Saúde Ocupacional e Medicina Do Trabalho II
Saúde Ocupacional e Medicina Do Trabalho II
Saúde Ocupacional e Medicina Do Trabalho II
Medicina do Trabalho II
Prof. Dickson Luis Novello
Profa. Ingalisa Sandri Pazzini
2013
Copyright © UNIASSELVI 2013
Elaboração:
Prof. Dickson Luis Novello
Profa. Ingalisa Sandri Pazzini
363.1103
169 p. : il
ISBN 978-85-7830-822-3
III
UNI
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novidades
em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagramação
no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui para diminuir
a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 - SEGURANÇA DO TRABALHO..................................................................................1
VII
3.4 EXAME DE MUDANÇA DE FUNÇÃO . ....................................................................................64
3.5 EXAME DEMISSIONAL . ..............................................................................................................65
3.6 EXAMES COMPLEMENTARES . .................................................................................................66
RESUMO DO TÓPICO 2 ......................................................................................................................69
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................70
VIII
UNIDADE 1
SEGURANÇA DO TRABALHO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos, sendo que em cada um deles você
encontrará atividades que o(a) ajudarão a fixar os conhecimentos adquiridos.
TÓPICO 3 – INSALUBRIDADE
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
CONCEITO DE SEGURANÇA
DO TRABALHO
1 INTRODUÇÃO
A segurança no trabalho busca a proteção do trabalhador em seu local de
atuação profissional, abrangendo aspectos relacionados à segurança e à higiene.
Seu objetivo básico envolve a prevenção de riscos e de acidentes nas atividades,
com o objetivo de defender a integridade da pessoa humana.
NOTA
4
TÓPICO 1 | CONCEITO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
5
UNIDADE 1 | SEGURANÇA DO TRABALHO
NOTA
NOTA
8
TÓPICO 1 | CONCEITO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
NOTA
NOTA
10
TÓPICO 1 | CONCEITO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
11
UNIDADE 1 | SEGURANÇA DO TRABALHO
• Norma Regulamentadora Nº 01
Disposições Gerais
• Norma Regulamentadora Nº 02
Inspeção Prévia
• Norma Regulamentadora Nº 03
Embargo ou Interdição
• Norma Regulamentadora Nº 04
Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho
• Norma Regulamentadora Nº 05
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
• Norma Regulamentadora Nº 06
Equipamentos de Proteção Individual - EPI
• Norma Regulamentadora Nº 07
Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
• Norma Regulamentadora Nº 08
Edificações
• Norma Regulamentadora Nº 09
Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
• Norma Regulamentadora Nº 10
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
• Norma Regulamentadora Nº 11
Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
• Norma Regulamentadora Nº 12
Máquinas e Equipamentos
• Norma Regulamentadora Nº 13
Caldeiras e Vasos de Pressão
• Norma Regulamentadora Nº 14
Fornos
• Norma Regulamentadora Nº 15
Atividades e Operações Insalubres
• Norma Regulamentadora Nº 16
Atividades e Operações Perigosas
• Norma Regulamentadora Nº 17
Ergonomia
• Norma Regulamentadora Nº 18
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
• Norma Regulamentadora Nº 19
Explosivos
12
TÓPICO 1 | CONCEITO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
• Norma Regulamentadora Nº 20
Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
• Norma Regulamentadora Nº 21
Trabalho a Céu Aberto
• Norma Regulamentadora Nº 22
Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
• Norma Regulamentadora Nº 23
Proteção Contra Incêndios
• Norma Regulamentadora Nº 24
Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
• Norma Regulamentadora Nº 25
Resíduos Industriais
• Norma Regulamentadora Nº 26
Sinalização de Segurança
• Norma Regulamentadora Nº 27
Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB
• Norma Regulamentadora Nº 28
Fiscalização e Penalidades
• Norma Regulamentadora Nº 29
Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
• Norma Regulamentadora Nº 30
Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
• Norma Regulamentadora Nº 31
Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na
Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura
• Norma Regulamentadora Nº 32
Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
• Norma Regulamentadora Nº 33
Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
• Norma Regulamentadora Nº 34
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e
Reparação Naval
• Norma Regulamentadora Nº 35
Segurança e Saúde em trabalhos em altura
• Norma Regulamentadora Nº 36
Segurança e Saúde no trabalho em empresas de Abate e Processamento de
carnes e derivados
FONTE: Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.
asp>. Acesso em: 3 nov. 2010.
13
UNIDADE 1 | SEGURANÇA DO TRABALHO
NOTA
LEITURA COMPLEMENTAR
Imagine uma construção que no pico de sua obra contou com a operação
de 17 mil profissionais. Trabalhadores de diferentes culturas, raças, qualificações,
experiências, idades e gênero. Que ferramenta poderia ser adotada por essa
mesma empresa para que a gestão de Saúde, Segurança e Meio Ambiente fosse
eficaz? Quem pensou em comunicação está certo. Foi nessa área que o Consórcio
de Alumínio do Maranhão (Alumar), localizado em São Luiz, capital do estado
maranhense, apostou.
Personagem
O Bond Obra, como foi chamado esse personagem, passou a integrar todas
as ações de comunicação da Alumar, estimulando nos trabalhadores o desejo de ter
as características e atitudes do mascote. “Todos os materiais impressos e campanhas
passaram a ter a figura dele, atribuída a uma mensagem com uma linguagem
simples, não como uma informação técnica, mas do dia a dia do trabalhador”,
reforça Torrico. Os materiais ficam distribuídos pelas áreas de trabalho, refeitórios,
áreas de convivência, áreas administrativas e frentes de trabalho.
16
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você viu que:
17
AUTOATIVIDADE
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
DOENÇAS OCUPACIONAIS
1 INTRODUÇÃO
19
UNIDADE 1 | SEGURANÇA DO TRABALHO
NOTA
Consta ainda nesta Lei, inciso III, que as chamadas doenças ocupacionais são
equiparadas ao acidente de trabalho por ser proveniente de contaminação acidental do
empregado no exercício de sua atividade. A doença, neste caso, ocorre de forma repentina,
como por exemplo, no caso de contágio por produtos radioativos.
20
TÓPICO 2 | DOENÇAS OCUPACIONAIS
21
UNIDADE 1 | SEGURANÇA DO TRABALHO
A doença pode ser classificada como doença crônica e aguda. Uma doença
aguda geralmente dura por um curto período de tempo, e pode ir longe sem o uso
do medicamento e/ou cirurgia. Por outro lado, a doença crônica ocorre durante um
longo período de tempo ou mantém-se recorrente. Às vezes, a doença crônica pode
durar toda a vida da pessoa.
Uma doença crônica é uma doença que não é resolvida num curto tempo.
Este tipo de doenças não põe em risco a vida da pessoa em curto prazo, logo não
são emergências médicas. No entanto, elas podem ser extremamente sérias, e
várias doenças crônicas podem levar à morte.
NOTA
22
TÓPICO 2 | DOENÇAS OCUPACIONAIS
A Lei nº 8.213, no seu art. 20, inciso II, parágrafo 1º, enumera um rol que
excluiu a consideração de doença ocupacional, in verbis:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato
direto determinado pela natureza do trabalho.
23
UNIDADE 1 | SEGURANÇA DO TRABALHO
com o trabalho, ou seja, apareceu no trabalho, mas não pelo trabalho. Explica
também, que as doenças degenerativas ou inerentes ao grupo etário, normalmente
independem do fator laboral e poderiam aparecer mesmo estando desempregado
ou aposentado o trabalhador.
NOTA
Não há uma fórmula fixa para tal tipo de decisão, que fica a critério do
médico que atende ao paciente/trabalhador. A maior dificuldade decorre da falta
de critérios objetivos que orientem a conduta do médico, principalmente quando
ele não está familiarizado com o ambiente e as condições de trabalho do paciente.
Nesse sentido, algumas diretrizes ou informações são importantes, como destaca
o Ministério da Saúde (2001):
24
TÓPICO 2 | DOENÇAS OCUPACIONAIS
NOTA
25
RESUMO DO TÓPICO 2
26
AUTOATIVIDADE
27
28
UNIDADE 1
TÓPICO 3
INSALUBRIDADE
1 INTRODUÇÃO
O art. 191 da CLT, conforme Saliba e Corrêa (2004, p. 19), enfatiza que a
empresa deve proporcionar um ambiente de trabalho favorável ao trabalhador,
adotando para tanto medidas para reduzir a insalubridade aos limites de tolerância
ou utilizar os equipamentos de proteção individual.
