Carmim W 1 Lingua Bantu

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Tema: Padronizaҫão da Ortografia de Linguas Moçambicanas

Nome de Estudante: Carmim Afonso Chapita, Código Nº: 708215884

Curso: Licenciatura em Ensino Língua Portuguesa


Disciplina: Linguas Bantu
Docente: Irene Vahocha
Ano de Frequência: 2º Ano

Quelimane, Agosto de 2022

1
Critérios de Avaliação (Disciplina Teóricas)
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor

Índice 0.5

Aspectos  Introdução 0.5


Estrutura
organizacionais
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)

Introdução  Descrição dos


1.0
objectivos

 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico (expressão
3.0
escrita cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5

 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos

 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas

Normas APA 6ª  Rigor e coerência das


Referências
edição em citações citações/referências 2.0
Bibliográficas
e bibliografia bibliográficas

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Índice
1. Introdução ......................................................................................................................... 3

1.2. Objectivos ...................................................................................................................... 4

1.2.1. Objectivo Geral ........................................................................................................... 4

1.2.2. Objectivos Especifico .................................................................................................. 4

2. A harmonização da ortografia das línguas moçambicanas.................................................. 5

3. Sistema ortográfico ........................................................................................................... 6

4. Princípios básicos para escrita das línguas Bantu de Moçambique ..................................... 8

5. A leitura e a escrita de Línguas Moçambicanas ................................................................. 9

6. Grafemas com o mesmo valor nas Línguas Moçambicanas................................................ 9

6.1. Conjugações verbais ..................................................................................................... 10

Conclusão ........................................................................................................................... 11

Referencias Bibliográfica .................................................................................................... 12

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1. Introdução
A presente contribuição, em forma de um pequeno guia ortográfico de línguas moçambicanas
(LMs), surge no âmbito da criação da Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e
Indígenas.

Muitas dificuldades na sua escrita pois a ausência de um sistema comum de representação


dos sons tem levado a disparidades na escrita e leitura destas línguas. Então, o objectivo
principal deste trabalho é fornecer elementos que possam ajudar a lidar com este desafio, no
que tange as línguas moçambicanas.

Os elementos sobre a ortografia destas línguas têm como base o resultado dos quatro
seminários sobre a padronização da sua ortografia que já foram realizados em Moçambique,
entre 1988 e 2018. Para a exemplificação dos sons e a maneira da sua representação gráfica
serão usadas quatro línguas, nomeadamente Makhuwa (falada no norte), Sena e Ndau
(faladas no centro) e Changana (falada no sul). Quem dominar a forma de representação dos
sons constantes deste pequeno guia ortográfico estará em melhores condições de ler e
escrever qualquer termo ou expressão nas outras línguas.

O interesse dos estudos recentes da língua (gem), particularmente nos últimos anos do século
passado, dá maior atenção a um campo particular de investigação que ficou conhecido por
Linguística Descritiva das Línguas Bantu.

As regras que regem o seu funcionamento em função da maneira como são usadas pelos
falantes num certo intervalo de tempo (estudos sincrónicos). Aliado ao que acabámos de
referir, temos o estudo da Ortografia e Fonologia que constitui a base de compreensão da
estrutura gramatical das línguas bantu, como mostram os trabalhos de Meinhof (1932); Sitoe
(1996); Ngunga (1997); Liphola (2001); Ngunga (2000 e 2002), entre outros, que procuraram
abordar a estrutura e funcionamento de línguas bantu em termos morfológicos e fonológicos.

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1.2. Objectivos

1.2.1. Objectivo Geral


 Analisar a padronização da ortografia de línguas Moçambicanas.

1.2.2. Objectivos Especifico


 Averiguar se a decomposição silábica indiferenciada no Português escrito pelas
estrutura da Sílaba da língua Bantu (Copi);
 Identificar os elementos semelhantes e diferentes que ocorrem tanto aos processos de
translineação de palavras e divisão silábica;
 Realizar uma descrição detalhada das estruturas silábicas problemáticas na
translineação efectuada pelos nossos informantes;
 Propor estratégias que permitam mitigar a translineação indiferenciada de unidades
lexicais na ortografia das línguas do grupo Copi;

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2. A harmonização da ortografia das línguas moçambicanas
As línguas moçambicanas ainda não têm grande tradição de escrita padronizada. Ortografia
padronizada das línguas moçambicanas, foram apresentadas muitas comunicações quer sobre
aspectos de linguística teórica, quer de política linguística e planificação linguística, de
aspectos práticos de padronização da escrita das línguas nas várias regiões do mundo, e ainda
sobre aspectos muito específicos tais como a marcação do tom, segmentação de palavras, etc.

