2 Bebês Espirituais
2 Bebês Espirituais
2 Bebês Espirituais
BEBÊS ESPIRITUAIS
O crescimento para a maturidade é uma necessidade de todo ser vivo. Da mesma forma
como esperamos que um bebê cresça saudável, Deus deseja que seus filhos amadureçam
e sejam frutíferos.
“Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações, desejai
afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele,
vades crescendo, se é que já provastes que o Senhor é benigno.” (I Pedro 2.1-3)
“E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. Com
leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis; porque
ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e
não andais segundo os homens?” (I Coríntios 3.1-3).
“Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam
os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite
e não de sólido mantimento.
Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é
menino.
Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados
para discernir tanto o bem como o mal.
Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de
novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus,e da doutrina dos batismos, e da
imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno. E isso faremos, se Deus o permitir.”
(Hebreus 5.12-14; 6.1-3)
(Leia os textos acima algumas vezes e anote à parte as comparações e diferenças entre um bebê e um
adulto espirituais),
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO
O crescimento espiritual é similar ao físico. Assim, observando a ordem natural estabelecida por
Deus na criação, podemos comparar os estágios de desenvolvimento de uma vida traçando o seguinte
quadro:
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Quem tem paixão pelas almas não fica preocupado com os resultados, apenas lança a semente
na confiança de que Deus a fará produzir (I Co 3.6,7; Mc 4.26,27) No âmbito espiritual, somente o
amor verdadeiro na semeadura da palavra pode transmitir a vida de Jesus (Jo 13.35). É o Espírito de
Deus, diz a Palavra, quem derrama este amor em nossos corações (Rm 5.5; Tt 3.5,6).
É o período que antecede ao nascimento. Há uma série de pessoas que está fora ou mesmo
dentro da igreja que ainda não nasceu de novo, simplesmente porque não houve quem lhe desse à luz:
Paulo contrasta a figura do preceptor (tutor ou pedagogo – aquele que cuida do filho alheio)
com a figura de um pai. Aquele que gerou é quem deve cuidar. Um recém-nascido na fé pode ter
muitos outros para acompanhá-lo, mas somente um pai para conduzi-lo ao crescimento – o líder de
célula), pois somente quem gera pode ter uma genuína preocupação com quem foi gerado.
Peço-te por MEU FILHO Onésimo, QUE GEREI nas minhas prisões,
Filemon 1:10
Não há nascimento sem dores e um bebê não dá à luz a si mesmo. Em um parto natural
sempre haverá a cooperação da mãe no esforço intenso para dar à luz (Gn 3.16, Ap 12.2).
Então, qual é a aplicação das “dores” no âmbito espiritual? Vejamos no exemplo de Epafras,
companheiro do apóstolo Paulo:
Epafras possivelmente fundara aquelas três igrejas e sentia sua responsabilidade por elas.
Quando visitando Paulo na prisão trouxe relatório a respeito da fé dos irmãos de Colossos (Cl 1.4).
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Enquanto estava com Paulo, este pode notar seu esforço em oração. Esta expressão – esforçar-se
sobremaneira ou combatendo sempre por vós – agwnizomai (agonizomai) no grego, originou a
nossa palavra “agonizar”, que demonstra seu combate e esforço contínuo em oração, semelhante às
dores de parto, pelo amadurecimento dos crentes sob seu cuidado. A santa preocupação ou zelo que
demonstrava em oração por eles fala da importância da intercessão.
Somente quem já gerou e está cuidando de almas pode entender uma boa parte dos
sentimentos de Paulo revelados neste verso! A dor intensa e o sofrimento na intercessão era para que
Jesus nascera no coração daqueles crentes. Seu desejo não era o de muitas conversões, mas sim de
novos nascimentos – Cristo formado neles.
Não podemos confundir conversão com adesão e tampouco religiosidade com regeneração.
Muitos hoje aderem à igreja por diversos motivos e assumem comportamento e hábitos cristãos
supondo que isto os fará renascidos, porém, já aprendemos que estes “não nascem do sangue, nem da
vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo 1.13). Muitos estão se perdendo por
falta de pessoas que resolvam assumir o compromisso de gerar filhos.
O homem sem Jesus está em trevas e precisa vir para a luz. Entretanto, o diabo usará de todos
os meios para mantê-los cativos.
Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está
encoberto, nos quais o deus deste século CEGOU O ENTENDIMENTO DOS
INCRÉDULOS PARA QUE NÃO LHES RESPLANDEÇA A LUZ DO EVANGELHO
da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 2 Coríntios 4.3,4
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Alguém deve trazê-los à luz, gerando-os pela intercessão. O Espírito Santo clamará através de
nós com gemidos que não podem ser expressos em linguagem humana (Rm 8.26). Podemos contar
com o auxílio do Nosso Ajudador na oração pelos não salvos.
