NT 11 - 2022 Saidas de Emergencia
NT 11 - 2022 Saidas de Emergencia
NT 11 - 2022 Saidas de Emergencia
SUMÁRIO ANEXOS
1 Objetivo A Dados para o dimensionamento das saídas de
2 Aplicação emergência
3 Referências normativas e bibliográficas B Distâncias máximas a serem percorridas
4 Definições C Tipos de escadas de emergência por
5 Procedimentos ocupação
1. OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis que as edificações devem possuir:
a) Para que sua população possa abandoná-las, em caso de incêndio, completamente protegida em sua
integridade física;
b) Para permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada da
população.
a) As saídas comuns das edificações para que possam servir como saídas de emergência;
b) As saídas de emergência, quando exigidas.
2. APLICAÇÃO
2.1 Esta Norma se aplica a todas as edificações, independentemente de suas alturas, dimensões em planta
ou características construtivas, excetuados os casos onde se aplicam a NT 12 - Eventos públicos e Centros
esportivos e de exibição - Requisitos de segurança contra incêndio.
4. DEFINIÇÕES
4.1 Para os efeitos desta Norma Técnica, aplicam-se as definições constantes na Norma Técnica 03 –
Terminologia de segurança contra incêndio.
5. PROCEDIMENTOS
5.1 Para os efeitos desta Norma Técnica, as edificações são classificadas quanto à ocupação ou uso
conforme Tabela 1 do Anexo A da Norma Técnica –01.
a) Acessos ou corredores;
b) Rotas de saídas horizontais, quando houver, e respectivas portas ou espaço livre exterior, nas
edificações térreas;
c) Escadas ou rampas;
d) Descarga;
e) Elevador de Emergência.
5.2.2 Todos os componentes da saída de emergência devem estar desobstruídos, livres de barreiras e de
previsão destas.
5.3.2 A população máxima de cada pavimento da edificação é calculada pelos coeficientes da Tabela A1 do
Anexo A.
5.3.2.1 Edificação com ocupações mistas deverão realizar o cálculo máximo da população em virtude de suas
respectivas divisões.
5.3.2.2 Poderão ser excluídas, no cálculo de dimensionamento máximo da população, as áreas frias, halls,
elevadores, escadas e corredores de circulação, desde que detalhado num quadro de áreas específico.
5.3.2.2.1 As áreas descobertas das edificações de divisão A-2 serão excluídas no cálculo de
dimensionamento máximo da população. Exemplo: áreas de piscina, playground, quadras poliesportivas,
churrasqueiras e assemelhados.
5.3.3 Exclusivamente para o cálculo da população, devem ser incluídas nas áreas de pavimento:
5.4.1.1 A largura das saídas deve ser dimensionada em função do número de pessoas que por elas possa
transitar, observados os seguintes critérios:
a) Os acessos ou corredores são dimensionados em função dos pavimentos que sirvam à população;
b) As escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função do pavimento de maior população,
o qual determina as larguras mínimas para os lanços correspondentes aos demais pavimentos,
considerando-se o sentido da saída.
5.4.1.2 A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, rampas e portas é dada pela seguinte
fórmula:
P
N=
C
Em que:
5.4.1.3 A unidade de passagem é a largura mínima para a passagem de uma fila de pessoas, fixada em 0,55
m, exceto para as portas cujas dimensões obedecem ao item 5.5.4.2.
5.4.1.4 A capacidade de uma unidade de passagem é o número de pessoas que passam por esta unidade
em 1 minuto.
5.4.2.1 As larguras mínimas das saídas de emergência, exceto das portas onde o dimensionamento deve ser
feito de acordo com o item 5.5.4.2, devem ser as seguintes:
a) 1,2 m para as ocupações em geral, ressalvando as exceções especificadas nesta Norma Técnica;
b) 1,65 m (correspondente a três unidades de passagem de 55 cm) para as escadas e acessos
(corredores e passagens), nas ocupações do grupo H, divisão H-2 e H-3;
4
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
c) 1,65 m (correspondente a três unidades de passagem de 55 cm) para as rampas, acessos (corredores
e passagens) e descarga, nas ocupações do grupo H, divisão H-2;
d) 2,2 m (correspondente a quatro unidades de passagem de 55 cm) para as rampas, acessos às
rampas (corredores e passagens) e descarga das rampas, nas ocupações do grupo H, divisão H-3.
5.4.2.2 Os corredores que atendam áreas com população inferior a 20 pessoas conforme cálculo da Tabela
A1 desta Norma Técnica pode ter largura mínima de 1,0 (um) m.
5.4.3.1 A largura das saídas deve ser medida em sua parte mais estreita, não sendo admitidas saliências de
alizares, pilares e outros, com dimensões maiores que as indicadas na Figura 1, e estas somente em saídas
com largura superior a 1,2 m.
10 cm
≤ 25 cm
PASSAGENS E
CORREDORES Medida da
largura
≥ 25 >1,20 m
cm
>10 cm
5.4.3.2 As portas que abrem para dentro de rotas de saída, em ângulo de 180º, em seu movimento de abrir
no sentido do trânsito de saída, não podem diminuir a largura efetiva destas em valor menor que a metade
(Ver figura 2), sempre mantendo uma largura mínima livre de 1,2 m para as ocupações em geral, de 1,65 m
para as divisões H-2 e de 2,2 m para as divisões H-3.
5.4.3.3 As portas que abrem no sentido do trânsito de saída, para dentro de rotas de saída, em ângulo de
90º, devem ficar em recessos de paredes, de forma a não reduzir a largura efetiva em valor maior que 0,1 m
(Ver figura 2).
Máx
Máx. 10 cm
Máx. 10 cm
≥ 1,20 m
d SAÍDA
Máx. d d
2
Máx. 10 cm
5.5.1 Generalidades
5.5.1.2 Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos, tais como móveis, divisórias, locais
para exposição de mercadorias e outros, de forma permanente, mesmo quando o prédio esteja supostamente
fora de uso.
5.5.1.3 Todos os acessos (halls, corredores e circulações) deverão ser interligados e ter comunicação direta
com as saídas de emergência, caso haja portas, estas não poderão ser providas de trancas.
5.5.1.4 Em todas as edificações, independentemente de seu uso ou ocupação, o lixo, materiais descartáveis
ou inservíveis, produzidos e/ou decorrentes das atividades afins, somente poderão ser armazenados em
compartimentos apropriados e, projetados para este fim; esses compartimentos deverão ter aprovação prévia
dos Serviços de Vigilância Sanitária Municipais. Em hipótese alguma, esses materiais poderão permanecer,
mesmo que temporariamente, ao longo dos acessos (corredores e passagens) e, nem no interior de escadas
e rampas.
5.5.2.1 As distâncias máximas a serem percorridas para atingiras portas de acesso às saídas das edificações,
espaço livre exterior, área de refúgio ou acesso a um local de relativa segurança (divisão entre áreas de
compartimentação, escada/rampa de saída de emergência: comum, protegida, à prova de fumaça ou
pressurizada), tendo em vista o risco à vida humana decorrente do fogo e da fumaça, devem considerar:
5.5.2.2 As distâncias máximas a serem percorridas constam da Tabela B1 (Anexo B) e devem ser
consideradas a partir da porta de acesso da unidade autônoma mais distante, desde que o seu caminhamento
interno não ultrapasse 10 m.
5.5.2.2.1 No caso das distâncias máximas a percorrer para as rotas de fuga que não forem definidas no projeto
arquitetônico, como, por exemplo, escritórios de plano espacial aberto e galpões sem o arranjo físico interno
(leiaute), devem ser consideradas as distâncias diretas comparadas aos limites da Tabela B1 (Anexo B), nota
b, reduzidas em 30%.
5.5.2.2.2 Nos pavimentos ou ambientes com a ocupação de garagem (divisões G-1 e G-2), para o cálculo da
distância máxima a ser percorrida, pode ser considerado o trajeto direto entre as vagas de estacionamento.
