PG 00 BS 8002 Trabalho em Altura
PG 00 BS 8002 Trabalho em Altura
PG 00 BS 8002 Trabalho em Altura
PG-00-BS-8002
SUMÁRIO
1. OBJETIVO E APLICAÇÃO
2. REFERÊNCIA
3. DEFINIÇÕES
4. RESPONSABILIDADES
5. DISPOSIÇÕES GERAIS
6. ANEXOS
7. ALTERAÇÃO DA REVISÃO
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1. OBJETIVO E APLICAÇÃO
Esta norma se aplica a todas as plantas da Bunge e Joint Ventures onde a Bunge é proprietária majoritária ou tem
responsabilidade operacional de acordo com o contrato da JV, no qual permite o planejamento e a execução segura
de trabalhos com elevado potencial de perdas.
2. REFERÊNCIA
PG-00-BS-8001 - PTP - Permissão para trabalho perigoso
PG-00-BS-8005 - PTP - Trabalho com içamento de carga
PG-00-BS-8008 - CEP - Controle de energias perigosas
3. DEFINIÇÕES
Termo Definição
Trabalho em altura é toda atividade executada acima de 1,20 m de altura do nível inferior,
onde haja risco de queda.
Trabalhos realizados em locais com inclinação superior a (1:3) devem seguir os mesmos
cuidados do trabalho em altura.
Empresas nas quais a Bunge possui parceiro (s) de joint venture e a Bunge pode ou não
Joint-Venture (JV)
ter participação majoritária nesse acordo. Para os fins deste documento, quando a Bunge
é mencionada, inclui JVs em que a Bunge tem participação majoritária ou responsabilidade
operacional nos termos do contrato de JV.
Norma Regulamentadora conforme legislação local.
NR
Ex: NR-35 Trabalho em Altura (BR), Decreto 911/96 (ARG)
Escada de abrir Escada de mão constituída de duas peças articuladas na parte superior.
Escada extensível Escada portátil que pode ser estendida em mais de um lance com segurança.
Termo Definição
Andaime suspenso Aquele cujo estrado de trabalho é sustentado por travessas suspensas por cabos de aço e
mecânico movimentado por meio de guinchos.
Andaime
Andaime metálico simplesmente apoiado, fixado à estrutura na extensão da fachada.
fachadeiro
Equipamento constituído de sistema tubular pré-fabricado com montagem sem utilização
de parafusos e porcas, permitindo o encaixe rápido dos elementos horizontais e diagonais
Andaime
através de uma pinça com chaveta rápida, que se encaixa em um estribo de engate fixado
multidirecional
nos montantes ou postes, proporcionando sua utilização em diversos ângulos em planta,
onde suas conexões podem ser realizadas a cada 50 cm de altura.
Sistema constituído por montantes, travessas, diagonais e/ou longarinas tubulares, através
Andaime de tubo e
de fixação das partes ou nós por meio de abraçadeira fixa, abraçadeira giratória e/ou luva
abraçadeira
de acoplamento.
Cadeira suspensa Equipamento cuja estrutura e dimensões permitem a utilização por apenas uma pessoa e
(balancim) o material necessário para realizar o serviço.
Plataforma de Equipamento móvel, auto propelido ou não, dotado de estação de trabalho (plataforma ou
trabalho aéreo - cesto) e sustentado em sua base por haste metálica (lança) ou tesoura, capaz de erguer-
PTA se para atingir ponto ou local de trabalho elevado.
Aquele que desenvolve atividade de produção, montagem, importação, distribuição ou
Fornecedor de PTA
comercialização de PTA.
Proprietário da Aquele que detém o direito de uso, gozo, fruição e disposição do equipamento, por
PTA aquisição originária ou derivada.
Termo Definição
Consiste no planejamento formalizado de uma movimentação com guindaste móvel ou
Plano de
fixo, visando a otimização dos recursos aplicados na operação (equipamentos, acessórios
movimentação de
e outros) para se evitar acidentes e perdas de tempo. Ele indica, por meio do estudo da
carga (plano de
carga a ser içada, das máquinas disponíveis, dos acessórios, condições do solo e ação do
rigging)
vento, quais as melhores soluções para fazer um içamento seguro e eficiente.
Profissional de
Responsável pelo planejamento e elaboração do plano de movimentação de carga,
movimentação de
capacitado conforme previsto no item 12.138 da NR 12.
carga (rigger)
Cabo-guia / Cabo
de segurança / Cabo ancorado à estrutura, onde são fixadas as ligações dos cintos de segurança.
Linha de Vida
Cabos de
Cabos de aço destinados à fixação de equipamentos, torres e outros à estrutura.
ancoragem
Cinto de Equipamento de proteção individual que possui tiras de tórax e pernas, com ajuste e
segurança tipo presilhas, e argolas (dorsal, frontal, lateral e/ou superior) para fixação de corda de
paraquedista sustentação.
Sistema de ligação entre elementos principais de uma estrutura para aumentar a rigidez do
Contraventamento
conjunto.
Estaiamento Utilização de tirantes sob determinado ângulo, para fixar os montantes da torre.
Legalmente
Profissional que possui habilitação exigida pela lei.
habilitado
Sistema de Equipamento de proteção individual (EPI) que consiste em um cinto de proteção contra
Proteção Ativa quedas e um subsistema de conexão projetado para parar e amortecer quedas de altura.
Dispositivo de travamento automático retrátil que conecta o chicote à linha de
vida/estrutura.
Razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do
Fator de Queda
equipamento que irá detêlo.
4. RESPONSABILIDADES
Função Responsabilidades
5. DISPOSIÇÕES GERAIS
Todo trabalho em altura requer PTP, exceto atividades rotineiras onde a POP não solicita PTP.
(conforme fluxo referido na PG-00-BS-8001).
O uso de escada marinheiro para acesso rotineiro (operação, inspeção visual, etc.) dispensa a emissão de PTP se
todos os riscos estiverem devidamente gerenciados, conforme previsto no PG-00-BS-8001. Para tanto, no mínimo
as seguintes condições devem ser atendidas:
− Acesso restrito a operação rotineira ou inspeção visual.
− Colaborador com as mãos livres (não deve carregar materiais ou ferramentas).
− Acesso com o uso de cinto de segurança paraquedista (linha de vida ou duplo talabarte).