Intercedamos pelas almas! Oremos também por uma nova geração de crentes multiplicadores.
Não há necessidade de um programa de controle de natalidade, pois o Dono da Casa é generoso e
deseja ter muitos filhos em glória (Hb 2.10).
A intercessão sincera gerou filhos! Uma vez concebidos, a tarefa de quem gerou não termina, pois o
recém-nascido precisará de cuidados especiais que o levarão ao crescimento. Lembremos que um
bebê é um ser totalmente dependente de outros.
Todo crescimento procede de Deus (1 Co 3.6). Depende também de estar unido à cabeça que
é Cristo (Cl 2.19). A alegria de toda mãe é observar o crescimento de seus filhos. Este mesmo
sentimento é compartilhado pelo consolidador do novo crente:
O novo convertido bem alimentado crescerá na fé em Deus e no amor pelos irmãos. Para que
o recém-nascido cresça sem deficiência, necessitará de alimento apropriado à sua idade. Como
alimento básico, um bebê precisa de leite.
O nosso texto base de Hebreus 5.12 e 6.1, demonstram que o LEITE equivale aos:
Por que muitos crentes não crescem? O crescimento saudável depende não apenas de uma boa
alimentação, mas também de relacionamentos. O ambiente propício para o bem-estar do recém-
nascido na fé é a célula (Atos 2.42). O crescimento deste dependerá totalmente da consolidação – o
acompanhamento que ele deve receber ali. Não devemos medir esforços para alcançar esta meta.
Há aqueles que pelo tempo de fé deveriam estar crescidos, porém, ainda se inclinam para as
coisas da carne. Ao tratar deste assunto, o apóstolo Paulo fala de três tipos de homem:
O HOMEM NATURAL - que ainda não é regenerado, por isso não compreende as
coisas do Espírito (1 Co 2.14; 2 Pe 2.12);
O HOMEN ESPIRITUAL - que já é regenerado e submete-se ao Espírito (I Co 2.14;
Gl 5.16);
O HOMEM CARNAL - que já é regenerado, mas faz a vontade da natureza
pecaminosa (I Co 3.1,3).
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fazem com que não sejais nem INATIVOS, nem INFRUTUOSOS no pleno
conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
2 Pedro 1.8
Agora, como você pode avaliar seu próprio aproveitamento? A leitura e meditação na palavra
de Deus contribuem para o CONHECIMENTO, enquanto a oração e o testemunho para o
crescimento na GRAÇA. Desejamos que você se comprometa a crescer!
Aquele que aprendeu a andar de acordo com o que alcançou de uma certa forma é perfeito. (Tg
1.4; Cl 2.10).
Já estou crucificado com Cristo; e VIVO, NÃO MAIS EU, MAS CRISTO
VIVE EM MIM; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus,
o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
Gálatas 2:20
E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno
conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes
sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo, CHEIOS DO FRUTO DE JUSTIÇA, o qual
é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus. Filipenses 1.9-11
Efésios 4.13-16
ILUSTRAÇÃO:
No Berçário
Irmã Solange sempre fora educadora, fora e dentro da igreja. Embora sempre ensinasse e
fosse superintendente da Escola Dominical, nunca dera tanta importância aos novos convertidos, já
que era atribuído a outros irmãos o cuidado do grupo. Certo dia teve um daqueles sonhos que a gente
não esquece. Sonhou que era enfermeira em uma maternidade. Sua tarefa principal era cuidar da
nutrição no berçário. Vestida de branco, ela laboriosamente preparava uma grande quantidade de
mamadeiras, atravessava vastos corredores até chegar junto aos berços. O problema é que, antes de
chegar ao destino, gente crescida surgia no meio do caminho, furtando-lhe as mamadeiras. Ao ouvir
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os famintos berros de neném, notava que seu estoque era ínfimo e, outra vez, partia numa corrida
frenética para o preparo de mais mamadeiras. E os bebês choravam intensamente, à medida que
também aumentavam em número. De novo, antes de chegar ao seu destino, a pobre enfermeira
encontrava marmanjões ávidos por leite. Estes, agarrando os frascos, em grandes sorvos absorviam o
precioso líquido da vida. Já nervosa e exaurida, Solange preparava mais mamadeiras e, desta vez,
decidiu passar correndo pelas alas, mas ali estavam eles obstruindo a passagem. Alguns estavam
sentados, empanzinados com mamadeiras à volta, enquanto outros bem robustos, aguardavam seu
retorno. Lutando como podia, entre cotoveladas e empurrões, chegou aos prantos e com nada menos
que três mamadeiras para uma ninhada de bebês que choravam já quase desfalecidos de espera e
fome, agora em um número sobrelevado, muito maior que no princípio. Ao olhar o quadro
deprimente, desesperou-se em pranto percebendo sua incapacidade de alimentá-los sozinha. Solange
acordou, soltando um grito que ecoou pelo quarto no qual dormia.
