Cepra Coleccao Modular Orcamentacao Manual Tec Formador

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Manual Técnico de Formador

Orçamentação

UNIÃO EUROPEIA Ministério do Trabalho


Fundo Social Europeu e da Solidariedade Social

Produção apoiada pelo Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS),
co-financiado pelo Estado Português e pela União Europeia, através do Fundo Social Europeu e
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
Colecção Formação Modular Automóvel

Título do Módulo Orçamentação

Suporte Didáctico Manual Técnico - Formador

Coordenação Técnico-Pedagógica CEPRA - Centro de Formação Profissional da


Reparação Automóvel
Departamento Técnico Pedagógico

Direcção Editorial CEPRA - Direcção

Autor CEPRA - Desenvolvimento Curricular

Maquetagem
CEPRA – Núcleo de Apoio Gráfico

Propriedade Instituto de Emprego e Formação Profissional


Av. José Malhoa, 11 - 1000 Lisboa

Ediçaõ 1.0 Portugal, Lisboa, 2005/11/21

Depósito Legal 234394/05

Copyright, 2005
Todos os direitos reservados
IEFP

Ministério do Trabalho
UNIÃO EUROPEIA e da Solidariedade Social
Fundo Social Europeu

Produção apoiada pelo Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS),
co-financiado pelo Estado Português e pela União Europeia, através do Fundo Social Europeu e
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
Índice

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO DO MODELO

OBJECTIVOS GERAIS ................................................................................................................ E.1


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................................... E.1
PRÉ-REQUISITOS ........................................................................................................................ E.3
PERFIL DO FORMADOR ............................................................................................................. E.4
PLANO GERAL DE DESENVOLVIMENTO DOS TEMAS ........................................................... E.5
MEIOS NECESSÁRIOS ................................................................................................................ E.7

EXPLORAÇÃO PEDAGÓGICA

1 - CARROÇARIA ......................................................................................................................... 1.1


- DESENVOLVIMENTO TEMÁTICO ...................................................................................... 1.1
- ACTIVIDADES ...................................................................................................................... 1.2
- TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS ...................................................................................... 1.3

2 - COLISÃO .................................................................................................................................. 2.1


- DESENVOLVIMENTO TEMÁTICO ...................................................................................... 2.1
- ACTIVIDADES ...................................................................................................................... 2.2
- TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS ...................................................................................... 2.3

3 - REPARAÇÕES........................................................................................................................... 3.1
- DESENVOLVIMENTO TEMÁTICO ...................................................................................... 3.1
- ACTIVIDADES ...................................................................................................................... 3.2
- TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS ...................................................................................... 3.3

4 - CONTROLO GEOMÉTRICO DA CARROÇARIA ...................................................................... 4.1


- DESENVOLVIMENTO TEMÁTICO ...................................................................................... 4.1
- ACTIVIDADES ...................................................................................................................... 4.2
- TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS ...................................................................................... 4.3
5 - GEOMETRIA DE DIRECÇÃO .................................................................................................. 5.1

- DESENVOLVIMENTO TEMÁTICO ...................................................................................... 5.1


- ACTIVIDADES ...................................................................................................................... 5.2
- TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS ...................................................................................... 5.3

6 - PINTURA .................................................................................................................................. 6.1


- DESENVOLVIMENTO TEMÁTICO ...................................................................................... 6.1
- ACTIVIDADES ...................................................................................................................... 6.2
- TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS ...................................................................................... 6.3

7 - TEMPÁRIOS / INDICADORES DE DESEMPENHO DA OFICINA ........................................... 7.1


- DESENVOLVIMENTO TEMÁTICO ...................................................................................... 7.1
Índice

- ACTIVIDADES ...................................................................................................................... 7.2

8 - ORÇAMENTAÇÃO ..................................................................................................................... 8.1


- DESENVOLVIMENTO TEMÁTICO ...................................................................................... 8.1
- ACTIVIDADES ...................................................................................................................... 8.2
- TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS...................................................................................... 8.4
AVALIAÇÃO
EXERCÍCIOS PRÁTICOS E GUIAS DE AVALIAÇÃO ..................................................................A.1
PÓS-TESTE ...................................................................................................................................A.9
CORRIGENDA DO PÓS-TESTE .................................................................................................A.15

BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................ C.1


APRESENTAÇÃO
DO
MÓDULO
Objectivos Gerais e Específicos

OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

No final deste módulo, o formando deverá ser capaz de:

OBJECTIVOS GERAIS
Recolher a informação necessária para efectuar os cálculos, manuais e/ou
com auxílio informático, para a elaboração do orçamento de reparação de
uma viatura.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
1. Classificar as carroçarias quanto à sua estrutura
2. Identificar e distinguir carroçarias tipo chassis, tipo plataforma e tipo
monobloco.

3. Classificar as carroçarias quanto à sua forma.


4. Identificar os vários elementos que constituem a carroçaria.

5. Classificar as deformações duma carroçaria ocasionadas por um embate.


6. Identificar e distinguir deformações do primeiro, segundo e terceiro graus.

7. Identificar e distinguir tipos de danos.

8. Efectuar o diagnóstico dos danos existentes numa carroçaria.

9. Distinguir os forças envolvidas numa colisão.

10. Identificar os esforços sobre as carroçarias.


11. Identificar e distinguir as zonas de deformação para colisões tipo.

12. Identificar os sistemas de tracção utilizados na reparação de carroçarias.

13. Distinguir a diferença entre cota, cota nominal, limite inferior, limite
superior e tolerância.

14. Identificar os diferentes tipos de sistemas de medição.


15. Identificar os principais ângulos da geometria de direcção, suas
funções e consequências quando incorrectos.
16. Distinguir equipamentos, materiais e métodos de trabalho utilizados na
repintura.
17. Utilizar tempários para a realização de orçamentos.
18. Recolher dados para a realização de orçamentos.

Orçamentação E.1
Objectivos Gerais e Específicos

19. Organizar a informação dos orçamentos.

20. Identificar as características dos sistemas de orçamentação assistida


por computador.

