Manual Elétrico EH01

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MANUAL DE INSTALAÇÃO

QUADRO DE COMANDO ELETRÔNICO


HL03/EH01
DAIKEN ELEVADORES
1. INTRODUÇÃO ...................................................................... 3
2. INSTALAÇÃO DO ARMÁRIO ........................................... 3
2.1. Dimensões Totais ........................................................................................................................ 3
2.2. Fixação ........................................................................................................................................ 3
3. DIAGRAMA UNIFILAR ...................................................... 4
4. CONEXÕES E FIAÇÃO....................................................... 4
4.1. Distribuição de Conectores no Flange ........................................................................................ 5
4.2. Passa-Cabos ................................................................................................................................ 8
5. DIAGRAMA EM BLOCOS BÁSICO ................................. 9
6. SEQÜÊNCIA DE LIGAÇÕES ........................................... 10
6.1. Entrada de Energia para Quadro de Comando e No-Break....................................................... 10
6.2. Alimentação Auxiliar (NO-BREAK) ........................................................................................ 10
6.3. Cabo LW de Pavimento Mais Baixo ......................................................................................... 11
6.4. Cabo HG de Pavimento Mais Alto............................................................................................ 11
6.5. Cabos de Manobra CK1, CK2, CK3 e CK4 .............................................................................. 11
6.6. Complementos de Cabos de Manobra MN1, MN2, MN3 e MN4 ............................................ 12
6.7. Cabos de Pavimento PV1, PV2, PV3, PV4 e PV5 .................................................................... 13
6.8. Cabo de Alimentação do Motor ................................................................................................ 13
6.9. Cabo de Válvulas da Unidade Hidráulica ................................................................................. 14
6.10. Sirene .................................................................................................................................... 14
6.11. Telefone/Interfone ................................................................................................................ 14
7. Distribuição e Descrição de Componentes ........................ 15
7.1. MN1 – Cabo de Manobra 01..................................................................................................... 17
7.2. MN2 – Cabo de Manobra 02..................................................................................................... 18
7.3. MN3 – Cabo de Manobra 03..................................................................................................... 19
7.4. MN4 – Cabo de Manobra 04..................................................................................................... 20
7.5. LW – Cabo de Poço de Pavimento mais Baixo ........................................................................ 21
7.6. HG – Cabo de Poço de Pavimento mais Alto ........................................................................... 22
7.7. PV1 – Cabo de Poço de Primeiro Pavimento (mais baixo) ....................................................... 23
7.8. PV2 – Cabo de Poço de Segundo Pavimento ............................................................................ 24
7.9. PV3 – Cabo de Poço de Terceiro Pavimento ............................................................................ 25
7.10. PV4 – Cabo de Poço de Quarto Pavimento .......................................................................... 26
7.11. PV5 – Cabo de Poço de Quinto Pavimento .......................................................................... 27
7.12. Bornes SINDAL (internos ao quadro) .................................................................................. 28
8. DIAGRAMA GERAL ......................................................... 29
9. COLOCANDO EM MANUAL .......................................... 31
9.1. Movimentação do elevador ....................................................................................................... 33
10. COLOCANDO EM AUTOMÁTICO ................................ 34
11. CÓDIGOS DE FALHAS ..................................................... 35
12. PROGRAMAÇÕES ............................................................. 37
13. JUMPERS AUXILIARES .................................................. 40
14. CUIDADOS DE SEGURANÇA ......................................... 40
i. Dispositivos de segurança ......................................................................................................... 40
ii. Fiação de Poço ...................................................................................................................... 41
iii. Fixação do armário ............................................................................................................... 41
iv. Acessórios e Botoeiras.......................................................................................................... 41
v. Acabamento .......................................................................................................................... 41
15. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ............................... 41
1. INTRODUÇÃO
Este documento tem a função de orientar o instalador para a correta montagem e
instalação dos quadros de comandos e da respectiva fiação envolvida nos elevadores de
passageiros fornecidos pela DAIKEN ELEVADORES denominado HL03.

2. INSTALAÇÃO DO ARMÁRIO
Segue abaixo as recomendações para instalação do armário que contém o comando.

2.1. Dimensões Totais


A medida padrão do armário dado em milímetros é de 800 x 600 x 200 (altura x largura x
profundidade).

2.2. Fixação
A fixação deve ser feita preferencialmente em alvenaria conforme furação existente no
armário do quadro de comando. Esta furação será observada com a remoção da eletrônica
montada no suporte interno.

Normalmente o quadro de comando elétrico é instalado sobre a posição de instalação da


unidade hidráulica do equipamento no pavimento mais baixo. A posição oficial é dada pelo
projeto executivo do equipamento uma vez que dependendo da distancia da instalação serão
necessários mais ou menos fiação de poço. No caso de impossibilidade de instalação na
posição especificada pelo projeto executivo deve-se entrar em contato com a DAIKEN para
análise do caso. Segue bloco de exemplo de um projeto executivo que prevê instalação de
quadro de comando no pavimento SUBSOLO na lateral do poço do equipamento:

A distribuição de todo o cabeamento necessário é feita por um flange localizado na parte


inferior do quadro, assim deve-se prever conexão/passagem do quadro para o poço e também
acabamento para a própria fiação. A entrada de energia elétrica proveniente do quadro elétrico
de responsabilidade do cliente e especificada em detalhes no projeto executivo da obra
também é conectada pelo flange.
3. DIAGRAMA UNIFILAR
Abaixo temos apenas como exemplo o diagrama unifilar da parte de energia (que é de
responsabilidade do cliente) para uma localidade que possui disponível 220Vac trifásico para
operação do equipamento (380Vac é outro diagrama!).

Um fato importante que deve ser observado no diagrama é a EXIGENCIA pela NORMA
de que exista um disjuntor principal que possua CADEADO (marcação 01, disjuntor tripolar de
63A). Além disto, este mesmo disjuntor deve ter CONTATO AUXILIAR de 10A responsável
pela inibição do resgate automático (conecta ou não a saída do no-break no quadro de
comando). O objetivo deste disjuntor com estas características especiais é que no momento de
uma manutenção, por conta da vontade do proprietário ou ainda por conta de uma situação de
emergência seja possível inibir e garantir (por conta do cadeado) toda e qualquer energização
do equipamento assegurando ausência de eletricidade em todo o equipamento.

4. CONEXÕES E FIAÇÃO

Todas as conexões do armário devem ser realizadas por meio de um flange localizado na
parte inferior do mesmo. A maioria absoluta dos sinais conecta-se com o armário através de
conectores mate n´ lok de 12 vias, polarizados e com sistema de trava. O restante da fiação,
principalmente da parte de energia, deve ser conectado utilizando-se de um passa-cabos que
também esta disponível no flange citado.

Ao todo são 12 conectores distribuídos no flange e TODOS devem estar conectados para
correto funcionamento do elevador.

Cada um dos conectores é identificado assim como os cabos que devem ser conectados a
eles. SEMPRE VERIFICAR A IDENTIFICAÇÃO DO CABO E A IDENTIFICAÇÃO DO
CONECTOR DO FLANGE ANTES DE REALIZAR A CONEXÃO. A LIGAÇÃO DE CABO
COM CONECTOR INCORRETO PODE DANIFICAR PERMANENTEMENTE O QUADRO DE
COMANDO.
4.1. Distribuição de Conectores no Flange

Segue abaixo a visão inferior do quadro do comando que contém o flange com os diversos
conectores que precisam ser usados pelo instalador.

Todos os sinais que se encontram nestes conectores que estão no flange, estão
disponíveis em bornes do tipo SINDAL internos ao quadro de comando. Nestes bornes internos
o instalador pode facilmente monitorar os sinais com um multímetro, facilitando a manutenção
e a correção de falhas.

Segue uma breve descrição de cada um dos conectores do flange:

CONECTOR DESCRIÇÃO BÁSICA DESCRITIVO

Deve ser conectado ao cabo de manobra


CK1 (fitado de 12 vias) que leva sinais de
freio de emergência, alarme e botões de
Complementar para cabo de chamada da botoeira de cabina.
MN1
Manobra 01
Ao chegar à cabina o cabo CK1 deve ser
preso ao distribuidor e então se conectar ao
cabo MN1.

