Apostila - 4 Bim - 3 EM
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MATEMÁTICA
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Álgebra FRENTE 1
MATEMÁTICA
Números Complexos:
MÓDULOS 49 e 50
Operações na Forma Algébrica
x = 0 ⇒ z = x + yi = yi ⇒ z é imaginário puro.
⺓ = {(x, y) x ∈ ⺢ e y ∈ ⺢}
z– = a – bi é chamado conjugado de z.
i0 =1 i1 = i i2= – 1 i3 = – i in = ir
Nomenclatura
z é a notação usual de um elemento de C. sendo n ∈ ⺞ e r ∈ {0, 1, 2, 3} o resto da divisão de n
x é a parte real de z : x = Re(z). por 4.
–1
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MATEMÁTICA
3
C
RESOLUÇÃO:
z1 z3
1) ––– = ––– ⇔ z1 · z4 = z2 · z3
z2 z4
-1 1 2 x
2) (a + i) 3i = (b + i)(a + 6i) ⇔
a + 6b = 3a (II)
ab – 6 = – 3 (I)
⇔ – 3 + 3ai = (ab – 6) + (a + 6b)i ⇔
3) Em (II): 6b = 2a ⇔ a = 3b
5) (b = 1 e a = 3b) ⇔ a = 3 e b = 1
-7 A
6) z5 = a + 3bi = 3 + 3 · 1 · i = 3 + 3i
Obtenha na forma algébrica:
z1 Resposta: D
a) z1 + z2 – z3 b) z– 1 · z2 c) –––
z2
RESOLUÇÃO:
z1 = 2 – 7i
z2 = 1 + 5i
z3 = – 1 + 3i
= 2 – 7i + 1 + 5i + 1 – 3i = 4 – 5i
–
b) z1 · z2 = (2 + 7i)(1 + 5i) = 2 + 10i + 7i + 35i2 =
= 2 + 10i + 7i – 35 = – 33 + 17i
z1 2 – 7i 2 – 7i 1 – 5i
c) ––– = ––––––– = ––––––– · ––––––– =
z2 1 + 5i 1 + 5i 1 – 5i
– 33 – 17i – 33 17i
= ––––––––––– = –––––– – ––––––
26 26 26
Respostas:a) 4 – 5i
b) – 33 + 17i
– 33 17i
c) –––––– – ––––––
26 26
2–
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MATEMÁTICA
RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
Δ = (– 2)2 –4·1·2=4–8=–4 2+i 2 + i · β – 2i
2 ± 2i ––––––– = ––––––– ––––––– =
x = ––––––– = 1 ± i β + 2i β + 2i β – 2i
2
V = {1 + i; 1 – i} 2β + 2 + βi – 4i 2β + 2 β–4 ·
= ––––––––––––––– = –––––––– + ––––––– i
Resposta: C β +4
2 β +4
2 β2 + 4
Resposta: A
MÓDULO 50
1. (PUC) – Considere os números complexos z1 = a + bi, z2 = –b + ai
e z3 = –b – 3i , com a e b números inteiros.
3
z2
Sabendo que z1 + z2 + z3 = 0, o valor de ––– é igual a
z1
a) 1. b) –1. c) –i. d) i.
RESOLUÇÃO:
1) Sendo z1 = a + bi, z2 = –b + ai, z3 = –b – 3i e
z1 + z2 + z3 = 0, tem-se:
(a + bi) + (–b + ai) + (–b – 3i) = 0 ⇒
⇔ (a – 2b) + (a + b – 3)i = 0 ⇔
a + b – 3 = 0 ⇔ b = 1
a – 2b = 0 a=2
⇔
Assim, z1 = 2 + i e z2 = –1 + 2i
z2 –1 + 2i · 2 – i z2 3
2) ––– = ––––––– ––––– = i e ––– = i3 = –i
z1 2+i 2–i z1
Resposta: C
–3
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1 + ai
2. (UNICAMP) – Considere o número complexo z = –––––– , onde 4. Para i2 = – 1, ∑ in resulta
a–i n=5
MATEMÁTICA
2016 4
II) ––––––––––– ⇒ z2016 = i2016 = i0 = 1
0 504
Resposta: B
5. 1
O número complexo –––––––– é igual a:
(1 + i)10
i i i
a) – ––– b) – ––– c) – –––
32 10 64
i i
d) – ––––– e) – ––––
1024 512
3. Chamamos de unidade imaginária e denotamos por i o número
complexo tal que i2 = –1. Então i0 + i1 + i2 + i3 + … + i2013 vale
RESOLUÇÃO:
a) 0 b) 1 c) i d) 1 + i
I) (1 + i)10 = [(1 + i)2]5 = (1 + 2i + i2)5 = (2i)5 = 25 · i5 = 32i
RESOLUÇÃO: 1 1 1 i i i
II) ––––––– = ––––– = ––––– · –– = –––2 = – –––
A soma S = i0 + i1 + i2 + i3 + … + i2013 tem 2014 parcelas. (1 + i)10 32 · i 32 · i i 32i 32
4–
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MATEMÁTICA
z = (x; y) = x + yi = ρ(cos θ + i · sen θ)
complexo, temos
Módulo de z
Indica-se z ou ρ forma de forma forma
par
ordenado algébrica trigonométrica
Define-se z = ρ =
x2 + y2
0 ≤ θ < 2π Argand-Gauss ou Plano Complexo, um sistema
x de coordenadas cartesianas ortogonais xOy e nele,
arg z = θ ⇔ cos θ = –––
ρ um ponto P de coordenadas x e y. Lembrando que
y z = (x, y) = x + yi, concluímos que existe uma cor-
sen θ = –––
ρ respondência biunívoca entre os pontos do plano e os nú-
meros complexos. Em outras palavras, “o conjunto dos
números complexos pode ser representado geometrica-
1. Forma Trigonométrica
mente pelos pontos do plano”. O ponto P é a imagem
Se z = x + yi é um número complexo diferente de geométrica de z ou o afixo de z.
zero, então a forma trigonométrica de z é
z = ρ(cos θ + i sen θ)
Observe que
z = x + yi
x = ρ cos θ ⇒ z = ρcos θ + i ρsen θ ⇒
y = ρ sen θ
⇒ z = ρ(cos θ + i sen θ)
RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO:
Por definição, se z = x + y i, então | z | =
x2 + y2 , x, y 僆 ⺢ I. z = 2 + 2i ⇒ | z | = ρ =
22 + 22 =
8 = 2
2
Assim sendo: ΙΙ.
2
2
z = – 3 + 2i ⇒ | z |=
(– 3)2 + 22 =
9 + 4 =
13 cos θ = ––––– = ––––
2 π
2
2 ⇒ θ = ––
Resposta: | z | =
13
2 2 4
sen θ = ––––– = ––––
2
2
2
–5
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3.
z =
1+3=2
determinar:
a) o módulo de z; arg z = θz = 360° – 60° = 300°
MATEMÁTICA
b) o argumento principal de z;
c) a forma trigonométrica de z.
1 3
2) v = ––– – –––– i
2 2
RESOLUÇÃO:
y
Para z = – 3
3 + 3i = a + bi (a, b 苸 ⺢), temos a = – 3
3 e b=3
1
qV 0 2 x
a) a2 + b2 =
| z | = ρ = (– 33 )2 + 32 =
27 + 9 = 6
60°
0 ≤ θ < 2π
a – 3
3 –
3
b) cos θ = ––– = ––––––– = –––––– 5π
ρ 6 2 ⇒ θ = ––––
6
b 3 1
sen θ = ––– = ––– = –––
ρ 6 2
- 3 V
c) z = ρ (cos θ + i sen θ) 2
5π 5π
z = 6 cos ––– + i sen ––– 1 3
6 6 v = –– + –– = 1
4 4
RESOLUÇÃO
(
1) z = i87 · i105 + 3 ) = i3 · (i + 3 ) = – i (i + 3 ) = 1 – 3 i
y a) 2
5 b) 2
7 c) 4
2
d) 4
3 e) 6
qZ 0 1
x
RESOLUÇÃO:
60°
⇒ z = 1 + i3 ⇒
1
3
z = 2 –– + i ––––
⇒
2 2
w = – 2 + i 23
w = 4– –– + i ––––
1
3
2 2
- 3 Z
3 i ⇒ z + w =
⇒ z + w = – 1 + 3 1 + 27 =
28 = 2
7
Resposta: B
6–
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MATEMÁTICA
Sejam z, z1 e z2 três números complexos diferentes Potenciação com expoente inteiro
de zero, tais que:
zn = ρn · [cos (nθ) + i · sen (nθ)]
z = ρ (cos θ + i sen θ)
(Fórmula de Moivre) (∀n ∈ ⺪)
z1 = ρ1(cos θ1 + i sen θ1)
z2 = ρ2(cos θ2 + i sen θ2)
Observe que:
RESOLUÇÃO:
a z1 · z2 = 2 · 1 · (cos 90° + i sen 90°) = 2(0 + i) = 2i
·
–––12 + i –––– = 1 + 3 i
z1 2
3
b) –––– = ––– (cos 60° + i sen 60°) = 2
z2 1 2
–7
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2. Considere os números complexos z e w indicados na figura 3. Sendo i a unidade imaginária (i2 = – 1), calcular (1 + 3 i)7
abaixo.
MATEMÁTICA
RESOLUÇÃO:
Sendo z = 1 +
3 i, temos ρ =
1+3=2
1
cos θ = –––
2
⇒ θ = 60°
3
sen θ = ––––
2
Logo: z = 1 + 3 i = 2 (cos 60° + i · sen 60°)
Aplicando, agora, a Fórmula de Moivre, temos:
1 3
a) 2(cos 210° + i sen 210°) = 128 (cos 60° + i · sen 60°) = 128 –– + –––– i = 64 + 64
3i
2 2
1
b) –– (cos 210° + i sen 210°) Resposta: (1 + 3 i)7 = 64 + 643i
2
1
d) –– (cos 150° + i sen 150°)
2
RESOLUÇÃO:
Da figura, obtemos:
resulta
z 2
––– = ––– [cos(30° – 240°) + i sen(30° – 240°)] =
w 4
1 1
= ––– [cos(– 210°) + i sen(– 210°)] = ––– [cos(360° – 210°) +
2 2
1
+ i sen(360° – 210°)] = ––– (cos 150° + i sen 150°)
2
Resposta: D
8–
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MÓDULO 53 Radiciação em ⺓
MATEMÁTICA
uma progressão aritmética com primeiro termo igual a
Todo número complexo
θ 2π
z = ρ (cos θ + i · sen θ) ⫽ 0 admite n raízes enésimas, ––– e razão igual a ––– .
n n n
cujos módulos são todos iguais a ρ e cujos argumentos Simbolicamente:
são: Sendo z = ρ (cos θ + i · sen θ) ⫽ 0 e zk, suas raízes
θ enésimas, temos:
θ0 = –––
n
θ 2π
θ1 = ––– + –––– · 1
θ 2π
θ
2π
ρ . cos –– + –––– · k + i · sen –– + –––– · k
zk =
n n n n
n n
Com k ∈ {0, 1, 2, ..., n – 1}
θ 2π
θ2 = ––– + –––– · 2
n n Observação
• • • • •
• • • • •
Os afixos das raízes enésimas do número complexo
• • • • • z são vértices de um polígono regular, de n lados, ins-
n
θ 2π crito na circunferência de raio
ρ e centro na origem do
θn–1 = ––– + –––– · (n – 1)
n n sistema de coordenadas cartesianas.
1. Determine as raízes quartas do número complexo 2. (UNESP) – As soluções da equação z3 = i, em que z é um número
z = 16 (cos 120° + i sen 120°). complexo e i2 = – 1, são:
2 1
RESOLUÇÃO: a) z = ± –––– + ––– i ou z = – i.
2 2
z1 = 2 (cos 30° + i sen 30°)
z2 = 2 (cos 120° + i sen 120°)
3 1
b) z = ± –––– – ––– i ou z = – i.
z3 = 2 (cos 210° + i sen 210°) 2 2
z4 = 2 (cos 300° + i sen 300°)
3 1
z1 = 3 + i c) z = ± –––– + ––– i ou z = – i.
2 2
z2 = – 1 + 3 i
z3 = – 3 – i
2 1
z4 = 1 – 3 i d) z = ± –––– – ––– i ou z = – i.
