Final
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Final
Cadeira: Economia II
Tema:
As correntes principais da Macroeconomia
Macroeconomia Keynesiana
Discentes: Docente:
Vaid Issufo Fahar Dr. Ben Alcir Saisse
Estado Liberal
Corrente Keynesiana (John Maynard Keynes)
Procura cria a oferta
Lei de Say: A oferta cria sua própria demanda, ou seja, tudo que é produzido é consumido.
Com a contribuição de Keynes e dos trabalhos de Michael Kalecki, fixaram-se as bases da nova
Teoria Macroeconómica, e da intervenção do Estado na economia de mercado, com apoio da
teoria conhecida como Princípio da demanda efetiva. Na verdade, Keynes praticamente
inaugurou uma questão da macroeconomia que perdura até hoje – qual deve ser o grau de
intervenção do Estado na economia e, em que medida ele deve ser produtor de bens e serviços. A
corrente de economistas liberais (hoje neoliberais) prega a saída da produção de bens e serviços,
enquanto outra corrente de economista apregoa um maior grau de actuação do Estado na
actividade económica.
Demanda Efectiva: inverte o conceito associado à Lei de Say, passando a compreender que a
demanda é que determina o nível de produção
Inicialmente, podemos separar os estudos macroeconómicos em dois horizontes temporais, o
curto prazo e o longo prazo. As questões relativas ao emprego e à inflação são consideradas
como conjunturais, de curto prazo e são
Consideradas a “preocupação central” das chamadas políticas de estabilização. As questões
relativas ao crescimento são predominantemente de longo prazo, enquanto o problema da
distribuição de rendimento envolve aspectos de curto e longo prazo.
Estabilidade de preços
Define-se inflação como um aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços,
acarretando distorções, principalmente sobre a distribuição de renda, sobre a expectativa dos
agentes económicos e sobre o balanço de pagamentos. Quando a inflação chega a zero dizemos
que houve uma estabilidade nos preços.
Basicamente podemos dividir A inflação pode ser dividida em:
Inflação de Demanda: É quando há excesso de demanda agregada em relação à produção
disponível. A chance de a inflação da demanda acontecer aumenta quando a economia produz
próximo do emprego de recursos.
As ferramentas comummente usadas com vistas a atingir esses objectivos são as Políticas
Fiscais, Cambiais, Monetárias, Comerciais e de Renda. Política macroeconómica é o conjunto de
medidas governamentais que tentam influenciar o andamento da economia em seu conjunto. Os
objectivos-chave da política económica costumam ser a produção, o emprego e a estabilidade
dos preços.
Política Fiscal: São todos os instrumentos que o governo dispõe para arrecadação de tributos e o
controle de suas despesas. Se considerarmos que o objectivo da política económica é reduzir a
taxa de inflação, as medidas fiscais normalmente utilizadas são a diminuição de gastos públicos
e/ou o aumento da carga tributária, com o intuito de inibir o consumo.
Política Monetária: é a actuação do governo sobre a quantidade de moeda e de títulos públicos.
Os instrumentos disponíveis para regular essa quantidade são:
a) Emissões
b) Reservas compulsórias
Contabilidade Nacional
Contas Nacionais são informações estatísticas baseadas em dados agregados da atividade
económica realizada em determinados períodos de tempo. Essas contas são importantes
para a gestão, o controle e o monitoramento dos efeitos da politica económica.
As contas nacionais podem ser consideradas, segundo duas diferentes perspectivas: contas
nacionais observadas do lado do produto que são medidas de produção e vendas totais
realizadas; e contas nacionais da renda, que são aquelas medidas da distribuição do valor
monetário. As contas nacionais do lado da renda também são chamadas de contas de
renda nacional. As contas nacionais do lado da produção agregada podem ser designadas
de Produto Interno Bruto - PIB ou Produto Nacional Bruto - PNB.
Conceito de PIB e PNB
Podemos definir o PIB como a soma de todos os bens e serviços finais produzidos num
determinado período de tempo, num pais ou região. Já o PNB caracteriza a soma de toda
a produção nacional dos residentes e das empresas nacionais no exterior do país. No PIB,
se incluem as rendas dos não residentes ou empresas estrangeiras dentro do país.
