Nogueiras Do Riacho Do Sangue (Invertido)
Nogueiras Do Riacho Do Sangue (Invertido)
Nogueiras Do Riacho Do Sangue (Invertido)
Da mo
1 de Setembro de 1920
RR
Recenseame nto
do Brasil realiz ado em
. Ind. e Comercio Dir
etoria Geral de Estatística)
(Min is té ri o de Ag ni
ios)
Cachoeira (relação de sít NOME DO ESTABELECIMENTO
PROPRIETÁRIOS
(ou da localidade) Malhada dos Bois
a e outros
Francisco Pinheiro de Lim
im e outros Sítio Logradouro
Severiano R. Pinheiro Land
a Miradouro
Raymundo Napoleão Bezerr
Riachão
Antonio N. Pinheiro e outros
ros Poço da Pedra
Esperidião R. Pinheiro e out
Assumpção Nova
José J. Pinheiro e outros
Viração
José Misael Dantas e outros
Bôa Vista
Raymundo Moreira Pinheiro e outros
Morada Nova
Antonio Gonçalves da Silva e outros
Cachoeirinha
Joaquim V. Pinheiro de Mello e outros
Fazenda Soledade
José Aventino Pinheiro
Carnaúbas
João Lindolpho Pinheiro e outros
José Rufino Pinheiro
Açudinho
Manoel Bernardo Bezerra e outros Cachoeira
João Capistrano P. de Andrade e outros Umary
Francisco Moreira Pinheiro e outros Junco
José Alves de Holanda e outros Barragem do Boqueirão
Manoel Rodrigues Campello e outros Casa Nova
Francisco Cesario Bezerra e outros Pasto
Ludomillo Machado e outros São Pedro
Francisco Sigefredo e outros Pau d'Arco
José Saturnino e outros Bom Principio
Rufino Duarte e outros Barreto
João Evangelista Pinheiro e outros Boa Esperança
José Moreira R. Pinheiro e outros Riacho do Bom Lugar
José Nogueira P. de Mello e outros Riacho dos Cajazeiros
José Gomes Pinheiro e outros Santa Maria
José Gomes P. de Mello e outros Santa Eulália
Coronel Manoel Rodrigues P. de Mello e outros Carnaúba
José Aventino P. de Mello e outros Sitio Espirito Santo
Quiteria Corrêa Pinheiro Monte Mór
Benevides Pinheiro Araújo e outros Fazenda Caiçára
Coronel Francisco M. Pinheiro Sobrinho Fazenda Penedo
A Lindoya
Quiteria Corrêa Pinheiro ú Flora
Fenelon Pinheiro e outros Sitio Formoso
Quiteria Corrêa Pinheiro Fazenda Oratoria
Manoel A. de Lima e outros Sitio Tres Irmãos
Antonio Gaudencio Pinheiro Landim Fazenda Monte Verde
Nogueira Es e
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E Toão
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0
garreira € as nupelaa
67 titi nha 8 anos, cc Mari a Feliissmi
mina em
7 -* Joãsoão Nogueira de Queiros Filho em 18
n04o
E
BN102 - Julieta
BN103 — Rozeo
BN104 — Oscar
BN105 - Newton
BN106 - Aulo
BN107 - Adriano
BN108 - Orlando
BN109 - Napoleão
353 Ra U MA E ,
HISTÓRIA FEITA POR NOS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
SENEALOG;
6º Parte
F.6 - Francisca Xavier de Queiros, n. 1811 na Povoação de Cachoeira-CE cc João Gom
Pereira, n. 1801 na Freguesia de Ipojuca.
7º Parte
F.7 — Anna Maria de Jesus n. na Povoação de Cachoeira-CE cc João Soares Barbosa
8º Parte
F.8 — Jacob Nogueira de Queiros n. na Povoação de Cachoeira-CE cc Joana Teresa de J
sus Lima.
Pais de:
N040 — Francisca Maria (Marcolina) de Lima
N041 — Maria
N042 - Manoel
9º Parte
F.9 —- João Nogueira de Queiros n. na Povoação de Cachoeira-CE, no ano de 1867 já e!
falecido, conforme consta no Inventário de sua mãe Anna Maria de Queirós desse mes!
ano, cc Maria de Jesus Roza de Lima, n. 11.04.1829.
Pais de:
351 ) À o.
id UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ARVORE MONTADA POR TODOS
E CE
GENEALOGIA
PN1037 - Paulo Arman Pinheiro, n. 09.09.196
da Viana Pinheiro, n. 27.05.1972 * €6 Lucien,
Pais de:
HN768 -— Paula Bianca Viana Pinheiro
16.04.1963 a
HN769 - Paloma Beatriz Viana Pinheiro n
19.07.1996 “a
HN770 — Pedro Arman Viana Pinheiro, n
02.10.2002
PN1038 — Francisco Wisney Pinheiro, n. 07.06. 197
s CC Ma-
ria Emilia Correia Lima, n. 07.01.1972
Pais de:
HN771 - João Victor Lima Pinheiro, n. 24.01.1996
HN772 - Mylena Lima Pinheiro, n. 09.08.2007
+ BANDEIRA NOGUEIRA
JOA
l - = — >
mi
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QN615 - Francis é é
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Pinheiro, n. 1
ria Bemvinda Pinheiro + M. 05.02.ar194 6 (12 8
(128 núppúnor cia
02 19 cc Aga
Pais de:
s) 40 ciécia
sca Anádia Pi a
PN1037 — Paulo Arman Pinheiro E CRIS
PN1038 — Francisco
Wisney Pinheiro
GUEIRA AR
IO
(o BANDEIRA NO ia
de SilvaPN998 - Maria N eumar de Lima,
É n. 02.07.1973 cc Catarino
Pais de:
HN753 — Alexandra de Lima de Souza
o, n. 30.101957 ce Iranilse
QN602 — Manoel Nelson Nogueira Filh
Nunes
QN603 — Maria Neuci Nogueira
o Pinto
es Nogueira, cc João Alfred
TN220 - Maria de Lourd
Pais de:
ilson Nogueira Pinto
QN604 — Francisco Elv
na Pinto
QN605 — Maria Auzeri
ueira Pinheiro
QN606 — João Erval Nog Maciel
to
QN607 — Maria Aurene Pin
e Pinto Pinheiro
QN608 — Maria Arleid o
— Francisco Corsino Net
QN609
o Filho
QN610 — João Alfred to
QN611 erto Eleonor Pin
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IA FEIT A PO R NÓ S, UMA ÁRVORE MO iRONTODOS
345 ———— UMA HIS TÓR
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1.1957 cc Maria
PN988 - Francisco Odacir de Lima, n. 22.0
Inês Pinheiro
POR TODOS
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA
e]
is
o
PN984 - Cláudio Luiz Ar
PN985
aujo
- Carlos José Ar
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PN986 - Ana Clarice Ar
aujo
PN987 — Antonio
Gilberto Araujo
HN736 - Kátia
Pinheiro Araujo
HN737 - Marcos
Pinheiro Araujo
HN738 - Kassia
Pinheiro Araujo
PN982 - Francisc
o Chagas Araujo
cc Ivoneide Araujo
PN983 - Ercília Bati
sta Araujo
PN984 - Cláudio
Luiz Araujo cc Jane
Araujo
PN985 — Carlos José
Araujo
PN986 — Ana Clarice
Araujo
QN582 — Antonio Ze
nóbio Maia, n. 13.0
Pinheiro, n. 05.06. 194 6.1932 cc Ana Nivaleide
6, f. de Anauta Noguei
(Vide QN539). Pag. 327 ra e José Correia Pinheiro.
io No-
QN579 - Ana Zeila Maia cc José Nezor Nogueira f. de Neméz
). Pag. 270
gueira Pinheiro e Maria Benilde Nogueira. (Vide QN304
jo
QN580 - Maria Zeuda Maia cc João Batista Arau
Pais de:
PN981 - Maria de Fátima Araujo
PN982 - Francisco Chagas Araujo
PN983 - Ercília Batista Araujo
EIRA NOGUEIRA
IO AC + BAND ————— ga mea a
QNS75 - Francisco do Socorro Nogueira
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
3399———
»,
Partilha de Maria de Lurdes Nogueira (inventariada), Juizo UA de Cachoeira sa
lonópole - ano de 1908 — Pacote 4 —Processo SA — Arquivo Público do Estado do Ceará E
livro nº1 e nº2 de Casamento de Solonópole-CE enquanto que os dados dos seus desce r
dentes foram obtidos através da pesquisa realizada por Carlos Sérgio Nogueira, filho da
Manoel Jalba Nogueira e Maria Arlene Nogueira com à par ticipação de Antonio Nogueir.
(Gilcleide), filho de Manoel Hermíno Nogueira e Maria de Lourdes Nogueira e de Eva do
Socorro Nogueira filha de Francisco Valmir Nogueira e Maria Cecília Nogueira.
——er
PN935 - Lidiane Nogueira
Pais de:
PN901 — Gledsonia Nogueira cc Valter
PN902 — Gledson Nogueira
——
PN887 — José
Carlos Pinheiro
Forte, n. 24 US
08,.197 5 "
QN542 — Maria Aparecida Pinheiro
INOGUE iRAS
rm ao
DO RIACHO DO SANGUE 3
O ato O id cs DES Sa
JOÃO B AN na
Pais de:
HN658 — Livia Nogueira, n. 31.03.2007
HN659 — Maiara Nogueira, n. 28.07.2009
—
327———— UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
RÃ
GENEALOGIA
HN656 - Ana Cristina Guerra Souza, n. 05.08.199
HN657 -— Ana Naiza Guerra Souza, n. 03.04.1998
JOÁ
O BANDEIRA NOGUEIRA
Pais de:
PN869 - Ana Lucia Nogueira Guerra
PN870 - Rosaura Cristina Guerra Nogueira
PN871 - Joaquim Jerry Nogueira Guerra
PN872 - José Gilderlan Nogueira Guerra
PN873 — Gildecy Nogueira Guerra
“Doo ço A UMA HISTÓRIA EEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
Pais de:
PN863 — Marta Signorelia Guerra Rodrigues
PN864 — Aparecida Edilsa Guerra
NOGUEIRA
joÃO BANDI IRA
HN634 - Johnny Nogueira Mourão, n. 14.07.1985
SSTUTATENRE. - Solania Cristina Nogueira Mourão, n.
Pais de:
HN636 — Tatiana Nogueira Rodrigues, n. 03.05.1987
HN637 — Aline Nogueira Rodrigues, n. 26.09.1990
38 cc Raimundo Ro-
QN522 — Maria Vaniza Nogueira, n. 18.07.19
drigues de Oliveira, n. 11:03:19 1
Pais de:
03.06.1966
PN862 — Maria Solania Nogueira, n.
a ea SENEALOG
HN626 - Felipe Nogueira Rodrigues, n 07,19 al
ati,
PN851 —- Agenor Nogueira, n. 20.12.1960 cc Izabel Pas
Nogueira, n. 23.10.1960, casaram-se em 25.02.1983 àtima
Pais de:
HN627 - Caroline Santos Nogueira, n. 26.05
HN628 - Paula Santos Nogueira, n - 03
.1 1.19871986
PN852 — Elio Otacilio Nogueira, n. 04.11.
1963 cc Eve
Lourenço Nogueira, n. 12.11. Talda
1966, casaram-se em 25.02.19
Pais de: 83,
HN629 — Fernado Lourenço Nogu
eira, n. 27.09.1988
HN630 — Gabriel Lourenço Nogueira n. 02
, .05.1989
PN853 — Ana Niza Nogueira Silva, n. 28.07.19
65 cc Flávio
Santos Pereira Silva, n. 03.08.1963, casa
ram-se em 02.05.1987
Pais de:
HN631 - Bruno Nogueira da Silva, n. 06.10.19
92
HN632 — Flávia Nogueira da Silva, n. 07.05.
1998
PN854 — Gislaine Aparecida Nogueira, n. 09.06.1969
cc
Adailton Luiz Mendes, n. 05.02.1967, casaram-se em
18.03.1995
Pais de:
HN633 — Pedro Luiz Nogueira Mendes, n. 10.08.2000
Pais de:
PN856 — Ana Niza Nogueira
PN857 — Maria Eliane Nogueira Rodrigues
PN858 — Raimundo Dinoar Nogueira
PN859 — José Eduardo Nogueira
PN860 — Marlete Maria Nogueira
PN861 — Lídia Angélica Nogueira
Capítulo 39
DU UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
TRA
Capítulo 38
Os dados a seguir foram obtidos no Arrolamento e Partilha de José Correia de Souza (in-
ventariado), Juízo Municipal de Cachoeira — Solonópole — ano de 1914 — Pacote 4 —Processo
21 - Arquivo Público do Estado do Ceará, complementados por Marilene Pinheiro.
Dee UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
ÃO
E), Sendo
testemunhas: Almino Rodrigues Pinheiro (29 anos) e Raymundo Prad
(21 anos). q Pinheiro
Pais de:
TN190 - Raimunda Laudiêta Pinheiro Nogueira
TN191 — Maria Cecilia Pinheiro Teixeira
TN192 - José Cleber Pinheiro
TN193 — Maria Antonieta Pinheiro Nogueira
TN194 — Maria Pinheiro Nogueira (Mariêta)
TN195 -— José Juarez Pinheiro
TN 196 — José Gilberto Pinheiro
Do “A
IRA
3AN
pEIRA NOGUE
ÃO ; : ,
: TN 184 = Maria Crisanete Pinheiro cc José
Capítulo 37
os dados a seguir foram obtidos na Partilha Amigável de Joaquim Francisco de Assis Lima
ano de 1902 — Pacote 1 — Pro-
(inventariado), Juízo Municipal de Cachoeira — Solonópole —
e Partilha de Genebra
cesso 29 — Arquivo Público do Estado do Ceará e no Arrolamento
— ano de 1918
Gemina de Jesus (inventariada), Juízo Municipal de Cachoeira — Solonópole
do Ceará.
- Pacote 4 — Processo 30 — Arquivo Público do Estado
Informações complementares dos descendentes dos casais José Argentino de Souza e Ma-
ria Alboina Pinheiro; Aristides Nogueira Pinheiro e Eleusina Conrado Pinheiro foram gen-
Eni fornecidas por Airton Maia Nogueira, Francisco Djani Pinheiro Landim e Marilene
inheiro.
313——> UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
———— SENtarogy
TN176 - João Arnédio Pinheiro Landim cc Ana Rodrigues Pinheiro (Ani
ta) n. 1928 em 1933 tinha 4 anos, n. em Cachoeira-CE (188 núpcias) f d
Samuel Nogueira Pinheiro e Anna Rodrigues Pinheiro. (Vide TN106). Pag
290
INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR
José Júlio Pinheiro Landim em 1ºS núpcias casou-se com Maria Leopoldina Furtado Pi-
nheiro tendo os seguinte filhos:
Duílio Pinheiro Landim
Joaquim Élio Pinheiro Landim
Antonio Pinheiro Landim
Maria Julia Pinheiro Landim
Maria Dina Pinheiro Landim
Maria Jara Pinheiro Landim
Maria Jarina Pinheiro Landim
31———— UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
SÃO
demmiem a, GENEAÊ LO
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VIVO — I a inneir
Pinhe i o cc Expedito Oliveira Lima
Aderlô Pinheiro f. de TC
TN163 - Maria Orlete Pinheiro cc Raimundo
ela Nogueira Rodrigues Pinhei-
Manoel Rodrigues Pinheiro de Mello e Mano
ro
Cavalcante
TN164 — Maria Odete Pinheiro cc Cloves
cc Maria Heloisa
TN 168 - Leopoldo Pinheiro
VORE MONTADA POR TODOS
[IMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁR
Co
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TN150 - Quitéria Ósia Pinheiro cc José Sigefredo Pinheiro
Pais de:
QN470 — José Perboyre Cavalcante Pinheiro
QN471 — Irapuan Dinajá Cavalcante Pinheiro
QN472 — Manuel Ubiratan Cavalcante Pinheiro
QN473 — Maria Lucineide Cavalcante Pinheiro
QN474 — Maria Lucileda Cavalcante Pinheiro
QN475 — Maria Lucivalda Cavalcante Pinheiro
QN476 — Auriluce Cavalcante Pinheiro
QN477 — Raimundo Arilo Cavalcante Pinheiro
QN478 — Maryluce Cavalcante Pinheiro
QN479 — Maryjosé Cavalcante Pinheiro
Maria Celeste
TN 147 - João Alfredo Pinheiro, n. 07.08. 1904 cc
uiz de á
Capítulo 36
ea Pais de:
ro
BN082 — Maria Olinda Nogueira Pinhei
BN083 - Manoela Nogueira Rodrigues Pinheiro
BN084 — Bemvindo Nogueira Pinheiro
BN085 — Odilon Nogueira Pinheiro
BN086 — José Nogueira Pinheiro
BN0O87 - Raymundo Nogueira Pinheiro
BNO88 — Azarias Nogueira Pinheiro
BN089 — Aldair Nogueira Pinheiro
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NOGUEIRA
Ros gANDEIRA
di
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QN443 - Rosien Nog ira Martins cc Lindivaldo Vieira da Silva
IC YAL
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QN444 - Rifátima Nogueira Marti
art E
ins cc Cicero Washington Ribeiro
Batista
Almeid
TN135 — Duciene Nogueira Morais Almeida cc Elias Alves
Pais de: e
QN449 — Denilson Nogueira Almeida
QN450 — Lidiane Nogueira de Almeida
Almeida cc Vivian de Paula Batista
QN449 — Denílson Nogueira
Almeida
Pais de:
PN821 - Elisa Batista Almeida
s da
45 0 — Li di an e No gu ei ra de Almeida cc Cesar José Ramo
QN
Silva
necidos por
te s de Ma ri ca No gu eira de Souza, foram for
en Pinheiro No-
ir dos des cend ar Nogueira e Maria Albaniza
Os dados à segu R a i m u n d o Zi lc
ra f. de
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prancisco Flávio No
o Gomes Coêlho
gueira. No gu ei ra de Souza cc Zoroastr
BN079 - Marica Pais de:
TN13 6 — Raimundo
Zilcar Nogueira
o Zilmar Nogueira
TNISA Francisc
o Zairton Nogueira
TN138 — Sebastiã
9 — Antonio Zo mi
r Nogueira
TN13
r o Noguei-
e ira cc Ma ri a Albaniza Pinhei
Zilcar Nogu
TN136 — Raimundo
ra Pais de:
Nogueira
QN451 — Francisco Flávio
Nogueira
QN452 — Francisco Cide
Nogueira
QN453 — Francisco Helder
eira Pinheiro
QN454 — Maria Labibe Nogu
MONTADA POR TODOS
A ÁRVORE
UMA HISTÓRIA FEITA PO R NÓS, UM
3—————
CA
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N431 A
- Fran ani cai ] de Araújo n. 03.01.1962 cc Eve-
Pais de:
PN807 — João de Araújo Franco Neto, n. 22.0
PN808 - Thiago Franco Almeida Araújo n. da
Pais de:
o - Paulus Nogueira Dantas Franco n. 15.05.2001
10 — Célio Nogueira Dantas Franco n. 15.05.2001
Pais de:
PN811 - Keyliane Nogueira Franco Braga n. 18.11.2000
.2007
PN812 -— Keyviane Nogueira Franco Braga n. 03.03
— Donisete Nogueira Da
ntas ec Vicente Dantas
TN131
Pais de: e Almeida
dso n Nog uei r a Da ntas cc Maria Anizet
QN434 — Gilgle
Nogueira
gueira Dantas
QN435 -— Joalison No
meida
e Is id or o No gu ei ra cc Jenê Nogueira de Al
TN132 — Vilzet
Pais de:
oro Nogueira
QN436 — Wilian Isid
oro Nogueira
QN437 — Fabio Isid
Gosmano Noguei-
an Is id or o No gu eira cc Lucimeire
QN436 — Wili
ra
DOS
A AR VO RE M ONTADA POR TO
POR NÓS, UM
Bi free NAAS HISTÓRIA FEITA
[[[W[WTTNS
PR SR A E
O emma UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
Pais de:
PN775 —- Kátia MatosContini
PN776 - Keli Teixeira Matos
29 . - :
mg UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
a
Os dados a seguir dos descendentes de Rai
mundo Deodato Nogueira de
necidos por Quelita Nogueira de Araújo Souza, for
Franco f. Deodato Nogueira de Souza
gueira de Souza complementados por Ivon e Otília No.
e Teixeira Gomes e Francisca
Telma Nogueira
BNO77 - Raimundo Deodato Nogueira de Souza n. 29.10.1898 cc Otília N
gueira de Souza n. 09.04.1898.
a
Pais de:
TN124 — Talita Nogueira de Almeida
TN125 — Ildelita Nogueira de Souza Lima
TN126 — Nereu Nogueira de Souza
TN127 — Ageu Nogueira de Souza
TN128 — Gizeu Nogueira de Souza
TN129 — Quilma Nogueira
TN130 - Quelita Nogueira de Araujo Franco
Zi
C)
O
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Cc
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pEIRA NOGUEIRA
JOÃO BAN
Capítulo 35
es UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
T
ooo E
cote 4 — Processo 4 — Arquivo Público do
Estado do Ceará.
—— StiNtavo; a
Capítulo 34
O B A N D E I R A NOGUEIRA
jo à Sa
—-
Pais de:
QN395 - Janaina Nogueira Pinto, n. 20.06.1981 em Natal-RN.
EN QN396 — Carlos Augusto Nogueira Pinto, n. 16.08.1984 em Natal-
Capítulo 31
Capítulo 32
Cachoeira-
N032 - Francisca Nogueira de Souza n. 1841 em 1900 tinha 59 anos, em
tinha 40 anos,
CE cc Joaquim Cândido de Senna, n. 1834, (em 2.28 núpcias dele) em 1875
Maria das
f. 11.07.1911 em Vencedor — Cachoeira-CE, f. de Antonio Alves Pereira e Urçula
Dores. (Vide NO09). Pag. 150
Capítulo 33
55 anos, em Cachoeira-
N033 - Joaquim Nogueira de Souza, n. 1845 em 1900 tinha
dos
CE. Esse herdeiro foi declarado ausente no ano de 1900, na realização do Inventário
seus pais.
de Campos de Queiroz
Os dados a seguir foram obtidos do Arrolamento € Partilha de José
— ano de 1908 — Pa-
linventariado), Juízo de Orphãos do Termo de Cachoeira — Solonópole
MONTADA POR TODOS
293 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE
peu — CE, f. de Francisco Monte Alverne TEN
Cunha Jun: Alog,
Pinh
:
eiro
:
Jucá,2 casaram-se 27.12.1990 em a Ucá
Fortaleza-Cke à
aria Mari
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Pag. 172 * (Vide PN Ce
NOGUEIRAS
” -
DO
Ma
Nara 292
INALHO
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DO
e
SANGUE a
DESSE TE EE AD RR o
MS
Talis-
TN108 - Maria Zeneize Nogueira Landim, n. 08.11.1940 no Sítio
1940 no Sítio
mã em Solonópole-CE cc Sebastião Veimar Nogueira, n. 20.01.
e Maria Ceci-
Maretas — Solonópole-CE, f. de José Corcino Nogueira (Róseo)
— Solonópole-
lia Nogueira (Nenem), casaram-se em 18.09.1965 em Maretas
CE.
Pais de:
QN387 - Ana Vládia Nogueira
QN388 — José Ricardo Nogueira
QN389 — Germana Nogueira
em Senador Pompeu
QN387 - Ana Vládia Nogueira n. 28.09.1966 Pom-
Pinheiro Jucá, n. 27 '06.1963 em Senador
- CE, cc Aliardo José
Pais de:
QN379 — José Erbenio Nogueira Pinheiro
QN380 — Francisco Cleto Nogueira Pinheiro
QN381 — Glaucia Maria Nogueira Pinheiro
QN382 — Luis Gledson Nogueira Pinheiro
ha F
0000“
IRA
AD' NDI RA NOGUE
ÃO
03.1929 em Cachoeira -CE,
JOÁ as núpcias) fl. 19.
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a PiPanheiro Martin
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S - M a r i a J o a r i
TN10O nita)
R o d r i g u e s Pinheiro (A
7N106 - Ana
em Cachoeira-CE cc
TN105 - Maria Joarina Pinheiro Martins, n. 1926
José Osvaldo Delgado Martins.
Pais de:
QN375 - Maria Rodrigues Pinheiro Araújo
QN376 - Francisca Elba Pinheiro de Alencar
QN377 - José Osvaldo Delgado Martins Filho
QN378 -— Luiz Carlos Pinheiro Martins
undo Júlio de
QN375 — Maria Rodrigues Pinheiro Araújo cc Raim
Araujo
Pais de:
PN735 - Ana Maria Pinheiro Araujo
PN736 - Maria Célia Pinheiro Araujo
PN737 - José Almeida Pinheiro Araujo
PN738 - Maria Rosália Pinheiro Araujo
PN739 - Antônia Noeme Pinheiro Araujo
PN724
aonnepd - Antônio Rubens
iEiaro Mach
chado Pinheiro
i cc Maria Perpé-E
Pais de:
HN595 - Rafael Lopes Pinheiro
285 ———— UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
00000
GENEALOG;
Cachoeira-CE, em 1912 tinha 20 anos, filha legítima de José Nogueira dal
Assis e Cândida Secundina Pinheiro, casaram-se em 03.11.1912 livro aa
108 (Livro de Casamento de Solonópole-CE), sendo testemun p
lista R. Pinheiro (54 anos) e Pedro Aphrodisio Nogueira (24
Nas: João Evang
anos). (Vide TNOSC
Pag. 210
Vas
QN353 - José Celber Pinheiro cc Carmen Pinheiro
283— UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
RP
GE NEALOGra
Pais de:
PN684 — Francisco da Silva Freire Neto
PN685 — Paulo Ricardo Nogueira e Silva Freire
Pais de:
HN591 — Vitória Bezerra Nogueira
a
=
NOGUEIRA o
IO ÃO RAN DEIRA
PN673 - Francisco Renato Nogueira de Melo cc Norma Nei-
de de Sousa Melo
iro
PN678 - Luiz Henrique Nogueira e Silva cc Cinthia Pinhe
Campelo
Pais de:
HN590 - Pedro Henrique Pinheiro Neto
Amaral de Araujo
QN345 - José Robério Nogueira e Silva cc Sônia
Nogueira
Pais de:
PN680 - Cleiton Amaral Nogueira e Silva
e Silva
PN681 - Anne Karoline Amaral Nogueira
Silva
PN682 - Kaio Cesar Amaral Nogueira e
G ENEALOGIA
279 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
E
o EALO
A
PN647 - Raissa Pinheiro
RANDEIRA NOGUEIRA
JOÃO
HN573 - Luana Pinheiro
nega GENEALOGy
pole-CE.,
TNO93 — Antô
nio Dermival Pinheiro n. 1911 em 1929 tinha
18 anos e
residia no Sítio Talismã, cc Luiza Pinheiro Landim (2.28
núpcias).
Pais de:
QN329 — Francisca Marilene Pinheiro
QN330 — Meire Lúcia Pinheiro Nogueira
QN331 — Francisca Meire Lane Pinheiro
QN332 — Francisca Malba Pinheiro
QN333 - Francisco Aldírio Pinheiro
23.01.1978 em
PN632 - José Anderson Pinheiro Landim, n.
24.05.1984 em Cacho-
Fortaleza-CE cc Antonia Orleni da Silva, n.
casaram-se em 22.02.2005 em Solonó-
eirinha - Solonópole-CE,
cias
Pais de:
PN616 - Luis Sérgio Nogueira Pinheiro
PN617 — Gerson Nogueira Pinheiro
Coêlho
HN563 — Maria Juliana Nogueira cc Edcarlos
Nogueira
Pais de:
7N053 - Antonio Henrik Nogueira
7N054 - Ana Karoline Nogueira
Pi-
HN564 - Sebastião Eliardo Nogueira cc Claudile
nheiro
fa Alves Soares
PN613 - José Airton Nogueira cc Jose
Pais de:
HN565 - Karine Soares Nogueira
Odete Gomes Nogueira
PN614 - Carlos Alberto Nogueira cc
Pais de:
Nogueira
HN566 - Francisco Marcos Cristóvão
HN567 — Jamilli Cristóvão Nogueira
Pinheiro
QN305 — Luiz Nézio Nogueira cc Vilma
Pais de:
PN602 -— Luiz Nézio Pinheiro Filho
PN603 - Ana Maria Pinheiro
GENEALOGIA
PNS90 — Francisco Gleidmarcos Pinheiro cc Maria Apareci
da da Silva Pinheiro
Pais de:
HN538 — Jefferson Pinheiro da Silva
Pais de:
HN532 — Francisco Igor Pinheiro
HN533 - Francisca Juliana Pinheiro
Cavalcante Pinheiro
Araujo Pinheiro
QN301 — Manoel Ataíde Pinheiro cc Hozana de
Pais de:
eiro
PN588 — Carlos Rogério de Araujo Pinh
Júnior
PN589 - Manoel Ataíde Pinheiro
ujo Pinheiro cc Maria Cledi-
PN588 - Carlos Rogério de Ara
neide Pedrosa Pinheiro
Pais de:
rosa Pinheiro
HN536 - Carlos Davi Ped
Pinheiro
HN537 - Talita Pedroza
ro Júnior
PN589 — Manoel Ataíde Pinhei
a Geracilda
Fr an ci sco Alb er Pi nh eiro Araujo cc Francisc
QN302 —
Pinheiro
Pais de:
ro
Gleidmarcos Pinhei
PN590 -— Francisco nheiro
Carlos Genilson Pi
PN591 — Antônio
ilson Pinheiro
PN592 - José Evan
ne Pinheiro
PN593 — Maria Kali
Pais de:
PNS77 — José Evando Pinheiro Filho
PN578 — José Wagner Pinheiro
PN5S79 — Maria Adeides Pinheiro
PNS80 — Francisco Gledson Pinheiro
PNS81 — Luís Cesar Pinheiro
267 —————— UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
VE Riii Te
Nogueira.