2 2
Obs.:
1
3
e) z = ± ––– – –––– i ou z = – i.
2 2
RESOLUÇÃO:
Logo:
3 1
z1 = 1 · (cos 30° + i · sen 30°) = –––– + ––– i
2 2
3 1
z2 = 1 · (cos 150° + i · sen 150°) = – –––– + ––– i
2 2
–9
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Resposta: C
6π 6π
a) 5 cos –––– +i sen ––––
5 5
3. (MACKENZIE) Representa-se no plano complexo os pontos A, B
e C, vértices de um triângulo T, correspondentes aos números 6π 6π
b) cos –––– + i sen ––––
5 5
complexos z1, z2 e z3 que são raízes cúbicas de 8, sendo z1 = 2. Com
z1 = 2 · (cos 0° + i · sen 0°) = 2
2π 6π
θ = 3 · –––– = –––– .
z2 = 2 · (cos 120° + i · sen 120°) = – 1 +
3i 5 5
z2 = 2 · (cos 240° + i · sen 240°) = – 1 –
+ i sen –––– .
cos ––––
3i 6π 6π
Esse número é 1 ·
5 5
2) z2 + z3 = (– 1 +
3 i) + (– 1 –
3 i) = – 2
Resposta: D Resposta: B
10 –
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MATEMÁTICA
Exercícios Resolvidos
Definição
1. Calcular o valor numérico do polinômio
É a função P : C → C, definida por
P(x) = x3 – 7x2 + 3x – 4 para x = 2.
P(x) = a0 · xn + a1. xn –1 + ... + Resolução
+ an – 1 · x + an, em que n ∈ ⺞. P(2) = 23 – 7 · 22 + 3 · 2 – 4
a0, a1, a2, ..., an ∈ C são os coeficientes. P(2) = 8 – 28 + 6 – 4 = – 18
Resposta: P(2) = – 18
a0xn, a1 · xn – 1, ..., an – 1 · x, an são os termos ou
monômios. 2. Discutir, em relação a a ∈ ⺓, o grau da função polinomial
P : ⺓ → ⺓ definida por
Valor numérico P(x) = (a2 – 5a + 4)x3 + (a – 1)x2 + (a – 3) · x + 7
O valor numérico de P, para x = ␣, é a imagem de ␣ Resolução:
por P. É o número P (α) = a0 · αn + a1 · αn – 1 + Lembrando que o coeficiente de x3 é a2 – 5a + 4 e que
+ ... + an – 1 · α + an. a2 – 5a + 4 = 0 ⇔ a = 1 ou a = 4, temos:
a) a ≠ 1 e a ≠ 4 ⇒ gr(P) = 3
P (0) = an é o termo independente de x.
b) a = 1 ⇒ P(x) = 0 · x3 + 0 · x2 – 2x + 7 ⇒ gr(P) = 1
c) a = 4 ⇒ P(x) = 0 · x3 + 3x2 + x + 7 ⇒ gr(P) = 2
Raiz
a ≠ 1 e a ≠ 4 ⇒ gr(P) = 3
␣ é raiz de P(x) ⇔ P(α) = 0.
Resposta: a = 1 ⇒ gr(P) = 1
a = 4 ⇒ gr(P) = 2
Grau
O grau do polinômio P(x) = a0 · xn + a1 · xn – 1 + ... + 3. Sejam f e g duas funções polinomiais definidas por:
+ ap · xn – p + ... + an – 1 · x + an (n ≥ p) é o número natural f(x) = (2a – 3)x3 + (a – 1)x + 3 e
n – p se, e somente se, a0 = a1 = ... = ap – 1 = 0 e g(x) = (3a – 7)x3 + (a – 2)x2 + 3x – a
ap ⫽ 0. Determinar a ∈ ⺓ para que a função (f + g) tenha grau 3.
Resolução
Em outras palavras, “é o maior expoente que tem o (f + g) (x) = f(x) + g(x) = (2a – 3)x3 + (a – 1)x + 3 +
x considerando-se apenas os termos com coeficientes
+ (3a – 7)x3 + (a – 2) · x2 + 3x – a ⇒
diferentes de zero”.
⇒ (f + g) (x) = (5a – 10) · x3 + (a – 2)x2 + (a + 2) x + (3 – a)
Assim sendo: gr(f + g) = 3 ⇔ 5a – 10 ≠ 0 ⇔ a ≠ 2
Função polinomial identicamente nula
Resposta: a ≠ 2
• Definição
P(x) 0 ⇔ P(x) = 0, ∀ x ∈C 4. Determinar os valores reais de a e b para que o polinômio
• Teorema x3 + 6x2 + ax + b seja um cubo perfeito.
Resolução
P(x) 0 , a0 = a1 = a2 = ... = an = 0 Sendo x3 + 6x2 + ax + b um polinômio de grau 3, será ele
um cubo perfeito se for idêntico a (mx + n)3. Assim sendo:
Funções polinomiais idênticas x3 + 6x2 + ax + b (mx + n)3 ⇔
• Definição ⇔ x3 + 6x2 + ax + b m3x3 + 3m2nx2 + 3mn2x + n3 ⇔
A(x) B(x) ⇔ A(x) = B(x), ∀x ∈ C
m3 = 1 m=1
3m2n = 6 n=2
⇔ ⇔
• Teorema 3mn2 = a a = 12
n3 = b b=8
A(x) B(x) ⇔ ai = bi, ∀i ∈ {0, 1, 2, 3, ..., n}
Resposta: a = 12 e b = 8
– 11
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MATEMÁTICA
1. (UFRN) – Considere a função polinomial f(x) = x3 – 3x2 – x + 3. 2. As raízes de um polinômio P(x) do 3o. grau são – 1, 2 e 5. Se
a) Calcule os valores de f(– 1), f(1) e f(3). P(1) = – 4, então P(3) resulta:
b) Fatore a função dada. a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
c) Determine as coordenadas dos pontos de intersecção do gráfico de
f com o eixo Ox. RESOLUÇÃO:
12 –
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3. Um polinômio P(x), do 3o. grau e coeficientes reais, tem seu .4. (MACKENZIE) – Os valores de R, P e A para que a igualdade
gráfico esboçado abaixo. Utilizando as informações da figura, podemos 2x2 + 5x – 1 R P A
––––––––––– = ––– + ––––––– + –––––
concluir que o valor de P(4) é: x3 – x x x+1 x–1
a) 6 b) 8 c) 21 d) 36 e) 42 seja uma identidade são, respectivamente,
MATEMÁTICA
a) 3, 1 e – 2 b) 1, – 2 e 3 c) 3, – 2 e 1
d) 1, 3 e – 2 e) – 2, 1 e 3
RESOLUÇÃO:
2x2 + 5x – 1 R P A
––––––––––––– = ––– + –––––– + –––––– ⇔
3
x –x x x–1
x+1
2x2 + 5x – 1 R(x + 1)(x – 1) + Px(x – 1) + Ax(x + 1)
⇔ –––––––––––––– = –––––––––––––––––––––––––––––––––––– ⇔
x(x + 1)(x – 1) x(x + 1)(x – 1)
Portanto, p(x) = a (x + 3) (x – 1) (x – 2 ), com a ≠ 0.
R+P+A=2 R+P+A=2 R=1
Como P(0) = 3, resulta A–P=5 ⇔ A–P=5 ⇔ P=–2
– R = –1 R=1 A=3
1
a · (0 + 3) (0 – 1) (0 – 2) = 3 ⇔ a = –– .
2 Resposta: B
1
Então, P(x) = –– · (x + 3) (x – 1) (x – 2)
2
1
e P(4) = –– · (4 + 3) (4 – 1) (4 – 2) = 21.
2
Resposta: C
– 13
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Definição Em símbolos:
Dada a função polinomial A, chamada dividendo, e a
função polinomial não identicamente nula B, chamada A(x) B(x) ≠ 0 A(x) B(x) . Q(x) + R(x)
⇔
divisor, dividir A por B é obter a função polinomial Q, R(x) Q(x) gr(R) < gr(B) ou R(x) 0
chamada quociente, e a função polinomial R, chamada
resto, tais que A(x) B(x) . Q(x) + R(x) e o grau do resto • Teorema
é menor que o grau do divisor ou o resto é identica- O quociente e o resto da divisão de A(x) por B(x) 0
mente nulo. existem e são únicos.
1. Dividir A(x) = 6x4 + 9x3 – 15x + 9 por B(x) = x2 – x – 2, utilizando 2. Em relação aos valores de a e b, para os quais o polinômio
o método da chave. 2x3 + 6x2 + ax – b é divisível por 2x2 – 6x + 4, tem-se que:
a) a – b = – 8 b) a e b são primos entre si.
RESOLUÇÃO: c) b – a é quadrado perfeito. d) a e b são ímpares.
– b – 24 = 0 ⇒ b = – 24
a + 32 = 0 a = – 32
Portanto, a – b = – 32 – (– 24) = – 32 + 24 = – 8
Resposta: A
14 –
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3. (UEL) – Sabe-se que na divisão do polinômio f = x3 – 2x2 + kx + t 4. (FGV) – Se x2 – x – 1 é um dos fatores da fatoração de
por g = x2 – x + 1, obtém-se resto 3x – 2. Nessas condições, os mx3 + nx2 + 1, com m e n inteiros, então, n + m é igual a:
números reais k e t são tais que k – t é igual a: a) –2 b) –1 c) 0 d) 1 e) 2
a) 8 b) 4 c) 2 d) – 2 e) – 8
MATEMÁTICA
RESOLUÇÃO:
mx3 + nx2 + 1 é divisível por x2 – x – 1, então:
RESOLUÇÃO:
mx3 + nx2 + 1 x2 – x – 1
I) x3 – 2x2 + kx + t x2 – x + 1
– x3 + x2 – x x–1 – mx3 + mx2 + mx mx + m + n
––––––––––––––––––––– ––––––––––––––––––––
–x2 + (k – 1) . x + 1 (m + n)x2 + mx + 1
+x2 – x + 1 – (m + n)x2 + (m + n)x + m + n
––––––––––––––––––––– –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
(k – 2)x + t + 1 (2m + n)x + m + n + 1 = 0x + 0, ∀x ⇔
II) De acordo com o enunciado:
m + n = – 1
2m + n = 0
⇔
(k – 2)x + t + 1 = 3x – 2 ⇔
Assim, m + n = – 1.
t + 1 = –2 t = –3
k–2=3 k=5
⇔ ⇔
Resposta: B
III) k – t = 5 – (–3) = 8
Resposta: A
– 15
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Na divisão por binômios do 1o. grau do tipo x – α, Nas divisões de A(x) por ax + b, com a ⫽ 0, pode-
podemos obter o quociente e o resto utilizando o Método mos utilizar o Teorema de D'Alembert e o Dispositivo
da Chave ou o Método dos Coeficientes a Determinar Prático de Briot-Ruffini, observando que:
(Descartes). a) o número ␣, tanto no Teorema de D'Alembert co-
Além disso, o resto pode ser calculado por meio do mo no Dispositivo Prático de Briot-Ruffini, é sempre a
Teorema de D'Alembert. raiz de ax + b = 0;
“O resto da divisão da função polinomial A por b) no Dispositivo Prático de Briot-Ruffini, o último
x – α é o valor numérico de A para x = α.” coeficiente já é o resto r;
c) os demais coeficientes devem ser divididos por a,
Simbolicamente:
que é o coeficiente de x no divisor.