O local deve ser isolado por meio de tela para impedir o ingresso de pessoas não envolvidas com a execução do
trabalho em altura.
Os colaboradores autorizados devem apresentar estado de saúde compatível e devem ser considerados aptos
através de atestado de saúde ocupacional – ASO com a seguinte observação ”Apto para trabalho em altura”,
sendo os exames complementares definidos pelo programa de controle médico de saúde ocupacional - PCMSO.
A avaliação de risco para liberação de trabalho em altura deve assegurar proteção contra queda durante os
acessos e a permanência em altura, assim como a segurança de pessoas abaixo do local onde o trabalho está
sendo executado.
Todo trabalho em altura deve possuir supervisão “vigia”. De acordo com a avaliação de risco devem ser
executados sob vigilância continua, realizado por colaborador da Bunge ou prestador de serviço devidamente
designado.
O vigia de trabalho em altura deve ser devidamente capacitado para trabalho em altura, ter conhecimento da
Análise de Risco/PTP e plano de emergência – PAE.
Trabalho em altura considerado rotineiro e que seja liberado via IOP/POP deve ter garantia de supervisão.
Escadas tipo marinheiro devem possuir restrição de acesso no nível inferior na forma “anti loco” para restringir o
ingresso de pessoas não autorizadas.
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É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de colaboradores ou de projeção
materiais.
Todas as aberturas temporárias e permanentes em piso ou paredes devem obrigatoriamente ser protegidas por
guarda-corpo e barreiras rigidas que podem ser grades removíveis, tampas ou portas.
Essas proteções além de sinalizadas em sua extensão na cor atendendo legislação ou padrão da regional (Ex:
amarelo na Argentina) em advertência, devem ser bloqueadas e controladas por fechadura e chave.
Aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos, devem ser
protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por sistema de fechamento do tipo
cancela ou similar.
Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo, 1,20 m de altura,
constituído de material resistente e seguramente fixado à estrutura, até a colocação definitiva das portas.
5.2. ESCADA
Para o uso de escada manual/portátil, deve ser atendido os requistos da PG – 00 – BS – 8019 Segurança em
Escadas Móveis.
5.3. ANDAIME
O dimensionamento do andaime, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado por profissional
legalmente habilitado.
O andaime deve ser dimensionado e construído para suportar, com segurança, as cargas de trabalho a que estará
sujeito.
Painéis, tubos, pisos e contraventamentos do andaime, devem ter gravados de forma aparente e indelével, a
identificação do fabricante, referência do tipo, lote e ano de fabricação, sendo vedada a utilização de andaime sem
estas gravações.
A montagem de andaime fachadeiro, suspenso e em balanço deve ser precedida de projeto elaborado por
profissional legalmente habilitado.
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O andaime deve possuir manual com instruções técnicas contendo as seguintes informações:
− Especificação de materiais, dimensões e posições de ancoragens e estroncamentos.
− Detalhes dos procedimentos sequenciais para as operações de montagem e desmontagem.
A superfície de trabalho do andaime deve possuir travamento que impeça o seu deslocamento ou desencaixe.
O piso de trabalho do andaime deve ter forração completa, ser antiderrapante, nivelado e fixado ou travado de
modo seguro e resistente, podendo ser totalmente metálico, misto, com estrutura metálica e forração do piso em
material sintético ou em madeira, ou totalmente de madeira.
A madeira para confecção do piso de trabalho deve ser de boa qualidade, seca, sem nós e rachaduras que
comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeições.
O andaime deve dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo o perímetro, com
exceção do lado da face de trabalho.
É proibido, sobre o piso de trabalho do andaime, o uso de escada ou outro meio para se atingir lugares mais altos.
O acesso ao andaime tubular deve ser feito de maneira segura por escada incorporada à sua estrutura, que pode
ser:
− Metálica, incorporada ou acoplada aos painéis com dimensões de 0,4 m de largura mínima e a distância entre
os degraus uniforme e compreendida entre 0,25 m e 0,30 m.
− Tipo marinheiro, montada externamente à estrutura do andaime.
− Uso coletivo, montada interna ou externamente ao andaime, com largura mínima de 0,8 m, corrimãos e
degraus antiderrapantes.
O acesso pode ser ainda por meio de portão ou outro sistema de proteção com abertura para o interior do andaime
e com dispositivo contra abertura acidental.
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É proibido o trabalho em andaime na periferia da edificação sem que haja proteção adequada, fixada a estrutura
da mesma.
Andaime cujo piso de trabalho esteja situado a mais de 1,00 m de altura deve possuir escada ou rampa de acesso.
O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve ser escolhido, de modo a não comprometer a
estabilidade e segurança do andaime.
O andaime deve ser fixado à estrutura da construção, edificação ou instalação, por meio de amarração e
estroncamento, de modo a resistir aos esforços a que estará sujeito.
A torre do andaime não pode exceder, em altura, quatro vezes a menor dimensão da base de apoio, quando não
estaiada.
GERAL:
O andaime deve:
− Ser constituído de estrutura metálica.
− Ser dimensionado e construído para suportar, com segurança, as cargas de trabalho a que estará sujeito.
− Ter dispositivos de segurança apropriados ao tipo de trabalho a ser executado.
− Ser de boa qualidade e encontrar-se em bom estado de uso.
− Ter indicado no projeto as cargas admissíveis de trabalho.
− Ter estrutura convenientemente contraventada e permitir ancoragem ou estaiamento.
− Ter montantes com travamento contra o desencaixe acidental.
− Ter sido dimensionado por profissional legalmente habilitado.
− Ter sido fabricado por empresa especializada e atendendo a legislação local.
− Ter gravado nos painéis, tubos, pisos e contraventamentos, de forma aparente e indelével, a identificação do
fabricante, referência do tipo, lote e ano de fabricação.
− Possuir manual de instruções técnicas contendo:
a) Especificação de materiais, dimensões e posições de ancoragens e estroncamentos.
b) Detalhes dos procedimentos sequenciais para as operações de montagem e desmontagem.
