A Arte Como Expressão Singular Do Inconsciente
A Arte Como Expressão Singular Do Inconsciente
A Arte Como Expressão Singular Do Inconsciente
Resumo
Qual a ligação existente entre a arte e a psicanálise? Existe uma fronteira real entre esses dois
universos? Se sim, qual é o ponto de convergência entre ambos domínios do ser humano?
Este trabalho tem como norte essas questões e se dedica a descobrí-las através de pesquisas
teóricas sobre conceitos que cercam esses dois mundos. Aponta-se estudos concebidos por
Freud e Lacan pela parte da psicanálise, entre outros autores que agregam assuntos também
contemplados para a completa realização da pesquisa. A escolha deste tema se deu pela
necessidade de novas perspectivas de compreensão sobre o universo do ser humano, com o
intuito de agregar à psicologia formas alternativas de acolhimento do sujeito, e até mesmo
para estimular mais produções de conhecimento sob tal ponto de vista. E diante do material
exposto, foi concebível o ponto de convergência tão procurado. Adentrou-se no espaço tão
complexo do inconsciente para finalizar (ou habilitar) as questões norteadoras dessa pesquisa.
Palavras-chave: Arte, psicanálise, inconsciente, sujeito
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conceito retirado de Saussure, já que, para ele, a partir do significado é que surge o significante.
Mas para Lacan o significante passa a ser mais importante que o próprio significado,
“significante sobre significado” (Lacan, 1998, p. 500), pois os significantes são soltos dos
significados e podem estar ligados a vários, assim havendo a possibilidade de ressignificações
ao longo da vida do sujeito. De acordo com Vilela (2009, p. 93), “o sentido é formado a partir
da ordem em que se combinam os significantes.” O significante é uma parte representada que
oferece um significado, sendo o significante ligado ao sentido ou significado, esses que também
são produzidos, por assim dizer, por cada sujeito a partir de sua ligação com o Outro. Mediante
o exposto, e segundo a ideia de a cura pela fala apresentada por uma das primeiras pacientes
analisadas por Freud, é possível afirmar que o acesso do analista para o paciente se dá através
da linguagem, seus significantes e significados, e se a arte é considerada também uma
linguagem, se estabelece que a arte é mais um meio de acessar o paciente – ou o sujeito.
Como anteriormente dito, Freud também utilizava a arte como instrumento, além de
seus diversos objetos e formas de análise. Fuks (2003), relata que o autor deu um novo
significado para a produção artística quando iniciou seus estudos sobre o mundo da arte,
incluindo em seus ensaios a estranheza das obras artísticas, relacionando o estranho à verdade
do sujeito. De acordo com a autora, o desamparo, estranheza e angústia são fundamentos que
permitem o entendimento psicanalíticos dos vários processos de sujeito e cultura.
Neste ponto é necessário se atentar ao conceito de infamiliar estabelecido também por
Freud. Não existe nenhuma tradução que especifique, necessariamente, a conceituação proposta
por ele, mas em suas palavras: “[...] familiar [Heimlich] é uma palavra cujo significado se
desenvolveu segundo uma ambivalência, até se fundir, enfim, com seu oposto, o infamiliar
[Unheimlich]. Infamiliar é de certa forma um tipo de familiar” (Freud, 2019, p. 47-9, grifos do
autor). É possível perceber algo de inquietante inclusive em sua tradução, como se fosse um
conceito intraduzível, ou como se falasse de algo impossível de ser dito ou expressado. Mas o
infamiliar, independentemente de qualquer tradução, retrata o horror e o conforto no mesmo
local como, por exemplo, em uma obra de arte em que o espectador repara e se sente inquietado,
mas também precisamente abraçado. É o íntimo dentro do obscuro e o obscuro dentro do que
se faz íntimo. O infamiliar existe dentro do familiar e vice-versa – são dois conceitos que se
habitam e coexistem. Assim como, talvez, seja indissociável a arte do sujeito ou o sujeito da
arte – um não existe sem estar ligado ao outro. Embora persista toda a certeza sobre a arte ser
uma expressão do inconsciente, e por mais que, porventura, isso cause certo estranhamento por
conta dos conteúdos psíquicos expostos, não é possível que o sujeito se sinta menos do que
abraçado ou contemplado em toda a sua autoexposição – ou que o espectador tenha essa mesma
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Além de toda a teoria psicanalítica aqui proposta, quando se fala sobre arte é preciso
contemplar os processos de criação. A criatividade, assim como a arte, é um conceito
amplamente difícil de se esclarecer ou desvendar. Fayga Ostrower é a autora mais citada quando
o assunto é criatividade, e ela afirma que essa criatividade é inerente à vida humana. Como cita,
“consideramos a criatividade um potencial inerente ao homem, e a realização desse potencial
uma de suas necessidades” (Ostrower, 1993, p. 5). Contudo, focando nos estudos próprios da
psicologia, cabe afirmar que cada área ou abordagem possui sua visão de criatividade. Se a
psicanálise a enxerga como um processo inconsciente, a teoria humanista, por exemplo, acredita
que um ajustamento criativo do individuo seja necessário para que ele satisfaça necessidades e
se ajuste ao meio. Como menciona Rogers, “é esta tendência a motivação primária da
criatividade quando o organismo forma novas relações com o ambiente num esforço para ser
mais plenamente ele próprio” (Rogers, 1961/2001, p. 407).
