CTM de Cuiabá Atualizado 2013 - 28!06!2022
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2. MEI, ME e EPP.
Lei Complementar nº 0192, de 05 de outubro de 2009, publicada na Gazeta Municipal nº 973, de 09-10-2009,
institui tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido assegurado ao micro empreendedor individual
(MEI), às microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP),
4. ENCENTIVOS FISCAIS.
4.1. Incentivo fiscal para Projetos Culturais
4.1.1. Lei Complementar nº 273, de 05 de dezembro de 2011, institui o fundo municipal de apoio e estímulo à
cultura de Cuiabá, define a nova composição do Conselho Municipal de Cultura e dá outras
providências. Publicada na Gazeta Municipal nº 1090, de 16-12-2011.
4.1.2. Revoga a Lei nº 3.434, de 13-01-1995, os artigos 4º, 5º e 6º da Lei nº 3.266, de 11-01-1994, a Lei nº
3.722, de 23-12-1997, a Lei nº 4.104, de 05-11-2001 e a Lei nº 4.405, de 17-07-2003 e a Lei nº 4.785,
de 13-10-2005.
A Lei Complementar nº 215, de 05-11-2010, acrescentou à LC 043/97 os artigos 202A e 202B e revogou o § 2º
do art. 4º do CTM, instituindo a periodicidade de 3 anos para revisão da PVG e nos anos que não houver a
revisão os valores serão reajustados pelo IPCA.
Tratamento tributário reinstituído, art. 246A deste Código Tributário, acrescentado pela Lei Complementar nº
223, de 29-12-2010, publicada na Gazeta Municipal nº 1037, de 29 de dezembro de 2010.
Acrescentado § 16 ao art. 244, LC 043/97. - Lei Complementar nº 223/2010, Nova redação, Lei
Complementar nº 269, de 05-12-2011
5.6. IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO - Estatuto das Cidades, art. 7º da Lei Federal nº
10.257/01.
7.1.2. Lei Complementar nº 298, de 28 de dezembro de 2012, dispõe sobre isenção obras do VLT.
2
ÍNDICE
PARTE GERAL ......................................................................................................................... 8
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .................................................................................... 8
TÍTULO I ................................................................................................................................ 8
DAS NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS AO MUNICÍPIO . 8
TÍTULO II ............................................................................................................................... 9
DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES TRIBUTÁRIAS ..................................... 9
CAPÍTULO I ....................................................................................................................... 9
DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ............................................................................... 9
SEÇÃO I ........................................................................................................................... 9
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................ 9
SEÇÃO II ....................................................................................................................... 10
FATO GERADOR ......................................................................................................... 10
SEÇÃO III ...................................................................................................................... 10
SUJEITO ATIVO ........................................................................................................... 10
SEÇÃO IV ...................................................................................................................... 11
SUJEITO PASSIVO ....................................................................................................... 11
CAPÍTULO II .................................................................................................................... 11
DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA .................................................................... 11
SEÇÃO I ......................................................................................................................... 11
DA SOLIDARIEDADE ................................................................................................. 11
SEÇÃO II ....................................................................................................................... 12
RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES .............................................................. 12
SEÇÃO III ...................................................................................................................... 12
RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS .................................................................... 12
SEÇÃO IV ...................................................................................................................... 13
Reponsabilidade por infração ......................................................................................... 13
TÍTULO III ........................................................................................................................... 13
DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL E DA ORIENTAÇÃO AOS CONTRIBUINTES ......... 13
SEÇÃO I ......................................................................................................................... 13
DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL ................................................................................. 13
SEÇÃO II ....................................................................................................................... 13
DA ORIENTAÇÃO AOS CONTRIBUINTES .............................................................. 13
TÍTULO IV ........................................................................................................................... 14
CRÉDITO TRIBUTÁRIO .................................................................................................... 14
SEÇÃO I ......................................................................................................................... 15
DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................... 15
SEÇÃO II ....................................................................................................................... 15
CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ........................................................ 15
SEÇÃO III ...................................................................................................................... 16
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ............................................................... 16
SEÇÃO IV ...................................................................................................................... 19
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ................................................................. 19
SUBSEÇÃO I.............................................................................................................. 19
DAS MODALIDADES DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ................ 19
SUBSEÇÃO II ............................................................................................................ 19
DAS NORMAS PARA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ....................... 19
SEÇÃO V ....................................................................................................................... 21
DA EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO .......................................................... 21
3
TÍTULO V............................................................................................................................. 21
DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA .......................................................................... 21
TÍTULO VI ........................................................................................................................... 22
GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ........................................ 22
TÍTULO VII .......................................................................................................................... 23
DO PROCEDIMENTO FISCAL .......................................................................................... 23
CAPÍTULO I ..................................................................................................................... 23
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................... 23
CAPÍTULO II .................................................................................................................... 24
DOS TERMOS DE FISCALIZAÇÃO .............................................................................. 24
SEÇÃO I ......................................................................................................................... 24
DAS MEDIDAS PRELIMINARES E INCIDENTES ................................................... 24
SEÇÃO II ....................................................................................................................... 25
DA APREENSÃO DE BENS E DOCUMENTOS ........................................................ 25
SEÇÃO III ...................................................................................................................... 26
DA NOTIFICAÇÃO FISCAL - AUTO DE INFRAÇÃO E APREENSÃO ................. 26
CAPÍTULO III ................................................................................................................... 27
DA DEFESA, DOS JULGAMENTOS, DOS RECURSOS E DOS PRAZOS ................. 27
SEÇÃO I ......................................................................................................................... 27
DA DEFESA .................................................................................................................. 27
SEÇÃO II ....................................................................................................................... 28
DO JULGAMENTO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA ................. 28
SEÇÃO III ...................................................................................................................... 29
DO JULGAMENTO EM SEGUNDA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA ................. 29
SEÇÃO IV ...................................................................................................................... 30
DOS PRAZOS ................................................................................................................ 30
TÍTULO VIII......................................................................................................................... 30
DA DÍVIDA ATIVA E DA EXECUÇÃO FISCAL ............................................................. 30
TÍTULO IX ........................................................................................................................... 33
DAS CERTIDÕES NEGATIVAS DE DÉBITOS FISCAIS ................................................ 33
PARTE ESPECIAL .................................................................................................................. 35
DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E FISCAL DO MUNICÍPIO .......................................... 35
LIVRO I.................................................................................................................................... 35
DAS NORMAS E DO PROCEDIMENTO FISCAL ............................................................... 35
TÍTULO I .............................................................................................................................. 35
DA UNIDADE FISCAL DE CUIABÁ ................................................................................ 35
TÍTULO II ............................................................................................................................. 35
DA ESCRITA E DOCUMENTAÇÃO FISCAL .................................................................. 35
SEÇÃO I ......................................................................................................................... 35
DA ESCRITA E LIVROS FISCAIS .............................................................................. 35
SEÇÃO II ....................................................................................................................... 37
DAS NOTAS FISCAIS DE SERVIÇOS ....................................................................... 37
TÍTULO III ........................................................................................................................... 38
DA COBRANÇA E RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS ................................................ 38
TÍTULO IV ........................................................................................................................... 39
DA RESTITUIÇÃO - DEVOLUÇÃO DO INDÉBITO ....................................................... 39
TÍTULO V............................................................................................................................. 40
DAS RECLAMAÇÕES CONTRA LANÇAMENTOS ....................................................... 40
TÍTULO VI ........................................................................................................................... 42
REGIMES ESPECIAIS DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO .......................................... 42
4
TÍTULO VII .......................................................................................................................... 42
DO CADASTRO FISCAL .................................................................................................... 42
SEÇÃO I ......................................................................................................................... 42
DAS ESPÉCIES DE CADASTRO FISCAL DO MUNICÍPIO ..................................... 42
SEÇÃO II ....................................................................................................................... 43
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO IMOBILIÁRIO .................................................... 43
SEÇÃO III ...................................................................................................................... 45
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO MOBILIÁRIO ..................................................... 45
SEÇÃO IV ...................................................................................................................... 48
DO DOMICÍLIO FISCAL ............................................................................................. 48
TÍTULO VIII......................................................................................................................... 49
DA PLANTA DE VALORES GENÉRICOS ....................................................................... 49
LIVRO II .................................................................................................................................. 50
DAS RECEITAS MUNICIPAIS .............................................................................................. 50
TÍTULO I .............................................................................................................................. 50
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................. 50
TÍTULO II ............................................................................................................................. 51
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS .......................................................................................... 51
CAPÍTULO I ..................................................................................................................... 51
DAS MODALIDADES ..................................................................................................... 51
CAPÍTULO II .................................................................................................................... 51
DOS IMPOSTOS ............................................................................................................... 51
SEÇÃO I ......................................................................................................................... 51
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL................................................ 51
E TERRITORIAL URBANA ......................................................................................... 51
SEÇÃO II ....................................................................................................................... 55
DO IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS ................................. 55
SEÇÃO III ...................................................................................................................... 60
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA .......................... 60
CAPÍTULO II .................................................................................................................... 81
DAS TAXAS ..................................................................................................................... 81
SEÇÃO I ......................................................................................................................... 81
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ...................................................................................... 81
SEÇÃO II ....................................................................................................................... 83
DAS TAXAS DE LICENÇA ......................................................................................... 83
SUBSEÇÃO I.............................................................................................................. 83
DAS TAXAS DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS
OU ATIVIDADES ...................................................................................................... 83
SUBSEÇÃO I - A ....................................................................................................... 84
DO ALVARÁ DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E PARA
FUNCIONAMENTO .................................................................................................. 84
SUBSEÇÃO II ............................................................................................................ 84
DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE .................................... 84
ESTABELECIMENTOS OU ATIVIDADES ............................................................ 84
SUBSEÇÃO III ........................................................................................................... 85
DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL
..................................................................................................................................... 85
SUBSEÇÃO IV ........................................................................................................... 85
DA TAXA DE LICENÇA COMÉRCIO EVENTUAL OU AMBULANTE ............. 85
SUBSEÇÃO V ............................................................................................................ 86
5
DA TAXA DE LICENÇA PARA APROVAÇÃO E EXECUÇÃO DE OBRAS,
INSTALAÇÃO E URBANIZAÇÃO DE ÁREAS PARTICULARES ...................... 86
SUBSEÇÃO VI ........................................................................................................... 87
DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE ................................................... 87
SUBSEÇÃO VII ......................................................................................................... 89
DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E ............... 89
LOGRADOUROS PÚBLICOS .................................................................................. 89
SUBSEÇÃO VIII ........................................................................................................ 90
DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE TRANSPORTE DE PASSAGEIRO .............. 90
SUBSEÇÃO IX ........................................................................................................... 91
DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE CEMITÉRIOS ............................................... 91
SUBSEÇÃO X ............................................................................................................ 91
DA TAXA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL .................................................. 91
TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ................................ 92
SEÇÃO III ...................................................................................................................... 92
TAXA DE EXPEDIENTE E SERVIÇOS DIVERSOS ................................................. 92
SEÇÃO IV ...................................................................................................................... 92
DAS TAXAS DE SERVIÇOS URBANOS ................................................................... 92
SUBSEÇÃO I ................................................................................................................. 92
DA TAXA DE COLETA DE LIXO E LIMPEZA PÚBLICA ...................................... 92
SUBSEÇÃO II ............................................................................................................ 94
DA TAXA CONDOMINIAL DE ILUMINAÇÃO URBANA – TIU ........................ 94
SUBSEÇÃO III ........................................................................................................... 95
DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS ............................................................. 95
E LOGRADOUROS PÚBLICOS ............................................................................... 95
CAPÍTULO III ................................................................................................................... 95
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA .......................................................................... 95
CAPÍTULO IV .................................................................................................................. 97
DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ....................................................................................... 97
TÍTULO III ........................................................................................................................... 97
DAS PENALIDADES .......................................................................................................... 97
CAPÍTULO I ..................................................................................................................... 97
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................... 97
CAPÍTULO II .................................................................................................................... 98
DAS MULTAS .................................................................................................................. 98
CAPÍTULO III ................................................................................................................. 107
DA SUJEIÇÃO A REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO .................................... 107
CAPÍTULO IV ................................................................................................................ 107
DA SUSPENSÃO OU CANCELAMENTO DE ISENÇÕES ........................................ 107
CAPÍTULO V .................................................................................................................. 107
DAS PENALIDADES FUNCIONAIS ............................................................................ 107
CAPÍTULO VI ................................................................................................................ 108
DA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM AS REPARTIÇÕES MUNICIPAIS .. 108
TÍTULO IV ......................................................................................................................... 108
DAS IMUNIDADES E ISENÇÕES ................................................................................... 108
CAPÍTULO I ................................................................................................................... 108
DAS IMUNIDADES ....................................................................................................... 108
CAPÍTULO II .................................................................................................................. 108
DAS ISENÇÕES ............................................................................................................. 108
TÍTULO V........................................................................................................................... 113
6
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................. 113
TABELA I - Imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISSQN .................................... 114
TABELA II - TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO............................................. 116
TABELA II A – TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO ................................. 117
TABELA II B – Taxa de Licença para funcionamento de cirsos, parques de diversos e
similares. ................................................................................................................................. 118
TABELA II C - Licença para funcionamento de feiras e exposições agropecuárias, industriais,
comerciais e artesanais. .......................................................................................................... 118
TABELA III - Taxa de licença para funcionamento em horário especial ............................. 120
TABELA IV – Taxa de licença para o exercício do comércio ou atividade eventual ou
ambulante (em locais permitidos)........................................................................................... 120
TABELA V - Taxa de licença para aprovação, execução de obras, instalação e urbanização de
áreas particulares. ................................................................................................................... 121
TABELA VI – Taxa de licença para divulgação de anúncios de ........................................... 123
propaganda e publicidade. ...................................................................................................... 123
TABELA VII- Licença para ocupação de solo, nas vias e logradouros públicos .................. 125
TABELA VIII – Taxa de expediente e de serviços diversos ................................................ 126
TABELA IX - Taxa de fiscalização de transporte de passageiros ......................................... 130
TABELA X - Taxa de fiscalização de cemitérios ................................................................. 130
TABELA XI - Taxa de Licenciamento Ambiental.................................................................133
7
CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ - MATO GROSSO.
Dispõe sobre o Sistema Tributário do Município de Cuiabá - MT.
Lei Complementar nº 043 de 23 de dezembro 1997.
Faço saber que a Câmara Municipal de Cuiabá aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
PARTE GERAL
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º - Esta Lei destina-se às pessoas físicas e jurídicas, suas relações com o Município
em matéria fiscal e tributária, a competência e os poderes das autoridades administrativas
quanto à aplicação da Legislação Tributária, os direitos e obrigações dos contribuintes, as
imunidades e isenções. (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na
Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
TÍTULO I
DAS NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS AO MUNICÍPIO
8
I - As normas complementares especificadas no artigo anterior, que entram em
vigor na data da sua publicação;
II - Os dispositivos de Lei que instituam ou majorem tributos, definam novas
hipóteses de incidência, que extingam ou reduzam isenções, entrarão em vigor no primeiro
dia do exercício seguinte àquele em que ocorra sua publicação.
Art. 6º - A legislação tributária aplica-se a fatos geradores futuros e aos pendentes, assim
entendidos aqueles cuja ocorrência tenham tido início, mas não tenham se completado,
conforme especificado nos incisos seguintes:
I - tratando-se de situação de fato, considera-se ocorrido o fato gerador desde o
momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os
efeitos que lhe são próprios;
II - tratando-se da situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente
constituída, nos termos de direito aplicável.
Art. 7º - Para os efeitos do inciso II do artigo anterior, e salvo disposição de lei em contrário,
os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:
I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento;
II - sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da
celebração do negócio.
Vide arts. 105, 116 e 117 da Lei 5.172, de 25.10.1966
Vide arts. 114 a 119 do Código Civil Brasileiro (Correspondente no Código Civil Brasileiro, Lei 10.406, de 10-01-2002, aos artigos 121 à
128)
TÍTULO II
DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES TRIBUTÁRIAS
CAPÍTULO I
DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 1º - A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela
decorrente.
9
§ 2º - A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as
prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da
fiscalização dos tributos.
§ 3º - A ilicitude do fato gerador, inclusive a prática do ato simulado, nulo ou anulável,
bem como a prática do ato sem licença, licença ainda não concedida ou inconcedível, não
exime o pagamento dos tributos correspondentes, bem como das penalidades decorrentes
do ato fraudulento, nem do procedimento penal cabível.
§ 4º - A inobservância da obrigação acessória converte-a em obrigação principal
relativamente à penalidade pecuniária.
§ 5º Os contribuintes que optarem pelo recolhimento do imposto na forma do Simples
Nacional deverão cumprir com as obrigações acessórias previstas nesta Lei Complementar.
(Acrescentado pela Lei Complementar nº 223, de 29 de dezembro de 2010)
SEÇÃO II
FATO GERADOR
Art. 10 - Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei, como necessária e
suficiente à sua ocorrência, para incidência de cada um dos tributos.
SEÇÃO III
SUJEITO ATIVO
Art. 12 - Sujeito ativo da obrigação tributária é a pessoa Jurídica de direito público titular da
competência para exigir o seu cumprimento.
10
Art. 14 O cometimento da função de arrecadar tributos a pessoas jurídicas de direito privado
que resultar em atribuição de cobrança extrajudicial de créditos fiscais deverá ser feito
através de certame licitatório, com fundamentadas razões de interesse do Município, tendo
em vista melhorias no sistema de arrecadação e real incremento da receita municipal. (Nova
redação, Lei Complementar nº 223, de 29-12-2010)
SEÇÃO IV
SUJEITO PASSIVO
Art. 15 - Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa física ou jurídica obrigada, nos
termos deste Código, ao pagamento dos tributos e demais penalidades pecuniárias de
competência do Município.
CAPÍTULO II
DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
SEÇÃO I
DA SOLIDARIEDADE
11
SEÇÃO II
RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES
Art. 20 - O disposto nesta seção aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente
constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e aos constituídos
posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até
a referida data.
Art. 21 - Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o
domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de
serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa de
seus respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
Art. 23 - A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, cisão, transformação ou
incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até a data do ato
pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, cindidas, transformadas ou
incorporadas.
Parágrafo único - O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas
jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por
qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social ou sob
firma individual.
Art. 24 - A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra por qualquer
título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e
continuar a respectiva exploração sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome
individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos
até a data do ato:
I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou
atividade;
II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar
dentro de 6 (seis) meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em
outro ramo de comércio, indústria ou profissão.
SEÇÃO III
RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS
12
III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;
IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;
V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo
concordatário;
VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos
sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedades de pessoas.
Parágrafo único - Em matéria de penalidades, somente se aplica o disposto neste artigo
quando se tratar de multas de caráter moratório.
SEÇÃO IV
Reponsabilidade por infração
Art. 28 - Aplicam-se os dispositivos dos artigos 136 e 137 da Lei 5.172 de 23 de outubro de 1966 - C.T.N., no que
couber.
TÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL E DA ORIENTAÇÃO AOS CONTRIBUINTES
SEÇÃO I
DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL
Art. 30 - A fiscalização de que trata este Título, bem como toda a fiscalização necessária
para o fiel cumprimento da legislação tributária municipal, será efetuada pelas autoridades
com competência e jurisdição definidas em leis e regulamentos próprios.
SEÇÃO II
DA ORIENTAÇÃO AOS CONTRIBUINTES
13
Art. 31 - Os órgãos e servidores incumbidos da cobrança e fiscalização dos tributos, sem
prejuízo do rigor e da vigilância indispensáveis ao bom desempenho de suas atividades,
darão orientações aos contribuintes, no que diz respeito ao fiel cumprimento da legislação
tributária, seus direitos e obrigações.
§ 1º - Aos contribuintes é facultado solicitar essa assistência aos órgãos
competentes.
§ 2º - As medidas repressivas serão tomadas contra os contribuintes que,
dolosamente ou por descaso, lesarem ou tentarem lesar o fisco.
Art. 32 - É assegurado o direito de consulta sobre a interpretação e aplicação da legislação
tributária.
§ 1º - A consulta será formulada em petição dirigida ao Secretário Municipal de
Finanças, assinada pelo consulente ou seu representante legal, formulando com clareza e
objetividade as dúvidas ou circunstâncias atinentes à sua situação como contribuinte.
§ 2º - O Secretário Municipal de Finanças encaminhará o processo de consulta ao
setor competente para respondê-la, dando o prazo de 15 (quinze) dias para a resposta.
§ 3º - Se a consulta versar sobre matéria controversa de interpretação da legislação
tributária, bem como necessitar de diligências, o prazo estipulado no parágrafo anterior
poderá ser concedido em dobro.
§ 4º - Todos os processos de consulta deverão retornar ao Secretário Municipal de
Finanças para acolhimento e o devido encaminhamento ao consulente.
Art. 33 - As entidades de classe poderão formular consulta, em seu nome, sobre matéria de
interesse geral da categoria que legalmente representam.
Art. 34 - Enquanto a consulta não for respondida, nenhuma medida fiscal será tomada
contra o consulente, exceto se formulada:
I - com objetivos meramente protelatórios, assim entendidos os que não deixam
dúvidas quanto a sua interpretação;
II - sobre matéria que já tiver sido objeto de decisão e de interesse do consulente.
Parágrafo único - Não caberá consulta quando o contribuinte estiver sob ação fiscal,
cabendo, entretanto, defesa, nos termos e nos prazos determinados neste Código.
Art. 35 - Nenhuma ação fiscal caberá contra o contribuinte que esteja recolhendo tributos na
conformidade de consulta respondida pela autoridade competente e acolhida pelo Secretário
de Finanças, a menos que se apure, posteriormente, ter havido dolo ou fraude, tendo em
vista favorecer graciosamente o contribuinte ou uma determinada classe de contribuintes, o
que levará à apuração de responsabilidade funcional, sem exonerar o contribuinte do
pagamento dos tributos devidos, acrescidos de multas, juros e atualização monetária.
Art. 36- Nenhum contribuinte poderá ser compelido a cumprir obrigação tributária principal
ou acessória, enquanto a matéria de natureza controvertida estiver dependendo de solução
de consulta.
Art. 37 - O contribuinte que proceder de conformidade com a solução dada à sua consulta,
fica isento de penalidades que decorram de decisão divergente, proferida pela instância
superior, mas ficará obrigado a agir de acordo com essa decisão uma vez que lhe seja dado
ciência.
TÍTULO IV
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
14
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 39 - As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos,
ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade, não
afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.
SEÇÃO II
CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Art. 44 Os atos formais relativos ao lançamento dos tributos municipais ficarão a cargo da
Secretaria Municipal de Finanças, podendo, entretanto, o Poder Executivo Municipal
cometer as funções de Cadastramento, Arrecadação e Cobrança Extrajudicial a outras
pessoas de direito público ou privado. (Nova redação, Lei Complementar nº 223, de 29-12-2010)
15
Art. 46 - O lançamento efetuar-se-á com base nos dados constantes dos Cadastros Fiscais
e nas declarações apresentadas pelos contribuintes, na forma e nas épocas estabelecidas
neste Código e em Regulamento.
Art. 47 – O lançamento poderá ser feito por declaração, por arbitramento, de ofício ou por
homologação, nos termos dos artigos 147, 148, 149 e 150 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de
1966, Código Tributário Nacional. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001,
publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
Art. 49 - Far-se-á revisão de lançamento sempre que se verificar erro na fixação da base
tributária, ainda que os elementos indutivos dessa fixação hajam sido apurados diretamente
pelo fisco.
Art. 50 - A qualquer tempo poderão ser efetuados lançamentos omitidos por quaisquer
circunstâncias nas épocas próprias, promovidos lançamentos aditivos, retificadas as falhas
dos lançamentos existentes, bem como lançamentos substitutivos.
Art. 51 – Os lançamentos efetuados de ofício, por declaração, ou decorrentes de
arbitramento, só poderão ser revistos em face da superveniência de prova irrecusável que
modifique a base de cálculo utilizada no lançamento anterior, mediante requerimento do
contribuinte, anexado aos documentos comprobatórios de suas alegações. (Redação dada pelo
artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
Parágrafo único - Sempre que houver dúvida sobre a exatidão das declarações dos
contribuintes para efeito de tributação, poderá ser adotada uma fiscalização mais intensa no
próprio local da atividade, durante período indeterminado.
