O documento descreve a história da língua inglesa, desde sua origem ligada aos povos que ocuparam a região da Bretanha, como os celtas e anglo-saxões, passando pelas influências do francês e latim, até chegar à consolidação do inglês moderno nos séculos 15 e 16 e sua disseminação pelo mundo a partir do império britânico e do poder dos EUA. O texto também diferencia as três fases principais da língua: Old English, Middle English e Modern English.
O documento descreve a história da língua inglesa, desde sua origem ligada aos povos que ocuparam a região da Bretanha, como os celtas e anglo-saxões, passando pelas influências do francês e latim, até chegar à consolidação do inglês moderno nos séculos 15 e 16 e sua disseminação pelo mundo a partir do império britânico e do poder dos EUA. O texto também diferencia as três fases principais da língua: Old English, Middle English e Modern English.
O documento descreve a história da língua inglesa, desde sua origem ligada aos povos que ocuparam a região da Bretanha, como os celtas e anglo-saxões, passando pelas influências do francês e latim, até chegar à consolidação do inglês moderno nos séculos 15 e 16 e sua disseminação pelo mundo a partir do império britânico e do poder dos EUA. O texto também diferencia as três fases principais da língua: Old English, Middle English e Modern English.
O documento descreve a história da língua inglesa, desde sua origem ligada aos povos que ocuparam a região da Bretanha, como os celtas e anglo-saxões, passando pelas influências do francês e latim, até chegar à consolidação do inglês moderno nos séculos 15 e 16 e sua disseminação pelo mundo a partir do império britânico e do poder dos EUA. O texto também diferencia as três fases principais da língua: Old English, Middle English e Modern English.
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THE HISTORY OF THE ENGLISH LANGUAGE
Há indícios de presença humana nas ilhas britânicas já antes da última
era do gelo, quando as mesmas ainda não haviam se separado do continente europeu e antes dos oceanos formarem o Canal da Mancha. Esse recente fenômeno geológico que separou as ilhas britânicas do continente, ocorrido há cerca de 7.000 anos, também isolou os povos que lá viviam dos conturbados movimentos e do obscurantismo que caracterizaram os primórdios da Idade Média na Europa. Sítios arqueológicos evidenciam que as terras úmidas que os romanos vieram a denominar de Britannia já abrigavam uma próspera cultura há 8.000 anos, embora pouco se saiba a respeito. A língua inglesa tem sua origem ligada aos diferentes povos que ocuparam a região da Bretanha. O arquipélago que chamamos hoje de Ilhas britânicas começou a ser ocupado por volta de 700 a.c, pelos celtas. Posteriormente foi dominado pelos Romanos e na baixa Idade Média pelos saxões. No século 11, com a consolidação dos reinos anglo-saxões, a Inglaterra começou a trilhar um caminho mais constante como unidade nacional. Após influências escandinavas em razão das invasões Vikings e do francês, a língua Inglesa foi se consolidando até o renascimento, época em que as línguas nacionais se tornaram uma faceta importante do fortalecimento dos Estados Nacionais e do poder político dos reis. Um momento de grande impulso para o estabelecimento de fato da língua foi a partir do século 15, quando escritores e documentos oficiais passaram a ser escritos com mais frequência na língua oficial da Inglaterra. Vale lembrar que durante boa parte da história da Europa, havia uma divisão linguística clara. O Latim era considerada a língua culta, usada nas missas da igreja, em documentos oficiais e na literatura e ciência. Já as línguas comuns eram usadas pelas populações na sua vida diária, mas eram consideradas apenas idiomas falados e menos nobres. Esse fato está muito ligado a influência da Igreja Católica em toda Europa medieval e parte da Idade Moderna. O idioma inglês é uma língua germânica. Seu surgimento veio a partir de vários outros idiomas e influências linguísticas que conviveram nas Ilhas