2 ATIVIDADES INSALUBRES
29
UNIDADE 1 | SEGURANÇA DO TRABALHO
NOTA
30
TÓPICO 3 | INSALUBRIDADE
NOTA
31
UNIDADE 1 | SEGURANÇA DO TRABALHO
32
TÓPICO 3 | INSALUBRIDADE
33
UNIDADE 1 | SEGURANÇA DO TRABALHO
NOTA
2.1 PERICULOSIDADE
NOTA
Saliba e Corrêa (2009) destacam que nesta definição, foram determinados três
pressupostos para a configuração da periculosidade:
• contato com inflamáveis e explosivos;
• caráter permanente;
• em condições de risco acentuado.
NOTA
O art. 193 da CLT (§ 1º) estabelece que o valor do adicional seja de 30% sobre o
salário sem os acréscimos resultantes de gratificações ou participações nos lucros da empresa,
podendo o empregado optar pelo adicional que porventura lhe seja devido (art. 193, § 2º).
Portanto, os adicionais de insalubridade e periculosidade também não podem ser cumulativos,
devendo o empregado fazer a opção.
FONTE: O autor
35
UNIDADE 1 | SEGURANÇA DO TRABALHO
NOTA
Nesse sentido, Vieira (2002) destaca que o laudo pericial é o relato escrito e
formal que o perito envia à autoridade que o nomeou. A razão da realização da perícia é a
necessidade que tem a autoridade de ser elucidada sobre um determinado fato jurídico. Desta
forma, o objetivo básico de todo o laudo é o de fornecer esclarecimentos a quem o solicita.
36
TÓPICO 3 | INSALUBRIDADE
37
UNIDADE 1 | SEGURANÇA DO TRABALHO
LEITURA COMPLEMENTAR
38
TÓPICO 3 | INSALUBRIDADE
39
RESUMO DO TÓPICO 3
• Insalubridade pode ser definida como uma atividade que expõe o trabalhador a
agentes nocivos à sua saúde, acima dos limites de sua tolerância.
• Para a configuração da insalubridade, são necessários alguns requisitos como
exposição permanente a agentes insalubres, inspeção do local de trabalho acima
dos limites de tolerância de exposição aos agentes nocivos.
• O art. 192 da CLT estabelece que o exercício de trabalho em condições insalubres,
acima dos limites de tolerância fixados pelo Ministério do Trabalho e Emprego,
assegurada a percepção do adicional respectivamente de 40%, 20% e 10% do
salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e
mínimo.
• O adicional de periculosidade é instituído para as atividades ou operações que
envolvem radiações ionizantes e substâncias radioativas. O valor do adicional
é de 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações ou
participações nos lucros da empresa.
• A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade são
feitas por perícia a cargo do Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho,
registrados no Ministério do Trabalho.
40
AUTOATIVIDADE
6 O laudo pericial deve ser feito de maneira imparcial, não podendo o perito
opinar ou apresentar seu parecer, devendo apenas relatar o ambiente físico da
empresa.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.
41
7 Qual a finalidade da perícia?
( ) Auxiliar os sindicatos.
( ) Elucidar sobre um determinado fato jurídico.
( ) Realizar um exame completo, conforme solicitado pela NR-7.
( )Ajudar a empresa a identificar atividades que geram insalubridade e
periculosidade.
42
UNIDADE 2
SAÚDE OCUPACIONAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos, sendo que em cada um deles você
encontrará atividades que o(a) ajudarão a fixar os conhecimentos adquiridos.
43
44
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
2 CONTEXTO DO SURGIMENTO
Em 27 de julho de 1972, com o Decreto Lei nº 3237 e com a obrigatoriedade
do SESMT nas empresas, foi dado o primeiro passo para a criação de um programa
de prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Este decreto foi
reforçado com a elaboração das normas regulamentadoras no ano de 1978, de
acordo com seus anexos, em especial a NR 7.
45
UNIDADE 2 | SAÚDE OCUPACIONAL
NOTA
Apesar disso, esta recomendação não foi seguida, visto que trabalhos
realizados por pesquisadores interessados na saúde do trabalhador mostraram
que a maioria das empresas no Brasil não possuía este serviço. Constatou-se
que o índice de acidentes e doenças do trabalho era numeroso. Este resultado
fez com que o Governo Federal obrigasse as empresas a manterem serviços
especiais em Segurança e Medicina do Trabalho. Esta obrigatoriedade ultrapassou
a Recomendação da OIT, visto que, além do médico previsto nesta, tornava
obrigatório a contratação de engenheiros, técnicos de segurança, enfermeiras e
auxiliar de medicina do trabalho.
NOTA
NOTA
Na prática, isto significa que, com exceção daquelas empresas que estão
desobrigadas a manter um médico do trabalho de acordo com a NR-4 (com vínculo
empregatício), as demais terão que indicar um profissional médico para coordenar o programa
(salvo aquelas enquadradas no item 7.3.1.1 e seus subitens, segundo Portaria nº 8, de 8 de maio
de 1996).
NOTA
48
TÓPICO 1 | POLÍTICA DE SAÚDE OCUPACIONAL
NOTA
49
UNIDADE 2 | SAÚDE OCUPACIONAL
[...]
7.2. Das Diretrizes
7.2.1 - O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de
iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo
estar articulado com o disposto nas demais NR.
7.2.2 - O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre
o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o
instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua
saúde e o trabalho.
7.2.3 - O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e
diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho,
inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência
de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos
trabalhadores.
7.2.4 - O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos
riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas
avaliações previstas nas demais NR.
50
TÓPICO 1 | POLÍTICA DE SAÚDE OCUPACIONAL
NOTA
Paulo et al. (1996) destacam alguns tópicos que devem estar presentes em
uma política em Saúde Ocupacional:
• a empresa exercerá seu papel nas relações com seus colaboradores e terceiros no
sentido de assegurar condições de trabalho seguras, saudáveis e produtivas. As
unidades implementarão esta política através de estratégias e planos de ação,
através do gerenciamento efetivo e ainda da contribuição individual de seus
colaboradores, suportado pela educação e treinamento;
• Saúde: a empresa conduzirá suas atividades de forma a evitar danos à saúde de
seus colaboradores e terceiros e promover de forma apropriada a saúde de seus
empregados;
• Segurança: a empresa trabalha com o princípio de que todas as lesões podem
ser prevenidas e promoverá medidas eficazes neste sentido, associando em suas
atividades um alto padrão de consciência em segurança e a disciplina que esse
princípio demanda;
• Higiene do trabalho: a empresa desenvolverá atividades no sentido de
garantir um ambiente de trabalho o mais saudável possível, eliminando e/ou
neutralizando os agentes ali identificados.
51
UNIDADE 2 | SAÚDE OCUPACIONAL
NOTA
52
TÓPICO 1 | POLÍTICA DE SAÚDE OCUPACIONAL
53
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você viu que:
54
AUTOATIVIDADE
6 A política em saúde ocupacional deve ser ética, mas não relacionada com a
responsabilidade da mesma.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.
55
56
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
57
UNIDADE 2 | SAÚDE OCUPACIONAL
58
TÓPICO 2 | EXAMES EXIGIDOS PELA NR-7
Apto Inapto
Recebi a segunda via deste atestado:
_________________________
Data _____/ _____/ _____ Assinatura do empregado
Endereço / Contato Médico Encarregado do Exame
Nome e CRM do MC
FONTE: O autor
A alínea “a” do item 7.4.2, da NR-7, prevê que os exames devem compreender
a) a avaliação clínica do trabalhador; b) a anamnese ocupacional, que se refere ao
histórico que vai desde os sintomas iniciais até o momento da observação clínica,
realizado com base nas lembranças do paciente; c) exame físico; e d) exame mental.
Prevê ainda o item 7.4.2, da NR-7, em sua alínea “b”, que os exames
compreendem também os “exames complementares, realizados de acordo com os
termos especificados nesta NR, e seus anexos”.
60
TÓPICO 2 | EXAMES EXIGIDOS PELA NR-7
61
UNIDADE 2 | SAÚDE OCUPACIONAL
NOTA
62
TÓPICO 2 | EXAMES EXIGIDOS PELA NR-7
NOTA
63
UNIDADE 2 | SAÚDE OCUPACIONAL
NOTA
NOTA
Para Galafassi (1998), o exame médico para mudança de função tem como
objetivos básicos:
64
TÓPICO 2 | EXAMES EXIGIDOS PELA NR-7
NOTA
A NR-7 possui em seu texto legal a obrigatoriedade desses dois exames, sendo
um em função de retorno ao trabalho e outro de mudança de função. O realizado em
decorrência do retorno ao trabalho faz-se necessário para verificar se o trabalhador adquiriu
ou possui doença em decorrência do trabalho ou de fato estranho a este. Quanto ao realizado
na mudança de função, importante é o diagnóstico da saúde do trabalhador, para poder
determinar se sua nova função não irá prejudicar ou agravar seu estado de saúde.
