Bens E1647457468
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Bens
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DIREITO CIVIL
Bens
Sumário
Dicler Ferreira
Bens.................................................................................................................................................... 3
1. Considerações Iniciais. . ............................................................................................................... 3
2. Bens Considerados em Si Mesmos.......................................................................................... 4
2.1. Bens Imóveis X Bens Móveis.................................................................................................. 5
2.2. Bens Fungíveis X Bens Infungíveis..................................................................................... 10
2.3. Bens Consumíveis X Bens Inconsumíveis.......................................................................... 11
2.4. Bens Divisíveis X Bens Indivisíveis.. ....................................................................................12
2.4. Bens Singulares X Bens Coletivos.......................................................................................13
3. Bens Reciprocamente Considerados. . ....................................................................................15
3.1. Bens Principais X Bens Acessórios.. .....................................................................................15
4. Bens Públicos............................................................................................................................. 18
4.1. Características dos Bens Públicos.......................................................................................21
4.2. Terras Devolutas.................................................................................................................... 24
5. Bens Dentro e Fora do Comércio............................................................................................ 24
Resumo............................................................................................................................................. 26
Questões Comentadas em Aula.................................................................................................. 29
Questões de Concursos................................................................................................................ 32
Gabarito............................................................................................................................................ 50
Gabarito comentado. . .....................................................................................................................51
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1. Considerações Iniciais
Já estudamos quem pode ser sujeito de direito em uma relação jurídica. Chegou a vez de
saber o que pode ser objeto em uma relação jurídica.
Resumidamente, os bens (objeto dos direitos reais) e também as ações humanas denomi-
nadas prestações podem figurar como objeto de uma relação jurídica.
Dessa forma, bens são valores materiais (corpóreos) ou imateriais (incorpóreos) que têm
valor econômico e que podem servir de objeto a uma relação jurídica.
Para que o bem seja objeto de uma relação jurídica é preciso que ele apresente os seguin-
tes caracteres:
• idoneidade para satisfazer um interesse econômico;
• gestão econômica autônoma; e
• subordinação jurídica ao seu titular.
Coisas e bens são conceitos que não se confundem, embora a coisa represente espécie
da qual o bem é o gênero. A honra, a liberdade, a vida, entre outros, representam bens sem, no
entanto, serem consideradas coisas.
BEM
INCORPÓREO
Bens, portanto, são coisas materiais, concretas, úteis aos homens e de expressão econô-
mica, suscetíveis de apropriação, bem como as de existência imaterial economicamente apre-
ciáveis (direitos autorais, de invenção etc.).
Faz-se interessante vermos alguns conceitos:
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• Res nullius: as coisas sem dono, que nunca foram apropriadas, como a caça solta, os
peixes, e, por isso, podem ser, pois se acham à disposição de quem as encontrar ou
apanhar, embora essa apropriação possa ser regulamentada para fins de proteção am-
biental.
• Res derelicta: coisa móvel abandonada, que o seu titular lançou fora, com a intenção de
não mais tê-la para si. Nesse caso, pode ser apropriada por qualquer outra pessoa.
Então tome cuidado, pois é comum as bancas tentarem confundir o candidato com esses
conceitos.
O Código Civil de 2002, no Livro II da Parte Geral, em título único, disciplina os bens em três
capítulos diferentes:
I – Dos bens considerados em si mesmos (arts. 79 a 91 do CC);
II – Dos bens reciprocamente considerados (arts. 92 a 97 do CC); e
III – Dos bens públicos (arts. 98 a 103 do CC).
O primeiro classifica os bens por si mesmos, não os comparando ou ligando com nenhum
outro. É o caso dos bens móveis e imóveis, fungíveis e infungíveis, divisíveis e indivisíveis, den-
tre outros. Já o segundo classifica os bens de forma recíproca fazendo uma comparação entre
dois bens (principais e acessórios). Por último, temos a conhecida classificação dos bens pú-
blicos, comumente estudada em Direito Administrativo.
Veja a tabela a seguir:
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• a propriedade imóvel pode ser adquirida também pela acessão, pela usucapião e pelo
direito hereditário, e a mobiliária, pela usucapião, ocupação, achado de tesouro, espe-
cificação, confusão, comistão e adjunção.
Natural
Bem Imóvel
Por acessão
Artificial
Por determinação
legal
• Bens imóveis por natureza: preliminarmente, consideram-se bens imóveis por natureza
o solo e seus acessórios e adjacências, ou seja, tudo aquilo que adere ao solo natural-
mente, a exemplo das árvores, frutos e subsolo. Alguns autores entendem que deveria
ser bem imóvel por natureza somente o solo; acessórios e adjacências deveriam ser
chamados bens imóveis por acessão natural.
Art. 79 do CC – São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.
• Bens imóveis por acessão natural: incluem -se nessa categoria as árvores e os frutos
pendentes, bem como todos os acessórios e adjacências naturais. Compreende as pe-
dras, as fontes e os cursos de água, superficiais ou subterrâneos, que corram natural-
mente.
• Bens imóveis por acessão industrial (artificial): é definido como tudo aquilo que resulta
do trabalho do homem, tornando-se permanentemente incorporado ao solo. Tem como
exemplo as construções e as plantações.
• Bens imóveis por determinação legal: são determinados bens que somente são imóveis
porque o legislador resolveu enquadrá-los como tal, para que se possibilite, em regra,
maior segurança jurídica nas relações que os envolvam. Podemos citar o direito à su-
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cessão aberta, ainda que o acervo hereditário seja composto única e exclusivamente de
bens móveis (ex.: cinco carros); os direitos reais sobre imóveis e as ações que o asse-
guram; as apólices da dívida pública, quando oneradas com cláusula de inalienabilidade.