Também existem enfoques comportamentais, psicoeducacionais, entre tantos outros. É
cabível afirmar bem como que em todos esses estudos existem mais divergências do que uma
comunhão entre informações adquiridas. De qualquer forma e em todas essas conceituações, a
criatividade pode ser descrita não só como inata, mas também como um aspecto desenvolvido
a caráter individual e de sociedade (De Masi, 2002/2003).
Quanto aos estudos da psicanálise, “o que a psicanálise oferece à criatividade? Freud
inconscientemente compreendeu o processo que não estava apenas no coração da criatividade,
mas era o próprio processo criativo” (Bollas, 2010, p. 200). Ainda para o autor, existe uma
questão de transferência psíquica de um campo para outro, assim o artista transubstancia sua
realidade para que ela retome um lugar externo e “se torne uma inteligência diferente.”
Esses processos poderiam ser vistos em parte como objetos transformacionais
no sentido de que cada procedimento irá alterar a vida interna do indivíduo
segundo as leis de sua própria forma [...] um artista não entra facilmente num
alterado estado de inconsciência. Eles sentem a fronteira entre a vida psíquica
comum e o espaço de trabalho artístico como algo que é sempre difícil de ser
atravessado e ocasionalmente intolerável. Mesmo quando eles se acostumam a
entrar nesse outro campo, estão cientes de terem deixado a si mesmos para trás,
de terem sido lançados numa diferente forma de vida. (Bollas, 2010, p. 201).
Conforme Cattapan (2009), Freud coloca que toda ação ou atividade humana, da mais simples
até a mais elaborada, são de força de processos e trabalhos inconscientes. Isso não significa,
para Freud, que a consciência não participe ou esteja totalmente fora da criação, mas sim afirma
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que “a essência do trabalho criativo está no inconsciente” (Cattapan, 2009, p. 79). Mais uma
vez é possível supor que, se de acordo com Freud e suas afirmações sobre a criatividade vir de
um trabalho inconsciente, e se o sujeito é também considerado um sujeito do inconsciente,
considera-se que algo do sujeito se encontra na criatividade, ainda que o próprio indivíduo não
tenha uma determinada noção deste trabalho ou da fronteira existente entre si, seu inconsciente,
seus processos criativos e suas obras.
Por outro lado, não só de teoria vive a arte. É por isso que, neste ponto, cabe se atentar
aos exemplos de artistas que vivem para que sua arte não seja só uma forma de se expressar e
de manifestar os conteúdos de seu mundo interno, mas que possa ir além para que haja um meio
de ligação entre ela e a possibilidade de reflexão e relevância social.
No âmbito da reflexão, Marina Abramović é uma das artistas mais lembradas. Sua arte
diz respeito à performance, tanto que ela é considerada como a “avó da arte performática”.
