Aula de Psicologia

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NIVEIS POSSÍVEIS DE ATUAÇÃO

PROFISSIONAL
Atenuação; redução da intensidade de enfraquecimento ou limitação
Compensação; qualidade ou estado de igual; equilíbrio
Reabilitação; é processo de consolidação de objetivos terapêuticos
Recuperação; ato ou efeito de recuperar; de voltar a vida normal
Prevenção; conjunto de medidas ou preparação antecipada de (algo)
que visa prevenir (um mal)
Manutenção; ato ou efeito de manter
Promoção; ato ou efeito de promover.
Pacientes infantis

 Efeitos da hospitalização em adolescentes


• Consciência da transformação do próprio corpo, timidez
pela falta de privacidade do ambiente hospitalar.
• Reações descontroladas em relação à própria doença e a
dos outros.
• Dificuldade de relacionamento, por conta da ociosidade
física e da imobilização causada pela doença.
Paciente Adultos

 Sua reação à doença dependerá:

• Da natureza da doença;
• Da significação da doença;
• Do medo do desconhecido;
• Da interpretação do diagnóstico.
Paciente Adultos
 Comportamento do adulto hospitalizado
• Por tornar-se dependente dos cuidados dos outros, o
adulto poderá regredir em suas reações, considerando
a interrupção forçada a sua vida habitual. As regressões
podem se apresentar como:

 Passividade e dependência, não fazendo nada por


si, exigindo atenção permanente.
 Comportamento de irritação e irracionalidade.
 Hiper ansiedade e temores.
Paciente Adultos

 Comportamento do adulto hospitalizado


• Há duas teorias que reconhecem o processo de
envelhecimento:
 Reconhece como etapa final da vida.
 Concebe como uma fase da sabedoria, da
maturidade e da serenidade.
Paciente Adultos
 Comportamento do adulto hospitalizado
• Existem dois tipos de paciente idoso:
 Amado e preservado por seus familiares é
levado ao médico ou hospital, ao mínimo sinal de
doença. Os parentes ainda permanecem atentos a
sua evolução e participam efetivamente de
sua melhora.
 A família quer se livrar, interna ou abandona na
sala de emergência e só aparece dias depois.
Ao perceberem a rejeição de seus
familiares, frequentemente entregam-se a doença
ou mesmo à morte.
Paciente Adultos
 O conflito com a doença do idoso
• Conflito consigo mesmo - Tudo perde o sentido para o
paciente, porque a situação é vista como uma situação
de perigo.
• Conflito com o seu meio ambiente - É necessário dizer
ao doente toda a verdade sobre sua doença, mas não
se deve esconder o fim que se aproxima.
• Conflito com o leito - O leito não convida, há sempre o
cheiro de cânfora dos medicamentos ou pior, nem a
água de colônia consegue retirar.
• Conflito com seu corpo - Seu corpo torna-se frágil e
inerte, é um objeto preso pela doença.
Abordagem assistencial
holística aos pacientes
 O cliente por sua vez, ao ser hospitalizado, sente-se
alienado e sensibilizado, pois fica afastado de seu
ambiente familiar e comunidade, sofre a dor física, o medo
da morte, a inquietude pelos entes queridos, preocupação
pelo futuro, sentimentos de inferioridade, além de tornar-
se frágil e vulnerável.

 Assim, surge a necessidade do enfermeiro estabelecer


metas em sua prática assistencial que viabilizem integrar
todas as dimensões do cliente, necessárias para
proporcionar qualidade de vida durante o processo de
hospitalização.
Abordagem assistencial
holística aos pacientes
 Freud, em 1914, em seu livro "Sobre o Narcisismo: uma
introdução", já definia bem o sentimento de um indivíduo
atormentado pela dor: "deixa de se interessar pelas coisas
do mundo externo porque não dizem respeito ao seu
sofrimento; (...) enquanto sofre, deixa de amar".

 A doença é vista pelo indivíduo como uma ameaça do


destino. Ela modifica a relação do paciente com o mundo e
consigo mesmo. Desencadeia uma série de sentimentos
como impotência, desesperança, desvalorização, temor,
apreensão, etc.
Abordagem assistencial
holística aos pacientes
 É uma dolorosa ferida no sentimento de onipotência e de
imortalidade. É claro que o tipo e intensidade das reações
vão variar de acordo com uma série de características da
doença e do próprio indivíduo:

• Caráter breve e duradouro da doença e seu


prognóstico;
• Personalidade e capacidade de tolerância a frustrações
do indivíduo ;
• Relação com o médico e demais membros da equipe
de saúde.
Abordagem assistencial
holística aos pacientes

 Pode-se dizer que tais reações variam em torno de três


possibilidades:

• Pacientes que se entregam à doença, à dor e ao


desespero; são aqueles que não lutam;
• Pacientes que tratam a doença como se fosse banal,
mesmo sendo grave;
• Pacientes que promovem mudanças em sua vida,
tentando se adaptar à situação adversa.
Abordagem assistencial
holística aos pacientes
 Apesar de todo esse sofrimento provocado pelo fato de se
estar doente, pode-se dizer que os pacientes têm certos
"ganhos":
• Gratificações primarias: refere-se ao conflito inicial (interno)
que gerou o sintoma psíquico. Evitando o contato com a
ansiedade que o conflito gera, a pessoa "desenvolve" o
sintoma e concentra sua atenção nele (e não no conflito e
na ansiedade).

• Gratificações secundárias: relacionam-se aos ganhos


externos que a pessoa recebe em consequência da doença:
mais atenção, afastamento do trabalho ou de alguém,
ganhos materiais, etc.
Abordagem assistencial
holística aos pacientes
 Assim, independente dos "ganhos" obtidos, todo
processo de adoecer ativa mecanismos fisiológicos para
restabelecer a homeostase e mobiliza defesas psicológicas
no paciente. Entre as possíveis reações emocionais
podemos destacar:
• Regressão;
• Negação;
• Minimização;
• Raiva e Culpa;
• Depressão;
• Doctor Shopping;
• Rejeição;
• Pensamento mágico;
• Aceitação;
Abordagem assistencial
holística aos pacientes
 Paradigma do holismo:
A solidariedade e a benevolência para com o próximo são
imprescindíveis para a valorização do ser humano,
estabelecendo, dessa forma, uma relação de ajuda e
empatia, fazendo com que a humanização seja a base da
profissão de enfermagem.
Competência emocional nas situações
de crise, perda e morte
 Aspectos são fundamentais para o estabelecimento de
uma relação de vínculo terapêutico:

• Empatia: saber se colocar no lugar do outro (percebê-lo


segundo seu ponto de vista).
• Comunicação afetiva no que se refere a aspectos
verbais, visuais e não-verbais.
• Administração adequada das emoções: tristeza, alegria,
raiva, ansiedade.
• Administração adequada dos conflitos e frustrações.
Paciente terminal e morte

 Também chamados de “desenganados”, são aqueles portadores


de uma doença incurável e que o levará a morte.

 Na maioria das vezes, a conduta médica é de protestos e


negativas. Os médicos alegam que ocultar do paciente esta
informação é um “ato de caridade”, ou então que sua atitude o
levará mais rapidamente à morte, podendo até induzi-lo ao
suicídio.

 Isso acontece principalmente por conta do desconhecimento da


realidade psicológica do paciente terminal. Comunica-lo de que
está com uma doença que vai levá-lo óbito existe toda uma
responsabilidade e apoio que não deve ser negado.
Eutanásia

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