E.2 Orçamentação
Pré-Requisitos

PRÉ-REQUISITOS

Modulo(s) Competências Modulo(s) aconselhado(s) Competências desejáveis


obrigatório(s) prévias

- Reparação e
Substituição de
Elementos de
Carroçaria

- Reparação e
Alinhamento Estrutural

- Sequências de Pintura - Identificar propriedades


e função de, betumes,
primários, aparelhos e tintas de
acabamento.

- Comparar e seleccionar
sequências de pintura para
peças novas, peças reparadas
e retoques localizados.

- Geometria de Direcção - Identificar ângulos que


influênciam a Direcção.

- Retoques de Pintura - Retocar com técnica de


esbatimento, utilizando diluente
“Raccord”.

- Retocar com técnica de costura


disfarçada, aproveitando vincos
ou arestas existentes na peça.

- Retocar utilizando técnica de


reparação com envernizamento,
com aplicação de tinta e
envernizamento total da peça.

Orçamentação E.3
Perfil do Formador

PERFIL DO FORMADOR

Habilitações / Certificação Competências técnicas/ Competências


profissional Experiência profissional pedagógicas

- 9º Ano - Experiência profissional mínima 3 - Curso de formação


anos nas seguintes unidades: pedagógica de
- Certificado de aptidão formadores
profissional como • Tipos e constituição de
formador Carroçarias

• Colisões

• Reparação de carroçarias

• Controlo geométrico de
carroçarias

• Orçamentação

• Sistemas de orçamentação
informatizados

E.4 Orçamentação
Plano Geral de Desenvolvimento dos Temas

PLANO GERAL DE DESENVOLVIMENTO


DOS TEMAS

Unidades Temáticas (Capítulos) Objectivos

I. Carroçarias • Identificar os meios de formação dos vários


tipos de corrosão
• Descrever corrosão química
• Descrever corrosão electroquímica
• Identificar os tipos de corrosão

II. Colisão • Classificar as carroçarias quanto à sua


estrutura
• Identificar e destinguir carroçarias tipo
chassis, tipo plataforma e tipo monobloco
• Classificar as carroçarias quanto à sua
forma
• Identificar os vários elementos que
constituem a carroçaria

III. Reparação • Identificar os sistemas de tracção utilizados


na reparação de carroçarias

IV. Controlo Geométrico da • Distinguir a diferença entre cota, cota


Carroçaria nominal, limite inferior, limite superior e
tolerância
• Identificar os diferentes tipos de sistemas
de medição

V. Geometria de Direcção • Identificar os principais ângulos da


geometria de direcção, suas funções e
consequências quando incorrectos

VI. Pintura • Distinguir equipamentos, materiais e


métodos de trabalho utilizados na repintura

Orçamentação E.5
Plano Geral de Desenvolvimento dos Temas

VII. Tempários/Indicadores de • Utilizar tempários para a realização de


desempenho da oficina orçamentos
• Definir e interpretar os principais
indicadores de desempenho da oficina

VIII. Orçamentação • Recolher dados para a realização de


orçamentos
• Organizar a informação dos orçamentos
• Identificar as características dos sistemas
de orçamentação assistida por computador

E.6 Orçamentação
Meios Necessários

INSTALAÇÕES

- Área oficinal igual ou superior a 180 m2

- Área da sala de formação igual ou superior a 40 m2

- Existência de separação entre oficina e sala de formação

- Pé direito (área oficinal) mínimo de 4 m

- Dimensões mínimas das portas de entrada (largura x altura) – 0.8 x 2.0 m

- Dimensões mínimas do acesso de veículos (largura x altura) – 2.5 x 3.0 m

- Pavimento de tipo liso (cimento, mosaico)

- Bom estado de conservação do chão, paredes e tecto

- Boa iluminação natural

- Boa iluminação artificial

- Potência eléctrica instalada igual ou superior a 40 KVA

- Número de tomadas monofásicas igual ou superior a 6 unidades

- Capacidade por circuito de tomadas monofásicas de 10 A com ligação terra

- Tomadas monofásicas do tipo CEE

- Número de tomadas trifásicas igual ou superior a 6 unidades

- Capacidade por circuito de tomadas trifásicas de 10 A a 22 A

- Tomadas trifásicas do tipo CEE 32 A 3F+N+T

- Existência de água

- Existência de escoamento de água (área oficinal)

- Existência de instalações sanitárias

- Existência de um bom circuito de ventilação

- Existência de condições de segurança de equipamentos

- Existência de condições de segurança do trabalho

- Existência de acesso para transporte de carga

- Existência de acesso por parte de transportes colectivos de passageiros

- Existência de exaustor de fumos, gases ou poeiras

Orçamentação E.7
Meios Necessários

EQUIPAMENTOS

- Elevador

- Máquina de Alinhamento de Direcções

- Sistema de Medição Informatizado

EQUIPAMENTOS DE SALA DE AULA

- Quadro didáctico c/ suporte

- Secretária para formador

- Cadeira para formador

- Cadeira empilhável para aluno

- Mesa modular para aluno

- Computador

- Vídeo

- Retroprojector

- TV

- Mesa de suporte para TV e vídeo

- Mesa de suporte para retroprojector

MATERIAIS

- Apara lápis (metálico)

- Bloco pautado tamanho a4

- Borracha para lápis (pelikan)

- Cartolina para nomes p/secretaria

- Envelopes brancos CEPRA (116x229mm) A5

E.8 Orçamentação
Meios Necessários

-Esferográfica azul c/timbre do CEPRA

- Lápis nº.2 ou hb

- Marcador fluor.amar.(esp.util.p/sub.texto)

- Marcador fluor.laran.(esp.uti.p/sub.texto)

- Marcador para quadro (azul - tinta não permanente)

- Marcador para quadro (preto- tinta não permanente)

- Marcador para quadro(vermelho- tinta não permanente)

- Pasta c/timbre do CEPRA

- Pau de giz

- Tela para apagador de quadro didáctico

MATERIAL PEDAGÓGICO

- Recomenda-se a consulta da Mediateca do IEFP

MATERIAL DE DEMONSTRAÇÃO

- Carroçarias sem Acessórios

- Carroçarias com Danos

- Graminho para Carroçarias

- Pistolas de Pintura Convencional

- Pistola de sucção sistema HVLP

- Ripómetro

Orçamentação E.9
EXPLORAÇÃO
PEDAGÓGICA
Carroçaria

DESENVOLVIMENTO
TEMÁTICO

1 - CARROÇARIA

Neste capítulo descreve-se as classificações de carroçaria quanto à sua estrutura e quanto à sua
forma.