Segundo o art. 80, II, do CC, o direito à sucessão aberta é considerado bem imóvel por deter-
minação legal. Sendo assim, uma herança composta por cinco carros, enquanto não houver a
partilha, é considerada bem imóvel.
Certo.
Segundo o art. 80, II, do CC, o direito à sucessão aberta é considerado bem imóvel por deter-
minação legal. Sendo assim, independentemente dos bens que compõem a herança, enquanto
não houver a partilha, eles serão considerados bem imóvel.
Letra d.
Para que nossa aula fique completa, devo mencionar os bens imóveis por acessão
intelectual.
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• Bens imóveis por acessão intelectual (por destinação do proprietário): a doutrina con-
sidera bem imóvel por acessão intelectual aqueles bens móveis que aderem a um bem
imóvel pela vontade do dono, para dar maior utilidade ao imóvel ou até mesmo para o
seu embelezamento, aformoseamento, a exemplo de um trator comprado para melhor
utilização em uma fazenda, pois, enquanto o trator estiver a serviço da fazenda, será
considerado como bem imóvel por acessão intelectual. São aqueles bens móveis incor-
porados ao bem imóvel pela vontade do dono. Assim como o proprietário imobilizou o
bem móvel, ele poderá, consequentemente, mobilizá-lo novamente quando não for utili-
zá-lo mais para aquilo a que se destinava.
A doutrina moderna entende que, a partir do Código Civil de 2002, essa classificação
não mais existe, pois tais bens agora são chamados de pertenças, classificação que
não existia anteriormente. Entretanto, fique atento, pois ainda é comum aparecer a
classificação bens imóveis por acessão intelectual em provas de concursos
Perceba que o inciso I trata de uma hipótese em que as pessoas mudam de cidade ou de
bairro e transportam a casa pré-fabricada para fixarem residência na nova localidade.
A casa
continua
sendo bem
IMÓVEL
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Bens
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Natural
tudo que incorporar
Por acessão
ao solo
Artificial
Sobre o inciso II, podemos exemplificar as telhas retiradas do telhado para conserto da
base de madeira que estava com cupim. Como as telhas serão reempregadas, elas conservam
a qualidade de bens imóveis.
Ampliando o esquema gráfico reproduzido anteriormente, temos o seguinte:
Sobre os bens móveis, segundo o art. 82 do CC, podemos considerar aqueles suscetíveis
de movimento próprio (semoventes), ou de remoção por força alheia, sem alteração da subs-
tância ou da destinação econômico-social.
Art. 82 do CC – São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força
alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.
Entretanto, ainda existem outras classificações a respeito dos bens móveis no CC. Vejamos:
móveis
Por natureza semoventes e propriamente
ditos
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Segundo o art. 83, I, do CC, as energias que tenham valor econômico (ex.: energia elétrica) se-
rão consideradas bens móveis.
Letra a.
• Bens móveis por antecipação: aqueles bens imóveis que têm uma finalidade última
como móvel. Assim, mesmo temporariamente imóveis não perdem o caráter de bem
móvel, em razão de sua finalidade, a exemplo das árvores plantadas para corte.
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Art. 85 do CC – São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie,
qualidade e quantidade.
• bens fungíveis: são aqueles bens móveis que podem ser substituídos por outros da
mesma espécie, natureza e qualidade. Ex.: 1 kg de arroz.
• bens infungíveis: são os que possuem características especiais que os tornam distintos
de outros da mesma espécie e qualidade, não permitindo, dessa forma, a sua substitui-
ção. Ex.: a chuteira do Pelé utilizada na final da copa de 1970.
Espécie
Quantidade
Ressalta-se que, excepcionalmente, bens imóveis podem ser considerados bens fungíveis,
a exemplo de várias pessoas proprietárias, em condomínio, de um conjunto de lotes ainda não
divididos, ocasião em que cada um é proprietário de um número determinado de lotes, fungí-
veis, posto que ainda não identificados os seus proprietários.
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Art. 86 do CC – São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria
substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação.
Ou seja, os bens que podem ser usados várias vezes são inconsumíveis e os que podem
ser usados apenas uma vez são consumíveis. Destaca-se o bem destinado à alienação que
é consumível de direito, ou seja, o vendedor não pode vender um bem para duas pessoas sob
pena de estelionato (art. 171 do CP). Conclui-se que o bem destinado à alienação só pode ser
vendido uma vez e, por isso, é considerado consumível.
Consumíveis de destinados à
Bens
Direito alienação
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Art. 87 do CC – Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância,
diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.
Nos termos do art. 88 do CC, a indivisibilidade pode resultar da natureza, da lei e da vonta-
de das partes:
Como exemplo, podemos citar o Estatuto da Terra que, nos casos de área rural, exige que
os terrenos rurais tenham, no mínimo, três alqueires. Assim, numa área rural, o terreno de três
alqueires torna-se indivisível para evitar que se tenham partes de terra muito pequenas.
• Bem indivisível por vontade das partes (indivisibilidade convencional): há a possibilida-
de, nos casos de condomínio, das partes convencionarem a indivisibilidade do bem por
prazo não maior que cinco anos, suscetível de prorrogação ulterior.
Art. 1.320, § 1º do CC. Podem os condôminos acordar que fique indivisa a coisa comum por prazo
não maior de cinco anos, suscetível de prorrogação ulterior.