As portas de acesso às saídas das edificações, espaço livre exterior ou acesso a um local de relativa
segurança, não podem estar obstruídas por vagas de estacionamento, sendo respeitadas as larguras mínimas
exigidas para seu acesso ou saída. Essa largura mínima exigida deve se estender, no mínimo, até uma pista
de circulação de veículos (Ver FigurasB1 e B2 do Anexo B).
5.5.2.3 Nas ocupações do grupo J em que as áreas de depósitos sejam automatizadas e sem presença
humana, a exigência de distância máxima a ser percorrida pode ser desconsiderada.
5.5.2.4 Em edificações térreas, pode ser considerada como saída, para efeito da distância máxima a ser
percorrida, qualquer abertura, sem grades fixas, com peitoril, tanto interna como externamente, com altura
máxima de 1,2 m, vão livre com área mínima de 1,2 m² e nenhuma dimensão inferior a 1 m.
5.5.2.5 Em edificações que possuam compartimentação horizontal, a distância máxima a ser percorrida
deverá ser computada considerando-se as rotas de fuga do interior de cada área compartimentada. Ao se
alcançar uma abertura protegida que dê acesso à outra área compartimentada (uma porta corta fogo, por
exemplo) a contagem da distância máxima a ser percorrida deverá ser reiniciada (Ver Figura B3 do Anexo B).
5.5.3.1 Para definir a quantidade de saídas/escadas devem ser considerados os critérios de largura
(quantidade de unidades de passagem) e distância máxima a ser percorrida. Caso uma única saída/escada
atenda aos critérios deste item não haverá necessidade de se acrescer novas saídas/escadas, salvo
exceções.
6
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
5.5.3.1.1 Para as edificações ou ambientes com ocupações de divisão F-2, F-3, F-5, F-6, F-7 e F-11 com
público superior a 500 pessoas será obrigatória a previsão de no mínimo duas saídas de emergência,
localizadas preferencialmente em lados distintos da edificação ou ambiente.
5.5.3.1.2 O quantitativo mínimo de saídas exigido no item anterior se aplica somente às portas de saída de
emergência do ambiente, não sendo estendido às escadas. Caso os ambientes das divisões acima ocupem
somente parte de um pavimento, serão exigidas no mínimo duas saídas distintas do referido ambiente.
Entretanto, as saídas poderão direcionar a rota de fuga para uma única escada do pavimento, desde que esta
atenda aos critérios de largura e distância máxima a ser percorrida.
5.5.3.1.3 Caso o acesso ou porta de acesso à escada estejam situados em local interno ao ambiente ocupado
pelas divisões citadas no item acima, não haverá necessidade de acrescer novas escadas, desde que a única
escada prevista atenda aos critérios de largura e distância máxima a ser percorrida.
5.5.3.2 Os tipos de escadas das edificações são definidos em função de sua ocupação/divisão e altura
conforme Tabela C1 do Anexo C e suas notas.
5.5.3.2.1 Para a definição do tipo de escada a altura será a medida em metros entre ponto que caracteriza a
saída ao nível de descarga, sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao piso do último
pavimento excluindo-se pavimentos superiores destinados exclusivamente à casa de máquinas, barriletes,
reservatórios de águas e assemelhados.
5.5.3.2.1.1 O desnível existente entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga e o nível do terreno
circundante ou via pública não poderá exceder 3 (três) metros. Caso exceda deve-se também considerar esta
altura.
5.5.3.2.2 Havendo necessidade de acrescer escadas para todos os pavimentos, estas devem ser do mesmo
tipo que a escada principal a ser exigida pela Tabela C1 do Anexo C.
5.5.3.2.3 Havendo necessidade de acrescer escadas para atender somente alguns pavimentos de uma
edificação, a definição do tipo desta escada será em função da divisão e altura dos pavimentos atendidos
(Exemplo 1 do Anexo C).
5.5.3.2.4 Caso seja acrescentada escadas que não constituam rotas de fuga das saídas de emergência então
estas não necessitam ser do mesmo tipo que a exigida por esta Norma Técnica, porém deve atender ao item
de Condições Especiais de Compartimentação Vertical da NT-09.
5.5.3.2.5 Para os subsolos com altura ascendente de até 12 m, devem ser observadas os itens 5.7.7.3, 5.7.8.5
e 5.7.10.6.
5.5.3.2.6 Para os subsolos com altura ascendente superior a 12 m, devem ser projetados sistemas de
pressurização para as escadas.
5.5.3.3 No caso de duas ou mais saídas ou escadas de emergência, a distância de trajeto entre as suas
portas de acesso deve ser, no mínimo, de 10 m, exceto quando o corredor de acesso ou o lado do terreno
onde se localiza a edificação possuírem comprimentos inferiores a este valor.
5.5.3.4 Onde mais de uma saída são requeridas, essas deverão ser de tal capacidade que a perda de qualquer
uma dessas deixe disponível não menos que 50% da requerida capacidade total.
5.5.3.5 As rampas podem substituir as escadas desde que atenda as mesmas exigências.
5.5.3.6 As condições das saídas de emergência em edificações com altura superior a 150 m devem ser
analisadas por Comissão Técnica, devido as suas particularidades e risco.
5.5.4.1 As portas das rotas de saídas, e aquelas das salas com capacidade acima de 50 pessoas, em
comunicação com os acessos e descargas, devem abrir no sentido do trânsito de saída (Ver Figura 2),
podendo ser dispensado quando o público atendido pela saída for igual ou inferior a 50 pessoas e esta for
utilizada como porta de segurança da edificação, salvo exceções previstas nesta Norma Técnica.
7
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
5.5.4.2 A largura do vão livre ou “luz” das portas, comuns ou corta-fogo, utilizadas nas rotas de saída de
emergência, devem ser dimensionadas como estabelecido no item 5.4, admitindo-se uma redução no vão de
luz, isto é, no vão livre das portas em até 75 mm de cada lado (golas) para o contramarco e alizares. As portas
devem ter as seguintes dimensões mínimas de luz:
1) Porta com dimensão maior que 1,2 m deverá ter duas folhas;
2) Porta com dimensão maior ou igual a 2,2 m exige coluna central.
3) Para portas com largura igual ou superior a 1 m, o valor da unidade de passagem será de 0,50 m.
5.5.4.3 As portas das antecâmaras das escadas à prova de fumaça e das paredes corta-fogo devem ser do
tipo corta-fogo (PCF), obedecendo à NBR 11742 no que lhe for aplicável.
5.5.4.4 As portas das antecâmaras, escadas e outros deverão ser providas de dispositivos mecânicos e
automáticos, de modo que permaneçam fechadas, mas destrancadas no sentido do fluxo de saída, sendo
admissível que se mantenham abertas desde que disponham de dispositivo de fechamento quando
necessário, conforme estabelecido na NBR 11742.
5.5.4.5 Para ocupações de divisão F-2, F-3, F-5, F-6 e F-11, com capacidade acima de 200 pessoas, será
obrigatória a instalação de barra antipânico nas portas de saídas de emergência, das rotas de saída e nas
portas de comunicação com os acessos às escadas e descarga, conforme NBR 11785.
5.5.4.5.1 Quando não houver dispositivo de travamento, tranca, fechadura na porta de saída de emergência
que abrir no sentido da rota de fuga, não haverá necessidade de instalação de barra antipânico.
5.5.4.6 Nas rotas de fuga não se admite, portões, grades, portas de enrolar ou correr e assemelhados, exceto
quando estas forem a última porta de saída da edificação e utilizadas com a finalidade de segurança
patrimonial, devendo permanecer abertas durante toda permanência de pessoas na edificação, mediante nota
inserida no projeto, quando exigido, e preenchimento do Anexo M da NT-01.
5.5.4.6.1 Serão permitidas as instalações de grades de segurança infantil desde que estas sejam de fácil
remoção (sem uso de ferramentas) e possuam, no máximo, 90cm de altura (medidos do piso).
5.5.4.7 Nas rotas de fuga internas da edificação não se admite portas de correr, exceto quando estas
possuírem sistema de abertura antipânico ou sistema de abertura automática com dispositivo que, em caso
de falta de energia, pane ou defeito de seu sistema, permaneçam abertas.