A(x) x–α
⇒ r = A(α) Obtenção do quociente e resto
r Q(x) pelo Dispositivo Prático de Briot-Ruffini
• Teoremas
a) Se A é divisível por x – α, então ␣ é raiz de A.
b) Se A é divisível por x – α e por x – α, com α ⫽ α,
então A é divisível pelo produto (x – α) . (x – α).
c) Se A é divisível por p fatores do 1º grau, dois a
dois distintos, do tipo x – α1, x – α2, x – α3, ... , x – αp,
então A é divisível pelo produto:
(x – α1) . (x – α2) . (x – α3) ... (x – αp)
RESOLUÇÃO:
2 – 11 0 26 3 5
2 –1 –5 1 8
16 –
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MATEMÁTICA
c) x3 + x2 – 13x + 35 e resto 84
6 –9 0 0 –13 2
d) x3 + x2 – 3x + 1 com resto 2
6 3 6 12 11
e) x3 – x2 + x – 7 e resto nulo
Resposta:
6 3 6 12 RESOLUÇÃO:
Q(x) = –– x3 + –– x2 + –– x + ––– = 2x3 + x2 + 2x + 4
3 3 3 3 1 2 –2 –4 – 21 –3
r = 11 1 –1 1 –7 0
Q(x) = x3 – x2 + x – 7
R(x) = 0
Resposta: E
2 – 15 44 – 63 44 – 12 1
2 – 13 31 – 32 12 0 1
2 2 10 4
Resposta: Q(x) = –– x3 + –– x2 – ––– x + –– = x3 + x2 – 5x + 2 2 – 11 20 – 12 0 2
2 2 2 2
r = – 11 2 –7 6 0 2
2 –3 0
– 17
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 18
MATEMÁTICA
1. O resto da divisão do polinômio P(x) = 3x4 – mx3 + mx + 1 por P(1) = 5, o valor de P(3) é
(x – 2) é igual a 1. O valor do número real m é: a) –7 b) –9 c) 7 d) 9
a) – 8 b) – 3 c) 2 d) 6 e) 8
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO: 1) P(x) = ax2 + bx + c
P(– 1) = 3 a–b+c=3 a = –2
⇒ P(2) = 1 ⇒ 3 . 24 – m . 23 + m . 2 + 1 = 1 ⇒ 3)
P(0) = 6 ⇔ c=6 ⇔ b=1
⇒ 48 – 8m + 2m = 0 ⇒ – 6m = – 48 ⇒ m = 8
P(1) = 5 a+b+c=5 c=6
Resposta: E
4) P(x) = – 2x2 + x + 6 e P(3) = – 2 . 9 + 3 + 6 = – 9
Resposta: B
Resposta: A P(x) x+1
16 Q1(x) P(x) = (x + 1) . Q1(x) + 16 P(– 1) = 16
I) ⇒ ⇒
P(x) x–1 P(x) = (x – 1) . Q2(x) + 12 P(1) = 12
12 Q2(x)
P(x) (x + 1)(x – 1)
3. (FUVEST) – O polinômio p(x) = x3 + ax2 + bx, em que a e b são II) ⇒ P(x) = (x + 1)(x – 1) . Q(x) + ax + b ⇒
ax + b Q(x)
números reais, tem restos 2 e 4 quando dividido por x – 2 e x – 1,
respectivamente. Assim, o valor de a é:
a) – 6 b) – 7 c) – 8 d) – 9 e) – 10 P(– 1) = – a + b
⇒
P(1) = a + b
RESOLUÇÃO:
De (I) e (II), resulta
Se os restos das divisões de p(x) = x3 + ax2 + bx por x – 2 e por
x – 1 são, respectivamente, iguais a 2 e 4, então: – a + b = 16 a=–2
⇔
a + b = 12 b = 14
p(2) = 2 8 + 4a + 2b = 2
p(1) = 4 1+a+b=4 b=9
a=–6
⇔ ⇔
Assim, R(x) = ax + b = – 2x + 14 e R(– 2) = – 2 . (– 2) + 14 = 18
Resposta: A Resposta: B
18 –
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MATEMÁTICA
podem ser obtidas com o auxílio de fórmulas gerais que
Equação algébrica é toda sentença do tipo
são muito trabalhosas.
P(x) = Q(x), em que P e Q são funções polinomiais.
Para equações de grau maior que quatro, não exis-
Redução
tem “fórmulas resolutivas”.
Como P(x) = Q(x) ⇔ P(x) – Q(x) = 0, temos:
Toda equação algébrica é redutível à forma F(x) = 0, Como resolver uma equação
sendo F uma função polinomial. Por ser impossível resolver qualquer equação algé-
F(x) = a0xn + a1 . xn–1 + ... + an–1 x + an = 0 brica por processos gerais de aplicação de fórmulas, uti-
lizaremos relações entre as raízes e os coeficientes,
Teorema Fundamental da Álgebra (TFA) além de teoremas válidos para qualquer equação, que
Toda equação algébrica de grau estritamente posi- nos fornecerão informações para a obtenção das raízes.
tivo admite no campo complexo pelo menos uma raiz.
Relações de Girard
Teorema da Decomposição
Sendo V = {r1, r2, r3, … , rn–1, rn} o conjunto-verdade
Toda equação algébrica de grau estritamente positivo
da equação F(x) = a0 . xn + a1 . xn–1 + a2 . xn–2 +
pode ser decomposta em um produto de n fatores do
+ … + an–1 . x + an = 0, com a0 ⫽ 0, valem as seguintes
1o. grau do tipo x – ri, em que ri é raiz, além do coeficiente
a0. relações entre os coeficientes e as raízes:
– b +
Δ – b – Δ a0
⇔ V = –––––––––; –––––––––
2a 2a
– 19
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 20
2. (PUC-MG) – Na função f(x) = 2x3 – 3x2 – 3x + 2, f(a) = f(b) = f(– 1). O 4. (FGV) – A equação algébrica x3 – 7x2 + kx + 216 = 0, em que k é
valor de a + b é um número real, possui três raízes reais. Sabendo-se que o quadrado
a) 1 b) 1,5 c) 2 d) 2,5 e) 3 de uma das raízes dessa equação é igual ao produto das outras duas,
MATEMÁTICA
2 2 2 (– 7)
r1 + r2 + r3 = – –––––
Resposta: D 1
k
r1 . r2 + r1 . r3 + r2 . r3 = –––
1
216
r1 . r2 . r3 = – –––––
1
RESOLUÇÃO:
Considerando que a P.A. (a – r; a; a + r) seja formada pelas raízes
de p(x) = x3 – 6x2 + kx – 6, temos:
– (–6)
I) a – r + a + a + r = –––––– ⇔ 3a = 6 ⇔ a = 2
1
II) a = 2 é raiz de p(x), então:
p(2) = 0 ⇒ 23 – 6 . 22 + k . 2 – 6 = 0 ⇔
⇔ 8 – 24 + 2k – 6 = 0 ⇔ 2k = 22 ⇔ k = 11
Resposta: E
20 –
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MATEMÁTICA
O número r ∈ ⺓ é raiz de multiplicidade m ∈ ⺞* da equação F(x) = 0 se, e somente se:
F(x) = (x – r)m . Q(x) e Q(r) ⫽ 0
Se V = { r1, r2, r3, ..., rp } é o conjunto verdade da equação F(x) = a 0 . xn + a1 . xn – 1 + a 2 . xn – 2 +
+ … + an –1 . x + an = 0 e m1, m2, m3, ..., mp, respectivamente, é a multiplicidade de cada raiz, então:
m1 + m2 + m3 + ... + mp = n
• Teorema
Se r ∈ ⺢ é raiz de multiplicidade m da equação F(x) = 0, de coeficientes reais, então r é raiz de multiplicidade
m – 1 da equação F'(x) = 0.
Exemplo
Na equação (x – 1)4 .(x – 2)3.(x – 3)2.(x – 4) = 0, 1 é raiz quádrupla (multiplicidade 4), 2 é raiz tripla (multiplicidade 3),
3 é raiz dupla (multiplicidade 2) e 4 é raiz simples (multiplicidade 1).
2. Raízes Nulas
3. Raízes Racionais
• Teorema
p
Se ––– é um número racional na forma irredutível e raiz da equação F(x) = a0 . xn + a1 . xn – 1 + ... + an = 0 de
q
coeficientes inteiros, então p é divisor de an e q é divisor de a0.
p p ∈ D (an)
–– é raiz de F(x) = 0 e mdc (p, q) = 1 ⇒
q q ∈ D (a0)
4. Raízes Complexas
Se z = a + bi, a, b ∈ ⺢, com b ⫽ 0, é raiz de uma equação algébrica de coeficientes reais, então –z = a – bi também
é. Além disso, z– e z são raízes de mesma multiplicidade.
– 21
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5. Raízes Irracionais
MATEMÁTICA
Se a ∈ ⺡ e
b ∈ ⺢ – ⺡ e α = a +
b é raiz de uma equação algébrica de coeficientes racionais, então
α = a –
b também é. Além disso, α e α são raízes de mesma multiplicidade.
6. Raízes Reais
• Teorema de Bolzano
Seja F(x) = 0 uma equação algébrica de coeficientes reais e x1 e x2 dois números reais, tais que x1 < x2.
Se F(x1) . F(x2) < 0, então existe um número ímpar de raízes reais no intervalo ]x1; x2[.
Se F(x1) . F(x2) > 0, então existe um número par de raízes reais no intervalo ]x1; x2[.
MÓDULO 59
1. Seja o polinômio P(x) = (x – 2)2 . (x2 – 4) . (x – 3)2 . (x + 1). Assina-
le a afirmativa falsa:
a) O grau de P(x) é 7.
b) O conjunto verdade da equação P(x) = 0 é V = {– 2; – 1; 2; 3}.
c) 3 é raiz dupla de P(x) = 0.
d) 2 é raiz dupla de P(x) = 0.
e) 0 não é raiz de P(x) = 0.
RESOLUÇÃO:
P(x) = (x – 2)2 . (x – 2) . (x + 2) . (x – 3)2 . (x + 1) ⇔
⇔ P(x) = (x – 2)3 . (x + 2) . (x – 3)2 . (x + 1)
gr(P) = 7 e as raízes de P(x) = 0 são 2 (tripla), – 2 (simples), 3 (dupla)
e – 1 (simples).
Resposta: D
Sugestão: esboce o gráfico de P.
22 –
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2. (FGV) – Observe o gráfico da função f no plano cartesiano. 3. (UNESP) – Sabe-se que 1 é uma raiz de multiplicidade 3 da equa-
ção x5 – 3 . x4 + 4 . x3 – 4 . x2 + 3 . x – 1 = 0. As outras raízes dessa
equação, no Conjunto Numérico dos Complexos, são
a) (– 1 – i) e (1 + i). b) (1 – i)2.
MATEMÁTICA
c) (– i) e (+ i). d) (– 1) e (+ 1).
e) (1 – i) e (1 + i).
RESOLUÇÃO:
Se {1; 1; 1; x1; x2} for o conjunto verdade da equação
1 + 1 + 1 + x1 + x2 = 3 x1 + x2 = 0
⇔ ⇔
1 . 1 . 1 . x 1 . x2 = 1 x 1 . x2 = 1
x2 = – x1 x2 = – x1 x1 = i x1 = – i
⇔ ⇔ ⇔ ou
– x21 =1 x1 = ± i x2 = – i x2 = i
Resposta: C
– 8 + a = 0 b = – 4
–4+a+b=0 a=8
⇔ ⇒ a.b = 8 . (– 4) = – 32
Resposta: C
– 23
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 24
MATEMÁTICA
1 + a + bi + a – bi = 3 2a + 1 = 3 a = 1 pois b > 0
⇔ ⇔ r3 = 1 + i e r4 = 1 – i e r5, decorre das Relações de Girard que
1 . (a + bi)(a – bi) = 5 a2 + b 2 = 5 b=2
r1 + r2 + r3 + r4 + r5 = 3 e, portanto,
4) ξ = 1 + 2i ⇒ ξ3 = 1 + 6i + 12i2 + 8i3 ⇔
3 –
3 + (1 + i) + (1 – i) + r5 = 3 ⇔ r5 = 1.
⇔ ξ3 = 1 + 6i – 12 – 8i ⇔ ξ3 = – 11 – 2i
Portanto, a soma dos quadrados das raízes reais da equação é
5) A parte real de ξ3 é – 11. (
3 )2 + (–
3 )2 + 12 = 3 + 3 + 1 = 7.
Resposta: A Resposta: A
24 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 25
Álgebra FRENTE 2
MATEMÁTICA
Propriedades da Matriz
MÓDULO 25
Inversa e Equações Matriciais
1 1 2
A= 3 2 0 é: A condição necessária e suficiente para que esta equação tenha
5 –2 4 solução única é que:
1 1 a) B – I ⫽ O, onde I é a matriz identidade de ordem n e O é a matriz
a) – 36 b) 6 c) 9 d) – ––– e) – ––– nula de ordem n.
36 9
b) B seja invertível.
RESOLUÇÃO:
c) B ⫽ O, onde O é a matriz nula de ordem n.
1 1 2 d) B – I seja invertível, onde I é a matriz identidade de ordem n.
det A = 3 2 0 = 8 – 12 – 20 – 12 = – 36 e) A e C sejam invertíveis.
