + 1) / 2
e 5m P = 2m
H + baixo
VEL + alto
NÍ 3m

Ponto de referência + baixo


do H H 1m
L
Í VE 1m
N
P = (5 + 3) / 2
P = 4m Ponto de referência do H 3m
NÍV
EL
H
P = (3 + 1) / 2
P = 2m
4. Afastamentos Laterais e de Fundo

Para valores fracionários de H, adota-se:


- os valores, em metros, entre 0,01 e 0,5, inclusive, são arredondados para o número inteiro
imediatamente anterior;
- os valores, em metros, entre 0,5 e 1,0, exclusive, são arredondados para o número inteiro
imediatamente superior.

No caso de edificação constituída de vários blocos, independentes ou interligados por pisos


comuns, a distância entre eles deve obedecer a somatória dos afastamentos mínimos laterais
e de fundo exigidos. Nas Aeis, o afastamento entre blocos será objeto de regulamento.

As saliências de fachadas das edificações podem avançar sobre os afastamentos mínimos em


até 0,25 m.

Para terrenos com menos de 12,0 m de frente, com exceção de terrenos na ADE Santa Tereza, é
admitido afastamento lateral mínimo de 1,5 m para H igual ou inferior a 12,0 m, desde que:
- a edificação respeite a taxa de ocupação – TO – de 50%, sendo facultada TO superior
para níveis de garagem no subsolo;
- o ponto de referência para definição do H seja a cota altimétrica média do passeio
lindeiro ao alinhamento do lote.
5. Altura Máxima na Divisa

AMD calculada em Nova informação básica com


relação ao terreno as curvas de nível segundo
natural. base da Prodabel, onde
consta a largura da via para
aplicação da altura máxima
na divisa

Havendo previsão de recuo de alinhamento,


deverá ser considerada a largura final da via.
5. Altura Máxima na Divisa
Via local ou coletora
Via arterial ou de ligação regional com AMD = 5,0 m
largura ≤ 15 m
Para divisas laterais de
Para divisas laterais, nos terrenos terrenos em declive, a AMD é 5,0 m 5,0 m
planos ou em aclive, e para calculada em relação à cota
divisas de fundo, em todas as do passeio no ponto de 5,0 m
situações, a AMD é calculada em encontro da divisa lateral com
relação ao terreno natural em o alinhamento, não podendo
seus respectivos pontos. ultrapassar a altura de 10,0 m
5,0 m ponto a ponto a partir do
terreno natural até a divisa 1,5 m

10,0 m
10,0 m

10,0 m
5,0 m dos fundos.
5,0 m
Elementos construtivos
situados acima do nível da
ADM permitida na divisa de
fundo e abaixo da cota
altimétrica média do passeio
lindeiro ao alinhamento do
lote, devem respeitar
afastamento mínimo de 1,5 m
em relação à divisa de fundo.
5. Altura Máxima na Divisa
Via arterial ou de ligação regional com
largura > 15 m AMD = 10,8 m

Para divisas laterais, nos terrenos Para divisas laterais de 10,8 m


planos ou em aclive, e para divisas terrenos em declive, a AMD é
de fundo, em todas as situações, a calculada em relação à cota 10,8 m 10,8 m
AMD é calculada em relação ao do passeio no ponto de
terreno natural em seus encontro da divisa lateral com
respectivos pontos. o alinhamento, não podendo
ultrapassar a altura de 15,8 m
1,5 m
10,8 m ponto a ponto a partir do
terreno natural até a divisa

15,8 m
15,8 m

15,8 m
dos fundos.
10,8 m 10,8 m
Elementos construtivos
situados acima do nível da
ADM permitida na divisa de
fundo e abaixo da cota
altimétrica média do passeio
lindeiro ao alinhamento do
lote, devem respeitar
afastamento mínimo de 1,5 m
em relação à divisa de fundo.
5. Altura Máxima na Divisa
Algumas ADEs
tem regras
específicas para
AMD

A AMD prevista pode ser acrescida até a


altura das edificações vizinhas sobre as
divisas laterais e de fundo, desde que Para edificações com até 13,0 m de altura
estas tenham certidão de baixa de - AMD = 13,0
construção.
ZEIS
Para edificações acima de 13,0 m de altura
Quando admitida a construção de - Aplica-se a regra geral, até que haja
edificação sobre as divisas laterais e de decreto específico do
fundos, nenhum elemento construtivo da assentamento, derivado do plano
edificação pode ultrapassar os limites global específico – PGE
estabelecidos para AMD, sendo vedadas
aberturas voltadas para estas divisas.
6. Relação Área x Pé Direito
O compartimento de edificação destinada a
uso não residencial cujo pé-direito
exceda 4,5 m deve ter sua área
multiplicada por 2,0, para cálculo do O aproveitamento do
A área adicional não será
potencial construtivo utilizado no projeto. espaço aéreo dos
considerada para o cálculo
do número mínimo de vagas compartimentos com piso
de estacionamento de adicional fica condicionado
Uso não à aprovação, pelo Poder
veículos, bem como para o
residencial Executivo, de projeto de
cálculo da produção de
resíduo sólido da edificação. acréscimo na edificação.
> 4,5m

É admitido pé-direito superior a 4,5 m, sem acréscimo de


área, por razões técnicas relativas a:

a. acústica ou visibilidade em auditórios, salas de


espetáculos ou templos religiosos
b. atividades classificadas nas tipologias instituições
Área x2 científicas, culturais, tecnológicas e filosóficas e
serviços de diversão e esporte
c. necessidade de utilização do espaço aéreo inerente
à atividade exercida no local
7. Hospitais
Parâmetro Condição
CAmin Do São condições para a superação do Cabas:
CAbas zoneamento
a. manutenção da atividade de hospital, na respectiva edificação, pelo prazo mínimo de 20 anos,
contados da data da emissão do alvará de localização e funcionamento ou da atualização do mesmo
decorrente da ampliação;

b. disponibilização de serviço de internação, meios diagnósticos e terapêuticos, com o objetivo de prestar


assistência médica curativa e de reabilitação que requeira a permanência do paciente na unidade por
período superior a 24 horas;

5,0, exceto c. destinação de, no mínimo, 50% da área líquida da edificação ao funcionamento de leitos
CAmax
em PA-1 hospitalares, enfermaria e bloco cirúrgico e o percentual remanescente a setores de apoio
hospitalar;

d. disponibilização de estrutura de assistência destinada ao atendimento: de urgências e emergências


adultas e pediátricas, nas hipóteses em que houver serviço de pronto atendimento no estabelecimento;
adulto e infantil nas especialidades médicas e nos serviços ofertados no estabelecimento.