Deve ser conectado ao cabo de manobra


CK2 (fitado de 12 vias) que leva sinais dos
sensores magnéticos, interfone/telefone e
da botoeira de operação manual em cima
Complementar para cabo de
MN2 da cabina.
Manobra 02
Ao chegar à cabina o cabo CK2 deve ser
preso ao distribuidor e então se conectar ao
cabo MN2.
Deve ser conectado ao cabo de manobra
CK3 (fitado de 12 vias) que leva sinais de
comunicação, alimentação (24VDC e
220AC), trinco e porta de cabina, ventilador,
Complementar para cabo de
MN3 lâmpada para a cabina e aterramento.
Manobra 03
Ao chegar à cabina o cabo CK3 deve ser
preso ao distribuidor e então se conectar ao
cabo MN3.

Deve ser conectado ao cabo de manobra


CK4 (fitado de 12 vias) que leva sinais de
controle de porta de cabina automática,
barreira infravermelha, interfone/telefone
Complementar para cabo de para a cabina e botão/led do quinto
MN4
Manobra 04 pavimento.

Ao chegar à cabina o cabo CK4 deve ser


preso ao distribuidor e então se conectar ao
cabo MN4.

Cabo de controle flexível 8 x 0,75mm2 que


transporta sinais de botão de emergência
LW Cabo de Pavimento mais Baixo de fundo de poço e de fins de cursos
mecânicos de desaceleração, parada e
radical do pavimento mais baixo.

Cabo de controle flexível 10 x 0,75mm2 que


transporta sinais de limitador de velocidade
HG Cabo de Pavimento mais Alto e de fins de cursos mecânicos de
desaceleração, parada e radical do
pavimento mais alto.

Cabo de controle flexível 12 x 0,75mm2 que


transporta sinais de comunicação e
PV1 Cabo de Pavimento 01 alimentação (24VDC) para placa
indicadora, porta de pavimento, botão e led
chamador do pavimento 01 e aterramento.

Cabo de controle flexível 12 x 0,75mm2 que


transporta sinais de comunicação e
PV2 Cabo de Pavimento 02 alimentação (24VDC) para placa
indicadora, porta de pavimento, botão e led
chamador do pavimento 02 e aterramento.
Cabo de controle flexível 12 x 0,75mm2 que
transporta sinais de comunicação e
alimentação (24VDC) para placa
indicadora, porta de pavimento, botão e led
chamador do pavimento 03 e aterramento.

PV3 Cabo de Pavimento 03 No caso de elevadores com apenas duas


paradas, seguirá juntamente com o quadro
de comando um conector “jumper” que irá
curto-circuitar o sinal de porta de pavimento
03, simulando um terceiro andar virtual para
fechamento completo da linha de
segurança do elevador.

Cabo de controle flexível 12 x 0,75mm2 que


transporta sinais de comunicação e
alimentação (24VDC) para placa
indicadora, trinco e porta de pavimento,
botão e led chamador do pavimento 04 e
aterramento.
PV4 Cabo de Pavimento 04
No caso de elevadores com apenas duas
ou três paradas, seguirá juntamente com o
quadro de comando um conector “jumper”
que irá curto-circuitar o sinal de porta de
pavimento 04, simulando um quarto andar
virtual para fechamento completo da linha
de segurança do elevador.

Cabo de controle flexível 12 x 0,75mm2 que


transporta sinais de comunicação e
alimentação (24VDC) para placa
indicadora, trinco e porta de pavimento,
botão e led chamador do pavimento 05 e
aterramento.

PV5 Cabo de Pavimento 05 No caso de elevadores com apenas duas


três paradas, ou quatro paradas, seguirá
juntamente com o quadro de comando um
conector “jumper” que irá curto-circuitar o
sinal de porta de pavimento 05, simulando
um quarto andar virtual para fechamento
completo da linha de segurança do
elevador.

Cabo de controle flexível 12 x 0,75mm2 que


transporta sinais de acionamento de
válvulas A (subida lenta), B (subida rápida),
VALV Cabo de Válvulas
C (descida rápida) e D (descida lenta) bem
como sinal do sensor de temperatura do
motor (PTC) e de sensor de carga.
Além dos sinais contidos nos conectores MATE N´ LOK, o instalador precisa conectar
sinais adicionais que devem ser parafusados em bornes dispostos na parte inferior esquerda
do armário. Estes sinais e cabeamento estão descritos nos itens a seguir.

4.2. Passa-Cabos

No lado esquerdo do flange temos o passa-cabos que o instalador deve fazer as seguintes
conexões até os bornes SAK:

SINAIS Bitola de Cabo


L1, L2, L3, N(1) 2
Entrada de energia trifásica 10 mm
TERRA
Aterramento do quadro 2,5 mm2
NB, NB
220Vac vindo do NO-BREAK 2,5 mm2
H.RGT, HRGT
Habilitação do resgate automático vindo do disjuntor geral com 2,5 mm2
cadeado
U, V, W
Saída para motor de subida 10 mm2
IF (2x)
Sinal de interfone/telefone 0,75 mm2
Sirene (2x)
Conexão de sirene/alarme 0,75 mm2
(1)
: Somente presente em alimentação 380Vac

Aterramento: Ligar o fio terra na chapa de montagem do comando, no motor de subida da


unidade hidráulica e na ferragem do elevador.
5. DIAGRAMA EM BLOCOS BÁSICO
Abaixo temos uma figura com um diagrama em blocos básico de todos os itens que
compõem a parte elétrica / eletrônica do equipamento:
6. SEQÜÊNCIA DE LIGAÇÕES
A seguinte sequencia de ligações deve ser seguida para segurança e correta
movimentação do elevador.

6.1. Entrada de Energia para Quadro de Comando e No-Break

Dependendo da região de instalação ou do tipo de cliente temos variação do tipo de


ligação da energia entregue pela concessionária local e também no valor de tensão local. O
quadro de comando é confeccionado levando em conta as características do local que foram
verificadas na vistoria para elaboração do projeto executivo.

É solicitada para o cliente a confecção de um quadro de distribuição de energia dedicado


para alimentação do quadro de comando do elevador e é deste que deve partir toda a
energização do equipamento (já comentado no capítulo do diagrama unifilar deste manual). No
quadro de distribuição do cliente deve haver obrigatoriamente (conforme projeto executivo):

a) Disjuntor de proteção geral que como o próprio nome diz desliga/liga o fornecimento de
energia para todos os componentes que compõem o equipamento. Precisa ter
obrigatoriamente CADEADO. Outra particularidade é a necessidade de contato auxiliar
adicional que inibe ou habilita o resgate automático;
b) Disjuntor diferencial que protege monitorando correntes de fuga;
c) Disjuntor de iluminação de poço e tomada de serviço que devem estar presentes na
caixa de corrida de acordo com o projeto executivo e que são de responsabilidade de
instalação do cliente;
d) Disjuntor de proteção do motor + quadro de comando + no-break (opcional) que de fato
é a interface do quadro do cliente com o equipamento da DAIKEN.

Garantindo que o disjuntor de proteção geral encontra-se DESLIGADO e utilizando o


cabo de código 64561 da seguinte forma:
 Ponta do chicote com anilhas F, N e T deve ser ligada na entrada de energia do
no-break. Haverão três bornes identificados com as mesma anilhas no no-break;
 Ponta do chicote com anilhas F1, F2, F3 e T (se a ligação for 380Vac haverá N
também) deverá ser ligado no disjuntor de proteção do motor + quadro de
comando no quadro de distribuição de energia do cliente;
 Ponta do chicote com anilhas L1, L2, L3 e T (se a ligação for 380Vac haverá N
também) deverá ser ligado nos bornes SAK de entrada de energia do quadro de
comando do elevador.

6.2. Alimentação Auxiliar (NO-BREAK)

Garantindo que o NO-BREAK esteja DESLIGADO e utilizando o chicote que acompanha


o NO-BREAK (plug de energia convencional em uma das pontas e na outra ponta fios com
terminais tubulares com anilhas NB-L e NB-N) conectar a saída de energia do NO-BREAK que
está na parte traseira do equipamento com o quando de comando do elevador.