Pais de:
PN568 —- Maria Geysa Nogueira Pinheiro
PN569 - Maria Aila Nogueira
cc Francisco Cesar
QN294 — Maria Aurizenia Nogueira Marques
Marques
Gilvandro Pinhei-
QN295 — Maria Aurila Nogueira Pinheiro cc José
Laudiêta Pinheiro
ro Nogueira f. de José Edgar Nogueira e Raimunda
MONTADA POR TODOS
265 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE
TT
iii ii
GEN ,
fácio Nogueira Pinheiro f, de José Biomar Nogueira e M
nieta Pinheiro Nogueira, (Vide QN242). Pag. 240 aria Ânto.
DEIRA NOGUEIRA
JOÃO BAN
núpcias).
PN5S49 e Maria Marizênia Nogueira cc Antônio Valter No-
gueira Í. de Raimundo Valter Nogueira e Maria Lucimar Nogueira
(2.28 núpcias)
Pais de:
HN480 — Francisco Mario Nogueira
HN481 — Geruza Helena Nogueira
HN482 - José Rodrigo Nogueira
José Nogueira
PN552 - Antônio Riderval Nogueira cc Maria
e Maria Antonieta Pinheiro
Pinheiro f. de José Biomar Nogueira
Nogueira. (Vide QN240). Pag. 240
Maria Aila Pinheiro No-
PN553 - José Ridervan Nogueira cc
gueira
Pais de:
heiro
HN483 - Raquel Nogueira Pin
ueira Pinheiro cc José Boni-
PN554 - Maria Riderlânia Nog
Pais de:
- Francisco Irlan Dantas Pinheiro
PN543
já GENEALOGIA
Pais de:
TNO8S6 - Maria Carmélia Nogueira
TNO87 - Maria Aura Nogueira
TNO8S8 — Maria Nilda Nogueira
TNO89 - Raimundo Onéscimo Nogueira
TNO90 - Anna Benilde Pinheiro (Maria Benilde Nogueira)
TNO91 —- Cândida Ednir Nogueira
TNO92 - José Edgar Nogueira
TNO93 - Antonio Dermival Nogueira
TN094 — Maria Delvair Nogueira
TNO95 — Maria Dutervil Nogueira
Pais de:
bag — Maria Nogueira de Queiroz, n. 1908 em Cachoe
ira-CE.
— Antonio Nogueira de Queiroz,
n. 1909 em Cachoeira-CE.
Capítulo 30
259 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
E
TT
— GENEALOG,
Pais de:
PN5S23 - Aldir Nogueira
PNS24 - Marcos Nogueira
PN5S25 - Rosenda Nogueira
PN526 - Carmen Nogueira
PNS27 - Nízia Nogueira
JOÃO RANDEIRA
O
NOGUEIRA
a
Pais de:
GUEIRA ES
) gANDEIRA NO na ra Capítulo 34
JOAt “sepas tia Noguei de Jesus
NOS4 francisco Milintino de Souza em 1900 era viúvo Capítulo 35
Ne - Quitéria Maria de Jesus Capítulo 36
NOS6 * Genebra Gemina de Jesus Capítulo 37
NOS : - Thereza Nogueira de Jesus Capítulo 38
so * José Corcino de Souza em 1900 era falecido Capítulo 39
Capítulo 28
47 anos e residia no
BN051 - Anna Nogueira de Souza, n. 1873 em 1920 tinha
27.12.1871
Sítio Brejo cc João Evangelista de Souza, (em 2.2S núpcias dele) n.
de Cachoeira, pg
em Cachoeira-CE, foi batisado a 04.01.1872, Livro de Batizados
isco
22, foram padrinhos: Padre Pedro Pinheiro Landim por seu procurador Franc
morava no Sítio
Milintino de Sousa e Genebra Gemina de Jesus, em 06.07.1900
(Vide
Flores Novas f. de Maria Firmina de Souza e Joaquim Cândido de Lima.
BN014). Pag. 156
: ; :
2 FEITA POR NÓS, UMA ARVORE MONTADA POR TODOS
e UMA HISTÓRIA
pos SMA e o RD RR E E
G ENEA LOG
IA
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capitulo 26
Capitulo 27
5º Parte
Capítulo 20
4º Parte
F.4 — José de Campos Pereira cc Izabel Francisca (Marcolina) de Lima, f. de José Moreira
da Silva e Ana Maria de Jesús casou-se em 20.10.1830 no Sítio Logrador — Freguesia de
Nossa Senhora da Conceição do Riaxo do Sangue.
Pais de:
N021 — Manoel Raimundo de Lima Capítulo 21
N022 - Francisca Teresa de Jesus Capítulo 22
N023 — José de Campos Nogueira, n. em torno de 1839 Capítulo 23
N024 — Antonio Nogueira de Lima Capítulo 24
N025 -— Francisco Nogueira de Lima Capítulo 25
N026 — Maria da Conceição de Jesus, n. em torno de 1848 Capitulo 26
N027 — Joaquim Nogueira Campos, n. em torno de 1850 Capitulo 27
Capítulo 21
Capítulo 22
OS) mm UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
ese o mo e a +.
SENEALOGIA
Pais de:
PN5S10 - Karine Farias Alves
PN511 - Caroline Farias Alves
PN512 - Francisco Ailton Alves Júnior
12.04.1947 em So-
QN269 — Antônio Juvenal Nogueira Farias, n.
Farias, 2.28 núpcias.
bral-CE, Engenheiro Agrônomo cc Leda Xavier
Pais de:
PN508 - Samira Xavier Farias, n. em 18.08
Régis Santos
PN506 - Patrícia Santos Farias, cc Fábio
Pais de:
HN445 - Júlia Farias Régis
Carvalho n. 26.04.1977
PN507 - Fabiana Xavier Farias de
Junior
cc Jailton Rodrigues de Carvalho
18.08
PN508 - Samira Xavier Farias, n. em
a-
Farias, n. em 15.07.1948 em Igu
QN270 -— José Arliton Nogueira i de
har el em Adm ini str açã o de Empresas, cc Maria Gorett
tu-CE, bac
Oliveira Farias, n. 11.02.
Pais de:
as, n. 13.09.1981
PN509 - Bruno Oliveira Fari
-
es, n. 09.05.1951 em Sobral
QN271 — Arl inda Maria Farias Alv em 06.12.1974 em
Alv es, n. 11.08, casaram-se
CE; ce Francisco Ailton
Fortaleza-CE.
MONTADA POR TODOS
UMA ÁRVORE
951 —————— UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS,
PO TT
E ata —SENFALOgia
QN265 - João Nicédio Alves Nogueira, n. 02.07.1950 a a
tu-CE, Engenheiro Agrônomo, cc Laura Catarina Marinho á M Igua
Nogueira, Fisioterapeuta, n. 08.07.1951 em Manaus-AM, f de Araújo
tão Marinho de Araújo e Irene Marinho de Ara aro
újo, Casaram Sebag.
17.02.1979 em Fortaleza-CE. "Se em
Pais de:
PN499 - Joana Laura Marinho No gueira n, 02
Fortaleza-CE, Advogada. .01.1980 em
PNS00 - Ana Manuela Marinho No gueira,
n. 20.01. 1981
Fortaleza-CE, Engenheira Civil. em
O DO SANGUE —— 25U
A
A NOGUEIR É
ÃO RANDI [R
Jo 09.09.1995 em Iguatu-CE,
se em
Pais de:
Nogueira Feijó
HN438 - Pedro Gurgel
B gueira Feijó n. 01.04.1997
em Fortaleza-CE.
3rie
- Gab 9la Gurgel Nogueira Feijó
HN4 gue ira Feijó n. 10.06.1999
-CE 8
em Fortaleza
es n. 06.07.1968
PN495 - Gérlia Maria Nogueira Chav
10.05.1963, casaram-se em
em Iguatu-CE cc Renato Rôgelin n.
15.03.2003 em Brasília-DF.
Pais de:
27.01.2005.
HN442 - Karina Chaves Rôgelin, n.
n. 06.06.1972 em Iguatu-
PN496 - Milena Nogueira Chaves, casaram-
CE, cc Elmo Luiz Machado Sette Júnior, n. 25.01.1963,
-CE.
se em 07.01.2000 em Fortaleza
Pais de
n. 13.02.2003.
HN443 - Artur Nogueira Sette,
e, n. 10.04.2006.
HN444 - Heitor Nogueira Sett
-
ves n. 27.01.1975 em Iguatu
PN497 - Renata Nogueira Cha
CE.
1 em Igua-
ra Chaves n. 15.10.198
PN498 — Fernanda Noguei
tu-CE.
POR TODOS
HI ST ÓR IA FEI TA PO R NÓS , UMA ÁRVORE MONTADA
249 ————— UMA
E SS SS e e RR RE
ERR) EALOGIA
Nogueira n. 20.07.1954 em Iguatu-CE, Economista e Advo
gada, fd
Meton Teixeira Marques Vieira de Albuquerque e Maria Ros
elita Holan.
da Vieira, casaram-se em 17.07.1974 em Fortaleza-CE.
Pais de:
PN490 - Christiane Vieira Nogueira
PN491 - Caroline Vieira Nogueira.
PN492 - João Lucas Vieira Nogueira
245 ———— UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
(Se a
GENEALOGIA
PN467 — Felipe Coelho Mota cc Marilia Lima Freitas
s Dantas
PN465 - Fábio Mota Dantas cc Luziana Gonçalve
Pais de:
HN416 - Maurício Gonçalves Dantas
HN417 - Letícia Gonçalves Dantas
Coelho Mota
QN251 - Ivonísio Nogueira Mota cc Vera Maria
Pais de:
PN466 - Rodrigo Coelho Mota
PN467 — Felipe Coelho Mota
PN468 - Leonardo Coelho Mota
Pais de:
PN451 - Antônio Alberto Bandeira Filho
PN452 - Karina Nogueira Bandeira
PN453 — Carolina Nogueira Bandeira
a
QN238 - José Vanderli Nogueira Pinheiro cc Raimunda Alaide No.
gueira Pinheiro
Pais de:
PN440 - Antonia Patricia Nogueira Pinheiro
PN441 - Paula Nogueira Pinheiro
Pais de:
PN442 — Igor Nogueira Maia
PN443 - Yuri Nogueira Maia
239 ; a :
>> UMA HISTÓRIA FEITA POR NOS, UMA ARVORE MONTADA POR TODOS
o ee SER
GENEALOGIA
Pais de:
PN426 - Maria Hilderlucy Nogueira Alencar
BN045 — Anna Maria de Assis, n. 1869 em1887 tinha 18 anos, falecida depois
de sua mãe.
dO sm UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
PO AO or TOTO
OA
à pANDELE |
Solonópole-CE,
É fl. 28.04.1989,
E
Paaços a seguir foram obtidos na Partilha Amigável de Abigail Secundina Nogueira (in-
ariada) - Juízo de Órfãos do Termo da Cachoeira — (hoje Solonópole) — ano de 1904 —
O ç UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
RR
dama GEN
QN223 - Maria Gorete Machado Nogueira
LOG ç
UI UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
Chang Ç E NEAI
Oq;
Pais de: A
HN372 - Daniela Lope
s Ch ang,
n, 19.05
.2005
PN389 - José Iran de
Oliveira Lopes
Filh
QN212 - Irene
Nogueira Eduardo
nes Eduardo n. 27.12.1936
cc Antôn
Pais de: IO Nu.
PN390 — Mônica Edua
rdo
Miranda
PN391 - Cláudi
a Maria Noguei
PN392 - Edila ra Eduardo
Magna Nogueira
PN393 — Antô Eduardo
nio Nunes Eduardo Júnior .
PN390 - Môni
de Aguiar Mirand
a
ca
HN366- Ana Paula Marques Rabelo, n. 05.04.2003
om G ENEALOGIA
Pais de:
a
0] Pes TUNA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
FTAE
Paper > SENEALOR)
PN372 - Suely Laje Nogueira
“a
PN373 - Hamilton Nogueira Júnior
PN374 - Sidney Laje Nogueira
PN375 — José Wilson Laje Nogueira
PN372 - SuLaj
e el
Noguei
y ra, n. 13.04.194em
2
Norte-CE cc Leorne Belém Menesc
al de Holanda
Limoei
od
Pais de:
HN339 - Renata Nogueira Hol
anda
HN340 - Rodrigo Nogueira Hol
anda
Pais de:
« GENFALOE
Fortaleza-CE
“Ta ,
cc Fabi anne Ivo Gomes
.
Nogueira , es , IA
em Baturité-CE f, de Raimundo A
j
Gomeg filho e Fran Ot
Ivo Gomes, casaram-se
em 24.06.2006 8
em Fortaleza Elda
Pais de:
7NO35 CE,
- Sofia Gomes
22.12.2006. No ei
deita Maia,
HN335 - Davson
Nogueira Maia, n.
Fortaleza-CE em 1º 13.03 198
união com Lilian de
Paula Maia 2 em
7N036 - Davi Lima Maia
E taleza-CE os
223 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
O
— GENEALOGIA
16.05.1960 no Sítio Maretas em Solonópole-CE, filha de
RaimundoE
Onofre Pinheiro e Ana Maria e Silva, casaram-se
em 19.06.19
em Fortaleza-CE.
É
Pais de:
HN322 — Thyago Pinheiro Diniz, n. 23.02.1989 e
Natal-RN.
HN323 - Thales E
Nogueira Diniz, n. 30.03.1994 em
Natal-RN.
Tê) ÃO R
ANDEIRA NOQUEIRA
221 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
A RO E
e e a
Pais de:
HN308 — Júlio Cesar N |
em Fortaleza-CE. ogueira Colares n. 29.05.1993
HN309-Túlio
em Fortaleza-CE. gusAto
ugusto N ; Colaresn. 09.08.199
Nogueira 6
HN310 - Caio Cesar No Cad
em Fortaleza-CE. gueira Colares n. 01.12.2000
219 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
7NO28 - R é O,
em : ia
Fortaleza — CE.
Pais de:
7NO29 - João Vi
tor Paiva Ribeir
em Fortaleza — CE o
7NO30 — Maria Eduard rs 2:2000
15.05.2002 em Fortaleza — CE. a Pai va Rin.
Ribeiro, n.
HN300 — Delano
Fortaleza-CE Nogueira Paiva,
n. 20.05.1981
ns
HN301 - Tia go Nogueira
Fortaleza+-CE Paiva, n. 12.06.1985 em
PN354 — Anna à
Maria Gomes Nogueira, n. 21.05.1959 e m
Pais de:
' HN294 — Danielle Nogueira Papp n. 30.06.1983 em
São Paulo - SP
HN295 - Débora Nogueira Papp n. 22.04.1985 em
Sao Paulo-SP
HN296 — Caroline Nogueira Papp n. em 11.03.1991
em São Paulo - SP
217 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
GENEALOG; A
— CE cc Antônio Nogueira (Gilcl
eide), n. 17.06. 1936 e
— CE f. de Manuel Hermino Nogueira e Maria ms E
de Lourde olonópole
(Vide QN175). Pag. 197 S ;
Nogueira,
PN346 — José Arisson Nogueira, n. 21.0
dian Nogueira, n. 12.07.1952 f. de Gentil Rabelo«1947da oce Maria
Mari
Altusia Saraiva da Silva
Mi.
Pais de:
HN285 — Gisele Nogueira, n.
04.07. 1976
HN286 — Gislene Nogueira,
n. 28.10.1977
HN287 - Elen Nogueira, n. 01.05.
1980
HN288 - Elaine Nogueira, n. 01.05.1980
HN289 — Deise Nogueira, n. 08.
10.1981
PN347 — Maria Meire Nogueira Pinh
eiro, n. 24. 09.1948
Solonópole-CE cc Francisco Ademar em
Pinheiro, n. 07. 09.1944
Solonópole-CE, filho de José Valter em
Pinheiro e Maria Auriêta No
gueira Pinheiro. -
Pais de:
HN290 — Marcos Nogueira Pinhei
ro
HN291 — Everson Nogueira Pinhei
ro
HN290 — Marcos Nogueira Pinheiro, n. 14.10.1972
em São Paulo — SP.
»
E
o
27.02.1971 em Solonópole-CE.
Pai de:
7N022 - José Gledson Pinheiro Nogueira Ju-
mor, n. 15.06.1994.
7N023 - Pedro Olimpio Pinheiro Nogueira,
n.24.07.
7N024 - Manuel Hudson Pinheiro Nogueira, n.
ISBN
GENEALOGIA
7NO1S - Doroth Nogueira de Assis,
26.09.1994.
7NOlI6 —- Laura Nogueira de Assis, '
05.04.1999. ;
7NO17 — Eliasaf Rodrigues de Assis Filho n
13.06.2002. sn,
UMA HISTÓRIA FEITA POR NOS, UMA ARVORE MONTADA POR TODOS
211
GENEALOG|
em Cachoeira-CE. ne
o TA
5 - Cândida Pinheiro, cc Joaquim Nemézio Pinheiro residente no lugar M
arino de
Cachoeira-CE.
6 — Maria de Lurdes Pinheiro cc Francisco das Chagas Pinheiro residente
No Sitio
Cipó em Cachoeira-CE.
7 — Emigdio Rodrigues Pinheiro n. 1901, em 1929 com 28 anos, solteiro re
no Sítio Poço da Pedra em Cachoeira-CE. Sidente
8 — Maria Emelinda Pinheiro n. 1905 em 1929 com 24 anos, solteira Tesidente
no
sitio Poço da Pedra em Cachoeira-CE.
9 — Waldemiro Rodrigues Pinheiro n. 1906 em 1929 com 23 anos residente no
Sítio Poço da Pedra em Cachoeira-CE.
10 — Maria Rosário Pinheiro n. 1908 em 1929 com 21 anos residente no Sítio
Poço da Pedra em Cachoeira-CE.
11 — Joaquim Waldemar Pinheiro n. 1909 em 1929 com 20 anos residente no
Sítio Poço da Pedra em Cachoeira-CE.
ros
casal: José pinheiro de Sousa Barros e Anna Quitéria da Solidade
Filhos:
| - Luzia Nogueira Maia n. 1842 cc Pedro Nogueira.
Ou clemente de Souza Pinheiro n. 18483.
Ea Raimunda de Souza Pinheiro n. 1850
q - Francisca de Assis do Rosário em 1895 já falecida.
s - Maria do Espírito Santo em 1895 já falecida.
1895 já falecido.
= Joaquim Francisco Lima em
Netos:
e NO19
hos da fal eci da Fr an ci sca de Assis do Rosário vid
Fil
eiro
a do Espírito Santo cc José Secundino Pinh
Filhos da fal ecida Mari si s
ndino Pinheiro cc José Nogueira de Lima As
1 - Cândida Secu
vide BNO3S.
ra cc Manoel Nogueira de Assis.
2 — Abigail Secundino Noguei
vide BNO38.
Francisco de Lima
Filhos do falecido Joaquim
n. 1863
1 —- José Candido Pinheiro Pinheiro.
n. 1867 cc Esperidião Rodrigues
9 — Maria Rozenda Castello Branco
nco n. 1868.
3 - Francisca Albina Castello Bra
n. 1870.
4 - Omigdia Castello Branco
ro n. 1873.
5 - Joaquim Franklin Pinhei
ri-
Mar ia Roz end a Castello Bra nco de acordo com o Arrolamento de Espe
Descendentes de dos Órfãos do Termo de Cachoei-
dião Rodrigues Pinheiro(inventariado) — Juízo Municipal
Pacote 6 — Processo
arc a de Jag uar ibe Mir im (hoj e Solonópole-CE) — ano de 1929 —
ra com
Ceará
18 - Arquivo Público do Estado do Pinheiro.
Roz end a Pin hei ro (Cas tell o Branco) cc Esperidião Rodrigues
Casal: Maria
Filhos:
ues Pinheiro.
- Mar ia Clot ilde Pin hei ro, cas ada com Epaminondas Rodrig
1 que foi com Ma-
falecida em 12.11.1918, casada
2 — Petronilia Cândida Pinheiro
18.03.1924, deixando dois filhos:
noel Honório Pinheiro, falecido em
José Alyrio n. 1914.
Francisco Honório n. 1917. Poç o da Pedra em Cachoeira-
eiro resi den te no Sít io
es Rodrigues Pinh
3 - Cândido
mpção
ce Fran cisc o Savi no Lyra reside nte no Sítio Assu
4 — Maria Lydia Pinh eiro
TODOS
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR
209
ma em — — SENFALOgiy
Capítulo 18
N018 —- José Nogueira de Lima n. 1830, em 1867 com 37 anos, era solteiro
Capítulo 19
N019 — Pedro Nogueira de Lima, n. 1833 cc Francisca de Assis do Rosário (1.as núp-
cias).
Pais de:
BNO41 — José Nogueira de Lima Assis
BNO42 — Antonio Nogueira de Lima Assis
BN043 — Maria de Santa Anna Nogueira de Assis
BN044 - Manoel Nogueira de Assis
BNO45 — Anna Maria de Assis
BN046 — Zacharias Nogueira de Assis
BNO47 - João Felippe Nogueira de Assis
BN048 — Maria Perpedigna Nogueira
BN049 — Juvenal Nogueira de Assis
N019 — Pedro Nogueira de Lima, n. 1833 cc Luzia Nogueira Maia em 2as núpcias, irmã
de sua primeira mulher Francisca de Assis do Rosário, sem filhos.
INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR a
De acordo com o Inventário e Partilha de José Pinheiro de Sousa Barros e Anna Quitéria
da Solidade (inventariados) — Juízo Municipal de Cachoeira (hoje Solonópole-CE) — ano de
BN035 - Clemente Nogueira de Lima, n. 1855 em 1882 tinha 27 anos, era sol-
teiro.
INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR
— Juízo de
De acordo com o Inventário e Partilha de Maria Rita de Jesus (inventariada)
do Ceará — (hoje
Órfãos do Termo da Cachoeira da Comarca de Jaguaribe Mirim Província
do Estado do Ce-
Solonópole-CE) — ano de 1885 — Pacote 7 — Processo 21 — Arquivo Público
Moreira, tendo sido
ará, a inventariada Maria Rita de Jesus era a mãe de Joana Umbelina
herdeiros:
o inventariante seu genro Joaquim Nogueira de Lima, deixando os seguintes
——
Gentaroga
Pais de: a
PN327 — José Flávio Nogueira
PN328 — Francisco de Assis Nogueira Pinheiro
Capítulo 17
Os dados a seguir foram obtidos no vento e Partilha de Joana Umbelina Moreira (in-
ventariada)— Juízo de Órfãos do Termo da Caxoeira de Jaguaribe Mirim Província do Ceará
— (Hoje Solonópole)— ano de 1882 — Pacote 7 — Processo 4 — Arquivo Público do Estado do
Ceará.
05 — UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
RR SS ER SR
A es enyeaaa
HN244 - Eduardo de Oliveira Lima
1!
PN319 - Maria Lidiane Nogueira de Oliveira cc Valter
gueira
No-
Pais de:
HN245 — Isac Nogueira Pinheiro
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
pos".
POTE a
PN306 - Francisca Edna Pinto
————— CENtatoga
Silva Fa
PN307 - Sandra Lucia Pinto Pinheiro
PN308 - Sonia Maria Pinto Pinheiro
ÃO BANDEIRA NOQUEIRA
O
PN296 - José Estélio Nogueira Pinheiro
Pv 4 'N297
N297 -- Luiza
Luiza Maria
Mari Nogueira Pinheiro cc AntoniopitaRivanor
inheiro
Pais de:
HN219 - Antonio Reinaldo Pinheiro
201 —————— UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
RS SS SC
—GE
— NtaroG, X
Pais de:
QN182 — Maria Auristela Nogueira
QNI183 - João Elisaldo Nogueira
QN184 — Maria Aldíria Nogueira Pinheiro
QNI85 — José Stélio Nogueira
QN186 — Tereza Maria Nogueira
QN187 — Antonio Edny Nogueira Pinheiro
QN188 - Luís Eres Nogueira
QN189 — Maria Alba Nogueira de Oliveira
Pais de:
PN286 — Lilian Cristina Nogueira, n. 20.08.1977
PN287 — Rafael Bruno Nogueira, n. 09.05.1983
PN288 — Samara Carine Nogueira, n. 05.12.1984
199 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
e»
oo
a
a — SENEALOG
197 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
pe CC
== — SENEALOga
PN262 - José Maria Nogueira Feitosa “o
PN263 - Francisco Airton Nogueira
Feitosa
PN264 - João Eudes Nogueira Feitosa
PN265 - Pedro Alberto Nogueira Feitosa
PN266 - Bernardino Nogueira Feitosa
PN267 - Maria Mirian Nogueira Feitosa
PN268 - Marcos Luís Nogueira Feitosa
PN269 - Manuel Messias Nogueira Feitosa
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
195 s
-
PE
GENE
dados à seguir referentes a BNO19 Maria da Glória Lima, foram obtidos no Inventário
a partilha amigável de Francisco Secundino Nogueira (inventariado) - Juízo Substituto
de Jaguaribe Mirim ano de 1921 -
do Termo de Cachoeir a — (hoje Solonópole) - Comarca Ceará
pacote 2 — Processo 2 — Arquivo Público do Estado do
TNO39 — Francisca Xavier Nogueira em 1921 já era falecida, sem deixar fi-
lhos cc Pedro Virgulino Nogueira, em 1908 tinha 30 anos, residia no Sítio Bello
Alto, f. de José de Campos de Queiroz e Sebastiana Nogueira de Jesus.
193 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÔS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
rr
G ENEAL
OGiy
N014 — Bárbara Maria da Anunciação cc José Quirino de Castro
Pais de:
BN023 - Raimundo Alves de Souza, n. 1868
Capítulo 15
3º Parte
Capítulo 16
BANDEIRA NOGUEIRA
QU;ÃO
JO
ú
QNI165 - Neuseli Nogueira de Almeida
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
(essi
| Capítulo 14 od
191 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
Do
PN244 - Karlito Icaro
Nogueira Sud ario
a
QN160 -“Wilson Nogueira cc Luciene Flávia Lun
Pais de:
€ a 54
Nogueira
PN245- Douglas Luna Nogueira
PN246- Brenda Luna
Criada AETAL AÇA Noorsai
À vogueiirraa
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
189
di
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
187
PO ai
QNI45 - Edilso
n Nogueira Peres cc Lindal
va de Almeid
ENEALOGy
a Nogy
A
Pais de:
HN159 — Davi Aguilar Nogueira
HN160 - Sara Aguilar Nogueira
PN217 — Adrian
Nogueira Queder
Pais de:
HN153 — Fernanda Nogueira Queder
HN154 — Carolina Nogueira Queder
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
185
QN145 - Edilson Nogueira Peres
QN146 - Ester Nogueira Napoleão
QN147 - Elias Nogueira Peres
TN034 - Antonio Nogueira de Queiroz, n. 06.07. 1916 no Sítio Venosa
. or
em Cachoeira-CE cc Isabel Perez Nogueira (2.28 núpcias)
18º
JOÃO BANDEIRA NOGUEIRA
18)—————— UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
QN139 - Wladmir Nogueira
QN140 - Vasnir Nogueira
QN141 - Vitor Carlos Nogueira
QN136 - Vany Nogueira cc Antonio Gomes Vieira
Pais de:
PN195 - Daniel Gomes Vieira
ÃO RANDEIRA NOQUEIRA
( Em
UMA HISTÓRIA REITA ROB NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
1$1—— ———.
—SENEALOGiA
PN179 - Eunice Nogueira de Queiroz
Pais de:
HN110 - Amanda Nogueira Vilela de Freitas
>
—
o :
guir de Josias Nogueira de Souza foram fornecidos por Airton Maia Nogueira
pados à S€
TNO31 - Josias Nogueira de Souza n. 22.02.1915 no sítio Brejo — Solo-
nópole-CE fl. 12.08.1995 em Fortaleza-CE cc Maria de Aquino Moura No-
gueira (Yolanda).
