Curso Pintor de Obras (SENAI)

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO
CONCEITO 5
1 COMPOSIÇÃO BÁSICA 6

2 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS 7

4 PARA QUE USAMOS TINTA? 8

5 ACESSÓRIOS PARA PINTURA 9

6 PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE 13

7 CUIDADOS FUNDAMENTAIS ANTES DA PINTURA 15

8 PROBLEMAS COMUNS DE PINTURA 16

9 SISTEMAS DE PINTURA 18

10 SISTEMA DE TINGIMENTO UNIVERSAL 26

11 TINTAS ALQUÍDICAS FOSCAS E SEMIBRILHO 28

12 REMOVEDOR E DESOXIDANTE 31

13 TEXTURA 32

14 SISTEMAS DE PINTURA 35

15 COR NAS PAREDES 37

16 CORES DE SEGURANÇA 39

17 PROBLEMAS COMUNS DE APLICAÇÃO 41

ORÇAMENTO 42
SEGURANÇA NO TRABALHO 46
PRODUTIVIDADE 48
VOCABULÁRIO 50
REFERÊNCIAS 53
APRESENTAÇÃO

Com o objetivo de apoiar e proporcionar a melhoria contínua do padrão de


qualidade e produtividade da indústria, o SENAI desenvolve programas de
educação profissional e superior, além de prestar serviços técnico e
tecnológicos. Essas atividades, com conteúdos tecnológicos são direcionadas
para indústrias nos diversos segmentos, através de programas de educação
profissional, consultorias e informação tecnológica, para profissionais da área
industrial ou para pessoas que desejam profissionalizar-se visando inserir-se no
mercado de trabalho.

Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de


consulta. Possui informações que são aplicáveis de forma prática no dia-a-dia
do profissional, e apresenta uma linguagem simples e de fácil assimilação. É
um meio que possibilita, de forma eficiente, o aperfeiçoamento do aluno
através do estudo do conteúdo apresentado no módulo.

Neste trabalho preocupamo-nos em dar ênfase ao estudo da PINTURA NA


CONSTRUÇÃO CIVIL, utilizando linguagem simples, de modo a atender às
necessidades básicas dos participantes do CURSO DE PINTOR DE OBRAS.

Esses conhecimentos constituem complemento indispensável à formação


profissional. Leiam, estudem, analisem, tenham como objetivo compartilharem
conhecimentos e serem bons profissionais.
p intura na construção é um processo simples. Entretanto, uma pintura
mal executada pode acarretar sérios problemas cujas soluções são caras e
difíceis.

A escolha da tinta adequada, a preparação da superfície e a correta aplicação


da tinta são as etapas fundamentais para uma boa pintura.

A pintura é uma atividade que parece ter nascido para o homem. Há milênios, os
homens usavam a pintura para a comunicação em geral. Hoje é possível
comprovar o passado através de marcas registradas na tela dos tempos.

Com o avanço e técnicas, o homem foi conquistando espaço até entrar na era
moderna, utilizando vários tipos de produtos para composição da tinta. Portanto,
antes de falarmos de pintura, vamos conhecer superficialmente o seu principal
elemento, a TINTA.

1 CONCEITO

O QUE É TINTA?

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Tinta é uma composição líquida, pigmentada que se converte em película sólida quando
aplicada.

2 COMPOSIÇÃO BÁSICA:

Os componentes básicos de uma tinta são:

• veículos
• pigmentos
• solventes
• aditivos

• veículo é constituído por resinas, sendo responsável pela formação da


película protetora na qual se converte a tinta depois de seca.

• Os pigmentos são partículas (pó) sólido e insolúveis. Podem ser divididos


em: ativos e inertes. Os pigmentos ativos conferem cor e poder de
cobertura à tinta, enquanto que os inertes se encarregam, de proporcionar
lixabilidade, dureza, consistência e outras características.

• Os solventes são utilizados nas diversas fases da fabricação da tinta: para


facilitar o empastamento dos pigmentos; para regular a viscosidade da pasta
de moagem; para facilitar a fluidez dos veículos e das tintas prontas na fase
de enlatamento.

• Aditivos são compostos que entram em pequena quantidade na formulação


de uma tinta. São produtos químicos sofisticados, com alto grau de eficiência,
capazes de modificar significativamente as propriedades da tinta. Os aditivos
mais comuns são os secantes, molhantes, anti-espumantes, anti-
sedimentantes, plastificantes, dispersantes, engrossantes, bactericidas,
fungicidas e outros.

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3 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS

Uma tinta de boa qualidade deve apresentar as seguintes características:

• PINTABILIDADE: Facilidade de aplicação, a tinta deve espalhar-se com


facilidade sem resistir ao deslizamento do pincel ou do rolo.

• NIVELAMENTO: As marcas de pincel ou rolo devem desaparecer pouco


tempo após a aplicação da tinta deixando uma película uniforme.

• SECAGEM: A secagem não deve ser tão rápida, nem tão lenta, deve permitir
o espalhamento e o repasse uniformes, não atrasando a aplicação das
demãos posteriores.

• PODER DE COBERTURA: A tinta deve cobrir completamente a superfície a


ser pintada com o menor número de demãos.

• RENDIMENTO: Terá maior rendimento a tinta que cobrir a maior área pôr
galão, pôr demão, com igual poder de cobertura.

• ESTABILIDADE: Deve apresentar estabilidade durante o armazenamento.


Se houver a formação de algum sedimento, deverá ser fácil de dispensar.
Não deve formar nata demasiadamente grossa na superfície que não seja
removível com espátula.

• PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA/DURABILIDADE: É capacidade da


tinta em permanecer por longo tempo com o seu aspecto inicial de aplicação,
resistindo a ação da chuva, raios solares, maresia etc.

• LAVABILIDADE: Capacidade de uma tinta resistir à limpeza com agentes


químicos de uso doméstico, tais como: sabão, detergente, amoníaco etc.

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• TRANSFERÊNCIA: Capacidade que a tinta possui de passar do rolo à
parede sem esforço, além de não respingar.

• CHEIRO: Característica de uma tinta para que seu odor não atrapalhe o
aplicador e, após a sua aplicação, desapareça do ambiente no menor tempo
possível.

4 PARA QUE USAMOS A TINTA?

• Proteção

• Acabamento

• Decoração

• Distribuição de luz

• Sanidade

• SOBRE ALVENARIAS

As tintas evitam o esfarelamento do material e a absorção da água de


chuva e da sujeira, impedem o desenvolvimento do mofo, distribuem a luz.

• SOBRE MADEIRA

A pintura é a solução para o problema de absorção de água, e de umidade


que geram rachaduras e o apodrecimento do material.

• SOBRE METAIS FERROSOS

Combater a corrosão.

• SOBRE METAIS NÃO-FERROSOS

Prolongar a vida dos sistemas de galvanização.