5.5.4.7.1 A exigência de sistema de abertura antipânico ou sistema de abertura automática, do item anterior,
pode ser dispensada quando a porta de correr atender a um público igual ou inferior a 200 pessoas para as
ocupações em geral e igual ou inferior a 50 pessoas para as divisões F-3, F-5, F-6 e F-11, mediante nota
inserida no projeto, quando exigido, e preenchimento do Anexo M da NT-01.
5.5.4.7.2 Nas rotas de fuga internas das edificações com ocupação de divisão F-3, F-5 e F-6 e F-11, que
atendam ambientes com público total acima de 200 pessoas, a instalação de portas de correr só será
permitida caso as mesmas possuam sistema de abertura antipânico.
5.5.4.7.3 O termo citado nos itens anteriores (Anexo M da NT-01) devidamente preenchido, deverá ser
inserido no Sistema Integrado de Análise de Projetos e Inspeções – SIAPI, juntamente com o restante da
documentação do processo.
5.5.4.8 Nas edificações que utilizem dispositivos para controle de acesso (portas giratórias, catracas, etc),
deve ser prevista uma porta/portão junto a estes, obedecendo às medidas e exigências dos itens anteriores
referentes às portas de saídas de emergência.
5.5.4.9 Nas edificações que utilizem portas com controle de acesso por automação (elétricas, magnéticas,
etc.) estas devem possuir dispositivo de destravamento, em caso de falta de energia, pane, defeito de seu
8
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
5.5.4.10 Quando a vigília da edificação for feita por portaria remota, cuidados devem ser observados com as
áreas que necessitam de autenticação e/ou autorização para que sejam acessadas por transeuntes através
de uma porta com controle de acesso por automação, como, por exemplo, halls de edifícios e "pulmões" para
identificação em guaritas.
5.5.4.10.1 Em todos os casos deve-se prever, também, botoeiras independentes para cada porta com controle
de acesso por automação de forma a permitir que qualquer pessoa que esteja nas áreas de acesso restrito
da edificação consiga sair sem a necessidade de acionamento de uma central ou ajuda de um terceiro.
5.5.4.10.1.1 O acionamento destas botoeiras pode liberar a passagem apenas por um curto período de tempo,
o suficiente para que a pessoa que as acionou consiga passar.
5.5.4.10.2 Não são aceitas portas com controle de acesso por automação que restrinjam o acesso de pessoas
das áreas de estacionamentos de veículos aos halls que dão acesso às rotas de fuga da edificação.
5.5.4.10.3 Nessas edificações, adicionalmente, deverá ser instalada, no acesso principal da edificação, placa
indicativa da localização do quadro geral de distribuição de energia – QDG (área comum e privativas) bem
como do Gerador de energia, quando houver.
5.5.4.11 É vedada a utilização de peças plásticas em fechaduras, espelhos, maçanetas, dobradiças e outros
nas portas dos seguintes locais:
a) Rotas de saídas;
b) Entrada em unidades autônomas;
c) Salas com capacidade acima de 50 pessoas.
5.5.4.12 A colocação de fechaduras com chave nas portas de acesso e descargas é permitida, desde que
seja possível a abertura pelo lado interno, sem necessidade de chave, admitindo-se que a abertura pelo lado
externo seja feita apenas por meio de chave, dispensando-se maçanetas etc.
5.6 Rampas
5.6.1 Obrigatoriedade
a) Para interligar os pavimentos ou áreas dos pavimentos com ocupação das divisões E-5 e E-6 ao nível
de descarga, quando estes possuírem salas de aula ou outros ambientes frequentados pelos alunos
(pátio, quadras esportivas, refeitórios e etc) e não possuírem área de refúgio;
b) Nas divisões H-2 e H-3 para interligar o pavimento à área de refúgio que o atenda, estando os dois
locais em níveis diferentes. Para os pavimentos atendidos por área de refúgio no mesmo nível (com
exceção do pavimento térreo), não há necessidade de rampa interligando as áreas de refúgio de
diferentes níveis;
c) Para interligar os pavimentos ou área dos pavimentos das divisões H-2 e H-3 ao nível de descarga,
quando estes possuírem internação ou quartos utilizados por pessoas com mobilidade reduzida (salas
de cirurgia, enfermarias, apartamentos, etc.) e não possuírem área de refúgio.
d) Na descarga e acesso de elevadores de emergência;
e) Quando a altura a ser vencida não permitir o dimensionamento equilibrado dos degraus de uma
escada;
9
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
f) Para unir o nível externo ao nível do saguão térreo das edificações (ver NBR-9050), quando houver
desnível.
5.6.2.2 As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre
por patamares planos.
5.6.2.3 Os patamares das rampas devem ser sempre em nível, tendo comprimento mínimo de 1,20 m medidos
na direção do trânsito, sendo obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou quando a altura a ser
vencida ultrapassar 3,7 m.
5.6.2.4 As rampas podem suceder um lanço de escada, no sentido descendente de saída, mas não podem
precedê-lo.
5.6.2.4.1 No caso de edificações dos grupos H-2 e H-3, as rampas não poderão suceder ao lanço de escada
e vice-versa.
5.6.2.5 Não é permitida a colocação de portas em rampas; estas devem estar situadas sempre em patamares
planos, sendo que em ambos os lados de vão da porta, deve haver patamares com comprimento mínimo
igual à largura da folha da porta.
5.6.2.6 O piso das rampas deve ser antiderrapante, com no mínimo 0,5 de coeficiente de atrito dinâmico,
conforme norma brasileira ou internacionalmente reconhecida, e permanecer antiderrapante com o uso.
5.6.2.7 As rampas devem ser dotadas de guardas e corrimãos de forma análoga ao especificado no item 5.8.
5.6.2.8 As exigências de sinalização (NT-20), iluminação (NT-18), acessos, ausência de obstáculos e outros,
aplicam-se, com as devidas alterações, às rampas.
5.6.2.9 Devem atender às condições estabelecidas nas alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “e”, “f”, “g” e “h” do item 5.7.1
desta NT.
5.6.2.10 Devem ser classificadas, a exemplo das escadas, como NE, EP e PF, seguindo para isso as
condições específicas a cada uma delas estabelecidas nos itens 5.7.7, 5.7.8, 5.7.9, 5.7.10, 5.7.11, 5.7.12 e
5.7.13.
5.6.3 Declividade
5.6.3.1 A declividade máxima das rampas externas à edificação deve ser de 10% (1:10).
5.6.3.3 Quando, em ocupações que sejam admitidas rampas de mais de 10% em ambos os sentidos, e o
sentido da saída for ascendente, deve ser dado um acréscimo de 25% na largura, calculada conforme o item
5.4.
5.7 Escadas
5.7.1 Generalidades
Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior devem ser dotados
de escadas, enclausuradas ou não, as quais devem:
Terminação da
escada no piso de
descarga sem
comunicação direta
com outro lanço da
mesma prumada
Piso de
descarga
a) Ser proporcionais ao número de pessoas que por elas devam transitar em caso de emergência,
conforme item 5.4;
b) Ser medidas no ponto mais estreito da escada ou patamar, excluindo os corrimãos (mas não as
guardas ou balaustradas), que se podem projetar até 10 cm de cada lado, sem obrigatoriedade de
aumento na largura das escadas;
c) Ter, quando se desenvolver em lanços paralelos, espaço mínimo de 10 cm entre lanços, para permitir
localização de guarda ou fixação do corrimão.
a) Ter altura h (Ver Figura 4) compreendida entre 16 cm e 18 cm, com tolerância de 0,5 cm;
b) Ter largura b (Ver Figura 4) dimensionada pela fórmula de Blondel:
63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm
c) Ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, em lanços sucessivos de uma mesma escada,
diferenças entre as alturas de degraus de, no máximo, 5 mm;
d) Ter balanço da quina do degrau sobre o imediatamente inferior com o valor máximo de 1,5 cm (Ver
11
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
figura 4);
e) Quando possuir bocel (nariz) deve ter no máximo 1,5 cm da quina do degrau sobre o imediatamente
inferior (Ver figura 4).
