TEMPERAMENTOS v12

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descobrindo

o meu
temperamento
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Descobrindo meu temperamento [livro eletrônico].


Araraquara, SP : Ed. dos Autores, 2021.
Dados Internacionais
PDF de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Vários autores.
ISBN 978-65-00-30276-9
Descobrindo meu temperamento [livro eletrônico].
Araraquara, SP : Ed. dos Autores, 2021.
PDF 1. Autoconhecimento 2. Temperamento
3. Temperamento - Aspectos psicológicos.
Vários autores.
ISBN 978-65-00-30276-9
21-80167 CDD-155.262
1. Autoconhecimento 2. Temperamento
Índices para catálogo sistemático:
3. Temperamento - Aspectos psicológicos.
1. Temperamento : Psicologia 155.262
21-80167 CDD-155.262
Índices para catálogo sistemático:
Eliete Marques da Silva - Bibliotecária - CRB-8/9380
Índices para catálogo sistemático:

1. Temperamento : Psicologia 155.262

Eliete Marques da Silva - Bibliotecária - CRB-8/9380

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Andressa Fornazier de Santana Isabela Maria dos Santos


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Felipe Magalhães Magali Gonçalves Castilho


Psicoterapeuta Psicóloga Clínica
@felipesmag @magalicastilho.psi
índice
Prefácio
04

descobrindo
o seu temperamento
12

Os temperamentos
23
Colérico
24
Sanguíneo
31
Melancólico
38
Fleumático
45

Exemplos práticos
52
Conclusão
59
Lives
61

4
Prefácio
começando pelo começo

Imaginem a situação: quase 2500 anos atrás, uma ilhota, no


Mar Egeu. Este é o cenário no qual tem origem a ciência na qual,
hoje, todos confiam quase cegamente: a medicina.

Ninguém, com efeito, questiona o juízo de um médico, certo


de que seu preparo prévio e sua experiência garantem-lhe uma
capacidade de acerto de praticamente 100% nas avaliações É
justo, aliás, crer nisso. Afinal, há um nível de certeza moral em
nós que nos dá alguma segurança nas relações - desde as afetivas
até as mais pragmáticas.

O problema está, na verdade, não tanto no chegarmos a esta


“certeza” sobre a capacidade de um profissional, mas no fato de
sustentarmos a nossa certeza nas provas… ou melhor, no tipo de
“provas” que costumamos aceitar: “tem diploma?”, “estudou na
universidade X?”, “trabalha no hospital Y?”, “tem doutorado?”.

5
Temos uma mentalidade para a qual a experiência é sinônimo
de “erudição”, de “especialização”, de “tempo dedicado”. E,
no entanto, nada disso é indicativo definitivo de “experiência”:
posso ter uma erudição simplesmente livresca; posso ter uma
especialização e isso não se converter em capacidade de avaliação
acurada da realidade, mas ser tão somente um certificado que
carrego como uma espécie de arauto do meu saber e por aí vai.
A experiência, para ser verdadeira, impõe uma coisa: chegar a
um juízo acerca do que vivi, ou seja, chegar a saber dizer algo
daquilo que “experimentei e descrever as razões do juízo dado:
“é isto, por isso.”

“Mas, e o que essa digressão tem a ver com os


2500 anos de história da medicina?”

Pois bem, tem tudo! Nesses anos todos, entre


aprofundamentos e especializações, entre progressos e
dificuldades técnicas, a medicina seguiu um curso que, por
um lado, trouxe ganhos, mas, por outro, gerou perdas. Mais
técnica e menos humanidade. A realidade tridimensional que
se apresenta diante de nossos olhos foi abandonada. A base de
tudo são resultados técnicos e gerais.

Mas, não foi sempre assim. Por mais de 2000 anos, para
sermos mais precisos, a medicina praticada no Ocidente

6
e no mundo árabe foi a medicina que nasceu numa ilha do
Mediterrâneo, há 2500 anos.

Hipócrates de Cós, conhecido apenas como Hipócrates,


muito provavelmente nasceu numa pequena ilha grega do
arquipélago Dodecaneso, na costa da Turquia. Era onde se
localizava um dos mais importantes Asclepeia do mundo antigo,
no período conhecido como o Século de Péricles, caracterizado
pelo apogeu cultural da Grécia antiga, quando surgiram
pensadores e escritores como Demócrito, Anaxágoras, Górgias
e Heródoto.

O Asclepeion era um templo dedicado ao deus Asclépio,


onde não apenas se cultuava o deus da cura, mas também
era um centro de difusão dos saberes médicos, formação de
πρακτικός (pratikós) e, por óbvio, o equivalente aos nossos
hospitais. A notoriedade dessa pequena ilha se deve sobretudo
à figura de Hipócrates. O papel de Hipócrates na história da
medicina é definitivo, pois foi ele o responsável por estabelecer
essa disciplina como separada de outros campos com os
quais ela fazia fronteira naquele período, em especial a teurgia
(práticas mágico-religiosas) e a filosofia. Essa separação não é
um detalhe sem importância, como se pode imaginar, e carrega
consigo um importante elemento distintivo: pressupôs, para
que se estabelecesse rigorosamente como prática, um conjunto
de saberes acumulados. Algo que não se conseguiria se não

7
houvesse uma tradição abraçada pelo pioneiro dessa separação
e, sobretudo, um largo cabedal de informações conquistado no
tempo e com atenção.

