Pim Boticario

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO TECNOLÓGICO GESTÃO AMBIENTAL

ANTONIA LUCIANE COSTA DOS SANTOS


RA1742079

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II – O BOTICÁRIO

Mãe do Rio-PA
2019
ANTONIA LUCIANE COSTA DOS SANTOS
RA1742079

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II - O BOTICÁRIO

Projeto Integrado Multidisciplinar PIM II –


apresentado à Universidade Paulista – UNIP,
para avaliação semestral no curso de
Gestão Ambiental.

Mãe do Rio-PA
2019
RESUMO
O Boticário é uma empresa Brasileira criada na década de 70 no centro de
Curitiba pelo recém-formado bioquímico Miguel Krigsner, de início o foco da
empresa era em medicamentos dermatológicos, mas devido a observação do
seu mercado consumidor, deu início a produção de cosméticos, seu primeiro
teste foi a mistura de algas marinhas com colágeno, algo que agradou muito
seus clientes pelo seu diferencial e qualidade, a partir deste ponto seu
comércio passou a gira em torno de produção de produtos farmacêuticos e
cosméticos a fins comerciais. Em seu desenvolvimento empresarial as
oportunidades de marketing caminharam junto a melhoria do meio ambiente.
Seus projetos sociais ajudaram na divulgação e venda da empresa, fazendo
com que a empresa além de melhorar o meio ambiente com reutilização de
resíduos gerados pela companhia e social, ainda por cima gerar lucro com o
marketing gerado pelas ações. Esse trabalho tem como objetivo transparecer
de forma sucinta as dinâmicas utilizadas para o meio socio ambiental da
empresa O Boticário, identificando os meios de se chegar em uma produção
sustentável e os motivos pela qual a empresa passou a adotar este processo.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................................5
2. DESENVOLVIMENTO.................................................................................................7
2.1. Aspectos sociais, empresariais e ambientais................................................7
2.2. Descrição da empresa.......................................................................................8
2.2.1. Incentivo a educação ambiental.......................................................................9
2.3. Reutilização dos resíduos
gerados....................................................................10 3. Empresa responsável pela
reciclagem – CIV.......................................................12 4.
CONCLUSÃO......................................................................………….……………...14
REFERÊNCIAS ............................................................................................................15
1. INTRODUÇÃO

A importância com o meio ambiente hoje em dia tende a aumentar cada


vez mais, no entanto diversos fatores para melhoria do meio ambiente
dependerem do poder público como a elaboração de leis mais rígidas para
crimes ambientais, assim como incentivo a educação ambiental para o cidadão
e as empresas, para que dessa forma possa se ter uma melhor qualidade de
vida, preservando e conscientemente fazendo bons usos dos recursos naturais
disponíveis.
Quando a empresa não se adéqua as legislações ambientais vigentes, a
mesma fica sujeita a multas, forçando-as a buscarem profissionais capacitados
na área para regularizar seu empreendimento de acordo com a lei, de modo
que não fique sujeito a punições governamentais.
Por outro lado, ainda existem empresas que caminham ao lado do meio
ambiente, apesar que essa preocupação possa ser tendenciosa e em busca de
marketing de seus produtos e serviços, não nega o fato de que estará fazendo
um bem a sociedade em geral, reduzindo seus resíduos sólidos e destinando-
os para uma reutilização ou destinação correta, reduzindo os impactos
ambientais que gerariam para o meio ambiente.
A forma que as empresas vem implementando na sociedade para uma
melhor qualidade ambiental é a partir de investimento em pesquisa e novas
tecnologias para inovar seus produtos e assim como também reutiliza-los,
transformando o que antes era lixo em matéria prima para outro setor com a
reutilização de resíduos sólidos, podendo até mesmo reduzir seus custos
dentro da própria empresa gerando lucro com materiais reutilizados ou até
mesmo projetos de conscientização.
Para algumas empresas a questão ambiental não é apenas uma
exigência governamental e passa a ser considerada como um assunto
importante para a competitividade empresarial, passando a ser um
planejamento estratégico a longo prazo. Para Donaire (1999) quando a
qualidade ambiental é obtida e bem explorada, é possível se ter ganhos e
crescimentos, criando oportunidades, em situações contrarias transformaria em
uma situação danosa e irrecuperável.
A boa imagem ambiental vem ganhando importância cada vez mais, as
grandes organizações, sobretudo as empresas com alto risco ambiental, vêm
se atentando cada vez mais para esta área, até mesmo para uma redução de
custo (SHARMA et al 1999; MILES e COVIN, 2000; TOMS, 2001).
De acordo com um jargão antigo de marketing “mais importante do que
ser é aparentar ser”. A procura por uma imagem institucional é o fator principal
de se investir em meio ambiente (REAL, 1999)
O fato é que as empresas em sua maioria, visam mais os lucros, não se
importando com os impactos que podem ser gerados pela má utilização dos
recursos naturais ou até mesmo por falta de conhecimento dos impactos que
seus produtos podem gerar ao meio ambiente. Com isso o objetivo deste
trabalho é expor de forma clara as formas como a empresa O Boticário se
relaciona com a reutilização de seus resíduos gerados, adequando a ideia
conceitual de seus aspectos econômicos.
2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Aspectos sociais, empresariais e ambientais.