65
UNIDADE 2 | SAÚDE OCUPACIONAL
66
TÓPICO 2 | EXAMES EXIGIDOS PELA NR-7
67
UNIDADE 2 | SAÚDE OCUPACIONAL
68
RESUMO DO TÓPICO 2
69
AUTOATIVIDADE
70
6 A frase: Esse exame busca diagnosticar alguma alteração na saúde do
trabalhador e deverão ser investigadas as causas de sua ocorrência, referem-se
ao exame:
( ) admissional.
( ) demissional.
( ) periódico.
( ) de retorno ao trabalho.
( ) de mudança de função.
71
72
UNIDADE 2
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, as empresas vêm implantando programas que buscam o
gerenciamento mais amplo dos fatores de riscos ocupacionais, do meio ambiente e
da qualidade de vida, que vem sendo implantados pelas empresas e regulamentados
pela legislação.
Além desses, dois programas têm sido bastante adotados no Brasil, que são
o Gerenciamento de Saúde e Segurança da norma britânica BS-8800 e a OHSAS
18001. Tais normas contêm orientações sobre o gerenciamento de saúde e segurança
ocupacionais, auxiliando a integração do atendimento à política e aos objetivos
prevencionistas com o sistema global de gerência e administração da empresa.
A norma britânica BS 8800 (British Standard) foi uma das primeiras tentativas
consistentes de estabelecer uma referência normativa para a implementação
de um sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional. Esta norma vinha
sendo utilizada na implementação de um sistema de gestão de segurança e saúde,
visando à melhoria contínua das condições do ambiente de trabalho. Os princípios
desta norma estão alinhados com os conceitos e diretrizes das normas da série ISO
9000 (Sistema da Qualidade) e série ISO 14000 (Gestão Ambiental).
73
UNIDADE 2 | SAÚDE OCUPACIONAL
QUADRO 4 – DEFINIÇÕES
74
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE OCUPACIONAL
NOTA
75
UNIDADE 2 | SAÚDE OCUPACIONAL
• fornecer informações que possam ser usadas para a análise crítica e, quando
necessário, melhorar os aspectos do sistema de gestão da Segurança e Saúde
do Trabalho.
Assim, o foco das organizações aponta que se deve dar o mesmo nível de
importância para as questões de qualidade, segurança, saúde ocupacional e meio
ambiente, pois são elas que irão garantir um aumento da produtividade para os
empresários, redução dos custos sociais para o governo e a melhoria da qualidade de
vida para os trabalhadores, trazendo benefícios para a sociedade de uma forma geral.
NOTA
76
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE OCUPACIONAL
Levantamento inicial
É a etapa inicial da implantação do sistema de gestão de saúde e segurança
ocupacional. Seu objetivo é diagnosticar a situação prevencionista em que a
empresa se encontra e com esses dados estabelecer a base do programa. A BS-8800,
em seus anexos, fornece informações orientativas do levantamento inicial.
Organização
77
UNIDADE 2 | SAÚDE OCUPACIONAL
Planejamento e implantação
O planejamento da atividade do Programa de Saúde e Segurança
Ocupacional, com estabelecimento claro de desempenho, definindo o que deve
ser feito, quando deve ser feito, quem é o responsável e o desfecho desejado, é
primordial para o êxito do programa, assim como a avaliação de risco, incluindo
identificações de perigos, os requisitos legais e outros aplicáveis ao sistema de
gestão de saúde e segurança ocupacional.
Medição do desempenho
A medição do desempenho é uma forma importante de comprovar a eficácia
do sistema de gerenciamento de saúde e segurança ocupacional. A empresa deverá
estabelecer procedimentos adequados na medição de desempenho do programa,
conforme as orientações contidas nas normas citadas.
Auditoria
As auditorias periódicas possibilitam a avaliação mais profunda e crítica de
todos os elementos do sistema de gerenciamento de saúde e segurança ocupacional.
Devem ser conduzidas por pessoas competentes e independentes, podendo, no
entanto, ser designadas pessoas da própria empresa. As auditorias precisam ser
rigorosas. No entanto, sua abordagem deve ser adaptada ao tamanho da empresa
e à natureza de seus perigos.
78
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE OCUPACIONAL
79
UNIDADE 2 | SAÚDE OCUPACIONAL
80
QUADRO I
Dimensionamento de CIPA
N° de
Acima de 10.000
Empregados na
para cada
*GRUPOS empresa 0 a 19 20 a 29 30 a 50 51 a 80 81 a 100 101 a 120 121 a 140 141 a 300 301 a 500 501 a 1000 1001 a 2500 2501 a 5000 5001 a 10.000
grupo
N° de Membros
de 2.500 acrescentar
81
da CIPA
Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
C-1
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 3 4 7 9 12 2
Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
C-1a
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 5 8 9 12 2
Efetivos 1 1 2 2 3 4 4 5 6 7 10 11 2
C-2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 6 7 9 1
Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 10 10 2
C-3
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 6 8 8 2
Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-3a
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
Efetivos 1 1 1 1 1 2 2 2 3 5 6 1
C-4
Suplentes 1 1 1 1 1 2 2 2 3 4 4 1
Efetivos 1 1 2 3 3 4 4 4 6 9 9 11 2
C-5
Suplentes 1 1 2 3 3 3 4 4 5 7 7 9 2
Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 6 7 1
C-5a
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
Efetivos 1 1 2 3 3 4 5 5 6 8 10 12 2
C-6
Suplentes 1 1 2 3 3 3 4 4 4 6 8 10 2
N° de
Acima de
Empregados
UNIDADE 2 | SAÚDE OCUPACIONAL
10.000
na empresa
*GRUPOS 0 a 19 20 a 29 30 a 50 51 a 80 81 a 100 101 a 120 121 a 140 141 a 300 301 a 500 501 a 1000 1001 a 2500 2501 a 5000 5001 a 10.000 para cada
N° de
grupo de 2.500
Membros
acrescentar
da CIPA
Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
C-7
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 4 1
Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 10 2
C-7a
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 8 2
Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 1
C-8
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 4 5 6 8 1
Efetivos 1 1 1 2 2 2 3 5 6 7 1
C-9
82
Suplentes 1 1 1 2 2 2 3 4 4 5 1
Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 4 5 8 9 10 2
C-10
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 4 6 7 8 2
Efetivos 1 1 2 3 3 4 4 5 6 9 10 12 2
C-11
Suplentes 1 1 2 3 3 3 3 4 4 7 8 10 2
Efetivos 1 1 2 3 3 4 4 5 7 8 9 10 2
C-12
Suplentes 1 1 2 3 3 3 3 4 6 6 7 8 2
Efetivos 1 1 3 3 3 3 4 5 6 9 11 13 2
C-13
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 5 7 8 10 2
Efetivos 1 1 2 2 3 4 4 5 6 9 11 11 2
C-14
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 7 9 9 2
N° de
Acima de
Empregados
10.000 para
na empresa
*GRUPOS 0 a 19 20 a 29 30 a 50 51 a 80 81 a 100 101 a 120 121 a 140 141 a 300 301 a 500 501 a 1000 1001 a 2500 2501 a 5000 5001 a 10.000 cada grupo
N° de
de 2.500
Membros
acrescentar
da CIPA
Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-14a
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 1
Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 5 6 8 10 12 2
C-15
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 4 6 8 10 2
83
Efetivos 1 1 2 3 3 3 4 5 6 8 10 12 2
C-16
Suplentes 1 1 2 3 3 3 3 4 4 6 7 9 2
Efetivos 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
C-17
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 10 2
Efetivos 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
C-18
Suplentes 2 2 3 3 3 4 5 7 8 10 2
Efetivos 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
C-18a
Suplentes 3 3 3 3 3 4 5 7 9 12 2
Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-19
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 1
Efetivos 1 1 3 3 3 3 4 5 5 6 8 2
C-20
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 4 5 6 1
Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-21
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
N° de
Acima de
Empregados na
UNIDADE 2 | SAÚDE OCUPACIONAL
10.000 para
empresa
*GRUPOS 0 a 19 20 a 29 30 a 50 51 a 80 81 a 100 101 a 120 121 a 140 141 a 300 301 a 500 501 a 1000 1001 a 2500 2501 a 5000 5001 a 10.000 cada grupo
N° de
de 2.500
Membros
acrescentar
da CIPA
Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 4 6 8 10 12 2
C-22
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 3 5 6 8 9 2
Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
C-23
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 5 1
Efetivos 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
C-24
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 7 8 10 2
Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
C-24a
84
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 4 1
Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
C-24b
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 3 4 7 9 12 2
Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
C-25
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 5 1
Efetivos 1 2 3 4 5 1
C-26
Suplentes 1 2 3 3 4 1
Efetivos 1 1 2 3 4 5 6 6 1
C-27
Suplentes 1 1 2 3 3 4 5 5 1
Efetivos 1 1 2 3 4 5 6 6 1
C-28
Suplentes 1 1 2 3 4 5 5 5 1
FONTE: Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_05.asp>. Acesso em: 4 nov. 2010.
