Slides de Aula I
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Produção e Revisão de
Texto em Língua Inglesa
Caro aluno,
Esta disciplina tem como objetivo geral levá-lo a refletir sobre os desafios da produção
escrita no mundo contemporâneo, contribuindo para a aprendizagem de boas estratégias
para desenvolver determinados textos. Buscaremos compreender quais elementos podem
ser fundamentais para tornar você mais autônomo e capaz para produzir bons textos de
acordo com as suas necessidades e seus propósitos comunicativos.
Para estudar todos os temas indicados, as competências que objetivamos alcançar com a
disciplina são:
Reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional,
social, histórico, cultural, político e ideológico;
Conhecimento específico da estrutura gramatical e semântica, variedades linguísticas e
culturais da língua portuguesa e da língua inglesa;
Desenvolvimento das competências de leitura, escritura e produção escrita em
língua estrangeira;
Domínio do padrão culto da língua materna e da língua
estrangeira, com a capacidade de identificação e de uso das
variedades da língua portuguesa e estrangeira, em
diferentes contextos;
Uso da linguagem verbal e não verbal na modalidade escrita.
Conteúdo da disciplina – Unidade I
I. Estabeleça um objetivo para cada ação de leitura ou escrita. Reserve, pelo menos,
5 minutos do seu dia para ler algo do seu interesse em inglês. Isso ajuda a ampliar
o seu repertório;
II. Observe o formato do texto: verifique qual o gênero discursivo (artigo, bula, notícia).
Pergunte-se: é igual na minha língua materna?;
III. Estabeleça um plano de estudo: defina qual o seu interesse: expansão de vocabulário,
revisão gramatical, conhecer mais sobre outras culturas?
IV. Construa seu vocabulário: faça anotações em cadernos, blocos, ou mesmo no computador!
V. Isole os pontos interessantes:
VI. Concentre-se: mantenha o foco na atividade!
VII. Procure não traduzir: isso é fundamental!
I. A escrita como processo comunicativo e cultural
Segundo Aranha (2006), em algum momento da história, o ser humano percebeu que
poderia transmitir conhecimento a outro ser humano. Quando exatamente isso aconteceu
é algo que não se pode determinar com exatidão, mas foi em algum período entre os
primórdios da humanidade.
Perceba como a questão é complexa! Escrever não é só uma questão de estar inspirado ou
de saber bem a gramática da língua em questão, é preciso ser letrado!
Segundo Blikstein (2005): uma comunicação adequada produz uma resposta esperada.
Você atinge o que quer, consegue a sua resposta, o seu objetivo!
I. Toda comunicação escrita deve gerar uma resposta a uma determinada ideia ou
necessidade que temos em mente.
II. A comunicação escrita será correta e eficaz se produzir uma resposta igualmente correta.
III. Resposta correta é a que esperamos, isto é, aquela que corresponde à ideia ou
necessidade que temos em mente.
IV. Para avaliarmos a correção e a eficácia de uma
comunicação escrita, temos de verificar sempre se:
Segundo Koch e Elias (2011), essa visão de leitura e escrita está baseada na concepção de
língua como código, como mero instrumento de comunicação que tem como objetivo passar
uma informação que deve ser decodificada pelo leitor/ouvinte.
Em muitos casos, nossos professores limitavam-se a nos pedir a redação de um texto sobre
algum tema que dependia de nossa criatividade e não ofereciam oportunidade para que
pudéssemos expressar o que conhecíamos acerca do assunto em questão ou, se nada
sabíamos sobre o tema, não éramos incentivados a pesquisar sobre o que poderíamos
escrever.
Koch e Elias (2011) apresentam também uma outra perspectiva diferente, partindo de uma
visão dialógica (BAKHTIN, 1992), pela qual os leitores e escritores passaram a ser vistos
como sujeitos ativos e atores sociais. A leitura e a escrita começaram a levar em conta a
experiência e o conhecimento do leitor.
Nessa perspectiva, ler e escrever são atividades construtivas e criativas com quatro
características fundamentais:
Objetiva, que lemos e escrevemos por uma razão, com uma finalidade.
Seletiva, presta-se atenção naquilo que é relevante aos objetivos que se tem.
Antecipatória, os objetivos definem as expectativas diante
do texto.
Compreensiva, em que a compreensão é a base e não a
consequência da leitura e se desenrola durante o processo
de leitura.
II. Diferentes estratégias e procedimentos para o desenvolvimento de textos
Conforme os PCN (BRASIL, 1998), a leitura é, portanto, concebida como uma forma de
interação, decorrente de várias etapas até chegar à sua interpretação.
Desse modo, como estamos vendo que ser um leitor ou escritor estratégico é fundamental!
E como são essas estratégias quando estamos lidando com um texto em língua estrangeira,
como a língua inglesa? Quais podemos usar?