Seria este pesadelo uma revelação do Senhor? Crentes que deveriam estar alimentando os
mais novos, estavam impedindo que estes crescessem na fé? Não poderia deixar de comprovar que o
quadro era verdadeiro! A cada domingo os crentes tornavam-se mais exigentes na exposição da
palavra, de preferência sem uma aplicação imediata em suas vidas. Poucos estavam realmente
comprometidos em nutrir os mais novos e alguns chegavam a criar obstáculos para a boa formação
dos recém-convertidos. Pior, a grande maioria jamais chegou a envolver-se em qualquer ministério e
tampouco estava disposta a envolver-se. Muitos se convertiam, mas poucos permaneciam porque
sequer eram notados entre a multidão. Outros começavam com efusiva alegria e logo desapareciam
sem chamar atenção. Aquele irmão desviou! Eu sabia que não iria permanecer, pois quando começa
assim... – dizia alguém com arrogante indiferença. Quem, entretanto, dispôs de tempo e paciência
para cuidar deles? – inquietava-se Solange. A incrível tarefa de alimentar os mais novos não
continuará sob a responsabilidade de poucos!
Leia o capítulo 34 de Ezequiel e trace um paralelo com o que você acabou de ler. Depois
disto, resolva em oração sair do comodismo e fazer parte da equipe de consolidação da sua célula.
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QUESTIONÁRIO
NOVO NASCIMENTO
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Novo Nascimento é a regeneração do espírito humano. É o meio pelo qual o homem morto em
delitos e pecados, recebe a vida de Cristo
e entra em um novo relacionamento com Deus.
A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer
de novo, não pode ver o reino de Deus. (João 3.3)
Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o
coração de pedra e lhes darei coração de carne; para que andem nos meus
estatutos, e guardem os meus juízos, e os executem; eles serão o meu povo, e eu
serei o seu Deus. (Ezequiel 11.19,20)
Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração
de pedra e vos darei coração de carne.
Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis
os meus juízos e os observeis. (Ezequiel 36.26,27).
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus,
a saber, aos que crêem no seu nome;
os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do
homem, mas de Deus (João 1.12,13)
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Não podemos falar em um novo nascimento se primeiro não entendermos a condição do homem.
Todas as religiões do mundo acreditam que o homem tem alguma coisa de bom dentro de si,
necessitando apenas de uma reforma no caráter. A Bíblia, porém, ensina que o problema do homem
está em sua natureza. Por que o homem precisa renascer? Porque conforme a ótica de Deus o homem
tem uma natureza vil e pecadora, estando sem a expressão da verdadeira vida.
Leiamos Ef. 2.1-10:
Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,
nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da
potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os
quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne,
fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira,
como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do
grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu
vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos
ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar,
nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco,
em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de
vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura
dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou
para que andássemos nelas.
NASCIMENTO E MORTE
Duas vezes o texto repete a frase mortos em delitos. Entenderemos melhor o novo nascimento
se entendemos o significado na Bíblia da palavra MORTE.
MORTE não tem o sentido de extinção ou aniquilamento. Não se trata tampouco da cessação
da vida, pois ela continua além. O sentido de morte é sempre de SEPARAÇÃO. Assim que há 03
tipos de morte:
a) MORTE ESPIRITUAL – a separação do homem de Deus (Rm 3.23; 6.23)
b) MORTE FÍSICA – a separação da alma do corpo (Ec 12.7; I Rs 17.21,22).
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A morte espiritual trouxe como conseqüência a morte física e, finalmente, a morte eterna. A
queda do homem pela desobediência trouxe a morte nos seus três aspectos a toda Humanidade.
Entretanto, tanto a mulher quanto o homem permaneceram vivos, sendo que apenas bem mais
tarde sentiram os efeitos da morte física com o envelhecimento e destruição do corpo. No ato da
desobediência, houve morte instantânea, pois foram expulsos da presença de Deus e dos benefícios
deste relacionamento (Gn 3.8,24). O Homem estava agora separado. Sua condição atual é de
SEPARAÇÃO ou morte espiritual.