Classificação quanto à estrutura:

• Estrutura tipo chassis


• Estrutura tipo plataforma
• Estrutura tipo carroçaria monobloco

Classificação quanto à sua forma:

• Quanto à categoria (Monovolume, dois volumes ou três volumes)


• Quanto à forma (Sedan, Coupé, Hatchback, etc.)

Faz-se referência aos elementos que compõem a carroçaria ( Elementos internos e elementos exter-
nos) e tipos de materiais utilizados em carroçarias.

Por último são apresentados os meios de formação dos vários tipos de corrosão, os tipos de corrosão
existentes na carroçaria e os locais onde é mais provável o seu aparecimento.

Meios de formação dos vários tipos de corrosão são:

• Corrosão Química
• Corrosão Electroquímica

Principais tipos de corrosão existentes na carroçaria são:

• Corrosão Uniforme
• Corrosão Perfurante
• Corrosão Intergranular
• Corrosão de Contacto
• Corrosão sob Fadiga

Orçamentação 1.1
Carroçaria

ACTIVIDADES

1. Podemos classificar a estrutura de uma carroçaria em três grupos distintos. Quais?

Estrutura tipo chassis, estrutura tipo plataforma e estrutura monobloco ou autoportante.

2. Que tipo de requisitos deve possuir uma estrutura tipo chassis?

Ser fabricado em material de boa resistência à fadiga, ter uma forma que apresente boa resistência
à deformação e ter um peso relativamente pequeno, de modo a manter num valor baixo a relação
peso-potência.

3. O que é uma carroçaria monobloco?

Diz-se que a carroçaria é monobloco quando possui uma resistência mecânica que pode suportar
o próprio peso dos diversos grupos que constituem o veículo e as solicitações provocadas pelo
movimento deste.

4. Quais as categorias em que se pode classificar uma carroçaria? Explique essas categorias.

• Um volume ou monovolume (o compartimento da carroçaria engloba a zona do motor, o habitáculo


e a mala)
• Dois volumes (existe um compartimento da carroçaria para o motor à frente e um outro para o
habitáculo e mala)
• Três volumes (existem três compartimentos distintos, um para o motor, um para o habitáculo e outro
para a mala)

5. As carroçarias podem ser classificadas quanto à sua forma. Indique algumas formas de carroçarias
que existem?

Sedan, Coupé, Hatchback, Van, Pick-up, Break, etc.

6. Quais os principais tipos de corrosão existentes na carroçaria?

Corrosão Uniforme, Corrosão Perfurante, Corrosão Intergranular, Corrosão de Contacto e Corrosão


por Fad

1.2 Orçamentação
Carroçaria

TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS

Orçamentação 1.3
Carroçaria

TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS

1.4 Orçamentação
Colisão

DESENVOLVIMENTO
TEMÁTICO

2 - COLISÃO

No segundo capítulo foca-se a importância das colisões na carroçaria. Começa-se por classificar as
deformações:

• Deformação de primeiro grau


• Deformação de segundo grau
• Deformação de terceiro grau

Em seguida referem-se os tipos de danos resultantes de um embate (directos e indirectos) e os


meios de diagnóstico para detectar esses mesmos danos (inspecção visual e utilização de compas-
sos de varas)

Descrevem-se as forças envolvidas numa colisão (externas e internas) e faz-se uma análise dos
vários passos numa colisão frontal.
São ainda apresentados os esforços exercidos sobre as carroçarias (tracção e compressão, flexão,
tesoura e torção)

Por último faz-se uma análise das deformações tipo:

• Choque dianteiro e choque traseiro


• Choque lateral
• Capotamento do veículo
• Zonas de absorção de energia

O capítulo termina com a apresentação de um estudo sobre a localização das colisões.

Orçamentação 2.1
Colisão

ACTIVIDADES
1. A gravidade das deformações duma carroçaria ocasionadas por um embate, podem ser classificadas
segundo três graus. Quais?

Primeiro grau, segundo grau ou terceiro grau.

2. Como se detectam as deformações de primeiro grau?

Através do controlo visual e através do controlo táctil

3. Existem 2 tipos de danos na carroçaria. Identifique-os. Qual a sua diferença?

Danos directos e danos indirectos. Os danos directos são os mais acentuados e estão situados na
zona de impacto. Os danos indirectos são menos visíveis e localizam-se fora da zona de impacto.

4. Indique alguns pontos onde se centra a localização de danos na inspecção visual.

Detecção de dobras e amolgadelas, águas do tejadilho e nas zonas próximas dos pilares, pintura
descascada, fissuras nas massas e selantes, desajuste nas peças amovíveis, deslocamento dos
órgãos mecânicos, etc.

5. Os danos provocados num veículo envolvido numa colisão são o resultado da combinação de duas
forças. Quais?

Força externa: exercida pelos agentes exteriores ao veículo e sobre este e força interna: gerada
pela inércia do veículo em questão.

6. No caso de uma colisão frontal a alta velocidade, quando a secção frontal pára as deformações
terminam? Justifique.

Não, porque devido à inércia do veículo, a secção central e traseira continuam em movimento.

7. Quais os esforços existentes numa carroçaria?

Esforço de tracção e compressão, esforço de flexão, Esforço tesoura e Esforço de torção.

8. No caso de um choque dianteiro e traseiro, quais as zonas de deformação progressiva?

O compartimento do motor e a mala, respectivamente.

2.2 Orçamentação
Colisão

TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS

Orçamentação 2.3
Colisão

TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS

2.4 Orçamentação
Colisão

TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS

Orçamentação 2.5
Reparações

DESENVOLVIMENTO
TEMÁTICO

3 - REPARAÇÕES

O capítulo três está dividido em duas partes: substituição de elementos de carroçarias e sistemas de
tracção.