Os hospitais de que trata esta tabela poderão dispor de atividades de prevenção, assistência ambulatorial
e de ensino e pesquisa.
Notas:
1. Os parâmetros urbanísticos contidos nesta tabela sobrepõem àqueles definidos no zoneamento.
2. Os demais parâmetros urbanísticos, não explicitados nesta tabela, serão aqueles do zoneamento.
1- Esses parâmetros urbanísticos aplicam-se
8. Edificações Horizontais exclusivamente a edificações não residenciais,
a edificações habitacionais unifamiliares e a
unidades autônomas de uso residencial de
1,5m se houver edificações multifamiliares cujo acesso seja
abertura para direto pelo logradouro
Afastamentos edificação vizinha
de 2- As edificações habitacionais
Fundo e 8m unifamiliares e as unidades autônomas de
Laterais Limite de uso residencial multifamiliares ficam
Altimetria dispensadas de ter o AFmín como
Todos elementos
prolongamento do passeio, devendo:
construtivos devem estar
contidos no limite de
altimetria, medido a partir - Ter faixa livre de pedestres ≥ 3,0 m;
terreno natural - Ser vegetado e arborizado ou
(PRODABEL) destinado à área de fruição pública.
Afastamento
Frontal min + TP
3- Esses parâmetros urbanísticos sobrepõem
(Mapa aos do zoneamento, não se aplicando os
Anexo II) demais parâmetros urbanísticos.
De Ligação
Regional Coletora 4- Esses parâmetros não são aplicados nas
ou Arterial ou Local ADEs: Cidade Jardim, Santa Tereza,
AFmin = 3m Barragem Santa Lúcia, Pampulha, Região da
AFmin = 4m
Lagoinha, Setor Floresta da ADE Avenida do
Contorno.
9. CA e QT
Coeficiente de Aproveitamento (CA) Potencial
x CA
= Construtivo
Coeficiente de Aproveitamento (CA) é o índice pelo
qual ao se multiplicar pela área do terreno, define o
Potencial Construtivo inerente ao mesmo Área do
Terreno

Existem 4 categorias de CA: Regra de Transição


CAcent
CAmax Os CAbas previstos no Anexo XVII ficam vigentes por 3
CAbas anos a partir da data da entrada em vigor desta lei. Após
CAmin esse período, entra em vigor o CAbas = 1 para toda a
cidade.

CAmin define o CAcent, para os


CAbas define o CAmax, define o imóveis inseridos em
aproveitamento potencial construtivo
construtivo mínimo a ser potencial construtivo área de centralidade,
inerente ao terreno, a máximo aplicável ao substitui o CAmax. Sua
exercido por mesmo. Sua efetivação
empreendimento privado ser exercido por efetivação é
empreendimento é condicionada à condicionada à
para fins de aplicação do aquisição de potencial
instrumento da edificação público ou privado de aquisição de potencial
forma gratuita. construtivo adicional. construtivo adicional.
compulsória.
C.A.b de Transição
Lei 11.181/2019
vigente CAb=1
05/02/2020 05/02/2023
Durante os primeiros 3 anos, a partir 1º ano 2º ano 3º ano
da vigência da nova lei (05/02/2020),
os coeficientes de aproveitamento
básico da antiga legislação serão
mantidos, com exceção das áreas de
preservação ambiental.

Após esse período, entra em vigor o


coeficiente básico 1 para toda a
cidade.

Paralelamente e independente da
regra de transição para o CA, a
OODC a e os demais instrumentos
para a superação do CA básico já
estão em vigor.
Superação do CAbas
Nas áreas providas de infraestrutura pode-se utilizar
um coeficiente mais alto, chamado CA máximo ou CA CA
centralidade, dependendo do zoneamento em que o
empreendimento estiver inserido. Para construir acima
do coeficiente de aproveitamento básico, é preciso ACRÉSCIMOS
E 0,7
adquirir potencial construtivo adicional por um ou ÁREAS NÃO
COMPUTADAS
Benefícios Urbanísticos
Térreo Risco de inundação

mais dos seguintes meios: Gentileza urbana Fachada ativa


Resiliência e sustentabilidade

CAmax BPH
BPH - faixa de utilização exclusiva (superação do
CAmax/CAcent em até 10% deste)
❖ Outorga Onerosa do Direito de Construir - ODC; ou
TDC: faixa de utilização exclusiva - 10% da diferença
❖ Transferência do Direito de Construir - TDC; CAcent entre CAbas e CAmax/CAcent

❖ Adoção de gentilezas urbanas;


❖ Benefício decorrente da produção de HIS -
90% TDC / OODC / BPH /
BPH; Gentileza urbana

CA líquido

CA bruto
❖ Utilização de certificados de potencial Área de fruição
Área permeável

construtivo adicional - Cepacs - em regime de


Operação Urbana Consorciada. CAbas

Para superação do CAmax ou do CAcent, o potencial CAmin


construtivo adicional só poderá ser adquirido via BPH
ou por meio de áreas não computadas no projeto.
Superação do CAbas
Exemplo
Lote de 1000m² na OP3
(CAbas 1,0, CAmin 0,5, CAmax 5,0)

CA

ACRÉSCIMOS
Térreo isento (nas situações previstas)
E
ÁREAS NÃO Restante (acréscimos de uso comum e
COMPUTADAS
garagem): 70% de 5500 = 3850m² (máx.)
5500 m² de área líquida
BPH
Extrapolação dos 5,0 em até 10%
CAmax exclusivamente com BPH = 500m²
5000 m² de área líquida
ou 0,4 (10% da diferença CAbas/CAmax)
CAcent = 400 m² exclusivos por TDC

3,6 (90% da diferença


CAbas/CAmax), com ODC (onerosa

CA líquido
ou não), TDC e/ou BPH = 3600m²

CA bruto
CAbas
1000 m² de área líquida
CAmin
500 m² (utilização mínima)
Cálculo de CA líquido
Nos empreendimentos de uso não residencial
e na parte não residencial dos Nos casos de regularização
empreendimentos de uso misto, o coeficiente de edificação e de
de aproveitamento será obtido pela divisão do modificações de projeto
coeficiente de aproveitamento bruto da aprovado sob a égide de
legislação anterior, o cálculo
edificação por 1,7.
dos parâmetros urbanísticos
área líquida nas será realizado de acordo com
unidades autônomas o disposto no novo Plano
área bruta Diretor.

acréscimo de área
não computada

Na modificação de projeto aprovado em que o A observância dos parâmetros urbanísticos


coeficiente de aproveitamento estiver fora dos estabelecidos pelo Plano Diretor valerá para a
limites estabelecidos pelo CAmax e pelo CAcent, porção acrescida ou modificada do projeto
não se aplicará o acréscimo de área por benefícios licenciado.
urbanísticos.
9. CA e QT
Quota de Terreno por Unidade Habitacional (QT)

Quota de Terreno por unidade Atendimento Mínimo de UH


habitacional (QT) Em áreas de Centralidade Regional, a
ocupação de terrenos acima de 750 m² ,
índice pelo qual a área do terreno deve ser há exigência de cumprimento de
dividida para encontrar o número máximo de número mínimo de unidades
Unidade Habitacionais que ali podem ser habitacionais equivalente à área do
implantadas terreno em m² dividida por 30, para
empreendimentos de uso residencial ou
misto.