5 –2 4
1 1 1 RESOLUÇÃO:
det A–1 = –––––– = ––––– = – ––––
det A – 36 36 A + BX = X + 2C ⇔ BX – X = 2C – A ⇔ (B – I) · X = 2C – A
A condição necessária e suficiente para que esta equação tenha
Resposta: D
solução única é que a matriz (B – I) tenha inversa (seja invertível).
Neste caso, a solução única será X = (B – I)– 1 · (2C – A).
Resposta: D
– 25
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 26
3
6. (FGV) – Dada a matriz B = e sabendo que a matriz
ções 3 a 5. –4
é a matriz inversa da matriz A, podemos concluir
2 –1
MATEMÁTICA
A–1 =
3. A · X = B 5 3
que
a matriz X, que satisfaz a equação matricial AX = B, tem como
4. X · A = B
soma de seus elementos o número
a) 14 b) 13 c) 15 d) 12 e) 16
5. (A · X)t = B · At
RESOLUÇÃO:
Sr. Professor, aproveite estas questões para comentar algumas 1) A · X = B ⇔ A–1 · A · X = A–1 · B ⇔ X = A–1 · B ⇒
propriedades de matrizes produto, transpostas e inversas, tais 2 –1 · 3 10
⇒X= =
como 5 3 –4 3
A · I = A, (A · B)t = Bt · At e (A · B)–1 = B–1 · A–1
2) A soma dos elementos da matriz
RESOLUÇÃO: 10
X= é 10 + 3 = 13
3) A·X=B⇒ A–1 · AX = A–1 ·B⇒X= A–1 ·B 3
Resposta: B
4) X · A = B ⇒ X · A · A–1 = B · A–1 ⇒ X = B · A–1
26 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 27
Sistema Normal,
MÓDULO 26
Regra de Cramer e Escalonamento
MATEMÁTICA
1. Sistemas Lineares
a11x1 + a12x2 + … + a1nxn = b1
MI = matriz incompleta.
a21x1 + a22x2 + … + a2nxn = b2
(s) MC = matriz completa (ou associada ao sistema).
……………………….....……………...
Se a matriz M.I. for quadrada, o seu determinante é
am1x1 + am2x2 + … + amnxn = bm
dito determinante do sistema (D).
com m ≥ 2 e n ≥ 2
Exemplo
no qual os coeficientes aij são números reais não todos
x + 2y = 5
nulos simultaneamente e os termos bi são números • O sistema x + y = 3
reais quaisquer. é possível e determinado, pois apresenta uma única solução
• Se todos os mesmos bi forem nulos (i = 1, 2 …, que é S = {(1, 2)}.
m), então (S) é um sistema linear homogêneo. x–y=2
• Dizemos que a n-upla de números reais (α1, • O sistema
2x – 2y = 4
α2, …, αn) é uma SOLUÇÃO do sistema (S) se forem
é possível e indeterminado, pois apresenta infinitas
verdadeiras todas as sentenças de (S) fazendo-se
soluções da forma S = {(k, k – 2)}.
xi = αi.
• Um sistema (S) é COMPATÍVEL (ou possível) se Observe, nesse exemplo, que a segunda equação é a
existir pelo menos uma solução; (S) é INCOMPATÍVEL primeira com ambos os membros multiplicados por 2.
(ou impossível) se não admite solução.
x–y=2
Se "V" é o conjunto-solução (ou conjunto verdade) do • O sistema x – y = 4
sistema (S), então devemos ter uma das seguintes
situações: é impossível, pois não existe par ordenado (x, y) que torne
– Compatível e determinado: quando V é um as duas sentenças verdadeiras "simultaneamente".
conjunto unitário.
x + 2y = 5
– Compatível e indeterminado: quando V é um • No sistema 3x + 4y = 11, definem-se:
conjunto infinito.
– Incompatível: quando V é o conjunto vazio.
e MC = 3
1 2 1 2 5
Ml =
3 4 4 11
Matrizes de um sistema
1 2
Num sistema linear, definem-se as duas matrizes e o determinante do sistema D = det MI =
3 4
seguintes:
2. Sistema Normal
– 27
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 24/05/2022 09:28 Página 28
冦
x + y + z = 10
5x + 2y – 2z = 6
2x + 3y – z = 8
RESOLUÇÃO:
Professor, utilize este exercício para apresentar a Regra de Cramer
(não perca tempo calculando os determinantes).
1 1 1
D= 5 2 – 2 = 16
2 3 –1
10 1 1
Dx = 6 2 – 2 = 32
8 3 –1
1 10 1
Dy = 5 6 – 2 = 48
2 8 –1
1 1 10
Dz = 5 2 6 = 80
2 3 8
Regra de Cramer:
冧
Dx 32
x = ––– = ––– = 2
D 16
Dy 48
y = ––– = ––– = 3 ⇒ x · y · z = 30
D 16
Dz 80
z = ––– = ––– = 5
D 16
Resposta: B
28 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 24/05/2022 09:28 Página 29
2. Na lanchonete “comeu morreu” a família Silva gastou R$ 64,00 4. (UNICAMP-MODELO ENEM) – As companhias aéreas cos-
na compra de 3 hamburgueres, 4 sucos. A família Pereira gastou tumam estabelecer um limite de peso para a bagagem de cada
passageiro, cobrando uma taxa por quilograma de excesso de peso.
R$ 35,00 comprando 2 hamburgueres, 1 suco e 1 refrigerante. Pedro
Quando dois passageiros compartilham a bagagem, seus limites são
foi com a namorada e cada um consumiu 1 hamburguer e 1 refri-
MATEMÁTICA
considerados em conjunto. Em um determinado voo, tanto um casal
gerante, gastando R$ 32,00. Se produtos do mesmo tipo tem sempre como um senhor que viajava sozinho transportaram 60 kg de bagagem
o mesmo preço, cada hamburguer custa: e foram obrigados a pagar pelo excesso de peso. O valor que o senhor
a) R$ 10,00 b) R$ 12,00 c) R$ 13,00 pagou correspondeu a 3,5 vezes o valor pago pelo casal. Para
d) R$ 14,00 e) R$ 15,00 determinar o peso excedente das bagagens do casal (x) e do senhor
que viajava sozinho (y), bem como o limite de peso que um passageiro
pode transportar sem pagar qualquer taxa (z), pode-se resolver o
RESOLUÇÃO: seguinte sistema linear:
Sejam h, s e r, respectivamente, os preços em reais de um
冦 冦
hamburguer, um suco e um refrigente. Conforme o enunciado. x+ 2z = 60 x+ z = 60
a) y + z = 60 b) y + 2z = 60
冦
3h + 4s = 64
冤 冥
3 4 0 3,5x – y =0 3,5x – y =0
2h + 1s + 1r = 35 ⇔ D = 2 1 1 =–2⇔
2 0 2
冦 冦
2h + 2r = 32 x+ 2z = 60 x+ z = 60
c) y + z = 60 d) y + 2z = 60
兩 兩
64 4 0
3,5x + y =0 3,5x + y =0
⇔ Dh = 35 1 1 = – 24.
32 0 2
RESOLUÇÃO:
Dh – 24
冦 冦
Assim, h = –––– = –––––– = 12 60 – 2z = x x + 2z = 60
D –2 60 – z = y ⇔ y + z = 60
Resposta: B y = 3,5x 3,5x – y = 0
Resposta: A
冦
x + ky = 1
x+y=k
É correto afirmar que esse sistema
a) tem solução para todo k.
b) não tem solução única para nenhum k.
c) não tem solução se k = 1.
d) tem infinitas soluções se k ≠ 1.
RESOLUÇÃO:
1 k
1) =1–k
1 1
冦x + y = 1
x+y=1
– 29
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 30
1. Definição: Sistemas Equivalentes • para obter (b3), multiplique (b2) por (–1); para obter
(c3), multiplique (b2) por 3 e adicione o resultado a (c2).
Dizemos que dois sistemas são equivalentes se e
x – y + z = –2 (a1)
somente se apresentarem o mesmo conjunto solução.
(lll) y + 3z = –1 (b3)
Para transformar um sistema num sistema equiva-
– 8z = 8 (c3)
lente mais simples, pode-se
Assim, como (l), (ll) e (lll) são equivalentes:
• permutar duas equações;
• multiplicar qualquer uma das equações por um • de (c3), obtém-se z = –1;
número real diferente de zero;
• substituindo-se em (b3), obtém-se y = 2 e
• multiplicar uma equação por um número real e
adicioná-la à outra equação. substituindo-o em (a1), obtém-se x = 1.
Logo, V = {(1; 2; –1)}
Exemplo
Vamos resolver o sistema: 2. Discussão
x – y + z = –2 (a1)
(l)
x – 2y – 2z = –1
2x + y + 3z = 1
(b1)
(c1)
Se for possível transformar um sistema (S) num
sistema equivalente mais simples do tipo
transformando-o num sistema equivalente mais simples, x–y+ z=–2
seguindo o seguinte roteiro: y + 3z = – 1
az = b
• para obter (b2), multiplique (a1) por –1 e adicione o
pode-se discuti-lo em função da variação de a e de b.
resultado a (b1);
Assim, se
• para obter (c2), multiplique (a1) por –2 e adicione o • a ≠ 0 ⇒ o sistema é possível e determinado.
resultado a (c1).
• a = 0 e b = 0 ⇒ o sistema é possível e
x – y + z = –2 (a1)
(ll)
– y – 3z = 1
3y + z = 5
(b2)
(c2)
indeterminado.
• a = 0 e b ≠ 0 ⇒ o sistema é impossível.
x + y + z = 10
x=2
1. Sejam x, y e z números reais tais que x + 3y + 2z = 21 ,
x + 2y + 4z = 28
⇔
y=3 ⇔x+y–z=0
z=5
RESOLUÇÃO:
Professor, a intenção desta questão é mostrar o método do
escalonamento.
x + y + z = 10 × (– 1)
x + 3y + 2z = 21
x + 2y + 4z = 28
⇔
x + y + z = 10 x + y + z = 10
⇔
2y + z = 11
y + 3z = 18 × (– 2)
⇔
y + 3z = 18 ⇔
– 5z = – 25
30 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 31
2. Resolver o sistema a seguir pelo método do escalonamento 4. (UNICAMP-Modelo ENEM) – Considere o sistema linear nas
x + 2y + 3z = 5
x + 3y + 2z = 6
2x + 5y + 5z = 10
variáveis x, y e z
7x + 8y – mz = 26,
x + 2y + 3z = 20
MATEMÁTICA
onde m é um número real. Sejam a < b < c números inteiros
RESOLUÇÃO:
consecutivos tais que (x, y, z) = (a, b, c) é uma solução desse sistema.
x + 2y + 3z = 5 (–1) (–2) x + 2y + 3z = 5 O valor de m é igual a:
x + 3y + 2z = 6 + ⇔ y– z=1 (–1) ⇔ a) 3 b) 2 c) 1 d) 0
2x + 5y + 5z = 10 + y– z=0 +
RESOLUÇÃO:
x + 2y + 3z = 5
Sendo a, b = a + 1 e c = a + 2 os três números inteiros
⇔ y–z=1 consecutivos, temos:
0z = –1
I) x + 2y + 3z = 20 ⇒ a + 2 · (a + 1) + 3 · (a + 2) = 20 ⇔
A terceira equação é falsa para ∀z ∈ ⺢ ⇒ V = Ø ⇔ 6a = 12 ⇔ a = 2
O sistema não apresenta solução, portanto, trata-se de um sis- II) Logo, a solução do sistema é (2, 3, 4) e, portanto,
tema impossível (S.I.)
