Introdução À Arquitectura de Computadores
Introdução À Arquitectura de Computadores
Introdução À Arquitectura de Computadores
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4.2 Discos Flexíveis............................................................................................................. 37
4.3 Discos Ópticos .............................................................................................................. 37
4.3.1 CD ............................................................................................................................. 37
4.3.2 DVD........................................................................................................................... 38
4.3.3 Blu-ray ...................................................................................................................... 38
4.4 Drives de Estado Sólido ................................................................................................ 38
4.5 Pen Drives .................................................................................................................... 40
4.6 Cartões de Memória..................................................................................................... 40
5. Dispositivos de Entrada e Saída ................................................................................. 41
5.1 Monitor........................................................................................................................ 42
5.1.1 Monitor CRT .............................................................................................................. 43
5.1.2 Monitor LCD .............................................................................................................. 45
5.1.3 Monitor LED .............................................................................................................. 45
5.1.4 Monitor Plasma ......................................................................................................... 45
5.1.5 Monitor OLED ........................................................................................................... 46
5.2 Teclado ........................................................................................................................ 46
5.3 Mouse (Rato) ............................................................................................................... 46
5.4 Impressoras ................................................................................................................. 47
5.4.1 Impressora Matricial ................................................................................................. 47
5.4.2 Impressora a Jacto de Tinta ....................................................................................... 47
5.4.3 Impressora a Laser .................................................................................................... 48
5.4.4 Impressora Térmica................................................................................................... 48
5.5 Plotter .......................................................................................................................... 49
5.6 Scanner ........................................................................................................................ 49
5.7 Drives de Disquete, CD-ROM, DVD-ROM e BLU-RAY ..................................................... 49
Referências ........................................................................................................................ 51
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1. Introdução à arquitectura de computadores
1.1 Computador
Um computador é uma máquina composta de partes electrónicas e electromecânicas
(hardware) capaz de colectar, manipular e fornecer os resultados de informações para um
ou mais objectivos.
Para ser considerado um computador ele precisa ter processador, memória e dispositivos
de entrada e/ou saída, que podem ser utilizados de modo eficiente na solução dos tipos de
problemas os quais possuem uma grande complexidade ou um grande volume de dados.
Os sistemas digitais, em seu nível mais baixo, representam as informações somente através
de dígitos. Num nível mais alto, estes dígitos codificados formam diferentes combinações
capazes de representar qualquer tipo de informação.
a) Processamento de dados.
b) Armazenamento de dados.
c) Movimentação de dados.
d) Controle.
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A informação compreende os dados processados e organizados para atender um objectivo
específico. A Figura 1.1 apresenta as etapas básicas de um processamento de dados.
Os termos dado e informação podem ser tratados como sinónimos, mas também podem
ser usados de forma distinta. O termo “dado”, normalmente, é usado para definir a
matéria-prima originalmente obtida e, a expressão “informação” é usada, normalmente,
para definir o resultado do processamento, ou seja, o dado processado (MONTEIRO, 2007).
O computador precisa também ser capaz de movimentar os dados entre ele e o mundo
exterior. Um sistema computacional contém dispositivos que são usados como origem ou
destino dos dados, denominados periféricos. Quando os dados são recebidos ou enviados a
esses periféricos o processo é conhecido como entrada/saída (E/S).
Para que um problema possa ser resolvido pelo computador, é necessário criar um
algoritmo computacional, composto por uma sequência de passos ou acções que
determinam a solução do problema e a respectiva codificação, usando uma linguagem de
alto nível, que é mais fácil de ser escrita. Essa codificação transforma o algoritmo num
programa (software).
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b) Codificação do algoritmo numa linguagem de alto nível (programa fonte).
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O aspecto mais importante do modelo de Von Neumann é o programa armazenado na
memória do computador, juntamente com os dados a serem processados.
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c) Entrada e Saída (E/S) – agrupa as unidades de entrada e saída numa única unidade.
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A frequência do clock é medida em hertz (Hz) ou ciclos por segundo. Um sinal de 1 Hz
alterna valores altos e baixos, uma vez em cada segundo. Já um sinal de 1 MHz alterna
esses valores um milhão de vezes por segundo.
Num sistema digital, o período do sinal de clock é a menor unidade de tempo perceptível.
Em sistemas digitais, todas as acções ocorrem em intervalos de tempo que são múltiplos
inteiros do período do clock da máquina.
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a) Nível do usuário ou programa aplicativo – nele o usuário interage com o computador
usando programas como editores de texto, planilhas, jogos ou programas que acessam a
internet.
c) Nível da linguagem de montagem (de máquina) – esse é o nível onde as instruções são
interpretadas e executadas pelo processador. Os programas desenvolvidos em linguagens
de alto nível são traduzidos para uma linguagem de montagem ou Assembler, que
apresenta um relacionamento directo com as instruções que o processador consegue
executar.
d) Nível de controle – aqui a unidade de controle, que está dentro do processador, efectua
as devidas transferências de dados entre os registradores, memória e dispositivos de
entrada e saída. Essa transferência é feita através de sinais de controle por um circuito
lógico.