Área do
Terreno N° máx de
= Unidades Área do
Habitacionais Terreno N° MÍNIMO
QT = de Unidades
30 Habitacionais
9. CA e QT
PAs
Zonas de Preservação Ambiental
Zonea QT QTcent
CAmin CAbas CAmax CAcent
mento (m²/un) (m²/un)
Não se
PA-1 0,05/0,3 0,3 0,3 2.500 2.500
aplica
Não se
PA-2 0,5 0,8 0,8 1.250 1.250
aplica
Não se
PA-3 0,8 1,0 1,0 500 500
aplica

PA1 CAbas = 0,3 é válido apenas para terrenos de propriedade privada;

A superação do CAbas em terrenos públicos é condicionada à


anuência prévia do órgão municipal responsável pela política de
meio ambiente, sendo admitida apenas na implantação de
edificações destinadas exclusivamente a:
I - serviço de apoio e manutenção das áreas; PA1
II - equipamentos de cultura, lazer, esportes; PA2 Gradação
III- equipamentos destinados a práticas ambientais. PA3 de Proteção
9. CA e QT
OMs
Zonas de Ocupação Moderada
Zonea QT QTcent
CAmin CAbas CAmax CAcent
mento (m²/un) (m²/un)
OM-1 0,2 1,0 1,2 1,5 100 35
OM-2 0,2 1,0 1,3 1,6 40 30
OM-3 0,3 1,0 1,5 2,0 40 30
Não se Não se
OM-4 1,0 1,2 50¹ e 25² 25
aplica aplica

¹Terrenos com
área > 220m²
OM4

²Terrenos com
área ≤ a 220m². OM1
OM2
OM3
OM4
9. CA e QT
OPs
Zonas de Ocupação Preferencial
Zonea QT QTcent
CAmin CAbas CAmax CAcent
mento (m²/un) (m²/un)
OP-1 0,3 1,0 2,0 2,4 30 23

OP-2 0,3 1,0 3,5 3,6 17 15


Não se Sem
OP-3 0,5 1,0 5,0 Sem limite
aplica limite

OP1
OP2
OP3
9. CA e QT
CR e CL
Área de Centralidade

Zonea QT QTcent
CAmin CAbas CAmax CAcent
mento (m²/un) (m²/un)
Não se
CR 0,5 1,0 5,0 Sem limite Sem limite
aplica

Em áreas de centralidades, a ocupação de terrenos acima de 750,0 m²


fica condicionada:

a) À destinação de, no mínimo, 15% do terreno para área de


fruição pública, aplicando-se o benefício previsto

b) Para edificações consolidadas até a data de vigência desta lei


não se aplica a exigência de área de fruição pública.

Aplica-se a regra de arredondamento da QT para fins de cálculo Centralidade Local


da Quota de Terreno específica em áreas de Centralidade
Centralidade Regional
Regional.
9. CA e QT Tratamento do AF será
Áreas de Centralidade estabelecido por
regulamento. Não será
Conceito permitido o fechamento
frontal ou lateral do
CAcent AFmín, exceto
temporariamente, em
CAmax casos excepcionais

Porções do território onde se pretende direcionar


maior adensamento construtivo e populacional e a
concentração de atividades econômicas, Terrenos
complementarmente à qualificação urbanística do A classificação
parcialmente
espaço urbano. das
inseridos em
Centralidades
Estímulo à inserção de unidades centralidades:
habitacionais em núcleos
se dá
assumem
predominantemente não de acordo
residenciais parâmetros de
Estimular o com
centralidades em
compartilhamento dos capacidade
sua completude
usos residenciais e não polarizadora
residenciais, Fortalecimento de núcleos de
atividades econômicas em áreas
com predomínio do uso
residencial.
9. CA e QT
AGEUC e AGEE
Áreas de Grandes Equipamentos
Zonea QT QTcent
CAmin CAbas CAmax CAcent
mento (m²/un) (m²/un)
Sem Sem
Ageuc 0,3 1,0 4,0 4,0
limite limite
Não se Não se
Agee 0,5 1,0 4,0 4,0
aplica aplica

A superação do CAbas é É proibido o uso


admitida apenas para terrenos AGEE
residencial em AGEE.
com área > 720,0 m².

A aplicação de CA deve obedecer ao art. 110:


- Nas AGEUCs de propriedade pública, o uso residencial somente é admitido
AGEUC quando vinculado a HIS (parâmetros e regras de AEIS-1).

- Nas AGEUCs de propriedade privada, o potencial construtivo destinado ao uso AGEUC


residencial é limitado ao CA = 1,0, admitido o uso misto. Essa limitação não se aplica à AGEE
HIS.

- Imóveis públicos destinados a EUC e, predominantemente, a serviços de uso coletivo


poderão utilizar os parâmetros urbanísticos de AGEUC exceto em terrenos localizados
em PA-1.
9. CA e QT
ZEIS 1 e 2
Zonas Especiais de Interesse Social

Zonea QT QTcent
CAmin CAbas CAmax CAcent
mento (m²/un) (m²/un)
ZEIS Não se Não se Não se Sem Sem
1,0
1e2 Aplica Aplica Aplica Limite Limite

1,7 (área 2,5 (área 2,8 (área


AEIS-1 0,5 Sem limite Sem limite
bruta) bruta) bruta)
Não se Não se Não se
AEIS-2 1,0 25 25
Aplica Aplica Aplica

ZEIS O PGE poderá alterar sem restrição todos os parâmetros urbanísticos desta
tabela, exceto CAmax e CAcent, os quais ficam limitados a 2,8.

Para superar o CAmax até o CAcent, 10 a 15% da área construída do EIS


AEIS1 deve ser destinado ao uso não residencial voltado para o logradouro público, com AEIS1
fachada ativa.
AEIS2
O PRU poderá alterar ou determinar novos parâmetros urbanísticos ZEIS1
AEIS2 obedecidos os seguintes limites:
ZEIS2
a) CAmax e CAcent ≤ a 2,8;
b) QT (m²/un) nas ADEs Santa Tereza e Venda Nova ≥ 40;
c) QT nas ADEs Trevo e Buritis ≥ a 60.
10. TO e TP

Taxa de Ocupação (TO) é a relação entre a A Taxa de permeabilidade (TP) corresponde à %


área da projeção horizontal da edificação mínima da área do terreno a ser mantida
ou edificações e a área do lote. A Tabela descoberta, em terreno natural e dotada de
define TOmáx, ou seja, a % máxima que a vegetação e arborização. O controle da
projeção de edificação pode ter, sendo permeabilidade do solo nos terrenos deve ser
que o restante do terreno não pode ter garantido por meio do atendimento à TP,
projeção de edificação. associado à disponibilização de caixa de
captação.

Vegetada e
Arborizada
10. TO e TP

TP TO
Observações
mínima máxima

Nas porções territoriais com TP de 95%, a TP pode ser


flexibilizada para 70% e a TO para 25%, condicionado à
anuência prévia do Comam, e aplicável a:
a) terrenos de propriedade privada;
95% 3% b) terrenos públicos voltados à implantação de
edificações e instalações destinadas a
equipamentos de cultura, lazer e esportes e
às instalações necessárias a serviço de apoio
e manutenção das áreas.
70% 25%
30% 60%
Em terrenos com área menor ou igual a 360,0 m² são
20% 80% Taxa de
admitidas TP de 10% e TO de 80%. permeabilidade (%)
95
70
30
20
Não se aplica
10. TO e TP
Taxa de permeabilidade

Para a efetivação da TP, não é admitida


Em edificações condominiais: a utilização de piso intertravado, bem
a TP deve estar situada na área como qualquer outro tipo de
de uso comum; pavimentação, mesmo que drenante;

10%

Em postos de combustíveis, a TP será de 10%, sendo Se o laudo geotécnico atestar risco geológico em função
que o restante da TP prevista será atendida por meio da do cumprimento da TP, os órgãos municipais responsáveis
instalação de caixa de captação ou outro mecanismo pelas políticas de planejamento urbano definirão a forma de
que o licenciamento ambiental indicar. mitigação ou compensação de impactos e prestação de
contrapartida de caráter ambiental.
10. TO e TP
Taxa de permeabilidade
A área em terreno natural e dotada de
vegetação que for coberta, será também
considerada para fins de cumprimento da
TP, desde que a razão entre a
profundidade e a altura da cobertura
não seja superior a 1,0.