Para além de todo caráter mítico do relato biográfico de


Hipócrates e das pouquíssimas informações precisas acerca
desse personagem, um fato que, porém, se repete entre todos os
biógrafos do médico é a referência a ele como filho do médico
Heráclides que, por sua vez, era filho do também médico
Hipócrates I, e todos, sem exceção, fazem menção ao fato de
ter sido ele aluno do médico trácio Heródico de Selímbria e do
filósofo Demócrito. Os feitos desses personagens responsáveis
pela formação nas artes médicas do pioneiro Hipócrates de Cós
são inúmeros e ecoam até hoje nas práticas medicinais.

Com efeito, uma das importantes contribuições de Hipócrates


é justamente o que poderíamos chamar de uma assunção do
“estatuto científico” na medicina, quando a denomina uma arte
(técnica) e afirma que produz melhores resultados do que a força
do acaso ou a influência dos deuses. Hipócrates nega a causalidade
divina, nega os remédios religiosos, rejeita a teurgia e se mantém
fiel à crença de que a medicina deve ser praticada como um saber
“científico”, constituído a partir dos conhecimentos naturais.

Outro dos grandes méritos daquilo que se produziu a partir


dos trabalhos de Hipócrates é que se passou a entender que a

8
medicina não deveria ser apenas uma prática ou uma descrição
da experiência do profissional, mas, sobretudo, deveria ser uma
reflexão sobre a própria atividade do médico, de maneira que o
conhecimento não seria apenas aquele a que se chegaria por via
da observação, mas também o que resultaria da compreensão
prévia da constituição humana - mesmo aquilo que não for
observado diretamente, como é o caso dos humores e dos órgãos
internos do paciente - que impactaria, inegavelmente, a prática
e, por isso mesmo, deveria ser objeto de constante reavaliação.

As práticas hipocráticas alcançaram muito sucesso, mesmo


que baseadas na Teoria dos Temperamentos. Seu sucesso no
tratamento dos casos que lhe chegavam estava no fato de que
sua medicina focava a atenção no atendimento ao paciente
e no prognóstico, mais do que no diagnóstico, ou seja, havia
uma crença no fato de que o corpo contém em si o poder de
reequilibrar os humores e curar a si mesmo.

A medicina praticada profissionalmente por Hipócrates


partia do conceito de crise para entender a origem da doença e
a sua forma de transcurso. Segundo ele, era preciso estar atento
aos dias críticos, para se introduzir os tratamentos necessários
no momento adequado. O tratamento previa jejuns, repouso
e receitas alimentares específicas, sempre com o intuito de
reequilibrar os humores, além de inspeção cuidadosa e observação

9
clínica rigorosa. A própria idéia de “profissionalização” do
médico é fartamente descrita pelo pai da medicina: cada detalhe
relacionado ao paciente era importante para sua cura.


Apesar dos inúmeros limites, resultantes dos parcos
conhecimentos e dos restritos recursos, se comparados com
os conhecimentos e recursos de que são dotados os médicos
contemporâneos, é evidentíssima e inegável a enorme
importância do que este médico grego deixou para a prática da
medicina que conhecemos.

Mas, de todas as contribuições de Hipócrates, aquela que se


manteve viva por mais tempo na história humana - praticamente
sem mudanças, mesmo que se encontre uma enorme variedade
de descrições - é a:

Teoria dos Temperamentos.

Trata-se, com efeito, de um marco teórico fundamental


de toda a sua contribuição para a história da medicina.
Originalmente, chamava-se Teoria dos Quatro Humores, em
referência aos fluidos corporais (humores, em latim) estudados
pelo autor. Devido à caracterização desses humores segundo sua
temperatura e umidade, mais tarde, passou a ser conhecida como
Teoria dos Temperamentos. Para Hipócrates, o desequilíbrio
entre a bile amarela, a bile negra - ou melancolia -, a linfa -

10
ou fleuma - e o sangue é a causa das enfermidades físicas e a
origem de muitos problemas psíquicos.

Este ebook, produzido por um grupo de profissionais que


venho orientando, vai lhe ajudar, certamente, com recursos
simples para identificar aquilo que, por milênios, orientou tantas
das práticas médicas do Ocidente e que, hoje, graças à genialidade
do psiquiatra carioca Dr Italo Marsili, no Brasil, voltou à cena
terapêutica com uma força impressionante. Antes dele, a Dra
Marina Massimi, psicóloga e historiadora da psicologia, já havia
trazido à tona a importância do resgate desses saberes que estão
na base de tudo o que conhecemos como psicologia moderna,
mostrando a importância, não apenas da medicina hipocrático-
galênica, como também da psicologia filosófica aristotélico-
tomista.