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funcionais, de acordo com a função que desempenham para realizar as transferências de
dados entre estas unidades funcionais.
g) Transístores e fios – este é o nível mais baixo do computador formado por componentes
electrónicos e fios. As portas lógicas são implementadas usando transístores e fios de
conexão.
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a) Computador descartável – são computadores desenvolvidos num único chip e são
usados em chips de RFID (Radio-Frequency IDentification) em etiquetas de produtos e em
cartões de felicitações para, normalmente, tocar uma música. Esses dispositivos custam
menos de US$ 1,00.
c) Computador de jogos – são os vídeo games. São computadores normais, com capacidade
de som e recursos gráficos especiais, mas com software limitado e pouca capacidade de
expansão.
f) Servidores – são computadores pessoais ou estações de trabalho que são utilizados como
servidores de rede. Os servidores, normalmente, são desenvolvidos para suportar um
número maior de processadores, mais conexões de rede, mais espaço de armazenamento
em disco e seus componentes permitem que o mesmo fique ligado de forma ininterrupta.
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1.8. Unidades Métricas nos Sistemas Computacionais
Os computadores digitais processam a informação através de bits. Um bit é a menor
unidade num sistema digital e pode assumir o valor 0 ou 1. O agrupamento de 8 bits forma
um byte e pode armazenar um valor numérico de 0 a 255 ou representar uma letra.
Para medir o tamanho das memórias, discos, arquivos e banco de dados a unidade básica
de medida é o byte e os seus múltiplos são 210. O Quadro 1.1 apresenta as unidades de
medidas de armazenamento e a quantidade de bytes.
Alguns dispositivos apresentam a sua taxa de transferência em bytes por segundo. Observe
que deve haver uma conversão dividindo por 8 a quantidade em bits por segundo. O
Quadro 1.3 a seguir apresenta a equivalência entre bits por segundo (bps ou bits/s) e bytes
por segundo (Bps ou B/s).
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Para medir o desempenho dos computadores e o tempo de execução das instruções, as
unidades de medida usadas são baseadas na frequência dos computadores em hertz, seus
múltiplos são 103. O tempo é medido em segundos e seus múltiplos são 10-3. O Quadro 1.4
apresenta as unidades de medidas de frequência e o Quadro 1.5 apresenta as unidades de
tempo de execução.
Para medir o tamanho dos transístores que formam um processador ou um chip são usadas
as unidades micrómetro ou mícron (μm) e nanómetro (nm). Para se ter a ideia do tamanho,
nos processadores mais modernos, um transístor mede 22 nm, enquanto um fio de cabelo
tem espessura de 70 a 80 μm, ou seja, um transístor é aproximadamente 3.500 vezes
menor que a espessura de um fio de cabelo. O Quadro 1.6 apresenta as unidades de
medida de tamanho para os transístores:
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2. Processador
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e) Gravar os dados – a execução da instrução pode requerer a gravação dos dados na
memória ou em um dispositivo de saída.
• Unidade de controle.
• Registradores.
• Barramentos.
2.2.3 Registradores
Os registradores são posições de memória dentro do processador responsáveis por
armazenar, temporariamente, os valores (dados) que estão sendo processados e algumas
informações de controle necessárias para o processamento.
a) De uso geral – podem ser usados para uma variedade de funções pelo programador. São
divididos em 2 grupos podendo armazenar dados ou endereços de memória.
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c) Registrador da instrução (IR – Instruction Register) – contém a instrução lida mais
recentemente.
2.2.4 Barramentos
Os barramentos são linhas ou fios de conexão que permitem a comunicação do
processador com os demais componentes.
d) INT – este sinal é uma entrada que serve para que dispositivos externos sinalizem o
processador, interrompendo o processamento para que seja realizada uma tarefa
fundamental para o funcionamento do mesmo. Quando ocorre uma interrupção o
processador suspende, temporariamente, a execução de um programa para atender um
determinado evento. Na maioria dos casos, este tempo necessário para tratar a interrupção
é inferior a alguns milésimos de segundo.
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e) NMI – este é um sinal de interrupção especial para ser usado em emergências. O sinal
NMI é uma interrupção não mascarável e é usado para informar erros de paridade na
memória e outras condições catastróficas do hardware.
i) Reset – este é um sinal que está ligado ao botão Reset do painel frontal do gabinete. Ao
ser activado, o processador interrompe o processamento e atua como se tivesse acabado
de ser ligado.
j) Clock – esta entrada recebe um sinal digital usado internamente para sincronizar todo o
funcionamento do processador.
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2.3 Implementação da CPU
Durante a fase de projecto e construção de uma CPU, os projectistas devem decidir como
os circuitos electrónicos vão executar as instruções dos programas. Conceitualmente, há
duas formas de implementar as instruções:
a) Complex Instruction Set Computer (CISC) – esse tipo de processador possui um conjunto
complexo de instruções e é capaz de executar centenas de instruções complexas diferentes.
Esses processadores se baseiam na microprogramação, que é um conjunto de códigos de
instruções que são gravados no processador. Dessa forma, ao receber a instrução de um
programa o processador a executa utilizando as instruções contidas na sua
microprogramação. Cada instrução do programa corresponde a várias instruções mais
próximas do hardware, contidas no microcódigo do processador.