ÁREA
NÃO
COMPUTADA
NA T.P.
45º

ÁREA COBERTA
COMPUTADA NA T.P.
10. TO e TP Nas intervenções
estruturantes em cursos d’
água canalizados, a
canalização somente
poderá ser mantida se
Nas intervenções em cursos d’água e nos Nas áreas de conexões de fundo de
demonstrada a
projetos de drenagem urbana, o Poder Executivo vale e ADEs de interesse ambiental,
inviabilidade técnica ou
deverá adotar medidas não estruturais, é vedada a canalização de cursos d’
econômica da sua
tecnologias verdes e soluções baseadas na água em leito natural.
naturalização.
natureza.

O percentual de área de cada lote


recoberto por TP diferentes bem como
seus valores são aqueles contidos na
Para fins de atendimento à TP, o critério de Nos casos em que mais de uma TP Ibed, exceto se parcialmente
incidir sobre o lote, deverá ser adotada classificados como PA-1.
arborização será definido:
média ponderada, considerando o
percentual de área recoberta por
I – pelo plantio ou pela manutenção de uma
cada taxa de permeabilidade A TP prevista para a área de PA-1
árvore de médio ou grande porte por terreno;
diferenciada, exceto nos casos em que deverá ser cumprida na porção
II – pelo plantio ou pela manutenção de uma o lote estiver parcialmente classificado classificada como tal.
árvore de médio ou grande porte adicional a como PA-1.
cada 100m² de área vinculada ao
cumprimento da TP.
Caixa de captação
A caixa de captação constitui dispositivo
complementar à TP, com função de A instalação deve garantir que o
amortecimento da descarga de água pluvial na lançamento de águas pluviais na rede
rede pública de drenagem, bem como de pública de drenagem seja equivalente à
melhoria do funcionamento do sistema de micro sua vazão em condições naturais.
e macrodrenagem, sendo objeto de exigência
conforme disposto em regulamento.
A caixa de captação poderá ser utilizada
como reservatório para reuso das
águas pluviais.

São de responsabilidade do proprietário


do imóvel a manutenção e a limpeza
periódica da caixa de captação, de forma
a garantir o cumprimento efetivo de sua
função.
Caixa de captação
A construção e a sinalização
dos dispositivos para controle
A caixa de captação será exigida em todo o de drenagem, bem como os
Nos casos de
território municipal, exceto para as Zeis e Aeis. modificação de projeto padrões para sua vistoria e
com acréscimo de área, fiscalização, deverão observar
São dispositivos passíveis de serem utilizados em será exigido dispositivo regulamento a ser expedido
complementaridade da caixa de captação: de drenagem quando pelo órgão municipal
I – telhado verde; houver redução da área responsável pela política de
II – jardim drenante. permeável. planejamento urbano.

Os dispositivos de drenagem não O telhado verde e o jardim


poderão ser instalados em áreas drenante deverão ser A caixa de captação deverá atender às seguintes
privativas das unidades ligados por tubulação à condições:
condominiais caixa de captação, por
apresentar superfícies internas impermeáveis;
meio da qual haverá a
dispersão da água pluvial permitir fácil acesso para inspeção e limpeza;
ser dotada de extravasor que possibilite o
A água pluvial coletada na caixa
deságue dos excedentes hídricos para o sistema
de captação poderá ser As dimensões e a público de drenagem em situações de
aproveitada, desde que o localização emergência.
mecanismo instalado não da caixa de captação e dos ser instalada imediatamente à montante do
comprometa a eficiência do demais dispositivos de lançamento da drenagem predial no sistema
dispositivo de controle de controle de drenagem público de drenagem, em local que garanta o
drenagem, observada a fórmula deverão constar acesso para manutenção e fiscalização do
de cálculo da vazão primitiva. do projeto a ser licenciado. dispositivo.
10. TO e TP

O laudo geotécnico que ateste incremento de risco geológico em função do


cumprimento da TP deverá ser apresentado no momento do protocolo do
projeto de licenciamento, acompanhado da respectiva anotação de
responsabilidade técnica – ART.

As contrapartidas de caráter ambiental e as medidas mitigadoras


ou compensatórias dos impactos decorrentes da impossibilidade de
cumprimento da TP serão definidas pelo órgão municipal responsável
pela política de planejamento urbano.

A emissão de certidão de baixa de construção condiciona-se à


emissão de atestado pelo órgão responsável quanto ao cumprimento
das medidas mitigadoras ou compensatórias.
Tabela de cálculo
O cálculo da vazão dos dispositivos de drenagem será realizado de forma parametrizada, a partir de dados
fornecidos pelo responsável técnico na planilha de cálculo de projetos para fins de licenciamento ou
regularização edilícios.

- As informações sobre o projeto disponibilizadas serão suficientes para o cálculo do diâmetro do


orifício de dispersão da água da caixa de captação.
- O cálculo considerará a adoção de área permeável em terreno natural em proporção superior à taxa
de permeabilidade exigida, quando ocorrer.

Vazão primitiva aquela


verificada no terreno
não impermeabilizado.

A caixa de captação e os demais dispositivos de drenagem devem


garantir que a vazão do terreno será equivalente à vazão primitiva,
a ser aferida com base na fórmula Q = 0,00278 x C x I x A, em que:

I – Q: vazão primitiva em m³/s;


II – C: coeficiente de escoamento superficial;
III – I: intensidade da chuva de projeto, em mm/h;
IV – A: área de drenagem, em ha.
Tabela de cálculo
11. Limite
de Altimetria

Variação por
ADE e seus
setores
O CDPCM-BH
pode impor limites de
altimetria para
imóveis tombados ou
inseridos em áreas de
interesse de
Pode ser
preservação contabilizada
pelo terreno ou
pela cota
ADE
Mirantes
MÓDULO 3
Benefícios urbanísticos
Conteúdo LEGISLAÇÃO
Benefícios urbanísticos

Este módulo apresenta os benefícios urbanísticos previstos no novo


Plano Diretor, concedidos através de:

áreas não computadas para o cálculo de área líquida, decorrentes de:


● área líquida construída nas unidades autônomas da edificação;
● área de estacionamento adicional exigida em processo de
licenciamento urbanístico ou ambiental;
● exigência de atendimento às regras de acessibilidade e prevenção
e combate a incêndio; LEI Nº 11.181/19
● inserção em área de risco de inundação; Plano Diretor
● adequação da edificação residencial a medidas de resiliência e
sustentabilidade – solução projetual de gentileza urbana;
● adoção de fachada ativa no nível térreo em edificação de uso misto
ou não residencial – solução projetual de gentileza urbana.

outorga gratuita para soluções projetuais de gentileza urbana:


● área permeável no afastamento frontal, em terreno natural,
vegetada e arborizada; DECRETO Nº 17.273/20
● área permeável em porção do terreno coincidente com área de Decreto regulamentador
vegetação relevante, independente da localização no terreno;
● área de fruição pública;
Benefícios Urbanísticos

Áreas não computadas para A área líquida edificada/construída de uma


cálculo de área líquida edificação é igual a área total edificada menos os
acréscimos concedidos e áreas não computadas
nos benefícios urbanísticos.

