Apostila Lingua Portuguesa 4 e 5 Ano
Apostila Lingua Portuguesa 4 e 5 Ano
Apostila Lingua Portuguesa 4 e 5 Ano
E INTERPRETAÇÃO
4° E 5° ANOS
TEXTO 1 2
O Leão e o Javali
Num dia muito quente, um leão e um javali chegaram juntos a um poço. Estavam com
muita sede e começaram a discutir para ver quem beberia primeiro. Nenhum cedia a vez ao
outro. Já iam atracar-se para brigar, quando o leão olhou para cima e viu vários urubus
voando.
- Olhe lá! – disse o leão. – Aqueles urubus estão com fome e espera para ver qual de
nós dois será derrotado...
- Então é melhor fazermos as pazes – respondeu o javali. – Prefiro ser seu amigo
ser comida de urubus.
Responda:
Leitura interativa
Explicar aos alunos o que é uma fábula, descrevendo suas características
Procurar o verbete fábula no dicionário e ler a definição para os alunos.
Em seguida, ler para eles, de forma interativa, o texto da fábula acima: O leão
e o ratinho.
Texto coletivo
Reescrever com os alunos um texto coletivo da fábula: os alunos ditam e a
professora reescreve a história na lousa. Durante a reescrita da fábula, a
professora deverá aproveitar a oportunidade para trabalhar as seguintes questões
relacionadas com as regras gramaticais:
• A função do parágrafo.
• A utilização da letra maiúscula no início das frases.
• A utilização do ponto final e da vírgula.
• A escrita de palavras como: debaixo, espichado, deixou... e a utilização do “x”e do “ch”
em diversas palavras da nossa língua.
Pedir aos alunos que copiem e ilustrem com muito capricho o texto da lousa.
TEXTO 4
Podemos trabalhar a leitura levando os alunos à biblioteca para com o trabalho com
poemas. Todos lêem o poema “O que eu vou ser quando crescer?”.
Uma raposa estava com muita fome. Foi quando viu uma parreira cheia de lindos
cachos de uvas.
Imediatamente começou a dar pulos para ver se pegava as uvas. Mas a latada era
muito alta e por mais que pulasse, a raposa não as alcançava.
Estão verdes – disse, com ar de desprezo.
E já ia seguindo o seu caminho, quando ouviu um pequeno ruído.
Pensando que era uma uva caindo, deu um pulo para abocanhá-la. Era apenas
uma folha e a raposa foi-se embora, olhando disfarçadamente para os lados. Precisava
ter certeza de que ninguém percebera que queria as uvas.
Moral: Também é assim com as pessoas: quando não podem ter o que desejam,
fingem que não o desejam.
(12 fábulas de Esopo. Trad. Por Fernanda Lopes de Almeida. SP: Ática, 1994)
NOSSAS MÍDIAS:
No texto 01:
A raposa, com fome, vê lindos cachos de uva. Mesmo assim ela diz que estavam
verdes. Por quê?
a. Ela não olhou direito e realmente achou que estivessem verdes.
b. Ela mentiu para que ninguém as quisesse.
c. Ela não as alcançava e não queria dar-se por vencida.
A raposa, não alcançando as uvas, vai embora. Que fato posterior a esse comprova
que ela mentia ao dizer que as uvas estavam verdes:
a.O fato de voltar-se rapidamente para trás, pensando que uma uva tivesse caído.
b. O fato dela olhar disfarçadamente para os lados.
Ele foi cavando, cavando, pois sua profissão – coveiro – era cavar. Mas, de
repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair da
cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que, sozinho, não conseguiria
sair. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar,
desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado.
A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da
madrugada e, na noite escura, não se ouvia um som humano, embora o cemitério
estivesse cheio dos pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite
é que lá vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se
aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia:
- O que é que há?
O coveiro então gritou, desesperado :
- Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!!!!
- Mas, coitado! - condoeu-se o bêbado – Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a
terra de cima de você, meu pobre mortinho!
E, pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.
Moral: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem para quem se apela.
Bebeto olhou o sinal de tráfego. Cor era coisa que confundia mesmo. Confundia só,
não. Via tudo preto, branco e cinza mais forte ou mais fraco. O sol não era amarelo, o céu
não era azul, a mata não era verde. Na vida do menino tudo era mais ou menos
complicado. Nada se resolvia a favor.
- O menino nasceu de sete meses! –vivia dizendo a mãe.
Bebeto levou tempo para descobrir que as crianças nascem de nove.
Quando quis andar não houve nem rebuliço. Não teve aquele apoio de entusiasmo de
todo mundo, gente torcendo, pai suando comovido, mãe de lágrimas na boca de espera,
avó já aprontando conquista do neto. Não. Quando tentou o primeiro passo, foi só uma
palmada da babá, que estava vendo novela. Andar era coisa errada, pelo visto. Sentiu,
mais do que compreendeu, que pensamento de criança, no começo, é sentimento
purinho. E olhe lá!
Bebeto lembrou do dia em que sonhou ter um cachorro só para ele, isto já com cinco
anos.
E explicava:
a) Texto 1:
b) Texto 2:
a) Texto 1:
b) Texto 2:
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3- Depois de ler atentamente essas duas Fábulas, assinale com um X, na tabela abaixo,
o que você encontrou de comum entre o Texto 1 e o Texto 2.
3) Qual a acusação foi usada pelo gato para justificar sua ação de capturar o galo?
BASTA
Agora Chega!
Chega de obedecer
E de ficar calado
Chega de ter que fazer
tudo o que eu não quero
e acho errado
Agora chega!
da roupa escolhida,
do uniforme da escola,
da nota da prova,
de cada segundo,
de cada respiro!
Manhêêêêê!
Onde está a minha roupa de goleiro?
Paiêêêêê!
Quero a minha mesada!
c) Há um protesto que atravessa todo o texto. Esse protesto se faz por meio de uma
palavra que se repete. Que palavra é essa?
d) Destaque do texto algumas ações que a pessoa não quer mais fazer.
f) A repetição num texto reforça ideias. Que ideia aparece reforçada durante o texto?
j) O poema pode ser dividido em duas partes. Cada parte tem um sentido. As duas partes
se juntam para construir o sentido do texto. Indique onde começa e termina cada parte.
Depois explique o sentido de cada parte.
NOSSAS MÍDIAS:
TEXTO 10
IRACEMA MEDROSA
5-“ Iracema tinha razão. A gaiola é uma coisa horrível!” Nesta frase o ponto de exclamação
demonstra o sentimento de:
( )admiração
( )tristeza
( )empolgação
TEXTO 11
Estudo do texto:
TEXTO 12
Leia o texto:
Seu Sol, dona Lua
Atividades:
a) Dramatização feito pelos alunos ( Sol e Lua). Observar a pontuação, entonação na
dramatização.
g) Você já deve ter ouvido que enquanto aqui no Brasil é dia em outro país é noite. Qual é
esse país citado no texto?
h) Tanto o sol quanto a lua utilizam, em suas falas, palavras próprias de seu universo.
Releia o texto e indique quais são essas palavras:
SOL:
LUA:
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TEXTO 13
Objetivos:
Rever os valores machistas presentes na sociedade.
Desenvolver a leitura e interpretação de textos.
Reconhecer o gênero textual historia em quadrinhos.
Desenvolvimento:
Realizar um trabalho prévio de interpretação usando atividades de atenção,
percepção e releitura para despertar o interesse do educando. Em seguida, promover
um momento de leitura com gibis para depois explorar as características das HQS, a
biografia do autor, a caracterização dos personagens, recursos visuais e lingüísticos
tais como: onomatopéias, balões, etc., com a finalidade de levar o educando a
desenvolver uma leitura capaz de entender a intenção do autor, ou seja, a moral da
história. Após isso, solicitar que os alunos façam a leitura dos quadrinhos acima. Por
fim, fazer a interpretação oral, baseada no roteiro de questões abaixo:
Roteiro de questões:
1- Quem é o personagem mais importante dessa história? Você já o conhecia? Tem
alguma coisa em comum com este personagem?
2- Todas as crianças choram ao tomar vacina?
3- A atitude que Chico Bento teve pode ser considerada “valente e responsável”?
4- Todas as cenas aconteceram no mesmo dia? O que comprova que foram em dias
diferentes?