DIMENSÕES:
Plataforma de trabalho e base de apoio: e
− Lado A ≥ 1,00 m
− Lado B ≥ 1,00 m B
H
Altura:
− Altura H ≤ 9,00 m A
Montantes: B
D
− Espessura de parede e ≥ 2,65 mm A
− Diâmetro D ≥ 42,20 mm
Piso da plataforma, se feito em madeira:
− Espessura das tábuas e ≥ 35,00 mm
GUARDA-CORPO E RODAPÉ:
O guarda-corpo deve:
− Proteger todas as faces externas.
− Ser colocado a 0,50 m e 1,00 m acima do piso da plataforma de trabalho.
− Resistir a uma carga horizontal pontual de 350 N aplicada em sua parte superior mais desfavorável, sem
deformação permanente.
− Ser sempre fixado de modo a não se deslocar em qualquer direção, sob hipótese alguma.
− Proteger a face interna, se houver possibilidade de queda de pessoa trabalhando no estrado do andaime em
direção a esta face.
O rodapé deve:
− Ser colocado sobre todo o perímetro do piso da plataforma de trabalho.
− Ter no mínimo 0,15 m de altura.
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PLATAFORMA DE TRABALHO:
O piso da plataforma de trabalho deve:
− Ter forração completa.
− Ser construído de pranchas metálicas ou tábuas.
− Ter vão livre calculado para não permitir flecha superior a 1/200 do vão e suportar as solicitações de carga.
− Ter pranchas ou tábuas apoiadas preferencialmente sobre três travessas com dispositivos em suas
extremidades para evitar o deslocamento ou desencaixe. Quando as pranchas ou tábuas forem apoiadas sobre
duas travessas, a fixação das extremidades é obrigatória.
− Empregar madeira de boa qualidade, seca e sem nós ou rachaduras.
− Transversalmente, ter pranchas ou tábuas colocadas lado a lado, sem deixar vãos ou intervalos, de modo a
cobrir toda a largura do piso, e fixadas para evitar qualquer deslocamento.
− Ter emendas das pranchas ou tábuas feitas por justaposição.
− Ter piso com rugosidade suficiente para impedir o escorregamento, mesmo quando úmido.
− Quando externo ser fixado, para evitar queda provocada pelo vento.
BASES DE APOIO:
As bases de apoio devem:
− Ser capazes de resistir às cargas transmitidas e compatíveis com a resistência do solo.
− Ser ajustáveis para permitir o adequado nivelamento do andaime.
O acesso vertical ao andaime fachadeiro deve ser feito por meio de escada incorporada a sua própria estrutura ou
por meio de torre de acesso.
A movimentação vertical dos componentes e acessórios para a montagem e/ou desmontagem de andaime
fachadeiro deve ser feita por meio de cordas ou por sistema próprio de içamento.
Montantes do andaime fachadeiro devem ter encaixes travados com parafusos, contrapinos, braçadeiras ou
similar.
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Painéis do andaime fachadeiro destinados a suportar pisos e/ou funcionar como travamento, após encaixados nos
montantes, devem ser contrapinados ou travados com parafusos, braçadeiras ou similar.
Peças de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de parafusos, braçadeiras ou por encaixe
em pinos, devidamente travados ou contrapinados, de modo que assegurem a estabilidade e a rigidez necessárias
ao andaime.
Andaime fachadeiro deve ser externamente coberto, desde a primeira plataforma de trabalho até 2,00 m acima da
última, por tela de material com resistência mecânica condizente com os trabalhos e que impeça a queda de
objetos.
A estrutura do andaime deve ser convenientemente contraventada e ancorada, de tal forma a eliminar quaisquer
oscilações.
O andaime suspenso deve possuir placa de identificação, colocada em local visível, onde conste a carga máxima
de trabalho permitida.
A instalação e a manutenção do andaime suspenso devem ser realizadas por colaborador qualificado, sob
supervisão e responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado obedecendo, quando de fábrica, as
especificações técnicas do fabricante.
Deve ser garantida a estabilidade do andaime suspenso durante todo o período de seu uso, através de
procedimentos operacionais e de dispositivos ou equipamentos específicos para tal fim.
O colaborador deve utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, ligado ao trava-quedas de segurança este, ligado
a cabo-guia fixado em estrutura independente da estrutura de fixação e sustentação do andaime suspenso.
A sustentação do andaime suspenso deve ser feita por meio de vigas, afastadores ou outras estruturas metálicas
de resistência equivalente a, no mínimo, três vezes o maior esforço solicitante.
A sustentação do andaime suspenso somente pode ser apoiada ou fixada em elemento estrutural.
Em caso de sustentação de andaime suspenso em platibanda ou beiral da edificação, essa deve ser precedida de
estudos de verificação estrutural sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
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A extremidade do dispositivo de sustentação, voltada para o interior da construção, deve ser adequadamente
fixada, constando essa especificação do projeto emitido.
É proibida a fixação de sistema de sustentação do andaime por meio de sacos com areia, pedras ou qualquer
outro meio similar.
Na utilização do sistema contrapeso como forma de fixação da estrutura de sustentação do andaime suspenso,
este deve atender as seguintes especificações mínimas:
− Ser invariável quanto à forma e peso especificados no projeto.
− Ser fixado à estrutura de sustentação dos andaimes.
− Ser de concreto, aço ou outro sólido não granulado, com seu peso conhecido e marcado de forma indelével em
cada peça.
− Ter contraventamentos que impeçam seu deslocamento horizontal.
É proibida a utilização de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação de andaime suspenso.
Dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos usuários e responsáveis pela obra, antes de
iniciados os trabalhos. Usuários e responsáveis pela verificação devem receber treinamento e manual de
procedimentos para a rotina de verificação diária.
Cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem:
− Ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos seis voltas sobre cada
tambor.
− Passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado de limpeza e
conservação.
Sobre o andaime suspenso somente é permitido depositar material para uso imediato.
É proibida a utilização de andaime suspenso para transporte de pessoas ou materiais que não estejam vinculados
aos serviços em execução.
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Quadros dos guinchos de elevação devem ser providos de dispositivos para fixação de sistema guarda-corpo e
rodapé.
Estrado do andaime deve estar fixado aos estribos de apoio e o guarda-corpo ao seu suporte.
É vedada a utilização de guinchos tipo catraca de andaime suspenso para prédios acima de oito pavimentos, a
partir do térreo, ou altura equivalente.
A largura mínima útil da plataforma de trabalho do andaime suspenso deve ser de 0,65 m.