Isto se entende melhor observando a natureza tríplice do homem, criado à imagem e
semelhança de Deus.
“O Homem é um espírito,
que contém uma alma
residindo em um corpo.”
I Ts 5.23 – Hb 4.12
Com a Queda, o Homem ficou separado ou destituído da glória de Deus (Rm 3.23). Seus
filhos agora passaram a ser gerados à sua própria imagem, ou seja, com uma natureza pecaminosa
(Gn 5.3).
Todas as suas tentativas de aproximação de Deus foram inúteis por causa da natureza
pecaminosa. A Humanidade, então, passou a acreditar que através de rituais e cerimônias poderia
trazer o favor de Deus sobre si mesma. Ao receber a vida perfeita de Jesus é recriada em nós a
imagem de Deus perdida por Adão (Rm 8.29; Cl 3.10; I Co 15.49).
“e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo
a imagem daquele que o criou”
(Colossenses 3.10). 49
O fato de o homem natural ter seu espírito morto, não significa que não tenha espírito, mas
sim, que este espírito está ausente de Deus, com sua comunicação espiritual obstruída, sem
possibilidade de chegar até Deus (Is 59.2).
A solução de Deus para o problema do homem envolve todos os aspectos da salvação. Uma
vez que a queda iniciou-se pelo espírito, Deus restaurará o homem completamente, a começar pela
REGENERAÇÃO – o renascimento do espírito. O Novo Nascimento é, assim, a necessidade
primária para obter comunhão com Deus. Sem ele, não podemos ENTRAR (Jo 3.5), tampouco VER
o Reino de Deus (Jo 3.3).
“O Espírito de Deus,
aliado à Palavra de Deus,
recria o nosso espírito
e restaura a nossa alma”
I Co 6.17 – T g 1.21
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NASCENDO DE NOVO
Como no princípio Deus se utilizou da Palavra e do Espírito para criar o Homem (Gn 1.26; Jó
33.4), o Senhor agora repete o ato criativo (Gn 1.3; 2 Co 4.6). Como no princípio Ele soprou sobre o
barro sem vida, novamente sopra sobre os seus para receberem o Espírito (Gn 2.7; Jo 20.22).
“Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que
fôssemos como que primícias das suas criaturas” (Tg 1.18).
Desta forma, pelo NOVO NASCIMENTO obtemos uma nova natureza. De uma natureza
terrena (Ef 2.3: Cl 3.5), passamos para outra totalmente nova (2 Pe 1.4).
O que era impossível ao Homem, por ser pecador, passa a ser possível, recebendo o Espírito
de Cristo que foi sem pecado (Rm 8.3,4).
“Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova
criatura” (Gálatas 6:15).
Sobretudo, aquele que nasce de novo passa a fazer parte da família de Deus (Jo 1.12) Antes
éramos filhos da ira (Ef 2.6), filhos da desobediência (Cl 3.6) e, conseqüentemente, filhos do diabo
(Jo 8.44; I Jo 3.10). Ao recebermos a Jesus passamos à condição de filhos da luz (I Ts 5.5) e filhos de
Deus (I Jo 3.1,2).
“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez,
atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos:
Aba, Pai.
O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros
com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados” (Romanos
8.14-17)
Gálatas 3:26 Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo
Jesus;
ILUSTRAÇÃO
Porco Feliz
Adão, vendidos ao pecado e escravizados por nossa própria natureza egoísta e perversa. Se quisermos
algo mais do que isto, precisamos nascer de novo. Foi isto o que Jesus ensinou para Nicodemos, um
homem sábio e piedoso. “O que é nascido da carne é carne, mas o que é nascido do Espírito é
espírito. Não te maravilhes de ter dito: necessário vos é nascer de novo” – Evangelho de João, cap.3,
vs. 06 e 07. Se eu quiser a natureza de Deus, tenho que me desfazer de meus esforços pessoais, minha
tentativa de ser santo, reconhecer que sou quem sou, um pecador carente da graça de Deus. Tenho
que aceitar seu presente, a doação da própria vida de seu Filho Jesus, se eu quiser receber a natureza
de filho de Deus. A história do porquinho de Lucila é tão verídica quanto a história de muita gente
que insiste em nos enganar dizendo que todos são filhos de Deus. Não! Jesus afirmou que “aquele
que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus”. Estamos longe do lar e somos estranhos à
família. Se a porta se abrir, vamos correndo para a pocilga. Precisamos de uma nova natureza. Só a
recebe quem aceita a Jesus, esclarece o cap. 1, no vs. 12: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-
lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome, os quais não nasceram da
vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”.
QUESTIONÁRIO