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Art. 89 do CC – São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independen-
temente dos demais.
Art. 90 do CC – Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à
mesma pessoa, tenham destinação unitária.
Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas
próprias.
Art. 91 do CC – Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pes-
soa, dotadas de valor econômico.
complexo de
Universalidade de dotadas de valor
relações de uma pessoa
Direito econômico
jurídicas
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a) Errada. A alternativa A está incompleta, pois são bens fungíveis os móveis que podem subs-
tituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.
b) Certa. A alternativa B representa a literalidade do art. 89 do CC.
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c) Errada. A alternativa C está em desacordo com o art. 79 do CC, pois também é imóvel o que
se incorpora ao solo de forma artificial.
d) Errada. A alternativa D está em desacordo com o art. 82 do CC, pois os bens de remoção por
força alheia também são considerados móveis.
e) Errada. A alternativa E afronta o art. 87 do CC, pois o fracionamento de bens divisíveis não
pode resultar em diminuição considerável de valor.
Letra b.
Art. 92 do CC – Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele
cuja existência supõe a do principal.
A acessoriedade pode existir entre coisas e entre direitos, pessoais ou reais. Os contratos
de locação e de compra e venda, por exemplo, são principais. A fiança e a cláusula penal neles
estipuladas são acessórios. A hipoteca e outros direitos reais são acessórios em relação ao
bem ou contrato principal.
Exemplos:
Principais - locação;
- compra e venda.
Bens reciprocamente
considerados
Exemplos:
Acessórios - fiança;
- clásula penal.
Art. 94 do CC – Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as perten-
ças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.
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Em um negócio jurídico que envolva o bem principal, a regra (art. 94 do CC) é que o bem
acessório também esteja envolvido (acessorium sequitur suum principale). Porém, essa regra
não inclui as pertenças, ou seja, se eu comprar a sua casa e o contrato nada dispuser a respei-
to, entende-se que o sofá que está na sua sala não faz parte no negócio.
Exceção: as pertenças
Espécies de Bens
Acessórios bens utilizados com o objetivo de
embelezar, melhorar ou conservar
Pertenças
a coisa principal, sem ser parte
integrante
Os frutos são aqueles bens acessórios produzidos periodicamente pela coisa, cuja percep-
ção e consumo não alteram a substância da coisa principal.
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Art. 95 do CC – Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser
objeto de negócio jurídico.
Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo
duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.
As benfeitorias compreendem as obras ou despesas realizadas por uma pessoa que se fa-
zem em bem móvel ou imóvel para conservá-lo, melhorá-lo ou embelezá-lo. Passam a integrar
o bem principal. Se classificam em:
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• Necessárias: objetiva conservar a coisa ou evitar que ela se deteriore. Ex. substituição
de ligamentos podres no telhado.
• Úteis: aumentam ou facilitam o uso da coisa. Ex. construção de garagem.
• Voluptuárias: as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem,
ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor. Ex. piscina.
Tal classificação não tem caráter absoluto, pois uma mesma benfeitoria pode enquadrar
-se em uma ou outra espécie, dependendo das circunstâncias. Uma piscina, por exemplo, pode
ser considerada benfeitoria voluptuária em uma casa ou condomínio, mas útil ou necessária
em uma escola de natação.
4. Bens Públicos
Classificados conforme os titulares de seu domínio, os bens se dividem em públicos e par-
ticulares. O artigo 98 do Código Civil considera públicos os bens que pertencem à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; todos os demais são considerados particulares.
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Enunciado 287 do CJF – Art. 98. O critério da classificação de bens indicado no art. 98 do Código
Civil não exaure a enumeração dos bens públicos, podendo ainda ser classificado como tal o bem
pertencente a pessoa jurídica de direito privado que esteja afetado à prestação de serviços públicos.
Ou seja, a doutrina entende que o critério exposto pelo Código Civil não é taxativo. Sendo
assim, se um imóvel particular for alugado para um determinado município para que nele fun-
cione uma escola pública municipal, o respectivo imóvel, por estar afetado a uma finalidade
pública, será considerado bem público.
Entretanto, fique atento, pois as bancas de concursos costumam reproduzir a íntegra do
art. 98 do CC nas alternativas das questões e considera-las corretas.
Os bens públicos dividem-se em (art. 99 do CC):
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Sobre o § único, o legislador quis se referir aos bens das empresas estatais, cuja perso-
nalidade jurídica é de direito privado e referidos por parte da doutrina como domínio privado
do Estado.
A praça pública é considerada um bem de uso comum do povo (art. 99, I, do CC).
A repartição pública, vinculada à Secretaria Municipal de Fazenda, em pleno funcionamento é
considerada um bem de uso especial (art. 99, II, do CC).
O prédio desocupado, que há muitas décadas sediara uma inspetoria fiscal, é considerado um
bem dominical (art. 99, III, do CC).
Letra c.
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Art. 103 do CC – O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for
estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.
Conclui-se que os bens públicos podem ser utilizados gratuita ou onerosamente, confor-
me for estabelecido, por lei, pela entidade a cuja administração pertencerem. A regra geral é o
seu uso gratuito, dado que são destinados ao serviço do povo ou da comunidade, que para tan-
to paga uma carga extremamente alta de impostos. Todavia, não perderão a natureza de bens
públicos se leis ou regulamentos administrativos condicionarem ou restringirem o seu uso a
certos requisitos ou mesmo se instituírem pagamento de retribuição. Por exemplo, pedágio
nas estradas, venda de ingresso em museus, para contribuir com as despesas de conservação
ou custeio.