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5 ACESSÓRIOS PARA PINTURA

5.1 TRINCHAS E PINCÉIS

As suas medidas são expressas em polegadas. Normalmente variam de ½ e 4’


polegadas. Os pincéis maiores são empregados para pintura de superfícies
planas e grandes portas) e os menores para superfícies irregulares, cantos,
emendas, geralmente onde o rolo não consegue atingir.

Exemplos:

• Os pincéis usados diariamente para tinta óleo e esmalte devem ser


envolvidos em papel e ficar mergulhados em um recipiente com água. O
papel evita a deformação das cerdas e o contato com outros pincéis usados
para cores diferentes.

Os pincéis são numerados de 01 a 24, de acordo com o seu tamanho.

• Os pincéis usados para verniz devem ser lavados, logo após seu uso, com
diluente e, em seguida, com água e sabão.

• Os pincéis, quando guardados por tempo prolongado, devem ter as cerdas


untadas com óleo vegetal ou vaselina.

• A trincha usada para tinta óleo e esmalte deve ser conservada como os
pincéis. Quando usada para tinta látex, deve ser lavada com água e
sabão.

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5.2 ROLOS

Podem ser de lã de carneiro ou acrílico, de espuma ou de espuma rígida:

• Os de lã de carneiro são indicados para pintura de paredes com látex;


• Os de espuma, em diversos tamanhos, para pinturas com tintas óleo e
esmaltes.
• Os rolos de espuma rígida destinam-se a aplicação de acabamento
texturizáveis.

Lã Textura Espuma

Para preparar o rolo

Desaperte a borboleta da armação. Encaixe a “camisa” do rolo. Aperte a


borboleta, deixando espaço suficiente para que a camisa deslize sem atrito.

Dicas para usar o rolo

Coloque a tinta na bandeja, passando o rolo para frente e para trás, até a tinta
ficar uniforme, sem encharcar o rolo.

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5.3 ESPÁTULA

Objeto feito de metal e de forma aplanada.


Existem de vários tipos e tamanhos. São usadas na remoção de tintas velhas e
na aplicação da massa.

Na sua conservação, limpe-as e elimine a ferrugem, esfregando-as em uma lixa


para ferro nº 220 ou 240.

5.4 DESEMPENADEIRAS DE AÇO

São usadas na aplicação de massa corrida e argamassas em grandes áreas.

Para sua conservação utilize a mesma aplicação da espátula.

5.5 BANDEJAS

Facilitam a molhagem do rolo de pintura e consequentemente a aplicação da


tinta.

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5.6 ESCOVAS

Servem para limpar e raspar superfícies. A escova de aço serve para remover
restos de pintura e para remover em superfícies de metal.

A escova de piaçava serve para remover pinturas com soda cáustica e para
lavar superfícies. A escova de pêlo serve para remover a poeira das superfícies
e para bater a têmpera.

O lixador manual serve para aplainar superfícies emassadas, aplainar


superfícies de madeira e também para lixar os cantos vivos de paredes
emassadas, evitando o arredondamento desses cantos.

Obs.: Se o taco for de madeira, cubra-o com a lixa, como na ilustração.

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5.7 LIXAS

São utilizadas para uniformizar as superfícies e aumentar a aderência das tintas.

Existem 04 tipos de lixas com diversas granulações: lixa para madeira, lixa
para ferro, lixa para massa e lixa d’água.

As lixas são identificadas através de sua numeração. (Ex: lixa nº 100), quanto
maior o nº, mais fina se apresenta.

Obs.: Utilize a lixa d’água sempre molhada com água e a lixa de madeira
sempre seca, dobre-a no meio fazendo um vinco, com o costado voltado
para dentro.

Corte a lixa no vinco com a espátula.

Para conservar as lixas :

Guarde-as em lugares secos. A umidade deforma as lixas e causa o


desprendimento dos abrasivos.

5.8 COBRETUDO

Recomendado para proteger pisos, móveis e quaisquer objetos que estejam em


dependência a ser pintada.

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6 PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE

A pintura é a última etapa de uma obra, ela deve ser analisada desde a fase de
planejamento do projeto. Os cuidados prévios antes da pintura são fundamentais
para um bom resultado final.

A preparação da superfície resume-se em:

6.1 ALVENARIA

• Elimine o pó, escovando ou espanando a superfície;

• Elimine manchas de gordura com solução de detergente e água;

• Elimine mofo, lavando a superfície com uma solução de água + água


sanitária. Enxágüe e deixe secar; Solução 1:1

• Elimine a umidade interna corrigindo a causa do vazamento;

• Elimine caiação, se houver, com escova de aço;

• Elimine pequenas rachaduras e furos de prego, com massa;

• Elimine, com espátula, partes soltas ou crostas de tinta antiga;

• Deve-se eliminar qualquer superfície de brilho, usando-se uma lixa;

• Profundas imperfeições da parede devem ser corrigidas com reboco.

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6.2 MADEIRAS

Se a madeira estiver com gordura (óleo de linhaça, cera, graxa etc), lixe a
superfície, lave com solução de detergente com auxílio de uma escova, enxágüe
bem e deixe secar.

• Eliminar imperfeições, lixando;

• Eliminar pequenas rachaduras com massa a óleo, após a secagem, lixar e


eliminar o pó;

• Eliminar partes soltas de tinta antiga, lixando.

6.3 METAIS

• Eliminar completamente pontos de ferrugem pôr lixamento manual, ou com


desoxidante (vide pág. 28), se a superfície for grande ou difícil;

• Remover partes soltas ou crosta de tinta velha com removedor.

O removedor deve ser aplicado com uma trincha de pêlo comum, é necessário
que o mesmo atue no período de 20 minutos. A película ficará amolecida e
precisará do auxílio de uma espátula ou escova de piaçava para a sua remoção.
Para neutralizar a ação do removedor utilize um pano ou estopa em tinner ou
aguarrás. Este trabalho deve ser feito pôr partes, pois dependerá do tamanho
da superfície.

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7 CUIDADOS FUNDAMENTAIS ANTES DA PINTURA

7.1 PINTURA SOBRE REBOCO

Antes de iniciar a pintura sobre um reboco novo, é necessário aguardar até que
o mesmo esteja curado, o que registra cerca de 28 a 30 dias. Se a pintura for
aplicada sobre o reboco mal curado, provavelmente a pintura descascará,
porque a impermeabilidade da tinta dificultará a saída da umidade e as trocas
gasosas necessárias à carbonação (cura) do reboco, sem a qual este tende a
esfarelar-se sobre a película da tinta, causando o descascamento.

O reboco fraco (pouco cimento) apresenta superfície pouco coesa, fato que pode
ser verificado ao esfregar-se a mão sobre o reboco, constatando-se a existência
de partículas soltas (grãos de areia). Neste caso é necessário utilizar um fundo
preparador para paredes, composto de resina acrílica e solvente, insaponificável
e altamente penetrante.

“Fique de olho”
Reboco novo tem que estar curado!

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8 PROBLEMAS COMUNS DE PINTURA
8.1 EFLORESCÊNCIA

Aparecem como manchas embranquecidas na superfície pintada. Isto


acontece quando a tinta foi aplicada sob reboco úmido. A migração de
umidade interior para exterior em paredes traz consigo sais solúveis.

8.2 SAPONIFICAÇÃO

Manifesta-se pelo aparecimento de manchas na superfície pintada


(freqüentemente provoca descascamento ou destruição da tinta PVA) ou
pelo retardamento indevido da secagem de tintas à base de resinas
alquídicas (esmalte, tinta a óleo) . Neste caso, a superfície apresenta-se
sempre pegajosa, podendo até escorrer o óleo.

A saponificação é causada pela alcalinidade natural do cal e do cimento que


compõem o reboco.

8.3 DESAGREGAMENTO

É o destacamento da pintura da superfície, juntamente com partes do


reboco, tornado-o esfarelado. Isto ocorre quando a tinta é aplicada sobre
superfície de reboco novo não curado.

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8.4 DESCASCAMENTO

Pode ocorrer quando a pintura for executada sobre superfícies poeirentas


como: caiação, partes soltas ou reboco não selado. Ocorre quando a
aderência da cal sobre a superfície não for boa, provocando uma camada de
poeira.

8.5 BOLHAS

• Podem ocorrer quando for aplicada massa corrida PVA em exteriores,


pois o produto é indicado apenas para superfície interna;.
• Em repintura sobre tinta de má qualidade, a umidade de tinta nova pode
se infiltrar na antiga e provocar bolhas;
• Ocorre quando a poeira não for eliminada após o lixamento da massa; ou
quando a tinta não for devidamente diluída.

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9 SISTEMAS DE PINTURA
A pintura é composta de fundos, massas e pôr fim da tinta de acabamento. Cada
conjunto tem um sistema de pintura.
Os fundos selam as superfícies proporcionando uma economia das tintas de
acabamento que são mais caras, as massas em geral proporcionam uma
superfície mais lisa e homogênea.
Para facilitar o nosso estudo, vamos trabalhar com o sistema de pintura. De
imediato citaremos as tintas de “fundos” em alvenaria comum, madeira e ferro.

9.1 TINTAS DE FUNDO

9.1.1 PAREDES

Selador PVA - Tinta látex Selador à base de resina PVA, especialmente


formulada para aplicação em paredes internas.
De fácil aplicação, boa cobertura, uniformizador de absorção do suporte, boa
resistência a alcalinidade, tem rápida secagem e boa durabilidade.
Sua diluição é com água, conforme a especificação do fabricante, que varia de
20% a 50% de água. Pode ser aplicado com pincel ou rolo.

Selador Acrílico - O Selador acrílico pode ser usado em paredes internas e


externas sua diluição também é com água. Tem grande poder selante, excelente
enchimento, grande aderência e dureza.
Pode ser aplicado com pincel ou rolo.
Sua diluição é com água, conforme a especificação do fabricante, que varia de
20% a 50% de água.

Fundo Preparador para paredes - Fundo incolor à base de resinas acrílicas e


solventes, insaponificável e altamente penetrante. É indicado para paredes
porosas ou muito absorventes e em paredes poeirentas. É utilizado a fim de
uniformizar a absorção, eliminar a porosidade e fixar pequenas partes soltas
existentes na parede.
Sua diluição pode ser feita com águarrás mineral que é usado como diluente de
vernizes, óleos ou sintéticos do tipo alquídico. Aplica-se com rolo ou pincel.

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9.1.2 MADEIRA

FUNDO SINTÉTICO NIVELADOR


FUNDO FOSCO PARA MADEIRA

Antes de qualquer aplicação é necessário que a madeira esteja completamente


seca, sem farpas.
As tintas de fundo apresentam perfeita aderência ao suporte, bom poder selador,
flexibilidade e boas condições de lixamento.
Sua diluição pode ser feita com águarrás mineral e aplicada com pincel ou rolo
de espuma

OBS.: Em madeira que vai receber o verniz, não deve ser aplicada o fundo. É
indicado neste caso o uso de seladora para madeira por ser incolor.

9.1.3 FERRO

As tintas de fundo anticorrosivas devem ser usadas em superfícies metálicas


(ferrosas), previamente tratadas. Este tratamento pode ser através de uma
simples lixagem, limpeza com desoxidante (formulados com produtos que agem
quimicamente na superfície atacada pela ferrugem, limpando-a e tornando-a
apta a receber a pintura). A pintura deve ser iniciada imediatamente após o
tratamento. As tintas de fundo anticorrosivas, não podem ficar expostas às
intempéries sem as demãos de tinta de acabamento, pôr mais de uma semana.
O zarcão é um anticorrosivo e antioxidante, indicado para a proteção de
superfícies ferrosas, externas e internas, com vestígios de ferrugem ou novas.
Cada fabricante tem produtos específicos que contribuem para um bom preparo
para receber a tinta.
Como vimos é necessário um bom preparo para que a
pintura atinja um bom efeito. Após a preparação de fundo
da superfície é necessário corrigir algumas imperfeições
para deixar um fino acabamento. Para isso vamos trabalhar
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com vários tipos de massa que antes de tudo, deve ser
aplicada tão somente no local apropriado.

9.2 MASSA PARA NIVELAR PAREDES

• MASSA PVA

É um produto especialmente indicado para nivelar as imperfeições das paredes


de reboco novo ou pintados, desde que convenientemente preparadas. Este tipo
de massa está formulado com emulsão de acetato de polivinila, o que devido a
sua composição, confere ao produto boa resistência à alcalinidade das paredes
em geral, podendo ser aplicado diretamente nas paredes de reboco novo. As
películas de acetato de polivinila quando pigmentadas, apresentam a
propriedade de formar microporos, permitindo que a umidade residual da parede
seja eliminada, ou respire pôr esses poros, não apresentando dentro de certos
limites problemas com a umidade (perda de aderência, empolamento,
aparecimento de mofo etc.). Para este produto recomenda-se como
acabamento, as tintas de emulsão à base de látex - PVA, obtendo-se um
sistema de pintura que apresentar-se-á com as características já mencionadas.

A MASSA CORRIDA PVA é indicada para pintura em paredes internas. Deve


ser aplicada com uma desempenadeira de aço, em camadas finas e sucessivas.
Pode ser aplicada também com espátula. Não é necessário lixar a cada demão
aplicada.
Sua diluição é com água, apenas quando a massa não estiver com suas
características iniciais (pastosa).

OBS.: A massa PVA pode ser aplicada diretamente no reboco curado.