Pais de:
QN121 — Ana Maria Nogueira de Moraes
QN122 - Ana Lucia de Aquino Nogueira Almeida
QN123 — Ricardo Emidio Aquino Nogueira
QN124 — Ana Christina de Aquino Nogueira
UMA: HISTÓRIA: FEITA ROR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
(eee
Pr
RANDEIRA NOGUEIRA
IOAU
Pais de:
PN127 — Aldair de Oliveira Maia
PN128 — Airton de Oliveira Maia
PN129 — Emanuel de Oliveira Maia
PN130 — Jane de Oliveira Maia
PN131 — Ana de Oliveira Maia
PN132 — Aldo de Oliveira Maia
PN133 — Aldaíla de Oliveira Maia
PN134 — Aldelina de Oliveira Maia
PN135 — Adail de Oliveira Maia
PN136 — Adália de Oliveira Maia
175 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
PO TE
SENFALOG
yA
DD
VD—
“TAN 4 n!
1hs 16.11]] E
em Fortaleza-
CÊ.
Pais de:
cs PN118 - Lia Pinheiro Freitas, n. 22.11.1986 em Fortaleza-
173 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
ar GENEALOGIA
no Rio
PN114 - Vanessa Lima Pinheiro, n. 05.02.1981
Janeiro - RJ de
QN104 - Maria Marilene Pinheiro Jucá, n. 12.02.1949 em Senad
Pompeu-CE cc Francisco Monte Alverne Cunha Jucá, n. 15.04.1997
em Canindé-CE, fl. 16.11.1974 em Senador Pompeu - CE, f. de Aliar 9
Veloso Jucá e Judite Cunha Jucá, casaram-se 20.07.1962 e m Senad do
Pompeu - CE. or
Pais de:
PN115 - Aliardo José Pinheiro Jucá
PN116 - Antonio Mauricio Pinheiro Jucá
PN117 - Alana Selsa Pinheiro Jucá
em Fortaleza-CE,
HNO87 - Carlos Eduardo Franco do Nascimento, n.
09.07.2000 em Fortaleza-CE.
171 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
HA
HNO78 - Gisele de Fátima Pinha:
13.05.1993 em Quixeramobim-CE Nheiro Ranpel
HNO79 - Paulo César Pinheiro Rangel rn.
em Senador Pompeu-CE. as 13.05.1994
NOGUEIRAS 0
DO RIACHO DO SANGUE
JOÃO RANDEIRA NOGUETRA
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
169
Manlene Pinheiro Jucá.
TN0O29 - José Firmino de Souza, Por Maria
n. 13.07.1904, em Cachoe:
03.11.1975 em Senador Pompeu-CE, cc Maria Neuda Pinheiro n 08 CE, q
no Sitio Flores Cachoeira-CE, fl. 09.02.2007 em Fortaleza-Cp,
Meton Pinheiro, n. 09.09.1886 p 07-1913
em Solonópole-CE, fl. 06.06.1946, de João
dor Pompeu-Ce e Maria Ernestina Pinheiro, n. 1887 em € eloer
13.02.1943 em Senador Pompeu-CE, casaram-se Ena.
em 16.1 1.1934 67
nópole-CE.
Pais de:
QN102 - Maria Madalena Pinheiro
QNI103 — José Maurício Pinheiro
QN104 — Maria Marilene Pinheiro Jucá
QNIOS — João Maurício Pinheiro
QN106 — Maria Emestina Pinheiro
QN107 — César Augusto Pinheiro
QNI108 — José Célio Pinheiro
QNI109 — Antonio Carlos Pinheiro
QN110 — José Firmino Pinheiro
Filho
QN1I02 - Maria Madalena Pinheiro, n. 03.04.1936
eira-CE, cc José Bionor em Cacho-
do Nascimento, n. 24.01.1933,
13.07.1954 em Senador Pomp cas aram-se
eu-CE
Pais de:
PN105 - Paulo César Pinheiro do
Nascimento
PN106 — Maria Socorro do Nascimento
Nunes
PN107 — Sidênia Maria Pinheiro
do Nascimento Rangel
PN108 — Domingos Sávio Pinheiro
do Nascimento
PN109 — Maria Mazzarello Pinheiro
Magalhães
PN110 — Francisco Bionor do Nascimento
Júnior
9) >> UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
HNO059 Rodrigo
HN060 Fernando
Araruna de Lima
Pais de:
HNOSO - Lia Araruna de Lima
HN051 - Lais Araruna de Lima
PN088 — Patricia
Mãe de
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
165
e OE
26.01.1994 em Fortaleza-CE NEA LOG
IA
HNO41 - Jamille Elen Nogueira d
em Fortaleza-CE
à Rocha, h. 10 10
PNO78 - Carlos
Eduardo Gu edes No
em Fortaleza-CE cc Virginia Campo gueira n
S Nogueira 05.08.19,
Pais de:
HN042 - Aaron Magno Cam o
03.01.2006 em Fortaleza-CE
He Nogueira, n,
HN043 — Airton Maia Nogueira Neto
em Fortaleza-CE
e 21.07.2008
QNO092 — Aderson Maia Nog
ueira, n. 09.03. 1937 em
cc Rita Angélica Pinto Noguei F
ra Ceras
Pais de:
PNOY79 — Sergio Ricardo Pin
to Nogueira
PNO80 — Angélica Luisa Nog
ueira Pinheiro
PN081 — Aderson Maia Noguei
ra Junior
QNO91 — Airton
Maia Nogueira, n. 06.06.1935 em Fortaleza-CE cc
Thelma Guedes Nogueira, n. 14.07 em Fortaleza-CE
Pais de:
PNO76 — Carlos Henrique Guedes Nogueira
PNO77 — Inês Helena Nogueira Rocha
PNO78 — Carlos Eduardo Guedes Nogueira
O UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
+a
QNO97 — Ari Ennes Nogueira Es tm SENFALOE
QNO98 - Ailsa Ennes
a),
Nogueira
O PL
cc Elizabete Barros,
o
Pais de:
| HN0O21 —- Ana Patrícia Barros Nogueira, n.
26.06.1993.
HN022 — Igor Barros Nogueira, n. 05.03.1995.
Maia Nogueira
Dados a seguir fornecidos por Airton
no Sítio Flo-
TN028 - João Aderson Nogueira de Souza, n. 26.04.1903,
— SP cc Luiza Maia
res em Cachoeira-CE, fl. 02.06.1994 em Monte Castelo
, fl. 09.06.1940 em
Nogueira, (1.28 núpcias) n. 20.06.1897 em Fortaleza-CE
Fortaleza-CE.
Pais de:
QNO87 — Aneide Maia Nogueira
QNO88 -— Arine Nogueira de Carvalho
QN089 — Aglaê Nogueira Xavier
QNO90 — Aila Maia Nogueira
QNO91 — Airton Maia Nogueira
QN092 — Aderson Maia Nogueira
QNO93 - Aldenir Nogueira de Lima
NIVA 11d
HA
PNO57 — Idemar Gonçalves
Lemos Júnior, n 2
Fortaleza-CE Eta 3.:10.196 x Em
if
PN066 - Antonio Oldilmar Nogueira Varela, n. 02.06.195
em Fortaleza-CE
HNO16 - Ivina Carvalho Varela, n. 25.02.1992 em
Fortaleza-CE )
08.02.1961 em
PN056 -— Nila Maria Varela Lemos Veloso, n.
Veloso, casaram-se
Fortaleza-CE, cc Agamenon Sérgio do Brasil
em 02.09.1987 em Fortaleza-CE
TA
159 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MON
O CE
Noguei-
QNO72 - João Nogueira de Souza Neto cc Deladina Severa
ra
Pais de:
PN020 — Marcos Nogueira
Valter de Sousa
QNO73 — Maria Cecília de Sousa cc Natálio
Pais de:
PN021 - Valter Nogueira
PN022 - Vani Nogueira
PN023 - Vaneide Nogueira
PN024 - Valdetário Nogueira
153
D
T o A
|
e o SENFALOE
QNO59 - Edilson Nogueira
Castelo Branco
QNO60 - Elizabete Nogueira Cast a!
elo Branco
QN061 - Rosenda Nogueira Castelo Branco
QN062 — Isaque Nogueira Castelo Br
anco
QN063 — Enilsa Nogueira Castelo
Branco
QN064 - Elzanir Nogueira Castelo Br
anco
QNO65 - Laudelino Nogueira Filho
QN066 - Edson Nogueira Castelo
Branco
QNOS2 - Élia Nogueira Ca
stelo Branco cc Abdi
roz. (Vide TNO35). Pag. 186
dl Nogueira de Quei.
QNOS3 - Elamit
a Noguei
lito Nogueira n. 21.07.1921. ra
(Vide TNO36). Pag. 1n - 24.06.1992 6 cc Car.
Castelo Branco
88
QNOS8 - Elislau Nogueira Castelo Branco
ra n. 03.03.1937 8. 03.04.20 cc Anália M
06 f. de Emmanuel Pinheiro aia Noguei-
Adália Nogueira Maia. (Vide
QN112). Pag Maia e Maria
. 175
TNO18 -— Alcides Nogueira, n.
14.08.1903, ce Lucy
da, fl 30.03.1993, casaram- Grangeiro de Almei-
se em Manaus em 22.03.1935.
Pais de:
QN067 — Lucides Nogueira,
n. 28.11.1936 em Manaus.
QN068 -— Sueli Nogueira, n.
15.01.1944 em Curitiba.
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
151 —————
a GEN
Capítulo 9 EAL,
a
NO09 — Joaquim Candido de Sen na (de Souza)
cedor Cachoeira-CE, n. 1834, fi. 11.07.
cc Maria Firmina de Souza 19] a
(em 1.a s n úp ci as de le
CE, fl. 30.12.1872 em Cachoe
ira-CE f. de Sebastião ) n. pi Sítio Ven.
Maria. Noguei ra de Queiro
z e Anna de cita
Pais de:
BN009 — José Firmino de So
uza
BN010 - Francisco Xavier
Nogueira de Souza
BNO11 — Maria Firmin de
a Souza
BN012 - Collecta Noguei
ra de Souza
BN013 - Cândida Noguei
ra de Souza
BNO014 - João Evangeli
sta de Souza
NO09 — Joaquim Candido
de Senna (de Souza) n. 183
dor Cachoeira-CE, cc Fr 4, fl. 11.07.1911 NO Sítio
ancisca Nogueira de So
uza (em 2.as núpcias del
Ven ce-
tinha 59 anos, n. em Ca choeira-CE f. de Sebastião Nogueira de Que e) em
Maria iroz e Anna06.de
07 190
ss
Pais de: Ê
BNO15 - Belizário Nogueira de
Souza
BN016 — Raimundo Nogueira
de Souza
BNO0O9 -— José Firmino de Sou za, n. 1864 em 1900 tinha 36 anos de ida
morava no Estado do Pará. de e
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
149
TNO02 - Maria das Dores (Filisalvina
) Nogueira, n.
10 anos e morava no Sitio Bello Alto — Cachoe
Nogueira (Finéias).
ira-CE e c Raimundo ph
Pais de:
no
QN006 - Raimundo Adias Diniz
QN007 - Maria Luiza Diniz
QNO0O8 — Maria Rosalia Diniz
QNO0O9 — Maria Nesita Diniz
Os dados a seguir de Francisco Honório da Silva foram obtidos no Inventario de José Cor-
reia de Souza (inventariado) - ano de 1914 - Pacote 4 - Processo 21 — Arquivo Público do
Estado do Ceará e completados por Maria Dalva Nogueira Diniz, f. de Álvaro Diniz e Maria
Dulce Nogueira e através de uma caderneta de apontamentos feitos pelo seu pai.
Pais de:
QNO001 — Eliete Nogueira
QN002 — Euda Nogueira
QN003 — Jarinete Nogueira
QN004 — Iolanda Nogueira
QN004 — Nagibe Nogueira
147 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
sas E RE E
2º Parte
Dados a seguir obtidos do Inventario Antonio Alves Pereira (inventariado) - ano de 1889
Pacote 7 - Processo 5 — Arquivo Público do Estado do Ceará Ê
F.2 - Urçula Maria das Dores (das Virgens) cc Antonio Alves Pereira
Pais de:
N004 - Mauricio Alves Pereira Capitulo 4
NOOS - Bernardino Gomes de Sena Capitulo 5
N006 - Maria Praxedes de Jesus Capítulo 6
N007 - Joana Princeza de Medina Capítulo 7
NOO8 — Maria das Neves de Medina Capítulo 8
N0O09 — Joaquim Candido de Senna (de Souza) Capítulo 9
N010 - Francisca Xavier de Medina Capítulo 10
N011 — Maria Cândida de Souza Capítulo 11
N012 —- Rosa Maria do Espírito Santo Capítulo 12
N013 - Ana Rosa Capítulo 13
N014 — Bárbara Maria da Anunciação
Capítulo 14
NO15 — Antonia Francisca
Capítulo 15
Capítulo 4
/
NO04 — Mauricio Alves Pereira, n. 1821 (solteiro aos 61 anos)
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
N008 — Maria das Neves de Medina n. 1829 cc Marciliano Marcos da Silva f. de An-
tonio da Silva Ribeiro
Pais de:
BN002 - Manuel Marcos da Silva
BN0O03 - Pedro Gomes da Silva
BNO04 — José Vitalino da Silva
1º Parte
Capítulo 1
Capítulo 2
N002 — Anna Maria de Lima em 1893 tinha 52 anos cc Antonio Moreira de Lima
Capítulo 3
N003 - José de Lima Nogueira em 1893 era falecido cc Maria Cândida de Lima
Pais de:
BN001 - José em 1893 tinha cinco anos
145 ——— UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
PT
PO ea -SENEAL
Genealogia da Familia de TES
HA
Bernardino Gomes de Sena
e
Anna Maria de Queiroz
Nogueira de Queiroz, Nogueira de Souza, Nogueira Lima, Campos Pereira, Pinheiro, Pi-
nheiro do Lago, Pinheiro Landim, Pinheiro Maciel, Maciel de Passos, Rodrigues
entre si provocando essa mistura que gerou casaram-se
gente de tão boa índole.
139——— HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
UMA
RE o SENFALOGia
HN029- Francisco Hélio Nogueira, n, 28.01.19
Ana Vilma Bezerra Nogueira, n. 09.12.1950, casaram so co
31.07.1972 S€ em
Pais de:
7N0S50 — Francisca Verurcia Noguei
ra Fei tosa
7N051 - Francisca Verônica Bezerra Nogueira
7N052 - José Ernânes Bezerra Nogueira
7NOS3 - José Edcarlos Bezerra Nogueira
7N054 - Hélia Bezerra Nogueira
7NOS0 — Francisca Verurcia Nogueira Feitosa, n
15.12.1973 cc Emanuel Messias Nogueira, n. 25
casaram-se em18.07.1992 Ceia
Pais de:
8N049 — Kaio Ítalo Nogueira Feitosa, n
23.05.1993 fi
8N050 — Emanuel Kaique Nogueira Feitosa, n
08.09.1994 E
8N051 -— Ana Karine Nogueira Feitosa, n
31.10.1995
7N051 - Francisca Verônica Bezerra Noguei-
ra, n. 02.12.1976 cc Raimundo Marcílio Pinheiro, n.
13.05.1978, casaram-se em 24.12.1995
Pais de:
8N052 — Izabel Maura Nogueira Pinheiro, n.
31.03.1996
8N053 — Isadora Nogueira Pinheiro, n.
02.05.1998
8N054 -— Ananda Nogueira Pinheiro, n.
21.11.2003
o
+ BANDEIRA NOGUEIRA no
JOAC
Dados a seguir obtidos no Arrolamento e Partilha de Joana Tereza Nogueira,
«o de 1908, Pacote 4 — Processo 5, Juizo Municipal de Cachoeira, Arquivo Público do Es-
af
tado do Ceará
QNO74 — Clemente Antunes de Souza, n. 1856, cc Joana Tereza
Nogueira
Pais de:
PN068 - José Abdoral Pinheiro
PN069 - Rita Nogueira Pinheiro
PNO7O — Joaquim Olympio Pinheiro
PN0O71 —- Raymundo Antero Pinheiro
PN0O72 —- Manoel Benjamim Pinheiro
PNO73 — Francisco José Pinheiro
PNO74 — João Otacilio Pinheiro
PNO75 — Maria Odilia Pinheiro
PNO76 — Maria de Jesus Pinheiro
a Clemente) n.
PN074 - João Otacilio Pinheiro (Nogueir
, noel Benvin-
1898, fl. 01.02.1983 cc Ana Niza Nogueira f. de Ma
ias dele). (Vide
do Nogueira e Anna Christina Nogueira (128 núpc
TN209). Pag. 320
a ente) n. 1898,
PNO74 - João Otacilio Pinheiro (Nogueir Clem
6.1923(2ºS núp-
A. 01.02.1983 cc Maria Angelita Feitosa, n. 26.0
cias dele)
HNO29 - Francisco Hélio Nogueira
ra
HNO30 - Francisca Olga de Olivei
lva
HNO031 - Francisca Maria Nogueira da Si
HN032 - João Valnir Nogueira
S
137 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODO
8N041 - Paulo Junior a
8N042 - Cleidia
7NO47 — Enir Nogueira cc
Erivone
Pais de:
8N043 - Paloma
8N044 - Paula
QNO73 — Maria de Je
Atas 4
a
=)
no
ne
o. E
Pais. de: CO À
8N030 - Aurimar
133 ;
> UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
PTOS CC
GENFALO
K
7N006 - Elienai
7NOO7 - Elizaldo No gueira de Queiroz
7NOO8 - Edson
7N0O09 - Eronides
7NO10 - Eldimar
7NO11 - Elineuda
7N012 - Elivan
7NO13 - Elio
7NO014 -— Elidio
Os dados a seguir dos descendentes de Joaquim Fenelon Nogueira Pinheiro foram forneci-
dos por Airton Maia Nogueira.
131 ——————— UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
PR SR
Os dados a seguir do TN12 foram obtidos do Inventário de RITA DAS DORES DE JESUS
(inventariada) — Juízo Municipal de Cachoeira - ano de 1866 - Pacote 4 Processo 8 -— Ar-
quivo Público do Estado do Ceará.
NOGUEIRAS DO RIACHO DO $
“=.4 + 14 dE mino
mo TSE"
RA NOGUI IRA
,
4 RAND!
DAL
E Jezus
Carmo No-
QN065 - Raimundo Fortunato Pinheiro cc Maria do
de Mello. (Vide
gueira f. de Joaquim Pinheiro Nogueira e Maria Gomes
QN002). Pag. 116
de Andrade.
TNO32 - Maria Caectana de Jezús cc Izequiel Lopes
UMA HISTÓRIA EITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
wo
"71
Do
7N002 a TED —SENEALOg;
- Alinne de gs ee
27.01.1987 ouza Pinheiro,
PNO5S1 - Maria Julia
no Sítio Umary cc José Alves Pi nheiro de Andrad
de Holanda, n. 188e4 kn
f. de Luiz Alves
11.05.189
da Silva e Maria
02.10.1914. Alves da Si E (Buatu.q;
va, Casaram-se er
PNO052 — Capitulina
Pinheiro de Andrade
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
Dm o
E oO o
GENEALOGIA
HN006 - Maria Gildete Pinheiro de And em
Trade
HNO07 - Gildete Pinheiro de Andrade
HN008 - Antonio Cláudio Pinheiro de An
drade
HN009 — Bento Clênio Pinheiro de Andrad
e
HN010 - José Cleudo Pinheiro de Andrade
HNO11 - Antonio Pinheiro de Andrade
SENEALOGy,
Pais de: a
QNOSS - André Avelino de Souza Andrade
QN056 - Joaquim Bento de Souza Andrade
QNOS7 - Bento Joaqui de Souza Andra
m de, n. 1839
QNOS58 - Teófilo de Souza Andrade
QNOS9 - Antonia Joaqui
na de Souza Andrade
QN060 - Miguel Joaqui
m de Souza Andrade
Os dados a seguir dos descendentes do TNO26 — Bento Joaquim de Souza foram fornecidos
por João Celmo Pinheiro de Andrade. ,
TN026 - Bento Joaquim de Souza cc Antonia da Silva Carvalho (1.2S núp-
cias)
Pais de:
QNO54 - Alferes Antonio Bento de Souza Andrade.
de (gras
TN026 - Bento Joaquim de Souza ce Maria Benta de Souza Andra
núpcias).
UMA HISTÓRIA PEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
— —
3——
Os dados a seguir do TNO24 foram
né LOG
obtidos do Inventário
de JOÃO BATISTA A SIA
LIMA (inventaniado) - Vila do Riacho do Sangue da Comarca de
do Ceará - ano de 1854 - Pacote 1 Qui xeramobim da LV
p
— Processo 10 — Arquivo Público do
Estado Há Ce cia
a rá,
TN024 — Maria Maciel dos Passos de Jezús cc João
.
343 Ba
Lima, fl. 29.05.1854, moradores do Sítio Nova Olinda —
Ms Ptista Atos
E q er 1Z de
Pais de:
Achoeira-Cp,
QNO38 - José de Lima Vidal de Negreiros,
n. 1832.
QNO039 - Francisca Xavier cc Antonio Alves
do Amaral
QN040 — Maria Benta cc Francisco Salles
de Andrade
QN041 - Anna da Caridade, n. 1817
QN0O42 - João Baptista de Liman. 1819.
QNO43 — Maria Maciel, n. 1820.
QN044 — Antonio Alves de Lima
QNO45 - Quiteria Correia de Lima cc
João Baptista
Lima Alves d
QNO046 — Maria de Jesus Correia de e
Lima, n. 1829.
QNO47 — Francisco Vidal Correia de Lim
a
BN027 - Clemente Luiz de Souza Netto cc Anna Vicência Maria de Santa Ur-
sula (2.28 núpcias)
Pais de:
TNO32 - Maria Caectana de Jezús cc Izaquiel Lopes de Andrade.
TNO33 - Anna de Jezús Maria
TN034 - Francisco Gomes Landim
TN0O35 - Francisco de Salles Pinheiro Landim
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
121
GENE
——
E NEALOgyy -
N002 - Capitão-mor André Pinheiro Maciel, solteiro;
Informações dos filhos de Eugênia Maria Maciel, Francisca Maria Maciel de Carvalho e
lália Maria Maciel fornecidas pelo genealogista e pesquisador Francisco Augusto Eu.
de Araújo
Lima e catalogadas por Djani Pinheiro Landim.
BNO15 - Clara
tl 020 — Ana Maria de Passos (Ana Joaquina Maciel) cc Antonio Pereira Maciel
(1.ºº núpcias)
es;
BNO11 - Maria Vicência Maciel Pinheiro, casada com Domingos Fernand
Bento;
BNO12 - Francisca Maria Maciel Pinheiro, casada com Joaquim
Correia
BN0O13 - Ana Rosa Maciel Pinheiro, casada com Semeão
Nogueira.
BNO14 - Eulália Maciel Pinheiro, casada com João Rodrigues
S
119 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODO
E
BN007 - Rosa Maria Maciel Pinheiro, casada com José Gomes de Melo
Pais de:
TNO18 - Tenente Coronel Manoel Pinheiro de Mello
TNO19 — Dr. Joaquim Victoriano de Almeida Pinheiro
TNO20 - Isabel de Almeida Braga
TNO21 - Rita Francisca de Mello
TNO22 — Maria Gomes de Mello
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
117
E
CS
a
BNOOS5 — Captº André Pinheiro Maciel, casado com Joana Tereza de Jesus;
Pais de:
TN0O08 — Joaquim Pinheiro Nogueira
TNO09 - Eufrasia Maria de Passos
TNO10 — Manoel Pinheiro Maciel
TNO11 — André Pinheiro Nogueira
TNO12 - João Rodrigues Nogueira Pinheiro
TNO13 -— Rita Francisca das Dores
TNO14 -— Francisca Teresa de Jesus
TNO15 - Francisco Rodrigues Nogueira Pinheiro
TN0O16 - Joana Teresa de Jesus
TNO17 — Maria Christalina Nogueira
ria-
Os dados a seguir foram obtidos no Inventario de Joaquim Pinheiro Nogueira (inventa
Público do
do), Juizo de Orfãos da Cachoeira, ano de 1883. Pacote 1 — Processo 38 Arquivo
Estado do Ceará.
ta
a
SENEALOR
Luciano Cardoso de Vargas cc Rosa Maria Maciel de Carvalho
Pais de:
ia GENFALOgy
reis, no Citio ou fazenda denominada varge das Flores na Freguezia do Riacho
termo da villa do Icó três legoas citas no Riacho denominado Porca magra = E Sangue
por meu -falescimento, no Inventario que se fizer [Fl. 8] se fizer da meiação Declaro q,
parte for adjudicada, a qual pertencerá a todos os meus filhos, meus legitim que a Minh;
OS herdeiros
se fará ações, da qual instituo por minha legitima herdeira, a minha legitima
molher Ann;
Vicência de Santa Ursula = Declaro e rogo aos meus genros João Baptista Aly
es de Lima
Manoel Antunes da Costa queirão ser meus testamenteiros para determinação, digo, pár:
executores da minha determinação aqui declarada, para o que lhes concedo a cada iram
delles in solidum todo o poder, que em tal cazo lhes pertence = E revogo outro qu alifas
Testamento ou Codicilio, que antes deste, eu tenha feitto, [FI. 8v.]
feito por escripto ou o
palavra, ou outra qualquer maneira para que não avalha, salvo este que
agora faço, o qua
quero que valha como em direito milhor possa valer, porque esta he
a minha derradeir;
e ultima vontade, e em testemunho de verdade pedi ao Senhor
Tenente Antonio Alvares
de Carvalho, este por mim escrevesse, que depois de lido
por mim, por estar conforme ac
meu querer assigno de meu próprio punho com o mesmo Escrivão
, como teste munha que
o escreveo = Clemente Luis de Souza Netto = Como
testemunha que este escrevi = Antonio
Alvares de Carvalho
Martins
REESCRITO
RN sRaSSIITT
GUTO VSVESVISS SI TIS S II TISIND ONO TT
CO CUCRVCEOCICUPUNTES
TRONO OCO CIC CL CLTONCLLCO LOSE CAL LOCO LELLO sUsAA poco Ecos sas aan ano d.
ques sense TT
Traslado com o teor do Testamento com que falesceo Clemente Luis de Souza Neto.
Icó Provedoria dos Riziduos = Autuamento do Testamento com que faleceo Clemente Luis
de Souza Netto de que he Testamenteiro João Baptista Alves de Lima, morador no Riacho
do Sangue termo desta Villa = O Escrivão Gondim = Anno do Nascimento de Nosso Se-
nhor Jezús Christo de mii oitocentos e trinta e hum, aos vinte-dias-do mes de Abril do dito
anno, nesta Villa do Icó, Comarca do Crato do Ceará, em meu Cartorio faço autoamento do
testamento do falescido Clemente Luis de Souza Netto, que pelo Testamenteiro João Bap-
tista Alves de Lima, me foi entregue com o despacho [Fl. 5v.) o despacho do Doutor Ouvi-
dor Geral, e Corregedor Provedor, Provedor-dos-Reziduos Marteniano da Rocha Bastos no
mesmo Testamento proferido em virtude do que acceitei, authoação e preparei, e he o que
ao diante se-segue, de que para constar faço este autuamento, eu Pedro Manoel Duarte
Gondim, Escrivão, - que o Escrevi = Cedula ou codicilio que fás Clemente Luis de Souza
Netto na forma e maneira seguinte = Em nome de Deos Amem, Saibão quantos este publico
instrumento de codicilio virem que sendo no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jezús
Christo de mil oito centos e vinte sette, aos doze dias do mes de Março do [Fl. 6] do dito
anno, neste Citio Bom Jezús, termo da Villa de São Bernardo, Comarca do Ceará em cazas
de minha actual moradia, eu Clemente Luis de Souza Netto, estando com saúde e em meo
Juizo perfeito, e entendimento que nosso Senhor me deo, temendo-me da morte, que acção
natural, e dezejando pôr a minha Alma no verdadeiro Caminho da Salvação, Crendo, como
verdadeiramente Creio na Santíssima Trindade, e em tudo o que hum bom e verdadeiro
Christão deve crer, tomando por minha Advogda a Maria Santíssima. e Nossa Senhora,
faço este codicilio na forma seguinte = Primeiramente encomendo a minha Alma a Nos-
so Senhor Jezús Christo, que a criou e remio pelo seu [Fl]. 6v.| preciozo sangue, e mando
que quando for Deos Servido tirarme a prezente vida, meu corpo seja envolto em habito
branco, e que se-me-não, faça officio Parroquial, sim o seu emporte seja entregue ao meu
Reverendo Parocho pra dizer por minha alma as Missas que for servido = Declaro que sou
Nactural da Freguezia de Nossa Senhora da Conceição da Matris do Frade, filho Legitimo
de Luis de Souza Netto, e Eulália Maria Maciel, já falescidos = Declaro que fui cazado com
Maria Benta de Barros, de cujo matrimonio tive oito filhos, a saber Joaquim ja falescido,
reprezentão seus filhos, Anna Cazada com o Capitão Antonio Lopes, Maria cazada [Fl. 7]
cazada com João Baptista Alves de Lima, Anna Clemência cazada com Pedro Joze Maria,
Maria de Jezus, cazada com Manel Antunes, Bento e Francisco viuvos, e Jose solteiro já
emancipado = Declaro a todos os declarados meus filhos já entreguei o que lhes coube por
legitima de sua falescida Mai, como Tutor que fui dos mesmos, = Declaro que cazei segun-
da ves com Anna Vicência Maria de Santa Ursula com a qual vivo maritalmente, e de cujo
matrimonio tenho Oquatro filhos, todos de menor idade, a saber Anna, Maria, Francisco
Gomes, e Francisco de Salles = Declaro que os escravos que possuo, e nelles tenho intei-
ro domínio são os seguintes = Vicente [Fl. 7v.] Vicente cabra, Antonio Mulato, Raimundo
molatto, Francisca criolla, Antonia Criolla, Thereza Criolla = Declaro que os bens moveis
que possuo são os seguintes = assim como os simoventes, como gados vacum e cavallar, de
todos sabem a minha mulher, e os meus filhos, meus legítimos herdeiros = Declaro que as
terras que possuo - são as seguintes = no valor do citio bom Jezús “em que moro treze mil
111 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
À
Sexo: F
Nascida: no ano de 1755 na freguesia de Russas
Batizada: 19.04.1755 na Igreja Matriz de Russas, Ceará ts | |
Padrinhos de batismo, Antônio de Oliveira Silva e s.m. Eugênia Maria Maciel.