Predicting
When students make predictions about the text they are about to read, it sets up expectations
based on their prior knowledge about similar topics.
Identifying the Main Idea and Summarization
Identifying the main idea and summarizing requires that students determine what is important
and then put it in their own words.
Questioning
Asking and answering questions about text is another strategy
that helps students focus on the meaning of text. Teachers
can help by modeling both the process of asking good
questions and strategies for finding the answers in the text.
II. Diferentes estratégias e procedimentos para o desenvolvimento de textos
Making Inferences
In order to make inferences about something that is not explicitly stated in the text, students
must learn to draw on prior knowledge and recognize clues in the text itself.
Visualizing
Studies have shown that students who visualize while reading have better recall than those
who do not. Readers can take advantage of illustrations that are embedded in the text or
create their own mental images or drawings when reading text without illustrations.
III. Contextual guessing: making guesses about the meaning of the words by looking at the
surrounding words or situation.
Conseguiram perceber que o texto em inglês trata das mesmas questões? Percebem como as
estratégias são as mesmas?
Antes de ler, precisamos imaginar sobre o que vamos encontrar e usar o conhecimento
prévio que temos sobre o assunto; em inglês chamamos isso de “background knowledge”,
the amount of information or knowledge someone has on a particular topic. Background
knowledge helps us better understand texts.
When we activate prior knowledge, our reading comprehension grows. E essa ação está
também atrelada ao conhecimento da função e da formatação de um determinado
gênero textual.
II. Diferentes estratégias e procedimentos para o desenvolvimento de textos
Claro que durante a leitura, posso me deparar com palavras desconhecidas e que são
importantes. Por isso, tenho de usar um dicionário, seja ele em papel ou online e tenho de ir
confirmando e rejeitando as minhas hipóteses. Fazendo as devidas retificações das
antecipações ou expectativas criadas antes da leitura. Assim, vou localizando as informações
importantes e esclarecendo as dúvidas a partir da inferência ou consulta.
Repertório é todo conhecimento que você acumulou por meio das suas experiências, ou
seja, tudo aquilo que você viu, aprendeu e conhece dentro do seu meio e da sua cultura.
Portanto, é fundamental termos um bom repertório para sermos mais proficientes nas nossas
leituras. O que significa esse conceito?
Portanto, é fundamental termos um bom repertório para sermos mais proficientes nas nossas
leituras. O que significa esse conceito?
Antes de ler:
E, durante a leitura:
E, durante a leitura:
Assim, quando eu vou estudar, gosto de ler em um ambiente tranquilo, com a possibilidade
de fazer anotações, sínteses. Gosto muito de sublinhar e escrever meus pensamentos no
texto lido. Agora, se eu vou ler para relaxar, posso ir para uma rede, com uma música ao
fundo, enfim, não preciso levar nada para anotar.
II. Diferentes estratégias e procedimentos para o desenvolvimento de textos
Lembrando que para você ser um cidadão letrado precisa saber ler e escrever, mas de uma
forma mais ampla.
Código
O código pode ser definido como um programa ou uma instrução que cria e, depois controla,
a relação entre significante e significado; o estabelecimento da relação significante/
significado é que possibilita a geração do signo... Embora nem sempre visível, o código é
uma peça essencial na estrutura da comunicação, pois é a partir dele que um estímulo físico
qualquer pode virar signo. Para tanto, é suficiente que, por meio do código, esse estímulo
se torne um significante, associando-se a um significado (BLIKSTEIN, 2005, p. 28).
Assim como ler, escrever é também uma ação complexa e, desse modo, as ações que
envolvem o desenvolvimento desses processos devem ser cuidadosamente planejadas. E ler
deve ser referência constante no ensino da escrita, ação fundamental para a formação de
bons escritores.
Mas, o que é ser um escritor proficiente? Escrever bem é não cometer erros ortográficos
ou gramaticais?
Para Riolfi e Igreja (2010), um aspecto muito significativo é que para escrever, necessitamos,
sim, de um trabalho rigoroso para aprender a escrever, com os recursos que a
língua oferece.
As autoras também reforçam a ideia de que esses recursos, isoladamente, não transformam
alguém em um bom escritor, pois o ato de escrever é regido por ter o que dizer e pressupõe
uma razão para fazê-lo em um contexto de produção específico.
No mundo do trabalho, o texto é tanto ou até mais requisitado do que nos momentos de
estudo. Isso porque muitas informações importantes precisam estar registradas de forma
escrita, seja por e-mail, relatórios ou atas de reunião. Nesses casos, uma mensagem
expressa da forma errada pode gerar mal entendidos e consequências graves para o bom
desempenho das atividades.
Por isso, essa não é uma tarefa fácil nem na língua materna e
muito menos em língua estrangeira.