Segundo Fuks (2019), Marina Abramović nasceu em Belgrado, na atual Sérvia, e sua carreira
começou em 1965 com seus estudos na Academia de Belas Artes de Belgrado. Até seus mais
iniciantes projetos tinham relação com seu corpo, sendo este um espaço de exploração artística
e de transcendência de limites corporais. Veiga (2015, p. 34) afirma que “é na busca de
ultrapassar os limites constitutivos de si, ou de, ao menos, chegar à superfície de si mesmo, lá
onde o dentro e o fora não mais se distinguem e toda a subjetividade se torna uma questão de
limiar.” Acrescentando conforme explicado por Tardivo (2016, p. 101), Marina explora as
possibilidades corpóreas e, com isso, “a artista convoca o espectador a refletir sobre a sua
própria condição.” Há, nesse sentido, uma participação ativa do espectador em relação à obra
proposta por Abramović. A construção de um significado parte da perspectiva vivenciada pelo
outro, o que consegue ir além do que a própria artista propõe.
Em sua performance The artist is present, que consistia em uma mesa com duas
cadeiras, uma em cada extremidade, sendo que Marina estava sentada em uma delas, e esperava
que os espectadores se sentassem na outra para que a performance pudesse começar, é claro ver
a atividade do espectador em sua obra, este passando a ser agente performático também. A
performance nada mais era do que duas pessoas se olhando, em silêncio, e dividindo um espaço
de aqui-agora, sendo que o espectador poderia vivenciar a experiência de um encontro afetuoso
com a própria artista enquanto obra – retomando que a artista sempre tem como fronteira seu
corpo para realizar suas obras, sendo assim, ela se faz como obra.
É importante analisar que nas performances/obras de Marina Abramović há um intenso
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momento de reflexão e modificação do público presente. Esse tipo de arte não é só uma
transposição do mundo interno ou das ideias do sujeito, aqui novamente colocado como artista,
para o mundo externo sem nenhuma razão maior para tal, mas cabe como uma forma de trazer
novos significados, a partir de significantes (a obra/performance), para outro indivíduo que se
dispõe a ser afetado pelo que está assistindo ou experienciando. E ainda que a artista tenha uma
proposta anteriormente pensada para tal momento, muito do que acontece depende,
exclusivamente, de seu público. Aqui cabe mencionar que esse público também coloca parte de
si na maneira como reage ao momento ou experiência, então pressupõe dizer que as pessoas
presentes também se utilizam de seu inconsciente para reagir às performances, visto que cada
um é afetado de forma responsiva singular e unicamente. Seria, então, esse singular a assinatura
inconsciente de cada indivíduo, independente do estímulo externo colocado para ele?
No âmbito da relevância social, temos como exemplo o álbum “Sobrevivendo no
inferno” de Racionais MC’s, de 1997. Segundo o sociólogo Oliveira (2018), esse disco salvou
vidas, sendo considerado um raio x da realidade periférica naquela época, onde a violência
estava em alta e os marginalizados buscavam força através de organizações sociais, que
ofereciam alternativas ligadas a arte, para sobrevivência em um estado que criminalizava pretos,
pobres e moradores da favela. O sucesso do álbum veio como um estímulo fundamental para o
fortalecimento da luta dos periféricos, dando reconhecimento da sociedade que não tinha
contato com essa realidade.
Oliveira (2018) ainda afirma que a estrutura do álbum vem como uma linguagem
metafórica e alegórica, através de códigos de que só podiam ser compreendidos pelos
moradores da periferia, desde a escolha do título das músicas, como por exemplo, a ordem das
faixas baseada em um culto evangélico, com narrativa, cânticos e testemunhos, trazendo uma
sensação para o ouvinte de identificação com a realidade, principalmente naqueles anos onde
as igrejas neopentecostais estavam crescendo nas favelas. O contexto de “Sobrevivendo no
Inferno” se dá pós o massacre do Carandiru em 1992, onde as únicas informações divulgadas
foram sob o olhar da imprensa elitizada. Ainda para o autor, o álbum veio como a voz da
minoria, que viveu na pele a crueldade da maioria, esta sendo representada pela Polícia Militar.
A música “diário de um detento” apresenta a versão de quem viveu os fatos na pele da minoria.
Ela foi escrita a partir dos relatos de Joceir, um dos que estava preso na época. De acordo com
Medeiros (2018), a obra dos racionais é considerada um álbum de memória.
