Apostila Perito e Assistente Judicial
Apostila Perito e Assistente Judicial
Apostila Perito e Assistente Judicial
INPEG
INSTITUTO DE PERÍCIA
E EDUCAÇÃO GERENCIAL
CURSO DE FORMAÇÃO
DE PERITOS JUDICIAIS e ASSISTENTES TÉCNICOS.
GOIÂNIA – GO
Sumário
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................................................... 3
2. QUEM É O PERITO? .............................................................................................................................................................................. 3
2.1. REQUISITOS............................................................................................................................................................................... 3
2.2. ATRIBUIÇÕES............................................................................................................................................................................. 3
2.3. TODOS PODEM SER PERITOS?.................................................................................................................................................... 4
3. EXIGÊNCIAS DO ART. 156 – 157 - 158 CPC............................................................................................................................................. 4
4. O QUE DEVE CONTER LAUDO DO ART. 473 CPC .................................................................................................................................... 5
5. ÓRGÃO DE CLASSE ............................................................................................................................................................................... 6
6. OS PROCESSOS JUDICIAIS..................................................................................................................................................................... 6
6.1. DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................................................... 7
6.2. O PERITO JUDICIAL .................................................................................................................................................................... 8
6.3. NOMEAÇÃO E VÍNCULO ............................................................................................................................................................. 8
6.4. O ASSISTENTE TÉCNICO ............................................................................................................................................................. 8
6.4.1. FORMULAÇÃO DE QUESITOS ........................................................................................................................................... 8
6.4.2. ACOMPANHAMENTO DE DILIGÊNCIAS ............................................................................................................................. 9
6.4.3. CONTESTAÇÃO ................................................................................................................................................................ 9
7. OS PRINCÍPIOS PROCESSUAIS............................................................................................................................................................... 9
8. AS FASES DO PROCESSO .................................................................................................................................................................... 10
8.1. PETIÇÃO INICIAL ...................................................................................................................................................................... 10
8.2. CITAÇÃO ................................................................................................................................................................................. 11
8.3. CONTESTAÇÃO OU RESPOSTA.................................................................................................................................................. 11
8.4. PRELIMINARES ........................................................................................................................................................................ 11
8.5. PRODUÇÃO DE PROVAS........................................................................................................................................................... 11
8.6. AS AUDIÊNCIAS / JULGAMENTO .............................................................................................................................................. 11
8.7. SENTENÇA DO JUIZ .................................................................................................................................................................. 12
8.8. OS AUTOS ............................................................................................................................................................................... 12
9. A PERÍCIA PERICIAL ............................................................................................................................................................................ 12
9.1. DILIGÊNCIA.............................................................................................................................................................................. 13
9.2. OBJETO DA PERÍCIA ................................................................................................................................................................. 13
9.3. ELEMENTOS DA PERÍCIA .......................................................................................................................................................... 13
9.4. INDÍCIOS ................................................................................................................................................................................. 13
9.5. ANÁLISE DO PROCESSO ........................................................................................................................................................... 14
9.6. REQUISITOS PARA UMA BOA PERÍCIA ...................................................................................................................................... 14
9.7. REALIZAR DILIGÊNCIA CORRETA SOBRE A PERÍCIA REALIZADA ................................................................................................. 14
9.8. TÉCNICA ADEQUADA E VÁLIDA ................................................................................................................................................ 15
9.9. CONCEITO LEGAL ..................................................................................................................................................................... 15
10. COMO SER PERITO NOS TRIBUNAIS? ............................................................................................................................................. 15
11. A VISÃO DO MAGISTRADO – JUÍZ.................................................................................................................................................. 16
1
11.1. NOS TRIBUNAIS - VARAS .................................................................................................................................................... 16
11.2. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................................. 16
11.2.1. A CARTA........................................................................................................................................................................ 16
11.3. ONDE É POSSÍVEL ATUAR?.................................................................................................................................................. 17
11.4. JUSTIÇA ESTADUAL ............................................................................................................................................................. 17
11.5. JUSTIÇA TRABALHISTA ........................................................................................................................................................ 17
11.6. PERÍCIAS EXTRAJUDICIAIS................................................................................................................................................... 18
12. ESTRUTURA DO JUDICIÁRIO.......................................................................................................................................................... 18
12.1. EM QUE INSTÂNCIA ATUAM OS PERITOS? .......................................................................................................................... 18
13. PASSO A PASSO PARA O PERITO INICIANTE ................................................................................................................................... 19
13.1. NOMEAÇÃO DO PERITO ..................................................................................................................................................... 19
13.2. A RECUSA DO PERITO ......................................................................................................................................................... 20
13.3. CARGA DOS AUTOS ............................................................................................................................................................ 20
13.4. HONORÁRIOS ..................................................................................................................................................................... 20
13.5. EXEMPLO DE PETIÇÃO DE HONORÁRIOS ............................................................................................................................. 21
13.6. IMPUGNAÇAO DE HONORÁRIOS......................................................................................................................................... 23
13.7. QUEM PAGA OS HONORÁRIOS? ......................................................................................................................................... 24
13.8. INTIMAÇÃO PARA INÍCIO DA PERÍCIA ................................................................................................................................. 24
13.9. O LAUDO PERICIAL ............................................................................................................................................................. 24
13.10. FORMATO .......................................................................................................................................................................... 25
13.11. CONTEÚDO DO LAUDO ....................................................................................................................................................... 27
13.12. SOBRE OS QUESITOS .......................................................................................................................................................... 28
13.13. CONTATO COM ASSISTENTE ............................................................................................................................................... 28
13.14. ENTREGA DO LAUDO .......................................................................................................................................................... 28
13.15. IMPUGNAÇÃO DO LAUDO .................................................................................................................................................. 29
13.16. QUESITOS COMPLEMENTARES ........................................................................................................................................... 29
13.17. ESCLARECIMENTOS EM AUDIÊNCIAS................................................................................................................................... 30
13.18. ALVARÁ DE LEVANTAMENTO DE HONORÁRIOS .................................................................................................................. 30
13.19. NO DIA DO RECEBIMENTO DOS HONORÁRIOS .................................................................................................................... 31
14. PETICIONAMENTO ELETRÔNICO ................................................................................................................................................... 31
14.1. CERTIFICAÇÃO DIGITAL ....................................................................................................................................................... 31
14.2. O QUE MUDOU COM O PJe? ............................................................................................................................................... 31
14.3. E O QUE VEM A SER ENTÃO UM PETICIONAMENTO ELETRÔNICO? ...................................................................................... 32
14.4. QUAIS SÃO AS VANTAGENS DO PETICIONAMENTO ELETRÔNICO? ....................................................................................... 32
14.5. COMO TER ACESSO AOS PROCESSOS ELETRÔNICOS? .......................................................................................................... 32
15. PEQUENO GLOSSÁRIO .................................................................................................................................................................. 33
15.1. JURISPRUDÊNCIAS .............................................................................................................................................................. 34
15.2. JUSTIÇA GRATUITA ............................................................................................................................................................. 35
15.3. DA GRATUITADE DA PERÍCIA .............................................................................................................................................. 35
16. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................................................... 38
2
1. INTRODUÇÃO
2. QUEM É O PERITO?
2.1. REQUISITOS
• Graduação;
• Inscrição no conselho de classe.