No lado do NO-BREAK o plug de energia deve ser conectado em qualquer um dos


soquetes de saída do NO-BREAK.

No lado do quadro de comando a saída do NO-BREAK deve ser ligada nos bornes SAK
com a inscrição NB/NB.
6.3. Cabo LW de Pavimento Mais Baixo

Conectar o conector MATE N´ LOK do cabo 47554 no flange do quadro de comando


indicado pela inscrição LW.

Este cabo possui na outra ponta os sensores mecânicos de desaceleração (anilhas DES),
de parada (anilhas PRD) e radical inferior (RAD) além do botão de emergência de fundo de
poço.

Coloque o botão de emergência de fundo de poço em posição adequada e posicione os


sensores mecânicos nas guias utilizando as ferramentas corretas. A sequencia de sensores
considerando o sentido do fundo poço para cima DEVE ser RADICAL, PARADA e
DESACELERAÇÃO.

6.4. Cabo HG de Pavimento Mais Alto

Conectar o conector MATE N´ LOK do cabo 47555 no flange do quadro de comando


indicado pela inscrição HG.

Este cabo possui na outra ponta os sensores mecânicos de desaceleração (anilhas DES),
de parada (anilhas PRD) e radical superior (RAD) além do contato para o limitador de
velocidade que já deve estar instalado no pavimento mais alto.

Conecte os fios indicados pelas anilhas RAD nos contatos do limitador de velocidade e
posicione os sensores mecânicos nas guias utilizando as ferramentas corretas. A sequencia de
sensores considerando o sentido do topo do elevador para baixo DEVE ser RADICAL,
PARADA e DESACELERAÇÃO.

6.5. Cabos de Manobra CK1, CK2, CK3 e CK4

Conectar todos os cabos de manobra:

 47547 (CHICOTE HL02 CABO DE MANOBRA CK1 - 30M)


 47548 (CHICOTE HL02 CABO DE MANOBRA CK2 - 30M)
 47549 (CHICOTE HL02 CABO DE MANOBRA CK3 - 30M)
 47379 (CHICOTE HL02 CABO DE MANOBRA CK4 - 30M)

nos conectores MATE N´ LOK no flange do quadro de comando indicado pelas inscrições
MN1, MN2, MN3 e MN4 respectivamente. Os cabos de manobra são os cabos fitados, pretos
de 12 vias com conectores MATE N´ LOK em ambas as pontas (macho e fêmea).

Garantir que CK1 estará ligado em MN1, que CK2 estará ligado em MN2, que CK3
estará ligado em MN3 e que CK4 estará ligado em MN4 antes de prosseguir pois a
inversão poderá causar mau funcionamento ou danos permanentes ao equipamento!!!

Esticar os cabos de manobra pelo poço de maneira que permita a movimentação da cabina
por todos os pavimentos e posições e afixar a outra extremidade de todos os cabos de
manobra no topo da cabina utilizando o distribuidor (peça mecânica).
6.6. Complementos de Cabos de Manobra MN1, MN2, MN3 e MN4

Conectar, em cima da cabina, a partir do distribuidor aonde chegam os quatro cabos de


manobra, todos os complementos dos cabos de manobra:

 47550 (CHICOTE HL02 CABO BOTOES DE CABINA + FREIO EMERGENCIA


MN1)
 47551 (CHICOTE HL02 CABO BOTOES DE INSPECAO + MAGNETICOS MN2)
 47552 (CHICOTE HL02 CABO INDICADORA + PORTA DE CABINA MN3)
 47553 (CHICOTE HL02 CABO PORTA AUTOMATICA + TELEFONE MN4)

Garantir que o cabo de manobra CK1 estará ligado no complemento MN1, que o cabo
de manobra CK2 estará ligado no complemento MN2, que o cabo de manobra CK3 estará
ligado no complemento MN3 e que o cabo de manobra CK4 estará ligado no
complemento MN4 antes de prosseguir pois a inversão poderá causar mau
funcionamento ou danos permanentes ao equipamento!!!

Cada um dos chicotes complementares levam/trazem da cabina sinais específicos para o


quadro de comando através dos cabos de manobra e muitos deles precisam estar em
determinadas condições específicas (contatos fechados) para permitirem o funcionamento do
elevador.Depois dos testes finais do conjunto elétrico completo, a maioria dos itens que podem
ficar conectados nos chicotes complementares saem da fábrica conectados ou de forma a
facilitar o funcionamento/movimentação da arcada em tempo de instalação. De qualquer forma
segue uma lista dos principais circuitos que devem ser verificados para darmos andamento na
instalação:

a) Chicote complementar MN1


 Freio de Emergência (pinos 9 e 12) (anilhas FEM) – devem estar ligados ao
sensor mecânico em baixo da cabina que monitora a posição do freio de
emergência da cabina. Para o elevador funcionar os sinais devem estar
fechados/curto-circuitados.

b) Chicote complementar MN2


 Botão de Emergência da Cabina (pinos 1 e 4) (sinais 91 e 92) – garantir que
botão de emergência da botoeira de operação manual da cabina não esteja
acionado/pressionado. Para o elevador funcionar os sinais devem estar
fechados/curto-circuitados (botão não acionado).

c) Chicote complementar MN3


 Porta e Trinco de Cabina (pinos 9 e 12) (sinais P22 e P21) – se a fase da
instalação permitir conectar sinais ao operador de porta automática da cabina
conforme diagrama geral que acompanha cada equipamento ou garantir que
os sinais estejam fechados/curto-circuitados (equivalente a porta de cabina
fechada).

d) Chicote complementar MN4


 Barreira Infra-Vermelha (pinos 10 e 11) (sinais 93 e 94) – se a fase da
instalação permitir conectar sinais ao controlador de barreira infra-vermelha ou
garantir que os sinais estejam fechados/curto-circuitados (equivalente a
barreira não interrompida);
 Reabertura de Porta Automática (pinos 7 e 8) (sinais PO1 e PO2) - se a fase da
instalação permitir conectar sinais ao operador de porta automática lateral
VVVF (sinais 36 e 37) (fotocélula) ou ao conector CN3 da placa indicadora de
cabina se o operador de porta automática for do tipo BUS ou garantir que os
sinais estejam fechados/curto-circuitados (equivalente a botão de reabertura de
porta automática não pressionado).
6.7. Cabos de Pavimento PV1, PV2, PV3, PV4 e PV5

Todos os cinco possíveis chicotes de pavimentos identificados por PV1, PV2, PV3, PV4 e
PV5 são iguais entre si com exceção do comprimento. Temos comprimentos padronizados de
7m, 10m, 13m, 16m, 19m e 21m que serão expedidos e identificados corretamente de acordo
com o IPE fornecido para a obra.

Em uma das pontas cada chicote de pavimento possui um conector MATE N´ LOK para ser
conectado no flange do quadro de comando e na outra ponta de cada cabo temos:

a) Um par e fios (pinos 3 e 6) (anilhas TR) que devem ser conectados nos contatos de
trincos das portas de pavimento. No caso de portas automáticas laterais de cabina e de
pavimento estes sinais devem permanecer curto-circuitados, pois serão usados apenas
os contatos de porta (este modelo de porta disponibiliza apenas um contato de
segurança, porta + trinco juntos);

b) Um par de fios (pinos 7 e 8) anilhas (PT) que devem ser conectados nos contatos das
portas de pavimento;

c) Um conector K-K de quatro vias (anilhas BT) que devem ser conectados ao botão de
chamada de cada um dos pavimentos;

d) Um conector MINI-FIT de seis vias (anilhas IND) que devem ser conectadas nas placas
indicadoras (displays) de cada um dos pavimentos.

Assim, conectar todos os quatro chicotes de pavimento mencionados no flange do quadro


de comando com as mesmas inscrições, ou seja, PV1 com PV1, PV2 com PV2, PV3 com PV3,
PV4 com PV4 e PV5 com PV5.

A outra ponta de cada um dos chicotes deve ser levada para cada um dos pavimentos que
compõem o elevador onde PV1 irá para o pavimento mais baixo, PV2 para o seguinte e assim
por diante.

