Trabalho Pratico
Trabalho Pratico
Trabalho Pratico
2º Ano – 2º Semestre
Pedro Persson, nº
Virgílio, nº
Índice
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Objetivos
Sendo esse “produto” algo inédito na região é necessário especular através dos dados
de serviços similares já presentes na região e com isso encontrar os custos aos consumidores
e o período de retorno financeiro.
Tipologia de intervenção
População do projeto
O último censo de 2011 informa – “Mundão é uma freguesia com 15,79 km² de área e 2
385 habitantes (censos 2011)”.
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Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mund%C3%A3o
Dados de consumo
Gás natural
Consumo de Gás per Capita (m³) (2020) 0.205417949
Consumo de Gás por Família (m³) (2020) 0.821671795
Percentagem uso doméstico 30.70%
Uso de Gás por habitação (m³) 0.252232255
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Eletricidade
Consumo Eletricidade per capita (2020) [kWh] 1796.91
Consumo Eletricidade por Família (2020)
[kWh] 7187.64
Energia (€/KWh) 0.1927
Preço anual por habitação 1,385.06 €
AQS 124.66 € 9%
Aquecimento 41.55 € 3%
É preciso converter a unidade de medida do gás natural (m³) para kWh à fim de obter
as faturações e o consumo total.
Sendo:
Sendo:
Sendo:
Escalões tarifários
Sazonalidade do consumo
será muito superior ao que é possível na prática isto deve-se ao facto de existirem horas de
pico de consumo dos recursos, os quais a rede de distribuição a implementar tem de ter a
capacidade de os suprimir.
Na tabela abaixo podem-se verificar os consumos médios por mês bem como
discriminar a fonte (média nacional) e o seu fim, para além disso também se encontram aqui
os custos ponderados da energia que variam entre os meses mais quentes e os mais frios
isto deve-se ao facto de nos meses mais quentes a eletricidade que é uma fonte de energia
mais cara ganhar uma maior importância no consumo médio, isto apesar do consumo total
descer devido à não necessidade de aquecimento.
Setembr
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto o Outubro Novembro Dezembro
Número de
dias 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
Consumo em KWh
AQS Gás
(kWh) 0.18 0.16 0.18 0.17 0.18 0.17 0.18 0.18 0.17 0.18 0.17 0.18
Aquecimento
Gás (kWh) 0.18 0.16 0.18 0.18 0.17 0.18
AQS
Eletricidade
(kWh) 54.94 49.62 54.94 53.17 54.94 53.17 54.94 54.94 53.17 54.94 53.17 54.94
Aquecimento
Eletricidade
(kWh) 36.73 33.17 36.73 36.73 35.54 36.73
Consumo
total [kWh] 92.02 83.12 92.02 53.34 55.12 53.34 55.12 55.12 53.34 92.02 89.05 92.02
Consumo
Diário [kWh] 2.97 2.97 2.97 1.78 1.78 1.78 1.78 1.78 1.78 2.97 2.97 2.97
Consumos Em Euros
AQS Gás 0.01 0.01 0.01 0.01 0.01 0.01 0.01 0.01 0.01 0.01 0.01 0.01
Aquecimento
Gás 0.01 0.01 0.01 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.01 0.01 0.01
Mens. Taxa
diária (gás) 2.40 2.16 2.40 2.32 2.40 2.32 2.40 2.40 2.32 2.40 2.32 2.40
AQS
Eletricidade 10.59 9.56 10.59 10.25 10.59 10.25 10.59 10.59 10.25 10.59 10.25 10.59
Aquecimento
Eletricidade 7.08 6.39 7.08 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 7.08 6.85 7.08
Mens. Taxa 13.09 11.83 13.09 12.67 13.09 12.67 13.09 13.09 12.67 13.09 12.67 13.09
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diária
(Eletricidade)
Custo Mensal
Total
(AQS+Aque.) 33.17 29.96 33.17 25.25 26.09 25.25 26.09 26.09 25.25 33.17 32.10 33.17
Custo
energético
[€/kWh] 0.36 0.36 0.36 0.47 0.47 0.47 0.47 0.47 0.47 0.36 0.36 0.36
% de Energia 59.90
59.90% 59.90% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 59.90% 59.90% 59.90%
para AQS %
% de Energia
40.10
para 40.10% 40.10% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 40.10% 40.10% 40.10%
%
Aquecimento
Dimensionamento da rede primária
Como primeira concepção, decidiu-se por implantar uma Caldeira alimentada por gás
natural que por sua alimentará/distribuirá a água aquecida ao permutador. A medição e
necessidades da linha/rede serão feitas com base na vazão (mecânica dos fluídos) e na
entalpia devido as leis da termodinâmica.