Apesar dos fabricantes ainda venderem seus chips como sendo processadores RISC ou
CISC, não existe praticamente nenhum processador actualmente que siga estritamente
uma das duas filosofias, combinando características das duas arquitecturas, por
questões de desempenho.
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Originalmente todos os processadores Intel e AMD para os PCs eram puramente CISC
enquanto os processadores dos Macintosh e vídeo games eram RISC.
Os consoles de vídeo game usam processadores RISC, com o Xbox e o Wii utilizando
processadores PowerPC e o PlayStation 3 usando um processador Cell.
Originalmente, a Lei de Moore (MOORE, 1965) não se referia ao desempenho, mas apenas
ao número de transístores em processadores, módulos de memória e outros circuitos.
Entretanto, a sofisticação dos circuitos tem uma relação directa com o desempenho. Além
disso, novas técnicas de fabricação permitem também aumentar o clock, aumentando a
quantidade de instruções executadas por segundo.
a) Aumento do clock (overclocking) – permite executar mais instruções por segundo, pois é
o clock que determina o ritmo de execução das instruções e transferências dos dados.
Porém, o aumento de clock gera mais calor e maior consumo de energia, além de outros
factores como o atraso na comunicação devido à resistência dos componentes e a
capacidade de propagação de ondas electromagnéticas sobre a superfície dos
componentes.
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c) Aumento na capacidade de endereçamento – aumentar a capacidade de
endereçamento de memória não está exactamente relacionado com o desempenho, e sim,
com a capacidade de manipular grandes quantidades de dados, aumentando o volume de
dados que pode ser processado.
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simular dois processadores, tornando o sistema mais rápido, quando se usa vários
programas ao mesmo tempo. Uma CPU com hyperthreading tem o dobro de registradores,
mas apenas uma ULA e uma unidade de controle.
A Figura 2.2 apresenta as principais CPUs desenvolvidas ultimamente pela AMD e Intel.
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2.5 Avaliação de Desempenho
O desempenho de um processador ou de um computador pode ser analisado sob dois
aspectos:
• Algoritmo do programa.
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• Linguagem de programação.
• Compilador.
• Clock do processador.
3. Memórias
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O elemento básico das memórias semicondutoras é a célula de memória e apresenta as
seguintes características:
a) ROM (Read Only Memory) – é o tipo mais simples. Seus dados são gravados durante o
processo de fabricação do chip. Não há como modificar ou apagar o seu conteúdo.
b) PROM (Programable Read Only Memory) – é um tipo de memória ROM, com uma
diferença: pode ser programada em laboratório, através de um gravador especial. Esse tipo
de gravação é feito através da “queima” de microscópicos elementos, que são como
pequenos fusíveis, feitos de material semicondutor. Esse processo é irreversível. Sendo
assim não há como apagar o seu conteúdo.
c) EPROM (Erasable Programable Read Only Memory) – é uma ROM programável, que pode
ser apagada e regravada. Seus dados podem ser apagados através de um feixe de luz
ultravioleta de alta intensidade. Esses raios são obtidos em um aparelho especial chamado
“apagador de EPROMs”. A programação do chip é realizada com o uso de um aparelho
chamado de “gravador de EPROMs”.
d) EEPROM (Eletrically Eraseable Programable Read Only Memory) – são ROMs que podem
ser regravados através da aplicação de voltagens de programações especiais. Em uso
normal, essa voltagem não chega até o chip, e seus dados permanecem inalteráveis. Este
tipo especial de ROM tem sido utilizado nas placas-mãe desde a década de 1990 para
armazenar o seu BIOS (Basic Input/Output System ou Sistema Básico de Entrada/Saída).
Pelo fato de serem alteráveis, permitem realizar actualizações do BIOS, através de
programas especiais que activam os seus circuitos de gravação. Esse programa é fornecido
pelo fabricante da placa-mãe.
e) Flash ROM (Flash Read Only Memory) – da mesma forma que as EEPROMs, essas são
ROMs que podem ser regravadas através da aplicação de voltagens de programações
especiais. Em uso normal, essa voltagem não chega até o chip, e seus dados permanecem
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inalteráveis. Esse é o tipo mais recente de ROM e tem sido utilizado nas placas-mãe atuais.
Pelo fato de serem alteráveis, permitem realizar actualizações do BIOS, através de
programas especiais que activam os seus circuitos de gravação. Esse programa é fornecido
pelo fabricante da placa-mãe.
A memória RAM permite a execução de operações tanto de leitura como de escrita. Outra
característica fundamental desse tipo de memória é que ela é volátil (memória volátil), ou
seja, os dados nela armazenados são perdidos na ausência de energia eléctrica.
Com o passar dos anos, as memórias passaram por várias evoluções tecnológicas que
fizeram com que estas adquirissem cada vez mais desempenho e capacidade de
armazenamento.
a) SRAM (Static Random Access Memory) – a SRAM ou RAM estática é uma memória
formada por seis transístores para armazenar cada bit. É mais rápida, possui maior custo e
consome mais energia que a DRAM. Por padrão a SRAM é usada em pequenas quantidades
para servir como cache entre a memória DRAM e a CPU.
b) DRAM (Dynamic Random Access Memory) – a DRAM ou RAM dinâmica é uma memória
formada por um capacitor e um transístor para armazenar cada bit. É utilizada na memória
principal por possuir menor custo e consumir menos energia, apesar de ser mais lenta que
a SRAM. Exige que o conteúdo da célula seja regravado milhares de vezes por segundo
(refresh) para manter a informação no capacitor.
a) DRAM (Dinamic RAM) – a DRAM em sua arquitectura original foi utilizada em PCs XT e
AT. A partir dos 386 o que se fez foi introduzir melhoramentos na arquitectura das
memórias DRAM, criando assim novos modelos mais avançados. Os tempos de acesso
destas memórias variavam de acordo com o clock do processador, geralmente entre 80 e
120 ns. Cada módulo manipulava 8 bits por vez.
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b) FPM DRAM (Fast Page Mode) – o acesso à memória foi optimizado de modo a evitar
que, para células de memória consecutivas, fosse necessário retransmitir o sinal de linha.
Os tempos de acesso destas memórias eram geralmente de 90 a 110 ns. Utilizada nos
computadores 386, 486 e similares com módulos de 8 e 32 bits.
c) EDO DRAM (Extended Data Out) – nesse tipo de memória, enquanto o processador fosse
lendo um dado, a memória já procuraria outro. Os tempos de acesso destas memórias
eram geralmente de 60 e 70 ns. Utilizada nos computadores Pentium, Pentium MMX e
similares com módulos de 32 bits.
f) DDR SDRAM (Double Data Rate) – em um processador com clock externo de 100 MHz, o
chipset também opera em 100 MHz, assim como a DDR SDRAM. A diferença para a SDRAM
comum é que a DDR realiza duas transferências por ciclo de clock. Utilizada nos
computadores Athlon, Pentium IV, Celeron, Duron e similares, com módulos de 64 bits e
uma taxa de transferência típica de 1,6 GB/s.
g) DDR2 SDRAM – operam de 100 a 325 MHz realizando quatro transferências por ciclo de
clock. Utilizada nos computadores Pentium IV e superiores, com módulos de 64 bits, com
uma taxa de transferência entre 3,2 GB/s e 10,4 GB/s.
h) DDR3 SDRAM – operam entre 100 e 266 MHz realizando oito transferências por ciclo de
clock. Utilizada nos computadores Core2Duo e superiores, com módulos de 64 bits a uma
taxa de transferência entre 6,4 GB/s e 19,2 GB/s.
a) DIP (Dual In-line Package) – como possui terminais de contacto de grande espessura, seu
encaixe ou solda em placas pode ser feita facilmente de forma manual.
b) PLCC (Plastic Leaded Chip Carrier) – possuem terminais nos quatro lados do circuito e são
instalados em soquetes apropriados.
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c) SOJ (Small Outline J-Lead) – recebe este nome devido ao formato dos terminais de
contacto parecer com a letra ‘J’. Sua forma de fixação em placas é feita através de solda,
não requerendo furos na superfície do dispositivo.
d) TSOP (Thin Small Outline Package) – encapsulamento cuja espessura é bastante reduzida
em relação aos padrões anteriormente (cerca de 1/3 menor que o SOJ). Seus terminais de
contacto são menores e mais finos, diminuindo a incidência de interferência na
comunicação. É usado em módulos de memória SDRAM e DDR. Há uma variação desse
encapsulamento chamado STSOP (Shrink Thin Small Outline Package) que é ainda mais fino.
e) CSP (Chip Scale Package) – mais recente, o encapsulamento CSP se destaca por ser fino e
por não utilizar pinos de contacto. Ao invés disso, utiliza um tipo de encaixe chamado BGA
(Ball Grid Array). É utilizado em módulos como DDR2 e DDR3.
a) SIPP (Single In-line Pins Package) – foi um dos primeiros tipos de módulos que chegaram
ao mercado, formado por chips com encapsulamento DIP, geralmente soldados
directamente na placa-mãe.
b) SIMM (Single In-line Memory Module) – módulos deste tipo eram encaixados na placa-
mãe. A primeira versão continha 30 terminais de contacto (SIMM de 30 vias) e era formada
por um conjunto de 8 chips (ou 9, para paridade). Dessa forma, podiam transferir um byte
por ciclo de clock. Posteriormente, surgiu uma versão com 72 pinos (SIMM de 72 vias),
capaz de transferir 32 bits por vez. Existiam módulos SIMM de 30 vias com capacidades
desde 1 MB até 16 MB e módulos SIMM de 72 vias com capacidades de 4 MB a 64 MB.
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c) DIMM (Double In-line Memory Module) – os módulos DIMM possuem terminais de
contactos em ambos os lados do módulo e transmitem 64 bits por vez. A primeira versão
tinha 168 pinos, em seguida, foram lançados módulos de 184 vias, utilizados em memórias
DDR e módulos de 240 vias, utilizados em módulos DDR2 e DDR3.
d) SO-DIMM (Small Outline DIMM) – é um padrão DIMM de tamanho reduzido que são
utilizados principalmente em computadores portáteis, como os notebooks.
e) RIMM (Rambus Inline Memory Module) – formado por 168 vias, esse módulo foi utilizado
pelas memórias Rambus, que actualmente estão em desuso.