2.2. ATRIBUIÇÕES
O juiz nomeia um perito, pois precisa deste profissional para obter a base técnica
necessária para que o magistrado possa decidir sobre um processo judicial, bem
como fornece informações necessárias as partes;
3
O laudo técnico, elaborado pelo perito, passa a fazer parte dos Autos, como um dos
documentos de suma importância para o desenvolvimento do parecer;
Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de
conhecimento técnico ou científico.
§ 2o Para formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, por meio
de divulgação na rede mundial de computadores ou em jornais de grande circulação,
além de consulta direta a universidades, a conselhos de classe, ao Ministério Público, à
Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados do Brasil, para a indicação de profissionais
ou de órgãos técnicos interessados.
4
§ 4o Para verificação de eventual impedimento ou motivo de suspeição, nos termos dos
arts. 148 e 467, o órgão técnico ou científico nomeado para realização da perícia
informará ao juiz os nomes e os dados de qualificação dos profissionais que participarão
da atividade.
Art. 157. O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz,
empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo
legítimo.
Art. 158. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá
pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no
prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas
em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das
medidas que entender cabíveis.
5
II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;
IV - Resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes e pelo
órgão do Ministério Público.
5. ÓRGÃO DE CLASSE
6. OS PROCESSOS JUDICIAIS
6
As ações tratam dos mais variados assuntos, como por exemplo, o de um consumidor
que processa fabricante de xampu alegando danos aos seus cabelos, ou um trabalhador
que pleiteia o recebimento de adicional de insalubridade.
Os juízes obviamente não têm condições de adquirir todos os conhecimentos técnicos
nos diferentes ramos do saber. Como podem então decidir e estabelecer penas nestas
ações?
Surge a figura do perito, profissional de formação técnica que auxiliará o magistrado no
deslinde dos feitos.
6.1. DEFINIÇÕES
Fato Jurídico – um fato jurídico é tudo que acontece de origem natural ou humana
que gere consequências jurídicas.
Ato Jurídico - é decorrente da vontade do homem devidamente manifestada, por um
processo, onde a pessoa propõe a ação.
As Partes do processo – são os envolvidos do litígio ou discussão. Quem move a
ação é denominado Autor ou Requerente. O acusado é chamado de Réu ou
Requerido.
O Juiz – aquele que julga, é um cidadão investido de autoridade pública com o poder
para exercer a atividade jurisdicional, julgando os conflitos de interesse que são
submetidos à sua apreciação.
O Perito - é um “expert”, uma pessoa que tem conhecimentos e aptidões acima do
normal, relativos a um assunto ou área e domina a técnica ou conhecimento.
O Assistente Técnico – geralmente contratado por uma das partes, para auxiliar
seus advogados em questões que os mesmos desconhecem, bem como
acompanhar o Perito do Juízo nos processos judiciais, cabe ao assistente estar
presente em todas as diligências. Seu papel é muito importante para a parte que o
contratou.
7
6.2. O PERITO JUDICIAL
O Perito é a pessoa de confiança do juiz, seu braço direito, seus olhos e ouvidos, e
sempre que o juiz tenha dúvida por determinada matéria vai nomear este profissional,
que de forma honrosa deverá aceitar a nomeação, cumprir com o determinado e
emitir seu laudo para que o juiz consiga dar sua sentença.
O Perito tem várias denominações, porém todas elas são a mesma coisa, ou seja,
PERITO.
Especialista no assunto;
“Expert”;
Assistente DO JUÍZO;
“Longa Manus” (oficial de Justiça mão longa do Poder Judiciário).
Sempre que o juiz nomeia um perito, o mesmo deverá atender tal notificação para
realizar a perícia e emitir o laudo. Porém tem que ficar muito claro que o perito é
NOMEADO e não um funcionário do Juiz ou Vara, portanto não tem vínculo
empregatício.
a) - FORMULAÇÃO DE QUESITOS;
b) - ACOMPANHAMENTO DE DILIGÊNCIAS;
c) - CONTESTAÇÃO.
Cabe ao Assistente Técnico elaborar os quesitos para que o Perito do Juízo possa
responder, esta parte é de muita importância num processo, servindo como
subsidio as Partes nos Autos.
8
6.4.2. ACOMPANHAMENTO DE DILIGÊNCIAS
6.4.3. CONTESTAÇÃO
Caso o Assistente não concorde deverá sim solicitar esclarecimentos, bem como,
fazer um “laudo” seu com o que apurou junto com o perito do juízo. No caso do
Assistente Técnico o documento preparado chama-se PARECER TÉCNICO. O
Parecer Técnico pode ser concordante com o Laudo Pericial, discordante,
parcialmente concordante ou parcialmente discordante.
7. OS PRINCÍPIOS PROCESSUAIS
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Livre Convencimento – O juiz tem que tomar suas decisões baseadas em provas,
nunca por opinião pessoal, as provas podem servir para seu livre convencimento e sua
decisão, mas nunca por opinião própria sem base na lei.
Efeitos Públicos – Todos os processos que tramitam nos tribunais são públicos, exceto
os que envolvem segredo de justiça, por expor a imagem de pessoas ou assuntos de
comoção social, os demais são públicos e qualquer cidadão pode solicitá-los para
verificação.
A Inércia Processual – O magistrado deve ser “provocado” pelas partes, um processo
deve sempre estar em movimento, caso contrário ficará parado, se as partes não
estiverem sempre acompanhando e “cutucando” o juiz, simplesmente veremos o que
sempre estamos acostumados a ouvir, que o processo ficou parado há anos.
