30 Modelos de Redacao ENEM
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Redação
para a prova do
ENEM
#1 - Alternativas para reduzir o Lixo Eletrônico no Brasil
Portanto, infere-se medidas capazes de mitigar essa problemática. Posto isso, cabe ao
Ministério da Justiça, órgão responsável pela defesa da ordem jurídica dos direitos políticos e
das garantias constitucionais, lançar um Plano Nacional de Segurança e Proteção Digital no
Brasil, a fim de fazer com que um maior número de brasileiros possa desfrutar livremente da
internet. Tal plano deverá focar, principalmente, em destinar palestras e aulas sobre proteção
de dados para estudantes de escolas públicas. Além disso, o Governo Federal deve também,
mediante seus órgãos fiscalizar empresas que vendem informações de forma ilegal, punindo
com rigor da lei tal ato. Para que, assim, seja possível a concretização do direito à privacidade e
ao bem-estar previsto no 6° artigo da Constituição Federal de 1988.
Além disso, o descaso estatal possui íntima relação com o exposto analisado. Nessa
perspectiva, a Constituição Federal, em um de seus artigos, assegura o direito à segurança. No
entanto, ainda que seja uma garantia constitucional, apresenta falha na execução, visto que os
cidadãos, ao frequentarem espaços públicos, não recebem a devida proteção por parte do
Estado, o que contribui para a facilidade da ocorrência do sumiço imediato de pessoas. Assim,
enquanto os responsáveis pelo povo se mantiverem omissos do problema, será difícil reduzir
os índices de desaparecidos no país tupiniquim.
Diante desse cenário, é válido frisar que o silenciamento, por parte do corpo social, é
uma das maiores causas do entrave. Consoante a pensadora Djamila Ribeiro, é preciso tirar
uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Sob esse viés, constata-se
uma omissão no que se refere às discussões acerca da questão, uma vez que a sociedade não
mais se espanta, sendo indiferente à compreensão dos problemas que se manifestam,
resultante da crise no sistema prisional, como a superlotação, alimentação inadequada e
saúde precária. Dessa forma, sem diálogo sério e massivo a respeito da problemática, torna-se
utópica sua resolução.
Tendo isso em vista, cabe ao Estado, em parceria com as escolas, promover debates e
campanhas informativas - por meio de rodas de palestras semanais no âmbito escolar e em
Infere-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para combater o dilema da
doação de órgãos no Brasil. Sendo assim, cabe ao Ministério da Saúde promover propagandas
informativas, por meio de comerciais e das mídias sociais, especificamente com profissionais
da área da saúde, explicando os benefícios da doação de órgãos, com o intuito de fornecer
conhecimento à população e ativar o encorajamento dos cidadãos a doarem seus órgãos
conservados, e posteriormente doados aos indivíduos na fila de transplante. Dessa forma, se
terá uma nação na qual a doação de órgãos ocorra sem obstáculos.
A Constituição Federal de 1998 garante que todo cidadão tem direito à educação e é
dever do Estado e da família promovê-la, visando ao pleno desenvolvimento e preparo para o
exercício de cidadania. Entretanto, na realidade brasileira, é notório que tal direito não é
devidamente assegurado, visto os efeitos do analfabetismo funcional no desenvolvimento
educacional. Desse modo, a ineficácia do governo e a falta de incentivo familiar contribuem
para a perpetuação do problema.
Após a ditadura militar, foi criada a Constituição Federal em 1988, que prevê a segurança
e o bem-estar como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, a alienação parental
impossibilita que uma parcela da população desfrute desses direitos universais na prática. Sendo
assim, faz-se necessário analisar a falta de atenção do Estado, mas também a negligência
familiar como principais motivadores dessa problemática.
Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para a efetiva minimização dos
impactos causados pela questão indígena no Brasil. Cabe ao Governo Federal, junto ao MEC
(Ministério da Educação), investir na reestruturação da educação engessada das escolas
brasileiras, por meio da produção de conteúdos didáticos para a disciplina de história, a fim de
que os indígenas possam ter o seu devido valor no país, para que, desse modo, o Brasil alcance
o patamar de nação desenvolvida.
