Trabalho em Grupo Mecanica Dos Fluidos Ret

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS

DEPARTAMENTO DE MÁQUINAS MARÍTIMAS

Engenharia Mecânica e Controlo Sistemas

Pós-Laboral

MECÂNICA DOS FLUÍDOS

Trabalho Em Grupo

Nomes: Denilsson johnson macie

Milton Florêncio Chiluvane

Isidro da Dina Hilario Cumbane

DOCENTE: Manuel Chissaico

Maputo,Julho 2021
Introducao
No presente trabalho, cujo tema e escoamento compressivel e icompressivel nos os
membros do grupo vamos aprofundar sobre o respectivo tema, onde vamos falar das
aplicacoes dos escoamentosd as equacoes e fundametos.

Toda substância se encontra em uma das fases da matéria: sólida, líquida ou gasosa.
Chamamos de fluido à substância nas fases líquida ou gasosa. As equações que
governam seus movimentos possuem muitas semelhanças.

Quando a variação da velocidade se torna comparável à velocidade do som, a variação


do volume dos gases passa a ser significativa. Nesses casos, o escoamento se torna
compressível, Portanto, escoamentos incompressíveis envolvem o estudo de
escoamento de fluidos incompressíveis e de escoamento de fluidos compressíveis, desde
que a variação do volume específico seja desprezível.
Para escoamentos de líquidos a variação na massa específica é tão pequena que pode-se
assumir massa específica constante com acurácia razoável.
Para escoamentos de gases, deve-se avaliar até qual variação na massa específica
podemos considerar o fluido como “incompressível”, ou seja, até quando os efeitos da
compressibilidade podem ser desprezados. É uma questão de julgamento.
Escoamentos compressíveis
Nos escoamentos compressíveis, p e V são as duas variáveis principais de interesse, e por
isto são necessárias duas equações de conservação: continuidade e quantidade de
movimento linear. Os efeitos de compressibilidade surgem devido a grandes variações de
velocidade, que por sua vez originam grandes variações de pressão, levando a grandes
variações da massa específica e da temperatura.

A ferramenta matemática utilizada na análise do regime permanente é o Teorema do


Valor Final, que diz que o valor da saída do sistema quando (valor da saída em
regime permanente) é dada pelo seguinte limite:

Consideremos o diagrama da figura: 1.1 na pag 6

Seguimento de Referência
Em sistemas de controle em malha fechada, é desejável que a saída do sistema em regime
permanente seja igualada ao sinal de referência (entrada). Entretanto, em alguns casos
esta igualdade não é atingida e temos o que chamamos de erro em regime permanente:

Conceito de gás ideal


Os gases ideais são compostos exclusivamente por partículas de dimensões puntuais (de
tamanho desprezível) que se encontram em movimento caótico e em alta velocidade. Uma
vez que não há interação entre as partículas de um gás ideal, a energia interna desse gás
é sempre igual à soma da energia cinética de todas as partículas que o constituem.
Figura 1.2 na pag 6

Lei dos Gases Ideais


O estudo dos gases desenvolvido pelos estudiosos Charles Boyle, Joseph Louis Gay-
Lussac e Robert Boyle levaram ao surgimento de três leis empíricas, usadas para explicar
o comportamento dos gases ideais em regimes de temperatura, pressão e volume
constantes, respectivamente. Confira a fórmula da lei geral dos gases:

A lei geral dos gases afirma que o produto da pressão pelo volume do gás, divido pela
temperatura termodinâmica, em kelvin, é igual a uma constante. Essa constante, por sua
vez, é descrita pela equação de Clapeyron, observe:

Energia Interna do Gás Ideal


A energia interna dos gases ideais pode ser calculada por meio do produto entre a
constante de Boltzmann e a temperatura termodinâmica, observe:

Os fundamentos de escoamento compressível são aplicados a um grande espectro de


problemas de engenharia atualmente. A aviação foi a grande propulsora no avanço da
dinâmica dos fluidos e particularmente no estudo de escoamentos compressíveis. Fig 1.3
na pag 6&7.