8. AS FASES DO PROCESSO
Petição Inicial
Citação
Resposta ou Contestação
Preliminares
Produção de Provas
Audiência/Julgamento
Sentença do Juiz
Autos
Petição – Feita por um advogado, no qual através de uma ação pública na justiça,
informa ao juiz todos os fatos, ocorrências bem como solicita que seja julgado a seu
favor, pedindo que seus direitos sejam cumpridos.
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8.2. CITAÇÃO
Citação – nesta fase o juiz recebe a petição, analisa e manda notificar o réu, para que
o mesmo saiba que está sendo promovido um processo contra o mesmo, e solicita
que se manifeste através de um advogado a sua defesa.
Resposta – nesta fase o advogado do réu faz sua manifestação, onde aponta a
defesa concordando ou discordando de tal fato que o autor promoveu.
8.4. PRELIMINARES
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devido a grande quantidade de processos nos tribunais, poderá demorar até 90 dias
como já foi constatado
O juiz, assim que estiver de posse do laudo pericial, do laudo dos assistentes
técnicos, das contestações e manifestações, poderá dar seu veredicto, ou seja, a
sentença final.
8.8. OS AUTOS
9. A PERÍCIA PERICIAL
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VISTORIA (é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa
ou fato, de forma circunstancial) NBC, 13.4.1.2 – A vistoria é a diligência que objetiva a
verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial.
9.1. DILIGÊNCIA
É o ato do Perito, em ir até o local para coletar as devidas provas, não apenas as
provas materiais, como também poder, se inteirar do assunto, em outras palavras
mais comuns, investigar, toda a diligência, fazem parte das diligências: (audiências,
vistorias, arrecadações, citações, penhoras, avaliações, buscas, apreensões e
outras).
São todos os fatos, que servirão ao Perito para as análises da perícia, que podem
ser elementos pessoais, materiais, móveis, bem como tudo que o perito vai precisar
para a conclusão de seu laudo.
9.4. INDÍCIOS
Indício é toda circunstância conhecida e que precisa ser provada, no qual o perito irá
verificar os fatos e periciar se há indícios de fraudes, ou não, para provar a existência
de indícios de algum tipo de crime.
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9.5. ANÁLISE DO PROCESSO
A análise de processos pericial é uma técnica que o perito precisa conhecer e que
permite obter conhecimentos elevados do caso o que irá facilitar a compreensão dos
processos judiciais, para que o perito tenha condições de fazer suas análises e a
correta aplicação de suas técnicas.
Estar no local correto, pois o perito deve certificar o endereço correto do local, visto
as empresas terem filiais, por isso a necessidade de saber onde estão os elementos
que serão periciados.
Solicitar ao responsável, em fornecer os dados a serem periciados, pelo menos um
dia antes da diligência.
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PESQUISAR – ART. 473 NCPC
§ 3o Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes técnicos podem
valer-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações,
solicitando documentos que estejam em poder da parte, de terceiros ou em
repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas,
desenhos, fotografias ou outros elementos necessários ao esclarecimento do objeto
da perícia.
O Perito deve usar uma técnica válida, ou seja, deve utilizar-se de meios legais e
lícitos para o processo, não pode usar o chamado “achismo”, ele deve fazer com que
tudo que escreveu no laudo esteja baseado em leis, ou de conhecimento notório ou
específico.
Para se tornar um perito do juízo, o profissional deverá fazer visita as Varas dos
Tribunais, e conversar pessoalmente com o Diretor da Vara ou com o Juiz, e dizer no
que poderá ajudar, mostrar suas qualificações, entregar seu curriculum atualizado,
cartão de visita, e que tipo de laudo poderá fazer para orientar o magistrado nos
processos.
(NADA DE CURRICULUM POR E-MAIL)
O CURRICULUM
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Elabore um curriculum médio, nem grande, nem pequeno, aqueles de uma folha, isso
não funciona, o ideal seria um curriculum de 3 (três) ou 4 (quatro) folhas apenas,
importante SEM FOTO (explicar).
Indicação de um Perito já atuante poder ser a entrada mais rápida para começar a atuar.
Geralmente o Perito é muito bem visto pelos juízes, os mesmos devido ao grande
número de processo, gostam que profissionais “expert” lhe façam visitas, e ofereçam sua
ajuda na justiça.
Portanto sem medo, podemos consultá-los.
O Perito de uma vara judicial pode ser constantemente chamado para atuar, inclusive
em vários processos bem como em várias outras varas, quando um juiz o chama
constantemente, isso é um sinal que seu trabalho é importante para aquele juiz, e
visto que juízes não ficam muito tempo em uma determinada vara, o mesmo pode
ser sempre deslocado para outras comarcas ou esferas, o juiz pode sempre chamá-
lo para atuar, e com isso o Perito ser reconhecido.
11.2. APRESENTAÇÃO
11.2.1. A CARTA
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Dizer estar disponível até para uma amostra de seus trabalhos (gratuito), para que
o juiz conheça seu trabalho.
Todas as perícias acontecem no campo Cível, Eleitoral, Criminal bem como na esfera
do Trabalho, (Trabalhista – TRT), a última também chamamos de justiça Trabalhista.
As áreas Cível e Criminal ocorrem em âmbito Federal ou Estadual, já a do Trabalho,
em Federal. As diferenças entre as justiças Federal, Estadual e do Trabalho são da
seguinte forma: na Justiça do Trabalho, as partes são empregados e empregadores
(empresas), e os assuntos tratam exclusivamente de relação de trabalho, ou
assemelhados. Na justiça Federal, pelo menos uma das partes é a União ou órgão
originado dela, do tipo INSS, Bancos do governo, DNER e demais órgãos. Na
estadual, passam processos comuns em que as partes não estariam incluídas, como
possíveis litigantes, nas outras duas modalidades de justiças. A Justiça Estadual,
chamamos ao mesmo tempo, de Justiça Comum.
- TRT
- CÍVIL
- CRIMINAL
- FEDERAL
http://corregedoria.tjgo.jus.br/bancodeperitos
https://sistemas.trt18.jus.br/consultasPortal/pages/ControlePeritos/Perito.seam
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11.6. PERÍCIAS EXTRAJUDICIAIS
1ª Instância, processo está com os juízes, nas varas e para a sentença em tribunais do
estado.
2ª Instância, nesta fase ficam os desembargadores, as câmaras e os acórdãos.
3ª Instância, onde o processo está com os ministros, tribunais superiores, STJ, STF,
STE, TST.