SEÇÃO III
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
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Parágrafo único - O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações
acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela
conseqüentes.
Art. 55 - A lei que concede moratória em caráter geral ou autorize sua concessão em
caráter individual especificará, sem prejuízo de outros requisitos:
I - o prazo de duração do favor;
II - as condições da concessão do favor em caráter individual;
III - sendo caso:
a) os tributos a que se aplica;
b) o número de prestações e seus vencimentos, dentro do prazo a que se refere o
inciso I, podendo atribuir a fixação de uns e de outros à autoridade administrativa, para cada
caso de concessão em caráter individual;
c) as garantias que devem ser fornecidas pelo beneficiado no caso de concessão em
caráter individual.
Parágrafo único - A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do
sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele.
Art. 57 - A concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será
revogada de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de
satisfazer as condições ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para a
concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora:
I - com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do
beneficiado, ou de terceiro em benefício daquele;
II - sem imposição de penalidade, nos demais casos.
Parágrafo único - No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concessão de
moratória e sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito à cobrança
do crédito; no caso do inciso II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito
o referido direito.
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§ 1º - Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito tributário não
exclui a incidência de juros e multas.(Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002,
publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
§ 2º - Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento as disposições desta Lei,
relativas à moratória. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na
Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
Art. 59 - O Município poderá exigir o depósito prévio em circunstâncias nas quais se fizer
necessário resguardar os interesses da Fazenda Municipal, através de despacho
fundamentado do Prefeito Municipal.
III - mediante estimativa ou arbitramento procedido pelo fisco, sempre que não puder
ser determinado o montante integral do crédito tributário.
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III - a decisão administrativa desfavorável, no todo ou em parte, ao sujeito passivo,
após esgotados os recursos de 1ª e 2ª instâncias, ou esgotados os prazos para a
interposição dos mesmos, conforme estipulado neste Código;
IV - a cassação da medida liminar concedida em Mandado de Segurança.
SEÇÃO IV
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
SUBSEÇÃO I
DAS MODALIDADES DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Art. 65 - Das modalidades de extinção do crédito tributário de que trata o artigo anterior, os
incisos I e VIII, estão regulados pelos artigos 157 a 164, da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de
1966.
SUBSEÇÃO II
DAS NORMAS PARA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
II – REVOGADO - (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553
de 28 de dezembro de 2001)
§ 1º - REVOGADO - (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta
Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
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§ 2º Nos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, pagos indevidamente, a
compensação poderá ser feita pelo próprio contribuinte, sem prévio requerimento à
Administração Pública, nos termos dos §§ 1º a 5º do artigo 165 desta Lei.” (Redação dada pelo Artigo
2º da Lei Complementar nº 142 de 10-10-2006, publicada na Gazeta Municipal nº 813, de 10-10-2006)
Art. 69 – Será objeto de Termo de Acordo, firmado entre o devedor e o Município, através
da Secretaria Municipal de Finanças, a dação em pagamento e a transação.(Redação dada pelo
artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
Parágrafo único - O sujeito passivo da obrigação tributária poderá oferecer, como dação
em pagamento, serviços, bens e obras, que somente serão aceitos como pagamento de
débitos, após analisado e constatado o real interesse do Município.
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IV - às considerações de equidade, em relação com as características pessoais ou
materiais do caso;
V - às condições peculiares a determinada região do Município.
Parágrafo único - A remissão não gera direito adquirido e será revogada de ofício, sempre
que se apure que o beneficiado não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para sua
concessão, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 57, referente à moratória.
SEÇÃO V
DA EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Art. 77 - A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por
despacho do Prefeito, em requerimento com a qual o interessado faça prova do
preenchimento das condições e dos requisitos previstos em lei para sua concessão.
Parágrafo único - O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se,
quando cabível, o disposto no artigo 57 deste Código.
TÍTULO V
DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA
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I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter
sido efetuado;
II - da data em que tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o
lançamento anteriormente efetuado.
§2º - Nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, o prazo para a Fazenda
Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, a contar da ocorrência
do fato gerador, expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado,
considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se
comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. (Acrescentado pelo artigo 2º da Lei Complementar nº 058
de 13 de dezembro de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 448 de 17 de dezembro de 1999)
Art. 80 - A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em 5(cinco) anos, contados
da data da sua constituição definitiva.
§ 1º - A prescrição do débito fiscal se interrompe:
I - pela citação pessoal feita ao devedor, assim entendida por qualquer intimação ou
notificação feita ao contribuinte, por repartição ou funcionário fiscal, com referência ao
pagamento do débito;
II - pela concessão de prazos especiais para pagamento;
III - pelo protesto judicial;
IV - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
V - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em
reconhecimento do débito pelo devedor;
Art. 81 - Cessa em 5 (cinco) anos o poder de aplicar ou cobrar multas por infração a
dispositivos deste Código.
Art. 82 - Ocorrendo a prescrição sem que os setores competentes tenham provocado sua
interrupção nos termos do artigo anterior, abrir-se-á inquérito administrativo para apurar as
responsabilidades, na forma da lei.
§ 1º - Constitui falta de exação no cumprimento do dever, deixar o servidor municipal
prescrever débitos tributários sob sua responsabilidade.
§ 2º - Apurada a responsabilidade nos termos do parágrafo anterior, o servidor
municipal, qualquer que seja o seu cargo ou função e, independentemente de vínculo
empregatício com o Governo Municipal, responderá civil, criminal e administrativamente pela
prescrição de débitos tributários sob sua responsabilidade, cumprindo-lhe indenizar o
Município no valor dos débitos prescritos, atualizados à data do pagamento. (Corrigida redação do §
2º pela errata de 09 de abril de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 418 de 16 de abril de 1999, onde se lê “com Governo Municipal,”, leia-se
“com o Governo Municipal,”)
TÍTULO VI
GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
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TÍTULO VII
DO PROCEDIMENTO FISCAL
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 84 - Este Código regula, em caráter geral ou específico, em função da natureza dos
tributos de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em
matéria de fiscalização, aplicando-se às pessoas naturais ou jurídicas , contribuintes ou não,
inclusive as que gozem de imunidade constitucional ou isenção de caráter pessoal.
Art. 87 - Aplica-se, no que couber, o disposto nos artigos 194 a 200, da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966.
Art. 87-B Fica o Poder Executivo autorizado a efetuar, nos termos da legislação federal, o
protesto extrajudicial dos créditos inscritos em Dívida Ativa. (AC) Acrescentado pela Lei Complementar nº
237, de 10 de junho de 2011.
Art. 87A - A Fazenda Pública Municipal poderá celebrar convênios com entidades públicas e
privadas para a divulgação de informações previstas nos incisos I, II e III do § 3º do art. 198
da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Acrescentado pela Lei Complementar nº 223, de 29-12-2010)
Art. 88 - As informações obtidas por força dos dispositivos do artigo 86, são sigilosas e só
poderão ser utilizadas em defesa dos interesses fiscais do Município.
Parágrafo único - Constitui falta grave, punível nos termos do Estatuto dos Funcionários
Municipais, a divulgação de informações obtidas no exame de contas ou documentos
exibidos, excetuando-se os casos previstos no artigo 199 do Código Tributário Nacional.
Art. 89 - Com a finalidade de obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das
declarações apresentadas pelos contribuintes e responsáveis e de determinar, com
precisão, a natureza e o montante dos créditos tributários, a Fazenda Municipal poderá:
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I - exigir, a qualquer tempo, a exibição de livros e documentos comprobatórios dos
atos e operações que possam constituir fato gerador de obrigação tributária;
II - fazer inspeção nos locais e estabelecimentos onde se exercem as atividades
sujeitas a obrigações tributárias ou nos bens ou serviços que constituam matéria tributável;
III - exigir informações e comunicações escritas ou verbais;
IV- solicitar, através de notificação, o comparecimento do contribuinte ou responsável
às Repartições da Fazenda Municipal, para prestar esclarecimentos;
V - requisitar o auxílio de Força Pública ou requerer ordem judicial, quando
indispensável à realização de diligências, inclusive inspeções necessárias ao registro dos
locais ou estabelecimentos, assim como dos objetos e livros dos contribuintes e
responsáveis, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou
quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação tributária, ainda que não
configure como fato definido em lei como crime ou contravenção. (Corrigida redação do inciso V pela errata
de 09 de abril de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 418 de 16 de abril de 1999, onde se lê “no legislação tributária,”, leia-se “na legislação
tributária,”)
§ 1º - Nos casos a que se refere o inciso V deste artigo, os funcionários lavrarão
termo da diligência, do qual constarão, especificadamente, os elementos examinados.
§ 2º - Nos casos em que couber, será lavrada intimação pelo Inspetor de Tributos,
obedecendo os seguintes prazos:
a) 1ª Intimação:
Mínimo de 01 (um) dia;
Máximo de até 03 (três) dias;
CAPÍTULO II
DOS TERMOS DE FISCALIZAÇÃO
SEÇÃO I
DAS MEDIDAS PRELIMINARES E INCIDENTES
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SEÇÃO II
DA APREENSÃO DE BENS E DOCUMENTOS
Art. 91 – A autoridade fiscal poderá apreender coisas móveis, inclusive livros, documentos,
impressos, papéis, programas e arquivos magnéticos, que constituam prova material de
infração à legislação tributária municipal estabelecida neste Código ou em outra Lei. (Redação
dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
Art. 94 - Lavrado o Termo de Apreensão, o infrator terá o prazo legal de 30 (trinta) dias para
cumprir com suas obrigações tributárias, preenchendo os requisitos ou cumprindo as
exigências legais para a liberação dos bens apreendidos, ou entrar com DEFESA dirigida ao
Secretário Municipal de Finanças, ou à autoridade máxima da Secretaria ou órgão público
que tenha lavrado o termo respectivo.
§ 1º - Findo o prazo estipulado no “caput” deste artigo, sem que o infrator tenha se
utilizado do mesmo para defender-se, nem tenha cumprido com suas obrigações tributárias,
os bens apreendidos serão levados à hasta pública.
§ 2º - Quando a apreensão recair sobre bens perecíveis, os prazos para
cumprimento das obrigações serão os constantes do Regulamento, em função do tempo de
armazenagem suportável, sem que haja deterioração. (Corrigida redação do § 2º pela errata de 09 de abril de
1999, publicada na Gazeta Municipal nº 418 de 16 de abril de 1999, onde se lê “armazenagem suportáveis,”, leia-se “armazenagem suportável,”)
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§ 3º - Decorridos os prazos de que trata o parágrafo anterior sem que nenhuma
providência tenha sido tomada pelo contribuinte, o Prefeito autorizará a doação dos bens
perecíveis a entidades e associações de caridade e assistência social.
§ 4º - Apurando-se, na venda em hasta pública, importância superior aos tributos
devidos, acréscimos legais e demais custos resultantes da modalidade de venda, será o
autuado notificado para receber o excedente, em prazo que será determinado na
notificação.
SEÇÃO III
DA NOTIFICAÇÃO FISCAL - AUTO DE INFRAÇÃO E APREENSÃO
Art. 96 - A fiscalização para verificação da correção dos atos praticados pelo sujeito passivo
das obrigações tributárias municipais, inicia-se pela: (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105
de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
I – ciência dada ao sujeito passivo ou seu preposto de qualquer ato praticado por
servidor competente para esse fim; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de
2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
II – lavratura de Intimação; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003,
publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
Parágrafo único - Recusando-se o infrator a receber cópia do Auto, nos termos do “caput”
deste artigo, o prazo para defesa começa a contar da data da lavratura do mesmo, não
podendo o infrator alegar a não intimação para eximir-se do pagamento, ou para dilatar o
prazo.
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Art. 99 - Considera-se intimado o infrator, para efeito de contagem do prazo para defesa:
I - pessoalmente, sempre que possível, a contar da data da entrega de cópia da
Notificação Fiscal ao infrator, ao seu representante ou preposto, contra recibo datado no
original;
II - por carta acompanhada de cópia da Notificação, com aviso de recebimento (AR)
datado e firmado pelo destinatário ou quem quer que a receba em seu domicílio;
III - por edital com prazo de 30 (trinta) dias, se desconhecido o domicílio fiscal do
infrator.
Parágrafo único - Quando a intimação for feita por carta, nos termos do inciso II deste
artigo, se por qualquer motivo não constar do AR a data da intimação, considerar-se-á como
feita 15 (quinze) dias após a entrega da carta no correio, e, por edital, na data de sua
publicação.
Art. 100 - Esgotado o prazo de 30 (trinta) dias concedido para a Defesa do contribuinte,
sem que o mesmo tenha dele se utilizado, nem efetuado o devido recolhimento aos cofres
públicos municipais, a Notificação Fiscal converter-se-á automaticamente em Auto de
Infração, devendo o setor responsável pelo controle dos débitos fiscais da Secretaria
Municipal de Finanças, novamente intimar o autuado para resgatar seus débitos perante a
Fazenda Pública, não cabendo, entretanto, recurso nesta fase de liquidação amigável.
Art. 101 – Após 30 (trinta) dias desta nova intimação feita pelo setor
competente, sem que o autuado tenha se manifestado no sentido de
liquidar seus débitos fiscais, serão os mesmos inscritos em Dívida
Ativa, constituindo-se, desta feita, em Crédito Tributário líquido e certo,
sujeito ao processo de execução fiscal. (Redação dada pelo artigo 1º
da Lei Complementar nº 053 de 18 de junho de 1999, publicada na
Gazeta Municipal nº 424 de 18 de junho de 1999)
Art. 101 Após 180 (cento e oitenta) dias da intimação para pagamento amigável feita pelo
setor competente, sem que o autuado tenha se manifestado no sentido de liquidar seus
débitos fiscais serão os mesmos inscritos em Dívida Ativa, constituindo-se desta feita, em
Crédito Tributário líquido e certo, sujeito ao processo de execução fiscal. (Nova redação, Lei
Complementar nº 223, de 29-12-2010)
Art. 102 – REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal nº
605 de 27 de dezembro de 2002)
§§1º a 8º - REVOGADOS (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal
nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
CAPÍTULO III
DA DEFESA, DOS JULGAMENTOS, DOS RECURSOS E DOS PRAZOS
SEÇÃO I
DA DEFESA
Art. 103 - O autuado poderá apresentar defesa no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias, a
contar do recebimento da intimação representada pela cópia da Notificação Fiscal.
§1º - Findo o prazo constante deste artigo sem que o autuado apresente sua defesa,
será o mesmo considerado revel, sendo lavrado o Termo de Revelia pelo setor competente.
(Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 053 de 18 de junho de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 424 de 18 de junho de
1999)
§2º - O Termo de Revelia impedirá recurso para os julgamentos de Primeira e
Segunda Instâncias Administrativas. (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de
1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
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Art. 104 - A Defesa deverá ser feita em petição dirigida à autoridade máxima da Secretaria
ou Órgão público de onde tenha se originado a Notificação Fiscal, onde alegará toda a
matéria de fato e de direito, indicará e requererá as provas que pretenda produzir, juntará
neste ato as provas documentais, requererá perícia, se for o caso, e poderá arrolar
testemunhas, até o máximo de 03 (três).
Art. 105 - A defesa deverá ser encaminhada via Protocolo Geral da Prefeitura Municipal,
mediante recibo, sendo, então, encaminhada à Secretaria ou órgão ao qual tenha sido
dirigida.
Art. 106 - Apresentada a defesa, será a mesma encaminhada à autoridade fiscal autuante,
para que analise os documentos e alegações, formulando sua contestação no prazo de 15 (
quinze ) dias. (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta
Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
Art. 107 - Havendo necessidade de novas diligências, inclusive perícia, para que a
autoridade autuante possa apresentar contestação sobre a impugnação do autuado, o prazo
estipulado no artigo anterior poderá ser computado em dobro.
SEÇÃO II
DO JULGAMENTO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA
Art. 110 - A autoridade julgadora de Primeira Instância terá o prazo de 30 (trinta) dias para
emitir decisão conclusiva sobre a impugnação do autuado, podendo, entretanto, solicitar
novas diligências, juntada de documentos e, se for o caso, determinar à autoridade autuante
a lavratura de Termo Aditivo.
Parágrafo único - Sendo o assunto complexo e que necessite novas diligências, o prazo
poderá ser computado em dobro.
Art. 111 - A decisão de Primeira Instância deverá trazer os fundamentos de fato e de direito,
concluindo pela procedência ou improcedência do Auto de Infração, definindo
expressamente seus efeitos. (Corrigida redação do art. 111 pela errata de 09 de abril de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº
418 de 16 de abril de 1999, onde se lê “Auto-deInfração,”, leia-se “Auto de Infração,”)
Art. 112 - A decisão de Primeira Instância favorável à Fazenda Pública Municipal, abrirá,
para o autuado, prazo de 30 (trinta) dias, improrrogáveis, para recorrer à Segunda Instância
Administrativa, o CONSELHO DE RECURSOS FISCAIS.
Art. 113 - Após receber Portaria de Intimação comunicando a decisão favorável ao fisco, o
contribuinte terá o prazo determinado no artigo anterior para entrar com recurso ou para
recolher a importância devida aos cofres municipais.
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Parágrafo único – Decorrido o prazo, sem que o contribuinte tenha se manifestado, o
processo será devolvido ao setor competente, para tentar a cobrança amigável e, após 30
(trinta) dias, inscrever o débito em Dívida Ativa. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 053 de 18 de
junho de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 424 de 18 de junho de 1999)
Art. 114 - Sendo a decisão de Primeira Instância contrária à Fazenda Pública, o julgador
deverá fazer o processo subir de ofício para o Conselho de Recursos Fiscais, para o duplo
grau de jurisdição, o qual poderá manter ou reformar a decisão de Primeiro Grau, completa
ou parcialmente.
Observações:
1. Valor fixado na LC 043/97 em 1.040 UFIRs e transformado para Real (R$), conforme o art. 6º, da LC nº 070, de
18/12/2000, publicada na Gazeta Municipal nº 561, de 22/12/2000)
2. Valor com atualização monetária anual, em Janeiro de cada ano, pela variação do IPCA, conforme previsto no
artigo 149 desta Lei, com redação dada pelas Leis Complementares 070/2000 e 091/2002.
SEÇÃO III
DO JULGAMENTO EM SEGUNDA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA
Art. 116 - O recurso voluntário deverá ser dirigido ao Egrégio Conselho de Recursos
Fiscais, sendo que a decisão desse órgão colegiado encerra a esfera administrativa em
matéria de recursos fiscais.
Parágrafo único - O recurso será encaminhado à autoridade fiscal autuante, pelo Conselho
de Recursos Fiscais, para que proceda informação quanto as alegações apresentadas pelo
contribuinte autuado. (Acrescentado pelo artigo 3º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta
Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
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SEÇÃO IV
DOS PRAZOS
Art. 117 - Os prazos fixados na legislação tributária municipal serão contínuos, excluindo-se,
na sua contagem, o dia do início, incluindo-se o do vencimento.
Parágrafo único - A legislação poderá fixar data certa para o vencimento de tributos ou
pagamento de multas.
Parágrafo único - Não havendo expediente, conforme previsto no “caput” deste artigo, o
início ou fim do prazo será transferido para o primeiro dia útil em que haja expediente
normal.
TÍTULO VIII
DA DÍVIDA ATIVA E DA EXECUÇÃO FISCAL
Art. 119 - A execução fiscal rege-se pela Lei nº 6.830, de 22.09.1980 e, subsidiariamente,
pelo Código de Processo Civil.
Art. 120 - Constitui Dívida Ativa tributária o crédito da Fazenda Pública Municipal,
regularmente inscrito, depois de esgotado o prazo para pagamento fixado por lei, por
Decreto do Executivo ou por decisão proferida em processo regular, decorrente do não
pagamento de tributos, multas, juros e demais cominações legais.
Art. 121 - Dívida Ativa não tributária compreende os demais créditos da Fazenda Pública,
tais como os provenientes de contribuições estabelecidas em lei, foros, laudêmios, aluguéis,
taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços públicos, indenizações,
reposição, restituições, alcance dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os
créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca,
fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.
* Vide Decreto-lei nº 1.735, de 20.12.79 e § 2º do art. 39 da Lei 4.320 de 17.03.64.
* Vide § 2º do art. 2º, da Lei nº 6.830, de 22.09.80 , * Vide Súmulas 45, 46 e 47 do TFR.
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Parágrafo único - A Procuradoria Fiscal Municipal poderá requerer diligência no sentido de
complementar os dados faltantes para a devida inscrição em Dívida Ativa.
Art. 124 - Apurados certeza e liquidez do crédito, será o mesmo, então, inscrito como Dívida
Ativa, em registro próprio, devendo o seu termo conter, obrigatoriamente:
I - o nome do devedor e/ou dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível,
o domicílio ou a residência de um e de outros;
II - a quantia devida e a maneira de calcular as multas e juros de mora;
III - a origem e a natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da
Lei em que esteja fundado;
IV - a data em que se constitui o crédito, bem como, a data em que o mesmo foi
inscrito como Dívida Ativa;
V - sendo o caso, o número do processo administrativo de que se originou o crédito.
Art. 125 - A omissão de qualquer dos requisitos previstos no artigo anterior ou o erro a eles
relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente,
mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de Primeira Instância Judicial, mediante
substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, autuado ou terceiro interessado,
o prazo para defesa que somente poderá versar sobre a parte modificada.
Art. 126 - A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o
efeito de prova pré-constituída.
Parágrafo único - A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por
prova inequívoca, a cargo do devedor ou de terceiros a quem aproveite, aguardando, no
caso, a Procuradoria Fiscal, por mais 30 (trinta) dias, fazendo publicar no Diário Oficial do
Estado e/ou em outro jornal de grande circulação no Município, a relação dos devedores
para liquidação amigável do débito, antes de ingressar em juízo com a ação de execução
fiscal. (Corrigida redação do parágrafo único pela errata de 09 de abril de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 418 de 16 de abril de 1999,
onde se lê “ e relação dos devedores”, leia-se “a relação dos devedores”)
Art. 127 - Os débitos relativos ao mesmo devedor poderão, com base no Princípio da
Economia Processual, ser reunidos em um único processo, para a cobrança em execução
fiscal.
Art. 128 - A Procuradoria Fiscal opinará sobre os processos que julgar devam ser
arquivados, por insuficiência de informações que lhe garantam certeza e liquidez do crédito
e os encaminhará à Procuradoria Geral Municipal para parecer conclusivo que será
publicado no Órgão Oficial utilizado pela municipalidade para divulgação dos seus atos.
Observações:
1. Valor fixado na LC 043/97 em 27,40 UFIRs e transformado para Real (R$), conforme o art. 6º, da LC nº 070, de
18/12/2000, publicada na Gazeta Municipal nº 561, de 22/12/2000)
2. Valor com atualização monetária anual, em Janeiro de cada ano, pela variação do IPCA, conforme previsto no
artigo 149 desta Lei, com redação dada pelas Leis Complementares 070/2000 e 091/2002.
31
UFIRs 2008/R$ 2009/R$ 2010/R$ 2011/R$ 2012/R$ 2013/R$
65,6848
27,40 49,92554 53,13051 55,34552 58,2282 62,2886
Art. 129 - Somente por lei aprovada por, pelo menos, dois terços dos membros da Câmara
dos Vereadores, por iniciativa do Chefe do Executivo Municipal, efetuar-se-á o recebimento
de débitos fiscais inscritos em Dívida Ativa, com dispensa de multa, juros e atualização
monetária, e jamais em caráter pessoal ou individual.
Art. 131 - É solidariamente responsável com o servidor quanto à reposição das quantias
relativas à redução, à multa e à atualização monetária mencionados no artigo 129, a
autoridade superior que autorizar ou determinar aquelas concessões, salvo se o fizer em
cumprimento de Mandado Judicial.
