Tabela de Honorários Feapr 2022
Tabela de Honorários Feapr 2022
Tabela de Honorários Feapr 2022
TABELA REFERENCIAL
DE HONORÁRIOS
PROFISSIONAIS PARA
O ENGENHEIRO AGRÔNOMO
Clodomir Ascari
Engenheiro Agrônomo
Presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná
ORIENTAÇÕES GERAIS
As orientações a seguir são de caráter geral e deverão
ser consideradas por ocasião da utilização desta
Tabela de Honorários:
• Denominamos a Hora Técnica em cumprimento ao que dispõe
como a Unidade Agronômica do Pa- na Constituição Federal de 1988,
raná (UAPR). Ficando estabelecida no seu Artigo 7º, inciso V; Lei nº
em R$ 198,00 e será atualizada con- 5.194/66; Lei nº 4.950-A/66 e Reso-
forme o INPC corrigido anualmente. lução nº 1002/2002 do CONFEA e,
Caso essa correção deixar de refle- principalmente, o Código de Defesa
tir a realidade dos valores dos servi- do Consumidor (Lei 8.078/90).
ços poderá ter o valor alterado, em
Reunião do Conselho Deliberativo • A todo serviço a ser executado,
da FEAPR. inclusive projeto, deverá correspon-
der um contrato entre o profissional
• As tabelas estabelecem os parâ- e o cliente, o qual obrigatoriamente
metros mínimos para remuneração deverá ser registrado no CREA-PR
dos serviços profissionais presta- sob a forma de ART (Anotação de
dos, que devem ser respeitados por Responsabilidade Técnica), cujo
todos os Engenheiros Agrônomos, ônus ficará a cargo do contratante e
sendo que, caso o grau de com- o recolhimento em tempo hábil pelo
plexidade do empreendimento ou contratado.
serviços, condições intrínsecas e
extrínsecas do trabalho, tributos, • A não observação desta tabela,
insalubridade, contribuições so- por parte dos profissionais, enseja-
ciais, requeiram valores superiores rá seu enquadramento no “Código
aos das tabelas, serão objeto de ne- de Ética Profissional” (Resolução
gociação entre profissional e cliente. nº 1.002) e a aplicação das sanções
previstas em lei e nos estatutos da
• Nas tabelas constantes do presen- Entidade, bem como servir de sub-
te documento, o valor mínimo a ser sídio ao Poder Judiciário.
cobrado será sempre o valor máxi-
mo da faixa imediatamente anterior • Não estão contempladas nas ta-
estabelecido para o serviço. belas, despesas de viagens, deslo-
camentos, estadias, alimentação,
• Os honorários profissionais de- mão-de-obra de ajudantes, bem
verão ser observados nas relações como materiais utilizados.
entre o profissional e seu cliente,
• No caso da quilometragem, suge- sociação Brasileira de Normas Técni-
rimos a cobrança de 30% do valor cas - ABNT aplicáveis.
do litro do combustível por quilô-
metro rodado. • Os parâmetros de fiscalização dos
empreendimentos de Agronomia po-
• Obedecer, em todas as fases de dem ser consultados no site do CREA-
execuções de obras de agronomia, -PR e Deliberações Normativas da
a legislação pertinente, a tecnologia CEA (Câmara Especializada de Agro-
mais apropriada e as normas da As- nomia.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.....................................................................................................................4
ORIENTAÇÕES GERAIS........................................................................................................5
CAPÍTULO I - LEVANTAMENTOS........................................................................ 9
1. Levantamento topográfico (planialtimétrico..................................................... 10
2. Georreferenciamento de imóveis rurais.............................................................. 11
3. Demarcação de Terraços............................................................................................. 11
4. Desmembramento e/ou divisão de área e gleba.............................................. 12
5. Levantamento de uso e aptidão de solos e levantamento pedológico deta-
lhado......................................................................................................................................... 12
6. Levantamento de uso atual do solo e cobertura florestal............................. 13
7. Locação de estradas, caminhos, linhas de alta tensão, arruamento........14
8. Levantamento climático e/ou hidrográficos...................................................... 14
CAPÍTULO II - PROJETOS....................................................................................17
1. Estudo de viabilidade técnica e econômica para exploração agrosilvipas-
toril............................................................................................................................................ 18
2. Manejo florestal.............................................................................................................. 18
3. Irrigação, drenagem, sistematização de várzeas, barragens..................... 18
4. Adequação e / ou Readequação de Estradas Rurais....................................... 19
5. Paisagismo........................................................................................................................ 19
6. Projetos Agroindustriais............................................................................................. 20
7.Construções para fins rurais.......................................................................................21
8. Projetos/planejamento agrosilvipastoris: custeio e investimento........... 22
9.Projeto de desenvolvimento municipal e regional........................................... 23
LEVANTAMENTOS
1. Levantamento topográfico (planialtimétrico)
Levantamento é a representação gráfica do perímetro de uma deter-
minada área, que poderá localizar ou não recursos naturais, benfeitorias e
culturas.