≤ 1,5 cm
Bocel
Quina
b
≤ 1,5 cm
h
b
h = altura do degrau
b = largura do degrau
5.7.3.2 O lanço mínimo deve ser de três degraus, e o lanço máximo, entre dois patamares consecutivos, não
deve ultrapassar 3,7 m de altura.
5.7.3.4 Os patamares não podem ter desníveis ou degraus ingrauxidos, salvos exceções.
5.7.3.5 Em ambos os lados de vão da porta, deve haver patamares com comprimento mínimo igual à largura
da folha da porta.
Patamar
Lanço mínimo
de um
degrau
comprimento de patamar
p = (2h + b)n + b
5.7.4.1 As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e das descargas podem ter acabamento
liso, tinturas lisas, texturas, grafiatos, revestimentos cerâmicos ou quaisquer outros tipos de acabamento ou
revestimento similares aos anteriores, que não possuam arestas ou extremidades que obstruam ou prendam parte
do corpo ou vestimenta das pessoas que necessitem transitar ou sair de forma emergencial da edificação.
5.7.4.2 As caixas de escadas não podem ser utilizadas como depósitos ou para guarda de lixeiras, mesmo
por curto espaço de tempo, nem para a localização de quaisquer móveis ou equipamentos, exceto os
previstos especificamente nesta Norma Técnica.
12
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
5.7.4.3 Nas caixas de escadas não podem existir aberturas para tubulações de lixo, passagem para rede
elétrica, centros de distribuição elétrica, armários para medidores de gás ou assemelhados.
5.7.4.4 Os pontos de fixação das escadas metálicas na caixa de escada devem possuir Tempo Requerido de
Resistência ao Fogo de 120 min.
a) Atender aos mezaninos e áreas privativas restritas desde que a população seja inferior a 20 pessoas
conforme cálculo da Tabela A1 desta Norma Técnica, com altura não superior a 3,7m, não devendo
atender mais de 1 (um) pavimento;
b) Ter largura mínima de 80 cm;
c) Ter os pisos em condições antiderrapantes, com no mínimo 0,5 de coeficiente de atrito dinâmico,
conforme norma brasileira ou internacionalmente reconhecida, e que permaneçam antiderrapantes
com o uso;
d) Ser dotadas de corrimãos, atendendo ao prescrito no item 5.8, bastando, porém, apenas um corrimão
nas escadas com até 1,1 m de largura, e dispensando-se corrimãos intermediários;
e) Ser dotadas de guardas em seus lados abertos, conforme item 5.8;
f) Atender ao prescrito no item 5.7.3 (dimensionamento dos degraus, conforme fórmula de Blondel,
balanceamento e outros) e, nas escadas curvas (escadas em leque), dispensa-se a aplicação da
fórmula dos patamares (5.7.3.3), bastando que o patamar tenha um mínimo de 80 cm;
g) Ser balanceados quando o lance da escada for curvo (escada em leque) ou em espiral. Nestes casos
a medida da largura do degrau será feita segundo a linha de percurso e a parte mais estreita destes
degraus ingrauxidos de forma que não tenha menos de 15 cm para lanço curvo (Ver figura 6) e 7 cm
para espiral.
5.7.5.2 Admitem-se nas escadas de uso restrito, exclusivamente de serviço, as seguintes alturas máximas h
dos degraus, respeitando, porém, sempre a fórmula de Blondel:
a) Ocupações A até G – h =20 cm;
b) Ocupações H – h =19 cm;
c) Ocupações I até N – h =23 cm.
NOTA: Locais que ocasionalmente tenham manutenções técnicas esporádicas como: barriletes; casas de máquinas; pisos técnicos;
mezaninos técnicos e/ou similares podem ter seu acesso por escadas marinheiros, escadas espirais e/ou em leque sem a necessidade
do cumprimento das exigências de largura mínima e fórmula de Blondel.
5.7.7.1 A escada comum (NE) deve atender aos requisitos dos itens 5.7.1 a 5.7.3, exceto o 5.7.3.1 – c.
13
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
5.7.7.2 As escadas não-enclausuradas ou escadas comuns (NE) podem ter largura mínima de 1,00 m,
respeitadas as demais exigências, quando se enquadrar em uma das seguintes situações:
5.7.7.3 Para os subsolos com altura ascendente até 12 m, em edificações onde está prevista a escada NE
conforme Tabela C1 do Anexo - C, esta deve ser enclausurada dotada de PCF P-90 sem a necessidade de
ventilação.
5.7.8.1 As escadas enclausuradas protegidas (Ver Figura 7) devem atender aos requisitos dos itens 5.7.1 a
5.7.4, e:
Apartamento ou escritório
PCF
janela de D
P90
ventilação
permanente
(0,80m2)
a) Estar situadas junto ao teto ou no máximo a 15 cm deste, estando o peitoril no mínimo a 1,1 m acima
do piso do patamar ou degrau adjacente e tendo largura mínima de 80 cm, podendo ser aceitas na
posição centralizada, acima dos lances de degraus, devendo pelo menos uma das faces da janela
estar a no máximo 15 cm do teto;
b) Ter área de ventilação efetiva mínima de 0,8 m² em cada pavimento (Ver Figura 7);
c) Ser dotadas de venezianas ou outro material que assegure a ventilação permanente, devendo distar
pelo menos 3 m, em projeção horizontal, de qualquer outra abertura, no mesmo nível ou em nível
inferior ao seu ou à divisa do lote, podendo essa distância ser reduzida para 2 m para caso de
aberturas instaladas em banheiros, vestiários ou áreas de serviço. A distância das venezianas pode
ser reduzida para 1,4 m, de outras aberturas que estiverem no mesmo plano de parede e no mesmo
nível;
d) Ser construídas em perfis metálicos reforçados, sendo vedado o uso de perfis ocos, chapa dobrada,
madeira, plástico e outros;
e) Os caixilhos poderão ser do tipo basculante, junto ao teto, sendo vedados os tipos em eixo vertical e
“maximar”. Os caixilhos devem ser fixados na posição aberta.
a) Ser ventilados por janelas (Ver figura 8), abrindo para o espaço livre exterior, com área mínima de
0,8 m², largura mínima de 0,80 m, situados junto ao teto ou no mínimo a 15 cm deste; ou
b) Ter sua ligação com a caixa da escada por meio de antecâmaras ventiladas, executadas nos moldes
do especificado no item 5.7.10 ou 5.7.12.
janela de ventilação
permanente (0,80m2)
janela para
ventilação
permanente
PCF
≥ 20 cm do acesso
P90 (0,80m2)
Porta
porta de unidade
autônoma
5.7.8.4 As escadas EP devem possuir ventilação permanente inferior, com área mínima de 1,20 m², devendo
ficar junto ao solo da caixa da escada, podendo ser no piso do pavimento térreo ou no patamar intermediário
entre o pavimento térreo e o pavimento imediatamente superior, de modo que permita a entrada de ar puro,
em condições análogas à tomada de ar dos dutos de ventilação (Ver item 5.7.11).
5.7.8.5 Para os subsolos com altura ascendente até 12 m, em edificações onde está prevista a escada EP
conforme Tabela C1 do Anexo - C, esta deve ser enclausurada dotada de PCF P-90 sem a necessidade de
ventilação.
5.7.9.1 As escadas enclausuradas à prova de fumaça (Ver Figuras 9, 10 e 11) devem atender ao estabelecido
nos itens 5.7.1 a 5.7.4, e:
5.7.9.2 A iluminação natural das caixas de escadas enclausuradas é recomendável, mas não indispensável
e, quando houver, deve obedecer aos seguintes requisitos:
a) Ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil metálico reforçado, provido de fecho acionável
por chave ou ferramenta especial, devendo ser aberto somente para fins de manutenção ou
emergência;
b) Este caixilho deve ser guarnecido com vidro aramado, transparente ou não, malha de 12,5 mm, com
espessura mínima de 6,5 mm;
c) Em paredes dando para o exterior, sua área máxima não pode ultrapassar 0,5 m² e, em parede dando
para antecâmara ou varanda, pode ser de até 1 m²;
d) Havendo mais de uma abertura de iluminação, a distância entre elas não pode ser inferior a 0,5 m, e
a soma de suas áreas não deve ultrapassar 10% da área da parede em que estiverem situadas.