Segundo o art. 103 do CC, o uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído,
conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.
Letra e.
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Os arts. 100 e 101 do CC dispõem que a inalienabilidade, característica peculiar dos bens
públicos, somente poderá ser afastada por lei, que por sua vez retira do bem a função pública
à qual este se liga. A tal procedimento dá-se o nome de desafetação.
Art. 100 do CC – Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis,
enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
Art. 101 do CC – Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Nesse contexto, faz-se necessário sabermos o que vem a ser a afetação ou a desafetação.
Trata-se de um processo que acarreta a mudança da forma de destinação do Bem.
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Em regra, a desafetação visa a incluir bens de uso comum ou do povo ou bens de uso
especial na categoria de bens dominicais. É feita com a autorização legislativa, através de Lei
Específica. Um dos propósitos para realizar a desafetação é a possibilidade de alienação, atra-
vés de concorrência pública ou licitação. Para ser alienado, o bem não poderá estar afetado a
um fim público.
A afetação é a atribuição a um bem público de sua destinação específica. Pode ocorrer
de modo explícito (Lei) ou de modo implícito (não determinado em Lei). Ex.: os bens de uso
comum o os bens de uso especial são bens afetados, pois têm em comum o fato de estarem
destinados a serviços específicos. Por outro lado, os bens dominicais são desafetados.
Finalizando o assunto bens públicos temos o art. 102 do CC.
Ou seja, além da inalienabilidade, os bens públicos também são imprescritíveis, pois não
estão sujeitos a usucapião que é uma espécie de prescrição aquisitiva.
Em linguagem objetiva, usucapião é o direito que o indivíduo adquire em relação à posse
de um bem móvel ou imóvel em decorrência da utilização do bem por determinado tempo,
contínuo e incontestadamente.
Dessa forma, um indivíduo pode ocupar um bem público por 30 anos que, mesmo assim,
não irá adquiri-lo por usucapião.
Diferentemente da inalienabilidade, que é relativa, a imprescritibilidade é absoluta, pois
atinge todos os bens públicos, inclusive os dominicais. Veja a Súmula 340 do STF:
JURISPRUDÊNCIA
Súmula n. 340 do STF: Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os
demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião.
Realmente, os bens de uma sociedade de economia mista que estão afetados a uma finalidade
pública são considerados bens públicos (vide Enunciado 287 das Jornadas de Direito Civil do
CJF). Entretanto, a assertiva está equivocada ao afirmar que tais bens estão sujeitos à usuca-
pião, por contrariar o art. 103 do CC.
Inclusive, temos jurisprudência do STJ sobre o assunto:
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JURISPRUCÊNCIA
Esta Corte Superior já manifestou o entendimento de que bens integrantes do acervo
patrimonial de sociedade de economia mista sujeitos a uma destinação pública podem
ser considerados bens públicos, insuscetíveis, portanto, de usucapião.” (AgInt no
REsp 1719589/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
06/11/2018, DJe 12/11/2018)
Errado.
A questão tem como fundamentos o art. 99, III e o art. 101, ambos do Código Civil.
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• Bens que integram o comércio: são os bens alienáveis, disponíveis, que se encontram
livres de quaisquer restrições que impossibilitem sua transferência ou apropriação, po-
dendo, portanto, passar, gratuita ou onerosamente, de um patrimônio a outro.
• Bens que estão fora do comércio: são coisas fora do comércio as insuscetíveis de apro-
priação, e as legalmente inalienáveis. Tipos de bens inalienáveis.
a) Bens inalienáveis por sua natureza: são os bens de uso inexaurível, como o ar, o mar, a
luz solar; porém a captação, por meio de aparelhagem, do ar atmosférico ou da água do mar
para extrair certos elementos com o escopo de atender determinadas finalidades, pode ser
objeto de comércio.
b) Bens legalmente inalienáveis: são os que, apesar de suscetíveis de apropriação pelo
homem, têm sua comercialidade excluída pela lei; tais como os bens públicos; os bens das
fundações; o terreno onde está edificado em edifício de condomínio por andares; o bem de
família; as terras ocupadas pelos índios, etc.
c) Bens inalienáveis pela vontade humana: são os que lhes impõe cláusula de inaliena-
bilidade, temporária ou vitalícia, nos casos e formas previstos em lei, por ato inter vivos ou
causa mortis. Como exemplo na doação com encargo, onde o doador estabelece cláusula de
inalienabilidade, gravando o bem doado, impossibilitando, com efeito, o donatário de transferir
o domínio do referido bem.
Finalizando a parte teórica da nossa aula, segue outro esquema gráfico para facilitar o
seu estudo.
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RESUMO
O Código Civil de 2002, no Livro II da Parte Geral, em título único, disciplina os bens em três
capítulos diferentes:
I – Dos bens considerados em si mesmos (arts. 79 a 91 do CC);
II – Dos bens reciprocamente considerados (arts. 92 a 97 do CC); e
III – Dos bens públicos (arts. 98 a 103 do CC).
O primeiro classifica os bens por si mesmos, não os comparando ou ligando com nenhum
outro. Já o segundo classifica os bens de forma recíproca fazendo uma comparação entre dois
bens (principais e acessórios). Por último, temos a conhecida classificação dos bens públicos,
comumente estudada em Direito Administrativo.
Veja a tabela a seguir:
Vejamos as definições:
• bens fungíveis: são aqueles bens móveis que podem ser substituídos por outros da
mesma espécie, natureza e qualidade. Ex.: 1 kg de arroz.