Benefícios
urbanísticos
Outorga gratuita para
soluções projetuais de
gentileza urbana As soluções projetuais de gentileza urbana constituem
alternativas de tratamento de espaços de transição
entre a edificação e o logradouro público ou as áreas
de uso público, promovendo a qualificação da
paisagem urbana e estimulando a apropriação
coletiva dessas áreas, de forma a torná-las mais
aprazíveis, seguras e inclusivas.
Áreas acrescidas não computadas
para cálculo de área líquida
Unidade autônoma
compreende qualquer
unidade habitacional
(apartamento, flat, chalé
etc.) ou profissional (sala,
loja, escritório, conjunto
etc.).

Benefício/Acréscimo
Área não computada no
potencial construtivo:

Fator gerador: 0,7 m² de área edificada para


cada 1,0 m² de área líquida
Área líquida construída nas construída nas unidades
unidades autônomas da autônomas da edificação,
edificação condicionada a ser utilizada
nas áreas de uso comum ou
nas áreas destinadas a
estacionamento de veículos
leves e área de manobra.
Áreas acrescidas não computadas
Para fins de aplicação dos acréscimos, as
para cálculo de área líquida áreas de estacionamento não computadas,
não compõem unidades autônomas da
edificação.

As áreas classificadas como acréscimo não


Fator gerador: correspondem à área líquida construída,
área de estacionamento portanto não geram novos acréscimos à
adicional exigida edificação.
em processo de
licenciamento
urbanístico A área de estacionamento superior àquela
ou ambiental. considerada como acréscimo é
contabilizada como área líquida construída.

Benefício/Acréscimo
Área não computada no
potencial construtivo:

Totalidade da área adicional,


condicionada à exigência em processo
de licenciamento urbanístico ou
ambiental
Áreas acrescidas não computadas
para cálculo de área líquida

Benefício/Acréscimo
Área não computada no
potencial construtivo:
Área exigida exclusivamente
para atendimento à
exigência legal,

Fator gerador: Somente para casos de


desconformidade em
exigência de atendimento
edificações existentes, desde
às regras de acessibilidade
que a norma que estabeleça a
e prevenção e combate a
desconformidade tenha sido
incêndio
instituída posteriormente à
conclusão da edificação e
para os casos em que a
edificação tenha tido
aprovação inicial como uso
residencial e esteja em
modificação para uso não
residencial.
Áreas acrescidas não computadas
para cálculo de área líquida
Benefício/Acréscimo
Área não computada no
Fator gerador: potencial construtivo:
inserção em área de risco
de inundação Área construída no nível térreo da
edificação, exceto áreas de estacionamento
de veículos, condicionado à:

1) O nível térreo não poderá ter unidades


autônomas e áreas de permanência
prolongada nos termos do Código de
Edificações do Município, exceto espaços
abertos de lazer e recreação;
Até a publicação de
regulamentação
específica, será facultado 2) No caso de empreendimento constituído
ao responsável legal pelo por mais de um bloco, o benefício será
empreendimento utilizar aplicado aos blocos que atenderem às
este benefício nas áreas condições;
identificadas na Ibed
como passíveis de risco
de inundação.
Áreas acrescidas não computadas
para cálculo de área líquida

Fator gerador:
adequação da edificação
residencial a medidas de
resiliência e
sustentabilidade – solução
projetual de gentileza
urbana.
Benefício/Acréscimo
Área não computada no
potencial construtivo:
Um nível térreo da edificação,
definido em projeto,
destinado a áreas de uso
comum, exceto áreas de
estacionamento de veículos,
Para concessão do benefício urbanístico referente à adequação da edificação residencial às
medidas de resiliência e sustentabilidade, deverão ser adotadas soluções
técnico-construtivas no empreendimento em licenciamento, de forma a totalizar:

I – 150 pontos, para empreendimentos sem elevador;

áreas verdes e
Da adequação II – 180 pontos, para empreendimentos com elevador.
permeáveis
da edificação
residencial a economia
energética
medidas de
resiliência e economia de
sustentabilidade No momento do protocolo
do projeto para
A verificação da adoção
dos itens constantes da
água e gás

licenciamento, o declaração no
responsável técnico e o empreendimento mobilidade
responsável legal deverão constituirá condição para
firmar declaração emissão da certidão de
indicando a adoção dos baixa de construção.
resíduos
itens.
Áreas verdes e permeáveis
SOLUÇÃO PARÂMETRO PONTUAÇÃO

acréscimo de 10% a
30% em relação à taxa
10
de permeabilidade
exigida
Área em terreno
Soluções natural dotada de acréscimo de mais de
vegetação e
técnico- arborização em área
30% e de até 50% em
relação à TP exigida
30
de uso comum
construtivas acréscimo de mais de

para fins de 50% em relação à TP


exigida
50

concessão do razão da área


benefício permeável sobre
terreno natural pelo nº 10
urbanístico de árvores de porte
médio ou grande
inferior a 100m² e de
Cobertura vegetal em
até 50m²
área de uso comum

razão da área
permeável sobre
terreno natural pelo nº 20
de árvores de porte
médio ou grande
inferior a 50m²
Áreas verdes e permeáveis
SOLUÇÃO PARÂMETRO PONTUAÇÃO

área vegetada sobre


laje com substrato
maior ou igual a 10

Soluções
50cm, em área
superior a 10% da

técnico- Cobertura vegetal em


área de uso comum
área do terreno

construtivas jardim drenante em


pelo menos 25%
para fins de (vinte e cinco por 10
cento) da área
concessão do vegetada do
empreendimento
benefício
urbanístico
Economia energética
SOLUÇÃO PARÂMETRO PONTUAÇÃO

elevadores com
acúmulo de energia na 50
descida
Mecanismos
economizadores
Soluções sensor de presença e
lâmpadas de LED nas 10
técnico- áreas de uso comum

construtivas uso de energia solar


para produção de,
para fins de pelo menos, 50% da
projeção de uso de
50

concessão do energia das áreas de


uso comum
benefício
Economia de energia
urbanístico
uso de energia solar
para aquecimento de,
pelo menos, 50% da 30
água quente
consumida – NBR
7198

medição
individualizada de gás 5
por unidade
Economia de água e gás
SOLUÇÃO PARÂMETRO PONTUAÇÃO

bacia sanitária com


caixa acoplada de 10
duplo acionamento

Soluções arejadores ou
pulverizadores nas
técnico- torneiras das 5
instalações sanitárias
Mecanismos
construtivas economizadores
sistema de
para fins de reaproveitamento de
água de chuva com
20

