Dinâmica Populacional
Dinâmica Populacional
Dinâmica Populacional
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2022
Martinho Miguel Francisco
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2022
Índice
Introdução..........................................................................................................................................3
Objectivo............................................................................................................................................3
Objectivo geral...................................................................................................................................3
Objectivos específicos........................................................................................................................3
Metodologia.......................................................................................................................................4
Desenvolvimento de Trabalho...........................................................................................................4
Dinâmica populacional e seu impacto na saúde e no ambiente:......................................................4
Impacto na saúde...............................................................................................................................4
Impacto no ambiente.........................................................................................................................4
Crescimento populacional e desenvolvimento sustentável...............................................................4
Factores que influenciam o crescimento populacional......................................................................6
Desenvolvimento Sustentável............................................................................................................6
Pegadas ecológicas e saúde pública...................................................................................................7
Conclusão...........................................................................................................................................9
Bibliografia.......................................................................................................................................10
Introdução
O crescimento populacional afecta directamente a qualidade de vida das populações.
Quanto maior o crescimento demográfico, maiores os desafios a serem enfrentados para
permitir o crescimento económico compatível com a preservação ambiental (LIMA, 2001;
SILVA, J., 2003). Porém, os problemas de nossa época são sistémicos, o que significa que
estão interligados e interdependentes; precisam ser vistos como diferentes facetas de uma
única crise, a crise de percepção. Suas soluções necessitam de uma mudança em nossas
percepções, pensamentos e valores, uma mudança de paradigma (CAPRA, 2006). É preciso
reconhecer que o nosso modo de vida se tornou insustentável, e este é muito mais difícil de
mudar, pois implica aperfeiçoamento individual e colectivo, simultaneamente. Parece não
haver saída: ou acreditamos que o ser humano, tal como é, pode construir um mundo
melhor para si, para seus semelhantes, no presente e no futuro, ou cabe reconhecer o
fracasso de nossa existência, e admitir que a busca de um desenvolvimento sustentável seja
ilusória, apenas uma forma de adiar o inevitável fim. É preciso iniciar um aprendizado
individual e colectivo que nos leve a outras formas de manifestação concreta de nossa
natureza e que possibilite uma perspectiva de mudança em nosso modo de viver
(GONÇALVES, 2005). Diante de tudo isso, a sociedade deve se mostrar capaz de assumir
novos hábitos e de projectar um tipo de desenvolvimento que cultive o cuidado com os
equilíbrios ecológicos e funcione dentro dos limites impostos pela natureza.
Objectivo
Objectivo geral
Analisar a questão do Crescimento populacional e desenvolvimento sustentável e Pegadas
ecológicas e saúde pública.
Objectivos específicos
Definir a dinâmica populacional;
Perceber os impactos ambientais e de saúde da dinâmica populacional;
Perceber o crescimento populacional e desenvolvimento sustentável;
Perceber as Pegadas ecológicas e saúde pública.
Metodologia
De modo a alcançar os objectivos predefinidos, recorreu-se a pesquisa bibliográfica quanti-
qualitativa, isto é, consulta de algumas obras, dicionário, artigos disponíveis na internet
sobre Dinâmica populacional e seu impacto na saúde e no ambiente, Crescimento
populacional e desenvolvimento sustentável
Desenvolvimento de Trabalho
Dinâmica populacional e seu impacto na saúde e no ambiente:
População pode ser definida como o conjunto de pessoas que residem em determinado
território, que pode estar constituído em uma cidade, um estado, um país ou mesmo o
planeta como um todo.
Entende-se por dinâmica populacional o estudo da variação na quantidade dos indivíduos
de determinada população.
Impacto na saúde
Incapacidade dos governos alargarem com maior rapidez a rede sanitária e a formação de
quadros de saúde suficiente para a população.
Impacto no ambiente
Desmatamento e esgotamento de solos, aquecimento global, esgotamento de recursos,
poluição e perda de biodiversidade.
Crescimento populacional e desenvolvimento sustentável
Segundo o site https://pt.m.wikipedia O crescimento populacional ou crescimento
demográfico é a mudança positiva do número de indivíduos de uma população. O termo
população pode ser aplicado a qualquer espécie viva, mas aqui refere-se aos humanos.
Para entender o comportamento das populações de um ecossistema, é necessário fazer o
estudo do crescimento populacional. Quando se faz a medição do tamanho da população de
tempos em tempos, pode-se ter uma ideia se ela está aumentando ou diminuindo, podendo
correlacionar com outros factores como clima, alimento, etc. fonte: (https://www-
infoescola-com).