QUADRO 9 – CONTINUAÇÃO DO QUADRO DE DIMENSIONAMENTO DA CIPA
N° de
Acima de 10.000
Empregados na
para cada
*GRUPOS empresa 0 a 19 20 a 29 30 a 50 51 a 80 81 a 100 101 a 120 121 a 140 141 a 300 301 a 500 501 a 1000 1001 a 2500 2501 a 5000 5001 a 10.000
grupo de 2.500
N° de Membros
acrescentar
da CIPA
Efetivos 1 2 3 4 5 1
C-29
Suplentes 1 2 3 3 4 1
Efetivos 1 1 1 2 4 4 4 5 7 8 9 10 2
C-30
Suplentes 1 1 1 2 3 3 4 4 6 7 8 9 1
Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-31
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-32
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
Efetivos 1 1 1 1 2 3 4 5 1
C-33
Suplentes 1 1 1 1 2 3 3 4 1
85
Efetivos 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
C-34
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 9 2
Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
C-35
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 5 1
4 NORMAS REGULAMENTADORAS
A responsabilidade do empregado e do empregador encontra-se definida
na Norma Regulamentadora (NR-1), conforme suas disposições gerais.
NOTA
87
UNIDADE 2 | SAÚDE OCUPACIONAL
LEITURA COMPLEMENTAR
88
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE OCUPACIONAL
Desafio
Em geral, como método de proteção contra quedas, as empresas priorizam
o uso de proteções passivas, como o cinto de segurança e as linhas de vida, que têm
um custo relativamente baixo e ainda transferem ao trabalhador a maior parte da
responsabilidade por sua proteção. Em Juruti, a equipe de Segurança, Saúde e Meio
Ambiente (SSMA) da Alcoa decidiu quebrar esse paradigma e questionou o uso
maciço de proteções passivas em detrimento das proteções coletivas preconizadas
pela Norma Regulamentadora nº 6 do MTE. Então, o desafio inicial foi planejar a
execução das atividades sem colocar trabalhadores diretamente sobre os telhados,
sem perder qualidade e produtividade. "Para todo e qualquer empregado, o fato de
não ter que subir diretamente sobre um telhado, expondo-se a riscos para realizar
uma atividade de cobertura, é a garantia de uma maior chance de retornar íntegro
ao seu lar", pondera o engenheiro.
Ideias
Novas técnicas foram desenvolvidas para minimizar a exposição dos
empregados ao risco de queda. Um dos novos procedimentos adotados foi a
montagem de telhados no chão, para posterior içamento e instalação. Além
de eliminar o risco de queda, essa solução trouxe ganhos significativos de
produtividade. Para a cobertura de prédios temporários como escritórios
e alojamentos, foram projetadas plataformas especiais com guarda-corpo,
permitindo que os trabalhadores desenvolvessem suas atividades em uma base
estável e confortável, posicionados lateralmente ao plano de colocação das telhas,
sem necessidade de usar cinto de segurança.
89
UNIDADE 2 | SAÚDE OCUPACIONAL
FONTE: REVISTA PROTEÇÃO. Novo Horizonte: Soluções coletivas para o trabalho em altura
minimizam a chance de queda. Dez. 2008. Disponível em: <http://www.protecao.com.br/site/
content/materias/ materia_detalhe.php?id=AJy5>. Acesso em: 28 ago. 2010.
90
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você viu que:
91
AUTOATIVIDADE
2 Relacione as colunas:
( 1 ) Acidente.
( 2 ) Perigo.
( 3 ) Problemas de saúde.
92
( ) definem condições seguras de trabalho, medidas corretivas,
responsabilidades e punições.
( ) conhecer as decisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho,
em matéria de segurança e saúde no trabalho.
( ) fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre
segurança e medicina do trabalho.
93
94
UNIDADE 3
ACIDENTE NO TRABALHO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos, sendo que em cada um deles você
encontrará atividades que o(a) ajudarão a fixar os conhecimentos adquiridos.
95
96
UNIDADE 3
TÓPICO 1
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE
DO TRABALHO
1 INTRODUÇÃO
Sob o ponto de vista legal, acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício
do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária da
capacidade para o trabalho (art. 19 da Lei nº 8.213/91).
97
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
A Lei nº 8.213/91, no seu art. 19, traz o conceito de acidente do trabalho como
sendo aquele que ocorre pelo exercício do trabalho provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução da capacidade
permanente ou temporária para o trabalho.
Por seu turno, com a nova definição dada pela nova Lei nº 8.213/91, dispõe
o art. 19 que:
NOTA
98
TÓPICO 1 | COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO
FONTE: O autor
Saliba (2004) relata que dentre os fatores de risco que provocam os acidentes
do trabalho, destacam-se: eletricidade, máquinas e equipamentos, incêndios,
armazenamento e transporte de materiais, manuseio de produtos perigosos,
ferramentas manuais, entre outros.
Araújo (2005) destaca que a doença profissional tem que estar relacionada com
a atividade profissional e deve ser reconhecida pela Previdência Social. A doença pode
ser típica ou atípica. Ela é típica quando não há nexo causal presumido, ou seja, terá que
ser determinada através de perícia. Já na doença atípica há o nexo causal presumido em
lei, tem relação com a atividade que desempenha, sendo reconhecida pela Previdência
Social. Para efeito de cobertura acidentária, não importa essa distinção.
NOTA
Para Cruz Júnior e Laner (2004), as causas diretas dos acidentes são uma
combinação de erros humanos, falhas de equipamentos e eventos externos ao sistema. Os
erros humanos compreendem falhas ativas, latentes e de recuperação.
99
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
100
TÓPICO 1 | COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO
NOTA
101
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
102
TÓPICO 1 | COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO
Além disso, pode estar pressionado por circunstâncias diversas como, por
exemplo, uma eventual sobrecarga de atividades. Obviamente, nos casos extremos,
o estabelecimento do nexo é evidente. Entretanto, em muitas situações, será preciso
um estudo profundo das condições às quais o empregado esteve e está exposto no
trabalho, o que, frequentemente, está fora do alcance do perito. Assim, é possível
que muitos nexos causais sejam negados ou confirmados indevidamente.
103
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
104
TÓPICO 1 | COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO
LEITURA COMPLEMENTAR
105
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
Reflexos
Fatais
Mesma análise não pode ser feita sobre o índice de mortes entre os
trabalhadores. Isso porque essa informação dificilmente é subnotificada pelas
empresas. Segundo Eduardo da Silva Pereira, a subnotificação nos casos de
acidentes fatais é menor em virtude das possíveis consequências judiciais.
“Podemos dizer que esse dado do Anuário é fidedigno com a realidade. Sabemos
que o empregador tem a obrigação de informar ao Governo todo e qualquer tipo de
acidente de trabalho. No entanto, muitas vezes, ele subnotifica essas informações,
seja por desconhecimento ou mesmo por má-fé. Com isso, o acidente acaba
passando incólume, o que não acontece com a morte no trabalho, visto que a sua
omissão pode lhe trazer consequências civis e criminais", frisa.
106
TÓPICO 1 | COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO
de uma doença do trabalho sem CAT pode ser reconhecida pelo INSS sem a inclusão
do CNAE da empresa. Entretanto, o importante é que esse reconhecimento existiu
e que o trabalhador estará recebendo o que lhe é de direito", reforça o diretor do
Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da
Previdência, Remígio Todeschini.