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• bens infungíveis: são os que possuem características especiais que os tornam distintos
de outros da mesma espécie e qualidade, não permitindo, dessa forma, a sua substitui-
ção. Ex.: a chuteira do Pelé utilizada na final da copa de 1970.
Os bens que podem ser usados várias vezes são inconsumíveis e os que podem ser usa-
dos apenas uma vez são consumíveis. Destaca-se o bem destinado à alienação que é consu-
mível de direito.
A infungilibilidade e a inconsuntibilidade do bem podem decorrer também da vontade das
partes, a exemplo de bens emprestados para ornamentação e posterior devolução, a que a
doutrina dá o nome de comodatum ad pompam vel ostentationem.
Principais são os bens que existem em si e por si, abstrata ou concretamente; acessórios
são aqueles cuja existência supõe a existência do principal.
O art. 94 do CC consagra, o que a doutrina chama de princípio da gravitação jurídica.
Exceção: as pertenças
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Bens Públicos
A doutrina divide ainda os bens em dois tipos: bens que integram o comércio e bens que
estão fora do comércio.
• Bens que integram o comércio: são os bens alienáveis, disponíveis, que se encontram
livres de quaisquer restrições que impossibilitem sua transferência ou apropriação, po-
dendo, portanto, passar, gratuita ou onerosamente, de um patrimônio a outro.
• Bens que estão fora do comércio: são coisas fora do comércio as insuscetíveis de apro-
priação, e as legalmente inalienáveis.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
011. (FCC/TRT 9A REGIÃO/AJAJ/2015) De acordo com o Código Civil,
a) é considerado imóvel o direito à sucessão aberta.
b) são considerados imóveis as energias que tenham valor econômico.
c) são considerados imóveis os direitos pessoais de caráter patrimonial.
d) são considerados imóveis os direitos reais sobre objetos móveis.
e) são consideradas imóveis as ações correspondentes a direitos reais sobre objetos móveis
ou imóveis.
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016. (FCC/TRT 14ª REGIÃO/AJAJ/2016) Nos termos preconizados pelo Código Civil são
considerados bens imóveis para os efeitos legais, dentre outros,
a) os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
b) o direito à sucessão aberta.
c) os direitos reais sobre objetos móveis e respectivas ações.
d) as energias que tenham valor econômico.
e) os materiais provenientes da demolição de algum prédio.
018. (FCC/TRT 11ª REGIÃO/AJOJ/2017) A respeito dos bens, é correto afirmar que
a) constitui universalidade de fato o complexo de relações jurídicas de uma pessoa, dotadas
de valor econômico.
b) os materiais provisoriamente separados de um prédio, mesmo que sejam nele reemprega-
dos, perdem o caráter de imóveis.
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III – Consideram-se bens móveis, para os efeitos legais, as energias que tenham valor econô-
mico, os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes, bem como os direi-
tos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
Está correto o que se afirma em
a) I e III, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.
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039. (FCC/TRT 19ª REGIÃO/AJAJ/2014) Por ocasião da morte de Benedita, um de seus her-
deiros, Bento, propõe que seu anel de noivado, que compõe um dos bens da herança, seja
dividido entre ele e o irmão,
Sebastião, com o derretimento do ouro e o fracionamento de um grande diamante que o orna-
menta. Sebastião se opõe, no que
a) não está certo, pois os bens móveis são divisíveis por natureza.
b) está certo, pois os bens infungíveis não podem ser alienados.
c) não está certo, pois, com o emprego da técnica correta, este anel pode ser dividido em par-
tes iguais.
d) está certo, pois este anel é um bem indivisível, vez que o fracionamento causaria diminuição
considerável de seu valor.
e) não está certo, pois, com a morte de Benedita, este anel passou a ser um bem fungível.
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c) os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis apenas por determinação legal,
não se admitindo, assim, que um negócio jurídico estabeleça a indivisibilidade da coisa.
d) a lei, ao tratar dos bens reciprocamente considerados, determina que os seus frutos e pro-
dutos possam ser objeto de negócio jurídico desde que separados do bem principal.
e) a aquisição de bens móveis se dá por simples tradição, enquanto a de bens imóveis exige
escritura pública e registro em cartório, com exceção daqueles cujo valor atinja até trinta vezes
o maior salário-mínimo do país.
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a) As benfeitorias úteis são aquelas indispensáveis à conservação do bem ou para evitar sua
deterioração, acarretando ao mero possuidor que as realize o direito à indenização e retenção
do bem principal.
b) Um bem divisível por natureza não pode ser considerado indivisível pela simples vontade
das partes, devendo tal indivisibilidade ser determinada por lei.
c) O direito à sucessão aberta é considerado bem imóvel, ainda que todos os bens deixados
pelo falecido sejam móveis.
d) Bens infungíveis são aqueles cujo uso importa sua destruição.
e) Os frutos são as utilidades que não se reproduzem periodicamente; por isso, se os frutos
são retirados da coisa, a sua quantidade diminui.
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a) intangíveis.
b) móveis.
c) semoventes.
d) imóveis.
e) depreciados.
067. A energia elétrica é bem de uso comum do povo, divisível e imóvel, conforme determi-
nação legal.
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072. Os bens de uso especial, como escolas públicas, delegacias e fóruns, podem ser alienados;
ao passo que os bens dominicais são inalienáveis, enquanto conservarem sua qualificação.