Testemunhas no seu casamento realizado a 12.06.1780 na Igreja Matriz de Russas: Pedro
José da Costa Barros e Manoel de Souza.
4.0) Trecho do Inventário de Clemente Luiz de Souza Neto, Pacote 1 — Processo 2 . Ano
1835, Arquivo Público do Ceará
“Inventario que mandou fazer o Juis Ordinario, e de Orfãos pela Ley Antonio
Cosme de
Albuquerque e Mello, dos bens, e fazenda, que ficarão por falescimento de Cle
mente Luis
de Souza Netto, cazado que foi a primeira vês com Maria Benta de Barros,
e a Segunda
com Anna Vicência Maria de Santa Ursula, morador que foi na
Povoação da Santa Crus da
Caxoeira, no lugar denominado, Fazenda da varzi das Flores, do termo desta Villa.
Inventariante o Procurador e coherdeiro João Bapta. Alz'. de Lima.
Filhos do 1º Matrimonio.
1” João Baptista Alz' de Lima, cazado com a herdeira Maria
Maciel dos Passos de
Jezús.
2” Joaquim Bento de Souza, falescido, deixando seis filhos Orfãos.
3” Bento Joaquim de Souza de maior
4” Francisco Pinheiro Landim de maior
5” Joze Pinheiro Maciel = de maior
[F1. 1v.]
6” Anna Quiteria de Santa Engracia, cazada com Antonio Lopes
de Andrade
7” Anna Clemência de Jezus cazada com Pedro J oze Córreia
8” Maria de Jezús da Aprezentação, cazada com Manoe
l Antunes da Costa.
Filhos do 2º Matrimonio
1? Francisco Gomes Landim de idade de 18 annos
2” Francisco de Salles Pinheiro de idade dessas
14 annos
3” Anna de Jezús Maria de idade de .....
22 annos
4” Maria Caectana de Jezús, cazada com Izaquiel Lopes de
Andrade.
io a
. —
TT..
109 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
de Braga, Portugal, hab
“Atrnibuiu-se haver ch ito uas ribeiras do Riach o do Sa
egado Manoel Pinhei ng
ro, na Previsãoue”.
histórica lira : NEAto,
23 de outubro de 1708, ele requereu a HA
calizada às margens Sesmaria nº 331, volume
do Riacho do Sangue “Ca Orc
março de 1724, (antigo Riacho do Oriapeb
ao requerer Manoel Pinh 163/16 Em na
nas 179-180, também eiro do Lago a Sesmaria
às margens do Riacho nº tá 6 o ly
do Ceará há 20 anos”. do Sangue, afirmou qu
Pio lume 1 7 de
Na época, para se requer aVa na apip
er Sesmaria, era Preciso
Nas Sesmarias citada morar no Brasil por dete
s, Manoel Pinheiro Aja
Fazenda da Cachoeira Instalou faze
ndas de gado,
que deu origem mais tar já lnado tem
nº 1.114, de 30 12 de à cidade de Cachoeir
.1943, publicado
no Diário Oficial de
E elas ch e
Solonópole” S19 48, receb
s Pelo :
Po
Vargas”. Manoel Pinh édico Luci
eiro casou -Se com uma
Vargas.” de suas filhas, no in
SEEN ie àrdoso
Pg. 21: Su Aciel
“* DESCENDENTES DE
MANOEL PINHEIRO
O casal Manoel Pin
heiro do Lago e Ros
1 — Tenente-general a Maria Maciel tev
Manoel Pinheiro, cc e os
2 — Capitão-mor Andr Rita Francisca da ConSeguintes filhos
é Pinheiro Maciel, sol ceição:
3 — Eugênia Maria Maciel teiro;
, cc Antonio Oliveira
4 — Francisca Mari e Silva;
a, cc o Corone
l Antonio Bezerra;
º — Eulália Maria Maccci e
Lu
eizlde Souza Neto.”
Observações do autor:
Encontramos nos liv
ros de Tegistro da Igr
Dr. Meton Vieira em sua eja Católoca do Icó,
s pesquisas: o que se Segue anotado
por
Livro Icó 44 f 175: “A
26/8/1757 - Na faz. Ca
Frey, filho de Bernardo choeira — batismo de
de Souza Preza- e sua mu Inácio — feito pelo m
Domingos Antunes da Cos lher Francisca Maria Mac
ta (solteiro) e Eulália Mac iel Padrinhos
za Neto.” iel de Carvalho mulher de
Luis de Sou
Lilcó-44-f.316-“A 2
/2/1 -7
bat
6ism
3o de Maria , na Cap. de Nº Sº da Conceição do Rx
do sangue — (Frade) nascida a de Manoel
27 de janeiro de 1763, pelo m/ca
Pinheiro Landim e s /m rmelita — pr a
Rita Francisca da Con
ceição. Avós paternos — ro
Lago e Rosa Maria Maciel — Avós
maternos - Manoel Gonçalves de dao
ceição — Padrinhos: José Pereira de Souz Souza e nar
a e André Pinheiro Maciel — solteiro.
L. Icó. 44.f]. 318. “A 16/8/1763 batismo de José, na Cap. de Nº a Sº qa da Conceiçã
icão do Frade
"
JOÃO RANDEIRA NOGUEIRA
ASCENDÊNCIA DE ANNA DE JES
US MARIA
À seguir alguns dados de
pesquisa:
«
Luciano, que morreu
solteiro”;
e Barros Bezerra”;
Rosa Maria, que casou com
o portuguez Manoel Pinheiro
deu a familia Pinheiro do Riacho do Lago, de quem proce-
do Sangue”.
“Maria Maciel, que casou com Simião da Gue
rra Passos, avôengo do capellão
exercito coronel Guerra, de saudos do
a memória”;
“Finalmente, Joanna Paz Maciel, que
casou com o portuguez João Rodrigues
ra, de quem procede a família Maia, ora Ferrei-
estabelecida nesta capital, nome que lhe
latinista Maia, que nella casou”. veio do
“Este homem teve um collegio no sitio Barrin
ha, mui frequentado, no fim do século
passado, pelos rapazes ricos do sertão. Passava com
o jesuíta, que, fugira ás perseguições
de Pombal. Era também o medico e o boticário da terra”.
“Só a descendência de Luciano Cardoso de Vargas daria actual
mente para encher uma
cidade. Com muito direito, portanto, pode ter as honras, que lhe conced
emos de Abraham
das vargens do Jaguaribe”.
2.0) Trecho do livro “Solon Pinheiro — Apóstolo da Democracia”, de autoria de Edson Pi-
nheiro, página 19: , 7 = ma
“Nos os da colonização do Ceará, possivelmente no final do Século XvII e princípio do
Sécuio XVIII, Manoel Pinheiro, procedente da Freguisia de São Martinho do Lago, distrito
107 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
BERNARDINO GOMES DE SENA e ANA MARIA DE QUEIROZ nas ENEa ALO
Pais de nove filhos: a
IRAS
NOGU E DO RIACH
O
DO SANGU
E 106
em 1771
Mendonça
ra Qu ei eguesia de Russas,
roz, Alferes, n. fren
a à ni o No gu ei de
An.11.1781, na capela de N. Sra. do Livram to, por testemu-
to
u-oi
ap se 23
cas sq :
nhas, O Capitão José Pimenta de Aguiar e Antonio de Holanda Cavalcante,
om Maria do Espírito Santo, n. freguesia do Icó, filha de Manoel Fernan-
Ep de Miranda Neto e de Ursula Maria de Jesus. Neta paterna de André de
UA Pereira e de Isabel Vieira. Neta materna de Amaro da Rocha Lemos e
de Maria Francisca da Silva, moradores na sua fazenda do Lobato, freguesia
do Icó. Testemunhas: Capitão José Pimenta de Aguiar e Antonio de Holanda
Cavalcante. Vende seus escravos Cosme e Bonifácia a Domingos Paes Botão,
<1800>. Cf. Plínio Diógenes Botão, Genealogia das Famílias, Ed. OTS, s/d.
- 140. No livro La7-150 — livro nº 7 de Arneiroz folha 150: Aos 30.04.1821
na freguesia de Arneiroz, tendo por oficiante o Padre José Vieira de Castro e
or testemunhas, Agostinho Moreira de Barros e Felipe Santiago, casamen-
to de Manoel Joaquim de Oliviera f. de Antonio Nogueira de Queiroz e de Ma-
ria de São José, com Ana Joaquina f. João Bento da Fonseca e de Joaquina
Barbosa.
Pais de:
QN22 - Manoel Joaquim de Oliveira cc Ana Joaquina
TN12 - André
Nogueira de Queiroz, n. 1737, na
freguesia N. Sra. das
Russas do Jagoaribe, batizado a 20.0
2. 1737, no sítio da Villa de Banabuitú
tendo por padrinhos o alferes João Nogueira Pere
ira, homem solteiro, tan.
tum. Casou-se com Teresa Gomes de Jesu
s, n. Apódi, Rio Grande do Norte,
filh
a de Teodózio Pereira de Melo e de Teresa Melo de Jesu
s.
Pais de:
QNI3 - André, n. em 1762
QN14 — Josefa, n. em 1767, gêmea com Teresa
QN15 — Teresa, n. em 1767, gêmea com Josefa
QN16 — Teodósio, n. em 26.08.1768
QNI7 - José, n. em 1769
: aANDEIR anti,
OA TN7 - Ana Pereira Cavalc
anti.
TN8 - José Pereira Cavalc
z
TN9 Francisco Pereira de Queiro
:
za Cavalcanty Vascon nhecida
BN2 -
Be rt ho le
O am ar al dir ORNE SAA N a
d oucoRN para
za Cava lc an te de
toriano Noguei ra
Casou-se com Vi vii o Maman-
Bertole
mos €c No gu ei ra de
os f er
filho de Pascoal
guape, P araíba, li ar chia Pernambucana, A.J.V. B
da a
ca, Se rá co rr et o? No bi
iva ci pa
da Fonse .p. 44), diz que Ana Vitoriana foi freira. Depois de RA
cas 9º vol Ac ad em ia Ce ar en se de Letras é Portu ni F
P ara a revist
a da 1 et
ibe. Na ars
convento?
la de Sã o Jo ão Batista, São João do Jaguar i
tado na cape Be rt ol ez a se pu lt ad a na ca pela de São João Enéista, é na
e. o dos seu sm o
anguap
de do Norte. Para à maioria dos termos de batism
, RN tania
sendo da cidade do Rio Grande
, GENEALOGIA, 1956, p. 266,
na tu ra li da de co mo
bre esta família, RAC de Letras
a sua
const a
jJenda so Em todos os termos
existe uma
1962, P. 133 de autoria de Boanerges Facó. y ou
1961, P-
255,
Vi to ri an o No gu eira Campos e Bertoleza Cavalcant
se r egistr a,
consultados oncelos.
s o m e nt e. Na da de Queiroz ou Vasc
Cavalcante, Pais de:
gueira de Queiroz
TN1O — Manoel No
ra de Queiroz
TN11 — João Noguei
eira de Queiroz
TN12 — André Nogu
13 - Ân ge la Ca va lc ante de Vasconcelos
TN Qu eiroz, Alferes
TN14 — An tonio Nogueira de
ria da Conceição
TN15 - Bárbara Ma
ria da Conceição
TN16 - Quitéria Ma
as, casou-se
ra de Qu ei ro z n. freguesia de Russ a
TN10 - Manoel
Noguei
N. Sr a. da Ex pe ct ação do Icó, com An
na Igreja Matriz de 18.06.1756, na fa
zenda da
(1) a 21.11.1774, 56 , ba ti za da a
oncelos, n. 17 Antonio Pereira
da Cunha de Vasc Fr ad e, Ja gu ar etama, filha de
do Sangue,
Cachoeira, Riacho nceição.
a Maria da Co
de Souza € de An
Pais de: ardino Gomes
de Sena
ei ro z cc Be rn
a de Qu
QN1 -— Anna Mari
com
z ca so u- se (2) n o ano de 1780,
ro
Nogueira de Quei Go mes da Silvei
ra e de
TN10 - Manoel 58 , fi lh a de Lu ís
lveira, n 08.01.17 emunhas da c erim
ônia
Isabel Gomes da Si te ve 10 fi lh os , Je st Í
“Aos cinco dias do mez de Março de mil oito centos e trinta e dous na Fazenda das Flores
desta Freguezia de Nossa Senhora da Conceição do Riaxo do Sangue, de minha licença, o
Padre Francisco Pinheiro Landim, solenemente recebeo em matrimonio a Sebastião Rodri-
gues de Queiróz, filho legitimo do falecido Bernardino Gomes de Séna
e de Ana Maria de
Queiróz, naturais e moradores nesta Freguezia e Ana de Jesús Maria natural da
Freguezia
das Russas, moradora nesta, filha legitima do falecido Clemente Luis de Souza
Netto, e de
Ana Vicencia de Santa Urçula, dispensados do parentesco em que se achavão
ligados, pelo
despaixo que fica em meo puder, observadas as demais solenidades de Direito, piezenta
por testemunhas, João Batista Alvares de Lima e Manoel Nogueira de Queiróz
e para cons-
tar fiz este assento.
O Vigrº. Antonio Fran.co Regis de Leão”
as,
O O io PIS na igreja Matriz de N. Sra. Do Rosário de Russ
com Felipe Alves de
fendo por testemunhas José Antonio de Souza Galvão e João Batista,
uno o. fonte45 n. em Pombal,
Elgueiredado Conc Paraíba, filho de Felipe Alves de Figueiredo e
Maria eiçã
44 LR4-67v,75,81 — LR6-17v,21
45 LR4-67v”
No livro de autoria de Vinicius Barros Leal, intitulado História de Baturité — época Colonial
(1981), consta na pg. 252:
F2 — Isabel Gomes da Silveira nascida a 8 de janeiro de 1758 e que casou em 1780 com
Manuel Nogueira de Queiroz, filho de Vitoriano Nogueira de Queiroz e Bertoleza Cavalcante
de Vasconcelos. Manuel já era viúvo quando casou e deixou do primeiro matrimônio, uma
filha, Ana, nascida em 1778 casada com Bernardino Gomes.
Manuel Nogueira de Queiroz e Izabel Gomes da Silveira casados em segundas núpcias dele
foram pais de:
N2 — Jerônimo de Queiroz nascido em 1781
N3 - Merência, em 1783
N4 —- Manuel, em 1787
N5 - Antonio Gomes da Silva Neto, em 1788
N6 — Maria, em 1790
N7 - Francisco, em 1792
N8 - José, em 1794
N9 -— Isabel, em 1798
N10 — Manuel, em 1799
N11 - João, em 1800
es 2 —
No livro de autoria de Francisco Augusto Araújo Lima intitulado Famílias Cearens
Bessa e Maia, também consta:
o viúvo
1.1.1 — Isabel Gomes da Silveira, n. 08.01.1758. Casou-se no ano de 1780, com
Noguei-
Manuel Nogueira de Queiroz, natural da freguesia de Russas, filho de Vitoriano
(1º) a
ra de Campos e de Bertoleza Cavalcanty. Manoel Nogueira de Queiroz casou-se
nhas
21.11.1774 na Igreja Matriz de N. Sra. Da Expectação do Icó, presentes por testemu
de Vasconcelos,
Hipólito Bandeira de Melo e Manoel Ribeiro Correia, com Anna da Cunha
Sangue, Jaguareta-
n. 1756, e batizada a 18.06.1756 na fazenda da Cachoeira, Riacho do
Eugênia Maria Maciel,
ma, Ceará, tendo por padrinhos, André Pinheiro Maciel, solteiro e
Antonio Pereira de
mulher do Capitão Antonio de Oliveira da Silva, e filha dos paraibanos
Souza e Ana Maria da Conceição.
GENEALOGiA
de batismo: Antonio Figueira e Joana da Silva. Neta Paterna de Simão Rodri
Bues de Souz
e de Ursula Paes Landim. Neta materna de Matias Fernandes de Aguiar e de Teodora dé
Fonseca.
3.3. André Nogueira de Queiroz, fonte 38 n. 1737, na freguesia N. Sra. Das Russas do
Jagoaribe, batizado a 20.02.1737, no sítio da Villa de Banabuiú, tendo por padrinhos ê
alferes João Nogueira Pereira, homem solteiro, tantum. Casou-se com Te
Tesa Gomes de
Jesus, n. Apódi, Rio Grande do Norte, filha de Teodózio Pereir de Mel
a o e de Teresa Melo
de Jesus.
3.4. Angela Cavalcante de Vasconcelos fontr39 também conhecida como Ângela Carvalho
n. freguesia de Russas. Casou-se com Antonio Ferreira de Góes, n. Rio Grande
do Norte.
Antonio: existe uma lenda que teria sido assassinado por João de Freitas
Araújo, dos Itans,
Sargento Mor, rico homem de bens materiais e pardo.
36 Lil-136 — Li7-73v
37 Lil-136 — Li3-172
38 LR6-34
39 Lil-172 — Li3-04,61v — LR1-60 — LR2-15 — LR4-12v - LR5-20
42 LR4-60v
43 LR1-146v
* 3.1. Manoel Nogueira de Queiroz». freguesia de Russas, fonte,32 casou-se (1)a 21.11.1774,
* na Igreja Matriz de N. Sra. Da Expectação do Icó, com Ana da Cunha de Vasconcelos, n.
| 1756, batizada a 18.06.1756, na fazenda da Cachoeira, Riacho do Sangue, Frade, Jagua-
* retama, filha de Antonio Pereira de Souza e de Ana Maria da Conceição. Casou-se (2) no
ano de 1780, com Isabel Gomes da Silveira, n 08.01.1758, filha de Luís Gomes da Silveira
e de Maria Vidal de Mendonça. O casal teve 10 filhos, fonte.33 Testemunhas da cerimônia
do casamento, Hipólito Bandeira de Melo e Manoel Ribeiro Correia. Ver descendência no
trabalho de Vinícius Barros Leal, História de Baturité, p.252.
e a
3.2. João Nogueira de Queiroz, fonte,36 n. em Banabuiú, freguesia de Russas, casou-s
o
20.04.1776, na Igreja Matriz de N. Sra. Da Expectação do Icó, por testemunhas Bernard
1757,
Duarte Brandão e o Padre José Gomes Chacon, com Ana Maria de Souza, fonte,37 n.
batizada a 12.11.1757, no sítio do Riacho do Sangue, Frade, Jaguaretama, filha de Simão
Rodrigues de Souza Junior e de Antonia leos des das Neves. Ana foram seus padrinhos
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
7 ————
cc
XVIII
“Breve retrospecto da família QUEIROZ priorizando o século
Por FCO. AUGUSTO TUPANCY, 25.07.2006
Manoel de Queiroz e Silva n, Viana do Castelo, casou-se com Jerônima Pinto Nogue;
ra,
is de:
NS Duarte de Queiroz n. Portugal, casou-se com Isabel Cavalcante Vasconcel
1671, Recife, filha de Manoel Pereira de Queiroz e de Angela Cavalcante de Vasos
Antonio sepultado na capela de São João Batista, São João do Jaguaribe, Pais de: Celos,
1. Antonio
2. Francisca Cavalcanty de Albuquerque <1692>
3. Bertoleza Cavalcanty n. 1694.
ram cole-
de autoria de Esperidião de Queiroz Lima, fo
: op
ap
«antigatesramíinlifoa rmdoaçõeSes.rtão
no livro ceguin
;
asc
Castelo —
portugal — Cidade Viana do
t das
E
a Queiroz
nO 1610 “nãos: Manoel Pereir de
Manoel de Queiroz e Silva
viviam ee
- Engenho Jacaré
ano 1687 — Recife d
Duarte de Queiroz casou-se com sua prima Izabel, com dezesseis anos
gm 1687, Antonio
de três filh os: Francisca, Bertholeza e Antonio.
de idade e foram pais
Ano 1700
idade
Francisca tinha oito anos de
Bertholeza tinha seis anos de idade
antonio tinha quatro anos de idade
Ano 1710
Antonio Duarte de Queiroz Filho faleceu com quatorze anos
Ignácio Pereira de Queiroz Lima casou-se com Francisca
Victoriano Nogueira de Queiroz casou-se com Bertholeza
;
s IA FEITA POR NÓS,
U MA HISTÓR :
UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
O O
Inicialmente enveredamos pela descoberta dos ascendentes de BERNARDIN
O Go
SENA e ANA MARIA DE QUEIROZ MES DA
tri
O
$
Õ
O
E
GENEALOGIA
1a de Lima
.
casd”
a
com Raimundo
1
Francisco Nogueira
o JoãoJoão Nogueira
“ « do herd as.
a solt? com 16
ra plena Brasilin m 12 annos
soltSO! eira co
o. Jacinta,solteiro com 10 annos
Gervásio
es
UMA H F ] P
nn
Enquant s mente
o politica s a vila ia
a sede da vi
do misturavam-se Nogueira, Queiroz, Pinhei mudando de local, as familiasia
ro, Souza, Lima, entre out i ENA
Tas,
Para desenvolvimento deste trabalho tomamos como base O casal, B
DE SENA e ANNA MARIA DE QUEIROS, que viveu no Sítio Flores
dos anos de “RNARDINO
1700 e começo dos anos de 1800, tendo Anna
1º de dezembro de 1775 e falecido Maria des
Cachoeir
no dia doze de março de 1864 º
Queiros mi j nal
de um trecho do Invent ário que consta no ARQUIVO PÚBLICO DO oa é tr
ANO 1867, IE a 15, POVOAÇÃO DE CACHOEI
ANNA MARIA DE Q en D Es
e inventariante MATHIAS NOGUEIRA DE
TÃO invento RÁ,
QUEIROZ ariada
“Termo de Juramento e Declaração
Ãos vinte e nove dias do mês de julho de mil
oitocentos Sessenta e sete
Cachoeira do Termo da Villa de Jaguaribe Mirim da Comarca de
Quixer a OVoação
cia do Ceará nas casas da minha, digo, nas casas d'aposentadoria do uia a Pro E
tituto deste termo o Capitão João Rodrigues Nogueira Pinheiro onde e a sá Órfãos a
achando-se presente o herdeiro Mathias Nogueira de Queiros por elle jui SCrivão vim.
o juramento dos Santos Evangelhos em [?] livro delles debaixo do
ei lhe lhe foi deferido
declarasse o dia mês e anno que fallicêo sua mai, se deixou alguma disposto que
tária, quais os herdeiros que lhe ficarão, seus nomes, cidades, e
que dEssis testamen.
todos os bens direitos acções sem ocultar algum debaixo da
pena de perder o Di TeBação
nelles tiver pagar o dobro da sua valia e incorrer no crime de perjúrio. E senna que
acceito o dito juramento declarou com a sua mão direita que sua mai Dona pus
o elle
Queiros fallicêo no dia dose de março
de mil oito centos sessenta e quatro sem
deixando nove filhos cujos nomes e idades abaixo se declarão e que prometia test ss
dar RES
todos os bens sem ocultar algum debaixo das
penas enumeradas, e de tudo faço Se
mo em que todos asignam, digo em que assigna
com o juis, Eu, José Bernardo Beserra e
Meneses Escrivão, escrevi.
Mathias Nogueir* de Queiroz
Título de herdeiros
1 — Mathias Nogueira de Queiros cazado com D. Quitéria Maria
2 — D. Urçula Maria das Dores cazada com Antonio Alves Pereira
3 — Manoel Nogr* de Queiros cazado já fallecido deixando filhos
4 — José de Campos Pereira casado já fallecido deixando filhos
5 — Sebastião Rodrigues Nogueira casado com D. Anna de Jesus
6 — Francisca Xavier de Queiros casada com João Gomes Per?
7 — D. Anna Maria de Jesus cazada com João Soares Barbosa
8 - Jacob Nogueira de Queiros casdº com D. Joana Teresa de Jesus
9 — João Nogueira de Queiros casado, já fallecido, deixando filhos.
provincial n.
º 1.093 de 19 de dezembro de 1863 foi criada a Freguisia do
IS Aparecid o da Cachoeira, em consquência da qual foi a Capela elevada
nejá o Jest : : + urso á
hor Bom nto de matriz como se pode ver no seguinte oficio dirigido pelo Presidente da
€ ano.
tal / e É
provinyincié
1863
Dezembro 30
Fonte:
Arquivo Público do Ceará
Livro n.º 169, pág. 4 (1863 — 1976)
Officios ao Snr. Bispo
Vigários e
Irmandades
89
> UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
O Município foi recriado pela Resolução .
no 1337, bro do TAS
de 22 de outubro de 1870, Sendo
And
a categoria de Vila a povoação de Cachoeira. “levada
Art. 1.º Fica elevada a categoria de villa a povoação da Cachoeira, cujo termo comprehender;
a respectiva freguezia, e mais a parte da do Riacho do Sangue, que se acha a e squerda à
riacho - Manoel Lopes — e rio Jaguaribe; os quais (riacho e rio) servirão
de limites entre dito
termo e o de Jaguaribe mirim. %
Art. 2.º Haverá no novo termo um tabellião do publico, judicial e notas, escrivão do crime
civil, orphãos e mais annexos. l
Art. 3.º Revogam-se as disposições em contrario.
Mando, por tanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da presente
resolução pertencer, que a cumpram e façam cumprir tão inteiramente como nella se conttém.
O Secretario da provincia a faça imprimir, publicar e correr.
Palacio da Presidencia da provincia do Ceará, em 22 de Outubro de 1870 quadragesimo
nono da Independencia e do Imperio.
(LS)
João Antonio de Araujo Freitas Henrique
Sellada e publicada na secretaria da presidencia da provincia do Ceará, aos 22 de outubro
de 1870
O Secretario interino
Estevão Sabino de Moura
Registrada no livro competente — 1.º secção da secretaria da presidencia da provincia do
Ceará, aos 22 de outubro de 1870
O chefe da secção interina
Antonio Por-Deus da Costa Lima
Suprimido, mais uma vez, pelo Decreto n.º 193, de 20 de maio de 1931.
[despachos e anotações]
Publique-se na Gazeta Official
Accuse-se o recebimento
R.a l5deJ.º
P.2.ºn.º 18 óde66
sta Camara, desde os ultimos dias do mês proximo passado de fazer sua reunião
caribe- merim, pelas copiosas, e incessantes chuvas, que, cahindo noite e dia, tem
em E terríveis innundações, impedindo totalmente o tranzito e commercio em geral
ae centros, onde se não encontra os commodos precisos para se passar os Rios, e
ss na mais furiosa enchente, em que tem perzistido, dos quais são cortados estes
riacho Nepa teve logar de effectuar a mais tempo a transferencia da Villa da Cachoeira para
certões, PE im: agora p. que as agoas decrescerão um pouco dirigio-se esta Camara
e Te povoado de Jagontiies merim, onde,
depois de atravessar um caminho esca-
O) e cheio de perigos P. causa do inverno, se acha hoje funcionando, e, desta forma,
2 n'este logar, na conformid.º das ordens de V. Ex.º, em execução a lei Prov.
installada à V x À
al n.º 1121 de 8 de Novr.º de 1864, tudo leva ao conhecim.to de V. Ex.º como é de seo ri-
goroso dever. nd
Deus G.º V. Ex.º Paço da Camara Municipal de Jagoaribe=merim em Sessão extraordiná-
ria de 2 de Maio de 1866.
[despachos e an “A
ot ações]
m
€
Cx
“
G
Não tendo sido possivel re alisar esta Ca
bemirim, como orden a V. Ex.Cla em offici
NOGUEIRAS DO RIACHO DO 86
SANGUE
aa
A TERRA “ mo Senr.'
ams ox.
[despachos e anotações]
G
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
8 —
mandando inaugurar a nova Villa cre
as competentes elei
ções para funcionare
diado tudo quanto nos amea m Seus empregados
ça opprimir. ho do Sang
Deos Guarde * Que Peste tosy Sa
E PRM “4
a V. Ex.Cia Paço da Camara
extraordinar.* de 18 de 7br.º de Mun.al qu v:
1865, * Vila da Cachoeira
“do Near ta
MO e Ex.MO Senr.' D.r Me
Francisco Ignacio em Seg 4
Marcondes
M. D. Pres.€ desta Prova Homem de Mello o
M
NOGUEIRAS DO RIACHO DO SANGUE
q TERRA ida
sn A E
; mento desta lei houve muita dificuldade, conforme relatado nos ofícios da Cá-
»arã cumpn
pal a seguir:
1 nara Munid!