Britânicas desde a ocupação celta na antiguidade. Os idiomas que deram origem à língua inglesa foram, principalmente: Celta britânico Anglo-frísio Saxão Franco-Normando Latim. O Celta britânico era o dialeto falado pelos Celtas. Esses povos formaram várias nações na Europa antiga e, embora não tenham estabelecido uma grande unidade na Inglaterra, ocuparam as Ilhas Britânicas até a ocupação romana. O Anglo-frísio e o saxão foram trazidos à Grã-bretanha pelos povos germânicos da Europa central. A palavra English, inclusive, é derivada de Anglo, nome usado para denominar a tribo germânica que ocupou a Bretanha na Baixa Idade Média (os anglos e posteriormente anglo-saxões). Assim como maioria das línguas, o inglês é a junção de diversos dialetos que ocupavam a atual Grã-Bretanha. Alguns desses dialetos eram o celta- britânico, o anglo-frísio, o saxão, o franco-normando e o latim. Em 700 a.C., os povos celtas começaram a ocupar as Ilhas Britânicas e, a partir desse momento, a ocupação dos territórios foi passando de povo em povo, até que finalmente as influências de outras culturas europeias começaram a ter maior poder na Inglaterra. A língua inglesa passou por 3 grandes fases: Old English, Middle English e Modern English. Todas elas foram marcadas por momentos históricos do desenvolvimento do país. Old English - Inglês antigo Os primeiros indícios da formação da língua inglesa aconteceram entre os séculos 5 e 11. Como já era esperado, a primeira forma do inglês foi a junção da língua dos povos que habitavam as terras, mas não se engane em pensar que o Old English era considerado apenas um idioma unificado: eram vários dialetos. O que predominava era o anglo-saxão. Middle English - Inglês médio Conforme a história acontece, a cultura e as tradições também se alteram. A maior diferença entre o Middle English e o Old English é gramatical, nos campos sintático e analítico. O crescimento do inglês baseado nessa fase teve início no século 11 e perdurou até o 16. Um dos grandes marcos dessa época, e grande responsável pela consolidação da língua, foi a forte presença do francês e da influência viking no país, responsáveis pela adequação do idioma. Modern English - Inglês moderno O Modern English, o inglês que começou no século 16 e dura até hoje, se expandiu graças às colônias inglesas. O grande marco da fase é o idioma padronizado para todo o país. É desenvolvida a ideia de orgulho de uma única pátria e de reformulação política e econômica. A criação do sistema postal nacional e o inglês para documentos oficiais do governo e da nobreza foram essenciais para a expansão do inglês como conhecemos atualmente. Além disso, é a fase de maior influência literária inglesa, devido ao aclamado Shakespeare. O inglês surge com os idiomas falados pelos povos germanos que a partir do século V ocupam a atual Inglaterra, com destaque para os Anglos e os Saxões. O idioma que começou a nascer nas ilhas britânicas a partir de então recebe o nome de "Old English", "Anglo-Saxão" ou ainda "Englisc" no original, significando "língua dos anglos". O vocabulário da língua irá evoluir gradualmente, e com a introdução do cristianismo ocorre a primeira influência de palavras do latim e do grego. Mais tarde, invasores escandinavos que falavam o nórdico antigo (old norse, língua que provavelmente assemelhava-se ao dialeto falado pelos povos anglo- saxões) também irá influenciar o inglês. O Old English é uma língua preservada em diferentes fontes, como inscrições rúnicas, traduções bíblicas complexas e fragmentos diversos. A maior diferença entre o Old e Middle English está na gramática, especificamente, no campo sintático e no campo analítico. Acredita-se que o estágio seguinte da língua, o Middle English inicia-se com a batalha de Hastings, em 1066, onde o rei William o conquistador derrotou o exército dos anglo-saxões e impôs suas leis, seu sistema de governo e sua língua, a francesa. Desse modo, novas palavras são incorporadas à língua falada pelas pessoas comuns, isto é, por servos e escravos. Mais