O desleixo com o meio ambiente e social vem sendo compactuado ao


crescimento econômico e demostra ter agravado problemas ocorrendo
consequências impactais mundiais. Tais acontecimentos podem ocasionar
mudanças climática assim como limitar ou até torna escassos os recursos
naturais. A desestruturação da sociedade e problemas econômicos são
consequências da degradação irracional do ser humano, isso expõe as
fragilidades do paradigma apregoado, ligado a ideia de abundância de
recursos, mostra-se fora da realidade presente.
Enaltecendo esta afirmativa em tema a dimensão ambiental, Hawken,
Lovins e Lovins (1999) exemplificam a degradação acelerada e o consumismo
crescente que o sistema tem permitido, afirmando que tais comportamentos
acabaram com a de sustentar a continuidade. Com esse panorama, tem-se a
necessidade de modificar a base do crescimento, do individualismo e
consumismo, por valores quais vislumbre o ser social sem preocupar-se com
benefícios pessoa nem prejudicar as possibilidades coletivas (Silva, 2010).
Com este pensamento, a sustentabilidade mostra-se uma saída,
proporcionando a continuidade as necessidades das gerações futuras,
equilibrando a balança econômica, social e ambiental, podendo usufruir dos
recursos naturais de forma menos danosas (Elkington, 2001; Sachs, 2007).
Mas para ter sucesso na sustentabilidade, o comprometimento social,
empresarial e governamental é fundamental, reduzindo os impactos que suas
atividades cotidianas aplicam ao meio ambiente. Isso porque, tais atores
demonstram representatividade no que se refere à criação de possíveis
estratégias de atuação.
Graças a dependência entre produção, mercado e consumo, encontra-
se barreiras dificultosas para moldar as partes sem que as demais sejam
alteradas (Tukker et al., 2008). Com estes aspectos, a responsabilidade da
empresa pode ser vista como uma forma por qual contribuem para a o
desenvolvimento sustentável (Barbieri & Cajazeira, 2009).
2.2. Descrição da empresa