Outro dado importante, e que está sendo publicado pela primeira vez no
Anuário Brasileiro de Proteção, são os dados sobre a Inspeção em Segurança do
Trabalho. Somente nesse ano, entre janeiro e agosto, a Fiscalização realizou 101.886
ações fiscais, o que contemplou um universo de 13.253.462 trabalhadores. Esse
número, por si só, representa um aumento de 85,3% no percentual de ações fiscais
de 2008 para 2009.
FONTE: REVISTA PROTEÇÃO. Acidentes em alta: agravos sobem 13% em relação aos registros
de 2007 e óbitos apresentam queda de 3%. Disponível em: <http://www.protecao.com.br/site/
content/materias/materia_detalhe.php?pagina=1&id=JyyJJa>. Acesso em: 26 ago. 2010.
107
RESUMO DO TÓPICO 1
• O acidente do trabalho pode ser definido como aquele que ocorre pelo exercício
do trabalho provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a
morte ou a perda ou redução da capacidade permanente ou temporária para o
trabalho. Integram o conceito de acidente o fato lesivo à saúde física ou mental.
• Dentre os fatores de risco que provocam os acidentes do trabalho, destacam-se:
eletricidade, máquinas e equipamentos, incêndios, armazenamento e transporte
de materiais, manuseio de produtos perigosos, ferramentas manuais, entre
outros.
• Os riscos de acidentes variam para cada ramo de atividade econômica, em
função de tecnologias utilizadas, condições de trabalho, mão de obra empregada,
medidas de segurança, dentre outros fatores.
• Quando constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais,
através de exames médicos ou sendo verificadas alterações, que revelam qualquer
tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, caberá ao médico coordenador
ou encarregado: solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do
Trabalho – CAT; indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da
exposição ao risco, ou do trabalho; encaminhar o trabalhador à Previdência Social
para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da
conduta previdenciária em relação ao trabalho; orientar o empregador quanto à
necessidade da adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.
108
AUTOATIVIDADE
4 A doença é típica quando não há nexo causal presumido, ou seja, terá que ser
determinada através de perícia.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.
6 Nos casos de morte onde não houve risco profissional, e nos casos de morte
de ordem acidentária a cobertura é automática, de acordo com a Lei nº 6.367/76,
art. 4º.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.
109
7 Quando ocorre um acidente de trabalho, suas consequências podem ser:
( ) simples assistência médica.
( ) perda do emprego.
( ) incapacidade temporária.
( ) incapacidade permanente.
( ) óbito.
8 A CAT também deverá ser enviada nos casos de gestação, a fim da Previdência
Social tomar conhecimento do afastamento da funcionária.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.
110
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
2 CONCEITO DE NTEP
A Lei nº 11.430, de 26 de dezembro de 2006, acrescentou o artigo 21-A à Lei
nº 8.213, introduzindo o conceito do nexo técnico epidemiológico com a seguinte
redação:
111
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
Além disso, aponta Garcia (2008) que é frequente o empregador não emitir
a CAT (art. 22 da Lei nº 8.213/1991) por não reconhecer a natureza ocupacional
da enfermidade sofrida pelo empregado, gerando a chamada subnotificação dos
agravos à saúde do trabalho, em manifesto prejuízo ao trabalhador, ao sistema de
saúde e à sociedade como um todo.
112
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
3 METODOLOGIA
Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se
verificar nexo técnico epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade
mórbida motivadora da incapacidade, elencada na Classificação Internacional de
Doenças (CID), em conformidade com a Lista B do Anexo II do Regulamento (art.
337, § 3º, do Regulamento da Previdência Social – RPS).
113
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
NOTA
114
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
ANEXO II
Notas:
115
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
116
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
A15-A19 0810 1091 1411 1412 1533 1540 2330 3011 3701 3702 3811 3812
3821 3822 3839 3900 4120 4211 4213 4222 4223 4291 4299 4312
4321 4391 4399 4687 4711 4713 4721 4741 4742 4743 4744 4789
4921 4923 4924 4929 5611 7810 7820 7830 8121 8122 8129 8610
9420 9601
117
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
IX - Mesotelioma (C45.-):Mesotelioma
da pleura (C45.0), Mesotelioma do
Asbesto ou Amianto (X49.-; Z57.2) (Quadro II)
peritônio (C45.1) e Mesotelioma do
pericárdio (C45.2)
118
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
II - Outras anemias devidas a transtornos Chumbo ou seus compostos tóxicos (X49.-; Z57.5)
enzimáticos (D55.8) (Quadro VIII)
IV - Aplástica devida a outros agentes 1. Benzeno (X46.-; Z57.5) (Quadro III)
externos (D61.2) 2. Radiações ionizantes (W88.-) (Quadro XXIV)
V - Anemia Aplástica não especificada, Anemia 1. Benzeno (X46.-; Z57.5) (Quadro III)
hipoplástica SOE, Hipoplasia medular (D61.9) 2. Radiações ionizantes (W88.-; Z57.1) (Quadro XXIV)
119
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
E10-E14 1091 3600 3701 3702 3811 3812 3821 3822 3839 3900 4120 4211
4213 4222 4223 4291 4292 4299 4313 4319 4329 4399 4721 4921
4922 4923 4924 4929 4930 5030 5231 5239 8011 8012 8020 8030
8121 8122 8129 8411 9420
II - Delirium, não sobreposto a demência, 1. Brometo de Metila (X46.-; Z57.4 e Z57.5) (Quadro XIII)
como descrita (F05.0) 2. Sulfeto de Carbono (X49.-; Z57.5) (Quadro XIX)
120
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
VI - Transtornos mentais e
1. Problemas relacionados com o emprego e com o
comportamentais devidos ao uso
desemprego: Condições difíceis de trabalho (Z56.5)
do álcool: Alcoolismo Crônico
2. Circunstância relativa às condições de trabalho (Y96)
(Relacionado com o Trabalho) (F10.2)
121
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
0710 0990 1011 1012 1013 1220 1532 1622 1732 1733 2211 2330
2342 2451 2511 2512 2531 2539 2542 2543 2593 2814 2822 2840
2861 2866 2869 2920 2930 3101 3102 3329 3600 3701 3702 3811
F10-F19 3812 3821 3822 3839 3900 4120 4211 4213 4221 4292 4299 4313
4319 4321 4329 4399 4520 4912 4921 5030 5212 5221 5222 5223
5229 5231 5232 5239 5250 5310 6423 7810 7820 7830 8121 8122
8129 8411 8423 8424 9420
0710 0990 1011 1012 1013 1031 1071 1321 1411 1412 2330 2342
2511 2543 2592 2861 2866 2869 2942 3701 3702 3811 3812 3821
F20-F29 3822 3839 3900 4120 4211 4213 4222 4223 4291 4292 4299 4312
4391 4399 4921 4922 4923 4924 4929 5212 5310 6423 7732 7810
7820 7830 8011 8012 8020 8030 8121 8122 8129 8423 9420
0710 0892 0990 1011 1012 1013 1031 1220 1311 1313 1314 1321
1330 1340 1351 1359 1411 1412 1413 1422 1531 1532 1540 2091
2123 2511 2710 2751 2861 2930 2945 3299 3600 4636 4711 4753
F30-F39 4756 4759 4762 4911 4912 4921 4922 4923 4924 4929 5111 5120
5221 5222 5223 5229 5310 5620 6110 6120 6130 6141 6142 6143
6190 6311 6422 6423 6431 6550 8121 8122 8129 8411 8413 8423
8424 8610 8711 8720 8730 8800
0710 0990 1311 1321 1351 1411 1412 1421 1532 2945 3600 4711
4753 4756 4759 4762 4911 4912 4921 4922 4923 4924 4929 5111
