Echo
Echo
Echo
arvores e imitar sons e imitar o monstro das lendas, Uluu Thalongh, e assim assustar seus irmãos, e
assim ganhou o nome de Echo, por usar os ecos.
Ainda jovem, sua pequena “tribo” resolveu que as selvas estavam cada vez mais perigosas e se
mudar para Mezro seria melhor, mas todos sabiam que era sua mãe tentando proteger ele, que tinha
um medo inexplicável dos animais das selvas, seu pai e irmãos mais velhos como caçadores não
gostaram da ideia, mas sua mãe, a única que possuía a habilidade de realizar magia e assim criar
poções e rituais para suas caças insistiu, e sem as habilidades dela seria impossível conseguir
continuar na selva, sendo assim, todos partiram e uma verdadeira jornada para Mezro. No caminho,
a tribo foi surpreendida por um pequeno grupo de tiranossauros que estavam caçando, seu pai e
seus irmãos mais velhos se adiantaram para garantir que os mais novos e sua mãe pudessem fugir,
mas em meio a fuga, Echo acabou se perdendo da família, ficando assim sozinho na selva.
Demorou alguns dias para que Echo encontrasse alguém, e essa pessoa não era ninguém de sua
família, um humano bem vestido se encontrava parado no que parecia ser as ruinas de uma antiga
tribo, quando o humano percebeu sua presença ele se aproximou devagar, vendo a criança se
esconder ele deixou um pouco de comida e agua e se afastou, e dessa forma se passaram alguns
dias, o homem sempre deixava alimento e se afastava, em determinado momento ele começou a
tentar com O jovem, ele se apresentou e contou um pouco de sua historia para o jovem, seu nome
era Remi e ele disse ser da tribo Eshowe, ele se lembrava das historias que sua mãe contava sobre
essa tribo, mas Remi não parecia alguém que pudesse lhe fazer algum mal. Com o passar do tempo
Echo começou a confiar em Remi, e assim contou sobre como se perdeu da família, Remi prometeu
que o levaria para Mezro e ajudaria a encontrar a família.
Em Mezro, Remi e Echo procuraram por toda parte possível, mas a única notícia que conseguiram foi
sobre a morte de um dos seus irmãos mais velhos, a sua família inteira parecia ter desaparecido.
Echo não desistiu e continuou a busca, até mesmo entrando na selva novamente e tentando
encontra-los pelos lugares que ele achava que poderiam estar, mas nunca conseguiu encontra-los,
Remi sempre o acompanhava, de acordo com ele uma criança precisava de acompanhamento, e
nesse tempo que passaram juntos Echo começou a ver Remi como alguém de sua família, e quando
suas esperanças de encontrar sua família se esvaiu, Remi sugeriu que ele virasse seu aprendiz, e
assim ele aceitou, Remi era um explorador, ou como ele dizia, um arqueologista, ao contrario dos
outros de sua tribo supostamente instinto, Remi era tranquilo, ele era somente fascinado por historia
e assim viajava por faerun procurando locais para investigar, ele dizia ser como um aventureiro que
não lutava.
O tempo passou e Echo cresceu agora sobre os cuidados de Remi, viajando e entrando em ruinas,
muitas vezes escapando da morte por pouco, aos poucos ele até mesmo tomou gosto pelo perigo,
uma grande descoberta sempre é acompanhada de um grande perigo, nunca se sabia onde poderia
ter uma armadilha, principalmente quando Remi não era o melhor em perceber armadilhas.
Aos 9 ano, quase atingindo sua maioridade, Echo pediu que Remi o deixasse fazer uma exploração
sozinho, e assim Remi o fez, dizendo que também iria partir em exploração, mas que voltaria
rapidamente, mas isso não aconteceu, quando Echo retornou, Remi não havia voltando ainda para a
casa temporária de ambos, no lugar Echo encontrou somente uma pequena carta e o chapéu que
Remi sempre usava.