Ou seja, caro leitor, o que você tem em mãos é mais do que


um compilado sintético de dicas práticas, é o resultado de anos
de aplicação clínica, de décadas de resgate histórico e milênios
de saberes acumulados.

Resta-me, antes de deixar espaço ao trabalho desses


profissionais dedicados, repetir com Hipócrates uma máxima

11
que deveria se tornar para todos nós - profissionais ou não
profissionais - um adágio fundamental, quando o que está em
jogo é a tradição que recebemos nas mãos daqueles que nos
precederam:

“Venerar como a um pai a quem me ensinou


esta arte, compartilhar com ele meus bens e
assistir-lhe em suas necessidades; considerar seus
filhos como meus irmãos, ensinar-lhes esta arte
gratuitamente, se quiserem aprendê-la; comunicar
os preceitos vulgares e os ensinamentos secretos
e tudo o mais desta doutrina a meus filhos
e aos filhos de meus mestres, e a todos os
alunos comprometidos e que tenham prestado
juramento, segundo o costume”
(do Juramento de Hipócrates).

dr Paulo pacheco
@drppacheco

12
descobrindo
o meu temperamento

Com o advento da internet, a informação está mais acessível


do que nunca e temas como o desenvolvimento pessoal são foco
de interesse. A Psicologia, por exemplo, até pouco tempo, era
uma ciência um tanto quanto escondida e elitizada, ou seja, para
poucos. Mas a chegada das redes sociais ampliou a divulgação
desse conhecimento tão importante. Por ser a rede um espaço
não restrito ao âmbito informativo, mas, ao contrário, aberto a
todo tipo de exposição, expressão de ideias, marketing pessoal
ou comercial, a imaturidade e o despreparo para a vida, de modo
geral, ficaram muito evidentes. Daí percebe-se um aumento
significativo na procura por temas como o desenvolvimento
pessoal e o autoconhecimento, o que é algo muito positivo.

13
Nesse sentido, enquanto a Psicologia Moderna dá ênfase
para temas freudianos ou behavioristas, uma onda de estudiosos
e pessoas interessadas em uma visão mais integral do ser humano
e de sua psique trouxe ao grande público, o acesso a conteúdos
deixados de fora das discussões cientificistas e que estava restrito
às práticas e formações de comunidades, geralmente religiosas.
Um desses conteúdos é a ciência dos Temperamentos, que tem
origem milenar, no século IV a.C., com Hipócrates (460 a.C.-
370 a.C.).

É muito interessante ver como tal ciência desperta


curiosidade, de modo a encantar e a promover uma real busca
pelo conhecimento de si mesmo e dos outros: “Quem sou eu?”;
“Quem é meu próximo?” Afinal, todos buscam uma orientação
diante de si mesmo e da comunidade.

“Conhece-te
a ti mesmo”
Oráculo de Delfos

14
Para falar sobre os temperamentos é preciso falar de sua
simbologia. Segundo Marsili (2018), “o temperamento é uma
estrutura mineral da psicologia humana – uma estrutura fixa,
que não muda, como um território que precisa ser conhecido
ou um papel sobre o qual escrevemos nossa história (...) é como
um filtro, que nos confere um certo modo de experimentar o
impacto do mundo.”(p.09).

Os temperamentos são, inicialmente, classificados em quatro,


e cada um deles tem uma ligação simbólica com os seguintes
elementos: fogo, ar, terra e água. São eles, respectivamente:
colérico, sanguíneo, melancólico e fleumático. Existem estudos
que subdividem os temperamentos de acordo com algumas
variações nos padrões comportamentais, assim eles podem
chegar a até 12 tipos.

Você
v usa óculos?
Se não, imagino que tenha ao menos usado alguma vez óculos
escuros. Pois então, seu temperamento é como as lentes dos seus
óculos, mas são lentes fixas, que não podemos trocar, porém
podemos manter sempre limpas e translúcidas para enxergar da
melhor maneira possível.

15
Então, imagine que cada temperamento é uma lente de
grau diferente, ou cor diferente, que levará você a perceber a
realidade e as circunstâncias de acordo com as características
dela. Assim, você tenderá sempre para algumas características
comportamentais. Por exemplo, um melancólico tende a ser
mais pessimista, ou seja, diante dos acontecimentos suas
impressões tendem a ser mais negativas. Em compensação são
pessoas que não se acomodam com coisas triviais, tendem a
buscar um sentido mais transcendente, a dar atenção para coisas
mais elevadas. Já os sanguíneos tendem a ser mais otimistas,
pois o brilho do mundo chama muito mais a sua atenção. Em
compensação tendem a ser pessoas mais distraídas e de pouca
perseverança.

A ciência do temperamento se desenvolveu pela observação


comportamental, portanto dificilmente um teste irá dizer qual é o
seu temperamento, no máximo ele poderá oferecer porcentagens
de tendências e prevalências de cada temperamento no seu
comportamento.