Art. 132 (Parcelamento de débitos) – REVOGADO - (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de
dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
Obs.: O parcelamento de débito está disciplinado pela Lei Complementar nº 274, de 05-12-2011
Art. 133 - Mediante a liquidação total do débito, o Procurador Fiscal requererá imediata
baixa do processo, devendo o executado pagar os honorários advocatícios e demais
despesas processuais, se houver, para que lhe seja liberada a certidão negativa de débitos
fiscais, para com a Fazenda Municipal. (Corrigida redação do art. 133 pela errata de 09 de abril de 1999, publicada na
Gazeta Municipal nº 418 de 16 de abril de 1999, onde se lê “baixo do processo,”, leia-se “baixa do processo,”)
Art. 135 – REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na Gazeta
Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
Art. 136 - A Procuradoria Fiscal Municipal atuará em juízo a favor da Fazenda Pública
Municipal, executando os créditos tributários e não-tributários, e defendendo o Município nas
ações de execução contra ele propostas.
32
Art. 137 - Sempre que houver penhora de bens móveis não fungíveis, a Procuradoria Fiscal
Municipal requererá a remoção para o depósito municipal, cujo encarregado será o fiel
depositário dos bens.
Art. 139 - Em fase anterior à da execução judicial, além da publicação dos nomes dos
devedores por edital, o contribuinte poderá ser intimado por carta, através do Correio, ou por
Oficial de Justiça, mediante convênio.
Art. 140 - A cobrança da Dívida Ativa poderá ser, ainda, objeto de prestação de serviços
pelo devedor, nos termos do artigo 72 deste Código.
Art. 141 - O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for a natureza ou o tempo
de constituição deste, ressalvados os direitos decorrentes da legislação do trabalho.
Vide artigos 186, 188 e 192, da Lei nº 5.172, de 25.10.66 - Código Tributário Nacional.
TÍTULO IX
DAS CERTIDÕES NEGATIVAS DE DÉBITOS FISCAIS
Art. 142 – A prova de quitação de débito para com a Fazenda Pública Municipal será feita
através da Certidão Negativa de Débitos, expedida eletronicamente pela Procuradoria Fiscal
do Município, mediante requerimento do interessado, contendo todas as informações
necessárias à identificação do contribuinte. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de
dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dzembro de 2003)
Parágrafo único – A Certidão Negativa de Débitos poderá ser: (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei
Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
Art. 143 - As Certidões serão fornecidas no prazo máximo de 10 (dez) dias, a contar da data
da entrada do requerimento no Protocolo Geral, sob pena de responsabilidade funcional.
(Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 074 de 19 de junho de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 526 de 22 de junho de
2001)
Parágrafo único – REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta
Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
33
§ 1º - Havendo débitos em aberto, seja de origem tributária ou não-tributária, será
emitida a Certidão Positiva, e os débitos pendentes para com a Fazenda Municipal farão
constar da mesma. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665
de 29 de dezembro de 2003)
§ 2º - A Certidão de Débitos Positiva com efeito de Negativa, será emitida nos
seguintes casos(Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29
de dezembro de 2003)
I – Quando o contribuinte possuir Termo de Parcelamento e Confissão de Dívidas
encontrando-se este adimplente com as parcelas; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de
dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
II – Quando a Fazenda Pública Municipal dispor do valor do tributo devido, mas
encontrar-se este ainda não exigível. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na
Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
III – Caso o débito esteja com a exigibilidade suspensa na forma da lei. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei
Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
Art. 144 – A Certidão referente aos débitos inscritos em Dívida Ativa conterá os mesmos
elementos do Termo de Inscrição, sendo autenticada pela autoridade competente. (Redação dada
pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 074 de 19 de junho de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 526 de 22 de junho de 2001)
Parágrafo único - O Termo de inscrição, bem como a Certidão, poderão ser preparados e
numerados por processo manual, mecânico ou eletrônico.
Art. 145 - A Certidão Negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a
Fazenda Pública Municipal, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo
pagamento do crédito tributário e juros de mora acrescidos.
Parágrafo único - O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade civil, criminal e
administrativa que couber a tantos quantos colaborem, por ação ou omissão, para o erro
contra a Fazenda Municipal.
§ 2º - A Certidão referida nos atos e contratos de que trata este artigo, será da
essência do ato e sua inobservância eivará o ato com o vício da nulidade.
Art. 148 - As pessoas físicas ou jurídicas que estiverem em débito para com a Fazenda
Pública Municipal, ficam impedidas de receber quaisquer quantias ou créditos que tiverem
com a Prefeitura ou seus órgãos da administração direta, indireta ou fundacional, exceto
quando procederem de acordo com o que preceituam os artigos 66 a 71, deste Código, de
participar de concorrências, convites, ou tomadas de preços, celebrar contratos ou termos
de qualquer espécie. (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicado na Gazeta
Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
34
PARTE ESPECIAL
DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E FISCAL DO MUNICÍPIO
LIVRO I
DAS NORMAS E DO PROCEDIMENTO FISCAL
TÍTULO I
DA UNIDADE FISCAL DE CUIABÁ
(Corrigida redação do Título I pela errata de 09 de abril de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 418 de 16 de abril de 1999, onde se lê
“DA UNIDADE DE FISCAL DE CUIABÁ”, eia-se “DA UNIDADE FISCAL DE CUIABÁ”)
Art. 149 – Toda e qualquer importância devida aos cofres públicos municipais, decorrentes
de tributos, multas fiscais e faixas de tributação previstas na legislação tributária, multas
administrativas e preços públicos, e ainda, Dívida Ativa, serão expressas na legislação fiscal
em moeda corrente, e atualizados com base na variação do Índice de Preços ao
Consumidor Ampliado (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), acumulado de novembro do ano anterior a outubro do ano em curso, com aplicação
a partir de 1º de Janeiro do ano subsequente. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de
dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
Parágrafo único – REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002,
publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
TÍTULO II
DA ESCRITA E DOCUMENTAÇÃO FISCAL
SEÇÃO I
DA ESCRITA E LIVROS FISCAIS
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Art. 150 - O sujeito passivo da obrigação tributária fica obrigado a
manter, em cada um de seus estabelecimentos, escrita fiscal destinada
ao registro de suas atividades, ainda que não tributadas.
Art. 151 - Os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento sob pretexto
algum, salvo para apresentação à repartição fiscal ou quando apreendido pela fiscalização
nos termos do artigo 91 deste Código. (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de
1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
Parágrafo único - Os critérios para a autorização de uso dos livros fiscais serão
estabelecidos em regulamento.
Art. 153 - Os livros fiscais e comerciais são de exibição obrigatória ao fisco, devendo ser
conservados, por quem deles tiver feito uso, durante o prazo de 5 (cinco) anos, contados do
encerramento.
Parágrafo único - Para os efeitos deste artigo não têm aplicação quaisquer disposições
legais excludentes ou limitativas do direito do fisco de examinar livros, arquivos,
documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos prestadores de serviço, de acordo
com o disposto no artigo 195 e parágrafo único da Lei nº 5.172 de 25 de outubro de 1966.
36
SEÇÃO II
DAS NOTAS FISCAIS DE SERVIÇOS
(Corrigida redação da Seção II pela errata de 09 de abril de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 418 de 16 de abril de 1999, onde se
lê “DAS NOTAS FISCAIS DE SERVIÇO”, leia-se “DAS NOTAS FISCAIS DE SERVIÇOS”)
Art. 155 – A impressão de Notas Fiscais só poderá ser efetuada mediante solicitação do
contribuinte ou seu representante legal e prévia autorização da repartição competente,
atendidas as normas fixadas em Regulamento. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de
dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
§1º - Os documentos fiscais não utilizados pelo contribuinte, conforme o prazo
estabelecido em Decreto, não mais poderão ser utilizados, passando a ser considerados
inidôneos. (Redação dada pelo artigo 3º da Lei Complementar nº 074 de 19 de junho de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº
526 de 22 de junho de 2001)
§2º - O documento fiscal emitido após o término do prazo de validade, sujeitará o
infrator à multa formal, além de sofrer retenção na fonte pelo tomador do serviço que
passará a ser o responsável pelo pagamento do ISSQN.
§3º - Somente será concedida nova autorização para impressão de documentos
fiscais, caso o contribuinte apresente ao Fisco Municipal, os documentos fiscais com o prazo
de validade vencido para sua inutilização.
§4º - As empresas tipográficas que realizarem a impressão de Notas Fiscais, são
obrigadas a manter livro para registro das que houverem fornecido.
Art. 156 - A critério da Secretaria Municipal de Finanças, poderá ser exigido que os
estabelecimentos se utilizem de sistemas de controle baseados em máquina registradora,
que expeça cupons numerados seguidamente para cada operação e disponham de
totalizadores.
§ 1º - Sendo utilizado este sistema de controle, será exigida a autenticação das fitas
e a lacração dos totalizadores e somadores.
§ 2º - O disposto neste artigo será regulamentado por Decreto do Executivo.
Art. 157 - Sendo utilizado o sistema de controle de que trata o artigo anterior, o fisco poderá
dispensar a emissão de Nota Fiscal de Serviço, devendo, entretanto, o contribuinte possuir
os talões, obrigatoriamente, para uso eventual nos impedimentos ocasionais da máquina
registradora.
37
TÍTULO III
DA COBRANÇA E RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS
Art.158 Tornando-se devido o tributo pela ocorrência do fato gerador, podem ocorrer as
hipóteses, a saber: (Nova redação, Lei Complementar nº 223, de 29-12-2010)
II - a cobrança:
a) por procedimento fiscal;
b) mediante ação de execução fiscal.
III – a cobrança:
a) amigável;
b) mediante ação de execução fiscal”. (Acrescentado pela Lei Complementar nº 223, de 29-12-2010)
Parágrafo único - Caso não ocorra o pagamento conforme os incisos anteriores deste
artigo, será computado juros de mora à razão de 1%(um por cento) ao mês ou fração de
mês, a partir do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador e, na seqüência, todo
dia 1º (primeiro) de cada mês. (Redação dada pelo art. 1º da Lei Complementar 127, de 21-10-2005, publicada na Gazeta
Municipal nº 761, de 21-10-2005)
Art. 159 – O recolhimento de tributo poderá ser efetuado, a critério da Secretaria Municipal
de Finanças, através de boleto bancário, carnês ou Documento de Arrecadação Municipal -
DAM, que obedecerá a modelo fixado por aquela Secretaria, podendo ser, a critério desta,
colocada à venda na rede comercial local, adquirida na própria Prefeitura ou disponibilizada
eletronicamente. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na Gazeta
Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
Art. 160 – REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal nº
605 de 27 de dezembro de 2002)
Parágrafo único – REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na
Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
Art. 161 - Pela cobrança a menor de tributo, responde, perante a Fazenda Municipal,
solidariamente, o servidor culpado, cabendo-lhe o direito regressivo contra o contribuinte, se
com ele não estiver conluiado.
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Art. 162 - O pagamento não importa em quitação do crédito fiscal, valendo o recibo apenas
como prova de recolhimento da importância nele referida, continuando o contribuinte
obrigado a satisfazer quaisquer diferenças que venham a ser posteriormente apuradas.
Art. 163 - Não se procederá contra o contribuinte que tenha agido ou pago tributo de acordo
com decisão administrativa ou judicial transitadas em julgado, mesmo que, posteriormente,
venha a ser modificada a jurisprudência.
Art. 164 – O Prefeito poderá firmar convênios com estabelecimentos bancários, oficiais ou
não, com sede, agência ou escritório no território do Município, bem como com os
estabelecimentos que realizam serviços bancários, visando o recebimento de tributos e
penalidades pecuniárias, vedada a atribuição de qualquer parcela da arrecadação a título
de remuneração, bem como o recebimento de juros desses depósitos. (Redação dada pelo artigo 1º da
Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
TÍTULO IV
DA RESTITUIÇÃO - DEVOLUÇÃO DO INDÉBITO
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§4º - A compensação será efetuada pelo valor do tributo corrigido monetariamente
com base na variação da UFIR ou qualquer outro critério que venha a ser utilizado para a
atualização do valor dos tributos. (Acrescentado pela transformação do § 3º em § 4º pelo artigo 2º da Lei Complementar nº 070 de 18
de dezembro de 2000, publicada na Gazeta Municipal nº 501 de 22 de dezembro de 2000) (Substituída a UFIR pelo IPCA, conforme o artigo 6º da Lei
Complementar nº 070 de 18 de dezembro de 2000, publicada na Gazeta Municipal nº 501 de 22 de dezembro de 2000 e no DOE nº 23.034 de 22 de dezembro de
2000)
§ 5º - No caso do valor a ser compensado cobrir todo o imposto devido pelo período
apurado, deverá o contribuinte proceder de acordo com o § 3º do artigo 252 desta Lei.
(Acrescentado pelo artigo 2º da Lei Complementar nº 070 de 18 de dezembro de 2000, publicada na Gazeta Municipal nº 501 de 22 de dezembro de 2000)
Art. 166 - A restituição total ou parcial de tributos abrangerá também, na mesma proporção,
os juros de mora e as penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter
formal, que não devam reputar prejudicadas pela causa assecuratória da restituição.
Art. 167 - A restituição de tributos que comporte, pela sua natureza, transferência do
respectivo encargo financeiro, somente poderá ser feita a quem prove haver assumido o
respectivo encargo, por instrumento de procuração com firma reconhecida, ou, no caso de
tê-la transferido a terceiro, a cessão de direitos devidamente registrada no Cartório
competente.
Art. 168 - O direito de pleitear restituição extingue-se com o decurso de prazo de 5 (cinco)
anos, a contar:
I - nas hipóteses dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do crédito
tributário; (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de
1998)
II - na hipótese do inciso III do artigo 165, da data em que se tornar definitiva a
decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que a tenha reformado,
anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória. (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar
nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
Art. 169 - Prescreve em 02 (dois) anos a ação anulatória da decisão administrativa que
denegar a restituição.
Parágrafo único - O prazo prescricional de que trata o “caput” deste artigo interrompe-se
pelo início de ação judicial, recomeçando a contar o seu curso, pela metade, a partir da data
de intimação validamente feita ao representante da Fazenda Municipal.
* Vide artigos 165 a 169, da Lei 5.172, de 25.10.66
* Vide artigos 964 a 971, do Código Civil Brasileiro. (Correspondente no Código Civil Brasileiro, Lei 10.406, de 10-01-2002, aos artigos
876 à 883)
Art. 170 – Quando se tratar de tributos e multas indevidamente arrecadados, por motivo de
erro cometido pelo fisco, ou pelo contribuinte, regularmente apurado, a restituição será feita
de ofício através de representação formulada pelo próprio órgão fazendário e devidamente
processada, contendo o acolhimento do Secretário Municipal de Finanças. (Redação dada pelo artigo
1º da Lei Complementar nº 058 de 13 de dezembro de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 448 de 17 de dezembro de 1999)
TÍTULO V
DAS RECLAMAÇÕES CONTRA LANÇAMENTOS
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Art. 172 - O contribuinte que não concordar com o valor do lançamento, poderá reclamar no
prazo de 30 (trinta) dias contados da entrega do aviso de lançamento, da publicação no
órgão oficial ou outro jornal de grande circulação no Município.
Parágrafo único – No caso dos tributos lançados por declaração, o prazo de reclamação
contra o lançamento será até a data de validade constante da guia de recolhimento do
tributo, referente ao mês de competência. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro
de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
Art. 173 – A reclamação contra lançamento far-se-á por petição dirigida ao Secretário
Municipal de Finanças, juntando-se os documentos que justifiquem a reclamação, e
observando o disposto no artigo 51 desta Lei. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de
dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
Parágrafo único – A reclamação contra lançamento terá efeito suspensivo da cobrança dos
tributos lançados, até final decisão, observando-se que nas reclamações efetuadas até a
data de vencimento do tributo, ocorre igualmente, a suspensão do início da mora, e nas
reclamações efetuadas após a data de vencimento serão computados os juros e multas de
mora. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de
dezembro de 2001)
Art. 174 - Revistos todos os cálculos nos setores competentes, o Secretário Municipal de
Finanças despachará, pela procedência ou improcedência, com base na legislação tributária
vigente, demonstrando, neste ato, a forma de calcular os tributos e o montante devido pelo
contribuinte, bem como citando a legislação municipal que serviu de base para o
lançamento.
§1º - Se, ainda assim, o contribuinte entender ser incorreto o lançamento, poderá,
dentro do prazo de 05 (cinco) dias para os tributos lançados por declaração e no prazo de
30 (trinta) dias para as demais modalidades de lançamento, recorrer ao Conselho de
Recursos Fiscais, nos termos dos artigos 115 a 118 deste Código. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei
Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001).
41
§4º - Não sendo efetuado o recolhimento do tributo dentro do prazo de 05 (cinco)
dias para os tributos lançados por declaração e do prazo de 30 (trinta) dias para as demais
modalidades de lançamento, a contar da ciência da decisão definitiva, serão computados
juros e multa de mora, nos termos da legislação. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de
dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001).
Art. 175 - É cabível, ainda, a reclamação por parte do contribuinte, contra a omissão ou
exclusão de lançamento de que se conhece como devedor.
TÍTULO VI
REGIMES ESPECIAIS DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
Art. 176 - Em casos especiais e, tendo em vista facilitar o cumprimento pelos contribuintes,
das obrigações fiscais, a Secretaria Municipal de Finanças poderá, mediante despacho
fundamentado do Secretário, em processo regular e a requerimento do sujeito passivo,
permitir a adoção de regime especial, tanto para pagamento do tributo, como para emissão
de documentos e escrituração de livros fiscais.
Parágrafo único - O despacho que conceder regime especial esclarecerá quais as normas
especiais a serem observadas pelo sujeito passivo, advertindo, ainda, que o regime poderá
ser, a qualquer tempo e a critério do fisco, alterado ou suspenso, quando não forem
cumpridas as normas anteriormente concedidas.
Art. 177 - Quando o sujeito passivo deixar, reiteradamente, de cumprir as obrigações fiscais,
a autoridade fiscal poderá impor-lhe regime especial para cumprimento dessas obrigações.
TÍTULO VII
DO CADASTRO FISCAL
SEÇÃO I
DAS ESPÉCIES DE CADASTRO FISCAL DO MUNICÍPIO
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III - os terrenos vagos ou edificados localizados em loteamento para fins urbanos-
sítios de recreio.
Art. 180 - O Cadastro Mobiliário compreende as pessoas físicas ou jurídicas que vierem a
se instalar ou exercer suas atividades no Município de Cuiabá, com ou sem estabelecimento
fixo.
Art. 182 - É facultado ao Poder Executivo Municipal celebrar convênios com a União e o
Estado, visando troca de informações, dados e elementos cadastrais disponíveis.
Art. 183 - Ao Município é facultado instituir, quando necessário para atender à organização
fazendária dos tributos de sua competência, novas modalidades de cadastros fiscais.
SEÇÃO II
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO IMOBILIÁRIO
Art. 184 - Todos os imóveis, edificados ou não, situados nas áreas urbanas, urbanizáveis ou
de expansão urbana do Município, inclusive os que gozarem de imunidade e isenção,
deverão ser inscritos no Cadastro Imobiliário da Prefeitura.
Art. 186 - O pedido de inscrição será feito em formulário próprio para esse fim, aprovado
pelos órgãos competentes da Prefeitura Municipal, que poderá, a seu critério, colocá-lo à
venda na rede comercial local, ou fornecê-lo na própria Prefeitura.
Art. 187 - Constarão do formulário as seguintes declarações, sem prejuízo de outros dados
que poderão ser, posteriormente, exigidos:
I - se o imóvel for não edificado:
a) nome e qualificação do proprietário, do enfiteuta ou do possuidor a qualquer título;
b) local do imóvel e denominação do bairro, vila, loteamento ou logradouro em que
esteja situado;
c) área e dimensão do terreno, bem como suas confrontações;
d) dados do título de aquisição da propriedade ou do domínio útil;
e) qualidade em que a posse é exercida;
f) endereço para entrega de avisos e notificações;
g) localização do imóvel, segundo esboço ou “croquis” que deverá ser anexado;
43
h) certidão de quitação do imóvel quanto aos tributos municipais sobre ele incidentes.
II - sendo imóvel edificado:
a) nome e qualificação do proprietário, enfiteuta ou possuidor a qualquer título;
b) o número da inscrição anterior;
c) sua localização com a denominação de rua, número, bairro, vila ou logradouro;
d) a área do terreno e da construção, por pavimentos, área total da edificação ,
inclusive pequenas construções;
e) aluguel efetivo do imóvel;
f) dados do título de aquisição do imóvel;
g) qualidade em que a posse é exercida;
h) certidão de quitação de débitos quanto aos tributos incidentes sobre o imóvel.
Art. 188 - A inscrição deverá ser feita dentro de 30 (trinta) dias, contados:
I - para os imóveis não construídos:
a) da data da publicação do edital de convocação, que vier a ser feita pela Prefeitura
em jornal de grande circulação no Município, por zonas ou setores fiscais, parcial ou
englobadamente;
b) da aquisição que importe em desmembramento do imóvel ou em constituição de
parte ideal;
c) da alteração da forma do lote, por medida judicial ou por acessão, como definida
na lei civil;
d) da demolição ou do perecimento da edificação existente no imóvel.
§1º - As comunicações de que trata este artigo deverão ser promovidas pelos
respectivos adquirentes, promitentes compradores, cessionários e, nas outras situações,
pelo proprietário, enfiteuta ou possuidor a qualquer título. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº
080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
§2º - Os dados cadastrais poderão ser alterados, com base em declaração prestada
e assinada pelo contribuinte, a critério da autoridade fiscal, com exceção das alterações
referentes à propriedade e à área do terreno, que necessitarão da escritura pública do
imóvel e à área construída que necessitará de diligência fiscal. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei
Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
44
§3º - As informações cadastrais, fornecidas na forma do parágrafo anterior, poderão
a qualquer tempo, serem revistas pela Fazenda Municipal, mediante diligência fiscal.
(Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro
de 2001)
Art. 190 - A obrigação prevista no inciso I do artigo anterior estende-se às áreas arruadas
ou loteadas em curso de venda, ao vendedor e ao cedente dos direitos relativos à promessa
de compra e venda.
Art. 191 - A Prefeitura Municipal poderá firmar Convênio com os Cartórios de Registros de
Imóveis, no sentido de obter dados mais concretos a respeito das averbações, transcrições
e escrituras que são passadas, tanto para efeito de atualização cadastral, como para evitar
a evasão fiscal.
Art. 192 - Os imóveis não inscritos no prazo e forma desta Lei e respectivo regulamento,
bem como aqueles cujos formulários de inscrição apresentem falsidade, má-fé ou dolo
quanto a qualquer elemento da declaração obrigatória, serão considerados infratores.
Parágrafo único - Nos casos mencionados neste artigo, as autoridades fiscais competentes
poderão lavrar Auto de Infração, lançando no Cadastro Imobiliário os dados obtidos através
de fiscalização e outras informações, lançando as multas e penalidades respectivas. (Corrigida a
redação do parágrafo único pela errata de 09 de abril de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 418 de 16 de abril de 1999, onde se lê “Auto-de-
Infração,”, leia-se “Auto de Infração”)
Art. 193 - Em caso de litígio sobre o domínio do imóvel, a ficha de inscrição cadastral
mencionará tal circunstância, bem como os nomes dos litigantes e dos possuidores do
imóvel, a natureza do feito, o juízo e o cartório por onde correr a ação.
Art. 194 - Os responsáveis por loteamentos ficam obrigados a fornecer, até o dia 05 (cinco)
de cada mês, ao Cadastro Imobiliário, a relação dos lotes alienados no mês anterior, ou os
contratos de compra e venda rescindidos, mencionando o nome do comprador e o
respectivo endereço, os números do quarteirão e do lote, o valor da alienação, o número da
inscrição, livro e folhas do registro competente, juntamente com a certidão de quitação dos
imóveis alterados, a fim de ser feita a devida anotação e atualização cadastral.
Art. 195 - Somente será concedido “habite-se” à edificação nova ou aceitas obras em
edificação, reconstrução ou reforma, caso o Cadastro Imobiliário afirme, no respectivo
processo, já haver sido procedida a atualização cadastral do imóvel em questão.