concessão do medidor

benefício medição
individualizada de 10
urbanístico água por unidade
Mobilidade
SOLUÇÃO PARÂMETRO PONTUAÇÃO

implantação de
bicicletário com, pelo
menos, uma vaga para 20
bicicleta a cada duas
Soluções unidades habitacionais

técnico- implantação de
paraciclos ou
Incentivo à
construtivas mobilidade ativa bicicletário em área de
fruição pública ou no
para fins de afastamento frontal,
desde que abertos ao
concessão do
10
uso público, em
proporção mínima de
benefício uma vaga para
bicicleta para cada
urbanístico 100m² (cem metros
quadrados) de terreno

ponto de carga de
Incentivo à diminuição veículo elétrico em
do uso de pelo menos 5% das 15
combustíveis fósseis vagas do
empreendimento
Resíduos
SOLUÇÃO PARÂMETRO PONTUAÇÃO

contenedores
destinados à
Incentivo à reciclagem 10
separação de material
reciclável
Soluções
estação de tratamento
técnico- Tratamento de efluentes de efluentes para o 50
edifício
construtivas
para fins de
concessão do
benefício
urbanístico
Áreas acrescidas não computadas Benefício/Acréscimo
Área não computada no
para cálculo de área líquida potencial construtivo:

Um nível térreo da edificação, definido


em projeto, destinado ao uso não
residencial e às áreas de uso comum,
Fator gerador: exceto área de estacionamento de
adoção de fachada ativa no veículos, condicionado à:
nível térreo em edificação de
uso misto ou não residencial 1) Destinação de, no mínimo, 50% da
– solução projetual de área do nível térreo ao uso não
gentileza urbana. residencial, associada à implantação
de fachada ativa na edificação no
referido nível.

2) Pelo menos 50% da extensão total


A fachada ativa é aquela das fachadas frontais da edificação
situada no nível térreo,
correspondente à unidade do nível térreo deve ser fachada ativa.
de uso não residencial ao
longo da qual esteja 3) No caso de empreendimento
garantida a permeabilidade
visual no nível do pedestre, constituído por mais de um bloco, o
bem como o acesso direto benefício será aplicado aos blocos
de pedestres à atividade
econômica a partir do
que atenderem às condições.
logradouro público.
Áreas acrescidas não computadas para
cálculo de área líquida
Benefício/Acréscimo
Área não computada no
potencial construtivo

Fator gerador:
adoção de pé-direito superior a 4,5 m por razões
técnicas relativas a:

a. acústica ou visibilidade em auditórios, salas de


espetáculos ou templos religiosos;
As atividades classificadas nas tipologias são aquelas do Anexo XIII
b. atividades classificadas nas tipologias instituições da Lei 11.181/2019.
científicas, culturais, tecnológicas e filosóficas e
serviços de diversão e esporte;
O enquadramento da edificação nessas condições deve ser
c. necessidade de utilização do espaço aéreo informado pelo responsável técnico na ocasião do licenciamento
inerente à atividade exercida no local. do projeto arquitetônico ou da regularização da edificação.
Outorga gratuita para soluções Em lotes com testada menor ou
igual a 15m, no mínimo, 50% da
projetuais de gentileza urbana exigência legal relativa à taxa de
permeabilidade deve estar no
afastamento frontal.

Em lotes com testada maior que


15m, no mínimo, 80% da
exigência legal relativa à taxa de
Fator gerador: permeabilidade deve estar no
Área permeável no afastamento frontal.
afastamento frontal, em
terreno natural, vegetada e
arborizada.

Benefício/Acréscimo
Área não computada no
potencial construtivo:

1,0 m² de área líquida edificada


outorgada gratuitamente para
cada 1,0 m² de área permeável
no afastamento frontal, em
terreno natural, vegetada e
arborizada.
Outorga gratuita para soluções
projetuais de gentileza urbana O reconhecimento da
área de vegetação
relevante pelo órgão
responsável pela política
ambiental é condição
para se utilizar deste
benefício.

Benefício/Acréscimo
Área não computada no
Fator gerador: potencial construtivo:
Área permeável em porção do
1,0 m² de área líquida edificada
terreno coincidente com área
outorgada gratuitamente para cada 1,0
de vegetação relevante,
m² de área permeável em porção do
independente da localização no
terreno coincidente com área de
terreno.
vegetação relevante, independente da
localização no terreno.
Outorga gratuita para soluções
projetuais de gentileza urbana
Benefício/Acréscimo
Área não computada no
potencial construtivo:

1,0 m² de área líquida edificada Em áreas de centralidades,


outorgada gratuitamente para destinar, no mínimo, 15% da área
cada 1,0 m² de área de fruição do terreno para área de fruição
pública implantada contígua ao pública, limitado a 50%.
logradouro público.

Nas demais situações, destinar,


no mínimo, 150,0 m² da área do
terreno para área de fruição
pública.

Fator gerador:
Área de fruição pública
Outorga gratuita para soluções
projetuais de gentileza urbana
Área de fruição pública
A área de fruição pública é o espaço contíguo ao logradouro público, destinado à ampliação
de áreas verdes e à formação de faixas, largos e praças para convívio coletivo.

a área de fruição pública deve se integrar as áreas deve ser de livre acesso, vedada sua
de fruição pública preexistentes implantadas em ocupação ou obstrução com edificações,
terrenos lindeiros àquele a ser ocupado. instalações ou equipamentos.

Em AEIS-1 e AEIS Ambiental, 20% da são de responsabilidade do proprietário


área deverão ser de fruição pública a implantação e a manutenção da área
nos lotes de destinação livre de fruição pública em seu imóvel.
Outorga gratuita para soluções
projetuais de gentileza urbana
Área de fruição pública
A área de fruição pública deverá dispor de, no mínimo: Na área de fruição pública, respeitado o Código de
Posturas do Município, admitem-se, desde que
banco ou elemento de mobiliário urbano similar devidamente licenciados:
I – mesas, cadeiras e mobiliário urbano de utilização
destinado a proporcionar a permanência de
temporária;
pessoas no espaço;
II – toldos e coberturas de utilização temporária;
III – realização de exposições e eventos.
arborização com espécies de porte médio ou
grande para fins de sombreamento;
Regulamento expedido pelo órgão municipal responsável
iluminação de segundo nível; pela política de planejamento urbano poderá definir as
diretrizes e os projetos de desenho urbano e de
placa informativa relativa ao caráter público da mobiliário urbano para as áreas de fruição pública
área de fruição, com dizeres e dimensões localizadas em áreas de centralidades específicas,
definidos pelo órgão municipal responsável pela devendo ser observado na ocasião do licenciamento de
política de planejamento urbano. projeto de edificação.