F40-F48 5120 5221 5222 5223 5229 5310 6110 6120 6130 6141 6142 6143
6190 6311 6422 6423 8011 8012 8020 8030 8121 8122 8129 8411
8423 8424 8610
122
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
123
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
0113 0210 0220 0810 1011 1012 1013 1321 1411 1412 1610 1621
1732 1733 1931 2330 2342 2511 2539 2861 3701 3702 3811 3812
G40-G47 3821 3822 3839 3900 4120 4211 4213 4222 4223 4291 4292
4299 4313 4319 4399 4921 4922 4923 4924 4929 4930 5212 8011
8012 8020 8030 8121 8122 8129
0155 1011 1012 1013 1062 1093 1095 1313 1351 1411 1412 1421
1529 1531 1532 1533 1539 1540 2063 2123 2211 2222 2223 2229
G50-G59 2349 2542 2593 2640 2710 2759 2944 2945 3240 3250 4711 5611
5612 5620 6110 6120 6130 6141 6142 6143 6190 6422 6423 8121
8122 8129 8610
124
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
0210 0220 0810 1071 1220 1610 1622 2330 2342 3701 3702 3811
3812 3821 3822 3839 3900 4120 4211 4212 4213 4222 4223 4291
H53-H54 4299 4312 4313 4319 4321 4329 4391 4399 4741 4742 4743 4744
4789 4921 4922 4923 4924 4929 4930 8011 8012 8020 8030 8121
8122 8129
125
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
IX - Outros transtornos especificados 1. Brometo de metila (X46.-; Z57.4 e Z57.5) (Quadro XIII)
do ouvido (H93.8) 2. “Ar Comprimido” (W94.-; Z57.8) (Quadro XXIII)
126
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
I05-I09 4921
I10-I15 0111 1411 1412 4921 4922 4923 4924 4929 5111 5120
1621 4120 4211 4213 4221 4222 4223 4291 4299 4329 4399 4921
I20-I25
4922 4930 6110 6120 6130 6141 6142 6143 6190
0113 0210 0220 0810 1011 1012 1013 1061 1071 1411 1412 1610
1931 2029 2330 2342 3600 3701 3702 3811 3812 3821 3822 3839
I30-I52 3900 4120 4211 4213 4222 4223 4291 4292 4299 4312 4313 4319
4391 4399 4621 4622 4623 4921 4922 4923 4924 4929 4930 8121
8122 8129 8411 9420
0810 1071 2330 2342 3600 3701 3702 3811 3812 3821 3822 3839
3900 4120 4211 4213 4222 4223 4291 4299 4312 4313 4319 4321
I60-I69
4391 4399 4921 4922 4923 4924 4929 4930 8112 8121 8122 8129
8411 8591 9200 9311 9312 9313 9319 9420
1011 1012 1013 1020 1031 1033 1091 1092 1220 1311 1321 1351
1411 1412 1413 1422 1510 1531 1532 1540 1621 1622 2123 2342
2542 2710 2813 2832 2833 2920 2930 2944 2945 3101 3102 3329
I80-I89
3701 3702 3811 3812 3821 3822 3839 3900 4621 4622 4623 4721
4722 4921 4922 5611 5612 5620 8011 8012 8020 8030 8121 8122
8129 8411 8610 9420 9491 9601
127
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
128
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
129
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
130
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
XXIX - Enfisema intersticial (J98.2) Cádmio ou seus compostos (X49.-; Z57.5) (Quadro VI)
131
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
0810 1011 1012 1013 1071 1411 1412 1531 1540 1610 1621 1732 1733
K35-K38 2451 2511 2512 2832 2833 2930 3101 3329 4621 4622 4623 4921 4922
8610
0113 0210 0220 0230 0810 1011 1012 1013 1020 1031 1033 1041 1051
1061 1066 1071 1091 1122 1321 1354 1510 1610 1621 1622 1629 1722
1732 1733 1931 2211 2212 2219 2330 2341 2342 2349 2443 2449 2451
2511 2512 2521 2539 2541 2542 2543 2592 2593 2710 2815 2822 2832
K40-K46 2833 2861 2866 2869 2930 2943 2944 2945 3011 3101 3102 3329 3701
3702 3811 3812 3821 3822 3839 3900 4120 4211 4212 4213 4221 4222
4223 4291 4292 4299 4312 4313 4319 4321 4329 4391 4399 4621 4622
4623 4632 4634 4687 4721 4722 4741 4742 4743 4744 4789 4921 4922
4930 5212 8121 8122 8129 9420
132
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
133
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
XXI - Urticária devida ao Calor e ao Frio Exposição ocupacional a calor e frio (W92,-; W93.-; Z57.6)
(L50.2) (Quadro XXVII)
XXVI - Radiodermatite (L58.-):
Radiodermatite Aguda (L58.0);
Radiodermatite Crônica (L58.1);
Radiodermatite, não especificada (L58.9); Radiações ionizantes (W88.-; Z57.1) (Quadro XXIV)
Afecções da pele e do tecido conjuntivo
relacionadas com a radiação, não
especificadas (L59.9)
134
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
135
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
L60-L75 8610
0113 1011 1012 1013 1071 1411 1412 1610 1621 1931 2451 5611
L80-L99
5620 8121 8122 8129 8610
136
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
XII - Outros transtornos especificados dos tecidos 1. Posições forçadas e gestos repetitivos (Z57.8)
moles (M79.8) 2. Vibrações localizadas (W43.-; Z57.7) (Quadro XXII)
XIV - Fluorose do Esqueleto (M85.1) Flúor e seus compostos tóxicos (X49.-; Z57.5) (Quadro XI)
XVII - Osteonecrose no “Mal dos Caixões” (M90.3) “Ar Comprimido” (W94.-; Z57.8) (Quadro XXIII)
137
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
0113 0131 0133 0210 0220 0810 0892 0910 1011 1012 1013 1020 1031
1033 1041 1051 1052 1061 1064 1071 1072 1091 1122 1220 1311 1321
1351 1354 1411 1412 1413 1532 1621 1732 1733 1931 2012 2019 2312
2330 2341 2342 2349 2431 2443 2449 2511 2522 2539 2543 2550 2710
2813 2815 2822 2852 2853 2854 2861 2862 2865 2866 2869 2920 2930
M00-M25 2944 2945 2950 3011 3102 3600 3701 3702 3811 3812 3821 3822 3839
3900 4120 4211 4212 4213 4221 4222 4223 4291 4292 4299 4312 4313
4319 4321 4329 4391 4399 4621 4622 4623 4636 4661 4711 4721 4921
4922 4923 4924 4929 4930 5012 5021 5212 5310 5611 5620 7719 8121
8122 8129 8411 8424 8430 8591 8610 9200 9311 9312 9313 9319 9420
9491 9601
0113 0131 0133 0210 0220 0230 0500 0710 0810 0892 0910 0990 1011
1012 1013 1020 1031 1033 1041 1051 1052 1061 1062 1064 1071 1072
1092 1122 1311 1312 1321 1323 1340 1351 1354 1411 1412 1413 1421
1422 1510 1532 1610 1621 1622 1623 1629 1710 1721 1722 1732 1733
1931 2012 2019 2029 2040 2091 2093 2123 2211 2212 2219 2221 2222
2312 2320 2330 2341 2342 2349 2391 2431 2439 2441 2443 2449 2451
2511 2513 2521 2522 2539 2542 2543 2550 2592 2593 2710 2722 2733
M40-M54
2813 2815 2822 2832 2833 2852 2853 2854 2861 2862 2864 2866 2869
2920 2930 2942 2943 2944 2945 2950 3011 3101 3102 3240 3321 3329
3600 3701 3702 3811 3812 3821 3822 3839 3900 4120 4211 4212 4213
4222 4223 4291 4292 4299 4311 4312 4313 4319 4321 4329 4391 4399
4621 4622 4623 4632 4636 4661 4681 4682 4685 4686 4687 4689 4921
4922 4923 4924 4929 4930 5012 5021 5211 5212 5221 5222 5223 5229
5310 5612 5620 6431 7719 7732 8121 8122 8129 8424 8430 8610 9420
0113 0155 0210 0220 1011 1012 1013 1020 1031 1033 1051 1052 1062
1064 1092 1093 1094 1095 1096 1099 1122 1311 1314 1321 1323 1340
1351 1352 1354 1359 1411 1412 1413 1414 1421 1510 1521 1529 1531
1532 1533 1540 1623 1732 1733 1742 1749 2040 2063 2091 2110 2121
2123 2211 2219 2221 2222 2223 2229 2312 2319 2342 2349 2439 2443
2449 2451 2531 2539 2541 2542 2543 2550 2591 2592 2593 2610 2631
2632 2640 2651 2710 2721 2722 2732 2733 2740 2751 2759 2813 2814
M60-M79
2815 2822 2823 2824 2840 2853 2854 2861 2864 2866 2869 2920 2930
2941 2942 2943 2944 2945 2949 3092 3101 3102 3104 3230 3240 3250
3291 3299 3316 3329 3701 3702 3811 3812 3821 3822 3839 3900 4221
4632 4634 4711 4713 4912 5111 5120 5212 5221 5222 5223 5229 5310
5320 5612 5620 6021 6022 6110 6120 6130 6141 6142 6143 6190 6209
6311 6399 6422 6423 6431 6550 7410 7490 7719 7733 8121 8122 8129
8211 8219 8220 8230 8291 8292 8299 8610 9420 9601
II - Doença Glomerular Crônica (N03.-) Mercúrio e seus compostos tóxicos (X49.-; Z57.5) (Quadro