SEÇÃO III
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO MOBILIÁRIO
45
Art. 196 - As pessoas citadas nos artigos 180 e 181 desta lei, deverão requerer sua
inscrição, junto ao Cadastro Mobiliário, em formulário próprio, juntando a este, a
documentação estabelecida em Regulamento. (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de
dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
46
Parágrafo único - Havendo transferência ou venda do estabelecimento sem observância do
disposto neste artigo, o adquirente ou sucessor será responsável pelos débitos e multas do
contribuinte inscrito.
c). O contribuinte terá até a data do vencimento das taxas de licença para solicitar a
cessação temporária ou definitiva, sem o recolhimento das mesmas. (Acrescentado, Art. 1º da Lei
Complementar nº 0203, de 30-12-2009)
I - Para suspensão:
a) não apresentação de ausência de movimento econômico de ISSQN,
por período igual ou superior a 04 (quatro) meses consecutivos;
(Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de
dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de
dezembro de 2002)
47
c) quando em diligência cadastral ou verificação fiscal o contribuinte não for
encontrado no domicílio tributário constante no Cadastro Mobiliário; (Acrescentada pelo artigo 1º da Lei
Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
a) REVOGADO (Revogada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na Gazeta
Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
SEÇÃO IV
DO DOMICÍLIO FISCAL
Art. 200 - Na falta de eleição pelo contribuinte ou responsável, de domicílio fiscal, considera-
se como tal:
I - tratando-se de pessoa física, a sua residência ou, sendo esta incerta ou
desconhecida, o centro habitual de suas atividades;
II - tratando-se de pessoa jurídica de direito privado, o lugar de sua sede, ou em
relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;
III - tratando-se de pessoa jurídica de direito público, o de qualquer de suas
repartições situadas no Município.
48
Art. 201 - Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos do
artigo anterior, considerar-se-á domicílio fiscal do contribuinte ou responsável, o lugar da
situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.
Parágrafo único - A autoridade administrativa poderá recusar o domicílio eleito quando este
impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização, hipótese em que o domicílio fiscal
será estabelecido na forma do “caput” deste artigo. (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23
de dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
TÍTULO VIII
DA PLANTA DE VALORES GENÉRICOS
(Vide os seguintes textos legais)
Lei que aprova a PVG Decreto que Regulamenta Lançamento IPTU Edital de Lançamento de IPTU
Lei 4157 01 Aprova a PVG 2002 Dec 3941 01 Reg Lançamento IPTU 2002 Edital Lançamento IPTU 2002
Lei 4320 02 Aprova a PVG 2003 Dec 4035 02 Reg Lançamento IPTU 2003 Edital Lançamento IPTU 2003
Lei 4482 03 Aprova a PVG 2004 Dec 4141 03 Reg Lançamento IPTU 2004 Edital Lançamento IPTU 2004
Dec 4243 04 Reg Lançamento IPTU 2005
Lei 4676 04 Aprova a PVG 2005 Dec 4261 05 Altera Dec 4243 04 Reg Edital Lançamento IPTU 2005
Lançamento IPTU 2005
Lei 4821 05 Aprova a PVG 2006 Dec 4395 06 Reg Lançamento IPTU 2006 Edital Lançamento IPTU 2006
Lei 4940 06 Aprova a PVG 2007 Dec 4508 06 Reg Lançamento IPTU 2007 Edital Lançamento IPTU 2007
Lei 5040 07 Aprova a PVG 2008 Dec 4616 07 Reg Lançamento IPTU 2008 Edital Lançamento IPTU 2008
Lei 5167 08 Aprova a PVG 2009 Dec 4758 09 Reg Lançamento IPTI 2009 Edital Lançamento IPTU 2009
Lei 5260 09 Aprova a PVG 2010 Dec 4879 09 Reg Lançamento IPTU 2010 Edital Lançamento IPTU 2010
Lei 5.355/10 Aprova da PVG 2011 Dec 4.970/10 Reg Lançamento IPTU 2011 Anexos Decreto IPTU 2011
2011 - Não houve nova PVG Dec 5.123/11 Reg Lançamento IPTU 2012
2012 - Não houve nova PVG Dec ----------Reg Lançamento IPTU 2013
Art. 202 – A Planta de Valores Genéricos consiste na atualização permanente dos valores
unitários de terrenos, através do padrão de rua, e construções, através do padrão de
construção, de acordo com o disposto no artigo 204, desta Lei, contendo modelos
matemáticos de avaliações e seus parâmetros. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26
de dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
Art. 202A A Planta de Valores Genéricos será revisada em até 03 (três) anos, através de
estudos realizados por uma Comissão composta de elementos petencentes aos órgãos
componentes da Administração Pública e entidades ligadas ao Mercado Imobiliário de
Cuiabá, designados pelo Prefeito, para este fim específico, (Acrescentado pela Lei Complementar nº
215, de 05-11-2010, publicada na Gazeta Municipal nº 1029, de 05 de novembro de 2010)
Art. 202B A Planta de Valores Genéricos será atualizada monetariamente na forma que
dispõe o artigo 149 da Lei Complementar nº 043, de 23 de dezembro de 1997, exceto no
exercício em que ocorrer a revisão pela Comissão de Atualização da Planta de Valores
Genéricos. (Acrescentado pela Lei Complementar nº 215, de 05-11-2010, publicada na Gazeta Municipal nº 1029, de 05 de
novembro de 2010)
49
Art. 203 - A Planta de Valores Genéricos determinará o valor venal dos imóveis, o qual
servirá de base de cálculo para lançamento dos seguintes tributos municipais:
I - Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana; e
II - Imposto sobre Transmissão “intervivos” de bens imóveis e direitos reais a eles
relativos.
V - REVOGADO (Revogado pelo artigo 3º da Lei Complementar nº 070 de 18 de dezembro de 2000, publicada na Gazeta Municipal
nº 501 de 22 de dezembro de 2000 e no DOE nº 23.034 de 22 de dezembro de 2000)
VI – tempo de construção. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002,
publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
I - O valor dos bens móveis mantidos, em caráter temporário, no imóvel, para efeito
de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade;
Art. 205 – Para efeito de lançamento do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana, servirá de base de cálculo o valor venal do imóvel, constante do Cadastro
Imobiliário atualizado em conformidade com a Planta de Valores Genéricos aprovada até
dezembro do exercício anterior à ocorrência do fato gerador e, para efeito de lançamento de
ITBI, a base de cálculo será o valor venal do imóvel constante do Cadastro Imobiliário à
época do lançamento. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 070 de 18 de dezembro de 2000, publicada na Gazeta
Municipal nº 501 de 22 de dezembro de 2000)
LIVRO II
DAS RECEITAS MUNICIPAIS
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
50
III - rendas de serviços e atividades, compreendendo preços públicos e preços
privados;
IV - rendas dos bens municipais, compreendendo as decorrentes de foros e
laudêmios, locação, alienação, doações, bens vacantes, herança jacente, prescrição
aquisitiva;
V - financiamento, empréstimos, subvenções, auxílios e doações de outras
entidades e pessoas.
TÍTULO II
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
CAPÍTULO I
DAS MODALIDADES
CAPÍTULO II
DOS IMPOSTOS
SEÇÃO I
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL
E TERRITORIAL URBANA
Art. 208 - O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana tem como fato gerador
a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física,
como definidos na Lei Civil, localizado na zona urbana do Município.
Art. 208-A. Considera-se ocorrido o fato gerador a partir de 1º de
março de cada ano, podendo ser cobrado em parcelas, até dezembro
do mesmo exercício, a critério da Administração Pública Municipal,
tomando-se por base a situação cadastral existente no mês anterior à
ocorrência do fato gerador. (Acrescentado pelo art. 1º da Lei
Complementar nº 128, de 25 de novembro de 2005, publicada na
Gazeta Municipal nº 766, de 25 de novembro de 2005)
Art. 208A. Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto Predial e Territorial Urbano a
partir de 10 de janeiro de cada ano, podendo o imposto ser cobrado em parcelas, até
dezembro do mesmo exercício, a critério da Administração Pública Municipal, tomando-se
por base a situação cadastral existente na data da ocorrência do fato gerador. (Redação dada pela
artigo 3º da Lei Complementar nº 142, de 10-10-2006, publicada na Gazeta Municipal nº 813, de 10-10-2006)
51
Art. 209 - Para os efeitos deste Imposto, consideram-se zonas
urbanas, além das definidas em lei municipal específica, as áreas
urbanizáveis e/ou de expansão urbana, constante de loteamentos
aprovados pelos órgãos competentes, mesmo que localizados em área
rural, desde que destinadas à habitação, inclusive à residencial de
recreio, à indústria ou ao comércio, observado o requisito mínimo de
existência de melhoramentos indicados em, pelo menos, dois dos
incisos seguintes, executados ou mantidos pelo Poder Público: (Vide
Lei nº 3412, de 30-12-1994, GM 234, de 30-12-1994 e Lei nº 4485, de
29-12-2003, publicada na GM nº 666, de 30-12-2003)
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
(Corrigida a redação do inciso I pela errata de 09 de abril de 1999,
publicada na Gazeta Municipal nº 418 de 16 de abril de 1999, onde
se lê “água pluviais;”, leia-se “águas pluviais;”)
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para
distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 03
(três) quilômetros do imóvel considerado.
Art. 209 - Para os efeitos deste Imposto, consideram-se zonas urbanas, as definidas em lei
municipal específica, observado o requisito mínimo de existência de melhoramentos
indicados em, pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, executados ou mantidos pelo
Poder Público: (Nova redação, Art. 1º da Lei Complementar nº 0203, de 30-12-2009)
Art. 210 - Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou
seu possuidor a qualquer título.
Art. 212 – A base de cálculo do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana é o
valor venal do imóvel. Para efeito de cálculo do Imposto, aplicar-se-ão as seguintes
alíquotas:
52
I – Predial: (Acrescentado pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta
Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
a) 0,4% (quatro décimos por cento). (Redação dada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 129, de 26-12-2005,
publicada na Gazeta Municipal nº 771 – SUPLEMENTO – de 29-12-2005)
II – Territorial: (Acrescentado pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta
Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
2,0% (dois por cento). (Redação dada pelo art. 1º da Lei Complementar 127, de 21-10-2005, publicada na Gazeta
Municipal nº 761, de 21-10-2005)
§ 1º - REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na
Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
§2º - REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na
Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
§ 3º - REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na
Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
Art. 213 – O valor venal dos imóveis, para fins de lançamento do Imposto Sobre a
Propriedade Predial e Territorial Urbana, será de 100% (cem por cento) do valor constante
do Cadastro Imobiliário, apurado com base nos dados obtidos através da Planta de Valores
Genéricos. (Redação dada pelo artigo 3º da Lei Complementar nº 070 de 18 de dezembro de 2000, publicada na Gazeta Municipal nº 501
de 22 de dezembro de 2000 e no DOE nº 23.034 de 22 de dezembro de 2000)
53
Parágrafo único – Os casos individuais em que o contribuinte não concordar com o valor
do lançamento serão tratados na forma dos artigos 172 a 175 deste Código. (Transformado o § 3º em
parágrafo único pelo artigo 3º da Lei Complementar nº 070 de 18 de dezembro de 2000, publicada na Gazeta Municipal nº 501 de 22 de
dezembro de 2000 e no DOE nº 23.034 de 22 de dezembro de 2000)
Art. 214 - Qualquer forma de favorecimento pessoal baseado no artigo anterior, sem que
esteja documentalmente comprovada a ausência da capacidade contributiva do sujeito
passivo, responsabilizará civil, penal e administrativamente todos os funcionários ou
servidores, bem como as autoridades que houverem despachado favoravelmente ao pedido,
sem prejuízo de o contribuinte ser obrigado a complementar a importância devida aos cofres
públicos, acrescida de juros, multa de mora e atualizada monetariamente.
Art. 215 a 219 – REVOGADOS. (Revogado pelo artigo 6º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998,
publicada na Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
Art. 220 - Far-se-á o lançamento no nome sob o qual estiver inscrito o imóvel no Cadastro
Imobiliário.
Art. 221 – O lançamento e a forma de recolhimento do imposto serão efetuados conforme dispuser
Decreto do Executivo. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 070 de 18 de dezembro de 2000, publicada na Gazeta
Municipal nº 501 de 22 de dezembro de 2000 e no DOE nº 23.034 de 22 de dezembro de 2000)
§ 1º - REVOGADO (Revogado pelo art. 2º da Lei Complementar nº 128, de 25 de novembro de 2005, publicada na Gazeta
Municipal nº 766, de 25 de novembro de 2005)
54
SEÇÃO II
DO IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS
Art. 223 - O Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por ato “intervivos” e oneroso,
bem como de direitos reais sobre imóveis, tem como fato gerador:
Art. 224 - O Imposto não incide sobre a transmissão de bens ou direitos quando:
I - efetuados para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em realização
ou integralização de capital;
II - decorrente de fusão, cisão, incorporação ou extinção de pessoa jurídica;
III - ocorrer a desincorporação dos bens e direitos transmitidos na forma do inciso I e
forem revertidos aos mesmos alienantes.
Parágrafo único - O disposto nos incisos I e II deste artigo não se aplica quando a pessoa
jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a compra e venda desses bens ou
direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.
Art. 226 - A base de cálculo do ITBI é o valor venal dos bens imóveis ou dos direitos reais a
eles relativos transmitidos ou cedidos, avaliados em conformidade com o previsto no artigo
205, constante do Cadastro Imobiliário, se em consonância com o valor corrente no
mercado imobiliário local no momento do lançamento do imposto. (Nova redação, Art. 1º da Lei
Complementar nº 0203, de 30-12-2009)
§2º - O valor estabelecido na forma deste artigo, prevalecerá pelo prazo de 30 (trinta)
dias, findo o qual, ficará sem efeito o cálculo efetuado.
55
§ 4º - Em casos de urgência e diante da concordância do contribuinte, a autoridade
fiscal incumbida do lançamento do ITBI e emissão da respectiva guia DAM para pagamento
do imposto, poderá fixar o valor venal do imóvel ou dos direitos reais a eles relativos
transmitidos ou cedidos, mediante reavaliação sumária alicerçada em dados objetivos que
apontem para os valores correntes das transações de bens de mesma natureza no mercado
imobiliário de Cuiabá, desde que desse ato não resulte em redução de base de cálculo do
imposto constante no Cadastro Imobiliário. (Acrescentado, Art. 1º da Lei Complementar nº 0203, de 30-12-2009)
I – REVOGADO (Revogado o inciso I, alterada a redação do inciso V e acrescentados os incisos IX, X, XI e XII pelo artigo 1º
da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
56
VIII - em qualquer outra transmissão ou cessão de imóvel ou de direito real, não
especificada nos incisos anteriores, a base de cálculo será o valor venal do bem, conforme
determinado no inciso II, do artigo 203 deste Código.
IX – na primeira alienação do sítio de recreio efetuada por imobiliária ou
colonizadora, o valor estipulado na escritura pública ou contrato de compra e venda;
(Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro
de 2002)
X – na concessão e transferência do direito de superfície, 2/3 (dois terço) do valor
venal da área do imóvel concedido; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002,
publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
XI – na compra ou transferência, entre particulares, do direito de construir, o valor
venal territorial da porção adquirida ou transferida; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26
de dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
XII – nas compras com instituição de usufruto, 1/3 (um terço) do valor venal pela
compra e 2/3 (dois terço) do valor venal pela instituição do usufruto; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei
Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
XIII - no distrato ocorrido após registro da transação imobiliária, o valor venal utilizado na
transação imobiliária distratada. (Acrescentado, Art. 2º da Lei Complementar nº 0203, de 30-12-2009)
§ 2° Ficam isentos do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis – ITBI e das Taxas de
Expediente e Serviços Diversos de Averbação de Escrituras e Emolumentos e
transferência de domínio decorrente de regularização fundiária (primeiro título) realizada
pelo Município de Cuiabá em favor de pessoas com renda familiar de até três salários
mínimos. (AC Lei Complementar nº 279, de 26-03-2012, Gazeta Municipal nº 1112, de 13-04-2012)
Art. 229 – O pagamento do imposto será na forma e prazos seguintes: (Redação dada pelo artigo 1º
da Lei Complementar nº 058 de 13 de dezembro de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 448 de 17 de dezembro de 1999)
I – Antecipadamente até a data da lavratura da escritura pública, quando lavrada no
Município de Cuiabá; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 058 de 13 de dezembro de 1999, publicada na Gazeta
Municipal nº 448 de 17 de dezembro de 1999)
57
II – No prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da lavratura da escritura pública,
quando lavrada fora do Município de Cuiabá; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 058 de 13 de
dezembro de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 448 de 17 de dezembro de 1999)
III – No prazo de 15 (quinze) dias nas transmissões por título particular, mediante a
sua indispensável apresentação à repartição fiscal; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 058 de
13 de dezembro de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 448 de 17 de dezembro de 1999)
IV – Antes de ser expedida as cartas de arrematação ou adjudicação, nas
execuções; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 058 de 13 de dezembro de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 448
de 17 de dezembro de 1999)
V – No prazo de 30 (trinta) dias, contados da data do trânsito em julgado da decisão,
se o título de transmissão for sentença judicial. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 058 de 13 de
dezembro de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 448 de 17 de dezembro de 1999)
Art. 234 – As penalidades às infrações aos dispositivos desta seção, serão aplicadas da
seguinte forma: (Redação dada pelo artigo 2º da Lei Complementar nº 058 de 13 de dezembro de 1999, publicada na Gazeta Municipal
nº 448 de 17 de dezembro de 1999)
I – aos que deixarem de recolher o tributo no prazo determinado pelo artigo 229,
multa de 30% (trinta por cento) sobre o valor do imposto devido; (Acrescentado pelo artigo 2º da Lei
Complementar nº 058 de 13 de dezembro de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 448 de 17 de dezembro de 1999)
II – a omissão ou inexatidão fraudulenta de declaração relativa a elementos que
possam influir no cálculo do imposto sujeitará o contribuinte à multa de 50% (cinqüenta por
cento) do imposto sonegado; (Acrescentado pelo artigo 2º da Lei Complementar nº 058 de 13 de dezembro de 1999, publicada
na Gazeta Municipal nº 448 de 17 de dezembro de 1999)
58
III – qualquer pessoa que intervenha no negócio jurídico ou declaração e seja
conivente ou auxilie na inexatidão ou omissão de que trata o inciso anterior, inclusive os
serventuários de justiça ou funcionários públicos, sofrerão multa de 50% (cinqüenta por
cento) do valor do imposto sonegado. (Acrescentado pelo artigo 2º da Lei Complementar nº 058 de 13 de dezembro de
1999, publicada na Gazeta Municipal nº 448 de 17 de dezembro de 1999)
Parágrafo único - (Transformado em inciso III pelo art. 2º da Lei Complementar nº 058 de 13 de dezembro de 1999, publicada na
Gazeta Municipal nº 448 de 17 de dezembro de 1999)
Art. 235 – As infrações a dispositivos desta seção, para os quais não esteja fixada pena pecuniária
específica, serão punidas com multa de 02 (duas) vezes o valor do imposto exigível. (Redação dada pelo
artigo 1º da Lei Complementar nº 058 de 13 de dezembro de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 448 de 17 de dezembro de 1999)
Art. 236 - As penalidades constantes deste capítulo serão aplicadas sem prejuízo do
processo administrativo ou criminal cabível. (Corrigida a redação do caput do art. 236 pela errata de 09 de abril de 1999,
publicada na Gazeta Municipal nº 418 de 16 de abril de 1999, onde se lê “serão aplicada”, leia-se “serão aplicadas”)
Art. 237 - A Prefeitura Municipal de Cuiabá poderá conveniar com os Cartórios de Registro
de Imóveis e de Títulos e Documentos, para fornecimento de informações referentes às
escrituras que são passadas nos mesmos, por períodos a serem estipulados nos
Convênios, que facilitem ao fisco a conferência e exatidão dos dados apresentados pelos
contribuintes.
Art. 238 - Na aquisição de terreno ou fração ideal de terreno, bem como na cessão dos
respectivos direitos, cumulada com o contrato de construção por empreitada de mão-de-
obra e materiais, deverá ser comprovada a preexistência do referido contrato, sob pena de
ser exigido o imposto sobre o imóvel, incluída a construção e/ou benfeitoria, no estado em
que se encontrar por ocasião do ato translativo da propriedade.
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§ 3º - A petição de exclusão da construção e/ou benfeitorias da base de cálculo do
imposto far-se-á por meio de requerimento ao órgão responsável pelo lançamento do ITBI
no âmbito da Secretaria Municipal de Finanças, juntando-se à petição a documentação
necessária para a comprovação do alegado. (Acrescentado, Art. 2º da Lei Complementar nº 0203, de 30-12-2009)
SEÇÃO III
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
Art. 239 – O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador a
prestação de serviços constantes da lista anexa, reproduzida da Lei Complementar Federal nº 116, de 31 de
julho de 2003, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do
prestador.(Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de
29 de dezembro de 2003)
LISTA DE SERVIÇOS ANEXA (De acordo com a Lei Complementar 116/03) (Acrescentada pelo
artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
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4.03 - Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-
socorros, ambulatórios e congêneres.
4.04 - Instrumentação cirúrgica.
4.05 - Acupuntura.
4.06 - Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.
4.07 - Serviços farmacêuticos.
4.08 - Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.
4.09 - Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.
4.10 - Nutrição.
4.11 - Obstetrícia.
4.12 - Odontologia.
4.13 - Ortóptica.
4.14 - Próteses sob encomenda.
4.15 - Psicanálise.
4.16 - Psicologia.
4.17 - Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.
4.18 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
4.19 - Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.
4.20 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer
espécie.
4.21 - Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência
médica, hospitalar, odontológica e congêneres.
4.23 - Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros
contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante
indicação do beneficiário.
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mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços,
que fica sujeito ao ICMS).
7.03 - Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e
outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos,
projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.
7.04 - Demolição.
7.05 - Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e
congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços,
fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.06 - Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de
parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo
tomador do serviço.
7.07 - Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.
7.08 - Calafetação.
7.09 - Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e
destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.10 - Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.
7.11 - Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.
7.12 - Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos,
químicos e biológicos.
7.13 - Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização,
pulverização e congêneres.
7.14 - ............... (item sem especificação de serviço por ter sido vetado na Lei
Complementar 116/03, pelo Presidente da República)
7.15 - ............... (item sem especificação de serviço por ter sido vetado na Lei
Complementar 116/03, pelo Presidente da República)
7.16 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres.
7.17 - Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.
7.18 - Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e
congêneres.
7.19 - Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e
urbanismo.
7.20 - Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos
topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.
7.21 - Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação,
testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e
explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.
7.22 - Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.
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10 - Serviços de intermediação e congêneres.
10.01 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de
crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada.
10.02 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários
e contratos quaisquer.
10.03 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial,
artística ou literária.
10.04 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento
mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).
10.05 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não-
abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito das Bolsas
de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.
10.06 - Agenciamento marítimo.
10.07 - Agenciamento de notícias.
10.08 - Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação
por quaisquer meios.
10.09 - Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.
10.10 - Distribuição de bens de terceiros.
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13.01 - ............... (item sem especificação de serviço por ter sido vetado na Lei
Complementar 116/03, pelo Presidente da República)
13.02 - Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e
congêneres.
13.03 - Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução,
trucagem e congêneres.
13.04 - Reprografia, microfilmagem e digitalização.
13.05 - Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia;
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15.07 - Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer
meio ou processo, inclusive por telefone, facsímile, internet e telex, acesso a terminais de
atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada;
fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas sem geral, por
qualquer meio ou processo.
15.08 - Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de
contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; missão,
concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços
relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.
15.09 - Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e
obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e
demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).
15.10 - Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de
títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros,
inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento;
fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês,
fichas de compensação, impressos e documentos em geral.
15.11 - Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de
títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados. (Redação dada pelo art. 1º da
Lei Complementar 127, de 21-10-2005, publicada na Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
15.12 - Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários.
15.13 - Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração,
prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de
exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e
cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais
serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio
e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.
15.14 - Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético,
cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.
15.15 – Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito,
inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou
processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.
15.16 - Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de
pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços
relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive
entre contas em geral.
15.17 - Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques
quaisquer, avulso ou por talão.
15.18 - Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra,
análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de
contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a
crédito imobiliário.
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17.03 - Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou
administrativa.
17.04 - Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.
17.05 - Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de
empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de
serviço.
17.06 - Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de
campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais
publicitários.
17.07 -. (item sem especificação de serviço por ter sido vetado na Lei Complementar
116/03, pelo Presidente da República)
17.08 - Franquia (franchising).
17.09 - Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.
17.10 - Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e
congêneres.
17.11 - Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e
bebidas, que fica sujeito ao ICMS).
17.12 - Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.