Existem módulos de memória com Código de Correcção de Erro – ECC (Error Correcting
Code) e paridade, que permitem detectar e corrigir alguns erros que podem ocorrer nas
operações de leitura e escrita. Esses módulos são normalmente usados em servidores e
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aplicações críticas, pois são um pouco mais lentas e com um custo bem mais elevado. As
memórias convencionais são denominadas non-ECC.
O Quadro 3.1 apresenta um comparativo com a evolução da memória nos últimos 30 anos,
com uma melhoria significativa na taxa de transferência.
Para utilizar mais de um canal simultaneamente, os módulos de memória devem ser iguais
ou compatíveis em termos de tempo de acesso e latência.
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A memória é organizada internamente em forma de matriz, onde os dados são
armazenados na intersecção de linhas e colunas. Para acessar cada um desses dados é
necessário o envio da linha e da coluna que o circuito vai acessar.
a) CL (CAS Latency) – é o intervalo de tempo entre um comando ter sido enviado para a
memória e ela começar a responder. É o tempo necessário entre o processador pedir um
dado da memória e ela devolver este dado.
b) tRCD (RAS to CAS Delay) – é o intervalo de tempo entre a activação da linha (RAS) e a
coluna (CAS) onde o dado está armazenado na matriz.
c) tRP (RAS Precharge) – é o intervalo de tempo entre desactivar o acesso a uma linha de
dados e iniciar o acesso a outra linha de dados.
d) tRAS (Active to Precharge Delay) – é o quanto a memória tem que esperar até que o
próximo acesso à memória possa ser iniciado.
e) CMD (Command Rate) – é o intervalo de tempo entre o chip de memória ter sido
activado e o primeiro comando poder ser enviado para a memória. Algumas vezes este
valor não é informado. Normalmente possui o valor T1 (1 clock) ou T2 (2 clocks).
Por exemplo, uma memória DDR3-1600 com temporização 10-10-10-27 e uma frequência
nominal de 1600 MHz, trabalha internamente a 800 MHz. Nesse caso, o módulo de
memória vai demorar 12,5 ns para responder. Se a CPU estiver trabalhando a 2 GHz, ela
terá que esperar 25 ciclos de clock pela resposta da memória ou até 48 ciclos de clock numa
CPU de 3.8 GHz.
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Por exemplo, um módulo de memória com a especificação DDR3 1600 PC3-12800, significa
que é uma memória DDR3 e pode operar nominalmente a 1600 MHz, transferindo até
12800 MB/s. A frequência do módulo de memória é 1600 MHz, porém cada um dos chips
de memória do módulo trabalham internamente a 200 MHz, neste caso.
As memórias mais rápidas são mais caras por bit, apresentam menores capacidades de
armazenamento e um tamanho físico maior.
Com a hierarquia de memória, cada nível é menor, mais rápido e com um custo mais alto
por byte do que o próximo nível inferior. Cada nível mapeia uma memória maior e mais
lenta para uma menor e mais rápida.
b) Espacial – acessam dados que ficam próximos uns dos outros. Se um local de dados é
acessado, os dados com endereços próximos tenderão a ser acessados em breve.
Com o uso de cache, quando a CPU precisa acessar uma informação da memória, é feita
uma verificação para determinar se a mesma está na cache. Se estiver, ela é entregue ao
processador, senão um bloco da memória principal é lido para a cache e então transferido
ao processador.
4. Memória Secundária
A memória secundária é o local de armazenamento permanente do computador. Nela
ficam depositados os programas e os arquivos dos usuários. A informação precisa ser
carregada na memória principal antes de ser tratada pelo processador.
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c) Superfícies – cada face de um disco é uma superfície magnética, usada para gravação e
leitura de dados.
d) Trilhas – são círculos concêntricos igualmente espaçados nas superfícies dos discos.
Para realizar a gravação, o atuador deve movimentar o braço até a trilha correspondente,
onde a cabeça ficará aguardando a passagem do sector por aquele ponto para que possa
realizar a operação. Os dados são gravados e lidos magneticamente.
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capacidade de armazenamento, mais arquivos e programas poderão ser armazenados no
disco.
A Figura 4.2 apresenta os conectores dos principais barramentos para HDs e o Quadro 4.1
apresenta um comparativo entre as quatro principais interfaces de disco.
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Os discos rígidos podem ser conectados e organizados com a técnica de RAID (Redundant
Arrays of Independent Disks), ou seja, arranjos redundantes de discos independentes. Nessa
técnica, dois ou mais discos são combinados para proporcionar alto desempenho ou alta
confiabilidade.
a) Nível 0 (stripping) – os discos se comportam como se fossem um só, pois os dados são
particionados e gravados em todos os discos simultaneamente. A capacidade de
armazenamento é a soma das capacidades de cada disco e a taxa de transferência de dados
é o resultado de sua multiplicação pelo número de discos. Aumenta o desempenho, porém
se um disco falhar, os dados de todos os discos ficam comprometidos.
b) Nível 1 (espelhamento) – discos adicionais são usados para fornecer redundância dos
dados. Quando uma operação de leitura ou escrita é solicitada, a mesma é realizada
simultaneamente nos dois discos. Se um disco falhar, o outro tem uma cópia idêntica a
qualquer momento, aumentando a segurança.