A largura máxima útil da plataforma de trabalho do andaime suspenso, quando utilizado um guincho em cada
armação, deve ser de 0,90 m.
Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação é obrigatório o uso de um cabo de segurança
adicional de aço, ligado a dispositivo de bloqueio mecânico automático, observando-se a sobrecarga indicada pelo
fabricante do equipamento.
O conjunto motor deve ser equipado com dispositivo mecânico de emergência, que acionará automaticamente em
caso de pane elétrica de forma a manter a plataforma de trabalho parada em altura e, quando acionado, permitir a
descida segura até o ponto de apoio inferior.
Andaime motorizado deve ser dotado de dispositivo que impeça sua movimentação, quando sua inclinação for
superior a 15º, devendo permanecer nivelado no ponto de trabalho.
A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra sintética.
O colaborador deve utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, ligado ao trava-quedas em cabo-guia
independente.
Antes de iniciar a montagem, a equipe responsável pelo serviço deve verificar se todos os componentes do andaime, o
seu manual de instruções técnicas e as ferramentas, EPI e EPC necessários à sua montagem estão disponíveis e em
bom estado de conservação.
A equipe responsável pelo serviço deve também verificar as influências externas, tais como:
− Piso: tipo, inclinação, resistência, saliências ou depressões.
− Circulação: veículos, máquinas, pessoas.
− Ambiente externo: vento, descargas atmosféricas, chuva.
− Redes elétricas: possibilidade de aproximação ou contato.
− Geral: iluminação, movimentação de pontes rolantes, etc.
O acesso ao local de montagem do andaime deve ser interditado a todos, exceto à equipe responsável pelo
serviço.
Quando necessário, o andaime deve ser protegido e sinalizado contra o impacto de veículos e equipamentos.
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Quando necessária uma montagem de andaime próximo à rede elétrica, medidas de controle (desenergização
e/ou proteção de elementos energizados) devem ser adotadas para prevenir a ocorrência de choque elétrico.
Os condutores elétricos para iluminação e força utilizados em andaimes devem ser em cabo isolado. O conjunto
formado por cabos elétricos, tomadas e plugues deve possuir grau de proteção adequado ao ambiente onde será
utilizado. Em área externa, no mínimo IP 55.
Os alimentadores elétricos devem ser protegidos contra curto-circuito e sobrecarga. Para a proteção contra choque
elétrico, recomenda-se adicionalmente a alimentação em extra baixa tensão ou por circuito protegido por
dispositivo diferencial residual (DR) de alta sensibilidade (In ≤ 30 mA).
Antes da liberação do andaime para uso, recomenda-se uma averiguação através da lista de verificação de
inspeção para liberação de uso de andaime - Anexo II (PGR-00-BS-8009).
Para preservar a estrutura do andaime e o seu estado de conservação, bem como prevenir o uso indevido, os
seguintes cuidados devem ser tomados na sua guarda:
− Não devem ser empilhados materiais sobre o andaime, mesmo que provisoriamente.
− Deve ser guardado em local protegido contra intempéries e livre de agentes corrosivos.
− Deve ser guardado em local de acesso restrito a pessoas autorizadas.
É obrigatória a instalação de linha de vida para fixação de elemento de engate/conexão ao cinto de segurança tipo
paraquedista.
A linha de vida deve ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva da edificação, por meio de esperas de
ancoragem, suportes ou grampos de fixação de aço inoxidável ou outro material de resistência, qualidade e
durabilidade equivalentes.
Nos locais sob a área onde se desenvolva trabalhos em telhado ou cobertura, é obrigatória a existência de
sinalização de advertência e de isolamento da área capazes de evitar a ocorrência de acidentes por eventual
queda de materiais, ferramentas ou equipamentos, sendo proibido o acesso e permanência de pessoas sob o
local de trabalho, devendo estas vias de acesso serem bloqueadas e controladas por fechadura e chave.
É proibida a realização de trabalho em telhado ou cobertura sobre fornos ou qualquer outro equipamento do qual
possa haver emanação de gases, provenientes ou não de processos industriais. Havendo equipamento com
emanação de gases, o mesmo deve ser desligado previamente à realização do trabalho em telhado ou cobertura.
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É proibida a realização de trabalho em telhado ou cobertura em caso de ocorrência de chuvas, ventos fortes ou
superfícies escorregadias.
O trabalho de execução, manutenção, ampliação e reforma em telhado ou cobertura deve ser precedido de
inspeção e de PTP, contendo os procedimentos a serem adotados.
Nota: As Guindolas / Cesta Aérea / Cesto Acoplado / Cesto Suspenso deverão ser utilizados (as) somente quando
o uso de andaimes, plataformas aéreas e demais meios de acesso convencionais não sejam possíveis devido ao
desenho estrutural ou as condições do lugar de trabalho mediante autorização da gerência (PTP ESPECIAL) e
atendendo todas as normativas.
− Controles dos estabilizadores protegidos contra o uso inadvertido, que retornem à posição neutra quando soltos
pelo operador, localizados na base da unidade móvel, de modo que o operador possa ver os estabilizadores se
movimentando.
− Válvula seletora, junto ao comando dos estabilizadores, que numa posição bloqueie a operação dos
estabilizadores e na outra posição os comandos de movimentação da(s) caçamba(s).
− Sistema que impeça a operação das sapatas estabilizadoras sem o prévio recolhimento do braço móvel para
uma posição segura de transporte.
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− Sistema de operação de emergência que permita a movimentação dos braços e rotação da torre em caso de
pane, exceto no caso previsto na alínea “o”.
− Recurso para operação de emergência que permita a movimentação dos braços e rotação da torre em caso de
ruptura de mangueiras hidráulicas.
− Ponto para aterramento.
− Ser dimensionada para suportar e acomodar os operadores e as ferramentas indispensáveis para realização do
serviço.
− Não deve haver aberturas nem passagens nas caçambas de cestas aéreas isoladas, exceto para trabalho pelo
método ao potencial.
− Possuir sistema de proteção contra queda com as seguintes características:
− Altura mínima de 990 mm.
− Dimensionado, construído e fixado de modo seguro e resistente, de forma a suportar os esforços
solicitantes.
− Constituído de material resistente a intempéries e corrosão.
− Travessão superior não deve possuir superfície plana para evitar a colocação de objetos.