A padronizar a ortografia de uma língua não significa padronizar, uniformizar a maneira de


se falar essa língua. Os diferentes falarem enriquece a própria língua. A padronização e
harmonização da escrita é no sentido de que sons iguais devem ser representados pelo mesmo
símbolo porque estas línguas são parecidas. A harmonização da sua escrita aproxima as
pessoas e facilita a circulação de textos, a troca de experiências, a construção de pontes entre
pessoas e instituições.

Começa a fazer-se sentir a necessidade de se capitalizar a experiência da sua utilização


acumulada ao longo de três décadas para que seja submetida às devidas instâncias legislativas
para que surja a esperada Lei sobre a Ortografia Padronizada das Línguas Moçambicanas. O
estatuto oficioso e não oficial da ortografia padronizada e harmonizada não justifica
arbitrariedades nem anarquia na escrita das línguas moçambicanas.

A Língua Copi

Copi na classificação de Guthrie (1967), é uma língua bantu falada em Moçambique por
cerca de 303.7040 pessoas de mais de cinco anos, segundo Ngunga e Faquir. O Copi faz
limite com algumas línguas do Grupo Tshwa, nomeadamente Xichangana e Citshwa nas
províncias de Gaza e Inhambane, sendo, pois, línguas inteligíveis. Esta língua entra em
contacto com Citshwa nos distritos de Homoine e Panda. Nas zonas a que nos referimos o
Copi apresenta algumas variações morfofonológicas em virtude do contacto linguístico dos
falantes de Cicopi com os das línguas Changana e Citshwa, respectivamente.

As variantes faladas nestes distritos recebem uma outra designação. É por esta razão que se
considera o Cicopi, a variante falada no distrito de Zavala, a variante de referência e a usada
neste trabalho visto que embora haja falantes de outras línguas bantu neste distrito, o efeito
deste contacto é deveras reduzido, ou seja, não se faz sentir na gramática do Cicopi.

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Ngunga e Faquir (2011) citando o Censo populacional de 2007, defendem que a língua Copi
é falada sobretudo nos seguintes distritos e localidades: província de Gaza: Manjacaze,
Chidenguele e Chonguene; província de Inhambane: Zavala, Inharrime, Homoine e Panda.

De acordo com Sitoe e Ngunga, nesta língua podem identificar-se diferentes variantes assim
distribuídas:

 Cindonje, falada no distrito de Inharrime, na província de Inhambane;


 Cilenje, falada em Chidenguele, Nhamavila, na província de Gaza;
 Citonga, falada em Mavila, Quissico até limite de Jangamo na província de
Inhambane;
 Cicopi, falada de Mavila até Madendere, este último distrito pertence a província de
Gaza;
 Cilambwe, falada em junto do lago Quissico, na província de Inhambane e
Cikhambani, falada em Homoine, Panda, na província de Inhambane.

As variantes de Copi acima indicadas mostram que no seio do mesmo grupo linguístico é
possível encontrar certas diferenças em função da região geográfica além das que se pode
encontrar em virtude do contacto linguístico dos Vacopi com o Português, pois é do nosso
conhecimento que Moçambique é um país multilingue onde a maior parte das línguas
maternas (L1) dos falantes pertencem à família bantu.

3. Sistema ortográfico
As vogais

Esta língua, de acordo com Sitoe & Ngunga (2000), possui cinco vogais fonémicas,
nomeadamente, /a, e, i, o, u/. Estas vogais, podem ser breves ou longas, dependendo da
posição da sílaba de que são núcleo na palavra. As vogais realizam-se como longas sempre
que estiverem na penúltima sílaba de uma palavra, e breves quando ocorrem em qualquer
outra posição. Portanto, o alongamento vocálico nesta língua é totalmente previsível.

As consoantes

As consoantes estão contabilizadas em 29, e podem ser simples, a saber: b, c, d, f, g, h, j, k, l,


m, n, p, q, r, s, t, v, x, z; dígrafos, a saber: bh, dh, jh, ny, ps, pf, sw, ts, vh, zw. A parte que se

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segue será dedicada à fonologia que é onde algumas modificações que as consoantes sofrem
como resultado das interacções entre si ou entre elas e algumas vogais no acto da fala.

Muitas consoantes desta língua podem ser modificadas com a pré-nasalização (b, f, p, v, t, d,
z, etc.) para (mb, mf, mp, mv, nt, nd, nz, etc.). Nesta língua também se reconhecem outros
tipos de modificação de consoantes, nomeadamente, a aspiração, a palatalização, a
labialização e a velarização.

Aspiração: as consoantes nas línguas Bantu podem sofrer várias modificações, uma delas é a
aspiração que resulta da combinação de uma consoante com o fonema /h/. Neste caso, a
consoante em causa antecede o fonema /h/. Veja-se o exemplo a seguir.

a) kala ‘desapareça (por algum tempo) ‘.

b) khála ‘reclamar’.