7x + 8y – mz = 26 ⇒ 7 · 2 + 8 · 3 – m · 4 = 26 ⇔ m = 3
Resposta: A
x+y+z=6
x + 2y + 3z = p
x + 3y + kz = 2
RESOLUÇÃO:
x+y+z=6 x+y+z=6 x+y+z=6
x + 2y + 3z = p ⇔ y + 2z = p – 6 ⇔ y + 2z = p – 6
x + 3y + kz = 2 2y + (k – 1)z = – 4 (k – 5)z = 8 – 2p
Da última equação, temos:
a) O sistema é possível e determinado se k – 5 ⫽ 0 ⇔ k ⫽ 5
b) O sistema é possível e indeterminado se
k – 5 = 0 e 8 – 2p = 0 ⇔ k = 5 e p = 4
c) O sistema é impossível se k – 5 = 0 e 8 – 2p ⫽ 0 ⇔ k = 5 e p ⫽ 4
Respostas:a) k ⫽ 5
b) k = 5 e p = 4
c) k = 5 e p ⫽ 4
– 31
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 32
1. Submatriz 1 2 –1 5 –1
• Se M = 3 1 0 4 –1 ,
Seja a matriz A = [ aij ]mxn 4 3 –1 9 2
Submatriz de A é qualquer matriz que se obtém de então p = 3, pois existe um menor de ordem 3 diferente
A eliminando-se “r” linhas e “s” colunas. Seu deter- de zero:
minante é chamado “menor” de A, se a matriz for
1 2 –1
quadrada.
3 1 –1 = – 20 ≠ 0
4 3 2
Característica de A
“É a ordem máxima dos menores não todos nulos e a ordem 3 é a máxima possível.
que se pode extrair de A”.
• A característica da matriz
2. Teorema de Kronecker 1 2 3
4 1 5
Característica de uma matriz é “p” se, e somente 0 –3 –3
se: é igual à característica das seis matrizes abaixo.
l. Existir pelo menos um “menor” de ordem p
1 4 0
• 2 1 –3 (prop. ll)
Propriedades da característica 3 5 –3
A característica de uma matriz não se altera quando
1 2 3 6
Exemplos • 4 1 5 10 (prop. V)
0 –3 –3 –6
1 2 3
• Se M = 4 1 5 , então p = 2, pois existe
1 2 3–2
0 –3 –3
• 4 1 5–1 (prop. VI)
um "menor" de ordem 2 diferente de zero. Por exemplo: 0 –3 –3+3
32 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 33
Teorema de Rouché-Capelli
2x – 2y = 4
x–y=2
• O sistema
• p ≠ q ⇔ Sistema Impossível (SI)
• p = q = n ⇔ Sistema Possível e Determinado
MATEMÁTICA
é possível e indeterminado, pois
(SPD)
1 –1
• p = q < n ⇔ Sistema Possível e Indeterminado MI = ⇒ p = 1,
–2
(SPI)
2
⇒
Observação 1 –1 2
MC = q = 1,
No (SPI), o número Gi = n – p é chamado grau de –2 4
indeterminação do Sistema.
e como n = 2, temos p = q < n
Exemplos
Sejam p e q as características das matrizes • O sistema xx ++ 2y
y=3
=5
1 –1
1
⇒
MI = ⇒ p = 1, 1 2 5
–1 MC = q = 2,
1 3
1
⇒
1 –1 2
MC = q = 2, e como n = 2, temos p = q = n
–1 4
e portanto p ≠ q
2 3
1. Determine a característica da matriz M =
4 6 3 2 5 0 6
M= –1 4 3 0 –2
RESOLUÇÃO:
2 5 7 0 4
p=1
2 3
M=
4 6
RESOLUÇÃO:
A 3 a. coluna é a soma das duas primeiras, a quarta só contém
zeros e a quinta é proporcional à primeira, portanto, a
3 2
característica de M é a mesma da matriz –1 4 que é 2,
2 5
3 2
pois = 14 ⫽ 0.
–1 4
– 33
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 34
e MC =
3 2 5 12 MI = 1 –2 3 1 –2 3 0
4 1 6 5 2 4 –1 2 4 –1 1
3. A característica da matriz é
7 3 11 17
MATEMÁTICA
RESOLUÇÃO: Resposta: E
3 2 5
4 1 6 =0
5. Mostre que para quaisquer valores reais e não nulos de a e b o
2 3 4
sistema
3 2 12
3x – by + az = d
2x + ay + bz = c
4 1 5 = 65 ⫽ 0
2 3 6
portanto, a característica é 3. possui infinitas soluções.
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
No sistema temos
2 a b 2 a b c
MI = e MC =
3 –b a 3 –b a d
a b
como = a2 + b2 ≠ 0, pois a, b ∈ ⺢* às características
–b a
2
1
,
1 –2 3 0 Desta forma, p = q = 2 < 3 e, pelo teorema de Rouché-Capelli o
4. (FGV) – Dadas as matrizes A = e B =
4 –1 sistema é possível e indeterminado (tem infinitas soluções).
quantas matrizes X satisfazem a equação matricial A . X = B?
a) duas b) uma c) nenhuma
d) três e) infinitas
RESOLUÇÃO:
1
é de ordem 2x1, a matriz X que satisfizer
0
e a matriz B =
a
= 1
⇔ 2a + 4b – c = 1
0 a – 2b + 3c = 0
–1
2) AX = B ⇔ 1 –2 3 . b
2 4 c
Esse sistema tem infinitas soluções, pois as características p e
q das matrizes
34 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 35
MATEMÁTICA
• MI = 3 1 –1 tem
Para um sistema linear homogêneo: a 2 –1
1 2 1
(chamada trivial); 13
3 1 –1 = – 3a + 13 = 0 ⇔ a = ––––
3
• A "C.N.S." para o S.L.H. admitir a 2 –1
– só uma solução trivial é p = n.
A característica p é igual a 3 se o menor de ordem
– outras soluções além da trivial é p < n. 13
3 for diferente de zero, ou seja, se a ≠ ––– .
Exemplo 3
13
x + 2y + z = 0 Assim, se a = ––– , o sistema admite infinitas
3
O sistema 3x + y – z = 0
soluções além da forma trivial (0, 0, 0), soluções da
ax + 2y – z = 0
1. Resolver o sistema
x + 2y + 3z = 0
2x + 7y + z = 0
3x + 9y + 5z = 0
RESOLUÇÃO:
O sistema linear
x + 2y + 3z = 0
2x + 7y + z = 0
3x + 9y + 5z = 0
é homogêneo e
1 2 3
D= 2 7 1 = 3, assim, o sistema é possível e
3 9 5
determinado, portanto, a única solução é a trivial (0; 0; 0).
Resposta: V = {(0; 0; 0)}
– 35
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 36
1
2
5
–1 = λ admite mais de uma solução se, e somente
x
y
x
y
xy + 2xz + 3yz = 0
2xy + 3xz + yz = 0
MATEMÁTICA
d) ± 6 e) ± 11
RESOLUÇÃO:
1 5 x x x + 5y = λx a + 2b + 3c = 0
. =λ. ⇔ ⇔
2 –1 y y 2x – y = λy 2a + 3b + c = 0 que só possui a solução trivial a = b = c = 0,
3a + b + 2c = 0
(1 – λ) x + 5y = 0
⇔ 2x – (1 + λ) y = 0 pois
1
2
2
3
3
1 = –18 ≠ 0
3 1 2
Como o sistema é homogêneo, o mesmo admitirá mais de uma
solução se, e somente se, xy = 0 (I)
Assim, xz = 0 (II)
1–λ 5
yz = 0 (III)
– (1 + λ) = 0 ⇔ – (1 – λ ) – 10 = 0 ⇔ λ – 11 = 0 ⇔ λ = ±
2 2 11 .
2
Se x ≠ 0 das equações (I) e (II) temos y = 0 e z = 0.
Resposta: E
Se x = 0 da equação (III) temos y = 0 ou z = 0.
Dessa forma, pelo menos duas incógnitas são nulas.
36 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 37
MATEMÁTICA
q – característica da MC
• det MI = D ≠ 0 ⇒ o sistema é possível e n – número de incógnitas
determinado.
3. Método de Gauss
2. Teorema de Rouché-Capelli A equação az = b do sistema (S), de três equações a
três incógnitas (x, y, z) após o escalonamento, poderá
• p ≠ q ⇔ o sistema é impossível. permitir a discussão:
• p = q = n ⇔ o sistema é possível e determinado. • a ≠ 0 ⇒ o sistema é possível e determinado.
• p = q < n ⇔ o sistema é possível e indeterminado, • a = b = 0 ⇒ o sistema é possível e indeterminado.
sendo: • a = 0 e b ≠ 0 ⇒ o sistema é impossível.
1. Considere o sistema linear nas variáveis x, y e z, reais, 2. (ACEM) – Para quantos valores de k, o sistema linear
x + 2y – 3z = – 4
2x + y + kz = – 1
x–y+z=3
2x + 2y – z = kx
x + z = ky
2x – 2y + 3z = kz
a) Para que valores de k o sistema tem solução única. possui soluções não nulas?
b) Para o valor de k que não satisfaz a condição do item a, o sistema a) Nenhum.
é possível e indeterminado ou impossível? b) Um único valor positivo.
c) Três valores, sendo dois negativos e um positivo.
RESOLUÇÃO: d) Três valores, sendo dois positivos e um negativo.
2x + 2y – z = kx (2 – k)x + 2y – z = 0
x + z = ky ⇔ x – ky + z = 0
b) Para k = – 2 o sistema passa a ser
2x – 2y + 3z = kz 2x – 2y + (3 – k)z = 0
x + 2y – 3z = – 4
2x + y – 2z = – 1
(2 – k) 2 –1
x– y+ z=3
D= 1 –k 1 = – k(2 – k)(3 – k) + 4 + 2 – 2k –
1 2 –3 2 –2 (3 – k)
A matriz MI = 2 1 –2 tem característica p = 2, pois
– 2(3 – k) + 2(2 – k) = – 6k + 2k2 + 3k2 – k3 + 6 – 2k – 6 +
1 –1 1
+ 2k + 4 – 2k = – k3 + 5k2 – 8k + 4 = 0 ⇔
1 2 1 2 –3 ⇔ k3 – 5k2 + 8k – 4 = 0 ⇔ (k – 1)(k2 – 4k + 4) = 0 ⇔
⫽0 e 2 1 –2 =0
2 1 ⇔ k = 1 ou k = 2
1 –1 1
Assim, se k = 1 ou k = 2 ⇒ D = 0 ⇔ SPI e
1 2 –3 – 4 se k ≠ 1 e k ≠ 2 ⇔ D ≠ 0 ⇔ SPD
A matriz MC = 2 1 –2 – 1 também tem caracterís- Resposta: E
1 –1 1 3
1 2 –4
tica q = 2, pois 2 1 –1 =0
1 –1 3
– 37
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 38
3. (UNICAMP) – Considere o sistema linear nas variáveis reais x, y, 4. (FUVEST) – Em uma transformação química, há conservação de
z e w. massa e dos elementos químicos envolvidos, o que pode ser
expresso em termos dos coeficientes e índices nas equações
MATEMÁTICA
x – y = 1,
químicas.
y + z = 2,
w – z = 3. a) Escreva um sistema linear que represente as relações entre os
coeficientes x, y, z e w na equação química
Logo, a soma x + y + z + w é igual a
x C8H18 + y O2 ⎯→ z CO2 + w H2O
a) – 2. b) 0. c) 6. d) 8.
8x = z
18x = 2w
2y = 2z + w
25x
y = –––––
z = 8x z = 8x
2
b) 2w = 18x ⇔ w = 9x ⇔
z = 8x
2y = 2z + w 2y = 2 . (8x) + 9x w = 9x
x = 2k
y = 25k
z = 16k
w = 18k
38 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 39
MATEMÁTICA
MÓDULO 25 Circunferência: Equações Reduzida e Geral
1. Definição Resolução
A partir da equação (x – a)2 + (y – b)2 = r2, resulta:
Dado um ponto C de um plano (chamado centro) e
(x – (–2))2 + (y –3)2 = 52 ⇔ (x + 2)2 + (y – 3)2 = 25,
uma medida r não nula (chamada raio), denomina-se
circunferência ao lugar geométrico (L.G.) dos pontos do denominada equação reduzida.
plano que distam r do ponto C.
2) Obter a equação reduzida da circunferência de
centro na origem e raio 5.
Resolução
A partir da equação (x – a)2 + (y – b)2 = r2, temos:
(x – 0)2 + (y – 0)2 = 52 ⇔ x2 + y2 = 25
x2 + y2 + m · x + n · y + p = 0
Exemplo
Determine a equação geral da circunferência de
P ∈ circunferência ⇔ dPC = r ⇔
centro C(–1; 3) e raio 5.