− Rodapé de, no mínimo, 0,20 m de altura e travessão intermediário a 0,70 m de altura em relação ao piso,
localizado entre o rodapé e o travessão superior. Não deve haver rodapé no vão de acesso.
− Havendo risco de queda de objetos e materiais, o vão entre o rodapé e o travessão superior do guarda corpo
deve receber proteção fixa, integral e resistente. Esta proteção pode ser constituída de tela resistente, desde
que sua malha não permita a passagem de qualquer objeto ou material que possa causar lesões aos
colaboradores.
− Largura útil mínima de 0,60 m.
− Meios de drenagem, se necessário.
− Quando o acesso da caçamba for por meio de portão, não deve permitir a abertura para fora e deve ter sistema
de travamento que impeça a abertura acidental.
− Caçamba feita de material não condutivo deve estar conforme a norma ABNT NBR 16092.
− Caçamba de cesta aérea isolada deve ser dotada de cuba isolante (liner), exceto para trabalho pelo método ao
potencial.
Cesta aérea, isolada e não isolada, deve possuir sistema de nivelamento das caçambas ativo e automático,
através de sistema mecânico ou hidráulico que funcione integradamente aos movimentos do braço móvel e
independente da atuação da força gravitacional. Cesta área não isolada com até 10 anos de uso, contados a partir
de 08/12/2011, está dispensada desta exigência, podendo possuir sistema de nivelamento da caçamba por
gravidade.
É proibida a utilização de cesta aérea não isolada que não possua sistema de nivelamento da caçamba ativo e
automático.
Para serviço em linha, rede ou instalação energizada com tensão igual ou superior a 1000 V deve-se utilizar cesta
aérea isolada, com grau de isolamento categorias A, B ou C, conforme NBR 16092, e devem ser adotadas outras
medidas de proteção coletivas para a prevenção do risco de choque elétrico, nos termos da NR 10.
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Para serviço em linha, rede e instalação energizada com tensão inferior a 1000 V a caçamba deve possuir
isolamento, garantindo-se o grau de isolamento adequado, e devem ser adotadas outras medidas de proteção
coletivas para a prevenção do risco de choque elétrico, nos termos da NR 10.
Para serviço em proximidade de linha, rede e instalação energizada ou com possibilidade de energização
acidental, no qual o colaborador pode entrar na zona controlada com parte do seu corpo ou com extensões
condutoras, a caçamba deve possuir isolamento, garantido o grau de isolamento adequado, e devem ser adotadas
outras medidas de proteção coletiva para a prevenção do risco de choque elétrico, nos termos da NR 10.
Em cesta aérea com duas caçambas, os controles superiores devem estar posicionados ao alcance dos
operadores, sem que haja a necessidade de desengatar seu cinto de segurança.
Controles inferiores da cesta aérea não devem ser operados com colaboradores na caçamba, exceto em situações
de emergência ou quando a operação ou atividade assim o exigir.
Ferramentas, equipamentos e materiais a serem transportados não devem ter dimensões que possam trazer
riscos ou desconforto aos colaboradores.
O peso total dos colaboradores, ferramentas, equipamentos e materiais não pode exceder, em nenhum momento,
a capacidade de carga nominal da caçamba.
Cesta aérea deve ter placa de identificação, localizada na parte inferior do equipamento, na qual constem, no
mínimo, as seguintes informações: marca; modelo; isolado ou não isolado; teste de qualificação e data do ensaio,
se aplicável; número de série; data de fabricação (mês e ano); capacidade nominal de carga; altura nominal de
trabalho; pressão do sistema hidráulico; número de caçambas; categoria de isolamento da cesta aérea, se
aplicável; razão social e CNPJ do fabricante ou importador; empresa instaladora; existência de acessórios para
manuseio de materiais (guincho e JIB); indicação de que o equipamento atende a norma NBR 16092.
Cesta aérea deve ser dotada de sinalização de segurança, de acordo com a NR 12, devendo contemplar também:
riscos envolvidos na operação do equipamento; capacidade de carga da caçamba e dos equipamentos para
movimentação de materiais (guincho e JIB); informações relativas ao uso e à capacidade de carga da cesta aérea
para múltiplas configurações.
Controles da cesta aérea devem estar identificados com símbolos e inscrições com a descrição de suas funções.
Cesta aérea deve ser submetida às inspeções e ensaios previstos na NBR 16092.
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Para serviço em linha, rede ou instalação energizada com tensão igual ou superior a 1000 V deve-se utilizar cesta
aérea isolada, com grau de isolamento categorias A, B ou C, conforme NBR 16092, e devem ser adotadas outras
medidas de proteção coletivas para a prevenção do risco de choque elétrico, nos termos da NR 10.
Para serviço em linha, rede e instalação energizada com tensão inferior a 1000 V a caçamba deve possuir
isolamento, garantindo-se o grau de isolamento adequado, e devem ser adotadas outras medidas de proteção
coletivas para a prevenção do risco de choque elétrico, nos termos da NR 10.
Para serviço em proximidade de linha, rede e instalação energizada ou com possibilidade de energização
acidental, no qual o colaborador pode entrar na zona controlada com parte do seu corpo ou com extensões
condutoras, a caçamba deve possuir isolamento, garantido o grau de isolamento adequado, e devem ser adotadas
outras medidas de proteção coletiva para a prevenção do risco de choque elétrico, nos termos da NR 10.
O posto de trabalho do equipamento de guindar, junto aos comandos inferiores, não deve permitir que o operador
tenha contato com o solo na execução de serviços em proximidade de energia elétrica.
O posto de trabalho deve ser fixado na parte inferior do equipamento de guindar ou no chassi do veículo.
Equipamento de guindar com mais de um conjunto de controle inferior deve possuir meios para evitar operação
involuntária dos controles, enquanto um dos controles estiver sendo operado.
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Em cesto acoplado com duas caçambas, os controles superiores devem estar posicionados ao alcance dos
operadores, sem que haja a necessidade de desengatar seu cinto de segurança.
Os controles inferiores do guindaste não devem ser operados com colaboradores na caçamba, exceto em
situações de emergência ou quando a operação ou atividade assim o exigir.
Quando o acesso da caçamba for por meio de portão, este não pode permitir a abertura para fora e deve ter
sistema de travamento que impeça a abertura acidental.