II. Diferentes estratégias e procedimentos para o desenvolvimento de textos
Uma dica importante é que haja um afastamento do texto, isto é, ficar sem contato com esse
texto durante um determinado tempo, que pode ser um dia ou dois, e então ler novamente.
Esse distanciamento faz com que o escritor consiga perceber questões que antes não lhe
era possível por causa do envolvimento com o texto.
Também é interessante que o escritor passe seu texto para que uma outra pessoa o leia,
pois o leitor poderá perceber inconsistências e pontos que não estavam tão claros.
II. Diferentes estratégias e procedimentos para o desenvolvimento de textos
De acordo com Faraco e Tezza (2003), não é fácil enumerar todos os motivos que nos levam
a escrever. Escrevemos para um sem-número de coisas.
Mas todos esses motivos podem chegar a um denominador comum: escrevemos para suprir
uma deficiência de nossa linguagem oral, ou seja, para alcançar algo ou alguém que nossa
fala não consegue.
Mas isso não quer dizer que uma forma é mais fácil ou mais complexa que a outra. Quando
fala sobre esse tema, Neves (2001) constata que temos de ter vivência plena da
língua materna.
1) the writer;
2) the audience;
3) the language and
4) the subject.
For example, if I have to write an email to my boss, I may have to
consider the following:
Tudo depende dos nossos objetivos e, como já dissemos, dos nossos interlocutores. Mesmo
que eu prefira falar, minha fala terá de ser mais trabalhada se eu estiver gravando uma
apresentação para um emprego.
Mais uma outra característica importante da escrita com relação à oralidade. Ela é mais
permanente. Por isso, muito cuidado quando você escreve um e-mail ou envia uma
mensagem em uma rede social!
IV. O papel da revisão da escrita como processo
Como estamos trabalhando a escrita como processo, a correção e a revisão também devem
seguir esse caminho, não? Há várias maneiras de se trabalhar a correção de textos.
Na vida profissional, sabe-se que um simples ato errôneo pode desencadear fatores que
propiciarão transtornos a uma pessoa, seja no lado profissional, como também no
psicossocial, afetivo e emocional.
A revisão aprimora a estética do texto. Isso quer dizer que ela não melhora apenas o sentido
gramatical, mas também o estilístico da escrita. A revisão do texto engloba todos os
elementos presentes em sua escrita. Desde a sua estrutura até a coesão do que foi escrito.
IV. O papel da revisão da escrita como processo
Revisar é tão importante quanto escrever. Com a revisão, o autor aprimora a sua experiência
para com a escrita e aguça o sentido para a correção dos erros.
A prática da revisão é extremamente importante! Se você não possui o hábito de revisar, seja
por preguiça ou por achar que não precisa, tente começar a fazer isso a partir de agora.
Revisar garante a você duas coisas: qualidade no texto e experiência na escrita.
Revisar é muito relevante para aperfeiçoar a sua escrita. Também é responsável pela
qualidade do que você entrega ao final do texto.
Para tanto, é fundamental compreender quais elementos podem ser cruciais para tornar você
mais autônomo e capaz para produzir bons textos de acordo com as suas necessidades e
seus propósitos comunicativos.
São elementos basicamente iguais em qualquer língua e para escrever a perspectiva devem
ser iguais.
Interatividade
Vários são os passos recomendados para se escrever um bom texto. Qual a alternativa
incorreta?
Vários são os passos recomendados para se escrever um bom texto. Qual a alternativa
incorreta?
ARANHA, Maria Lúcia A. História da Educação e da Pedagogia Geral e Brasil. São Paulo:
Moderna, 2006.
DEMO, Pedro. Sociologia da educação: sociedade e suas oportunidades. Brasília: Plano
Editora, 2004.
BLICKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Ática, 2005/2016.
BRAKLING, Kátia L. Sobre a leitura e a formação de leitores. São Paulo: SEE: Fundação
Vanzolini, 2004. Disponível em: portal www.educarede.org.br. Acesso em: 15 set. 2022.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
Referências
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e Compreender os sentidos do texto. São
Paulo: Editora Contexto, 2011.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender e escrever estratégias de
produção textual. São Paulo: Editora Contexto, 2011.
NEVES, Maria Helena Moura (2001). Língua falada, língua escrita e ensino: reflexões em
torno do tema. In: URBANO, Hudinilson et al. Dino Preti e seus temas: oralidade, literatura,
mídia e ensino. São Paulo: Cortez, p. 321–332.
RIOLFI, Claudia; IGREJA, Suelen. Ensinar a escrever no ensino médio: a dissertação?
Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n. 1, p. 311-324, jan./abr. 2010.
ROJO, Roxane. Letramentos Múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola
Editorial, 2009.
SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita:
letramento digital. Educação e Sociedade. Campinas, v. 23, n.
81, p. 143-160, dez. 2002. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935.pdf. Acesso em: 02
fev. 2022.
ATÉ A PRÓXIMA!