Assim, você só saberá de fato qual é o seu temperamento


através da auto-observação, ou seja, do autoconhecimento, e
principalmente da recordação de suas características na infância,
pois era ali que o seu temperamento se expressava de maneira
mais livre.

16
É crucial compreender o que significam as características que
definem os temperamentos, pois isso lhe ajudará a identificar o
seu.

Por exemplo:

A característica QUENTE significa expansão,


explosão, extroversão e vivacidade. Faz você se
sentir confortável no mundo externo, no mundo
das relações.

A característica FRIA, em contrapartida, significa


introversão, concentração, contração, recolhimento,
reflexão, reservas e menos atividade. Se você tem
um temperamento frio sente-se bem em seu mundo
interior.

Ou você é quente ou você é frio.


Conseguiu identificar?

Essas duas primeiras características


têm a ver com o modo como você se
relaciona com o mundo.

17
Para além das características explicadas, há ainda mais duas:
úmido e seco.

A UMIDADE tende a envolver, tem a ver com


harmonia, colaboração, empatia, pois considera os
sentimentos e as necessidades dos outros.

Já a característica SECA tem a ver com firmeza,


estrutura, manutenção de ideais, objetividade,
clareza e liderança.

Essas duas falam sobre como você recebe o


que o mundo e as pessoas te oferecem.

Entre os pólos seco e úmido é possível haver uma variação,


gerando temperamentos com características mais ou menos
tradicionais. Ou seja, você pode ser de um temperamento seco,
por exemplo, mas com aporte úmido. Além disso, a própria
autoeducação faz com que as características positivas de cada
temperamento sejam reforçadas e as negativas corrigidas.
Lembrando que as tendências comportamentais sempre estarão
presentes, afinal, como vimos, o temperamento é uma estrutura
mineral, mas elas podem ser educadas e melhoradas. Por isso,
para identificar o seu temperamento, o mais importante é você
se ater às características centrais e tentar se recordar de como
se comportava quando era criança.

18
Agora falaremos mais
especificamente sobre a
simbologia dos elementos dos
quatro temperamentos.

em seguida, abordaremos as
características mais marcantes
de cada um, com exemplos
práticos para te ajudar na sua
identificação:

19
Elemento
fogo
O FOGO, que é quente e seco, queima, marca a pele, deixa
seu rastro por onde passa, é o mesmo fogo que purifica e
ilumina. Caracteriza o temperamento colérico, que tende a um
comportamento mais expansivo, sem envolver, extrovertido e
com grande capacidade de liderar.

Tem muita dificuldade em se colocar no lugar do outro e


não reconhece outra autoridade que não seja ele mesmo. Em
geral, as pessoas coléricas não tomam decisões para agradar os
outros, mas para perseguirem seus objetivos e seus ideais.

20
Elemento
ar
O AR, que é quente e úmido, é um elemento ativo, assim
como o fogo enquanto a terra e a água são consideradas
elementos passivos. O elemento ar é simbolicamente associado
ao vento, ao sopro. É também expansivo, um intermediário
entre o fogo e a água. Ou seja, diferentemente do colérico, o
sanguíneo tende a envolver mais e se expande para se relacionar.

Uma grande característica desse temperamento é a


necessidade de agradar os outros. Gosta muito de falar e
de se expressar; age por impulso, podendo ser até mesmo
impertinente. Outra característica marcante do temperamento
sanguíneo é a dispersão, pois é livre como o ar.

21
Elemento
terra
A TERRA, que é fria e seca, sustenta e suporta, um
elemento passivo que tem como principais virtudes a calma, a
submissão e a firmeza. O temperamento melancólico tende a
apresentar características de estabilidade, necessitando de uma
certa estrutura, como a rotina, por exemplo. Uma característica
marcante do melancólico é como guarda as impressões por
muito tempo, por isso tende a ser uma pessoa rancorosa e que
se lembra com detalhes de suas experiências mais marcantes.

Tende a uma lentidão nas respostas e nos movimentos, pois


precisa primeiro sedimentar e só depois reagir. Numa discussão,
é aquele que se lembra da primeira briga do casal e de como
foi ferido naquela ocasião. Por isso, um dos principais pontos a
serem trabalhados nesse temperamento é a reconciliação com
a própria história.

22
Elemento
ÁGUA
A ÁGUA, que é fria e úmida, envolve, repousa e permanece.
Simboliza a estabilidade renovada, diferente da terra que é
uma estabilidade de repouso. A água nos comunica um ciclo.
A qualidade fria traz a tendência de concentrar primeiro e só
depois se expressar. A qualidade úmida traz a capacidade de
envolver.

Pessoas de temperamento fleumático, então, tendem a ser


mais introvertidas, mas quando estão em público acomodam
bem as tensões e não reagem. São organizadas e muito tolerantes,
mas podem tender à preguiça, fazendo somente aquilo que
realmente lhes interessa.