Uma breve descrição sobre os as informações empresariais e históricas


da empresa são fundamentais para o desenvolvimento estratégico do corpo
escrito deste trabalho.
A empresa Hudson José Botica Comércio Farmacêutica LTDA – de
nome fantasia “O Boticário” foi fundada pelo bioquímico Miguel Krigsner e mais
três sócios no dia 22 de março de 1977 na parte central de Curitiba no estado
do Paraná como uma farmácia de manipulação de pequeno porte e
investimento inicial de U$ 3,000, onde em 1982 passou a localizar-se em São
José dos Pinhais, município de Curitiba (Campêlo, 2002; Buffara & Pereira,
2003).
Seu segmento é a indústria e comércio de produtos de higiene pessoal,
perfumaria e cosméticos, atendia como farmácia de manipulação com um
conceito de boutique, além de ter em sua composição a “Fundação O Boticário
de Proteção à Natureza”, reconhecida nacional e internacionalmente pelos
seus projetos ambientais. (Freire, 2001)
Na década de 80 existia restrições quanto a importação, o que favoreceu
o crescimento da farmácia em virtude a pouca ocorrência internacional, nesta
época não se tinha muita concorrência na área de cosmético e perfumaria, e
tinha que escolher entre disponíveis apenas em farmácias e supermercados,
comercio de porta em porta e os vendidos por importadoras. (Freire, 2001)
Atualmente a empresa apresenta um mix de aproximadamente 600
produtos divididos em categorias como maquiagem, cuidados para o corpo,
cabelos e perfumaria ‒ seu carro chefe. Possui cerca de 4.000 pontos de
venda, presentes em aproximadamente 1.750 cidades brasileiras, tem uma
equipe composta de 7.000 funcionários, além de lojas físicas e online, o grupo
também atua com venda direta. Hoje, o grupo conta com mais quatro marcas
além da primeira: Eudora, Quem Disse, Berenice e Beauty Box. Além disso, ele
também tem o direito de exclusividade na distribuição de diversas marcas
como Revlon, Lee Stafford e Nuxe Paris, no Brasil. Em 2016, o grupo cresceu
7,5% e alcançou vendas de 11,4 bilhões de reais, valor esse substancialmente
significativo para empresa. (O Boticário, 2019)
A empresa recebeu diversos prêmios como o “Projeto Crescer” e
“Empresa Cidadã”, foi reconhecida em âmbito nacional devido as suas
iniciativas sociais e ambientais, entre esses projetos estão: Projeto Crescer,
Passeio Tamanho Família, Fábrica de Talentos, Happy Hour Inteligente,
Essência da Vida, Rádio O Boticário na Fábrica, Centro Educacional Annelise
Krigsner, Brincar É Coisa Séria.
De acordo com Freire (2001) Krigsner explana a tendência do
naturalismo assim necessidade de se adequar, mudando o nome na época
para “O Boticário – Produtos Naturais”, assim iniciando testes com creme de
algas, perfume chamado O Boticário e um xampu. A partir deste ponto a
empresa passa a utilizar dos recursos naturais para desenvolvimento de
produtos e marketing, não necessariamente pela preocupação com o meio
ambiente.
Essa breve apresentação faz-se necessário para explanar a essência da
empresa e proporcionem menos operacionalização. O seu objetivo principal é a
conexão das pessoas com os ideais de beleza, adquirindo desta forma
crescimento acima do mercado. E para alcançar tais objetivos se faz
necessário ter criatividade, detalhismo, entusiasmo, ética, atenção ao cliente,
valorização relações e pessoas.