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13. PASSO A PASSO PARA O PERITO INICIANTE
Ou por e-mail:
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13.2. A RECUSA DO PERITO
O perito poderá ser recusado pelas partes por impedimento ou suspeição. Os motivos
são:
1 – Se este perito for parte do processo em questão;
2 – Se tiver trabalhado no processo com outra função;
3 – Se alguma das partes for parente seu, de sangue ou afim, em linha reta ou na
colateral até o terceiro grau;
4 – Quando pertencer a órgão que é parte na causa;
5 – Não versar sobre a matéria da perícia.
Ao perito é permitido declarar-se suspeito por motivo íntimo, assim como não cabe
adquirir bens penhorados por ele avaliados em processos judiciais.
Assim que for notificado e aceitar a nomeação o perito pode ir até a Vara e retirar o
processo, para realização de suas primeiras análises e estabelecimento de seus
honorários. Em geral o perito tem 10 dias para tais procedimentos.
13.4. HONORÁRIOS
Existem critérios pessoais de cada perito para fixar seus honorários, entre eles o grau
de dificuldade do processo, o valor da causa, a situação financeira das partes, e
20
também poderá ser utilizada a tabela do órgão de classe, ou a tabela do IBAPE.
Devido à sua importância este tópico será abordado em mais detalhes a frente.
Definidos os honorários, o Perito deverá preparar a petição a eles referente. Há duas
hipóteses:
Peticionar antes de ser iniciada a perícia ou quando já foi realizada a perícia. Neste
segundo caso, em geral protocolando a petição junto com o laudo.
Requerente: XXXXXXXXXXXXXX
Requerido: XXXXXXXXXXXXXXX
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PROPOSTA DE HONORÁRIOS.
03 Diligência pericial 5h
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Pericias de Engenharia do IBAPE-GO, no valor de R$468,40(Quatrocentos e Sessenta e Oito
Reais e Quarenta centavos), equivalente a 20 UEA, sendo cada hora técnica R$23,42, assim o
presente trabalho representa a quantia de R$15.457,20 (Quinze mil, quatrocentos e cinquenta e
sete reais e vinte centavos).
______________________________
NOME DO PERITO
Eng. de Seg. do Trabalho
Perito Judicial
A parte a quem cabe o pagamento das despesas com a perícia, pode impugnar o
requerimento do perito, por entender serem altos os seus honorários, e o juiz, em
coerência à impugnação, tomar decisões da seguinte forma:
1 – Dar vista ao perito para que se manifeste sobre o exposto pela parte, após
decidir em qual valor fixará;
2 – Desconsiderar de imediato a manifestação da parte, fixando os honorários do
perito na quantia que o mesmo requereu;
3 – Fixar os honorários do perito para menos, apenas observado o que a parte
expôs.
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13.7. QUEM PAGA OS HONORÁRIOS?
O Perito será intimado para dar início aos trabalhos. O produto final da perícia é o
Laudo Pericial.
Normalmente o Perito tem 30 dias para entrega do laudo. Caso considere o prazo
determinado pelo Juiz insuficiente, poderá preparar petição solicitando dilação de
prazo.
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sem que entendam nada. Inevitavelmente, lá adiante, desistirão da leitura. Desse
modo, pode-se atenção ao perito para que tenha cuidado ao expor toda sua
compreensão sobre o assunto de forma simples, clara, objetiva e fundamentada, no
corpo do laudo.
Chama-se corpo do laudo o texto em que está escrito tudo que não seja contido nos
dados da folha de rosto, mais a transcrição ordenada dos quesitos e suas respectivas
respostas, assim como os anexos. Deste modo, no corpo do laudo está todo o
conteúdo de tudo aquilo que o perito encontrou sobre a perícia e entendeu ser
necessário fazer menção, mais a conclusão a que chegou, citando e explicando os
fundamentos técnicos e científicos que utilizou, isto é, na verdade a história contada
pelo perito.
13.10. FORMATO
Convém ao perito elaborar seu laudo em papel timbrado com seu nome e título no
topo. Se tiver logotipo, colocá-lo também no topo da folha. No rodapé, colocamos o
endereço, e-mail e telefones, bem como se tiver o site da internet. Normalmente, o
tamanho do papel recomendado é o A-4. E adequado à fonte ou ao tipo empregado
no rodapé serem diferentes do texto do conteúdo do laudo.
As folhas do laudo são escritas de um lado só, não se imprime laudo frente e verso.
O texto do laudo é posto, no mínimo, a 4 cm do topo da folha e a 2 cm do logotipo.
Da base da folha, o texto tem que estar, no mínimo, a 3 cm, e do rodapé, a 2 cm. A
margem direita dever ter 2 cm.
Devido ao jeito de fixação dos diversos documentos nos autos do processo, onde se
perde cerca de 3 cm, à esquerda, sugere-se que a margem esquerda tenha 4 cm.
Isso evitará esforços desnecessários a quem ler o laudo já juntado aos autos.
Na folha de rosto é dado conhecimento, em letras maiúsculas, em seu topo, abaixo
do logotipo do perito, do seguinte modo abaixo:
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 99ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE SÃO PAULO, neste padrão para os processos da JUSTIÇA
ESTADUAL.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 03ª VARA DO
TRABALHO DA COMARCA DE SÃO PAULO – SP, neste padrão para os processos
da JUSTIÇA DO TRABALHO.
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Se o objeto da perícia é buscar um valor mediante cálculos, é adequado esse valor
ser colocado por último na folha de rosto, junto ao pé da página, antes do rodapé,
não sendo necessário apresentar o valor por extenso.
Abaixo do valor e que ele se refere, escrito sucintamente, colocar o mês e o ano em
que foi obtido.
O procedimento de colocar o valor calculado na perícia, imediatamente, na folha de
rosto facilita aqueles que o buscam, como, as próprias partes, com finalidades
diversas, o juiz, para uma decisão judicial, o contador do Foro, para cálculos do
processo, o leiloeiro, no momento em que lança o bem penhorado em leilão, dentre
outros motivos. Se o valor estiver contido apenas no interior do corpo do laudo,
obrigará os leitos a manusear todas as páginas do laudo nos autos a procura do valor.
Para laudos extrajudiciais informa-se na folha de rosto o tipo de laudo de que trata a
matéria, nome do interessado (contratante), com CPF ou CNPJ, endereço e telefone,
também a finalidade do laudo, localização do bem, se for o caso, constará, local,
nome do profissional e sua assinatura. O restante do laudo pode seguir o modelo de
laudo judicial que mais se ajustar ao caso.
Capa – protocolo;
Identificação;
Considerações Preliminares;
Dos Autos;
Contestação;
Das Análises;
Quesitos (se houver);
Anexos (CD, DVD, Material, etc);
Conclusão Final.