O sistema de estabilização deve ser utilizado conforme orientações do fabricante para garantir a estabilidade do
conjunto guindaste/cesto.
O conjunto guindaste/cesto acoplado deve ser ensaiado com carga de 1,5 vezes a capacidade nominal, aplicada
no centro da caçamba na sua posição de máximo momento de tombamento, registrado em relatório de ensaio.
Estabilizadores com extensão lateral devem ser projetados para evitar a abertura involuntária e devem ter o curso
máximo limitado por batentes mecânicos ou cilindros hidráulicos projetados para esta função.
Caçambas do cesto acoplado devem ter placa de identificação na qual constem, no mínimo, as seguintes
informações: razão social e CNPJ do fabricante ou importador; modelo; data de fabricação; capacidade nominal de
carga; número de ocupantes; eventuais restrições de uso; grau de isolação elétrica da caçamba, se aplicável.
Caçambas devem possuir sinalização, conforme NR 12, destacando a capacidade de carga nominal, o número de
ocupantes e a tensão máxima de uso, quando aplicável.
A inviabilidade técnica deve ser comprovada por laudo técnico elaborado por profissional legalmente habilitado e
mediante emissão de respectiva ART.
É proibida a movimentação de pessoas simultaneamente com carga, exceto ferramentas, equipamentos e
materiais para a execução da tarefa acondicionados de forma segura.
Ferramentas, equipamentos e materiais a serem transportados não devem ter dimensões que possam trazer
riscos ou desconforto aos colaboradores.
O peso total dos colaboradores, ferramentas, equipamentos e materiais não pode exceder, em nenhum momento,
a capacidade de carga nominal da caçamba.
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Para os cestos suspensos o peso total da carga içada, incluindo o moitão, conjunto de cabos, caçamba,
colaboradores, ferramentas e material não deve exceder 50% da capacidade de carga nominal do equipamento de
guindar.
O uso de cesto suspenso deve ser objeto de planejamento formal, contemplando as seguintes etapas:
− Realização de análise de risco.
− Especificação dos materiais e ferramentas necessárias.
− Elaboração de plano de movimentação de pessoas.
− Elaboração de procedimentos operacionais e de emergência.
− Emissão de permissão de trabalho para movimentação de pessoas.
A utilização do cesto suspenso deve estar sob a responsabilidade técnica de engenheiro de segurança do trabalho.
A supervisão da operação do cesto suspenso deve ser realizada por engenheiro de segurança do trabalho ou
técnico de segurança do trabalho.
A operação contará com a presença física de profissional capacitado em movimentação de carga desde o
planejamento até a conclusão.
A análise de risco da operação deve prever recurso para realizar operação de emergência com vistas à retirada do
colaborador da caçamba ou plataforma ou seu posicionamento em local seguro em caso de pane do sistema.
A análise de risco deve considerar possíveis interferências no entorno, em particular a operação de outros
equipamentos de movimentação, devendo nesse caso ser impedida a movimentação simultânea ou adotado
sistema anticolisão, quando utilizadas gruas.
Antes de içar os colaboradores no cesto suspenso devem ser realizados testes operacionais de içamento com a
caçamba a cada turno e após qualquer mudança de local de instalação, configuração dos equipamentos de
içamento, ou do operador.
Testes de içamento devem ser executados para avaliar a correta instalação e configuração dos equipamentos de
içamento, o funcionamento dos sistemas de segurança, as capacidades de carga e a existência de qualquer
interferência perigosa.
No içamento de teste, a caçamba deve ser carregada com a carga prevista para o içamento dos colaboradores e
deslocada até a posição em que ocorre o momento de carga máximo da operação planejada.
O cesto suspenso deve ser projetado por profissional legalmente habilitado, contendo as especificações
construtivas e a respectiva memória de cálculo, acompanhado de ART.
Para efeitos de dimensionamento devem ser considerados a carga nominal, com os seguintes coeficientes de
segurança:
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− Piso com superfície antiderrapante e sistema de drenagem cujas aberturas não permitam a passagem de uma
esfera com diâmetro de 15 mm;
− O conjunto estrutural, piso e sistema de proteção contra quedas devem ser confeccionados em material
metálico.
− Pontos de fixação para ancoragem de cinto de segurança tipo paraquedista em qualquer posição de trabalho,
sinalizados e dimensionados em função do número máximo de ocupantes da caçamba e capazes de suportar
cargas de impacto em caso de queda.
− Barra fixa no perímetro interno, na altura mínima de 990 mm, com projeção interna mínima de 50 mm a partir
do limite do travessão superior do sistema de proteção contra quedas para o apoio e proteção das mãos e
capaz de resistir aos esforços solicitantes.
− Portão que não permita a abertura para fora e com sistema de travamento que impeça abertura acidental.
Caçamba deve ter afixada em seu interior, placa de identificação indelével de fácil visualização, com no mínimo as
seguintes informações: identificação do fabricante; data de fabricação; capacidade de carga da caçamba em peso
e número de ocupantes; modelo e número de identificação de caçamba que permita a rastreabilidade do projeto;
peso do cesto suspenso vazio (caçamba e sistema de suspensão). Sempre que o cesto suspenso sofrer
alterações que impliquem em mudança das informações constantes da placa de identificação esta deve ser
atualizada.
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O içamento do cesto suspenso somente pode ser feito por meio de cabo de aço, com fitilho de identificação ou sistema
para identificação e rastreamento previsto pelo INMETRO - regulamento de avaliação da conformidade para cabos de
aço de uso geral, Portaria INMETRO/MDIC n.º 176 de 16/06/2009.
É proibida a utilização de correntes, cabos de fibras naturais ou sintéticos no içamento e/ou sustentação do cesto
suspenso.
O sistema de suspensão deve minimizar a inclinação devido ao movimento de pessoal na caçamba e não deve permitir
inclinação de mais de dez graus fora do plano horizontal.
O sistema de suspensão deve ser dedicado, não podendo ser utilizado para outras finalidades e satisfazer aos
seguintes requisitos:
− Sistema de suspensão de cabos com superlaços unidos mecanicamente deve ser projetado com sapatilha em
todos os olhais, sendo proibida a utilização de grampos, soquetes tipo cunha, ou nós.
