Prova de I Unidade de Direito Financeiro e Tributário I (2021.1)

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Prova de I unidade de Direito Financeiro e Tributário I da FCAP (2021.1) - Prof. Dr.

Luiz
Edmundo Celso Borba
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Agradecemos o preenchimento de Prova de I unidade de Direito


Financeiro e Tributário I da FCAP (2021.1) - Prof. Dr. Luiz Edmundo
Celso Borba
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Prova de I unidade de Direito Financeiro e


Tributário I da FCAP (2021.1) - Prof. Dr.
Luiz Edmundo Celso Borba
Responda as questões abaixo, faça uma boa prova das 08:00 as 22:00 do dia 13/09/2021

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CAMILA ALMEIDA ANDRADE VELLOSO

CPF: *
09828767422

O que caracteriza o Direito Financeiro, quais as suas relações com o Direito


Constitucional e a Ciência das Finanças? Aborde a questão do Estado de Direito na
sua resposta. (vale 2,0) (se resolver a substituir pelo trabalho é só escrever
"trabalho" como resposta, lembre-se que você só poderá fazer isso uma única vez,
nesta prova). *

O Direito Financeiro se caracteriza por ser o ramo do Direito Público que estuda a atividade
financeira do Estado sob a perspectiva jurídica, observando as relações jurídicas que decorrem
dessa atividade e que se estabelecem entre o Estado e o particular. Assim, o objeto dele, por
ser a atividade financeira estatal, compreende o estudo do orçamento, receita pública, despesa
pública e crédito público. Neste ponto, ressalta-se que a atividade financeira é a ação do
Estado referente à obtenção de recursos para os entes federativos realizarem suas regulares
funções (que geram despesas), organizadas através de leis orçamentárias, as quais são objeto
de fiscalização e controle.

Não obstante, o Direito Financeiro possui relação intrínseca com o Direito Constitucional, visto
que o primeiro tem como base o segundo, o qual representa a fundamentação de validade dos
segmentos do universo jurídico. Ademais, a Constituição Federal regula o Direito Financeiro
através de vários dispositivos, em especial o art. 24, inciso I, que estabelece competência para
a União, os Estados e o Distrito Federal para legislar sobre a matéria. Vale salientar, também,
que a unidade, concretude e coerência do Direito Financeiro são demonstradas na medida em
que a atividade financeira estatal está regida integralmente conforme a teoria da Constituição.
Ademais, observa-se que o Estado tem no Direito Constitucional e Financeiro uma fonte
normativa existencial, falando-se até sobre a constitucionalização do Direito Financeiro.

Ainda, cumpre dissertar sobre o Estado de Direito e sua relação com o Direito Financeiro,
tendo em vista que antes do estabelecimento deste tipo de Estado, as saídas públicas não
tinham uma regulamentação definida, ficando para o Executivo a discricionariedade quanto à
arrecadação e a despesa pública. Conforme o prof. Edmundo demonstrou em sala de aula,
essa parte história é essencial para que entendamos como a transformação ocasionada pelo
estabelecimento do Estado de Direito originou diretrizes para a organização do Estado,
principalmente no tocante à atividade financeira. Ademais, observa-se que o Estado de Direito
possui conexão com o poder estatal, isto é, quando esse poder é limitado pelo direito
(conjunto de normas jurídicas), em que as decisões não podem ser contrárias à legislação.
Esse aspecto é imprescindível no funcionamento do Direito Financeiro, já que as limitações
são necessárias para que haja o correto procedimento da atividade financeira do Estado.

Por fim, insta observar que a Ciência das Finanças é a disciplina que objetiva compreender
temas relacionados à obtenção e o gasto (dispêndio) do suporte financeiro necessário para o
funcionamento dos serviços estatais ou de pessoas de direito público, além de analisar os
efeitos resultantes da atividade governamental. Assim, Direito Financeiro e a Ciência das
Finanças se relacionam no que se refere ao tema central: a atividade financeira do Estado.
Contudo, diferenciam-se porque a Ciência engloba diversos aspectos (sociológico, político,
econômico, entre outros) e o Direito se limita à análise jurídica, ou seja, aborda o fenômeno
financeiro apenas quando há a devida normatização legal etc.