27
13.12. SOBRE OS QUESITOS
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Após a entrega do laudo as partes poderão se manifestar caso queiram ou achem
necessário.
29
13.17. ESCLARECIMENTOS EM AUDIÊNCIAS
NOME DO PERITO, honrado com a nomeação de Perito Judicial nos Autos acima
referido vem respeitosamente solicitar a Excelentíssima Juíza desta Vara que seja
efetuada Liberação e Expedição do Alvará de Levantamento de Honorários, visto que o
mesmo já se encontra devidamente depositado no Banco do Brasil S/A, conforme consta
a guia de deposito nos Autos, e meu presente laudo devidamente realizado e juntado ao
presente processo.
NOME DO PERITO
Perito Judicial.
30
13.19. NO DIA DO RECEBIMENTO DOS HONORÁRIOS
O perito depois de ciente que o alvará foi imitido deve retirá-lo junto ao Ofício (cartório)
da Vara onde atuou para retirar o mandato para levantamento dos honorários. De
posse deste documento deve dirigir-se a agência bancária existente dentro do Fórum.
Será solicitado número de conta para depósito dos honorários.
31
eletrônica e ter a segurança de que os dados foram transmitidos sem falhas ou
incorreções.
32
A entrega do Laudo você terá 30 dias, e precisando de mais tempo basta solicitar
tudo eletronicamente.
Feito o laudo basta gerar um arquivo em PDF, assessar seu E-CPF, selecionar o
processo que você está trabalhando e anexar o arquivo.
Sobre os honorários no Peticionamento Eletrônico, a Vara, emitirá o alvará
automaticamente assim que o valor dos honorários tiver sido liberado pelo Juiz, e
neste caso o Diretor da Vara, irá solicitar todos seus dados bancários e os honorários
irão ser depositados em sua conta corrente de qualquer banco que tenha conta.
33
Carta precatória – É quando um juiz se dirige a outro juiz em outra jurisdição, para que
esse proceda a diligencias que o processo que preside esteja necessitando. Por
exemplo, um juiz da comarca de Ribeirão Preto depreca ao juiz da Comarca de Goiânia
para que realize uma perícia.
Comarca – Designa o território, a circunscrição territorial, compreendida pelos limites
em que se encerra a jurisdição de um juiz de Direito. A comarca é dividida em termos,
jurisdicionada por juízes próprios, subordinados, no entanto, a Juiz da Comarca. (NBR
13752)
Despacho – É um ato do Juiz. Para cada petição que chega ao processo, o juiz
posiciona-se a respeito por escrito. Deferindo ou Indeferindo. Geralmente o despacho é
escrito no espaço da primeira folha da petição reservado para tal fim. Se o espaço é
pequeno, ele ocupa o verso.
Diligência – São todas as tarefas preparatórias ao laudo, como, entrevista com
testemunhas, exames, vistorias, solicitação de documentos e etc.
Intimação – Ordem emanada da autoridade competente para que se faça alguma coisa
ou se venha a juízo fazer o que se ordena. As intimações são feitas por despacho ou
mandado, e podem ser promovidas pelo oficial de justiça ou mesmo pelo escrivão do
feito. As intimações aos peritos podem ser por documentos próprios a ser levado
pessoalmente ao perito, onde ele estiver, para que ele tome conhecimento e assine.
Após, o documento é juntado aos autos. Se a intimação for cumprida no cartório, poderá
ser feita com um carimbo próprio, onde, abaixo, o perito assina. Esta modalidade é
preferida, por ser facilitadora.
Recurso – É a maneira de reformar ou de fazer modificação em uma sentença que não
convém à parte. Ela pode ser buscada na mesma ou em instância superior.
Vista – É quando alguém recebe os autos do processo para tomar conhecimento do que
ele contém.
15.1. JURISPRUDÊNCIAS
34
Tribunal de Justiça e Pelo Supremo Tribunal Federal no processo. Julgamentos
chegados, através de recursos impetrados sobre decisões tomadas em instâncias
inferiores, tonam-se modelo e exemplo a serem seguidos.
Art. 2º. Gozarão dos benefícios desta Lei os nacionais ou estrangeiros residentes no
país, que necessitarem recorrer à Justiça penal, civil, militar ou do trabalho.
Parágrafo único. - Considera-se necessitado, para os fins legais, todo aquele cuja
situação econômica não lhe permita pagar custas do processo e os honorários de
advogado, sem prejuízo do sustento próprio ou da família.
Art. 3º. A assistência judiciária compreende as seguintes isenções:
I - Das taxas judiciárias e dos selos;
II - Dos emolumentos e custas devidos aos Juízes, órgãos do Ministério Público e
serventuários da justiça;
III - das despesas com as publicações indispensáveis no jornal encarregado da
divulgação dos atos oficiais;
35
IV - Das indenizações devidas às testemunhas que, quando empregados, receberão
do empregador salário integral, como se em serviço estivessem ressalvados o direito
regressivo contra o poder público federal, no Distrito Federal e nos Territórios; ou
contra o poder público estadual, nos Estados;
V - Dos honorários de advogado e peritos.
Art. 4º. A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples
afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar custas
do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família.
(Redação dada pela Lei nº 7.510, de 04/07/86);
§ 1º. Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição nos
termos desta lei, sob pena de pagamento até o décuplo das custas judiciais.
(Redação dada pela Lei nº 7.510, de 04/07/86).
§ 2º. A impugnação do direito à assistência judiciária não suspende o curso do
processo e será feita em autos apartados. (Redação dada pela Lei nº 7.510, de
04/07/86).
§ 3º A apresentação da carteira de trabalho e previdência social, devidamente
legalizada, onde o juiz verificará a necessidade da parte, substituirá os atestados
exigidos nos §§ 1º e 2º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 6.654, de 30/05/79)
Art. 5º. O juiz, se não tiver fundadas razões para indeferir o pedido, deverá julgá-lo
de plano, motivando ou não o deferimento dentro do prazo de setenta e duas horas.
Art. 6º. O pedido, quando formulado no curso da ação, não a suspenderá, podendo
o juiz, em face das provas, conceder ou denegar de plano o benefício de assistência.
A petição, neste caso, será autuada em separado, apensando-se os respectivos
autos aos da causa principal, depois de resolvido o incidente.
Art. 7º. A parte contrária poderá, em qualquer fase da lide, requerer a revogação dos
benefícios de assistência, desde que prove a inexistência ou o desaparecimento dos
requisitos essenciais à sua concessão.