− Sistema de suspensão de cabos com conexões finais de soquetes com furos devem ser concebidos de acordo
com as instruções do fabricante.
− Todos os sistemas de suspensão de eslinga devem utilizar uma ligação principal para a fixação ao gancho do
moitão do equipamento de içamento ou à manilha com porca e contrapino.
− As cargas devem ser distribuídas uniformemente entre os pontos de sustentação do sistema de suspensão.
− O conjunto de cabos (superlaços) destinado a suspender a caçamba deve ter sua carga nominal identificada.
− Manilhas, se usadas no sistema de suspensão, devem ser do tipo com porca e contrapino;
− Deve haver um elemento reserva entre o gancho do moitão e as eslingas do sistema de suspensão, de forma a
garantir a continuidade de sustentação do sistema em caso de rompimento do primeiro elemento.
− Os ganchos devem ser dotados de sistema distorcedor e trava de segurança.
− Cabos e suas conexões devem atender aos requisitos da NBR 11900 - Extremidades de laços de cabos de
aço.
Quando a análise de risco indicar a necessidade de estabilização da caçamba por sistema auxiliar externo, esta
deve ser feita por meio de elementos de material não condutor, vedado o uso de fibras naturais.
O equipamento de guindar usado para movimentar pessoas no cesto suspenso deve possuir, no mínimo:
− Anemômetro que emita alerta visual e sonoro para o operador do equipamento de guindar quando for detectada
a incidência de vento com velocidade igual ou superior a 35 km/h;
− Indicadores do raio e do ângulo de operação da lança, com dispositivos automáticos de interrupção de
movimentos (dispositivo limitador de momento de carga), que emita um alerta visual e sonoro automaticamente
e impeça o movimento de cargas acima da capacidade máxima do guindaste.
− Indicadores de níveis longitudinal e transversal.
− Limitador de altura de subida do moitão que interrompa a ascensão do mesmo ao atingir a altura previamente
ajustada.
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− Dispositivo de tração de subida e descida do moitão que impeça a descida da caçamba ou plataforma em
queda livre (banguela).
− Ganchos com identificação e travas de segurança.
− Aterramento elétrico.
− Válvulas hidráulicas em todos os cilindros hidráulicos para evitar movimentos indesejáveis em caso de perda de
pressão no sistema hidráulico, quando utilizado guindastes.
− Controles que devem voltar para a posição neutra quando liberados pelo operador.
− Dispositivo de parada de emergência.
− Dispositivo limitador de velocidade de deslocamento vertical do cesto suspenso de forma a garantir que se
mantenha, no máximo, igual a trinta metros por minuto (30 m/min).
A reunião de segurança deve instruir toda a equipe de trabalho, dentre outros envolvidos na operação, no mínimo,
sobre os seguintes perigos:
− Impacto com estruturas externas à plataforma.
− Movimento inesperado da plataforma.
− Queda de altura.
− Outros específicos associados com o içamento.
Equipe de trabalho é formada pelos ocupantes do cesto, operador do equipamento de guindar, sinaleiro designado
e supervisor da operação.
A caçamba, sistema de suspensão e pontos de fixação devem ser inspecionados, pelo menos, uma vez por dia,
antes do uso, por um colaborador capacitado para esta inspeção. A inspeção deve contemplar no mínimo os itens
do formulário de planejamento e autorização de içamento de cesto suspenso (conforme determina a NR 12), os
indicados pelo fabricante da caçamba e pelo profissional legalmente habilitado responsável técnico pela utilização
do cesto.
Quaisquer condições encontradas que constituam perigo devem ser corrigidas antes do içamento do pessoal.
As inspeções devem ser registradas em documento específico, podendo ser adotado meio eletrônico.
A equipe de trabalho deve portar rádio comunicador operando em faixa segura e exclusiva.
Os ocupantes do cesto devem portar rádio comunicador para operação e rádio adicional no cesto.
Os sinais de mão devem seguir regras internacionais podendo ser criados sinais adicionais, desde que sejam
conhecidos pela equipe e não entrem em conflito com os já estabelecidos pela regra internacional.
Placas ou cartazes contendo a representação dos sinais de mão devem ser afixados de modo visível dentro da
caçamba e em quaisquer locais de controle e sinalização de movimento do cesto suspenso.
Dentre os ocupantes do cesto, pelo menos, um colaborador deve ser capacitado em código de sinalização de
movimentação de carga.
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É proibido o trabalho durante tempestade com descarga elétrica ou em condições climáticas adversas que possam
afetar a segurança dos colaboradores.
Na utilização do cesto suspenso deve ser garantido distanciamento das redes energizadas.
Antes de iniciar o trabalho, o responsável direto pelos colaboradores deverá preencher o formulário de
planejamento e autorização de içamento de cesto suspenso (NR 12) – Anexo I (PRG-00-BS-8010) e entrega-lo ao
profissional de segurança da Bunge.
PRG-00-BS-8010
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5.6. PLATAFORMA DE TRABALHO AÉREO
Para o uso de Plataforma de Trabalho Aéreo (PTA) deve ser atendido os requisitos da PG-00-BS-3007 –
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS (PTA.
É obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e conservação dos cabos de aço
utilizados em obras de construção, conforme disposto na norma técnica vigente ABNT NBR ISO 2408 - Cabos de
aço para uso geral - Requisitos mínimos.
Cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas quebradas que possam vir a comprometer sua
segurança.
Cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5 vezes a carga máxima de trabalho a que
estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no mínimo, 160 kgf/mm 2.
Cabos de aço e de fibra sintética devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam seu deslizamento e
desgaste.
Cabos de aço e de fibra sintética devem ser substituídos quando apresentarem condições que comprometam a
sua integridade em face da utilização a que estiverem submetidos.
Cabos de fibra sintética, utilizados para sustentação de cadeira suspensa ou como cabo-guia para fixação do
trava-quedas do cinto de segurança tipo paraquedista, devem ser dotados de alerta visual amarelo.
Nos trabalhos com risco de queda é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista.
Nos deslocamentos, quando não houver linha de vida, é obrigatório o uso de duplo talabarte ou outro dispositivo
adequado para deslocamento, devendo sempre um talabarte ou dispositivo de deslocamento estar conectado ao ponto
de ancoragem e quando possível manter os dois talabartes ou dispositivos de deslocamento em pontos distintos de
ancoragem.