5- Quem você imagina que teria passado a ideia ao personagem de que “homem não
chora”?
6- O que você pensa sobre o motivo pelo qual o Chico Bento chorou?
7- Para conviver em sociedade temos que seguir regras para que haja uma
determinada ordem, no entanto algumas dessas regras são preconceituosas e
discriminatórias, como essa de “o homem não chora”. Você concorda com esta
idéia?
8- Que outras regras da sociedade são preconceituosas e discriminatórias?
9- O que nós poderíamos fazer para mudar essas regras?
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TEXTO 14
“O PRINCIPEZINHO E A RAPOSA”
EXERCÍCIOS
2-De acordo com o texto qual é a melhor explicação para a palavra “cativar?
a- Capturar
b- Atrair
c- Tirar a liberdade
d- Ganhar a simpatia
3-Escreva uma frase empregando a palavra cativar com o mesmo significado escolhido no
quadro anterior.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
2) “- os homens – disse a raposa – tem fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas
também. É a única coisa interessante que eles fazem.”
a) Por que é incômodo para a raposa que os homens tenham fuzis e cacem?
TEXTO 15
O papagaio e a borboleta
Vocabulário:
Creias: acredites
Vangloriares: gabares, contares vantagens
Esvoaço, adejo: dou vôos curtos, bato as asas
Perguntas que levam o leitor a refletir sobre o tema do texto a partir de experiência
de sua vida, criando uma interpretação textual:
7. Em sua opinião, que tipo de pessoa, age como o papagaio? Por quê?
8. Por que você acha que a borboleta chamou o papagaio de bobalhão?
9. Alguém algum dia, já lhe fez alguma provocação fazendo você se sentir
humilhado? Conte como foi e como você se sentiu.
10. Qual das personagens você acha que agiu corretamente? Justifique sua resposta.
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TEXTO 16
TEXTO 17
HAVIA UM MENINO
Em vez de um gatinho
tinha um caracol.
Tinha o caracol dentro
de um chapéu; fazia-lhe
cócegas
no alto da cabeça.
Depois que os alunos tiveram lido silenciosamente a poesia, o professor pode contar
um pouco da vida de Fernando Pessoa e sua importância para a literatura portuguesa. Em
seguida, faz uma discussão informal para que os alunos possam dizer o que entenderam e
sentiram com a leitura do poema.
Concluída a discussão cada aluno desenha o menino que imaginou e depois,
reunidos em equipe, respondem as questões:
ATIVIDADES:
1- Como é o pai de cada um dos três amigos? Complete o quadro abaixo com as
informações que você encontra no texto:
Roupa usada
para o trabalho
Profissão
2- Como você chegou à conclusão sobre as profissões dos pais dos amigos de Romeu?
3-Por que os amigos de Romeu achavam que trabalhar de ônibus era melhor do que de
carro?
4-Quantos anos você acha que as personagens do texto têm? Justifique sua resposta
5-O que Romeu quis dizer com a fala: “É mais ou menos um macacão...”
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TEXTO 19
Todos os dias, Catapimba levava dinheiro para a escola para comprar o lanche. Chegava
no bar, comprava um sanduíche e pagava para seu Lucas.
Mas seu Lucas nunca tinha troco:
- Ô menino, leva uma bala que eu não tenho troco.
Um dia Catapimba reclamou de seu Lucas:
- Seu Lucas eu não quero bala, quero meu troco em dinheiro.
- Ora menino, eu não tenho troco. Que é que eu posso fazer?
- Ah, eu não sei! Só sei que quero meu troco em dinheiro!
- Ora, bala é como se fosse dinheiro, menino! Ora essa... (...) Aí
o Catapimba resolveu dar um jeito.
No dia seguinte, apareceu com um embrulhão debaixo do braço. Os colegas queriam saber
o que era. Catapimba ria e respondia:
- Na hora do recreio, vocês vão ver... E,
na hora do recreio, todo mundo viu.
Catapimba comprou o seu lanche. Na hora de pagar, abriu o embrulho. E tirou de dentro...
uma galinha.
Botou a galinha em cima do balcão.
- Que é isso, menino? – perguntou seu Lucas.
- É pra pagar o sanduíche, seu Lucas. Galinha é como se fosse dinheiro... O senhor pode
me dar o troco, por favor?