⇔
(x – a)2 + (y –b)2 = r ⇔ (x – a)2 + (y – b)2 = r2 Resolução
– 39
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 40
MATEMÁTICA
1. (UFJF) – No plano cartesiano, seja C uma circunferência situada 2. (UNICAMP-Modificada) – No plano cartesiano, considere a
no 1o. quadrante, tangente à reta x = 3 e tangente ao eixo x no ponto reta r de equação 2x + y = 1 e os pontos de coordenadas A = (1, 4) e
(7; 0). Uma equação cartesiana de C é: B = (3, 2). Determine a equação da circunferência na qual um dos
—
a) (x – 7)2 + (y – 4)2 = 16 diâmetros é o segmento AB.
b) (x – 7)2 + (y – 3)2 = 4
c) (x – 3)2 + (y – 7)2 = 16 RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO: 1+3
xC = –––––– xC = 2
Observe a figura abaixo: 2 ⇔
4+2 yC = 3
yC = ––––––
2
II) Cálculo de R:
R = dAC =
(2–
1)2 + (3 – 4)2 =
2
40 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 41
3. (FMABC-2021) – Uma circunferência de centro A intercepta o 4. (FUVEST) – São dados, no plano cartesiano, o ponto P de coor-
eixo x nos pontos B e C, conforme mostra a figura. denadas (3, 6) e a circunferência C de equação (x – 1)2 + (y – 2)2 = 1.
Uma reta t passa por P e é tangente a C em um ponto Q. Então, a
y
distância de P a Q é:
MATEMÁTICA
a)
15 b)
17 c)
18 d)
19 e)
20
RESOLUÇÃO:
A I) A circunferência de equação
(x – 1)2 + (y – 2)2 = 1 tem centro O(1, 2) e raio 1.
C B x
RESOLUÇÃO:
A circunferência de equação (x – 1)2 + (y – 2)2 =13 possui centro
A(1, 2) e raio r =
13.
Os pontos B e C, intersecções da circunferência com o eixo das
abscissas possuem ordenada 0.
Assim, para y = 0 na equação da circunferência, resulta
(x – 1)2 + (0 – 2)2 = 13 ⇒ x = – 2 ou x = 4.
Dessa forma, A(1; 2), B(4; 0) e C(–2; 0) são vértices de um triângulo
de área
1 2 1
4 0 1 II) A distância entre O(1, 2) e P(3, 6) é
(3 – 1)2 + (6 – 2)2 =
20 .
–2 0 1
S = –––––––––––– = 6 —
2 III) Como o triângulo OPQ é retângulo em Q e OQ é o raio da
Resposta: C circunferência, temos:
PO2 = PQ2 + OQ2 ⇒ (
20 )2 = PQ2 + 12 ⇔
⇔ PQ2 = 19 ⇔ PQ =
19, pois PQ > 0
Resposta: D
– 41
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 17/05/2022 17:40 Página 42
1. Determinação do Centro e do
冦
m
Raio de uma Circunferência – 2a = m ⇔ a = ––––
–2
n
– 2b = n ⇔ b = ––––
Equação reduzida –2
Dada a equação reduzida de uma circunferência: Assim, as coordenadas do centro são:
(x – a)2 + (y – b)2 = r2 , de imediato conclui-se que o
冢 冣
centro é C(a ; b) e o raio é r. m n
C ––––; ––––
Exemplo –2 –2
A circunferência de equação (x – 2)2 + (y + 5)2 = 9 a b
tem centro C (2; – 5) e raio r = 3.
• Obtido o centro C(a; b), o raio é determinado a partir
Equação geral
Dada a equação geral de uma circunferência, da fórmula: a 2 + 苵苵苵苵苵
r = 兹苵苵苵苵苵苵 b2 – p , (com a2 + b2 – p > 0),
x2 + y2 + m · x + n · y + p = 0, o centro e o raio são visto que das equações, temos:
obtidos comparando-se essa equação com a equação
p = a2 + b2 – r2 ⇔ r2 = a2 + b2 – p
x2 + y2 – 2a · x – 2b · y + a2 + b2 – r2 = 0.
Notando-se que os coeficientes de x2 e y2 são Observações
iguais a 1, a obtenção do centro e do raio é feita da
• Quando a2 + b2 – p = 0, a equação representa
seguinte forma:
apenas o ponto C(a; b).
• Na determinação das coordenadas do centro, os
coeficientes de x e y (m e n) devem ser divididos por • Quando a2 + b2 – p < 0, a equação nada represen-
(–2), pois a partir das equações, conclui-se que: ta.
RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
O centro da circunferência é: A circunferência x2 + y2 – 6x – 10y + 30 = 0 tem centro C (3; 5) e
兹苵苵苵苵苵苵苵苵苵苵苵苵苵苵
32 + 52 – 30 = 2.
冧
6 raio r =
a = –––– = – 3
–2 O ponto P, de ordenada máxima, é P (3; 5 + 2) = P (3; 7).
C (– 3; – 2)
4 A soma das coordenadas de P é 10.
b = –––– = – 2
–2
Resposta: A
Resposta: D
42 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 43
3. (USF) – No sistema de coordenadas cartesianas, a reta r passa 4. (UNICAMP) – Considere a circunferência de equação cartesiana
pela origem do sistema e pelo centro da circunferência de equação x2 + y2 = x − y. Qual das equações a seguir representa uma reta que
2x2 + 2y2 – 16x – 12y + 18 = 0. A equação da reta s, que é paralela à divide essa circunferência em duas partes iguais?
reta r e que passa pelo ponto (– 1, – 3), é: a) x + y = – 1. b) x – y = – 1.
MATEMÁTICA
a) 3x – 4y – 9 = 0 b) 4x – 3y – 9 = 0 c) x – y = 1. d) x + y = 1.
c) 3x – 4y – 15 = 0 d) 4x – 3y – 5 = 0
e) 4x – y – 5 = 0 RESOLUÇÃO:
A circunferência com equação
RESOLUÇÃO: 1 2 1 2 1
I) A circunferência de equação 2x2 + 2y2 – 16x – 12y + 18 = 0
x 2 + y2 = x – y ⇔ x– ––
2
+ x+ ––
2
= ––
2
possui centro C(4; 3) e raio R = 4. 1 1
––2 ; – e raio R = ––––
2
possui centro C –– .
2 2
II) A reta r que passa pela origem e pelo ponto C, centro da
3 A reta que divide a circunferência em duas partes iguais passa
circunferência, tem equação y = ––– x ⇔ 3x – 4y = 0.
4 pelo centro e, portanto, pode ter equação x – y = 1.
– 43
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 44
RESOLUÇÃO:
centro: C(2; 1)
raio: r =
(2 – 2)2 + (1 + 2)2 = 3
A equação da circunferência é:
(x – 2)2 + (y – 1)2 = 9 ⇔ x2 + y2 – 4x – 2y – 4 = 0
Os pontos internos da circunferência são representados por:
x2 + y2 – 4x – 2y – 4 < 0
Resposta: C
44 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 45
x2 + y2 ≤ 25
2. (FSLMANDIC-ARARAS) – Marque a alternativa que mostra o
sistema de inequações que representa a área assinalada na figura III) x2 + y2 ≥ 9
seguinte: x≥0
MATEMÁTICA
x2 + y2 ≤ 25
x ≥ 0
(x – 3)2 + (y – 5)2 ≤ 4
b) Resposta: A
a) x2 + y2 ≥9
x≥0
x2 + y2 ≤ 4
c) x ≥ 0
(x – 2)2 / 2 ≤ 4
d)
x2 + y2 ≥ 2
x≥0
x2 y2 ≤ 16
+
e) x2 + y2 ≥ 9
x≥0
RESOLUÇÃO:
I) x2 + y2 ≤ 25
b) x2 + y2 ≥ 9
– 45
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 46
3. (FUVEST-2021) II)
MATEMÁTICA
III)
Note e adote:
O círculo de centro O e raio 1 o conjunto de todos os pontos do
plano que estão a uma distância de O menor do que ou igual a 1.
A região hachurada é a intersecção do círculo x2 + y2 ≤ 1 com
o semiplano y – x ≥ 1.
RESOLUÇÃO: Resposta: C
I)
46 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 47
MÓDULO 28 Elipse
1. Definição A equação reduzida dessa elipse é:
MATEMÁTICA
x2 y2
Dados dois pontos F1 e F2 (focos) de um plano, com ––– + ––– = 1
a2 b2
F1F2 = 2f, e uma medida 2a (2a > 2f), chama-se ELIPSE
ao lugar geométrico dos pontos P do plano, tal que: Seja a elipse com eixo maior (e focos) contido no
eixo “y” e centro na origem:
PF1 + PF2 = 2a
2. Elementos Principais
• Centro é o ponto C;
– 47
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 17/05/2022 17:32 Página 48
f
e = –– . Como 0 < f < a, então 0 < e < 1.
a
x2 y2 x2 y2
d) ––– + –––– = 1 e) –––– + –––– = 1
64 100 400 256
RESOLUÇÃO:
Sendo 2a = 20 ⇔ a = 10
2b = 16 ⇔ b = 8,
a equação da elipse resulta em:
x2 y2 x2 y2
––– + ––– = 1 ⇒ –––– + ––– = 1
a2 b2 100 64
1. (UEL) – Qual deve ser o comprimento da corda para que a cabra
possa pastar na maior área possível, dentro do campo retangular? Resposta: C
a) 10 m b) 15 m c) 20 m d) 25 m e) 30 m
RESOLUÇÃO:
Os pontos A e B serão os focos da elipse, com eixos maior e
menor, respectivamente: 2a = 20 m e 2b = 16 m.
Para que a cabra possa pastar na maior área possível (interior da
elipse de focos em A e B), o comprimento da corda deve ser:
PA + PB = 2a (definição de elipse)
Assim: PA + PB = 20 m
Resposta: C
48 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 49
MATEMÁTICA
Assim posto, suponha que a órbita elíptica de um planeta tem o
comprimento do eixo maior de 500 milhões de quilômetros e a
distância entre os focos de 400 milhões de quilômetros.
A equação da órbita desse planeta é (em milhões de quilômetros):
x2 y2 x2 y2
a) ––––––– + ––––––– = 1 b) ––––––– + ––––––– = 1
15 000 10 000 25 000 20 000 RESOLUÇÃO:
x2 y2 x2 y2 9x2 4y2 x2 y2
c) ––––––– + ––––––– = 1 d) ––––––– + ––––––– = 1 A equação 9x2 + 4y2 = 36 ⇔ –––– + –––– = 1 ⇔ ––– + ––– = 1
50 000 20 500 62 500 22 500 36 36 4 9
Resposta: A
– 49
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 50
MÓDULO 29 Hipérbole
MATEMÁTICA
x2 y2
Dados dois pontos F1 e F2 (focos) de um plano, com –––– – –––– = 1
a2 b2
F1 F2 = 2f, e uma medida 2a (2a < 2f), chama-se
Hipérbole ao lugar geométrico dos pontos P do plano,
tal que:
PF1 – PF2 = 2a
• focos: F1(0; f) e F2(0; – f)
• vértices: A1(0; a) e A2(0; – a)
2. Elementos Principais • polos: B1(b; 0) e B2(– b; 0)
• Centro é o ponto C;
• Distância focal = F1F2= 2 . f;
• Eixo transverso = A1A2 = 2 . a;
• Eixo conjugado = B1B2 = 2 . b;
• Vértices são os pontos A1 e A2;
• Polos são os pontos B1 e B2;
• Focos são os pontos F1 e F2;
• Assíntotas são as retas d1 e d2.
A partir do triângulo retângulo CB1D da figura, temos:
a equação reduzida da hipérbole resulta:
f 2 = a2 + b2
y2 x2
3. Equação Reduzida –––– – –––– = 1
a2 b2
Seja a hipérbole com eixo transverso (e focos) conti-
do no eixo dos “x” e centro na origem. 4. Complementos
Sendo:
Se a hipérbole tiver centro no ponto C(g; h) e os
• focos: F1(f; 0) e F2(– f; 0)
• vértices: A1(a; 0) e A2 (– a; 0) eixos paralelos aos eixos coordenados, teremos as se-
50 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 17/05/2022 17:32 Página 51
MATEMÁTICA
nas bissetrizes dos quadrantes:
• Focos na bissetriz dos quadrantes ímpares
(y = x). A equação, nesse caso, resulta x . y = k , com
k > 0.
(y – h)2 (x – g)2
b) ––––––––– – ––––––––– =1
a2 b2
5. Hipérbole Equilátera
x2 – y2 = a2 ou y2 – x2 = a2 f
e = ––– , como f > a, então e > 1.
a
As assíntotas, nesses casos, são as bissetrizes dos
quadrantes pares e ímpares.