Ademais, vale também ressaltar o silenciamento por parte da escola e sua intrínseca
relação com a crise hídrica. À luz dessa perspectiva, pode-se mencionar a afirmação de Rubem
Alves, educador brasileiro, o qual defendeu a idéia de que há escolas que são asas e há escolas
que são gaiolas. Nesse sentido, é perceptível que, no Brasil, a grande maioria das escolas
exerce a função de "gaiola", já que os debates sobre a crise hídrica inexistem na grade comum
curricular. Assim, por priorizar conteúdos técnicos e teóricos, o ambiente de ensino estimula o
desconhecimento dos alunos sobre o desperdício de água .
No reality show "Big Brother Brasil", a participante Juliette Freire, nordestina, foi
vítima do preconceito linguístico praticado por outra integrante, de origem sulista, da casa.
Semelhante ao cenário exposto, os indivíduos brasileiros, os quais se incluem nas diversas
variações da língua portuguesa, sofrem, constantemente, a discriminação. Nesse sentido,
nota-se que o legado histórico e a omissão estatal são fatores que favorecem a ocorrência do
problema, portanto, devem ser analisados.
Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual.
Dessa forma, cabe ao Ministério da Educação oferecer verbas, por meio de parcerias com a
presidência do Brasil e demais Ministérios. Tal opção tem como objetivo melhorar a qualidade
de ensino e, consequentemente, amparar os educandos, facilitando o acesso às aulas,
oferecendo aparelhos tecnológicos e redes de internet. Assim, espera-se que com essa
intervenção a problemática seja freada no Brasil.
Sob esse viés, vale ressaltar que o preconceito é um legado histórico ainda presente na
contemporaneidade, inclusive no que tange ao esporte. Nas Olimpíadas de Tóquio, realizadas
neste ano, a porcentagem de homens e mulheres competindo foi quase totalmente igualitária,
de acordo com o portal de notícias “G1”. Contudo, a crença de que certos esportes são
“inadequados” para algum dos gêneros continua sendo disseminada, o que remete ao sexismo
antes praticado na Grécia Antiga. Além disso, esportes como ginástica e patinação artística
são, muitas vezes, associados à feminilidade e delicadeza, características preconceituosamente
abominadas pela sociedade, se tratando de um homem. Logo, atletas sentem-se intimidados e
receosos quanto aos julgamentos que podem sofrer, e isso prejudica sua segurança e bem
estar.
Na antiga Esparta, era notável o tratamento dado para alguns cidadãos, que, por possuírem
deficiências físicas ou psicológicas, eram discriminados e mortos por causa de sua
incapacidade em desempenhar atividades normais na sociedade. Analogamente, esse fato
histórico se assemelha com a atual realidade brasileira, uma vez que, são vários os desafios
para a integração social da pessoa com síndrome de Down. Dessa maneira,tanto o preconceito
praticado pela população quanto a desinformação a respeito desse tema são fatores que
pioram significativamente essa problemática.
Outrossim, a desinformação da população sobre esse assunto agrava ainda mais esse
cenário. Sob essa ótica, segundo o empresário Alisson Zigulich,"as pessoas preenchem com a
criação onde lhes falta informação ". Nesse viés,por causa do pouco conhecimento, boa parte
dos cidadãos formulam hipóteses e afirmações errôneas sobre esse problema genético. Em
suma, as consequências disso são evidentes, pois, pela escassez de políticas informativas a
respeito dessa situação, a marginalização dos indivíduos com Down aumenta, o que impede
que esse grupo viva harmonicamente na contemporaneidade.