Na substituição de elementos de carroçarias, apresentam-se várias substituições parciais ou totais


de elementos de carroçaria Como exemplos temos: o painel de porta, o pilar, a cava da roda o painel
traseiro exterior e a embaladeira.

Nos sistemas de tracção, começa-se por fazer referência aos esticadores (tipo esquadro ou torre) e à
sua utilização (no solo ou no banco de ensaio). Faz-se também referência aos equipamentos auxi-
liares e por fim indica-se quais as funções dos macacos hidráulicos (afastar, puxar, esticar, subir ou
descer).

Orçamentação 3.1
Reparações

ACTIVIDADES

1. Como devem ser feitas as substituições dos componentes danificados? Porquê?.

As substituições devem ser totais ou parciais e seguindo as indicações dos fabricantes, porque só
assim é possível a redução do tempo de reparação e consequentemente o seu custo.

2. Existem 2 tipos de esticadores. Indique quais e onde podem ser utilizados.

Os esticadores podem ser tipo esquadro e tipo torre. Os esticadores podem ser utilizados no solo com
o veículo montado sobre cavaletes, ou utilizados no banco de ensaio com fixações adequadas.

3. Quais as tarefas que se podem fazer com os macacos hidráulicos?

Afastar, puxar, esticar, subir e descer.

4. O banco permite duas funções. Quais?

Reposicionar os elementos deformados e aplicar elementos novos.

5. Quias a precuações a ter no bancos antes de iniciar o “desempeno”?

Nivelar o banco e assegurar uma boa fixação do veículo.

3.2 Orçamentação
Reparações

TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS

Orçamentação 3.3
Reparações

TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS

3.4 Orçamentação
Controlo Geométrico da Carroçaria

DESENVOLVIMENTO
TEMÁTICO

4 - CONTROLO GEOMÉTRICO DA CARROÇARIA

A primeira parte do capítulo é dedicada às cotas e tolerâncias. Assim começa-se por apresentar as
definições de:

• Cota
• Cota nominal
• Limite superior
• Limite inferior
• Tolerância

Em seguida apresentam-se vários exemplos de cotas e a sua interpretação.

Na segunda parte do capítulo descrevem-se os vários tipos de sistemas de medição:

• Controlo Positivo
• Medição Universal:
- Graminho
- Varas de nível
- Métrico
- Ópticos
- Electrónicos

Orçamentação 4.1
Controlo Geométrico da Carroçaria

ACTIVIDADES

1. Defina cota, cota nominal, Limite superior, Limite inferior e tolerância.

Cota - Indica-nos a dimensão da peça.


Cota Nominal - Número simples indicado na cota.
Limite superior - Valor máximo que a cota pode ter.
Limite inferior - Valor mínimo que a cota pode ter.
Tolerância - Variação admissível para uma dada dimensão (diferença entre o limite superior e o
limite inferior).

2. Para a cota 104±1 indique qual a cota nominal, os limites inferior e superior e a tolerância.

Cota Nominal - 104


Limite Superior - 105
Limite Inferior - 103
Tolerância - 2

3. Quais os planos pelo qual se baseiam os sistemas de controlo e verificação de carroçarias?

Plano horizontal, longitudinal e transversal.

4. Que sistemas de medição universal existem?

Graminho, Varas de nível, Métrico, Óptico e Electrónico(monoponto e multiponto).

5. Indique a vantagem da utilização de um sistema de medição universal óptico.

Permite um controlo contínuo de todo o processo de reparação, por forma a seguir a evolução que
a carroçaria experimenta durante a tracção.

4.2 Orçamentação
Controlo Geométrico da Carroçaria

TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS

Orçamentação 4.3
Controlo Geométrico da Carroçaria

TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS

4.4 Orçamentação
Controlo Geométrico da Carroçaria

TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS

Orçamentação 4.5
Geometria de Direcção

DESENVOLVIMENTO
TEMÁTICO

5 - GEOMETRIA DE DIRECÇÃO

Neste capítulo foca-se a importância da geometria de direcção aquando da realização de um


orçamento. Descrevem-se os principais ângulos da geometria de direcção, suas funções e
consequências quando incorrectos.

Os ângulos referenciados são:

• Sopé
• Avanço
• Convergência/Divergência
• Desencontro
• Inclinação do eixo de direcção
• Incluído
• Impulso traseiro

Orçamentação 5.1
Geometria de Direcção

ACTIVIDADES

1. Quais os 3 parâmetros que a geometria de direcção tem mais influência?

No desgaste do pneus, no consumo de combustível e na condução.

2. Defina ângulo de sopé?

O ângulo de sopé é a inclinação das rodas, para fora ou para dentro, quando o veículo tem a
direcção orientada para andamento a direito.

3. O que pode acontecer se o ângulo de avanço estiver incorrecto?

Pode levar a desvios, guinadas, excessivas oscilações de estrada e esforço de condução.

4. Qual a função do ângulo de inclinação do eixo de direcção e o que provoca se incorrecto?

A função do ângulo de inclinação do eixo de direcção é proporcionar estabilidade direccional e o


retorno após viragem. Em conjugação com o sopé, isola a vibração da estrada e reduz o esforço
exercido sobre os componentes. Se estiver incorrecto pode provocar instabilidade geral e falta de
retorno.

5.2 Orçamentação
Geometria de Direcção

TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS

Orçamentação 5.3
Geometria de Direcção

TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS

5.4 Orçamentação
Pintura

DESENVOLVIMENTO
TEMÁTICO

6 - PINTURA

O capitulo 6 é dedicado à área da pintura e a importância que esta tem na orçamentação. Assim dá-se
especial importância aos equipamentos, materiais e métodos de trabalho utilizados.

Nos equipamentos, e para melhorar a qualidade e rentabilidade destacam-se:

• Iluminação adequada
• Cabina de pintura e estufa
• Zona de preparação
• Lixadeira
• Infravermelhos
• Rede de ar comprimido
• Máquina de lavar pistolas
• Pistolas HVLP
• Bancadas e suportes

Nos materiais é importante o conhecimento sobre:

• Betumes
• Primários
• Aparelhos
• Tintas de acabamento

Nos métodos de trabalho faz-se referência a:

• Sequência para peças novas com pequenos danos


• Sequência para peças novas sem danos
• Sequência para peças reparadas

Por último também é referida a importância dos retoques e apresentam-se alguns exemplos.