A rede primária e seus sistemas irão alimentar a rede secundária, simulada aqui na
freguesia de Mundão que possui cerca de 2.2 km lineares com um relevo de terreno entre a
central de Biomassa e Mundão de aproximadamente de 50 metros de relevo descendente
como mostrado nos mapas a seguir e arredores com cerca de 10.7 km lineares como
possíveis clientes futuros (Cavernães) viabilizando o projeto a longo prazo, devidos aos
custos de implementação que iremos discutir adiante.
O tipo de fluido a usar depende, entre outros fatores, da sua utilização específica e
do nível de temperatura desejado. Um bom fluido deve:
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Assim sendo, o fluído escolhido será basicamente água com aditivos para melhorar
suas propriedades e gerar menos “resíduos e desgaste na tubulação”.
Ponto 3: Permutador e distribuição para a rede secundária foi calculado tendo por
base um balanço de energia elaborado com o auxílio da planilha de Excel, onde é possível
alterar os valores e verificar o melhor desempenho mexendo nas configurações e com isso
determinando o dimensionamento das tubulações, temperatura e perdas de carga, estando
num cenário ideal. Entretanto, estamos considerando o consumo médio, pois a não
utilização da água aquecida no seu retorno irá impor consequências ao sistema primário
gerando perda de eficiência já que é necessário o sistema operando e por um período para
ser melhor regulador as necessidades locais;
Dimensionamento da tubulação
Foi com base neste critério da velocidade média, que nos baseamos para fazer o
dimensionamento das tubagens a utilizar na linha primária. O cálculo do diâmetro máximo e
mínimo.
δ.Q
D – diâmetro [cm] Q = ρ.D.V → D = √
0,283.V
V – velocidade [m/s]
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A perda de carga é a perda de energia (pressão) por atrito das moléculas de fluido
com as paredes da tubagem. A perda de carga aumenta com o aumento da viscosidade,
velocidade do fluido, rugosidade das paredes do tubo, comprimento da tubagem e perdas
pontuais (válvulas, curvas etc.). Esse tipo de perda de carga ocorre em trechos de tubulação
retilíneos e de diâmetro constante.
Ela se dá porque a parede dos dutos retilíneos causa uma perda de pressão
distribuída ao longo de seu comprimento que faz com que a pressão total vá diminuindo
gradativamente, daí o nome perda de carga distribuída.
Expressão usando a fórmula universal
Nº de Reynolds 613795.72 -
Regime
Nº de Reynolds médio 616899.62 turbulento
Rugusidade Aço inox 0.00254 [mm]
e/D 0.0000125 -
f (fator de atrito) 0.0129729 -
Distancia da Linha(L) 10.7 [Km]
g 9.81 [m/s^2]
hf 34.817656 [m]
Pbomba 10151.66 [W]
Legenda de Cores Valor Alterável Valor Calculado Valor Imposto Valor Referenciado
No caso do escoamento laminar (Re < 2000), o fator de atrito é calculado por:
f=64/Re
Onde:
Re é o número de Reynolds (adimensional).
Já se o escoamento for turbulento (Re > 4000), o fator de atrito é calculador por
interação da seguinte forma:
A determinação deste fator não é possível ser feita de modo automático no Excel,
deste modo recorremos à função Solver do Excel. Com o objetivo de tornar este processo
menos moroso foram criadas “Macros” com a utilização do programador do Excel o que
agiliza este processo e faz o acerto dos fatores de atrito tanto na linha primária como na
linha secundária. Este recurso encontra-se disponível na página “Painel de Controlo” da
folha de cálculo do Excel anexado.
Todas as variáveis já foram descritas anteriormente à exceção da distância que pode
ser obtida a partir da imagem do Google Earth com o perfil de elevações com a especial
atenção de ter de ser considerada a dobrar.
Bibliografia:
Revista Hidráulica, junho 2017, editora Caleffi.
Livro Floresta, água e clima, primeira edição, autores ELIANE BEÊ BOLDRINI, LILIANE LACERDA,
MURILO FERNANDES CASSILHA, editora Ademadan Antonina.
Projeto final de conclusão de engenharia civil ênfase em recursos hídricos, estudo de
concepção da rede de abastecimento de água para a Vila Joaniza/Ilha do Governador, Universidade
Federal do Rio de Janeiro, setembro de 2012 – Escola Politécnica, autores Daniel Barbosa Okumura e
Luís Roberto Lima Ramírez.
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https://www.sgcie.pt/wp-content/uploads/2019/07/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-Workshop-
Caldeiras_26.06.2019.pdf
https://web.fe.up.pt/~sereno/OT0102.htm
https://www.guiadaengenharia.com/perda-carga/ autora: Dandara Viana
https://casaeficiente2020.pt/media/1200/8b.pdf
Dimensionamento da rede de distribuição de energia para aquecimento urbano, DEMGI,
autores Álvaro Almeida e Gonçalo Coelho.