Os meninos estavam esperando para ver o que seu Lucas ia fazer.
Seu Lucas ficou um tempão parado, pensando...
Aí colocou umas moedas no balcão:
_ Está aí seu troco, menino!
E pegou a galinha para acabar com a confusão.
No dia seguinte, todas as crianças apareceram com embrulhos debaixo do braço. No
recreio, todo mundo foi comprar lanche.
Na hora de pagar...
Teve gente que queria pagar com raquete de pingue pongue, com papagaio de papel,
com vidro de cola, com geleia de jabuticaba... (...)
E, quando seu Lucas reclamava, a resposta era sempre a mesma:
- Ué, seu Lucas, é como se fosse dinheiro...
Atividades de interpretação:
1) Quase sempre as histórias são contadas por um narrador. É ele que conta os
acontecimentos ocorridos. O narrador pode ou não participar da história.
No texto Como se fosse dinheiro, o narrador participa da história como personagem ou
apenas conta fatos vividos pelas personagens? Comprove sua resposta com elementos do
texto.
Registre o que você entendeu da história respondendo às questões referentes:
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h
Práticas em sala de aula na Educação Infantil – 120 Horas
NOSSAS MÍDIAS:
AO INÍCIO DA HISTÓRIA
À RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
Suas expectativas foram atendidas quanto ao título e o que você supôs que seria o
tem da história?
Atividades de oralidade:
Edu,
Não posso jogar futebol hoje à tarde com você e a turma no campo. Minha
mãe vai me levar ao dentista. A gente se fala amanhã na escola.
Toquinho
a) Como é chamado, na sociedade, o texto que você acabou de ler? Assinale com um (x)
a resposta correta:
( ) Carta
( ) Bilhete
( ) Aviso
( ) Fábula
b) Por que escrevemos textos como esse, ou seja, qual a finalidade dele?
( ) Fazer um convite.
( ) Dar um recado.
( ) Contar um fato.
A noite de estréia é sempre uma função à parte. Todas as atrações são reunidas e
todos se esmeram em fazer o melhor.
Às oito horas em ponto, o Mestre-de-cerimônia entra no picadeiro:
- Respeitável público! O Gran Circo Transcontinental tem a honra de trazer a esta
maravilhosa cidade de Palmares as maiores atrações da Terra. Depois de correr Europa,
América do Norte e América do Sul, nós, os artistas circenses, que fazemos este
espetáculo, trazemos a esta belíssima cidade todo o carinho e todo o afeto que podemos
carregar nos corações.
Os tambores rufaram e o público aplaudiu.
No melhor lugar do poleiro, Pedro e Neto caprichavam nas palmas. Estavam com
os pais, também sedentos por qualquer estréia de qualquer circo.
- Agora iniciaremos o desfile de nossas atrações.
Os tambores voltaram a rufar, numa introdução à banda que atacou o tema de
abertura. E enquanto o Mestre-de-cerimônia chamava, iam entrando no picadeiro as
bailarinas, a mulher barbada que engolia espada, o homem que come fogo,, o atirador de
facas e sua partner, o mágico Mister Capa, os cães amestrados, os macacos e sua
domadora, os elefantes, os homens do globo da morte, Cimara e seus irmãos voadores,
os equilibristas, os malabaristas, a rumbeira contorcionista e quando todos pensavam que
estava acabado, o Mestre-de-cerimônia se esgoelou para anunciar:
- PI-RU-LI-TO E SU-A TROU-PE!
Explodiram palmas, para logo depois se fazer o maior silêncio.
Demonstrando um pouco de vergonha o Mestre-de-cerimônia voltou à carga.
- PI-RU-LI-TO E SU-A TROU-PE!
Novas palmas e novamente nada de Pirulito aparecer. Ainda mais sem graça, o
Mestre-de-cerimônia foi até a cortina e gritou.
- Pirulito, deixe de ser preguiçoso que é hora do espetáculo.
Nesse instante sai dos bastidores um calhambeque caindo aos pedaços,
barulhento e jogando fumaça pelo radiador. Na freada, o carro todo se desmanchou e o
público veio abaixo numa gargalhada única.