Orçamentação 6.1
Pintura

ACTIVIDADES

1. A rentabilidade duma secção de pintura está condicionada a 3 factores. Quais?

Equipamentos, materiais e métodos de trabalho.

2. Indique três equipamentos que contribuem para a rentabilidade da secção de pintura. Justifique.

Lixadeiras adequadas para dar respostas a diversos tipos de trabalho, máquina de lavar pistolas
para reduzir a mão de obra indirecta e bancadas para permitir a mobilidade durante o trabalho.

3. Qual é a função dos primários?

Os primários têm uma dupla função, garantem uma protecção anticorrosiva das superfícies metálicas
e proporcionam a aderência necessária, quando se aplicam as camadas de pintura seguintes.

4. Ao pintar uma porta, qual a vantagem de fazer um esbatimento para as peças adjacentes e fechar o
conjunto a verniz?

Apesar de se gastar mais material, reduz-se o tempo na afinação da cor e dá-nos mais garantias de
igualdade de cor.

6.2 Orçamentação
Pintura

TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS

Orçamentação 6.3
Pintura

TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS

6.4 Orçamentação
Tempários

DESENVOLVIMENTO
TEMÁTICO

7 - TEMPÁRIOS / INDICADORES DE DESEMPENHO DA


OFICINA

Neste pequeno capítulo menciona-se a importância dos tempários, quais os elementos que os com-
põem e como são normalmente apresentados os tempos atribuídos às operações.

Elementos que compõem os tempários:

• Marca, modelo e versão a que se referem


• Código ou número de cada operação
• Descrição das operações
• Tempo atribuído à operação

Em seguida faz-se referência os indicadores de desempenho da oficina mais importantes como:

• Ocupação
• Eficiência
• Produtividade

Orçamentação 7.1
Tempários

ACTIVIDADES

1. Quais os elementos que normalmente os tempários contêm?

• Marca, modelo e versão a que se referem;


• Código ou número de cada operação;
• Descrição das operações;
• Tempo atribuído à operação.

2. Qual o cuidado que se deve ter ao consultar um tempário?

Assegurar que se está a consultar a edição correcta para o modelo em causa.

3. Indique algumas características que as oficinas devem ter para se conseguir fazer reparações
dentro do tempário definido pelo fabricante.

Ter equipamentos/ferramentas adequados e mão-de-obra qualificada, executar as reparações


conforme o manual de reparação do veículo e possuir um bom layout.

4. O que mede a taxa de eficiência?

A eficiência dos operários produtivos na execução de determinadas operações cujos tempos


(tarifários) estão standardizados pelos construtores.

5. Qual o nível aceitável para a taxa de ocupação?

> 90%

6. O que mede a produtividade?

A capacidade de transformar as horas de presença em horas trabalhadas.

7.2 Orçamentação
Orçamentação

DESENVOLVIMENTO
TEMÁTICO

8 - ORÇAMENTAÇÃO

Neste capítulo o tema abordado é a orçamentação propriamente dita. Assim, começa-se por definir o
orçamentista destacando-se:

• As suas actividades
• O seu perfil
• As suas competência
• Os seus conhecimentos no plano técnico
• Os seus conhecimentos no plano da orçamentação

Em seguida faz-se uma abordagem aos orçamentos, começando por diferenciar um orçamento de uma
estimativa para depois focar as seguintes áreas:

• Recolha de dados (identificação da viatura e proprietário, identificação dos danos e


componentes a reparar ou substituir)
• Apresentação do orçamento (tratamento da informação do orçamento)

Por fim, faz-se referência à orçamentação assistida por computador, suas características, funcionalida-
de, potencialidades, vantagens, etc..

Orçamentação 8.1
Orçamentação

ACTIVIDADES
1. Que conhecimentos deve possuir um orçamentista no plano da orçamentação?

• Metodologias de reparação preconizadas pelos construtores;


• Códigos e simbologia dos tempários;
• Sistemas de orçamentação assistida por computador disponíveis no mercado;
• Operar com o sistema de orçamentação Audatex.

2. Como devem ser resolvidas as dúvidas/conflitos aquando da negociação orçamentista - perito?

Devem-se resolver pela “via da técnica”, isto é, recorrendo sempre a dados técnicos, através de
manuais, tempários, testes, etc..

3. Qual a diferença entre orçamento e estimativa?

O orçamento é a apresentação do cálculo do preço exacto a pagar por determinado serviço ou bem,
válido no prazo de tempo também expresso e incluindo os respectivos impostos. Estimativa é um
valor, normalmente verbal, que representa os custos estimados para uma determinada reparação,
podendo esses custos variar dentro de limites mais ou menos alargados.

4. Quais os elementos que devem ser recolhidos para a realização de um orçamento?

Identificação do proprietário do veículo, identificação do veículo, identificação dos danos,


componentes/acessórios da carroçaria a reparar e a substituir, componentes eléctricos a reparar
e a substituir, componentes mecânicos a reparar e a substituir e trabalhos externos/Consumíveis
adicionais.

5. Que equipamentos e ferramentas deve o orçamentista possuir no local de diagnóstico?

Um elevador, um graminho, um nível com leitura digital, uma gambiarra fluorescente ou lanterna e
uma caixa com ferramenta diversa.

8.2 Orçamentação
Orçamentação

6. Como deve ser feita a apresentação dos valores nos orçamentos?

A apresentação dos valores deve ser feita por parcelas; somatório da mão-de-obra, somatório das
peças, materiais de pintura, descontos, IVA e total.

7. Que informações fornecem os construtores de automóveis ao sistema AUDATEX?

Cada fabricante fornece informações detalhadas sobre a maneira como os veículos são
construídos, quais as peças disponíveis para reparação, que sub-montagens, painéis parciais e
outras oportunidades de redução de custos existentes, de forma a atingir uma reparação eficiente
e tecnicamente correcta.