O sistema de ligação/conexão do cinto de segurança não deve ser ancorado em tubulações frágeis, redes de incêndio
ou em eletrodutos.
O cinto de segurança deve sofrer avaliações mensais e registradas utilizando o checklist padrão de inspeção:
“Anexo IV: Checklist de inspeção de cintos de segurança, talabartes e trava quedas retrátil”.
Os cintos de segurança e talabartes após aprovados na inspeção formal devem receber um lacre de indentificação.
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
BRANCO PRETO ROXO VERDE LARANJA CINZA MARRON VERDE CLARO AMARELO ROSA AZUL VERMELHO
Antes do início de cada trabalho deve ser realizada uma inspeção visual/rotineira de todos os elementos do SPIQ.
Na ocorrência de um evento (queda onde o executante fique pendurado pelo cinto) o conjunto (cinto, talabarte,
absorvedor de energia, etc.) deve ser descartado.
A ancoragem deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis: razão social do fabricante e
o seu CNPJ conforme legislação local.; indicação da carga de 1.500 kgf; material da qual é constituída; número de
fabricação/série.
A altura do ponto de ancoragem deve considerar o somatório: comprimento do talabarte (CT), desaceleração do
absorvedor de energia (DT), altura entre argola dorsal e pé do usuário (hT) e fator de segurança (FS = 1,00 m).
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hancoragem = CT + DT + Ht + FS
FQ = hQ/CT
O cinto de segurança e o talabarte devem ser higienizados com água morna e sabão neutro e colocados a secar na
sombra em local ventilado.
Devem ser guardados em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento, fontes de calor, produtos
químicos, abrasivos ou cortantes, preferencialmente em armário próprio para esta finalidade.
No uso de escadas tipo marinheiro ou em deslocamentos em estruturas, a conexão do talabarte duplo no cinto de
segurança deve ser realizada pela ancoragem no peitoral do cinto de segurança facilitando e garantindo a utilização
correta do talabarte em “Y”.
No uso de linha de vida vertical devidamente regulamentada deve se utilizar o trava quedas adequado e conectado
diretamente na ancoragem peitoral do cinto de segurança.
Para executantes com massa superior a 100kg é obrigatório o uso de talabarte com sistema ABS, com comprimento
máximo de 1,00m e carga de ruptura mínima de 140kg.
NOTA: Ao descartar cintos de segurança, talabartes ou outros elementos destinados a trabalho em altura é proibido
o uso ou reutilização de componentes dos mesmos para qualquer outra finalidade.
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5.9. CAPACITAÇÃO
Para ser considerado autorizado a realizar trabalho em altura, além de capacitado e aprovado no treinamento de
Integração de segurança fase I e HPE de trabalho em altura da fase II da integração, o colaborador deve receber
treinamento e ser aprovado de acordo com as exigências da NR 35, item 35.3 e da NR 01 ítem 1.6.
O operador de PTA deve ser capacitado de acordo com a exigência da legislação local e ser treinado conforme o
modelo de PTA a ser utilizado, ou em um similar, no seu próprio local de trabalho.
As capacitações devem contemplar o conteúdo programático definido pelos fabricantes dos equipamentos,
abordando, no mínimo, os princípios básicos de segurança, inspeção e operação, de forma compatível com o
equipamento a ser usado e com o ambiente esperado. A comprovação da capacitação deve ser feita por meio de
certificado.
As atividades envolvendo trabalho em altura sobre veículos tais como: desenlonamento, enlonamento, limpeza,
carregamento, descarregamento e etc., deverão obedecer as seguintes orientações afim de assegurar sua
realização de forma segura:
- Toda a tarefa sobre veículo deve constar no LPRO - Levantamento dos Perigos e Riscos Ocupacionais;
- Dar prioridade a modificar a atividade de modo a evitar o trabalho em altura, como parte do controle de riscos.
- Respeitar a hierarquia para controle dos riscos (vide imagem abaixo)
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6. ANEXOS
- Anexo I: Formulário de planejamento e autorização de içamento de cesto suspenso:
- Anexo II: Lista de verificação de inspeção para liberação de uso de andaime
- Anexo III: Imagens Cesto Aéreo / Cesto Acoplado / Cesto Suspenso
- Anexo IV: CHECKLIST - Cinto Segurança -Talabarte -Travaquedas retrátil
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CHECK LIST
CINTO DE SEGURANÇA / TALABARTE / TRAVA QUEDAS RETRÁTIL
Legenda : OK - item que esta conforme; NC - item não conforme; NA - não aplicável
CINTO DE SEGURANÇA
ÍTEM INSPEÇÃO ITENS DE VERIFICAÇÃO OBSERVAÇÕES
O cinto de segruança possui etiqueta de indentificação em estado legível?
1
contendo: Fabricante / Selo do Inmetro / C.A do Cinto de Segurança
As cintas estão em pergfeito estado? (cortes, queimaduras, aumento de
2
expessura, danos e desgaste devido ao uso, calor ou produtos químicos)
As costuras do cinto de segurança estão em perfeito estado?
3
(linhas soltas, queimaduras, cortes)
Os pontos de ancoragem metálicos estão em perfeito estado?
4
(marcas, fissuras, desgastes, corrosão)
Os pontos de ancoragem têxteis estão em perfeito estado?
5
(cortes, rasgos, desgastes)
O estado das fivelas de regulagem estão em perfeito estado?
6
(marcas, fissuras, desgastes, deformação, corrosão)
7 O indicador de queda está com todas as costuras em perfeito estado?
O cinto de segurança possui as duas fita anti trauma para atendimento à
8
emergência?
O cinto de segurança e talabarte são do mesmo fabricante? Caso sejam de
9
fabricantes diferentes não podem ser utilizados em conjunto
TALABARTE
ÍTEM INSPEÇÃO ITENS DE VERIFICAÇÃO OBSERVAÇÕES
O talabarte esta com as fitas em perfeito estado?
1 (Isento de nós, cortes, queimaduras, fios/costura rompidos, aumento de
expessura, danos e desgaste devido ao uso, calor ou produtos químicos).
Os conectores e mosquetões estão em perfeito estado?
2
(marcas, fissuras, desgastes, corrosão, deformações, trava de segurança)
7. ALTERAÇÃO DA REVISÃO