23
os
Temperamentos
25
O temperamento colérico caracteriza-
se pelo impulso e reação instantânea a uma fala
ou fato, levando a pessoa a opinar a respeito,
sempre com a intenção de deixar uma marca, de
preferência a mais forte.

A liderança e a necessidade de expansão


são atitudes latentes desse temperamento e há
enorme dificuldade de lidar com o próprio erro,
quiçá de reconhecer que erra.

Por isso, a humildade é a virtude a ser


desenvolvida pelos coléricos.

26
Algumas características da
pessoa colérica

É líder nata e cumpre o que se propõe a fazer, sua


força predominante é a combatividade;

Encara bem os desafios e é empreendedora;

É prática, enérgica, determinada e justa;

Tem necessidade de controle e dominação do


ambiente;

É intolerante, impaciente e estrategista;

É proativa e assertiva quando sua intencionalidade


lhe é clara;

Tem urgência na realização de tarefas. Faz hoje o


que poderia fazer amanhã, transparecendo sua auto
cobrança e auto exigência e também a impaciência
com o ritmo dos outros;

27
Frustra-se diante de derrotas e lida mal com
imprevistos, evidenciando sua dificuldade de
“jogo de cintura”, flexibilidade;

Decide rápido e com facilidade, porém pode ser


impulsiva, desviando seu olhar das consequências;

Transmite força e segurança nas palavras e atitudes;

É dada à ironia e ao sarcasmo;

Tem foco no eu, supondo que ninguém mais faria


tão bem como ela;

É dedicada à pessoa amada e luta por ela,


demonstrando com intensidade seus sentimentos.

28
Autoeducação

Exercitar a virtude da paciência, desenvolvendo a


tolerância com os demais;

Respirar e analisar antes de uma ação impulsiva,


oprimindo sua arrogância;

Delegar tarefas e aprender a confiar no outro;

Ser gentil e pensar antes de agir;

Saber esperar e deixar-se liderar, praticando a


humildade;

Combater a soberba com palavras e ações de


caridade e fraternidade;

Procurar orientar a sua iniciativa e capacidades e


pôr-se a serviço dos outros.

29
As crianças Coléricas

Têm espírito de liderança, sendo normalmente


seguidas pelos amigos, determinando brincadeiras
e liderando o grupo;

Não reconhecem autoridade com tranquilidade e


não gostam de ser alvo de risadas;

São crianças cheias de energia e que gostam de dar


ordens;

Não obedecem com facilidade, querendo sempre


contestar e imprimir sua marca na situação;

Enervam-se quando são repreendidas e querem ter


a palavra final;

30
São destemidas e gostam de se entrosar;

São intensas e frequentemente não reconhecem


os limites das brincadeiras;

Têm dificuldade para descansar e se acalmar;

Não se conformam quando não são ouvidas.

31
32
O temperamento sanguíneo é
caracteriazado pela necessidade de
relacionar-se, numa busca constante por
agradar.

O sanguíneo revela-se pelo entusiasmo,


pela animação do ambiente em que se
encontra e mergulha de cabeça em vários
projetos que lhe interessam.

Assim, muitas vezes, sobrecarrega-se e


acaba desistindo daquilo a que se propôs
por falta de organização interna.

33
Algumas características da
pessoa sanguínea

Expansiva, gosta de se comunicar principalmente


para se relacionar;

Busca ser o centro das atenções, a fim de criar um


ambiente divertido;

Geralmente, organiza-se por meio da fala e acaba


falando antes de pensar;

Como as impressões das situações não lhe são


duradouras, costuma não guardar rancor e perdoa
com facilidade;

Via de regra, é uma pessoa inconstante, pois tem


dificuldade em perseverar nos projetos, já que sua
animação inicial se esvai;

Com a intenção de ser sempre agradável, por vezes


acaba suprimindo o que pensa para aderir ao que
outra pessoa propõe;

34
Voltada para os sentidos, normalmente se distrai
com muita facilidade e tem dificuldade para se
aprofundar num assunto;

Pode exagerar nas brincadeiras com a intenção de


provocar risadas;

É sensível e gosta de experimentar novas sensações,


isso faz com que ela seja atraída por novidades e
por coisas que façam seus olhos brilharem;

Adora se envolver em atividades nas quais pode


servir e estar em contato com pessoas;

Tende a estabelecer muitos vínculos de amizades,


priorizando mais a quantidade do que a profundidade
de uma relação.

35
Autoeducação

Estabelecer prioridades para que, bem definidas,


possam ser executadas;

Organizar uma rotina para criar um ordenamento


interno;

Compreender que nem tudo precisa ser falado e não


há necessidade de sempre chamar a atenção para si;

Fortalecer seus ideais para não ser facilmente


influenciável.

Exercitar a virtude da constância, esforçando-se


por permanecer em cada tarefa e concluí-la, mesmo
quando não há entusiasmo e sensações prazerosas;

Estruturar os ambientes em que vive para ordenar


sua tendência à desordem;

Praticar também a virtude da temperança, buscando


agir com cautela e moderação, evitando assim ações
baseadas apenas em sentimentos e impulsividade.