O Serviço de levantamento é a representação gráfica de curvas de ní-
vel de uma determinada área. Pode-se utilizar métodos de caminhamento,
aerofotogrametria através de aparelhos em solo ou no ar como Drones e
satélites(GPS).
O levantamento topográfico planimétrico, também chamado Planime-
tria, se caracteriza pela medição das projeções horizontais que definem
uma área. Esse tipo de levantamento é usado principalmente para deter-
minar os limites de um terreno.
O levantamento topográfico altimétrico pode ser chamado de altimetria,
e registra o grau de declividade de um terreno. As curvas de nível são re-
presentações em planta baixa dos pontos de um terreno que apresentam
uma mesma altura.
O levantamento planialtimétrico cadastral é um documento que descre-
ve o terreno com exatidão e nele são anotadas as medidas planas, ângulos
e diferenças de nível.
Altimétrico Planialtimétrico
Até 10 4,04 5,05
11-25 0,35 0,38
26-50 0,33 0,35
51-130 0,30 0,33
131-300 0,28 0,30
301-700 0,25 0,28
701-1000 0,23 0,25
1001-2000 0,20 0,23
2001-3000 0,18 0,20
> 3000 0,15 0,18
10
2. Georreferenciamento de imóveis rurais
2. Demarcação de Terraços
Locação de terraços em distâncias determinadas pelas finalidades de uso.
11
2.2. Com gradiente: Mínimo de 3,54 UAPR
- UAPR 0,29 / ha OU 1,29 UAPR / KM
12
16 a 30 0,40
31 a 50 0,36
51 a 100 0,30
101 a 170 0,26
171 a 330 0,22
331 a 500 0,16
Acima de 500 0,14
ÁREAS VALOR
(ha) (UAPR/ha)
Planimétrica Altimétrica
Até 10 6,06 7,07
(Valor mínimo) (Valor mínimo)
11-25 0,67 0,61
26-50 0,46 0,57
51-130 0,32 0,38
131-300 0,22 0,14
301-730 0,14 0,18
731-1750 0,10 0,12
1751-4200 0,07 0,08
4201-10000 0,05 0,06
> 10.000 0,03 0,04
13
A locação compreende os serviços de campo na fixação e/ou restauração
de rumos para execução de projetos agropecuários ou florestais, com ser-
viços de levantamento e determinação dos leitos, observando parâmetros
técnicos.
KM VALOR UAPR/Km
Até 5 2,53
6-20 2,22
21-50 2,02
Acima 51 km 1,92
Valor mínimo: 2,53 UAPR
Obs: Para terrenos acidentados, cobertos e/ou pantanosos haverá acréscimo de 50% na tabela.
14
ANOTAÇÕES:
15
ANOTAÇÕES:
16
CAPÍTULO II
PROJETOS
17
1. Estudo de viabilidade técnica e econômica para explo-
ração agrosilvipastoril
Estudo crítico das atividades agropecuárias e ou florestais, com a de-
composição de um todo em suas partes constituídas, tendo em vista co-
nhecer sua natureza, suas proporções, suas funções e suas relações, com
o propósito de fundamentar decisões, o que permite conhecer com maior
precisão os diferentes fatores que intervêm no processo de produção, bem
como avaliar índices técnicos e econômicos das explorações, intensificando
pontos de estrangulamento do processo produtivo.
Compreende: explorações agrícolas anuais e/ou perenes; criações; flo-
restamento e/ou reflorestamento.
2. Manejo florestal
18
ceiro do projeto.