5.7.10 Antecâmaras
5.7.10.1 As antecâmaras, para ingressos nas escadas enclausuradas (Ver Figura 9), devem:
com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre
suas dimensões;
f) Ter a abertura de saída de ar do duto respectivo, situada junto ao teto ou no máximo, a 15 cm deste,
com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre
suas dimensões;
g) Ter, entre as aberturas de entrada e de saída de ar, a distância vertical mínima de 2 m, medida eixo
a eixo;
h) Ter a abertura de saída de ar situada no máximo a uma distância horizontal de 3 m, medida em planta,
da porta de entrada da antecâmara, e a abertura de entrada de ar situada no máximo a uma distância
horizontal de 3 m, medida em planta, da porta de entrada da escada;
i) Ter paredes resistentes ao fogo por no mínimo 4 h;
j) As aberturas dos dutos de entrada e saída de ar das antecâmaras deverão ser guarnecidas por telas
de arame, com espessura dos fios superior ou igual a 3mm, e malha com dimensões mínimas de 2,5
cm por 2,5 cm.
5.7.10.2 As paredes das antecâmaras podem ter acabamento liso, tinturas lisas, texturas, grafiatos,
revestimentos cerâmicos ou quaisquer outros tipos de acabamento ou revestimento similares aos anteriores,
desde que não possuam arestas ou extremidades que obstruam ou prendam parte do corpo ou vestimenta
das pessoas que necessitem transitar ou sair de forma emergencial da edificação.
5.7.10.3 As antecâmaras não podem ser utilizadas como depósitos, mesmo por curto espaço de tempo, nem
para a localização de quaisquer móveis ou equipamentos, exceto os previstos especificamente nesta Norma
Técnica.
5.7.10.4 Nas antecâmaras não podem existir aberturas para tubulações de lixo, passagem de rede elétrica,
centros de distribuição elétrica, armários para medidores de gás e assemelhados.
Ver item 5.7.9.2
DE
PCF
P60
ANTECÂMARA
C
D
0,30 m
D
DS
A B
E
E E
PCF
P60
Figura 9 – Escada Enclausurada à Prova de Fumaça com elevador de Emergência (a posição deste é somente exemplificativa) na
antecâmara.
5.7.10.5 Não é necessária antecâmara no pavimento de descarga da escada quando este não estiver em
local de risco de incêndio, ou seja, esse pavimento seja destinado única e exclusivamente a hall de recepção
com acesso diretamente a via pública
5.7.10.5.1 Caso possua estacionamento, loja ou dependências com carga de incêndio, a antecâmara no
pavimento de descarga poderá ser substituída por compartimentação entre estas e o hall.
5.7.10.6 A antecâmara dos subsolos com altura ascendente até 12 m, em edificações onde está prevista a
escada PF conforme Tabela C1 do Anexo - C, a antecâmara terá apenas o duto de saída de fumaça.
5.7.11.1 Os dutos de ventilação natural devem formar um sistema integrado: o duto de entrada de ar (DE) e
o duto de saída de ar (DS).
c) Ter, em qualquer caso, área não inferior a 0,84 m² e, quando tratar-se de secção retangular, obedecer
à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões;
d) Elevar-se no mínimo 3 m acima do eixo da abertura da antecâmara do último pavimento servido pelo
eixo, devendo seu topo situar-se 1 m acima de qualquer elemento construtivo existente sobre a
cobertura;
e) Ter, quando não forem totalmente abertos no topo, aberturas de saída de ar com área efetiva superior
ou igual a uma vez e meia a área da secção do duto, guarnecidas ou não por venezianas ou
equivalente, devendo essas aberturas ser dispostas em pelo menos duas faces opostas com área
nunca inferior a 1 m² cada uma, e se situarem em nível superior a qualquer elemento construtivo do
prédio (reservatórios, casas de máquinas, cumeeiras, muretas e outros);
f) Não serem utilizados para a instalação de quaisquer equipamentos ou canalizações;
g) Ser fechados na base.
5.7.11.6 A tomada de ar do duto de entrada de ar deve ficar longe de qualquer eventual fonte de fumaça em
caso de incêndio, na projeção da edificação ao nível do solo ou abaixo deste.
5.7.11.7 As dimensões dos dutos dadas em 5.7.11.2 são as mínimas, aceitando-se, e até mesmo
recomendando-se, o cálculo exato pela mecânica dos fluidos destas secções, em especial no caso da
existência de subsolos e em prédios de excepcional altura ou em locais sujeitos a ventos excepcionais.
5.7.12.1 Os balcões, varandas, terraços e assemelhados, para ingresso em escadas enclausuradas, devem
atender aos seguintes requisitos:
a) Ser dotados de portas corta-fogo na entrada e na saída com resistência mínima de 60 min.
b) Ter guarda de material incombustível e não vazada com altura mínima de 1,30 m;
c) Ter piso praticamente em nível e desnível máximo de 30 mm dos compartimentos internos do prédio
e da caixa de escada enclausurada;
d) Em se tratando de terraço a céu aberto não situado no último pavimento, o acesso deve ser protegido
por marquise com largura mínima de 1,2 m.
5.7.12.2 A distância horizontal entre o paramento externo das guardas dos balcões, varandas e terraços que
sirvam para ingresso às escadas enclausuradas à prova de fumaça e qualquer outra abertura desprotegida
do próprio prédio ou das divisas do lote deve ser no mínimo igual a um terço da altura da edificação,
ressalvado o estabelecido no item 5.7.12.3, mas nunca inferior a 3 m.
5.7.12.3 A distância estabelecida no item 5.7.12.2 pode ser reduzida à metade, isto é, a um sexto da altura,
mas nunca inferior a 3 m, quando:
5.7.12.4 Será aceita uma distância de 1,20 m, para qualquer altura da edificação, entre a abertura
desprotegida do próprio prédio até o paramento externo do balcão, varanda ou terraço para o ingresso na
escada enclausurada à prova de fumaça (PF), desde que entre elas seja interposta uma parede com TRRF
mínimo de 2 horas (Ver Figura 11).
5.7.12.5 Será aceita a ventilação no balcão da escada à prova de fumaça, através de janela com ventilação
permanente, desde que:
5.7.13.1 As escadas à prova de fumaça pressurizadas, ou escadas pressurizadas, podem sempre substituir
as escadas enclausuradas protegidas (EP) e as escadas enclausuradas à prova de fumaça (PF), devendo
atender a todas as exigências da NT-13 – Pressurização de escadas de segurança.