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forma, os discos têm o desempenho semelhante ao nível 0 e, se um dos discos falhar, a
informação pode ser recuperada através do ECC e do bit de paridade dos demais discos.
Existem outros tipos de RAID que combinam essas técnicas, como RAID 4, RAID 6, RAID 0+1
e RAID 10, dentre outros.
Dentre os vários tipos de discos flexíveis disponíveis estes cinco com certeza foram os mais
utilizados:
De acordo com o tamanho e tipo de disco, é necessário que o computador conte com um
drive de disco flexível apropriado.
Na época, as principais vantagens dos discos flexíveis eram o baixo custo e a portabilidade.
Actualmente, caíram em desuso devido à sua baixíssima capacidade de armazenamento e
taxa de transferência comparada a outros dispositivos utilizados para as mesmas
finalidades.
Os discos ópticos possuem características similares as dos discos flexíveis como baixo custo,
drive e mídia removível facilitando seu transporte. As maiores vantagens estão na elevada
capacidade de armazenar dados e taxas de transferência mais altas. Existem vários tipos de
discos ópticos, sendo os mais comuns os CDs, DVDs e BDs.
4.3.1 CD
O Compact Disc (CD) normalmente tem capacidade de armazenamento de 700 MB. Existem
basicamente três tipos de CDs:
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a) CDROM – já vem com seus dados gravados de fábrica e não permite que novos dados
sejam gravados ou que os existentes sejam apagados ou alterados.
b) CD-R – permite que dados sejam gravados nele pelo usuário através de um gravador de
CDs, porém, esses dados não podem ser alterados e nem excluídos.
c) CD-RW – permite que tanto gravações como o conteúdo sejam apagados. Esse processo
pode ser repetido diversas vezes neste tipo de mídia.
4.3.2 DVD
O Digital Versatile Disc (DVD) é um disco óptico com maior capacidade de armazenamento
e maiores taxas de transferência que os CDs, com capacidades que variam de 4.7 GB até
17.1 GB, em discos de uma ou duas camadas, com gravação em um ou dois lados.
4.3.3 Blu-ray
O Blu-ray Disc, também conhecido como BD é um formato de disco óptico da nova geração,
usado para vídeo e áudio de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade.
Apesar de possuir o mesmo tamanho dos CDs e DVDs, sua capacidade de armazenamento
varia de 25 GB (camada simples) a 50 GB (camada dupla).
O Blu-ray obteve o seu nome a partir da cor azul do raio laser usado. A letra “e” da palavra
original “blue” foi eliminada porque em alguns países não se pode registrar uma palavra
comum para um nome comercial.
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As principais vantagens do SSD são:
• Ausência de vibrações.
• Completamente silenciosos.
• Mais resistentes.
• Menor peso.
• Realiza leituras e gravações de forma mais rápida, com dispositivos apresentando 250
MB/s na gravação e 700 MB/s na leitura.
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4.5 Pen Drives
Pen drive ou memória USB flash drive é um dispositivo de memória que surgiu no ano de
2000 e é desenvolvido com memória flash. Com uma ligação USB tipo A, permite a sua
conexão a qualquer equipamento com uma entrada USB.
• Compactos.
• Rápidos.
Os drives flash utilizam o padrão armazenamento de massa USB (USB mass storage),
nativamente compatível com os principais sistemas operacionais, como o Windows, o
Linux, o Mac OS X, entre outros. Em condições ideais, as memórias flash podem armazenar
informações durante dez anos.
Os chips de memória flash são parecidos com a memória RAM usados nos computadores,
porém suas propriedades fazem com que os dados não sejam perdidos quando não há mais
fornecimento de energia.
A Figura 4.4 apresenta os principais tipos de cartões de memória: Compact Flash, Memory
Stick e Secure Digital (SD). Além desses, há o Smart Media, MMC, RS-MC; MMC Mobile,
plus, micro; Memory Stick PRO, Duo, PRO, PRO-HG, Micro (M2); miniSD, micro SD, SDHC
mini, SDHC micro, xD, Type M e Type H.
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5. Dispositivos de Entrada e Saída
Os dispositivos de entrada e saída (E/S), também conhecidos pela sigla I/O (Input/Output),
podem ser denominados também como periféricos. Eles são os responsáveis pela
interacção da máquina com o homem. É por meio deles que os dados entram e saem do
computador.
Cabe salientar que existem dispositivos que funcionam tanto como periféricos de entrada
como de saída; nestes casos sendo classificados como dispositivos de entrada e saída de
dados.
• Teclado.
• Mouse.
• Drive de CD/DVD-ROM.
• Drive de Blu-ray.
• Leitora de cartões.
• Pen drive.
• Scanner.
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• Microfone.
• Joystick.
• Webcam.
• Mesa gráfica.
• Caneta óptica.
• Monitor de vídeo.
• Projectores digitais.
• Caixas de som.
• Pen drive.
• Impressora.
• Plotter.
Os periféricos presentes nas duas listas funcionam como dispositivos de entrada e saída.
5.1 Monitor
O monitor é um dispositivo de saída de dados do computador, que tem como função
transmitir ao usuário informação através da imagem.
Uma imagem mostrada na tela é composta por pontos. Quanto maior for cada ponto da
imagem, menor será a sua resolução e menor a nitidez da imagem. Porém, quanto menor
for o ponto da imagem, melhor será a resolução e qualidade, pois a mesma possuirá mais
pontos.
A qualidade da imagem na tela do monitor está directamente ligada a dois itens principais:
b) DPI – sigla de dots per inch (pontos por polegada) serve basicamente para formar as
imagens na tela do monitor e representa a quantidade de pontos por polegada e, quanto
maior, melhor a resolução.
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A resolução de tela é o número de pixels, distintos, em cada dimensão que pode ser
exibida. Por exemplo, um monitor com uma resolução de 1440 × 900 tem uma imagem
mais nítida que um monitor 800 × 600, pois o primeiro pode exibir imagens com 1.296.000
pixels enquanto o segundo apenas 480.000 pixels.
Outro ponto importante é que as imagens que aparecem na tela do monitor são geradas
por uma placa de vídeo presente no computador. Desta forma, a quantidade de cores e a
resolução que o monitor pode apresentar, dependem também da capacidade desta placa.
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Os monitores CRT utilizam o conector VGA. Este tipo de conector transporta os sinais
analógicos referentes às três cores básicas: azul, verde e vermelho. Além desses sinais, o
VGA transporta também os sinais de sincronismo horizontal e vertical que são responsáveis
pelo movimento do canhão de elétrons que varre toda a tela para actualizar cada pixel.
Monitores do tipo CRT trabalham em sua grande maioria com resolução de 1024 × 768 a 85
Hz ou 1280 × 1024 a 60 Hz.
Actualmente, os monitores CRT foram substituídos pelos monitores LCD, que são mais
leves, possui um design melhorado, além de um menor consumo de energia.
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5.1.2 Monitor LCD
Os monitores do tipo Liquid Crystal Display – Monitor de Cristal Líquido (LCD) são formados
por duas peças de vidro polarizado, preenchidas com cristal líquido e iluminados por
lâmpadas fluorescentes.
Os monitores LCD possuem uma boa qualidade de imagem apenas quando trabalham em
sua resolução original, enquanto os monitores CRT podem trabalhar com diversas
resoluções sem perder a qualidade.
Esse tipo de monitor tem um contraste mais preciso e um número de cores maior, graças à
qualidade da iluminação. Enquanto os monitores LCD normais têm em média 25 mil
contrastes por pixel, os monitores com LED têm 5 milhões de contrastes por pixel.
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5.1.5 Monitor OLED
A tecnologia Organic Light-Emitting Diode (OLED) é baseada no uso de polímeros contendo
substâncias orgânicas que brilham ao receber um impulso eléctrico. Cada ponto da tela é
composto de uma pequena quantidade do material, que depois de receber os filamentos e
outros componentes necessários, se comporta como um pequeno LED, emitindo luz.
Como essa tela possui luz própria, não necessita de luz de fundo ou luz lateral e ocupa
menos espaço. Como se torna obscuro quando não polarizado, consome menos energia e
produz o “preto real” que os monitores LCDs não conseguem, pois não obstruem
completamente a luz de fundo. Essa tecnologia é considerada a sucessora dos monitores
LCD e de plasma.
5.2 Teclado
O teclado é um dispositivo de entrada de dados para um computador. A maior parte dos
teclados utiliza chaves e circuitos para converter cada tecla pressionada em um sinal que o
computador possa entender.
Em geral, um teclado tem entre 80 e 110 teclas, entre elas estão: teclas alfanuméricas,
teclas de função e teclas de controle.
Os teclados mais usuais hoje em dia são de três tipos: Personal System/2 (PS/2), Universal
Serial Bus (USB) e wireless.
Hoje são usuais os mouses com conexão USB e também o wireless. Os mouses sem fio
utilizam pilhas ou baterias recarregáveis e a captação de movimentos é feita pela
tecnologia óptica. Este tipo de mouse ajuda a diminuir a quantidade de cabos de um
computador.
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5.4 Impressoras
A impressora é um dispositivo de saída de dados que tem como propósito imprimir
informações.
Entre os principais termos que podem ser encontrados na descrição de impressoras estão:
a) Resolução em DPI (dots per inch – pontos por polegada) – esta medida indica a resolução
com a qual o dispositivo pode trabalhar. Assim, se uma impressora é capaz de trabalhar
com 4800 × 1200 DPI, significa dizer que o equipamento pode gerar 4800 pontos na
horizontal e 1200 pontos na vertical em uma polegada (uma polegada é igual a 2,54
centímetros).
b) ppm (pages per minute – páginas por minuto) – medida que indica a velocidade da
impressora, ou seja, quantas páginas consegue imprimir por minuto.