3.1. Pivô Central
Tabela: 1 % do valor orçado do Projeto
3.4. Barragens
Tabela: 6% do valor orçado do projeto
19
6. Projetos Agroindustriais
1- Elaboração, acompanhamento e execução de projetos de Agroindús-
trias de pequeno e médio porte e agroindústrias familiares e rurais :
2% sobre o valor total do projeto a ser implantado até 505,05 UAPR.
20
1.4 – Estudo de viabilidade econômico e financeiro de projetos agroin-
dústriais :
Agroindústrias familiares 2,53 A 5,05 UAPR (ver renda e/ou valor bruto
da produção por Agroindústria)
7.1.Moradia rural
21
7.6. Outras
Tabela: 2,0 % do valor da obra com valor mínimo de 7 UAPR .
% SOBRE VALOR
MONTANTE DO PROJETO (UAPR)
ORÇADO DO PROJETO
Até 2.525,00 0,5 %
Mínimo de 12,65 UAPR e
máximo estabelecido pelo
Acima de 2.525,00
profissional de acordo com a
complexidade do serviço/obra..
22
VALOR MÍNIMO % SOBRE VALOR
MONTANTE DO PROJETO (UAPR)
ORÇADO DO PROJETO
Até 1.692,00 0,5%
Acima de 1.692,00 Mínimo de 8,5 UAPR e máximo
estabelecido pelo profissional de
acordo com a complexidade do
serviço/obra.
10. Orçamento
23
ANOTAÇÕES:
24
CAPÍTULO III
CONSULTORIAS, ASSESSORIAS
E PERÍCIAS
25
1. Consultas e/ou orientações técnicas
Ato de o profissional examinar uma exploração agrosilvipastoril, po-
dendo resultar em um diagnóstico ou recomendação.
3.1. Aulas
3.1.1. Graduação:
Exploração teórica ou prática de matérias específicas, com emprego de
tecnologia pedagógica, com auxílio ou não de recursos audiovisuais.
3.1.3. Palestra:
Exposição oral de temas técnicos, com auxílio ou não de recursos audio-
visuais.
26
3.1.4. Palestra remota:
até 100 participantes 5,56 UAPR
100 a 200 participantes 6,46 UAPR
200 a 300 participantes 7,37 UAPR
Tabela:
Destinados a graduados: 1,2 UAPR por hora.
Destinados a acadêmicos em graduação: 0,53 UAPR por hora.
27
serviços técnicos, desenvolvimento de métodos ou processos de produção
e/ou à determinação de viabilidade técnico-econômica.
5. Avaliação
28
Tabela: 1,0 UAPR/ hora. Valor Mínimo: 2,0 UAPR.
6. Auditoria
7. Diligência
8. Julgamento e arbitramento
Tabela para os itens 6, 7 , 8: 1,0 UAPR/ hora. Valor Mínimo: 2,0 UAPR .
9. Perícia
29
Os honorários profissionais dos peritos e as condições de pagamento po-
derão ser fixadas pelo juiz na sentença, atendendo à natureza da perícia,
conteúdo substancial do trabalho, tempo consumido para sua realização,
interesse em discussão e valor da causa. Caso não sejam fixados pelo Juiz, o
profissional deverá apresentar seus honorários nos prazos determinados.
30
253,00 - 650,00 9,00 UAPR
651,00 - 1.600,00 14,00 UAPR
1.601,00 - 4.000,00 22,00 UAPR
Valor Mínimo da faixa anterior e
Acima 4.000,00 Valor máximo de acordo com a
complexidade do serviço/obra.
31
ANOTAÇÕES:
32
CAPÍTULO IV
33
1. Assistência técnica/assessoria em nível de
empresa/ propriedade rural :
Com 3 visitas nas fases de emergência , floração e pré-colheita à
propriedade rural. Conjunto de ações integradas objetivando dar ao
usuário condições de adotar e utilizar técnicas recomendadas ao êxito de
empreendimentos como: culturas temporárias, culturas permanentes,
Pecuária, Silvicultura e outros.
Tabela:
MONTANTE DO PROJETO (UAPR) % SOBRE VALOR
ORÇADO DO PROJETO
Até 1.692,00 1,5%
Mínimo de 25 UAPR e máximo
estabelecido pelo profissional de
Acima de 1.692,00
acordo com a complexidade do
serviço/obra.
34
3. Orientação técnica - econômica e administrativa
Transmissão, de forma organizada, de conhecimento técnico, econômi-
co e administrativo, para implantação e/ou condução de projetos e serviços
ou equi- pamentos que demandem tecnologia.