No caso de um equipamento com menos pavimentos, por exemplo, dois ou três


pavimentos apenas, DEVEM ser conectados um ou mais conectores “jumper” (que
acompanham o equipamento) e que irão simular a porta e o trinco destes pavimentos que
inexistem na obra em questão. Desta forma todos os conectores PV´s do flange do quadro de
comando terão um cabo ou um conector jumper associado.

6.8. Cabo de Alimentação do Motor

Utilizando o passa-cabos e o cabo 67380 conectar o quadro de comando ao motor da


unidade hidráulica.

No lado do quadro de comando os três fios com as anilhas U, V, W e T devem ser


conectadas diretamente nos bornes SAK U, V, W e T.

No lado do motor da unidade hidráulica, os três fios com as anilhas T1, T2 e T3 devem ser
ligados nos bornes SINDAL das três fases do motor. O fio com a anilha T deve ser ligado à
carcaça do motor/UH como aterramento de todo o conjunto.

OBS: Aproveitando a ligação no motor, conferir se o enrolamento está configurado


de acordo com a tensão do local sob risco de danificar o mesmo!
6.9. Cabo de Válvulas da Unidade Hidráulica

Ao todo são quatro válvulas existentes na unidade hidráulica identificadas por A (subida
lenta), B (subida rápida), C (descida rápida) e D (descida lenta), todas funcionam com 24Vdc,
sem polaridade utilizando um par de fios cada. Estes sinais estão presentes no cabo de código
57382. Uma das pontas deste chicote contem um conector MATE N´LOK anilhado com o texto
VALV que deve ser conectada na borneira do quadro de comando identificada com o mesmo
texto.

No lado da unidade hidráulica, os quatro pares de fios estão identificados com as anilhas A,
B, C e D e estão presos em um borne SINDAL de oito vias. Estes devem ser conectados de
par em par na válvula correspondente.

Além dos quadro pares de fios das válvulas este chicote possui mais um par anilhado com
o texto PTC que deve ser ligado no sensor de temperatura do motor da UH e outro par de fios
etiquetado como “Sensor de peso/pressão” que deve ser conectado nos pinos 1 e 2 do sensor
de pressão da UH (irá monitorar sobrepeso na cabina).

6.10. Sirene

De acordo com a necessidade da obra ou com a vontade do cliente a sirene de emergência


que é acionada pelo botão da cabina do elevador pode ser retirada de dentro do quadro de
comando e instalada em local mais adequado. A nova posição bem como a fiação e tubulações
que se façam necessárias são responsabilidade do cliente. Observar a polaridade ao retirar a
sirene, pois a mesma deve ser mantida sob risco de danos permanentes no caso de
inversão. No lado interno do quadro o borne SAK positivo possui fio laranja chegando e
o negativo branco.

OBS: A recomendação da DAIKEN ELEVADORES é que a sirene seja instalada


dentro da caixa de corrida do cliente!!

6.11. Telefone/Interfone

Se o equipamento possuir o opcional de telefone ou interfone, o par de fios de


comunicação (não de alimentação) é disponibilizado através dos bornes SAK na parte inferior
do quadro de comando identificados pelo texto IF/TEL. Novamente é de responsabilidade do
cliente prover a fiação e a tubulação necessárias para adequar o recurso no elevador conforme
instrução no projeto executivo.
7. Distribuição e Descrição de Componentes
Segue abaixo a distribuição interna dos componentes que compõem o painel de comando
e uma breve descrição:

No canto superior esquerdo temos o transformador com entrada de 220Vac e duas saídas
independentes de 18Vac/4A.
Imediatamente do lado direito do transformador temos a placa retificadora FT-41403-R01
conectada ao transformador que gera duas saídas de aproximadamente 25,4VDC. Ambas as
saídas são protegidas por PTC´s que funcionam como fusíveis rearmáveis no caso de
sobrecorrente em qualquer uma das saídas. Uma das saídas é responsável pela alimentação
de todo o quadro e a outra saída é responsável pela comutação e acionamento das válvulas da
unidade hidráulica.

Seguindo para a direita temos a placa controladora do comando a FT-71404-R01. Esta


placa é responsável por todo o controle do elevador, varredura e interpretação de botões de
chamada, contagem e parada em pavimentos, acionamento de motor/válvulas, leitura de
limites, de sensores de porta, etc.

Descendo um pouco no quadro, e abaixo da placa controladora temos a contatora 40 que é


responsável pela segurança de todo o sistema. Se qualquer um dos itens que compõem o
circuito de segurança do comando estiver aberto, a contatora 40 não será acionada. Se a
contatora 40 não for acionada nunca a cabina irá se movimentar.

À esquerda da contatora 40 temos algumas placas atuadoras. As placas atuadoras são


responsáveis por isolar opticamente acionamentos feitos por tensão continua e componentes
que são acionados por tensão alternada. Da esquerda para a direita temos as atuadoras
responsáveis pelos acionamentos da(o):
 iluminação da cabina (LMP);
 ventilador da cabina (VNT);
 contatora de acionamento de motor de subida (UP)

Abaixo da contatora 40 temos a tomada 220VAC para a conexão de equipamentos


diversos como, por exemplo, iluminação auxiliar, furadeira, etc. Do lado direito da tomada
temos o disjuntor responsável pela proteção da tomada e pela proteção da iluminação da
cabina que é independente da tensão AC que alimenta o quadro. Mais para a direita ainda
temos o disjuntor tripolar responsável pela proteção/alimentação do comando inteiro.

A contatora UP e UPS são responsáveis pelo acionamento do motor de subida e estão


localizadas acima dos bornes SAK bem como a contatora NB que é responsável pela
comutação da fonte de energia da rede para o no-break em situações de necessidade de
resgate automático.
7.1. MN1 – Cabo de Manobra 01

No canto inferior direito encontra-se o conector para ligação do cabo de manobra MN1.
Este conector liga o quadro de comando ao DG (distribuidor geral) instalado na cabina do
elevador. Este conector transporta os sinais descritos abaixo:

CABO DE MANOBRA MN1


(Botoeira Chamadora de Cabina + Freio de Emergência)

Pino Nome do sinal Descrição

1 VC1 Varredura de LEDS e CHAVES de cabina

4 ALARME Sinal de retorno do alarme

7 L1 Botão (LED+Chave) de Chamada de Cabina para Parada 01


10 C1

2 L2
Botão (LED+Chave) de Chamada de Cabina para Parada 02
5 C2

8 L3
Botão (LED+Chave) de Chamada de Cabina para Parada 03
11 C3

3 L4
Botão (LED+Chave) de Chamada de Cabina para Parada 04
6 C4

9 73
Freio de Emergência da Cabina
12 71
7.2. MN2 – Cabo de Manobra 02
No canto superior direito encontra-se o conector para ligação do cabo de manobra MN2.
Este conector liga o quadro de comando ao DG (distribuidor geral) instalado na cabina do
elevador. Este conector transporta os sinais descritos abaixo:

CABO DE MANOBRA MN2


(Botoeira de Inspeção + Sensores de Posicionamento)

Pino Nome do sinal Descrição


1 91 Botão de STOP/PARADA da botoeira da caixa de inspeção (sobre a
4 92 cabina)

7 245 Botão de AUT/MANUAL da botoeira da caixa de inspeção (sobre a


10 246 cabina)

Botão de SUBIDA da botoeira da caixa de


2 MS
inspeção (sobre a cabina)

Botão de DESCIDA da botoeira da caixa de inspeção (sobre a


5 MD
cabina)

Botão GERAL da botoeira da caixa de inspeção (sobre a cabina)


8 MG

11 IF_A Interfone

Geral para sensores de contagem e parada de DESCIDA


3 GD
(SENSORES)

Geral para sensores de contagem e parada de SUBIDA


6 GS
(SENSORES)

9 CK Clock de CONTAGEM de SUBIDA/DESCIDA (SENSORES)

Clock de PARADA de SUBIDA/DESCIDA


12 CP
(SENSORES)
7.3. MN3 – Cabo de Manobra 03
No lado esquerdo do conector MN1, encontra-se o conector para ligação do cabo de
manobra MN3. Este conector liga o quadro de comando ao DG (distribuidor geral) instalado na
cabina do elevador. Este conector transporta os sinais descritos abaixo:

CABO DE MANOBRA MN3


(Iluminação + Ventilação Forçada + Bombeiro + Placa Indicadora de Cabina)

Pino Nome do Sinal Descrição


1 A Sinais de comunicação RS-485 entre controladora e indicadora de
2 B cabina

4 GND
Alimentação placa indicadora de cabina

5 24VDC

3 O Chave de ON/OFF

6 TERRA Aterramento para cabina e componentes desta

9 P22
Porta e Trinco de Cabina
12 P21

7 VT1
Ventilador da cabina

8 220B

10 LZS
Iluminação da cabina
11 220A
7.4. MN4 – Cabo de Manobra 04
No lado esquerdo do conector MN2, encontra-se o conector para ligação do cabo de
manobra MN4. Este conector liga o quadro de comando ao DG (distribuidor geral) instalado na
cabina do elevador e SOMENTE É UTILIZADO QUANDO EXISTIREM PORTAS
AUTOMÁTICAS. Este conector transporta os sinais descritos abaixo:

Pino Nome do Sinal Descrição


1 301
Para operador de porta automática mono 220Vac (Abre, comum e
2 302
fecha)
3 303

4 P7
Limite de abertura para porta automática

5 P8

6 P9/L5 Limite de fechamento para porta automática (até 4 pavimentos) ou


led e botão de pavimento mais alto para equipamentos com 5
9 P10/C5 paradas.

12 IF_B Interfone

7 PO1
Botão de reabertura de porta automática

8 PO2

10 93
Barreira Infra-Vermelha para porta automática
11 94
7.5. LW – Cabo de Poço de Pavimento mais Baixo
No lado esquerdo do conector de manobra MN3, encontra-se o conector para ligação do
cabo de poço LW. Este conector SEMPRE liga o quadro de comando ao PAVIMENTO MAIS
BAIXO. Normalmente este cabo já sai com os componentes mecânicos de limites e fins de
curso em dos extremos e com a conectorização para encaixe no quadro no outro extremo. Este
conector transporta os sinais descritos abaixo:

CABO DE POÇO LW
(Fim de Cursos e Limites Mecânicos + PAP)

Pino Nome do Sinal Descrição


1 52
Fim de curso radical inferior (mecânico)
2 53

3 61
Limite de parada descendo (mecânico)
6 62

4 97
Limite de corte de alta descendo (mecânico)
5 LA1

7
-x- -x-
8

10
-x- -x-
11

9 81
Chave PAP no fundo do poço
12 82
7.6. HG – Cabo de Poço de Pavimento mais Alto
No lado esquerdo do conector de manobra MN4, encontra-se o conector para ligação do
cabo de poço HG. Este conector SEMPRE liga o quadro de comando ao PAVIMENTO MAIS
ALTO. Normalmente este cabo já sai com os componentes mecânicos de limites e fins de
curso em dos extremos e com a conectorização para encaixe no quadro no outro extremo. Este
conector transporta os sinais descritos abaixo:

CABO DE POÇO HG
(Fim de Cursos e Limites Mecânicos + Regulador de Velocidade)

Pino Nome do Sinal Descrição


1 51
Fim de curso radical superior (mecânico)
2 53

3 59
Limite de parada subindo (mecânico)
6 60

4 95
Limite de corte de alta subindo (mecânico)
5 LA1

7
-x- -x-
8

10
-x- -x-
11

9 72
Regulador de Velocidade (se existir)
12 73
7.7. PV1 – Cabo de Poço de Primeiro Pavimento (mais baixo)
No lado esquerdo do conector de poço LW, encontra-se o conector para ligação do cabo
de poço PV1. Este conector SEMPRE liga o quadro de comando ao PAVIMENTO MAIS
BAIXO.

Este conector transporta os sinais descritos abaixo:

CABO DE POÇO PV1


(Sinais para indicadora de pavimento Trinco e Porta de Pavimento + Varredura de Leitura e
Teclas + Tecla e LED de botão de pavimento)

Pino Nome do Sinal Descrição


1 A Sinais de comunicação RS-485 entre controladora e indicadora de
2 B pavimento

4 GND
Alimentação placa indicadora de pavimento
5 24VDC

3 P21
Trinco do pavimento mais baixo
6 TR1

12 VP1 Varredura de LEDS e CHAVES de pavimento

9 GND GND para auxílio em medições

7 P19
Sensor de porta de pavimento mais baixo
8 VTP1

LED de iluminação do botão chamador de pavimento mais baixo


10 L1
11 C1 Botão chamador de pavimento mais baixo
7.8. PV2 – Cabo de Poço de Segundo Pavimento
No lado esquerdo do conector de poço HG, encontra-se o conector para ligação do cabo
de poço PV2. Este conector SEMPRE liga o quadro de comando ao SEGUNDO PAVIMENTO,
OU SEJA, AO PAVIMENTO LOGO ACIMA DO PAVIMENTO MAIS BAIXO.

Este conector transporta os sinais descritos abaixo:

CABO DE POÇO PV2


(Sinais para indicadora de pavimento Trinco e Porta de Pavimento + Varredura de Leitura e
Teclas + Tecla e LED de botão de pavimento)

Pino Nome do Sinal Descrição


1 A Sinais de comunicação RS-485 entre controladora e indicadora de
2 B pavimento

4 GND
Alimentação placa indicadora de pavimento
5 24VDC

3 TR1
Trinco do pavimento 02
6 TR2

12 VP1 Varredura de LEDS e CHAVES de pavimento

9 GND GND para auxílio em medições

7 VTP1 Sensor de porta e trinco de pavimento 02


8 VTP2

10 L2
LED de iluminação do botão chamador de pavimento 02
11 C2 Botão chamador de pavimento 02
7.9. PV3 – Cabo de Poço de Terceiro Pavimento

No lado esquerdo do conector de poço PV1, encontra-se o conector para ligação do cabo
de poço PV3. Este conector SEMPRE liga o quadro de comando ao TERCEIRO PAVIMENTO,
OU SEJA, AO SEGUNDO PAVIMENTO ACIMA DO PAVIMENTO MAIS BAIXO.

Este conector transporta os sinais descritos abaixo:

CABO DE POÇO PV3


(Sinais para indicadora de pavimento Trinco e Porta de Pavimento + Varredura de Leitura e
Teclas + Tecla e LED de botão de pavimento)

Pino Nome do Sinal Descrição


1 A Sinais de comunicação RS-485 entre controladora e indicadora de
2 B pavimento

4 GND
Alimentação placa indicadora de pavimento
5 24VDC

3 TR2
Trinco do pavimento 03
6 TR3

12 VP1 Varredura de LEDS e CHAVES de pavimento

9 GND GND para auxílio em medições

7 VTP2 Sensor de porta e trinco de pavimento 03


8 VTP3

10 L3 LED de iluminação do botão chamador de pavimento 03

11 C3 Botão chamador de pavimento 03


7.10. PV4 – Cabo de Poço de Quarto Pavimento
No lado esquerdo do conector de poço PV2, encontra-se o conector para ligação do cabo
de poço PV4. Este conector SEMPRE liga o quadro de comando ao QUARTO PAVIMENTO,
OU SEJA, AO TERCEIRO PAVIMENTO ACIMA DO PAVIMENTO MAIS BAIXO.

Este conector transporta os sinais descritos abaixo:

CABO DE POÇO PV4


(Sinais para indicadora de pavimento Trinco e Porta de Pavimento + Varredura de Leitura e
Teclas + Tecla e LED de botão de pavimento)

Pino Nome do Sinal Descrição


1 A Sinais de comunicação RS-485 entre controladora e indicadora de
2 B pavimento

4 GND
Alimentação placa indicadora de pavimento
5 24VDC

3 TR3
Trinco do pavimento 04
6 TR4

12 VP1 Varredura de LEDS e CHAVES de pavimento

9 GND GND para auxílio em medições

7 VTP3 Sensor de porta e trinco de pavimento 04


8 VTP4

10 L4 LED de iluminação do botão chamador de pavim. 04

11 C4 Botão chamador de pavimento 04


7.11. PV5 – Cabo de Poço de Quinto Pavimento
No lado esquerdo do conector de poço PV4, encontra-se o conector para ligação do cabo
de poço PV5. Este conector SEMPRE liga o quadro de comando ao QUINTO PAVIMENTO,
OU SEJA, AO QUARTO PAVIMENTO ACIMA DO PAVIMENTO MAIS BAIXO.