Escoamento
Toda substância se encontra em uma das fases da matéria: sólida, líquida ou gasosa.
Chamamos de fluido à substância nas fases líquida ou gasosa. As equações que governam
seus movimentos possuem muitas semelhanças. Fluidos, ao contrário de sólidos, não
resistem à tensões de cisalhamento. Assim, enquanto houver a aplicação de tensão
cisalhante, eles irão sofrer deformação. Fig 1.4 na pag 7

Viscosidade
A resistência do fluido à tensão de cisalhamento é representada pela viscosidade . Fluidos
Newtonianos possuem relação linear entre a taxa de deformação e a tensão de
cisalhamento. Fig 1.4 na pag 7

Os fluidos não-newtonianos podem ser classificados em:

 Pseudoplásticos: Viscosidade aparente diminui com aumento da taxa de


deformação;
 Dilatantes: Viscosidade aparente aumenta com aumento da taxa de deformação;
 Plástico de Bingham: Se comporta como sólido até determinado limite e após
possu relação linear entre tensão cisalhante e taxa de deformação;
 Tixotrópico: A viscosidade aparente reduz com o tempo;
 Reopético: Viscosidade aparente aumenta com o tempo;

Viscoelásticos: Retornam em parte à sua forma original.


Líquidos & Gases
Para diferenciar líquidos de gases, a idéia mais comum que surge é a de que, a grosso
modo, o gás é capaz de preencher todo o recipiente em que se encontra, enquanto que o
líquido forma uma interface, chamada de menisco. Uma forma de diferenciar estes fluidos
está justamente na variação de seu volume com o aumento da pressão aplicada. Assim,
para um dado aumento na pressão, temos:

Gases: grande variação no volume quando submetido à pressão


Líquidos: pequena variação no volume quando submetido à pressão.
Para qualquer substância, podemos traçar um gráfico Pressão-Volume-Temperatura,
conhecido como superfície P-V-T.
Líquidos são considerados fluidos incompressíveis, pois possuem variação de volume
específico desprezível (e de massa específica) enquanto gases são considerados fluidos
compressíveis, pois a variação de seu volume específico (e de sua massa específica) é
considerável quando sujeitos à aplicação de uma pressão. Figura 1.5 na pag 8

Escoamentos Compressíveis ou Fluidos Compressíveis


Escoamento de Fluidos Compressíveis e Escoamentos Compressíveis não são,
necessariamente, a mesma coisa. O interesse está no estudo do regime de escoamento.
Quando nos referimos a Escoamentos Compressíveis, portanto, estamos nos referindo
aos escoamentos em que a compressibilidade do fluido é levada em consideração.

Aos escoamentos que tem variação de volume específico desprezível, chamamos de


escoamentos incompressíveis.

Escoamento transônico
Basicamente, existe uma maior quantidade de momento. Quando o fluido encontra um
objeto, é necessária elevada pressão para desacelerá-lo à velocidade nula. Quanto maior
a pressão, mais o fluido será comprimido. Portanto, escoamentos incompressíveis
envolvem o estudo de escoamento de fluidos incompressíveis e de escoamento de fluidos
compressíveis, desde que a variação do volume específico seja desprezível.
O escoamento é subsônico, mas quando atravessa uma superfície aerodinâmica (ex.
aerofólio) é acelerado em determinadas regiões à velocidades maiores do que a do som,
resultando em regiões localmente supersônicas. Na maioria dos casos essa região de
escoamento local supersônico termina com uma onda de choque através do qual há
descontinuidade e mudanças significativas nas propriedades do escoamento. Fig 1.6 na
pag 8

Escoamento Supersônico
A aeronave Bell X-1, pilotada pelo capitão da força aérea dos Estados Unidos Charles E.

“Chuck” Yeager, atingiu em 14/10/1947 a velocidade de , o equivalente


a a 13000m de altitude sobre o deserto de Mohave. Em 26/03/1948 Yager
atingiu a velocidade de Mach 1.45. Foi a primeira aeronave a realizar um vôo supersônico,
mostrando que não há uma barreira sônica que impede tais vôos.
A aeronave comercial Concorde, na década de 1960, voava

a ou . Aeronaves militares tais como Grumman F14

atingem ( ), interceptadores militares tais como Mig

25 ( ), e a SR-71 atinge Mach 3.5. Fig 1.7 na pag 8

Escoamento hipersônico
Neste regime ocorre um grande aumenta da temperatura, pressão e massa específica
através da onda de choque, que se torna oblíquoa, se movendo para perto da superfície
com o aumento de Mach. Para essa condição as ondas de choque são mais fortes, levando
a altas temperaturas dos gases. Moléculas individuais vibram a alta intensidade, levando
à mudanças nas propriedades dos gases.

Reações químicas são importantes, assim como a radiação. Fig 1.8 na pag 3

Escoamentos Incompressíveis
Os escoamentos incompressíveis são aqueles que sofrem desprezivelmente a ação da
compressão dos fluidos no escoamento. São denominados escoamentos incompressíveis
aqueles onde a massa específica não depende de P. Assim a equação de estado é utilizada para o
cálculo de r, dependente apenas de T, , onde T é determinada através da equação da
Conservação da Energia. Tem-se então, na equação de estado, uma equação para r, sendo que a
pressão é assim destituída de uma equação evolutiva, mas aparecendo sua influência através do
seu gradiente nas equações de movimento. A equação da Conservação da Massa, por sua vez, não
serve de equação evolutiva para nenhuma variável, e passa a ser, apenas, uma restrição que deve
ser obedecida pelo campo de velocidades.
Arranjo das Variáveis Dependentes na Malha (Co-localizado)
O arranjo das variáveis, isto é, a localização relativa das variáveis na malha
computacional, tem seu papel principal nas posições relativas entre as componentes do
vetor velocidade e a pressão.

Método para Tratamento do Acoplamento Pressão-Velocidade (SIMPLEC)

Antes de iniciarmos a descrição do método utilizado pela biblioteca csfl-lib-1.0, vale


lembrar o mecanismo físico que deve ser observado no desenvolvimento de algoritmos
para tratar deste acoplamento. A solução correta de um problema de transporte de
quantidade de movimento será obtida quando o campo de pressões introduzido nas
equações de Navier-Stokes gerar velocidades que satisfaçam a equação da continuidade.
Na construção de qualquer algoritmo, a realimentação adequada do processo é
fundamental para se obter uma boa velocidade de convergência. No caso do acoplamento
em questão, o residual de massa, computado através da equação da continuidade, é o dado
fundamental para indicar a maneira como o novo campo de pressões deve ser alterado.

No método SIMPLEC, as equações para a correção das velocidades são obtidas a partir
das próprias equações do movimento.

os termos de pressão e resultando na equação do movimento na direção


x, e resultando na equação do movimento na direção y, e ainda, desprezando-se os
termos dos volumes que não fazem fronteira com o volume P, obtém-se:

Condições de Contorno (Volumes Fictícios)


Faz uso dos chamados volumes fictícios, mostrados na Fig. 1.5 da pag 6. São volumes
que não fazem parte do domínio físico do problema, sendo utilizados para que todos os
volumes do domínio físico, inclusive os de fronteira, possam ser interpretados como
volumes internos. Isto facilita a discretização da equação geral de conservação.
Classificação dos escoamentos compressíveis:

• escoamento subsônico 0.3 0.8 < < Ma (não há onda de choque)

• escoamento transônico 0.8 1.2 < < Ma (início de formação de ondas de choque – vôo
dificultado)

• escoamento supersônico 1.2 3 < < Ma

• escoamento hipersônico Ma > 3

A velocidade do som é a velocidade com a qual uma perturbação de pressão de pequena


amplitude se desloca através de um fluido.” (Potter & Wiggert, 2004,) Número de Mach:
v Ma c.

Modelagem de escoamentos compressíveis: estratégias para melhorar a


convergência
Escoamentos compressíveis estão presentes em diversos equipamentos e processos. A
indústria aeroespacial (aerodinâmica de aviões, combustão em motores de foguetes,
projeto de bocais, etc), indústria automotiva (projeto de airbags, análises de pórticos de
motores, etc), indústria química e processamento de materiais (projeto de válvulas, Spray
dryer, etc) e projeto de turbomáquinas (turbinas e compressores) são exemplos de nichos
de aplicação de escoamentos onde a variação de massa específica é relevante na
representação do fluxo e de suas consequências.fegura 1.9

Regimes de Escoamento

De forma geral, escoamentos compressíveis podem ser definidos como escoamentos nos
quais a massa específica dos fluidos varia no domínio a partir de variações no volume, ou
seja, por variações no campo de pressão. Todos os escoamentos compressíveis são de
massa especifica variável. Entretanto, a recíproca não é verdadeira (e.g. escoamentos com
variação de temperatura – combustão).

Todo escoamento é compressível em maior ou menor grau. O som se propaga com


velocidade finita em meios compressíveis e mesmo sólidos com estrutura molecular
compacta apresentam tal velocidade, que tende a infinito a medida que nos aproximamos
da hipótese de incompressibilidade. Em algumas situações, entretanto, a variação da
massa específica é tão pequena que podemos considerar a hipótese de escoamento
incompressível sem prejuízos para a solução final.