A localização que ele lhe deixou na carta foi Neverwinter, de acordo com a carta ele queria pesquisar
mais sobre a fundação da cidade, sendo assim, Echo resolve ir até Neverwinter para encontrar com
seu mentor, ao chegar na cidade, Echo logo foi procurar em todas as estalagens por Remi, e quando
achou a estalagem que o homem havia ficado ele foi informado que seu mentor havia desaparecido
da estalagens a três dias, Echo passou a procurar por toda a cidade novamente, começando aos
poucos a se recordar do que aconteceu com sua família, e enquanto estava distraído com sua
preocupação e recordações algo acertou sua cabeça e ele desmaiou.
Ao acordar Echo estava amarrado em uma espécie de cama, ele podia ouvir gritos que pareciam ser
de dor e ao seu redor varias pessoas passavam, algumas com seringas, outras com frascos com
liquidos estranhos, uma dessas pessoas vê que ele esta acordado e sorri para ele, logo em seguida
enfia uma seringa com um liquido estranho em seu braço, a dor que passou pelo seu corpo era
indescritível, a dor fez com que ele mudasse para sua forma bestial e isso pareceu causar uma reação
nas pessoas ao seu redor, logo varias começaram a se juntar e cada vez mais agulhas lhe perfuravam
e a dor somente aumentava, mais e mais.
Echo já tinha perdido a noção de tempo, nos únicos momentos em que ele não estava absorto na dor
do que aqueles que aplicavam injeções nele chamavam de “Maldição do Caçador”, ele tentava
identificar o local que estava, definitivamente era uma masmorra, ele podia ver algumas pessoas
amarradas em camas assim como ele, outras presas em grilhões nas paredes do lugar, ele até mesmo
conversava com alguns quando os raptores não estavam por perto, fazendo o que ele poderia ser o
mais próximo de um amigo que ele teria ali, uma elfa que estava presa ao seu lado chamada Ayda,
nos poucos momentos que ambos estavam conscientes Ayda pedia que Echo lhe contasse sobre suas
viagens e Echo perguntava sobre a vida de Ayda. Mas logo os rituais voltavam e ele não podia ver ou
ouvir mais nada além da dor.
O ritual estava quase acabado, foi o que lhe disseram quando ele foi transferido da cama para as
correntes nas paredes daquela masmorra, tudo que restava era saber se o corpo dele iria sobreviver
as mudanças que foram feitas em seu corpo e sangue, Ayda foi acorrentada ao seu lado, pela
primeira vez ambos conseguiram se ver, Ayda parecisa ser uma drow, mas a beleza que os elfos
normalmente estava apagada pela aparência acabada, roupas em trapos e braços e pernas
enfaixados. Ambos conversaram por um pequeno tempo, mas quando Ayda começou a contar sobre
sua casa ele não conseguiu segurar por mais tempo. Echo queria ter ouvido mais, mas ele estava
cansado de mais para isso, em muito tempo aquele era o único momento em que ele não estava
desejando morrer devido a dor.
Um grito de dor e um liquido quente acordaram Echo, quando abriu os olhos ele viu uma criatura, ou
melhor, alguém como ele na forma bestial, porém bem mais bestial que o que a troca deixava ele,
essa criatura parecia enfurecida, ela atacava aqueles que o raptaram, mas eles já pareciam estar se
organizando, Echo podia ouvir alguns passos pesados, provavelmente combatentes prontos para
neutralizar a criatura, criatura essa que parecia ter percebido o mesmo que Echo, pois ela se vira
para a parede da masmorra onde Echo e outros estavam presos e com gestos rápidos arrebenta as
correntes com uma força assustadora, Echo se levanta e se vira para procurar Ayda, mas as correntes
dela já estavam quebradas, ele olha para a criatura e logo entende, assim começa a correr sem olhar
para trás.
Depois de muito correr, Echo consegue fugir daquela masmorra, mas se encontra em um lugar
desconhecido, não havia um céu, ali, no seu lugar havia o que parecia ser o teto de uma caverna, e
nesse lugar desconhecido Echo fez o que sabia de melhor, vagar em busca de uma saída, até que ele
é pego por guardas quando tentava roubar comida, acabando novamente preso.