Orçamentação 8.3
Orçamentação

TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS

8.4 Orçamentação
AVALIAÇÃO
Exercícios Práticos e Guias de Avaliação

EXERCÍCIOS PRÁTICOS E GUIAS DE AVALIAÇÃO

EXERCÍCIO 1

Exercício Nº.1 – Orçamento

- Elaborar um orçamento , realizando as tarefas indicadas em seguida, tendo em conta os cuidados


de Higiene e Segurança.

EQUIPAMENTO NECESSÁRIO

- 1 COMPUTADOR
- SISTEMA DE ORÇAMENTAÇÃO AUDATEX

TAREFAS A EXECUTAR

CONSIDERANDO UMA VIATURA:

MARCA: FIAT
MODELO: PUNTO 55 SX
MATRÍCULA: 00-00-AA
PERIODO DE FABRICO: MARCO 97
MOTOR: 1.2 60CV
JANTES: 5 BX14
PNEUS: 165/65 R14 S
Nº PORTAS: 5
PINTURA: BICAMADA METALIZADA

PREÇO DA MÃO-DE-OBRA: 25€


MATERIAIS DE PINTURA: 13.22 POR HORA DE PINTURA

PEÇAS A SUBSTITUIR: CAPÔT


G.LAMAS FT. ESQ.
COBERT. CAVA RODA FRT. ESQ.
CABO ABERTURA CAPÔT
VARETA SUPORTE CAPÔT
FECHO SUP. CAPÔT
EMBLEMA CAPÔT
FAROL ESQ. CPL
FAROL DTO CPL
REFORÇO INT. P.CHOQUES FRT
FAROLIM PISCA ESQ
P.CHOQUES FRT. + PINTURA
FAROL NEVOEIRO ESQ.

Orçamentação A.1
Exercícios Práticos e Guias de Avaliação

REPARAÇÕES: G. LAMAS FRT. DTO. 10 U.T.


TRAVESSA SUP. FRENTE 25 U.T.
TRAVESSA INF. FRENTE 15 U.T. + PINT. SUBST.
D+M RADIADOR

ADICIONAIS: PERITAGEM DEFINITIVA


4 DIAS DE PARALIZAÇÃO

EXERCÍCIOS PRÁTICOS

1. SELECCIONAR MARCA/MODELO
2. PREENCHER AS INFORMAÇÕES GERAIS
3. PREENCHER OS FACTORES DE MÃO-DE-OBRA/PINTURA
4. PREENCHER AS VERSÕES/OPÇÕES
5. SELECCIONAR AS PEÇAS A SUBSTITUIR
6. SELECCIONAR AS REPARAÇÕES A EFECTUAR
7. EFECTUAR O CÁLCULO

A.2 Orçamentação
Exercícios Práticos e Guias de Avaliação

GUIA DE AVALIAÇÃO

EXERCÍCIO PRÁTICO N.1 – ORÇAMENTO

GUIA DE
TAREFAS E EXECUTAR NÍVEL DE AVALIAÇÃO
EXECUÇÃO (PESOS)

1 - Seleccionar marca/modelo 2

2 – Preencher as informações gerais 3

3 – Preencher os factores de mão-de-obra/pintura 3

4 – Preencher as versões/opções 3

5 – Seleccionar as peças a substituir 4

6 – Seleccionar as reparações a efectuar 4

7 – Efectuar o cálculo 1

CLASSIFICAÇÃO 20

Orçamentação A.3
Exercícios Práticos e Guias de Avaliação

EXERCÍCIO 2

Exercício Nº.2 – Orçamento

- Elaborar um orçamento , realizando as tarefas indicadas em seguida, tendo em conta os cuidados


de Higiene e Segurança.

EQUIPAMENTO NECESSÁRIO

- 1 COMPUTADOR
- SISTEMA DE ORÇAMENTAÇÃO AUDATEX

TAREFAS A EXECUTAR

CONSIDERANDO UMA VIATURA:

MARCA: OPEL
MODELO: CORSA B ECO
MATRÍCULA: 00-00-BB
CHASSIS: V3040506
MOTOR: 1.0 X10XE
JANTES: 5 JX13 (15 FUROS)
PNEUS: 165/70 R13 S
Nº PORTAS: 5
PINTURA: BICAMADA METALIZADA

PREÇO DA MÃO-DE-OBRA: 27.5€


MATERIAIS DE PINTURA: 1.40 POR U.T.

PEÇAS A SUBSTITUIR: G.LAMAS FT. ESQ.


COBERTU. CAVA RODA FRT. ESQ.
EXTEN. G.LAMAS ESQ.
PÁRA CHOQUES FRT.
REFO. P. CHOQUES
PISCA LAT. ESQ.
LENTE PISCA LAT. ESQ.
BORRACHA PORTA FRT. ESQ.
D+M P. BRISAS
PAINEL PORTA FRT. ESQ.
PUXADOR EXT. PORTA FRT. ESQ.
CILINDRO FECHO PORTA FRT. ESQ.
BRAÇO SUSP. FRT. ESQ.

A.4 Orçamentação
Exercícios Práticos e Guias de Avaliação

MANGA DE EIXO FRT. ESQ.


JANTE FRT. ESQ.
PNEU FRT. ESQ. 59.86€

REPARAÇÕES: PILAR A ESQ. 15 U.T.


CAVA RODA CPL FRT. ESQ. 25 U.T. + PINT.SUBST
TRAVESSA INF. FRENTE 15 U.T. + PINT. SUBS.
PINTURA DE SUPERFICIE NO TEJADILHO

ADICIONAIS: 10% DESCONTO PEÇAS


PEQ. FORNECIMENTOS : 1% PEÇAS ATÉ MAX. 12.47€
ALINHAR DIRECÇÃO 17.46€
PÁLA DA FRT. ESQ.
PREP. BANCO DE ENSAIO
M+D BANCO DE ENSAIO

EXERCÍCIOS PRÁTICOS

1. SELECCIONAR MARCA/MODELO
2. PREENCHER AS INFORMAÇÕES GERAIS
3. PREENCHER OS FACTORES DE MÃO DE OBRA/PINTURA
4. INTRODUZIR OS CÓDIGOS OPCIONAIS
5. PREENCHER AS VERSÕES/OPÇÕES
6. SELECCIONAR AS PEÇAS A SUBSTITUIR
7. SELECCIONAR AS REPARAÇÕES A EFECTUAR
8. INTRODUZIR AS OPERAÇÕES ADICIONAIS
9. INTRODUZIR OS TRABALHOS COMPLEMENTARES
10. EFECTUAR O CÁLCULO