XVI)
138
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
V - Insuficiência Renal Crônica (N18) Chumbo ou seus compostos (X49.-; Z57.5) (Quadro VIII)
139
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
0210 0220 0230 0810 1011 1012 1013 1033 1041 1061 1071 1122 1321 1510
1532 1610 1621 1622 1732 1733 1931 2212 2330 2342 2391 2511 2512 2539
2542 2543 2593 2832 2833 2866 2869 2930 3011 3101 3102 3329 3701 3702
3811 3812 3821 3822 3839 3900 4120 4211 4213 4221 4222 4223 4291 4292
S00-S09
4299 4312 4313 4319 4321 4329 4391 4399 4520 4530 4541 4542 4621
4622 4623 4635 4671 4672 4673 4674 4679 4687 4731 4732 4741 4742 4743
4744 4789 4921 4922 4930 5212 5320 7810 7820 7830 8011 8012 8020 8030
8121 8122 8129 9420
0113 0131 0133 0210 0220 0230 0810 1011 1012 1013 1071 1321 1510 1610
1621 1622 1629 1732 1733 1931 2330 2342 2512 2539 2543 2832 2833 2866
S20-S29 2869 3600 3701 3702 3811 3812 3821 3822 3839 3900 4120 4211 4213 4221
4222 4223 4291 4292 4299 4321 4399 4621 4622 4623 4632 4687 4741 4742
4743 4744 4789 4921 4922 4930 5212 5310 8121 8122 8129 9420
0131 0133 0210 0220 1011 1012 1013 1061 1071 1610 1621 2330 2342 2511
2512 3101 3329 3701 3702 3811 3812 3821 3822 3839 3900 4120 4211 4213
S30-S39 4221 4222 4223 4291 4299 4312 4313 4319 4321 4329 4391 4399 4621 4622
4623 4687 4722 4741 4742 4743 4744 4789 4921 4930 5212 5221 5222 5223
5229 7810 7820 7830 8121 8122 8129 9420
0131 0133 0210 0220 0500 0810 1011 1012 1013 1031 1033 1041 1051 1061
1064 1071 1091 1122 1321 1351 1354 1411 1412 1510 1531 1532 1533 1540
1610 1621 1622 1623 1629 1722 1732 1733 1931 2212 2221 2222 2223 2229
2330 2342 2349 2391 2451 2511 2512 2539 2542 2543 2592 2593 2710 2813
2815 2822 2823 2832 2833 2861 2866 2869 2930 2944 2945 2950 3101 3102
S40-S49 3329 3701 3702 3811 3812 3821 3822 3839 3900 4120 4211 4213 4221 4222
4223 4291 4292 4299 4312 4313 4319 4321 4329 4391 4399 4520 4530 4541
4542 4618 4621 4622 4623 4635 4661 4671 4672 4673 4674 4679 4687 4721
4722 4731 4732 4741 4742 4743 4744 4784 4789 4921 4922 4930 5212 5221
5222 5223 5229 5310 5320 7719 7810 7820 7830 8011 8012 8020 8030 8121
8122 8129 9420
0210 0220 0810 1011 1012 1013 1031 1033 1041 1051 1061 1064 1071 1091
1092 1093 1096 1099 1122 1311 1321 1354 1411 1412 1510 1531 1532 1533
1540 1610 1621 1622 1623 1629 1722 1732 1733 2211 2221 2222 2223 2229
2330 2341 2342 2391 2511 2512 2539 2542 2543 2592 2593 2710 2759 2813
2822 2823 2832 2833 2861 2866 2869 2930 2944 2945 2950 3011 3101 3102
S50-S59
3329 3701 3702 3811 3812 3821 3822 3839 3900 4120 4211 4213 4221 4222
4223 4291 4292 4299 4312 4313 4319 4321 4322 4329 4391 4399 4520 4621
4622 4623 4635 4661 4685 4686 4687 4689 4711 4721 4722 4741 4742 4743
4744 4784 4789 4921 4923 4924 4929 4930 5212 5221 5222 5223 5229 5310
5320 7719 7732 7810 7820 7830 8011 8012 8020 8030 8121 8122 8129 9420
140
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
0113 0210 0220 0500 0810 1011 1012 1013 1031 1033 1041 1042 1051 1052
1061 1062 1063 1064 1071 1072 1091 1092 1093 1094 1096 1099 1122 1311
1312 1321 1323 1340 1351 1353 1354 1359 1411 1412 1510 1529 1531 1532
1533 1540 1610 1621 1622 1623 1629 1710 1721 1722 1731 1732 1733 1741
1742 1749 1813 1931 2012 2019 2029 2061 2063 2091 2092 2123 2211 2212
2219 2221 2222 2223 2229 2311 2312 2319 2330 2341 2342 2349 2391 2392
2399 2431 2439 2441 2443 2449 2451 2452 2511 2512 2513 2521 2522 2531
2532 2539 2541 2542 2543 2550 2591 2592 2593 2599 2632 2651 2710 2721
2722 2732 2733 2740 2751 2759 2790 2811 2812 2813 2814 2815 2821 2822
S60-S69
2823 2824 2825 2829 2831 2832 2833 2840 2852 2853 2854 2861 2862 2864
2865 2866 2869 2920 2930 2941 2942 2943 2944 2945 2949 2950 3011 3012
3032 3091 3092 3099 3101 3102 3103 3104 3220 3230 3240 3250 3291 3299
3319 3329 3701 3702 3811 3812 3821 3822 3832 3839 3900 4120 4211 4213
4221 4222 4223 4291 4292 4299 4312 4313 4319 4321 4322 4329 4391 4399
4520 4621 4622 4623 4632 4634 4661 4671 4672 4673 4674 4679 4681 4682
4685 4686 4687 4689 4711 4721 4722 4741 4742 4743 4744 4789 4930
5211 5212 5320 5819 5829 7719 7732 7810 7820 7830 8121 8122 8129 8423
9420 9529
0210 0220 1011 1012 1013 1033 1122 1610 1621 1622 2330 2391 2511 2512
2539 3101 3329 3701 3702 3811 3812 3821 3822 3839 3900 4120 4211 4213
4221 4222 4223 4291 4299 4312 4321 4391 4399 4520 4530 4541 4542 4618
S70-S79
4687 4731 4732 4741 4742 4743 4744 4784 4789 4921 4930 5212 5221 5222
5223 5229 5232 5250 5320 7810 7820 7830 8011 8012 8020 8030 8121 8122
8129 9420
0210 0220 0230 0500 0710 0810 0990 1011 1012 1013 1031 1033 1041 1051
1061 1062 1064 1071 1072 1092 1096 1099 1122 1321 1351 1354 1411 1412
1510 1531 1532 1540 1610 1621 1622 1623 1629 1710 1721 1722 1732 1733
1931 2012 2019 2029 2073 2091 2211 2219 2222 2312 2320 2330 2341 2342
2391 2439 2443 2449 2451 2511 2512 2521 2522 2539 2542 2543 2550 2592
2593 2651 2710 2812 2813 2815 2821 2822 2823 2831 2832 2833 2840 2852
2854 2861 2862 2864 2865 2866 2869 2930 2943 2944 2945 2950 3011 3101
S80-S89
3102 3329 3600 3701 3702 3811 3812 3821 3822 3839 3900 4120 4211 4213
4221 4222 4223 4291 4292 4299 4312 4313 4319 4321 4322 4329 4391 4399
4520 4530 4541 4542 4618 4621 4622 4623 4632 4635 4636 4637 4639 4661
4671 4672 4673 4674 4679 4681 4682 4685 4686 4687 4689 4711 4722 4723
4731 4732 4741 4742 4743 4744 4784 4789 4912 4921 4922 4923 4924 4929
4930 5211 5212 5221 5222 5223 5229 5232 5250 5310 5320 7719 7732 7810
7820 7830 8011 8012 8020 8030 8121 8122 8129 8423 8424 9420
0210 0220 0500 0810 1011 1012 1013 1031 1033 1041 1051 1061 1062 1064
1071 1072 1092 1093 1122 1311 1321 1351 1354 1411 1412 1510 1532 1610
1621 1622 1623 1629 1710 1721 1722 1732 1733 1931 2029 2091 2219 2221
2222 2312 2330 2341 2342 2391 2431 2439 2441 2443 2449 2451 2511 2512
2513 2521 2522 2531 2539 2542 2543 2592 2593 2710 2722 2815 2822 2831
2832 2833 2840 2852 2853 2854 2861 2862 2865 2866 2869 2920 2930
S90-S99
2943 2944 2945 2950 3011 3101 3102 3329 3600 3701 3702 3811 3812 3821
3822 3839 3900 4120 4211 4213 4221 4222 4223 4291 4292 4299 4312 4313
4319 4321 4322 4329 4391 4399 4621 4622 4623 4661 4681 4682 4685 4686
4687 4689 4711 4784 4912 4921 4922 4930 5111 5120 5212 5221 5222 5223
5229 5232 5250 5310 5320 6423 6431 6550 7719 7732 7810 7820 7830 8011
8012 8020 8030 8121 8122 8129 8423 8424 8610 9420
141
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
0210 0220 0710 0810 0892 0910 1011 1013 1020 1031 1033 1041 1042 1061
1062 1071 1072 1091 1092 1093 1122 1220 1311 1312 1321 1351 1352 1353
1411 1412 1510 1531 1532 1533 1540 1610 1621 1622 1629 1733 1932 2014
2019 2029 2032 2091 2211 2221 2223 2229 2312 2320 2330 2341 2342 2391
2451 2511 2512 2521 2522 2539 2542 2592 2593 2640 2740 2751 2790 2813
T90-T98 2814 2822 2862 2864 2866 2869 2920 2930 2944 2945 2950 3091 3092 3101
3102 3600 3701 3702 3811 3812 3821 3822 3839 3900 4120 4211 4213 4221
4291 4292 4299 4312 4313 4319 4321 4322 4391 4399 4635 4661 4681 4682
4687 4721 4741 4743 4744 4784 4922 4923 4924 4929 4930 5012 5021 5030
5212 5221 5222 5223 5229 5231 5232 5239 5250 5310 5320 7719 7732
8011 8012 8020 8030 8121 8122 9420
Mesmo assim, não cabe a aplicação de multa por não emissão de CAT,
quando o enquadramento decorrer de aplicação do NTEP, conforme disposto no §
5º, art. 22 da Lei nº 8.213/1991, acrescentado pela Lei nº 11.430/2006.