2.2.1 Incentivo a educação ambiental.

A empresa O Boticário é bem organizada, todo ano realiza pesquisas


para explorar novas oportunidades, buscando novos negócios. A mesma
preocupa-se com o meio ambiente e sociedade, seus projetos ambientais e
sociais são exemplo disso. (Carneiro, 2008).
Os gerentes percebem a empresa muito envolvida com a
responsabilidade social, uma vez que a empresa independente do resultado
anual, destina ao investimento social privado 1% do seu faturamento líquido.
Desses recursos, 80% são aplicados em programas, projetos e ações da
Fundação O Boticário de Proteção à Natureza. A outra parte é direcionada a
programas desenvolvidos na comunidade local, voltados à saúde, educação,
bem-estar, cultura e lazer.
Segundo entrevistados, a empresa é bem vista pela sociedade,
considerada socialmente responsável, graças a sua gestão interna e seus
projetos desenvolvidos nas comunidades. Grande parte do seu investimento
social vai para a Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, que tem como
visão buscar a execução de projetos de maneira mais sustentável possível
(Buffara & Pereira, 2003).
O posicionamento do Boticário, afirmam os entrevistados, atrelado às
questões sociais e ambientais, sempre foi motivado pelo presidente da
organização. Este é um valor que ele traz consigo desde o início da empresa,
quando ainda era muito pequena. Atualmente, mesmo sendo um grande grupo,
permanece a filosofia e o comprometimento do presidente em relação à
responsabilidade social e ambiental, seja na lista de valores, no planejamento
ou no orçamento.
Este posicionamento adotado pelo Boticário retrata a constatação de
Giosa (2001), ao afirmar que as empresas brasileiras vêm se destacando em
programas de responsabilidade social, fazendo com que seus líderes
compreendam que o seu papel vai muito além de gerar lucros. Porém, muitas
vezes a filantropia aplicada se realiza sem a correta destinação dos recursos,
ou seja, sem um projeto social, metodologia, recursos definidos e o devido
estabelecimento de alcance das ações.
Como destaca um dos gerentes da empresa, o modelo capitalista vigora
há muitos e é muito forte, então, o que se vê em todos os momentos e em
todas as ferramentas, na própria gestão estratégica, é sempre o financeiro em
primeiro lugar. Esta argumentação equivale à assertiva de Mattar (2001),
quando assegura que atualmente prevalece o domínio absoluto da área
financeira.

2.3. Reutilização dos resíduos gerados.

Quando se trata de do entendimento a inter-relação entre empresas,


meio ambiente e demais stakeholders, o grupo O Boticário vê a necessidade
da redução da utilização dos recursos, minimizando os seus impactos
ambientais. Para isso a mesma desenvolve por meio de projetos de educação
ambiental e preservação ecológica, buscando uma conduta em princípios para
o equilíbrio entre ambiente e economia. Um dos programas é a BioConsciência
que faz um serviço de logística reversa de pós-consumo, procurando com base
na responsabilidade social desenvolver um descarte adequado para os
resíduos gerados, envolvendo os consumidores, consultores e franqueados a
estarem ajudando neste objetivo.
O programa começou em 2005 na sede industrial do Boticário, era
chamado de “Recicla Para Transformar”, a coleta era feita em um canal interno
onde todas as embalagens pós-consumo eram devolvidas. Em 2006 o projeto
extrapolou os limites da empresa, devido a isso o projeto-piloto em
desenvolvimento em Curitiba, que já estava intitulado como “BioConsciência O
Boticário”, passou a inserir o consumidor nessa dinâmica de coleta.
Os recipientes recolhidos nas lojas eram transportados às centrais de
distribuição da empresa e logo para outra empresa parceira, o qual era
responsável por todo o gerenciamento dos recipientes, desde a triagem até a
reciclagem. Em 2007 o projeto original expandiu para as lojas dos municípios
de Campinas, Belo Horizonte e Recife. Graças a seu sucesso intensificou-se o
processo de implantação, no entanto nem todos os pontos de venda participam
diretamente do programa.
O programa por meio da empresa tinha como objetivo servir de
mediador para que o consumidor possa estar fazendo seu papel de cidadão
socioambiental, contribuindo para o bem-estar do planeta consequentemente
promovendo a educação ambiental, tendo em vista a sensibilização das partes
envolvidas no tocante às questões ambientais (O Boticário, 2010). Todavia, é
importante ressaltar que no seu projeto inicial, tinha-se como objetivo a
inovação da empresa no ciclo do produto, com a redução do descarte em
aterros sanitários e inibir a comercialização paralela de produtos, resultando
com a minimização dos danos ambientais e obstruir a falsificação de suas
mercadorias (O Boticário, 2006).
A empresa apresenta uma gama de produtos renováveis o qual de
acordo com o web site da empresa O Boticário (2019), é para incentivar a
sustentabilidade e conscientização ambiental, como o projeto “Boti Recicla” que
é um programa de reciclagem de embalagens implantado pela franquia no
Brasil, na qual o cliente devolve a embalagem para uma filial para que seja
dado o devido fim, diminuindo o impacto a fauna, solo, rios e oceanos.
A pesar de ser um programa bem amplo de reciclagem, esta abordagem
deveria se atentar a dois pontos. O primeiro é o fato de os consultores das lojas
não apresentarem possuir informações corretas a respeito do programa, o qual
foi identificado por muitos depoimentos que afirmavam que os materiais
recolhidos voltariam para a indústria para serem reciclados. O segundo se
refere ao momento de abordagem ao cliente, onde em nenhum momento,
desde a entrada na loja ate a efetivação da compra no check out, o cliente
recebe as informações a respeito do programa, o que contradiz a orientação
indicada no documento institucional.