– 51
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 52
MATEMÁTICA
1. (USF) – Se os lados de um retângulo têm medidas iguais às 3. (UFSC) – Em relação à proposição abaixo, classifique em
x2 y2
RESOLUÇÃO: seja –––– – –––– = 1 e que a medida do diâmetro tenha 10 metros a
225 400
x2 y2
A hipérbole ––– – ––– = 1 tem: mais que a distância focal, então a medida d será igual a 60 metros.
36 25
y
a2 = 36 ⇒ a = 6 ⇒ 2a = 12 (eixo transverso)
b2 = 25 ⇒ b = 5 ⇒ 2b = 10 (eixo conjugado)
A área do retângulo é igual a:
A = 12 . 10 = 120 B1
Resposta: B
F1 A1 A2 F2
2b
0 x
B2
2a
2. (CESGRANRIO-adaptado) – Esboçar o gráfico da curva de 2c
equação y2 – 4x2 = 16, determinando as coordenadas dos vértices e
dos focos.
d
RESOLUÇÃO:
y2 x2 RESOLUÇÃO:
y2 – 4x2 = 16 ⇔ –––– – ––– = 1
a2 = 225 ⇔ a = 15
16 4 x2 y2
–––– – –––– = 1 ⇔
representa uma hipérbole com focos no eixo y, sendo: 225 400 b2 = 400 ⇔ b = 20
a2 = 16 ⇒ a = 4
Logo, f2 = a2 + b2 = 625 ⇔ f = 25 e, portanto, a distância focal será
b2 = 4 ⇒ b = 2 2 . f = 50.
O gráfico é do tipo: Sendo d o diâmetro do círculo da base da catedral e d = 2f + 10,
então d = 60 metros.
Resposta: verdadeiro.
Então: f 2 = a2 + b2 = 16 + 4 = 20 e f =
20 = 2
5 . Os focos têm coor-
52 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 53
MATEMÁTICA
onde está localizada uma embarcação que recebe esses sinais, o
— — equação:
computador de bordo da embarcação calcula a diferença, PA – PB, das
distâncias da embarcação a cada uma das estações. x2 y2 x2 y2
––– – ––– = 1 ⇒ –––– – –––– = 1
a2 b2 324 576
Um navio que estava ancorado no mar recebeu o sinal da estação loca-
lizada em B e, 120 microssegundos (µs) depois, recebeu o sinal da Resposta: A
estação localizada em A, conforme a figura abaixo.
Dados:
• 1 s = 106 µs
• A velocidade do sinal de rádio é de 300 000 km/s.
x2 y2 x2 y2
c) –––– – –––– = 1 d) –––– – –––– = 1
576 324 676 361
x2 y2
e) –––– – –––– = 1
289 625
RESOLUÇÃO:
I) Com base no enunciado:
12
1) ⌬t1 – ⌬t2 = 120 µs = 120 . 10– 6 s = ––– segundos
105
⌬s
3) V = ––––
⌬t
12
Portanto, resulta ⌬s = 3 . 105 . –––– = 36 km = PA – PB.
105
– 53
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 54
MÓDULO 30 Parábola
MATEMÁTICA
2. Elementos Principais
• Foco é o ponto F; Seja a parábola com eixo de simetria contido no eixo
• Diretriz é a reta d;
“y”, vértice na origem e voltada para “cima”.
• Vértice é o ponto V;
Sendo:
• Parâmetro = 2 . f (VF = Vd = f).
• diretriz: y = – f
• foco: F(0; f)
3. Equação Reduzida
a equação reduzida da parábola será:
Seja a parábola com eixo de simetria contido no eixo
“x”, vértice na origem e voltada para a “direita”. x2 = 4 . f . y
Sendo:
• foco: F (f; 0)
• diretriz: x = – f
y2 = 4 . f . x
• diretriz: y = f
• foco: F(0; – f)
54 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 17/05/2022 17:32 Página 55
x2 = – 4 . f . y forma: x = a . y2 + b . y + c ,com a ≠ 0.
MATEMÁTICA
Se a parábola apresentar vértice no ponto V (g; h),
eixo de simetria paralelo ao eixo “y” e voltada para
“cima”, sua equação reduzida será:
(x – g) 2 = 4 . f . (y – h)
4. Complementos
(y – h)2 = 4 . f . (x – g)
(y – h)2 = – 4 . f . (x – g)
5. Excentricidade
– 55
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 56
MATEMÁTICA
RESOLUÇÃO:
O L.G. é uma parábola com foco em F e diretriz r.
Gráfico:
RESOLUÇÃO:
Pela equação (x + 2)2 = 16 . (y + 3), temos vértice V(– 2; – 3) e
4f = 16 ⇔ f = 4.
No gráfico da parábola abaixo, resulta:
RESOLUÇÃO:
y Foco: F (–2;1)
f = FV = Vd = 4
Resposta: A
F(2; 1) V(4; 1)
f=2
x
56 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 17/05/2022 17:32 Página 57
MATEMÁTICA
MÓDULO 25 Troncos
1. Secção Paralela à Base de uma Pirâmide 2. Cálculo do Volume de um Tronco de Pirâmide
de Bases Paralelas
H
Quando interceptamos todas as arestas laterais da V = ––– AB + Ab + 兹苵苵苵苵苵苵苵苵苵苵
( AB · Ab )
3
pirâmide por um plano paralelo à base, que não contém
esta, nem o vértice, obtemos uma secção poligonal, tal
que: 3. Tronco de Cone de Bases Paralelas
• As arestas laterais e a altura ficam divididas na Seccionando-se um cone por um plano paralelo à
mesma razão. base dele, obtêm-se dois sólidos: um novo cone e um
VA’ VB’ VC’ h tronco de cone de bases paralelas.
–––– = –––– = –––– = … = –––
VA VB VC H
– 57
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 58
Assim, se dois sólidos de áreas, respectivamente, iguais a A1 e A2, e volumes, respectivamente, iguais a V1 e V2
são semelhantes numa razão K, então:
MATEMÁTICA
A1 V1
–––– = K2 e –––– = K3
A2 V2
RESOLUÇÃO:
2. O volume do sólido da figura do problema anterior vale:
a) 154 b) 186 c) 208 d) 235 e) 280
RESOLUÇÃO:
4
VTRONCO = ––– · (AB + Ab +
AB · Ab ) =
3
4
= ––– · (102 + 42 +
102 · 42 ) ⇒ VTRONCO = 208
3
Resposta: C
a)
g 2 = 32 + 4 2 ⇔ g = 5
4 · (10 + 4) · g 4 · (10 + 4) · 5
b) AL = 4 · ABCHG = –––––––––––––– = –––––––––––––– ⇒ AL = 140
2 2
58 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 59
3. (PUC) – Calvin, por natureza, é um menino maldoso e “arteiro”. 4. (UFMG) – Observe a figura.
A tira a seguir mostra a “engenhoca” que ele construiu para perturbar
o sossego de seu pai. Ele espera que, ao ser aberta a porta, a água
existente no balde escorra pela canaleta e molhe seu pai!
MATEMÁTICA
(“C2 Música”. In: O Estado de S. Paulo, São Paulo, 29 set. 2012.)
Sabe-se que o balde tem a forma de um tronco de cone de 16 cm de Essa taça, cujo interior tem a forma de um cone, contém suco até a
altura e os raios das bases de medidas 11 cm e 8 cm, e a água em seu metade da altura do cone interno. Se o volume do cone interno é igual
2 a V, então o volume do suco nele contido é:
interior ocupa –– de sua capacidade. Assim sendo, quantos litros de
3 V V V V V
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
água Calvin pretende jogar em seu pai? (Considere a aproximação: 16 9 8 4 3
π = 3).
a) 2,965 b) 2,912 c) 2,904 RESOLUÇÃO:
d) 2,894 e) 2,890
RESOLUÇÃO:
1 3V
1) V = –– π (2R)2 · 2h ⇔ π R2 h = –––
3 8
1
Em cm2, as áreas das bases menor e maior do balde são, 2) Vsuco = –– · π · R2 · h
3
respectivamente:
1 3V V
Ab = π · 82 = 64π e AB = π · 112 = 121π Assim, Vsuco = –– · ––– ⇔ Vsuco = ––
3 8 8
O volume V do balde, em cm3, é:
Resposta: C
H 16
AB ·Ab ) = ––– (121π + 64π +
V = ––– (AB + Ab + 121π · 64π ) =
3 3
16
= ––– (185π + 88π) = 1 456π · 1 456 · 3 = 4 368
3
Resposta: B
– 59
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 60
RESOLUÇÃO:
–––
20
VS 16 64
–––– = ⇔ VS = –––– . VC
VC 125
Como
64 61
VE = VC – VS = VC – –––– . VC = –––– . VC = 0,488 · VC
125 125
Resposta: C
60 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 61
MATEMÁTICA
É a superfície gerada pela revolução completa de
uma semicircunferência (ABA’) em torno de seu diâ-
metro (AA’), como mostra a figura.
Azona = 2π R h
• Calota esférica
2. Esfera
É o sólido limitado por uma superfície esférica.
Acal = 2π R h
4. Partes da Esfera
• Cunha esférica
4
Vesf = ––– π R3
3
• Setor esférico
π R2 α° 2
Af = –––––––– V = –– π R2 h
90° 3
– 61
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 62
πh πh
V = ––––– (3r2 + h2) V = –––– [3 (r12 + r22 ) + h2]
6 6
1. (UNISA) – A área de uma secção feita a 4 cm do centro de uma 2. (PUC) – O volume de um cilindro de 8 cm de altura equivale a
esfera é 9π cm2. Nessas condições, a área da superfície esférica é: 75% do volume de uma esfera com 8 cm de diâmetro. A área lateral
a) 128π cm2 b) 121π cm2 c) 144π cm2 do cilindro, em cm2, é
d) 100π cm2 e) 132π cm2
a) 42
2π b) 36
3π c) 32
2π d) 24
3π
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
Sendo, r a medida, em centímetros, do raio da base do cilindro, VC
o volume do cilindro e VE o volume da esfera, temos:
3
75 4 8
VC = 75% · VE ⇒ π · r2 · 8 = –––– · ––– π · ––– ⇒ r = 2
2
100 3 2
I) ASECÇÃO = 9π ⇔ π r2 = 9π ⇒ r = 3 cm
II) R2 = r2 + d2 ⇔ R2 = 32 + 42 ⇒ R = 5 cm
Resposta: D
62 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 63
3. Uma empresa farmacêutica produz medicamentos 4. (FUVEST) – Um fabricante de cristais produz três tipos de taças
em pílulas, cada uma na forma de um cilindro com para servir vinho. Uma delas tem o bojo no formato de uma semiesfera
uma semiesfera com o mesmo raio do cilindro em de raio r; a outra, no formato de um cone reto de base circular de
cada uma de suas extremidades. Essas pílulas são moldadas por uma raio 2r e altura h; e a última, no formato de um cilindro reto de base
MATEMÁTICA
máquina programada para que os cilindros tenham sempre 10 mm de circular de raio x e altura h. Sabendo-se que as taças dos três tipos,
comprimento, adequando o raio de acordo com o volume desejado. quando completamente cheias comportam a mesma quantidade de
Um medicamento é produzido em pílulas com 5 mm de raio. Para x
vinho, é correto afirmar que a razão ––– é igual a
facilitar a deglutição, deseja-se produzir esse medicamento diminuindo h
o raio para 4 mm, e, por consequência, seu volume. Isso exige a
3
3 2
3 4
3
reprogramação da máquina que produz essas pílulas. a) ––– b) ––– c) ––––– d)
3 e) –––––
6 3 3 3
Use 3 como valor aproximado para π.
A redução do volume da pílula, em milímetros cúbicos, após a reprogra- RESOLUÇÃO:
mação da máquina, será igual a
a) 168. b) 304. c) 306. d) 378. e) 514.