Parágrafo único. Tal requerimento não suspenderá o curso da ação e se processará
pela forma estabelecida no final do artigo 6º. desta Lei.
36
Art. 8º. Ocorrendo as circunstâncias mencionadas no artigo anterior, poderá o juiz,
ex-ofício, decretar a revogação dos benefícios, ouvida a parte interessada dentro de
quarenta e oito horas improrrogáveis.
Art. 9º. Os benefícios da assistência judiciária compreendem todos os atos do
processo até decisão final do litígio, em todas as instâncias.
Art. 10. São individuais e concedidos em cada caso ocorrente os benefícios de
assistência judiciária, que se não transmite ao cessionário de direito e se extinguem
pela morte do beneficiário, podendo, entretanto, ser concedidos aos herdeiros que
continuarem a demanda e que necessitarem de tais favores, na forma estabelecida
nesta Lei.
Art. 11. Os honorários de advogados e peritos, __custas do processo, as taxas e
selos judiciários serão pagos pelo vencido, quando o beneficiário de assistência for
vencedor na causa.
Art. 12. A parte beneficiada pela isenção do pagamento das custas ficará obrigada a
pagá-las, desde que possa fazê-lo, sem prejuízo do sustento próprio ou da família,
se dentro de cinco anos, a contar da sentença final, o assistido não puder satisfazer
tal pagamento, a obrigação ficará prescrita.
Art. 13. Se o assistido puder atender, em parte, as despesas do processo, o Juiz
mandará pagar à custa que serão rateadas entre os que tiverem direito ao seu
recebimento.
Art. 14. Os profissionais liberais designados para o desempenho do encargo de
defensor ou de perito, conforme o caso, salvo justo motivo previsto em lei ou, na sua
omissão, a critério da autoridade judiciária competente, são obrigados ao respectivo
cumprimento, sob pena de multa (...).
§ 1º Na falta de indicação pela assistência ou pela própria parte, o juiz solicitará a do
órgão de classe respectivo.
§ 2º A multa prevista neste artigo reverterá em benefício do profissional que assumir
o encargo na causa.
37
16. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Agradeço a todos os participantes, espero que este curso possa indicá-los e lhes dar um
rumo, para este nicho de mercado cada vez maior.
Com estas informações passadas ao longo do curso, o profissional está apto e com o
conhecimento necessário a ingressar nos Tribunais de Justiças, pois possui os
elementos básicos para saber como conduzir-se até as Varas nos Tribunais de Justiças
do Brasil.
ANEXOS
NOME DO PERITO, honrado com a nomeação de Perito Judicial nos autos da AÇÃO
ORDINÁRIA - CIVIL, acima numerada, movida por CONSELHO REGIONAL DO
COMERCIO em face de INSTITUTO DE ORGANIZAÇÃO COMERCIAL, após realização
dos estudos que se fizeram necessários, passa agora, a apresentar os resultados de
suas observações, conforme abaixo:
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LAUDO PERICIAL
De acordo com a nomeação feita pelo Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Noel Rosa, da
99ª Vara Civil da Comarca de São Paulo, eu NOME DO PERITO, Perito Judicial de
Informática nomeado, elaborei o laudo, que segue logo abaixo.
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
DOS AUTOS
Trata-se de Ação Civil, em que “CONSELHO REGIONAL DO COMERCIO” move contra
“INSTITUTO DE ORGANIZAÇÃO COMERCIAL”, aduzindo em apertada síntese que
consiste no desenvolvimento de um software de computador, para a administração geral
de todos os processos da empresa, portanto, segundo consta no presente processo, a
Ré, não conseguiu cumprir a entrega do referido software na data acordada em Contrato
assinado entre as partes, obedecendo o Cronograma apresentado, conforma menciona
no processo, nenhum modulo foi entregue 100 % e homologado, e baseado no contrato
assinado, suspendeu os pagamentos a Ré, sendo o último valor pago em 01/01/1980,
parcela 10/12, restando 2 parcelas para o valor total acordado em Contrato original entre
as partes, e tomando em conta, o cronograma da a cláusula segunda do Contrato de
Aquisição de Sistema Corporativo de Gestão, documento de número 999 do presente
processo, onde fica acordado o prazo final em 01/09/1980 e também
a clausula sexta item 1.3, onde diz que nenhum pagamento seria efetuado caso
houvesse pendências técnicas, e na clausula sétima, item 7, onde prevê a suspensão
do pagamento.
39
b) Pagamento de uma indenização a título de perdas e danos no valor de R$
1.400.555,00, acrescido de correção e juros;
c) Pagamentos das custas e honorários advocatícios.
Conforme trabalho pericial, informo que realizei diligência na sede de ambas as partes,
com a presença dos Assistentes Técnicos de Informática, Junior da Silva, por parte da
empresa XYZ e Joaquim Cardoso, por parte do XXXXX.
40
relatório da próprio YYYY comentando destas correções, que ao ser detectados nos
Termos de Recebimentos da empresa XXXX
QUESITOS DA AUTORA
QUESITOS DA RÉ
CONCLUSÃO DO PERITO
Após, terminado os questionários indicados nos Autos, no qual foi respondido, baseado
no que foi anexado ao presente processo e também com base em informações e
verificações junto com os assistentes técnicos em reuniões em ambas as partes, informo-
lhes:
1. Que houve um grande desgaste comercial entre as partes, como se pode facilmente
constatar por dezenas de mensagens eletrônicas trocadas, termos de recebimento dos
serviços e relatórios de acompanhamentos das partes;
2. Que devido a entrega dos trabalhos com Termo de Recebimento emitido pela Autora,
os módulos entregues nunca foram homologados e finalmente implantados, visto que os
mesmos sempre existiam alterações e correções a serem solucionadas;
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5. Que a Ré, mesmo após a suspensão dos pagamentos continuou com o
desenvolvimento do projeto arcando com despesas dos seus desenvolvedores.
7. Que a Autora, não reutilizou os códigos fontes da Ré, para criação ou aproveitamento
do sistema atualmente usado;
NOME DO PERITO
Perito Judicial.
42
§ 3o Os tribunais realizarão avaliações e reavaliações periódicas para manutenção do
cadastro, considerando a formação profissional, a atualização do conhecimento e a
experiência dos peritos interessados.
§ 4o Para verificação de eventual impedimento ou motivo de suspeição, nos termos dos
arts. 148 e 467, o órgão técnico ou científico nomeado para realização da perícia
informará ao juiz os nomes e os dados de qualificação dos profissionais que participarão
da atividade.