17.13 - Leilão e congêneres.
17.14 - Advocacia.
17.15 - Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.
17.16 - Auditoria.
17.17 - Análise de Organização e Métodos.
17.18 - Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.
17.19 - Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.
17.20 - Consultoria e assessoria econômica ou financeira.
17.21 - Estatística.
17.22 - Cobrança em geral.
17.23 - Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção,
gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral,
relacionados a operações de faturização (factoring).
17.24 - Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.
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20.02 - Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros,
armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de
apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e
congêneres.
20.03 - Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de
passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.
25 - Serviços
25.01 - Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela;
transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos;
desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos;
embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.
25.02 - Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.
25.03 - Planos ou convênio funerários.
25.04 - Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.
29 - Serviços de biblioteconomia.
29.01 - Serviços de biblioteconomia.
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31 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,
telecomunicações e congêneres.
31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,
telecomunicações e congêneres.
36 - Serviços de meteorologia.
36.01 - Serviços de meteorologia.
37 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
38 - Serviços de museologia.
38.01 - Serviços de museologia.
39 - Serviços de ourivesaria e lapidação.
39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do
serviço).
40 - Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.
40.01 - Obras de arte sob encomenda.
(Lista anexada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de
dezembro de 2003)
Parágrafo único – REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003,
publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
§ 1º - Ficam também sujeitos ao imposto, independentemente da denominação dada
ao serviço, aqueles não expressos na lista acima, mas devido sua natureza e característica,
assemelham-se a qualquer um deles, desde que não constituam fato gerador de tributos de
competência da União ou do Estado. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de
2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
§ 2º - O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou
cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de
23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
§ 3º - O imposto incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de
bens e serviços públicos, explorados economicamente mediante autorização, permissão ou
concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
(Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro
de 2003)
Art. 240 - Ressalvadas as exceções expressas na lista de que trata o artigo anterior, os
serviços nela mencionados ficam sujeitos apenas ao ISSQN, ainda que sua prestação
envolva fornecimento de mercadoria. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de
2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
Parágrafo único – REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003,
publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
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Art. 241 - A incidência do Imposto independe:
I - da existência de estabelecimento fixo;
II - do fornecimento simultâneo de mercadorias;
III - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou
administrativas, relativas à atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis;
IV - do resultado financeiro do exercício da atividade.
V – da denominação dada ao serviço prestado; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105
de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
Art. 242A – O Município, mediante lei, poderá atribuir de modo expresso a responsabilidade
pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação,
excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do
cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos
acréscimos legais. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta
Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
Art. 243 – REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta
Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
Art. 243A – O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza não incide sobre: (Acrescentado pelo
artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
I – as exportações de serviços para o exterior do País; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei
Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos
diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e
fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados; (Acrescentado pelo artigo 1º da
Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos
depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de
crédito realizadas por instituições financeiras. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de
dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
Parágrafo único – Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no
Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no
exterior. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29
de dezembro de 2003)
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Art. 244 - A base de cálculo do Imposto é o preço do serviço, sobre o qual aplicar-se-ão as
alíquotas constantes das Tabelas de Alíquotas anexas a este Código.
§1º - Considera-se preço do serviço para efeito de incidência deste imposto, a receita
bruta a ele correspondente, sem qualquer dedução. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de
26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
§ 10 - No caso dos serviços descritos no subitem 3.04 da lista anexa ao art. 239
desta Lei Complementar, em sendo eles prestados no território de mais de um Município, a
base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e
condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes,
existentes no Município. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na
Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
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§ 13 - O contribuinte poderá optar pela utilização da base de cálculo estimada do
ISSQN no valor de 40% (quarenta por cento), ficando dispensado da obrigação prescrita no
§ 12 deste artigo. (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 142 de 10-10-2006, publicada na Gazeta Municipal nº 813,
de 10-10-2006)
§ 14 - Os serviços de drenagem em geral, sondagem e perfuração de poços estão
excluídos da possibilidade de utilizar a base cálculo definida no §13, deste artigo, devendo
considerar como base de cálculo aquela definida pelo caput, combinado com as
determinações dos §§ 11 e 12, todos deste artigo.” (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 142 de
10-10-2006, publicada na Gazeta Municipal nº 813, de 10-10-2006)
§ 15 O ISSQN incidente sobre o serviço de construção civil devido por pessoa física
deverá ser recolhido antecipadamente a expedição do Alvará de Construção, sob pena
deste não ser liberado pela autoridade competente. (Acrescentado pela Lei Complementar nº 223, de 29-12-
2010)
§ 16 Não se inclui na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza incidente sobre planos de saúde operados por
cooperativa de trabalho médico, o valor correspondente aos atos
cooperativos principais e auxiliares ou complementares. (Acrescentado pela
Lei Complementar nº 223, de 29-12-2010)
Redução da base de cálculo para Agências de Publicidade, vide Resolução SMF nº 004, de
12-11-2004, publicada na Gazeta Municipal nº 712, de 19-11-2004.
Art. 244-A O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN devido na prestação
dos serviços de registros públicos, cartoriais e notariais, constantes do item 21, da lista de
serviços, anexa ao Art. 239, será calculado sobre o valor dos emolumentos dos atos
notariais e de registros praticados.
71
I- Os valores recebidos pela compensação dos atos gratuitos;
II- Os valores recebidos como complementação de receita mínima de serventia;
III- Os valores relativos à prestação de serviços de reprografia, encadernação,
digitalização e outros da lista de serviços, quando prestados conjuntamente ou não com os
serviços previstos no caput deste artigo.
§ 4º O imposto apurado nos termos deste artigo não integra a base de cálculo,
devendo ser acrescido ao valor do preço do serviço cobrado.
Art. 245 - O lançamento do imposto será feito pela forma e prazos estabelecidos em
regulamento, obedecidas as alíquotas constantes de Tabela anexa a este Código. (Corrigida a
redação do art. 245 pela errata de 09 de abril de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 418 de 16 de abril de 1999, onde se lê “esta Código.”,
leia-se “este Código.”)
Art. 245A – A Secretaria Municipal de Finanças fará a apuração do ISSQN a partir das
informações contidas na via do Fisco da Nota Fiscal de Serviço devolvida, emitirá o
Documento de Arrecadação Municipal – DAM, com o valor do ISSQN apurado e enviará ou
disponibilizará, por qualquer meio, ao contribuinte para o pagamento. (Acrescentado pelo art. 1º da Lei
Complementar nº 127 de 21/10/2005, publicada na Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
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§ 1º - Caso o contribuinte discorde do valor apurado, deverá solicitar revisão da
apuração ao Plantão Fiscal do ISSQN, apresentando seus argumentos juntamente com os
documentos que justifiquem sua discórdia(Acrescentado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 127 de 21/10/2005,
publicada na Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
§ 2º - Caso o Plantão Fiscal considere procedente a argumentação, emitirá novo
DAM em substituição ao DAM anterior. (Acrescentado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 127 de 21/10/2005, publicada
na Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
§3º - Se o pedido de revisão de apuração ocorrer antes da data de vencimento do
DAM, e em sendo necessário a emissão de novo DAM, este ocorrerá com a mesma data de
vencimento do DAM anterior. (Acrescentado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 127 de 21/10/2005, publicada na Gazeta
Municipal nº 761, de 21-10-2005)
§ 4º - Se o pedido de revisão de apuração ocorrer depois da data de vencimento e
antes da data de validade do DAM, e em sendo necessário a emissão de novo DAM, os
juros e multa moratórios devidos até a data do pedido, serão cobrados no DAM referente ao
ISSQN do mês subseqüente ao do DAM questionado mantendo a mesma data de
vencimento do DAM anterior. (Acrescentado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 127 de 21/10/2005, publicada na Gazeta
Municipal nº 761, de 21-10-2005)
§ 5º - Se o pedido de revisão da apuração ocorrer após a data de validade do DAM
questionado, deverá o pedido ser realizado através de processo administrativo à Secretaria
Municipal de Finanças, que suspenderá a exigência daquele valor desde o pedido e até a
decisão da revisão, e em sendo necessário a emissão de novo DAM, este será emitido com
a mesma data de vencimento do DAM anterior e com os juros e multa moratórios devidos.
(Acrescentado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 127 de 21/10/2005, publicada na Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
Art. 246 – Quando se tratar de prestação de serviço sob a forma de trabalho pessoal do
próprio contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em
função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a
importância paga a título de remuneração do próprio trabalho. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei
Complementar nº 058 de 13 de dezembro de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 448 de 17 de dezembro de 1999)
§3º - REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na
Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
§4º - REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na
Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
73
“Art. 246A Quando os serviços de médico, enfermeiro, obstetra, ortóptico, fonoaudiólogo,
fisioterapeuta, acupunturista, nutricionista, psicólogo, dentista, protético, médico veterinário,
contador, técnico em contabilidade, agente da propriedade industrial, advogado, engenheiro,
arquiteto, urbanista, agrônomo, geólogo e economista forem prestados por sociedades
constituídas por profissionais de mesma habilitação, o ISSQN devido será exigido
mensalmente, por meio de alíquotas fixas, em relação a cada sócio da sociedade, bem
como em relação a cada profissional habilitado, empregado ou não que preste serviço em
nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal nos termos da Lei
aplicável. (Acrescentado pela Lei Complementar nº 223, de 29-12-2010)
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica à sociedade que apresente qualquer uma
das seguintes características:
I – natureza comercial;
II – sócio pessoa jurídica;
III – atividade diversa da habilitação profissional dos sócios;
IV – sócio não habilitado para exercício de atividade correspondente ao serviço
prestado pela sociedade;
V – sócio que não preste serviço em nome da sociedade, nela figurando apenas com
aporte de capital;
VI – caráter empresarial;
VII – sociedade pluriprofissional, constituída por sócios com habilitações profissionais
diferentes;
VIII – terceirização de serviços vinculados a sua atividade fim a outra pessoa jurídica.
Art. 246B Os escritórios contábeis que optarem pelo Simples Nacional ficarão sujeitos ao
recolhimento do ISSQN na forma fixa, conforme a Tabela I, item 08 desta Lei Complementar
em cumprimento ao disposto no art. 18, § 22 da Lei Complementar nº 123/06.”(Estatuto
Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte). (Acrescentado pela Lei Complementar nº 223, de
29-12-2010)
Art. 247 - Quando o contribuinte exercer mais de uma atividade tributável, adotar-se-á para
cálculo do imposto o coeficiente ou alíquota correspondente ao serviço prestado, de acordo
com a Tabela I, anexa a este Código. (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de
1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
I - a que contribui em maior parte para a formação da receita bruta mensal;
II - a que ocupa maior número de pessoas;
III - a que demanda maior prazo de execução.
Art. 248 - Sem prejuízo das penalidades cabíveis, o preço dos serviços poderá ser arbitrado
de conformidade com os índices de preços de atividades assemelhadas, nos seguintes
casos especiais:
74
I - quando o contribuinte não exibir à fiscalização os elementos necessários à
comprovação do respectivo montante, inclusive nos casos de perda ou extravio dos livros ou
documentos fiscais;
II - quando houver fundadas suspeitas de que os documentos fiscais não refletem o
preço real dos serviços ou quando o declarado for notoriamente inferior ao corrente na
praça;
III - quando o contribuinte não estiver inscrito no Cadastro Mobiliário da Prefeitura.
Incisos I a V - SUPRIMIDOS (Suprimido pelo artigo 3º da Lei Complementar nº 074 de 19 de junho de 2001, publicada na
Gazeta Municipal nº 526 de 22 de junho de 2001)
Art. 250 – REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta
Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
Art. 251 - Considera-se devido o imposto dentro de cada mês, a partir da data:
I - do recebimento do preço do serviço, para as atividades de prestação de serviço
em geral;
II - do recebimento do aviso de crédito, para os contribuintes que pagam imposto
sobre as comissões recebidas;
III - da emissão da Nota Fiscal ou da Fatura para aqueles que possuam escrita fiscal,
independente do pagamento a ser efetuado ou não;
Art. 252 - A forma e prazos de recolhimento do imposto serão estipulados por regulamento.
§ 1º - É facultado ao Executivo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade,
adotar formas diversas de recolhimento, determinando que este se faça por antecipação,
operação por operação ou por estimativa em relação aos serviços de cada mês.
75
§ 2º - Os profissionais autônomos, deverão recolher o imposto conforme disposto
em Tabela anexa.
§ 3º Quando não houver movimento tributável, deverá o contribuinte relatar tal fato
na Declaração Eletrônica de Serviço - DES e recolher o Documento de Arrecadação
Municipal – DAM negativo, sem valor de ISSQN, mas com o valor do emolumento, na
mesma data determinada para o pagamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza. (Redação dada pelo artigo 5º da Lei Complementar nº 142, de 10-10-2006, publicada na Gazeta Municipal nº 813, de 10-10-
2006)
§4º - O contribuinte que tiver 100% (cem por cento) do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza – ISSQN retido pelo Programa de Substituição Tributária e/ou pelo
Programa de Retenção na Fonte, deverá proceder como dispõe o parágrafo anterior.
(Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 058 de 13 de dezembro de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 448 de 17 de
dezembro de 1999)
§4º - REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553
de 28 de dezembro de 2001)
76
Art. 255 - O processo administrativo de concessão de “habite-se” ou da conservação da
obra deverá ser instruído pelas unidades competentes das Secretarias Municipais de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Urbano e de Finanças para expedir tais documentos, sob pena
de responsabilidade, com os seguintes elementos:
I - identificação da empresa construtora;
II - número de registro da obra e número do livro respectivo;
III - valor da obra e total do imposto pago;
IV - data do pagamento do tributo e número da guia;
V - número da inscrição do sujeito passivo.
Art. 256. Revogado (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de
29 de dezembro de 2003)
77
X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso
dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista anexa ao art. 239 desta Lei Complementar;
(Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de
dezembro de 2003)
XI - da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e
congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa ao art. 239 desta
Lei Complementar; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta
Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista
anexa ao art. 239 desta Lei Complementar; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de
dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos
no subitem 11.01 da lista anexa ao art. 239 desta Lei Complementar; (Acrescentado pelo artigo 1º da
Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
XIV - dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no
caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa ao art. 239 desta Lei
Complementar; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta
Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
XV - do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no
caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa ao art. 239 desta Lei
Complementar; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta
Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
XVI - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no
caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista anexa ao art.
239 desta Lei Complementar; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003,
publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços
descritos pelo subitem 16.01 da lista anexa ao art. 239 desta Lei Complementar; (Acrescentado
pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de
2003)
XVIII - do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem
17.05 da lista anexa ao art. 239 desta Lei Complementar; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar
nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
XIX - da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento,
organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista
anexa ao art. 239 desta Lei Complementar; (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de
dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
XX - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no
caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista anexa ao art. 239 desta Lei Complementar.
(Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de
dezembro de 2003)
§ 1º - No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa ao art. 239
desta Lei Complementar, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto no
Município, caso haja, em seu território, extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e
condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de
passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº
105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
§ 2º - No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa ao art.
239 desta Lei Complementar, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto no
Município, caso haja em seu território, extensão de rodovia explorada. (Acrescentado pelo artigo 1º da
Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
78
§ 3º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento
prestador nos serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos
no subitem 20.01 da lista anexa ao art. 239 desta Lei Complementar. (Acrescentado pelo artigo 1º da
Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de 2003)
Art. 259 - Todo aquele que utilizar serviços prestados por firmas ou profissionais
autônomos, exigirá por ocasião do pagamento:
§ 2º - REVOGADO (Revogado pelo artigo 3º da Lei Complementar nº 070 de 18 de dezembro de 2000, publicada na
Gazeta Municipal nº 501 de 22 de dezembro de 2000 e no DOE nº 23.034 de 22 de dezembro de 2000)
§ 3º - REVOGADO (Revogado pelo artigo 3º da Lei Complementar nº 070 de 18 de dezembro de 2000, publicada na
Gazeta Municipal nº 501 de 22 de dezembro de 2000 e no DOE nº 23.034 de 22 de dezembro de 2000)
Parágrafo único – REVOGADO (Revogado o parágrafo único e acrescentados os §§1º e 2º ao artigo 259 pelo artigo 1º da
Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
§1º - Não verificada as condições dos incisos acima o tomador do serviço exigirá
Nota Fiscal Avulsa de Serviço. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001,
publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
§2º - A não exigência da Nota Fiscal Avulsa de Serviço, a que se refere o parágrafo
anterior, implicará na responsabilidade do tomador do serviço pelo pagamento do imposto
devido, além da multa pela infração. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001,
publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
79
Art. 260 – Fica atribuída a responsabilidade na qualidade do contribuinte substituto, pela
retenção e pelo recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN,
todas as pessoas físicas, jurídicas e condomínios, situadas no Município de Cuiabá e
inscritas no Cadastro Mobiliário. (Alterada a redação do caput pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de
dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
I a IX – REVOGADOS (Revogado pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na
Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
§ 6º - O contribuinte que tiver 100% (cem por cento) do imposto retido pelo
Substituto, deverá efetuar o recolhimento dos emolumentos, conforme o § 3º do artigo 252
desta Lei. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 070 de 18 de dezembro de 2000, publicada na Gazeta Municipal nº
501 de 22 de dezembro de 2000 e no DOE nº 23.034 de 22 de dezembro de 2000)
Parágrafo único. Caso o Substituto Tributário não tome serviço em determinado mês ou
não tenha ISSQN retido a recolher, deverá declarar essa situação através do sistema de
Declaração Eletrônica de Serviço - DES, com operação online. (Nova redação, Lei Complementar nº 223,
de 29-12-2010)
80
Art. 262 - Serão regulamentados pelo Poder Executivo os critérios de
apuração da base de cálculo do ISSQN referente à construção civil
para programas de habitação de baixa renda, as microempresas, às
empresas instaladas no Distrito Industrial de Cuiabá, em função de sua
localização, produção e/ou faturamento, visando ao seu incentivo,
preservação e desenvolvimento, bem como em relação às escolas de
segundo e terceiro grau, que poderão ter redução de suas alíquotas
para 3% (três por cento) caso concedam bolsas de estudos a
estudantes carentes, numa proporção de cinco a dez por cento da
capacidade da escola. (Vide Lei 2936, de 18-12-1991, publicada na
Gazeta Municipal nº 69, de 201-01-1992)
Art. 262 Serão regulamentados pelo Poder Executivo os critérios de apuração da base de
cálculo do ISSQN referente à construção civil para Programas de Habitação de Baixa
Renda, as microempresas, as empresas instaladas no Distrito Industrial de Cuiabá, em
função de localização, produção e/ou faturamento, visando ao seu incentivo, preservação e
desenvolvimento, bem como em relação às pré-escolas, escolas de primeiro e segundo
grau, que poderão ter redução de suas alíquotas para 3% (três por cento), caso concedam
bolsas de estudos a estudantes carentes, numa proporção de 10% da capacidade da
escola. (Nova redação, Lei Complementar nº 223, de 29-12-2010)
Art. 263 - Nos contratos de construção regulados pela Lei 4.591, de 16 de dezembro de
1964, firmados antes do “habite-se” entre o incorporador, que acumula essa qualidade com
a de construtor, e os adquirentes de frações ideais de terreno, a base de cálculo será o
preço das cotas de construção deduzido proporcionalmente, do valor das subempreitadas
conforme dispuser o Regulamento.
Art. 264 – REVOGADO (Revogado, pelo art. 11 da Lei Complementar nº 115 de 04 de maio de 2004, publicada na Gazeta
Municipal nº 684 de 07 de maio de 2004).
Parágrafo único – REVOGADO - (Revogado, pelo art. 11 da Lei Complementar nº 115 de 04 de maio de 2004, publicada na
Gazeta Municipal nº 684 de 07 de maio de 2004).
CAPÍTULO II
DAS TAXAS
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 265 - As taxas têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia do
Município, e a utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível
prestado ao contribuinte, ou posto a sua disposição.
81
Art. 266 - As taxas classificam-se:
I - pelo exercício regular do Poder de Polícia;
II - pela utilização de serviço público.
VII - Taxa e Licença para Ocupação de Solo nas Vias e Logradouros Públicos;
(Corrigida a redação do inciso VII, do § 2º pela errata de 09 de abril de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 418 de 16 de abril de 1999, onde
se lê “Taxa e Licença para Ocupação de Solo”, leia-se “Taxa de Licença para Ocupação do Solo”)
X – Taxa de Licenciamento Ambiental. – (Acrescentado pelo Art. 2º da Lei Complementar nº 131, de 28-12-
2005, publicada na Gazeta Municipal nº 771, de 29-12-2005)
I – Taxas de Serviços Urbanos (NR Art. 2º da Lei Complementar nº 131, de 28-12-2005, publicada na Gazeta
Municipal nº 771, de 29-12-2005)
a). Taxa de coleta de lixo e limpeza pública (NR Art. 2º da Lei Complementar nº 131, de 28-12-2005,
publicada na Gazeta Municipal nº 771, de 29-12-2005)
b). Taxa de conservação de vias de logradouros públicos. (NR Art. 2º da Lei Complementar nº
131, de 28-12-2005, publicada na Gazeta Municipal nº 771, de 29-12-2005)
82
SEÇÃO II
DAS TAXAS DE LICENÇA
Art. 267 - As taxas de licença tem como fato gerador o poder de polícia do Município na
outorga de permissão para o exercício de atividades ou para a prática de atos dependentes,
por sua natureza, de prévia autorização pelas autoridades municipais.
Art. 268 - Para cobrança da Taxa de Licença para Localização e da Taxa de Licença para
Funcionamento será adotado um redutor variável, de acordo com o Zoneamento Mobiliário
anexo à esta Lei, que obedecerão aos seguintes critérios, que serão aplicados ao valor total
da base de cálculo. (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta
Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
§2º - O Zoneamento Mobiliário de que trata o “caput” deste artigo, será atualizado
anualmente. (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal nº
409 de 28 de dezembro de 1998)
SUBSEÇÃO I
DAS TAXAS DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS OU
ATIVIDADES
Art. 269 - A Taxa de Licença para Localização tem como fato gerador a concessão
obrigatória para a localização de estabelecimentos pertencentes a quaisquer pessoas físicas
ou jurídicas, comerciais, industriais, profissionais, prestadores de serviços e outros que
venham a exercer atividades no Município, ainda que em recinto ocupado por outro
estabelecimento, atendendo as exigências da Lei de Uso e Ocupação de Solo e da Lei
Complementar nº 004/92. (Corrigida a redação do art. 269 pela errata de 09 de abril de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº
418 de 16 de abril de 1999, onde se lê “A taxa de Licença”, leia-se “A Taxa de Licença”)
Art. 270- Sujeito passivo da Taxa de Licença para Localização são todas as pessoas físicas
ou jurídicas que vierem a se instalar ou exercer suas atividades no Município de Cuiabá.
§ 3º Revogado (Revogado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 127 de 21/10/2005,Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
83
Art. 271 - A Taxa será calculada de acordo com a Tabela II anexa a
esta Lei e recolhida quando da inscrição do estabelecimento no
Cadastro Mobiliário ou da mudança do endereço ou do ramo de
atividade.
Art. 271 - A Taxa será calculada de acordo com a atividade principal, enquadrada na Tabela
II anexa a esta Lei e recolhida quando da inscrição do estabelecimento no Cadastro
Mobiliário ou da mudança do endereço ou do ramo de atividade. (Nova redação, Art. 2º da Lei
Complementar nº 0203, de 30-12-2009)
SUBSEÇÃO I - A
DO ALVARÁ DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E PARA FUNCIONAMENTO
(Alterada a nomenclatura da Subseção I-A – DAS TAXAS, pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 053 de 18 de junho de 1999, publicada
na Gazeta Municipal nº 424 de 18 de junho de 1999)
Art. 272 – A licença para localização será expedida pela Secretaria Municipal de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Urbano e a licença para funcionamento será concedida pelas
Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e Secretaria Municipal de Saúde.
(Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de
dezembro de 2001)
Parágrafo único – Antes de instalar-se, as pessoas citadas no artigo 269 desta Lei,
deverão requerer a inscrição no Cadastro Mobiliário, juntamente, com o pedido de licença
para localização, citada no “caput” deste artigo. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 053 de 18 de
junho de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 424 de 18 de junho de 1999)
SUBSEÇÃO II
DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE
ESTABELECIMENTOS OU ATIVIDADES
Art. 275 - A Taxa de Licença para Funcionamento, tem como fato gerador o exercício do
poder de polícia do Município, consubstanciado na vigilância constante e potencial aos
estabelecimentos licenciados para efeito de verificar, quando necessário, ou por
constatação fiscal de rotina:
I – verificar se a atividade atende as normas contidas no Título IV da Parte I da Lei
Complementar nº 004/92, e, no Código de Obras e Edificações, para todas as atividades, e
dos Títulos I, II e II, da Parte I da Lei Complementar nº 004/92, para todas as atividades
constantes da Tabela 2, anexa à Lei Complementar nº 004/92; (Redação dada pelo artigo 1º da Lei
Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
Art. 276 - Sujeito passivo da Taxa de Licença para Funcionamento são todas as pessoas
físicas ou jurídicas devidamente inscritas no Cadastro Mobiliário.
84
Art. 277 – A Taxa de Licença para Funcionamento será calculada e
devida de acordo com as Tabelas II-A, II-B e II-C anexa a esta Lei, e
recolhida antecipadamente à data de emissão do Alvará de Licença
para Funcionamento. (Redação dada pelo artigo 1º da Lei
Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na
Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
Art. 277 – A Taxa de Licença para Funcionamento será calculada e devida de acordo com a
atividade principal, enquadrada nas Tabelas II-A, II-B e II-C anexa a esta Lei, e recolhida
antecipadamente à data de emissão do Alvará de Licença para Funcionamento. (Nova redação,
Art. 2º da Lei Complementar nº 0203, de 30-12-2009)
SUBSEÇÃO III
DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL
§1º - Para efeito desta lei, considera-se horário normal de abertura e fechamento:
a) de segunda à sexta-feira das 7:00 (sete) horas até às 18:00 (dezoito) horas;
b) aos sábados das 7:00 (sete) horas até às 13:00 (treze) horas.
§2º - O horário normal de abertura e fechamento em datas comemorativas especiais
será determinado por Decreto do Executivo Municipal.
SUBSEÇÃO IV
DA TAXA DE LICENÇA COMÉRCIO EVENTUAL OU AMBULANTE
Art. 281 - A Taxa de Licença para o exercício de comércio eventual ou ambulante será
arrecadada, antecipadamente, sempre a título precário.
§ 1º - Considera-se comércio eventual o que é exercido em determinadas épocas do
ano, especialmente em ocasiões de festejos ou comemorações, em locais autorizados pela
Prefeitura.
§ 2º - É considerado, também como comércio eventual, o que é exercido em
instalações removíveis, colocadas nas vias ou logradouros públicos como balcões, barracas,
veículos, mesas, tabuleiros e semelhantes.
§ 3º - Comércio ambulante é exercido individualmente sem estabelecimento,
instalações ou localização fixa.
Art. 282 - A taxa de que trata esta seção será cobrada de acordo com Tabela IV anexa a
este Código e de conformidade com o respectivo regulamento, sendo que o seu
recolhimento não dispensa o contribuinte do pagamento da taxa de ocupação de solo,
quando for o caso.
85
Art. 283 - A inscrição dos comerciantes eventuais e ambulantes no Cadastro Mobiliário da
Prefeitura é obrigatória, antes do início da atividade, mediante o preenchimento de
formulário próprio.
Art. 284 - Os comerciantes eventuais e ambulantes que forem encontrados sem portarem
seu cartão de inscrição e a prova de quitação da taxa terão apreendidos os objetos e
gêneros de seu comércio, que serão levados ao depósito público, até que seja paga a
licença devida, acrescida das penalidades previstas neste Código, mais multa de mora
contada a partir da data de apreensão e as despesas com a remoção.
SUBSEÇÃO V
DA TAXA DE LICENÇA PARA APROVAÇÃO E EXECUÇÃO DE OBRAS, INSTALAÇÃO E
URBANIZAÇÃO DE ÁREAS PARTICULARES
Art. 285 - A taxa de licença para aprovação e execução de obras, instalação e urbanização
de áreas particulares é devida em todos os casos de construção, reconstrução, reforma ou
demolição de prédios, bem como nas instalações elétricas e mecânicas ou qualquer outra
obra, na zona urbana do Município e pela permissão outorgada pela Prefeitura, para a
urbanização de terrenos particulares, segundo a legislação específica.
Art. 286 - Nenhuma construção, reconstrução, reforma com acréscimo, demolição, obra e
instalação de qualquer natureza ou urbanização de terrenos particulares poderá ser iniciada
sem prévio pedido de licença à Prefeitura e o pagamento da taxa devida, que será cobrada
conforme a Tabela anexa a este Código.
86
SUBSEÇÃO VI
Art. 287 - O fato gerador da taxa de licença para anúncios de propaganda e publicidade é a
outorga da permissão e fiscalização exercida pelo Município para a exploração ou utilização
na área urbana, de expansão urbana e rural de veículos de divulgação de anúncios de
propaganda e publicidade nas vias e logradouros públicos, bem como nos locais visíveis ou
audíveis de acesso público. (Nova redação, Art. 1º da Lei Complementar 0204, de 30-12-2009)
Parágrafo único – Considera-se como propaganda e publicidade para efeito desta lei a
descrição contida na lei específica que dispõe sobre a ordenação dos veículos de
divulgação e de anúncios na paisagem do Município de Cuiabá. (Nova redação, Art. 1º da Lei Complementar
0204, de 30-12-2009)
Art. 288 - Sujeito passivo pelo pagamento da taxa de licença para
publicidade são todas as pessoas físicas ou jurídicas, às quais direta
ou indiretamente a publicidade e propaganda venha a beneficiar.
§1º - Os contribuintes ficam obrigados a colocar nos veículos de
publicidade e propaganda, o número da autorização fornecido pela
Prefeitura Municipal.
§2º - Responderá solidariamente com o sujeito passivo a pessoa física
ou jurídica, proprietária do veículo de divulgação que utilizar
publicidade e propaganda sem a devida autorização da Prefeitura,
como também o proprietário ou possuidor a qualquer título de imóvel,
onde for aplicado ou fixado o veículo de divulgação.
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V - o titular da permissão para exploração do serviço de transporte público de passageiros,
em se tratando de anúncio de propaganda e publicidade instalado em veículo; (Acrescentado, Art. 1º
da Lei Complementar nº 0204, de 30-12-2009)
Art. 289 - São considerados veículos de anúncios de propaganda e publicidade para efeito
de incidência desta taxa os descritos na lei específica que dispõe sobre a ordenação dos
veículos de divulgação e de anúncios na paisagem do Município de Cuiabá. (Nova redação, Art. 1º da
Lei Complementar nº 0204, de 30-12-2009)
Art. 290 - A Taxa de Licença para anúncios de propaganda e publicidade não incide sobre
veículos de divulgação (Nova redação, Art. 1º da Lei Complementar nº 0204, de 30-12-2009)
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Art. 291 - A Taxa de Licença para Publicidade será cobrada segundo o período fixado para
veiculação, de conformidade com a tabela anexa a este Código.
§1º - Ficam sujeitos ao acréscimo de 10% (dez por cento) do valor da
taxa, as veiculações de qualquer natureza referente a bebidas
alcoólicas ou fumo, bem como os redigidos em idioma estrangeiro.
§1º - Ficam sujeitas ao acréscimo de 10% (dez por cento) do valor da taxa, as
veiculações de qualquer natureza referente a bebidas alcoólicas ou fumo (Nova redação, Art. 1º da Lei
Complementar nº 0204, de 30-12-2009)
§5º - As licenças anuais serão válidas para o exercício em que forem concedidas,
desprezados os meses já decorridos sendo sua validade constante da guia de pagamento
do tributo.
Art. 292 – Aplicar-se-ão aos artigos desta subseção as disposições previstas na lei
específica que dispõe sobre a ordenação dos veículos de divulgação e de anúncios na
paisagem do Município de Cuiabá. (Nova redação, Art. 1º da Lei Complementar nº 0204, de 30-12-2009)
SUBSEÇÃO VII
DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E
LOGRADOUROS PÚBLICOS
Art. 293 - Sujeito passivo da taxa é a pessoa física ou jurídica que ocupar área em via ou
logradouro público mediante licença prévia da repartição municipal competente.
Art. 294 - Entende-se por ocupação do solo aquela feita mediante instalação provisória de
balcão, barraca, mesa, tabuleiro, quiosque, aparelho, veículo utilizado para comércio ou
escritório e qualquer outro móvel ou utensílio, depósitos de materiais, para fins comerciais
ou de prestação de serviços, estacionamento privativo de veículos, estruturas para fixação
de placas e congêneres, postes de distribuição de energia elétrica e congêneres, medidores
de consumo de água e energia elétrica, armários de distribuição de redes telefônicas ou
similares, e quaisquer outras ocupações, em locais permitidos.
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Art. 295 - Sem prejuízo do tributo e multas devidos, a Prefeitura apreenderá e removerá
para os seus depósitos qualquer objeto ou mercadoria deixados em locais não permitidos ou
colocados em vias e logradouros públicos sem o pagamento da taxa de que trata esta
Subseção, na forma do que estabelece o artigo 284 deste Código. (Alterada a redação pelo artigo 4º da Lei
Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
SUBSEÇÃO VIII
DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE TRANSPORTE DE PASSAGEIRO
Art. 297 - A Taxa de Fiscalização de Transporte de Passageiro tem como fato gerador o
exercício regular e permanente pelo Poder Público, da fiscalização do serviços de transporte
de passageiros, prestados por permissionários e concessionários do Município, mediante
vistoria nos veículos automotores empregados na prestação dos respectivos serviços.
(Corrigida a redação do caput do art. 297 e do parágrafo único pela errata de 09 de abril de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 418
de 16 de abril de 1999, onde se lê “da fiscalização do serviços”, leia-se “da fiscalização dos serviços”, e onde se lê “adequação da
normas”, leia-se “adequação das normas”)
Art. 298 - O contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que explore o transporte de
passageiros dentro do território do Município.
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§3º - As receitas geradas pela taxa devida constitui receita do Fundo Municipal de
Trânsito e Transportes Urbanos - FMTU.
SUBSEÇÃO IX
DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE CEMITÉRIOS
Art. 300 - A Taxa de Fiscalização de Cemitérios tem como fato gerador o exercício regular,
pelo Poder Público Municipal do controle da atividade das permissionárias de cemitérios
públicos e concessionárias de cemitérios públicos ou particulares. (Alterada a redação do artigo 300 pelo
artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
Art. 302 - A taxa será devida de acordo com a TABELA X anexa a esta Lei.
Parágrafo único - O pagamento da taxa deverá ser efetuado até o dia 10 (dez) do mês
subsequente ao da ocorrência da hipótese prevista na TABELA X.
SUBSEÇÃO X
Art. 302a – A Taxa de Licenciamento Ambiental tem como fato gerador o exercício do Poder
de Polícia do Município, no controle e fiscalização dos empreendimentos e atividades que se
utiliza de recursos ambientais, consideradas de efetiva potencialmente poluidora ou
daquelas que, sob, qualquer forma, possam causar degradação ambiental. Nova redação data
pela Lei Complementar nº 287, de 11 de maio de 2012.
§ 2º O valor das Taxas estabelecidas pelo “caput” do artigo terá como parâmetro para
cálculo, o potencial poluidor, o valor da hora técnica e quantidade das horas despendidas
para análise, conforme definido nos anexos da Lei Complementar nº 146/07 (NR) Acrescentado
pela Lei Complementar nº 287, de 11 de maio de 2012.
§ 1º - Revogado (Revogado pelo art. 25 da Lei Complementar nº 146, de 08 de janeiro de 2007, publicada na Gazeta Municipal nº
826, de 12 de janeiro de 2007)
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§ 2º - Revogado (Revogado pelo art. 25 da Lei Complementar nº 146, de 08 de janeiro de 2007, publicada na Gazeta Municipal nº
826, de 12 de janeiro de 2007)
Art. 302b a 302h - Revogados (Revogado pelo art. 25 da Lei Complementar nº 146, de 08 de janeiro de 2007, publicada na
Gazeta Municipal nº 826, de 12 de janeiro de 2007)
SEÇÃO III
TAXA DE EXPEDIENTE E SERVIÇOS DIVERSOS
Art. 303 - A Taxa de Expediente e Serviços Diversos tem como fato gerador, a utilização
efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou
posto à disposição.
Art. 304 - Sujeito passivo da Taxa é o usuário do serviço, efetivo ou potencialmente, quando
solicitado ou não.
Art. 305 - A Taxa será calculada de acordo com as TABELAS anexas à este Código.
Art. 306 - A Taxa será arrecadada antecipadamente, no ato do pedido ou requerimento, cujo
comprovante deverá ser juntado ao processo.
SEÇÃO IV
DAS TAXAS DE SERVIÇOS URBANOS
Art. 307 - São considerados serviços urbanos, para efeito de cobrança das taxas, a
prestação, pela Prefeitura, de serviço de limpeza pública, de iluminação pública e de
conservação de vias e logradouros públicos.
SUBSEÇÃO I
DA TAXA DE COLETA DE LIXO E LIMPEZA PÚBLICA
(Alterada a nomeclatura da Subseção I, da Seção IV, do Capítulo II – DAS TAXAS, de Taxa de Limpeza Pública para Taxa de Coleta de
Lixo e Limpeza Pública, pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409
de 28 de dezembro de 1998)
Art. 308 – Constitui fato gerador da Taxa de Coleta de Lixo, a utilização efetiva ou potencial
do serviço de coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduo sólido domiciliar, no
limite estipulado no artigo 475 da Lei Complementar nº 004/92. (Redação dada pelo art. 1º da Lei
Complementar nº 127 de 21/10/2005, Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
I – Revogado (Revogado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 127 de 21/10/2005, Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
II – Revogado (Revogado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 127 de 21/10/2005, Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
III – Revogado (Revogado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 127 de 21/10/2005, Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
IV – Revogado (Revogado pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na
Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
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Art. 309 – Contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a
qualquer título de imóvel, situado em via ou logradouro que seja atendido, pelo serviço de
coleta de lixo. (Redação dada pelo art. 1º da Lei Complementar 127 de 21/10/2005, Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
§ 1º – Poderá vir a ser o contribuinte da Taxa de Coleta de Lixo, a pessoa que, não
sendo o proprietário, detentor do domínio útil ou possuidor, esteja ocupando o imóvel e seja
a beneficiária do serviço de coleta de lixo, desde que identificado pelo proprietário e
expressamente declarada a condição de beneficiário pelo ocupante do imóvel junto ao
Cadastro Fiscal do Município. (Acrescentado pelo art. 1º da Lei Complementar 127 de 21/10/2005, Gazeta Municipal nº 761,
de 21-10-2005)
§ 2º - A alteração do Cadastro Fiscal, conforme previsto no parágrafo anterior, será
utilizada para o lançamento da Taxa no exercício seguinte ao da alteração cadastral.
(Acrescentado pelo art. 1º da Lei Complementar 127 de 21/10/2005, Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
§ 3º - Enquanto não ocorrer a alteração do Cadastro, e a nova responsabilização da
obrigação tributária, nos termos dos parágrafos anteriores, o proprietário, o detentor do
domínio útil ou o possuidor, continuarão como obrigados ao recolhimento da Taxa de Lixo.
(Acrescentado pelo art. 1º da Lei Complementar 127 de 21/10/2005, Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
Art. 310 - Para efeitos da incidência desta Taxa, considera-se “lixo” o conjunto heterogêneo
de materiais sólidos residuais, provenientes das atividades humanas.
Art. 311 – Cabe à Prefeitura Municipal, mediante o pagamento da Taxa de Coleta de Lixo, a
remoção de quaisquer resíduos sólidos, desde que devidamente acondicionados em
recipientes de até 100 (cem) litros e de acordo com o Zoneamento de Freqüência da Coleta
de Lixo, à exceção dos especificados no artigo 315 e parágrafo único do artigo 316 desta Lei
Complementar. (Redação dada pelo art. 1º da Lei Complementar 127 de 21/10/2005, Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
Art. 312 – Revogado (Revogado pelo art. 1º da Lei Complementar 127 de 21/10/2005, Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
Art. 313 – A Taxa de Coleta de Lixo tem como base de cálculo o custo do serviço de coleta
realizado no período de novembro de um ano a outubro do ano seguinte, anteriores ao ano
de cobrança, rateado entre os contribuintes definidos no artigo 309, cujos imóveis estejam
localizados em vias ou logradouros públicos atendidos pelo serviço. (Redação dada pelo art. 1º da Lei
Complementar 127 de 21/10/2005, Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
I – REVOGADO (Revogado pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal nº
409 de 28 de dezembro de 1998)
II – REVOGADO (Revogado pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal nº
409 de 28 de dezembro de 1998)
Parágrafo único – REVOGADO (Revogado pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na
Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
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ZONA C - coleta realizada 2 vezes por semana. (Acrescentado pelo artigo 4º da Lei Complementar
nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
ZONA D – Coleta realizada 1 vez por semana (Acrescentado pelo artigo 4º da Lei Complementar nº
047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
§ 4º - REVOGADO – (Revogado pelo artigo 1º Lei Complementar nº 127 de 21/10/2005, Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
Art. 314 – Considera-se ocorrido o fato gerador da Taxa de Coleta de Lixo o último dia de
cada ano, devendo ser cobrada, anualmente, a partir do primeiro dia do exercício seguinte
ao da ocorrência do fato gerador, conforme definido em regulamento. (Redação dada pelo art. 1º da Lei
Complementar nº 127 de 21/10/2005, Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
Parágrafo único – REVOGADO (Revogado pelo artigo 6º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998,
publicado na Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
Art. 317 – A Prefeitura Municipal de Cuiabá poderá, se lhe for conveniente, delegar por
concessão o serviço de coleta, transporte, tratamento e destinação final do lixo a terceiros,
empresas privadas ou sociedades de economia mista mediante concorrência pública, nos
termos da Lei específica, delegando, inclusive, poderes para exploração e industrialização
do lixo, observando o artigo 69, §2º da Lei Orgânica do Município. (Redação data pelo art. 1º da Lei
Complementar nº 127 de 21/10/2005, publicada na Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
Art. 318 - Aplica-se, no que couber as disposições previstas nos artigos 474 a 509 da Lei
Complementar nº 004/92.
SUBSEÇÃO II
DA TAXA CONDOMINIAL DE ILUMINAÇÃO URBANA – TIU
Art. 319 a 323 – REVOGADOS (Revogado pelo artigo 11 da Lei Complementar nº 087 de 26 de dezembro de 2002, publicada na Gazeta
Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
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Obs.: Instituída a Contribuição para custeio do serviço de iluminação pública pela Lei
Complementar nº 087, de 26-12-2002, publicada na Gazeta Municipal nº 605, de 27-12-2002
SUBSEÇÃO III
DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS
E LOGRADOUROS PÚBLICOS
Art. 324 a 327- Revogados (Revogado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 127 de 21/10/2005, publicado na Gazeta Municipal nº 761, de
21-10-2005)
CAPÍTULO III
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Art. 328 A Contribuição de Melhoria tem como fato gerador, a valorização de bem imóvel
decorrente da execução de obras públicas municipais.
Art. 329 - A Contribuição de Melhoria será devida, em virtude da realização das seguintes
obras públicas:
I - abertura, alargamento e pavimentação de vias e logradouros públicos, instalação
de rede pluvial e sanitária;
II - construção de pontes, túneis e viadutos;
III - serviços e obras de abastecimento de água potável, saneamento e drenagem em
geral, retificação e regularização de cursos d’água.
Parágrafo único - A realização de obras mencionadas nos incisos acima, poderão ser
requeridas pela maioria absoluta dos titulares dos imóveis citados no artigo 331 desta Lei.
(Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409 de 28 de
dezembro de 1998)
Art. 332 - A Contribuição de Melhoria será cobrada adotando-se como critério o benefício
resultante da obra, calculada através de índices cadastrais das respectivas zonas de
influência, a serem fixadas por Decreto.
§ 1º - A apuração, dependendo da natureza das obras, far-se-á levando-se em conta
a situação do imóvel na zona de influência, sua testada, área, finalidade de exploração
econômica e outros elementos a serem considerados isolados ou conjuntamente.
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Art. 333 - A cobrança da Contribuição de Melhoria terá como limite o custo das obras,
computadas as despesas de estudos, projetos, fiscalização, desapropriações,
administração, execução, bem como os encargos de financiamento ou de empréstimos
contratados para a sua realização.
Parágrafo único - O custo das obras terá sua expressão monetária atualizada à época do
lançamento mediante a aplicação dos índices oficialmente adotados pela Secretaria de
Finanças, para correção dos demais tributos de competência do Município.
Art. 334 - A administração competente deverá antes do início da obra, publicar edital
contendo, entre outros os seguinte elementos:
I - delimitação das zonas de influência da obra e a relação dos imóveis beneficiados
que a integram;
II - memorial descritivo do projeto;
III - orçamento total ou parcial do custo das obras;
IV - determinação da parcela do custo das obras a ser ressarcida pela Contribuição
de Melhoria, com o correspondente plano de rateio entre os imóveis situados na zona de
influência.
Art. 335 - O contribuinte beneficiado pela obra, poderá impugnar quaisquer elementos
constante no edital, referido no artigo anterior, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados
da sua publicação, cabendo-lhe o ônus da prova.
Parágrafo único - A impugnação, que não terá efeito suspensivo, será decidida em
despacho fundamentado da autoridade lançadora, que alcançará somente o recorrente, não
cabendo recurso nem pedido de reconsideração.
Art. 336 - Executada a obra na sua totalidade ou em parte, suficiente para beneficiar
determinados imóveis, de modo a justificar o início da cobrança da Contribuição de
Melhoria, proceder-se-á ao lançamento referente a esses imóveis depois de publicado o
respectivo demonstrativo de custos.
Art. 337 - O órgão encarregado do lançamento deverá escriturar, em registro próprio, o
débito da Contribuição de Melhoria correspondente a cada imóvel, notificando o proprietário
do imóvel, o titular do seu domínio útil ou o seu possuidor a justo título, diretamente ou por
edital, do :
I - valor da Contribuição de Melhoria lançado;
II - prazo para o seu pagamento, suas prestações e vencimento;
III - prazo para reclamação do lançamento;
IV - local do pagamento.
Art. 338 - Contra o lançamento caberá reclamação pelo contribuinte, à autoridade lançadora
do tributo, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data de recebimento da notificação ou da
publicação do edital, relativamente a obra:
I - engano quanto ao sujeito passivo;
II - erro na localização e dimensões do imóvel;
III - cálculo dos índices atribuídos;
IV - valor da Contribuição;
V - prazo para pagamento.
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Parágrafo único - O contribuinte que tiver sua reclamação indeferida, responderá pelo
pagamento de multa e outras sanções já incidentes sobre o débito.
Art. 340 - A Contribuição de Melhoria será paga de uma só vez, ou em parcelas mensais e
consecutivas.
§ 1º - No caso de pagamento integral, dentro do vencimento de cota única, o
contribuinte gozará de um desconto de até 20% (vinte por cento) do valor da contribuição.
§ 2º - Poderá ser concedido parcelamento, até o limite máximo de 24 (vinte e quatro)
parcelas.
§ 3º - O não pagamento de 02 (duas) parcelas consecutivas, acarretará o vencimento
das demais, sendo o débito encaminhado para inscrição em Dívida Ativa.
§ 4º - Expirado o prazo para pagamento de qualquer parcela, o crédito tributário
relativo a Contribuição, será acrescido de juros e multa de mora, na forma prevista nesta
Lei.
Art. 341 - Das Certidões referentes à situação fiscal de qualquer imóvel, constarão sempre
os débitos relativos à Contribuição de Melhoria.
Art. 342 - Aplicam-se no que couber, à Contribuição de Melhoria, as normas contidas nesta
Lei.
CAPÍTULO IV
DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
(Vide Lei 4592, de 09-06-2004, publicada na Gazeta Municipal nº 689, de 11-06-2004, que dispõe sobre a reestruturação
do regime próprio de Previdência Social dos servidores do Município de Cuiabá – CUIABÁ-PREV)
Art. 343 - Fica instituída a Contribuição Social cuja renda é destinada, exclusivamente ao
sistema Municipal de Previdência Social, devendo ser repassada a este até o dia 15
(quinze) do mês subseqüente (Vide art. 47 da Lei 4592, de 09-06-2004, publicada na Gazeta Municipal nº 689, de 11-06-
2004).