No que toca à palatalização, Kunene , citando Bloomfield (1965); Hyman (1975) Antilla
(1972) e Arlotto (1972) consideram que a palatalização é um processo de assimilação que
muda o lugar de articulação da consoante para ser produzida na zona palatal sob a influência
da vogal [i] palatal e da glide [y]. Os exemplos que se seguem demonstram a ocorrência deste
fenómeno.

a) ci- + -ala = cyala ‘unha’

b) libhi- + -asu = libhyasu ‘vara’

Labialização ou Lábio-velarização é o processo que consiste em modificar uma consoante


através da inserção da semivogal (w), considere os exemplos que se seguem: c) kupata
‘unir’, d) kupwata ‘não possuir algo’

A pré-nasalização consiste em preceder uma consoante de uma nasal. Este fenómeno, de


acordo com Ngunga & Faquir será assinalado por n, com excepção das consoantes b, f, p e v
e as combinações por elas iniciadas, que são pré-nasalizadas por m Vejamos os exemplos
abaixo:

a. mbiya ‘prato de madeira’

b. ndere ‘tuberculose’

c. mangava ‘dívidas”

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d. mvuta ‘ovelha’

A pré-nalisação tal como a velarização e a palatização em Copi, pode modificar consoantes já


modificadas. Exemplos:

a. ngwenya ‘crocodilo’

b. thembweni ‘no campo lavrado’

c. siningwa ‘doado’

Ortografia

O alude Costa (2010) as palavras de uma língua representam-se na escrita12 através de sinais
gráficos (letras), cujo conjunto ordenado constitui o alfabeto. A ortografia é o conjunto de
normas que definem a utilização dos sinais gráficos.”

Para Cavacas e Gomes (2005) a ortografia é uma convenção, isto é, a ortografia é o conjunto
de princípios definidos (até legalmente definidos) para que, por escrito, cada um entenda
quais as palavras que o seu correspondente (ou seu jornal ou seu autor) lhe dirigiu e vice-
versa. A norma ortográfica envolve não só a definição das letras autorizadas para se escrever
cada palavra, como também a segmentação destas no texto e o emprego da acentuação.

Silva (2005) a ortografia é “uma técnica gráfica, vinculada por um acordo normativo, ou seja,
é uma arte que consiste em desenhar num espaço concreto os grafemas definidos para o
registo escrito de uma dada língua, seguindo-se um conjunto de regras combinatórias e de
usos, ambos codificados”.

4. Princípios básicos para escrita das línguas Bantu de Moçambique


Os princípios que abaixo se seguem são importantes, na medida em que ajudam o falante que
deseja iniciar a escrita nas línguas bantu de Moçambique a grafar o que se fala, obedecendo
aos critérios de economia, simplicidade e abstracção. Portanto, cada ponto mencionado deve
ser tomado em consideração na escrita de qualquer língua bantu de Moçambique.

Cada língua bantu de Moçambique possui uma lista de grafemas do alfabeto, sendo os mais
comuns, 5 vogais breves para todas as línguas (a, e, o, i, u), 5 vogais longas só para as línguas
Ciyao e Emakhuwa (aa, ee, oo, ii, uu) e 19 consoantes comuns (b; c; d; f; g; j; l; m; n; ny; p;
r; s; t; v; y; w; z).

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Cada língua bantu de Moçambique deve ser escrita de acordo com os grafemas alfabéticos
definidos. As palavras são formadas por sílabas. Neste grupo de línguas, há quatro tipos de
sílabas, a saber:

CV (consoante vogal.

Ex 1); V (vogal no início da palavra.

Ex 3); C (nasal silábica no início e raramente no meio da palavra.

Ex 4) e CVV (alongamento vocálico no Ciyao e no Emakhuwa.

Exemplos:

1. Sílaba CV ku-dya ‘comer’ (Copi)

2. Sílaba CVV o-maa-la ‘calar-se’ (Emakhua)

3. Sílaba V i-ne; ‘eu’ (Ciyao)

4. Sílaba C m’-pa-wu ‘mandioca’ (Copi)

n’-di-wu ‘comida’ (Copi)

5. A leitura e a escrita de Línguas Moçambicanas


Os moçambicanos que trabalham em e sobre as línguas moçambicanas geralmente foram
primeiro alfabetizados em Português. Alguns deles usam e impõem uma escrita de línguas
moçambicanas como se elas se destinassem a estrangeiros. Hoje isto pode constituir uma
dificuldade que deve ser superada. As secções que se seguem ilustram o esforço de
harmonização da escrita das línguas aqui seleccionadas para o efeito. O texto está redigido de
forma simples para que seja acessível a todos.

