ADT Brasil Portugal
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º 244/71
Convenção entre Portugal e a República Federativa do Brasil para Evitar a
Dupla Tributação em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada
em Lisboa em 22 de Abril de 1971
Usando da faculdade conferida pela 2.ª parte do n.º 2.º do artigo 109.º da
Constituição, o Governo decreta e eu promulgo, para valer como lei, o seguinte:
Artigo único. É aprovada, para ratificação, a Convenção entre Portugal e a
República Federativa do Brasil para Evitar a Dupla Tributação em Matéria de
Impostos sobre o Rendimento, assinada em Lisboa em 22 de Abril de 1971, cujo
texto vai anexo ao presente decreto-lei.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros. - Marcello Caetano - Rui Manuel de
Medeiros d'Espiney Patrício.
Promulgado em 19 de Maio de 1971.
Publique-se.
O Presidente da República, AMÉRICO DEUS RODRIGUES THOMAZ.
CAPÍTULO I
Âmbito da aplicação da Convenção
ARTIGO 1.º
Pessoas visadas
ARTIGO 2.º
Impostos visados
a) Relativamente a Portugal:
9.º Os adicionais dos impostos referidos nos n.os 1.º a 8.º desta alínea;
CAPÍTULO II
Definições
ARTIGO 3.º
Definições gerais
ARTIGO 4.º
Domicílio fiscal
2. Quando, por virtude do disposto no n.º 1, uma pessoa singular ou física for
residente de ambos os Estados Contratantes, a situação será resolvida de acordo
com as seguintes regras:
b) Se o Estado Contratante em que tem o centro de interesses vitais não puder ser
determinado, ou se não tiver uma habitação permanente à sua disposição em
nenhum dos Estados Contratantes, será considerada residente do Estado
Contratante em que permanecer habitualmente;
3. Quando, por virtude do disposto no n.º 1, uma pessoa, que não seja uma pessoa
singular ou física, for residente de ambos os Estados Contratantes, será
considerada residente do Estado Contratante em que estiver situada a sua direcção
efectiva.
a) Um local de direcção;
b) Uma sucursal;
c) Um escritório;
d) Uma fábrica;
e) Uma oficina;
4. Uma pessoa que actue num Estado Contratante por conta de uma empresa do
outro Estado Contratante, desde que não seja um agente independente, a que é
aplicável o n.º 5, será considerada como estabelecimento estável da empresa no
Estado primeiramente mencionado, se tiver e exercer habitualmente neste Estado
poderes para concluir contratos em nome da empresa, a não ser que a actividade
dessa pessoa se limite à compra de mercadorias para a empresa.
CAPÍTULO III
Tributação dos rendimentos
ARTIGO 6.º
Rendimentos dos bens imobiliários
ARTIGO 7.º
Lucros das empresas
ARTIGO 8.º
Navegação marítima e aérea
ARTIGO 9.º
Quando:
ARTIGO 10.º
Dividendos
ARTIGO 11.º
Juros
ARTIGO 12.º
«Royalties»
ARTIGO 13.º
Mais-valias
ARTIGO 14.º
Profissões independentes
ARTIGO 15.º
Empregos
1. Com ressalva do disposto nos artigos 17.º, 18.º e 19.º, os salários, ordenados e
remunerações similares obtidos de um emprego por um residente de um Estado
Contratante só podem ser tributados nesse Estado, a não ser que o emprego seja
exercido no outro Estado Contratante. Se o emprego for aí exercido, as
remunerações correspondentes podem ser tributadas nesse outro Estado.
ARTIGO 16.º
Artistas e desportistas
Não obstante o disposto nos artigos 14.º e 15.º, os rendimentos obtidos pelos
profissionais de espectáculo, tais como artistas de teatro, cinema, rádio ou
televisão e músicos, bem como pelos desportistas, provenientes das suas
actividades pessoais exercidas nessa qualidade, podem ser tributados no Estado
Contratante em que essas actividades forem exercidas.
ARTIGO 17.º
Pensões
ARTIGO 18.º
Funções públicas
b) Como estagiário; ou
não será tributada nesse outro Estado relativamente às quantias recebidas para
fazer face à sua manutenção, estudos ou formação, desde que provenham de
fontes situadas fora dele.
ARTIGO 20.º
Rendas vitalícias
O disposto neste número não pode, porém, ser interpretado no sentido de afectar a
tributação dos rendimentos imputáveis a um estabelecimento estável que um
residente de um Estado Contratante tenha no outro Estado Contratante.
CAPÍTULO IV
Método para eliminar a dupla tributação
ARTIGO 22.º
2. O disposto no n.º 1 não é aplicável aos juros previstos no n.º 3 do artigo 11.º
CAPÍTULO V
Disposições especiais
ARTIGO 23.º
Não discriminação
ARTIGO 24.º
Procedimento amigável
ARTIGO 25.º
Troca de informações
b) De fornecer informações que não possam ser obtidas com base na sua legislação
ou no âmbito da sua prática administrativa normal ou das do outro Estado
Contratante;
ARTIGO 26.º
Funcionários diplomáticos e consulares
ARTIGO 27.º
CAPÍTULO VI
Disposições finais
ARTIGO 28.º
Entrada em vigor
a) Em Portugal:
1.º Aos impostos devidos na fonte cujo facto gerador surja em ou depois de 1 de
Janeiro do ano civil seguinte ao da entrada em vigor da Convenção;
b) No Brasil:
ARTIGO 29.º
Denúncia e revisão
1. A presente Convenção estará em vigor enquanto não for denunciada por um dos
Estados Contratantes. Qualquer dos Estados Contratantes pode denunciar a
Convenção, por via diplomática, mediante um aviso prévio mínimo de seis meses
antes do fim de qualquer ano civil. Nesse caso, a Convenção deixará de se aplicar:
a) Em Portugal:
1.º Aos impostos devidos na fonte cujo facto gerador surja em ou depois de 1 de
Janeiro do ano seguinte ao da denúncia;
b) No Brasil: