BICENTENÁRIO BICENTENÁRIO
BRASIL BRASIL
Álvaro Teixeira Soares
Em obra anterior, Diplomacia do Impé-
rio no Rio da Prata (até 1865), também publi-
1822 | 2022 1822 | 2022 cada pela FUNAG, Álvaro Teixeira Soares
apresentou os antecedentes e o início da
chamada Guerra do Paraguai, também de-
nominada de Guerra da Tríplice Aliança
(1864-1870). Em O drama da Tríplice Aliança
Álvaro Teixeira Soares
Álvaro Teixeira Soares nasceu em 10
Álvaro Teixeira Soares (1865-1876), ele dá continuidade ao tema,
ao apresentar o que denomina de “perío-
de outubro de 1903, no Rio de Janeiro, e
formou-se em 1925 em ciências jurídicas A Portaria nº 270 do Ministério das Relações Exteriores, de 22 de mar-
ço de 2018 (modificada pela Portaria nº 1.011, de 16 de outubro de
2019), criou o Grupo de Trabalho do Bicentenário da Independência,
do mais belo, mais movimentado, mais so-
berbo da diplomacia brasileira”: a ação do
país no Prata da celebração do Tratado da
pela Universidade do Rio de Janeiro.
O Drama da
Ingressou por concurso no Itamaraty incumbido de, entre outras atividades, promover a publicação de obras Tríplice Aliança entre Uruguai, Argentina
em 1929, tendo servido em Lisboa (1934-36), alusivas ao tema. e Brasil, em maio de 1865, até 1876, quan-
Washington (1936-39), Montevidéu (1942- do Argentina e Paraguai assinam o tratado
Tríplice Aliança
Foi no contexto de planejamento da importante efeméride que, no definitivo de paz e as tropas brasileiras se
48), Nova York (1950-52), La Paz (1954-58),
âmbito da FUNAG, criou-se a coleção “Bicentenário: Brasil 200 anos retiraram definitivamente do Paraguai.
Atenas (1958-59), Bogotá (1960-64) e Tó-
– 1822-2022”, abrangendo publicações inéditas e versões fac-similares.
O Drama da Tríplice Aliança
A obra abrange a condução da guerra
(1865-1876)
quio (1964-65). Na Secretaria de Estado,
O objetivo é publicar obras voltadas para recuperar, preservar e tornar e a posterior construção da paz, processo
foi oficial de gabinete dos ministros Afrâ-
acessível a memória diplomática sobre os duzentos anos da história do complexo que quase levou a uma forte ten-
nio Mello Franco e Oswaldo Aranha, duas
país, principalmente de volumes que se encontram esgotados ou são de são: entre o Brasil e Argentina em decor-
vezes chefe da Divisão Política e chefe do
difícil acesso. Com essa iniciativa, busca-se também incentivar a comu- rência das discordâncias sobre os limites
Departamento Político e Cultural. Notabi-
(1865-1876)
nidade acadêmica a aprofundar estudos e diversificar as interpretações entre a Argentina e o Paraguai na região
lizou-se, na carreira, pelo grande conheci-
historiográficas, promovendo o conhecimento da história diplomática do Chaco.
mento sobre as fronteiras brasileiras e sobre
junto à sociedade civil. A abordagem historiográfica de Tei-
relacionamento político do Brasil com os
países vizinhos. Edição fac-similar xeira Soares é nacionalista e focada na polí-
Atuou por vários anos na imprensa tica de gabinete. Sua pesquisa ainda guarda
como colunista do Diário de Notícias, de o ineditismo e a relevância de quando o
A Nação e do Jornal do Commercio, onde livro foi lançado em 1956, em especial seu
fundou, em 1939, a seção “Política inter- argumento de que um dos principais desa-
nacional”. fios brasileiros não foi antes ou durante a
Foi autor de 41 livros, opúsculos e mo- guerra, mas sim a reconstrução do sistema
nografias. Destacam-se, além desta obra, regional do Prata após o conflito.