RESOLUÇÃO:
Do enunciado, tem-se:
1.º) Vsemiesfera = Vcone
1 4 1
Assim: –– · –– · πr3 = –– · π (2r)2 · h ⇔ r = 2h
2 3 3
2
2.º) Vsemiesfera = Vcilindro ⇔ –– πr3 = πx2h
3
2
Assim: –– (2h)3 = x2h ⇔ 16h3 = 3x2h ⇔
3
x2 16 x 4 x 4
3
⇔ ––– = ––– ⇔ –– = –––– ⇔ –– = ––––– , pois x > 0 e h > 0
2 h h 3
h 3
3
Resposta: E
1 4
V = 2 · ––– · ––– · π · R3 + π · R2 · h
2 3
Adotando π = 3:
I) Para h = 10 mm e R = 5 mm, temos, em mm3 :
1 4
VI = 2 · ––– · ––– · 3 · 53 + 3 · 52 · 10 = 1250
2 3
– 63
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 64
2 a
3
2 ) + a2 ⇔ R = ––––––
(2R)2 = (a
2
a
r+r=a⇔ r = –––
2
r=R e h=2·R
(2R)2 = (2r)2 + h2
64 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 65
MATEMÁTICA
R g
a
R = ––– e h=a
2
a
2
R = –––––– e h=a
2
No triângulo retângulo MAO, de acordo com o
Teorema de Pitágoras, tem-se:
7. Esfera Inscrita no Cone
R2 = r2 + (h – R)2
g2 = h2 + R2
– 65
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 17/05/2022 17:32 Página 66
ᐉ
冢 冣
2
g2 = h2 + ––
2
r h–r 2r h–r
–––– = –––––– ⇔ ––– = ––––––
ᐉ/2 g ᐉ g
1. (UFMG) – A razão entre as áreas totais de um cubo e do cilindro 2. (FATEC – MODELO ENEM) – Duas esferas maciças iguais e
reto nele inscrito, nessa ordem, é: tangentes entre si estão inscritas em um paralelepípedo reto-retângulo
oco, como mostra a figura abaixo. Observe que cada esfera tangencia
2 3 4 5 6 as quatro faces laterais e uma das bases do paralelepípedo.
a) –– b) –– c) –– d) –– e) ––
π π π π π
RESOLUÇÃO:
Sejam R e h, respectivamente, as
medidas, em centímetros, do raio da
esfera e da altura do paralelepípedo.
Assim,
Acubo 6a2
–––––––– = ––––––––––––––– =
Aclindro 2
2πR + 2πR · h Sendo VL o volume do líquido, VP o volume do paralelepípedo e
VE o volume da esfera, em centímetros cúbicos, temos:
6 · (2R)2 24R2 4
= –––––––––––––––– = –––––– = ––– 4
2πR2 + 2πR · 2R 6πR2 π VL = VP – 2 · VE = 62 · 12 – 2 · ––– π · 33 = 432 – 72π 艑 205,92
3
66 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 67
3. (FGV-SP) – Os centros das faces de um cubo de lado igual a 1 m 4. (FUVEST) – Um cubo de aresta m está inscrito em uma
são unidos formando um octaedro regular. O volume ocupado pelo semiesfera de raio R de tal modo que os vértices de uma das faces
cubo, em m3, e não ocupado pelo octaedro, é igual a pertencem ao plano equatorial da semiesfera e os demais vértices
7 5 3 2 1 pertencem à superfície da semiesfera. Então, m é igual a:
MATEMÁTICA
a) –– b) –– c) –– d) –– e) ––
8 6 4 3 2
2
––
2
2
a) R b) R –––– c) R ––––
3 2 3
RESOLUÇÃO:
3
d) R e) R ––
2
RESOLUÇÃO:
2
m
2 3m2
O volume V, em m3, ocupado pelo cubo e não ocupado pelo m2 + –––––– = R2 ⇒ ––––– = R2 ⇒
2 2
octaedro, é:
1 5 2 2
V = Vcubo – Voctaedro = 13 – ––– = ––– ⇒ m2 = ––– · R2 ⇒ m = R –––
6 6 3 3
Resposta: B
Resposta: A
– 67
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 68
Postulado da inclusão
Se dois pontos distintos de uma reta pertencem a
um plano, ela está contida neste plano.
2. Postulados
Postulados de existência
a) Determinação da reta
a) Na reta ou fora dela existem infinitos pontos: Dois pontos distintos determinam uma reta.
68 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 69
MATEMÁTICA
Possuem um único ponto em comum.
Entre retas
a) Coincidentes
b) Secantes
6. Teorema Fundamental do
Paralelismo de Reta com Plano
r 傺 α, r // β
P ∈ α, P ∈ β e α ≠ β ⇒ ∃ r α 傽 β = r
s 傺 α, s // β
r 傽 s = {P}
⇔ α // β
70 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 71
MATEMÁTICA
transversais segmentos correspondentes respectiva-
mente proporcionais.
t⬜r傺α
t⬜s傺α
r 傽 s = {P}
⇒ t⬜α
AB BC CD
α // β // γ // ζ // … ⇒ ––––– = ––––– = ––––– …
A’B’ B’C’ C’D’
– 71
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 72
MATEMÁTICA
RESOLUÇÃO:
Três pontos distintos podem ser colineares e nesse caso não
determinam plano.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
1) As retas r e s são paralelas.
2) As retas s e t são perpendiculares.
3) As retas x e r são reversas.
Resposta: B
72 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 73
MATEMÁTICA
___
e, finalmente, completou seu passeio percorrendo a aresta reversa a CG .
A formiga chegou ao vértice
a) A b) B c) C d) D e) E
RESOLUÇÃO:
– 73
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 74
Definição
Uma reta é perpendicular a um plano se, e somente
se, ela é perpendicular a todas as retas do plano que
passam pelo ponto de intersecção dela com o plano (pé).
Propriedades do perpendicularismo
de reta com plano
r⬜α
s⬜α
⇒ r // s
t⬜r傺α
t⬜s傺α
r 傽 s = {P}
⇒ t⬜α
74 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 75
α⬜α
Dois planos são perpendiculares se, e somente se, γ ⬜α ⇒r⬜α
MATEMÁTICA
um deles contém uma reta perpendicular ao outro. α傽γ=r
r傺α
r⬜α ⇒ α⬜α
α⬜α
α傽α=s
⇔ r⬜α
r傺α
r⬜s
3. Projeções ortogonais
r⬜α
α⬜α Projeção de um ponto
r傺α
⇒ γ⬜α A projeção ortogonal de um ponto num plano é o
r傺γ
δ⬜α “pé da perpendicular” ao plano pelo ponto.
r傺δ
– 75
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 76
Projeção de uma figura ao plano, o ângulo entre ela e o plano é o ângulo que ela
A projeção ortogonal de uma figura num plano é o forma com a sua projeção ortogonal.
MATEMÁTICA
Na figura, temos:
a) A reta s forma ângulo reto com ␣.
b) O ângulo que a reta r forma com o plano ␣ é o
ângulo que a reta r forma com sua projeção
ortogonal r’.
76 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 77
1. (ESPM) – Sejam r e s duas retas distintas, paralelas entre si, 2. (VUNESP) – Entre todas as retas suportes das arestas de um
MATEMÁTICA
contidas em um plano α. A reta t, perpendicular ao plano α, intercepta certo cubo, considere duas, r e s, reversas. Seja t a perpendicular
a reta r em A. As retas t e s são comum a r e a s. Então,
a) reversas e não ortogonais. a) t é a reta suporte de uma das diagonais de uma das faces do cubo.
b) ortogonais. b) t é a reta suporte de uma das diagonais do cubo.
c) paralelas entre si. c) t é a reta suporte de uma das arestas do cubo.
d) perpendiculares entre si. d) t é a reta que passa pelos pontos médios das arestas contidas em
e) coplanares. r e s.
e) t é a reta perpendicular a duas faces do cubo, por seus centros.
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
– 77
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 78
3. (FAMERP) – A figura indica o retângulo FAME e o losango MERP 4. (UFSCar) – Considere um plano α e um ponto P qualquer do
desenhados, respectivamente, em uma parede e no chão a ela espaço. Se por P traçarmos a reta perpendicular a α, a intersecção
^
perpendicular. O ângulo M ER mede 120°, ME = 2 m e a área do dessa reta com α é um ponto chamado projeção ortogonal do ponto P
MATEMÁTICA
retângulo FAME é igual a 12 m2. sobre α. No caso de uma figura F do espaço, a projeção ortogonal de
F sobre α é definida pelo conjunto das projeções ortogonais de seus
pontos.
Com relação a um plano qualquer fixado, pode-se dizer que
a) a projeção ortogonal de um segmento de reta pode resultar numa
semirreta.
b) a projeção ortogonal de uma reta sempre resulta numa reta.
c) a projeção ortogonal de uma parábola pode resultar num segmento
de reta.
d) a projeção ortogonal de um triângulo pode resultar num
quadrilátero.
e) a projeção ortogonal de uma circunferência pode resultar num
segmento de reta.
RESOLUÇÃO:
Na situação descrita, a medida de RA é A projeção ortogonal de uma circunferência pode resultar numa
a) 3
3m b) 4
3m c) 5
2m circunferência, ou numa elipse ou ainda num segmento de reta.
d) 3
2m e) 4
2m Para que resulte num segmento de reta, basta que a
circunferência esteja contida num plano perpendicular a α.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
⇒ RM = 2
3m
III) Como a parede e o chão nos quais estão desenhados o
retângulo FAME e o losango MERP, respectivamente, são
perpendiculares, podemos concluir que o triângulo AMR é
retângulo, em M.
Assim, aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo AMR,
temos:
3)2 ⇒ RA = 4
(RA)2 = (AM)2 + (RM)2 = 62 + (2 3m
Resposta: B
78 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 79
MATEMÁTICA
reta.
Definição
c) Dois diedros são congruentes quando suas
Dois planos secantes α e α determinam no espaço
quatro semiespaços. secções retas são congruentes.
Chama-se DIEDRO a intersecção não vazia de dois
desses semiespaços.
2. Triedros
Definição
→ → →
Dadas três semirretas Va , Vb e Vc de mesma
origem V e não coplanares, consideremos os semiespa-
ços I, II e III, como se segue:
→
I com origem no plano (bc) e contendo Va
→
II com origem no plano (ac) e contendo Vb
→
III com origem no plano (ab) e contendo Vc
→ → →
Chama-se triedro determinado por Va, Vb e Vc a
Na figura, os semiplanos α e α são faces e a reta a intersecção dos semiespaços I, II e III.
é a aresta do diedro determinado pela intersecção dos
semiespaços I e I’.
Observações
a) Todas as secções retas do mesmo diedro são
V(a; b; c) = I 僕 II 僕 III
congruentes.
– 79
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 80
O ponto V é denominado vértice do triedro: as – o plano de cada polígono deixa todos os demais
→ → → ^ polígonos num mesmo semiespaço.
semirretas Va, Vb e Vc são as arestas, os ângulos aV b,
MATEMÁTICA
f1 < f2 + f3
f2 < f1 + f3
f3 < f1 + f2
d1 + 180° > d2 + d3
d2 + 180° > d1 + d3 V–A+F=2
d3 + 180° > d1 + d2
Soma dos ângulos das faces
b) A soma dos diedros de um triedro está com- Em todo poliedro convexo de V vértices, a soma dos
preendida entre 2 retos (180°) e 6 retos (540°). ângulos de todas as suas faces é dada por:
Assim, sendo d1, d2 e d3 as medidas (em graus) dos
S = (V – 2) . 360°
diedros de um triedro, temos:
180° < d1 + d2 + d3 < 540°
4. Poliedros de Platão
3. Poliedros Convexos
Um poliedro é denominado poliedro de Platão quando:
Definição
a) todas as faces têm o mesmo número de lados;
Consideremos um número finito n (n ≥ 4) de polígo-
nos convexos, tal que: b) em todos os vértices, concorre o mesmo número
– dois polígonos não estão num mesmo plano; de arestas;
– cada lado de polígono é comum a dois e somente c) vale a relação de Euler:
dois polígonos; (V – A + F = 2).
80 –
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 81
Observação
Existem apenas cinco classes de poliedros de Platão.
MATEMÁTICA
5. Poliedros Regulares (THODI)
1) Tetraedros regulares
3) Octaedros regulares
4) Dodecaedros regulares
5) Icosaedros regulares
– 81
C4_3A_2022_LILAS_MATEMATICA_ROSE 10/05/2022 12:20 Página 82
MATEMÁTICA
Resposta: 5 faces
V) Pentágono
a) 64 b) 90 c) 60 d) 72 e) 56
Resposta: E
82 –