“
[despachos e anotações]
: deve ser executada immediatamente, segundo a ordem d'esta Presidencia, emquanto
A lei + revogada pelo poder competente, o que cumprão sob a responsabilidade de seos
não fo cargos.
Resp. em 3 de Outubro de 1865
8 : a : a
É UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
pinta PES O
ra — À Term,
“a
ro de 1864, foi transferida a vila da €
pela Resolução n.º 1.121, de 8 de novemb m. Acho.
ri
Sangue pé ara Jaguaribe-mi
eira do Riacho do
de 1864
21 de 8 de Novembro
Resolução N.º 11
ação de Ja guarib
N.13
la da Ca ch oe ir a do Riach o do Sangue para a povo
Transferindo a Vil e-mir;
mesmo termo. te da Pr ov in ci a do Ce ará. Faço saber a 0
iden i a io. S
eae Rodrigues Pereira, pres a pr ov in ci al de cretou, e eu sancione ÇÃO sã
mbléa legisl at iv
habitantes que a asse
do Sangue para a ao.
guinte: Cachoeira do Riacho
ida a villa da ioa
Art. 1.º Fica transfer o es te , co mo d'antes, parte da comarca de
o te rm o, fa ze nd
Jaguaribe-Mirim do mesm Ue-.
ramobim. Mirim e q
ao termo da villa de Jaguaribe-Miri
Art. 2.º A freguezia da Boa-Vista fica pertencendo
.
mesma Comarca de Quixeramobim
posições em contrario.
Art. 3.º Ficam revogadas as dis ão da pres
dades, a que o conhecimento e execuç
Mando, por tanto, a todas as autori ente Fe-
intei ramen te como nºelle se «
solução pertencer, que a cumpram € façam cumprir tão r. Ontem,
faça impr imir , publicar e corre
O Secretario da provincia a imo terceiro da ; d
aos 8 de novembro de 1864 quadrages
Palacio do Governo do Ceará, inde-
pendencia e do imperio.
(LS) LAFAYETE RODRIGUES PEREIRA
Sellada e publicada na secretaria do governo do Ceará, aos 8 de novembro de 1864
O Secretario
José Julio de Albuquerque Barros.
Registrada no livro competente.
Secretaria do governo do Ceará, aos 8 de novembro de 1864
O chefe interino da 1.º secção
Hermino Olimpio da Rocha
[despachos e anotações]
JR
O O
A TERRA
NOGUEIRAS DO RIACHO 80
DO SANGUE
— A
VTURAS UTILIZADAS
ABREVIATURAS UTILIZADAS
F Filho
N Neto
BN Bisneto
TN Trineto
QN Tetraneto
PN Pentaneto ou Neto Quinto
HN Hexaneto ou Neto Sexto
7N Heptaneto ou Neto Sétimo
8N Octaneto ou Neto Oitavo
9N Eneaneto ou Neto Nono
Cc
Casado (a) com
7 POR TODOS
HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA
UMA
DIALOGO
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Por Geraldo Nogueira
7
NOGUEIRAS DO RIACHO DO SANGUE
ONTADAS . o u
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: minhsacob! jreio que é vmievnetre,em ufeamí nos:mome
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4 : ha entr ê de ito fe
“idade Min i g a d a b i v ó !
gada pivô € obr
felic obri
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+ | ISTÓRIAS
Con
ça
AD
JUVENAL É ARLINDA
das DR O Rd com o
uma “confusão”: vieram à tona, além
De repente, percebi que essas recordações preencae com doces lem.
eSPregUiçadeira,
pinto nela, a bivó, vêm à minha mente várias imagens: ga
daquelas que só encontramos, hoje, na casa das pessoas que, Iguais cs
um coque por e pente. Eu queria
vós: do café após o terço; de um longo cabelo preso em
o corte
aquele cabelo comprido para mim... Eu nem sei se era realmente grande, mas parauma paz
ter. A bivó era de
“Joãozinho” que eu usava, aquele era O cabelo que eu queria
e uma força de guerreira.
calada, submissa, que ocultava uma austeridade
Lembro um dia em que ela, tentando controlar uma das minhas muitas traquinagens
com a Mirzia, no Elvas, saiu correndo com à chinela na mão para o famoso corretivo e nós
pulamos na rede do bivô que levou a chinelada por nós. Até hoje, desconfio que essa chine-
lada, na verdade, “sobrou” para o bivô porque ela queria mesmo era nos proteger do olhar
da mamãe e da vovó que esperavam dela a “atitude educativa”. Que sentimento gostoso,
compartilhar esse segredo com ela, pois nos sentimos, a Mirzia e eu, cúmplices da bivó.
Seu sorriso era bondoso e largo e acolhia a todos. Lembro de sua vinda à Fortaleza
para um tratamento... Acho que foi a última vez que a vi.
O bivô era bem grandão, isso era o que eu via olhando de baixo, da altura da minha
infância. A bengala na mão o fazia velho, mas o porte altivo e as idas ao curral das vacas
mostravam o contrário. Às vezes, eu tinha um pouquinho de inveja do Dantas Junior, que
parecia ser seu favorito, pois ele sempre levava meu irmão para seus passeios ao curral. À
mamãe dizia que o motivo da escolha era a união que o bivô queria fazer entre as gerações:
andavam sempre juntos, então, o membro mais velho e o mais novo da família. E eu me
conformava...
Sua rede, no canto da varanda, perto da porta da entrada, estava sempre armada é
lá ele parecia velho, mas eu achava que bivôs têm que descansar muito, pois já haviam
realizado coisas demais e, por todos os feitos, mereciam descanso.
E os seus baús? Quantos segredos guardavam para nós, que fantasiávamos muitas
riquezas, já que tínhamos visto dinheiro sendo tirado de um deles. A fortuna era por conta
de nossas imaginações infantis.
Não me lembro do seu sorriso, não sei se ele o perdeu ao perder a bivó ou se um avô
respeitável deveria ser sério. Besteira!
Não recordo também de seu falecimento. Acho que essas tristezas não faziam parte da
nossa vida com nossos bisavós.
Lembro bem do carinho da minha mãe para com seus avós, do amor que ela tinha por
HISTORIAS CONTADAS
que não saísse mais do Elvas para morar e trabalhar fora enquanto ele estivesse vivo. En-
tão, mandou dividir o Elvas ao meio, metade do lado direito da irrigação para Clodomir e a
outra metade ficava com José Nogueira, seu irmão que cuidava e mantinha seus pais.
somente com esse apoio, Clodomir conseguiu que seus seis filhos concluíssem o 2º
u, para depois cursarem uma faculdade. Os filhos mais velhos foram estudar na capi-
tal. Quando chegou à vez do seu penúltimo filho, José Danúsio Nogueira, Juvenal chamou-
o e disse: “não deixe seu pai trabalhando sozinho aqui no Elvas”, arranje uma mulher das
pernas grossas e case. O que não aconteceu.
Em 1965 jantes do falecimento do nosso avô, viajamos de trem de Fortaleza a Iguatu e
chegamos ao Elvas às 3:30h da tarde. Ao escurecer, ele nos chamou e disse: “ me sinto um
cidadão realizado porque do total de netos pelo menos mais da metade já está formado.
Lembro-me também de um fato interessante. Existia um banho na lagoa do Paraná
e suas netas mais velhas o chamavam de “papai velho”. Algumas passavam as férias no
Elvas e se vestiam de maiô para tomar banho. Sua filha Nadir preocupada, perguntou se
ele não se incomodava. Falou que não, porque aquilo era a evolução dos tempos.
Quando sua companheira, Arlinda Nogueira, com quem conviveu mais de 50 anos
faleceu, disse: “vou mostrar para vocês que temos que ser fortes”. E nunca derramou uma
lágrima diante dos familiares, chorando e soluçando escondido nas madrugadas.
Tivemos uma convivência maior com nossos avós, pois morávamos a poucos metros
da casa sede. Guardo da nossa avó, ARLINDA NOGUEIRA, sua imagem sentada numa es-
preguiçadeira ao lado da rede do meu avô, no alpendre. Enquanto ele lia, ela trabalhava
em sua almofada de bilros, fazendo varandas para as redes que tecia. Quando o livro era
interessante, meu avô lia em voz alta até a conclusão do romance. Gostava de contar as
histórias de amor que lia e se emocionava muito.
À noite éramos convidados a participar da reza do terço em seu quarto, em frente ao
oratório. Logo que terminava a oração, muitas vezes, jogávamos sueca, o jogo de sua pre-
ferência.
Como a juventude gosta de peripécias, nós, seus netos: João, Danusio, Mauro, Nicé-
dio e suas sobrinhas, Sonia e Selma, nos reuníamos e nos trajávamos de retirantes. À noi-
te, íamos pedir esmolas.Vovô deitado na rede, vovó em sua espreguiçadeira e José Nogueira
deitado em sua rede no outro lado do alpendre. Vovô dizia:
- “José vá lá ao armazém e pegue farinha para estes retirantes”.
Tio José, desconfiado das peripécias respondia:
- “dê bacalhau para eles” que significava (peia).
Tudo isto foi o que consegui relembrar daqueles bons tempos de jovem e criança, num
ambiente onde se vivia com muita paz, respeito e amor.
E
E>
+
=
JUVENAL NOQUEIRA E ARLINDA
JUVENAL NOGUEIRA
era proprietário do Arvo
tocalizada no Riacho do Sa redo, fazend
ngue, hoje Solonópole. Nasc
do Sangue e faleceu eu em Ei Com Uma légy
em Outubro de 1965,
Homem de muita habilidad no Sítio Elvas, immilo
tçra Se
e. Além de fazendei o '
possuia ferramentas, inclus a
ive para trabalhar com
campear, em virtude de
problemas renais.
Antes de entregar o
gueira, foi mostrar-lhe o
campo que passaria
como exemplo de vida, sem nunca se ter visto ou ouvido uma palavra ríspida ou uma gros-
seria de um para com o outro.
O carinho, a dedicação, o respeito são exemplos que todos copiamos dos dois.
Somos gratos ainda, pela sua inteligência e perspicácia, por ter tido a visão de futuro
uma região mais prós-
ao sair na década de 30, de seu longínquo “Riacho do Sangue” para
pera, à margem do Jaguaribe, com o objetivo único de educar os netos, pois havia passado
o tempo de educar os filhos.
Somos gratos por terem influído em nosso caráter, com o exemplo de vida que conse-
guiram nos repassar, tornando-nos homens e mulheres de ilibada honestidade, simplici-
dade e respeito ao nosso semelhante.
Somos gratos, pois os nossos pais, com toda dificuldade da época, conseguiram nos
dar instrução, seguindo o desejo único deles de nos transformar em homens e mulheres
dignos de honrar o nome desse casal exemplar.
Hoje, escrevendo estas lembranças, emotivo que sou, encho os meus olhos de lá-
grimas, chorando de emoção, para relembrar e agradecer através desta página o quanto
Juvenal e Arlinda foram importantes na nossa existência. Somos e seremos ontem, hoje e
sempre, eternamente gratos ao casal.
Médico Veterinário
A ———— UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
CONVIVÊNCIA NO ELVAS
HISTORI AS CONTADAS
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
PRPPERICA Sd
-—
Segundo conceitos da Psicologia, o nome da pessoa pode ou não ajudar em sua exis-
tência. No meu caso, relatado por meu avô muitos anos depois, ocorreu o seguinte diálogo
entre pai e filho:
- como vai ser o nome do menino?
- Antonio
- Antonio é muito feio, acrescente Cleto, que foi o segundo Papa. É nome também de
um importante General da FEB (Força Expedicionária Brasileira), na Il Guerra Mundial.
Quando meu pai chegou ao Cartório esqueceu o nome sugerido e registrou apenas
Antonio e disse para todo mundo, posteriormente, que o nome era Antonio Cleto e assim
doravante fui chamado apenas de Cleto.
Convivi próximo a meus avós que influenciaram também, em grande parte, a minha
formação. Ele era uma pessoa séria, mas de uma imensa simpatia, de uma afabilidade
sem igual e todos lhe tinham fácil acesso pessoal, provavelmente por ser dado ao hábito
da leitura de livros, (principalmente romances), revistas etc. Ela, séria, sisuda, de poucas
palavras, autoritária, ninguém lhe contradizia uma ordem.
Recordo de meu avô, suas habilidades manuais de carpintaria, marcenaria, trabalhos
com couro. Sempre o acompanhei nessas tarefas, daí talvez até hoje gostar dessas ações,
o que faço por hobby. Sempre que meu avô ia realizar um trabalho com meu pai exigia mi-
nha presença, já em minha adolescência. Segundo ele, assim funcionava melhor.
Quando do falecimento de minha avó, ele me dizia que não chorava para dar o exem-
plo de resignação aos filhos e netos (mas quantas vezes o surpreendi chorando nas madru-
gadas) e pouco tempo depois falecia, muito mais de saudade.
Na alvorada do dia, quando íamos ordenhar as vacas, antes passávamos por sua casa
para saborear o cafezinho feito por ele, porém antes de todos, ele levava o da sua esposa.
Fico imaginando: e sem sua Arlinda, quanta saudade!
Nas transações comerciais entre meu avô e meu pai, pois vendíamos produtos do
sítio, meu avô chamava o filho depois dos acertos das contas para devolver o que seria
atualmente um centavo: aquele valor não era dele, desenvolvendo na prática conceito de
honestidade.
Meu avô pitava e quando cresci cultivava a planta do fumo para juntos fazermos os
rolos de tabaco para seu consumo.
muito
Antes de ir para o Colégio, ia com ele, na época de frutas sazonais, de manhã
cedo, realizar a coleta. Lembro, após saborear uma ata enorme amadurecida na planta, ele
de idade e
perguntar: A ata estava gostosa, doce? Eu respondi que sim, isso aos dez anos
para frente
ele falou: você esta comendo uma fruta de uma árvore que eu plantei. Daqui
cultivar. Esse é
você vai plantar árvores para outros comerem as frutas dos pés que você
ociosa, planto uma
o ciclo da vida. Desde então, onde vejo um metro quadrado de terra
árvore até hoje, faz mais de cinquenta anos...
daria um
São centenas de histórias e conselhos recebidos por quase duas décadas,
livro.
Além de avô, eu ainda o considero meu Mestre!
Dr. João Bandeira Nogueira, autor € organizador deste livro, primo ilustre ê Um dos
(quefatos
s os
s alNetovia desf
comoe aseu)pers ruta conv
ramde dafutu ivência e clarividência c
privileg- iado
Juven pect ivas ro, pediu-me para dar um OM a qu d
depoim lo
senhor J pess oa que a parti r de agor
convivência com a
sobre esse saudoso tempo de s.
a: a
à Passardare]
de “vovô Juven al”, pois
era assim que nós o chamávamo
denominar era apenas tita
d e um fato ocorrido quando ainda
Instantaneamente me lembrei mentos de bate papo com os
colegas) Se
dur ant e um dos mui tos mo
tudante de Agronomia, s pelos po e
sur giu ent ão o ass unt o de que m eram os nossos Idolos. Foram citada non, Nes
tur ma, John Len
Mundial como Mahatma Gandhi,
gas algumas figuras de projeção nte classificados como ídolos. No enta
nto n
tos out ros , apr opr iad ame
Mandela entre mui
E para surpresa geral, quem seria esta tita
minha citação foi Juvenal Nogueira de Assis.
ídolo alguém que ninguém conhece?
figura desconhecida? Como poderia ser ia de
tan to, a fazer min has con sid era ções, descrevendo a todos a importânc
Passei, por
re os fatos, naquele momento, de que
suas atitudes para toda a Família Nogueira. Citei ent
a lhes comunicar a decisão de feie
por volta de 1937, ele havia reunido toda a Família par
pole, em área distante da Cidade e à época
der a propriedade rural que possuía em Solonó
dições de oferecerq
com sérias dificuldades de acesso, sem estrutura e com poucas con ibilitar um
o objetivo principal poss
mínimo conforto para a família. Essa decisãoLhetinhaque com
não
tiveram condições estudar pu-
de estudar
condições de
tiveram
local mais desenvolvido, no qual os seus Filhos que não
Mudaram-se todos para
dessem dar aos seus Netos essa oportunidade. E assim foi feito. ho o
uma propriedade adquirida nos arredores de Iguatu, onde com muito esforço e trabal
imento a maioria dos
desejo e a antevisão do “Meu Ídolo” se concretizou: no dia do seu falec
de idade a época,
seus Netos já tinham concluído o Curso Superior, com alguns, por falta
tendo concluído o Curso em data posterior.
figura fundamental,
Outro fato importante na minha vida, em que vovô Juvenal foi
. A professora de
foi quando fazia o 5º ano primário no Colégio Adail Barreto, em Iguatu
o.Pedi a Vovô
Português determinou que cada aluno deveria ler um livro e fazer um resum
atenção.
um livro dos muitos que tinha em sua estante e os quais ele sempre lia com muita
mãos do
Hoje ainda me admiro da sua “cabeça aberta”, pois o livro que recebi para ler das
meu avô, a época, era praticamente proibido para menores de 18 anos: “Capitães da Areia”,
livro de Jorge Amado. Fez-me, entretanto,a recomendação de observar na história contada
pelo autor os fatos relatados com foco nas questões sociais da Bahia que eram semelhan-
tes à da maioria dos Estados brasileiros, e não as questões relacionadas com sexo e com 0
uso abusivo de termos não apropriados para jovens e adolescentes.
Este, para mim é Juvenal Nogueira de Assis, um HOMEM com visão de futuro € bem
palavra.
a frente do seu tempo; um Empreendedor nato apesar de nunca ter ouvido esta
JUVENAL NOGUEIRA
Falar do meu avô Juvenal me traz uma alegria profunda, incontida. Voltar no tempo
rememorar as ações por ele praticadas é para todos que participaram do seu convício
motivo de orgulho. Desde muito pequena, nutria por ele grande admiração. Sempre o via
ajudando aos mais necessitados e para os que sofriam tinha frequentemente um conselho,
uma palavra amiga € incentivadora. Por isso, enumerar suas qualidades não é tarefa di-
ficil: honesto, justo, serio, as vezes, até carrancudo, mas dedicado, atencioso, solidário, a
bondade personificada, um visionário. Todas as pessoas que o conheceram são unânimes
em exaltar suas qualidades.
Além de oito filhos, ainda adotou dois, a quem procurava dar bons conselhos e orien-
tações para que pudessem colher no futuro os frutos das sementes plantadas e regadas
durante a infância e juventude. Entre as sementes laçadas em meio aos netos está o amor
a leitura, pois Juvenal passava as tardes deitado numa rede, no alpendre de casa, lendo
romances para a esposa Arlinda, minha avó, que sentada em sua preguiçosa ouvia atenta-
mente as leituras, muitas vezes, cercados pelos netos.
Tratava a esposa com uma delicadeza sem igual. Todas as madrugadas passava o café
e levava para ela que permanecia deitada à espera dessa gentileza.
Quando a minha avó faleceu, dia 08 de dezembro de 1961, data em que eu iria receber
Ceará,
o meu certificado de formatura do Curso Normal no Ginásio S. José, em Iguatu,
e a
mais uma vez ele surpreendeu aos familiares. Enquanto pensavam que não agúentass
momento
ausência da mulher amada, chamou a todos que compartilhavam com ele aquele
tes
de dor e disse ” vou mostrar como se suporta tamanha tragédia”. Nos dias subsequen
e forte, cora-
nunca se lastimou ou lamentou a ausência de sua querida Arlinda. Mostrou-s
para o encontro
joso, um homem de muita fé em Deus, até o dia da sua viagem definitiva
da esposa.
Depois de tantos anos, ainda tenho em meu pensamento a figura esbelta e elegante do
meu avô, a imagem de um homem que soube honrar e dignificar a família, deixando para
seus descendentes um dos mais belos exemplos de honradez, justiça, seriedade, respeito
aos humildes, fazendo que seus familiares tenham orgulho do seu passado e de sua exis-
tência.
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
HISTÓRIA
SC
MEU AVÔ JUVENAL
Não foi tão grande minha convivência com meu avô Juvenal. Entretanto mui
as recordações, e grandes os ensinamentos transmitidos por ele. Desde muito SEA São
tava o que todos diziam sobre a forte figura do meu avô Juvenal. Homem de id Escu.
lidades, de sólida personalidade, honesto, batalhador e, acima de tudo, muito (oia abi.
família. 0 na
Na minha infância, no período de férias escolares, o destino certo era o Siti
O Elvas, e
Iguatu. Ansiava por esse momento em que encontrava os primos e, especial
mente, Meuy
avô Juvenal.
Lã no Sítio Elvas, via meu avô sempre lendo os livros de sua biblioteca, de
tivo acervo, apesar de sua Significa.
pouca instrução. Tudo que lia compartilhava com os n
ouviam suas histórias. Também guardo recordações de suas habilidades com c
confecção de objetos e calçados em couro. arpintaria,
Homem de pouca instrução, mas de muita sabedoria era muito solicitado para dar
conselhos e orientações a amigos, familiares e vizinhos que o tinham em elevada conta,
Guardo comigo a forte lembrança da curiosidade que me despertou o fato de O meu
avô Juvenal não ter visto sua esposa, minha avó Arlinda, em seu velório. Não foi por
fra-
queza, pois era um homem de fortaleza; ele quis, de fato, guardar consigo a imagem de sua
companheira quando viva.
A mais forte marca que deixou foi seu caráter lapidado e sua determinação em
possi-
bilitar a seus netos educação de nível superior. Para isso, saiu de sua terra natal e estabe-
leceu-se em Iguatu, para que seus filhos, a quem não pôde proporcionar estudos formais,
tivessem condições de mandar os filhos, seus netos, para a escola.
Tenho certeza de que em cada um de nós, seus netos, há uma marca indelével desse
homem forte, honesto, íntegro, sábio, bondoso que sempre priorizou a família e o traba-
lho.
a com meu avô, da colheita de folhas da cultura do fumo no quintal de sua casa para
E du ão e consumo próprio do fumo de rolo. Foram momentos inesquecíveis vividos ao
cs Er homem de fé, profeta do bem, autodidata e contador de histórias, além de ser
imi esão.
e outro lado, dividia também momentos inusitados com a avó Arlinda ao me depa-
m ela, diariamente em sua espreguiçadeira de trabalho, a manejar habilmente com
au s mãos vários bilros pendurados em fios sobre a almofada, para produzir moldes
E o e into insumos para confecção de varandas de rede e toalhas de mesa. Logo,
E rvava novelos de fios a rolar pelo declive do alpendre e ela ame pedir para a
colocá-los num cesto de apoio a seu lado. Ao mesmo tempo, pedia que fosse até o espin pi
de mandacaru ao largo do pátio bem a frente de sua casa, para coletar espinhos mai EA
como serventia de agulhas, para fixar desenhos na almofada. Ainda por RO Sta
saía em algumas manhãs à cata de ovos de capote em derredor da casa, trazen da
notícias de ninhadas encontradas embaixo de garranchos de plantas ou sob os a a
que formavam tapetes verdes com as chuvas caídas ao solo. Tudo isso, Re E E ga
mim momentos de prazer e felicidade ao lado de uma mulher de fé, iz a dp
vel, além de ser possuidora de exemplar companheirismo e admiração pelo da a as
Foi, então que em plena juventude senti o primeiro pesar pelo a E nos
avó Arlinda e, cinco anos após, a ausência definitiva do venerável avô ua sê j os
interceder a ambos, para que o Senhor Jesus abençoe-nos a todos da família Nogu
63 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
L+ TT...
HISTÓRIAS Contan
AS
UMA VISÃO SOBRE MEUS AVÓS JUVENAL E ARLINDA
AS
e
Desde criança,
ç guardo comigo ambas as imagens dos meus avós paternos à JuyJuvenal
Arlinda. Lembro-me, p. ex., da postura constante do meu avô, livro de leitura
lo, diariamente, em sua redinha armada num recanto do alpendre de sua casa àsediada
Mão a lg...
sítio Elvas. Sempre disposto a repassar pará seus netos, os conteúdos de diversas obra B
terárias do acervo bem conservado em estante propria da sua residência. Recordo-me E
menos das obras Toutinegra do Moinho de Emile Richebourg; de o Homem que C alta
de Malba Tahan e dos Irmãos Karamazov de Fiódor Mikhailovich Dostoiéviski, além de tam
tas outras. Para ele, não bastava ser apenas leitor, mas incentivador do gost
por parte de outras pessoas e, tornar-se também um contador de histórias. A intensa
permanente leitura ao longo de décadas aprimorou sua sabedoria profética. e
Possuidor de elevada fama trazida consigo do longínquo sertão semiárido de Solonó
poles-Ce, como exímio artesão na confecção de roupas e calçados de couros para venda
sertanejos de regiões circunvizinhas, além da arte de carpinteiro ao fazer portões e diversas |
móveis em madeira, deixava-nos curiosos ao relatar a própria história de um pai de família
com oito filhos, que contraiu doença crônica e foi obrigado a buscar outras alternativas em
outra região do Estado, deixando para trás suas próprias origens.
Dotado de grande visão das coisas do mundo, orientou seu filho mais velho, para
adquirir um sítio provido de recursos hídricos, para manter a criação de animais rema-
nescentes e produzir alimentos para o sustento familiar, fugindo assim do ciclo vicioso
das frequentes secas que assolam os sertões nordestinos. Não só adquiriu o sítio Elvas em
Iguatu-Ce com esta finalidade, mas também, implementou áreas irrigadas, para produzir
culturas frutíferas com o suporte do Ministério da Agricultura. Com o passar do tempo,
vivendo junto aos filhos e netos, foi se tornando o conselheiro de todos, munido de duas
principais armas de sua personalidade: verdade e justiça, características próprias que o
transformaram em Profeta da família e de q uantos o procuravam para um acon selhamen-
to.
Vejo-me, como um dos netos privilegiados de Juvenal Nogueira pelo fato de ter priva-
do de seu convívio e aprendido seus ensinamentos, que me tornaram ao longo da vida um
defensor de seus princípios. Durante, a minha convivência com meus avós, dos nove aos
catorze anos, o dia claro era pouco, para frequentar a intimidade do seu lar, e, mesmo após
o declínio do sol poente aguardava ansioso o chamamento diário do meu avô, lamparina
acesa à mão, quase a gritar com voz rouca: Ciro, está na hora do terço...apressadamente,
corria os infinitos sessenta metros, que distavam da minha casa, e muito consciente e fe-
liz rezava o terço junto a ambos..., genuflexo, contemplava imagens guardadas dentro do
santuário em minha frente, dirigindo aos céus o oráculo do dia.
Quando, p.ex., chegava a hora do almoço, nunca dispensava a oferta generosa da so-
bremesa de doce de caju, oferecida pela minha avó, enquanto meu avô aproveitava, pará
comentar a assertiva: Ciro, “Godero disse que eu goderasse, comesse o doce dos outros
€ o meu guardasse...” nada me importava, porém, nunca dispensava a oportunidade
de
acompanhar meu avô na colheita matinal do caju na localidade Paraná,
área integr ante do
sítio, a pelo menos um quilômetro de distância da casa sede. Em outro momento, parto”
HISTÓRIAS — CONTADAS
o
JUVENAL E ARLINDA
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
61 —————
Quando vovó Arlinda morreu,
JISTÓRIAS Con
06 anos antes dele, assim falou Parati Tadas
com ele que vivia momento tão difícil: - cuide de José
e Nadir ( dois filhos So Predey
ravam em sua companhia). Vou mostrar para todos vocês como se
enfre Olteiros q Dada
pessoa tão querida. E resignado sofreu a terrível separa Ata a perda da Mo.
ção da sua espo
escondido. Pela madrugada ouvia-se seu soluço diário
.
Sa amada, Chora
Morreu lúcido, aos 86 anos. Tive o privilé gio de a
conversar bastante
rante suas últimas horas de vida, quando co
repetiu para mim estas Juve
homem feliz. Não pude educar meus filhos, Palavras: REG Nal du.
mas vou morrer sabend
meus netos já estão formados.” (Dos seus 25 netos, 9 que quase Um
18 já havia
m concluído todos Os
superior e os outros já tinham cursado
o 2º grau.) Durante o período em que E
mado, deu-nos mais um exemplo de resignação Curso
e consciência da passagem. Esteve aca.
Para mim e para todos os netos que o conhe
ceram de perto, Juvenal Nogueira -.-
simplesmente o avô acolhedor e amigo,
foi também o pai exemplar e amoroso po
admirado e amado, o cidadão hon foi
esto e justo que marcou a sua ; Ente
exemplo. história pelo seu ed;
edificante
NOGUEIRAS 60
DO RIACHO DO SANGUE
...
TT»
Em
HISTORIAS CONTADAS
NA VISÃO DOS NETOS, BISNETA e SOBRINHA
JUVENAL E ARLINDA
JUVENAL NOGUEIRA
UM PROFETA
por Núbia Nogueira
Juvenal Nogueira de Assis foi um homem que marcou a sua presença nos espaços em
que viveu durante seus 86 anos. Tinha uma incrível visão de futuro. Foi um herói, um pro-
feta no seu tempo. Em sua passagem por esse planeta preocupou-se em praticar a justiça,
distribuindo sempre o que tinha com os que possuíam menos.