Este conector transporta os sinais descritos abaixo:

CABO DE POÇO PV5


(Sinais para indicadora de pavimento Trinco e Porta de Pavimento + Varredura de Leitura e
Teclas + Tecla e LED de botão de pavimento)

Pino Nome do Sinal Descrição


1 A Sinais de comunicação RS-485 entre controladora e indicadora de
2 B pavimento

4 GND
Alimentação placa indicadora de pavimento
5 24VDC

3 TR4
Trinco do pavimento 05
6 P27

12 VP1 Varredura de LEDS e CHAVES de pavimento

9 GND GND para auxílio em medições

7 VTP4 Sensor de porta e trinco de pavimento 05


8 P20

10 L5 LED de iluminação do botão chamador de pavim. 05

11 C5 Botão chamador de pavimento 05


7.12. Bornes SINDAL (internos ao quadro)

Conforme mencionado anteriormente existem bornes do tipo SINDAL internos ao quadro


de comando que permitem fácil acesso e monitoração de todos os sinais que estão dispostos
no flange e em todo o cabeamento do elevador.

O instalador pode monitorar sinais com um multímetro colocando o negativo do multímetro


(configurado em escala de medição de tensão em DC) em qualquer um dos bornes SINDAL
que recebem fios da cor PRETA.

Os fios PRETOS conectados aos bornes SINDAL são o GND do sistema. Os fios da cor
VERMELHA indicam alimentação continua em torno de 24V, que é a alimentação positiva da
placa.

Segue abaixo a relação de todos os sinais dispostos nos bornes SINDAL considerando a
ordem de cima para baixo. A primeira coluna contém o nome do sinal, a segunda coluna
contém o número do pino do conector MATE N’ LOK com o nome descrito na terceira coluna.
8. DIAGRAMA GERAL
Segue abaixo o diagrama geral do modelo utilizando portas automáticas laterais VVVF com
cinco paradas. Por serem os modelos mais completos/complexos, os outros casos serão
subcasos mais simples deste diagrama.

No diagrama estão representados de maneira mais “amigável” todos os itens que podem
e/ou devem ser conectados ao quadro de comando.

Cada equipamento acompanha em seu interior um diagrama geral especifico para a


obra em questão e o mesmo deve ser mantido com zelo par consultas futuras. Lembre-
se que você pode ser o próximo a precisar dele!
9. COLOCANDO EM MANUAL
O único modo de se colocar o elevador em modo manual é através da chave da botoeira
de operação manual que fica em cima da cabina. Ao ser colocado em Manual, o comando
imediatamente informa pelo LED e BUZZER intermitentes na placa controladora e também pelo
display com texto OP1 (se todos os circuitos de emergência estiverem corretos).

Se a linha de emergência estiver aberta a placa controladora irá sinalizar falha de


emergência e será necessário varrer todos os componentes da linha de emergência buscando
qual o item que está não conforme. A linha de emergência segue uma sequencia linear e deve
ser analisada nesta sequencia, pois um item desconforme inibe que o sinal se propague por
todos os itens subsequentes.

O instalador pode localizar os problemas na linha de emergência com a ajuda de um


multímetro colocando a ponteira negativa do multímetro (configurado em escala de medição de
tensão em DC) em qualquer um dos bornes SINDAL que recebem fios da cor PRETA.

Mantendo a ponteira negativa do multímetro no SINDAL que recebe um fio PRETO do lado
esquerdo desloca-se a ponteira positiva do multímetro pelos sinais que compõem a linha de
emergência. Para o item sob análise estar correto, a leitura deverá indicar medição na faixa de
20Vdc à 24Vdc, se a indicação for abaixo da faixa descrita o item ao qual o sinal pertence está
com problemas seja de fiação ou de funcionalidade e enquanto este problema não for
solucionado não é possível analisar os itens seguintes.

A ordem da linha de emergência é a seguinte:

1. Fim de curso radical superior (sinais 51 e 53);


2. Fim de curso radical inferior (sinais 53 e 52);
3. Freio de emergência da cabina (sinais 71 e 73);
4. Regulador de velocidade (sinais 73 e 72);
5. Botão de emergência de fundo de poço (sinais 81 e 82);
6. Botão de emergência da botoeira de operação manual (sinais 91 e 92);
7. Contato interno ao quadro indicando presença de placa controladora;

Com o circuito de emergência devidamente funcional, o led EME da placa de comando


deve acender-se informando que os respectivos dispositivos estão fechados. Se o display não
apresentar o texto de modo manual e nem de falha de emergência quer dizer que a linha de
emergência está OK, mas que há alguma falha na linha de segurança do elevador deveria esta
sendo indicada no display.

A linha de segurança é a continuação da linha de emergência descrita acima pois recebe o


sinal do último elemento que compõem a linha de emergência. Toda esta linha também deve
estar funcionando por completo para permitir a movimentação da cabina. Trata-se de sinais de
alta importância, assim como a linha de emergência, mas praticamente todos os itens podem
ser inspecionados e corrigidos pelo usuário e não necessariamente pelo técnico.

Da mesma forma que a linha de emergência cada um dos itens que compõem a linha de
segurança entrega um sinal para o item seguinte e a análise de problemas só tem sentido se
for feita na ordem correta.

A ordem da linha de segurança é a seguinte:

1. Barreira infravermelha de cabina (quando existir) (sinais 93 e 94);


2. Botão de reabertura de porta de cabina (sinais PO1 e PO2);
3. Contato de porta de pavimento 01 (sinais P19 e VTP1);
4. Contato de porta de pavimento 02 (sinais VTP1 e VTP2);
5. Contato de porta de pavimento 03 (sinais VTP2 e VTP3);
6. Contato de porta de pavimento 04 (sinais VTP3 e VTP4);
7. Contato de porta de pavimento 05 (sinais VTP4 e P20);
8. Contato de porta de cabina (sinais P22 e P21);
9. Contato de trinco de porta de pavimento 01 (sinais P21 e TR1);
10. Contato de trinco de porta de pavimento 02 (sinais TR1 e TR2);
11. Contato de trinco de porta de pavimento 03 (sinais TR2 e TR3);
12. Contato de trinco de porta de pavimento 04 (sinais TR3 e TR4);
13. Contato de trinco de porta de pavimento 05 (sinais TR4 e P27).

No caso de opcionais inexistente como, por exemplo, a barreira infravermelha é necessário


curto-circuitar o respectivo sinal no cabeamento. NÃO SE DEVE ALTERAR A FIAÇÃO DO
QUADRO DE COMANDO, A ALTERAÇÃO DEVE SER FEITA NO LOCAL ONDE O ITEM
OPCIONAL SERIA CONECTADO, OU SEJA, NAS PONTAS DOS CABOS QUE SE
CONECTAM AOS QUADROS. Normalmente este curto-circuito já é feito na própria DAIKEN
na fase de testes finais onde já são sabidos todos os opcionais que o elevador terá.

No caso de pavimentos inexistentes os sinais de trinco e de porta de pavimento serão


fechados, ao invés de cabos, por um conector jumper enviado juntamente com o quadro de
comando e que servirá apenas para fechar estes circuitos e padronizar a montagem dos
quadros.

No caso de falhas na linha de segurança, além do monitoramento com o multímetro, serão


mostradas mensagens de erro no display da placa controladora para ajudar na solução dos
problemas além dos avisos nas indicadoras de pavimento e de cabina.

Para que a operação MANUAL E AUTOMÁTICA possa acontecer, TODAS as falhas


devem ser corrigidas uma a uma até que o texto de modo manual/manutenção seja
apresentado no display.