O responsável técnico e o responsável legal pelo empreendimento deverão


se comprometer, por meio de termo de conduta urbanística, a dotar a área O regulamento poderá estabelecer procedimentos para
de fruição pública dos elementos mínimos, de forma suficiente a permitir sua anuência quanto à conformidade do projeto e da instalação
utilização como área de convívio. de elementos na área de fruição pública.
Outorga gratuita para soluções
projetuais de gentileza urbana
Área de fruição pública

Para a concessão de certidão de Nas centralidades, o prolongamento do passeio


baixa de construção, serão poderá, a critério do responsável técnico, ser O fechamento frontal ou lateral da
observadas as dimensões, a área tratado como área de fruição pública, respeitadas área de fruição pública ou do
permeável e os acessos da área as condições mínimas, e ser considerado para afastamento frontal será limitado ao
de fruição pública, a placa cálculo do benefício atribuído à adoção dessa período compreendido entre vinte e
informativa e as condições de solução projetual de gentileza urbana, exceto nas duas horas de um dia e sete horas
fechamento, se houver. vias indicadas no art. 68 do Decreto 17273/2020. do dia seguinte, devendo ocorrer por
meio de solução técnica que:

I – atenda ao critério de
permeabilidade visual;

O cumprimento da TP poderá O descumprimento das Para fins de dispensa da exigência II – seja removível ou permita a
ocorrer na área de fruição condições mínimas da área de fruição pública abertura para acesso irrestrito no
pública, ressalvada a hipótese estabelecidas ou no TCU considera-se edificação consolidada período no qual não é admitido o
de confronto com as diretrizes ensejará a aplicação da aquela sem afastamento frontal fechamento.
ou com os projetos previstos penalidade. mínimo até a data de aprovação da
de desenho urbano. Lei 11181/2019.
MÓDULO 4
Projetos estratégicos
Conteúdo LEGISLAÇÃO
Projetos estratégicos

Este módulo apresenta os projetos estratégicos apresentados no novo


Plano Diretor, tais como Operações Urbanas Consorciadas (OUCs) e
Projetos Viários Prioritários (PVP).

LEI Nº 11.181/19
Plano Diretor

DECRETO Nº 17.273/20
Decreto regulamentador
Operação Urbana Consorciada
OUC
Até a aprovação de suas leis específicas ou até 2 anos a partir da publicação desta lei, não
se aplica CAmax ou CAcent;

A adoção de benefícios urbanísticos, como a fachada ativa no nível térreo de edificações


mistas ou de uso não residencial, podem gerar acréscimos de área líquida (não conta no
CA);

As restrições são aplicáveis a terrenos inseridos em qualquer zoneamento, com exceção


das Aeis e dos empreendimentos públicos ou de comprovado interesse público, que
ficarão sujeitos ao atendimento de diretrizes do órgão municipal responsável pelas políticas
de planejamento urbano.
Lei Específica
Densificação baseada em desenvolvimento
orientado ao transporte
Mais pessoas morando e trabalhando
Operações próximo a eixos principais de transporte
Urbanas
Consorciadas Fundo próprio para financiamento da
qualificação urbanística
OUC Vetor Norte
Financiamento de obras por venda de OUC ACLO
Certificado de Potencial Adicional de
Construção - Cepac ou de outorga onerosa do OUC Via 710
direito de construir específica
Projeto Viário Prioritário
Redução de
PVP 84% das áreas
afetadas por
1. Não se aplica CAmin. PVP

2. Aplica-se o CAbas do zoneamento, sendo que área total edificada é limitada


a 1.000 m², exceto para as situações dispostas nos itens 5 e 6;

3. Não se aplica CAmax ou CAcent, exceto para as situações dispostas nos itens Via
5 e 6; 710

4. A altura máxima da edificação é limitada a 8,0 m, exceto para as situações


dispostas nos itens 5 e 6;

5. Em caso de sobreposição de Zeis-1, Zeis-2 e Aeis-2 e PVP, os critérios de


ocupação serão definidos conjuntamente pelos órgãos responsáveis pela
política municipal de habitação e pela política municipal de mobilidade Barão com
urbana; Raja Gabaglia

6. Em caso de instalação ou ampliação de equipamentos urbanos e Mancha


comunitários municipais em áreas de PVP, os critérios de ocupação serão Demais Antiga PVP
definidos conjuntamente pelos órgãos municipais responsáveis pela manchas Mancha
instalação ou ampliação de equipamentos urbanos e pela política de são do 11.181 PVP
mobilidade urbana. Anel
Rodoviário
MÓDULO 5
Procedimentos
Conteúdo LEGISLAÇÃO
Procedimentos

Este módulo apresenta os procedimentos básicos para licenciamento e


regularização de edificações no contexto do novo Plano Diretor.

LEI Nº 11.181/19
Plano Diretor

DECRETO Nº 17.273/20
Decreto regulamentador
Procedimentos de análise documental

LINKS DOCUMENTOS EXIGIDOS DOCUMENTOS PREVIOS

MANIFESTAÇÕES OBTIDAS POR INTERFACE


Documentação necessária para
Licenciamento / Regularização
de edificação (Novo Plano
Diretor).

https://prefeitura.pbh.
gov.br/servicos

Portal de Serviços da PBH


LINK
Interface ou documentos prévios
https://urbano.pb
h.gov.br/edificacoe
s

Portal de Edificações

Perguntas para casos que vão para


interface

Perguntas para casos que são


necessários a apresentação de
documentos prévios
Informações para interface com
outros órgãos
Algumas das manifestações do Poder Executivo podem ser providenciadas pela SUREG no Nos empreendimentos
âmbito do processo de licenciamento ou regularização da edificação. Estas manifestações são sujeitos a licenciamento
as dispostas a seguir. urbanístico ou ambiental
Manifestações obtidas por interface: em modalidade que enseje
a abertura de processo, a
edificação privada destinada a serviço de edificação destinada ao uso não residencial manifestação dos órgãos
uso coletivo em que é necessária a atrator de veículos pesados, cuja área de
do Poder Executivo
flexibilização do número mínimo de estacionamento e manobra ocorre em área
reservada para veículos leves deverá ocorrer no âmbito
vagas exigido na Lei 11.181/19
da avaliação do processo
edificação destinada a escola projeto em que estão propostas vagas de licenciamento de
infantil, a estabelecimento de BHTRANS de carga e descarga em quantidade empreendimento de
ensino fundamental ou de ou dimensões inferiores ao mínimo impacto. Nestes casos,
ensino médio, com acesso estabelecido na Lei 11.181/19
serão determinados
por via arterial
procedimentos distintos
projeto de modificação ou levantamento pela Lei projeto que demanda a flexibilização do em regulamentações
9074/05 em via coletora, arterial ou ligação tratamento do afastamento frontal
mínimo como prolongamento do específicas.
regional, em que o acesso de veículos está em
desconformidade com o Código de Posturas ou passeio, nas vias arteriais que constam
com a Portaria 013/2018 da BHTRANS no art. 68 do Decreto 17.273/20
Informações para interface com
outros órgãos
Manifestações obtidas por interface:
DOCUMENTO
NECESSÁRIO: necessidade de realização de interface
Laudo geotécnico que expressa com a DPCA/FMC e/ou com o
projeto apresentado ateste o risco geológico + CDPCM-BH prevista na Informação
com jardim ART geotécnico Básica de Edificações ou na Carta de
drenante Grau de Proteção

projeto no qual não foi


edificação a ser implantada em possível o cumprimento da
terreno com área igual ou Taxa de Permeabilidade (TP)
superior a 500m² situado na ADE mínima exigida pela Lei DPCA
SUPLAN
Venda Nova 11.181/19, em função do
aumento do risco geológico
atestado por laudo geotécnico
edificação inserida em conjunto protegido ou em
Ateste de condicionantes de PLU projeto com área de ADE de interesse cultural, havendo necessidade
vinculadas à aprovação de projeto de fruição pública coberta de flexibilização de alguma diretriz de proteção
empreendimento de impacto pela Sureg ou com cobertura descrita na Informação Básica