073. Os bens móveis são divididos em três categorias: móveis por natureza, móveis por anteci-
pação e móveis por determinação legal, sendo exemplo desses últimos as energias que tenham
valor econômico, tais como a elétrica e a nuclear, e os direitos reais sobre objetos móveis.
075. As chamadas pertenças são os bens que, considerados parte integrante de outro bem, se
destinem ao uso, serviço ou aformoseamento desse bem.
076. O direito à sucessão aberta é considerado bem imóvel para os efeitos legais.
077. Há entendimento pacífico no Supremo Tribunal Federal no sentido de que os bens do-
minicais não podem ser adquiridos por usucapião, contudo, observadas as exigências de lei,
podem ser alienados.
079. Os frutos e os produtos, para que possam ser objeto de negócio jurídico, devem estar
separados do bem principal.
080. A indivisibilidade de um bem naturalmente divisível pode ser estabelecida por meio de
negócio jurídico.
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GABARITO
1. C 37. b 73. C
2. d 38. b 74. E
3. a 39. d 75. E
4. E 40. a 76. C
5. b 41. d 77. C
6. C 42. c 78. E
7. c 43. d 79. E
8. d 44. C 80. C
9. E 45. E 81. a
10. d 46. a 82. c
11. a 47. d 83. d
12. c 48. a 84. b
13. b 49. d 85. d
14. c 50. c 86. c
15. d 51. C 87. d
16. b 52. b
17. a 53. b
18. d 54. C
19. d 55. b
20. d 56. d
21. d 57. a
22. d 58. E
23. d 59. E
24. d 60. c
25. b 61. E
26. b 62. C
27. a 63. C
28. c 64. a
29. b 65. b
30. d 66. E
31. a 67. E
32. d 68. C
33. d 69. E
34. a 70. C
35. a 71. E
36. c 72. E
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GABARITO COMENTADO
011. (FCC/TRT 9ª REGIÃO/AJAJ/2015) De acordo com o Código Civil,
a) é considerado imóvel o direito à sucessão aberta.
b) são considerados imóveis as energias que tenham valor econômico.
c) são considerados imóveis os direitos pessoais de caráter patrimonial.
d) são considerados imóveis os direitos reais sobre objetos móveis.
e) são consideradas imóveis as ações correspondentes a direitos reais sobre objetos móveis
ou imóveis.
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b) Errada. Segundo o art. 83, III do CC, os direitos pessoais de caráter patrimonial e as respec-
tivas ações são considerados bens móveis.
c) Certa. Vale a pena recordarmos o art. 86 do CC.
Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria
substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação.
d) Errada. Conforme prevê o art. 80, II do CC, o direito à sucessão aberta é considerado
bem imóvel.
e) Errada. Segundo o art. 88 do CC, os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisí-
veis por determinação da lei ou por vontade das partes.
Letra c.
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Tendo em vista que os bens públicos de uso comum do povo estão afetados a uma finalidade
pública e os bens dominicais não estão, a principal diferença entre eles é a possibilidade de
alienação dos bens desafetados (dominicais) e a inalienabilidade dos bens afetados (de uso
comum do povo e de uso especial).
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto
conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Letra c.
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016. (FCC/TRT 14ª REGIÃO/AJAJ/2016) Nos termos preconizados pelo Código Civil são
considerados bens imóveis para os efeitos legais, dentre outros,
a) os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
b) o direito à sucessão aberta.
c) os direitos reais sobre objetos móveis e respectivas ações.
d) as energias que tenham valor econômico.
e) os materiais provenientes da demolição de algum prédio.
Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conser-
vam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum
prédio.
Letra b.
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018. (FCC/TRT 11ª REGIÃO/AJOJ/2017) A respeito dos bens, é correto afirmar que
a) constitui universalidade de fato o complexo de relações jurídicas de uma pessoa, dotadas
de valor econômico.
b) os materiais provisoriamente separados de um prédio, mesmo que sejam nele reemprega-
dos, perdem o caráter de imóveis.
c) constitui universalidade de direito a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mes-
ma pessoa, tenham destinação unitária.
d) os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por
vontade das partes.
e) as energias que tenham valor econômico são consideradas bens imóveis para os efei-
tos legais.
Bens infungíveis: são os que possuem características especiais que os tornam distintos de
outros da mesma espécie e qualidade, não permitindo, dessa forma, a sua substituição.
Dessa forma, o quadro e o relógio se enquadrem nessas características.
Letra e.
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Como o prédio estava sendo ocupado e nele funciona um posto de atendimento de saúde, te-
mos um bem público de uso especial.
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Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo
duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.
Letra e.
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Art. 97. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem
a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor.
b) Errada. Segundo o art. 88 do CC, os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisí-
veis por determinação da lei ou por vontade das partes.
c) Errada. Segundo o art. 94 do CC, as pertenças são exceção ao princípio da gravitação jurídica.
d) Certa. Vide art. 84 do CC.
e) Errada. A assertiva descreve o conceito de bem fungível.
Letra d.
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027. (FCC/ TRT 6ª REGIÃO/AJOJ/2017) Considera-se bem imóvel, para os efeitos legais,
a) o direito à sucessão aberta.
b) o automóvel que, por defeito irreparável do motor, é insuscetível de movimento próprio.
c) a energia que tenha valor econômico.
d) o direito pessoal de caráter patrimonial.
e) o direito real sobre objetos móveis.
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III – Os títulos de dívida pública e de dívida particular são considerados bens móveis para os
efeitos legais.
IV – As árvores e os frutos pendentes não destinados ao corte são considerados bens imóveis
por acessão natural.