Pirulito e mais quatro palhaços, dois deles anões, descem e se desculpam.
- Meus senhores e minhas senhoras... – começou a falar o palhaço Chocolate,
quando foi interrompido por Pirulito:
- Pára, pára, pára que ta tudo errado. Deixe que eu faço as apresentações.
Deu uma volta no picadeiro, ajeitou a gravata e começou.
- Minhas senhoras e senhores dos outros...
Nova gargalhada do público.
Estava começando o espetáculo da noite de estréia.
O circo e a alegria tinham verdadeiramente chegado à cidade de Palmares.
Compreensão do texto
1 – Por que a noite de estréia é sempre uma função à parte?
MENINO MULTICOLORIDO
- Leitura silenciosa; leitura oral pelo professor; leitura individual pelos alunos.
- Discussão em torno das idéias apresentadas no texto.
Estudo do texto
2) Segundo o próprio menino, como ele era “por dentro”? E por fora?
3) “Acho que é por esse motivo que eu gosto tanto dos índios do Brasil.”
O motivo a que ele se refere é:
( ) Os índios são os donos da terra.
( ) Tenho sangue de índio.
( ) Os índios são bons.
4) Segundo o texto, os índios estão deixando de ser índio por inteiro. Por que isso está
acontecendo?
6) Copie do texto a frase que fala da reação do menino diante do desaparecimento dos
índios.
23
TEXTO 23
O sapo e a cobra
Era uma vez um sapinho que encontrou um bicho comprido, fino, brilhante e colorido
deitado no caminho.
- Alô! Que é que você está fazendo estirada na estrada?
- Estou me esquentando aqui no sol. Sou uma cobrinha, e você?
- Um sapo. Vamos brincar?
E eles brincaram a manhã toda no mato.
- Vou ensinar você a pular.
E eles pularam a tarde toda pela estrada.
- Vou ensinar você a subir na árvore se enroscando e deslizando pelo tronco. E eles
subiram.
Ficaram com fome e foram embora, cada um para sua casa, prometendo se encontrar
no dia seguinte.
- Obrigada por me ensinar a subir na árvore.
Em casa, o sapinho mostrou à mãe que sabia rastejar.
- Quem ensinou isso para você?
- A cobra, minha amiga.
- Você não sabe que a família Cobra não é gente boa? Eles têm veneno. Você está
proibido de brincar com cobras. E também de rastejar por aí. Não fica bem.
Em casa, a cobrinha mostrou à mãe que sabia pular.
- Quem ensinou isso a você?
- O sapo, meu amigo.
- Que besteira! Você não sabe que a gente nunca se deu com a família Sapo? Da
próxima vez, agarre o sapo e... bom apetite! E pare de pular. Nós, cobras, não fazemos isso.
No dia seguinte, cada um ficou na sua.
- Acho que não vou rastejar com você hoje.
A cobrinha olhou, lembrou do conselho da mãe e pensou: “Se ele chegar perto, eu pulo
e devoro ele”.
Mas lembrou-se da alegria da véspera e dos pulos que aprendeu com o sapinho.
Suspirou e deslizou para o mato.
Daquele dia em diante, o sapinho e a cobrinha não brincaram mais juntos. Mas ficavam
sempre ao sol, pensando no único dia em que foram amigos.
Lenda africana ( Compilação de Willian J. Bennet e tradução de Luiz Raul Machado)
24
Atividades
TEXTO 25
A Bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a
sua primeira bola do pai. Um número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de
couro, era de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse "Legal!". Ou o que os garotos
dizem hoje em dia quando não gostam do presente ou não querem magoar o velho.
Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
- Como e que liga? - perguntou.
- Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
- Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos
são decididamente outros.
- Não precisa manual de instrução.
- O que é que ela faz?
- Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
- O quê?
- Controla, chuta...
- Ah, então é uma bola.
- Claro que é uma bola.
- Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
- Você pensou que fosse o quê?
- Nada, não.
O garoto agradeceu, disse "Legal" de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente
da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado
Monster Baú, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de
blip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente.
O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava
ganhando da máquina. O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas.
Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto.
- Filho, olha.
O garoto disse "Legal" mas não desviou os olhos da tela.
O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o
cheiro de couro. A bola cheirava a nada.
Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a
garotada se interessar.
(Luis Fernando Veríssimo. Comédia para se ler na escola. Rio de Janeiro. Objetiva.)
27
Atividades:
1. De onde foi retirada a crônica “ A bola “? Pelo título do livro, que outros textos o livro
traz?
2. Com que intenção Luis Fernando Veríssimo escreveu essa crônica? Identifique as
opções corretas:
3. Quando o pai deu a bola de presente ao filho, que reação ele esperava que o menino
tivesse? Por quê?
4. Releia o trecho:
Pela reação do menino, o que você acha que ele pensou que fosse a bola?
9. O que é manual de instrução ? Faça uma lista de objetos que costumam trazê-lo.
10. Em quanto tempo o fato narrado provavelmente aconteceu? Justifique sua resposta.
28
TEXTO 26
TEXTO 27
O lobo e o cordeiro
Monteiro Lobato
Estava o cordeiro a beber água num córrego, quando apareceu um lobo esfaimado, de
horrendo aspecto.
─ Que desaforo é esse de turvar a água que venho beber? ─ disse o monstro,
arreganhando os dentes. ─ Espere que vou castigar tamanha má-criação!...
O cordeirinho, trêmulo de medo, respondeu com inocência:
─ Como posso turvar a água que o senhor vai beber se ela corre do senhor para
mim?
Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta, mas não deu o rabo a
torcer.
Além disso ─ inventou ele ─ sei que você andou falando mal de mim no ano passado.
─ Como poderia falar mal do senhor o ano passado, se nasci este ano?
Novamente confundido pela voz da inocência, o lobo insistiu:
─ Se não foi você foi seu irmão mais velho, o que dá no mesmo.
─ Como poderia ser seu irmão mais velho, se sou filho único?
O lobo, furioso, vendo que com razões claras não venceria o pobrezinho, veio
com razão de lobo faminto:
─ Pois se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô! E ─ nhoque ─ sangrou-o no
pescoço.
8- Observando as respostas que o cordeiro deu ao lobo, podemos perceber que ele tratou
bem ao lobo. Que palavra aparece repetida nas respostas do cordeiro, provando esse
bom tratamento?
9- O lobo e o cordeiro foram ao mesmo córrego. Com que finalidade ( motivo )cada um se
dirigiu para lá?
10- No final da história, quando o cordeirinho foi devorado pelo lobo, o autor quis sugerir
que:
Claro que eles não existem, mas é só ouvir um barulho estranho no quarto
escuro que a gente fica morrendo de medo. Será que é um monstro?
Esse pavor é muito antigo e existe no mundo inteiro. Só de pensar em
encontrar um desses seres medonhos, as pessoas ficam de cabelo em pé. Por isso
mesmo os livros, filmes e desenhos de terror são tão empolgantes.
Se você gosta de emoções fortes é hora de conhecer melhor essas criaturas
horrorosas e tão atraentes.
Um monstro de laboratório
Frankenstein não é nome do monstro, mas de seu criador. Frankenstein é um
cientista que quer recriar a vida humana em seu laboratório. Ele junta partes de pessoas
mortas (argh!), costura aqui e ali, (blargh!) e dá vida a uma criatura de dois metros e meio
de altura, com uma força incrível e alguns parafusos a menos. Para piorar, ele foge e
começa a aprontar por onde passa.
Claro que é só uma história inventada pela escritora inglesa Mary Shelley.
Seu livro fez muito sucesso, mas o monstro ficou mais famoso depois que foi para o
cinema.
LEITURA E INTERPRETAÇÃO
1.Destaque, no texto, as palavras que você não conhece.
2.Coloque as palavras que você destacou em ordem alfabética.
3. Com o auxílio do dicionário, procure o significado dessas palavras e registre em seu
caderno.
4. Qual é o título do texto?
5. Quem é a personagem principal?
6.Quantos parágrafos têm o texto?
7.Quem é Mary Shelley?
8.Como Frankenstein criou o monstro?
9.Quais as características do monstro?
10.Crie um novo título para o texto:
11.Quais outros monstros você conhece?
12.Desenhe o monstro do texto.
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Práticas em sala de aula na Educação Infantil – 120 Horas
NOSSAS MÍDIAS: