Fisixa Experimental Plano Inclinado

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LEIS DE NEWTON E PLANO

INCLINADO
FÍSICA EXPERIMENTAL I

PROFESSORA CARINA ZANETTI


FAT UERJ RESENDE 07/07/2022

Rômulo Luna Viana Brandão


Caíque Júlio da Silva Viana
Gustavo Richard de Paula Fuly
Gabriel Coutinho Barbosa
Experimento 5

Introdução

O experimento propõe a observação de um corpo de massa m = 106,94g que se aplica


em um movimento retilíneo uniforme e sobre a segunda lei de Newton. Os materiais
usados para o experimento foram um carrinho, trilhos de metal com regulagem angular
e um dinamômetro. No experimento foi possível comprovar a segunda sei de Newton
onde a força é igual a massa multiplicada pela aceleração, foi notável que a força
medida pelo dinamômetro que estava preso ao carrinho impedindo que ele continuasse o
MRU aumentava conforme a angulação do trilho também aumentava, sendo evidente
que quanto maior o ângulo de inclinação, maior seria a aceleração do carrinho assim
comprovando as leis de Newton no plano inclinado.

Leis de Newton e plano inclinado.

 Em teoria, a força normal e a força peso não terão a mesma direção, igual acontece no
plano normal. A força de peso sempre é dada em direção ao centro da Terra, e a força
normal é a força de reação, ou seja, a força que o plano faz sobre o bloco, logo tem um
ângulo igual ao plano. Pode-se definir o plano cartesiano com inclinação igual ao plano
inclinado, ou seja, com o eixo x formando um ângulo igual ao do plano, e o eixo y,
perpendicular ao eixo x; 
A força Normal será igual à decomposição da força peso no eixo y; 
A decomposição da força peso no eixo x será a responsável pelo deslocamento do
bloco; 
O ângulo formado entre a força peso e a sua decomposição no eixo y, será igual ao
ângulo formado entre o plano e a horizontal; 
Se houver força de atrito, está se oporá ao movimento, neste caso, apontará para cima,
mas no nosso experimento desconsideramos o atrito.
Em y, temos a normal: N = m x g x sen(ângulo) 
Em x, temos a força peso: Px = P x sen(ângulo) 
À medida que aumentamos o ângulo do plano inclinado, aumentamos a intensidade da
força. Com isso, compreendemos que nesse experimento foi trabalhado a força atuante
em um carrinho sobre um plano inclinado, com ângulos variados. O dinamômetro mede
a força Px (peso no eixo x) levando-se em consideração também a normal e o Py (peso
no eixo y). 

Dinâmica é a parte da Mecânica que estuda os movimentos dos corpos e suas causas. O
físico e matemático Sir Isaac Newton foi quem mais contribuiu para o estudo da
Dinâmica do movimento dos corpos. Vejamos novamente as Leis de Newton: 
● 1ª Lei: todo corpo tende a manter seu estado de repouso ou de movimento retilíneo e
uniforme (velocidade constante), a menos que forças externas provocam uma variação
neste movimento. 
● 2ª Lei: A força resultante atuando em um corpo de massa m produz uma aceleração a
na mesma direção e sentido da força resultante: Fr = m x a
● 3ª Lei: Toda ação gera uma reação de mesma intensidade, mesma direção e sentido
oposto

Neste experimento, iremos estudar as forças que atuam num bloco em repouso sobre um
plano inclinado e que está ligado à uma mola. Iremos variar o ângulo de inclinação do
plano e observar o quanto a mola precisa ser alongada para atingir a nova posição de
equilíbrio. A relação entre o ângulo θ e o alongamento da mola x é obtida pela segunda
lei de Newton, aplicada ao equilíbrio estático, ou seja, quando a força resultante sobre o
bloco for nula: 
Fr = 0

De acordo com a fórmula de F = m x a, as forças que atuam sobre o bloco são: a força
peso, a força normal e a força elástica. Logo, no equilíbrio estático, encontramos as
seguintes equações teóricas:
Psinθ - Fd = 0
N - Pcosθ = 0

Isso indica que há uma relação linear entre a força medida no dinamômetro e o seno do
ângulo de inclinação θ: Fd = m x g x sinθ
Resumindo, ao fazer o gráfico de FD em função de senθ, esperamos que os dados
experimentais sejam ajustados por uma reta, cujo coeficiente angular é obtido
teoricamente pela equação mostrada anteriormente

Dados Experimentais

Nessa tabela são demonstrados a força medida através de um dinamômetro após uma
inclinação de com diferentes angulações.
Tabela 1 Angulo X distância

Medidas Ângulo α F (±0,005 Sen α


(±0,5°) N)
1 5° 0,1 0,087
2 10° 0,14 0,173

3 15° 0,22 0,258


4 20° 0,29 0,342
5 25° 0,35 0,422
6 30° 0,43 0,5
7 35° 0,53 0,573

8 40° 0,62 0,642


Discussões e Resultados

Força X Sen α

0.7
0.6 f(x) = 0.0796547619047619 x + 0.0161785714285715

0.5
0.4
Sen α

0.3
0.2
0.1
0
0.1 0.14 0.22 0.29 0.35 0.43 0.53 0.62
Força (N)

O gráfico do seguinte experimento é naturalmente ajustado a uma reta, já que o mesmo


é resultante de uma equação de primeiro grau ( F=m*g*sen θ ). O coeficiente angular,
neste caso, deve fornecer a força peso (m*g) e este é: 0,0797.
Foi feito também a média do valor teórico da massa do carrinho, que possui valor
experimental de 106,94g. O valor teórico foi obtido a partir da equação (F=m*g*sen θ).
A partir dela os cálculos foram feitos com cada ângulo medido, e com os resultados
obteve-se a média das massas que é igual a: 92g. Nota-se, com isso, que há uma
diferença de 14,94 entre as massas.
Podemos nos perguntar também, quais seriam as acelerações do carrinho para cada
ângulo, se este não estivesse preso ao dinamômetro. Para isto, podemos aderir a mesma
fórmula que foi utilizada antes. Com isso chegamos as conclusões: 5º=0,85m/s²;
10º=1,69m/s²; 15º=2,53m/s²; 20º=3,34m/s²; 25º=4,13m/s²; 30º=4,89m/s²; 35º=5,61m/s²;
40º=6,28m/s².
É importante que o mínimo de atrito seja considerado nesse experimento, por isso a
utilização de um carrinho é essencial.
Conclusão

Tendo em vista os dados e resultados apresentados é possível concluir que o coeficiente


angular obtido com as medias é positivo o que configura uma função crescente, assim a
aceleração do carrinho aumenta conforme a inclinação também aumenta isso significa
que o carrinho se deslocaria se não estivesse preso em um dinamômetro com um
movimento uniformemente acelerado. Contudo é possível notar também que o gráfico
das medidas da força (medidas no dinamômetro preso ao carrinho) é um gráfico
crescente, comprovando assim que quanto maior o ângulo de inclinação mais força se
faz necessária para segurar o corpo.

BIBLIOGRAFIA

Texto adaptado da Apostila Física Teórica e Experimental I da Universidade do Estado


do Rio de Janeiro - FAT/UERJ.
D. Emetério e M.R. Alves, "Práticas de Física para Engenharias”, Ed. Átomo,
Campinas/SP (2008).

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