5.7.14.1 As escadas abertas externas (Ver Figuras 12 e 13) podem substituir os demais tipos de escadas e
devem atender aos requisitos dos Itens 5.7.1 a 5.7.3, 5.8.1.3 e 5.8.2, e:
a) Ter seu acesso provido de porta corta-fogo com resistência mínima de 90 min;
b) Manter raio mínimo de escoamento exigido em função da largura da escada;
c) Atender tão-somente aos pavimentos acima do piso de descarga, terminando obrigatoriamente neste,
atendendo ao prescrito no item 5.11;
d) Entre a escada aberta e a fachada da edificação deverá ser interposta outra parede com TRRF
mínimo de 2 h;
e) Toda abertura desprotegida do próprio prédio até escada deverá ser mantida uma distância mínima
de 3 m quando a altura da edificação for inferior ou igual a 12 m, e de 8 m quando a altura da edificação
for superior a 12 m;
19
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
f) A distância do paramento externo da escada aberta até o limite de outra edificação no mesmo terreno
ou limite da propriedade deverá atender aos critérios adotados na NT 07 – Separação entre
edificações;
g) A estrutura portante da escada aberta externa deverá ser construída em material incombustível,
atendendo os critérios estabelecidos na NT 08 – Segurança estrutural nas edificações, com TRRF de
2 h;
h) Na existência de shafts, dutos ou outras aberturas verticais que tangenciam a projeção da escada
aberta externa, tais aberturas deverão ser delimitadas por paredes estanques nos termos da NT 08;
i) Será admitido esse tipo de escada até edificações com altura de 23 m.
h = 1,30 m (Guarda-corpo)
ESCADA
Corrimão
PROTEGIDA
Mín 3 m Mín 3 m ou 8m
Abertura ou 8 m Abertura
P-90
PCF
TRRF 2 h Circulação
PCF
P90
ESCADA Mín 3 m ou 8 m
PROTEGIDA
Sala
TRRF 2h
Corrimão
h = 1,30 m (Guarda-corpo)
Mín 3 m ou 8 m
Sala
5.8.1.1 Toda saída de emergência, corredores, balcões, terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas,
rampas e outros deve ser protegida de ambos os lados por paredes ou guardas (guarda-corpos) contínuas,
sempre que houver qualquer desnível maior de 19 cm, para evitar quedas.
5.8.1.2 A altura das guardas, medida internamente, deve ser de no mínimo 1,05 m ao longo dos patamares,
escadas, corredores, mezaninos e outros (Ver Figura 14), podendo ser reduzida para até 0,92 m nas escadas
internas, quando medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as pontas dos bocéis ou quinas
dos degraus.
5.8.1.3 Acima do pavimento térreo, as chapas de vidro, quando dão para o exterior do pavimento ou vão livre
interno entre pavimentos e não tem proteção adequada (item 5.8.1.5), só podem ser colocadas a 1,05 m
acima do respectivo piso; abaixo desta cota, quando sem proteção adequada, o vidro deve ser de segurança
laminado ou aramado.
20
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
5.8.1.4 As alturas das guardas em escadas externas, de seus patamares, de balcões e assemelhados, devem
ser de no mínimo 1,3 m, medido como especificado no item 5.8.1.2.
5.8.1.5 As guardas constituídas por balaustradas, grades, telas e assemelhados, isto é, as guardas vazadas,
devem:
a) Ter balaústres verticais, longarinas intermediárias, grades, telas, vidros de segurança laminados ou
aramados e outros, de modo que uma esfera de 15 cm de diâmetro não possa passar por nenhuma
abertura;
b) Em ocupações industriais, depósitos e prisões em geral, o diâmetro da esfera do item anterior poderá
se estender até 50 cm;
c) Ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias ou quaisquer elementos que possam enganchar
em roupas;
d) Ser constituídas por materiais não estilhaçáveis, exigindo-se o uso de vidros aramados ou de
segurança laminados, se for o caso. Exceção será feita as ocupações do grupo I e J para as escadas
e saídas não emergenciais.
5.8.2 Corrimãos
5.8.2.1 Os corrimãos deverão ser adotados em ambos os lados das escadas ou rampas, devendo estar
situados entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso, sendo que em escadas essa medida tomada
verticalmente da forma especificada no item 5.8.1.2 (Ver Figura 14).
Mín. 40 mm
Mín. 65 mm
5.8.2.1.1Corrimãos que formam parte de guarda-corpos podem ter sua altura maior que 92 cm, mas não
deverá exceder 1,05 m, medidos conforme anteriormente especificado.
5.8.2.2 Uma escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do corrimão principal na altura normal
exigida; em escolas, jardins-de-infância e assemelhados, se for o caso, deve haver corrimãos nas alturas
indicadas para os respectivos usuários, além do corrimão principal.
5.8.2.3 Os corrimãos devem ser projetados de maneira que possam ser agarrados fácil e confortavelmente,
permitindo um contínuo deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem encontrar quaisquer
obstruções, arestas ou soluções de continuidade. No caso de secção circular, seu diâmetro varia entre 38
mm e 65 mm (Ver Figura 15).
5.8.2.4 Os corrimãos devem estar afastados a 40 mm, no mínimo, das paredes ou guardas às quais forem
fixados.
5.8.2.5 Não são aceitáveis, em saídas de emergência, corrimãos constituídos por elementos com arestas
vivas, tábuas largas e outros (Ver Figura 15).
5.8.2.6 Os corrimãos deverão ser contínuos por todos os lanços das escadas, prolongando-se, sempre que
for possível pelo menos 0,2 m do início e término da escada com suas extremidades voltadas para a parede
ou com solução alternativa. Nos patamares, somente o corrimão do lado interno da escada será contínuo.
21
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
5.8.2.7 Nas rampas e, opcionalmente nas escadas, os corrimãos devem ser instalados a duas alturas: 0,92
m e 0,70 m do piso acabado.
a) Resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas fixados ou calculadas para resistir a uma força
horizontal de 730 N/m aplicada a 1,05 m de altura, adotando-se a condição que conduzir a maiores
tensões (Ver Figura 16);
b) Ter seus painéis, longarinas, balaústres e assemelhados calculados para resistir a uma carga
horizontal de 1,20 kPa aplicada à área bruta da guarda ou equivalente da qual façam parte; as reações
devidas a esse carregamento não precisam ser adicionadas às cargas especificadas na alínea
precedente (Ver Figura 16);
5.8.3.2 Os corrimãos devem ser calculados para resistir a uma carga de 900 N, aplicada em qualquer ponto
deles, verticalmente de cima para baixo e horizontalmente em ambos os sentidos.
Mínimo 38 mm
Máximo 65 mm
Máximo 65 mm
50 mm
50 mm
20 mm 20 mm
50 mm 50 mm
Mínimo 40 mm Mínimo 40 mm
1200 Pa
Mín.
Figura 16 – Pormenores construtivos da instalação de guardas e as cargas a que elas devem resistir
5.8.4.1 Escadas com mais de 2,2 m de largura devem ter corrimão intermediário no máximo a cada 1,8 m. Os
lanços determinados pelos corrimãos intermediários devem ter no mínimo 1,1 m de largura, ressalvado o caso
de escadas em ocupações dos tipos H-2 e H-3, utilizadas por pessoas muito idosas e deficientes físicos, que
exijam máximo apoio com ambas as mãos em corrimãos, em que pode ser previsto, em escadas largas, uma
unidade de passagem especial com 69 cm entre corrimãos.
5.8.4.2 As extremidades dos corrimãos intermediários devem ser dotadas de balaústres ou outros dispositivos
para evitar acidentes.
5.8.4.3 Escadas externas de caráter monumental podem, excepcionalmente, ter apenas dois corrimãos
laterais, independentemente de sua largura, quando forem utilizadas por grandes multidões.
a) Em todas as edificações residenciais A-2 e A-3 com altura superior a 80 m e nas demais ocupações
com altura superior a 60 m, excetuadas as de classe de ocupação G-1 e em torres exclusivamente
monumentais de ocupação F-2;
b) Nas ocupações institucionais H-2 e H-3, sempre que sua altura ultrapassar 12 m. As áreas de refúgio
devem ter acesso direto ao elevador de emergência. Deve haver pelo menos um elevador de
emergência para o atendimento de cada área de refúgio, conforme exemplo da figura 17.
5.9.2 Exigências
5.9.2.1 Enquanto não houver norma específica referente a elevadores de emergência, estes devem atender
a todas as normas gerais de segurança previstas nas NBR 5410 e NBR 14712 (Ver Figura 9):
a) Ter sua caixa enclausurada por paredes resistentes a 120 minutos de fogo, independente dos
elevadores de uso comum;
b) Ter suas portas metálicas abrindo para antecâmara ventilada nos termos do item 5.7.10, para varanda
conforme item 5.7.12, para hall enclausurado e pressurizado, para patamar de escada pressurizada
ou local análogo do ponto de vista de segurança contra fogo e fumaça;
c) Ter circuito de alimentação de energia elétrica com chave própria independente da chave geral do
edifício, possuindo este circuito chave reversível no piso da descarga, possibilitando que ele seja
ligado a um gerador externo na falta de energia elétrica na rede pública;
23
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
d) Deve estar ligado a um grupo moto gerador (GMG) de emergência com autonomia igual ou superior
ao tempo de resistência ao fogo exigido para a escada de emergência.