Quanto aos computadores pessoais, as impressoras mais comuns são: matricial, jacto de
tinta, laser e térmica.
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Diferentemente das impressoras matriciais, as impressoras a jacto de tinta não são de
impacto. A impressão é feita por meio da emissão de centenas de gotículas de tinta
(geralmente no tamanho de 3 pico litros) emitidas a partir de minúsculas aberturas
existentes na cabeça de impressão. Este último componente é posicionado sobre um eixo
que o permite se movimentar da esquerda para a direita e vice-versa, muito rapidamente.
O esquema de cores mais usado nas impressoras a jacto de tinta é o CMYK, sigla para as
cores ciano (cyan), magenta (magenta), amarelo (yellow) e preto (black). Este sistema é
aplicado às impressoras porque a combinação de suas cores é capaz de gerar praticamente
qualquer outra cor perceptível aos olhos humanos.
É comum encontrar impressoras que trabalham apenas com dois cartuchos, sendo um para
a cor preta e outro para as cores ciano, magenta e amarelo. Esses cartuchos permitem a
recarga de tinta, reduzindo ainda mais os custos de manutenção da mesma.
As impressoras a laser possuem um cilindro revestido por um material que permite uma
carga electrostática. Quando uma informação precisa ser impressa, um laser modela a
imagem da informação no tambor deixando-o com carga positiva nesse local. O cilindro
recebe um material em pó muito fino e com carga negativa, chamado toner. Como o toner
possui carga negativa ele é atraído pelos pontos de carga positiva que formam a
informação que será impressa.
Apesar de a maioria das impressoras a laser trabalhar apenas com a cor preta, é possível
adquirir impressoras que trabalham com cores (impressão colorida).
Os locais do papel que são aquecidos tornam-se escuros, produzindo a imagem das
informações. Esse tipo de impressora também pode ser bicolor, imprimindo em preto e
numa cor adicional. Isso é possível porque ela aplica calor em duas temperaturas
diferentes.
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5.5 Plotter
Um plotter é capaz de trabalhar com impressões de alta qualidade gráfica e com dimensões
grandes. Existem vários tipos de plotters, sendo dois tipos os mais comuns: plotters de
recorte e plotters de impressão.
Os plotters de corte trabalham recortando desenhos em papéis especiais, sendo útil para
trabalhos de adesivação, por exemplo. Já os plotters de impressão são capazes de imprimir
em materiais de grandes dimensões, como cartazes e plantas industriais.
5.6 Scanner
O scanner é um dispositivo de leitura óptica que permite converter imagens, fotos,
ilustrações e textos em papel, em um formato digital, podendo este formato ser
manipulado em computador.
Existem diversos tipos de scanners no mercado, que utilizam variados tipos de tecnologia.
Dentre estes o mais comum é o scanner de mesa, que parece muito com uma máquina
copiadora. Outros tipos são: o scanner de mão, o scanner leitor código de barras, entre
outros.
O drive de CD-ROM/DVD é, basicamente, o dispositivo que lê CDs e/ou DVDs. Podem ser
utilizados também para fazer a gravação de dados. Neste caso, recebe a denominação de
CD-RW e DVD-RW. A seguir se tem uma lista dos diferentes tipos de drives de disco
existentes no mercado:
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c) CD-RW + DVD (combo) – permite a leitura de CD-ROM e de DVD, além de poder gravar
CDs.
Os discos de Blu-ray (mídias) possuem a mesma dimensão que as utilizadas por CDs ou
DVDs, porém essa mídia é capaz de armazenar volumes muito maiores de informação,
como por exemplo, 25 ou 50 GB. A Figura 7.3 apresenta um drive de Blu-ray com um BD-R.
Este drive, normalmente, é ligado no conector de portas USB da placa-mãe e tem suporte
para vários tipos de cartões de memória, como: Compact Flash, Compact UITA, Microdrive,
Smart Media, Multimédia Card, MMC, Secure Digital, MMC micro, Mini SD, Micro SD, SD
Flash, Memory Stick, T-Flash e MSMG. A Figura 5.4 apresenta um leitor de cartão de
memória.
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Referências
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www.infowester.com/placadesom.php>. Acesso em: 09 jul. 2012.
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Disponível em: <http://www.infowester.com/conectoresvideo.php>. Acesso em: 09 jun.
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www.infowester.com/guiahdinic.php>. Acesso em: 16 jun. 2012.
____. Placa de vídeo e GPU: principais características. 28 out. 2011b. Disponível em:
<http://www.infowester.com/placavideo.php>. Acesso em: 26 maio 2012.
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MONTEIRO, Mário A. Introdução à organização de computadores. 5. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2007.
MORIMOTO, Carlos E. Hardware, o guia definitivo. GDH Press e Sul Editores, 2007a.
_____. Plasma e OLED – Monitores, parte 1. 17 set. 2007c. Disponível em: <http://
www.hardware.com.br/tutoriais/monitores-1/pagina4.html>. Acesso em: 05 maio 2012.
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