TÍTULO III
DAS PENALIDADES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 345 - Independentemente das punições decorrentes de ação civil ou penal, as infrações
aos dispositivos deste Código, serão punidas com as seguintes penas:
I – multas; (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na Gazeta
Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
II - sujeição a regime especial de fiscalização;
III - suspensão ou cancelamento de isenção de tributo;
IV - penalidades funcionais;
V- proibição de transacionar com repartições Municipais.
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Art. 346 - Não se procederá contra servidor ou contribuinte que tenha agido ou pago tributo
de acordo com interpretação fiscal decorrente de processo de consulta ou de decisão de
qualquer instância administrativa, mesmo que, posteriormente, se dê interpretação diversa
daquela.
Art. 347 - A omissão do pagamento de tributo e a fraude fiscal serão apuradas mediante
representação, notificação fiscal ou auto de infração, nos termos deste Código.
§1º - Dar-se-á por comprovada a fraude fiscal, quando o contribuinte não dispuser de
elementos convincentes, em razão dos quais se possa admitir a involuntária omissão do
pagamento.
§2º - Em qualquer caso, considerar-se-á como fraude, a reincidência na omissão de
que trata este artigo.
Art. 349 - Apurada a responsabilidade de diversas pessoas, não vinculadas por co-autoria
ou cumplicidade, impor-se-á a cada uma delas a pena relativa à infração que houver
cometido.
CAPÍTULO II
DAS MULTAS
(Alterada a nomenclatura do Capítulo II, do Título III, do Livro II pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002,
publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
Art. 350 - Todas as multas estipuladas neste Código serão obrigatoriamente arrecadadas
com o tributo devido, se for o caso.
Art. 351 – REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal nº
605 de 27 de dezembro de 2002)
Parágrafo único – REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na
Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
Art. 352 - São passíveis de multa por infração, para todo e qualquer
tributo municipal, além daquelas já determinadas especificamente:
Art. 352 São passíveis de multa de ofício, para todo e qualquer tributo municipal, além
daquelas já determinadas especificamente: (Nova redação, Lei Complementar nº 223, de 29-12-2010)
a) R$ 97,15 (Noventa e sete Reais e quinze centavos) por dia de atraso, até a data
de lavratura do Termo Circunstanciado. (Alterado o valor de UFIR para Real (R$), conforme o art. 6º,
da LC nº 070, de 18/12/2000, publicada na Gazeta Municipal nº 561, de 22/12/2000)
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II – R$ 97,15 (Noventa e sete Reais e quinze centavos) no que diz respeito ao prazo
estipulado pelo art. 189 desta Lei. (Alterado o valor de UFIR para Real (R$), conforme o art. 6º, da LC nº 070, de 18/12/00,
publicada na Gazeta Municipal nº 561, de 22/12/00)
III – Multa de 40% (Quarenta por cento) do valor atualizado do tributo devido,
observada a imposição mínima de R$84,24 (Oitenta e quatro reais e vinte e quatro
centavos) - (Nova redação, Lei Complementar nº 0201, de 18-12-2009)
c) aos que não exigirem Nota Fiscal Avulsa de Serviço, a que se refere o artigo 259
desta Lei; (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº
553 de 28 de dezembro de 2001)
d) aos que, não obrigados ao pagamento do imposto, deixarem de emitir Nota Fiscal
e outros documentos de controle exigidos por lei ou regulamento;
e) aos que colocarem em funcionamento máquina registradora para emissão de
comprovante de venda, em substituição à Nota Fiscal, sem prévia autorização da Prefeitura,
ou ainda, utilizá-la sem a “fita detalhe”;
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a) aos que, estando inscritos, utilizarem-se de livro ou documento fiscal sem a prévia
autenticação da repartição competente, quando exigível, por mês ou fração de mês em que
tenha incorrido nesta infração;
b) aos que não observarem na escrituração dos livros fiscais as normas
estabelecidas em lei, regulamento ou ato normativo;
b) aos que não observarem na escrituração dos livros fiscais e comerciais as normas
estabelecidas em Lei, Regulamento ou Ato Normativo. (Nova redação, Lei Complementar nº 223, de 29-12-
2010)
c) aos que cometerem infração para a qual não haja penalidade específica neste
Código.
V -13,70 (treze inteiros e setenta centésimos) UFIR’s: -Corrigida a
redação do inciso V pela errata de 09 de abril de 1999, publicada
na Gazeta Municipal nº 418 de 16 de abril de 1999, onde se lê
“setenta e centésimos”, leia-se “setenta centésimos”.
V – R$ 14,58 (Quatorze Reais e cinqüenta e oito centavos) (Alterado o valor de UFIR para
Real (R$), conforme o art. 6º, da LC nº 070, de 18/12/00, publicada na Gazeta Municipal nº 561, de 22/12/00).
VI – R$ 29,15 (Vinte e nove Reais e quinze centavos) - Alterado o valor de UFIR para Real (R$),
conforme o art. 6º, da LC nº 070, de 18/12/00, publicada na Gazeta Municipal nº 561, de 22/12/00.
100
a) aos que, estando obrigados a se inscreverem no Cadastro Mobiliário da Prefeitura,
iniciarem suas atividades sem cumprir com esta obrigação ou não cumprirem o prazo
previsto no artigo 196, § 4º, por mês ou fração de mês que decorrer do início do
funcionamento ou respectivo registro no Registro Público de Empresas Mercantis (Junta
Comercial) ou no Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas, até a data em que
regularizarem sua situação, no limite máximo de até 180(cento e oitenta) dias, sem prejuízo
de tributos devidos no período; (Nova redação, Lei Complementar nº 223, de 29-12-2010)
b) aos que funcionarem por prazo superior a 15 (quinze) dias, com as características
diversas das alegadas na respectiva inscrição ou com o registro do Contrato Social ou
Declaração de Firma Individual baixados no Registro Público de Empresas Mercantis (Junta
Comercial) ou no Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas, por mês ou fração de
mês que decorrer da mudança das características ou da baixa do registro, até a data da
regularização perante o Cadastro; (Redação dada pelo art. 1º da Lei Complementar 127, de 21-10-2005, publicada na
Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005
c). aos que deixarem de escriturar seus livros fiscais por prazo superior
a 10 (dez) dias após as datas previstas para o recolhimento de cada
tributo;
c) aos que deixarem de escriturar seus livros fiscais e comerciais por prazo superior
a 10 (dez) dias após as datas previstas para o recolhimento de cada tributo. (Nova redação, Lei
Complementar nº 223, de 29-12-2010)
i). aos que emitirem documentos fiscais em número de vias inferior ao estabelecido
em regulamento.
j) aos que não mantiverem no estabelecimento as guias pagas das taxas de
localização e de funcionamento, juntamente com os Alvarás das respectivas licenças;
(Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de
dezembro de 2001)
l) aos que emitirem documentos fiscais de forma ilegível, com emendas ou rasuras,
sem os dados completos do tomador do serviço, sem a discriminação detalhada dos
serviços prestados, e, sem o preenchimento de todos os campos. (Acrescentada pelo artigo 1º da Lei
Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
101
m) aos que não comunicarem à repartição fiscal competente, quaisquer alterações
ou modificações verificadas nos elementos de sua inscrição, contados 15 (quinze) dias da
data das alterações ou modificações. (Acrescentado, Art. 2٥ da Lei Complementar nº 0203, de 30-12-2009)
VII – R$ 38,86 (Trinta e oito Reais e oitenta e seis centavos). - Alterado o valor de UFIR para
Real (R$), conforme o art. 6º, da LC nº 070, de 18/12/00, publicada na Gazeta Municipal nº 561, de 22/12/00.
a) aos que encerrarem suas atividades e não requererem, dentro de 30(trinta) dias
contados da ocorrência do fato, à repartição fiscal competente, a baixa de sua inscrição, por
ano ou fração de ano do decorrer do encerramento das atividades, até a data da entrada do
processo de cancelamento da inscrição. (Nova redação, Art. 2º da Lei Complementar nº 0203, de 30-12-2009)
a).aos que, para operação tributável, emitirem Nota Fiscal de operação não tributada
ou isenta;
b) aos que, sujeitos a operação tributada, não emitirem Nota Fiscal de operação ou
outros documentos de controle exigidos por lei ou regulamento.
IX – R$ R$ 97,15 (Noventa e sete Reais e quinze centavos) - Alterado o valor de UFIR para
Real (R$), conforme o art. 6º, da LC nº 070, de 18/12/00, publicada na Gazeta Municipal nº 561, de 22/12/00.
a) aos que se negarem a prestar informações ou, por qualquer modo tentarem
embaraçar, iludir, dificultar ou impedir a ação fiscal;
b) aos estabelecimentos gráficos ou, na impossibilidade de sua identificação, aos
contribuintes que usarem ou mantiverem em seu poder talões de Notas Fiscais com a
ausência do número das Notas, abrangidas pela série, bem como a característica da
impressora; (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal
nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
c) aos que expedirem Nota Fiscal cujo valor da prestação de serviço evidencie sub-
faturamento; (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal
nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
102
d) aos contribuintes que se utilizarem de Notas Fiscais com ausência do número da
inscrição no Cadastro Mobiliário - CM; (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de
1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
e) o síndico, o leiloeiro, o corretor, o despachante ou quem quer que facilite,
proporcione ou auxilie por qualquer forma a sonegação do tributo no todo ou em parte;
(Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409 de 28 de
dezembro de 1998)
f) o árbitro que prejudicar a Fazenda Municipal por negligência ou má-fé nas
avaliações; (Redação dada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicada na Gazeta Municipal
nº 409 de 28 de dezembro de 1998)
a). Multa de 80% (Oitenta por cento) do valor atualizado do imposto, aos que
deixarem de recolher o imposto retido, observada a imposição mínima de R$90,46
(noventa reais e quarenta e seis centavos). (Nova redação, Lei Complementar nº 0201, de 18-12-2009)
UFIRs 2008/R$ 2009/R$ 2010/R$ 2011/R$ 2012/R$ 2013/R$
45,65 89,0121 90,4591 94,2321 99,1300 106,0394 111,8192
Vr.
89,01 90,46 94,23 99,13 106,04 111,82
Arrredondado
103
b) de R$ 45,00(Quarenta e Cinco Reais) por retenção não efetuada, aos que
deixarem de reter o imposto devido; (Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de
2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
XI – Multa de 80% (Oitenta por cento) do valor atualizado do tributo devido, aos que
incorrerem em sonegação, fraude fiscal, ou tentativa comprovada de fraude, que será
apurada através de procedimento fiscal nos termos deste Código e, se for o caso,
acompanhado de sindicância e inquérito administrativo, sem prejuízo da ação penal
cabível. (Nova redação, Lei Complementar nº 0201, de 18-12-2009)
UFIRs 2008/R$ 2009/R$ 2010/R$ 2011R$ 2012R$ 2013R$
91,30 178,00355 189,4098 197,3084 207,5701 222,0376 32,8582
Vr.
178,00 189,41 197,31 207,57 222,04 32,86
arredondado
104
XII – de R$182,60 (cento e oitenta e dois reais e sessenta centavos) (Acrescentado pelo artigo
1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
a)aos que deixarem de entregar a via da Nota Fiscal destinada ao Fisco, no prazo
estipulado na Lei; (Acrescentada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta
Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
b)aos que não comunicarem o extravio de documentos fiscais, nos termos do §3º do
artigo 154 desta Lei. (Acrescentada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na
Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
XIII – de R$1,00, por Nota Fiscal de Serviço solicitada e não retirada até o prazo de
validade do documento fiscal. (Acrescentado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001,
publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
§ 1º - Nos casos da alínea “b”, do inciso V e da alínea “f”, do inciso VI, deste artigo,
provando o contribuinte a ocorrência de caso fortuito ou força maior, bem como a
inexistência de dolo ou culpa, poderá haver dispensa das multas, a critério da autoridade
fiscal, com acolhimento do Prefeito Municipal, através de justificativa fundada em razões de
lei e de direito.
§ 2º - A multa será aplicada em dobro, em caso de reincidência específica,
considerando-se como tal, o contribuinte que já houver sido multado e advertido e, mesmo
assim incorrer novamente na mesma infração.
§ 3º - As multas serão cumulativas, quando resultarem, concomitantemente do não
cumprimento de obrigação principal e acessória, assim determinadas pela legislação federal
e municipal e seus regulamentos.
Art. 353 - Para os efeitos deste Código, entende-se como sonegação ou fraude fiscal:
I - prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser
produzida a agentes do fisco, com intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do
pagamento do tributo e quaisquer outras obrigações acessórias devidas por lei;
II - inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer
natureza em documentos exigidos pelas leis fiscais com a intenção de exonerar-se do
pagamento de tributos devidos à Fazenda Municipal;
III - alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis, com o
propósito de fraudar a Fazenda Municipal;
IV - fornecer ou omitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as,
com o objetivo de obter dedução de tributos devidos à Fazenda Municipal.
105
Parágrafo único - Apurada a prática de crime de sonegação fiscal, a Fazenda Municipal
ingressará com a ação penal cabível.
Art. 354 – A multa prevista na alínea “a” do inciso III do artigo 352 sofrerá as seguintes
reduções, se paga nos prazos abaixo, a contar da ciência da Notificação Fiscal: (Redação dada
pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 105 de 23 de dezembro de 2003, publicada na Gazeta Municipal nº 665 de 29 de dezembro de
2003)
I - No pagamento à vista:
a) de 100% (cem por cento) se paga até o 15º (décimo quinto) dia;
(Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 058 de 13
de dezembro de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 448 de 17
de dezembro de 1999)
a) de 50% (cinqüenta por cento) se paga até o 15º (décimo quinto) dia;
(Nova redação, Lei Complementar nº 0201, de 18-12-2009)
c) REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 058 de 13 de dezembro de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº
448 de 17 de dezembro de 1999)
d) REVOGADO (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 058 de 13 de dezembro de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº
448 de 17 de dezembro de 1999)
II - No pagamento parcelado:
a) de 40% (quarenta por cento) se parcelado em até 12 (doze) vezes;
(Redação dada pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 091 de 26 de
dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de
dezembro de 2002)
c). de 10% (dez por cento) se parcelado acima de 24(vinte e quatro) vezes.
(Nova redação, Lei Complementar nº 0201, de 18-12-2009)
106
d) REVOGADO. (Revogado pelo artigo 1º da Lei Complementar nº 058 de 13 de dezembro de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº
448 de 17 de dezembro de 1999)
Art. 355 - Terminado o prazo para pagamento normal de tributo, ficará este acrescido da
multa de mora de 2%(dois por cento).
CAPÍTULO III
DA SUJEIÇÃO A REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO
Art. 356 - O contribuinte que houver cometido infração punida segundo as disposições deste
Código e em outras Leis e regulamentos municipais, poderá ser submetido a regime
especial de fiscalização, que obedecerá a disposições regulamentares. (Corrigida a redação do art.
356 pela errata de 09 de abril de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 418 de 16 de abril de 1999, onde se lê “outras lei”, leia-se
“outras Leis”)
CAPÍTULO IV
DA SUSPENSÃO OU CANCELAMENTO DE ISENÇÕES
Art. 357 - Todas as pessoas físicas ou jurídicas que infringirem disposições deste Código,
ficarão privadas pelo prazo mínimo de um ano, do benefício da isenção fiscal que tiverem
recebido, podendo este prazo ser dilatado a critério do Prefeito, de acordo com a gravidade
da infração e, em caso de reincidência, poderão ficar privados definitivamente.
Parágrafo único - Esta pena será aplicada em face de representação do órgão fiscalizador
ao Prefeito, devidamente comprovada, feita em processo próprio, depois de aberta defesa
ao interessado, nos prazos legais, seguindo os parâmetros do procedimento fiscal
administrativo para julgamento em primeira instância.
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES FUNCIONAIS
Art. 358 - Serão punidos com multa equivalente a 15 (quinze) dias do respectivo vencimento
ou remuneração:
I - os funcionários que se negarem a prestar assistência ao contribuinte, quando for
esta solicitada na forma deste Código;
II - os agentes fiscais que, por negligência ou má-fé, lavrarem autos sem obediência
aos requisitos legais, de forma a lhes acarretar nulidade.
107
Art. 359 - Aos funcionários que praticarem qualquer tipo de ação ou omissão contrária aos
seus deveres e obrigações decorrentes de seu cargo ou função, após apuração em
processo de sindicância administrativa, aplicar-se-ão as penas determinadas pela legislação
trabalhista ou pelo Estatuto dos Funcionários Públicos, conforme for regido seu contrato de
trabalho.
CAPÍTULO VI
DA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM AS REPARTIÇÕES MUNICIPAIS
Art. 360 - As pessoas físicas ou jurídicas que estiverem em débito com a Dívida Ativa
Municipal, não poderão receber quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a
Administração Pública Municipal, participar de concorrência, convite ou tomada de preço,
celebrar contratos, ou termo de qualquer espécie ou, ainda, transacionar a qualquer título
com a Administração do município.
Parágrafo único - Será obrigatória para a prática dos atos previstos neste artigo, a
apresentação da Certidão Negativa, na forma estabelecida na Legislação Municipal.
TÍTULO IV
DAS IMUNIDADES E ISENÇÕES
CAPÍTULO I
DAS IMUNIDADES
b). REVOGADO (Revogada pelo artigo 6º da Lei Complementar nº 047 de 23 de dezembro de 1998, publicado na Gazeta Municipal nº
409 de 28 de dezembro de 1998) ----- (Revogada a alínea “b” do inciso I alterada a redação da alínea “e” do inciso V pelo artigo 1º da Lei Complementar nº
091 de 26 de dezembro de 2002, publicada na Gazeta Municipal nº 605 de 27 de dezembro de 2002)
108
II – DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA
E DA TAXA DE COLETA DE LIXO. (Redação dada pelo art. 1º da Lei Complementar 127, de 21-10-2005, publicada na
Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
Parágrafo único. (Transformado em § 1º, pelo artigo 7º da Lei Complementar nº 142, de 10-10-2006 –
Gazeta Municipal nº 813, de 10-10-2006)
§1º As isenções de que tratam as alíneas “b” a “e” do inciso VIII, deste artigo,
só serão concedidas se a metragem do veículo de divulgação não ultrapassar o
determinado na Lei Complementar nº 033 de 28/07/97.
§2º A isenção a que se refere a alínea “a” do inciso I, deste artigo, não se
estende à área de entorno do imóvel tombado. (Acrescentado pelo artigo 7º da Lei Complementar nº
142, de 10-10-2006 – Gazeta Municipal nº 813, de 10-10-2006)
§3º O rendimento a que se refere a alínea “d” do inciso II desta Lei Complementar, além do rendimento
do requerente, abrange o rendimento do cônjuge, se casados, do convivente, se em união estável, e a pensão, no
caso de viuvez.” (Acrescentado pelo artigo 7º da Lei Complementar nº 142, de 10-10-2006 – Gazeta Municipal
nº 813, de 10-10-2006)
109
IV - DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA:
g) Revogado (Revogado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 127, de 21/10/2005, Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
f) REVOGADO (Revogada pelo artigo 3º Complementar nº 070 de 18 de dezembro de 2000, publicada na Gazeta Municipal nº 501 de 22
de dezembro de 2000 e no DOE nº 23.034 de 22 de dezembro de 2000)
110
VII - DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E DA TAXA DE LICENÇA
PARA FUNCIONAMENTO
a) as associações de moradores de bairro, de idosos, de deficientes, clubes de mães
e centros comunitários.
b) as entidades beneficentes e assistenciais, sem fins lucrativos, de atendimento
exclusivo à indigente, à infância, à juventude e à velhice desamparada.
c) sindicatos de trabalhadores, partidos políticos e suas fundações; (Redação dada pelo
artigo 1º da Lei Complementar nº 080 de 26 de dezembro de 2001, publicada na Gazeta Municipal nº 553 de 28 de dezembro de 2001)
IX - DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
a). as entidades imunes pela Constituição Federal;
b). os imóveis isentos de IPTU;
111
g) a placa de indicação de logradouro público;
h) o hidrante;
i). Revogado (Revogado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 127 de 21/10/2005 Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
j) Revogado (Revogado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 127 de 21/10/2005 Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
a) Revogado (Revogado pelo art. 1º da Lei Complementar nº 127 de 21/10/2005 Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
Parágrafo único (REVOGADO pelo art. 7º lei complementar nº 142, de 10-10-2006, gazeta municipal nº 813, de 10-10-2006.)
§1º As isenções de que tratam as alíneas “b” a “e” do inciso VIII, deste artigo, só
serão concedidas se a metragem do veículo de divulgação não ultrapassar o determinado
na Lei Complementar nº 033 de 28/07/97. (Acrescentado pelo artigo 7º da Lei Complementar nº 142, de 10-10-2006
– Gazeta Municipal nº 813, de 10-10-2006)
§2º A isenção a que se refere a alínea “a” do inciso I, deste artigo, não se estende à
área de entorno do imóvel tombado. . (Acrescentado pelo artigo 7º da Lei Complementar nº 142, de 10-10-2006 –
Gazeta Municipal nº 813, de 10-10-2006)
b). As entidades isentas da taxa de licença para localização e da taxa de licença para
funcionamento constantes do inciso VII.
a). os órgãos da administração direta da União, dos Estados e dos Municípios, assim como
as suas respectivas fundações e autarquias, e as missões diplomáticas.
Art. 363 - As isenções de que trata o artigo anterior, deverão ser requeridas à Secretaria
Municipal de Finanças e instruída com os documentos comprobatórios para cada caso,
conforme disposições regulamentares.
Art. 364 - Qualquer isenção que não esteja prevista nesta Lei, bem como qualquer incentivo
fiscal visando a implantação ou a expansão de atividades industriais, agropecuárias ou
comerciais no território do Município, dependerão de lei aprovada por 2/3 (dois terços) dos
membros da Câmara Municipal, observadas razões de ordem pública ou de interesse social,
ou, ainda, de interesse do Município, não podendo ter caráter pessoal, nem individual.
§ 1º - Só serão concedidas isenções tributárias a indústrias em fase de instalação,
por tempo determinado em lei específica.
112
§ 2º - A lei que conceder a isenção especificará as condições exigidas, o prazo de
sua duração e os tributos aos quais se aplica.
Art. 365 - Desaparecendo as condições que a motivaram, bem como verificada a qualquer
tempo a inobservância dos requisitos exigidos para a sua concessão, será a isenção
obrigatoriamente cancelada.
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 366 - Esta Lei Complementar será regulamentada por Decreto do Executivo. (Corrigida a
redação do Art. 366 pela errata de 09 de abril de 1999, publicada na Gazeta Municipal nº 418 de 16 de abril de 1999, onde se lê “Esta lei”,
leia-se “Esta Lei”)
Art. 367 - A matéria referente aos tributos municipais e suas alíquotas, bem como os
incentivos e isenções, começará a vigir a partir de 1º de janeiro de 1998, as demais matérias
de que trata esta Lei, entrarão em vigor na data de sua publicação.
Art. 369 - Revogado (Revogado pelo art. 25 da Lei Complementar nº 146, de 08 de janeiro de 2007, publicada na Gazeta Municipal nº 826, de
12 de janeiro de 2007)
CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ - MATO GROSSO.
Lei Complementar nº 043 de 23 de dezembro 1997.
113
TABELA I - Imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISSQN
ISS ANUAL VALOR ISS ANUAL VALOR ISS ANUAL ISS ANUAL
PARA 2010 PELO PARA 2011 PELO IPCA VALOR PARA VALOR PARA
ITEM SERVIÇOS IPCA (R$) 2012 PELO IPCA 2013 PELO IPCA
(R$) (R$) (R$)
01 PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS
01.1 Nível Universitário
01.1.1 Advogados 723,59 761,22 814,28 858,66
01.1.2 Médicos 620,24 652,49 697,97 736,01
01.1.3 Outros (Nível universitário) 413,48 434,98 465,30 490,66
01.2 Nível Médio 147,54 155,21 166,03 175,08
01.3 Outros 92,21 97,00 103,76 109,41
01.4 Mototaxi (LC 278/2012) 48,00 50,62
Pré-escola, escolas de 1º grau e escolas de 2º e 3º graus que concedem bolsas de estudos a carentes.