Fica evidente,portanto, que medidas são necessárias para mitigar os desafios para a
inserção social da pessoa com síndrome de Down. Cabe ao Ministério da Saúde, em parceria
com a mídia, fazer uma explicação sobre essa variação genética por meio de propagandas que
falem,por exemplo, qual a origem dessa síndrome e se a mesma acomete esses portadores a
ponto de impossibilitá-los de exercer funções normais dentro do corpo social. Sendo assim, tal
medida será tomada com o objetivo de amenizar essa discriminação e de assegurar o espaço
dessa minoria na sociedade. Dessa forma, o tratamento dos espartanos não se repetirá na
cultura brasileira.
Outrossim, vale pontuar o descaso social dos mais ricos - frente a situação dos
miseráveis - como um processo que fomenta a instabilidade alimentar. Analogamente, Sérgio
Buarque, sociólogo, teorizou o termo “homem cordial” para exemplificar o ser que se importa
com os próprios interesses, mas despreza os dos outros, dessa maneira, isso é recorrente no
âmbito alimentar, tendo em vista o pensamento de que apenas a própria alimentação é
importante. Enfim, o desdém da sociedade é mostrado em sinais de trânsito, locais onde
pessoas pedem ajuda para se alimentar, dado que esses indivíduos são categoricamente
ignorados, assim, tal aspecto evidencia a problemática brasileira e pede modificações.
Outrossim, é relevante ressaltar que a seletividade dos adotantes é uma mazela durante
o processo. Ainda que o número de menores esperando um lar seja grande, a maioria não se
encaixa nos padrões que muitas famílias reivindicam. Nesse sentido, muitas crianças e
adolescentes são recusadas por não seguirem o protótipo procurado, como a cor da pele,
idade, quantidade de irmãos. Sob essa perspectiva, em um episódio da novela "Chiquititas",
um casal nega adotar duas personagens órfãs, Tati e Vivi, apenas por elas serem irmãs. Sendo
assim, é evidente que isso necessita de solução.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. A fim de diminuir o número de
jovens na fila de adoção, urge que o Ministério da Criança e do Adolescente, em parceria com
o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conanda, informe e clarifique à
população acerca da dignidade e da relevância da adoção, por meio de campanhas
publicitárias na internet. Nas propagandas, devem ser fornecidas informações sobre o
apadrinhamento, mostrando que é um ato de mérito e carinho, bem como deve ser divulgado
o passo a passo para adotar um menor. Entende-se que, com essas medidas, os desafios do
processo de adoção no Brasil serão minimizados.
A Constituição Federal de 1988 prevê, em seu artigo 6º, que todos têm o direito à
moradia e à assistência social. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase
na prática quando se observa o cenário atual brasileiro, haja vista que muitos cidadãos em
Ademais, outro fator a ser discutido é a invisibilidade dos moradores de rua, ou seja, a
falta de empatia advinda da sociedade brasileira. De acordo com Simone De Beauvoir —
filósofa francesa —, o maior dos escândalos é que nos habituamos a eles. Sendo assim, uma
sociedade acostumada a enxergar a miséria de alguns como uma coisa normal, acaba por
promover cada vez mais a apatia, tendo em vista que sem ação social constante, não haverá
modificação na realidade caótica que muitos enfrentam.
Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para que haja a integração dos
moradores de rua à sociedade brasileira. É necessário que o Estado disponibilize recursos
financeiros para que sejam investidos em projetos que assegurem os direitos dos moradores
de rua, mediante a construção de abrigos em grandes centros urbanos, que forneçam tudo
que está prescrito no artigo 6º da Constituição Federal. Junto a isso, deve-se, também, criar
campanhas presenciais e virtuais que instruam a população brasileira, a fim de que sejam
conscientizados e a apatia social seja combatida.
Na novela "Chiquititas", exibida pelo SBT entre os anos de 2014 e 2015, o personagem
Diego é uma criança habituada ao uso frequente de aparelhos tecnológicos no cotidiano. O
garoto é uma representação simbólica da indissociabilidade entre as pessoas e as ferramentas
digitais. Nesse contexto, os relacionamentos familiares tornam-se, cada vez mais, escassos,
uma vez que é o distanciamento interpessoal, provocado pela influência dos aparelhos
tecnológicos, que cristaliza esse problema no corpo social. Assim, o individualismo entre os
parentes, como também a superficialidade nos contatos entre eles aprofundam esse
imbróglio.