5.9.2.3 Nas ocupações institucionais H-3, o elevador de emergência deve ter cabine com dimensões
apropriadas para o transporte de maca.
5.9.2.4 As caixas de corrida (poço) e casas de máquinas dos elevadores de emergência devem ser
enclausuradas e totalmente isoladas das caixas de corrida e casas de máquinas dos demais elevadores. A
caixa de corrida (poço) deve ter abertura de ventilação permanente em sua parte superior, atendendo às
condições estabelecidas na alínea do item 5.7.8.1.
5.9.2.5 O elevador de emergência deve atender a todos os pavimentos superiores do edifício (excluindo casa
de máquinas, barriletes, reservatórios de águas e assemelhados), incluindo os localizados abaixo do
pavimento de descarga com altura ascendente superior a 12 m (Ver NT-13).
5.10.1.1 Área de refúgio é a parte de um pavimento separada por paredes e portas corta-fogo, com acesso
direto a uma saída de emergência (escada, rampa ou saída direta para o exterior da edificação), conforme
figuras 17, 18 e 19.
5.10.1.2 A estrutura dos prédios dotados de áreas de refúgio deve ter resistência conforme NT 08. As paredes
que definem as áreas de refúgio devem apresentar resistência ao fogo conforme a NT 08 e as condições
estabelecidas na NT 09.
5.10.1.3 A área de refúgio que não tenha outra destinação, como o caso da figura 17, deve permanecer livre
de quaisquer obstáculos, tais como móveis e divisórias, entre outros.
5.10.2 Obrigatoriedade
5.10.2.1 É obrigatória a existência de áreas de refúgio em todos os pavimentos nas edificações institucionais
de ocupação E-6 e H-2 com altura superior a 12 m e na ocupação H-3 com altura superior a 6 m.
5.10.2.2 Para ocupação H-3 com altura superior a 6 m não será necessária área de refúgio para o térreo e 1º
pavimento se nestes não houver internação.
5.10.2.3 A área mínima de refúgio de cada pavimento deve ser de 30% da área do pavimento.
5.10.2.4 A existência de compartimentação de área no pavimento será aceita como área de refúgio, desde
que tenha acesso direto às saídas de emergência (escadas, rampas ou portas), conforme figuras 18 e 19.
5.10.2.4.1 Nesse caso, a área compartimentada deverá cumprir todas as demais exigências para área de
refúgio, considerando a ocupação e altura da edificação (rampa, elevador de emergência, etc).
5.10.2.5 Á área de refúgio poderá ser substituída por rampa desde que atenda aos requisitos do item 5.6.
5.10.3.1 Em ocupações H-2 e H-3, as áreas de refúgio não devem ter áreas superiores a 2.000 m².
5.10.3.2 Nas ocupações H-2, H-3, e E-6, a comunicação entre as áreas de refúgio deve ser em nível, salvo
se houver rampas conforme item 5.6 desta NT.
25
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
5.10.3.3 A comunicação entre área de refúgio situada no térreo e a saída da edificação devem ser em nível,
salvo se houver rampas conforme item 5.6 desta NT.
5.11 Descarga
5.11.1 A descarga, parte da saída de emergência de uma edificação que fica entre a escada e a via pública
ou área externa em comunicação com a via pública, pode ser constituída por corredores ou átrios cobertos
ou a céu aberto.
5.11.2 Dimensionamento
5.11.2.1 No dimensionamento da descarga, devem ser consideradas todas as saídas horizontais e verticais
que para ela convergirem (Ver Figura 20).
5.11.2.2 A largura das descargas não pode ser inferior à largura calculada conforme item 5.4, considerando-
se esta largura para cada segmento de descarga entre saídas de escadas (Ver Figura 20). Não é necessário
que a descarga tenha, em toda a sua extensão, a soma das larguras das escadas que para ela concorrem.
5.12.1 Os locais de reunião de público devem obedecer aos seguintes aspectos quanto à locação de cadeiras
e poltronas fixas:
a) Entre as filas de cadeiras de uma série deverá ter espaçamento mínimo de 0,90 m de encosto a
encosto;
b) Entre as séries de cadeiras existirá espaçamento livre de no mínimo 1,20 m de largura;
c) O número máximo de assentos por fila deve ser de 16 e por coluna 20, constituindo série de 320
assentos, no máximo;
d) Não serão permitidas séries de assentos encostados na parede com mais de 08 por fila.
26
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
ANEXO A
Tabela A1:Dados para o dimensionamento das saídas de emergência
Capacidade da Unidade de
Ocupação
Passagem (UP)
População
Acessos / Escadas /
Grupo Divisão Descargas Rampas
Portas
NOTAS GENÉRICAS:
(1) Esta tabela se aplica a todas as edificações, exceto para os locais que se enquadrem na NT-12;
(2) Os parâmetros dados nesta tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população no dimensionamento das unidades de
passagem (ver itens: 5.3 e 5.4);
(3) As capacidades das unidades de passagem (1 UP = 0,55 m) em escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída
descendente;
Nos demais casos devem sofrer redução como abaixo especificado. Essas porcentagens de redução são cumulativas, quando for o caso:
a. Lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17 cm de altura: redução de 10%;
b. Lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17,5 cm de altura: redução de 15%;
c. Lanços ascendentes de escadas, com degraus até 18 cm de altura: redução de 20%;
d. Rampas ascendentes, declividade até 10%: redução de 1% por degrau percentual de inclinação (1% a 10%);
e. Rampas ascendentes de mais de 10% (máximo: 12,5%): redução de 20%.
(4) Por ”Área” entende-se a “Área do pavimento” que abriga a população em foco, conforme terminologia da NT-03. Quando discriminado
o tipo de área (por ex.: área do alojamento), é a área útil interna da dependência em questão;
(5) O cálculo de população, das ocupações mistas, deverá ser realizado em função de cada divisão específica. Exemplo: auditórios e
assemelhados, em escolas, terão população calculada como F-5;
(5.1) Os salões de festas localizados no interior de outras ocupações principais, com leiaute de mesas e utilizados como local de refeição,
deverão ser considerados como divisão F-8 (Exemplo 1 do Anexo C) desde que o ambiente a ser aprovado não tenha a ocupação/divisão
modificada para outros fins.
(6) As cozinhas e suas áreas de apoio, têm-se o dimensionamento admitido para uma pessoa por 7 m² de área;
(7) Para a área de palcos adota-se o cálculo de uma pessoa por 7 m 2 de área desde que o ambiente a ser aprovado não tenha a
ocupação/divisão modificada para outros fins;
(8) Para a área de quadras poliesportivas, salvo as exceções desta NT, adota-se o cálculo de uma pessoa por 30 m 2 de área desde que
o ambiente a ser aprovado não tenha a ocupação/divisão modificada para outros fins;
(9) Para o cálculo da população devem-se desconsiderar as áreas de pista de boliche definidas em planta desde que o ambiente a ser
aprovado não tenha a ocupação/divisão modificada para outros fins.
NOTAS ESPECÍFICAS:
(A) Em apartamentos de até 2 dormitórios, a sala deve ser considerada como dormitório. Em apartamentos maiores (3 ou mais
dormitórios), as salas, gabinetes e outras dependências que possam ser usadas como dormitórios (inclusive para empregadas) são
considerados como tais. Em apartamentos mínimos, sem divisões em planta, considera-se uma pessoa para cada 6 m² de área de
pavimento;
(C) Em apartamentos de até 2 dormitórios que possuírem sala, esta deve ser considerada como dormitório. Em apartamentos maiores
(3 ou mais dormitórios) que possuírem salas, gabinetes ou outras dependências, estes devem ser considerados como dormitórios;
(D) A parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do grupo C;
(E) Para a área de lojas adota-se o cálculo de uma pessoa por 7 m² de área;
(F) Para ocupações do tipo Call-center, o cálculo da população é de uma pessoa por 1,5 m² de área;
(G) Para o cálculo da população será admitido o leiaute dos assentos apresentados em planta desde que o ambiente a ser aprovado
não tenha a ocupação/divisão modificada para outros fins;
(H) Para o cálculo da população será admitido o leiaute das cadeiras das salas de aula apresentadas em planta desde que o ambiente
a ser aprovado não tenha a ocupação/divisão modificada para outros fins.