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• MASSA ACRÍLICA

Massa a base de resinas acrílicas, de elevada consistência, e grande poder de


enchimento, fácil aplicação, secagem rápida, ótima aderência e resistente a
alcalinidade.
Esse tipo de massa é indicado para uso de paredes externas, seu uso é com
auxílio da desempenadeira.

Sua função é nivelar e corrigir as imperfeições da superfície da parede.

“Fique de olho”
A superfície emassada, após a secagem deve ser lixada e
retirada o pó.

• MASSA A ÓLEO

As massas usadas para nivelar ou disfarçar as imperfeições de paredes são


encontradas na construção civil. A superfície deve estar preparada com tinta de
fundo.
A massa a óleo não de ser aplicada diretamente nas paredes; a alcalinidade da
parede promoverá uma reação química com a parte oleosa do produto,
provocando defeitos que danificarão totalmente a película de acabamento
posteriormente usada (saponificação).

Após a aplicação da massa com desempenadeira de aço e espátulas, deve-se


esperar o tempo indicado pelo fabricante para a secagem. A massa a óleo é
diluída com aguarrás mineral.

APLICAÇÃO DA MASSA NA SUPERFÍCIE (PAREDES)

1. Encoste a desempenadeira na parede, formando um ângulo de 45º


aproximadamente.

2. Estique a massa manejando a desempenadeira da esquerda para a direita e


de baixo para cima.

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9.3 MASSA PARA NIVELAR MADEIRA

• MASSA A ÓLEO

A massa para nivelar madeira é usada para corrigir imperfeições de esquadria


de madeira. Não deve ser aplicada diretamente sobre a mesma. É necessário a
preparação da superfície usando o fundo para madeira.

Sua aplicação pode ser com desempenadeira de aço ou espátula, em camadas


finais e sucessivas.

OBS.: Cobrir a massa contida na lata com uma pequena quantidade de água a
fim de evitar a formação de nata, geralmente provocada pela secagem
superficial da massa dentro da lata.

”Fique de olho”

Com as correções na superfície através da massa, a


próxima etapa é a pintura.
Não esquecendo que após secagem da massa deve-se lixar
e retirar o pó.

9.4 TINTA LÁTEX

As emulsões de látex, foram assim denominadas, por se apresentarem com o


aspecto leitoso do látex natural. As emulsões de látex mais conhecidas são as
seguintes:

Emulsões de estireno- butadieno;


Emulsões acrílicas;
Emulsões de acetato de polivinila (PVA) tipo homopolímero (seladores,
interiores)
tipo copolímero (interior e exterior)

As emulsões de acetato de polivinila copolímero, devido às suas excelentes propriedades,


tais como: resistência a agentes químicos, estabilidade, película permanentemente
plastificada, excelente aderência, são usadas principalmente em tintas para exteriores.
Embora o tipo copolímero seja mais caro, foi o que maior desenvolvimento apresentou na
fabricação de tintas de emulsão de látex.

Uma outra importante característica das emulsões de acetato de polivinila é que


uma película formada da emulsão, quando pigmentada, apresenta a formação
de microporos, permitindo que a umidade residual da parede “respire”, não
apresentando dentro de certos limites problemas com umidade (perda de

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aderência, empolamento, aparecimento de partes mofadas etc..) Pôr esse
motivo recomenda-se empregar um sistema aquoso, isto é, massa para paredes
a base de látex PVA, e o acabamento de látex PVA em paredes de reboco novo,
sempre que for possível.

Sua diluição é com água pura, conforme especificação do fabricante. É aplicada


com rolo.

Obs.: Comece pintando ao redor de batentes, cantos e rodapés com pincel. Nas
áreas maiores inicie pelo teto.

9.5 TINTA LÁTEX ACRÍLICA

Látex à base de resinas acrílicas para exterior ou interior, de fácil aplicação ,


grande cobertura, excelente nivelamento, rápida secagem, grande elasticidade,
aderência e dureza, lavável com água e sabão é especialmente indicado para
exteriores.

Sua aplicação é com rolo ou pincel, sendo sua diluição com água.

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9.6 VERNIZES

O verniz é um Selador pôr excelência e para tal, deverá impregnar os poros da


madeira, deixando após a secagem uma película brilhante, aderente, flexível,
transparente, protegendo o suporte.

Antes da aplicação do verniz em madeira é necessário, uma especial atenção


quanto às características da madeira a ser utilizada. Geralmente a madeira nova
com aparência de seca, apresenta grande umidade interna, prejudicial ao bom
acabamento com verniz. Aconselha-se nesta situação retardar o serviço de
modo a madeira secar o suficiente.

Outro aspecto a considerar se deve ao tipo de verniz a ser utilizado, para cada
caso. Peças expostas, às intempéries necessitarão de manutenção periódica, de
envernizamento, pois os raios solares alteram a estrutura da camada de resina
seca, fazendo com que o poder Selador do verniz fique comprometido. Daí
aconselhar-se a utilização de resinas menos duras (como os alquídicos e
poliuretânios), usando os retoques periódicos (deve-se lixar a superfície e aplicar
nova camada de verniz). Comumente realizado a cada 6(seis) meses.

As resinas mais duras (epóxis e poliuretanos de dois componentes) devem ser


utilizadas em peças protegidas (obras internas), pois são de grande resistência à
abrasão e não estando expostas aos raios solares não sofrerão enfraquecimento
e não necessitarão de manutenção periódica.

PORTA JANELA

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• Como preparar uma superfície (madeira) para aplicação do verniz

Antes de iniciar a pintura é necessário ter todo o material à disposição:

Verniz, diluente, pincel, rolo de espuma, lixa, óculos de segurança, escova


etc.

Em madeira nova lixe a superfície para eliminar as farpas. Se tiver verniz,


lixe para eliminar o brilho;

Madeiras sujeiras ao sol e a chuva, aplique verniz com filtro solar brilhante;

Madeiras não sujeitas ao sol e a chuva, aplique como fundo uma demão de
seladora para madeira e após VERNIZ COPAL;

Após a superfície pronta, aplique 2 a 3 demãos de verniz diluído de forma


indicada como:

Iª demão: (Impregnação)

Misturar (01) uma parte do verniz com (02) duas partes de solvente. Aplicar
fartamente sobre a madeira de modo que esta fique embebida ou
encharcada;

Quando seca com esta primeira demão, a madeira não parece ter sido
envernizada; não lixar.

2ª demão: (Ancoragem)

Misturar (01) uma parte do verniz com (01) duas partes de solvente. Aplicar
fartamente sobre a madeira de modo que esta fique embebida ou
encharcada;

Quando seca, a superfície começa a apresentar pequeno brilho, lixar para


quebrar as farpas e retificar a superfície;

3ª demão: (Acabamento)

Aplicar novamente o verniz puro(sem solvente), com os cuidados devidos


para o acabamento final.