Escolha 04 princípios relativos ao Direito Financeiro e disserte sobre eles. (vale


2,0) (se resolver a substituir pelo trabalho é só escrever "trabalho" como resposta,
lembre-se que você só poderá fazer isso uma única vez, nesta prova). *
TRABALHO

Indique a resposta CORRETA sobre a correta forma do Estado assumir despesas


públicas. (vale 1,0) *

As despesas públicas precisam ser planejadas, mas em casos excepcionais é possível se


assumir uma dívida que não tenha previsão orçamentária tratada em exercício fiscal anterior.

As receitas públicas não podem ser modificadas no transcorrer do ano fiscal.

Receitas correntes e Receitas de capital são termos sinônimos

No Brasil utiliza-se o orçamento participativo como a principal forma de definição das receitas
e despesas públicas.

Uma despesa de caráter permanente é impossível de ser assumida pela administração


pública.

Sobre o papel do Poder Legislativo no processo de aprovação orçamentária (vale


1,0). *
Não há problema do Poder Legislativo propor alterações e até mesmo alterar, unilateralmente,
o orçamento.

AS alterações propostas pelo Poder Legislativo não são compulsórias/obrigatórias para o


Poder Executivo, desde que o Poder Executivo não tenha praticado nenhuma ilegalidade.

As propostas remetidas pelo Poder executivo podem e devem ser aprovadas até o 10º dia do
mês de janeiro do ano fiscal a que se referem a LDO e a LOA.

A LOA só gera seus efeitos dentro do período de um ano, jamais em outro exercício, quando
ela perde plenamente a sua eficácia.

As pedalas fiscais são possíveis com as alterações ocorridas, este ano, na Carta Magna de
1988, através de EC.

Sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias, considere: I. Condições e exigências para


transferências de recursos a entidades públicas e privadas. II. Metas anuais, em
valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal
e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para
os dois seguintes. III. Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia
de receita. IV. Demonstrativo da margem de expansão das despesas obrigatórias
de caráter continuado. V. Passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar
as contas públicas. É conteúdo obrigatório da citada lei o que consta em (vale
1,0). *
I, III, IV e V, apenas.

I, II, III, IV e V.

II, IV e V, apenas.

I, II e III, apenas.

II, III, IV e V, apenas.

Considere as informações: I. Diretrizes da Administração pública para despesas


relativas aos programas de duração continuada. II. Critérios e forma de limitação
de empenho. III. Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos do orçamento. IV. Reserva de
contingência. V. Forma de utilização da reserva de contingência. Sendo PPA −
Plano Plurianual; LDO − Lei de Diretrizes Orçamentárias e LOA − Lei Orçamentária
Anual, esses conteúdos devem constar, respectivamente, dos seguintes
instrumentos de planejamento: (vale 1,0). *
PPA − LDO − LDO − LOA e LOA.

LDO − LDO − LDO − LOA e LOA.

LDO − LOA − PPA − LDO e LDO.

PPA − PPA − LDO − LDO e LOA.

PPA − LDO − LDO − LOA e LDO.

A Lei Complementar no 101/2000, dispõe sobre normas de finanças públicas


voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Quanto ao âmbito de incidência
de suas normas, são direcionadas e obrigam (vale 1,0). *
À Administração direta, fundos, autarquias e fundações, excluindo-se as empresas estatais.

À Administração direta, autarquias, fundações e empresas controladas, excluindo-se os


fundos.

Ao Poder Executivo, ao Poder Legislativo e ao Poder Judiciário, excluindo-se de seu âmbito de


incidência o Ministério Público e os Tribunais de Contas.

À Administração direta, fundos, autarquias, fundações e empresas controladas dependentes.

Ao Poder Executivo, ao Poder Legislativo, ao Poder Judiciário, aos Tribunais de Contas dos
Estados, Distrito Federal e Municípios, excluindo-se de seu âmbito de incidência o Ministério
Público.

Considerando a Lei Orçamentária Anual, um instrumento de planejamento é


correto afirmar que: (vale 1,0). *
Não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro
que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão.

Consignará crédito com finalidade imprecisa destinado somente à realização de despesas


imprevisíveis e/ou urgentes.

Conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros
riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas,
caso se concretizem.

Compreenderá as metas e prioridades da Administração pública, incluindo as despesas de


capital para o exercício financeiro subsequente.

Nenhuma das demais alternativas.


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