36
As crianças sanguíneas

São bastante agitadas e falantes, facilmente


confundidas com portadoras de TDAH e, por vezes,
podem ser difíceis de lidar;

Tendem a esquecer as broncas e correções, justamente


pela característica de não “guardar” as experiências
afetivas. Mas quando são bem conduzidas, aprendem
a discernir entre bem e mal, conforme vão crescendo;

São fortemente atraídas por artes, música, poesia...


E isso pode ser uma grande chave para envolvê-las e
direcioná-las para atividades importantes;

São crianças que expressam facilmente seus


sentimentos, tendo muita oscilação de humor;

37
Precisam sentir atração pelas atividades para
desejarem se empenhar e gostam de ser
incentivadas para se motivar;

Estabelecem facilmente vínculos de amizade e


são facilmente influenciáveis, por isso precisam
que os responsáveis monitorem os ambientes e
as companhias, intervindo quando necessário.

38
39
O temperamento MELANCÓLICO é
um pouco difícil de ser entendido, pois é um
tanto contraditório. Possui afetividade, mas
esconde; demonstra uma certa indiferença aos
acontecimentos exteriores, porém o seu mundo
interno é barulhento e repleto de reflexões.

Ser melancólico não é ser triste. As pessoas


com esse temperamento têm uma convivência
agradável dada a sua profundidade e solidez.

40
Algumas características da
pessoa melancólica

Transmite a sensação de segurança, lida bem com


rotina, é compacta, concentrada e tensa;

Não suporta o fato de, às vezes, fracassar, por isso


pensa e mede demasiadamente seus atos;

Para ela é desafiador enfrentar situações novas, pois


possui dificuldade em se adaptar;

Altruísta, leal, organizada, detalhista, analítica,


sensitiva e boa conselheira;

Desempenha qualquer tarefa com determinação e


comprometimento, mas ela mesma não
confia em si;

Perde facilmente a confiança no próximo,


principalmente quando suspeita que caçoam dela;

41
É uma pessoa inclinada aos bens árduos, como a
justiça, a regra, a nobreza, a lealdade;

Tem capacidade de reter impressões por um longo


tempo, sejam positivas ou negativas;

É mais estável, seja na dor, seja no amor, no


desespero ou no gozo;

Tende a reter as coisas materiais por ter dificuldade


de se livrar delas;

Demora a tomar decisão, devido ao excesso de


análise e ponderação;

Gosta do silêncio e de momentos de solidão.

42
Autoeducação

Descobrir a alegria da vida ordinária, sair de si mesmo,


buscar a simplicidade, a humildade e ser mais dócil;

Buscar em seu interior e em suas ações, um lugar de


envolvimento e acolhimento;

Compreender que nem todos são iguais a você, e se abrir


para acolher e se envolver com essas outras realidades;

Perseguir a sabedoria e a prudência, para compreender


que certas coisas podem não ser tão graves como lhe
parecem, pois o que significa muito para você pode não
significar nada para o outro;

Diferenciar o que é importante do que não é, tomar


responsabilidades, mesmo se crê que não é capaz,
aprender a decidir-se mesmo com o risco de não acertar;

Educar-se para desenvolver uma mente mais saudável,


longe do pessimismo, vendo o lado positivo das pessoas,
das coisas e dos acontecimentos.

43
As crianças melancólicas

São crianças tranquilas, com facilidade de


concentração, podem adquirir o hábito da leitura;

São, em geral, obedientes e preferem ambientes com


regras bem estabelecidas, como horário para acordar,
dormir, se alimentar e estudar. Se compreenderem o
porquê de cada coisa, desenvolverão uma forma eficaz
de realizá-las, sem necessidade de uma supervisão
tão apertada;

Gostam de brincar, em grupo ou sozinhas. Nas


brincadeiras coletivas, tendem a ser participativas
no sentido de cooperação, de seguir as normas, de
orientar os demais, porém, dificilmente são as que
tomam a frente para resolver ou liderar. Sozinhas
montam quebra cabeças, jogos de encaixe por horas
a fio, imaginam longas estórias para suas bonecas,
seus soldadinhos, etc;

44
São mais sensíveis e dificilmente externalizam
o que sentem. Por isso é muito importante o
acompanhamento dos pais para ajudá-las a
compreender melhor seus sentimentos e canalizá-
los;

Sofrem muito com os erros no decorrer do


processo de aprendizagem, pois têm elevado grau
de exigência sobre si mesmas e sobre os outros,
por isso tendem a desistir ou desanimar de tarefas
mais desafiadoras, pois nem sempre acreditam no
próprio potencial.

45
46
O temperamento fleumático é
aquele que apresenta maior dificuldade em
ser identificado devido à sua capacidade de
adaptação

Apresenta maior flexibilidade e não se


deixa impactar pelas impressões do ambiente.
É caracterizado por uma presença que envolve
e uma estabilidade que se renova.