Obs.: Utilizar o pincel.

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10 SISTEMA DE TINGIMENTO TIPO UNIVERSAL

Existe no mercado um produto que permite um sistema de tingimento tipo


universal, isto é, pode ser usado indistintamente, seja para uma simples caiação,
para tintas de emulsão, tintas de látex PVA, tintas alquídicas foscas e semibrilho,
tintas a óleo brilhantes e esmaltes sintéticos, facilitando ao pintor a criação de
cores pessoais e também de cores “sob encomenda”.

Entretanto, não se deve confundir este sistema universal com outros existentes
no mercado, que são oferecidos apenas para tingir caiações, tintas de emulsão e
de látex PVA, que não podem ser usadas para os demais tipos de tintas
(alquídicas, foscas, semibrilho, tintas a óleo e esmalte sintético.

O sistema de tingimento tipo universal é fornecido em bisnagas de diversos


tamanhos, devendo ser adicionado vagarosamente à tinta, com agitação
constante, até a total incorporação do tingimento à tinta.

Recomenda-se sempre no preparo das cores especiais iniciar os tingimentos


com a metade da quantidade que se supõe necessária para uma determinada
cor, experimentando-a num pequeno pedaço de madeira ou parede, a fim de
certificar-se de que não ultrapassou a tonalidade da cor desejada, pois será
muito dispendioso clarear a cor ultrapassada, com tinta branca.

O sistema de tingimento tipo universal vem fornecido nas seguintes cores


básicas:

• Amarelo
• Vermelho
• Ocre
• Verde-claro
• Verde-escuro
• Azul
• Óxido de ferro
• Castanho
• Preto
• Laranja

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11 TINTAS ALQUÍDICAS FOSCAS E SEMIBRILHO

São consideradas acabamentos de alta categoria e também as que mais


cuidados requerem na sua aplicação e na preparação do suporte. Estes tipos de
acabamento são muito utilizados em pinturas internas de esquadrias de madeira
e paredes de reboco. As tintas alquídicas foscas e semibrilhos, que vulgar e
erroneamente são conhecidas por tintas a óleo fosca ou semibrilho, não são
aconselhadas para usos exteriores, embora sejam formuladas com resinas
alquídica, apresentam grande superioridade sobre as tintas a óleo foscas ou
semibrilho comuns para acabamento em interiores, tais como: grande
durabilidade, acabamento fosco aveludado ou semibrilho de grande
uniformidade, maior facilidade de aplicação, grande poder de cobertura e após
algumas semanas são facilmente laváveis.

São fabricadas em dois tipos:

11.1 TINTA ALQUÍDICA FOSCA: apresenta acabamento fosco, altamente


aveludada para paredes de reboco, madeira e peças metálicas. Aplica-se a
pincel ou rolo de pintura, e quando necessário pode ser diluída com águarrás
mineral com até 10%. Seca em 8 horas.

11.2 TINTA ALQUÍDICA SEMIBRILHO: apresenta características similares à


anterior, porém de acabamento semibrilho, apropriada especialmente para
esquadrias de madeira, copa, cozinha e sanitários. Seca em 10 horas.

Na pintura de paredes de reboco, esquadrias de madeira, peças metálicas,


móveis etc., recomenda-se um perfeito preparo do suporte. Pode ser atingida
pelo sistema universal de tingimento, obtendo-se uma extensa gama de outras
cores.

Recomenda-se cuidados especiais, quando da


aplicação desses tipos de tintas em paredes
de reboco novo ou muito alcalinos, as quais
devem ser preparadas com líquido preparador
e com tinta de fundo para paredes. Não utilizar
este sistema em paredes úmidas, espere secar
completamente.

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11.3 TINTAS A ÓLEO BRILHANTES

As tintas a óleo são conhecidas e utilizadas desde muito tempo e foram assim
denominadas pelo uso de óleos secativos na sua fabricação. As antigas tintas a
óleo apresentavam-se com grande consistência, isto é, eram muito espessas,
devido a sua composição ,decorrendo desse fato, uma menor resistência às
intempéries, perdendo rapidamente o brilho, flexibilidade e aderência e
consequentemente a durabilidade. Em contraste a isso a moderna tinta a óleo é
pouco consistente podendo ser aplicada sobre paredes de reboco, madeira ou
peças metálicas sempre que o suporte esteja convenientemente preparado, e
em camadas finas, proporcionando acabamento brilhante e uniforme.

Ao secar adquire suas propriedades características. A perfeita flexibilidade e


aderência da película de tinta ao suporte, conferem uma grande resistência ao
fendilhamento, o qual destruía facilmente as antigas tintas a óleo. Apresentam
também alto brilho que se conserva tanto em interiores como em exteriores.
Entretanto, existe um tipo de tinta a óleo especialmente indicado para ser usado
em construções de madeira, seja em interiores ou exteriores, a qual dispensa o
preparo da madeira com tinta de fundo, sendo pôr este motivo mais econômica.
A primeira demão de acabamento deve ser aplicada sobre a madeira, agindo
dessa forma como fundo Selador.
Isto é possível, nesse tipo de tinta a óleo a sua formulação com pigmentos e
veículos especiais, que além do já exposto, conferem um acabamento resistente
ao uso e às intempéries.
Devem ser aplicadas com pincel de boa qualidade e também com rolo de
pintura. A secagem varia entre 10 a 16 horas. Apresentam ótimo nivelamento e
fácil aplicação. Podem ser diluídas com águarrás, quando for necessário.
Tanto na pintura de peças metálicas ou em esquadrias de madeira, quer seja em
interiores ou exteriores, recomenda-se um perfeito preparo do suporte. Para a
aplicação de tinta a óleo em paredes de reboco, recomenda-se selar
previamente com líquido preparador de paredes e uma demão de tinta de fundo
para paredes.

Em paredes já pintada com produtos similares e em bom


estado, elimina-se o brilho com uma lixa, remove-se a
poeira com um pano umedecido em águarrás e aplica-se a
tinta a óleo diretamente.

29
Aditivos

Solvente
s
Óleo
secativo
do Óleo
resinoso

Constituição de uma
tinta a óleo brilhante

11.4 ESMALTES SINTÉTICOS

Os esmaltes sintéticos são produtos de alta qualidade, formulados com resinas


alquídicas, que hoje em dia ocupam lugar de destaque no uso de acabamentos
brilhantes para interiores e exteriores. As características de excelente resistência
a intempéries, permanente brilho, resistência aos agentes químicos, flexibilidade
e aderência, estão combinados à perfeita seleção de pigmentos, os quais
possuem grande poder de cobertura (opacidade) e perfeita retenção de cor.