Para todos que tiveram a ventura de conhecê-lo, foi uma pessoa especial, um exemplo
de vida. Sempre esteve ao lado dos familiares que necessitavam de seu apoio e jamais ne-
gava auxílio a quem batesse a sua porta Conhecido pelos familiares como um conselheiro,
era o amigo que auxiliava a todos, se fazendo presente nos momentos mais difíceis.
Morava na zona rural, interior de Solonópole, em sua propriedade Arvoredo, Riacho
do Sangue. Casado com Arlinda, era pai de oito filhos: 3 mulheres e cinco homens. Depois
da seca de 1932, perdeu quase todo o gado. Por volta de 1937 surgiu a oportunidade de se
transferir para um meio mais desenvolvido. Com esse propósito, vendeu tudo que possuía
e comprou próximo à cidade de Iguatu, o Sítio Elvas, onde passou a residir, até o final de
sua vida.
Mas seu objetivo principal com essa mudança era propiciar aos filhos a oportunidade
de educar seus netos, residindo num local onde pudessem ter acesso à escola. Como não
conseguiu realizar seu maior sonho “educar os filhos” pois apenas um deles cursou a fa-
culdade, sua meta era ver os netos estudarem .
Homem inteligente, semi-alfabetizado, fez da leitura seu lazer diário o que lhe deu uma
visão ampla do mundo, mesmo residindo na zona rural. A importância que dava ao estudo
e o amor aos livros foram transferidos para os netos que com ele conviveram. Passava as
tardes inteiras deitado em sua rede no alpendre, lendo para a esposa, companheira de to-
das as horas, com quem viveu por mais de 50 anos e para os netos em sua volta. Jornais,
revistas e romances lhe eram enviados pela filha Olívia que morava em Fortaleza.
Consertava tudo que lhe caia nas mãos. Muito habilidoso, era um artesão competen-
te. Trabalhava como marceneiro, sapateiro, ferreiro. Ainda hoje existem cadeiras em casa
de um dos seus filhos que foram feitas por ele. Encontramos há alguns anos nos destroços
da sua antiga casa do Arvoredo os armadores de madeira feitos por ele. Fazia os gibões de
couro usados pelos vaqueiros, sela e arreios para os animais. Os cigarros que usava eram
resultantes do fumo que fazia com folhas do plantio no período invernoso.
Tinha pela sua esposa uma verdadeira devoção. Nunca se omitiu de ajudá-la nos
trabalhos domésticos. Fazia o café da madrugada e levava na cama para a sua amada.
Colaborava em por e tirar a mesa, lavar e enxugar a louça, torrar e moer o café, pilar arroz
e moer milho. Era o exemplo do esposo ideal: companheiro, fiel, dedicado e amigo. Deixou
para os filhos e netos homens um belo legado de valorização da mulher.
Religioso, caridoso e desprendido, em sua casa havia um santuário. Diariamente reu-
nia toda a família para recitar o Santo Terço. Não faltava às missas dominicais, caminhando
dois Kms. para chegar à Igreja. Em atitudes cristãs demonstrava sua fé e religiosidade.
so —— ——— UMA HISTÓRIA FEITAROR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
np
ra Nogueira
ria
e um homem simples, de origem rural, com boa leitura e muita sabedo
q
Uéória mo
A pist m entos de escuta para 0 aprend
izado da vida. Foram muitas décadas de
:
pos vividos na labuta diária.
dia em de vida pacata, sempre se recolhia a sua rede de dormir na sala de visitas da
ilidade de seus pais recolhidos
Ho nde. Um olho no repouso do corpo e outro na tranqu
j o de descanso. Por muitos momentos esqueceu-se de seu
próprio bem estar,
87 jeit
C-asa seu
já idosos.
“ndo-se 20 cuidado de seus pais
dedica - como é mais conhecido, nasceu no sertão nordestino em um dia quente
s de
ro. A família constituída por oito irmãos cresceu sobre as bênção
do bem.
mãe zelosa € um pai profeta
do lugar onde morava que era capaz de fazer
qro que migrar, pará fugir da aridez so-
por falta d'água , o bem maior da existência dos seres devivos
um rio
ucumbir à vida animal abrigo numa pequena faixa de gleba
à margem
E o planeta terra. Encontrou perímetro irrigado com a assistência sócio-
ntermitente denominado Rio Jaguaribe, num
da Agricultura.
educativa do Ministério e.
Passou a exercer novas funções de sitiant
Com o tempo sua rotina mudou muito. de
olveu até idos de setenta, os encargos
Junto a seu irmão mais velho, Clodomir, desenv da localidade, in-
a pelos compradores
gerente de produção de laranja de muita procur
produtores de banana e coco, produtos
tegrante do município de Iguatu. Além de serem
familiar.
respectivos da base econômica ou a pé, num percurso de dois
a cavalo
semanalmente dirigia-se à feira do Município, a deslocar-se de bici-
mais tarde, já homem maduro, passou
quilômetros. Três décadas
admiradores de sua energia física. Quando
ceta. Era exaltado por muitos de seus amigos,
“lá se vai o Zé Nogueira, pedalando aos
de sua passagem pelas ruas, estes comentavam: comerciária Iris Medeiros,
oitenta anos de idade”.Era especialmente observado pela amiga
a cafezinho.
ao recebê-lo para um bate-papo com direito
com uma firmeza invejável. Postura
O tempo passou, mas Zé Nogueira permanece
s protetores do excesso de claridade, ain-
ereta, de chapéu e usando sempre óculos escuro
novo meio de locomoção é o moto-táxi.
da hoje se desloca até a cidade, contudo, seu
boa amiga Aleuda, zeladora de seus per-
Ao seu lado, já por vários anos permanece à que o assiste
sob a supervisão carinhosa da sobrinha Noélia,
tences e de seu bem-estar
também nos momentos mais dificeis.
a reforma da casa grande, onde reside há
Atualmente, realizou um antigo sonho,
ra e Zé Mauro Alves. Um fato
muitas décadas, através do apoio dos sobrinhos João Noguei
uma parede à meia altu-
curioso da reforma diz respeito a sua discordância na retirada de
de visitas da casa, sob a alegação de que a vida
ra que separa o quarto de dormir da desalaapoio
inteira dormiu de rede e necessitava para balançar-se com o pé.
desta história, através
de capa inúmeras me vinculam ao personagem principal
infância, em que convivi diaria-
Gera aa ares. Como por exemplo, durante a minha em suas re-
cência, mexia
farto pia to fora de seu expediente de trabalho. Na adoles “Amigo
sala, para apreciar a charge do
eiro”, guardadas sobre a mesinha da
; ê ; POR TODOS
5 FEIT A POR NÓS, UMA ÁRV ORE MONTADA
1 —— UMA HISTÓRIA
— O
JOSÉ NOGUEIRA a!
O FILHO EXEMPLAR:
a época.
evangélica daquel ções.
Por ter abraçado a “nova” religião sofreu muitas persegui Dentre elas cito a se-
guinte:
Joaquim Cândido faleceu em 1911, e pelo fato de ser um protestante o padre não
o para o
São Bernardo, sendo o seu corpo deslocad
que se fosse sepultado em rca
RR Icou
o Ac op ia ra , o pe rc ur so en tr e Vencedor e os Angicos é de ce ,
sítio30 Ankm
de
muma
gi,co apnoroxi dapi
nicí de Em chegando lá também não foi aceito pelo mesmo motivo
mente.
lv er am tr az ê- lo de vo lt a e o se pu lt ar am em seu próprio sítio, sendo mais tarde
so
daí reuí iderado como cemitério da
constr do um cemitério no local que ainda hoje é usado e cons
família. Por causa desses aconteci
mentos degradantes os seus filhos deixaram o catolicis-
Presbiteriana.
mo e in gressaram na a ig09rejade agosto o Rev. Natanael Cortéz realizou o primeiro culto no sítio
Em 1917 no di
pe ss oa s, a m e n s a g e m foi ba se ada em João 1:29 e foram
Venced or, com a presen ça de 37 0 io“Meu
cantados os hinos 148 “É frhi anca a porta mo , “Jun
disvinae l”Hi no s” . ntoe depesDeus” ni
meon
toE a aosetr e e49n
s os nos do “Sal
pecado resgatado”, todo
No ano de 1950 foi construída uma congregação que ainda hoje é cultivada e fre-
l. Nossa família ho,je te m 5 pas-
da la fa mí li a No gu ei ra qu e ai nd a reside no loca el o an co Re v. Edilson
qu en ta ndpe
s, o el es Re v. Al ci de s No gu eira, Rev. Hélio Nogu ei ra Ca st Br
to re se ”
eira Botelho.
Nogueira Castelo Branco, Rev. Edilson Nogueira Botelho e Rev. Stenio Nogu
Obs. do autor: autorizada publicação do texto supra por Belizário Nogueira Neto (Ari)
Francisco Xavier de Souza, filho do sr. Joaquim com Dona Maria Firmino casou
por sua vez, com Francisca Justina, sendo filhos do casal: Maria Nogueira, Acelino
: nº”
-Se
gueira, Otília Nogueira, Julita Nogueira, Laudelino Nogueira, Ver. Alcides Nogueira Es,
Nogueira, Nilza Nogueira, Elza Nogueira, Edilson Nogueira, Zenite Nogueira e Erliton E
gueira. Q-
João Evangelista de Souza, filho de Joaquim
C. de Cena e de Dona Maria
casou-se por sua vez, com Maria Cecilia, sendo filhos do casal: Anália Nogueira, Firmina
Joaquim
Eliziário Nogueira, João Aderson Nogueira, José Firmino Pinheiro
Nogueira, sua segunda
esposa foi Ana Nogueira, sendo seus filhos: Josias Nogueira e Adália Nogueira.
Belizário Nogueira de Queiroz, filho de Joaquim C. de Cena com
Dona Francisca No-
gueira de Queiroz, casou-se por sua vez com Leonília Nogueira, sendo
seus filhos: Euclides
Nogueira de Queiroz, Ermedio Nogueira de Queiroz, Antonio Nogueira de
Queiroz, Abdiel
Nogueira de Queiroz, Carlito Nogueira de Queiroz e Noemi Nogueira de Queiroz.
O sr. Joaquim Cândido de Cena foi um Católico fervoroso e praticante, tendo sido
inclusive sacristão do padre Joaquim Ferreira Diniz.
Tendo uma certa intimidade com o padre, vasculhando na biblioteca de mesmo,
encontrou entre vários livros a Bíblia Sagrada e com a permissão do Vigário começou a
lé-la com muita curiosidade, e algo interessante acontecia: quanto mais lia as Sagradas
Escrituras mais se sentia distanciado da religião que tanto admirava a abraçara com muita
sinceridade. Quando, finalmente leu o capítulo 20 do livro do Êxodo, deixou de prostrar-
se diante das imagens dos santos, e, pela instrumentalidade direta da Palavra de Deus,
converteu-se no ano de 1893, ao senhor Jesus que o chamou para a salvação eterna.
Tempos depois, entre os anos de 1897 a 1900 tendo ido para Quixadá, viajou apro-
ximadamente duzentos quilômetros em seu cavalo, chegando lá pegou um trem para For-
taleza, com um objetivo. Pastoreava a igreja de Fortaleza o Rev. Reynold P. Bayrd, missio-
nário norte-americano, e por ele foi batizado e fez a sua profissão de fé. Era a única igreja
HISTÓRIAS CONTADAS
RE
RELATOS SOB
DO POR PIMPIM
RAIMUNDO NOGUEIRA, CONHECI
Foi uma pessoa muito querida entre os seus familiares. Nunca casou, e morava com
suas três irmãs: Candinha, Coleta e Maria. As moças velhas do Vencedor, como eram cha-
madas.
Alguns fatos interessantes com ele aconteceram. Gostava muito de forró e seu pai não
o deixava ir. Então ele se deitava e aguardava o pai e as irmãs dormirem. Quando todos
estavam dormindo, pulava a janela do quarto e fugia para o forró. Passava a noite dançan-
do. Quando era de madrugadinha, voltava e se deitava. Sempre que o pai o procurava, ele
estava em casa, por isso nunca descobriu.
As pessoas diziam que ele tinha pressentimentos. Havia em São Bernardo, outrora
Distrito, hoje Cidade de Dep. Irapuan Pinheiro, Estado do Ceará, um chefe de cangaceiro
chamado Álvaro Ricarte, que perseguia a família Nogueira do Vencedor. Certo dia Pimpim
estava em um sítio por nome Brejo, esperando tomar um cafezinho, quando de repente ele
disse... “ô catinga (mau cheiro) de macaco. Vou embora.” A dona da casa falou que o café
já estava saindo, mas ele retirou-se pela porta da cozinha. Em seguida, chegaram os can-
gaceiros. Por pouco não o pegaram.
Gostava muito de crianças. Não importava se fosse preta ou branca, limpa ou suja, ele
abraçava e beijava. Brincava com todas por onde quer que passasse.
A distância entre o Sítio Vencedor e a Cidade de Acopiara — CE é de 30 km. Raimundo
fez mais de 600 viagens nesse percurso a pé.
E ainda foi autor de vários poemas naquela época.
53 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
+ RAS Con
VI = CASAMENTO E MATURIDADE
Em 1957, fui para Tocantinó
polis e me
Tany
casei com a Din
| omos S morar em Goiâni
Goiânia, onde
d nasceram meus trêsE
nópolis e ficamoslá até 1971.
filhos Em dr,19 prom
Meu pai havia me pedido 64,
e com dor de dente. Trabalhando m ,|
DMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
EE
PA E
| HISTÓRIAS Con
— a Aby
mamãe
t '
por isso, porque tinha ela ficado preocupada comigo. Mas recordo que
el By
sempre de chinelo e no traseiro, mas de forma sempre comedida. a Ao
8 baulia
HW-EM SOBRAL
Em Sobral fiz curso técnico em Contabilidade, equivalente ao 2º grau, dando-me opor
tunidade de prestar vestibular. Lá, tive bons amigos e fiz também o tiro de guerra.
O Lourival deixou a CIDAO e montou uma empresa de carroças, da qual fui ser geren-
te, e ao mesmo tempo abriu uma empresa de transporte de gêneros (grãos).
De pitoresco, lembro que assim que cheguei a Sobral fui a um programa de calouros,
que dava prêmio em dinheiro, e cantei a música “Nêga do Cabelo Duro”, como cantei de
forma desafinada e errando toda a letra, bateram o congo para eu sair e eu me recuse
Então me tomaram o microfone, muito decepcionado fui chorar atrás da Igreja.
Nesse ínterim passei um tempo em Iguatu. Todos os dias ia a cavalo a cidade, nam
rar.
IV — ADULTO EM FORTALEZA ”
Em 1942, voltei a Fortaleza e fui trabalhar na Guilherme Blum, empresa de segui
]
credenciaà da de Pernambuco ao Acre, para fazer laudos de roubos e avarias
:
para às,
segu”
E E er
radoras, como datilógrafo, tinha por volta de vinte (20) anos. Após dois anos pass
12 . s E as era faz
NOGUEIRAS 0
DO RIACHO DO SANGUE
CON! ADÃO
ANCIAS
a sio Nogueira
Cachoeira, hoje Solonópole (CE), em
1925, em Arvoredo, município de
unda Arlinda Nogueira, 7º filho
jo de Juvenal Nogueira de Assis e Raim
s
ara É e
e onto-
o (5) homens e três (3) mulheres. Formei-m em Od
jasel
tiv era m, Gl nc
7021" eus pais
“Q uemet rá.
de? je n Belem do So sria desde os tem pos d de crii ança até Ê hojei , para mostrar a gar-
ogia, E ar aqu i ren ha estori
minse, a es
05 mont o cea vencendo obstáculos dos mais diversos.
“-
» pravure
Ç
cia impera-
. . a . “
jNFÂNCIA
-
à
ãos , ond e a
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ing
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enu ida de e ino cên
mê criados no sertão, eu e meus irm
E DA
UMA ARVO
Á RE MONTADA POR TO DOS
o — UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS,
É
ET Te
His TÓRIAS Co
concretamente um ambiente de ampla euforia. Nesse contexto era que oco Fria, cg rs
frequência reuniões para a prática das mais diversas maneiras de lazer, co
de roda, de esconder anel e outros tipos de diversão que garantiam també mo brinca Uitg
M a part; É Tag
da criançada. Eram, também, realizados minirforrós, pelos jovens e adole Scentes, « c Pa
tensões, muitas vezes, de queixar uma prima para namorar
Gão
OM pre
Nestes anos de farta safra de feijão, as debulhas seguidas de um fo Frozinho cho
nado de “forró-quebra-casca”, se tornava rotina. Era tudo improvisado, m mi.
dos músicos com seus instrumentos. Invariavelmente, o conjunto music aber ag Tesen
los meus caros primos, filhos dos queridos tios Adelciro e Estelita. Na
animação, Eli Pe.
e Maria Alba se garantiam, alternando na sanfona; Antonio Éden ab afava no bombo do
saudoso Luiz Eres no triângulo era bamba. As festinhas duravam POUCO, negócio á 0
hora, no máximo duas horas, mas eram saudáveis e gostosas. Terminado o arrasta, Uma
anfitriões costumavam agradecer a todos pela participação no mutirão e, de formas Os
cial, aos músicos, cujo cachê não passava de um “muito obrigado” dos donos da cal Espe.
demais participantes da animação. Aí todos tomavam, alegremente, o caminho de cos
Hoje, fazendo uma avaliação, chego à conclusão de que eram essas reuniões, orando
sadios e muito proveitosos pedagógica e socialmente, além de
prazerosos, pois envolvi E
a todos os familiares, crianças, jovens e adultos, em geral. am
Outras oportunidades muito marcantes eram os “fogos de broca”. Consist
tirão espontâneo para fazer a queimada de uma porção de mata nativa,
Previamente cor.
tada pelo tronco e recortada pelas galhadas, incluindo, até mesmo,
árvores que mereciam
mais carinho e serem cuidadosamente preservadas, como é o caso do juazeiro “velho ami.
go”, árvore característica de nossa misteriosa e encantadora caatinga. Ele oferece às pesso-
as e aos animais, espessa sombra, tanto no inverno, quanto nas estiagens
intermediárias
(entre um inverno e outro), bem como nas mais longas e cruéis secas, pois ele jamais
perde
a majestosa e densa ramagem, sempre verde.
O homem do campo, em geral, agia assim, sem saber que queimando a terra estava
causando, a médio e longo prazos, sérios danos à sua propriedade e ao meio ambiente,
como um todo. Mas essa prática era questão de sobrevivência no preparo de um espaço
para o roçado do próximo inverno. Daquela época, até o presente momento, muitos re-
cursos tecnológicos já surgiram, porém, as autoridades públicas, na prática, pouco têm
feito para levar ao homem do campo, essas técnicas de essencial importância para o uso
da terra, que sem dúvida seriam expressivamente benéficas em nível de produtividade e
sustentabilidade.
Então, a animação era contagiante. Começava com o encontro de todos em um deter-
minado ponto do aceiro ou margem da broca. Ali se fazia um fogo para acender os fachos.
Os mutiranistas tomavam algumas lapadas de Madeira de Lei, de Bagageira ou mesmo de
Pau de Urubu(Serrana), neste ínterim, combinavam as estratégias para a tocada de fogo,
de acordo com a direção do vento e a inclinação do terreno. E, quando todos os fachos
estavam devidamente acesos, saíam correndo para o seu determinado trecho, às margens
do roçado, botando fogo, de forma que ele começasse mais ou menos por igual, em
todo
o entorno da broca. A partir daí, os demais ficavam se movimentando em redor da gran
de fogueira, prontos para apagar fogo, caso este ultrapassasse seus aceiros.
Quando isto
ocorria e o fogo começava a se alastrar, a gritaria era geral, com o objetivo de chamar
08
companheiros para ajudarem na debelação do
incêndio.
a
OC
K CONTADAS
FORAM
k
-N1 ARIK
4 3 « pOS TEMPOS AQUE SE
jsco Benvindo Nogueira
CORDAÇÕES
ASAS RE à um bom tempo atrás, coisa de um ou dois anos, soube que o autor desta
o -
, mentou com meu caríssimo irmão Antoni Gil
. obra, João Bandeira Nogueira co rou apenas como Antonio
e Nogueira (que pu lapso, na hora de registrá-lo, figu lia
rá sempre Gilcleid e),
qu e gostaria de que pessoas da famí
ira, mas para nós, nsele seme nt ar io s so br e fa to s ocorridos, ao longo de suas vidas, para
a” fi ze ss em al gu co to
seu Diante dess lo
livro. a uvável atitude democrática e de desprendimen
troduzir em sse de registrar nas páginas
cr itor e, do meu evidente e inegável intere
€s
do caroimpparente “«s lia, entusiasmei-
imo livro que versa sobre a genealogia de nossa famí
es de
Desta forma estou aqui a relatar recordaçõ
da honra, de ingressar na idéia. timento de
momentos vividos com plenitude de pureza, de felicidade, de legitimidade de sen
te, algumas
mon ia fam ili ar, no sen tid o mai s amplo e real, exceto, logicamen a,
cidadania € har avam com uma leve sova corretiv
traquinices sem con sequencias que no máximo termin batiam com amor, sem
batia e Mamãe com mais frequência, mas
is Papai, raramente
ões.
violência, muito menos com palavr tempos
a escrever sobre o paraíso que tive nos
Não tenho dúvidas de que teria muito entre Caldeirões, Ma-
€ ado les cên cia , naq uel e restrito território compreendido elas
i a fazer referência, apenas, àqu
de infâ ncia
ém limitar-me-e
retas e a Cidade de Solonópole, por
nítidas em minha memória.
recordações que continuam mais s horas da tarde, do longo período de
estia-
Aquele sol abrasador, do meio dia às dua de piçarra
folhada e cinzenta; aqueles caminhos
gem; aquela caatinga completamente des processo de incên- em
ao longo da estrada, que estava
misturada com pedra, parecendo, em fusão
ncio da mat a, que bra do ape nas pelo chilreio estridente da cigarra
dio; e, o silê s.
a, ou sariema como a chamávamo
com o melancólico canto da seriem Mas bastava
nosso sertão era O fim do mundo.
Tinha-se, então, a impressão de que a
de um açu de ou de um peq uen o rio, para perceber-se a existênci
chegar-se às margens oportu-
eci alm ent e atr avé s de soli tári os pássaros, porém, em algumas
de seres vivos, esp em noites de
gia m em gra nde s ban dos . Qua ndo a noite chegava, sobretudo
nidades, sur ava de figura e virava
to Ara cat i com eça va a soprar, então o nosso torrão mud
luar, e o ven romântico refrão:
sapos e da «mãe-da-lua” com o seu
poesia, com direito ao musical dos
fulô, fulô, fulô. estre, aí sim,
che gad a do inv ern o, mai s ou menos no início do primeiro sem
Com a uma mágica, e
va mar avi lho so. A mat a fic ava verde em poucos dias, parecendo
tudo fica ento esplendoroso
belo e real espetáculo do florescim
do chão brotava a babuje, dando um vam completa
ens de todas as espécies demonstra
de vida. Os animais domésticos e selvag nsi-
Imp res sio nan te era o fato do sur gim ento imediato e misterioso daquela ime
satisfação. ndo
ns verdes das arvores recém brotadas e voa
dade de pássaros, saltitando pelas ramage o. Confesso que, até hoje,
do seus cantos de satisfaçã
pelos céus fazendo piruetas € cantan m, logo nos
saros, assim que os campos florescia
não entendi de onde surgiam tantos pás
va bati a naq uel e chã o sert anej o. Emp olgadas e embaladas por
primeiros dias em que a chu de.
as idades, transpiravam, alegria e felicida
esse show da natureza, as pessoas de todas valecia
Quando o inverno era de bastante chuva € garantia boa safra, aí era que pre
HIS TÓR IA FE ITA POR NÓS , UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
45 UMA
de xadrez. Não aceitou, pois precisava tomar dois ônibus para a locomoção
e ;
bairro Jardim América, não dispunha
nem de tempo nem dinheiro para fregiientar
fechado clube da cidade. dA | vo aio
Outro aluno do velho tio José que conseguiu estaque no meio enxadrístico q
Arliton. Quando passou no vestibular de Administração da Universidade Federal g a Zk
foi o campeão do Campeonato Cearense de Xadrez de Calouros. Cará
43 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
'Taera ,
HISTÓRIAS Co
Naive e as, para a doaçã ka A
fetudantes enfileirados, em centenas, | ção de sangue, Estudantes =
que não deixaram Juvenal morrer. + Meg he Póh
3
« Alba sempre foi muito calma. Seus filhos nunca a viram zangada. Me
o
|
a E aÀ a.
no atrito com o Farias jamais foi presenciado.
! ú s Mo um Peq
ê.
Mas o velho ditado “tudo tem exceção” continua com seus méritos, E nã
vez Ps Seria agor,
exceção. Nadir, sua irmã, também afirmara isto, e dizia que a única
raiva foi quando, ainda na época de namoro com Farias, numa destas a Vira A] 8 Com
como tertúlia, estava com um sapato diferente do outro, o que serviu de Pot; eci dg
das amigas. Po T Parte
I [ISTÓRIAS CONTADAS
FATOS:
S
41 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODO
DT NA o... (0000000 CW
HISTÓRIAS C
o Ciro, orientados pelo Papai, preparávamos uma bebida alcoólica, chamada deal
à e açú ácar. Essa bebida era a Preferid
rada”.» Compunha-se : de água,
À cachaça, vinho
Ea
prefer:, a Misty
a a a cidade da pel
bee ueiros MEiiantes de uma pequena regiao Ei EN hando , a Nó as
oi Eri ávamos dos festejos, pois a família estava no a atender a
multidão du
— se concentrava no estabelecimento EE aquelas noites de festas, lã
; am a
na década inquenta. iai
de cinqu :
aconteceu da in parte de nossa vivência em Solonópole.
o RE E ENGE pai,
o exemplo de uma vida dedicada a
bem com
pa A
causas de interesse da comunidade a qual tinha sempre o p razer de servir.
Mozart deixou um belo legado para seus descendentes. Logo criança, aos 11 anos de
dificuldades
com seusdaspais,
idade, fugindo
mente impostas pela seca de 1915, saia de sua terra natal, junta-
irmãos e irmãs em busca de recursos, para sobreviverem, indo para
serra de Batunite, convidados que foram por um amigo e parente que lá residia. Ao término
daquele tempo de estiagem, regressaram a cidade de Cachoeira (atual Solonópole), onde
iniciaram um novo período de suas vidas. Como perdera o pai muito cedo, assumiu com
seu irmão Odon a responsabilidade do sustento da família.
No ano de 1925, construiram um prédio onde instalaram uma padaria, a primeira a
funcionar no municipio. Dedicado ao trabalho, teve um considerável progresso nos seus
negócios.
Envolveu-se na política e nos movimentos de cunho social: o Círculo Operário, enti-
dade da classe operária, a Conferência de São Vicente de Paulo, organização que assistia
as pessoas necessitadas e a Associação Rural. Na política partidária militou inicialmente
na UDN, depois com extinção do partido filiou-se a outras agremiações. Em sua militância
política teve mandatos de vereador chegando a ser presidente da Câmara Municipal, quan-
do assumiu o cargo de Prefeito por motivo de impedimento do titular.
Sua visão de homem interessado pelo desenvolvimento do município, o fez empenhar-
se em defesa de várias causas. No final da década de 40, sentindo a necessidade da cons-
trução de um campo de pouso para aviões, mobilizou comerciantes da cidade, conterrá-
neos e amigos residentes em Fortaleza, conseguindo recursos para inicio da obra. Dentro
de pouco tempo foi inaugurado o campo de aviação, como era chamado, contando com
as presenças de aviões do aeroclub e alguns aviões B 25 da FAB — Força Aérea Brasileira.
Também se dedicou a construção e funcionamento do Hospital Pedro Afrodísio Nogueira,
que era mantido pela Associação de Proteção à Maternidade e a Infância, da qual foi Pre-
sidente.
Batalhou pela educação dos filhos que ainda adolescentes tiveram que migrar para
Fortaleza em busca do ensino de nível médio, pois em Solonopole só havia escolas do en-
sino primário.
Dedicou-se também a causa da educação, tendo sido o Primeiro Presidente do Conse-
de
lho Setorial do Ginásio Bom Jesus, que era mantido pela CNEG — Campanha Nacional
Educandários Gratuitos.
Em sociedade com seu irmão Odon continuaram com a estabelecimento comercial,
sendo um dos maiores da cidade, pois se compunha de mercearia, padaria, bar e um salão
de sinuca.
os dias 22
Quando da festa do Padroeiro “Bom Jesus Aparecido”, que acontece entre
de dezembro e 1º de janeiro do ano seguinte, antecipadamente, se preparava para forne-
cer o melhor para sua freguesia durante aquele período. Arrumava mesas e cadeiras no
alpendre que ficava entre a mercearia e a casa das irmãs. As bebidas, cerveja e guaraná
eram empilhadas em potes cheios de água, pois naquela época não havia ainda a geladeira.
aquela
Chegava o Natal, passagem de ano e toda a família estava trabalhando para atender
multidão que se concentrava naquele estabelecimento, durante o período da festa. Eu e
A DEUS — Pai, Filho e Espírito Santo, seja dado todo louvor e toda glória e toda hon-
ra.