Quando o texto for apresentado poderá ser observada a operação da contatora 40


responsável por toda a segurança do elevador.

Na impossibilidade do instalador intervir manualmente no fechamento das portas


automáticas deve-se proceder da seguinte forma:

- Certifique-se de que as condições de emergência estão satisfeitas;


- Certifique-se de que nada está obstruindo as portas de pavimento e de cabina;
- No caso de portas de pavimento manuais, certificar-se de que todas estejam fechadas
e trancadas;
- Colocar a chave A/M em posição A (automático). O comando deve iniciar o
fechamento da porta de cabina;
- Assim que o contator 40 operar volte imediatamente à chave A/M para posição M
(manual).

Com esse procedimento as portas estarão fechadas e as condições de segurança estarão


satisfeitas podendo então ser operado pelo instalador através da botoeira de inspeção.

Além da operação manual pela botoeira de inspeção, o usuário pode operar a


movimentação da cabina utilizando as teclas logo abaixo do display da placa controladora.
Para subir, o usuário precisa pressionar a tecla AUX mais a tecla SOBE. Aparecerá no display
a indicação de subida confirmando a movimentação. Ao soltar os botões a movimentação será
finalizada.
Da mesma forma, para descer, o usuário precisa pressionar a tecla AUX mais a tecla
DESCE. Aparecerá no display a indicação de descida confirmando a movimentação. Ao soltar
os botões a movimentação será finalizada.

9.1. Movimentação do elevador

Concluída a operação anterior, o instalador poderá acionar o elevador para subir ou descer
acionando os botões correspondentes na botoeira.

Caso o instalador verifique que o movimento de subida não ocorre, mas que o motor esteja
sendo energizado, então o instalador deverá inverter quaisquer duas das linhas ligadas nos
terminais T1, T2, T3 (Trocar T1 com T2, por exemplo) para corrigir o sentido de giro do motor.

Durante a movimentação do elevador, o instalador deverá checar os circuitos de


segurança, ou seja, qualquer dispositivo que desligar o contator 40 deverá provocar a parada
imediata do elevador (botões de emergência de fundo de poço e de botoeira de inspeção,
limites radicais inferiores e superiores, regulador de velocidade, freio de emergência).
O instalador deverá também movimentar o elevador até os extremos observando os sinais
de seletor (Led´s CK e CP) e os respectivos limites. No extremo inferior a cabine deve atuar
primeiro no limite de alta na descida (LDA1) apagando o led LA da placa e posteriormente no
limite da parada de descida LFD, apagando o led PI da placa de comando.

No extremo superior a cabine deve atuar primeiro no limite de alta na subida (LSA)
apagando o led LA da placa de comando e posteriormente no limite de parada de subida (LFS),
apagando o led PS da placa.

Cabe lembrar que esses limites ao serem acionados impedem o movimento do elevador
naquela direção.

Atenção: Qualquer movimento do elevador ou abertura de portas de acesso aos


passageiros deve ser precedido de sinalizações e placas de advertência, alertando o
zelador e usuários sobre o estado de funcionamento ou proibição de uso do elevador.

É importante também o instalador observar a regulagem do freio de emergência da cabina,
procedendo aos ajustes necessários antes de colocar o carro em funcionamento.

Com o comando em manual, o instalador poderá verificar também o funcionamento das


botoeiras de pavimento e cabine. Ao ser pressionado qualquer botão de chamada, a placa
imediatamente acionará a saída para iluminação correspondente àquele botão, sendo que ao
soltá-lo o led deverá se apagar. Dessa forma o instalador poderá corrigir possíveis erros nas
ligações das botoeiras.

OBS.: Em operação manual nenhum chamado é registrado e o indicador digital não é


atualizado pelo seletor.

10. COLOCANDO EM AUTOMÁTICO


Ao ser colocado em modo automático, o comando inicia o processo de reconhecimento de
sua posição, a mensagem de reinicialização do sistema aparecerá no display da placa
controladora, a porta da cabine será fechada e o carro partirá em velocidade baixa em direção
ao extremo inferior com o display indicando Homming 01. Ao atingir o limite de alta (LDA1) o
comando indicará Homming 02 e seguirá até encontrar o limite de parada inferior (LFD)
parando o elevador e abrindo a porta da cabine.

Atingindo o limite inferior, o comando atualizará os indicadores digitais e habilitará a leitura


dos botões de chamadas, entrando em funcionamento normal. Caso o elevador já esteja no
extremo inferior quando colocado em automático, esse processo não será realizado, pois o
comando já reconhece a sua posição. Cabe lembrar que a reinicialização ocorre também na
energização do comando e a movimentação do elevador só se dará se as condições de
segurança estiverem satisfeitas.
11. CÓDIGOS DE FALHAS
Por herança do elevador residencial a tabela abaixo com as descrições e com os
respectivos códigos de erros apresentados na controladora permanecem adesivados na porta
do quadro de comando. No caso deste elevador hidráulico a tabela praticamente perde sua
importância pois com o display de duas linha e dezesseis colunas da placa controladora os
erros são apresentados em forma de texto e não de código então facilita o entendimento.
OBS: No caso de registro de falhas de emergência o instalador deve resolver as falhas
existentes na linha do elevador até que o LED EME na controladora volte a acender. Após a
correção, somente existem dois jeitos de colocar o elevador em funcionamento automático
novamente:

1. Utilizar a botoeira em cima da cabina do elevador para colocar em operação MANUAL /


MANUTENÇÃO e depois retornar para a operação em automático, esperando o
RESET e o HOMMING novamente;

2. Utilizar o JUMPER de CONFIGURAÇÃO no painel de comando visualizando os


parâmetros de ajuste do elevador. O primeiro item que aparece é sempre o parâmetro
de ajuste da quantidade de paradas. Quando os displays da controladora
apresentarem o parâmetro, o instalador pode remover o JUMPER, esperando o
RESET e o HOMMING do elevador novamente.
12. PROGRAMAÇÕES
As programações são acessadas colocando-se o jumper na posição JP2 “CFG” na placa
controladora do comando, mas normalmente as programações necessárias são feitas na
fábrica então modificá-las é uma exceção e não uma necessidade!

Com a inserção do jumper nesta posição, o comando irá reinicializar automaticamente e irá
apresentar o primeiro item possível de ser configurado no comando que é a quantidade de
paradas.

O usuário utiliza-se das teclas logo abaixo do display para navegar pelos itens que podem
ser alterados (SOBE, DESCE) ou confirmar alterações (ENTER).

A tecla AUX não tem função neste modo de operação do comando.

Para incrementar ou decrementar valores de configuração, após a confirmação de


modificação de algum item utilizando a tecla ENTER, o usuário também se utiliza das teclas
SOBE e DESCE.

Segue abaixo os itens e descrições dos possíveis valores de configuração:


Descrição Valores Possíveis
1. Quantidade de paradas 02 ... 06

00 ... 05

ou
2. Andar de estacionamento
DESATIVADO (sem estacionamento
preferencial)

10 ... 090 segundos


3. Tempo de ventilador
ou

SEMPRE LIGADO

01 ... 30 minutos
4. Tempo de lâmpada
ou

SEMPRE LIGADA

5. Tempo de Estacionamento
02... 060 minutos

PAV=MAN CAB=MAN
[portas de pavimento e de cabina
manuais]

PAV=MAN CAB=BUS
[portas de pavimento manuais e de
cabina automática tipo BUS]
6. Tipo de Portas
PAV=MAN CAB=LAT
[portas de pavimento manuais e de
cabina automática de abertura lateral]

PAV=LAT CAB=LAT
[portas de pavimento e de cabina
automáticas de abertura lateral]

Fecha Temporizada
[porta se fecha automaticamente de
acordo com o tempo programado para
o desligamento automático da
7. Estado de porta
lâmpada]
aberta/fechada
Sempre aberta
[porta automática sempre aberta]
MANTER SEMPRE EM
8. Seletividade de Chamadas DESABILITADO!!!

9. Relógio Ajustar de acordo com data/hora local

300... 1000 milissegundos


10. Tempo de desligamento do [tempo que o motor permanece ligado
motor depois de desligar a válvula A no
movimento de subida utilizado para
mudar conforto na parada de subida]

50 ... 60 graus
[temperatura na qual será acionada o
11. Proteção Térmica
sistema de resfriamento auxiliar
quando existir]

HABILITADO ou DESABILITADO
[manter em habilitado para controlar
12. Sensor de Peso
sobrepeso na cabina ou desabilitado
para desativar a função]

0 ... 240 segundos


13. Timer do autoteste [intervalo de tempo entre duas
chamadas de autoteste]

Relatório das ultimas 30 falhas


registradas pelo equipamento com
14. Relatório de Erros
data/hora. Não pode ser apagada pelo
usuário.
13. JUMPERS AUXILIARES
Existem dois jumpers auxiliares na placa controladora do quadro de comando que podem
ser utilizados para funções especificas e auxilio do técnico de instalação e/ou manutenção.
NOS DOIS CASOS OS JUMPERS NÃO DEVEM FICAR CONECTADOS DEFINITIVAMENTE
NA PLACA POIS SE SOBREPOEM AO CONTROLE DO COMANDO, ALTERANDO ASSIM
O FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO. O TÉCNICO DEVE OBRIGATORIAMENTE USÁ-
LO EM MOMENTO ADEQUADO, NORMALMENTE EM MODO MANUAL/MANUTENÇÃO,
REMOVENDO-O IMEDIATAMENTE APÓS O USO.

Na imagem abaixo vemos o posicionamento dos jumpers PA e PF. Este par de jumpers serve
para abrir a porta automática de cabina ou fechá-la respectivamente, sem a necessidade de
acessar o operador de porta e o topo da cabina. Os jumpers NÃO devem ser utilizados
simultaneamente, ou seja, deve ser usado um OU outro e após o uso devem ser removidos. Se
ao colocar o jumper a função não for executada existe grande possibilidade de problemas de
fiação, conexão, obstrução ou até mesmo do próprio operador de porta que devem ser
analisados de maneira mais cautelosa para chegar a um diagnóstico.

14. CUIDADOS DE SEGURANÇA


A instalação do comando é bastante simples. No entanto, é obrigatório que este
equipamento seja instalado por empresas fabricantes e ou conservadoras, as quais dispõem
de pessoal técnico habilitado e que conheçam bem o elevador onde será aplicado o produto.

a. CUIDADOS BÁSICOS DURANTE A INSTALAÇÃO


Seguem abaixo cuidados essenciais durante a instalação do comando para segurança do
instalador e dos futuros usuários.

i. Dispositivos de segurança

Checar todos os elementos externos que serão utilizados tais como: limites, reguladores e
fins de curso, contatos, trincos, indicadores, operador de portas, etc..., distribuídos ao longo do
poço do elevador, assegurando-se de que estão em perfeitas condições de uso e
funcionamento, antes de conectá-los ao comando.

ii. Fiação de Poço

É recomendável que a fiação e os principais dispositivos de segurança sejam verificados


antes da conexão com o quadro de comando. Seguem alguns itens de conferência:

- Verificar se a capa de isolação dos fios e cabos não está comprometida;


- Verificar se não há linhas interrompidas;
- Verificar se não há curto-circuito entre as linhas ou com as partes metálicas;
- Verificar os cabos de alimentação da rede e motor de subida;
- Verificar todos os trincos, contatos de portas, operador, limites, etc.

iii. Fixação do armário

Procure fixar o armário no local indicado pelo projeto executivo do equipamento ou em


impossibilidade deste em local mais apropriado na casa de máquinas e de maneira que possa
ser aberto e fechado sem obstáculos, que permita fácil acesso para as ligações e ajustes e que
receba iluminação e ventilação adequada.

iv. Acessórios e Botoeiras

A aplicação de acessórios e componentes eletrônicos em elevadores requer alguns


cuidados especiais. A fiação destinada aos indicadores digitais, botões de chamados, etc...,
devem estar distantes das fiações de tensão elevada (220V). A proximidade poderá provocar
funcionamento irregular desses componentes devido a interferências elétricas (Indução).

v. Acabamento
Evite tocar nos componentes do comando com ferramentas ou mãos sujas com óleos ou
graxas para não danificar as etiquetas de identificação dos componentes.

As fiações ligadas no poço devem estar devidamente amarradas com cintas de nylon ou
abraçadeiras isoladas, complementando um bom acabamento do conjunto.

15. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA


Algumas ações durante o manuseio do equipamento são expressamente proibidas:

- Não executar testes com lâmpadas ou qualquer outro dispositivo com carga nos
bornes do comando;

- Não atuar diretamente sobre os contatores para colocar o motor em movimento;

- Não substituir linhas ou fazer reparos em componentes internos ou externos com o


equipamento ligado;

- Não jumpear componentes de proteção do comando;

- Não ligar nenhum outro equipamento elétrico nos bornes de saída nos disjuntores, ou
nas fontes de alimentação do quadro, a não serem os especificados no esquema elétrico do
comando;
- Não manusear nenhum produto inflamável nas proximidades do quadro de comando;

- Não fazer ou mandar fazer por terceiros, nenhuma modificação nas ligações internas
do comando sem o conhecimento e autorização prévia da DAIKEN;

- Não jumpear ou curto-circuitar os bornes referentes à ligação dos circuitos de


emergência e segurança do elevador como limites de velocidade e parada, fins de curso,
trincos e contatos de porta, etc.

- Trabalhe sempre em condições seguras, utilizando equipamentos de proteção,


ferramentas e instrumentos adequados para cada operação.

Atenção: A não observação das instruções de segurança descritas nesse capítulo


poderá provocar sérios danos ao equipamento ou ainda acidentes com conseqüências
graves ou fatais.

16. CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO


Todo equipamento de comando e controle utilizados em elevadores e outros meios de
transporte vertical, devem receber periodicamente pelo Conservador / Instalador, verificações
regulares em seu funcionamento e a devida manutenção quando necessário.

Os intervalos entre essas verificações devem ser estabelecida pelo Conservador /


Instalador considerando para cada caso a finalidade de uso do elevador, a intensidade de sua
utilização e o grau de risco oferecido aos usuários. Abaixo, relacionamos os principais itens
que deverão ser checados pela empresa conservadora após a instalação do equipamento:

- Verificar o estado e o aperto de todas as conexões do comando, principalmente as do


motor subida e unidade hidráulica;

- Verificar as condições da rede de energia elétrica da edificação;

- Verificar as condições de aterramento do armário;

- Verificar a atuação dos disjuntores de proteção (geral) do comando;

- Verificar as tensões das fontes do comando e as condições de temperatura do


transformador;

- Medir a corrente nominal do motor;

- Acompanhar o desgaste dos contatos das chaves de manobra e segurança com o


tempo de uso e substitui-los antes do término de sua vida útil;

- Verificar os componentes de segurança e emergência do comando, simular falhas de


funcionamento e verificar a correspondente atuação dos dispositivos de segurança do
elevador;

- Verificar o correto funcionamento do sistema de freio do elevador ;

- Verificar se as condições de temperatura em torno do produto estejam em nível


aceitável (ventilação da casa de máquinas);

- Remover poeira depositada nos componentes do comando (somente com a chave


geral desligada);

- Verificar o funcionamento do comando em manual através da botoeira de inspeção;


- Verificar o funcionamento dos contatores de abrir e fechar porta;

- Verificar o funcionamento geral do elevador em automático; botoeiras, atendimento


dos chamados, seletores, indicadores digitais, etc.

Quando o elevador precisar ficar desligado por longo período, o conservador deverá
funcioná-lo ao menos 1 vez por mês durante 1 hora ou mais para descondensação de umidade
nas placas eletrônicas e limpeza das pastilhas dos contatores, caso contrário a vida útil do
equipamento poderá ser reduzida.

Estes procedimentos deverão ser incluídos pelo conservador em suas planilhas de


manutenção e conservação de elevadores.

Qualquer irregularidade no funcionamento do comando que não tenha sido possível ser
sanada pelo conservador, deverá então ser comunicada a DAIKEN para que sejam tomadas as
devidas providências para resolução do problema.

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