4. Supervisão
35
VALOR DE PRODUÇÃO DE MUDAS - (UAPR) * REMUNERAÇÃO
Mudas frutíferas
Outras espécies e 3% VALOR DA
gramas em plugs PRODUÇAO
Grama em tapete **
Tabela: 50,00 UAPR / mês para uma jornada de 8 horas diárias, ou pro-
porcional.
36
Tabela: Mínimo de 1,00 UAPR/hora.
37
mulação de receita.
38
17. Laudos de certificação de sementes
18.1. Volumosos:
Tabela: Mínimo de 1,00 UAPR / laudo.
18.2. Concentrados
Tabela: Mínimo de 1,00 UAPR / laudo.
19.1. Implantação:
Tabela: 40% do valor dos custos totais (mudas, insumos, mão de obra, ma-
teriais e outros)
19.2. Manutenção:
39
19.2.1. Com podas e condução de plantas
Tabela: 50,0 UAPR / mês para uma jornada de 8 horas diárias, ou propor-
cional.
40
22. Licenciamento ambiental
22.1. Definições
Licenciamento Ambiental
Tabela: Itens 22.2 a 22.6 Mínimo 10,0 UAPR. Acima deste valor 1,0
UAPR/hora trabalhada.
Tabela: Mínimo 2,0 UAPR. Acima deste valor mais 1,0 UAPR/hora tra-
balhada.
41
Tabela: Mínimo: 4,0 UAPR. Em casos mais complexos mais 1,0 UAPR/
hora trabalhada.
Tabela: Mínimo: 8,0 UAPR. Em casos mais complexos mais 1,0 UAPR/
hora trabalhada.
O CFO deve ser emitido pelo RT qualificado que presta assistência, asses-
soria e/ou consultoria técnica ao produtor pessoa física ou pessoa jurídica,
cujo certificado legaliza o trânsito da mercadoria produzida de uma região
para outra e serve para assegurar que o emissor do CFOC esteja respaldado.
42
Tabela: Valor Mínimo de 1,0 UAPR/hora
43
Quadro para anotação dos Valores da Unidade
Agronômica do Paraná (UAPR) da
Tabela de Honorários Profissionais *
(base: INPC do IBGE)
Mês de referência inicial: nov/2021
NOV/2022 NOV/2023 NOV/2024 NOV/2025 NOV/2026 NOV/2027
44
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DA
ENGENHARIA, DA AGRONOMIA, DA
GEOLOGIA, DA
GEOGRAFIA E DA METEOROLOGIA
45
1. PREÂMBULO
Art. 1º -O Código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e
as condutas necessárias à boa e honesta prática das profissões da Engenha-
ria, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Me- teorologia e relaciona
direitos e deveres correlatos de seus profissionais.
Art. 2º -Os preceitos deste Código de Ética Profissional têm alcance so-
bre os profissionais em geral, quaisquer que sejam seus níveis de formação,
moda- lidades ou especializações.
46
aos quais o profissional deve pautar sua conduta:
Do objetivo da profissão
I -A profissão é bem social da humanidade e o profissional é o agente
capaz de exercê-la, tendo como objetivos maiores a preservação e o desen-
volvimento harmônico do ser humano, de seu ambiente e de seus valores;
Da natureza da profissão
II – A profissão é bem cultural da humanidade construído permanen-
temente pelos conhecimentos técnicos e científicos e pela criação artística,
manifestando-se pela prá- tica tecnológica, colocado a serviço da melhoria
da qualidade de vida do homem;
Da honradez da profissão
III -A profissão é alto título de honra e sua prática exige conduta hones-
ta, digna e cidadã;
Da eficácia profissional
IV - A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competen-
te dos compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas, as-
segurando os resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços
e produtos e observando a segurança nos seus procedimentos;
Do relacionamento profissional
V -A profissão é praticada através do relacionamento honesto, justo e
com espírito progressista dos profissionais para com os gestores, ordena-
dores, des- tinatários, beneficiários e colaboradores de seus serviços, com
igualdade de tratamento entre os profissionais e com lealdade na competi-
ção;
47
4. DOS DEVERES
Art. 9º - No exercício da profissão são deveres do profissional: I – ante
ao ser humano e a seus valores:
a) oferecer seu saber para o bem da humanidade;
b) harmonizar os interesses pessoais aos coletivos;
c) contribuir para a preservação da incolumidade pública;
d) divulgar os conhecimentos científicos, artísticos e tecnológicos ineren-
tes à profissão;
II – ante à profissão:
a) identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão;
b) conservar e desenvolver a cultura da profissão;
c) preservar o bom conceito e o apreço social da profissão;
d) desempenhar sua profissão ou função nos limites de suas atribuições e
de sua capacidade pessoal de realização;
e) empenhar-se junto aos organismos profissionais no sentido da consoli-
da- ção da cidadania e da solidariedade profissional e da coibição das trans-
gressões éticas;
48
profissão;
c) preservar e defender os direitos profissionais;
V – ante ao meio:
a) orientar o exercício das atividades profissionais pelos preceitos do de-
sen- volvimento sustentável;
b) atender, quando da elaboração de projetos, execução de obras ou cria-
ção de novos produtos, aos princípios e recomendações de conservação de
energia e de minimização dos impactos ambientais;
c) considerar em todos os planos, projetos e serviços as diretrizes e dispo-
sições concernentes à preservação e ao desenvolvimento dos patrimônios
sócio-cultural e ambiental.
II – ante à profissão:
a) aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa para os quais não
tenha efetiva qualificação;
b) utilizar indevida ou abusivamente do privilégio de exclusividade de di-
reito profissional;
c) omitir ou ocultar fato de seu conhecimento que transgrida à ética profis-
sional;
49
coordenação;
f) suspender serviços contratados, de forma injustificada e sem prévia co-
municação;
g) impor ritmo de trabalho excessivo ou exercer pressão psicológica ou as-
sédio moral sobre os colaboradores;
V – ante ao meio:
a) prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer
ato profissional que possa resultar em dano ao ambiente natural, à saúde
humana ou ao patrimônio cultural.
6. DOS DIREITOS
Art.º 11 -São reconhecidos os direitos coletivos universais inerentes às
pro- fissões, suas modalidades e especializações, destacadamente:
a) à livre associação e organização em corporações profissionais;
b) ao gozo da exclusividade do exercício profissional;
c) ao reconhecimento legal;
d) à representação institucional.
50
fa quando julgar incompatível com sua titulação, capacidade ou dignidade
pessoais;
h) à proteção do seu título, de seus contratos e de seu trabalho;
i) à proteção da propriedade intelectual sobre sua criação;
j) à competição honesta no mercado de trabalho;
k) à liberdade de associar-se a corporações profissionais;
l) à propriedade de seu acervo técnico profissional.
7. DA INFRAÇÃO ÉTICA
Art. 13 – Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo profissio-
nal que atente contra os princípios éticos, descumpra os deveres do ofício,
pratique condutas expressamente vedadas ou lese direitos reconhecidos
de outrem.
51
Criação de parâmetros competitivos
Valorização pela valoração
A QUEM SE DIRIGE?
Exclusivamente aos profissionais regulares jurisdicionados que exercem
sua profissão como autônomos ou aos que, eventualmente, desta forma se
apresentem no mercado, em uma mesma base territorial.
O profissional pode se apresentar de três formas no mercado de traba-
lho: empregado, empresário ou autônomo.
O EMPRESÁRIO disputa o mercado pela concorrência mercantil que tem
suas regras mercadológicas e concorrenciais próprias. Quando se depara
com tabelas reguladoras de ganhos, estas, via de regra, são impostas pelo
adquirente de seus serviços, quer seja ele público ou privado. No exercício
da sua profissão nesta forma, visa lucro. O lucro é ajustado pelas próprias
nuanças do mercado concorrencial.
O EMPREGADO visa sua remuneração através de salários diretos mone-
tários trabalhistas conexos. O regulador de seus ganhos é o salário mínimo
profissional e demais disposições trabalhistas e previdenciárias conexas.
Já o AUTÔNOMO, remunera-se na forma de honorários. Estes honorá-
rios não são regulados por padrões concorrenciais empresariais, nem pelas
leis salariais. Compete-lhe, para uma concorrência leal, ajustar com seus
concorrentes uma tabela de honorários a ser cumprida por todos, de uma
forma equilibrada e que permita a formulação de seus próprios honorários
segundo suas características laborais.
52
obra ou serviço que sejam objetos concorrenciais, através de um pacto éti-
co.
Como se legitima uma TH?
Através de um PACTO ÉTICO entre profissionais afetos à matéria em
uma mesma jurisdição. Surge a partir da:
Formalização do consuetudinário, descrição das práticas em comum;
Adoção de tabela existente que seja aplicável à realidade local e aceita
pelos profissionais;
Criação de tabela específica para os profissionais da localidade.
Objetivo da TH
53
ENTIDADES DE CLASSE
Identificação da tipologia de obras e serviços que demandam parametri-
zação de honorários;
Mobilização dos profissionais de sua base territorial;
Formatação da Tabelas de Honorários;
Pacto;
Registro;
Execução da aplicação da Tabelas de Honorários;
Divulgação;
Acompanhamento das respostas de mercado;
Ajustes;
Verificação do cumprimento.
PROFISSIONAIS
Contribuir para a elaboração das TH;
Cumprir com o pactuado nas TH;
Auto-fiscalizar-se;
Contribuir para o cumprimento e permanente aperfeiçoamento das tabe- las;
Definir seus honorários livremente, porém observando os parâmetros
existentes.
INSPETOR DO CREA
Contribuir para a aproximação entre a Entidade e o CREA na averiguação
do cumprimento das Tabelas de Honorários;
Contribuir para a elaboração, divulgação, acompanhamento do cumpri-
mento das Tabelas;
Propugnar pela implantação das tabelas de honorários;
Contribuir para o cumprimento e permanente aperfeiçoamento das tabe-
las.
FUNDAMENTOS LEGAIS
A Lei 5.194/66 que regula o exercício das profissões de engenharia, ar-
qui- tetura e agronomia, estabelece em seu Artigo 34 alínea r, a competên-
cia do CREA em “registrar as tabelas básicas de honorários profissionais
elaboradas pelos órgãos de classe”.
Subentende-se que as Entidades Classe adquiriram o direito de elaborar
suas Tabelas Honorários, para execução deste direito, o CREA recebeu a
incumbência de seu registro.
Como a matéria é contemplada também pelo Código de Ética Profissio-
nal (CEP), a lei prevê ainda em seus artigos 71 e 72 penas pelo descumpri-
54
mento de preceitos éticos codificados.
Assim, cabe ao CREA a fiscalização do cumprimento das Tabelas Hono-
rários.
O CEP fornece os fundamentos de sustentação ética das Tabelas Hono-
rários.
Como princípio:
Art. 8º, inciso VI – Trata-se da relação concorrencial com seus colegas
55
risdição;
Possuir como amplitude jurisdicional todos os profissionais autônomos
em relação aos serviços que contemple, sejam associados ou não;
Ter legitimidade na sua formulação pela oitiva e participação pactual uni-
versal dos profissionais qualificados à sua elaboração;
Ser motivada e promovida pela Entidade Classe;
Restringir-se a práticas profissionais efetivamente sujeitas á concorrên-
cia entre os profissionais da base territorial;
Ser suportável em valores monetários pelo destinatário dos serviços;
Ser expressão do consuetudinário, ou seja, da prática usual no mercado
profissional que se insere;
Ser equilibrada pela efetiva identificação com a realidade do mercado da
circunscrição;
Ser possível de ser implementada e acompanhada pela Entidade Classe;
Ser passível de ser fiscalizada pelo CREA;
Ser capaz de instruir a processuística infracional convencional.
56
DIRETORIA DA FEDERAÇA� O DOS ENGENHEIROS
AGRO� NOMOS DO PARANA FEAPR – 2021/2022
57
GRUPO BASE PARA ELABORAÇÃO DA
TABELA DE HONORÁRIOS:
Marlene Ferronato
Associação dos Engenheiros Agrônomos de Pato Branco
58
Colaboraram com Informações
Felipe Bernartt
Associação dos Engenheiros Agrônomos de Toledo
Kleber Sampaio
Piraí do Sul
Marcus Schutz
Associação dos Engenheiros Agrônomos de Toledo
Nilson Cardoso
Associação Maringaense dos Engenheiros Agrônomos
Ricardo Braido
Associação Maringaense dos Engenheiros Agrônomos
Valdemir Gnoatto
Associação dos Engenheiros Agrônomos da Região de Francisco Beltrão
59
Agradecimento Especial:
APOIO
60
Subscrevem esta Tabela Referencial as seguintes entidades
61