De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma APENAS em
a) I e III.
b) II, III e IV
c) I e IV.
d) I, II e IV.
e) II e III.
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto
conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
Letra e.
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c) imóveis, adquirem esta qualidade as energias que tenham valor econômico para os efei-
tos legais.
d) móveis ou imóveis, são fungíveis os que podem ser substituídos por outros da mesma es-
pécie, qualidade e quantidade.
e) imóveis, perdem este caráter as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua
unidade, forem removidas para outro local.
Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conser-
vam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum
prédio.
b) Errada. Vide art. 88 do CC.
c) Errada. Vide art. 83, I do CC.
d) Errada. Vide art. 85 do CC.
e) Errada. Vide art. 81, I do CC.
Letra a.
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
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DIREITO CIVIL
Bens
Dicler Ferreira
I – os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
II – o direito à sucessão aberta.
Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
I – as energias que tenham valor econômico;
II – os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
III – os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
Letra e.
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
I – os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
II – o direito à sucessão aberta.
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:
I – as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para
outro local;
II – os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.
Letra e.
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DIREITO CIVIL
Bens
Dicler Ferreira
a) I, III e IV.
b) II e IV.
c) I e II.
d) II, III e IV.
e) I e III.
São bens móveis por antecipação aqueles bens imóveis que têm uma finalidade última como
móvel. Assim, mesmo temporariamente imóveis não perdem o caráter de bem móvel, em ra-
zão de sua finalidade, a exemplo das árvores plantadas para corte.
Letra a.
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Bens
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DIREITO CIVIL
Bens
Dicler Ferreira
JURISPRUDÊNCIA
Devedor que perdeu o veículo tem direito de retirar aparelhos instalados no carro para
permitir a direção por deficiente físico. Havendo adaptação de veículo, em momento pos-
terior à celebração do pacto fiduciário, com aparelhos para direção por deficiente físico,
o devedor fiduciante tem direito a retirá-los quando houver o descumprimento do pacto e
a consequente busca e apreensão do bem.
STJ. 4ª Turma. REsp 1.305.183-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 18/10/2016
(Info 594).
c) ERRADA. A energia extraída de uma usina hidrelétrica é uma energia com valor econômico
sendo considerada bem móvel.
d) ERRADA. É possível convencionar a indivisibilidade de bens naturalmente divisíveis e fungí-
veis por meio do comodato ad pompam vel ostentationem.
e) ERRADA. Em desacordo com a jurisprudência do STJ.
JURISPRUDÊNCIA
IMÓVEIS VINCULADOS AO SFH NÃO SÃO SUSCETÍVEIS DE USUCAPIÃO
O imóvel da Caixa Econômica Federal vinculado ao Sistema Financeiro de Habitação,
como está afetado à prestação de um serviço público, deve ser tratado como bem público,
sendo, pois, imprescritível (insuscetível de usucapião).
STJ. 3ª Turma. REsp 1.448.026-PE, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 17/11/2016 (Info
594).
Letra b.
039. (FCC/TRT 19ª REGIÃO/AJAJ/2014) Por ocasião da morte de Benedita, um de seus her-
deiros, Bento, propõe que seu anel de noivado, que compõe um dos bens da herança, seja
dividido entre ele e o irmão,
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DIREITO CIVIL
Bens
Dicler Ferreira
Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição
considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.
Sendo assim, fazendo uma interpretação contrario sensu, o bem indivisível é aquele que não se
pode fracionar sem alteração na sua substância, sem diminuição considerável de valor, ou sem
prejuízo do uso a que se destinam.
Letra d.
O livro é um bem móvel, mas a dedicatória o torna infungível. Além disso é indivisível e singular.
Letra a.
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Bens
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d) de uso comum do povo, insuscetível de usucapião, diferentemente dos bens de uso especial
e dos dominicais.
e) de uso comum do povo, insuscetível de usucapião, assim como os de uso especial e os
dominicais.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 340 do STF: Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os
demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião.
Letra e.
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DIREITO CIVIL
Bens
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a) benfeitorias voluptuárias.
b) produtos.
c) benfeitorias necessárias.
d) benfeitorias úteis.
e) pertenças.
Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo du-
radouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.
Letra e.
Segundo a classificação dos bens públicos delineada pelo art. 99 do CC, a escola pública é um
bem de uso especial
Errado.
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Bens
Dicler Ferreira
De acordo com o art. 99, II do CC, são bens públicos de uso especial, tais como edifícios ou ter-
renos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial
ou municipal, inclusive os de suas autarquias.
Letra a.
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Bens
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Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios
jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre
imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário-mínimo vigente no País.
Art. 1.267. A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição.
Letra e.
Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse públi-
co devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:
I – quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e en-
tidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de
avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência
Letra a.
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Bens
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Art. 4º Ficam sujeitos ao regime enfitêutico os terrenos de marinha e os seus acrescidos, exceto
aqueles necessários aos logradouros e aos serviços públicos ou quando houver disposição legal
em sentido diverso.
Letra e.
As alternativas, A, B, D e E descrevem bens imóveis, nos termos dos arts. 79, 80 e 81 do CC.
A alternativa C está fundamentada no art. 84 do CC:
Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conser-
vam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum
prédio.
Letra c.
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DIREITO CIVIL
Bens
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Segundo o art. 83, I do CC, as energias que possuam valor econômico são consideradas
bens móveis.
Certo.
Art. 1791, Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse
da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio.
e) Errada. Segundo o art. 83, III do CC, os direitos pessoais de caráter patrimonial e as respec-
tivas ações são considerados bens móveis.
