Imunoterapia em Cães
Imunoterapia em Cães
Imunoterapia em Cães
Câmpus de Araçatuba
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Bruna Yukie Nakaguma Sato
Estagiária
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Profa. Dra. Valéria Marçal Felix de Lima
Orientadora
RESUMO
SUMMARY
Lymphoma is the most spontaneously occurring tumor in dogs and the B-cell
lymphoma is the most common form. The goal of immunotherapy is to initiate or re-
initiate immune responses against cancer cells by avoiding tumor amplification and
propagation. This systematic review aimed to evaluate the efficiency of immunotherapy
for the treatment of B-cell lymphoma in dogs. METHODS: PUBMED, and Science
Direct databases were accessed through Capes Periodics during March to May of
2017 and the strategy used was “immunotherapy” OR “vaccine” AND “B-cell” AND
“lymphoma” AND “canine”. Only experimental trials published in the last ten years, in
English and related to immunotherapeutic methods, isolated or associated with
another form of treatment were included. RESULTS: The search resulted in 867
articles and after the application of the inclusion and exclusion criteria, 8 studies were
selected, 87.5% was about vaccine as a form of immunotherapy, 25% was randomized
and double-blinded. CONCLUSION: There are varieties of immunotherapies that
stimulate the immune system, causing antitumor effect, improving the time of survival,
better tumor remission time and not causing serious side effects. Therefore, those
should be evaluate with larger studies, randomized and with a larger number of dogs,
in order to verify their efficiency and drug interaction when associated to several
chemotherapy protocols performed prior, concomitant and after immunotherapy.
hGM-CSF CLDC ATCV: vacina tumorais de células autólogas transfectadas com fator
estimulador de colônia granulocítica macrofágica humano
IL-2: interleucina 2
IL-4: interleucina 4
INF-ϫ: interferon-gama
TTP: “time to progression” (tempo para progressão, ou seja, o intervalo entre o início
do tratamento e a progressão da doença)
SUMÁRIO
RESUMO..................................................................................................................... 5
1 INTRODUÇÃO………………………………………………………………............... 11
2 MATERIAL E MÉTODOS……………………………………………........................12
3 RESULTADOS……..............................................................................................13
4 DISCUSSÃO…………………………………………………………………………....14
5 CONCLUSÃO…………………………………………………………………………..18
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………………....18
11
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAL E MÉTODOS
3. RESULTADOS
Melhora do
Infusão de sistema
O’CONNOR C. células T imune
2012 não não 8 Prévia
M et al. não comprometido
específica por
quimioterapia
Vacina com
adenovírus
tipo 6
genetica-
GAVAZZA, A. Concomitan- Aumento de
2013 mente não não 21
et al. te sobrevida
modificado
para a
expressão
de dTERT
Vacina com
MARCONATO, hidroxiapati- Concomitan- Remissão
2013 sim sim 12
L. et al. ta e HSP te tumoral
autólogo
Vacina com
Aumento
MARCONATO, hidroxiapati- Concomitan-
2015 não não 25 significativo
L. et al. ta e HSP te
do TTP
autólogo
4. DISCUSSÃO:
estágios III, IV ou V, e observou que a imunoterapia com LMI, IL-2 e GM-CSF é capaz
de estimular a resposta imune celular após o tratamento quimioterápico através de
estimulação direta de linfócitos T CD8+ citotóxicos e por ativação de células
apresentadoras de antígenos causada pelo GM-CSF.
As proteínas vacinais podem também ser utilizadas associadas a adjuvantes.
As proteínas de choque térmico (HSP) são sintetizadas durante situações de estresse,
inclusive no câncer, para proteger a célula de danos (AMATO, 2007). As HSP se ligam
aos pequenos peptídeos e proteínas que os acompanham, formando complexos HSP-
peptídeo (HSPPC) que contém antígenos tumorais (CALDERWOOD et al., 2012).
Portanto, causa uma imunização do hospedeiro contra um grande repertório de
antígenos associados a tumores. A hidroxiapatita, utilizado em vários processos
biotecnológicos para purificar proteínas, atua como adjuvante imunológico. Assim,
Marconato et al. (2013) e Marconato et al. (2015) avaliaram o tratamento com a vacina
intradérmica de pó de hidroxiapatita e HPS purificado dos tumores dos próprios cães
com linfoma em estágio I a V, e observaram remissão tumoral em 50%, destes,
metade não apresentou recidiva durante o período de acompanhamento, que foi de
mais de um ano após o fim do tratamento.
Em todos os trabalhos utilizado foi observado o uso de quimioterapia prévia ou
concomitante e no geral se observou que a quimio-imunoterapia também aumenta a
atividade antitumoral elevando significativamente o tempo para progressão (TTP) em
comparação com a duração da TTP obtida com a quimioterapia tradicional (209 versus
85 dias, respectivamente) (Marconato et al.; 2015). Ao contrário dos demais autores,
Turek et al. (2007) não encontrou nenhuma melhora clínica relacionada com maior
período de remissão tumoral nos pacientes que receberam a imunoterapia,
comparado com o grupo tratado somente com quimioterapia.
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMATO, R. J. Heat-shock protein-peptide complex-96 for the treatment of cancer.
Expert Opinion on Biological Therapy, v. 7, p. 1267–73, 2007.
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MARCONATO, L.; STEFANELLO, D.; SABATTINI, S.; COMAZZI, S.; RIONDATO, F.;
LAGANGA, P.; FRAYSSINET, P.; PIZZONI, S.; ROUQUET, N.; ARESU, L. Enhanced
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