Os esmaltes sintéticos são fabricados em dois tipos:

• ESMALTE SINTÉTICO DE SECAGEM NORMAL tem uso generalizado,


como pôr exemplo, para acabamento de esquadrias de madeira, ferro
gradis, sejam interiores ou exteriores, apresentando perfeito acabamento
e excelente brilho. É usado também na pintura de utensílios domésticos,
móveis em geral, geladeira etc. O tempo de secagem é de
aproximadamente 8 horas. Também para este tipo de tinta pode-se
utilizar o sistema universal de tingimento para obter-se uma extensa gama
de cores adicionais.

• ESMALTE SINTÉTICO DE SECAGEM RÁPIDA tipo extra-rápido é usado


de preferência na pintura de veículo em geral, apresentando também
um acabamento impecável e de alto brilho. A secagem é mais rápida,
sendo aproximadamente 5 horas e não necessita de polimento.

30
A aplicação do esmalte sintético de secagem normal pode ser a pincel ou
revólver, e deve ser diluído nos respectivos diluentes. O tipo extra-rápido não
deve ser aplicado a pincel, mas somente a revólver, e convenientemente diluído
no respectivo diluente.

12 REMOVEDOR E DESOXIDANTE

Os removedores são produtos químicos destinados à remoção total de uma


película de tinta seca facilitando a preparação de um suporte, sem danificá-lo.
Os removedores somente são utilizados quando os processos normais
(raspagem, lixamento etc.) não surtam efeitos. Em alguns casos, certos tipos de
diluente, podem ser utilizados como removedores, com algum sucesso, como
pôr exemplo, os diluentes para lacas (thinner), sendo porém estes diluentes
altamente inflamáveis. Os removedores mais ativos são os de tipo pastoso,
contendo um produto químico de alto poder de remoção. Deve-se entretanto,
tomar muito cuidado na manipulação deste tipo de removedor, pois é tóxico,
porém não inflamável.

Recomenda-se a observância exata das instruções determinadas pelos


fabricantes para cada tipo de removedor.

Os desoxidantes são usados no tratamento de superfícies metálicas, tais


como: ferro, aço galvanizados. Estão os desoxidantes formulados com produtos
que agem quimicamente na superfície atacada pela ferrugem, limpando-a e
tornando-a apta a receber a pintura. Deve-se entretanto, tomar muito cuidado
com o manuseio de tal produto que é corrosivo, sendo altamente prejudicial às
mãos e à vista. É indispensável o uso de luvas de borracha. Na diluição do
desoxidante use sempre um recipiente de vidro ou de plástico, sendo que a
diluição deve ser feita da seguinte maneira: 3 partes de água morna com uma
parte de desoxidante. Mexa com uma espátula de madeira e aplique com pincel
velho e deixe agir durante 15 a 20 minutos ou até que as peças estejam
ligeiramente enegrecidas. Enxágüe com água pura para eliminar os resíduos
ácidos, tomando-se o cuidado de secar perfeitamente o suporte, antes da
aplicação da pintura.

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Recomenda-se também verificar antes da desoxidação, se as peças estão livres
de manchas gordurosas e graxas.

13 PINTURAS ESPECIAIS

13.1 TEXTURA

A textura tem se destacado através dos anos, com várias opções de decoração.
A maioria já vem pronta, más às vezes, é necessário acrescentar e fazer uma
massa. Há produtos aplicados apenas por técnicos e outros que dispensam
qualquer prática ou habilidade. Para conseguir efeitos diferentes, indicamos:

DESEMPENADEIRAS, ESCOVAS, ROLOS ETC.

Para a manutenção de uma parede com textura simples, em áreas externas:


usa-se mangueira ou lavadora a jato em baixa pressão. Dentro de casa, passe
aspirador, escova ou pano úmido.

A massa usada para textura deve ser estendida na superfície através da


desempenadeira de aço.

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FRACTALIS

O sistema é simples, caracterizado pela mistura de tintas a partir de uma base


branca aquosa.

Os produtos pertencentes ao sistema “FRACTALIS” , produzem efeitos


decorativos para interiores. Uma vez que se trata de efeitos especiais de pintura,
antes de sua aplicação torna-se necessário uma boa preparação do substrato.

O Fractalis vem para contribuir com o ramo da decoração em suas principais


vertentes: a inovação de detalhes dentro da pintura e a praticidade. Os materiais
são inodoros durante a aplicação e não inflamáveis. Apresenta uma película
flexível, facilidade de aplicação sobre qualquer substrato e boa resistência à
abrasão.

33
13.2. ACABAMENTO NATURAL PARA TIJOLO APARENTE E CONCRETO

• Hidrorepelente - acabamento natural


• Verniz acrílico - acabamento brilhante
• Preparador de paredes - acabamento semibrilhante

Obs.: Qualquer tentativa de variação, sem preparação da superfície,


usando-se vernizes ou tintas, resultará em posterior perda de
adesão seguida de branqueamento e descascamento do
acabamento.

34
14 SISTEMAS DE PINTURA (RESUMO)

14.1 PINTURA
PAREDES MADEIRA

TINTA LÁTEX (interior) TINTA ÓLEO/ESMALTE


- Preparação da superfície - Preparação da superfície
• Selador PVA • Fundo sintético nivelador
• Selador acrílico • Fundo branco fosco
• Fundo preparador

- Emassamento - Emassamento
• Massa PVA • Massa óleo
• Massa acrílica

- Acabamento - Acabamento
• Tinta látex • Tinta óleo
• Tinta látex acrílica • Esmalte

TINTA LÁTEX (exterior) VERNIZ


- Preparação da superfície - Preparação da superfície
• Selador acrílico • Seladora
• Fundo preparador
- Acabamento
- Emassamento • Verniz
• Massa acrílica

- Acabamento
• Tinta látex FERRO

TINTA ÓLEO OU ESMALTE TINTA ESMALTE


- Preparação da superfície - Preparação da superfície
• Fundo preparador • Zarcão

- Emassamento - Acabamento
• Massa óleo • Tinta esmalte

- Acabamento
• Tinta óleo
• esmalte

TEXTURA (PAREDES)
- Preparação da superfície
• Fundo preparador
• Selador acrílico

- Emassamento
• Massa acrílica
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- Texturização
• Textura acrílica

14.2 REPINTURA
PAREDES MADEIRA

TINTA LÁTEX TINTA ÓLEO/ESMALTE


- Paredes em bom estado - Madeira em bom estado
• Lixar • Lixar
• Retirar o pó(pano úmido) • Retirar o pó
• Repintura • Repintura

- Paredes em mau estado - Madeira em mau estado


• Retirar partes soltas (espátula) • Retirar as partes soltas
• Lixar • Lixar
• Retirar o pó(pano úmido c/água) • Retirar o pó (pano úmido -
águarrás)
• Emassar • Emassar
• Lixar • Lixar, retirar o pó
• Retirar o pó (pano úmido) • Repintura
• Repintura

- Paredes com caiação FERRO


• Escovar toda a parede - Esquadria em bom estado
• Retirar o pó • Lixar
• Fundo preparador para paredes • Retirar o pó
• Emassar • Repintura
• Lixar, retirar o pó
• Repintura

TINTA ÓLEO OU ESMALTE - Esquadria em mau estado


- Paredes em bom estado • Retirar as partes soltas
• Lixar até sair todo o brilho • Lixar
• Retirar o pó (pano úmido • Retirar o pó (pano úmido -
(águarrás)) águarrás)
• Repintura • Repintura

- Paredes em mau estado


• Retirar as partes soltas
• Lixar
• Retirar o pó (pano úmido)
• Emassar
• Lixar, retirar o pó
• Repintura

36
15COR NAS PAREDES

O PODER DAS CORES

Pinturas de efeito para paredes e teto. Dicas para você criar harmonia e
contrastes.