Letra b.
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Bens
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Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, sal-
vo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.
Ou seja, se uma casa de praia é vendida, entende-se que a piscina (benfeitoria) está incluída na
venda. Entretanto, o mesmo não se pode inferir do quadro (pertença) que estava na parede da
casa, pois as pertenças são exceção à regra de que o acessório segue o principal.
Certo.
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Bens
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Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis,
bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem de-
trimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e
úteis.
Ou seja, o valor das benfeitorias necessárias e úteis são devidos ao possuidor de boa-fé, inde-
pendentemente da possibilidade de levantá-las.
Somente a benfeitoria voluptuária que gera indenização caso não possa ser levantada.
O assunto será estudado no tópico Posse e Propriedade.
Letra b.
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Bens
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A questão tem como fundamento a péssima redação do art. 99, § único do CC:
Art. 99, Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens per-
tencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
Errado.
Art. 95 do CC – Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser
objeto de negócio jurídico.
Errado.
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Bens
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Os edifícios destinados a serviço público são considerados bens de uso especial, insuscetíveis
de usucapião.
Quanto à impossibilidade de usucapião, tal característica atinge todos os bens públicos.
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Bens
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Usufruto de uma casa é um direito real sobre bem imóvel, sendo considerado como bem imó-
vel por equiparação legal.
A propriedade do barco é considerada um bem móvel.
O direito à sucessão aberta, seja qual for o bem da herança, é classificado como bem imóvel
por equiparação legal.
Letra a.
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem
alteração da substância ou da destinação econômico-social.
Letra b.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Errado.
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Bens
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067. A energia elétrica é bem de uso comum do povo, divisível e imóvel, conforme determi-
nação legal.
A energia elétrica não é um bem público de uso comum do povo e também não é imóvel.
Errado.
A assertiva está em desacordo com o art. 94 do CC que trata do princípio da gravitação jurídica:
Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, sal-
vo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.
Errado.
Tendo em vista que a Associação X é uma pessoa jurídica de direito privado, os bens a ela
pertencentes possuirão a mesma natureza jurídica.
Certo.
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DIREITO CIVIL
Bens
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Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabeleci-
do legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.
Errado.
072. Os bens de uso especial, como escolas públicas, delegacias e fóruns, podem ser alienados;
ao passo que os bens dominicais são inalienáveis, enquanto conservarem sua qualificação.
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto
conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Errado.
073. Os bens móveis são divididos em três categorias: móveis por natureza, móveis por anteci-
pação e móveis por determinação legal, sendo exemplo desses últimos as energias que tenham
valor econômico, tais como a elétrica e a nuclear, e os direitos reais sobre objetos móveis.
Segundo o art. 83, I e II do CC, as energias que possuam valor econômico e os direitos reais
sobre objetos móveis são consideradas bens móveis.
Certo.
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Bens
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Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo du-
radouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.
Errado.
075. As chamadas pertenças são os bens que, considerados parte integrante de outro bem, se
destinem ao uso, serviço ou aformoseamento desse bem.
Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo du-
radouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.
Errado.
076. O direito à sucessão aberta é considerado bem imóvel para os efeitos legais.
077. Há entendimento pacífico no Supremo Tribunal Federal no sentido de que os bens do-
minicais não podem ser adquiridos por usucapião, contudo, observadas as exigências de lei,
podem ser alienados.
A assertiva cobra conhecimentos dos arts. 101 e 102 do CC e da Súmula 340 do STF.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.
Súmula 340 do STF: Desde a vigência do código civil, os bens dominicais, como os demais bens
públicos, não podem ser adquiridos por usucapião.
Certo.
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DIREITO CIVIL
Bens
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Art. 97. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem
a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor.
Errado.
079. Os frutos e os produtos, para que possam ser objeto de negócio jurídico, devem estar
separados do bem principal.
Art. 95. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de
negócio jurídico.
Errado.
080. A indivisibilidade de um bem naturalmente divisível pode ser estabelecida por meio de
negócio jurídico.
Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por
vontade das partes.
Certo.
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Bens
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De acordo com o art. 99, I do CC, a praça é um bem público de uso comum do povo.
Letra a.
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Bens
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Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, sal-
vo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.
O quadro, por ser uma pertença, em regra, não segue o bem principal.
Letra d.
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DIREITO CIVIL
Bens
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b) Errada. Se o bem pode ser fracionado sem alterar a substância ou sem haver diminuição
considerável de valor, então, segundo o art. 87 do CC, ele é divisível.
c) Errada. Conforme o art. 79 do CC, o solo é bem imóvel natural.
d) Errada. Segundo o art. 80, I do CC, as ações referentes à propriedade imobiliária são consi-
deradas bens imóveis.
e) Certa. Segundo o art. 83, III do CC, os direitos pessoais de caráter patrimonial são conside-
rados bens móveis.
Letra e.
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Bens
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d) pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja
administração pertencerem;
e) deve ser necessariamente oneroso, a fim de que toda a coletividade se beneficie.
Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabeleci-
do legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.
Letra d.
Dicler Ferreira
Ex-Auditor-Fiscal do Estado da Paraíba, Ex-Auditor-Fiscal de Tributos do Município de São Paulo e atual
Conselheiro Substituto do TCM-RJ (aprovado em 2º lugar). Também foi aprovado nos concursos de
Auditor-Fiscal do Estado do Rio Grande do Sul e Conselheiro Substituto do TCE-AM. Ministra aulas das
disciplinas Direito Civil, Direito Penal e Legislação Tributária Municipal.
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