6. Grafemas com o mesmo valor nas Línguas Moçambicanas


Há grafemas (letras) que se lêem da mesma maneira nas Línguas Moçambicanas como em
Português. São eles: < 𝒂, 𝒆, 𝒊, 𝒐, 𝒖, 𝒇, 𝒍, 𝒎, 𝒏, 𝒑, 𝒕, 𝒛 > . Aqui considera-se o valor das
consoantes quando seguidas de qualquer das cinco vogais.

As vogais < 𝒊 > e < 𝒖 > em posição final não se pronunciam com acento agudo, como
acontece em Português. Veja-se a pronúncia das palavras do quadro acima: mbati, miti, nazi,

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pamuzi, bulu, tupulu, etc. As vogais < 𝒆 > e < 𝒐 > ocorrem fechadas quando seguidas de
sílaba terminada em < 𝒊 > ou < 𝒖 > e abertas nos outros casos e quando em posição final.
Contudo, na escrita esta diferença não é representada. Pronunciemos as seguintes palavras:
ele, ola, feta, olelo, oteka, oziva, muropa, meno, lolo, lembe, fole, etc.

A duração das vogais ocorre na penúltima sílaba. Na escrita a duração só será assinalada
dobrando-se a vogal quando seja contrastiva. Por exemplo, em Makhuwa temos: omala
‘acabar’ / omaala ‘colar’ omela ‘germinar’ / omeela ‘repartir’

Os grafemas < 𝒌, 𝒘, 𝒚 > não são usuais na língua portuguesa. Empregam-se para transcrever
antropónimos, topónimos estrangeiros, termos científicos, etc. O grafema < 𝒌 > representa
uma consoante com o valor que tem < 𝒄 > o em língua portuguesa antes de < 𝒂, 𝒐, 𝒖 >. Os
grafemas < 𝒘 > e < 𝒚 > representam semi-vogais e comportam-se como consoantes na
estrutura da sílaba. < 𝒘 > tem um som semelhante ao < 𝒖 > português seguido de uma
vogal. Do mesmo modo< 𝒚 > tem um som semelhante ao da vogal < 𝒊 > do português
antes de outra vogal.

6.1. Conjugações verbais

Agregam-se à raiz verbal todos os morfemas (modais, aspectuais, temporais,


direccionais/intencionais, de negação, de concordância do sujeito e do objecto). Vejamos os
seguintes exemplos em Changana: ndzafamba ‘(eu) caminho’; ndzahatirha ‘ainda estou a
trabalhar’; ndzitirhile ‘trabalhei’; ...ndziyaxava munyu ‘...para ir comprar sal’; andzitirhi
‘não trabalho’; ndzamuvona ‘vejo-o’, etc.

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Conclusão
Finalizando este trabalho o ortográfico das línguas Moçambicana apresentado nesta
contribuição destina-se aos pesquisadores em e sobre línguas moçambicanas. Devido ao seu
carácter pioneiro, todas as observações, opiniões e sugestões com vista ao seu melhoramento
serão bem-vindas. O quadro resumo em anexo fornece informação complementar sobre os
resultados até agora alcançados no esforço da padronização da escrita destas línguas.

Começa a fazer-se sentir a necessidade de se capitalizar a experiência da sua utilização


acumulada ao longo de três décadas para que seja submetida às devidas instâncias legislativas
para que surja a esperada Lei sobre a Ortografia Padronizada das Línguas Moçambicanas. O
estatuto oficioso e não oficial da ortografia padronizada e harmonizada não justifica
arbitrariedades nem anarquia na escrita das línguas moçambicanas.

Esta língua, de acordo com Sitoe & Ngunga (2000), possui cinco vogais fonémicas,
nomeadamente, /a, e, i, o, u/. Estas vogais, podem ser breves ou longas, dependendo da
posição da sílaba de que são núcleo na palavra. As vogais realizam-se como longas sempre
que estiverem na penúltima sílaba de uma palavra, e breves quando ocorrem em qualquer
outra posição. Portanto, o alongamento vocálico nesta língua é totalmente previsível.

Os princípios que abaixo se seguem são importantes, na medida em que ajudam o falante que
deseja iniciar a escrita nas línguas bantu de Moçambique a grafar o que se fala, obedecendo
aos critérios de economia, simplicidade e abstracção. Portanto, cada ponto mencionado deve
ser tomado em consideração na escrita de qualquer língua bantu de Moçambique.

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Referencias Bibliográfica
Nelimo. (1989). I Seminário sobre a Padronização da Ortografia de Línguas Moçambicanas.

Ngunga, A. & Faquir, O. (2011). Padronização da Ortografia de Línguas Moçambicanas:


Relatório do III Seminário. Colecção As Nossas Línguas IV.

Sitoe, B. & Ngunga, A. (eds.). (2000). Relatório do II Seminário sobre a Padronização da


Ortografia de Línguas Moçambicanas.

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