NOTA
Garcia (2008) ainda destaca que nos agravos em que se analisa se existe, ou
não, o nexo técnico epidemiológico (NTE) entre o ramo de atividade econômica
da empresa (CNAE) e a entidade mórbida motivadora da incapacidade (CID),
conforme Lista B do Anexo II do RPS (doenças relacionadas ao trabalho), devem
ser destacadas outras importantes observações, também presentes na Instrução
Normativa 16/2007 do INSS:
142
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
Efetivamente, de acordo com o art. 20, §1º, ‘c’, da Lei nº 8.213/1991, não são
consideradas doenças do trabalho as que não produzam incapacidade laborativa.
Por isso, reconhecida a incapacidade para o trabalho (pela perícia médica do INSS,
ou mesmo judicialmente) e estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo, são
devidas as prestações acidentárias a que o beneficiário tenha direito. (GARCIA,
2008).
NOTA
143
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
NOTA
ANEXO
1 – CNPJ do Domicílio
2 – Nome Empresarial 3 – CNAE
Tributário/ CEI
12 – CAT Registrada
13 – Lotação e Atribuição
13.1 – Período 13.2 – CNPJ/ CEI 13.3 – Setor 13.4 – Cargo 13.5 – 13.6 – 13.7 –
Função CBO Cód.
GFIP
14 – Profissiografia
144
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
15.1 – Período 15.2 – Tipo 15.3 – Fator 15.4 – Intens./ 15.5 – Técnica 15.6 – EPC 15.7 – EPI 15.8
de Risco Conc. Utilizada Eficaz Eficaz –
(S/N) (S/N) CA
EPI
15.9 – Atendimento aos requisitos das NR-06 e NR-09 do MTE pelos EPI informados (S/N)
Foi tentada a implementação de medidas de proteção coletiva, de caráter administrativo ou
de organização do trabalho, optando-se pelo EPI por inviabilidade técnica, insuficiência ou
interinidade, ou ainda em caráter complementar ou emergencial.
Foram observadas as condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do
tempo, conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.
Foi observado o prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação – CA do MTE.
Foi observada a periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada
mediante recibo assinado pelo usuário em época própria.
Foi observada a higienização.
16.1 – Período 16.2 – NIT 16.3 – Registro Conselho 16.4 – Nome do Profissional
de Classe Legalmente Habilitado
17.1 – Data 17.2 – Tipo 17.3 – Natureza 17.4 – Exame 17.5 – Indicação
(R/S) de Resultados
( ) Alterado
( ) Estável
( ) Agravamento
__/__/____ ( ) Normal
( ) Ocupacional
( ) Não
Ocupacional
145
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
Declaramos, para todos os fins de direio, que as informações prestadas neste documento são verídicas
e foram transcritas fielmente dos registros administrativos, das demonstrações ambientais e dos
programas médicos de responsabilidade da empresa. É de nosso conhecimento que a prestação de
informações falsas neste documento constitui crime de falsificação de documento público, nos termos
do art. 297 do Código Penal e, também, que tais informações são de caráter privativo do trabalhador,
constituindo crime, nos termos da Lei n.º 9.029/95, práticas discriminatórias decorrentes de sua
exigibilidade por outrem, bem como de sua divulgação para terceiros, ressalvado quando exigida pelos
órgãos públicos competentes.
_________________________________
Carimbo Assinatura
NIT Nome
_________________________________
Carimbo Assinatura
Observações:
________________________________________________
Assinatura do funcionário
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
146
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
147
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
148
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
149
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
150
TÓPICO 2 | NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO - NTEP
151
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
OBSERVAÇÕES
152
RESUMO DO TÓPICO 2
153
AUTOATIVIDADE
154
LEITURA COMPLEMENTAR
Para muitos desses executivos, Flávia foi a primeira deficiente física com
quem trataram mais de perto. Ela perdeu os movimentos aos 18 anos depois de
um acidente de carro e, depois de um período complicado de adaptação, resolveu
lutar pelos direitos dos deficientes e por um mercado de trabalho mais igualitário.
Sua empresa também pode ajudar a mudar esse quadro, apostando também
na diversidade dos colaboradores. Afinal, você pode perceber que tem motivos de
sobra para implementar um programa de valorização às diferenças. Informe-se
sobre as leis e sobre programas que outras empresas já instituem e abra espaço,
democratize as contratações da sua empresa. Faça sua parte por um mundo mais
igualitário.
156
UNIDADE 3
TÓPICO 3
PORTADORES DE NECESSIDADES
ESPECIAIS
1 INTRODUÇÃO
157
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
NOTA
158
TÓPICO 3 | PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
159
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
160
TÓPICO 3 | PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
NOTA
Para a inclusão das pessoas deficientes, deve-se garantir o direito de acesso aos
bens da sociedade – educação, saúde, trabalho, remuneração digna etc. Quanto à inclusão no
mercado de trabalho, é necessário assegurar as condições de interação das pessoas portadoras
de deficiência com os demais funcionários da empresa e com todos os parceiros e clientes
com os quais lhes cabia manter relacionamento.
FONTE: O autor
161
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
NOTA
162
TÓPICO 3 | PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
163
UNIDADE 3 | ACIDENTE NO TRABALHO
164
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você viu que:
165
AUTOATIVIDADE
5 A lei de cotas deve ser obedecida somente pelas empresas privadas, não sendo
obrigatório no caso de órgãos públicos.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.
166
REFERÊNCIAS
ALBERTON, A. Uma metodologia para auxiliar no gerenciamento de riscos
e na seleção de alternativas de investimentos de segurança. Florianópolis,
1996. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção), Programa de Pós-
Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina.
AURÉLIO. Dicionário Aurélio. Século XXI. São Paulo: Nova fronteira, 2007.
167
e nexo técnico epidemiológico. 2. ed. São Paulo: Método, 2008.
168
REVISTA PROTEÇÃO. Estratégia de sucesso: recursos diferenciados levam a
mensagem da prevenção a 17 mil trabalhadores. Disponível em: <http://www.
protecao.com.br/site/content/materias/materia_detalhe.php?pagina=1&id=Anja>.
Acesso em: 25 ago. 2010.
______. Acidentes em alta: agravos sobem 13% em relação aos registros de 2007
e óbitos apresentam queda de 3%. Disponível em: <http://www.protecao.com.br/
site/content/materias/materia_detalhe.php?pagina=1&id=JyyJJa>. Acesso em: 26
ago. 2010.
169