tarde, muitos dos novos termos passaram a ser usados na corte e no militarismo adquirindo, portanto, um elevado status social. Já o inglês moderno, como conhecido pela obra de William Shakespeare, em geral é datado a partir de 1550, quando a Grã-Bretanha se tornou um império colonial, espalhando-se por todos os continentes. Em geral, a diferença entre o Old e o Modern English está na forma escrita, na pronúncia, no vocabulário e na gramática. Comparado ao inglês moderno, o Old English é uma língua quase irreconhecível, tanto na pronúncia, quanto no vocabulário e na gramática. Para um falante nativo de inglês moderno, das 54 palavras do Pai Nosso, menos de 15% são reconhecíveis na escrita, e provavelmente nada seria reconhecido ao ser pronunciado. Em outro exemplo, a palavra "stãn" corresponde a "stone" no inglês atual. A esperança de alcançar prosperidade e os anseios por liberdade de religião foram os fatores que determinaram a colonização da América do Norte. A chegada dos primeiros imigrantes ingleses em Plymouth Colony (hoje Massachusetts), em 1620, marca o início da presença da língua inglesa no Novo Mundo. À época da independência dos Estados Unidos, em 1776, quando a população do país chegava perto de 4 milhões, o dialeto norte- americano já mostrava características distintas em relação aos dialetos das ilhas britânicas. O contato com a realidade de um novo ambiente, com as culturas indígenas nativas, com o espanhol das regiões adjacentes ao sul colonizadas pela Espanha e os fluxos migratórios do século 20, provocaram um desenvolvimento de vocabulário diverso do inglês britânico. Hoje, entretanto, as diferenças entre os dialetos britânicos e norte-americanos estão basicamente na pronúncia, além de pequenas diferenças no vocabulário. Ao contrário do isolamento entre Brasil e Portugal ao longo dos séculos 19 e 20, Estados Unidos da América e Inglaterra mantiveram fortes laços culturais, comerciais e políticos. Enquanto o português se desenvolveu em dois dialetos substancialmente diferentes em Portugal e no Brasil, os dialetos britânico e norte-americano mantiveram maior proximidade. Fatos históricos recentes explicam o atual papel do inglês como língua do mundo. Em primeiro lugar, temos o grande poderio econômico da Inglaterra nos séculos 18, 19 e 20, alavancado pela Revolução Industrial, e a consequente expansão do colonialismo britânico. Esse verdadeiro império de influência política e econômica atingiu seu ápice na primeira metade do século 20, com uma expansão territorial que alcançava 20% das terras do planeta. O British Empire chegou a ficar conhecido como "the empire where the sun never sets" devido à sua vasta abrangência geográfica, provocando uma igualmente vasta disseminação da língua inglesa. Em segundo lugar, o poderio político- militar do EUA a partir da segunda guerra mundial e a marcante influência econômica e cultural resultante, acabaram por deslocar o francês como língua predominante nos meios diplomáticos e solidificar o inglês na posição de padrão das comunicações internacionais. Simultaneamente, ocorre um rápido desenvolvimento do transporte aéreo e das tecnologias de telecomunicação. Surgem os conceitos de information superhighway e global village para caracterizar um mundo no qual uma linguagem comum de comunicação é imprescindível. Algumas curiosidades sobre a língua inglesa - A flor daisy, ou margarida no português, tem esse nome porque deriva do Old English para day’s eye, ou seja, “olho do dia”. - Você sabia que algumas palavras do inglês são misturas de outras duas? São as famosas blended words. Um exemplo é brunch, que mistura breakfast, que é café da manhã, e lunch, almoço. - A língua inglesa possui apenas 4 palavras que terminam com “dous”: tremendous, horrendous, stupendous e hazardous. - A letra que mais inicia palavras em inglês é o “s”. - Não são apenas o sotaque britânico e o americano que existem. Além deles há também o irlandês, o canadense, o escocês, o australiano, o neozelandês, o asiático, entre outros.