“Porque DEUS amou o mundo de tal maneira, que lhe deu o seu filho unigênito (Jesus
Cristo), para que todo aquele que n'Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (Bíblia
- vers. 16
Sagrada — Evangelho de S.João” - cap. 3
HISTORIAS CONTADAS
Em 1938 transferiu-se para o município de Senador Pompeu mais precisamente para
q Sítio Santa Fé, distante 10km da sede.
A sua transferência se deu em virtude do seu sogro João Meton Pinheiro ter compra-
do o referido sitio. A viagem para mudança de domicílio se deu a cavalo, tendo que viajar
por dois dias, trazendo todos os seus pertences e o pequeno rebanho de gado, chamado de
«semente” para que no novo sítio pudesse multiplicar.
Como a viagem durou dois dias em virtude da distância, à noite, tinha que pedir ar-
rancho para O pernoite. Aconteceu então um fato curioso, pois o lugar escolhido para o tal
arrancho era O Sítio Agua Boa, hoje município de Milhã, que dividia bem a viagem, pois a
noite todos já estavam cansados. Sua esposa Neuda trazia na garupa da sua sela a filha
mais velha com dois anos de idade e necessitavam de banho, alimentação e descanso. Mas
o proprietário do sítio não deu o arrancho e Zé Firmino não tendo o que fazer ordenou a
toda comitiva que se apeasse e era ali que iam ficar, querendo ou não o dono da casa. Or-
denou logo que os companheiros colocassem o gado no curral ao lado e mandou que Neu-
da tirasse a carne de ovelha, farinha e arroz e fosse para a cozinha preparar o jantar pois
todos estavam com fome. E assim, Neuda com os olhos lacrimejando, com muita vergonha
da atitude de seu marido, e diante da necessidade, juntou-se a dona da casa que também
estava envergonhada com a atitude do seu marido Fizeram toda a comida no fogão a lenha
e ao colocar na mesa o dono da casa foi o primeiro a sentar-se e comer bastante. E assim,
tudo terminou bem, todos da comitiva traziam redes, armaram no alpendre e descansaram
para mais um dia de viagem.
Em Senador Pompeu desenvolveu diversas atividades, tais como comerciante, agro-
pecuarista e, finalmente, funcionário público municipal, quando prestou relevantes servi-
ços à comunidade senadorense.
João Meton, seu sogro, como bom investidor, comprou uns lotes de terra à rua Sa-
muel Cambraia, antes chamada rua Formosa na sede do município de Senador Pompeu.
João Meton veio a falecer em 1946 e com a herança recebida foi esse terreno onde em 1950
construiu a sua morada, que aprimorada, foi onde residiu até a sua morte.
Em 1943 com o falecimento da sua sogra Maria Ernestina Pinheiro transferiu-se para
a sede do município e ficou morando de aluguel na mesma rua até 1950 quando construiu
a sua residência. E até hoje, dezembro de 2008, lá está habitada por seus filhos, tornando-
se um ambiente alegre e festivo, onde filhos e netos se reúnem e cultuam a sua memória
e a de Maria Neuda que só veio a falecer com 93 anos, em fevereiro de 2007. A sua esposa
Neuda cativante e querida por seus filhos, netos, bisnetos e tetranetos (tataranetos) bem
como, de todos da cidade onde morou por 64 anos.
Zé Firmino era um homem simples, pacato, corajoso e honesto. Foi membro da Loja
Maçônica Deus e Caridade “onde atingiu o elevado grau hierárquico de Venerável Mestre”.
Ainda na década de 40 foi construída a sede da Maçonaria o que causou grande revolta ao
vigário local Pe. Odílio Lopes que juntamente com a Congregação Mariana mandou der-
rubar as paredes em construção, durante à noite, exigindo dos maçons uma vigília para
segurança da construção da obra, onde os maçons se revezavam para impedir o ato de
vandalismo. E, Zé Firmino foi um baluarte em defesa da referida construção, passando
muitas noites vigiando.
Em 1971, por motivo de doença foi obrigado a se afastar do trabalho e das atividades
sociais, se aposentando em seguida. Como não podia mais sair, a sua casa transformou-se
A POR TODOS
35 —— UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTAD
HISTÓRIAS
“NAS CONC 1|
JOSE | FIRMINO PINHEIRO2 aj“aa
Por Marilene Pinheiro
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HISTÓRIAS CONTADAS
muito triste. Todos
nossos vizinhos estavam de sobreaviso e foram lá para se despedir. Foi
Mamãe falou que o único que
nos abraçavam € choravam: homens, mulheres e crianças.
que a única coisa que iria
não chorou foi Josué, que tinha vontade de sair de lá e dizia no açude e
sentir falta era do seu pé de laranja. Todos os dias ia buscar um galão de água
aguava sua laranjeira que ficava do lado do curral das vacas. Mas subimos no caminhão
até dobrar na curva
que foi saindo devagarinho e todos ficaram em pé, olhando, parados,
da estrada que passava em frente a casa que foi de Noberto.
Chegando a Fortaleza, nos estabelecemos perto de Aeroporto, na Avenida dos Expedi-
cionários. Oito anos depois, numa sexta feira de carnaval, meu pai morreu em 23 de feve-
reiro de 1979. Minha mãe também nos deixou em seis de janeiro de 1994. Dos nove filhos,
que morava perto de
cada um procurou seguir seu caminho. Ademar casou com Fátima
casa e com quem viveu durante 14 anos quando ela faleceu em 11 de julho de 2003. Dal-
mario casou com Socorro e tem quatro filhos: os gêmeos Álvaro e Alda (casada com Aldo
e tem dois filhos: Alexandre e Aquiles, os primeiros netos), Alfredo e Alice. Gilmario casou
com Ana Maria filha de Tia Anita irmã do meu pai e tem dois filhos: Thiago e Thales. Josué
casou em Brasília com Ana Maria, natural da Bahia e tem duas filhas: Maíra e Beatriz. Eu,
ho
Diva, casei com Fernando, e tenho uma filha: Nicole. Valda casou com Vanderlei, (sobrin
de Socorro, esposa de Dalmario) e tem dois filhos: Wanderley e Renato. Marieta casou com
o),
Evando e teve três filhos: Erlânio (falecido em 1979 aos oito meses de idade, de saramp
casa na
Evandro e Meyre Anne (casada com Herbert). Dalva e Aurene moram na mesma
Avenida dos Expedicionários.
ao interior,
Hoje, 37 anos após a nossa vinda para Fortaleza, voltei duas ou três vezes
tive oportunida-
mas nunca mais entrei naquela casa onde nascemos e vivemos. Uma vez
um de nós ficou
de, mas não tive coragem. Uma parte das nossas vidas, um pouco de cada
lá.
Meu pai, Álvaro Diniz e Silva, nasceu em 19 de fevereiro de 1908, no sítio Tanques,
Seus pais, Francisco Honório da Silva e Maria Joana Diniz, tive-
distrito de Solonópole-CE.
ram 10 filhos: Chiquinho Honório (+), Álvaro Diniz (+), Manoel Diniz (+), Raimundo Honório
(+), Dona, José Diniz, Liodona, Marieta (t+), Geraldo, e Anita (+).
Minha mãe, Maria Dulce Nogueira Diniz, nasceu em 19 de setembro de 1921 no sítio
Jaspe, distrito de Solonópole-CE. Filha de Maria Emília Nogueira e de Raimundo Olimpio
Nogueira, que tiveram sete filhos: Dilsa (+), Oliria (+), Dirceu, Diomar, Donizete, Dulce (f) e
Diva (+). Casou-se com meu pai em 26 de julho de 1945, por ocasião da festa de Senhora
Santana, padroeira de Nova Floresta, distrito de Jaguaribe, onde também foram batizados
e crismados seus filhos. Dessa união vieram 10 filhos: Dalmário (falecido aos 2,8 anos de
idade), Ademar, Dalmario, Gilmário, Dalva, Josué, Diva, Valda, Aurene e Marieta. Após
seu casamento, meus pais construíram uma casa perto da casa dos meus avós paternos
e ali viveram até 1971 quando viemos para Fortaleza. Nesse período, enfrentaram muitas
adversidades para sobreviver e criar os filhos com os poucos recursos de que dispunham.
Enfrentaram secas como a de 1958, e para resolver o problema da falta de água, meu pai
fez um empréstimo no Banco do Brasil e conseguiu construir uma barragem em um riacho
os invernos eram pesados, acordávamos
que passava atrás de casa. Muitas vezes, quando
o peso
a noite com ele indo e vindo para olhar se a parede do açude não ia se romper com
problema da
das águas das enchentes. A parede sempre agúentou, e além de resolver o
das manhãs
falta de água, foi lá que aprendemos a nadar e onde passávamos a maior parte
bem pequena,
tomando banho. Lembro de minha irmã Marieta, a caçula, quando ainda
a qualquer
mal aprendeu a andar, costumava desaparecer. Sempre que isso acontecia,
dentro da água lá no
hora do dia, íamos procurá-la e a encontrávamos brincando, sentada
açude.
nossos tios Chiquinho Honório e Manoel Diniz, irmãos do
Tínhamos como vizinhos,
de minha mãe de quem
meu pai. Um pouco mais distante, moravam os primos por parte
que moravam no Talisma,
muito gostávamos, como por exemplo, os filhos de Tio Onéscimo
nos visitavam, era sempre
e os de Tio Dirceu e de Tia Olíria que moravam no Jaspe. Quando
bonecas de pano que minha
uma festa pela novidade. Tínhamos poucos brinquedos, só as
de madeira e os pequenos
mãe fazia. Os meninos tinham as brincadeiras de pião, carrinho
era cavalo. Tínhamos
currais de cipó com o rebanho feito de ossos. O meio de transporte
dar água aos animais e Au-
uma burra branca muito mansa. Um dia Aurene e J osué foram
mamãe mandou Josué ir
rene caiu da burra quebrando o braço. Como não tinha médico,
ler, mas não só extraia os
correndo chamar Antonio Vidal, dentista prático, que mal sabia
isso, eu fui chamar tia Lin-
dentes como também comercializava as dentaduras. Enquanto
anestesia que usava para extrair
donora. Antonio Vidal, hoje falecido, aplicou no local uma
ram uma tala feita com palha
dentes, colocaram o osso mais ou menos no lugar, improvisa
de fazer o curativo, que consistia
de coqueiro e colocaram no braço. Eu fiquei encarregada
com água morna sem mover o braço,
em, diariamente, tirar cuidadosamente a tala, lavar
depois de um mês o braço
envolver com um pano e depois colocar a tala novamente. Assim,
e nunca teve problema. Valda
estava novinho, só um pouco inchado, mas não ficou torto
9
Hist RIAS e
IAS Cony
À MINHA MÃE Nas
ão refletir s Obr
época e pensar nas dificuldades que se nos apresentaram na vida. Sempre, nos lem e
bra
de sua determinação em ir mais longe e superar os desafios.
0
Os sonhos de minha mãe se realizaram. Os filhos quase todos ch
egar am onde
queria: um engenheiro, um economista, um pedagogo-professor, um el
educador. A minha mãe era especial, todas as mães são especiais. administrador um
No dia dezenove de abril de mil novecentos e setenta e um, tipo águia que a
momento certo, toca de seu ninho o filho querido, do alto do desfiladeiro a o hegar
primeiro e incerto vôo, fui eu também, meio que empurrado pela dona Rai
munda: Vai filho
vai para São Paulo, você precisa trabalhar e estudar.
Chegamos a São Paulo no dia vinte e um de abril de mil novecentos e setenta
e Um, em
companhia de Meire Nogueira filha de Onéscimo e de Lúcia, Vera e Célio filho
Nesse tempo ainda tínhamos frio em São Paulo. S de Prazilde.
Fomos encontrar nosso primeiro emprego em cinco de julho de mil novec
entos e se.
tenta e um, no Banco Itaú, onde fiquei por cinco anos.
Eu sabia que a minha mãe tinha um sonho, sonho de toda mãe daquela é poca : uma
vida melhor para seus filhos.
Hoje, as oportunidades são tantas para os rebentos atuais, que nem sei se as mães
têm os mesmos sonhos das mães daquele tempo.
Durante os primeiros dez anos, o meu desejo era voltar para a terra natal. O tempo foi
passando e, hoje, não penso mais em voltar, porém o sonho ainda permanece o mesmo da
minha mãe. Ainda somos movidos por aquela determinação de minha mãe de ir em frente,
nunca desistir dos sonhos.
Foram épocas dificeis, mas aprendemos com ela que não devíamos desistir nunca.
Continuamos os estudos secundários e em mil novecentos e setenta e nove, nos formamos
em Economia, estudo financiado na época por um crédito educativo.
E qual é o seu sonho? Busque realizá-lo - nunca desista de seus sonhos!...
2007
A POR TODOS
7 —— UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTAD
—MiSTÓRIAS Con
Nubia e Neuma, foram diplomadas professoras pelo mesmo Colé
ie São José 4 Di”
mãs Filhas de Santa Tereza do Iguatu-CE. Só depois de alguns ano
fome: os as Ir.
irmãos se encaminharam, foi que resolveram, também, se mudar par
guirem nos estudos de terceiro grau. Ambas, lograram êxito no Primeiro con Fosg
formou-se em Letras, disciplina de Português na UFC, Por algum ao esti,
lar. Núbia
a disciplina em Iguatu e, posteriormente, em Fortaleza, no Instituto de Educacao lecionar
taria Estadual de Educação do Ceará. Também foi professora concursada da e, cg
Federal do Rio Grande do Norte, na cidade de Macau-RN, onde lecionou as dA
portugues e lingúística, transferindo-se para a Universidade Federal do Ceará Isci linas
as disciplinas: Português, Lingúística e Prática de Ensino onde se aposentou Fondo
assumiu mais compromissos em sua área, todavia, permanece visitando frequent SJe, não
casa deixada por nossos pais no Sítio Elvas. “Mente
Neuma concluiu Pedagogia e concorreu a uma vaga de Supervisora do Ens
ino na Capi.
tal, viajando também pelo interior do Estado. Finalmente, fixou-se na capital;
onde Casou
Tendo-se aposentado, decidiu ficar com suas prendas domésticas.
O mais curioso de tudo, é que os seis irmãos foram fundadores e professores
do Curs o
Kennedy; empreenderam juntos com a mesma garra de meu pai, empreendedor
Nato,
Certo dia, tive a oportunidade de ouvir meu pai dizer o seguinte:
- “um dos momentos de maior felicidade na minha vida, foi poder vir embora do Igu
tu e, morar definitivamente com Maria em Fortaleza. a
Foram os dois últimos membros de nossa família, a migrar para a capital do Estado
Tudo transcorreu às mil maravilhas com a vinda deles dois para junto de nós seis irmãos.
Mas, como sempre na vida, a felicidade dura pouco, tivemos a primeira perda na família
Minha mãe, Maria, deixou este mundo da forma mais serena e cercada do carinho de ia
dos. Como não bastasse, meu pai Clodomir, deixou-nos oito anos depois, porém, da forma
mais inesperada, vítima do tresloucado trânsito da metrópole!
Um dia, nas minhas andanças com ele pelo centro de Fortaleza ele me confidenciou:
meu filho, não existe morte mais triste que ser atropelado, pois perdi um velho conhecido
. e achei uma grande comiseração! Assim também, de migrante, meu pai, meu líder maior
desta vida, voou para o céu, como um sertanejo alado!!!
HISTORIAS CONTADAS
a cara!!!
acolhida deles em seu lar. Definitiva, para quem tinha apenas a coragem e
Assim, O PEMISAS enfrentar o desafio da grande metrópole foi Cleto, que já havia
iu completar
concluido o 10. ciclo de estudos no Colégio Adail Barreto em Iguatu e, consegu
o 20. ciclo, no Colégio São João e LICEU do Ceará. Enfrentando os maiores desafios; com
o apoio de um político, conterrâneo conseguiu um emprego na Secretaria de Educação do
os irmãos, para formar a unidade de todos, na mesma luta, com
Ceará; logo, foi trazendo
ado, ainda
o apoio de nossos pais. Escolheu Farmácia; hoje, como Farmacêutico aposent
de Ciência e Tec-
aplica seus conhecimentos na área de plantas medicinais, na Secretaria
nologia do Estado do Ceará.
meus
Fui o segundo da lista a chegar à capital na casa dos mesmos tios Farias e Alba,
proveniente do Seminário São José, Ordem dos Padres Seculares
padrinhos de batismo,
em Fortaleza, pude
do Crato-CE. Tendo concluído lá, o 1o. ciclo e iniciado o 2º somente,
de turbulência na fase de
concluí-lo também, no LICEU do Ceará. Passei por momentos
o mundo leigo; porém, tive a feliz companhia do mano
adaptação, da vida religiosa para
Cleto, que me passou segurança € proteção. Com a ajuda de Dr. Afrânio, amigo de meus
Agrono-
pais, consegui um emprego na Secretaria de Agricultura do Ceará. Escolhi seguir
capacitação
mia e hoje, como Agrônomo aposentado, ainda aplico meus conhecimentos na
do Estado
de micro e pequenos empreendedores das comunidades rurais e metropolitanas
do Rio Grande do Norte.
tios não poderia mais constituir um peso para
A permanência na casa dos nossos
tiva de trazer Os
eles; logo, tivemos que alugar um apartamento e, assim, abrir a perspec
Fomos os quatro morar
demais irmãos. Em terceiro lugar, viajaram juntos Danusio e João.
dois, sempre inseparáveis,
no apartamento da Liberato Barroso, Centro, Fortaleza-CE. Os
Iguatu-CE., até a conclusão do
desde os bancos escolares do 1o. ciclo no Adail Barreto,
de união para o resto da
20. ciclo no LICEU do Ceará. Ambos, representaram o exemplo
irmandade e da família.
do Ceará. De-
João, logo ingressou na Escola de Engenharia da Universidade Federal
do Ceará. Lecionou
pois, formou-se novamente em Matemática pela Universidade Estadual
Fundou uma Em-
muitos anos a disciplina na UECE - Universidade Estadual do Ceará.
no comércio local, por
presa de Construção Civil, em sociedade com familiares, que atuou
privada. Também, está aposentado.
vários anos, transformando-a hoje, em propriedade
também em Agronomia pela Uni-
Danusio demorou alguns anos, todavia, se formou demitindo-
Funcionário da EMATER-CE, passou cinco anos;
versidade Federal do Ceará.
sítio em Aracoiaba-CE., onde se estabele-
se, em seguida, até se tornar proprietário de um
a agropecuária. Também, exerceu a função
ceu e ,como proprietário de uma gleba, explora ainda o êxito de sua
io. Não logrou
de Secretário Municipal de Obras no mesmo municíp
aposentadoria.
irmãs Núbia e Neuma de forma natural
Para que acontecesse a vinda de minhas duas
de um Cursinho Supletivo e Pré-Vestibular,
e trangúila, foi necessário investir na criação
um todo. Tivemos que empreender por
para garantir o apoio financeiro à família como iram. Pelo Cursinho
e nos anos que se segu
necessidade, tendo que resignificar a atividad
a sua existência de nove anos. Esta iniciativa
passaram mais de dois mil alunos, durante de um
nos rendeu a formação dos seis irmã os € O financiamento da entrada para compra
o
da vinda definitiva de nossos pais para junt
apartamento em Fortaleza, garantia futura
dos seus filhos.
De Migrante a Sertanejo-Alado
Juntas razão
Um desejo “incontinenti” passou a ocupar mente e coração de meu pai.
filhos, até à cola-
e emoção, para ver, viver e acompanhar”, tantos anos de luta dos seus
de
ção de grau na Universidade. Seu maior triunfo junto com sua Maria, foi sem sombra
dúvida participar da formatura de todos eles.
Muita coisa aconteceu por vários anos, até chegarmos a alcançar um “tugar ao sol,
como profissionais diplomados pela Universidade Federal do Ceará.
Antes, fomos todos comunicados por meu pai, para assumir o desafio por ele lançado:
dos
“meus filhos, vocês já concluíram o segundo grau, agora a decisão de continu ar na luta
estudos, só depende de vocês. Procurem uma forma de se promoverem por € onta própria
e, daqui do Elvas, eu e Maria vamos dando o apoio que for necessário”. Precisava € ntão ser
as é
tomada uma decisão corajosa e definitiva. De início, fomos buscar o apoio dos tios Fari
Alba na capital, que foram solícitos aos apelos de meu pai. Grande ajuda recebemos com à
NOGUEIRAS Zn
DO RIACHO DO SANGUE
HISTÓRIAS CONTADAS
jenmum,
ouro melancia
branco e mandioca
da família nos roçados de broca queimada, ainda no toco. Algodão, o
nas capoeiras e taboleiros de arisco. Momentos de prosa se suce-
diam. Estórias fantásticas de caçadores da região constituíam o repertório de preferência
da maioria. Todos atentos às primeiras estórias narradas pelo fiel protagonista desta ines-
quecivel estória sertaneja naquele típico cenário rural.
3 ——
————— UMA WISTÓRIA FRUTASROR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
po TO EA
HISTÓRIAS Conta
"Num piscar de olhos, fora pactuado o negócio e, sua palavra estava
DAS
empenhada ..
poder consultar seu pai Juvenal”. A caminho, de volta para casa, sonhava poder a, até
Precisava ter sorte, para encontrar o terreno à tran
mar suas idéias em realidade.
A enda as
condições exigidas. Tinha, no pensamento, a vontade firme de trabalhar
no coração, de fechar o negócio. Logo, ao chegar, foi o flagelo
da seca e a esperança
Sando a
novidade a seu pai Juvenal, homem afeito à leitura, e de mente bastante aberta:
seca; ora, aalime: este
estava também a pensar de que maneira poderia livrar-se de outra
raia RO
sonho de se mudar para uma região mais próspera, onde a água não fosse
M fator
de limitação para a sobrevivência da família e dos animais!
- “As mudanças vieram, mais rapidamente do que alguém pudera imaginar; fui
da fazenda Art
torizado por meu pai, para realizar a venda dos animais restantes
e
formar o capital, para poder realizar a transação. Consegui mais do que o esperado pe
» tendo
apurado a quantia de quinze mil reis”.
-Meu pai Clodomir recebeu ordens expressas do seu pai Juvenal, para fechar
O negó-
cio, diretamente com o Doutor Frota na usina central do algodão em Iguatu;.assi m, acon-
teceu como estava previsto; o negócio foi fechado e era chegada a hora de tomar Posse do
sítio.
-Como sempre, levavam-se muitas horas, para cavalgar nas estradas poeirentas do
sertão, até chegar ao Iguatu. Em 1937, a família de meu pai era constituída por dez pesso-
as: seu pai Juvenal e sua mãe Arlinda, seis irmãos menores e sua irmã mais velha, Olívia,
já casada e residente em Solonópole. Neste mesmo ano, seguiram para o Sítio Elvas, em
Iguatu, apenas oito membros da família: Juvenal e Arlinda, Clodomir (meu pai), Nestor,
Alba, Pedro Ézio, José e Valdes. Nadir ficara morando com sua irmã Olívia. Assim, de tro-
peiro, meu pai virou sitiante. Levaram-se alguns anos de trabalho árduo, para que a fa-
mília como um todo, se estabelecesse de forma definitiva no sítio Elvas, cujas dificuldades
emergentes foram superadas. Também, foram necessários muitos anos de lida diária, para
que meu pai formasse seu clã e pudesse iniciar os seis filhos na educação escolar, como
era o seu maior sonho.
- Meu pai saía, diariamente, ao amanhecer, após a ordenha das vacas leiteiras para
o cultivo da terra. Juntos, pai e filhos mais velhos e trabalhadores aquinhoados com en-
xadas, enxadecos, correntes métricas, matracas e sementes dos “guardados” no paiol da
última safra, formavam fila indiana a caminho da roça; sentia-se a vontade firme no sem-
blante de todos.
Cada trabalhador acomodava seus petrechos à sombra de frondoso juazeiro; quar
tinhas de barro cinzeladas pelas mãos do ceramista artesanal continham água dormida
para um dia de serviço nas horas de sol a pino; pacotes de fumo de corda e papelins A
guardados para feitura do cigarro pé duros, serventia nos momentos de prosa. Animais E
tração atrelados a cultivadores completavam o cenário do primeiro dia de chuva no sertã
iguatuense. A terra molhada, já desbravada, estava preparada para início do plantio.
- Então, era dada a largada para o início da peleja. o animal
No “front”, os mais destemidos iniciavam a porfia com o arado de tração o solo
cortando a terra do horizonte agrícola, para propiciar melhores condições Rsicaa p
Seguiam-se coveadores e plantadores. Assim, estava formado o primeiro ua prio-
fundar a lavoura no sítio Elvas. Levavam-se alguns dias para concluir O un feijão,
ridade, a agricultura de subsistência. Arroz nas lagoas de várzeas úmidas. Milho,
2
NOGUEIRAS DO RIACHO DO SANGUE eat
il
HISTORIAS CONTADAS
de seca, porque o que ainda temos será por pouco tempo e, tudo pode faltar. Estou muito
preocupada com o sustento da família”...
-Ainda muito pensativo, voltara à tona, e de forma resoluta manifesta o que havia
decidido:
“Tenho pensado muito com meus botões e acho que só tem um jeito a fazer; vou
mandar Clodomir com uma boa leva de burros acompanhando os tropeiros que viajam
em busca do comércio de cereais e rapadura, em regiões mais prósperas do nosso Estado.
Andam muitas léguas, através dos sertões, até chegar à região do Cariri-Cearense, onde
tem abundância de cereais e rapadura. De outra feita, poderá ir até às serras unidas do
Rio Grande, onde tem também esses mantimentos em abundância. Com o pouco que nos
restar da venda do gado, dá p'ra gente escapar, até o ano vindouro”.
-Assim, de vaqueiro-mirim, meu pai virou tropeiro. Não contava que a nova experiên-
cia fosse levá-lo a viver uma grande aventura. Dessas, em que após andar muitos quilôme-
tros a pé, com uma fome a devorar suas entranhas. Sentia a barriga encostada às costas-
dava-se uma parada total do comboio nos locais de praxe, na hora mais quente do dia; aí,
era servida a bóia, à base de feijão tropeiro com tira-gosto de rapadura e água dormida nas
cabaças carregadas à tira-colo. Foram muitas viagens que chegou a perder a conta.
-Meu pai costumava contar suas lembranças, que ficaram guardadas para sempre em
meu coração! Lembro-me que nos dizia sempre: “hoje, recordo com saudades meus tempos
vividos nos sertões do Arvoredo. Certamente, vou levar muito tempo p'ra contar muitos
pedaços de minha vida sertaneja”... Assim, se expressava meu pai, como de costume, nos
momentos de prosa, em pleno convívio familiar, à hora da sesta noturna, no alpendre da
sua casinha caiada do sítio Elvas.
De tropeiro a sitiante
- Após a seca de 1926, houve vários anos de chuvas regulares no sertão, continuan-
do assim o plantio da lavoura, anualmente. Tudo ia acontecendo do mesmo jeito, com o
gado e o algodão, constituindo-se a riqueza principal dos sertões do Arvoredo; meu pai a
essa época, cuidava das vendas da produção do algodão num armazém de corretagem, em
Solonópole; e, nas andanças pelo Iguatu, teve a oportunidade de conhecer o Doutor Frota,
gerente do Escritório Central da Companhia Industrial de Algodão e Óleo-CIDAO, de pro-
priedade da família “Moreira”.
“Nos meados da década de trinta, mesmo jovem, sem no entanto, haver completado
seus vinte anos de idade, meu pai se iniciara no comércio, num pequeno negócio de.estivas;
e, assim pode demonstrar seu espírito empreendedor. Ele recordava sempre:
ao
“E stabeleci-me em Iguatu, num pequeno negócio em sociedade com um cunhado;
logo
realizar o primeiro balanço anual saímos com lucro; mas, ao decidirmos vender fiado,
quebramos. E, assim resolvi voltar para casa. Foi, então, que ao encontrar-me com o Dr.
de mudança
Frota, comentei que havia decidido voltar para o Arvoredo. Como este estava
em Iguatu;
para a capital ofereceu-me à venda uma faixa de terra à beira do rio Jaguaribe
parte do sistema
e. este foi logo dizendo: “A terra é muito boa e dá, até para irrigar, pois faz
-Então, podemos
Bugi de irrigação comunitária, assistido pelo Ministério da Agricultura”!
para lhe pa-
pensar em fazer o negócio” ?. Ao que lhe respondi: “e, se não tiver o dinheiro
à vista, não tem
ar de uma vez”? “Com você faço qualquer negócio e, se não puder pagar
de doze mil réis.
mportância. Aceite e me proponha de que forma pode pagar o valor
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
ooo To To A
HISTÓRIAS Con
i a “ 'TADAS
meu pai permaneceu no sítio Elvas, lugar que escolheu, para construir seu futu a
família e, onde viveu momentos de luta e felicidade. Quando estava em casa uia € sua
tempo, em relatar fatos vividos por tantos anos, dedicados ao trabalho em prol E Perdia
sempre se reportando, ao lugar onde nascera; à hora da cesta, ao cair da ati família;
desperdiçou tempo em contar a sua própria estória, uma fantástica viagem a A S Nunca
poeira do tempo! Perder na
- O Sítio Elvas está encravado nas proximidades da próspera cidade do |
dos municípios pólos do Centro- Sul do Ceará, a 380 km da capital do Estado. Lá f » Um
onde meu pai e meus avós, migraram. E, na casa-sede recém-construida toda a Rai a
instalou em definitivo, deixando para trás a Fazenda Arvoredo, município de Solari se
Ce. Opole/
-Este recanto, escolhido por meu pai, faz parte da vasta planície ribeirin
ha do rio
Jaguaribe entre a cidade e o campo, à beira de estrada carroçável, distante cer
ca de dois
quilômetros para o centro urbano do município de Iguatu-CE...