Art. 158. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá
pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no
prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas
em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das
medidas que entender cabíveis.
43
II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;
III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser
predominantemente aceito pelos especialistas da área do conhecimento da qual se
originou;
IV - Resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes e pelo
órgão do Ministério Público.
§ 1o No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem simples e
com coerência lógica, indicando como alcançou suas conclusões.
§ 2o É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, bem como emitir
opiniões pessoais que excedam o exame técnico ou científico do objeto da perícia.
Art. 146 - O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que lhe assina a lei,
empregando toda a sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo alegando
motivo legítimo.
Parágrafo único - A escusa será apresentada dentro de 5 (cinco) dias, contados da
intimação ou do impedimento superveniente, sob pena de se reputar renunciado o direito
a alegá-la (art. 423)
Art. 147 - O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá
pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em
outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer.
Art. 420 - A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação.
Parágrafo único - O juiz indeferirá a perícia quando:
I - A prova do fato não depender do conhecimento especial de técnico;
II - For desnecessária em vista de outras provas produzidas;
III - a verificação for impraticável.
Art. 421 - O juiz nomeará o perito, fixando de imediato o prazo para a entrega do laudo.
§ 1º - Incumbe às partes, dentro em 5 (cinco) dias, contados da intimação do despacho
de nomeação do perito:
I - Indicar o assistente técnico;
II - Apresentar quesitos.
§ 2º - Quando a natureza do fato o permitir, a perícia poderá consistir apenas na
inquirição pelo juiz do perito e dos assistentes, por ocasião da audiência de instrução e
julgamento a respeito das coisas que houverem informalmente examinado ou avaliado.
44
Art. 422 - O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que Ihe foi cometido,
independentemente de termo de compromisso. Os assistentes técnicos são de confiança
da parte, não sujeitos a impedimento ou suspeição.
Art. 423 - O perito pode escusar-se (art. 146), ou ser recusado por impedimento ou
suspeição (art.
138, III); ao aceitar a escusa ou julgar procedente a impugnação, o juiz nomeará novo
perito.
Art. 424 - O perito pode ser substituído quando:
I - Carecer de conhecimento técnico ou científico;
II - Sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi assinado.
Parágrafo único - No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à
corporação profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito, fixada tendo
em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo.
Art. 425 - Poderão as partes apresentar, durante a diligência, quesitos suplementares.
Da juntada dos quesitos aos autos dará o escrivão ciência à parte contrária.
Art. 426 - Compete ao juiz:
I - Indeferir quesitos impertinentes;
II - Formular os que entenderem necessários ao esclarecimento da causa.
Art. 427 - O juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na
contestação, apresentarem sobre as questões de fato pareceres técnicos ou
documentos elucidativos que considerar suficientes.
Art. 428 - Quando a prova tiver de realizar-se por carta, poderá proceder-se à nomeação
de perito e indicação de assistentes técnicos no juízo, ao qual se requisitar a perícia.
Art. 429 - Para o desempenho de sua função, podem o perito e os assistentes técnicos
utilizar-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações,
solicitando documentos que estejam em poder de parte ou em repartições públicas, bem
como instruir o laudo com plantas, desenhos, fotografias e outras quaisquer peças.
Art. 431-A - As partes terão ciência da data e local designado pelo juiz ou indicados pelo
perito para ter início a produção da prova.
Art. 431-B - Tratando-se de perícia complexa, que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, o juiz poderá nomear mais de um perito e a parte indicar
mais de um assistente técnico.
45
Art. 432 - Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do
prazo, o juiz conceder-lhe-á, por uma vez, prorrogação, segundo o seu prudente arbítrio.
Art. 433 - O perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos
20 (vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento.
Art. 434 - Quando o exame tiver por objeto a autenticidade ou a falsidade de documento,
ou for de natureza médico-legal, o perito será escolhido, de preferência, entre os técnicos
dos estabelecimentos oficiais especializados. O juiz autorizará a remessa dos autos, bem
como do material sujeito a exame, ao diretor do estabelecimento.
Parágrafo único - Quando o exame tiver por objeto a autenticidade da letra e firma, o
perito poderá requisitar, para efeito de comparação, documentos existentes em
repartições públicas; na falta destes, poderá requerer ao juiz que a pessoa, a quem se
atribuir a autoria do documento, lance em folha de papel, por cópia, ou sob ditado,
dizeres diferentes, para fins de comparação.
Art. 435 - A parte, que desejar esclarecimento do perito e do assistente técnico, requererá
ao juiz que mande intimá-lo a comparecer à audiência, formulando desde logo as
perguntas, sob forma de quesitos.
Parágrafo único - O perito e o assistente técnico só estarão obrigados a prestar os
esclarecimentos a que se refere este artigo, quando intimados 5 (cinco) dias antes da
audiência.
Art. 436 - O juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com
outros elementos ou fatos provados nos autos.
Art. 437 - O juiz poderá determinar, de ofício ou a requerimento da parte, a realização de
nova perícia, quando a matéria não lhe parecer suficientemente esclarecida.
Art. 438 - A segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre que recaiu a primeira
e destina-se a corrigir eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que esta
conduziu.
Art. 439 - A segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas para a primeira.
Parágrafo único - A segunda perícia não substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar
livremente o valor de uma e outra.
46
Código de Processo Penal
Art. 159 - O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial,
portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas,
portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as
que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar
o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao
querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão
dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta
decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:
I – Requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a
quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem
esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de 10 (dez) dias, podendo
apresentar as respostas em laudo complementar;
II – Indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado
pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de base à perícia
será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá sempre sua guarda, e na
presença de perito oficial, para exame pelos assistentes, salvo se for impossível a sua
conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento
especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte
indicar mais de um assistente técnico.
Art. 160 - Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o
que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.
Parágrafo único.
47
O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser
prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.
Art. 182 - O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou
em parte.
Art. 275 - O perito, ainda quando não oficial, estará sujeito à disciplina judiciária.
Art. 276 - As partes não intervirão na nomeação do perito.
Art. 277 - O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob pena
de multa de cem a quinhentos mil-réis, salvo escusa atendível.
Parágrafo único. Incorrerá na mesma multa o perito que, sem justa causa, provada
imediatamente:
a) deixar de acudir à intimação ou ao chamado da autoridade;
b) não comparecer no dia e local designado para o exame;
c) não der o laudo, ou concorrer para que a perícia não seja feita, nos prazos
estabelecidos.