Obs: Em alguns casos, para que seja possível realizar a interface, o RT deverá apresentar alguns documentos necessários.
Informações para interface com
outros órgãos
Manifestações obtidas por interface:

regularização de
edificações construídas Ateste de condicionantes de Licença intervenção em área verde
até 07/08/2018 em que a Ambiental vinculadas à aprovação de pública, canteiros e/ou espaço
Informação Básica de projeto de empreendimento de impacto de uso público (praças,
Edificações indica pela Sureg parques e similares)
altimetria zerada no
campo "Altura Máxima"

SMMA
DCIU

Obs: Em alguns casos, para que seja possível realizar a interface, o RT deverá apresentar alguns documentos necessários.
Informações para outros órgãos
Documentos prévios
DOCUMENTO NECESSÁRIO: DOCUMENTO NECESSÁRIO: DOCUMENTO NECESSÁRIO: DOCUMENTO
DOCUMENTO COM DIRETRIZES DE OCUPAÇÃO DOCUMENTO EXPEDIDO NECESSÁRIO: PARECER
INFORMAÇÕES TÉCNICAS emitidas pela BHtrans e URBEL PELA CAIXA ECONÔMICA DE APROVAÇÃO DO
SOBRE DESAPROPRIAÇÕES FEDERAL QUE ATESTE A ARS EMITIDO PELA SLU
EMITIDO PELA SUDECAP terreno no qual há sobreposição de VINCULAÇÃO A
Projeto Viário Prioritário (PVP) com PROGRAMAS DE
edificação destina-se a alguma
ZEIS-1, ZEIS-2 ou AEIS-2 FINANCIAMENTO PÚBLICO
necessidade de apresentação atividade da área de saúde
de documento indicada na com internação
Empreendimento
Informação Básica de vinculado ao Programa
Edificações Minha Casa Minha Vida
BHTRANS SLU

CAIXA
SUDECAP ECON.
edificação destina-se a atividade de
FEDERAL
posto de abastecimento e serviços
(posto de combustível)

DOCUMENTO NECESSÁRIO:
PROJETO DE ACESSO A VEÍCULOS E PEDESTRES
APROVADO PELA BHTRANS
(NÃO OBRIGATÓRIO - pode ser obtido via interface)
Informações para outros órgãos
Documentos prévios
DOCUMENTO NECESSÁRIO: DOCUMENTO NECESSÁRIO: DOCUMENTO NECESSÁRIO: DOCUMENTO NECESSÁRIO:
Apresentar Termo de parecer expedido pela urbel que projeto aprovado ofício com anuência em relação
Conduta Urbanística gerado ateste a vinculação a programas pelo Dnit ou DER-MG e ao atendimento das diretrizes de proteção
a partir da planilha de de financiamento público (ehis) respectivas pranchas e respectivo projeto completo carimbado
cálculo de áreas carimbadas
edificação inserida no perímetro de
hospital que utiliza o benefício tombamento ou entorno de
da superação do CAbas segundo tombamento definido pelo IEPHA
lote lindeiro a uma Rodovia
Empreendimento de
as condições da Tabela 8 do Federal ou Estadual
Interesse Social
Anexo XII da Lei 11.181/19
IEPHA
IPHAN

SMSA URBEL DNIT/DER


edificação inserida no perímetro de
tombamento ou entorno de
tombamento definido pelo IPHAN

Obs: Quando trata-se de HIS, também é necessário apresentar termo de DOCUMENTO NECESSÁRIO:
conduta urbanístico (TCU) PARA EMPREENDIMENTO HABITACIONAL DE ofício com anuência em relação
INTERESSE SOCIAL ao atendimento das diretrizes de proteção
e respectivo projeto completo carimbado
Informações para outros órgãos
Documentos prévios

DOCUMENTO NECESSÁRIO: DOCUMENTO NECESSÁRIO:


licença de implantação (LI) e suas deliberação específica do CDPCM-BH e
condicionantes e licença de respectivo projeto completo carimbado
operação (LO) e suas condicionantes (não obrigatório)

empreendimento com atividades de aplicável aos projetos objeto de deliberação


Serviços de Uso Coletivo ou Casa de específica do conselho no que tange à política
Festas e Eventos, com área utilizada de proteção do patrimônio cultural. Pode
superior a 6.000m², em lote(s) inserido(s) ocorrer através de interface
na Zona de Amortecimento da Estação
Ecológica do Cercadinho - ZAEE

ÓRGÃOS
CDPCM-BH
ESTADUAIS
Informações para outros órgãos
Documentos prévios
DOCUMENTO NECESSÁRIO:
Laudo de descomissionamento

lote(s) que já abrigou


posto de combustível
DOCUMENTO NECESSÁRIO:
laudo prévio referente a
terreno está todo ou em DOCUMENTO
ocupação em ADE de lote inserido parte em APP (Área de NECESSÁRIO: autorização
interesse ambiental. em ADE de SMMA Preservação Permanente) para intervenção em APP ou
(documento obrigatório Interesse de acordo com a Lei nº parecer técnico da smma
nos casos de corte ou aterro Ambiental 12.651/12
superior a 3,0m e/ou
supressão ou transplantio
de árvore no terreno.) necessidade de
supressão de árvore

DOCUMENTO NECESSÁRIO:
parecer favorável para supressão ou
transplantio de árvore(s) e respectivo
projeto carimbado
Informações para outros órgãos
Documentos prévios
DOCUMENTO NECESSÁRIO:
documento emitido com diretrizes

projeto localizado no
setor 1 da ADE Mirantes

empreendimento de
DOCUMENTO DOCUMENTO
interesse público em
NECESSÁRIO: lote inserido em NECESSÁRIO:
terreno inserido em área
documento emitido SUPLAN AEIS de Interesse ofício da suplan
de Operação Urbana
com as diretrizes Ambiental sobre a situação
Consorciada a fim de
superar o CA básico do PVP

regularização pela Lei 9.074/05 em terreno


atingido por Projeto Viário Prioritário (PVP),
segundo a Informação Básica para Edificações

DOCUMENTO NECESSÁRIO:
documento emitido com as diretrizes
Outros documentos
Em função da alteração legal, no contexto do Novo Plano Diretor,
houve atualizações no modelo da planilha de cálculo de área e no
modelo de selo padrão, em ambos os casos é obrigatório a
utilização destes novos modelos.

> Acessar a aba material informativo no Portal de Serviços PBH


> Ir na opção Padrão de representação gráfica-Portaria - Anexos:
Selos e Planilha de Cálculo de áreas.

Imagem com o modelo do novo selo


padrão da primeira prancha do projeto
Outros documentos
Termo de Conduta Urbanístico (TCU), gerado a partir do preenchimento da nova planilha padrão, quando o RT responde
algumas perguntas específicas, de forma afirmativa.
O TCU deve ser preenchido, assinado (pelo RT e pelo proprietário) e anexado no Portal de Edificações.

Imagem com
aba inicial na
nova planilha
padrão
Obrigada
[email protected]

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