Todavia, na primeira metade do século XX, percebeu-se a queda das taxas de mortalidade e
natalidade, nos países desenvolvidos. Os demógrafos deram a este fenômeno o nome de
”transição demográfica” e as primeiras abordagens desse fenômeno não viam contradição
entre população e desenvolvimento, mas uma relação de influência mútua, já que o
desenvolvimento induziria à redução das taxas de mortalidade e natalidade, 4 mudanças na
estrutura etária e baixo crescimento populacional, ajudando, assim, na decolagem do
progresso econômico (CORRÊA et al., 2006).
Diante disso, o mundo observou diferentes tendências com relação a sua população: nos
países centrais do capitalismo observou-se a diminuição das taxas de natalidade, concluindo
o processo de transição demográfica, reconduzindo a população desses países a certa
condição de equilíbrio. Já nos países periféricos houve uma grande queda nas taxas de
mortalidade, mas sem a queda na natalidade, redundando num elevado ritmo de
crescimento populacional (KIMPARA, 2010).
As principais explicações para os altos e baixos níveis de mortalidade na transição
demográfica se devem a melhoria do padrão de vida da população em decorrência do
desenvolvimento industrial, o avanço da medicina nos programas de saúde pública e, o
acesso ao saneamento básico e melhoria da higiene pessoal (VIEIRA, 2010).
Segundo Moran (2011, p. 61) relata que: Para os pesquisadores do campo da população e
do ambiente, a teoria da transição demográfica serve de princípio organizador para o
tratamento das variações demográficas das taxas de crescimento populacional e do
potencial de crescimento futuro, distinguindo os países em provável declínio das taxas de
crescimento daqueles que provavelmente continuarão a apresentar altas taxas de
crescimento.
O crescimento da população, os meios de subsistência e as causas da pobreza em plena
Revolução Industrial são os problemas centrais analisados por Malthus. Segundo ele, o
crescimento populacional seria mais acelerado do que a produção de alimentos (progressão
geométrica versus progressão aritmética) e no futuro não haveria recursos ou alimentos
suficientes para saciar a fome de toda a população do planeta. Além disso, chegou à
conclusão de que as possibilidades de aumento da área cultivada estariam esgotadas, pois
todos os continentes estariam completamente ocupados pela agro-pecuária e, no entanto, a
população mundial continuaria a crescer (HENRIQUES, 2007; CORAZZA, 2009).
Factores que influenciam o crescimento populacional.
Segundo o site https://www-stoodi-com, Inúmeros factores influenciam o crescimento
populacional, mas os principais são natalidade, migração, qualidade de vida, geração de
empregos e desenvolvimento social.
Natalidade: é o número de pessoas que nasce em um país, cidade ou região;
Migração: trata-se da entrada de pessoas em um país ou região em busca de melhores
condições de vida;
Qualidade de vida: boas condições de vida que abrangem saúdem, educação e demais
serviços públicos;
Geração de empregos: abertura de vagas de trabalho por conta de investimentos em
determinada região, influenciando no crescimento populacional;
Desenvolvimento social: acções que auxiliam na qualidade de vida da população, como
distribuição de renda e maior poder de compra.
Desenvolvimento Sustentável
Vários significados têm sido atribuídos ao termo desenvolvimento. Dentro da economia, as
correntes tratam o desenvolvimento como sinônimo de crescimento econômico, podendo
ser aferido mediante a evolução do PIB per capta (KIMPARA, 2010). Contrariando essas
correntes, Sachs (2008) afirma que o desenvolvimento vai bem além da mera multiplicação
da riqueza material. Veiga (2006) conclui que no crescimento a mudança é quantitativa,
enquanto no desenvolvimento, ela é qualitativa.
A Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente Humano, ocorrida em Estocolmo
(1972), colocou a dimensão do meio ambiente na agenda internacional, sendo discutidas
pela primeira vez as dependências entre o desenvolvimento e o meio ambiente. Durante a
preparação da Conferência 12 duas posições opostas foram assumidas: pelos que previam
abundância e consideravam as preocupações com o meio ambiente descabidas, pois
atrasariam e inibiriam o desenvolvimento dos países em desenvolvimento rumo à
industrialização; e pelos catastrofistas e pessimistas que anunciavam o apocalipse caso o
crescimento demográfico e econômico, ou pelo menos o crescimento do consumo, não
fossem imediatamente estagnados. Mais tarde, ambas as posições foram descartadas e uma
alternativa média surgiu entre o comicíssimo arrogante e o fundamentalismo ecológico: o
crescimento econômico é necessário, mas deve ser socialmente receptivo e implementado
por métodos favoráveis ao meio ambiente, em vez de favorecer a incorporação predatória
do capital da natureza ao PIB (SACHS, 2009).
O crescimento econômico gerou grandes desequilíbrios: abundância, riqueza, progresso e
desenvolvimento versus miséria, fome, necessidades básicas insatisfeitas, degradação
ambiental e poluição. Diante dessa constatação, a ideia de desenvolvimento sustentável
busca conciliar o desenvolvimento econômico +à preservação da natureza e à questão da
pobreza no mundo (CANEPA, 2007).
Pegadas ecológicas e saúde pública
Segundo o site https://www.papocomciencia.com.br/pages/materias/pegada.ecologica.html
Pegada Ecológica é uma das metodologias propostas na literatura para monitorar o
desenvolvimento sustentável. Foi proposta por Wackernagel e Rees em 1997 e é traduzido
do inglês Ecological Footprint. O princípio da Pegada Ecológica é mensurar a capacidade
de suporte, ou seja, representar o espaço ecológico que é necessário para suprir uma
determinada situação, avaliando a relação que existe entre a oferta e o consumo de um dado
recurso natural, e o impacto que o seu uso pode ocasionar. Falando de uma maneira mais
simples, podemos pensar que a Pegada Ecológica é a pegada que deixamos no planeta, a
marca que deixamos devido aos recursos naturais que utilizamos de maneira directa ou
indirecta.
A metodologia da Pegada Ecológica contabiliza os fluxos de matéria e energia que entram e
saem do sistema económico, convertendo-os em área correspondente de terra ou água que
são necessárias para sustentar esse sistema. Essa é uma avaliação que verifica se há a
possibilidade da Terra resistir ao estilo de vida da humanidade. Vale destacar que a Pegada
Ecológica varia dependendo do local e do tamanho da população, pois as pessoas são
diferentes e usam os recursos naturais de maneiras bem distintas ao redor do mundo.
Conhecer a Pegada Ecológica ajuda na tomada de decisão e construção de uma consciência
pública no que diz respeito aos problemas ambientais, para que assim as nações possam se
desenvolver de forma mais sustentável, sem comprometer as futuras gerações.
Como referiu-se anteriormente, os indivíduos utilizam os recursos naturais e depois
precisam se livrar dos resíduos que não possuem mais utilidade, sejam eles orgânicos ou
não, sólidos ou líquidos. É no consumo de recursos e formação de resíduos que se encaixa o
impacto que a nossa Pegada Ecológica pode causar no meio ambiente. Nós utilizamos
desde recursos primários (vegetais in natura, leite, madeira, etc.) até manufacturados (papel,
queijo, etc.) e todo o processo até que esses materiais cheguem nas nossas mãos geram
impactos. A nossa habitação, transporte, crescimento populacional, alimentação, bens e
serviços geram impactos ambientais como emissão de gases na atmosfera, extracção de
matéria-prima sem limites, uso exagerado de agro-tóxicos, acúmulo de lixo, mudanças
climáticas, escassez de recursos e etc. – tudo isso para suprir a demanda da humanidade.
Uma regra bem conhecida é que toda acção gera uma reacção. O nosso planeta repõe os
recursos naturais que são explorados, mas na velocidade em que estamos consumindo e
modificando a paisagem o planeta pode não resistir. O estilo de vida da humanidade está se
tornando insustentável, o que implica em prejuízos para a geração actual e futura.
Conclusão
Após ter feito o presente trabalho conclui que, actualmente, um grave problema em relação
ao crescimento populacional e crescente deterioração do meio ambiente. Grande parte da
população encontra-se desassistida por políticas públicas integrais e contínuas voltadas para
o desenvolvimento sustentável. Tecendo uma relação entre homem, meio ambiente e o uso
racional dos recursos naturais, este estudo tem como objectivo analisar a questão do
crescimento demográfico, caracterizado por diversas teorias e seus respectivos autores, os
principais aspectos da degradação ambiental e a importância da autuação dos diversos
segmentos da sociedade no processo de formulação e implementação de alternativas em
prol da sustentabilidade. O trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica em
materiais diversos, como: livros referentes ao tema, base de dados do Scielo (Scientific
Electronic Library Online), artigos científicos, monografias, dissertações e teses. Sabemos
que os desafios são enormes na busca da sustentabilidade, que deve ser planejada
considerando o conjunto de estratégias numa visão holística, capaz de apreender o todo e as
partes, e sua relação de interdependência, questionando nosso papel, nossas escolhas e o
conjunto de relações entre as mesmas, para trilharmos o caminho em direção ao
desenvolvimento sustentável e sustentado e, além de tudo, duradouro.
Bibliografia
https://pt.m.wikipedia
https://www-infoescola-com
https://www.papocomciencia.com.br/pages/materias/pegada.ecologica.html
BARBOSA, G. S. O Desafio do Desenvolvimento Sustentável. Revista Visões, Rio de
Janeiro, v. 1, n. 4, p. 84-94, jan./jun, 2008. Disponível em: . Acesso em: 25 mai 2011.