Art. 278 - No caso de não comparecimento do perito, sem justa causa, a autoridade
poderá determinar a sua condução.
Art. 279 - Não poderão ser peritos:
I - Os que estiverem sujeitos à interdição de direito mencionada nos itens I e IV do art.
69 do Código Penal;
II - Os que tiverem prestado depoimento no processo ou opinado anteriormente sobre o
objeto da perícia;
III - os analfabetos e os menores de 21 anos.
Art. 280 - É extensivo aos peritos, no que lhes for aplicável, o disposto sobre suspeição
dos juízes.
Art. 281 - Os intérpretes são, para todos os efeitos, equiparados aos peritos.
Código Penal
Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais,
ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi
exonerado, removido, substituído ou suspenso:
48
Pena - detenção, de 15 (quinze) dias a 1 (um) mês, ou multa.
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito,
contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial,
ou em juízo arbitral:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
§ 1º As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante
suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em
processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública
direta ou indireta.
§ 2º O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o
ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.
Art. 343. Dar, oferecer, ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha,
perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a
verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometido
com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo
civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.
Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o
estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda
que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro.
49
CONSIDERANDO o contido no Processo G-35.310/00;
CONSIDERANDO o disposto nos artigos 138, incisos III e IV e §§; 139; 145 a 153; 218,
§ 1º; 422 a 424; 434; 842,
§ 3º; e 990, VI do Código de Processo Civil e nos artigos 60, §§ 2º a 4º; 66; 67; 170 e
171 da Lei de Falências;
RESOLVE:
Artigo 1º - A prestação de serviços por peritos, tradutores, intérpretes, administradores,
liquidantes, comissários, síndicos, inventariantes dativos e outros auxiliares não
funcionários na Justiça Estadual passa a ser regida nos termos deste Provimento.
Artigo 2º - Caberá ao profissional nomeado pela primeira vez a apresentação, ao
respectivo Ofício de Justiça, no prazo de dez dias, de sua qualificação pessoal e dos
seguintes documentos:
50
2. Declaração, sob as penas da lei, de que não tem vínculo de parentesco sanguíneo,
por afinidade ou civil por linha ascendente, descendente ou colateral, até quarto grau,
com o (s) juiz (es) e servidores da unidade judiciária em que há de atuar.
3. Cópia de certidões dos distribuidores cíveis e criminais das comarcas da capital e de
seu domicílio, relativas aos últimos dez anos;
4. Declaração de que não se opõe à vista de seu prontuário pelas partes e respectivos
advogados e demais interessados a critério do Juiz;
5. Outros documentos, a critério do Juiz.
§ 1º – Para os fins do disposto no item 2 acima e no artigo 13, compreendem-se no
conceito de afinidade os vínculos decorrentes de união estável, com o (a) companheiro
(a) e parentes.
§ 1º renumerado pelo Provimento nº 1462/2007
§ 2º. No prazo de 30 dias da publicação deste Provimento, o perito já cadastrado deverá
informar o e-mail por meio do qual será intimado. Da designação inicial deve constar que
o perito é responsável pela confirmação do recebimento do e-mail no prazo de cinco dias
da sua emissão, sob pena da baixa de sua habilitação.
§ 2º acrescido pelo Provimento nº 1462/2007
Artigo 3º - O Ofício de Justiça autuará a documentação apresentada como prontuário
para exame e, em caso de aprovação, a exclusivo critério do juiz responsável pela
primeira nomeação (artigo 2º, caput), corregedor permanente ou não, serão ali anotadas
todas as intercorrências úteis, também a seu critério, além de prazos excedidos na
execução de trabalhos, destituições e punições.
Artigo 4º - Demonstrado efetivo interesse para a solução de processo judicial em que
houver perito ou outro profissional nomeado, os advogados das partes litigantes, o
representante do Ministério Público e outros Juízes de Direito terão acesso ao prontuário
e respectiva documentação.
Artigo 5º - Sendo urgente a realização da nomeação, ou da perícia, e evidenciado o
interesse público, o perito ou profissional nomeado, excepcionalmente, poderá ser
autorizado a providenciar a documentação referida no artigo 2º até a entrega do laudo.
Artigo 6º - No prazo máximo de dois anos, o interessado deverá atualizar toda a
documentação mencionada no artigo 2º, itens 2 e 3, além de juntar outros documentos
de seu interesse ao respectivo prontuário.
51
Parágrafo único – Findo o prazo acima sem renovação, os documentos serão
inutilizados.
Artigo 7º - A pedido de interessado ou das partes poderá ser expedida certidão ou cópia
do ato judicial de nomeação.
Artigo 8º - Em caso de nomeação de estabelecimento oficial, nos termos do artigo 434
do Código de Processo Civil, sem identificação do perito, deverá o juiz comunicar ao
estabelecimento nomeado a proibição de atuação de profissional que tenha parentesco
sanguíneo, por afinidade ou civil com o juiz ou servidor da unidade judicial de origem do
pedido, bem como de profissional que tenha sofrido punição administrativa ou penal em
razão do ofício, submetendo-se ao juiz eventuais dúvidas.
Artigo 9º - Os ofícios de Justiça contarão com classificador para arquivamento obrigatório
de cópia de todas as guias de levantamento expedidas em favor dos profissionais
mencionados no artigo 1º.
Artigo 10 - Os documentos tratados no artigo 2º poderão ser substituídos por atestado
de cadastramento expedido pelos órgãos oficiais de classe a que pertençam os
profissionais mencionados no artigo 1º, mediante prévio convênio a ser celebrado com
o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Artigo 11 – A remuneração de perito, intérprete, tradutor, liquidante, administrador,
comissário, síndico ou inventariante dativo será fixada pelo juiz em despacho
fundamentado, ouvidas as partes e, se atuante, o Ministério Público, à vista da proposta
de honorários apresentada, considerados o local da prestação de serviços, a natureza,
a complexidade, o tempo necessário à execução do trabalho e o valor de mercado para
a hora trabalhada, sem prejuízo do disposto no artigo 33 do Código de Processo Civil.
Artigo 12 – As disposições acima aplicam-se, no que couberem, aos Tribunais e Colégios
Recursais do Poder Judiciário do Estado.
Artigo 13 – Este Provimento entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário e em especial o Provimento CSM 755/2001.
Não deixe de consultar diretamente o Sistema de Biblioteca do TJSP para conferir a
matéria completa e verificar atualizações.
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