28
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
ANEXOB
Tabela B1: Distâncias máximas a serem percorridas
NOTAS GENÉRICAS:
a) Esta tabela se aplica a todas as edificações, exceto para os locais que se enquadrem na NT-12;
b) Para que ocorram as distâncias previstas nesta Tabela e Notas, é necessária a apresentação do leiaute definido em planta baixa
(salão aberto, sala de eventos, escritórios, escritórios panorâmicos, galpões e outros). Caso não seja apresentado o leiaute
definido em planta baixa, as distâncias definidas devem ser reduzidas em 30%;
c) Para edificações com sistema de controle de fumaça, admite-se acrescentar 50% nos valores acima.
d) Para o aumento da distância máxima a ser percorrida, os sistemas de detecção de incêndio (NT 19), controle de fumaça (NT 15)
e chuveiros automáticos (NT 23) podem ser previstos apenas na área compartimentada que apresentar esta necessidade.
Quando a edificação não for compartimentada os sistemas citados deverão ser previstos em toda a edificação
29
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
ANEXO B
01
RAMPA
02
SOBE
03 11 36
35 34 33 32 31 30
A A A A A
04 12 37
05 13 34 33 32 31 30
06 14
DEPÓSITO
07 15
CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS
08 16
09 17
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
10 18
01
ENTRADA / SAÍDA
VEÍCULOS
02
03 11 30 VAGA PASSEIO
29 28 27 26 25 01
04 12 31 VAGA PASSEIO
02
06 14
07 VAGA PASSEIO
04
CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS
08 VAGA PASSEIO
05
09 15 VAGA PASSEIO
17 18 19 20 21 22 23 06
10 16 VAGA PASSEIO
07
ANEXO B
1
PAREDE DE COMPARTIMENTAÇÃO
COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL
DE ÁREAS
2
PORTA CORTA FOGO
ANEXO C
Tabela C1:Tipos de escadas de emergência por ocupação
Altura
H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 30 Acima de 30m
em m
Grupo Divisão Tipo de escada Tipo de escada Tipo de escada Tipo de escada
A-1 NE NE – –
A
A-2 e A-3 NE NE EP PF
B B-1 e B-2 NE EP PF PF
C-1 e C-2 NE NE EP PF
C
C-3 NE EP PF PF
D D-1 a D-4 NE NE EP PF
E E-1 a E-6 NE NE EP PF
F-1 a F-5 NE NE EP PF
F-6 e F-11 NE EP PF PF
F F-7 NE EP EP PF
F-8 NE EP PF PF
F-9 e F-10 NE EP EP PF
G-1 e G-2 NE NE EP EP
G
G-3 a G-6 NE NE EP PF
H-1 NE NE EP PF
H-2 a H-4 NE EP PF PF
H
H-5 NE NE EP PF
H-6 NE NE EP PF
I-1 e I-2 NE NE EP PF
I
I-3 NE EP PF PF
J J-1 a J-4 NE NE EP PF
L L-1 a L-3 NE EP PF PF
M-1 NE NE EP PF
M-2 NE EP PF PF
M-3 NE NE EP PF
M
M-4 NE NE NE NE
M-5 NE NE EP PF
M-6 a M-10 NE NE NE EP
N N-1 e N-2 NE NE NE EP
32
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
NOTAS GENÉRICAS:
a) Abreviatura dos tipos de escada:
NE = Escada não enclausurada (escada comum);
EP = Escada enclausurada protegida (escada protegida);
PF = Escada à prova de fumaça.
b) Para a definição do tipo de escada a altura será a medida em metros entre ponto que caracteriza a saída ao
nível de descarga, sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao piso do último pavimento
excluindo-se pavimentos superiores destinados exclusivamente à casa de máquinas, barriletes, reservatórios de
águas e assemelhados;
c) Para a definição da quantidade de escadas devem ser considerados os critérios de largura da escada
(quantidade de unidades de passagem) e distância máxima a ser percorrida. Caso uma única escada atenda
aos critérios acima não haverá necessidade de se acrescer novas escadas;
d) Havendo necessidade de acrescer escadas para todos os pavimentos, estas devem ser do mesmo tipo que a
escada principal a ser exigida;
e) Havendo necessidade de acrescer escadas para atender somente alguns pavimentos de uma edificação, a
definição do tipo desta escada será em função da divisão e altura dos pavimentos atendidos (Exemplo 1 do
Anexo C);
f) Para divisões H-2 e H-3 com altura superior a 12 m: além das saídas de emergências por escadas (Tabela C1)
deve possuir elevador de emergência (Figura 9);
g) Havendo necessidade de 2 (duas) ou mais escadas de segurança, uma delas poderá ser do tipo Aberta Externa
(AE), atendendo ao item 5.7.14 desta Norma Técnica;
h) Para divisões H-2, com altura superior a 12 m e H-3, com altura superior a 6 m, além das saídas de emergências
por escadas (Tabela C1) deve possuir áreas de refúgio (Figura 17). As áreas de refúgio quando situadas somente
em alguns pavimentos de níveis diferentes, seus acessos devem ser ligados por rampa (item 5.5.1.a desta NT).
Para as edificações que possuam área de refúgio em todos os pavimentos (exceto pavimento térreo), não há
necessidade de rampa interligando os diferentes níveis em acessos às áreas de refúgio;
i) Para os subsolos com altura ascendente de até 12 m, onde está prevista a escada NE conforme Tabela C1 do
Anexo - C, esta deve ser enclausurada dotada de PCF P-90 sem a necessidade de ventilação;
j) Para os subsolos com altura ascendente de até 12 m, onde está prevista a escada EP conforme Tabela C1 do
Anexo - C, esta deve ser enclausurada dotada de PCF P-90 sem a necessidade de ventilação;
k) A antecâmara dos subsolos com altura ascendente de até 12 m, onde está prevista a escada PF conforme Tabela
C1 do Anexo - C, a antecâmara terá apenas o duto de saída de fumaça;
l) Para os subsolos com altura ascendentes superior a 12 m devem ser projetados sistemas de pressurização para
as escadas;
m) Para as divisões F-3 e F-7, com população total superior a 2.500 pessoas, deve ser consultada a NT-12;
n) Para as ocupações de divisão F-3, onde o local tratar-se de recinto esportivo e/ou de espetáculo artístico cultural
(exceto ginásios e piscinas com ou sem arquibancadas, academias e pista de patinação), deve ser consultado a
NT-12;
o) As condições das saídas de emergência em edificações com altura superior a 150 m devem ser analisadas por
meio de Comissão Técnica, devido as suas particularidades e risco;
p) As rampas podem substituir as escadas desde que tenham as mesmas exigências.
33
NORMA TÉCNICA 11/2022 – Saídas de Emergência
ANEXO C
Exemplo 1: Acréscimo de escada devido ao pavimento lazer
MULTIFAMILIAR
AC PF (A-2)
ALTURA 32 m
MULTIFAMILIAR
AC (A-2)
MULTIFAMILIAR
AC (A-2)
MULTIFAMILIAR
AC (A-2)
MULTIFAMILIAR
AC (A-2)
MULTIFAMILIAR
AC (A-2)
MULTIFAMILIAR
AC
(A-2)
PF
AC 2º PAVIMENTO – GARAGEM (G-2)
DE
AC 1º PAVIMENTO – GARAGEM (G-2)
PAVIMENTO TÉRREO
LEGENDA:
AC - Antecâmara
EP - Escada enclausurada protegida;
PF -Escada à prova de fumaça.