As cores, com sua harmonia e contrate, são fatores determinantes da


personalidade de uma casa. E podem modificar visualmente aspectos estruturais
tais como: tamanho do ambiente, altura do teto, luminosidade etc..

EFEITOS QUE VOCÊ PODE CRIAR COM AS CORES E AS DICAS DE


DECORAÇÃO:

Para a parede:

• Cores claras - nas paredes e tetos, costumam ser mais indicadas, elas
ampliam o espaço e deixam o ambiente mais livre e luminoso;

• Branco puro - deixa o ambiente frio e impessoal. A dica é colocar um pouco


de pigmento de uma cor quente; Exemplo: amarelo para “esquentar” o
branco. O tom marfim é uma boa opção, é neutro e claro sem deixar de ser
aconchegante;

• Não deve ser usada a cor bege ou branco gelo em locais escuro, pois
apresenta aspecto de sujeira.

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Para o teto:

• Use a mesma cor da parede em um ou dois tons mais claros. Isso fará com
que o pé-direito pareça mais alto e proporcionará uma luminosidade mais
agradável;

• Uma cor escura no teto, mesmo se for bem alto, pode deixar a casa triste e
sombria;

• As paredes devem ser pintadas todas da mesma cor. Se quiser fugir dos
neutros e usar tons fortes, escolha apenas uma parede para isto - o excesso
de cores pode deixar o ambiente cansativo;

• Se você pintar uma só parede de uma sala, num tom escuro, dará sentido de
profundidade ao ambiente;

• Para fazer um corredor parecer mais largo, pinte o teto num tom mais escuro
que o tom das paredes;

• Nas portas, a pintura pode ser usada para disfarçar eventuais imperfeições.
Pintando da mesma cor das paredes.
As portas “somem”, ampliando o ambiente. Nesse caso, é bom deixar algum
detalhe ou o batente num tom um pouco mais escuro.

38
16 CORES DE SEGURANÇA

(ABNT-NR Portaria 9214)

BRANCO

Para assinalar corredores de circulação, área em torno dos equipamentos de


socorro de urgência, de combate a incêndio e de armazegem; para localizar
coletores de resíduos e bebedouros.

PRETO

Para identificar coletores de resíduos, em locais onde o uso do branco não for
aconselhável.

AMARELO OURO

Para indicar “CUIDADO”. Usada em avisos de advertência, pará-choques de


veículos pesados, equipamentos suspensos que ofereçam perigo etc..

LARANJA

Para identificar partes móveis e perigosas de máquinas e equipamentos, faces


externas de polias e engrenagens.

39
VERDE FOLHA

Para caracterizar “SEGURANÇA”. Identifica caixa de equipamentos de socorro


de urgência, chuveiro de segurança, macas etc..

AZUL REAL

Para avisos que contra-indiquem o uso de movimentação de equipamentos


fora de serviço. Indica “CUIDADO” no uso de comandos de partida ou fontes de
energia (elevadores, fornos, caldeira, caixas de controles elétricos etc.).

VERMELHO

Para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a


incêndio.

40
17 PROBLEMAS COMUNS DE APLICAÇÃO

Apesar de toda qualidade que uma tinta apresenta, pode ocorrer no instante de
abrir a lata, ou mesmo aplicar, o aplicador se depare com alguns problemas. Isto
pode ser detectado devido ao longo tempo de armazenamento, ou de não
observação das recomendações do fabricante.

17.1 ABRIR A LATA

A) A SEDIMENTAÇÃO (a parte sólida da tinta se acumula no fundo da


embalagem);

A) COR DIFERENTE DA CARTELA DE CORES (As cores que se


apresentam nas cartelas de cores são confeccionadas com produtos
diferentes daqueles que representam, devido ao sistema de impressão).

17.2 APÓS A APLICAÇÃO

A) A SECAGEM RETARDADA - (ambiente úmido, temperatura muito


baixa);
Obs.: Deve-se evitar pintura em dias chuvosos).

B) COBERTURA INSUFICIENTE - (não homogeneização adequada de


tinta);

C) ESCORRIMENTO - (diluição excessiva);

D) DIFICULDADE DE APLICAÇÃO - (diluição insuficiente);

E) FALTA DE ALASTRAMENTO - (diluição insuficiente);

F) FORMAÇÃO DE ESPUMA EM MADEIRA - (ocorre quando se pinta


superfície demasiadamente úmida).

41
ORÇAMENTO

42
É o cálculo dos gastos para fazer uma obra: O orçamento de pintura é baseado
no custo do material principal de pintura(TINTAS); custo do material auxiliar
(LIXAS, PINCEL, ROLO etc.); e o valor da mão-de-obra.

• Cálculo do Custo das Tintas

Este cálculo é em função da área real de pintura x quantidade de demãos


necessárias.

PAREDES E FACHADAS

Multiplica-se o comprimento x altura


(4m x 3m = 12m²)

PARA PORTAS,

PORTAS, JANELAS, TETOS E PISOS

Multiplica-se o comprimento x largura

O resultado encontrado multiplica-se pela quantidade de demãos.

Exemplo:
43
Cálculo: 7m x 3m = 21m²
área x qtd. Demãos
21m² x 3m = 63m²

Para o consumo de tinta é necessário dividir a metragem total das superfícies


a serem pintadas pelo rendimento por galão.

Exemplo: Supondo que um galão tem rendimento de 30m²


pôr demão.

63m² = 2,1 galões


30m²

O mesmo critério é considerado para calcular o orçamento da aplicação de


Selador, massa etc..

Para se obter a área de pintura de vitrais basculantes multiplica-se o


comprimento pela largura.

O resultado deve ser multiplicado pôr 3 para compensar a pintura das duas
faces e dos demais elementos do vitral.

Para se obter a área de pintura de grades e portões de ferro, multiplica-se o


comprimento pela altura, qualquer que seja a distância entre as barras.
Quando as grades e portões forem lisos e sem enfeites, o resultado deve ser
multiplicado pôr 3.