Orçamentação A.5
Exercícios Práticos e Guias de Avaliação

GUIA DE AVALIAÇÃO

EXERCÍCIO PRÁTICO N.2 – ORÇAMENTO

GUIA DE
TAREFAS E EXECUTAR NÍVEL DE AVALIAÇÃO
EXECUÇÃO (PESOS)

1 – Seleccionar marca/modelo 1

2 – Preencher as informações gerais 2

3 – Preencher os factores de mão-de-obra/pintura 2

4 – Introduzir os códigos opcionais 2

5 – Preencher as versões/opções 2

6 - Seleccionar as peças a substituir 2

7 - Seleccionar as reparações a efectuar 2

8 - Introduzir as operações adicionais 3

9 - Introduzir os trabalhos complementares 3

10 - Efectuar o cálculo 1

CLASSIFICAÇÃO 20

A.6 Orçamentação
Exercícios Práticos e Guias de Avaliação

EXERCÍCIO 3

Exercício Nº.3 – Alteração do orçamento do exercício n.º 2

- Alterar o orçamento do exercício n.º 2, realizando as tarefas indicadas em seguida, tendo em


conta os cuidados de Higiene e Segurança.

EQUIPAMENTO NECESSÁRIO

- 1 COMPUTADOR
- SISTEMA DE ORÇAMENTAÇÃO AUDATEX

TAREFAS A EXECUTAR

CONSIDERANDO O EXECÍCIO Nº2

ALTERAÇÕES: ACRÉSCIMO DE 6 U.T. NA SUB. DO G. LAMAS


EXTENSÃO G.LAMAS ESQ. DEDUÇÃO 15%
PÁRA CHOQUES FRT. DO GSI + PINTURA
VIDRO ESPELHO RET. ESQ.
DESPÓSITO EXPANSÃO RAD. ÁGUA
TUBO TRAVÃO FRT. ESQ.
KIT COLAGEM 42.90€
D+M MOTOR C/ CAIXA
D+M PÁRA-BRISAS 25 U.T.

EXERCÍCIOS PRÁTICOS

1. SELECCIONAR AS PEÇAS A SUBSTITUIR


2. ALTERAR OS TEMPOS DE MÃO-DE-OBRA
3. EFECTUAR AS ALTERAÇÕES PERCENTUAIS
4. EFECTUAR A MUTAÇÃO DA PEÇA DE OUTRO MODELO
5. INTRODUZIR AS POSIÇÕES NÃO STANDARD
6. INTRODUZIR OS TRABALHOS COMPLEMENTARES
7. EFECTUAR O CÁLCULO COM AS ALTERAÇÕES

Orçamentação A.7
Exercícios Práticos e Guias de Avaliação

GUIA DE AVALIAÇÃO

EXERCÍCIO PRÁTICO N.3 – ALTERAÇÃO DO ORÇAMENTO DO


EXERCÍCIO N.º 2

GUIA DE
TAREFAS E EXECUTAR NÍVEL DE AVALIAÇÃO
EXECUÇÃO (PESOS)

1 – Seleccionar as peças a substituir 1

2 – Alterar os tempos de mão-de-obra 4

3 – Efectuar as alterações percentuais 4

4 – Efectuar a mutação da peça de outro modelo 4

5 – Introduzir as posições não standard 4

6 - Introduzir os trabalhos complementares 2

7 - Efectuar o cálculo com as alterações 1

CLASSIFICAÇÃO 20

A.8 Orçamentação
Pós-Teste

PÓS-TESTE

Em relação a cada uma das perguntas seguintes, são apresentadas 4 (quatro) respostas das quais
apenas 1 (uma) está correcta. Para cada exercício indique a resposta que considera correcta, colocando
uma cruz (X) no quadradinho respectivo

1 – Das alíneas abaixo, uma é um tipo estrutura de uma carroçaria. Qual?

a) Estrutura tipo monovolume .....................................................................................................

b) Estrutura tipo chassis ...............................................................................................................

c) Estrutura tipo sedan .................................................................................................................


d) Estrutura tipo pick-up ..............................................................................................................

2 – Qual a vantagem de uma estrutura monobloco?

a) Permitem o emprego de carroçarias de plástico......................................................................

b) Permite a utilização de grande cargas .....................................................................................


c) Tem uma maior simplicidade de fabrico e uma maior rigidez e leveza ....................................

d) É indicada para automóveis desportivos ................................................................................

3 – Uma carroçaria é de um volumes, ou monovolume quando:

a) O compartimento da carroçaria engloba a zona do motor, o habitáculo e a mala .................

b) Existe um compartimento da carroçaria para o motor à frente e um outro para o habitáculo

e mala.......................................................................................................................................

c) Existem três compartimentos distintos, um para o motor, um para o habitáculo e outro para a

mala. Possui apenas duas portas ...........................................................................................

d) Possui cinco portas ................................................................................................................

Orçamentação A.9
Pós-Teste

4 – O que são os elementos externos de uma carroçaria?

a) São os elementos fixos por uniões móveis ..............................................................................

b) São os elementos soldados .....................................................................................................

c) São os elementos que fazem parte da estrutura .....................................................................

d) São os elementos que dão a forma à viatura .........................................................................

5 – Primeiro, segundo ou terceiro graus são:

a) Forças envolvidas numa colisão ............................................................................................

b) Tipos de danos ........................................................................................................................

c) Classificações da forma de uma carroçaria ............................................................................

d) Classificações da deformação de uma carroçaria ..................................................................

6 – Uma deformação que implica alterações na geometria de origem do veículo é:

a) Uma deformação de primeiro grau ..........................................................................................

b) Uma deformação de segundo grau..........................................................................................

c) Uma deformação de terceiro grau............................................................................................

d) Um dano directo ......................................................................................................................

7 – Os danos directos:

a) São os menos visíveis ...........................................................................................................

b) Estão situados na zona do impacto ........................................................................................

c) São causados pelo desalinhamento entre secções que não estiveram em contacto com

a força exterior ........................................................................................................................

d) Podem localizar-se fora da zona de impacto ..........................................................................

A.10 Orçamentação
Pós-Teste

8 – Qual o primeiro passo no diagnóstico?

a) Inspecção visual.......................................................................................................................

b) Desmontar o veículo ................................................................................................................

c) Fazer o controlo geométrico no banco .....................................................................................

d) Verificar cotas da carroçaria com compasso de varas ............................................................

9 – Uma força interna é:

a) Exercida pelos componentes externos do veículo ...................................................................

b) Gerada pela inércia do veículo em questão ............................................................................

c) Exercida pela deslocação dos órgãos mecânicos para o habitáculo ......................................

d) Exercida pelos passageiros sobre o veículo ............................................................................

10 – Das alíneas abaixo, uma é um esforço ao qual a carroçaria está sujeita. Qual?

a) Lateral ....................................................................................................................................

b) Inércia ......................................................................................................................................

c) Frontal .....................................................................................................................................

d) Tesoura ....................................................................................................................................

11 – Qual a zona que permanece praticamente indeformável num veículo de 2 volumes?

a) O tejadilho ...............................................................................................................................

b) O compartimento do motor ......................................................................................................

c) A mala.......................................................................................................................................

d) O habitáculo .............................................................................................................................

Orçamentação A.11
Pós-Teste

12 – Que tipo de esticadores existem?

a) Esticadores tipo gancho e tipo grampo ....................................................................................

b) Esticadores tipo positivo e tipo universal .................................................................................

c) Esticadores tipo esquadro e tipo torre......................................................................................

d) Esticadores para puxar e para esticar ....................................................................................

13 – Uma peça que apresente a cota 15±0.5, qual o valor máximo que pode ter?

a) 15.5 .........................................................................................................................................

b) 14.5 ..........................................................................................................................................

c) 15 ............................................................................................................................................

d) 1 ...............................................................................................................................................

14 –Quais são os tipos de sistemas electrónicos de controlo existentes?

a) Métrico e óptico ........................................................................................................................

b) Monoponto e Multiponto...........................................................................................................

c) Positivo e negativo ...................................................................................................................

d) Positivo e universal .................................................................................................................

15 – Qual a consequência de um ângulo de convergência incorrecto?

a) Desvios, guinadas, excessivas oscilações de estrada e esforço de condução ...............................

b) Falta de retorno .........................................................................................................................

c) Desgaste serrilhado nos pneus ...................................................................................................

d) Instabilidade geral .....................................................................................................................

A.12 Orçamentação
Pós-Teste

16 – Qual a vantagem de uma zona de preparação na secção de pintura?

a) Reduz a mão-de-obra indirecta ..............................................................................................

b) Evita excesso de mobilidade do operador ..............................................................................

c) Reduz o consumo de tinta .......................................................................................................

d) Permite ausência de substancias estranhas à pintura ............................................................

17 – Qual das seguintes afirmações está correcta?

a) O tempário é o código de uma operação .................................................................................

b) Normalmente os tempários são apresentados à unidade........................................................

c) A qualidade dos equipamentos e ferramentas não tem qualquer influencia para se conseguir

reparar dentro dos tempários do fabricante .................................................................................

d) Para conseguir efectuar reparações dentro dos tempários indicados pelo fabricante, é

necessário ter equipamentos/ferramentas adequados ...............................................................

18 – Qual o nível aceitável para a taxa de eficiência?

a) Entre 85% e 95% .....................................................................................................................

b) Entre 100% e 120% .................................................................................................................

c) Inferior a 100% .........................................................................................................................

d) Superior a 100% .....................................................................................................................

19 –Que equipamento é importante o orçamentista ter para realizar um diagnóstico?

a) Graminho ...............................................................................................................................

b) Uma máquina de alinhar direcções .........................................................................................

c) Uma pistola HVLP ...................................................................................................................

d) Um tempário ............................................................................................................................

Orçamentação A.13
Pós-Teste

20 – Qual das seguintes afirmações, relativa à apresentação de orçamentos, está correcta?

a) Apenas basta aparecer o valor final do orçamento..................................................................

b) Não é necessário aparecer o preço de cada peça ..................................................................

c) A mão-de-obra, tal como as peças, devem vir discriminadas e separadas por áreas ............

d) O orçamento deve ser emitido apenas numa folha e entregue ao cliente ..............................

21 – O sistema AUDATEX:

a) Não contempla os tempários dos componentes mecânicos ....................................................


b) Não possibilita a alteração do tempo das operações ..............................................................

c) Distingue a diferença entre pintura de peça nova, de superfície e de reparação ....................

d) Contém os dados de todas as marcas e de todos os modelos ..............................................

A.14 Orçamentação
Corrigenda do Pós-Teste

CORRIGENDA DO PÓS-TESTE

Nº DA QUESTÃO RESPOSTA CORRECTA

1 b)
2 c)
3 a)
4 d)
5 d)
6 c)
7 b)
8 a)
9 d)
10 b)
11 b)
12 c)
13 a)
14 b)
15 c)
16 b)
17 d)
18 b)
19 a)
20 c)
21 c)

Orçamentação A.15
Bibliografia

BIBLIOGRAFIA

HERVIEU, J., TORRI, R. – Automobile Carrosserie thechnologie génerale et maintenance, Les Éditions
Foucher, 1994.

SERRA, Maria Armanda; FARINHA, Maria Helena – Química Aplicada I, Instituto Superior de Engenharia
de Lisboa.

GONZÁLEZ, Francisco Livianos – Manual de pintado de automóviles, 2ª Edição, Editorial MAPFRE


S.A. 1999.

PEÑA, Francisco Javier Alfonso – Manual de carrocería automóviles, Reparación, 1ª Edição, Editorial
MAPFRE S.A. 1998.

CESVIMAP – Fichas técnicas de reparación de vehículos.

AUDATEX – Manual do Utilizador AUDAPAD, Versão 2.86LL, Setembro 1999

CEPRA – Identificação de cotas com tolerâncias.

CEPRA – Geometria de Direcção.

Cuadernos de Chapa y Pintura, 1987

Orçamentação C.1

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