O PIB e uma medida de fluxo e não de estoque, por isso ele se serve como medida de
produção corrente. O PIB não envolve a transferência de bens e serviços produzidos de
um período para outro período, mas simplesmente a produção dentro de cada período
definido. Somente a produção de bens e serviços finais entra na contagem do PIB, isso
porque os bens e serviços utilizados na produção de outros bens são considerados
bens intermediários e, portanto, não seriam bens finais para a contagem do PIB em
dado período. Essa distinção, entre bens e serviços finais, e os bens intermediários, e
importante para evitarmos a dupla contagem na estatística do PIB. A dupla contagem e um erro
de mensuração do PIB, que ocorre quando se contabilizam
simultaneamente os bens intermediários e os bens finais produzidos com o uso desses
bens intermediários. Bens de capital são considerados, maquinas, equipamentos e
infraestruturas em geral, utilizados como a base para a produção. Esses bens também são
computados no PIB.
PIB nominal e PIB real
O PIB e avaliado em termos de um valor a preços de mercado, porque ele e concebido
em unidades monetárias através de somas agregadas de diferentes bens e serviços que o
compõe. Não obstante, o PIB considerado medida de bens e serviços finais, a estratégia
para o PIB como unidade monetária foi somar os valores desses bens e serviços.
PIB e os indicadores de desenvolvimento econômico
Estudos atuais associam o padrão de desenvolvimento de determinados países e regiões ao
comportamento do PIB, especialmente a dinâmica do PIB real. Entretanto, nem sempre
os melhores indicadores do PIB correspondem a melhor padrão de desenvolvimento,
sendo, portanto, que a dinâmica de crescimento do PIB real se presta mais como
indicador de crescimento económico, pois, em se tratando de desenvolvimento,
especto importante a considerar diz respeito ao bem-estar geral das pessoas, e nesse
sentido, o problema distributivo dos países e de importância fundamental em analise do
desenvolvimento.
Análise empírica da contabilidade de crescimento
Esta parte do modulo e baseado em trabalhos de Robert J. Barro & Xavier Sala-I-Martin
(2004), que versou sobre crescimento económico.
Para esses dois autores, a contabilidade de crescimento e uma metodologia empírica que
permite desagregar o crescimento económico entre componentes associados a mudança
nos fatores e na tecnologia de produção. Devido a impossibilidade de medir diretamente
o progresso técnico, a taxa de expansão da tecnologia e mensurada de forma indireta,
como a taxa de expansão do PIB que não pode ser capturada dos efeitos dos fatores de
produção observáveis, ou seja, o crescimento da tecnologia e tratado como resíduo,
depois da observação da contribuição dos fatores.
Geralmente o exercício da contabilidade de crescimento económico e visto como primeiro
passo para analise dos determinantes fundamentais de crescimento, porque com
ele não se busca explicar as forcas que dirigem o crescimento em cada fator de produção.
Assim, a contabilização do crescimento económico envolve relações de crescimento em
nível de cada fator e as mudanças tecnológicas que resultam de politicas do governo, das
preferências dos agentes económicos, do uso de recursos naturais, do impacto do capital
físico e humano, entre outros elementos importantes.
As bases da teoria de crescimento e da contabilidade de crescimento foram apresentadas
por Solo em 1957, no livro sobre contribuição para a teoria de crescimento económico
(SOLOW, 1957).
Conclusão
O modelo "keynesiano" permite entender a importância central da procura agregada na
determinação do Produto, Rendimento e Emprego de equilíbrio. Variações nas componentes
autónomas da procura agregada, nomeadamente no investimento privado são as principais
causadoras pelas flutuações económicas. Através do efeito "multiplicador do rendimento da
procura autónoma" variações nas componentes autónomas provocam variações no nível do
Produto e do Rendimento, e por consequência, modificações no nível de emprego.
Referencias
Amaral, J.F.; Louçã, F.; Caetano, G.; Fontainha, E.; Ferreira, C. e Santos, S. (2007) Introdução à
Macroeconomia (2ª edição). Escolar Editora. Lisboa.
Araújo, C.R. (1998), Histórico do pensamento económico: Uma abordagem introdutória, São
Paulo: Atlas.
Froyen, Richard T. Macroeconomia. São Paulo: Editora Saraiva, 5a Edição, 2001.
Mankiw, N. Gregory. Princípios de Macroeconomia. Sao Paulo: Pioneira, Thomson Learning,
2005.548p.
Blanchard, Olivier. Macroeconomia. Sao Paulo: 3 Edição, Prentice Hall., 2004. 620p.
C. Romer,
Barro, Robert. J.; Sala-i-Martin, X. (2003), Economic Growth, Second Edition. The MIT Press
Cambridge, Massachusetts.