Pode-se, razoavelmente para aplicações práticas, assumir que o escoamento é


incompressível quando o número de Mach é menor que 0,3. O número de Mach é definido
como a razão entre a velocidade característica do escoamento e a velocidade do som, de
acordo com a Equação (1).

Dessa forma, o escoamento pode ser considerado como compressível quando o número
de Mach for maior que 0,3, o que nos leva a seguinte classificação:

Subsônico, incompressível (M < 0,3);


Subsônico, compressível (0,3 < M < 1,0); Transônico, compressível (M ~ 1,0);
Supersônico, compressível (M > 1,0);
Hipersônico, compressível (M > 4,0).

Cada um destes regimes implica em uma física de escoamento diferente e


consequentemente, desafios numéricos podem ser encontrados.Fegura 2.1

Modelagem de Escoamentos Compressíveis utilizando CFD

A Fluidodinâmica Computacional (CFD) como ferramenta de projeto vem ganhando


força com o aumento do poder computacional disponível e a eficiência dos códigos
empregados. O uso de simulações numéricas permite a redução dos custos experimentais
na construção de protótipos e realização de testes, assim como obter uma riqueza de
detalhes da hidrodinâmica no interior dos dispositivos a qual seria impossível de ser
obtida com métodos experimentais. Por fim, a medição em laboratório em alguns
equipamentos que operam em regime compressível pode se tornar bastante cara,
principalmente se o equipamento opera em altas pressões.

Os solvers de CFD da ANSYS (Fluent e CFX) fornecem soluções robustas e eficientes


para a modelagem de escoamentos compressíveis desde problemas subsônicos até
hipersônicos, incluindo escoamentos reativos a altas temperaturas (voos hipersônicos e
motores-foguete). Contudo, ao lidar com uma física complexa, dificuldades numéricas
podem ser encontradas.

Quer aprender algumas estratégias para driblar estas dificuldades? Faça download do
artigo abaixo e saiba como melhorar a convergência numérica da sua simulação com as
ferramentas ANSYS Fluent e CFX.

Figura 1.1: desempenho em regime permanente


Figura 1.2: Gás ideal

Figura 1.3

Figura 1.3: Leis dos gazes Ideais


Figura 1.4: Escoamento

Figura 1.5: Viscosidade

Figura 1.5 Líquidos e Gazes


Figura 1.6 Escoamento transônico

Figura 1.7 escoamento supersônico

Figura 1.8 Reações químicas são importantes, assim como a radiação


Figura 1.9 Modelagem de escoamentos compressíveis utilizando CFD.

Figura 2.1 Regimes de escoamento em função do número de Mach.


Conclusão

Neste trabalho concluimos que escoamentos incompressíveis, p e V são as duas


variáveis principais de interesse. Quando a variação da velocidade se torna comparável
à velocidade do som, a variação do volume dos gases passa a ser significativa. Nesses
casos, o escoamento se torna compressível.
Para diferenciar líquidos de gases, a idéia mais comum que surge é a de que, a grosso
modo, o gás é capaz de preencher todo o recipiente em que se encontra, enquanto que o
líquido forma uma interface, chamada de menisco
Os escoamentos incompressíveis são aqueles que sofrem desprezivelmente a ação da
compressão dos fluidos no escoamento. São denominados escoamentos incompressíveis
aqueles onde a massa específica não depende de P.

Regimes de Escoamento de forma geral, escoamentos compressíveis podem ser definidos


como escoamentos nos quais a massa específica dos fluidos varia no domínio a partir de
variações no volume, ou seja, por variações no campo de pressão
Referencias Bibliografia:

White, F.M., “Mecânica dos Fluidos”, 5º edição, Ed. McGraw Hill, 2010.

Potter, M.C.; Wiggert, D.C., “Mecânica dos Fluidos”, Ed. Thomson Learning, 2004.

Zucker, R.D.; Biblarz, O., 2002, “Fundamentals Of Gas Dynamics”, 2ª Ed, John Wiley
& Sons Inc..

Nikos Drakos, Ross Moss, and Alexis Angelidis. Reading notes on fluid mechanics.
http://www.cs.otago.ac.nz/postgrads/alexis/FluidMech.html, April 2015.

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