Quando as grades e portões possuírem barras retorcidas e enfeites, o


resultado deve ser multiplicado pôr 4.

Para se obter a área de pintura de esquadrias de madeira ou ferro, multiplica-


se o comprimento pela altura.

Quando as esquadrias forem lisas(portas e janelas simples), o resultado deve


ser multiplicado pôr 3.
44
Quando as esquadrias forem em treliças ou venezianas, o resultado deve ser
multiplicado pôr 5.

Depois, é só multiplicar o custo do galão do material principal pelos resultados


do cálculo do consumo das tintas.

Para o orçamento total de pinturas novas ou repinturas simples(com leves


lixamento) o custo do material principal deve ser multiplicado pôr 3.

Esse orçamento já prevê os materiais auxiliares (lixa, pincel etc.).

No caso de repinturas com remoção de pintura antiga, o custo do material


principal deve ser multiplicado pôr 4.

Caso haja necessidade de andaimes, o seu custo deve ser calculado à parte
e acrescentado ao orçamento total.

45
“Todo o indivíduo tem o direito de trabalhar com segurança”.

46
As empresas através dos tempos ,tem desenvolvido equipamentos de
segurança para a proteção do trabalhador. O cuidado com a vida humana tem
sido muito avaliada, pois contribui para a produtividade da empresa,
diminuição dos riscos de acidentes e uma manifestação de comprometimento
em trabalhar com segurança.

Segundo a NR-18 (Norma Regulamentadora 18 que trata das Condições e


Meio Ambiente do Trabalho na Industria da Construção), determina que todos
os empregados recebam treinamento, de preferência de campo, dentro do
seu horário de trabalho. Antes de iniciar as suas tarefas, o trabalhador dever
ser informado sobre as condições de trabalho no canteiro, os riscos de sua
função específica, e as medidas de proteção coletivas e individuais (EPC e
EPI) a serem adotadas.

Novos treinamentos devem ser feitos sempre que necessário e a cada nova
fase da obra.

Esse envolvimento motiva o trabalhador a executar suas tarefas com maior


segurança, contribuindo para a melhora da qualidade e produtividade da
empresa.

O empregador deve fornecer a vestimenta de trabalho e fazer a sua reposição


quando for preciso. A roupa básica pode ser macacão ou calça e camisa. Os
equipamentos de proteção individual (EPI) dever ser fornecidos ao
empregado exposto a riscos, toda vez que for inviável adotar medidas de
proteção coletiva.

O pintor precisa trabalhar com os equipamentos necessários para uma


completa segurança, conforme abaixo:

Capacete - serve para proteção da cabeça.

Óculos - protege dos fragmentos de ferro, poeira ou produtos


químicos que possam irritar os olhos.

Máscara - serve para evitar a aspiração de pós e de gases.

Luva - serve para proteger as mãos de cortes, tinta etc.

Avental - Proteção do corpo.

47
PRODUTIVIDADE

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O HOMEM é o grande agente da PRODUTIVIDADE. Tudo se faz através do
HOMEM e para ELE.

As principais atitudes produtivas “sobre” o HOMEM, que nós podemos citar


são:

COMUNICAÇÃO
PRINCÍPIOS
MOTIVAÇÃO
FORMAÇÃO
LIDERANÇA
PLANEJAMENTO
DELEGAÇÃO
BUSCA DA QUALIDADE

Destaco a busca da qualidade, pois está ligada diretamente a produtividade e


esta estimula todas as outras na busca de mais PRODUTIVIDADE.

Todo empresário conhece a importância da PRODUTIVIDADE em qualquer


trabalho. A crescente competitividade do mercado indica o aumento da
PRODUTIVIDADE nas atividades industriais, quaisquer que sejam elas, como
único meio para que se mantenham as margens de rentabilidade sem
aumentar preços.

Porém a PRODUTIVIDADE não aparece como por encanto. Ela é


conseqüência de um processo, que só será completo a partir de três pontos
importantes:

CONSCIENTIZAÇÃO
COMPROMISSO
ATITUDE

Deste modo, a PRODUTIVIDADE verdadeira e permanente decorre de


atitudes produtivas que mesmo reconhecidamente necessárias não são
tomadas no dia-a-dia.

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VOCABULÁRIO

50
GUARRÁS MINERAL - diluente tipo alifático, sendo constituído de
hidrocarbonetos
saturados.

BAIXO RELEVO - trabalho de escultura em que as figuras sobressaem muito


pouco
em relação à superfície que lhes serve de fundo.

CAIAR - pintura com cal diluída em água.

DESEMPENADEIRA - Instrumento formado por uma alça de madeira e uma


base
lisa, usado para eliminar ondulações e desníveis em rebocos de parede ou aplainar
argamassas sobre as quais serão assentados os acabamentos de piso e paredes.

ESPÁTULA - objeto feito de metal e de forma espalmada.

ESPONJADO - técnica de pintura em que se usa uma esponja para espalhar a


tinta,
resultando num efeito irregular e manchado.

FERRUGEM - mancha que aparece na superfície do ferro ou do aço.

FISSURA - trinca superficial no concreto ou na alvenaria.

FOSCA - sem brilho.

FUNGO - microorganismo vegetal que se aloja como parasita nas madeiras,


provocando o apodrecimento das mesmas.

GESSO - pó de sulfato de cálcio que misturado à água forma uma pasta


compacta, usada no acabamento de teto e paredes.

INFILTRAÇÃO - ação de líquidos no interior das estruturas construídas.

INFLAMÁVEIS - que pegam fogo com facilidade.

ÓLEO DE LINHAÇA - solvente e secante para determinadas tintas, obtido a


partir das sementes do linho.

OXIDAÇÃO - ferrugem. Processo em que se perde o brilho pelo efeito do ar ou


pôr processos industriais.

PÉ-DIREITO - altura entre o piso e o teto.


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SELADORA - base incolor que protege a madeira.

TEXTURA - efeito plástico. Massa, tinta ou qualquer material empregado para


revestir uma superfície, deixando-a áspera, crespa.

ZARCÃO - subproduto do chumbo, de cor alaranjada. Evita a ferrugem.

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REFERÊNCIAS

CHAVES, Roberto. Como construir uma casa. Rio de Janeiro: TECNOPRINT,


[199-?]. 157 p.

DICIONÁRIO da Construção. [S.L.: s.n., 199-?]. Encarte especial da Revista


Arquitetura e Construção.

GUIA Prático da Construção . São Paulo, 1991.

MANUAL de Pintura Coral. [S.L.: s.n.], 1999.

MANUAL de Pintura Suvinil. [S.L.: s.n., 1999].

SANTOS, João Souza. Pintor de obras. Salvador: SENAI, 1997. 43 p. il.

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