3. Empresa responsável pela reciclagem – CIV.

A Companhia Industrial de Vidro (CIV) foi inaugurada em 1958 e até o


ano de 2010 pertencia ao Grupo Cornélio Brennand, quando foi vendida a
Owens Illinois Incorporation, multinacional do mesmo ramo. A CIV possuía
capacidade instalada para produção de 1.000 toneladas de vidro por dia, hoje
essa capacidade é maior. Seu mix de produtos é composto tanto por utilidades
como taças, copos e potes como também, embalagens da indústria alimentícia,
da farmacêutica e de bebidas alcoólicas, não alcoólicas e exclusivas. Dentre
sua gama de clientes se encontram empresas como AmBev, Coca-Cola,
Unilever e Bayer para o segmento de embalagens, e ainda, Bompreço,
Carrefour e Lojas Americanas para o outro.
A CIV age em parceria com a empresa O Boticário no “Programa de
BioConsciência” devido a ser responsável pelo retorno das embalagens de
vidro coletadas pelo projeto ao ciclo produtivo para seu reuso como matéria-
prima para novos produtos. Em uma visão geral, 40% apenas das operações
giram em torno da matéria prima reutilizada, o excedente continua a ser
produzido por meio de matéria-prima virgem. Quando as embalagens chegam
a CIV são separadas por cor e passam por processo de beneficiamento no qual
as impurezas, tais como rótulos de papel e gargalos de metal são retirados.
Após essa etapa o vidro é levado para a linha de produção, onde será
reduzido antes de seguir para o processo de fundição no forno que o
transformará novamente em vidro que será utilizado para a confecção de novos
materiais. Essa empresa de vidros não produz embalagens para O Boticário,
mas ganha, por meio de doação, material que gira em torno de 500 quilos
mensais podendo chegar a uma tonelada, variando esse valor de mês em mês.
Para tanto, é responsável por coletar o que se tornará matéria-prima de seu
processo produtivo no depósito central da O Boticário, no Recife.
Em contrapartida a CIV calcula o valor recebido através desse
procedimento, não sendo exclusivamente da empresa O Boticário, e destina
determinada quantia para o Instituto de Medicina Integral de Pernambuco
Professor Fernando Figueira (IMIP) que utilizará dos recursos para custear os
serviços de saúde fornecidos à população. Desta forma, a CIV demonstra um
equilíbrio econômico, ambiental e social do desenvolvimento sustentável, já
que seu processo produtivo tem uma redução no custo pela utilização dessas
embalagens como matéria-prima, o meio ambiente deixa de receber milhares
de produtos que seriam descartados incorretamente e, no âmbito social, onde é
responsável pela destinação de fundos para a saúde da população.
4. CONCLUSÃO

A empresa O Boticário com sua produção e conscientização ambiental,


mostra-se bem atenciosa às diretrizes ambientais condizentes ao meio
socioambiental, e ações consequentes de seus projetos chegam a retornar em
forma de ajuda social para as áreas de saúde de forma direta com fundos para
hospitais e indireta com a redução dos impactos ambientais ao meio ambiente.
Sobretudo as ações ambientais também discernem visões tendenciosas ao
marketing para impulsionar as vendas, situação essa que pode ser entendido
em forma de ações pela empresa ao meio ambiente e sociedade em geral, já
que apesar de mostrar-se tendenciosa, cumpre com seu papel socioambiental.
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