Segundo Djamila Ribeiro (2018), filósofa formada pela Unifesp, ativista pelo
movimento feminista negro no Brasil e colunista da Folha de São Paulo, a obra dos Racionais
foi essencial para sua formação política, através da crítica social, influenciando a reflexão em
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relação a sua autoestima, identidade como mulher negra e periférica. A filósofa relata que
utilizou da obra como instrumento de ensino quando atuava como professora na rede estadual
em São Paulo, em uma escola da periferia. O cantor Emicida (2018), afirma que o álbum
“Sobrevivendo no Inferno”, que se transformou em um livro no ano de 2018, não é apenas um
marco para o rap brasileiro, mas sim para a construção da história do Brasil, para a construção
da reflexão sobre minorias e privilégios, e o fortalecimento da identidade dos pretos, pobres e
a população marginalizada do país.
Por fim, esse álbum é sobre dar sentido aos que precisavam de sentido. É sobre uma
ressignificação de significantes tão cruéis que foram postos, desde sempre, na vida de toda essa
população, sendo o álbum considerado como o significante que possibilitou um novo sentido
para os indivíduos inseridos nessa realidade, para que pudessem reconhecer sua origem e
valorizarem sua identidade. Mas de qualquer forma, a obra também afeta cada sujeito de forma
singular, pois todos trazem consigo seu inconsciente e as questões que só podem ser norteadas
de forma única por eles, ainda que toda uma população seja intensamente afetada.
Considerações finais
inconsciente”. Como mencionado, arte é criação e criatividade, logo, esses conceitos estão
altamente atrelados ao universo do inconsciente do sujeito. Seria ali, então, sua morada?
É possível, portanto, afirmar aqui que as hipóteses e perguntas iniciais deste trabalho
foram singularmente respondidas: precisamente, a compreensão da arte junto aos estudos da
psicanálise conseguem ampliar e construir uma nova perspectiva de observação do sujeito. E a
prática da psicologia pode se utilizar desse instrumento tão rico que é a arte para acessar os
indivíduos de uma forma diferente da convencional. Não se trata de técnicas artísticas, mas sim
de deixar o sujeito falar, se expressar e se deixar “ser” em um outro modo. Retoma-se que
durante as pesquisas teóricas foi possível confirmar que a arte é uma forma de linguagem do
ser humano – desde os primórdios. A psicanálise diz que o acesso para os conteúdos do sujeito
se dá através de uma linguagem, necessariamente, a fala. Então, por quê não aproveitar outra
para expandir esse acesso? Por quê não buscar novos caminhos de significantes e significados?
Talvez a prática da psicologia esteja tão vinculada aos apectos técnicos e formais que
acabe deixando passar a essência (real) do sujeito para conseguir encaixá-lo em teorias e
conceitos previamente impostos ou categorias diagnósticas importadas, sendo que, talvez,
alguns (pode ser que não todos) tenham um outro tipo de expressão de sua subjetividade. E é
preciso deixar que esse sujeito seja livre para percorrer esse caminho de exteriorização,
oferecendo uma escuta qualificada. Encaixar alguém em padrões técnicos é, precisamente,
impedí-lo de ser real. E todo o trabalho da psicologia não consiste em deixar, sim, o sujeito ser
livre e real? Há, em cada humano, uma linguagem própria e singular que precisa achar seu
caminho de libertação.
Há, também, na arte, uma possibilidade de transubstanciação do sujeito para o mundo
externo. É nesse âmbito que ocorre o acesso de outras pessoas para a parte mais particular do
sujeito que se representa pelo artista. É nesse espaço que acontece a identificação tocante entre
artista, obra e espectador. Não é incrível afirmar que a arte é um universo tão profundo que
consegue tocar, intensamente, tudo por onde passa? Ela se faz obra singular enquanto está
velada em um espaço inconsciente do sujeito e quando, por sua vez, afeta outros sujeitos no
setor da identificação ou representação – ainda que nesse ponto culmine em haver a recriação
de sentidos, uma vez que cada indivíduo processa, a seu modo, seus estímulos externos.
Como relembra Trilling (2015), em um retorno à Freud, “os poetas e os filósofos
descobriram o inconsciente antes de mim; o que eu descobri foi o método científico que nos
permite estudar o inconsciente.” Finda-se, então, esse trabalho, evocando essa frase tão célebre
de Freud, mas permanece aqui, indubitavelmente, os caminhos que podem ser melhor trilhados
se houver mais desejo de descoberta e aprofundamento sobre o ser humano. E com certeza há.
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