47
Algumas características da
pessoa Fleumática

É introspectiva, examina as informações para


posteriormente dar uma resposta;

Demora na tomada de decisão por pensar e analisar


muito a situação;

É pacífica, não gosta muito da ideia do confronto e


não se deixa abalar pelas pressões do ambiente;

É confiável, respeitosa e boa observadora;

Consegue diluir situações tensas com maior facilidade,


pois analisa a situação sob um viés reflexivo;

É inclinada a não lutar por algo que lhe exija esforço,


no entanto quando encontra um direcionamento e
entende pelo que vale a pena lutar, projeta-se neste
caminho de modo árduo;

48
Não se irrita prontamente;

Pode parecer desligada ou lenta, mas seu movimento


se dará de forma diferente, persevera e consegue
debruçar-se sobre um conteúdo e refletir sobre ele;

Apresenta boa capacidade de envolvimento e humor;

É inclinada a deixar para depois a resolução de


assuntos que poderiam ser resolvidos agora;

Pela flexibilidade, consegue se adaptar aos vários


ambientes e circunstâncias;

É perseverante e pode se manter em uma mesma


atividade durante muito tempo, gerando resultados
sólidos.

49
Autoeducação

Desenvolver a vontade e buscar ser melhor, assim não


será prisioneiro de questões puramente superficiais e
momentâneas;

Buscar uma rotina organizada e planejada que o ajudará a


ordenar-se melhor sobre suas necessidades e suas ações;

Buscar o desenvolvimento intelectual, que o ajudará a


desenvolver senso de concretude, reflexão e amadurecimento
pessoal;

Fugir da preguiça e da inércia, colocando no seu dia a dia


pequenos desconfortos conscientes para que não se acomode
na zona de conforto;

Desempenhar sua missão com perseverança e não negligenciar


o dever, lembrando de que nem tudo precisa estar perfeito
para que seja colocado em ação;

Dar o melhor de si em cada atividade, sem esperar gratificação,


porque sabe que sua ação é um bem para o outro;

Colocar-se em prontidão, buscando o caminho da Verdade


em atitudes de serviço e amor.

50
As crianças fleumáticas

As crianças fleumáticas são mais introspectivas,


procuram sempre agradar a todos pela sua
característica de envolvimento e são muito
disciplinadas;

Executam bem as tarefas propostas, gostam de


estudar, mas precisam sempre ser estimuladas, pois
tendem a direcionar-se somente para as coisas de
seu interesse e inclinam-se à preguiça.

São crianças cooperativas e tranquilas que, na


maioria das vezes, não dão trabalho para os pais
e, por isso, acaba passando despercebido o que
realmente pensam ou sentem;

51
São quietas, pacíficas e colaborativas na escola, e
necessitam ser conduzidas mais de perto para se
estruturarem verdadeiramente;

Em geral, apresentam um bom relacionamento


com outras crianças, são carinhosas e adaptáveis às
propostas de brincadeiras e jogos;

Precisam ser estimuladas para desenvolver a


autonomia;

Aprendem mais com exemplos do que com palavras


e sermões.

52
Colérico sanguíneo melancólico fleumático

Depois de termos discorrido


sobre as características gerais de cada
temperamento, queremos auxiliar você
na verificação de suas reações diante
de situações corriqueiras, o que poderá
ajudá-lo a definir seu temperamento,
visto que a forma de reagir aos
estímulos externos revela muito de
nossa natureza mineral.

Vamos lá?

53
situação 1:

Imagine uma “fechada” no trânsito.


Qual é, normalmente, sua reação?

Reage intensamente e permanece


indignado por um tempo significativo,
muitas vezes necessitando contar para os
demais o que aconteceu para validar sua
reação e sua indignação.

Reage intensamente, mas rapidamente se


esquece e já começa a pensar em outra
coisa.

Não reage, mas fica muito indignado


e remoendo essa situação de falta de
respeito, sentindo-se injustiçado.

Não reage e não guarda por muito tempo


essa ocorrência, não permitindo perder a
paz para algo tão corriqueiro.

54
situação 2:

Em uma conversa você...

Fala com firmeza e objetividade.

Fala muito, às vezes, sem pensar.

Fala pouco e pensa muito no que vai falar.

Fala tranquilamente e com calma.

55
situação 3:

Em geral, de que forma cumprimenta,


saúda as pessoas com quem se
relaciona?

Aperto de mão forte ou abraço rápido.

Efusivo, entusiasta, alegre, com beijos e


abraços.

Um pouco tímido, mas com profundo


sentido.

Tranquilo, acolhedor, bastante


observador.

56
situação 4:

Uma situação difícil ou um


problema ocorre inesperadamente
e a solução cabe a você. Como
agiria normalmente?

Ataca de frente o problema, sem fugir,


enfrentando e estudando as várias
alternativas com estratégias claras e
objetivas.

De imediato, subestima o problema,


acreditando com otimismo que tudo
terminará bem confiando na própria sorte.