Diplomacia do Império no Rio da Prata: até Teixeira Soares traça excelentes perfis
1865 (1955), O drama da Tríplice Aliança: 1865- dos atores principais da crise, particular-
1876 (1956), O Marquês de Pombal (1961), Um mente do Visconde do Rio Branco e do
grande desafio diplomático no século passado: Barão de Cotegipe, em suas respectivas
navegação e limites na Amazônia, missão de ISBN 978-65-87083-14-8 missões ao Prata representando o Brasil, e
Nascentes de Azambuja a Bogotá: 1840-1928 de Carlos Tejedor e Bernardo de Irigoyen,
(1971), História da formação das fronteiras do 9 786587 083148 > ministros das Relações Exteriores argen-
Brasil (1972), O Brasil no conflito ideológico tinos.
global: 1937-1979 (1980), e Organização e admi-
nistração do Ministério dos Estrangeiros (1984).
Faleceu em março de 1988.
Fundação Alexandre de Gusmão
BICENTENÁRIO
BRASIL
1822 | 2022
O Drama da
Tríplice Aliança
(1865-1876)
Ministério das Relações Exteriores
Fundação Alexandre de Gusmão
Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais
BICENTENÁRIO
BRASIL
1822 | 2022
Grupo de Trabalho do Bicentenário da Independência
Portaria nº 270 do Ministério das Relações Exteriores, de 22 de março de 2018
(modificada pela Portaria nº 339, de 26 de janeiro de 2021)
O grupo de trabalho é coordenado pelo Secretário de Comunicação e Cultura e
conta com representantes das seguintes unidades:
Gabinete do Ministro de Estado;
Secretaria-Geral das Relações Exteriores;
Cerimonial; e
Fundação Alexandre de Gusmão.
A Fundação Alexandre de Gusmão – FUNAG, instituída em 1971, é uma fundação
pública vinculada ao Ministério das Relações Exteriores e tem a finalidade de le-
var à sociedade civil informações sobre a realidade internacional e sobre aspectos
da pauta diplomática brasileira. Sua missão é promover a sensibilização da opi-
nião pública para os temas de relações internacionais e para a política externa
brasileira.
A FUNAG, com sede em Brasília-DF, conta em sua estrutura com o Instituto de
Pesquisa de Relações Internacionais – IPRI e com o Centro de História e Docu-
mentação Diplomática – CHDD, este último no Rio de Janeiro.
BICENTENÁRIO
BRASIL
1822 | 2022
Álvaro Teixeira Soares
O Drama da
Tríplice Aliança
(1865-1876)
Edição fac-similar
Brasília, 2020
Direitos de publicação reservados à
Fundação Alexandre de Gusmão
Ministério das Relações Exteriores
Esplanada dos Ministérios, Bloco H, anexo II, Térreo
70170‑900 Brasília–DF
Tel.: (61)2030-9117/9128
Site: www.funag.gov.br
E‑mail: [email protected]
Equipe Técnica:
Denivon Cordeiro de Carvalho
Eliane Miranda Paiva
Henrique da Silveira Sardinha Pinto Filho
Ricardo Macedo Padue
Rogério de Sousa Farias
Programação Visual e Diagramação:
Maria Luiza Rodrigues dos Anjos
Apoio:
Biblioteca Azeredo da Silveira do Ministério das Relações Exteriores
Capa:
Oscar Pereira da Silva. Cópia do original de Vitor Meirelles: a Batalha Naval do Riachuelo
(1882). Tinta à óleo, tela. de Palácio Pedro Ernesto.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
_________________________________________________________________________________
S676 Soares, Álvaro Teixeira
O drama da Tríplice Aliança (1865-1876) / Álvaro Teixeira Soares. – Brasília: FUNAG, 2021.
362 p. – (Bicentenário: Brasil 200 anos – 1822-2022)
Fac-sím. da: O drama da Tríplice Aliança (1865-1876) 1956
ISBN 978-65-87083-14-8
1. Relações internacionais. 2. Tratado. 3. Tríplice Aliança. Brasil-Uruguai-Argentina. 4.
Diplomacia brasileira. 5. Império. I. Título.
CDD 327.81
CDU 327(81)
_________________________________________________________________________________
Depósito legal na Fundação Biblioteca Nacional conforme Lei no 10.994, de 14/12/2004.
Bibliotecária responsável: Raimunda Lima Evangelista, CRB-1/3382
Copyright © Fundação Alexandre de Gusmão
Acompanhe nossas redes sociais
@funagbrasil