De vaqueiro-mirim a tropeiro
“Por volta de 1923, tinha apenas onze anos e já campeava gado nas
caatingas do
sertão do Arvoredo, no município Solonópole, que faz parte da vasta região seca do Ceará
Saia, diariamente todo encourado, chapéu com barbicacho, gibão, guarda-peito, perneiras
e um par de esporas nas alpercatas! Tudo confeccionado sob encomenda para um vaqueiro
da minha idade. Era esperto para tanger o gado nas trocas de manga da fazenda, puxar os
animais, até a bebida no açude e, tocar alguma rês de volta para o curral, quando preci-
sasse curar de alguma bicheira. Às vezes, era preciso me embrenhar mata a dentro, para
recuperar alguma rês fujona! Certa vez, por falta de experiência fui atingido na cabeça por
um galho de maniçoba atravessado nas veredas da caatinga, e caído ao chão, fiquei desa-
cordado por alguns instantes. Felizmente, nada grave acontecera e, depois do susto saltei
ao cavalo para outra investida...! Em casa, contei a meu pai Juvenal o inesperado daquele
dia! Ora, nos idos de vinte e três, apesar de muito criança tive que assumir a responsabi-
lidade pelo manejo do gado na fazenda, junto com o negro Verissimo, filho de escravos do
meu avo”.
- Mas, sua grande peleja começara, durante o ano de 1926, numa dessas grandes
secas do século passado.
“Pois bem, como eu era o filho mais velho da família tive que assumir grandes respon-
sabilidades. Certa vez, ao retornar de uma queima de xique-xique para o gado, à tardinha,
encontrei meu pai Juvenal sentado e pensativo em um banco de madeira à sombra da
árvore mais próxima da casa grande da fazenda Arvoredo. Seu olhar, perdido no infinito,
na busca de um sinal de chuva no céu, que lhe desse esperança, e, nada... Seu semblante
coberto por fortes baforadas do grosso cigarro de palha; seu olhar perdido e mergulhado
nos próprios pensamentos; ao avistar-me foi logo,retrucando: Clodomir, meu filho, há dias
venho observando o tempo e nenhum sinal de chuva no céu me renova as esperanças!
Precisamos salvar da seca algumas cabeças de gado pra semente, por isso, vamos levar
um lote das melhores novilhas e um touro para a região do Jaguaribe, onde tenha E
recursos de forragem... enquanto isso, despontava na soleira da porta, minha mãe Arlinda,
muito aflita com os poucos mantimentos que restavam da última safra. E, ao aproxima”
se indagava resoluta: Juvenal, o que você está pensando em fazer p'ra gente passar O an
Convívio salutar!
Considero-me privilegiado, ao poder mergulhar nas reminiscências, e, tirar do convi-
vio com meu pai, alguns exemplos inesquecíveis, que servem de lição para mim, até hoje.
E, mais que qualquer coisa, tomar consciência em profundidade, da conduta exemplar de
um verdadeiro herói e mártir; e, também, registrar com palavras, nestas páginas, o que
pude guardar na lembrança, dos tempos idos e vividos.
Assim, a partir de 1972, tivemos a oportunidade de realizar inúmeras viagens juntos
pelos sertões do Rio Grande do Norte. Eu, com 27 anos de idade, extensionista contratado
pela ANCAR-RN, que treze anos após, passou a EMATER-RN. Ele, com sessenta anos, já
aposentado. Hoje, tenho a mesma idade dele, àquela época.
Em seu caráter de homem obstinado, fui-me espelhar nele, para aceitar desafios e ul-
trapassar obstáculos, no meu dia a dia. Em seu exemplo de pai dedicado à família, procu-
rei colimar o mesmo objetivo de vida, para com minha esposa e meus quatro filhos. Em sua
trajetória de vaqueiro-mirim, tropeiro, sitiante e administrador de fazendas, ensinou-me
que é preciso ter paciência, vontade firme e confiança em si, para enfrentar circunstâncias
adversas e, se preciso for, até mesmo, suportar privações.
Referidas habilidades revelam o perfil empreendedor de meu pai, como sempre ima-
ginara. Todavia, tais qualidades ficaram mais evidentes para mim, na leitura atenta desta
obra “À Luz da lamparina”. A estória vivida por um sertanejo obstinado e da forma como
foi narrada com riqueza de detalhes, despertou em mim um desejo de manifestar meu
pensamento, neste espaço de 2a, Edição, cedido pelo prezado mano, autor desta obra ine-
narrável.
Para mim, não foi difícil entender, porque meu pai em seu papel, de “gerente” do Si-
tio Elvas, poderia chegar a ser considerado um vitorioso, um vencedor! É a partir desses
fundamentos, baseado no sucesso pessoal e familiar de meu pai, que quero me reportar
à trajetória de um verdadeiro empreendedor, para quantos não o conheceram e, de que
maneira conseguiu educar, seis filhos para um futuro promissor! Não somente, construiu
mas,
o futuro para si e seus filhos, junto com sua Maria, esposa dedicada e mãe amorosa;
vários anos.
também, garantiu a tranquilidade para meu avô, minha avó e meus tios por
Núcleo Familiar
pai desfiava um baú de lembran-
Do alpendre ladrilhado de sua casinha caiada, meu
de um sertanejo
ças e, sem perceber, estava contribuindo, para formar a estória da saga
para
migrante, que após quase meio século, se transformou de repente em sertanejo alado,
atingir espaços insondáveis, que constituem o maior mistério da vida...!
sítio Várzea da
-Em 1939, meu pai e minha mãe se casaram € passaram à residir no
Após, quase três anos,
Lama, propriedade de um parente dela, próximo á cidade do Iguatu.
casa de taipa impro-
vieram para o sítio Elvas, permanecendo, ao abrigo de uma pequena
casa de tijolo, construída
visada, pelo menos, até quando fosse possível a mudança para a
com muito sacrifício pelos dois.
nova, seus oito mem-
Até 1949, o núcleo familiar se completou, para abrigar na casa
idas e voltas,
bros: Clodomir e Maria, Núbia, Neuma, Cleto, Ciro, Danusio e João. Após
UNA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
is ——— E
o
HISTÓRIAS CONTADA
$
amigos e correligionários. Também muito o ajudou em suas campanhas políticas.
coms e
sa k S . i
entusiásticos discursos, o seu filho Hamilton Nogueira, que lhe dava sempre incondicion E
io ne al
apoio, em todos os momentos.
Finalmente, no dia 25 de agosto de 1966, Afrodísio Nogueira, vitimado por um pr O-
blema cardíaco, faleceu, não tendo experimentando o prazer ns de haver concluído O seu
mandado.
honradez e amor ao.
Deixou, no entanto, para sua família, um exemplo de dignidade, tor
vitóriasnaram-no na
pequenos e humildes, cujo pas sado de lutas, dificuldades e
consideração e credibilidade de todos quantos o conheceram e aprenderam
dor da estima,
a admirá-lo.
HISTORIAS CONTADAS
17 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
Trisavô - Sebastião N. de Queiroz ( pai de Maria Firmina e Geneb Erg
Trisavó - Anna de Jesus Maria ( mãe de Maria Firmi ebra Gem:
nae Genebra qo. Na
Tetravô- Bernardino Gomes de Sena ( pai de Sebastião Nogueira.de Quo mina
Tetravó - Ana Maria de Queiroz (mãe de Sebastião Nogueira.d Ueirós)
“C€ QueiráOs)
Pentavô - Manoel Nogueira de Queiroz (pai de Ana Maria de
( mãe de Ana Maria Queiros)
Pentavó - Ana da Cunha de Vasconcelos
de Queiros)
“Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto,
imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.”
fó
NOGUEIRAS DO RIACHO DO SANGUE mm
PREFACIO
Foi nesse mundo ambiental, ora de seca, ora de inverno, que viveram e vivem os No-
gueiras, forjados na superação de sacrifícios, com altivez e destemor, para alcançar a bo-
nança de novos tempos e oportunidades, não só para si, mas, também, aos que habitam
e mourejam em volta do círculo familiar. É bom ressaltar que, aliado aos aspectos externos
do ambiente, interiormente, no indivíduo, se forma um caráter digno, ético, moral, religio-
so e, sobretudo, de muito amor a Deus.
As novas gerações herdaram essas virtudes e os sentimentos naturais de amor à ter-
ra, lavrando-a e cultivando-a com as forças do coração. Eis a razão por que o sertanejo
migra, mas o pensamento e a saudade dela não se afasta e, tanto quanto possível, a ela
retorna. E, interessante notar, mesmo aqueles que lá não nasceram tem no sangue a ad-
miração, o afeto, o respeito pelo berço dos antepassados. Se muitos deles não tivessem
nascido antes, poderíamos dizer que estavam atendendo ao apelo do imortal poeta Olavo
Bilac, que dizia em inesquecível poema:
“Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste;
Criança, não verás nenhum país como este.”
Neste novo livro João B. Nogueira parte da descendência de Bernardino Gomes de
Sena e Ana Maria de Queiroz, esta neta de Vitoriano Nogueira de Queiroz e Bertholeza Ca-
valcante de Vasconcellos. Assim torna-se fácil a qualquer membro da família identificar a
qual ramo pertence. É um exercício agradável e salutar encontrar as linhas de parentesco
entre aqueles que são do nosso convívio e até os que, embora não o sendo, causam-nos
surpresas por, às vezes, nem imaginarmos que eles o fossem. Permitam-me eu próprio
servir como exemplo:
UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
Bi , ne F
verdade e dos primórdios, o autor demonstra muita paciência, esforço denod 4 ÁCIo
rança e persistência, qualidades indispensáveis a um bom Pesquisador ado
* Persey
comprovou que na realidade o é. + ARA Provou,
Além do registro genealógico de seus bisavós Clemente Nogueira e Mari É
Souza, pais de sua avó Raimunda Arlinda Nogueira, o autor também fez ia Benta de
bisavós Pedro Nogueira de Lima e Francisca Assis do Rosário, pais de df em TO de Seus
Nogueira de Assis, assim completando sua ascendência. Claro que o trabalho E JUvenaj
digno de todos os elogios, contudo não faltaram aqueles que se manifestaram Calizado é
seus nomes omitidos. Por várias vezes eu mesmo tive oportunidade de Explcaaa Vere
fizera o registro genealógico na vertical de seus bisavós, não havendo nenhuma a João
esse respeito, salvo aquelas naturais e involuntárias, tendo ele próprio apresentado
excusas. O Suas
Eis que, agora, o professor João Bandeira Nogueira
nos brinda com um novo
Sequenci
e livro,
a as genealogias registradas anteriormente no livro “À Luz da Lamparina”
mais. Muito
É uma viagem no tempo.
Além de buscar e rebuscar o passado, pretende alcançar as origens e, de
modo sim-
ples, claro e elucidativo, faz o histórico da família Nogueira, a sua família,
a nossa familia
com muita honra e orgulho de envaidecer.
O trabalho apresentado revela um esforço descomunal e, como já dito acima, ponti-
ficaram a paciência, a perseverança e a persistência, brindando-nos com um trabalho sé.
no, notável e apaixonante. Como historiador e excelente pesquisador socorre-se
de outros
vultos de renomada expressão, como Esperidião de Queiroz Lima, João
Brígido, Dr.Meton
Vieira, Vinicius Barros Leal, Plínio Diógenes Botão, Edson Cavalcante Pinheiro,
Boanerges
Facó, A.J.V. Borges da Fonseca, Francisco Augusto Tupancy, entre outros, que tanto
en-
riguecem a cultura genealógica cearense e que aprimoraram a presente obra.
A leitura permite a volta ao passado, já distante, mas ainda presente nos corações dos
que viveram e vivem a lembrança de velhos tempos marcados pela nostalgia das contra-
dições. Sertão castigado pelas intempéries climáticas, secas constantes, delas de causar
terror, dizimando gado, criações, tornando cinzentas as matas, reduzindo os açudes a la-
meiros poluídos e insuficientes até para a própria sobrevivência. Mas, como dizia o imortal
Euclides da Cunha, em sua monumental obra “Os Sertões”: “O sertanejo é, antes
a
de tudo, um forte “. Não esmorece, luta sem cessar. Às vezes, até migra para outras
para
gens em busca de melhores condições para a sua subsistência. No entanto, bastam surgir
as primeiras chuvas de inverno para que os sonhos de retorno sejam planejados é
programados.
Não foi diferente para os nossos ancestrais. Eles foram forjados na têmpera do traba-
lho, da luta, da perseverança. Cultivaram seus hábitos sertanejos na agropecuária. Planta-
ram € criaram, tirando o sustento da terra e comendo o pão com
o suor do rosto, cumprin À
do a determinação de DEUS, conforme escrito na Bíblia Sagrada, livro
de Gênesis, capítulo
3, versículo 19; “Lavraram a terra e nela criaram raízes”. Na bonança dos bons
invernos,
a situação se invertia e se inverte, induzindo-o aos braços de Deus, em orações de
agr n
cimento pelas bênçãos e graças recebidas, extrapolando a religiosidade
herdada dos an R
passados. É de se recordar a música de Luiz Gonzaga e poesia do inesquecível Zé Dantas
que muito bem retratou em seus versos a beleza do inverno, na magistral:
13 ——————— UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
01/09/02 ; A NTES Do x
Solonópole,
Am
Prezado João1
Meu abraço
Maria Audíria
do trem... Me pus a lembrar os bons momentos em férias quando ouvia muitas e interessan-
tes histórias contadas por minha avó, meu avô esse homem de poucas palavras, talvez um
pouco parecido com o seu Clodó - e de minha mãe e meus tios.
Lembrei dos causos que ouvia, como as hilariantes e barulhentas viagens de trem da
sua mocidade e da casa grande da fazenda, como a que minha avó morou ainda menina,
em Jucás. Fregúentei o Iguatu até quando meus avós também se mudaram para Fortaleza
como seus pais. Não devia ter mais que 16, 17 anos. Conheci algumas pessoas, fiz muitos
amigos, mas não tenho a mesma referência que minha mãe teria, se tivesse a oportunidade
de compartilhar das memórias da Família Nogueira. Ela também está no Parque da Paz (des-
de 1990), tão bem retratado, com toda a sua paz e trangúilidade fielmente descritas... Sobre
o velório de Clodó, foi igualzinho ao dela. É muito parecido aos outros que assisti: meu avô
Edmilson, minha Avó Mazé...
Não quero me referir a tristeza que nos une, mas sim a grata satisfação das lembran-
ças que temos em comum. Viemos de famílias honestas e batalhadoras, lideradas por pesso-
as que, com alegria, superaram todas as perdas irreparáveis que a morte traz. Era menina,
tinha 7 ou 8 anos quando minha tia Maria Ângela morreu de câncer. Meus avós nunca se
conformaram. E cá estou de novo a falar em dor...
Com alegria procurei identificar pessoas com as quais convivi. Mas é outra geração. Como
não o reconheci em minhas memórias, descobri com meu tio Dodó, que alguns de vocês foram
colegas dele no Seminário do Crato. E que uma das irmãs Núbia, eu acho, é ou foi colega dele
no BNB. Í
Sendo assim, como é mais fácil que o sr. me identifique pela árvore genealógica, me apresen-
to: Meu nome é Indira Gomes de Albuquerque. Sou jornalista e moro em Teresina. Meus pais
são Francisco Laeste Gomes e Maria OrmeCINDA Araújo Gomes, chamada apenas de Cinda,
nascida em Cariús e filha de Maria José Leite Araújo (filha de José Facundo Correia Leite/
Maria Ormecinda) e Sr. Edmilson Araújo — mais conhecido como seu Edmilson do Mercantil
Iguatu. Minha mãe teve onze irmãos — Joaquim Adonias (Dodó), Edmilson (Maninho), Lidui-
na, Maria Ângela, Francisco Marto, Ana Angélica, Zaque, Lícia, Edma, Zeza e Germano.
Com toda certeza, em algum ponto da sua história nossas famílias se cruzaram.
Meus parabéns pela disponibilidade e coragem de pesquisar e escrever sobre a maior rique-
za pessoal de cada um de nós: a família.
Meus cumprimentos
Indira
(19.08.2003)
11 UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
nalidade e o seu peito de ser ANTES [ '
rir tm
“Bandeira”-Parabéns.
Corri para leitura do livro “À Luz da Lamparina”, fiquei sen bit
ni ilizada pelo ro
história, mas principalmente pela grande declaração de Speito e amor Pan. da h
da.
emo nele
Nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coracã
Muitas vezes basta ser: Tação das Pessoas, q
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que acaricia,
desejo que sacia,
amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo é o que dá sentido à vida
E o que faz com que ela não seja curta, nem longa demais.
Agradeçamos a este mundo que nos hospeda,
E pela dádiva da VIDA e façamos dela um grande poema.
Regina Silvia”
(07.04.2002)
Sr. João
Quero cumprimentá-lo pelo livro “À Luz da Lamparina”, que acabo de ler neste exato momen
to. Ganhei o livro do geólogo Francisco Batista Teixeira, grande amigo da família, prova
mente seu colega na Federação dos Engenheiros. Ele me presenteou por saber que somis
também do Iguatu.
ed
antigas
Por muitos instantes viajei na imaginação ao ler as descrições das casas
dificuldades dos tempos de outrora. Não pude me recordar de muita co isa, posto que so
121 e nunca mote
os fatos e pessoas descritas, pouco ou quase nada sei, já que nasci em 1971
mes muito familiares, endereçt
no Iguatu. Mas folheando as páginas vi nomes e sobreno oum o banih
conhecidos... Me vi brincando na calçada alta em frente ao Colégio São José,
!
NOGUEIRAS DO RIACHO DO SANGUE co içusi cosi i
ANTES DO PREFÁCIO
Ilmo. Sr.
Engº João Bandeira Nogueira
Rua Olímpio Galdino de Souza, 465 — Guararapes
60811-380 - Fortaleza-CE
Prezado Colega:
E com imensa satisfação que este Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio Grande
do Sul - Senge/ RS acusa o recebimento de “À Luz da Lamparina”, enviando-lhe os respecti-
vos agradecimentos e parabenizando-o pela iniciativa e esforço dedicados a uma obra inte-
lectual de semelhante porte.
Embora não tratando da Engenharia, profissão que, certamente para a honra dos co-
legas que o cercam e a todos nós, ocupou grande parte de sua vida, tomamos seu livro como
empreendimento que dignifica a nossa categoria profissional. Nosso conhecimento científico
e obreiro — é o que o colega mostra — não se encerra em si mesmo, sobrando-nos a capacidade
para um olhar sobre todas as demais coisas que a Vida nos interpõe como essenciais.
Aceite, portanto, as nossas congratulações, extensivas aos seus familiares, cuja saga
está, ali, tão fielmente exposta.
Com os votos do mais amplo sucesso
Estimado Bandeira
Em primeiro lugar gostaria de lhe pedir desculpas por não ter me pronunciado, na reunião
da sua casa, em nome de nossa turma, quando a palavra foi facultada, pelo motivo muito
simples: todos que ali usaram da palavra teceram comentários a respeito de seu livro e do
seu promissor futuro na carreira literária, o que para mim era impossível, pois estava to-
mando contacto com seu livro naquele instante e jamais poderia fazer qualquer comentário
a respeito dele.
Hoje após me debruçar sobre ele, posso dizer com toda segurança que o seu conteúdo é des-
nudo de qualquer ficção e não só reflete a saga de sua família, mas a de todas aquelas que
vem do interior em busca de melhores condições e conhecimento na capital. Além de revelar
uma coisa muito rara nos dias de hoje que é a UNIÃO DOS FILHOS EM TORNO DOS PAIS,
como também vem mostrar que a dedicação ao trabalho e a obstinação em busca de um ideal
sempre é coroado de êxito e sucesso.
Discordo de um dos tribunos que usou da palavra, quando disse que seu estilo era “livre”,
pois, para mim, na realidade, o seu estilo é o do “Bandeira”: direto, objetivo, incisivo, profun-
do, sem rodeio, sem firulas, sem conversa fiada, enfim o estilo que reflete bem a sua perso-
9 — | UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
Salve tro João,
Cleto
(05.03.2002)
Olá João
inteligentes por terem a oportunidade de aprender não só com os pais, mas com todos
outros irmãos mais velhos. A forma como o livro foi os
escrito é muito interessante, as histórias
muito comoventes, lembrei da Tia Maria toda arrumad a e do Tio Clodomir tão simpático e tão
al egre, sempre conversando muito, lembrei do meu avô
tão sério e tão bom. Esse livro é um
grande acontecimento na sua história e
nas nossas.
Parabéns!
Um abraço!
Gérlia
(14.03.2002)
José Hilton
João
Li o livro (a primeira parte) num fôlego só. Gostei. A parte genealógica ainda não li
toda. Infelizmente não pude ficar para os autógrafos devido ao adiantado das horas, agrava-
do pelo excessivo número de pessoas, você há de convir, para o pequeno espaço disponível.
Talvez você não esperasse uma afluência tão grande. O próximo você faz no Castelão.
Um grande abraço e parabéns.
João e familiares
Parabéns pelo livro. Lendo-o e vendo as fotografias vivemos e revivemos momentos com nos:
sos familiares. Agradecemos também termos conhecido mais profundamente os Bandeiras/
Nogueiras, o que implica, em maior grau, sentirmos mais orgulho de sermos Nogueira.
Não pudemos estar bem próximo, fisicamente, nos momentos mais tristes que vocês viveram
nos anos de 1980 e 1988, mas você agora fez esse tempo voltar, e novamente sentirmos, I
no âmago d'alma, o quanto é triste uma despedida mais prolongada, de um ente querido.
Agradecemos ter-nos feito conhecer o caminho percorrido por nós durante todos estes sécu
los. Esperamos que continue em suas pesquisas para que, em breve, os Nogueiras tenham
conjuntamente, outros momentos felizes.
o sea pI HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODC
O livro À Luz da Lamparina foi a primeira semente : RE
milia Nogueira. Recebi e-mails e correspondências de di árvore tá - “Ácig
que me incentivaram a dar continuidade as pesquisas desse vid amigos desas aa
Sem duvida, é uma luta árdua que necessita de muita per jeto, hecidoy
berta em um documento de um familiar que faltava é motivo de Severan , Porém
continuar a procura. Satisfação e | cen tese
Foram muitas horas dedicadas à busca de informa Vo Par
Ç õ es no Arquivo Py lico
nas Dioceses e Paróquias da Igreja Católica, fontes ines
visitamos parentes que contribuiram, de maneira solícit a,Sotáveis
com i de informações
a 7 CearáPo
Nunca se conseguirá concluir um livro de geneal o ja, H à
Bia. Há poramais
açõescom Precios
pess as.
viajaram para longe sem deixar rastro, há, no entanto, pessoas que migraram
Oas que
localizadas, essas são mais sensíveis e valorizam o trab alho, ta
lvez pela
vivem e buscam no livro a recompensa da ausência. distância d
o es
Para contar melhor a história da família Nogueira, solicitamos text
núcleos familiares, para que narrassem casos interessant
es, momentos Vividos, alegres
dificuldades, no sentido de ficar documentada a saga dessa destemida o as
família. Alguns atenderam ao nosso apelo e valorizaram o conteú d do Ii Usada € Valorosa
O do livro com a real tra
jetória dos Nogueiras.
E
A seguir algumas correspondências e e-mails recebidos ap Ós o lan am '
“A Luz da Lamparina”: sâmento do livro
9 — UMA HISTÓRIA FEITA POR NÓS, UMA ÁRVORE MONTADA POR TODOS
FICHA TÉCNICA
CAPA E PROJETO GRÁFICO:
JOÃO LUC
REVISO RA: PROFA. NÚBIA NOGUEI
IMPRESSÃO: EXPRESSÃO
EMAIL: JOAOBNOGUEIRGR ÁFICA Ei
AQGMAIL CoNRE
INSTITUTO DO CEARÁ
Biblioteca
Doação da Família de
Geová Lemos Cavalcante
Catalogação na Fonte
Bibliotecária: Perpétua Socorro T. Guimarães
CRB 3/801
Â
»
FORTALEZA-CE
HO DO SANGUE
NOGUEIRAS DO RIAC MONTADA P OR TODOS
A HI ST ÓR IA FE IT A POR NÓS, UMA ÁRVORE
UM 4. a
a
” .
a E
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e, r
a
A
:
JOÃO BANDEIRA NO-
GUEIRA, CEARENSE NASCI-
DO EM IGUATU, FORMADO
EM ENGENHARIA CIVIL PELA
UNIVERSIDADE FEDERAL DIO
CEARÁ E EM MATEMÁTICA
PELA UNIVERSIDADE ESTA-
DUAL DO CEARÁ, DEDI-
COU-SE DE FORMA COMPE-
TENTE E INVEJÁVEL A SUA
PROFISSÃO DE ENGENHEI-
RO, ASSUMINDO COM HO-
NESTIDADE EXEMPLAR
CARGOS PÚBLICOS DE
CHEFIA NO MUNICÍPIO DE
FORTALEZA. NÃO DEIXOU
TAMBÉM DE SER O EXÍMIO
PROFESSOR DE MATEMÁTI-
CA, NA: UNIVERSIDADE ES-
TADUAL DO CEARÁ, CON-
TRIBUINDO PARA A FORMA-
ÇÃO DE FUTUROS DOCEN-
TES, SENDO SEMPRE ENAITE-
CIDAS SUAS QUALIDADES DE
MESTRE POR QUEM TEVE O
PRIVILÉGIO DE SER SEU
ALUNO.
DOTADO DE INTELIGÊN-
CIA BRILHANTE E DE
GRANDE CAPACIDADE DE
PESQUISA E ORGANIZA
ÇÃO,
APÓS SUA APOSENTADORIA.
TORNOU-SE TAMBÉM
ESCRI-
TOR PUBLICOU:
- À LUZ DA LAMPARI-
NA
ESCOLA DE ENGE
NHARIA:
UM MARCO EM NOSSAS
VIDAS,
- MEMÓRIAS:
CINQUENTE-
COLA DE ENGE-
(COORDENAÇÃO
EDITORIAL)
E EVA NEM
T RIBEIRA (P DI SEVA NEM
OESI A)
al GRAND
ÇÃO O 10) D I VALORIZA-
VD FAMÍLI
CURIOSIDAD A E A
I EM CONHI
SINTO
TRANSFO A N C
I C ESTR,
GENE ad
GENEALOGIA
OGRIUACEHOIRDOASSANGUE
DO TADA Mol ro DIOR
BIT Es ISTÓRIA FEITA POR NOS. UMA ÁRVORE MON
4
E
4
É
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S
FEI TA POR NÓS , UM A ÁR VORE MONTA DA POR TODO
359 UMA HI STÓRIA
RR E SR E
40
41 Manoel Augusto Bezerra Sitio Barra Nova
Coronel Silvino Lopes Barreira Fazenda Barra
42
43 patrimonio do Senhor Bom Jesus e outros Cachoeira
48
49 Fausto Pinheiro Landim Carnaúbas
Leonidas Pinheiro
50 André
51 Joaquim Agrippino Landim Lapinha
52 Manoel Pinheiro Almeida Filho Volta
60
61 Pedro Bispo Pinheiro Esperança
62 Antonio Pinheiro Landim Tanque
63 André Nogueira Pinheiro Fortaleza
Ezequiel Martins da Silva Linda Vista
64
65 Francisco Deolino Pinheiro Varzea Alegre
Morada Nova
66 José Pedro Gomes
Joaquim Jovino Pinheiro Várzea Formosa
67
68 Maria Perpetua Netto Campina
Canassú
69 Joaquim Ivo Pinheiro
Josepha Corrêa Machado Sitio Bom Jesus
70
Bom Jesus
Za José Osterno Machado
72 Joaquim Lydio Machado
73 Julio Bezerra e outros Campo Novo
74 Manoel Nogueira Pinheiro e outros Tocaia
75 Manoel C. Machado Filho Sitio Ypiranga
76 José C. A. Pinheiro e outros
“Palermo
77 « Belém
Joaquim Pergentino Corrêa
78 João Baptista Rosa Fortaleza
79 Antonio Elvino Pinheiro Sitio Miragem
80 Manoel Rodrigues da Silva e outros Cangaty
81 Antonio Pinheiro Landim Central
82 Candido de Souza e outros Tanque
Joaquim
83 Joaquim Francisco e outros Ilha Grande
84 Thereza Gomes Diniz e outros Divisão