Fica inseguro, analisa a situação


detalhadamente, via de regra, sob um
ângulo pessimista, demorando muito
tempo até tomar uma decisão.

Acolhe e aceita com serenidade o desafio,


analisando calmamente a situação e, pouco
a pouco, vai resolvendo o problema.

57
situação 5:

Você foi convidado para uma festa.


Sua reação imediata é...

Pensa, avaliando seus interesses e criva a


pessoa de perguntas do tipo: de quem é a
festa? Quem irá? Que estilo de roupa se
deve vestir? etc.

Aceita primeiro, depois pergunta onde e


de quem é a festa.

Inicialmente rejeita, pois terá que se


envolver socialmente na festa, falar com
as pessoas, mas depois de analisar melhor
e com calma, pode mudar de opinião.

Agradece o convite diplomaticamente


para não desapontar a pessoa. Porém,
se não for motivado por outra pessoa,
acabará esquecendo da festa.

58
situação 5:

Como você reage quando


é ofendido?
Não leva desaforo para casa, fica
enfurecido, nervoso e vai à desforra,
não esquece, guarda rancor e planeja
vingança.

Não leva desaforo para casa e se altera


emocionalmente, porém, logo depois,
esquece e não guarda mágoa.

Não tem reação imediata, fica


interiormente perturbado, não esquece
e fica remoendo o fato, guarda mágoa
profunda.

Exteriormente, permanece tranquilo e


não demonstra que foi atingido. Com
facilidade, pondera, esquece facilmente e
não guarda mágoa.

59
?

E aí?
Descobriu qual é o seu
temperamento?

Não fique aborrecido ou desanimado


se você ainda não tem certeza de qual é
o seu, pois nem sempre é fácil identificar,
principalmente se você for de um
temperamento FRIO.
A identificação do temperamento tem relação direta
com o seu autoconhecimento. Essa indecisão pode
demonstrar, então, que você precisa desenvolver um
pouco mais a sua auto-observação.

Não tenha pressa!

Agora que você já conhece melhor as características


da cada temperamento, será mais fácil.

Procure observar as pessoas que convivem com


você, tente identificar o temperamento delas e daí faça
uma comparação com você mesmo, por exemplo: “ah,
o meu esposo é mais impulsivo, animado, mas logo
perde a motivação e é pouco perseverante nas tarefas…
será que ele é sanguíneo? E eu, como sou? Como são as
minhas reações?”

Lembre-se de tentar recordar como


era na sua infância e também identificar as
características centrais do seu temperamento,
se é QUENTE ou FRIO, SECO ou ÚMIDO.

61
Você também pode conversar com
outras pessoas sobre o assunto,
pois conversar é sempre um meio
eficaz de aprendizado.

Para ajudar ainda mais na sua identificação,


acesse, por meio do link abaixo, as lives que
fizemos sobre esse tema, nas quais trazemos mais
exemplos práticos e vivenciais.

Acesse:

(Clique no botão para acessar)

62
Se você conseguiu identificar,
parabéns!
Mas não pare por aí, pois o conhecimento do próprio
temperamento deve ser uma ferramenta de desenvolvimento
pessoal. Busque observar como são as prevalências do seu
temperamento, como ele se manifesta de maneira positiva
e negativa e procure seguir as dicas de autoeducação. Se
necessário, procure um atendimento especializado que lhe
auxiliará nesse processo.

Esse conhecimento pode também ajudar na identificação


do temperamento das pessoas de sua convivência, como
familiares, amigos e colegas. Temos certeza de que o seu
modo de se relacionar com essas pessoas e consigo mesmo
será muito diferente a partir de agora. Afinal, você pode
ver como as pessoas apresentam diferentes formas de
experimentar o mundo e suas circunstâncias e como isso
enriquece as relações e nos ajudam a sermos melhores.

63
Esperamos ter auxiliado na descoberta
do seu temperamento e que isso realmente
possa fazer diferença na sua vida cotidiana.

“Homem,
conhece-te,
aceita-te,
supera-te!”
Sto. Agostinho

64
Quer saber mais sobre os
temperamentos?

Bennet, ART e Laraine - O temperamento que Deus lhe deu: a


chave de ouro para conhecer a si mesmo, se relacionar bem
com o próximo e se próximas mais do Senhor
Campinas SP, editora: Ecclesiae, 2020

Ítalo Marsili - Elogio aos quatro temperamentos


Campinas SP, editora: Auster, 2021

Ítalo Marsili - Os quatro temperamentos na educação dos filhos


Campinas SP, editora: CEDET, 2018

Olindo e Marilena Toaldo - Diálogo em 4 dimensões: temas para


a formação de casais e famílias
Santa Maria RS, editora: Sociedade Mãe e Rainha, 2018

Rev. Conrado Hock - Os temperamentos para nos conhecermos


melhor e ajudar-nos a amar segundo a Família de Nazaré
Texto
descobrindo
o meu
temperamento

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