Diante dos fatos supracitados, torna-se inegável que o hipocentro desse problema é o
distanciamento interpessoal. Portanto, o Ministério da Educação deve promover, junto às
escolas, a inserção da disciplina de educação digital na Base Nacional Comum Curricular, o
meio da alteração nas Leis de Diretrizes e Bases Educacionais, a fim de modificar a
mentalidade das pessoas e promover a mudança desde a tenra idade - para que as pessoas
não se sintam desnorteadas e exclusas das famílias.
Diante desse cenário industrializado, aprender a aprender: essa será uma das mais
importantes características do trabalhador do futuro. Nesse contexto, o atual sistema de
ensino é baseado no modelo ultrapassado do Iluminismo, que insiste em tratar os estudantes
como indivíduos passivos no processo pedagógico, aliado à perspectiva do professor como
figura detentora de todo o conhecimento. Esse formato educacional – fundado no século XVIII
– ainda está vigente e é incapaz de estimular os alunos a criar o aprendizado de forma ativa e
constante, o que inviabiliza o desenvolvimento da atualização fundamental para as futuras
profissões.
Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para mitigar tal problemática. Para
tanto, compete ao Ministério da Educação, por meio de verbas governamentais, investir na
construção e infraestrutura de colégios públicos, em ambiente de menor prestígio social, que
contenham materiais novos e profissionais qualificados, visando educar o maior número de
Na série americana “The Good Doctor”, o Dr. Shaun - médico portador do Transtorno do
Espectro Autista (TEA) - luta diariamente com as dificuldades da convivência dele com a
sociedade, sobretudo em seu ambiente de trabalho. No contraste fictício com a realidade
brasileira, a questão da inclusão de pessoas com autismo apresenta um quadro preocupante,
tanto por causa da postura preconceituosa da sociedade, quanto pela ineficiência do estado.
Assim, é fundamental analisar ambos os problemas, a fim de que se possa contorná-los.
Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para a inclusão de autistas no Brasil.
Para tanto, é necessário que o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Educação,
deve realizar palestras e treinamentos nas escolas em que sejam expostas informações sobre
autismo e sobre como professores devem proceder com alunos que possuem esse transtorno,
por meio de reuniões com psiquiatras, psicopedagogos e psicólogos para pais, alunos e
professores. A fim de que haja um aumento nos números de autistas nas escolas, ajudando
assim, na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Conclui-se, portanto, que medidas devem ser tomadas contra esse problema. Logo, é
de extrema relevância que o Poder Público — responsável por executar os serviços do Estado
— crie políticas de incentivo à leitura no país. Essa ação deve se concretizar por meio de
palestras ministradas por profissionais da alfabetização e literatura direcionadas aos pais
acerca da importância da implementação da leitura na rotina de seus filhos, além de reforçar a
parceria entre escola e família. Tal atuação teria o intuito de progredir a literacia das crianças
no contexto familiar e, assim, fazer com que os jovens disfrutem da imaginação e criatividade,
assim como Alonso.
Portanto, medidas são necessárias para que todas as identidades de gênero no Brasil
possam ser respeitadas. A fim de combater o preconceito, urge que o Ministério da Educação,
em parceria com as escolas, trabalhe a diversidade de gênero nas salas de aula por meio de
palestras e rodas de conversa com profissionais especializados. Nessas atividades, as crianças e
os adolescentes devem ser ensinados a combater os pequenos atos de intolerância, como os
xingamentos e as “brincadeiras” que menosprezam os colegas que não se encaixam em
padrões da maioria. Entende-se que, somente assim, a realidade se diferenciará do livro
“Holocausto Brasileiro”.