Hospitais, Clínicas, Sanatórios, Pronto-Socorros, Manicômios, Casas de Saúde, Casas de Repouso e de
Recuperação, Laboratórios de Análises Clínicas, Eletricidade Médica, Radioterapia, Ultra-sonografia, Radiologia,
03 Tomografia e Congêneres. Empresas instaladas no Distrito Industrial de Cuiabá. Serviços realizados pelos 3%
Agentes Lotéricos credenciados pela Caixa Econômica Federal. Planos de Saúde. Shows Musicais (Vide Lei
2936, de 18-12-1991, publicada na Gazeta Municipal nº 69, de 201-01-1992)
114
ITEM SERVIÇOS ALÍQUOTA
2%
04 Leasing e arrendamento mercantil
(LC 105/2003)
Serviço de hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis 3%
residência, residence-service , suite service, hotelaria marítima, pensões e congêneres; ocupação por (LC 127/2005)
05 temporada com fornecimento de serviço (exceto motéis); serviço de representação comercial. (Corrigida
redação através de errata Publicada na Gazeta Municipal nº 814, de 20 de outubro de 2006) Revogado
(LC 277/2011)
(REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 277, DE 22-12-2011)
06 Inexistente
TRATAMENTOS DIFERENCIADOS:
ISENÇÕES DO ISSQN
115
CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ - MATO GROSSO.
Dispõe sobre o Sistema Tributário do Município de Cuiabá - MT.
Lei Complementar nº 043 de 23 de dezembro 1997.
116
CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ - MATO GROSSO.
Dispõe sobre o Sistema Tributário do Município de Cuiabá - MT.
Lei Complementar nº 043 de 23 de dezembro 1997.
TABELA II A – TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO
VALOR PARA VALOR PARA VALOR
2011 2012 PARA 2013
ITEM ATIVIDADES PELO IPCA PELO IPCA PELO IPCA
(R$) (R$) (R$)
01 ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS
02 ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS
ESTABELECIMENTOS DE PRESTAÇÃO
03 DE SERVIÇOS E PROFISSIONAIS
AUTÔNOMOS ESTABELECIDOS
04 ESTABELECIMENTOS DO SETOR
PRIMÁRIO
05 OUTROS ESTABELECIMENTOS
117
CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ - MATO GROSSO.
Dispõe sobre o Sistema Tributário do Município de Cuiabá - MT.
Lei Complementar nº 043 de 23 de dezembro 1997.
Observações:
I - Para os estabelecimentos comerciais e industriais a Taxa mínima referente às Tabelas II e II-A será de 23,74
UFIR’s;
UFIRs 2000/R$ 2006/R$ 2007/R$ 2008/R$ 2009/R$ 2010/R$ 2011/R$ 2012/R$ 2013/R$
23,74 25,26 40,23 41,54 43,25 46,02 47,94 50,43 53,94 56,88
II - Quando se tratar de comércio em geral, com venda de bebidas alcóolicas, as Taxas referentes às Tabelas II e
II-A a serem pagas serão acrescidas de 5%(cinco por cento); (Redação dada pelo art. 1º, da LC 0105, de 23/12/2003, publicada na
Gazeta Municipal nº 665, de 29 de dezembro de 2003)
III - Quando se tratar de estabelecimento de prestação de serviços, a Taxa mínima referente às Tabelas II e II-A
será de 21,00 UFIR’s;
UFIRs 2000/R$ 2006/R$ 2007/R$ 2008/R$ 2009/R$ 2010/R$ 2011/R$ 2012/R$ 2013/R$
21,00 22,35 35,60 36,76 38,27 40,72 42,42 44,63 47,74 50,34
118
IV - Serão recolhidas, concomitantemente, por ocasião da inscrição no Cadastro Mobiliário, as taxas referentes
às Taxas de Licença para Localização e de Funcionamento.
V – A Taxa de Licença para Funcionamento referente aos itens 03 e 06 da TABELA II – A, será devida
anualmente, até o último dia útil do mês de fevereiro, e para os demais itens, será devida, também, anualmente,
até o último dia do mês de Janeiro. (Redação dada pelo art. 1º da LC 070 de 18/12/2000, publicada na Gazeta Municipal
nº 501, de 22 de Dezembro de 2000)
VI - A Taxa de Licença para Funcionamento referente às TABELAS II - B e II - C será devida conforme o período
nelas constante.
VII - Revogado. (revogado pelo art. 6º da LC 047 de 23/121998, publicada na Gazeta Municipal nº 409, de 28 de dezembro de 1998)
VIII – Para efeito das tabelas II e II-A, considera-se como “área construída”: a soma das áreas dos
pisos utilizáveis de todos os pavimentos de uma edificação, construída ou não, efetivamente ocupada
por atividade ou empreendimento, inclusive as áreas destinadas a estacionamento de veículos,
depósitos e similares. (Acrescentado pela Lei Complementar n. 0203, de 30-12-2009)
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Dispõe sobre o Sistema Tributário do Município de Cuiabá - MT.
Lei Complementar nº 043 de 23 de dezembro 1997.
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Dispõe sobre o Sistema Tributário do Município de Cuiabá - MT.
Lei Complementar nº 043 de 23 de dezembro 1997.
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Dispõe sobre o Sistema Tributário do Município de Cuiabá - MT.
Lei Complementar nº 043 de 23 de dezembro 1997.
TABELA V - TAXA DE LICENÇA PARA APROVAÇÃO, EXECUÇÃO DE OBRAS, INSTALAÇÃO E
URBANIZAÇÃO DE ÁREAS PARTICULARES.
VALOR PARA VALOR PARA VALOR PARA
2011 2012 2013
ITEM SERVIÇOS PELO IPCA PELO IPCA PELO IPCA
(R$) (R$) (R$)
04 TERRAPLENAGEM 116,40 124,51 131,30
2
05 HABITE-SE POR M
05.1 RESIDENCIAL 0,87
(acrescentado pelo art. 1º da LC 091 de 26/12/2002) 0,93 0,98
05.2 COMERCIAL E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
(acrescentado pelo art. 1º da LC 091 de 26/12/2002) 1,18 1,26 1,33
05.3 INDUSTRIAL
(acrescentado pelo art. 1º da LC 091 de 26/12/2002) 0,98 1,05 1,11
05.4 INSTITUCIONAL
(acrescentado pelo art. 1º da LC 091 de 26/12/2002) 0,87 0,93 0,98
06 CERTIDÕES DIVERSAS 116,40 124,51 131,30
07 COLOCAÇÃO DE TAPUME (por metro linear
mais Alvará) 3,89 4,16 4,39
08 NIVELAMENTO E ALINHAMENTO DE TESTADA
(metro linear) 9,68 10,35 10,91
09 ALINHAMENTO DE POSTE (por Km ou fração) 38,81 41,52 43,78
10 Canalização e quaisquer escavações em vias e
logradouros públicos:
a)para implantação de anel ótico, por m3 17,97 19,22 20,27
b)para implantação de manilhas e outras tubulações
de diâmetro igual ou superior a 100 mm, por metro
linear 25,36 27,13 28,61
c)outras escavações não especificadas, por metro
linear 26,43 28,27 29,81
Obs:
I - Nos casos de prorrogações de prazos, adotar-se-á o mesmo critério constantes nos itens acima, com
desconto de 50% (cinquenta por cento);
II - Esta Taxa não incide sobre:
2
a) A construção de madeira com área coberta de até 50 m , provando seu proprietário não possuir outro imóvel
no Município;
b) A limpeza ou pintura externa ou interna do prédio, muro ou gradil;
c) A construção ou reforma de passeio quando do tipo aprovado pela Prefeitura;
d) As áreas públicas quanto ao item 02.3 - Aprovação de Loteamentos, desta Tabela.
(Revogados os inciso I e II pelo art. 7º da Lei Complementar nº 131, de28-12-2005, publicada na Gazeta Municipal nº 771, de
29-12-2005)
“Artigo 1º Nos casos de prorrogações de prazos ou de substituição de projetos, e a partir da segunda
re-análise de pedidos para Aprovação de Projetos ou pedidos de Licença de Localização, de
Relatório de Impacto Urbano e a partir da terceira de Vistoria para Consulta Prévia de Localização e
Atividade, adotar-se-á o mesmo critério constantes nos itens acima, com desconto de 50% (cinqüenta
por cento);
Parágrafo único. Esta Taxa não incide sobre:
I- a construção de madeira com área coberta de até 50 m2, provando seu proprietário não possuir
outro imóvel no Município;
II- a limpeza ou pintura externa ou interna do prédio, muro ou gradil;
III- a construção ou reforma de passeio quando do tipo aprovado pela Prefeitura;
IV- as áreas públicas quanto ao item 02.3 - Aprovação de Loteamentos, desta Tabela.
V- a primeira re-análise dos pedidos de aprovação de projetos e ainda na primeira re-análise dos
pedidos de licença de localização, de relatório de impacto urbano e finalmente na segunda vistoria
para consulta prévia de localização e ou de atividade.”
(Acrescentado o art. 1º e Parágrafo único pelo art. 8º da Lei Complementar nº 131, de 28-12-2005, publicada na Gazeta
Municipal nº 771, de 29-12-2005 e revogados pela art. 25 da Lei Complementar nº 146, de 08-01-2007, publicada na Gazeta
Municipal nº 826, de 12-01-2007)
122
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Lei Complementar nº 043 de 23 de dezembro 1997.
a) Mês
(alterado pelo art. 4º da LC 047 de 23/12/1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409, de 28-
12-1998) 14,55 15,56 16,41
b) Ano
(alterado pelo art. 4º da LC 047 de 23/12/1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409, de 28-
12-1998) 173,36 185,44 195,55
01.1.2 Simples
(alterado pelo art. 4º da LC 047 de 23/12/1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409, de 28-
12-1998)
a) Mês
(alterado pelo art. 4º da LC 047 de 23/12/1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409, de 28-
12-1998) 9,68 10,35 10,91
b) Ano
(alterado pelo art. 4º da LC 047 de 23/12/1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409, de 28-
12-1998) 116,40 124,51 131,30
01.2 Na parte externa de veículo motorizado, ou não
(alterado pelo art. 4º da LC 047 de 23/12/1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409, de 28-
12-1998)
Por Veículo Motorizado
(alterado pelo art. 4º da LC 047 de 23/12/1998, publicada na Gazeta Municipal nº
409, de 28-12-1998)
a) Mês
(alterado pelo art. 4º da LC 047 de 23/12/1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409, de 28-
12-1998) 9,68 10,35 10,91
b) Ano
(alterado pelo art. 4º da LC 047 de 23/12/1998, publicada na Gazeta Municipal nº 409, de 28-
12-1998) 116,40 124,51 131,30
02 Veículo de divulgação de anúncio de propaganda e publicidade
colocado: (NR LC 0204, de 30-12-2009)
ANUNCIO INDICATIVO NA FACHADA, por m2, por ano
(AC Lei complementar nº 0204, de 30-12-2009)
02.1 a). Simples 10,10 10,80 11,39
b). Luminoso ou iluminado 20,20 21,61 22,79
ANÚNCIO PUBLICITÁRIO NA FACHADA, por m2, por ano
(AC Lei complementar nº 0204, de 30-12-2009)
a). Simples 20,20 21,61 22,79
b). Luminoso ou iluminado 40,40 43,22 45,57
02.2 Na parte interna ou externa de veículo motorizado, ou não, por
veículo de divulgação
a) Mês 19,42 20,77 21,90
b) Ano 232,79 249,02 262,59
02.3 FAIXAS em locais permitidos, por m2, por semana ou fração
(NR Lei Complementar nº 0204, de 31-12-2009) 26,3 28,13 29,66
02.4 Pinturas, adesivos, letras, desenhos autocolantes ou similares,
aplicados em mobiliários em geral (mesas, cadeiras, etc), por
unidade, por ano (NR Lei Complementar nº 0204, de 31-12-2009) 1,90 2,03 2,14
02.5 OUT-DOOR e similares, por publicidade e propaganda
veiculada, por m2 (NR Lei Complementar nº 0204, de 31-12-2009)
Por mês ou fração (NR Lei Complementar nº 0204, de 31-12-2009)
02.5.1 a). Simples 2,21 2,36 2,49
b). Luminoso ou iluminado 2,21 2,36 2,49
02.5.2 Por ano (AC Lei Complementar nº 0204, de 30-12-2009)
a). Simples 26,30 28,13 29,66
b). Luminoso ou iluminado 53,13 56,83 59,93
123
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Lei Complementar nº 043 de 23 de dezembro 1997.
VALOR PARA VALOR PARA VALOR PARA
ITEM VEÍCULO DE DIVULGAÇÃO DE ANÚNCIOS DE 2011 2012 2013
PROPAGANDA E PUBLICIDADE PELO IPCA PELO IPCA PELO IPCA
(NR Lei Complementar nº 0204, de 31-12-2009) (R$) (R$) (R$)
02.6 PAINÉIS, por propaganda e publicidade veiculada, por m2
(NR Lei Complementar nº 0204, de 31-12-2009)
124
CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ - MATO GROSSO.
Lei Complementar nº 043 de 23 de dezembro 1997.
TABELA VII- Licença para ocupação de solo, nas vias e logradouros públicos
VALOR PARA VALOR PARA VALOR PARA
2011 2012 2013
ITEM TIPO DE OCUPAÇÃO PELO IPCA PELO IPCA PELO IPCA
(R$ (R$ (R$
Balcão, barraca, mesa, tabuleiro, malas, cestas ou
similares, por unidade:
01 a) por mês ou fração 9,69 10,37 10,93
b) por ano 77,6 83,01 87,53
Quiosques, “traillers”, “hot-dogs”, ou similares, por
02 unidade: 9,69 10,37 10,93
a) por mês ou fração 96,98 103,74 109,40
b) por ano
Bicicleta, triciclo, carroças ou similares, por unidade:
03 a) por mês ou fração 9,69 10,37 10,93
b) por ano 96,98 103,74 109,40
Kombis, táxi, motociclo, veículos tipo passeio ou
similares, por veículos:
04 a) por mês ou fração 19,42 20,77 21,90
b) por ano 155,19 166,01 175,05
05 Caminhões, ônibus, caminhonetes ou similares, por
veículo: 29,11 31,14 32,84
a) por mês ou fração 310,36 331,99 350,08
b) por ano
2
06 Bancas de revistas por m e por ano ou fração
Feiras livres, por box – padrão, por local permitido:
a) por mês ou fração 2,26 2,42 2,55
07 b) por ano 27,08 28,97 30,55
(Isenção revogada pela Lei Complementar nº 127, de 21-10-2005,
publicada na Gazeta Municipal nº 761, de 21-10-2005)
Feiras especiais, por barraca e por local permitido:
08 a) por mês ou fração 4,85 5,19 5,47
b) por ano 38,81 41,52 43,78
2
Mercados municipais por m :
09 a) por mês ou fração (NR LC nº 0203, de 30-12-2009) 3,06 3,27 3,45
b) por ano (NR LC nº 0203, de 30-12-2009) 23,32 24,95 26,31
Circos e parques de diversões:
a) por mês ou fração 19,42 20,77 21,90
10 b) por ano 193,98 207,50 218,81
125
CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ - MATO GROSSO.
Lei Complementar nº 043 de 23 de dezembro 1997.
18 Cemitérios:
Inumação ou Reinumação:
126
VALOR PARA VALOR PARA VALOR PARA
ITEM SERVIÇOS 2011 2012 2013
PELO IPCA PELO IPCA PELO IPCA
(R$ (R$ (R$
a) em sepultura rasa, por 05 anos 58,21 62,27 65,66
18.1 b) em carneiro, jazigo ou gaveta por 04 anos 116,40 124,51 131,30
c) em mausoléu 152,76 163,41 172,32
Permissão de Uso de:
a) sepultura rasa, jazigo, carneiro ou mausoléu,
2
18.2 por m de terreno 97,00 103,76 109,41
b) ossuário, por unidade 48,49 51,87 54,70
Exumação:
a) antes vencido o prazo regular de decomposição (com 437,66
18.3 autorização judicial) 388,00 415,04
b) após vencido o prazo regular de decomposição
(obedecidos os requisitos legais) 155,20 166,02 175,07
Outros:
a) entrada, retirada ou remoção de ossada do cemitério 67,91 72,64 76,60
18.4 b) autorização para construção de túmulo ou mausoléu 38,79 41,49 43,75
c) autorização para colocação de lápide, de inscrição ou
execução de pequenas obras de embelezamento 9,68 10,35 10,91
d) manutenção e conservação do cemitério, por carneira e
por ano 58,21 62,27 65,66
e) ocupação de ossuário, por 05 (cinco) anos 29,11 31,14 32,84
Permanência de veículos apreendidos, por unidade e por
dia:
a) ônibus 48,02 51,37 54,17
19 b) micro ônibus e caminhão 36,02 38,53 40,63
c) kombis e similares, veículos de passeio 23,99 25,66 27,06
d) moto 12,00 12,84 13,54
e) outros 23,99 25,66 27,06
Reboque de veículos apreendido, por unidade:
a) ônibus e caminhão 168,07 179,78 189,58
20 b) micro-ônibus 144,01 154,05 162,45
c) kombis e similares, veículos de passeio e motos 120,05 128,42 135,42
d) outros, não discriminados nas alíneas acima, por
unidade 120,05 128,42 135,42
21 Expedição e renovação do Termo de Permissão, por
unidade 38,81 41,52 43,78
22 Relocação de ponto e de itinerários 38,81 41,52 43,78
Transferência de permissão
a). Lotação 2.994,04 3.202,72 3.377,27
b). táxi e transporte escolar 969,92 1.037,52 1.094,06
1.037,27 969,68 1.022,53
c). boxe de mercado municipal 1.245,28 1.164,14 1.227,59
23 (Redação dada pelo art. 1º da Lei Complementar 105, de 23-12-
1.493,80 1.396,47 1.472,58
2003, Gaz, Mun. nº 665, de 29-12-2003)
1.792,87 1.676,05 1.767,39
2.141,56 2.011,27 2.120,88
24 Autorização para mudança de taxímetro, por veículo 9,68 10,35 10,91
25 Substituição de veículo de aluguel, por veículo 19,42 20,77 21,90
26 Autorização para ficar fora de circulação, por veículo 29,10 31,13 32,83
Autorização para colocação de caçamba ou “containers”
27 em vias e logradouros públicos, por unidade e por mês ou 9,68 10,35 10,91
fração de mês
Interdição de vias para realização de eventos e festejos,
28 por dia 38,81 41,52 43,78
29 Autorização para emplacamento de veículos de
transportes de passageiros e de aluguel, por veículo 116,40 124,51 131,30
30 Serviço de lacre de catraca de veículo de transporte de
passageiros, por veículo 29,10 31,13 32,83
127
VALOR PARA VALOR PARA VALOR PARA
ITEM SERVIÇOS 2011 2012 2013
PELO IPCA PELO IPCA PELO IPCA
(R$ (R$ (R$
33 Análise de requerimento para outorga ou renovação de:
33.1 Concessão 211,37 226,10 238,42
33.2 Permissão 140,90 150,72 158,93
33.3 Autorização 70,45 75,36 79,47
Alteração no Cadastro Imobiliário para mudança do
34 proprietário dos imóveis sem matrícula, no respectivo
Registro Imobiliário
Alteração no Cadastro Imobiliário para mudança do
34.1 proprietário dos imóveis sem matrícula, no respectivo
registro imobiliário 26,32 28,15 29,68
34.2 Alteração no Cadastro Imobiliário 36,32 38,85 40,97
35 Transferência da Titularidade de Lote Aforado 53,89 57,65 60,79
36 Inscrição para Casa Própria e/ou Lotes Urbanizados 18,49 19,78 20,86
37 Alinhamento de Testada em Área de Regularização
Fundiária, por metro linear 0,72 0,77 0,81
Registro de estabelecimento e produtos de origem animal e
38 vegetal no Serviço de Inspeção Municipal – SIM – conforme
a produção diária.
Leite – Estabelecimento e/ou produto:
a) até 500 litros 66,67 71,32 75,21
38.1 b). acima de 500 litros 200,03 213,97 225,63
c) acima de 1000 litros
Abatedouros de bovino– Estabelecimento e/ou produto:
a) até 15 animais 66,67 71,32 75,21
b) acima de 15 animais 200,03 213,97 225,63
c) acima de 30 animais
Abatedouros de suínos – Estabelecimento e/ou produto:
a) até 20 animais 66,67 71,32 75,21
b) acima de 20 animais 200,03 213,97 225,63
c) acima de 30 animais
Abatedouros de aves – Estabelecimento e/ou produto:
a) até 100 aves 66,67 71,32 75,21
b) acima de 100 aves 200,03 213,97 225,63
c) acima de 200 aves
Abatedouros/outros animais – Estabelecimento e/ou
38.5 produto:
a) até 100 Kg de carnes 66,67 71,32 75,21
38.5 b) acima de 100 Kg de carnes 200,03 213,97 225,63
c) acima de 200 Kg de carnes
Processamento de Produtos de Origem Animal
38.6 Estabelecimento e/ou produto
38.6.1 Derivados de Carnes:
a) até 100 Kg 66,67 71,32 75,21
b) acima de 100 Kg 200,03 213,97 225,63
c) acima de 200 Kg
38.6.2 Derivados de Leite:
a) até 200 Kg 66,67 71,32 75,21
b) acima de 200 Kg 200,03 213,97 225,63
c) acima de 400 Kg
38.7 Processamento de produtos de origem vegetal –
Estabelecimento e/ou produto:
a) até 120 Kg de produtos processados 66,67 71,32 75,21
b) acima de 120 Kg de produtos processados 200,03 213,97 225,63
c) acima de 240 produtos processados
38.8 Processamento de Mel – Estabelecimento e/ou produto:
a) até 20 Kg de mel 66,67 71,32 75,21
b) acima de 20 Kg de mel 200,03 213,97 225,63
c) acima de 40 Kg
Produção e Acondicionamento de ovos – Estabelecimento
38.9 e/ou produto:
128
VALOR PARA VALOR PARA VALOR PARA
ITEM SERVIÇOS 2011 2012 2013
PELO IPCA PELO IPCA PELO IPCA
(R$ (R$ (R$
a) até 200 dúzias 66,67 71,32 75,21
b) acima de 200 dúzias 200,03 213,97 225,63
c) acima de 400 dúzias
38.10 Hortifrutigranjeiros – Estabelecimento e/ou produto
38.10.1 Legumes
a) até 70 Kg 62,69 67,06 70,71
b) acima de 70 Kg 188,06 201,17 212,13
38.10.2 Verduras
a) até 70 Kg 62,69 67,06 70,71
b) acima de 70 Kg 188,06 201,17 212,13
39 Curso para manipulador de alimentos com expedição de
Carteira Sanitária, por pessoa. 17,62 18,85 19,88
40 Outros Requerimentos ou Documentos 19,40 20,75 21,88
41 Análise do Relatório de Impacto Urbano 812,09 868,69 916,03
ITEM SERVIÇO Valor para Valor para 2012 Valor para 2013
2011 R$ R$ R$
42 Apreensão de “equipamento coletor de 110,00 117,67 124,08
resíduos”.
43 Permanência por dia em pátio de
equipamento coletor de resíduos 12,00 12,84 13,54
OBS:
I - As taxas constantes do item 18, cobrirão apenas os custos de mão de obra de escavação
e enchimento das sepulturas, carneiros ou jazigos;
III - Os possuidores de Título de Permissão de Uso, conforme alínea “b” do item 18, que mantiverem a
taxa de manutenção e conservação do cemitério, em dia, não estarão sujeitos à exumação após decorrido o
prazo citado na alínea “a” do item 18.
IV - Para efeito de cobrança da taxa dos serviços constantes dos itens 13 e 14 desta Tabela,
entende-se por:
a) animais de pequeno porte: aqueles pertencentes às espécies canina, felina e aves domésticas;
b) animais de médio porte: aqueles pertencentes às espécies ovina, caprina e suína;
c) animais de grande porte: aqueles pertencentes às espécies bovina e eqüídeos.
129
CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ - MATO GROSSO.
Lei Complementar nº 043 de 23 de dezembro 1997.
130
TABELA XI – TAXA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Lei Complementar nº 287, de 11 de maio de 2012
131