Doenas - Da - Tireoide - e - Paratireoide - de - Tratamento - Cirrgico - Cap Livro
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Paratireoide de Tratamento
Cirúrgico:
Anatomia da Tireoide:
É muito vascularizada. Apresenta a irrigação pela: A. Tireoidea superior (é o
primeiro ramo da carótida externa) e A. Tireoidea inferior (que é ramo do tronco
tireocervical que é ramo da A. Subclavea).
N. Laringeo inferior (ou Recorrente) que é ramo do nervo vago, passa pelos
vasos do mediastino e acende novamente para inervar a laringe. Não inerva a
tireoide, inerva a laringe!
N. laringeo recorrente deve ser preservado pois é fundamental na fala e via aérea.
Ele cruza a A. Tireoideana inferior. Ele sai como ramo do Nervo vago (que passa
entre a jugular e a carótida) e durante o desenvolvimento embrionario ele é puxado
pelos vasos do mediastino. No lado direito ele sobe mais obliquo por ser puxado
pelo tronco braquiocefalico. No lado esquerdo ele sobre mais paralelo.
N. Laringeo superior (ramo externo): é ramo do nervo vago e inerva o musculo
cricotireoideo é responsável pelo tom agudo da voz. Ele passa junto a A. Tireoidea
Superior.
As Paratireoides: Tem cerca de 3mm (similar a uma lentilha). Possuem a mesma
irrigação da tireoide.
Drenado pelas veias: V. Tireoidea Superior, V. Tireoidea Media e V. Tireoidea
Inferior (desemboca na veia braquiocefalica que passa em frente a traqueia.
Quando se faz traqueostomia deve-se fazer a ligadura da veia tireoideana inferior
para evitar sangramentos).
Bócio:
É uma alteração morfológica da tireoide (nódulos ou aumentos), sendo benigna e
não infecciosa.
Quanto as classificações do bócio:
Quadro clínico:
Exame físico:
Normalmente a tireoide não é palpável. A palpação deve ser feita de forma
anterior e posterior. E pode estar aumentada em mulheres a depender da fase
do ciclo menstrual.
Procurar a presença de nodulações em região anterior e móvel a deglutição.
Palpar embaixo da cricoide.
Procurar também:
Classificação de Bethesda:
Interpretação de punção.
2 - Benigno.
Bócio Mergulhante:
É quando o Bócio está crescendo em direção ao Mediastino.
Exames complementares:
N. laringeo recorrente:
paralisia bilateral: abdução completa, não protege via aerea, fica disfonico e tem
risco de broncoaspiração. Conduta SNE e fonoterapia.
Hiperparatireoidismo Primário:
Na maioria das vezes é uniglandular e benigno.
Quadro clínico:
Tumor marrom: é um tumor de osteoclasto (casos avançados).
Queda do PTH >50% 10 min apos tirar a glandula é sucesso de tto cirurgico.
Diagnósticos diferenciais:
Hiperparatireoidismo Secundário:
O problema está no feedback. Algo está estimulando demais as paratireoides.
No normal o calcio alto e fosforo baixo inibem as paratireoides. Logo, calcio
baixo e fosforo alto estimulam a paratireoide.
Entre as causas tem-se deficiencia de vitamina D, mas principalmente DRC.
Na DRC tem-se dificuldade de excreção de fosforo e uma perda natural de
calcio na urina, fato que estimula as paratireoides (todas). Promove uma doença
multinodular.
Quando operar:
Tratamento cirurgico:
Faz MIBI no planejamento (cintilografia) para avaliar se existem ectopias.
Tratamento: