A Unicidade de Deus
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MANTIDA A ORIGINALIDADE DA FONTE PUBLICADORA.
A UNICIDADE DE DEUS
By David K. Bernard, J.D.
Series in Pentecostal Theology, Volume 1
Printing history: 1983, 1984, 1985, 1986, 1987, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993
Todas as referências Bíblicas neste livro são da Versão King James; que foram adptadas para o
português nas versões que utilizamos em nosso país.
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Impresso nos Estados Unidos da América - Traduzido no Brasil pelo Pr. José Carlos C.P.B.
Printed by WAP
ISBN 0-912315-12-1
Para Connie
Prefácio
Nestas páginas a compreensão é mirada. Jesus conheceu a linguagem Aramaica comum. Às
vezes Ele falava hebraico, um idioma que só os estudiosos usavam naquela época. Jesus
poderia conversar em grego, a língua do homem educado. A quem quer que seja a pessoa com
a qual Jesus falou, Seu alvo foi para ser compreendido. O maior professor de todas as épocas
falou em condições que podiam ser compreendidos.
Um livro precisa alcançar pelo menos dois critérios principais para ser um livro
muito vendido (best-seller). Deve ser escrito de forma interessante e deve preencher uma
necessidade. O autor consegue ambos.
Conhecer o autor e a sua visão é entender mais acerca do livro. Eu espero que você
possa o encontrar e o conhecê-lo como eu o conheço. David Bernard é um exemplo humano de
princípios Cristãos. Que estas páginas possam se tornar um clássico entre nós e um guia para o
mundo minucioso que busca enquanto eles descobrem o único, vivo e verdadeiro Deus. Agora
eu recomendo o autor e livro para você e toda a posteridade.
T. L. Craft
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Jackson, Mississippi
Índice de Conteúdo
Apresentação
Prefácio do Autor
Deus É Espírito; Deus É Invisível; Deus é Onipresente (Presente em todos os lugares); Deus
Tem Corpo?; Deus é Onisciente (Conhece Tudo); Deus é Onipresente (Todo Poderoso); Deus
é Eterno; Deus é Imutável (Não Muda); Deus Tem Individualidade, Personalidade, e
Racionalidade; Os Atributos Morais de Deus; Teofanías; O Anjo do SENHOR;
Melquesedeque; O Quarto Homem No Fogo; Há Teofanías No Novo Testamento?; Conclusão
O Velho Testamento Testifica Que Jesus é Deus; O Novo Testamento Proclama Que Jesus é
Deus; Deus se Manifestou na Carne como Jesus; O Verbo; Jesus Era Deus Desde o Princípio
de Sua Vida; O Mistério da Piedade; Jesus é o Pai; Jesus é Jeová; Os Judeus entenderam Que
Jesus Afirmava Ser Deus; Jesus é o Único no Trono; A Revelação de Jesus Cristo; Jesus Tem
Todos os Atributos e Prerrogativas de Deus; Jesus Tem a Natureza Moral de Deus Conclusão
O Pai; O Filho; O Espírito Santo; O Pai é o Espírito Santo; A Divindade de Jesus Cristo é o
Pai; A Divindade de Jesus Cristo é o Espírito Santo; Pai, Filho, e Espírito Santo; Mateus
28:19; I João 5:7; Deus Está Limitado a Três Manifestações? Conclusão
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A Mão direita De Deus; As Saudações nas Epístolas"; A Bênção Apostólica"; Outras Tríplices
Referências nas Epístolas e no Apocalipse; A plenitude De Deus; Filipenses 2:6-8;
Colossenses 1:15-17; Hebreus 1; I João 5:7; Apocalipse 1:1; Os Sete Espíritos De Deus; O
Cordeiro Em Apocalipse 5; Por que Permite Deus que existam versículos das Escrituras
sujeitos à “Confusão? Conclusão.
Terminologia não bíblica; Pessoa e pessoa; Três. Triteísmo. Mistério. A Divindade de Jesus
Cristo. Contradições. Avaliação do trinitarianismo. A doutrina da trindade em contraste com a
Unicidade. No que acredita a média dos crentes da igreja? Conclusão.
Capítulo 13 - CONCLUSÃO
Bibliografia
Índice de Assunto
Glossário
Nota de rodapé
Índice
Tabela 1: A Natureza Moral de Deus
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Prefácio do Autor
Este livro é Volume Um de uma série em teologia Pentecostal. Há uma necessidade genuína
para um completo, compreensivo estudo e explanação das verdades bíblicas fundamentais que
cremos piamente, e esta série é designada para ajudar preencher aquela necessidade. O
presente volume tenta trazer junto num só livro uma discussão completa da Divindade. Ele
afirma a unicidade de Deus e a deidade absoluta de Jesus Cristo. Enquanto vos escrevo este,
Volume Dois, intitulado O Novo Nascimento ainda está no estágio de planejamento e
pesquisa. Volume Três, intitulado Em Busca de Santidade. Foi escrito juntamente com a minha
mãe, Loretta A. Bernard, e foi publicado em 1981.
O alvo deste livro não é ensinar meramente um dogma de uma denominação, mas para ensinar
a Palavra Deus. É esperança do autor que cada pessoa estudará a matéria com oração,
comparando as visões expressas com a Bíblia. Muitas referências escriturais são dados no livro
para ajudar o leitor na sua busca por verdade bíblica. Ao mesmo tempo, o autor reconhece que
todos nós devemos pedir a Deus para ungir nossas mentes e iluminar Sua Palavra, se estamos
para compreender propriamente Sua revelação para nós. A letra sozinha matará, mas o Espírito
dá vida (II Coríntios 3:6). O Espírito de Deus nos ensinará e nos guiará em toda a verdade
(João 14:26; 16:13). Finalmente Deus deve dar revelação de quem Jesus Cristo realmente é
(Mateus 16:15-17).
A Unidade de Deus é baseado em vários anos de estudos e pesquisas bem como a experiência
no ensinar de teologia sistemática e história da igreja no Jackson College of Ministries em
Jackson, Mississippi. Eu agradeço especialmente a minha mãe por ter lido o manuscrito e
prover numerosas sugestões para o melhoramento, muito dos quais adotei. Sou grato também
a minha esposa, Connie, por prover ajuda digitando e a meu pai, Reverendo Elton D. Bernard,
por ajudar inspirar, publicar, e promover esta série.
Para poder documentar fontes não bíblicas de informações e ainda preservar uma leitura
agradável, foram colocadas notas de rodapé ao término de cada capítulo. [Nesta cópia de
Internet footnotes as notas de rodapé foram colocadas em um apêndice. - O editor de Internet
bibliography A bibliografia registra todas as fontes usadas como também um número
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A não ser de outra maneira indicado, as definições de palavras em Grego e Hebraico são de
Strnog's Exhaustive Concordance of the Bible. As abreviações a seguir de várias traduções da
Bíblia são usadas ao longo do livro: KJV for King James Version, RSV for Revised Standard
Version, NIV for New International Version, and TAB for The Amplified Bible. Todas as
citações bíblicas são da KJV a não ser que sejam de outra maneira identificada.
O propósito deste livro é para ter alguma parte no estabelecimento das verdades da Palavra de
Deus nesta geração. Seu alvo é afirmar monoteísmo Cristão - ensinamento bíblico de um só
Deus. Fazendo assim eu pretendo magnificar Jesus Cristo acima de tudo. Eu creio que Jesus é
Deus manifestado em carne que toda a plenitude da Divindade habita nEle, e que somos
completos nEle (Colossenses 2:9-10).
David Bernard
Definição de Monoteísmo
A crença em um único Deus é chamada de monoteísmo que deriva de duas palavras gregas:
monos, significando só, singular, um; e theos, significando Deus. Aqueles que não aceitam o
monoteísmo pode ser classificado em uma das seguintes categorias: ateísta - que nega a
existência de Deus; agnóstico - que afirma ser a existência de Deus desconhecida e
provavelmente incognoscível; panteísta - que compara Deus com a natureza ou as forças do
universo; ou um politeísta - que acredita em mais de um Deus. Diteismo, a crença em dois
deuses, é uma forma de politeísmo, assim como o triteismo, a crença em três deuses. Entre as
principais religiões do mundo, três são monoteísticas: o Judaísmo, o Islamismo, e o
Cristianismo.
Há, entretanto, dentro das fileiras dos que se denominam cristãos pontos de vistas divergentes
em relação à natureza da Divindade. Uma dessas correntes, chamada trinitarianismo, afirma
que há três pessoas distintas na Divindade - Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito Santo -
mas ainda um só Deus. (Veja o Capítulo 11 -TRINITARIANISMO: DEFINIÇÃO E
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
Dentro dos graus do trinitarianismo, podemos distinguir duas tendências extremas. Por um
lado, alguns trinitarianos enfatizam a unidade de Deus sem ter desenvolvido uma compreensão
cuidadosa do significado das três pessoas distintas da Divindade. Por outro lado, outros
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trinitarianos dão ênfase a triplicidade da trindade a ponto de acreditarem em três seres auto-
concientes, e o seu ponto de vista é essencialmente triteistico.
Os que acreditam no monoteísmo rígido se dividem em duas classes. Uma classe afirma que há
só um Deus, e assim fazendo, nega, de uma maneira ou de outra, a perfeita divindade de Jesus
Cristo. Este ponto de vista foi representada na história da igreja primitiva pelos dinâmicos
monarquistas, como Paulo de Samosata, e pelos Arenistas, liderados por Arius. Estes grupos
relegavam Jesus à posição de um deus criado, deus subordinado, deus filho, ou semideus.
A segunda classe dos verdadeiros monoteísta acredita em um Deus, mas, além disso, acredita
que a plenitude da Divindade é manifestada em Jesus Cristo. Eles acreditam que o Pai, Filho, e
Espírito Santo são manifestações, modos, funções, ou relacionamentos que o Deus único tem
exibido ao homem. Os historiadores da igreja têm usado os termos moralismo e
monarcianismo modalistico para descrever esse ponto de vista, sustentado na igreja primitiva
por líderes como Noetus, Praxeas, e Sabellius. (Veja Capítulo 10 – CRENTES UNICISTAS
NA HISTÓRIA DA IGREJA.) No século vinte, aqueles que acreditam tanto na indivisível
unicidade de Deus, quanto na perfeita divindade de Jesus Cristo, freqüentemente usam a
termo Unicidade para descrever aquilo em que crêem. Eles também usam os termos “Um
Deus” e “Nome de Jesus”como adjetivos para se auto-denominarem, enquanto os oponentes às
vezes usam expressões errôneas e desacreditas como " Só Jesus" e" Assunto Novo." (O rótulo"
Só Jesus " é errôneo porque os trinitarianos insinua uma negação do Pai e do Espírito Santo.
Porém, os que acreditam na Unicidade não negam o Pai e Espírito, mas antes vêem o Pai e o
Espírito como papéis diferentes do Deus único que é o Espírito de Jesus.)
Tendo examinado de modo geral o conjunto das crenças humanas sobre a Divindade, vamos
olhar o que a Palavra de Deus - a Bíblia - tem a dizer sobre o assunto.
Em Deuteronômio 6:5, Deus continuou o anúncio do versículo precedente com uma ordem que
requer crença total e amor por Ele como um só e único Deus: "Amarás pois o SENHOR teu
Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma, e com toda a tua força ". Devemos notar
a importância que Deus atribui a Deuteronômio 6:4-5. Ele ordena que estes versos sejam
colocados no coração (verso 6), ensinados às crianças ao longo do dia (verso 7), atado à mão e
à testa (verso 8), e escrito nos umbrais e nas portas das casas (verso 9). Os Judeus ortodoxos
obedecem literalmente essa ordem ainda hoje amarrando o tefillin (phylacteries) nos seus
antebraços esquerdos e nas testas quando oram, e colocando mezuzzah em suas portas e
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portões. (Teffilin são pequenas caixas amarradas ao corpo através de correias de couro, e
mezuzzah são pequenos recipientes contendo pequenos rolos das escrituras.) Dentro dos dois
tipos de recipientes estão versículos das Escrituras manuscrito em tinta preta por um homem
piedoso que observou certos rituais de purificação dentro de ambos. Os versos da Bíblia
geralmente são Deuteronômio 6:4-9,11: 18-21, Êxodo 13:8-10, e 13:14-16.
Durante uma viagem para Jerusalém onde nós colhemos a informação anterior, [1] tentamos
comprar o tefillin. O comerciante judeu Ortodoxo disse que ele não vendia tefillin a cristãos
porque eles não acreditam nele e nem têm a devida reverência a esses versos das Escrituras.
Quando nós citamos Deuteronômio 6:4 e explicamos nossa total concordância a isto, os olhos
dele iluminaram e ele prometeu vender a nós com a condição de que nós tratássemos o tefillin
com cuidado e respeito. A preocupação dele mostra a reverência extrema e profundidade de
convicção que os judeus têm para o conceito de um único Deus. Também revela que uma
razão principal para a rejeição judia do Cristianismo ao longo de história é a distorção
percebida da mensagem de monoteística.
"Antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu, sou o SENHOR; e
fora de mim não há salvador" (Isaias 43:10-11).
"Eu sou o primeiro, e eu sou o último; e ao lado de mim não há nenhum Deus" (Isaias 44:6).
"Há outro Deus além de mim? Não, não há outra rocha que eu conheça" (Isaias 44:8).
"Eu sou o SENHOR que faço todas as coisas; que sozinho estendi os céus; e sozinho espraiei
a terra " (Isaias 44:24).
Além de mim não há outro. Eu sou o SENHOR e não há nenhum outro" (Isaias 45:6).
Não há outro Deus senão eu; um Deus justo e Salvador; não há além de mim. Olhai para mim,
e sede salvos, vós todos os termos da terra: porque eu sou Deus, e não há nenhum outro"
(Isaias 45:21-22).
"Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade; porque eu sou Deus, e não há nenhum
outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim" (Isaias 46:9).
"Eu não darei minha glória a outrem" (Isaias 48:11; veja também Isaias 42:8).
“Ó SENHOR dos exércitos, Deus de Israel que estás entronizado acima dos querubins, tu
somente és o Deus de todos os reinos da terra, tu só fizestes os céus e a terra (Isaias 37:16)”.
Em resumo, o Velho Testamento fala de Deus como sendo único. Muitas vezes a Bíblia chama
Deus de o Santo de Israel (Salmo 71:22; 78:41; Isaias 1:4; 5:19; 5:24), mas nunca de " santo
dois, santo três," ou " muitos santos."
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Uma observação comum feita por alguns trinitarianos sobre a doutrina do Velha Testamento
da unicidade de Deus é que Deus teria apenas pretendido dá ênfase à sua unicidade em
oposição aos deuses pagãos, embora Ele ainda existisse como uma pluralidade. Porém, se esta
conjetura fosse verdade, por que Deus não fez isto claro? Por que os judeus não entenderam
uma teologia de " pessoas" mas insistiu em um monoteísmo absoluto? Nos deixe olhar para
isto do ponto de vista de Deus. Suponha que Ele quis excluir qualquer crença na pluralidade
da Divindade. Como Ele poderia fazer usando terminologia então-existente assim? Que
palavras Ele poderia usar, fortes bastante, para comunicar sua mensagem ao seu povo?
Pensando sobre isso, nós perceberemos que Ele usou a linguagem mais forte possível capaz de
descrever a unicidade absoluta. Nos versos antes citados em Isaias, nós notamos o uso de
palavras e frases como" nenhum, não há outro, nenhum semelhante, nenhum ao lado de mim,
só, sozinho," e" um só." Seguramente, Deus não pôde fazer isto mais claro que não existe
nenhuma pluralidade na Divindade. Em resumo, o Velho Testamento afirma que Deus é
absolutamente um, em número.
"Tu crês que há um só Deus; fazes bem: os demônios também acreditam, e tremem" (Tiago
2:19).
Novamente, a Bíblia chama Deus de o Santo (I John 2:20). Há um trono no céu e apenas um
senta nele (Apocalipse 4:2).
Conclusão
Como nós vimos, a Bíblia inteira ensina um monoteísmo estrito. O povo de Deus sempre foi
identificado com a mensagem de um - único Deus. Deus escolheu Abraão por sua disposição
de abandonar os deuses de sua nação e do seu pai e adorar o único Deus verdadeiro (Gênese
12:1-8). Deus castigou Israel todas as vezes que o povo começou a adorar outros deuses, e
adoração politeísta foi uma das principais razões para que Deus finalmente os enviasse para o
cativeiro (Atos 7:43). O Salvador veio ao mundo através de uma nação (Israel) e através de
uma religião (o Judaísmo) cujo povo tinha se libertado finalmente do politeísmo. Eles eram
completamente monoteístas.
Hoje, Deus ainda exige para Ele uma adoração monoteísta. Nós na igreja somos os herdeiros
de Abraão pela fé, e essa posição de honra exige que tenhamos a mesma fé monoteísta no
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Deus de Abraão (Romanos 4:13-17). Como cristãos no mundo jamais temos que deixar de
exaltar e proclamar a mensagem de que há apenas um único e verdadeiro Deus vivo.
A Unicidade de Deus
Para continuarmos nosso estudo sobre a unicidade de Deus, é essencial que saibamos mais
sobre a natureza de Deus. Claro que, nossas mentes humanas são limitadas e não podem
naturalmente descobrir ou compreender tudo que há para ser conhecido com relação a Deus,
mas a Bíblia descreve com clareza muitas características importantes e atributos que Deus
possui. Neste capítulo nós discutiremos alguns dos atributos de Deus que os fazem Deus -
esses que formam uma parte essencial e substancial de sua natureza. Nós também estudaremos
alguns dos modos nos quais Deus revelou a sua natureza à humanidade, particularmente por
manifestações visíveis.
Deus É Espírito
Jesus proclamou esta verdade em João 4:24. A Bíblia revela se maneira consistente, desde
Gênese 1:2 (" E o Espírito de Deus movia sobre a face das águas") até Apocalipse 22:17 (" E o
Espírito e a noiva dizem, Vem"). Hebreus 12:9 chama Deus de Pai dos espíritos.
Deus É Invisível
Considerando que Deus é um Espírito, Ele é invisível a menos que Ele escolha se manifestar
em alguma forma visível para homem. Deus falou para Moises, “Tu não poderás ver a minha
face: porquanto nenhum homem verá a minha face, e viverá" (Êxodo 33:20). "Ninguém jamais
viu a Deus” (João 1:18; I João 4:12). Não apenas ninguém jamais viu a Deus, como algum
homem é capaz de ver Deus (I Timóteo 6:16). Várias vezes a Bíblia descreve Deus como
invisível (Colossenses 1:15; I Timóteo 1:17, Hebreus 11:27). Embora o homem possa ver
Deus quando Ele aparece em várias formas, nenhum homem pode ver o Espírito invisível de
Deus diretamente.
demônios, anjos e o próprio Satanás podem ser limitados, a locais específicos (Marcos 5:10;
Judas 6; Apocalipse 20:1-3).
Embora Deus seja onipresente, nós não O podemos comparar com a natureza, substância, ou
forças do mundo (o que seria panteísmo), porque Ele tem individualidade, personalidade, e
inteligência reais.
Se Deus é onipresente, por que a Bíblia O descreve como estando no céu? Há várias razões.
(1) Esse fato ensina que Deus é transcendental. Em outras palavras, Ele está além da
compreensão humana e Ele não está limitado a esta terra. (2) Essa descrição se refere ao centro
do raciocínio e atividade de Deus - sua própria matriz, por assim dizer. (3) Ele se refere à
presença imediata de Deus; quer dizer, a totalidade da glória e do poder Deus a que nenhum
homem mortal pode ver e ainda pode continuar vivo (Êxodo 33:20). (4) , pode se referir
também à manifestação visível de Deus aos anjos nos céus. Não significando isso, no entanto
que Deus não esteja onipresente, não que esteja limitado a um lugar, ou é limitado a um corpo.
Semelhantemente, quando a Bíblia diz que Deus veio para terra ou se apareceu a um homem,
ele não nega a sua onipresença. Ela simplesmente significa que o foco da sua atividade se
deslocou para a terra pelo menos no que se refere a determinado indivíduo ou uma certa
situação. Quando Deus vem à terra, o céu não se torna vazio. Ele continua no céu como
sempre. Ele pode agir simultaneamente no céu e na terra, ou em vários locais em terra. É muito
importante que reconheçamos a magnitude da onipresença de Deus e não a limitemos à nossa
experiência humana.
Fora das manifestações temporárias de Deus e fora da revelação de Deus em Cristo no Novo
Testamento, acreditamos que as referências bíblicas encontradas aos olhos, mãos, braços, pés,
coração, e outras partes do corpo de Deus sejam exemplos de linguagem figurativa ou
antropomorfismos (interpretações de algo não humano em termos humanos de forma que
homem possa entender).
Em outras palavras, a Bíblia descreve o Deus infinito em termos humanos finitas, para que nós
O possamos compreender melhor. Por exemplo, o coração de Deus denota seu intelecto e as
suas emoções, não um órgão bombeador do sangue- (Gênesis 6:6; 8:21). Quando Deus disse
que o céu era o seu trono e terra era estrado de seus pés, Ele descreveu a sua onipresença, não
um par de pés literalmente sustentados sobre o globo (Isaias 66:1). Quando Deus disse que a
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sua mão direita estendeu os céus, Ele descreveu o seu grande poder e não uma grande mão
desdobrando os céus (Isaias 48:13). "Os olhos do SENHOR estão em todo lugar" não
signifique que Deus tem olhos físicos em todos os locais, mas indica sua onipresença e
onisciência (Provérbios 15:3). Quando Jesus expulsou demônio pelo dedo de Deus, Ele não
baixou um dedo gigantesco vindo dos céus, mas Ele exercitou o poder de Deus (Lucas 11:20).
O refolgar das narinas de Deus não era partículas literais emitidas por narinas divinas
gigantescas, mas o vento oriental forte enviado por Deus para separar o Mar Vermelho (Êxodo
15:8; 14:21). Na realidade, a interpretação literal de todas as visões e descrições físicas de
Deus nos levariam a acreditar que Deus tem asas (Salmo 91:4) ou rodas (Daniel 7:9). Em
resumo, nós acreditamos em Deus como um Espírito não tem corpo a menos que Ele escolha
se manifestar em uma forma corpórea como Ele o fez na pessoa de Jesus Cristo. (Veja
Capítulo 4 - JESUS É DEUS.)
Alguns dizem que no Testamento Velho Deus tinha um corpo espiritual visível aos outros
seres espirituais como os anjos. Eles levantam esta hipótese porque os espíritos humanos
parecem ter uma forma capaz de ser reconhecida pelos outros espíritos (Lucas 16:22-31) e
porque algumas passagens indicam que os anjos e Satanás presenciaram uma manifestação
visível de Deus no Velho Testamento (I Reis 22:19-22; Jó 1:6). Porém, Deus não precisava de
um corpo espiritual para fazer isto porque Ele perderia ter se manifestado por várias vezes a
outros espíritos da mesma maneira como se manifestou ao homem. Um verso fundamental da
Bíblia insinua que comumente Deus não é mesmo visível aos seres espirituais a menos que Ele
escolha se manifestar de algum modo": Deus foi manifesto na carne. "contemplado por anjos
(I Timóteo 3:16). Finalmente, se Deus tivesse mesmo algum tipo de corpo espiritual Ele
certamente não estaria limitado a isto como outros seres espirituais estão confinados a seus
corpos; para então Ele não seria verdadeiramente onipresente. Por exemplo, a onipresença de
Deus significa que Ele poderia ter aparecido simultaneamente aos homens na terra e aos anjos
nos céu. Precisamos ter em mente, Também, que nos tempos do Novo Testamento Deus
escolheu se revelar completamente através de Jesus Cristo (Colossenses 2:9). Não há nenhuma
possibilidade de separar Deus e Jesus, e não há outro Deus visível fora de Jesus.
As únicas limitações que Deus tem são aquelas que Ele coloca de boa vontade em si mesmo ou
aquelas sendo o resultado de sua natureza moral. Considerando que Ele é santo e sem pecado,
Ele permanece dentro de suas próprias limitações morais. Então, é impossível, portanto para
Deus mentir ou contradizer Sua própria Palavra (Tito 1:2; Hebreus 6:18).
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Deus é Eterno
Deus é eterno, imortal, e perpétuo (Deuteronômio 33:27; Isaias 9:6; I Timóteo 1:17). Ele é o
primeiro e o último (Isaias 44:6). Ele não tem começo e não terá fim; outros seres espirituais,
inclusive o homem, são imortais no que se refere ao futuro, mas só Deus é eterno no passado e
no futuro.
Estes atributos morais de Deus não são contraditórios, antes operam em harmonia. Por
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exemplo, a santidade de Deus exigiu uma separação imediata entre Deus e o homem quando o
homem pecou. Então, a justiça e a retidão de Deus exigiam a morte como a penalidade do
pecado, mas o amor e a misericórdia de Deus procuraram o perdão. Deus satisfez tanto a
justiça quanto a misericórdia pela morte de Cristo no Calvário e do plano de salvação que daí
resultou.
Claro que, a lista anterior não contém naturalmente de modo exaustivo as qualidades de Deus.
Deus é transcendental e nenhum ser humano pode compreendê-lo completamente. "Porque os
meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos são meus
caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos que a terra, assim são
meus caminhos mais alto que vossos caminhos, e meus pensamentos mais altos que os vossos
pensamentos" (Isaias 55:8-9). "Ó profundidade das riquezas tanto da sabedoria como do
conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus
caminhos! Quem, pois conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?”
(Romanos 11:33-34).
Teofanías
Um meio pelo qual Deus se revelava ao nível do homem e tratava com eles no Velho
Testamento era através da teofanías. Uma teofanía é uma manifestação visível de Deus, e nós
normalmente pensamos nelas como de natureza temporária. Como temos visto, Deus é
invisível ao homem. Ele se manifestou em uma forma física. Embora ninguém possa ver o
Espírito de Deus, podemos ver uma representação de Deus. Aqui segue alguns modos nos
quais Deus escolheu se manifestar no Velho Testamento.
A Abraão Deus apareceu em uma visão, como um fogareiro de fumegante como uma tocha de
fogo, e como um homem (Gênesis 15:1; 15:17; 18:1-33). Neste último exemplo, Deus e dois
anjos apareceram na forma de três homens (18:2) e comeram comidas providas por Abraão. Os
dois anjos partiram para Sodoma enquanto Deus permaneceu para falar com Abraão (Gênesis
18:22; 19:1).
Deus apareceu a Jacó como um homem e com um sonho (Gênesis 28:12-16; 32:24-32). Na
ocasião posterior Jacó lutou com o homem e proclamou, “eu vi Deus cara a cara”.A Bíblia
também descreve essa aparição como" o anjo" (Oséias 12:4).
Deus apareceu a Moises em uma nuvem de glória e como fogo no Monte Sinai, falou cara a
cara com ele no Tabernáculo, e revelou a ele sua parte de trás (glória parcial), mas não sua face
(toda Sua glória) (Êxodo 24:12-18; 33:9-11; 33:18-23). Estas referências à face de Deus e a
glória de Deus provavelmente são metáforas da presença de Deus e poderia aplicar a muitos
tipos diferentes de manifestações.
Deus se manifestou à vista de todo o Israel por trovão, raios, nuvem, e voz de trombeta,
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fumaça, fogo, e terremotos (Êxodo 19:11-19; Deuteronômio 5:4-5, 22-27). Ele também
mostrou a sua glória e enviou fogo de sua presença à vista de todo o Israel (Leviticos 9:23-24;
10:1-2).
Vários profetas tiveram visões de Deus (Isaias 6; Ezequiel 1:26-28; 8:1-4; Daniel 7:2, 9; Amos
9:1). A Ezequiel Ele apareceu na forma de um homem, envolto em fogo. Para Daniel Ele
apareceu em uma visão noturna como o Ancião de Dias. Muitos outros versos da Bíblia nos
falam que Deus apareceu a alguém mas não descreve de que maneira que Ele o fez. Por
exemplo, Deus apareceu a Abraão, Isaque, Jacó, e Samuel (Gênesis 12:7; 17:1; 26:2, 24; 35:9-
15; I Samuel 3:21). Semelhantemente, Deus desceu sobre o Monte Sinai e permaneceu com
Moises, revelou-se a setenta e quatro líderes de Israel, desceu em um pilar de nuvem e se
levantou em frente a Moises, Arão, e Miriã, encontrou-se com Balaão à noite, e em mais duas
outras ocasiões (Êxodo 34:5; 24:9-11; Numeros12:4-9; 23:3-10, 16-24).
Além dos aparecimentos mencionados acima, a Bíblia registra outras manifestações que
muitos acreditam ser o próprio Deus. Em Josué 5:13-15, um homem que trazia uma espada na
mão, apareceu a Josué e se identificou como o" príncipe do exército do SENHOR." Esse título
e o fato de que ele não repreendeu Josué por adora-lo (diferente de Apocalipse 19:9-10; 22:8-
10) sugerem que esta foi realmente uma manifestação de Deus. Por outro lado, o teor desta
passagem abre a possibilidade de que Josué não adorou o príncipe, mas a Deus por causa do
aparecimento do príncipe.
O Anjo do SENHOR
Algum dos numerosos aparecimentos do “anjo do SENHOR" parecem ser teofanías. O anjo do
SENHOR apareceu a Hagar, falou como se fosse Deus, e foi chamado Deus por ela (Gênesis
16:7-13). A Bíblia diz o anjo do SENHOR aparecido a Moises no arbusto ardente, mais a
seguir afirma que Deus falou com Moises naquela ocasião (Êxodo 3; Atos 7:30-38). Êxodo
13:21 diz que o SENHOR ia adiante de Israel em uma coluna de nuvem, enquanto Êxodo
14:19 diz que o anjo de Deus era a coluna de nuvem. O anjo do SENHOR apareceu a Israel em
Juízes 2:1-5 e falou como Deus. Juízes 6:11-24 descrevem o aparecimento do anjo do
SENHOR a Gideão e a seguir diz que o SENHOR olhou para Gideão. Novamente, o anjo do
SENHOR apareceu a Manoá e à sua esposa, e eles acreditaram ter visto a Deus (Juizes 13:2-
23).
Analisando todos estes versos da Bíblia, dizem alguns que o anjo do SENHOR sempre é uma
manifestação direta de Deus. Porém, alguns dos exemplos mencionados acima não apóiam de
fato esta visão e dois deles contradizem isto. Outros dizem o anjo do SENHOR é uma
manifestação de Deus em alguns exemplos e não em outros. Esta segunda visão parece ser
consistente com a Bíblia.
Porém, uma terceira visão é que o anjo do SENHOR nunca é o SENHOR, mas sempre
literalmente um anjo. Para apoiar esta última visão, dando ênfase que anjos são porta-vozes,
mensageiros, e agentes de Deus. Em outras palavras, esta visão sustenta ser apropriado dizer"
o SENHOR disse" ou" o SENHOR fez" embora Ele dissesse ou fizesse pela intervenção de um
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anjo. De acordo com esse ponto de vista, a descrição de um ato de Deus relatado como um
aparecimento angelical é um modo resumido de dizer que Deus agiu através do anjo. Desde
que os escritores bíblicos deixaram claro desde os princípios dos relatos, que um anjo foi o
agente direto, nenhuma ambigüidade ou discrepância precisa existir. Sob esse raciocínio, as
pessoas que reconheceram a visitação de Deus ou estavam enganadas na sua crença que
tinham visto o próprio Deus ou, mais plausivelmente, reconheceram que Deus estava usando
um anjo para falar com eles e então se dirigiu a Deus pelo anjo. Não há outro modo para
reconciliar esta terceira visão com versos de Bíblia que identifica o anjo do SENHOR com o
próprio SENHOR: isto é, o anjo apareceu visivelmente, mas o SENHOR também estava
presente de maneira invisível. Assim sendo, as referências ao SENHOR agindo ou falando
podem significar literalmente o SENHOR e não o anjo.
Resumindo, é evidente que o anjo do SENHOR no Velho Testamento não era sempre Deus
mesmo. Uma pessoa pode argumentar plausivelmente que o anjo do SENHOR nunca era uma
real teofanía, mas não pode combater seriamente que o anjo do SENHOR era sempre uma
teofanía. A explicação mais simples é que a expressão, “O anjo do SENHOR”, às vezes se
refere a uma teofanía de Deus, mas outras vezes denota nada além de um simples anjo.
"No Velho Testamento o anjo do SENHOR poderia ser apenas um mensageiro de Deus (a
própria palavra em hebraico significa mensageiro), distinto do próprio Deus (2 Sam. 24:16),
ou ele poderia ser identificado com o próprio SENHOR que fala na primeira pessoa. é típico
das teofanías do Velho Testamento o fato de Deus não poder ter sua forma delineada. Deus é
livre para tornar sua presença conhecida, mesmo quando os seres humanos precisam ser
protegidos de sua presença imediata". [4]
Melquesedeque
Muitos consideram Melquesedeque como um teofanía (Gênesis 14:18). Hebreus 7:3 diz que
ele era sem pai, mãe, e sem genealogia. Isto poderia significar que ele era Deus em forma
humana, ou simplesmente poderia significar que a origem genealógica dele não foi registrada.
Hebreus 7:4 o chama de homem. Indiferentemente ao fato de ser considerado um homem
comum ou uma teofanía de Deus em forma de homem, ele foi um tipo ou símbolo de Cristo
(Hebreus 7:1-17).
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O Novo Testamento não registra nenhuma teofanías de Deus em forma humana a não ser Jesus
Cristo. Claro que, Cristo era mais que uma teofanía; Ele não era só Deus aparecendo-se na
forma de um homem, mas Ele era Deus vestido com verdadeiro corpo e natureza humana. O
anjo do Senhor em Mateus 1:20, 2:13, 28:2 e Atos 8:26 parece ser apenas um anjo e nada
mais; não há evidência em contrário. Está claro nessas passagens que o anjo não é Jesus Cristo.
Isto está de acordo com a conclusão de que o anjo do SENHOR no Velho Testamento não era
sempre o próprio SENHOR. A único possível teofanía do Novo Testamento é a pomba no
batismo de Cristo. (Veja Capítulo 8 – EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO : OS
EVANGELHOS para um estudo completo a respeito da pomba e a razão especial para seu
aparecimento).
Por que essa falta de teofanías no Novo Testamento? A razão é que não há nenhuma
necessidade delas. Deus se revela completamente em Jesus Cristo. Jesus descreve e revela
completamente o Pai (João 1:18). Jesus é a imagem expressa do Deus invisível, o brilho de sua
glória, e a imagem expressa de sua pessoa (Colossenses 1:15; Hebreu 1:3).
Conclusão
No Velho Testamento Deus escolheu revelar aspectos de sua natureza ao homem, através de
várias teofanías. Na era do Novo Testamento, a revelação progressiva de Deus através das
teofanías; culminou e encontrou cumprimento perfeito em Jesus Cristo. Isso nos leva aos
Capítulo 3 – OS NOMES E TÍTULOS DE DEUS e Capítulo 4 - JESUS É DEUS e à grande
verdade que Jesus e o único Deus do Velho Testamento..
"E não há salvação em nenhum outro: porque debaixo de céu não existe nenhum outro nome dado
entre os homens, por meio do qual devemos ser salvos" (Atos 4:12).
Embora o homem não possa compreender completamente a Deus, Deus empregou vários
métodos para se revelar à humanidade. Um destes métodos é o uso de diferentes nomes ou
títulos para identificar a si mesmo.
O Significado de um Nome
A escolha de um nome nos tempos da Bíblia, especialmente nos tempos do Velho Testamento,
era muito mais significativo do que costuma ser em nossos dias. As pessoas usavam nomes
freqüentemente para revelar algo sobre as suas características, história, ou natureza de
indivíduos, e Deus também agiu assim. Assim, Deus mudou o nome de Abrão (significando
pai exaltado) para Abraão (pai de uma multidão), e o nome de Jacó (suplantador) para Israel (o
que luta como Deus). Até mesmo no Novo Testamento, Jesus mudou o nome de Simão
(audição) para Pedro (rocha). As citações da Bíblia Amplificada em nota de rodapé em I Reis
8:43 Faz uma citação de Davis no Dicionário Bíblico, do Comentário de Ellicott sobre a
Bíblia, e do Novo Dicionário Bíblico para destacar o significado do nome de Deus. Saber o
nome de Deus é testemunhar a manifestação desses atributos e temer aquele caráter que o
nome denota. O nome de Deus, quer dizer, a sua própria revelação. O nome significa a
presença ativa da pessoa na perfeição do caráter revelado.”Os professores Flanders e Cresson
da Universidade de Baylor afirmam:” para os antigos, o nome é à parte da pessoa, é uma
extensão da personalidade do indivíduo." [5]
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Deus usou alguns nomes como meios aos poucos, se auto-revelar. Por exemplo, em Êxodo
Deus disse: 6:3 “Eu me apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, pelo nome de Deus Todo-
poderoso, mas pelo meu nome JEOVÁ eu não lhes fui conhecido”.Versos 4 a 8 tornam claro
que o significado do nome Senhor ou Jeová para Israel estava associado com redenção e
salvação. Nós sabemos que Abraão realmente usou o nome Jeová (Gênese 22:14); porém,
Deus não fez conhecido a ele o significado completo deste nome em seu aspecto redentor.
Assim, em Êxodo 6:3 Deus prometeu se revelar a Si próprio ao seu povo de uma nova
maneira. Quer dizer, Ele começou a associar o seu nome com uma compreensão nova do seu
caráter e presença.
Além de usar nomes para manifestar seu caráter, Deus usou seu nome para manifestar sua
presença. Por ocasião da dedicação do Templo, Salomão reconheceu que Deus era onipresente
e que nenhum templo O federia conter (I Reis 8:27). Como Deus preenche o universo,
Salomão perguntou como o Templo, uma estrutura artificial erguida pelo homem, poderia
conter Deus. Então ele respondeu à sua própria pergunta lembrando Deus de sua promessa: “O
meu nome estará ali" (I Reis 8:29). Embora a onipresença de Deus não pudesse ser limitada ao
Templo, contudo a plenitude de Seu caráter representado por seu nome poderia habitar ali.
Salomão continuou orando: "afim de que todos as pessoas da terra possam saber o seu nome"
(I Reis 8:43). Mais uma vez, isto une o nome de Deus com a revelação de seu caráter. O
próprio Deus usou o conceito de seu nome para representar a revelação de sua natureza e
poder. Ele disse ao Faraó: “Mas deveras para isso te hei mantido, a fim de mostrar-te o meu
poder; e para que seja o meu nome anunciado em toda a terra" (Êxodo 9:16).
O nome de Deus representa Sua autoridade também como o seu poder. Por exemplo, Ele
revestiu com a autoridade de seu nome o anjo que conduziu os Israelitas (Êxodo 23:21). Esse
anjo provavelmente era uma teofanía de Deus uma vez que a passagem expressa a idéia de que
o anjo agiu com toda a autoridade do próprio Deus.
O nome de Deus representa o seguinte: (1) A presença de Deus, (2) A revelação de Seu
caráter, (3) Seu poder e (4) Sua autoridade.
Aqui estão outros pontos que demonstram a importância dada por Deus ao Seu próprio nome:
1. Deus exige temor (reverência, respeito) a Seu nome (Deuteronômio 28:58-59). Ele ordena
que o homem não tome Seu nome em vão (Êxodo 20:7).
2. Deus adverte Seu povo a não se esquecer do seu nome (Salmo 44:20-21; Jeremias 23:25-
27).
3. Deus promete uma bênção a todo aquele que conhecer o Seu nome (Salmo 91:14-16). Há
uma bênção também para aqueles que se lembram do Seu nome (Malaquias 3:16).
Tendo em mente o seu significado, vamos examinar alguns nomes usados para Deus no Velho
Testamento.
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El significa força, poder, todo poder, ou, por extensão, divindade. Eloah é provavelmente um
derivado de el, e se refere sempre à Divindade. Elah é a forma aramaica (Caldéia) de Eloah.
Elohim é a forma plural de Eloah, e o Antigo Testamento usa essa palavra mais do que
qualquer outra, para significar Deus. Neste caso, o plural no hebraico, nesse caso, é uma forma
intensiva de denotar a grandeza, majestade, e os atributos múltiplos de Deus. (Veja Capítulo 7
– EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO.) A Bíblia usa também a palavra elohim para
se referir a falsos deuses (Juizes 8:33), seres espirituais (I Samuel 28:13), e a governadores e
juízes (Salmo 82). Nestes casos é traduzido deus ou deuses. Adon significa governador, dono,
ou senhor tanto humano, como angelical, ou divino. Adonai é a forma enfática de Adon, e
especificamente se refere ao Senhor (Deus).
Yahweh (Jeová) é o nome redentor de Deus no Antigo Testamento (Êxodo 6:3-8), e o nome
sem igual pelo qual o único Deus verdadeiro se distinguiu no Antigo Testamento de todos os
outros deuses (Isaias 42:8). Significa "Aquele que é por si mesmo, ou o Eterno”.Esse conceito
também aparece nas expressões "EU SOU O QUE SOU" e "Eu SOU", usadas por Deus a Seu
próprio respeito. Flandres e Cresson explicam que Yahweh é a forma da terceira pessoa do
verbo "ser" em Hebraico. [7] Yahweh quer dizer "Ele é." Quando usado por Deus, a forma
verbal está na primeira pessoa, ou "Eu Sou." Em outras palavras, Yahweh e "Eu Sou" são
formas diferentes do mesmo verbo. Além disso, ambas indicam uma existência ativa
(possivelmente causadora ou criativa) muito mais que apenas uma existência passiva.
No inglês, Jah aparece uma vez na versão KJV como uma abreviação de Jeová (Salmos 68:4).
Jeová aparece apenas quatro vezes na versão KJV (Êxodo 6:3; Salmos 83:18; Isaias 12:2;
Isaias 26:4) e apenas três vezes como parte de um nome composto (Gêneses 22:14; Êxodo
17:15; Juízes 6:24). Em todos os outros lugares, os tradutores da versão King James usam
DEUS ou SENHOR (com maiúsculas) para representar YHWH ou sua abreviação YH. Na
maioria das vezes eles usam SENHOR (exemplo: Gêneses 2:4), usando DEUS apenas quando
Adonai (Senhor) também apareceu na mesma frase (exemplo: Gêneses 15:2).
Usando SENHOR para substituir YHWH, eles estavam apenas seguindo uma tradição judaica
antiga de substituir Adonai por YHWH simplesmente quando estavam copiando ou lendo as
Escrituras. Este costume surgiu porque os judeus quiseram salvaguardar de levar o nome de
Deus em vão, o que violaria o Terceiro Mandamento (Êxodo 20:7). Eles pensavam que pela
repetição constantemente do nome sagrado de Deus, poderiam começar a tratá-lo casualmente
demais ou mesmo levianamente. O nome de Deus era tão santo e sagrado que eles não
deveriam usá-lo.
Jesus e os apóstolos também seguiram este costume. O Novo Testamento usa a palavra grega
kurios, significando Senhor, ao citar passagens do Antigo Testamento que usam YHWH
(Mateus 3:3; 4:7, etc.).
Como os antigos Hebreus não costumavam usar vogais escritas e desde que os judeus
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deixavam de pronunciar o nome sagrado, ninguém sabe qual era a pronúncia original de
YHWH. Tudo que temos são as quatro letras hebraicas (chamadas tetragrama), que
normalmente são traduzidas literalmente por YHWH ou JHVH e pronunciadas com Yahweh
(Hebraico) ou Jeová (português). Vamos usar Jeová pelo resto do livro como é
tradicionalmente usado em português e na versão KJV.
Porém, nenhum deles é uma revelação completa da natureza de Deus. Muitas pessoas no
Velho Testamento perceberam isto; eles desejaram saber mais a respeito de Deus e
expressaram seu desejo pedindo para conhecer seu nome. Quando Jacó lutou com o homem
em Peniel (uma manifestação de Deus), ele perguntou: “Dize-me, rogo-te”, como te chamas.
Deus não lhe revelou Seu nome, mas o abençoou (Gênese 32:29). Manoá, o pai de Sansão,
perguntou para o anjo do SENHOR qual era seu nome e recebeu a seguinte resposta": Por que
perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso?" (Juizes 13:18). O profeta Agur
perguntou a respeito de Deus," qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho, se é que o
sabes?" (Provérbios 30:4), Ele estava olhando para o futuro, tentando saber com que nome
Deus se revelaria quando Ele apareceria como o Filho. Zecarias profetizou que a hora virá
quando o SENHOR será o rei sobre toda a terra, e que “aquele dia um será o SENHOR, e um
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O Nome Jesus
Quando vier a plenitude dos tempos, Deus satisfará os desejos do seu povo e revelará a Si
próprio em todo Seu poder e gloria pelo nome de Jesus. Jesus é o equivalente grego para o
nome hebraico Jehoshua (Números 13:16), Jeshua (Esdras 2:2), ou Joshua (Êxodo 17:9). Atos
7:45 e Hebreus 4:8 mostra que Jesus é o mesmo nome que Joshua. (Veja NIV.).
Jesus quer dizer Jeová-salvador, Jeová nossa Salvação, ou Jeová é Salvação. [9] Por isso o
anjo disse: "Ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS: porque ele salvará o seu
povo dos pecados deles" (Mateus 1:21). A identificação do nome Jesus com salvação fica
particularmente evidente porque a palavra grega para Jeshua é praticamente idêntico à hebraica
para salvação, especialmente porque o hebraico antigo não usava vogais escritas. Na realidade,
a Concordância Exaustiva Forte traduz Jeshua como Yeshuwa e a palavra hebraica para
salvação como Yeshuwah. Embora outros agüentaram nome de Jehoshua, Joshua, ou Jesus, o
Senhor Jesus Cristo é o único que de fato viveu de acordo com esse nome. Ele é o único que é
de fato o que o nome descreve.
Jesus é a culminância de todos os nomes de Deus no Velho Testamento. Ele é o nome mais
alto, o mais exaltado jamais revelado à humanidade. (Veja Capítulo 4 - JESUS É DEUS para
a prova de que Jesus preenche todos os onze nomes compostos de Jeová antes citados.) O
nome de Jesus é o nome de Deus que Ele prometeu revelar quando Ele disse: "Por isso o meu
povo saberá o meu nome" (Isaias 52:6). é o único nome de Zecarias 14:9 que encerra e inclui
todos os outros nomes de Deus dentro de seu significado. A igreja do Novo Testamento é
identificada pelo nome de Jesus. Na realidade Jesus disse que nós seríamos odiados entre todos
os homens por causa do seu nome (Mateus 10:22). A Igreja Primitiva foi perseguida por causa
do nome de Jesus (Atos 5:28; 9:21; 15:26), e eles consideraram isto um privilégio a ser
contado merecedor para sofrer pelo seu nome (Atos 5:41). Pedro declarou que o homem
manco (coxo) junto à porta do templo chamada Formosa foi curado “pelo nome de Jesus
Cristo de Nazaré" (Atos 4:10). Ele explicou a supremacia e necessidade deste nome para que
recebamos a salvação ": E não há salvação em nenhum outro; porque debaixo do céu não
existe nenhum outro nome dado entre homens, por meio de quem nós devemos ser salvados"
(Atos 4:12). O Apóstolo Paulo escreveu: “Portanto Deus o exaltou altamente, e lhe deu um
nome que está sobre todo nome: para que ao nome de Jesus se curve todo joelho, nos céus, na
terra, e debaixo da terra" (Filipenses 2:9-10).
Por causa da posição exaltada deste nome, nós somos exortados confiar no nome de Jesus em
tudo que fazemos ou dizemos “: E tudo o que fizerdes seja em palavra ou ação, fazei-o no
nome do Senhor Jesus" (Colossenses 3:17). Nós ensinamos e oramos no nome de Jesus (Atos
4:17-18; 5:28). Nós expulsamos demônios, falamos em línguas, recebemos proteção e poder
sobrenatural, e oramos pelos enfermos - tudo no nome de Jesus (Marcos 16:17-18; Tiago
5:14). Sinais e maravilhas são operados pelo nome de Jesus (Atos 4:30). Oramos e fazemos
pedidos a Deus no nome de Jesus (João 14:13-14; 16:23). Nós nos reunimos no nome de Jesus
(Mateus 18:20). Nós batizamos no nome de Jesus (Atos 2:38).
Isto significa que o nome de Jesus um tipo de fórmula mágica? Não. Para que o nome de Jesus
seja eficiente nós temos que ter fé em Seu nome (Atos 3:16). Precisamos ter fé e conhecer
aquele que é o único representado por esse nome (Atos 19:13-17). O nome de Jesus é sem
igual porque como nenhum outro ele representa a presença de seu dono. Representa a presença
o poder e a obra de Deus. Quando falamos o nome de Jesus com fé, o próprio Jesus se torna
realmente presente e começa a trabalhar. O poder não vem do modo como o nome soa, mas
vem porque a expressão vocal do nome em fé demonstra obediência à Palavra de Deus e fé na
obra de Jesus. Quando chamamos Seu nome com fé, Jesus manifesta Sua presença, opera Sua
obra, e satisfaz à nossa necessidade.
Pelo nome Jesus, então, Deus se revela completamente. Vemos, conhecemos, honramos,
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cremos, e recebemos Jesus, na mesma medida em que vemos, conhecemos, honramos, cremos,
e recebemos Deus o Pai (João 5:23; 8:19; 12:44-45; 13:20; 14:7-9). Se nós negarmos Jesus,
nós negamos o Pai (I João 2:23), mas se usamos o nome de Jesus glorificamos o Pai
(Colossenses 3:17).
A Bíblia profetizou que o Messias declararia o nome do SENHOR (Salmo 22:22; veja Hebreu
2:12). Jesus afirmou que Ele tinha manifestado e tinha declarado o nome do Pai (João 17:6,
26). Na realidade, Ele herdou o nome do Pai (Hebreus 1:4). Como Jesus manifestou e declarou
o nome do Pai? Ele o fez revelando o significado do nome pelas obras que Ele fez, as quais
eram obras de Jeová (João 14:10-11). Da mesma maneira que Deus no Velho Testamento
revelou mais progressivamente sobre a natureza dele e o seu nome respondendo às
necessidades de seu povo, assim Jesus no Novo Testamento revelou mais a respeito da
natureza e nome de Deus completamente por milagres, curas, expulsando demônios, e
perdoando pecados. Jesus declarou o nome do Pai através de suas obras; por elas provou que
Ele realmente era o Pai, o Jeová do Velho Testamento. (Veja Isaias 35:4-6 com Lucas 7: 19-
22.) Demonstrando o poder de Deus conforme as profecias, Ele provou que Jesus era o nome
do Pai.
Por que o nome de Jesus é a revelação completa de Deus? Simplesmente porque Jesus é Jeová
e em Jesus habita corporalmente toda plenitude da Divindade, inclusive o papel do Pai
(Colossenses 2:9). Ainda estudaremos esta grande verdade no Chapter 4 - JESUS IS DEUS.
A Unicidade de Deus
O fato que Jesus é Deus está tão firmemente estabelecido nas Escrituras quanto o fato de que
Deus é único. A Bíblia ensina que Jesus é totalmente Deus e Totalmente Homem; neste
capítulo estudarmos a primeira afirmativa e a seguinte, estudaremos posteriormente no
Capítulo 5 – O FILHO DE DEUS.
Nas próximas seções vamos apresentar e discute as provas bíblicas que Jesus é Deus,
numerando-as para a conveniência do leitor.
2. Isaias profetizou que o Messias seria chamado Emanuel, isso é, Deus conosco (Isaias 7:14
Mateus 1:22-23).
3. Isaias descreveu o Messias como rebento do trono de Jessé (o pai de Davi) e como renovo
das raízes de Jessé (Isaias 11:1, 10; veja também Apocalipse 22:16). De acordo com a carne
Ele era um descendente (rebento do tronco) de Jessé e Davi, mas de acordo com o Seu Espírito
Ele era Seu Criador e fonte de vida (raiz). Jesus usou este conceito para confundir os Fariseus
quando Ele citou Salmo 110:1 e perguntou, em essência, “Se Davi, pois lhe chama Senhor,
como é ele seu filho (o descendente) de Davi?" (Mateus 22:41-46).
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4. Isaias 35:4-6 mostra que Jesus é Deus: Veja, seu Deus. “Ele virá e vos salvará”. Nessa
passagem encontramos que quando Deus vier, os olhos dos cegos se abrirão, os ouvidos do
surdo serão desimpedidos, os mancos saltarão, e as línguas dos mudos falarão. Jesus aplicou
essa passagem das Escrituras a Si próprio (Lucas 7:22) e, claro que, em Seu ministério todas
essas coisas aconteceram.
5. Isaias 40:3 declara que alguém clamaria no deserto: “Preparai o caminho do SENHOR;
endireitai no ermo vereda a nosso Deus." João Batista cumpriu esta profecia quando ele
preparou o caminho para Jesus (Mateus 3:3); Jesus portanto é o SENHOR (Jeová) e nosso
Deus.
6. Miquéias 5:2 prova que o Messias é Deus. "Mas tu, Belém Efrata... de ti me sairá o que de
reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
Assim o Velho Testamento afirma claramente que o Messias e Salvador que estava para vir
seria o próprio Deus.
3. Paulo descreveu Jesus como" nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo" (Tito 2:13; a NIV
diz:" nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo").
4. Pedro O descreveu como “nosso Deus e Salvador Jesus Cristo" (II Pedro 1:1; as versões
NIV e TAB ambos registram," nosso Deus e Salvador o Jesus Cristo").
5. Nossos corpos são templos de Deus (I Corintios 3:16-17), contudo nós sabemos que Cristo
mora em nossos corações (Efésios 3:17).
6. A carta aos Colossenses, enfatiza a divindade de Cristo fortemente. "Porquanto nele habita
corporalmente toda a plenitude da Divindade" (Colossenses 2:9; veja também 1:19). De acordo
com estes versos da Bíblia, Jesus não é só uma parte de Deus, mas a totalidade de Deus reside
nele. Se houvesse várias pessoas na Divindade, de acordo com Colossenses 2:9 todas eles
habitariam na forma corpórea de Jesus. Nós nos aperfeiçoamos nele (Colossenses 2:10). O que
quer que seja que precisamos de Deus podemos achar em Jesus Cristo sozinho. (Para um
estudo mais completo de Colossenses 2:9 e outras provas da divindade de Cristo em
Colossenses, veja Capítulo 9 – EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO : DE ATOS AO
APOCALIPSE.)
1. "Aquele que foi manifestado na carne, foi justificado em Espírito, visto por anjos, pregado
entre os gentios, crido no mundo, recebido em cima na glória" (I Timóteo 3:16; veja o verso 15
para confirmação adicional de que Deus é o assunto do verso 16). Deus foi manifestado (feito
visível) na carne; Deus foi justificado (manifestado justo) no Espírito; Deus foi visto por anjos;
Deus foi crido no mundo; e Deus foi recebido em cima na glória. Como e quando tudo isto
aconteceu? Em Jesus Cristo.
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2. "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e O Verbo era Deus. E o Verbo foi
feito carne”.(João 1:1, 14). Literalmente, o Verbo (Deus) foi obrigado ou habitou como em
tenda na carne. Quando Deus se abrigou ou se vestiu de carne? Em Jesus Cristo. Ambos os
versos da Bíblia provam que Jesus é Deus - que Ele é Deus manifestado (revelado, feito
conhecido, tornado evidente, exibido, mostrado) em carne.
Deus é Espírito sem carne e sangue e invisível ao homem. Para se tornar visível ao homem e
para derramar sangue inocente pelos nossos pecados, Ele tinha que se tornar carne. (Para saber
mais sobre os propósitos do Filho, veja Capítulo 5 – O FILHO DE DEUS.) Jesus não é um
outro Deus ou uma parte de Deus, mas Ele é o Deus do Velho Testamento encarnado. Ele é o
Pai; Ele é Jeová que veio em carne para servir de ponte no abismo existente entre o homem e
Deus e criado pelo pecado do homem. Ele vestiu carne como um homem veste um manto.
Muitos versos da Bíblia declaram que Jesus Cristo é o Deus do Velho Testamento revestido de
carne com a finalidade de auto-revelação e reconciliação.
3. "A saber, que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo” (II Corintios 5:19).
4. "Ninguém jamais viu a Deus; o Filho unigênito que está no seio do Pai é quem o tem
revelado [falado, revelou]” (João 1:18).
5. "Deus que há vários tempos falou muitas vezes e de muitas maneiras aos pais pelos profetas,
nestes últimos dias nos falou pelo Filho. O brilho de sua glória, e uma imagem expressa de sua
pessoa". (Hebreus 1:1-3).
7. Ele é Deus ocultou em carne (Hebreus 10:20). Como profetizou Abraão, provavelmente sem
entender o significado completo de suas próprias palavras, “Deus proverá um cordeiro pa Si
meu filho" (Gênesis 22:8). Deus realmente providenciou um corpo para Si mesmo “: Sacrifício
e oferta não quiseste, antes corpo tu me" preparou (Hebreus 10:5).
8. Jesus foi o construtor da casa (Deus o Pai e Criador) e também um filho com maior honra
que a própria casa que estabeleceu (Hebreus 3:3-6).
9. Ele veio para sua própria criação e para seu próprio povo escolhido, mas eles não O
reconheceram nem O receberam (João 1:10-11).
O Verbo
João capítulo 1 ensina de modo maravilhoso o conceito de Deus manifesto em carne. No
princípio era o Verbo (em grego, Logos). O Verbo não era uma pessoa separada ou um deus à
parte, assim como a palavra de um homem não é uma pessoa separada dele. O Verbo era antes,
o pensamento ou um plano, na mente de Deus. A Palavra estava no princípio de fato com Deus
era o próprio Deus (João 1:1). A Encarnação existiu na mente de Deus antes do mundo existir.
Na verdade, na mente de Deus o Cordeiro foi morto antes da fundação do mundo (I Pedro
1:19-20; Apocalipse 13:8).
No grego, logos pode significar a expressão ou o plano tal como existe na mente do
proclamador - como uma peça na cabeça de um autor - ou pode significar o pensamento
como proferido ou caso contrário fisicamente expresso - como uma peça encenada em um
palco. João 1 diz que o Verbo existia na mente de Deus desde o começo dos tempos. Quando
chegou a hora, Deus pôs Seu plano em ação. Ele pôs carne naquele plano na forma do homem
Jesus Cristo. O Logos é Deus expresso. Como diz John Miller, o Logos é “Deus anunciando a
Si mesmo". [10] De fato, a versão TAB traduz a última frase de João 1:1 como: "O Verbo era
o próprio Deus." Flandres e Cresson afirmam," O Verbo era a intenção de Deus de Se auto-
revelar". [11] Esse pensamento é destacado posteriormente pelo versículo 14, que diz que o
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Verbo encarnado tinha a glória como do unigênito do Pai, e pelo versículo 18, que afirma que
o Filho revelou o Pai.
1. Mateus 1:23 diz, “Veja, uma virgem conceberá, e dará a luz um filho, e ele será chamado
pelo nome dele Emanuel que quer dizer, Deus conosco". Ele era “Deus conosco" desde o Seu
nascimento.
2. Os anjos O adoraram em seu nascimento (Hebreus 1:6), Simeão reconheceu a criança como
sendo o Cristo (Lucas 2:26), Ana viu o bebê como sendo o redentor de Israel (Lucas 2:38), e
os magos adoraram a criança (Mateus 2:11).
3. Miquéias 5:2 atribuía divindade ao Messias em seu nascimento em Belém, não depois de
sua vida em Nazaré ou Seu batismo no Jordão.
4. Lucas 1:35 explica porque Jesus era Deus desde o princípio de sua vida humana. O anjo
disse a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a
sua sombra; por isso também o ente santo que há de nascer, será chamada Filho de Deus”.
Jesus nasceu de uma virgem, sua concepção sendo efetuado pelo Espírito Santo. Por causa
disto (“então"), Ele era o Filho de Deus. Em outras palavras, Jesus é o Filho de Deus porque
Deus, e não um homem, foi responsável por sua concepção. Deus era literalmente seu Pai.
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito". (João 3:16). Gerar
significa procriar, ser o genitor, ou produzir. Jesus foi gerado por Deus no útero da virgem a
Maria.
Isaias 7:14 também liga a concepção da virgem com o reconhecimento que o Filho assim
nascido seria Deus. Em outras palavras, no momento da concepção, Deus colocou sua natureza
divina na semente da mulher. A criança que nasceria recebeu de Deus naquele momento sua
vida e o lado paterno de sua natureza. Do lado da mãe recebeu a natureza humana de Maria; do
lado do pai (Deus, não José) recebeu a natureza de Deus. Jesus obteve a natureza divina pelo
processo de concepção; Ele não se tornou divino por algum ato posterior de Deus. Seu
nascimento de uma virgem, Jesus estabelece sua divindade.
Alguns acreditam que Jesus recebeu a plenitude de Deus em algum momento posterior na vida
dele, como, por exemplo, pela ocasião do seu batismo. Porém, levando em conta o nascimento
de uma virgem e Lucas 1:35 isso não pode ser assim. Jesus recebeu Sua natureza de divindade
como também a natureza de humanidade no momento de Sua concepção. A descida do
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Espírito Santo como uma pomba no batismo de Jesus não era um batismo do Espírito Santo;
Jesus já trazia dentro de Si toda plenitude de Deus (Colossenses 2:9). Antes, Seu batismo,
entre outras coisas, aconteceu como uma unção simbólica para o início de seu ministério
terrestre e como uma confirmação para João Batista de Sua divindade (João 1:32-34). (Para
saber mais sobre o batismo de Jesus, veja Capítulo 8 – EXPLICAÇÕES DO NOVO
TESTAMENTO: OS EVANGELHOS.)
O Mistério da Piedade
O fato de Deus ter se tornado carne que é uma das coisas mais maravilhosas e
incompreensíveis sobre Deus. "E sem controvérsia grande é o mistério de piedade: Deus foi
manifestado na carne…” (II Timóteo 3:16). Jesus é diferente de qualquer outro homem que já
existiu, ou que jamais existirá. Ele tem duas naturezas; Ele é completamente Deus e
completamente homem. (Veja Capítulo 5 - O FILHO DE DEUS.) A maior parte dos
problemas na mente das pessoas relativos à Divindade, vem deste grande mistério. Eles não
conseguem entender a dualidade da natureza de Cristo e não podem separar corretamente esses
dois papéis. Eles não podem compreender como Deus poderia assumir a forma de um bebê e
habitar entre os homens.
O mistério de Deus em carne foi uma grande pedra de tropeçando para os judeus. Eles nunca
poderiam entender como Jesus, sendo um homem, poderia também ser Deus (João 10:33).
Porque Ele afirmava ser Deus, eles O rejeitaram e buscaram matá-lo (João 5:18; 10:33).
Mesmo hoje, muitos judeus não aceitam a Jesus por esse motivo. Em uma conversa, um rabino
judeu Ortodoxo nos falou que nunca poderia aceitar a Jesus como Deus. [13] Ele sentia que
sendo Deus um Espírito onipresente, invisível Ele nunca poderia ser visto pelo homem e não
podia se tornar visível em carne. O raciocínio dele nos fez lembrar dos judeus nos dias de
Jesus. Como este rabino muitos tentaram limitar Deus por suas próprias idéias preconceituosas
de como Deus poderia, ou não agir. Além disso, eles não tiveram um conhecimento completo
das Escrituras do Velho Testamento que proclamam a divindade do Messias.
Embora seja humanamente difícil entender como Deus infinito poderia habitar na carne, ainda
assim, é isso que as Escrituras afirmam. Fizemos o rabino se lembrar de como Deus apareceu a
Abraão na forma de homem em Gênese 18. Ele admitiu que era um problema pessoal para
ele, mas tentou explicar isso em termos de um antropomorfismo ou linguagem figurativa.
Então nos referimos a outros versos da Bíblia como Isaias 7:14, 9:6, Jeremias 23:6, e Miquéias
5:2 para mostrar que o Messias seria Jeová Deus. O rabino não teve nenhuma resposta a não
ser dizer que nossas traduções destes versos da Bíblia estavam possivelmente incorretas. Ele
prometeu estudá-las melhor.
Jamais houve um mistério quanto às "pessoas" na Divindade. A Bíblia claramente afirma que
há apenas um Deus, e isso pode ser facilmente entendido por todos. O único mistério a respeito
da Divindade é como Deus pôde vir em carne, como Jesus pôde nascer tanto Deus quanto
homem. Mas a verdade deste mistério tem sido revelada àqueles que crerem. O mistério de
Jesus Cristo foi mantido em segredo desde que o mundo foi fundado, mas foi revelado na era
do Novo Testamento (Romanos 16:25-26; Colossenses 1:25-27). UM mistério no Testamento
Novo é simplesmente um plano de Deus que não foi compreendido no Velho Testamento mas
que foi feito conhecido a nós. "Nós podemos entender… o mistério de Cristo que em outras
gerações não foi feito conhecido aos filhos dos homens, como agora foi revelado aos seus
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Podemos conhecer o mistério de Deus e do Pai que é Cristo (Colossenses 2:2; também veja as
versões NIV e TAB). Na realidade, Paulo explicou este mistério dizendo que em Jesus Cristo
estão todos os tesouros da sabedoria, conhecimento, e plenitude de Deus (Colossenses 2:3, 9).
O mistério de Deus foi revelado a nós pelo Espírito de Deus (I Corintios 2:7-10). Esta
revelação vem a nós pela Palavra de Deus que é iluminada pelo Espírito Santo (I Corintios 2:7-
10). A luz de Cristo que é a imagem de Deus brilhou em nossos corações (II Corintios 4:3-4).
Não há, portanto nenhum mistério bíblico sobre a Divindade e certamente nenhum mistério
sobre o número de pessoas na Divindade. O único mistério é Cristo, e Ele nos foi revelado! O
mistério de Deus e o mistério de Cristo convergem na Encarnação. É que simplesmente o
único Deus de Israel veio a terra em carne. Este mistério foi revelado e a Palavra de Deus
declara que ele se tornou conhecido a nós hoje.
Jesus é o Pai
Se há somente um Deus sendo Deus o Pai (Malaquias 2:10), e se Jesus é Deus, então
logicamente segue-se o fato de que Jesus é o Pai. Para esses que de alguma maneira pensam
que Jesus pode ser Deus e ainda não pode ser o Pai, nós ofereceremos provas bíblicas
adicional que o Jesus é o Pai. Elas servirão também como maior evidência que Jesus é Deus.
Na verdade dois versículos da Bíblia são suficientes para provar este ponto de vista.
1. Isaias 9:6 chama o Filho de Pai da eternidade. Jesus é o Filho profetizado e há somente um
Pai (Malaquias 2:10; Efésios 4:6), assim Jesus deve ser Deus o Pai.
2. Colossenses 2:9 proclama que toda a plenitude da Divindade habita em Jesus. A Divindade
inclui o papel do Pai, assim o Pai deve habitar em Jesus.
3. Além destes dois versículos, o próprio Jesus ensinou que Ele era o Pai. Uma vez, quando
Jesus estava falando sobre o Pai, os Fariseus perguntaram: “Onde está teu Pai? Jesus
respondeu, não me conheceis a mim, nem a meu Pai: se tivessem me conhecido, também"
deveriam ter conhecido meu Pai (João 8:19). Jesus continuou dizendo: “porque se não crerdes
que eu sou, morrereis em vossos pecados" (João 8:24).
Em algumas versões aparece “ele” em itálico após eu “sou”, fato que indica que “ele” foi
acrescentado pelos tradutores, não existindo no original grego. Jesus estava na verdade se
identificando como o “Eu SOU" de Êxodo 3:14. Os judeus que não entenderam o Ele queria
dizer perguntaram: “Quem és tu?" Jesus respondeu, “Que é que desde o princípio vos tenho
dito?” (João 8:25). Porém, “eles não entenderam que ele lhes falava do Pai" (João 8:27). Em
outras palavras, Jesus tentava dizer-lhes que Ele era o Pai e o Eu SOU, e que se eles não O
aceitassem como Deus morreriam em seus próprios pecados.
4. Em outro lugar Jesus disse: “Eu e meu Pai somos um" (João 10:30). Alguns tentam dizer
que Ele era um com o Pai assim como um marido e a esposa são um ou como dois homens
podem ser um quando concordam. Esta interpretação tenta debilitar a afirmativa de Jesus.
Porém, outros versos sustentam de nodo completo que Jesus não era somente o Filho em Sua
humanidade, mas também o Pai em sua divindade.
5. Por exemplo, Jesus declarou em João 12:45, “E quem me vê a mim vê aquele que me
enviou". Em outras palavras, se uma pessoa ver Jesus no que diz respeito a sua divindade, vê o
Pai.
6. Em João 14:7 Jesus disse a seus discípulos: “Se vós me tivessem conhecido, conheceríeis
também a meu Pai. E desde agora o conheceis e o tendes visto”. Ao ouvir esta declaração,
Filipe replicou: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta" (João 14:8). Em outras palavras,
ele pediu que Jesus lhes mostrasse o Pai e então eles ficariam satisfeitos. A resposta de Jesus
foi: “Há tanto tempo estou convosco e não me tendes conhecido Filipe? Quem me vê a mim,
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vê o Pai; e como dizes tu então, mostra-nos o Pai? Tu não crês que eu estou no Pai, e o Pai em
mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai que permanece em
mim, é quem faz as obras. Crede-me que eu estou no Pai e o Pai em mim; crede ao menos por
causa das mesmas obras” (João 14:9-11). Esta declaração vai além de um simples
relacionamento harmonioso; ela pode ser visto como nada menos que a afirmação de Cristo de
ser o Pai manifestado em carne. Como muitas pessoas hoje, Filipe não tinha compreendido que
o Pai é um Espírito invisível e que o único modo de alguém jamais O ver, seria através da
pessoa de Jesus Cristo.
9. Em João 14:18 Jesus disse: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós outros”. A palavra
grega traduzida para órfãos é orphanos que a Concordância Exaustiva de Strong, define como
“despojado (' órfãos), i.e. sem pais”. Jesus estava dizendo: “eu não os deixarei como órfãos"
(NIV e TAB), ou “eu não o deixarei órfão: Voltarei para vós”.Jesus, falando como o Pai,
prometeu que Ele não deixaria seus discípulos órfãos.
Abaixo se seguem algumas comparações que oferece prova adicional de que Jesus é o Pai.
10. Jesus profetizou que Ele haveria de ressuscitar Seu próprio corpo da morte, em três dias
(João 2:19-21), todavia Pedro pregou que Deus ressuscitou Jesus de entre os mortos (Atos
2:24).
11. Jesus disse que nos mandaria o Consolador (João 16:7), mas disse, também, que o Pai
enviaria o Consolador (João 14:26).
12. O Pai, sozinho, pôde trazer os homens a Deus (João 6:44), ainda assim, Jesus disse que Ele
atrairia todos os homens (João 12:32).
13. No último dia, Jesus ressuscitará a todos os que crerem (João 6:40), embora Deus o Pai
vivifique (dê vida) aos morto e nos levantará (Romanos 4:17; I Corintios 6:14).
14. Jesus prometeu responder às orações daqueles que crêem (João 14:14), mas também disse
que o Pai responderia as orações (João 16:23).
15. Cristo é nosso purificador (Efésios 5:26), mas o Pai também nos santifica (Judas 1).
16. I João 3:1, 5 afirma que o Pai nos amou e se manifestou para retirar os nossos pecados,
contudo nós sabemos que era Cristo que foi manifestado no mundo para tomar pecado (John
1:29-31).
Podemos compreender facilmente tudo isso se atentarmos para o fato de que Jesus tem uma
dupla natureza. Ele é tanto Espírito como carne, Deus e homem, Pai e Filho. No lado humano
Ele é o Filho do homem; em seu lado divino Ele é o Filho de Deus e é o Pai habitando em
carne. (Veja Capítulo 5 – O FILHO DE DEUS para saber mais sobre o Filho). (Para saber
mais sobre o Pai, Filho e Espírito Santo, veja) Capítulo 6 - PAI, FILHO, E ESPÍRITO SANTO
Jesus é Jeová
As passagens das Escrituras demonstrando que Jesus é o Pai não enfraquecem nossa prova de
que o Jesus é o único Deus. Abaixo seguem doze versículos das Escrituras provando
especificamente que Jesus é Jeová - o único Deus do Velho Testamento.
1. Isaias 40:3 profetizou que uma voz clamaria no deserto: “Preparai o caminho do SENHOR"
(Jeová); Mateus 3:3 diz que o João Batista é o cumprimento desta profecia. Sabemos que João
preparou o caminho do Senhor Jesus Cristo. Uma vez que o nome Jeová era o nome sagrado
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para o único Deus, a Bíblia não aplicaria a nenhum outro que não o Santo de Israel; aqui ele se
refere a Jesus.
2. Malaquias 3:1 afirma, “De repente virá ao seu templo o SENHOR, a quem vós buscais, o
Anjo da Aliança". Isto foi cumprido por Jesus, seja significando o Templo, literalmente, ou
seja, significando o templo do corpo de Jesus (João 2:21).
3. Jeremias 23:5-6 fala de um Renovo justo de Davi - uma clara referência ao Messias - e o
chama de “SENHOR JUSTIÇA NOSSA." (Também veja JeremiaS 33:15-16.) Em outras
palavras, Jesus é "Jeová Justiça Nossa."
4. Falando de Jeová Isaías diz: "Pelo que o seu próprio braço lhe trouxe salvação" (Isaías
59:16), “e o seu braço dominará" (Isaías 40:10). Isaías 53:1-2 descreve o Messias como a
revelação do braço do SENHOR. Então, Jesus o Salvador não é outro Deus, mas uma extensão
de Jeová em carne humana, para trazer salvação ao mundo.
5. Isaías profetizou que a glória do SENHOR seria revelada a toda a carne (Isaías 40:5). Tendo
Jeová dito que não daria a sua glória a nenhum outro (Isaías 42:8; 48:11), sabemos que Ele
poderia cumprir essa profecia apenas através da revelação de Si mesmo. De fato, no Novo
Testamento encontramos que Jesus tinha a glória do Pai (João 1:14; 17:5). Ele é o Senhor da
glória (I Corintios 2:8). Quando Jesus vier novamente, Ele virá na glória do Pai (Mateus 16:27;
Marcos 8:38). Se Jesus tem a glória de Jeová, Ele tem que ser Jeová.
6. Jeová disse: “Por isso o meu povo saberá o meu nome: portanto naquele dia saberá que eu
sou quem fala: Eis-me aqui" (Isaías 52:6). Ainda assim sabemos que Jesus é o único que
revelou o Pai, manifestou o nome do Pai, e tornou conhecido o nome do Pai (João 1:18; 17:6;
17:26). Jesus declarou o nome do Senhor (Salmos 22:22; Hebreus 2:12). Portanto, Ele tem que
ser Jeová.
7. O SENHOR disse, “Diante de mim se dobrará todo joelho, toda língua jurará" (Isaías
45:23). Paulo citou este versículo das Escrituras para provar que todos permanecerão diante do
trono de julgamento de Cristo (Romanos 14:10-11). Paulo escreveu, também: “Para que ao
nome de Jesus se dobre todo joelho” (Filipenses 2:10).
8. Zacarias oferece prova convincente que Jesus é Jeová. Na passagem começando com
Zacarias 11:4, “Assim diz o SENHOR meu Deus": “Pesaram, pois por meu preço trinta
moedas de prata”.Em Zacarias 12:10 Jeová afirmou: “olharão para mim a quem
transpassaram”.Claro que, foi Jesus que foi vendido por trinta moedas de prata e quem foi
perfurado (Mateus 26:14-16; João 19:34). Zacarias 12:8 diz com referência ao Messias, “a casa
de Davi será como Deus”.Zacarias escreveu, também “Então virá o SENHOR meu Deus, e
todos os santos com ele" e O descreve lutando contra muitas nações e diz que naquele dia seus
pés estarão sobre o Monte das Oliveiras (Zacarias 14:3-5). Sabemos que Jesus é aquele que
virá de volta ao Monte das Oliveiras como Rei dos reis e Senhor dos senhores para guerra
contra as nações (Atos 1:9-12; I Timóteo 6:14-16; Apocalipse 19:11-16).
9. Quando Paulo, judeu instruído, fariseu dos Fariseus, perseguidor fanático do Cristianismo,
foi ferido na estrada de Damasco por uma luz ofuscante de Deus, ele perguntou, “Quem és tu,
Senhor?" Como um judeu, ele sabia que havia só um Deus e Senhor, e ele estava perguntando:
“Quem és tu, Jeová?" O Senhor respondeu, “eu sou Jesus" (Atos 9:5).
10. Embora Moises tratasse com Jeová Deus, Hebreus 11:26 diz que o Moises considerou o
opróbrio de Cristo como maiores riquezas que os tesouros do Egito. Assim o Deus de Moises
era o Jesus Cristo.
11. O Salmo 68:18 descreve uma cena na qual Jeová ascende ao alto e conduz cativo o
cativeiro, contudo nós sabemos que Jesus ascendeu às alturas e levou cativo o cativeiro. Na
realidade, Efésios 4:7-10 aplica essa profecia a Jesus.
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12. Apocalipse 22:6 diz: “o Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas enviou seu anjo" a João,
mas verso 16 diz, “eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas”.
Ainda há muito mais passagens da Bíblia que identifica Jesus com o único Jeová Deus. Abaixo
encontramos uma lista de versículos que lado a lado descrevem Jeová de determinadas
maneiras com versos que descrevem Jesus da mesma maneira. Assim, todos esses versículos
das escrituras provam que Jesus é Jeová.
8 Salvação
Salmo 27:1; Isaias Única Salvação Atos 4:10-12
12:2
9 Senhor dos senhores Salmo 136:3 Senhor dos senhores Apocalipse 19:16
10 Santo Isaias 12:6 Santo Atos 2:27
Testador do Primeiro
11 Legislador Isaias 33:22 Hebreus 9:14-17
Testamento (a Lei)
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As listas anteriores não estão completas, mas são mais que suficientes para provar que Jesus é
Jeová. Há apenas um Jeová (Deuteronômio 6:4), assim isto significa que Jesus é o único Deus
do Velho Testamento.
Quando Jesus disse: “Eu e meu Pai somos um”, os judeus pegaram pedras para lhe atirar por
causa da blasfêmia, porque sendo homem se fazia Deus o Pai (João 10:30-33). Eles tentaram
matá-lo quando Ele disse que o Pai estava nele, novamente porque Ele estava afirmando ser o
Pai (João 10:38-39).
Quando o Jesus perdoou um homem paralítico de seus pecados, os judeus pensaram que Ele
tinha blasfemado porque sabiam que só Deus pode perdoar pecado (Isaias 43:25). Jesus,
sabendo seus pensamentos, curou o homem; mostrando desse modo Seu o poder divino e
provando Sua divindade (Lucas 5:20-26). Os judeus tinham razão ao acreditar na existência de
um só Deus, ao acreditar que apenas Deus perdoa os pecados, e ao compreender que Jesus
estava afirmando ser o único Deus (o Pai e Jeová). Eles só estavam errados porque eles
recusaram a crer naquilo que Jesus afirmava.
É espantoso como algumas pessoas hoje em dia não só rejeitam a afirmativa do Senhor a
respeito da sua verdadeira identidade, como também deixam de compreender o que Ele
realmente afirmou. Até mesmo os judeus contrários a Jesus perceberam que Jesus afirmava ser
Deus, o Pai, e Jeová, mas alguns hoje não conseguem ver o que as Escrituras declaram tão
claramente.
era, e que há de vir, o Todo-poderoso" (Apocalipse 1:8). Os versos 5-7 deixam claro que Jesus
é aquele de quem se fala no verso 8. Além disso, Jesus é claramente o assunto de Apocalipse
1:11-18. No verso 11, Jesus se identificou como o Alfa e Omega, o primeiro e o último. Nos
versos 17-18 Jesus disse: “Eu sou o primeiro e o último; Eu sou aquele que vive, estive morto;
mas eis que estou vivo eternamente, Amém; e tenho as chaves da morte e do inferno”. Desde o
primeiro capítulo de Apocalipse, portanto, encontramos que Jesus é o Senhor, o Todo-
poderoso, e Aquele que é, que era, e que há de vir. Desde que as mesmas condições descritivas
e títulos se aplicam a Jesus e ao Único sentando no trono, não é outro senão Jesus Cristo.
Há ainda maior fundamento para essa conclusão. Apocalipse 4:11 nos diz que o Único no
trono é o Criador, e nós sabemos que Jesus é o Criador (João 1:3; Colossenses 1:16). Além
disso, o Único no trono é merecedor de receber glória, honra, e poder (Apocalipse 4:11); nós
lemos que o Cordeiro que foi sacrificado (Jesus) é merecedor de receber poder, riquezas,
sabedoria, força, honra, glória, e louvor (Apocalipse 5:12). Apocalipse 20:11-12 nos diz que o
Único no trono é o Juiz, e nós sabemos que o Jesus é o Juiz de todos (João 5:22, 27; Romanos
2:16; 14:10-11). Nós concluímos que Jesus é Aquele que está no trono em Apocalipse 4.
Apocalipse 22:3-4 fala do trono de Deus e do Cordeiro. Estes versos falam de um trono, uma
face, e um nome. Então, Deus e o Cordeiro devem ser o único Ser que tem uma face e um
nome e que está sentado no trono. A única pessoa que é tanto Deus e o Cordeiro é Jesus Cristo.
(Para estudo sobre o Ancião de Dias, em Daniel 7, veja Capítulo 7 – EXPLICAÇÕES DO
ANTIGO TESTAMENTO. Para maior esclarecimento a respeito do Cordeiro, em Apocalipse
5, veja o Capítulo 9 – EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO: DE ATOS AO
APOCALIPSE.) Resumindo: o Livro do Apocalipse nos fala que quando chegarmos ao céu,
veremos Jesus sozinho no trono. Jesus é a única manifestação visível de Deus que jamais
veremos no céu.
Apocalipse 1:1 nos fala que o livro é a revelação de Jesus Cristo. A palavra grega para
revelação é apokalupsis do qual nós obtemos a palavra apocalipse. Significa literalmente um
desvendar ou um descobrir. Certamente o livro é uma profecia de coisas por vir, mas um das
principais razões para esta profecia é revelar Cristo - mostrar quem Ele realmente é. O
estudante zeloso da Bíblia deve buscar entender as predições no livro; mas, mais importante,
ele deverá buscar compreender a razão dessas profecias. Ele deve buscar entender a revelação
de Jesus Cristo nestes eventos futuros.
O Livro do Apocalipse apresenta Jesus tanto em sua humanidade quanto em Sua divindade.
Ele é o Cordeiro por causa de nossos pecados, mas Ele é também o Deus Todo-poderoso no
trono. Abaixo temos uma lista de algumas das maneiras pelas quais o livro apresenta Cristo.
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Cada um destes títulos e papéis é uma revelação maravilhosa de Jesus. Junto, eles representam
um retrato daquele que veio em carne, morreu, e ressuscitou, mas, também, o Único que vive
pelos séculos dos séculos o Senhor Deus Todo-poderoso.
caráter de Deus estava localizado no corpo humano de Jesus, o Espírito onipresente de Jesus
não podia estar assim limitado. Enquanto Jesus caminhava pela terra como homem, Seu
Espírito estava em todos os lugares ao mesmo tempo.
Jesus também é onisciente; porque Ele podia ler pensamentos (Marcos 2:6-12). Ele conheceu
Natanael antes que ele O conhecesse (João 1:47-50). Ele sabe todas as coisas (João 21:17), e
toda a sabedoria e conhecimento estava escondidos n’Ele (Colossenses 2:3).
Jesus é onipotente; Ele tem todo o poder, é o cabeça de todo o principado e potestade, e é o
Todo-poderoso (Mateus 28:18; Colossenses 2:10; Apocalipse 1:8).
Jesus é imutável (Hebreus 13:8). Ele é eterno e também imortal (Hebreus 1:8-12; Apocalipse
1:8, 18).
Somente Deus deveria receber adoração (Êxodo 20:1-5; 34:14), contudo Jesus recebeu
adoração em muitas ocasiões e será adorado de toda a criação (Lucas 24:52; Filipenses 2:10;
Hebreus 1:6). Somente Deus pode perdoar pecado (Isaias 43:25), contudo Jesus tem poder
para perdoar pecados (Marcos 2:5). Deus recebe os espíritos dos homens (Eclesiastes 12:7),
contudo Jesus recebeu o espírito de Estevão (Atos 7:59). Deus é o edificador dos céus
(Hebreus 11:10), contudo Jesus é o edificador dos céus (João 14:3). Então, nós vemos que
Jesus tem todos os atributos e prerrogativas que pertencem apenas a Deus.
Além disso, Jesus demonstra todas as outras características que Deus possui. Por exemplo,
enquanto na terra Jesus demonstrava emoções piedosas como alegria, compaixão, e tristeza
(Lucas 10:21; Marcos 6:34; João 11:35). A Bíblia testifica também que Ele tem os atributos
morais de Deus. Abaixo encontramos uma lista de alguns atributos morais de Jesus que
corresponde a esses de Deus.
Conclusão
O Jesus é tudo que a Bíblia descreve que Deus é. Ele tem todos os atributos, prerrogativas, e
características do próprio Deus. Para colocar de modo bem simples, tudo o que Deus é, Jesus é
também. Jesus é o único Deus. Não há melhor modo de sintetizar tudo que dizer com o
inspirado Apóstolo Paulo: “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade.
Também nele estais aperfeiçoados" (Colossenses 2:9-10).
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No Capítulo 4 - JESUS É DEUS afirmou que Jesus é Deus. Neste V capítulo vamos estudar o
outro lado da dual natureza de Cristo--sua humanidade-- e o conceito bíblico do Filho de Deus.
Abaixo encontramos um quadro comparativo que ilustra o que queremos dizer quando
afirmamos que Jesus tem duas naturezas, ou uma dupla natureza.
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Às vezes, é fácil ficar confundido quando a Bíblia descreve Jesus nesses dois diferentes papéis,
especialmente quando ela o descreve atuando em ambos os papéis, na mesma história. Por
exemplo: Ele podia dormir, num momento, e acalmar a tempestade no minuto seguinte. Ele
podia falar como homem, num momento, e, então, como Deus no momento seguinte.
Entretanto, precisamos nos lembrar, sempre, que Jesus é totalmente Deus se não, apenas, um
homem ungido. Ao mesmo tempo, ele era completamente homem, não tinha apenas a
aparência de um homem. Ele tinha uma dupla natureza, como nenhum de nós tem, e não
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podemos comparar adequadamente nossa existência e experiência com a Dele. O que poderia
parecer estranho ou impossível se aplicado a meros seres humanos, o que se torna
compreensível quando visto no contexto do único que é tanto Deus completamente quanto
completamente homem, ao mesmo tempo.
Alguns acreditam que Jesus foi apenas um homem grandemente ungido e usado pelo Espírito
(Ebionismo veja também Unitarismo). Esse ponto de vista errônea ignora completamente a
natureza de seu Espírito. Outros têm afirmado que Jesus era apenas um ser espiritual
(Docetismo, uma doutrina do Cnosticismo). Esse modo de pensar ignora Sua natureza humana.
João escreveu que aqueles que negam que Jesus Cristo veio na carne não são de Deus, mas
tenho espírito do anticristo (I João 4:2 e 3).
Há Muitas crenças erradas, mesmo entre aqueles que acreditam na dupla natureza de Jesus
Cristo. Alguns tentam fazer distinção entre Jesus e Cristo dizendo que Cristo era um ser divino
que habitou temporariamente em Jesus a partir do seu batismo, mas se apartando do homem
Jesus na ocasião de sua morte (doutrina do Gnosticismo). De modo semelhante, alguns dizem
que Jesus era um homem que se tornou o Deus apenas a partir de determinado ponto de sua
vida adulta--por exemplo, no batismo--como resultado de um ato de adoção por parte de Deus
(monarquianismo dinâmico, Adocionismo). Em outras palavras; e esses pontos de vista
afirmam que Jesus era humano e que foi, eventualmente, dei ficado. Outros vêem Jesus como
uma divindade criada, uma divindade como o pai, mas inferior ao pai, um semi-deus
(Arianismo). Outros, ainda, acreditam que Jesus tem a mesma essência do pai, embora não seja
o pai, mais subordinado ao pai em divindade. (Subordinacionismo).
Refutamos essas falsas doutrinas no Capítulo 4 - JESUS É DEUS usando referências das
escrituras. Lá, observamos que Jesus é totalmente Deus (como demonstra colossenses 2:9) e
que Jesus era completamente Deus desde o começo de sua existência humana (como fica
demonstrado por seu nascimento de uma virgem, em Lucas 1:35).
O Espírito inspira João e Paulo a refutarem muitas dessas doutrinas errôneas, particularmente
as crenças gnósticas de que Cristo era apenas um ser espiritual e de que Cristo era um ser
inferior ao Deus supremo. Entre outras coisas, os gnósticos criam que toda a matéria era má.
Portanto, eles raciocinavam, Cristo, como um Espírito divino, não poderia ter um corpo
humano real. Sustentando que o Deus supremo era tão transcendental e santo que não poderia
manter contato direto com o mundo depravado da matéria, eles ensinavam que de Deus partir
uma série de emanação, uma das quais o ser-espiritual Cristo, que veio a este mundo. O livro
de Colossenses refuta essas doutrinas e estabelece que Jesus é o Deus todo-poderoso
encarnado.
Apesar de a Bíblia ser clara ao enfatizar tanto a completa divindade quanto à completa
humanidade de Jesus, ela não descrevem em pormenores como essas duas naturezas estão
unidos na pessoa única de Jesus Cristos. Isso, também, tem sido objeto de muita especulação e
debate. Talvez haja espaço para pontos de vista diferentes a esse respeito, uma vez que a Bíblia
não se ocupa de ele diretamente. Na verdade, se há algum mistério a respeito da divindade,
esse será determinar precisamente como Deus se manifestou em carne (veja I Timóteo 3:16). O
estudo da natureza ou a natureza de Cristo é chamado de Cristologia.
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Apesar de a Bíblia ser clara ao enfatizar tanto a completa divindade quanto à completa
humanidade de Jesus, ela não descrevem em pormenores como essas duas naturezas estão
unidos na pessoa única de Jesus Cristos. Isso, também, tem sido objeto de muita especulação e
debate. Talvez haja espaço para pontos de vista diferentes a esse respeito, uma vez que a Bíblia
não se ocupa de ele diretamente. Na verdade, se há algum mistério a respeito da divindade,
esse será determinar precisamente como Deus se manifestou em carne (veja I Timóteo 3:16). O
estudo da natureza ou a natureza de Cristo é chamado de Cristologia. [14]
Muitos teólogos, no entanto, inclusive Martinho Lutero, tem ensinado que Nestório, o
principal expoente dessa doutrina, não acreditava numa separação tão drástica, mas que seus
oponentes distorceram e deturparam suas opiniões. Aparentemente, ele negou que dividisse
Cristo em duas pessoas. O conceito principal expresso por Nestório, era o seguinte: ele
pretendia diferenciar as duas naturezas de Cristo, a fim de que ninguém pudesse chamar Maria
de mãe de Deus, como era prática comum naqueles dias.
No outro ponto de vista, dentro da Cristologia, afirma que o aspecto humano e divino de Cristo
era tão intermeadas que havia apenas uma natureza dominante e esta é divina (Monofisismo).
Uma crença semelhante que a que afirma que Jesus não tinha duas vontades, mas apenas uma
vontade divina- humana. outros acreditam que Jesus tinha uma natureza humana incompleta
(Apolinarianismo); isto é, Jesus tinha um corpo humano e alma, mas em vez de um espírito
humano, ele tinha apenas espírito de Deus habitando nele. Outros modos de manifestar essa
crença afirmam que Jesus era um corpo humano animado apenas pelo Espírito de Deus, ou que
Jesus não tinha mente humana, mas, apenas, a mente divina (o logos).
De um lado temos um ponto de vista que enfatiza a separação entre as duas naturezas de
Cristo. De outro lado, temos várias opiniões que descrevem uma natureza divina, totalmente
dominante, natureza totalmente unificada, ou uma natureza humana e incompleta.
O Espírito divino poderia ser separado do humano pela morte, mas Sua humanidade era mais
que um corpo humano -- um invólucro humano -- com Deus dentro, Ele era humano em corpo,
alma e espírito, com a plenitude do Espírito de Deus habitando naquele corpo, alma e espírito.
Jesus diferia de um outro ser humano comum (que pode estar pleno do Espírito de Deus) no
fato de que Ele tinha toda a natureza de Deus dentro dele. Ele possuía o poder ilimitado, a
autoridade o caráter de Deus. Além disso, em contraste com alguém nascido de novo, e pleno
do Espírito, o Espírito de Deus estava inextrincável e inseparável mente ligado à humanidade
de Jesus. Sem o espírito de deus teria existido apenas um ser humano inanimado, sem vida,
que não teria sido Jesus Cristo. Somente nesses termos podemos descrever e distinguir as duas
naturezas de Jesus; sabemos que ele agia e falava em um papel, ou outro, mas sabemos,
também, que as duas naturezas não estavam realmente separadas nele. Com nossas mentes
limitadas podemos fazer apenas uma distinção, não há uma separação das duas naturezas que
se fundiam, perfeitamente, nele.
Embora Jesus tivesse uma natureza humana completa, ele não tinha a natureza pecadora da
humanidade decaída. Se ele tivesse tido uma natureza pecadora, ele teria pecado. Sabemos, no
entanto, que não teve nem uma natureza pecadora nem cometeu pecado. Ele era sem pecado,
ele não pecou, e o pecado não estava nele (Hebreus 4:15; I Pedro 2:22; I João 3:5). Não tendo
pai humano ele não herdou natureza pecaminosa de Adão. Em vez disso, ele veio como o
segundo Adão, com natureza inocente como a de Adão antes do pecado (romanos 5:12-21; I
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Corintios 15:45 a 49). Jesus tinha uma natureza humana completa, mas sem pecado
A Bíblia afirma que Jesus tinha vontade humana e vontade Divina. Ele orou ao pai, dizendo:
"Não se faça a minha vontade, e sim, a tua" (Lucas 22:42). João 6:38 mostra a existência de
duas vontades: ele veio não para fazer sua própria vontade (vontade humana), mas para fazer a
vontade do pai (a vontade divina).
Que Jesus tinha um espírito humano parece evidente, quando ele falou, na cruz: "Pai, nas tuas
mãos entrego o meu Espírito!" (Lucas no 23:46). Embora seja difícil distinguir entre as
naturezas humana e divina de seu espírito, algumas referências aparentemente enfocam um
aspecto humano. Por exemplo, "Jesus, porém, arrancou do íntimo do seu espírito um gemido"
(Marcos 8:2), "Crescia o menino... enchendo-se de sabedoria" (Lucas 2:40), "Exultou Jesus no
Espírito Santo" (Lucas 10:21), "Agitou-se no espírito" (João 11:33) e "Angustiou-se Jesus em
Espírito" (João 13:21).
Jesus tinha alma, porque ele disse: "A minha alma está profundamente triste até a morte"
(Mateus 26:38; veja marcos 14:34 é) e "Agora está angustiada a minha alma" (João 12:27).
Após sua morte, sua alma visitou o inferno (do grego Hades -- sepultura o lugar das almas que
partiram), como acontecia com todas as almas antes do calvário (Atos 2:27-30); mas ele
venceu o inferno (outra vez, Hades) e a morte (Apocalipse 1:18).
A alma de Jesus tinha que estar inseparavelmente ligada ao Espírito divino de Jesus. De outro
modo, Jesus teria vivido como homem, mesmo com o Espírito eterno afastado dele. Isso não
aconteceu, nem podia ter acontecido, tendo em vista que Jesus é Deus tornado conhecido na
carne. Sabemos que Jesus, como Deus, nunca muda (Hebreus 13:8).
A alma de Jesus tinha que estar inseparavelmente ligada ao Espírito divino de Jesus. De outro
modo, Jesus teria vivido como homem, mesmo com o Espírito eterno afastado dele. Isso não
aconteceu, nem podia ter acontecido, tendo em vista que Jesus é Deus tornado conhecido na
carne. Sabemos que Jesus, como Deus, nunca muda (Hebreus 13:8).
Se não aceitarmos o fato de que Jesus era completamente humano, então as passagens das
escrituras referentes à sua tentação perdem o sentido (Mateus 4:1-18; Hebreus 2:16-18; 4:14-
16). Assim também a descrição de sua luta e a agonia no Getsêmani (Lucas 22:39-44). Duas
passagens em Aos Hebreus destacam o fato de que Jesus foi tentado como somos, ele se
qualifica como o nosso sumo sacerdote, nos entende perfeitamente, e nos ajuda em nossas
enfermidades: “convinha que em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos" (Hebreus
2:17) ; "Porque não temos um sumo sacerdote que não possa comparecer-se das nossas
fraquezas, antes foi ele tentado em todas as coisas, a nossa semelhança, mas sem pecado
(Hebreus 4:15). Hebreus 5:7 e 8, diz:” Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com
forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido
por causa da sua piedade, embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu
“. Esses versículos não apresentam o retrato de alguém que não tenha sido afetado pelas
emoções, temores e dúvidas. Descrevem, antes, alguém sofrendo essas fraquezas humanas; ele
teve que superar a vontade humana e se submeter ao Espírito eterno”.
A humanidade de Cristo orou, chorou, aprendeu a obedecer, e sofreu. A natureza divina estava
no controle e Deus era fiel a seu próprio plano, mas a natureza humana tinha que buscar
auxílio novo Espírito e, aprender a obedecer ao plano divino. Todos esses versículos das
escrituras, com certeza, mostram que Jesus era completamente humano-- que ele tinha todos os
atributos da humanidade exceto a natureza pecadora herdada por ocasião da queda. Se negar
amos a humanidade de Jesus, que encontraremos em choque com o conceito de redenção e
expiação. Não sendo completamente humano, poderia ser o sacrifício suficiente para redimir a
humanidade? Poderia ele nos servir de verdadeiro substituto da morte? Poderia ele, realmente,
se qualificar como nosso redentor?
A afirmação de que Jesus era perfeito em humanidade, nos leva a questão: Jesus podia pecar?
Essa é, realmente, uma pergunta abstrata e enganosa, pois sabemos que Jesus não pecou
(Hebreus 4:15). A resposta é mais acadêmica que prática, mais especulativa que consistente.
Em sua humanidade, Jesus foi tentado por Satanás e lutou contra sua própria vontade, no
Getsêmani. Embora não tivesse nossa natureza depravada-ele tinha a mesma natureza inocente
sem pecado de Adão, originalmente-ele tinha a mesma capacidade de ir contra a vontade de
Deus, como a tinham Adão e Eva .
A parte divina de Jesus, certamente, não podia pecar e nem mesmo ser tentada a pecar (Tiago
1:13) . A parte humana de Jesus, quando vista sozinha, tinha, teoricamente, a capacidade de
pecar. Mas isso é apenas teórico, não o real. Vista sozinha, parece que a humanidade de Cristo
tinha capacidade para optar pelo pecado. Entretanto, sua natureza humana estava sempre
voluntariamente submissa à natureza divina, à qual não poderia pecar. Assim, de modo prático
Jesus Cristo-visto como a combinação da humanidade e divindade que ele era -- não podia
pecar. O espírito estava sempre no controle e à humanidade controlada pelo espírito não
comete o pecado (veja I JOÃO 3:9, para uma analogia).
O que teria acontecido se a humanidade de Jesus estivesse rebelada contra a liderança divina?
Essa é outra questão totalmente teórica, porque tal coisa não aconteceu e, na prática, não pode
acontecer. Essa questão não leva em conta a presciência e o poder de Deus. Ainda assim, se
alguém insiste em obter uma resposta, podemos dizer que se a humanidade de Jesus tivesse
tentado pecar (uma suposição tola), 0 Espírito divino de Jesus teria se separado imediatamente
do corpo humano, deixando-o sem vida. Esse corpo inanimado não seria Jesus Cristo,
portanto tecnicamente, Cristo não poderia ter pecado, embora o plano de Deus tivesse sido
temporariamente frustrado.
Uma vez que Jesus não poderia ter pecado, isso significa que as tentações foram sem valor?
Não. Sendo Jesus, também, completamente humano ele era realmente capaz de sentir a força e
a atração da tentação. Ele venceu a tentação, não como o próprio Deus, mas como ser humano
com todo o poder de Deus à sua disposição. Ele sabe, agora, por experiência, o que sentimos
quando somos tentados. Naturalmente, ele sabia que seria vitorioso pelo espírito, mas nós
podemos ter a mesma segurança, poder e Vitória, confiando no mesmo Espírito que estava em
Cristo.
Então, porque Satanás tentou Jesus? Aparentemente, ele não sabia que Jesus seria vitorioso,
inevitavelmente, e não compreendeu, naquela hora, todo o mistério do Deus encarnado. Se
tivesse compreendido, jamais teria incitado o povo à crucificação.Talvez ele pensasse ter
destruído o plano de Deus, com a crucificação, mas, em vez disso ele realmente o cumpriu. É,
também, provável que o Espírito de Deus tenha permitido que Satanás tentasse Jesus para que
Jesus pudesse sentir a tentação, como nós a sentimos. Foi-nos dito que o Espírito levou Jesus
ao deserto para que fosse tentado (Mateus 4:1; Lucas 4:1).
Vamos apresentar algumas considerações a esse respeito para aqueles que entendem que nossa
posição deprecia, de algum modo, a realidade das tentações de Cristo. Sabemos que Jesus não
tinha uma natureza pecaminosa. Sabemos que ele não tinha a inclinação e a compulsão para
pecar que temos por causa da nossa natureza decaída. Ainda assim, esses fatos não
desmerecem a realidade da aquilo que ele experimentou. Ele vivenciou a mesma luta que
temos vivenciado. Do mesmo modo, fato de que, como Deus, Jesus não poderia ter pecado não
tira o mérito da realidade de suas tentações: ele sentiu as mesmas lutas e provações que nós
sentimos. Por outro lado, se dissemos que Jesus podia pecar estamos desmerecendo sua
divindade absoluta, porque estaremos indicando que, de alguma maneira, Deus existe separado
de Jesus e vice-versa.
Concluímos que a natureza humana de Jesus podia ser, e foi, tentada. Uma vez que a divina
natureza estava no controle, entretanto, Jesus não podia pecar e nem pecou. Se Jesus tivesse
uma natureza humana incompleta, a realidade e o significado das tentações e da agonia no
Getsêmani seriam reduzidos. Acreditamos que ele tinha, realmente, uma natureza humana
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completa. Ele experimentou exatamente, aquilo que o homem experimenta quando é tentado e
luta contra a tentação. O fato de Jesus saber que venceria pelo Espírito, não diminui o valor da
realidade das tentações.
A questão toda, sobre se Jesus poderia ou não pecar, é abstrata como já observamos antes. Ela
se esgota na afirmativa de que a natureza humana de Jesus era como a nossa em todos os
pontos, exceto quanto ao assunto do pecado original. Ele foi tentado em tudo, como nós, e,
ainda assim, o espírito de Deus, esteve sempre controlando tudo. O fato mais relevante para
nós, é que ele foi tentado, e, mesmo assim, não pecou.
Filho de Deus nunca significa o incorpóreo Espírito, sozinho, entretanto. Não podemos,
jamais, usar o termo "FILHO", corretamente, separado da humanidade de Jesus Cristo. Os
termos "FILHO de DEUS", "FILHO do HOMEM" e "FILHO", são apropriados e bíblicos. No
entanto, o termo "Deus FILHO", não é apropriado porque, iguala o filho com a divindade
única, e está, portanto em desacordo com as escrituras.
O filho de Deus não é uma pessoa separada da divindade, mas é a expressão física do único
Deus. O filho é "Imagem do Deus invisível" (Colossenses 1:13-15) e "A expressão exata do
seu ser (Deus)" (Hebreus 1:2 e 3), como um carimbo deixa no papel uma assinatura
exatamente igual, ou como um sinete marca o lacre com a impressão exata, quando
pressionado contra a cera, assim o Filho de Deus é a expressão exata do Espírito de Deus, na
carne. O homem não podia ver o Deus invisível, assim Deus fez uma semelhança exata de si
mesmo na carne, imprimiu sua verdadeira natureza na carne, veio ele mesmo na carne, para
que o homem pudesse vê-lo e conhecê-lo.
Muitos outros versículos das escrituras revelam que podemos usar o termo "Filho de DEUS",
corretamente, apenas quando ele inclui a humanidade a Jesus. Por exemplo, o Filho nasceu de
uma mulher (Gálatas 4:4), o Filho era unigênito (João 3:16), o Filho nasceu (Mateus 1:21-23;
Lucas 1:35), o Filho não sabia quando aconteceria a segunda vinda (Marcos 13:32), o Filho
não podia fazer nada de si mesmo (João 5:19), o Filho comia e bebia (Mateus 11:19), o Filho
sofreu (Mateus 7:12), uma pessoa pode blasfemar contra o Filho e ser perdoada, mas não
contra o Espírito (Lucas 12:10), o Filho foi crucificado (João 13:14; 12:30-34) e o Filho
morreu (Mateus 27:40-54; Romanos 5:10). A morte de Jesus é um exemplo particularmente
bom. Seu Espírito divino não morreu mas seu corpo humano morreu. Não podemos dizer que
Deus morreu, portanto, não podemos dizer que "DEUS FILHO" morreu. Por outro lado,
podemos dizer que o Filho de Deus morreu, que Filho se refere à humanidade.
Como ficou afirmado acima, "FILHO" nem sempre se refere apenas à humanidade, mas a
divindade e humanidade juntas, como existem na única pessoa de Cristo. Por exemplo, o Filho
tem poder para perdoar pecados (Mateus 9:6). O Filho estava no céu e na terra, ao mesmo
tempo (João 3:13), o Filho subiu ao céu (João 6 : 62), e o Filho vai voltar, em glória, para
julgar e governar (Mateus 25:31).
Filho De Deus
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Uma observação deve ser acrescentada a nossa discussão a respeito da expressão "DEUS
FILHO". Em João 1:18 a versão King James usa a frase, "O filho unigênito" e a versão RSV
diz "O único Filho". Entretanto, a NIV diz "Deus o único Filho", e a TAB". Essas duas últimas
versões são baseadas em variadas leituras de alguns textos gregos. Não acreditamos que
estejam corretas. Se pudéssemos justificar o uso da expressão "DEUS FILHO", de algum
modo seria para destacar, como temos feito, que "Filho de Deus",pode significar não apenas à
humanidade de Jesus mas também, a divindade enquanto habitando a humanidade. Entretanto,
João 1: 18 FILHO para se referir à humanidade, porque ele disse que o Pai a divindades de
Jesus) é revelado pelo Filho. Esse versículo das escrituras não significa que Deus é revelado
por Deus, mas que Deus é revelado na carne através da humanidade do Filho.
Qual é o significado do título "FILHO DE DEUS?” Ele enfatiza a natureza divina de Jesus e o
fato de ter nascido de uma virgem. Ele é o Filho de Deus porque ele foi concebido pelo
Espírito de Deus, o que tornou Deus, literalmente, seu Pai (Lucas 12. 35). Quando Pedro
confessou que Jesus era "O Cristo, o Filho de Deus vivo", reconheceu o papel messiânico e a
divindade de Jesus (Mateus 16: 16). Os judeus compreenderam o que Jesus queria dizer
quando chamava a si próprio de Filho de Deus e quando chamava Deus seu pai, porque
tentaram matá-lo por afirmar ser Deus (João 5: 18; 10: 33). Resumindo: o título "Filho de
Deus" reconhece a humanidade e chama a atenção para a divindade de Jesus. Ele significa que
DEUS manifestou a si mesmo na carne.
Devemos notar que os anjos são chamados filhos de Deus (38: 7) por que Deus os criou
diretamente. Do mesmo modo, Adão era o filho de Deus pela criação (Lucas 3:38). Os santos
(membros da igreja de Deus) também são filhos de Deus, porque ele nos adotou em seu
parentesco (Romanos 8:18 a 19). Somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, tendo
todos os direitos de filiação. Jesus, entretanto, é o Filho de Deu no sentido em que nenhum
outro ser ou é ou pode ser, porque Jesus é o unigênito Filho de Deus (João 3:16). Ele é o único
jamais concebido ou gerado pelo Espírito de Deus. Assim a sua filiação única atesta sua
divindade.
Filho de Homem
O termo "FILHO do HOMEM" chama a atenção primeiramente para a humanidade de Jesus
Cristo; ele faz alusão ao fato de que ele é o rebento da humanidade. O Velho Testamento usa
essa expressão, muitas vezes para se referir à humanidade. Os seguintes versículos das
escrituras, por exemplo, o usa para significar a humanidade em geral, ou qualquer homem, sem
identificação específica: Salmos 146:3; Isaías 51:12; Jeremias 49:18 (o Salmo 8:4 tem o
significado suficiente que se refere profeticamente ao Messias, como é mostrado em Hebreus 6
e 7).
Jesus usou o termo “FILHO do HOMEM" referindo-se a si mesmo, muitas vezes. Na maior
parte das ocasiões, ele o usou como sinônimo de que "Eu" ou como um título, dando ênfase à
sua humanidade. Em alguns exemplos, a expressão implica não simples fato de sua
humanidade, bem como o poder e a autoridade outorgada ao Filho pelo eterno Espírito de
Deus (Mateus 24:30; 25:32). Para resumir: Jesus abordou o título, com suas conotações de
poder e de soberano do mundo, mas aplicou-o a si mesmo em todas as situações. O título serve
para nos lembrar que Jesus era, realmente, um homem.apenas o
O Verbo
Discutimos o conceito do Verbo no Chapter 4 - JESUS IS GOD. vamos no entanto, olhar
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novamente para esse termo, a fim de distingui-lo, no uso, do termo Filho, o Verbo ou Logos
pode significar o plano ou pensamento, como ele existia na mente de Deus. Esse pensamento
era um plano predestinado -- um acontecimento futuro absolutamente certo e -- e, portanto,
tinha uma realidade ligada a ele que nenhum pensamento humano poderia jamais possuir. O
verbo pode, também significar o plano ou pensamento de Deus enquanto expresso na carne,
quer dizer no Filho. Qual é a diferença, portanto, entre os dois termos, VERBO e FILHO. O
verbo tinha preexistência e o Verbo era Deus (O Pai), assim, podemos usá-lo sem nos referir à
humanidade. Entretanto, o Filho se refere sempre a encarnação e não podemos usá-lo na
ausência do elemento humano. Exceto como um plano preestabelecido na mente de Deus, o
Filho não tinha pré-existência antes da concepção no ventre de Maria. O Filho de Deus
preexistia em pensamento, mas não em substância. A Bíblia chama de Verbo, esse plano
preestabelecido. (João 01:1 e 14).
Já discutimos que "FILHO DE DEUS", se refere à humanidade de Jesus. Está claro que a
humanidade de Jesus não é eterna, mas nasceu em Belém. Só podemos falar de eternidade-
passado, presente e futuro-com referência a Deus. Uma vez que "FILHO de DEUS" se refere a
uma humanidade ou divindade enquanto manifestada em carne, a idéia de um Filho eterno se
torna incompreensível. O filho de Deus teve um começo.
O Começo Do Filho
A filiação -- ou o papel de filho -- o que começou com a concepção da criança no ventre de
Maria. As escrituras deixam isso completamente claro.Gálata 4:4 diz: "Vendo, porém, a
plenitude do tempo, Deus enviou seu filho, nascido de mulher, nascido sob a lei". O filho veio
na plenitude do tempo -- não na eternidade passada. O filho foi nascido de mulher e-não
gerado eternamente o filho foi nascido sob a lei-não antes da lei (veja, também, Hebreus
7:28). O termo unigênito se refere a concepção de Jesus, descrita em Mateus 1:18-20 e Lucas
1:35. O filho de Deus foi gerado quando o Espírito Santo, miraculosamente, fez com que
acontecesse a concepção no ventre de Maria. Isso fica evidente no próprio significado da
palavra unigênito de, também, do relato de Lucas 1:35, que explica que, porque o Espírito
Santo envolveria Maria com sua sombra, por isso, sua criança seria filho o de Deus. Devemos
observar o tempo futuro do verbo nessa frase: "O ente santo que há de nascer, será chamado
Filho de Deus".
Hebreus 1:5-6 revela também que a geração do filho ocorreu em um determinado instante do
tempo em que o filho teve um começo no tempo: "Pois a qual dos anjos disse jamais: tu és
meu filho, eu hoje te gerei? E outra vez: eu lhe serei pai, e ele me será filho? E, novamente, ao
introduzir o primogênito no mundo, diz: e todos os anjos de Deus o adorem". Desses
versículos, podemos concluir o seguinte: o Filho foi gerado em um determinado dia, no
tempo; houve um tempo quando Filho não existia; Deus profetizou a respeito da futura
existência do Filho ("Será"); e Deus trouxe o Filho ao mundo algum tempo após a criação dos
anjos.
Outros versículos das escrituras enfatizam o fato de que o Filho foi gerado num determinado
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dia do tempo -- "Eu hoje te gerei" (Salmos 2:7; Atos 13:33). (Todos versículos do Velho
Testamento que mencionam o Filho são claramente proféticos, prevendo o dia quando o Filho
de Deus seria gerado Salmos 2:7 e 12; Isaías 7:14; 9:6). (Como estudamos no Capítulo 2 – A
NATUREZA DE DEUS, Daniel 3:25 se refere a um anjo. Mesmo se de fato descrevesse uma
teofanía de Deus, não poderia significar o então inexistente corpo de Jesus Cristo).
A partir desses versículos, fica fácil ver que o Filho não é eterno, mas foi gerada por Deus a
mais de 2000 anos atrás. Muitos teólogos que não tem aceitado completamente a grande
verdade da unicidade de Deus, tem ainda, rejeitado a doutrina do "FILHO ETERNO", como
auto contraditória, em desacordo com as escrituras e falsa. São exemplos: Tertuliano (pai da
doutrina do trinitarianismo, na história da igreja primitiva), Adam Clarke (o conhecido
comentarista bíblico), e Finis Dake (anotador da Bíblia pentecostal, que é essencialmente
triteistico).
O Término Da Filiação
A Filiação não apenas teve um começo, mas terá, em pelo menos sentido, um fim. Isso se
torna evidente a partir de I Corintios 15: 23-28 particular o verso 24, que diz: "E então virá o
fim, quando Ele (Cristo entregar o Reino ao Deus e Pai...” o versículo 28 diz: "Quando porém,
todas as cousas lhe estiverem sujeitas, então o próprio filho também se sujeitará àquele que
todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos". Esse versículo das escrituras se
torna inexplicável se pensarmos em um " Deus filho" equiparado e co-eterno com Deus Pai.
Mas ele se torna facilmente explicável se nos dermos conta de que "Filho de Deus" se refere a
um papel específico que Deus assumiu temporariamente com o propósito de redenção. Quando
as razões da filiação deixarem de existir Deus (Jesus) deixará de assumir seu papel de Filho e a
filiação será, outra vez, absorvida pela grandeza de Deus, que retornará a seu papel original
como Pai, criador e soberano de tudo. Efésios 5:27 descreve essa mesma cena em termos
diferentes: "Para apresentar a si mesmo (Cristo) igreja gloriosa...”, Jesus apresentará a igreja a
si mesmo! Como pode ser isso à luz de I Corintios 15:24, que descreve o filho apresentando o
reino ao Pai? A resposta é clara: Jesus em seu papel de filho, e como seu ato final como filho,
apresentará a igreja a si mesmo em seu papel de Deus Pai”.
Encontramos, ainda, outra indicação de que a Filiação terá um fim. Em atos 2:34 e 35. Pedro
citou Davi no salmo 110:1: "Disse o Senhor ao meu Senhor: assenta ti à minha direita, até que
eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés". Devemos notar a palavra até. Essa
passagem descreve a natureza dual de Cristo, com o Espírito de Deus (o senhor) falando
profeticamente a manifestação humana de Cristo (o Senhor). A mão direita de Deus representa
o poder e autoridade de Deus. Fazer dos inimigos estrado para os pés significa derrotar
completamente o inimigo e tornar bem clara essa derrota. Nos tempos antigos, o vitorioso,
muitas vezes, fazia isso literalmente, pisando sobre a cabeça o pescoço de seus inimigos (Josué
10:24). Portanto, a profecia de Salmos 110 é a seguinte: o Espírito de Deus dará poder e
autoridade ao homem Cristo Jesus, o Filho de Deus, até que o Filho tenha conquistado
completamente os inimigos, o pecado e o mal. O Filho terá poder até que faça isso. O que
acontece ao Filho depois disso? Isso significa que uma pessoa terna da trindade deixará de
estar assentada à direita de Deus e perderá todo o poder? Não. Isso significa simplesmente que
o papel do Filho como soberano cessará. Deus usará seu papel como Filho -- Deus manifestado
em carne -- para vencer Satanás, cumprindo assim, Gênesis 3:15 onde Deus afirmou que a
semente da mulher esmagaria a cabeça do mal. Depois disso, Deus não precisará mais do
papel humano para governar.
Depois que satanás for lançado no lago de fogo, e todo o pecado for julgado no último juízo
(Apocalipse 20), não mais será necessário que o Filho use o trono do poder. Jesus Cristo
deixará de atuar em sua Filiação e será Deus para sempre.
Isso significa que Deus deixará de usar o corpo ressurreto e glorificado de Cristo? Acreditamos
que Jesus continuará a usar seu corpo glorificado por toda a eternidade. Isso está indicado em
Apocalipse 22:3 e 4, que descreve um Deus visível mesmo após o último dos juízos e após a
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criação do novo céu e da nova terra: "Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela estará o
trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão, contemplarão a sua face, e nas suas
frontes estará o nome dele". Jesus é sacerdote para sempre, segundo a ordem de
Melquesedeque (Hebreus 7:21), mesmo que ele deixe de atuar em seu papel de sacerdote, após
o último julgamento. O corpo humano glorificado do Senhor é imortal, assim como serão
imortais os nossos corpos (I João 3:2; I Corintios 15:50-54). Embora o corpo glorificado de
Cristo continue a existir, todas as razões para o reinado da filiação terão deixado de existir e
todos os papéis atuados pelo Filho e estarão cumpridos. Mesmo o Filho será colocado sobre
sujeição para que Deus possa ser tudo em todos. É nesse sentido que a filiação deixará de
existir.
O Propósito Do Filho
Sendo o papel de Filho de Deus temporário, não eterno, por que escolheu Deus manifestar-se
através do Filho? Por que ele gerou o Filho? O propósito primário do Filho é ser nosso
Salvador. A obra da salvação exigia muitos papéis que só um ser humano poderia cumprir,
incluindo os papéis de sacrifício, propiciação, substituto, parente-resgatador, reconciliador,
mediador, advogado, sumo sacerdote, segundo dão e exemplo. Esses termos se sobrepõem de
muitas maneiras, mas cada um representa um aspecto importante da obra de salvação que, de
acordo com o plano de Deus, poderia ser cumprida por um ser humano.
De acordo com o plano de Deus, era necessário que o sangue os derramado para remissão dos
pecados do homem (Hebreus 9:22). O sangue de animais não removeria o pecado do porque
os animais são inferiores ao homem (Hebreus 10:4). Nenhum ser humano poderia resgatar o
pecado de outro ser humano, porque todos pecaram e todos trouxeram para si mesmos a
penalidade para morte (Romanos 3:23; 6:23). Apenas Deus era sem pecado, mas ele não tinha
carne e sangue. Assim, Deus preparou um corpo para Si mesmo (Hebreus 10:5), para que ele
pudesse viver uma vida sem pecado na carne, que pudessem derramar sangue inocente para
salvar a humanidade. Ele se tornou carne e sangue para poder, através da morte, vencer o mal e
de bem-estar à humanidade (Hebreus 2:14 e 15). Desse modo, Cristo é nossa propiciação -- o
modo pelo qual obtemos perdão, a satisfação da justiça de Deus, o apaziguamento da santa ira
de Deus (Romanos 3:25. O sacrifício de Cristo é o meio pelo qual Deus perdoa nossos pecados
sem comprometer sua justiça. Somos salvos, hoje, pelo sacrifício de Jesus Cristo -- pela oferta
do Filho de Deus (Hebreus 10:20; João 3:16). Assim, o Filho é o sacrifício e a propiciação
pelos nossos pecados).
Quando Filho de Deus se tornou um sacrifício, ele se tornou, também, o nosso substituto. Ele
morreu em nosso lugar, levou sobre se os nossos pecados, que pagou à pena de morte pelos
nossos pecados (Isaías 53:5 e 6 ; I Pedro 2:24). Ele foi mais que um Marte; ele realmente
tomou o nosso lugar. Ele provou a morte por todos os homens (Hebreus 2: 9). Naturalmente, a
única maneira pela qual Jesus poderia ser nosso substituto e morrer em nosso lugar, seria
através de sua vida em carne.
Por sua humanidade, Jesus Cristo é capaz de mediar, quer dizer, ficar entre o homem e Deus,
e representar o homem diante de Deus. Como mediador Jesus reconcilia o homem com Deus.
Ele traz um homem de volta à comunhão com Deus (II Corintios 5:18-19). O abismo existente
entre o Deus santo e o homem pecador encontrou uma ponte m sem pecado, Jesus Cristo: "Por
quanto a um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, o homem" (1
Timóteo 2:5). Devemos observar com que cuidado Paulo manteve a unicidade de Deus, esse
versículo. Não há distinção em Deus, mais uma distinção entre Deus e o homem Jesus Cristo.
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Não há duas personalidades em Deus a dualidade existe em Jesus como Deus e Jesus como
homem. Não é o Deus intermediário entre Deus e o homem; nem é "Deus Filho". É, antes, o
homem Jesus que o mediador; somente um homem sem pecado poderá se aproximar de um
Deus Santo, em favor da humanidade.
Estreitamente ligado com o papel de Cristo como mediador sendo papel de sumo sacerdote
(Hebreus 2:16-18; 4:14-16). Em sua humanidade Jesus foi tentado como nós somos; e por
causa de sua experiência humana que ele pode nos ajudar como um sacerdote chefe de
compaixão. Ele penetrou o tabernáculo celestial, esteve atrás do véu, dentro do mais santo dos
lugares e lá ofereceu seu próprio sangue (Hebreus 6:19; 9:11 e 12). Através de seu sacrifício de
morte, nós temos acesso direto ao trono de Deus (Hebreus 4:16; 6:20). O filho é nosso sumo
sacerdote, através de quem pode nos chegar, corajosamente, diante de Deus.
Do mesmo modo, a filiação permite que Cristo seja nosso advogado, alguém chamado para
nos ajudar (I João 2:1). Se pecarmos, mesmo após a conversão, temos alguém que pedirá
misericórdia, por nós, diante de Deus. É mais uma vez, o papel do filho que conseguE isso,
porque, quando confessando os nossos pecados, o sangue de Cristo é aplicado sobre esses
pecados tornando possível sua defesa, em nosso favor.
Através de sua humanidade. Jesus é o segundo Adão (I Corintios 15:45-47). Ele veio para
conquistar e condenar o pecado na carne, e para vencer a própria morte (Romanos 8:3; I
Corintios 15: 55-57) ele veio como Homem para que pudesse recolocar Adão como
representante da raça humana. Agindo assim, ele anulou todas as conseqüências da queda de
Adão, para todos aqueles que crêem nele (Romanos 5:12-21). Tudo aquilo que a humanidade
perdeu por causa do pecado de Adão, Jesus contestou de volta, como o segundo Adão o novo
representante da raça humana.
Há um outro aspecto da vitória de Cristo sobre o pecado na carne. Jesus não apenas feio na
carne para morrer, mas, também, para nos dar o exemplo de uma vida vitoriosa, para que
pudéssemos seguisse os passos (I Pedro 2:21). Ele nos mostrou como viver de modo a vencer
o pecado na carne. Ele se tornou o Verbo de Deus interpretado em carne (João 1:1). Ele se
tornou o Verbo vivo para que pudéssemos compreender claramente como Deus queria que
fôssemos. Naturalmente, ele nos dá poder para seguir seu exemplo. Assim como somos
reconciliados pela sua morte, somos salvos por sua vida (Romanos 5:10). Seu Espírito nos dá
poder para viver a vida justa que Ele quer que vivamos (Atos 1:8; Romanos 8:4). O Filho não
apenas apresenta o homem a Deus, como ele, também, apresenta Deus ao homem. Ele é um
apóstolo, alguém escolhido por Deus e enviado por Deus com um propósito específico
(Hebreus 3:1). Ele é um profeta, apresentando Deus ao homem e revelando a palavra de Deus
ao homem (Atos: 3:20-23; Hebreus1: 1 e 2). Sua humanidade é crucial a esse respeito, por que
Deus usou a humanidade do Filho para alcançar o homem, no nível do homem.
Além de proclamar a palavra de Deus, o Filho revelou o homem à natureza de Deus. Através
do Filho, Deus comunicou seu grande amor pelo homem e demonstrou seu grande poder, de
um modo que o homem pode entender. Como foi explicado nos Capítulo 2 – A NATUREZA
DE DEUS e Capítulo 3 – OS NOMES E TÍTULOS DE DEUS, Deus usou o nome de Jesus
como a revelação culminante de sua natureza e a pessoa de Jesus como a culminação profética
das teofanías do Velho Testamento. Esse propósito da filiação se expressa em muitos
versículos das escrituras que ensinam a manifestação de Deus na carne. João 1:18 descreve
esse propósito do filho: "Ninguém jamais viu a Deus o Deus unigênito, que está no seio do Pai,
é quem o revelou". Isaías profetizou que essa revelação aconteceria: "A glória do Senhor se
manifestará, e da carne a verá" (Isaías 40:5). Paulo escreveu, que isso, realmente, aconteceu
em Cristo: "Por que Deus que disse: das trevas resplandeça a luz -- ele mesmo resplandeceu
em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo" (II
Corintios 4:6). Em outras palavras, o Filho de Deus se tornou um meio pelo qual o Deus
invisível e incompreensível se revelou ao homem.
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Testamento, feitas a Abraão, e Isaque, Jacó, a nação de Israel e a Davi. Jesus Cristo cumprirá
as promessas relativas aos descendentes desses homens, e ele fará isso durante o Reino do
milênio na terra o (Apocalipse 20:4). Ele será, literalmente, o rei de Israel e de toda a terra
(Zacarias 14:16 e 17; João 1:49). Deus prometeu a Davi que sua casa e trono seriam
estabelecidos para sempre (II Samuel 7:16). Jesus cumprirá isso, literalmente, em si mesmo, da
verdadeira linhagem de Davi, através de Maria. E sendo herdeiro do trono de Davi o seu pai
legal José (Mateus 1).
A filiação permite a Deus, também, a julgar o homem. Deus é justo e bom. Ele é, também,
misericordioso. Em sua justiça e misericórdia ele resolveu não julgar o homem até que ele
tivesse, realmente, experimentado todas as tentações e problemas da humanidade e até que
tivesse demonstrado que é possível viver justamente na carne (com poder divino,
naturalmente, mas com mesmo poder que ele tem colocado à nossa disposição). A bíblia
afirma, especificamente, que o Pai não jogará ninguém; somente o Filho será um juiz (João
5:22 e 27). Deus jogará através de Jesus Cristo (Romanos 2:16). Em outras palavras, Deus
(Jesus) julgará o mundo no papel daquele que viveu na carne, que venceu o pecado na carne, e
que tornou possível que o mesmo poder vencedor estivesse disponível a toda a humanidade.
Em resumo, ha muitos propósitos para o Filho. No plano de Deus o Filho era necessário para
trazer a salvação ao mundo. Isso incluem os papéis de: 1) sacrifício, 2) substituto 3) parente-
redentor, 4) e conciliador, 5) mediador, 6) sumos sacerdotes, 7) advogado, 8) segundo Adão,
9) exemplo de retidão. A filiação também tornou possível para Cristo ser: 10) apóstolo, 11)
profeta, 12) revelador da natureza de Deus, 13) rei e 14) juiz. Todos esses papéis exigiam um
ser humano para que fossem realizados; a partir deles vemos por ter deus vê o mundo, em
carne, como Filho.
Após estudamos os propósitos da filiação, é fácil ver por que o Filho veio a existir em um
determinado instante do tempo, em vez de existir desde toda a eternidade. Deus simplesmente
esperou a plenitude do tempo, quando todos esses propósitos poderiam, de modo melhor,
serem postos em ação (Gálatas 4:4). Assim, o Filho não tinha existência substancial até o
momento da concepção de Cristo, no ventre de Maria.
Para recordar e para obter maiores explicações sobre alguns conceitos a respeito do filho,
podemos estudar Hebreus 1, que contém várias referências interessantes a esse respeito. O
versículo 3 descreve o Filho como brilho da glória de Deus e a imagem expressa de sua
pessoa. A palavra hypostasis, traduzida como "Pessoa" na versão King James, significa
substância, natureza ou ser. A NIV traduz o versículo 3, da seguinte maneira: "O Filho é a
radiação da glória de Deus e a representação exata de seu ser". Numa passagem
similar,Colossenses 1:15 diz que o filho é a imagem do Deus invisível. Vemos, outra vez, que
o Filho é uma manifestação visível do Pai, em carne. O Filho é uma representação exata ou
imagem de Deus, com toda a glória de Deus. Em outras palavras, o Deus invisível (Pai) se
manifestou em carne visível, como o Filho, para que os homens pudessem contemplar a glória
de Deus e pudessem entender como Deus realmente é
Hebreus 1 pode ser visto como uma reafirmação de João 1, passagem na qual lemos que Deus
pai foi feito carne. Hebreus 1:2 diz que Deus nos falou através do Filho; João 1: 14 diz que o
Verbo se fez carne, e João 1:18 afirma que o Filho revelou Deus o Pai. desses versículos
compreendemos que o Filho não é distinto do Pai em personalidade, mas é o modo pelo qual o
Pai revelou a Si mesmo ao homem.
O Filho e a Criação
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Hebreus 1:2 afirma que Deus criou o universo através do Filho. Do mesmo modo,Colossenses
1:13-17 diz que todas as coisas foram criadas pelo Filho, e Efésios 3:9 diz que todas as coisas
foram criadas por Jesus Cristo. O que significam criadas "Pelo Filho", uma vez que o Filho
não tinham uma pré-existência substancial, antes da encarnação?
Naturalmente, sabemos que Jesus, como Deus, pré existiu a encarnação uma vez que a
divindade de Jesus não é outro senão a do próprio Pai. Reconhecemos que Jesus (o Espírito
divino de Jesus) é realmente o criador. Esses versículos descrevem o Espírito eterno que estava
no Filho -- a divindade que mais tarde foi encarnada como o Filho -- como o criador. A
humanidade de Jesus não poderia criar, mas Deus, que veio no Filho como Jesus Cristo, criou
o mundo. Hebreus 1:10 declara que Jesus, como o Senhor, foi o criador.
Essas passagens das escrituras talvez tenham, ainda, um significado mais profundo: embora o
Filho não existisse no tempo da criação, exceto como o Verbo na mente de Deus, Deus usou
seu preconhecimento do Filho, quando criou o mundo. Sabemos que ele criou o mundo pela
palavra de Deus (Hebreus 11:3 ele criou o mundo tendo em sua mente o conhecimento de seu
plano para a encarnação de redenção na cruz. Talvez, com esses mesmo preconhecimento eles
usassem a filiação para criar o mundo. Quer dizer, ele fundamentou toda a criação na futura
vinda de Cristo. Como John Miller explica: embora ele não manifestasse sua humanidade até a
plenitude do tempo, ainda assim ele a usou e agiu com ela, desde toda a eternidade". [16]
Romanos 5:14 afirma que Adão três figurava aquele que havia de vir, a saber, Cristo; pois
Deus, e evidentemente tinha o Filho em mente, quando criou Adão.
Sabemos que Deus não vive no tempo e que ele não é limitado pelo tempo como nós somos.
Ele conhece o futuro com certeza e pode, com certeza, predeterminar um plano. Assim, ele
pode exigir em um acontecimento futuro porque ele sabe o que vai acontecer. Ele pode ver
coisas que não existem, como se existissem (Romanos 4:17). Assim foi o cordeiro sacrificado
antes da criação do mundo (Apocalipse 13:8), e é por isso que o homem Jesus pode orar: "E
agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que
houvesse mundo" (João 17:5). Embora Deus criar o homem para que o amasse e adorasse
(Isaías 43:7; Apocalipse 4:11), o pecado do homem teria contrariado propósito de Deus na
criação, não tivesse tido Deus o plano de restauração homem através do Filho. Deus previu a
queda do homem, mas, não obstante, ele criou o homem uma vez que tinha predestinado o
Filho e o futuro plano da redenção (Romanos 8:29-32). O plano a respeito do Filho estava na
mente de Deus no momento da criação e era necessário para que a criação tivesse bom êxito.
Portanto, ele criou o mundo através do Filho.
Sabemos que os versículos das escrituras que fala da criação pelo Filho não podem significar
que o Filho existia substancialmente no momento da criação, como pessoa separada do Pai. O
Velho Testamento proclama que um ser individual nos criou, e ele é Jeová, o Pai: "Não temos
nós todos um mesmo pai? Não nos criou o mesmo Deus?" (Malaquias 2:10); "Assim diz o
SENHOR, que te redime, o mesmo que formou desde o ventre materno: eu sou o SENHOR
que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus, e sozinho espraiei a terra" (Isaías 44:24).
Jesus não foi crucificado, num sentido físico, antes da criação, o Filho não foi gerado antes da
criação, e o homem Jesus não existia para ter glória, antes da criação. (nota: Jesus falou como
homem, em João 17:5, porque por definição, Deus não ora nem tem necessidade de orar).
Como pode abrir descrever todas essas coisas como existindo antes da criação? Elas existiam
na mente de Deus como um plano futuro e predeterminado. Aparentemente, os versículos das
escrituras, que fala de Deus criando o mundo pelo Filho, querem dizer que Deus usou e
aproveitou seu futuro plano de filiação quando ele criou o mundo. Com certeza o plano para o
Filho e para a redenção e existiu na mente de Deus, antes e durante a criação. (para maior
esclarecimento do assunto, veja o tratamento que demos a Gênesis 1:26, no Capítulo 7 –
EXPLICAÇÕES DO ANTIGO TESTAMENTO.)
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1) o próprio espírito de Deus, que mais tarde se encarnou como Filho, era o criador.
2) embora o filho não existisse fisicamente, Deus tinha o plano do Filho em sua mente, no
momento da criação e. Ele confiou naquele plano -- ele confiou na filiação -- para cumprir seu
propósito na criação, apesar de seu preconhecimento do pecado do homem.
O Primogênito
Hebreus 1:6 chama o Filho de primogênito. E isso não significa que o Filho foi o primeiro ser
criado por Deus, nem mesmo que ele foi criado pois esse mesmo a versículo indica que a
"genitura" ocorreu depois da criação dos anjos. Com certeza, o Filho não foi "Gerado
eternamente", porque o versículo 5 descreve a genitura acontecendo a um determinado
momento no tempo: "Tu és meu Filho, eu hoje te gerei". Portanto, em que o Filho é o
"Primogênito"?
O termo tem vários sentidos. Em um sentido da palavra, o Filho não era apenas o primeiro
gerado como também o único gerado (João 3:16). Isso quer dizer, o Filho é a única pessoa,
literalmente, concebida pelo Espírito Santo (Deus); seu nascimento de uma virgem tornou
possível que a completa divindade e a completa humanidade se unissem em uma pessoa.
Ainda mais, o Filho é o primogênito no sentido de que ele foi planejado na mente de Deus
antes de qualquer outra coisa. Além disso, o Filho é o primogênito por ter sido o primeiro a
conquistar o pecado e a morte. Ele é "O primogênito dos mortos" (Apocalipse 1:5), "O
primogênito entre muitos irmãos" (Romanos 8:29) e "O primogênito de entre os mortos".
(Colossenses 1:18). Todos esses versículos usam a mesma palavra grega Prototokos, como em
Hebreus 1:6. Cristo era as primícias da ressurreição, uma vez que ele foi o primeiro a ser
fisicamente ressuscitado e o primeiro a receber um corpo glorificado (I Corintios 15:20).
Sendo Jesus Cristo o cabeça da igreja, que é chamada a "Igreja dos (pertencentes)
primogênitos" (Hebreus 12:23), podemos interpretar a designação de Cristo como "O
primogênito (prototokos) de toda a criação", em Colossenses 1:15, como significando primeiro
nascido da família espiritual de Deus a ser escolhido de toda criação. Pela fé nele, podemos
nos tornar filhos de Deus, pelo novo nascimento (Romano 8:14-17 de). Jesus é o autor e
consumador de nossa fé (Hebreus 12:2 ), o capitão de nossa salvação (Hebreus 2:10), o
apóstolo e o sumo sacerdote de nossa confissão (Hebreus 3:1), e nosso irmão (Hebreus 2:11 e
12). É em seu papel redentor que ele pode ser chamado de primogênito ou primeiro nascido
entre muitos irmãos.
Para resumir, Jesus é o primogênito ou o primeiro nascido, em vários sentido .1) Ele é o
primeiro e único Filho gerado por Deus, pois foi concebido pelo Espírito Santo. 2) o plano da
encarnação existia na mente de Deus desde o princípio, antes de qualquer outra coisa .3) que
em sua humanidade, Jesus é o primeiro homem a conquistar o pecado e ele é, portanto, o
primeiro nascido da família espiritual de Deus. 4) em sua humanidade, Jesus é o primeiro
homem a vencer a morte e, assim, Ele é as primícias da ressurreição ou primogênito dos
mortos.5) Jesus é a cabeça de toda a criação e a cabeça da igreja, portanto, Ele é o primogênito
no sentido de ter primazia e autoridade sobre todas as coisas, assim como irmão mais velho,
tradicionalmente, tem primazia entre seus irmãos. Os quatro primeiros pontos se referem a ser
o primeiro em ordem, enquanto o quinto se refere a ser o primeiro em poder e grandeza.
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A designação de Cristo como o primogênito não significa que ele foi criado ou gerado por um
outro Deus. Significa, antes, que como homem, Cristo é o primeiro e o mais velho dos irmãos,
na família espiritual de Deus, em que Ele tem autoridade e poder sobre toda a criação.
Hebreus 1:8-9
"Mas, acerca do Filho: o teu trono, ó Deus, é para todo o sempre... Deus, o teu Deus, de ungiu
com o óleo de alegria como a nenhum dos seus companheiros." a primeira parte desta
passagem se refere claramente à divindade do Filho, enquanto a segunda parte se refere à
humanidade do Filho. O escritor de Hebreus está citando uma passagem profética que
encontramos no Salmo 45:6 e 7. Esse assunto não é sobre a Divindade, mas uma afirmação
profética inspirada por deus e tendo em vista a futura encarnação de Deus. Deus estava falando
profeticamente, através do salmista, para se revelar num futuro papel.
Conclusão
Em conclusão, temos aprendido que o termo "Filho de Deus" se refere a encarnação, ou a
manifestação de Deus com em carne. Deus planejou o Filho antes do começo do mundo, mas
o Filho não teve real existência substancial até a plenitude do tempo. O Filho teve um começo
porque o Espírito de Deus gerou (concebeu) o Filho no ventre de Maria. O reinado do Filho
terá um fim porque quando a igreja for apresentada a Deus e quando Satanás, o pecado e a
morte, tiverem sido julgados e dominados, o papel do Filho cessará. O Filho cumpre muitos
papéis que no plano de Deus poderiam ser cumpridos apenas por um ser humano sem pecados.
Naturalmente, o definitivo propósito do Filho e providenciar os meios de salvação para a
humanidade decaída.
Concluímos três coisas a respeito do uso da expressão "Filho de Deus". 1) não podemos usá-la
separadamente da humanidade de Cristo, porque ela se refere, sempre, a carne ou ao Espírito
de Deus em carne.2) Filho é sempre usado com referência ao termo, porque a filiação teve um
começo e terá um fim . 3) como Deus, Jesus tem todo o poder, mas como Filho ele era
limitado em poder. Jesus era tanto o homem quanto Deus.
A doutrina bíblica do Filho é uma verdade maravilhosa. Ela apresenta algumas idéias
complexas, principalmente porque é difícil para a mente humana compreender um ser que
tenha uma natureza tanto humana quanto divina. Através do Filho, Deus apresenta vivida-
mente sua natureza ao homem, particularmente seu amor incomparável.
A doutrina do Filho não ensina que Deus Pai amou o mundo de tal maneira que enviou outra
pessoa, "Deus Filho", para morrer e reconciliar o mundo como Pai. Pelo contrário, ela ensina
que Deus Pai amou o mundo de tal maneira que Se vestiu em carne e deu a Si mesmo, como
Filho de Deus, para reconciliada consigo o mundo (II Corintios 5:19). O único Jeová de Deus,
do Velho Testamento, o grande criador do universo, o humilhou-se a Si mesmo, na forma de
um homem para que o homem pudesse vê-lo, compreendê-lo e se comunicar com ele. Ele fez
um corpo para si mesmo, chamado Filho de Deus.
Deus mesmo providenciou meios para redimir a humanidade. "Viu que não havia ajuda dor
algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor pelo que o seu próprio braço
lhe trouxe a salvação" (Isaías 59:16). Para seu próprio braço providenciou salvação . Uma
compreensão correta do Filho tem, portanto, o efeito de engrandecer e glorifica o Pai. De seu
papel como Filho, Jesus orou ao Pai: "Eu te glorifiquei na terra... manifestei o teu nome... eu
lhes fiz conhecer o teu nome" (João 17 4,6 e 26.) O Pai revelou a Si mesmo ao mundo e
reconciliou consigo mundo, através do Filho.
A Unicidade de Deus
SANTO
"Eu e o Pai somos um" (João 10:30).
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolado... o Espírito da verdade" (João 14:16 e 17).
O Pai
A expressão "Deus Pai" é bíblica e se refere ao próprio Deus (Gálatas 1:1-4). Deus é o Pai; ele
não é meramente Pai do filho, mas o Pai de toda a criação (Malaquias 2:10; e Hebreus 12:9).
Ele é, também, nosso pai, em razão do novo nascimento (Romanos 8:14-16). O título pai
indica relacionamento entre Deus e o homem, particularmente entre Deus e seu Filho e entre
Deus e o homem regenerado. Jesus ensinou, muitas vezes, que Deus é nosso pai (Mat. 5:16,45
e 48). Ele nos ensinou orar: "Pai nosso que estados nos céus" (Mateus 6:9). Como homem, no
entanto, Jesus tinha, ainda, um relacionamento especial com Deus de um modo que nenhum
outro homem jamais teve. Ele era a único filho gerado pelo Pai (João 3:16), o único que foi
realmente concebido pelo Espírito de Deus e o único que tinha a plenitude de Deus, sem
limites.
A Bíblia ensina claramente que há apenas um Pai (Malaquias 2:10, Efésios 4:6). Ela também
afirma que Jesus é o único Pai (Isaías 9:6; João 10:30). O Espírito que habitava o Filho de
Deus não era outro senão o Pai.
É importante observar que o nome do pai é Jesus, porque esse nome expressa e revela
plenamente o Pai. Em João 5:43, Jesus disse: "Eu vim em nome de meu Pai". De acordo com
hebreus 1:4, o filho "Herdou mais excelente nome". Em outras palavras, o filho herdou o nome
de seu pai. Assim, entendemos por que Jesus disse que ele manifestou e declarou o nome do
pai (João 17:6 e 26). Ele cumpriu a profecia do velho testamento que afirma que o Messias
declararia o nome do Senhor (Salmos 22:22; Hebreus 2:12). Em nome de quem veio o filho?
Que nome ele obteve de seu pai, por herança? Que nome o filho manifestou? A resposta é
clara. O único nome que ele usou foi o nome de Jesus, o nome de seu pai.
O Filho
Basicamente, a expressão "Filho de Deus" se refere a Deus quando manifestado em carne, na
pessoa de Jesus Cristo, para a salvação da humanidade. O nome do filho é Jesus: "Ela dará à
luz um filho e lhe porás o nome de Jesus" (Mateus 1:21). Uma vez que vai se refere apenas à
divindade, ao passo que "Filho de Deus" se refere à divindade enquanto encarnada em
humanidade, não cremos que o Pai seja o filho. Embora não acreditamos que o Pai seja o filho,
acreditamos, com certeza, que o Pai está no Filho (João 14:10). Sendo Jesus o nome do Filho
de Deus, tanto em relação à sua divindade como Pai quanto à sua humanidade como filho,
Jesus é o nome de ambos, do Pai e do Filho.
O Espírito Santo
Esse termo "Espírito Santo", no KJV é traduzido da palavra grega pneuma.
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O Espírito Santo é, simplesmente, Deus. Deus é santo (Leviticos 11:44; I Pedro 1:16). De fato,
apenas Ele é santo em Si mesmo. Deus é também Espírito (João 42: 4) e há somente um
Espírito de Deus (I Corintios 12:11; Efésios 4:4). Portanto, "Espírito Santo" é um outro termo
para o único Deus.
Fica evidente que o Espírito Santo é Deus se compararmos Atos 5:3 com 5:4, e se
compararmos I Corintios 3:16 com 6:19. Essas passagens identificam o Espírito Santo com o
próprio Deus.
Não podemos limitar os termos "Espírito Santo" e "O Espírito de Deus" ao Novo Testamento,
nem limitar, do mesmo modo, o papel ou manifestação de Deus que eles descrevem.
Encontramos o Espírito mencionado através de todo o Velho Testamento, a partir de Gênesis
1:2. Pedro nos diz que os profetas antigos foram movidos pelo Espírito Santo (II Pedro 1:21).
Se Espírito Santo é simplesmente Deus, porque há necessidade desse termo? O motivo é que
ele dá ênfase a um aspecto particular de Deus: Ele enfatiza que ele, que é um Espírito Santo,
onipresente e invisível, opera entre todos os homens, em todos os lugares, e pode preencher os
corações dos homens. Quando falamos do Espírito Santo, estamos lembrando a nós mesmos da
obra invisível de Deus entre os homens e de seu poder para ungir, batizar, tornar plenas, e a
habitar as vidas humanas. O termo fala de Deus em atividade."E o Espírito de Deus pairava
sobre as águas" (Gênesis 1:2). Ele se refere a Deus agindo entre os homens a fim de regenerar
sua natureza decaída e capacitá-los a realizar a vontade sobrenatural de Deus no mundo.
Observamos que o Espírito é o agente do novo nascimento (João 3:5; Tito 3:5).
Uma vez que o Espírito é o próprio Deus, o modo correto de usarmos os pronomes Ele e Seu
para nos referimos ao Espírito será com letras maiúsculas. Muitas vezes os amos "Espírito
Santo" como uma forma abreviada de nos referir ao "Batismo (ou dom) Espírito Santo", e, em
tais casos, podemos, a também, apropriadamente, usar ele e seu com letras minúsculas.
Quando fazemos isso, temos que nos lembrar, no entanto, que o Espírito Santo é Deus e não
simplesmente uma força ou fluído sem inteligência. Os versículos seguintes revelam que o
Espírito Santo é, de fato, Deus e não uma força sem inteligência: Atos 5:3 e 4, 9; 20:23 e 28;
21:11.
Pelo nome de Jesus o Espírito é revelado e recebido. Ele não é uma pessoa à parte, com
identidade separada, que vem em outro nome. Jesus disse: "O Consolador, o Espírito Santo, a
quem o Pai enviará em meu nome..." (João 14:26). O Espírito Santo vem, portanto, em nome
de Jesus.
1- João 3: 16 diz que Deus é o Pai de Jesus Cristo e Jesus se referiu ao Pai como seu próprio
Pai, muitas vezes (João 5:17 e 18). Ainda Mateus 1:18-20 e Lucas 1: 35 revelam, claramente,
que o Espírito Santo é o Pai de Jesus Cristo. De acordo com esses versículos das escrituras,
Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e nasceu, Filho de Deus.
O único que faz com que haja a concepção é o Pai. Como todos os versículos das escrituras,
que se referem à concepção ou genitura do Filho de Deus, fala do Espírito Santo como sendo o
agente da concepção, fica evidente que o Pai do corpo humano de Jesus é o Espírito e é lógico
concluímos que o Espírito Santo é o Pai de Jesus Cristo, o filho de Deus.
2 - Joel 2: 27-29 registram as palavras de Jeová Deus: "Derramarei o meu Espírito sobre toda a
carne". Pedro aplicou esses versículos ao batismo do Espírito Santo, obviamente o Espírito de
Jeová tem que ser um Espírito Santo.
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3 - A bíblia chama o Espírito Santo de "O Espírito do Senhor" (Isaías 40:13), o Espírito de
Deus (Gênesis 1: 2), o Espírito do Pai (Mateus 10:20). Havendo um único Espírito, todas essas
expressões devem se referia ao mesmo ser. O Espírito Santo não é outro senão Jeová Deus,
nem outro senão o Pai.
Para um estudo mais completo da identificação do Espírito Santo com o Pai, considere as
seguintes comparações da Bíblia:
1- Deus Pai ressuscitou Jesus dos mortos (Atos 2:24; Efésios 1:17-20), todavia o Espírito
ressuscitou Jesus de entre os mortos (Romanos 8:11).
2 - Deus Pai vivifica (dá vida) aos mortos (Romanos 4:17; I Timóteo 6:13), no entanto Espírito
também o faz (Romanos 8:11).
3 - O Espírito nos adota, o que significa que Ele é o nosso Pai (Romanos 8:15 e 16).
4 - O Espírito habita a vida de um cristão (João 14:17; Atos 4:31), o Espírito do Pai habita os
corações dos homens (Efésios 3:14-16). É o pai que vive em nós (João 14:23).
5 - O Espírito Santo é nosso condicionador (João 14:26, em grego parakletos), mas Deus Pai é
o Deus de toda consolação (paraklesis) que nos conforta (parakaleo) em toda tribulação (II
Corintios 1:3 e 4).
6 - O Espírito nos retifica (I Pedro 1:2), também o Pai nos santifica (Judas 1).
7 - Toda a escritura é dada por inspiração de Deus (II Timóteo 3:16), ainda assim, os profetas
do Velho Testamento eram movidos pelo Espírito Santo (II Pedro 1: 21).
8 - Nossos corpos são templos de Deus (I Corintios 3:16 e 17), são, também, templos do
Espírito Santo (I Corintios 6:19).
9 - O Espírito do Pai nos dirá o que dizer em tempos de perseguição (Mateus 10:20), mas o
Espírito Santo, também (Marcos 13:11).
De todos esses versículos das Escrituras, concluímos que o Pai e o Espírito Santo são,
simplesmente, duas descrições diferentes de um único Deus. Os dois termos descrevem um
mesmo ser, mas dão ênfase ou esclarecem diferentes aspectos, papéis ou funções que Ele
possui.
Abaixo veremos o paralelismo de alguns versículos das Escrituras revelam que o Espírito de
Cristo é o Espírito Santo.
1 - O Espírito de Cristo estava nos profetas do passado (1 Pedro 1: 10 e 11), embora saibamos
que eles vieram movidos pelo Espírito Santo (2 Pedro 1:21).
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2 - Jesus ressuscitará os crentes da morte (João 6:40), ainda assim, o Espírito vivificará (dará
vida) os mortos (Romanos 8:11).
4 – João 14:16 diz que o Pai enviaria outro Consolador, a saber, o Espírito Santo, embora, em
João 14:18, Jesus tenha dito: "Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros". Em outras
palavras, o outro consolador é Jesus em uma outra forma __em Espírito, e não em carne. Jesus
explicou isso no versículo 17, dizendo que o Conservador já habitava entre os discípulos de
que Ele logo estaria neles. Quer dizer, o Espírito Santo estava com eles na pessoa de Jesus
Cristo, mas o Espírito Santo, o Espírito de Jesus Cristo, logo estaria neles. Jesus explicou mais
sobre esse ponto em João 16:7, dizendo que ele tinha que partir, pois, se não, o outro
consulado não viria. Por que? Enquanto Jesus estivesse junto deles em carne não poderia estar
presente espiritualmente em seus corações, mas depois que partisse fisicamente ele enviaria de
novo seu próprio Espírito para estar com eles.
5 – O Espírito Santo habita o coração dos cristãos (João 14:16), e ainda assim Jesus prometeu
que a habitaria seus seguidores até o fim do mundo (Mateus 28:20). Do mesmo modo, os
crentes são plenos do Espírito Santo (Atos 2:4 e 38), e ainda é Cristo que habita em nós
(colossenses. 1: 27).
6 - Efésios 3:16 e 17 dizem que tendo Espírito no homem interior, temos Cristo em nossos
corações.
7 - Cristo Santifica a Igreja (Efésios 5: 26), mas também o Espírito o faz (1 Pedro 1:2).
8 - O Espírito Santo é o prometido parakletos de João 14:26 (palavra grega traduzida como
"Consolador" na versão King James), e ainda Jesus é o nosso parakletos em 1 João 2:1 (a
mesma palavra grega traduzida como "Advogado", na versão King James). Devemos notar que
o mesmo autor - o apóstolo João - escreveu ambos os versículos, devendo, presumivelmente,
estar atento ao paralelismo.
9 – O Espírito é nosso intercessor (Romanos 8:26), mas Jesus é, também, nosso intercessor
(Hebreus 7:25).
10 - O Espírito Santo nos dirá o que falar em tempos de perseguição (Marcos 13:11), embora
Jesus tenha dito que ele o faria (Lucas 21:15).
11 - Em Atos 16:6 e 7, a RSV e a NIV igualam, amos, o Espírito Santo ao Espírito de Jesus.
Devemos observar que esses três títulos não são os únicos que deus possui. Muitos outros
títulos com nomes usados para deus são significativos e aparecem freqüentemente na bíblia,
inclusive termos com SENHOR (Jeová), senhor, palavra, deus Todo-Poderoso, e o único santo
de Israel. A unicidade, como ponto de vista, não nega o pai, o filho e o Espírito Santo, mas
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rejeita que esses termos sirvam para designar pessoas da divindade. Deus tem muitos títulos,
mas ele é um único ponto ele é indivisível quanto à sua existência, mas sua revelação de si
mesmo a humanidade tem sido expressa através de muitos meios, inclusive sua revelação
como o pai, no filho, e como Espírito Santo.
Efésios 3:14-17, que, citamos, várias vezes, neste capítulo, demonstra que o pai, o espírito e
Cristo são um, no sentido descrito. "Por esta causa nem ponha de joelhos diante do pai, de
quem toma o nome de toda a família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a
riqueza da sua glória, vos conceda que seja mais fortalecido com poder, mediante o seu
espírito no homem interior; e assim habita Cristo nos vossos corações, pela fé..." a versão King
James é ambígua quanto à "Seu espírito" se referia ao espírito do pai ou espírito de Cristo. As
versões NIV, TAB, RS e o texto grego de Nestle, todos, tornam claro que "Seu" se refere ao
"Pai". Essa passagem e identifica, portanto, o Espírito que está no coração do cristão como o
Espírito do pai e, também, como Cristo. O pai, Cristo e o Espírito se referem, todos, a um
único Deus indivisível.
O que podemos comentar a respeito de passagens das Escrituras que parecem descrever mais
que uma pessoa na Divindade? Isso acontece apenas por causa dos anos que têm sido usadas
como argumentos por parte daqueles que acreditam em mais de uma pessoa da Divindade.
Quando uma pessoa liberta sua mente de todas as interpretações, conotações e doutrinas
forjadas pelos homens, vendo esses versículos do ponto de vista dos seus autores originais
(que eram judeus monoteístas devotos), compreendemos que esses versículos descrevem os
títulos atributos e papéis de Deus ou a dualidade da natureza de Jesus Cristo. (Para estudo
específico desses versículos, veja os ( Capítulo 7 – EXPLICAÇÕES DO ANTIGO
TESTAMENTO, Capítulo 8 – EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO: OS
EVANGELHOS, e Capítulo 9 – EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO: DE ATOS AO
APOCALIPSE.)
Apenas dois versículos das escrituras, em toda a bíblia, mencionam Pai, Filho (ou Verbo) e
Espírito Santo, de modo a sugerir três pessoas, o significado especial ao número três em
relação à Divindade. São, Mateus 28:19 e 1 João 5:7. Ambas as passagens, no entanto,
apresentam sérios problemas para o trinitarianismo.
Mateus 28:19
“Ide, portanto, fazer discípulos de todas as nações, batizando os em nome do pai e do filho e do Espírito
Santo" (Mateus 28:19).
Nessa passagem, Jesus ordenou a seus discípulos que batizar sem "Em nome do pai e do filho
e do Espírito Santo". No entanto, esse versículo o não ensina que o pai, o filho e o Espírito
Santo seja três pessoas separadas. Ele ensina antes, que os títulos de pai, filho e Espírito Santo
identificam um nome e, portanto, um ser. O versículo diz, explicitamente, "Em nome", não
"nos nomes".
Para dirimir qualquer dúvida de qualquer a distinção singular plural seja significativa o tenha
sido deliberadamente por deus, precisamos, apenas, ler Gálatas 3:16, onde Paulo dá ênfase ao
significado do singular “teu descendente", referindo-se a Gênesis 22:17. Muitos estudiosos
trinitárianista têm reconhecido, ao menos parcialmente, o significado do singular, em Mateus
28:19. Por exemplo, o professor presbiteriano James Buswell afirma: “O nome, não nomes do
Pai, do Filho e do Espírito Santo, no qual devemos ser batizados, deve ser entendido como
Jahweh, o nome do Deus-Triúno." [17] Essa maneira de ver o singular está correta, embora sua
identificação do nome singular esteja errada. Jeová ou Yahweh era o nome de Deus revelado
no Velho Testamento, mas Jesus é o nome de Deus revelado no Novo Testamento. Entretanto,
o nome Jesus inclue Jeová, uma vez que Jesus significa Jeová-Salvador”.
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Pai, Filho e Espírito Santo descrevem todos, o único Deus; portanto a frase em Mateus 28:19
descreve, simplesmente, o único nome do único Deus. O Velho Testamento prometeu que viria
um tempo quando Jeová teria um nome e esse único nome se tornaria conhecido (Zacarias
14:9; Isaías 52:6). Sabemos que o único nome de Mateus 28:19 é Jesus, por que Jesus é o
nome do pai (João 5:43; Hebreus 1: 4), do Filho (Mateus 1:21 e do Espírito Santo (João
14:26). A igreja do Novo testamento entendeu assim, pois batizava no nome de Jesus Cristo
(Atos 2:38;8:16;10:48;19:5; 22:16; 1 Corintios 1:13). O próprio Mateus confirmou essa
interpretação permanecendo ao lado de Pedro e dos outros apóstolos durante o sermão no qual
Pedro ordenou que o povo fosse batizado em nome de Jesus Cristo (Atos 2:14-38).
Alguns afirmam que as referências em atos não significam que o nome de Jesus fosse
pronunciado oralmente como parte forma do batismo. Entretanto, isso parece ser uma
tentativa de torcer a linguagem para adaptá-la à uma doutrina e prática errôneas. Atos 22:16
diz: "Levanta-te, recebe o batismo e lavo os teus pecados, invocando o nome dele".O Novo
testamento interlinear Greco-Inglês diz:"Invocando o nome". Esse versículo indica, portanto,
que o nome de Jesus era invocado oralmente por ocasião do batismo. Tiago 2:7, diz:"Não são
eles os que blasfemam ao bom nome que sobre vós foi invocado?" a fraseelogia grega indica
que o nome era invocado sobre os cristãos, num momento específico. A bíblia amplificada
diz:"Não são eles que caluniam e blasfemam aquele nome precioso pelo qual são distiguídos e
chamados (o nome de Cristo invocado no batismo)?"
Para termos um exemplo do que significa “Em nome de Jesus”, precisamos apenas da história
de cura do coxo, em atos 3. Jesus disse para pelos enfermos em seu nome “Marcos 16:17 (e
18), e Pedro disse ao coxo que ele estava curado em nome de Jesus (atos 4:10). Como isso
aconteceu? Pedro, realmente, pronunciou as palavras: em” nome de Jesus Cristo “(atos 3:6). O
nome Jesus, invocado com fé, conseguiu o milagre. O nome significa poder ou autoridade, mas
se significado não afastam o fato de que Pedro tenha invocado, moralmente, o nome de Jesus
ao efetuar a cura”.
Si as muitas passagens, em atos, que se referem ao batismo pela água, em nome de Jesus, não
descrevem uma formula batismal, então a verdade é que Mateus 28:19 também não indicam
uma fórmula. Essa interpretação deixaria a igreja sem qualquer fórmula batismal para
distinguir o batismo cristão do batismo judaico e do batismo pagão. Mas, o senhor não nos
deixou sem uma fórmula batismal; a igreja cumprir corretamente as instruções dadas por Jesus
em Mateus 28:19, quando os apóstolos e usavam o nome de Jesus no batismo pela água.
Essa interpretação de que nome, Jesus, em Mateus 28:19, em contrato maior apoio na
completa descrição dos acontecimentos, dos quais esse versículo é uma parte. Em Mateus
28:18 e 19, Jesus disse: “Ou dá à autoridade me foi dada no céu e na terra. I de, portanto, fazer
discípulos de todas as nações, batizando as em nome..." em outras palavras Jesus disse: “Eu
tenho todo o poder, portanto batizar aí em meu nome". Toda a lógica da passagem seria
distorcida, se a lêssemos como o: “Eu tenho todo o poder, portanto, batizar em nome de três
pessoas diferentes". Nos outros registros da grande comissão, o nome de Jesus figura com
destaque (marcos 16:17; Lucas 24:47). O de Mateus diz: “Em nome do pai e do filho e do
Espírito Santo". Marcos: o "Em meu nome". E Lucas: o "Em seu nome". Todos se referem ao
nome de Jesus.
Devemos nos lembrar que o batismo pela água é administrado por causa de nossa vida
passada, de pecado; para a "Remissão 2... Pecados" (atos 2:38). Sendo nome de Jesus o único
que salva (atos 4:12) ,é lógico que seja o nome usado no batismo. Jesus mesmo ligou seu nome
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a remissão dos pecados: “E que em seu nome se pegasse arrependimento para remissão de
pecados, a todas as nações, começando de Jerusalém" (Lucas 24:47).
Mateus 28:19 não ensina que há três pessoas em um único Deus, mais dá, antes, três títulos de
Deus todos eles, apropriadamente aplicados a Jesus Cristo. Esses títulos resumem os diferentes
papéis de Deus ou modos de sua revelação; por sua referência ao "nome", no singular, a
passagem chama a atenção para o único nome de Deus que é revelado no Novo testamento.
Esse nome é Jesus.
Maior luz sobre a interpretação de que o nome de Deus e Jesus vem de uma comparação entre
apocalipse 14 :1 e apocalipse 22:3 e 4. Há um nome para o Pai, Deus, e o cordeiro. O cordeiro
Jesus, assim Jesus é o nome de Deus e do Pai
I João 5:7
"Pois a três que se dão testemunho no céu; que o pai, a palavra, e o Espírito Santo; e esses três são um”.
(I João 5:7)
Embora esses versículos das escrituras sejam, muitas vezes, usado por aqueles que acreditam
na existência de três pessoas em deus, ele, na realidade, refuta a esse ponto de vista, pois
afirma: "Esses três são um". Alguns interpretam esse texto como significando um em união
como marido e esposa são um. Mas é preciso destacar que esse ponto de vista é essencialmente
politeísta. Se a palavra um se refere à união, em vez de uma designação numérica, então à
divindade pode ser vista como muitos deuses em um conselho ou governo unido. Se devesse
significar união, o versículo deveria ser: "Estes três concordam entre si, como um".
É, também, interessante notar que si versículo não usa a palavra Filho, mas palavra. Se Filho
era o nome especial de uma pessoa distinta na Divindade, e se esse versículo estivesse
tentando ensinar que há pessoas separadas, porque usa a palavra em lugar de Filho? Filho não
se refere, primária mente, à divindade, mas palavra, sim. A palavra não é uma pessoa separada
do pai, assim como homem e sua palavra não são pessoas separadas. A palavra é, antes, o
pensamento o plano na mente de deus e também a expressão de Deus.
De modo semelhante, o Espírito Santo não é uma pessoa separada do pai, como um homem e
seu espírito não são pessoas distintas. O Espírito Santo apenas descreve o que Deus é. 1 João
5:7, disse que os três dão testemunho no céu; que dizer, Deus testemunhou a si mesmo em três
maneiras de atividade ou revelou a si mesmo de três modos. Ele tem, pelo menos, três papéis
celestiais: Pai, palavra (e não Filho), e Espírito Santo. Além disso, esses três papéis descrevem
um Deus:"Estes três são um".[20]
* Apenas explicamos 1 João 5:7 de modo coerente com o resto das escrituras. Há, entretanto,
concordância praticamente unânime, entre os estudiosos da bíblia, de que esse versículo não
faz, é realmente, de modo algum, parte em da bíblia! Todas as principais traduções desde a
versão King James tem omitido esse versículo, inclusive revised standard version the
Amplified Bible, o a new International version, bem como o texto grego (texto de Nestle),
amplamente aceita. A NIV traduz 1 João 5:7 e 8 como o:"Por que a três que testemunham: o
espírito, água e o sangue; e estes três estão em acordo".
A versão King James inclue o versículo 7 apenas porque a edição de 1522 do texto grego
compilado por Erasmo, o incluía. Anteriormente, Erasmo tinha a excluído essa passagem de
suas edições de 1516 e 1519, porque ela não estava em Nenhum dos 5.000 manuscritos
gregos, mas apenas nos últimos manuscritos da vulgata- a versão latina usada, pela a igreja
católica romana. Quando a igreja católica pressionou Erasmo para que ele incluísse esse
versículo, ele prometeu que o faria se eles pudessem contra a pelo menos um manuscrito que o
registrasse. Finalmente conseguiram um e, então, com relutância, Erasmo acrescentou o
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Embora toda a evidência indique que esta passagem não fazia parte originariamente de 1
João, Deus protege e preserva com sua mão, a sua palavra. Apesar dos esforços do homem,
Deus não permitiu que a passagem viesse a contradizer Sua palavra. Quer alguém acredite que
1 João 5:7 fosse parte original da Bíblia, quer acredite que tenha sido inserida mais tarde, ela
não ensina que existem três pessoas em Deus, mas, sim, reafirma o ensino bíblico de um Deus
indivisível, com várias manifestações.
Uma explicação popular de Pai, Filho e Espírito Santo é de que há um Deus que se revelou
como Pai na criação, Filho na redenção e Espírito Santo na regeneração. O reconhecimento
destas três manifestações não implica em que Deus seja limitado às três ou que exista uma
tríade na natureza de Deus. Além disso, não há uma distinção total entre uma manifestação e
outra. Por exemplo, Deus era o Espírito Santo, anteriormente, na criação e usou seu papel
como espírito na criação (Gênesis 1: 2). Mais ainda, Deus usou seu papel como filho--quer
dizer, ele dependia de seu plano para a futura filiação--antes, na criação (Hebreus 1:2).
(veja o estudo sobre o filho e a criação, no Capítulo 5 – O FILHO DE DEUS e estudos sobre
Gênesis 1: 26 no Capítulo 7 – EXPLICAÇÕES DO ANTIGO TESTAMENTO.) Deus é nosso
pai na regeneração tanto quanto na criação, porque pelo novo nascimento nós nos tornamos
filhos espirituais de Deus.
Não podemos confinar Deus a três ou a qualquer número de papéis ou títulos nem
podemos.Dividi-lo, porque ele é um.Mesmo porque seus títulos e papéis se sobrepõem. Ele
pode se manifestar de muitos modos, mas ele é um e apenas um ser.
Como podemos, então, nos referir a Deus o de um modo que descreva tudo que ele é? Que
nome inclui os muitos papéis e atributos de Deus? Podemos, naturalmente usar simplesmente o
termo deus ou nome do Velho Testamento-- JEOVÁ. Temos, no entanto, um novo nome que
nos foi revelado--o nome de Jesus. Quando usamos o nome de Jesus, abrangemos tudo que
Deus é. Jesus é o Pai e, o Filho, e o Espírito Santo. Jesus resume todos os nomes compostos de
Jeová. Jesus é tudo que Deus é. Quaisquer que sejam os papéis ou manifestações de Deus,
estão todos em Jesus (Colossenses 2: 9). Podemos usar o nome de Jesus para o próprio Deus,
pois ele representa a totalidade do caráter de Deus, seus atributos e sua auto-revelação.
Conclusão
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A Bíblia fala do Pai, do Filho e do Espírito Santo como diferentes manifestações, papéis,
modos, títulos, atributos, relacionamento com o homem, as funções de um Deus, mas ela não
se refere ao Pai, Filho e Espírito Santo como três pessoas, personalidades, vontades, mentes os
deuses. Deus é o Pai de todos nós e de um modo um ímpar, é o pai do homem Jesus Cristo.
Deus se manifestou em carne, na pessoa de Jesus Cristo, chamado o Filho de Deus. Deus é,
também, chamado de Espírito Santo, o que enfatiza sua atividade na as vidas e assuntos do
homem.
Deus não está limitado a essas três manifestações. Entretanto, na gloriosa revelação do único
Deus, o Novo testamento não se desvia do Monoteísmo estrito do Velho Testamento. Antes, a
Bíblia apresenta Jesus como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Jesus não é apenas a
manifestação de uma de três pessoas da à divindade, mas ele é a encarnação do Pai, o Jeová do
Velho Testamento. Na realidade, em Jesus habita corporalmente toda a plenitude da
Divindade.
Elohim
A palavra hebraica mais comumente usada é Eloim. Essa é a palavra original em quase todas
as passagens do Velho Testamento, onde, em português, a palavra Deus é usada. Ela é a forma
plural da palavra hebraica Eloah, que significa Deus ou Divindade.
Muitos estudiosos concordam que o uso do plural Elohim indica a grandeza de Deus ou seus
múltiplos atributos; ela não traz implícita uma noção de pluralidade de pessoas ou
personalidades. Os judeus não viam, certamente, a forma plural como um comprometimento a
seu firme monoteísmo: Flanderes e Cressson explicam que o uso do plural no hebraico tem
outra função que apenas indicar pluralidade: "A forma da palavra, Elohim, é plural. Os hebreus
pluralizavam os nomes para expressar grandeza ou majestade". [21]
A própria Bíblia revela que a única maneira para se compreender a forma plural de Elohim é
entender que ela expressa a majestade de Deus e não uma pluralidade na divindade, tanto pela
sua insistência sobre o único Deus como pelo uso de Elohim em situações que definitivamente
retratam apenas uma pessoa ou personalidade. Por exemplo, Elohim identifica a singular
manifestação de Deus, em forma humana, para Jacó (Gênesis 32:30). Os israelitas usavam a
palavra Elohim para o bezerro de ouro que construíram no deserto (Êxodo 32: 1, 4, 8,23 e 31),
embora a Bíblia registre claramente que havia apenas um bezerro de ouro (Êxodo 32: 4,5,
8,19-20,24 e 35). O Velho Testamento usa, muitas vezes, Elohim para deuses pagãos únicos,
tais como Ball-Berite (Juízes 8:33), Camos (Juízes 11:24), Dagom (Juízes 16:23), Baal-
Zebube (II Reis 1:2 e 3), e Nisroque (II Reis 19:37). A Bíblia usa Elohim até mesmo com
referência a Jesus Cristo (Salmos 45:6; Zacarias 12:8-10; 14:5) e ninguém sugere que exista
uma pluralidade de pessoas em Jesus. Portanto, a palavra Elohim não indica três pessoas na
divindade. Apenas um ser chamado Elohim lutou com Jacó, apenas um bezerro de ouro foi
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Gênesis 1:26
Por que esses versículos usam para nome plural para Deus? Antes de responder, vamos
observar que a Bíblia ou usa pronomes no singular para se referir a Deus, e centenas de vezes.
O próprio versículo seguinte usa o singular para mostrar como Deus cumpriu o versículo 26:
"Criou Deus, pois, o homem à sua imagem" (Gênesis 1:27). Gênesis 2:7 diz: "Então formou o
SENHOR Deus ao homem". Devemos, portanto, a justa o plural de 1:26 com singular de 1:27
e 2:7. Precisamos olhar, também, a criatura a imagem de Deus, que é o homem. Deixando de
lado o modo como identificamos os vários componentes que formam o nome, esse item,
definitivamente, uma personalidade vontade. Ele é uma pessoa em todos os modos. Isso indica
que o criador, a cuja imagem o homem foi feito é também um ser com uma personalidade e
vontade. Ele é uma pessoa em todos os modos. Isso indica que o criador, a cuja imagem o
homem foi feito é também um ser com uma personalidade vontade.
Qualquer interpretação de Gênesis 1:26, que aceite a existência de mais de uma pessoa em
Deus, enfrenta pelas sérias contestações. Isaías 44:24 disse que o SENHOR criou o céu
sozinho e criou a terra por si mesmo. Havia apenas um criador, de acordo com Malaquias 2:10.
Além disso, se o plural de Gênesis 1:26 se refere ao Filho de Deus, como podemos conciliar
esse fato com registro das Escrituras de que o Filho não era nascido até, pelo menos, 4000
anos mais tarde, em Belém? O Filho nasceu de uma mulher (Gálatas 4:4); se o Filho estava
presente no começo, quem foi sua mãe? Se o filho é um ser espiritual, quem era a mãe de Seu
Espírito?
Se Gênesis 1:26 não pode significar duas ou mais pessoas na divindade, o que significa? Os
judeus têm, tradicionalmente, interpretado que a passagem indica que Deus falou com os
anjos, no momento da criação. [22] Isso não significa que os anjos tomaram parte ativa na
criação, mais que Deus nos informou a respeito de seus planos e solicitou seus comentários de
cortesia e respeito. Em pelo menos uma outra ocasião, Deus falou com os anjos e pediu sua
opinião, ao formular seus planos (I Reis e 22:19-22). Sabemos que os anjos estavam presentes
por ocasião da criação (Jó 38:4-7).
Outros comentadores têm sugerido que Gênesis 1:26 descreve, simplesmente, Deus
aconselhando-se com sua própria vontade. Efésios 1:11 sustenta esse ponto de vista, dizendo
que Deus opera todas as coisas "Conforme o conselho da sua vontade". Por analogia, isso é
como homem dizendo "Vamos ver", mesmo quando está planejando sozinho.
Outros explicam essa passagem como um plural de majestade ou literário. Quer dizer, na
maneira formal de falar ou escrever quando um orador ou o escritor se refere a si mesmos,
muitas vezes, no plural, especialmente se o orador faz parte da realeza. Os exemplos bíblicos
de plural majestático podem ser citados para ilustrar essa prática. Por exemplo, Daniel disse ao
rei Nebucodonozor: "Este é o sonho; e também a sua interpretação diremos ao rei", mesmo que
apenas Daniel passasse a dar a interpretação diante do rei (Daniel 2:36). O rei Artaxexes e se
referia a si mesmo, alternadamente, no singular e no plural em sua correspondência. Certa vez,
ele escreveu: "A carta que nos enviastes foi distintamente lida na minha presença" (Esdras
4:18). Numa carta para Esdras, Artaxexes usou "mim", em um lugar (Esdras 7:131) e "nós",
em outro (7:24).
O uso do plural, em Gênesis 1:26, pode, também, se semelhante ao plural usado em Elohim,
denotando a grandeza e a majestade de Deus ou seus múltiplos atributos. Em outras palavras, o
pronome no plural estar apenas concordando com o plural do substantivo Elohim.
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Uma outra explicação, ainda, seria a de que essa passagem descreve a precognição de Deus
sobre a futura vinda do filho, como muitas outras passagens proféticas encontradas nos
Salmos. Precisamos ter em mente que Deus não vive no tempo. Seus planos são reais para ele
ainda que estejam no futuro no que se refere a nós. Ele chama a existência as coisas que não
existem (Romano 4 :17). Um dia é como mil anos para Ele e mil anos como um dia (II Pedro
3: 8). Seu plano--o Verbo--existia desde o princípio na mente de Deus (João 1:1). No que dizia
respeito a deus, o cordeiro foi sacrificado antes da fundação do mundo (I Pedro 1:19 e 20;
Apocalipse 13:8). Não deve causar surpresa que Deus pudesse olhar pelos corredores do tempo
e endereçar uma afirmativa profética ao filho. Romanos 5:14 afirma que Adão prefigurava
aquele que estava para vir, isto é, Jesus Cristo. Quando Deus criou Adão, ele já tinha pensado
na encarnação e criou Adão, tendo esse plano em mente.
Levando esta idéia um pouco adiante, e Hebreus 1:1 e 2 diz que Deus fez o mundo pelo filho.
Como poderia ser isso se o filho não existiu a não ser a partir de certo ponto no tempo, muito
depois da criação? (Hebreus 1:5 e 6). (Veja Capítulo 5 - O FILHO DE DEUS.) Para
parafrasear John Miller (citado no Capítulo 5 – O FILHO DE DEUS), Deus usou a filiação
para fazer o mundo. Quer dizer, ele fez tudo articulado com a futura vinda de Cristo. Embora
ele não manifestasse a humanidade até que viesse a plenitude do tempo, ela estava em seu
plano desde o começo e ele a usou e agiu com ela, desde o princípio. Ele criou o homem a
imagem do futuro Filho de Deus, e criou o homem sabendo que, embora o homem viesse a
pecar, a futura filiação providenciaria um caminho para a salvação. Deus criou o homem para
amá-lo e adorá-lo (Isaías 43:7; Apocalipse 4:11). No entanto, por causa de seu
preconhecimento, Deus sabia que o homem cairia em pecado, frustrando assim o seu
propósito. Se toda a perspectiva de futuro fosse essa, Deus não teria criado homem. Mas deus
tinha em sua mente o plano da encarnação e o plano da salvação através da morte expiatória de
Cristo. Assim, mesmo sabendo que o homem iría pecar Deus sabia, também, que pelo Filho de
Deus e o homem seria regenerado e poderia cumprir o seu propósito original. Fica claro, então,
que quando Deus criou o homem, ele tinha em mente a futura vinda do Filho. É nesse sentido
que Deus criou o universo pelo Filho, ou usando o Filho, porque sem o Filho, todo o propósito
de Deus, ao criar o homem, perderia o sentido.
Resumindo: Gênesis 1:26 não pode significar uma pluralidade na Divindade por que isso ia
contradizer todo o resto das Escrituras. Temos apresentado em várias outras explicações
conciliatórias. 1 - Os judeus e muitos cristãos vêem essa passagem como se referido aos anjos.
2 - Muitos outros cristãos a vêem como uma descrição de Deus se aconselhando com sua
própria vontade 3 - Seria plural de majestade, ou literário. 4- O pronome estaria, simplesmente,
concordando com Elohim. 5 - Uma preferência profética a futura manifestação do filho de
Deus.
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(Josué 12:9-24); o profeta Micaías (I reis 22.8); Abraão (Ezequiel 33:24); uma lista de portas
da cidade, cada qual designada por echad (Ezequiel 48:31-34); e o anjo Miguel (Daniel 10:13).
Com certeza, em cada um dos exemplos acima echad significa um em valor numérico. A vista
de muitas passagens do Velho Testamento que descrevem em termos inequívocos a absoluta
unicidade de Deus (veja o Capítulo 1 – O MONOTEISMO CRISTÃO especialmente a
referência em Isaías), é evidente que echad, como usado por Deus, significa a absoluta
unicidade numérica de seu Ser. Enquanto expressa um conceito de unidade, echad implica,
realmente, numa unidade dos múltiplos atributos de Deus, não numa união cooperativista de
pessoas separadas.
Se echad não significa uma unidade numérica, então não teremos argumentos contra o
politeísmo, porque três (ou mais) deuses separados poderiam ser um em unidade de mente e
propósito. É claro, entretanto, o propósito do Velho Testamento de negar o politeísmo, e ele
usa echad para significar um em valor numérico.
Teofanías
Uma teofanía é uma manifestação visível de Deus (veja o Capítulo 2 – A NATUREZA DE
DEUS.) Sendo Deus onipresente, ele pode se manifestar diferentes pessoas, em diferentes
lugares, ao mesmo tempo. Não há necessidade do conceito de mais de um Deus para se
explicar qualquer uma das teofanías; o único Deus pode se manifestar de qualquer forma, a
qualquer tempo, em qualquer lugar.
Vamos analisar algumas teofanías específicas ou supostas teofanías muitas vezes usadas para
sustentar o conceito de uma divindade multi-personalizada.
Aparecimento a Abraão
Gênesis 18:1 diz que Jeová apareceu a Abraão nos carvalhais de Manre. O versículo dois diz
que Abraão levantou os olhos e viu três homens. Alguns trinitárianista tentam usar esses três
"Homens" para provar a trindade de Deus. Entretanto, o versículo 22 revela que dois dos
"Homens" deixaram Abraão e partiram para Sodoma, mas Jeová permaneceu para falar, ainda
por mais tempo, com Abraão. Quem eram os outros dois homens? Gênesis de 19:1 diz que
dois anjos chegaram a Sodoma, naquele anoitecer. Fica claro que as três manifestações
humanas que apareceram a Abraão eram Jeová e dois dos seus anjos.
Alguns interpretaram Gênesis 19:24 como significando duas pessoas: "Então fez o SENHOR
chover enxofre e fogo, da parte do SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra". Mas, isso não
significa que um SENHOR, na terra, tenha pedido a um outro SENHOR, no céu, que fizesse
chover fogo e enxofre, porque há um só Deus (Deut. 6:4). Esse é, antes, um exemplo de
reafirmação. Muitas passagens do Velho Testamento enunciam uma idéia de duas maneiras
diferentes como um artifício literário ou para dar mais ênfase. Não há evidência de que após
sua temporária manifestação a Abraão, Deus tenha se demorado por ali e viajado até Sodoma
para superintender sua destruição. A Bíblia apenas diz que os dois anjos foram para Sodoma.
A NIV mostra claramente que Gênesis 19:24 apenas repete a mesma idéia de duas maneiras:
"Então o Senhor fez chover fogo enxofre sobre Sodoma e Gomorra da parte do Senhor, desde
os céus". Devemos notar que ambas as afirmativas descrevem o Senhor com um único ser em
um único lugar, fazendo uma coisa - nos céu, fazendo chover fogo.
O Anjo do SENHOR
Já estudamos este assunto no Chapter 2 - THE NATURE OF GOD. Muitas passagens que
descrevem a visita do anjo do SENHOR indicam, também, que o anjo era realmente uma
manifestação do próprio Jeová. A afirmação não oferece problema algum, uma vez que é
muito fácil para o único Deus se manifestar em forma de anjo.
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Zacarias 1:18-21 descreve duas outras visões. Nessa visão dos quatro chifres, Zacarias fez uma
pergunta, o anjo o respondeu e o SENHOR lhe mostrou quatro ferreiros (versículos 18-20).
Então, Zacarias fez uma segunda pergunta e "ele" respondeu (versículo 21). O "ele" do
versículo 21, era o mesmo anjo que tinha estado falando antes-o mesmo "ele" do versículo 19.
Se "ele" no versículo 21, fosse realmente o SENHOR então o SENHOR estava falando,
naquele versículo, usando o anjo. Portanto, nessa passagem, o SENHOR deu as visões e o anjo
fez as explicações. Isso não significa que o anjo seja Deus.
ouvida por Zacarias, ao primeiro o anjo. Outra vez, isso não significa que o segundo o anjo
fosse Deus, mas apenas que ele estava transmitindo a mensagem de Deus. Assim sendo o
primeiro anjo, definitivamente, não era Deus ou ele já saberia qual era a mensagem de Deus.
Zacarias 3: 1-10 apresenta uma nova situação. Primeiro, Josué o sumo sacerdote, estava diante
do anjo do SENHOR e de Satanás (versículo 1). "Mas o SENHOR disse a Satanás: o
SENHOR te repreende" (o versículo 2). A maneira mais fácil de explicar um texto é dizer que
o profeta escreveu "O SENHOR disse" querendo dizer que o SENHOR falou através do anjo.
Por isso as palavras foram "O SENHOR te repreende" e não "Eu te repreendendo". A seguir, o
anjo começou a falar a Josué como se fosse Deus (versículos 3 e 4). Talvez a explicação mais
simples seja a de que o anjo era um mensageiro de Deus e não o próprio Deus, porque o anjo
começou a usar frases como “Diz o SENHOR (versículos 6-10)”.
A explicação mais lógica sobre os anjos, em Zacarias, pode ser resumida, como se segue. Por
todo o livro de Zacarias, o anjo do SENHOR não era o SENHOR, mas um mensageiro do
SENHOR. Isso, às vezes, se torna a óbvio quando o anjo usa frases como "Assim diz o
SENHOR", enquanto outros versículos omitem essas frases explicativas. O SENHOR falou em
todas as passagens, usando seu anjo. Há, ainda, outras explicações possíveis, como as três
seguintes: o anjo não era o SENHOR, mas estava investido do nome do SENHOR; o anjo não
era o SENHOR, nos capítulos 1 e 2, mas era o SENHOR no capítulo 3; ou o SENHOR falou
diretamente, em Zacarias 3:2 e 3:4, enquanto o anjo permanecia em silêncio. Resumindo: não
precisamos aceitar duas pessoas de Deus para explicar o "Anjo do SENHOR", nessas várias
passagens. Os judeus, com certeza, não tem problema para conciliar o anjo do SENHOR com
sua crença no monoteísmo absoluto.
O Salmo 2:2 fala do SENHOR e de seu ungido. O salmo 2:7 diz: "Proclama o decreto do
SENHOR: ele me disse: tu és meu Filho, eu hoje te gerei". O Salmos 8:4 e 5 falam do Filho do
homem. O Salmo 45:6 e 7 e os Salmos 110: 1 contém, ambos, referências bem conhecidas a
respeito de Jesus Cristo, o primeiro O descrevendo como Deus e como um homem ungido e o
segundo, o descrevendo como o Senhor de Davi. Provérbios 30:4, Isaías 7:14 e Isaías 9:6,
também mencionam o Filho. Entretanto, uma leitura destes versículos mostrará que tem, cada
um deles, natureza profética. Os capítulos 1 e 2 de Hebreus citam cada uma das passagens
acima, dos Salmos, e as descrevem como profecias cumpridas por Jesus Cristo.
Assim, as passagens, nos Salmos, não se referem a uma conversa entre duas pessoas da
divindade, mas são retratos proféticos de Deus e do homem Cristo. Descrevem Deus gerando e
ungindo o homem Cristo (Salmos 2:2-7), o homem Cristo se submetendo a vontade de Deus e
se tornando um sacrifício pelos pecados (Salmos 45:6-7), e Deus glorificando e dando poder
ao homem Cristo (Salmos 110:1). Tudo isso se cumpriu quando Deus se manifestou em carne,
como Jesus Cristo. (para conhecer mais a respeito de uma suposta conversa entre pessoas da
Divindade, veja o Capítulo 8 - EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO: OS
EVANGELHOS. Para maior explicação a respeito da mão direita de Deus, mencionada nos
Salmos 110:1, veja o Capítulo 9 - EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO: DE ATOS
AO APOCALIPSE.)
As passagens em Isaías são claramente proféticas, uma vez que usam o tempo futuro. Em
resumo: as referências ao Filho, encontradas no Velho Testamento, se antecipam ao futuro, ao
dia quando o Filho seria gerado. Elas não falam de dois deuses ou de duas pessoas em Deus,
mas sim da humanidade na qual Deus viria a se encarnar. Do mesmo modo, outras referências
do Velho Testamento ao Messias São proféticas e o apresentam como Deus e homem (Isaías
4:2; 42:1-7; Jeremias 23:4-8; 33:14-26; Miquéias 5:1-5; Zacarias 6:12 e 13). Qualquer
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dualidade vista nesses versículos das escrituras indica uma distinção entre Deus e a
humanidade do Messias.
Para um estudo do quarto homem no fogo (Daniel 3:25), veja o Capítulo 2 - A NATUREZA
DE DEUS. A passagem não se refere ao Filho de Deus, gerado no ventre de Maria, mas a um
anjo, ou talvez a uma telefonia temporária de Deus.
O Verbo de Deus
Ninguém pode afirmar, seriamente, que o Verbo de Deus, no Velho Testamento, seja uma
segunda pessoa na Divindade. O Verbo de Deus é parte dele não pode ser separada. O Verbo
de Deus não significa uma pessoa distinta tanto quanto a palavra de um homem não significa
que ele seja composto por duas pessoas. O salmo 107:20 diz: "Enviou-lhes a sua Palavra".
Isaías 55:11 diz: "Assim será palavra que sair da minha boca". Desses versículos fica claro que
o Verbo de Deus é algo que pertence a Ele e é uma expressão vinda dele, não uma pessoa
separada da Divindade.
A Sabedoria de Deus
Alguns vêem uma distinção de pessoas nas descrições da sabedoria de Deus, particularmente
aquelas em Provérbios 1:20-33; 8:1-36 e 9:1-3. No entanto, essas passagens das escrituras
simplesmente personificam a sabedoria como um artifício literário e poético. Todos nós
conhecemos muitos exemplos, na literatura, onde um autor personifica uma idéia, emoção ou
qualquer coisa intangível, em busca de ênfase, mas vida e ilustração. É fácil notar o engano
completo de tentar fazer a personificação literária da sabedoria, na Bíblia, implicar em uma
pessoa distinta de Deus, porque em todas as passagens citadas a sabedoria é personificado
como uma mulher! Assim, se a sabedoria é a segunda pessoa na Divindade, a segunda pessoa é
feminina.
O modo correto de considerar a sabedoria, na Bíblia, é vê-la como um atributo de Deus -- parte
de sua onisciência. Ele usou sua sabedoria ao criar o mundo (Salmos 136:5; Provérbios 3:19;
Jeremias 10:12). Assim como a sabedoria de uma pessoa não se separada da própria pessoa,
também a sabedoria de Deus não é uma pessoa separada de Deus. A sabedoria é algo que Deus
possui e algo que ele reparte com os homens.
Naturalmente, Cristo sendo Deus manifestado em carne, toda a sabedoria de Deus está em
Cristo (Colossenses 2:3). Ele e a sabedoria de Deus, bem como o poder de Deus (I Corintios
1:24). Isso não significa que Cristo seja uma pessoa distinta de Deus, mas, antes, que em
Cristo habita toda a sabedoria de todo o poder de Deus (juntamente com os outros atributos de
Deus). Através de Cristo, Deus revela aos homens sua sabedoria e seu poder. A sabedoria é
simplesmente um atributo de Deus descrito no Velho Testamento e revelado por Cristo no
Novo Testamento.
Números 6:24-26 é, simplesmente, uma bênção tripla. Deuteronômio 6:4 diz que Deus é um.
Duas das repetições nos versículos são: "SENHOR" e "DEUS". Será que todas as vezes que
em que "SENHOR" e "DEUS" aparecem, indicam duas pessoas para Deus? Claro que não.
Identificam, apenas, o único Deus como sendo o SENHOR (Jeová) adorado por Israel. Já
examinamos Gênesis 19:24, neste capítulo. Em Daniel 9:17, o profeta simplesmente fala de
Deus na terceira pessoa, e, em Oséias 1:7, Deus fala de si mesmo na terceira pessoa. Isso não é
incomum, porque no Novo Testamento Jesus falou de si mesmo usando a terceira pessoa
(Marcos 8:38). Resumindo: todas as passagens das escrituras que repete as palavras de Deus,
SENHOR, ou algum outro nome para Deus, seguem um uso comum, normal. Nenhuma delas
sugere uma pluralidade na Divindade.
O Espírito do SENHOR
Várias passagens no Velho Testamento mencionam o Espírito do SENHOR. Isso não nos traz
problema algum, pois Deus é Espírito. A expressão "Espírito do Senhor" meramente destaca
que o SENHOR é, realmente, um Espírito. Ela dá ênfase à obra do SENHOR entre os homens
e sobre os indivíduos. Não sugere pluralidade de pessoas mais do que quando falamos sobre o
espírito de um homem. Realmente, o SENHOR deixa isso claro quando ele fala "O meu
Espírito" (Isaías 59:21).
No livro do Apocalipse, parece que o Ancião de Dias não é outro senão Jesus Cristo mesmo!
Apocalipse 1:12-18 descreve Jesus Cristo vestido com vestes talares, cabelos como alva lã
olhos como chama de fogo e pés semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa
fornalha. Além disso, muitas passagens das escrituras explicam que Jesus Cristo, o Filho do
homem, será o juiz de todos (Mateus 25:31-32; João 5:22 e 27; Romanos 2:16; II Corintios
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5:10). Ainda mais, Jesus se assentará no trono (IV capítulo). Na visão de Daniel, o chifre
(Anticristo) fazia guerra até a chegada do Ancião de Dias (Daniel 7:21-22), mas sabemos que
Jesus Cristo voltará a terra e destruirá os exércitos do anticristo (Apocalipse 19:11-21). Em
resumo, concluímos que a descrição de Jesus, no Apocalipse, é igual à descrição do Ancião de
Dias, em Daniel 7. Se o Ancião de Dias em Daniel 7, é o Pai, então Jesus deve ser o Pai.
Em Daniel 7: 13, um como que o Filho homem se aproxima do Ancião de Dias e recebe dele,
o domínio. Quem é esse? A cena parece ser a visão de um homem que representa os santos de
Deus. Essa explicação é, possivelmente, a que está mais de acordo com o capítulo. Daniel
recebeu a interpretação da visão, a partir do versículo 16. O versículo 18 diz que os santos do
Altíssimo possuirão o reino para todo o sempre. Então, o versículo 22 diz que os santos
possuirão o Reino. Os versículos 26 e 27 dizem que o Reino e o domínio (mesmas palavras do
versículo 14) serão dados aos santos do Altíssimo e que o Reino será reino eterno. O versículo
27 conclui afirmando que todos os domínios estarão, em última instância subordinados a Deus.
Daniel 7:16-28, portanto, nos da interpretação de 7:9-14. Em seus próprios termos, o capítulo
identifica o "Como o Filho do homem".Devemos observar a falta do artigo definido ("O")
nessa tradução, o que reflete a falta do mesmo na linguagem original. Devemos, também, ter
em mente que, no Velho Testamento, "Filho do homem" pode se referir a qualquer homem em
particular (Ezequiel 2:1) ou à humanidade, em geral (Salmos 8:4; 146:3; Isaías 51:12). Nos
Salmos 80:17 a expressão significa um homem a quem Deus delegou soberania e poder.
Assim, a interpretação de que "Filho do homem" representa os santos está de acordo com o uso
da expressão em outras passagens nas Escrituras.
Alguns comparam "Um como o Filho do homem" de Daniel com Jesus Cristo, uma vez que
Jesus muitas vezes se chamou de o Filho do homem. Essa identificação, entretanto, a
interpretação dada pelo próprio texto de Daniel 7. Se Daniel pretendia se referir ao Cristo, por
que não o chamou de Messias, como o fez em 9:25? Além disso, mesmo que o "Filho do
homem", em Daniel, fosse Jesus Cristo "Um como o Filho do homem", não precisaria,
necessariamente, ser. De fato, a expressão poderia indicar que o homem na visão de Daniel
não é Jesus, mas apenas alguém parecido com Ele, quer dizer, os santos da igreja. Sabemos
que os santos são filhos de Deus, co-herdeiros com Cristo, irmãos de Cristo, (Romanos 8:17 e
29; I João 3:1 e 2).
De qualquer modo precisamos lembrar que a visão de Daniel era profética em sua natureza e
não descritiva de uma situação real, em seu tempo. Se presumirmos que o homem em Daniel 7
é Jesus Cristo, então, no máximo, a visão mostra Jesus em dois papéis: do Pai do Filho. Ela
não pode ensinar duas pessoas porque o Ancião de Dias é identificado com Jesus em sua
divindade. No máximo, essa passagem pode retratar a dual natureza e o papel de Jesus,
semelhante mente a visão em Apocalipse 5 sobre o Único no trono (Deus em toda sua
divindade) e o Cordeiro (Jesus em seu papel humano e sacrifical). (Veja no Capítulo 9 -
EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO: DE ATOS AO APOCALIPSE explicação mais
completa dessa passagem do Apocalipse).
Em conclusão, tanto "Um como o Filho do homem" como "Um semelhante a um Filho do
homem", de Daniel 7, representam os santos que herdaram o Reino de Deus. Se a passagem,
realmente, se referir a Jesus Cristo, então estará se referindo a Ele em seu papel humano, assim
como o Ancião de Dias O descrevem em seu papel divino.
Companheiro de Jeová
Em Zacarias 13:7, o SENHOR falou do Messias e O chamou "O homem que é meu
companheiro". A chave para a compreensão desse versículo é ter em mente que o SENHOR
descrevia um "Homem". Quer dizer, Ele estava falando a respeito do homem Jesus Cristo,
dizendo que esse homem seria companheiro, ou alguém chegado a Ele. Esse versículo não
descreve um Deus chamando o outro Deus de "Meu Deus companheiro". Isso está mais claro
ainda nas versões NIV e TAB. A primeira traduz a expressão como "O homem que está perto
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de mim", e a segunda a traduz como "O homem que está associado a mim". Somente Jesus
Cristo, o homem sem pecado, poderia se aproximar do Santo Espírito de Deus e está,
realmente, junto de Deus. É por isso que I Timóteo 2:5 diz: "Porquanto há um só Deus e um só
Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, o homem". Naturalmente, por Cristo,
podemos alcançar comunhão com Deus.
Conclusão
O Velho Testamento não ensina nem sugere uma pluralidade de pessoas na divindade.
Podemos, satisfatoriamente, explicar todas as passagens do Velho Testamento usadas por
alguns trinitárianista para ensinar a pluralidade de pessoas, harmonizando-as com as muitas
outras passagens que, inequivocamente, ensinam o monoteísmo estrito. Com certeza, os judeus
não tiveram dificuldade para aceitar todo o Velho Testamento com a Palavra de Deus, e, ao
mesmo tempo, aderirem à crença de um Deus indivisível. Do princípio ao fim, e sem
contradição, o Velho Testamento ensina a bela verdade de um só Deus.
A Unicidade de Deus
1) Quando vimos um plural (especialmente uma dualidade) usando com referência a Jesus,
precisamos pensar na humanidade e na Divindade de Jesus Cristo. Há uma dualidade real, mas
ela é uma distinção entre o Espírito e carne, não uma distinção de pessoas em Deus.
2) Quando lemos uma passagem relativa a Jesus, devemos nos perguntar se ela se refere a ele
em seu papel de Deus, ou em seu papel de homem, ou a ambos. Ele está falando como Deus ou
como o homem, nessa passagem? Lembre-se de que Jesus tem uma dualidade de natureza que
ninguém jamais possuiu.
4) Devemos nos lembrar que os escritores do Novo Testamento não tinham, no momento em
que escreveram as escrituras, noção da doutrina da Trindade, a qual surgiria muito mais tarde.
Eles vinham de uma herança judaica estritamente monoteísta; a existência de um Deus único
não era, para eles, absolutamente, um ponto de discussão. Algumas passagens podem nos
parecer "trinitárianista" ao primeiro olhar, porque trinitárianistas, através dos séculos, as tem
usado e interpretado de acordo com sua doutrina. Mas para a Igreja Primitiva, que não tinha
noção da futura doutrina da trindade, essas mesmas passagens eram muito normais, comuns e
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prontamente atendidas em sua percepção do poderoso Deus em Cristo. Para eles, não havia
contradição entre o estrito monoteísmo e a Divindade de Jesus.
Tendo em mente esses quatro pontos, vamos voltar a algumas passagens específicas das
Escrituras.
O Batismo De Cristo
"Batizado em Jesus, saiu logo d'água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus
descendo como bomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: este é o meu Filho
amado, em quem me comprazo" (Mateus 3:16 e 17).
De acordo com essas passagens, o Filho de Deus foi batizado, o Espírito desceu como uma
bomba, e uma voz falou, vinda do céu. Lucas 3:22 acrescenta uma informação, dizendo que "O
Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba".
Para entender a cena corretamente, precisamos nos lembrar que Deus é onipresente. Jesus é
Deus, e foi Deus manifestado em carne, enquanto esteve sobre a terra. Ele não podia e não
sacrificou sua onipresença, enquanto esteve na terra, porque esse é um dos atributos básicos de
Deus, e Deus nunca muda. O corpo físico de Jesus, naturalmente, não era onipresente, mas seu
Espírito era. Além disso, embora a plenitude do caráter de Deus habitasse o corpo de Jesus, o
Espírito onipresente de Jesus não podia ser assim confinado. Desse modo, Jesus podia estar no
céu e na terra, ao mesmo tempo (João 3:13) e com dois ou três de seus discípulos, a qualquer
tempo (Mateus 18:20).
Além disso, Jesus foi batizado como um modo de se manifestar, ou se tornar conhecido para
Israel (João 1:26 e 27,31). Em outras palavras, Jesus usou o batismo como ponto de partida de
seu ministério. Ele foi uma declaração pública de quem ele era e do que tinha vindo fazer. Por
exemplo, por ocasião do batismo de Cristo, João Batista entendeu quem era Jesus. Até o
batismo, ele não sabia que Jesus era realmente o Messias, e, após o batismo ele estava apto a
declarar ao povo que Jesus era o Filho de Deus e o cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo (João 1:29-34).
Tendo estabelecido o propósito do batismo de Cristo, vamos ver como a pomba e a voz
facilitaram esse propósito.
João 1:32-34 afirma, claramente, que a pomba é um sinal que veio por causa de João Batista.
Sendo João o precursor de Jeová (Isaías 40:3), ele precisava saber que Jesus era realmente
Jeová vindo em carne. Deus tinha dito a João que aquele que seria batizada com Espírito Santo
seria identificado pelo Espírito que desceria sobre ele. Naturalmente, João era incapaz de ver
Espírito de Deus ungido a Cristo, portanto Deus escolheu uma pomba como sinal visível de
seu Espírito. Por isso a pomba era um sinal especial para João, para fazê-lo saber que Jesus
era Jeová e o Messias.
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A pomba era, também, um tipo de unção que significava o início do ministério de Cristo. No
Novo Testamento, profetas, sacerdotes e reis eram ungidos com óleo para indicar que Deus os
havia escolhido (Êxodo 28:41; I Reis 19:16). Os sacerdotes, em particular, eram lavados em
água e ungidos com óleo (Êxodo 29:4 e 7). O óleo simbolizava o Espírito de Deus. O Velho
Testamento profetizou que Jesus seria ungido de modo semelhante (Salmo 2:2; 45:7; Isaías
61:1). De fato, a palavra hebraica Messiah (Cristo, em grego) significa "O Ungido". Jesus veio
para cumprir os papéis de profeta, sacerdote e rei (Atos 3:20-23; Hebreus 3:1; Apocalipse 1:5).
Ele veio, também, para cumprir a lei (Mateus 5:17 e 18), e para cumprir sua própria lei, ele
precisava ser ungido como profeta, sacerdote e rei..
Sendo Jesus o próprio deus e um homem sem pecados, não era suficiente que fosse ungido por
um homem pecador e com olhos simbólico. Em lugar disso, Jesus foi o ungido diretamente
pelo espírito de deus. Desse modo, por ocasião de seu batismo pela água, Jesus fez
oficialmente ungido para o início de seu ministério terreno, não pelo olho simbólico, mas pelo
espírito de deus na forma de uma pomba.
A voz veio do céu por causa do povo. João 12:28-30 registra um acontecimento semelhante
no qual uma voz veio do céu e confirmou a divindade de Jesus para o povo. Jesus disse que a
voz viera não por sua causa, mas por causa do povo. A voz era a maneira de Deus apresentar
Jesus, formalmente, a Israel, como o Filho de Deus. Muitas pessoas estavam presentes ao
batismo de Jesus, e muitos estavam sendo batizados (Lucas 3:21), portanto o Espírito destacou
o homem Jesus e o identificou a todos como o Filho de Deus, através de uma voz miraculosa,
vinda do céu. Isso era muito mais eficiente e convincente que uma declaração feita por Jesus,
como homem. De fato, parece que essa manifestação miraculosa demonstrou, efetivamente, na
ocasião de seu batismo, o propósito de Jesus.
O batismo de Jesus não nos ensina que Deus é três pessoas, mas, apenas, revela a onipresença
de Deus e a humanidade do Filho de Deus. Quando Deus fala a quatro pessoas diferentes, em
quatro diferentes continentes, ao mesmo tempo, não pensamos em quatro pessoas de Deus,
mas, o sim, na onipresença de Deus. Deus não pretendeu, com o batismo, revelar aos
monoteístas espectadores judeus uma manifestação radicalmente nova de pluralidade da
Divindade, e não temos indícios de que os judeus têm interpretado dessa maneira o
acontecimento. Até mesmo muitos dos modernos estudiosos têm visto o batismo de Cristo não
como uma indicação da trindade, mas como uma referência à "Unção autorizada de Jesus
como o Messias".[23]
A Voz Do Céu
Três vezes, na vida de Jesus, uma voz veio do céu: por ocasião de seu batismo, em sua
transfiguração (Mateus 17:1-9), e após sua entrada triunfal em Jerusalém (João 12:20-33).
Acabamos de explicar que a voz não indica uma pessoa separada na Divindade, mas, apenas,
uma outra manifestação do Espírito onipresente de Deus.
Em cada um desses três casos, a voz não foi por causa de Jesus, mas por causa de outros, e ela
veio com o propósito específico. Como já estudamos, a voz, no batismo de Cristo, era parte do
início de seu ministério terreno. Ela veio por causa do povo, assim a pomba desceu por causa
de João. A voz apresentou Jesus como Filho de Deus: "Este é meu Filho amado, em quem me
comprazo" (Mateus 3: 17). A voz, na transfiguração, era, inquestionavelmente, por causa do os
discípulos que ali estavam, pois sua mensagem era: "Esse é o meu Filho amado, em quem me
comprazo: a ele ouvi" (Mateus 17:5). A terceira manifestação da voz aconteceu quando um
grupo de gregos (aparentemente prosélitos gentios) vieram ver Jesus. Jesus explicou que a voz
não era por sua causa, mas por causa do povo (João 12:30).
As Orações De Cristo
As orações de Cristo indicam uma distinção de pessoas separadas entre Jesus e o Pai? Não. Ao
contrário, suas orações indicam uma distinção entre o Filho de Deus e Deus. Jesus olhou em
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sua humanidade, não em sua divindade. Se as ações de Jesus demonstram que a natureza
divina de Jesus é diferente do Pai, então, Jesus é inferior ao Pai, em divindade. Em outras
palavras, se Jesus ou como Deus, então sua posição na divindade seria, de algum modo,
inferior às outras "Pessoas". Esse exemplo destrói efetivamente o conceito de uma trindade de
pessoas idênticas.
Como pode Deus orar e ainda ser Deus? Por definição, Deus em sua onipresença não tem
necessidade de orar, e em sua unicidade não tem outro a quem ele possa orar. Se as operações
de Jesus provam que existem duas pessoas na divindade, então uma dessas pessoas se
subordina a outra e não é, portanto, completa e verdadeiramente Deus.
Qual é, então, a explicação para as orações de Jesus? Só pode ser a de que a natureza humana
de Jesus orou ao eterno Espírito de Deus. A natureza divina não precisava de ajuda; somente a
natureza humana. Como disse Jesus, no jardim do Getsêmani, a vontade humana se submeteu
a vontade divina. Através da oração, sua natureza humana aprendeu a ser submissa e obediente
ao Espírito de Deus (Filipenses 2:8; Hebreus 5:7 e 8). Essa não foi uma luta travada entre duas
vontades divinas, mas uma luta entre as vontades divina e humana que havia em Jesus. Como
homem submeteu-se ao Espírito de Deus, e dele recebeu força.
Alguns podem se opor a esta explicação, argumentando que ela significa que Jesus orou a Si
mesmo. Entretanto, precisamos nos dar conta que, diferentemente de qualquer outro ser
humano, Jesus tinha duas naturezas perfeitas e completas -- a humanidade e à divindade. O que
poderia ser absurdo ou impossível para o homem comum, não é tão estranho tratando-se de
Jesus. Nós não dizemos que Jesus orou a si mesmo porque isso implicaria, de modo incorreto,
em que Jesus tivesse apenas uma natureza, como o homem comum. Antes, afirmamos que a
natureza humana de Jesus orou ao Espírito divino de Jesus, que habitava o homem.
A escolha é simples. Ou Jesus, como Deus, orou ao Pai, ou Jesus, como homem, orou Pai, ou
Jesus, como homem, orou ao Pai. Se a primeira alternativa for verdadeira, então, temos uma
forma de submissão ou Arianismo, no qual uma das pessoas da Divindade é inferior, e não o
equivalente, a outra pessoa da Divindade. Isso contradiz o conceito bíblico de um único Deus,
a completa divindade de Jesus, e a onipresença de Deus. Se a segunda alternativa estiver
correta, e assim acreditamos, então não existe nenhuma distinção de pessoas na divindade. A
única distinção existente está entre a humanidade é a divindade, não entre Deus e Deus.
Não havia dois Filhos -- um Filho Divino e um Filho humano -- mas havia duas naturezas --
Divindade e humanidade -- fundidas em uma pessoa. O Divino Espírito não poderia ser
separado da natureza humana e a vida ainda continuar. Mas, em sua agonia de morte, Jesus
sofreu a dor pelos nossos pecados. A morte veio quando ele entregou o seu Espírito.
Em outras palavras, o que Jesus poderia dizer quando clamou: "Deus meu, Deus meu, porque
me desamparaste?” Era que Ele tinha tomado o lugar do homem pecador na cruz e estava
recebendo a punição pelos pecados. O sofrimento não foi diminuído por causa de sua
divindade. Sendo que todos pecamos (Romanos 3:23) e sendo o salário do pecado a morte
(Romanos 6:23), toda a humanidade (exceto o Cristo sem pecado) devia morrer. Cristo tomou
nosso lugar e sofreu a morte que nós merecíamos (Romanos 5:6-9). Na cruz ele experimentou
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a morte por todos os homens (Romanos 2:9). Essa morte foi mais que uma morte física; ela
abrangia a morte espiritual, que é a separação de Deus (II Tessalonicenses 1:9; Apocalipse
20:14).
Nenhum ser vivo da terra sentiu essa morte espiritual em seu mais alto grau, porque todos nós
vivemos e nos movemos e existimos em Deus (Atos 17:28). Mesmo o ateísta goza de muitas
coisas boas como a alegria, o amor e a própria vida. Tudo que é bom vem de Deus (Tiago
1:17), e toda vida tem origem nele e é mantida por ele. Mas, Jesus provocou a morte definitiva
-- a separação de Deus que o pecador sentirá no lago de fogo. Ele sentiu a angústia, a
desesperança e o desalento, como se ele fosse um homem abandonado eternamente por Deus.
Assim, a natureza humana de Jesus gritou na cruz, quando Jesus tomou sobre si o pecado do
mundo todo e sentiu castigo eterno da separação por causa do pecado (I Pedro 2:24).
Não devemos supor que o Espírito de Deus se separou do corpo de Jesus no momento em que
ele proferiu as palavras: "Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?" o Espírito Divino
deixou o corpo humano somente por ocasião da morte. Hebreus 9:14 diz que Cristo se
ofereceu a Deus pelo Espírito eterno. Também Jesus disse a seus discípulos, a respeito de sua
morte: "Eis que vem a hora e já é chegada, em que sereis dispersos, cada um para sua casa, e
me deixareis só; contudo não estou só, porque o Pai está comigo" (João 16:32). Assim, o
Espírito eterno de Deus, o Pai, não deixou o corpo humano de Cristo até sua morte.
Vamos examinar melhor algumas passagens das Escrituras. Mateus 11:27 diz: "Ninguém
conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão Filho, e aquele a quem o Filho o
quiser revelar". Esse versículo afirma, apenas, que ninguém pode compreender quem o Filho
(a manifestação de Deus na carne), é, exceto pela revelação divina (do Pai). Jesus, sem dúvida,
tinha isso em mente quando disse a Pedro: "Não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu
Pai que está nos céus" (Mateus 16:17). Foi-nos dito que nenhum homem pode dizer que Jesus
é o Senhor senão pelo seu Espírito (I Corintios 12:3). O Pai revelou aos homens sua natureza e
caráter, pela encarnação -- através de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
Romanos 8:26 e 27 dizem: "O mesmo Espírito intercede por nós", e "Aquele que sonda os
corações sabe qual é a mente do Espírito". Essas afirmativas indicam apenas uma pluralidade
de funções do Espírito. De um lado, Deus coloca seu Espírito em nossos corações para nos
ensinar a orar e para orar através de nós. De outro lado, Deus ouve nossas preces, sonda e
conhece nossos corações e compreende as orações que ele ora através de nós, pela interseção
de seu próprio Espírito. Esse versículo não implica na separação de Deus e seu Espírito,
porque Deus é Espírito. Nem ele indica uma separação de Cristo, como aquele que sonda os
corações, do Espírito como intercessor, porque a Bíblia afirma, também, que Cristo intercede
por nós (Hebreus 7: 25; Romanos 8:34), e o Espírito sonda todas as coisas, inclusive nossos
corações. "Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta,
até mesmo as profundezas de Deus. Porque, qual dos homens sabe as cousas do homem, senão
o seu próprio Espírito que nele está? Assim também as cousas de Deus ninguém as conhece
senão o Espírito de Deus" (I Corintios 2:10 e 11). Embora o Espírito sonde "As profundezas de
Deus ", não devemos pensar que há uma separação entre Deus e seu Espírito. O que nos é dito
é que Deus revela coisas a nós pelo seu Espírito em nossas vidas. Seu Espírito em nós
comunica verdades de sua mente para nossa mente: "Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito,
porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus". Então a
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passagem compara o homem e seu espírito, com Deus e Seu Espírito. Um homem não é duas
pessoas, nem Deus.
Mateus 28:19
Já estudamos Mateus 28:19 no Capítulo 6 - PAI, FILHO, E ESPÍRITO SANTO, mostrando
que ele descreve Deus com múltiplos ofícios, mas com somente um nome. O ponto enfocado
não é uma pluralidade, mas a unicidade.
A Preexistência De Jesus
Muitas passagens das escrituras se referem à a existência de Jesus, antes do começo de sua
vida humana. Entretanto, a Bíblia não nos ensina que ele existia separado e distante do Pai. O
Espírito de Jesus existiu desde toda a eternidade porque Ele é o próprio Deus. A humanidade
de Jesus, no entanto, não existiu antes da encarnação, a não ser como um plano na mente de
Deus. Podemos afirmar, portanto, que o Espírito de Jesus preexistiu à encarnação, mas não
podemos dizer que o Filho à encarnação em qualquer sentido substancial. João 1:1 e 14 são um
bom resumo do ensino data preexistência de Jesus: "No princípio era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus... E o verbo se fez carne... "Em outras palavras, Jesus
existiu como Deus, desde toda a eternidade. O plano da futura filiação existia em Deus, desde
o princípio -- como uma idéia na mente de Deus. Posteriormente, esse Verbo se tornou carne --
como extensão de Deus Pai, em forma humana. (Para melhor explicação desse conceito, em
João 1, veja o Capítulo 4 - JESUS É DEUS. Para saber mais sobre o Filho e a preexistência de
Cristo, inclusive a exposição de Hebreus 1, veja o Capítulo 5 - O FILHO DE DEUS).
Vamos aplicar esses conceitos há vários versículos que falam da preexistência de Cristo.
Podemos entender João 8:58 ( " antes que Abraão existisse, eu sou") como uma referência a
preexistência de Jesus como o Deus do Velho Testamento. Do mesmo modo, podemos
entender João 6:62 ("Que será, pois, se virdes o Filho do homem subir para o lugar onde
primeiro estava?"), com Jesus usando expressão "Filho do homem" mais para significar "Eu"
ou "Mim" do que para enfatizar sua humanidade. Em João 16:28, Jesus disse: "Vim do Pai".
Isso se refere, também, à sua preexistência como Deus. A natureza divina de Jesus era Deus
Pai, por isso a dupla natureza de Cristo podia dizer: "Vim do Pai". Essa afirmativa pode
descrever, também, o governo o plano que existia na mente de Deus, que se tornou carne e foi
enviado ao mundo.
Em João 17:5, Jesus orou: "E agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu
tive junto de ti, antes que houvesse mundo". Outra vez, Jesus falava da glória que ele tinha
com Deus, no começo, e da glória que o Filho tinha no plano e na mente de Deus. Essa
afirmativa não pode significar que Jesus preexistiu com glória como o Filho. Jesus estava
orando, portanto, ele devia estar falando como homem, não como Deus. Sabemos que a
humanidade não preexistiu a encarnação, portanto, Jesus estava falando a respeito da glória
que o Filho tinha no plano de Deus, desde o princípio.
Outros versículos relacionados com a preexistência de Jesus como Deus,São tratados nos
Capítulo 4 - JESUS É DEUS, Capítulo 5 - O FILHO DE DEUS, e Capítulo 9 -
EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO: DE ATOS AO APOCALIPSE.
preexistência do homem. João 1:6 afirma que João Batista era um homem enviado por Deus, e
sabemos que ele não existiu antes de sua concepção. Ao invés disso, a palavra enviou indica
que Deus escolheu o Filho com um propósito especial. Deus elaborou um plano, revestiu de
carne aquele plano, e então o pôs em operação. Deus deu para o Filho uma tarefa especial.
Deus se manifestou em carne para alcançar um objetivo especial. Hebreus 3:1 chamadas Jesus
de o Apóstolo de nossa confissão, apóstolo que significa" a pessoa enviada" em grego.
Resumidamente, enviar o Filho enfatiza a humanidade do Filho e o propósito específico para o
qual o Filho nasceu.
João 3: 35,5:20 e 15:9 afirmam que o Pai ama o Filho, e João 17:24 diz que o Pai amou Jesus
antes que o mundo fosse fundado. Em João 14:31 Jesus expressou amor pelo Pai. Todas essas
afirmações não significam pessoas distintas. (não é estranho que essas passagens omitam o
Espírito Santo desse relacionamento de amor?). O que esses versículos expressam é o
relacionamento entre as duas naturezas de Cristo. O Espírito de Jesus amava a humanidade e
vice-versa. O Espírito amavam o homem Jesus assim como ele ama toda a humanidade, e o
homem Jesus amava a Deus assim como todo homem deve amar a Deus. Lembre-se, o Filho
veio ao mundo para nos mostrar o quanto Deus nos ama e, também, para ser nosso exemplo.
Por causa desses dois objetivos a serem alcançados, o Pai e o Filho mostraram amor um pelo
outro. Antes que o mundo fosse fundado, Deus sabia que ele se manifestaria como o Filho. Ele
amou esse plano, desde o começo. Ele amou aquele futuro Filho tanto quanto ele nos amou
desde o princípio dos tempos.
João 5:19 diz: "O Filho nada pode fazer de Si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o
Pai; porque tudo que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz". (veja, também, João
5:30; 8:28). Em Mateus 28:18, Jesus proclamou: "Toda a autoridade me foi dada no céu e na
terra", o que significa que o Pai deu a ele esse poder. Em João 14:28, Jesus disse: "O Pai é
maior do que eu". A primeira carta aos Corintios 11:3, afirma que o cabeça de Cristo é Deus.
Todos esses versículos indicam que a natureza humana de Jesus não podia fazer nada de si
mesma, mas recebia poder do Espírito. A carne estava sujeita ao Espírito.
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Ao falar de sua segunda vinda Jesus disse: "Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém
sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão somente o Pai" (Marcos 13:32). A humanidade
de Cristo não sabia todas as coisas, mas o Espírito de Jesus sabia.
João 3:17 fala do Filho como tendo sido enviado por Deus. Em João 6:38, Jesus disse:
"Porque eu desci do céu não para fazer a minha própria vontade; e, sim, à vontade daquele que
me enviou". (Jesus não veio de si mesmo, isto é, de sua humanidade, mas ele foi enviado por
Deus (João 7:28); 8:42; 16:28). O Filho não ensinou sua própria doutrina, mas aquela do Pai
(João 7:16 e 17). Ele não ensinou seus próprios mandamentos, mas ensinou e guardou os
mandamentos do Pai (João 12:49-50; 15: 10). Ele não buscou sua própria glória, mas
glorificou o Pai (João 8:50; 17:4). Todas essas passagens descrevem a distinção existente entre
Jesus, como homem (Filho) e Jesus como Deus (Pai). O homem Jesus não teve sua origem na
humanidade, nem o homem Jesus veio para manifestar a humanidade. O Espírito formulou o
plano, concebeu o bebê no ventre, colocou naquela carne todo caráter e qualidade de Deus, e,
então, enviou aquela carne ao mundo para manifestar Deus ao mundo. No final, aquela carne
terá cumprido seu propósito. O Filho então voltará a ser, parte do plano de Deus para que Deus
possa ser tudo em todos (I Corintios 15:28).
Mais que isso, se Deus, em João 1:1, significa Deus Pai, então o Verbo não é uma pessoa
separada por que o versículo poderia ser lido assim: "O Verbo estava com o Pai e o Verbo era
o Pai". Para que isso implicasse em uma pluralidade de pessoas em Deus, seria necessária uma
mudança na definição de Deus, no meio do versículo.
Devemos também notar que I João 1:2 não indica que o Filho estava com Deus na eternidade.
Afirma, antes, que a vida eterna estava com o Pai. Naturalmente, Jesus Cristo manifestou a
vida eterna para nós. Ele é o Verbo da vida no versículo um. Entretanto, isso não significa que
a vida eterna existia como uma pessoa separada do Pai. Significa, simplesmente, que o Pai
possuía vida eterna em Si mesmo-Ele estava com Ele - desde o princípio. Essa vida eterna ele
a mostrou a nós, através do seu aparecimento na carne, em Jesus Cristo.
Dois Testemunhos
Jesus disse: "Não sou eu só, porém eu e aquele que me enviou. Também na vossa lei está
escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. Eu testifico de mim mesmo, e o Pai,
que me enviou, também testifica de mim" (João 8:16-18). Pouco antes desses versículos, Jesus
havia dito: "Eu sou a luz do mundo" (versículo 12). Esta era uma afirmação de seu papel
messiânico (Isaías 9:2; 49:6). Os fariseus replicaram: "Tu dás testemunho de ti mesmo, logo
teu testemunho não é verdadeiro" (João 8:13). Em resposta a essa acusação, Jesus explicou que
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Ele não era o único a testemunhar, mas que dois davam testemunho do fato de que Ele era o
Messias, o Filho de Deus. As duas testemunhas eram o Pai (o divino Espírito) e o homem
Jesus. Em outras palavras, tanto Deus Pai como homem Jesus podiam testificar que o Pai
estava manifestado em carne, em Jesus. Jesus era ambos, Deus e homem de ambas as
naturezas podiam testificar esse fato. Nenhuma separação de pessoas, na divindade era
necessária para que tal ocorresse. Na verdade, se alguém entende que as duas testemunhas
eram pessoas separadas em uma trindade, ela precisa explicar porque Jesus não disse que havia
três testemunhas. Afinal de contas, a lei requeria duas testemunhas, mas pedia três, se possível
(Deuteronômio.17:6; 19:15). Quando Jesus se referiu a seu Pai, os fariseus questionaram Jesus
a respeito do Pai, sem dúvida se perguntando quando teria o Pai testemunhado diante deles.
Em vez de dizer que o Pai era outra pessoa na divindade, Jesus identificou-se com o Pai-o "Eu
sou" do Velho Testamento (João 8:19-27). Os dois testemunhos vinham do Espírito de Deus e
do homem Cristo, e ambos testificavam que Jesus era Deus na carne.
O Uso Do plural
Várias vezes Jesus se referiu ao Pai e a Si mesmo, no plural essas passagens estão no livro de
João, o escritor no Novo Testamento que mais do que qualquer outro, identificou Jesus como
Deus e o Pai. É um erro supor que o uso do plural significa que Jesus é uma pessoa separada
do Pai, na divindade. Esse uso, no entanto, indica uma distinção entre a divindade (Pai) e à
humanidade (Filho) de Jesus Cristo. O Filho, que é visível, revelou Pai, que é invisível. Jesus
disse: "Se conhecêsseis a mim, a também conheceríeis a meu Pai (João 8:19)”; Aquele que me
enviou... Não me deixou só “(João 8:29); Quem me odeia, odeia também a meu Pai" (João
15:23); "Mas agora não somente têm eles visto, mas também odiado, tanto a mim, como a meu
Pai" (João 15:24); e, "Não estou só, porque o Pai está comigo" (João 16:32). Esses versículos
das uma usam o plural para expressar um tema consistente: Jesus não é apenas um homem,
mas Ele é Deus, também. Jesus não era um homem comum, como Ele parecia ser
exteriormente. Ele não estava só; Ele tinha o Espírito do Pai em seu interior. Isso explica a
dual natureza Jesus e revela a unicidade de Deus..
Como o Pai estava com Jesus? A explicação lógica é que Ele estava em Jesus. Portanto, se
você conhece Jesus, você conhece o Pai; se você vê Jesus, vê o Pai; e se você odeia Jesus, você
odeia o Pai. II João 9 afirma: "O que permanece na doutrina, esse tem assim o Pai como o
Filho" e. Qual é a doutrina de Cristo? É a doutrina que afirma que Jesus é o Messias; Ele é o
Deus do Velho Testamento manifestado na carne. Quer dizer, o apóstolo escreveu que se
compreendermos a doutrina de Cristo, entenderemos que Jesus é ambos, o Pai que o Filho.
Não negamos, assim, nem o Pai, nem o Filho. Quando aceitamos a doutrina de Cristo,
aceitamos a doutrina de ambos, do Pai e do Filho. É verdade também, que se negamos o Filho
estamos negando o Pai, mas se confessamos o Filho, temos confessado, também, o Pai (I João
e 2:23).
Uma outra passagem com plural que merece especial atenção, João 14:23 "Se alguém me ama,
guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada". A
chave para o entendimento desse versículo é ter em conta que o Senhor não estava falando de
habitar em nós fisicamente. Além do mais, se há dois Espíritos Deus, um do Filho e outro do
Pai, haveria pelo menos dois Espíritos em nosso coração. Entretanto, Efésios 4:4 declara que
há um Espírito. Sabemos que João 14:23 não quer dizer entrada corpórea, porque Jesus tinha
dito: "Naquele dia vós conhecereis que Eu estou em meu Pai e vós em mim e Eu em vós"
(João 14:20). Naturalmente nós não estamos em Jesus no sentido físico. Portanto, o que
significa essa passagem? Ela significa uma união _ um em mente, propósito, plano de vida _
com Cristo. Essa é a mesma idéia expressa em João 17:21-22, quando Jesus orou: "A fim de
que todos sejam um; e como és tu, ó Pai; em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para
que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado,
para que sejam um, como nós o somos".
Mesmo assim, porque Jesus usou o plural ao falar da união dos crentes com Deus?
Naturalmente, Deus tinha planejado a salvação para reconciliar o crente com Ele mesmo. Mas,
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o homem pecador não pode aproximar se de um Deus santo, e um homem finito não pode
compreender um Deus infinito. O único modo pelo qual podemos nos reconciliar com Deus e
compreendê-lo é através de sua manifestação na carne, através do homem sem pecados, Jesus
Cristo. Quando somos um com Jesus, automaticamente somos um com Deus, uma vez que
Jesus não é apenas um homem, mas, também, Deus. Jesus usou o plural para enfatizar o fato
de que, para estarmos unidos com Deus, precisamos, primeiro, receber a expiação através do
sangue de Jesus. Há apenas um mediador entre o homem e Deus, o homem Jesus (I Timóteo
2:5). Ninguém vem ao Pai a não ser por intermédio de Jesus (João 14:6). Para estarmos
doutrinariamente corretos, precisamos confessar que Jesus veio em carne (I João 4:2-3).
Quando recebemos Cristo, temos recebido ambos, o Pai e o Filho (II João 9). Nossa união com
o Pai e o Filho não é uma união com duas pessoas da divindade, mas simplesmente uma união
com Deus através do homem Jesus: "A saber, que Deus estava em Cristo, reconciliando
consigo o mundo" (II corintios 5:19).
Uma outra maneira de se pensar a respeito de nossa união com Deus é nos lembrarmos dos
dois ofícios diferentes ou relacionamentos, representados pelo Pai e pelo Filho. O crente tem a
sua disposição as qualidades de ambos os papéis, tais como a onipotência do Pai e o
sacerdócio e a submissão do Filho. Ele tem o Pai e o Filho. Entretanto, ele recebe todas essas
qualidades de Deus quando recebem o único o Espírito de Deus, o Espírito Santo. Ele não
recebe dois ou três Espíritos. Quando Deus vem habitar o crente isso se chama o dom (ou
batismo) do Espírito Santo, e esse dom põe à nossa disposição todos os atributos e papéis de
Deus: "Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo" (I Corintios 12:13).
Se, por outro lado, uma pessoa interpretasse João 14:23 e 17:21-22, como descrevendo a
união de duas pessoas na divindade, então, para ser coerente, teria que interpretar que as
Escrituras afirmam que os crentes se tornam membros da divindade, assim como Jesus. Essas
passagens, claramente aludem a união com Deus que o Filho de Deus tem é que podemos
usufruir, acreditando no evangelho e obedecendo-o. (Jesus, naturalmente, ele, também, um
com o Pai no sentido de que Ele é o Pai, mas não é isso que esses versículos, em particular,
descrevem).
João 12:28 registra um pedido, da parte de Jesus, para que o Pai glorificasse seu próprio nome.
Uma voz do céu falou, respondendo a esse pedido. Isso demonstra que Jesus era um homem,
na terra, mas seu Espírito era o Deus onipresente no universo. A voz não veio por causa de
Jesus, mas por causa daqueles que ali estavam (João e 12:30). A oração e a voz não constituem
uma conversa entre duas pessoas na Divindade; pode-se dizer que é uma comunicação entre a
humanidade de Jesus e sua Divindade. A voz era um testemunho ao povo, vindo do Espírito de
Deus e revelando a aprovação de Deus ao Filho.
Hebreus 10:5-9 cita uma passagem profética do salmo 40:6-8. Nessa representação profética
da vinda do Messias, Cristo, como homem, fala ao Deus eterno, expressando sua obediência e
submissão à vontade de Deus com. Essa cena é essencialmente semelhante àquela da oração de
Cristo no Getsêmani. É óbvio que Cristo está falando como homem, porque ele diz: "Antes
corpo me formaste" e "Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade".
Concluindo, a Bíblia não registra conversas entre pessoas na divindade, mas entre as naturezas
divina e humana. Interpretar essas duas naturezas como "Pessoas" cria a crença de pelo menos,
dois "Deuses". (é muito estranho que o Espírito Santo nunca tome parte nessa conversas!).
Além disso, "Pessoas" implicaria em inteligências separadas em uma divindade, um conceito
que não difere do politeísmo
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Um Outro Consolador
Em João 14:16, Jesus prometeu enviar um outro Consolador. No versículo 26, ele identificou o
Consolador como o Espírito Santo. Isso quer dizer que o Espírito Santo é outra pessoa na
Divindade? Não. Fica claro que no contexto que o Espírito Santo é, simplesmente, Jesus em
uma outra forma de manifestação. Em outras palavras, "Outro Consolador" significa Jesus no
Espírito, em oposição a Jesus na carne. No versículo 16, Jesus falou com os dois discípulos a
respeito de outro Consolador. Então, no versículo 17, Jesus lhes falou que já conheciam o
Consolador porque ele habitava com eles e estaria neles. Quem vivia com os discípulos
naqueles dias? Jesus, naturalmente. O Espírito de Jesus habitava com os discípulos uma vez
que o Espírito se vestia de carne, mas, logo, o Espírito estaria o nos discípulos, pelo dom do
Espírito Santo. Jesus tornou isso claro, quando disse, no versículo 18: "Não vos deixarei
órfãos, voltarei para vós outros".
Jesus foi para os céus em seu corpo glorificado para poder formar um novo relacionamento
com seus discípulos, enviando de volta Seu próprio Espírito, como Consolador. Ele disse a
eles: "Convém-vos que eu vá, porque se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se,
porém, eu for, eu vo-lo enviarei" (João 16:7). O Espírito Santo é o Espírito de Cristo
(Romanos 8: 9; II Corintios 3:17 e 18). Quando temos o Espírito em nós, temos Cristo em nós
(Efésios 3:16 e 17).
Em resumo, Jesus tinha convivido com os discípulos, fisicamente, por, aproximadamente, três
anos, mas tinha chegado a hora dele partir. Entretanto, ele prometeu que não os deixaria só,
sem consolo, como órfãos. Em vez disso, ele prometeu voltar de um modo novo. O ele não
voltaria num corpo visível para habitar entre eles e ser limitado por aquele corpo, mas voltaria
em Espírito para que pudesse habitar neles. Portanto, o Consolador, o Espírito Santo, é Espírito
de Jesus. Ele é Jesus manifestado de uma outra forma; Jesus pode estar conosco e em nós. Ele
pode estar em todos os discípulos, pelo mundo todo, ao mesmo tempo e ele pode cumprir sua
promessa de estar conosco até o final dos tempos (Mateus 28:20).
Precisamos lembrar que o Filho não é o mesmo que o Pai. O título Pai não se refere a
humanidade, enquanto Filho se refere. Embora Jesus seja ambos, Pai e Filho, não podemos
dizer que o Pai é o Filho.
Que em João 17:21 e 22, Jesus, falando como homem, não afirmou que ele era o Pai. No
entanto, outras passagens descrevem a unicidade de Jesus com o Pai, num modo que
transcende a mera unicidade de propósito, e de um modo que indica que Jesus é o Pai. Esse é
um nível adicional de unicidade que está além do nosso alcance porque fala de sua absoluta
divindade. Quando Jesus disse: "Eu e o Pai somos um", os judeus entenderam corretamente
que ele queria dizer que ele era Deus, e procurar matá-lo (João 10:30-33). Naquela ocasião,
Ele não apenas proclamou unidade com Deus, mas identidade com Deus. Jesus disse, também:
"Quem me vê a mim, vê o Pai" (João 14: 9). Não importa quanto um cristão seja unidos com
Deus, nunca poderia fazer tal afirmação. Não importa quão unidos dois cristãos sejam, não
podem dizer: "Se você me viu, viu meu amigo". Assim também entre marido e mulher, mesmo
que sejam uma só carne (Gênesis 2:24). Portanto, a unicidade de Jesus com o Pai significa
mais que a unicidade que possa ser encontrada no relacionamento humano. Como homem,
Jesus era um como Pai no sentido de unidade de propósito, mente e vontade (João 17:22).
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Como Deus, Jesus é um com o Pai no sentido de identidade com o Pai -- no sentido em que
Ele é o Pai (João 10:30; 14:9).
Conclusão
Em conclusão, ou os Evangelhos não apresentam pessoas na Divindade. Os Evangelhos não
ensinam a doutrina da trindade, mas, simplesmente, ensinam que Jesus tinha duas naturezas --
humana e divina, carne e Espírito, Filho e Pai. Há referências, no plural, ao Pai e ao Filho, no
livro de João, mas esse mesmo livro ensina a divindade de Jesus e a unicidade de Deus, mais
que qualquer outro. Quando examinamos melhor essas referências no plural, achamos que,
longe de contradizer o monoteísmo, elas reafirmam, realmente, que Jesus é o único Deus e que
o Pai se manifesta no Filho.
No capítulo a seguir, nos voltaremos para outros livros do Novo Testamento: Atos, as
Epístolas e o Apocalipse, para completamos o nossos estudo. Como acontecem com os
Evangelhos, esses livros ensinam a unicidade de Deus, sem separação de pessoas.
A Unicidade de Deus
De acordo com Atos 7:55, Estevão levantou seus olhos para os Céus, enquanto era apedrejada
até a morte e "viu a glória de Deus, Jesus, que estava à sua direita." o que significa essa
expressão? Significa que há duas manifestações físicas de Deus, no céu? Deus e Jesus, com o
segundo permanecendo permanentemente a mão direita de Deus? Foi isso que Estevão viu?
Não é correto interpretarmos "a mão direita de Deus", literalmente, como uma mão física.
Primeiro porque nenhum homem jamais, a Deus, nem ninguém pode vê-lo (João 1:18; I
Timóteo 6:16; I João 4:12). Deus é Espírito e, como tal, Ele é invisível (I Timóteo 1:17). Ele
não tem uma mão direita física, a menos que Ele escolha se manifestar em forma humana.
Sabemos que Estevão não viu, literalmente Deus de Jesus, separados. Se ele viu duas pessoas,
porque iria ignorar uma delas, orando apenas a Jesus? (Atos 7:59 e 60). Se ele viu
manifestações físicas, separadas, do Pai e do Filho, por que não viu o Espírito Santo, a terceira
pessoa?
Uma leitura cuidadosa de Atos 7:55, nos permitirá afirmar que Estevão não viu Deus separado
de Jesus. O versículo 55 não diz que Estevão viu o Espírito de Deus, mas nos diz que ele viu
"A glória de Deus e Jesus. No versículo 56, Estevão disse:” Eis que vejo céus abertos e o Filho
do homem em pé à destra de Deus “. A única imagem visual ou pessoa que Estevão realmente
viu foi Jesus Cristo.
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Outros problemas surgem quando tomamos "A mão direita de Deus" no seu sentido literal.
Jesus está sentado à mão direita de Deus, como registra Atos 2:34, ou está em pé à destra de
Deus, como está registrado em Atos 7:55 e 56? Jesus está sentado sobre a mão direita de Deus,
e estendida, o está sentado ao lado da mão direita? Jesus está no colo de Deus? (João 1:18). O
que comentar a respeito de Apocalipse 4:2, que descreve no trono no céu e Um que está
sentado no trono? O Pai está sentado no trono, e Jesus está assentado ao lado? O que dizer,
então, a respeito do fato de Jesus ser o que está sentado no trono? (Apocalipse 4: 2,8; 1: 8,18).
Obviamente, então, a descrição de Jesus, à mão direita de Deus, tem que ser figurativa ou
simbólica. Na verdade isso fica evidente a partir de numerosas referências, através de toda a
Bíblia, a mão direita de Deus. No Salmo 16:8, Davi escreveu: "O SENHOR, tendo-o sempre à
minha presença; estando ele à minha direita não serei abalado". Será que isso significa que o
SENHOR estava sempre, fisicamente, presente à direita de Davi? O Salmo 77:10 diz: "E logo
me lembrei dos anos da destra do Altíssimo". O salmista prometeu se lembrar dois anos
quando Deus tinha a mão direita? O Salmo 9:1 declara, a respeito do SENHOR: "A sua destra
e o seu braço santo lhe alcançaram a vitória". Isso significa que Deus derrotou seus inimigos,
tendo a mão esquerda mantida às costas, e esmagando-os com a sua mão direita física? O
Salmo 109:30 de uma firma que o SENHOR "Se põe em à direita do pobre". Ele, fisicamente,
permanece junto aos pobres, durante todo o tempo? O SENHOR declarou, em Isaías 48:13: "A
minha destra estendeu os céus", e, em que o Isaías 62:8 o SENHOR jogou pela sua mão
direita. Deus estendeu uma grande mão e, literalmente, cobriu o céu? O Deus colocou sua mão
esquerda sobre sua mão direita e jurou por ela? Jesus expulsou demônios pelo dedo de Deus
(Lucas 11:20). Ele apanhou dos céus um dedo gigantesco e expulsou o demônio das pessoas?
Naturalmente, a resposta a todas essas perguntas é "Não". Portanto, precisamos entender "Mão
direita de Deus" num sentido figurativo, simbólico ou poético e não no sentido físico, real.
Assim sendo, o que significa a frase?
Na Bíblia, a mão direita significa força, poder, importância e preeminência, assim como no
nosso uso comum, em frases como: "Ele é minha mão direita", ou, "Eu daria minha mão
direita por isso". O estudioso trinitárianista Bernard Ramm diz: "Falamos da onipotência de
Deus em termos de mão direita, porque, entre os homens, a mão direita é símbolo de força e
autoridade. Nos referimos a estar assentado à direita de Deus como primazia, porque nos
relacionamentos sociais dos homens, a posição à direita, ocupada pelo hóspede era o lugar de
mais alta honra".[24]
É interessante e instrutivo usarmos alguns exemplos bíblicos para mostrar essa associação que
existe entre a mão direita e o poder. Êxodo 15:6 proclama: "A tua destra, ó SENHOR, e
gloriosa em poder". O Salmo 98:1 e o Salmo 110:1 associam a destra de Deus com a vitória
sobre os inimigos. Quando a Bíblia fala de Jesus sentado à direita de Deus, ela quer dizer que
Jesus tem todo o poder de autoridade de Deus. O próprio Jesus deixou isso claro, em Mateus
26:64: "Entretanto, eu vos declaro que desde agora vereis o Filho do homem assentado à destra
do Todo-Poderoso, e vídeos sobre as nuvens do céu". (veja, também, Marcos 14:62; Lucas
22:69). Desse modo, Jesus declarou ter todo o poder de Deus; por conseqüência, ele declarou
que ele mesmo era Deus. Os judeus entenderam essas declarações e por causa delas, o sumo
sacerdote acusou Jesus de blasfêmia (Mateus 26:65). Aparentemente, o sumo sacerdote
conhecia o significado dado à mão direita no Velho na e, assim compreendeu que Jesus estava
afirmando ter o poder de Deus e ser Deus. I Pedro 3: 22 demonstra que a "Destra" significa
que Jesus tem todo o poder e autoridade: "O qual, depois de ir para o céu, está à destra de
Deus, ficando-lhe subordinados anjos, e potestades, e poderes". Do mesmo modo, Efésios
1:21-22 usa essa expressão para dizer que Jesus tem primazia sobre todo principado, e
potestade, e poder, e domínio e de todo nome. Essa passagem liga, também, a mão direita com
a exaltação de Cristo. Nesse contexto, Ato 5:31 afirma: "Deus, porém, com a sua destra, o
exaltou a príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel arrependimento e a remissão de
pecados". (veja, também, Salmos 110:1; Atos 2:33 e 34).
Ato 5:31 indica que a mão direita ou braço de Deus, às vezes, se referem especificamente o
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poder de salvação de Deus. Muitos outros versículos das Escrituras falam da desta de Deus
como representando a libertação e a vitória que Deus como concede a seu povo (Êxodo 15:6;
Salmo 44:3; Salmo 98:1). Isaías 59:16 diz: "O seu próprio braço e lhe trouxe a salvação".
Parece, portanto, que a discrição de Jesus à direita de Deus significa que Jesus é o poder
salvador de Deus. Esse conceito está de acordo com a associação da posição de Jesus à direita
de Deus e seu papel mediador, particularmente sua obra como nosso intercessor e sumo
sacerdote (Romanos 8:34; Hebreus 8:1).
Mesmo compreendendo a destra de Deus dessa maneira, podemos ainda nos deixar intrigar
porque a Bíblia fala, às vezes, de Jesus "Assentado " à direita de Deus (como em Hebreus
10:12) em vez de simplesmente dizer que ele está à direita de Deus (como em Romanos 8:34).
É provável que essa frase, em particular, indique que Jesus recebeu completa glória, poder e
autoridade, a um determinado ponto, no tempo. Essa exaltação começou com sua ressurreição
e se completou com sua ascensão. Naquele momento ele se libertou de todas as limitações
humanas e restrições físicas da auto limitação à qual Jesus se submetera na encarnação, como
está descrita em Filipenses 2:6-8. Ele cumprira seu papel como homem sobre a face da terra.
Jesus não está mais submisso a fragilidade e fraquezas humanas. Não é mais o servo sofredor.
Sua glória majestade e seus outros atributos divinos não estão mais escondidos do espectador
casual. Ele, agora, exerce seu poder como Deus, através de um corpo humano glorificado.
Agora, ele mostra e se mostrará, como o Senhor de tudo, o Justo Juiz, e o Rei de toda terra.
Foi por isso que Estevão não viu Jesus como o homem comum que Ele parecia ser quando
estava na terra, mas viu a Jesus com a glória e o poder de Deus. Assim, também, João viu
Jesus revelado como Deus em toda sua glória e poder (Apocalipse 1). Essa exaltação,
glorificação e revelação de Cristo culminou em sua ascensão. Marcos 16:19 diz: "De fato o
Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se a à destra de Deus".
A frase "Assentou-se" indica que a obra sacrificial de Cristo não vai continuar, mas está
completa. "Depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade
nas alturas”.(Hebreus 1:3). “Ora, todos sacerdotes se apresentam dia após dia a exercer o
serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios... Jesus, porém tendo
oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, a sentou-se à destra de Deus,
aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés”.
(Hebreus 10:11-3).
Voltando à questão original, o que Estevão, realmente, viu? Está claro que ele viu Jesus. Isaías
40:5, com referência à vinda do Messias, diz: "A glória do SENHOR se manifestará, e toda a
carne a verá". Jesus é a glória de Deus revelada. Estevão viu a glória de Deus, quando ele viu
Jesus. Ele viu Jesus irradiando a glória que possuía como Deus e com todo o poder e
autoridade de Deus. Em resumo, ele viu o Cristo exaltado. Ele viu Jesus, não simplesmente
como homem, mas como o próprio Deus, com toda a glória, poder e autoridade. Por isso ele
invocou a Deus dizendo: “Senhor Jesus, recebe o meu Espírito! (Atos 7:59)”.
Primeiro, por que essas saudações não mencionam o Espírito Santo? Ainda que elas sejam
interpretadas como ensinando uma separação de pessoas, elas não comprovam a doutrina da
trindade. Assim interpretadas essa saudações poderiam ensinar o binitarianismo; poderiam,
também, relegar o Espírito Santo a um papel menor, na trindade.
Isso explica por que era desnecessário mencionar o Espírito Santo; o conceito de Deus, como
Espírito, estava encerrado no título de Deus pai, especialmente na mente dos judeus.
Precisamos nos lembrar, também, que a doutrina da trindade não surgiu senão muito mais
tarde, na história da igreja. (veja o Capítulo 11 - TRINITARIANISMO: DEFINIÇÃO E
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO.) Portanto, essas expressões não soavam nem um pouco
estranhas aos escritores ou aos leitores.
Mesmo quando kai é traduzida como "e", os tradutores, a maior parte das vezes, concordam
que a frase indica apenas um ser ou pessoa. Abaixo estão alguns exemplos:
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O Uso de Kai
Essa tabela mostra que Kai, vezes de às, identifica como de Deus o Pai, mesmo de ou o Jesus,
como Deus. Daí fica fácil notar que Kai, às vezes identifica Jesus como Pai, uma vez que a
construção gramatical é semelhante, nos três casos.
Concluímos, então, que as saudações não indicam qualquer distinção de pessoas em Deus. No
máximo, o uso de Kai nesses casos, indica uma distinção de papéis, manifestações ou nomes
pelos quais o homem conhece Deus. Em pelo menos alguns casos, o uso de Kai realmente
identifica Jesus como sendo Deus - como sendo Pai.
salvação vem até nós pela obra expiatória de Jesus. Deus é amor, e amor sempre tem sido parte
da sua natureza básica. Ele nos amou antes mesmo de se envolver em carne, como Cristo. E,
finalmente, o batismo do Espírito Santo nos dá comunhão com Deus e com nossos
companheiros que crêem: "Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo” -
o corpo de Cristo (I Corintios 12:13). Tendo Espírito de Deus habitando em nós, não a
presença do corpo físico de Jesus Cristo, temos um relacionamento contínuo e atual com Deus,
de modo diferente daquele disponível aos santos no Velho Testamento.
Efésios 3:14-17 usa os seguintes títulos para descrever Deus: "Pai", "Espírito", e "Cristo". De
modo interessante, essa passagem da ênfase a um único Deus, sem distinção de pessoas,
porque ela descreve o Espírito, I, como o Espírito do Pai e, então, como Cristo em nosso
coração. Embora a KJV não seja clara a respeito do significado de "Seu", as NIV, TAB, RSV,
e o texto grego de Nestle, demonstram claramente que "Seu Espírito" significa "O Espírito do
Pai". Assim, nessa passagem, o Pai, o Espírito, e Cristo são todos identificados como o mesmo
ser. A única distinção se acha na frase: "Pai de nosso Senhor Jesus Cristo", que distingue entre
o Espírito de Deus e sua manifestação na carne.
Efésios 4:4-6 afirma que há um Espírito, um Senhor e um Deus e Pai. Outra vez, isso prova a
unicidade de Deus. O único Deus é Espírito e Ele é o Senhor de tudo. A idéia básica expressa
nesses versículos é a da unicidade de Deus, não a de uma triplicidade. Por que esse
pensamento foi reafirmado de três maneiras diferentes? O versículo 4 relaciona o único
Espírito com a afirmativa de que há um corpo, lembrando-nos que o único Espírito de Deus
nos batiza no único corpo ( I Coríntios 12:13). O versículo 5 agrupa "um Senhor", "uma fé" e
"um batismo", indicando que devemos condicionar nossa fé e nosso batismo à pessoa, ao nome
e à obra do Senhor Jesus, não apenas a uma crença em Deus como Espírito. O versículo 6
resume tudo, dizendo: "um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos (isto é, Senhor), age
por meio de todos e está em todos (isto é, é o Espírito em você)". O único Deus é o único
Senhor e o único Espírito.
Uma interpretação trinitarianista de Efésios 4:4-6 não é lógica porque separa Jesus de Deus. Se
esses versículos afirmam a existência de três pessoas, elas seriam: Deus e pai, Senhor, Espírito.
Essa afirmação implica que o Pai é Deus num modo em que Jesus não o é. É contra a teoria da
trindade pensar em Jesus como separado de Deus. Os trinitarianista devem ser coerentes com
sua teoria e aceitar Jesus como o único Deus da Bíblia ou então abandonar sua teologia de um
único Deus.
De acordo com Hebreus 9:14, Cristo se ofereceu a Deus através do Espírito eterno. O assunto
do versículo é o sangue de Cristo, portanto obviamente, o versículo se refere ao papel humano
e intercessor de Cristo. Como Cristo ofertou seu grande sacrifício? Através de sua natureza
divina -- o Espírito eterno -- que não é outro senão o Pai. No Getsêmani, Jesus orou ao Pai e
recebeu dele força para suportar a crucificação. Esse versículo ensina, simplesmente, que
Cristo foi capaz de oferecer seu corpo humano a Deus, através do auxílio do Espírito de Deus.
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Do mesmo modo, I Pedro 3:18 diz que Cristo foi condenado à morte na carne, mas reviveu (foi
revivido) pelo Espírito para que ele pudesse nos levar a Deus. Sabemos que Jesus ressuscitou a
si mesmo de entre os mortos por seu próprio Espírito divino (João 2:19-21; Romanos 8:9 -11).
Em outras passagens da Bíblia diz que Deus ressuscitou Jesus de entre os mortos (atos 2:32).
Assim, temos o homem Cristo ressuscitado dos mortos pelo Espírito de Deus -- a natureza
divina de Cristo -- para reconciliar com Deus a humanidade.
I Pedro 1:2 menciona a presciência de Deus Pai, a santificação do Espírito e o sangue de Jesus.
Esse versículo descreve, simplesmente, diferentes aspectos de Deus e em relação à nossa
salvação. Primeiro, presciência, é parte da onisciência de Deus, e Ele a tinha antes da
encarnação e antes da posterior emanação do Espírito. Assim, é natural que nós a associe mos
com papel de Deus como Pai. Em segundo lugar, Deus não tem sangue a não ser pelo homem
Jesus, assim é mais natural dizer o sangue de Jesus, que o sangue de Deus e o sangue de
Espírito. Finalmente, somos santificados, colocado separados do pecado, pelo poder da
presença de Deus habitando em nós, ele, portanto, Pedro, naturalmente, falou da santificação
pelo Espírito. Quanto a II Coríntios 13:13, a Bíblia usa o modo mais lógico para descrever
esses atributos ou ofícios de Deus, isto é associando-se com os papéis, nomes, ou títulos que
Deus possui.
Judas 20 e 20 é um outro versículo das escrituras semelhante a esse. Fala de oração Espírito
Santo, do amor de Deus, e da misericórdia de Jesus. Como antes, podemos entender isso
facilmente como expressando diferentes operações de Deus pelo uso de papéis mais
intimamente associados com essas obras.
Apocalipse 1:4 e 5 dizem: "Graça e paz a vós outros, da parte daquele que é, que era e que há
de vir, da parte dos sete Espíritos que se acham diante do seu trono, e da parte de Jesus Cristo".
De acordo com o versículo 8, Jesus é Aquele" que é, que era e que há de vir". Ele é aquele que
está assentado no trono (Apocalipse 4:2 e 8). Os sete Espíritos pertencem a Jesus (Apocalipse
3:1; 5:6). Esta passagem, portanto, nos mostra, simplesmente, variados modos de olhar para o
único Deus, que é Jesus Cristo. Versículo 5 menciona Jesus Cristo, além da descrição
precedente de Deus, a fim de enfatizar sua humanidade, porque esse versículo chama Jesus de
primogênitos dos mortos.
Se uma pessoa entender que essa passagem significa a existência de três pessoas, o que a
impediria de dividir o Espírito em sete pessoas, baseada no versículo 4? Também o versículo 6
fala de "Seu (de Jesus Cristo) Deus e Pai", e a mesma lógica acharia ai duas pessoas -- Deus e
Pai.
Resumindo, diversos versículos das escrituras usam três títulos ou nomes para Deus. Em cada
caso a Bíblia usa uma maneira muito natural e fácil de entender, a fim de descrever uma
pluralidade de papéis, atributos, ou ofícios de Deus. Em muitos casos, esses versículos, na
realidade, providenciam a maior evidência de que a um só Deus, sem distinção de pessoas.
A Plenitude De Deus
Neste livro temos destacado Colossenses 2:9 várias vezes, porque ensina que toda a plenitude
da Divindade habita, corporalmente, em Jesus Cristo. Entendemos que isso significa que tudo
o que Deus possui -- seus atributos, poder e caráter -- está em Jesus. Pai de Filho e Espírito
Santo, Jeová, Verbo, etc., estão todos em Jesus. Alguns trinitarianista tentam rebater essa
interpretação referindo-se a Efésios 3:19, que diz que como cristãos, podemos ser tomados de
toda a plenitude de Deus. Portanto, argumentam, Colossenses 2:9 não indica a plena divindade
de Jesus mais do que Efésios 3:19 indica a plena divindade dos cristãos. Vamos responder a
esse argumento, analisando esses dois versículos, um de cada vez.
Colossenses 2:9 não se refere a plenitude da divindade do mesmo modo que Efésios 3:19.
Imediatamente após afirmar que toda a plenitude da divindade habita corporalmente em Jesus,
a Bíblia acrescenta: "Também nele estais aperfeiçoados. Ele é o cabeça de todo principado e
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potestade” · (Colossenses 2:10). Em outras palavras, tudo aquilo que necessitamos está em
Jesus, e Jesus é onipotente. Essas afirmativas se baseiam no versículo 9, e, portanto, o
versículo 9 deve realmente significar que tudo que Deus possui está em Jesus.
De fato, esse é a única conclusão lógica, em relação a esse ponto, com base no assunto tratado
pelo livro. Os capítulos 1 e 2 fazem a seguintes declarações a respeito de Jesus:
Devemos notar que em Colossenses 2: 2 o assunto é "O mistério de Deus, Cristo", ou como diz
a NIV "O mistério de Deus, a saber, Cristo". O versículo 9 é apenas uma elaboração ou
explicação complementar desse mistério. O mistério de Deus (Cristo) é que toda a plenitude da
divindade habita em Cristo. Assim, vemos, pelo contexto, que Colossenses 2:9 é uma
explicação da completo divindade de Cristo.
A palavra grega para Divindade, em Colossenses 2:9 é Theotes. A palavra corporalmente nos
lembra a palavra encarnação que significa a corporificação de um Espírito em forma terrena.
Juntando ambos, Colossenses 2:9 nos diz que Jesus é a encarnação da plenitude de Deus -- Ele
é a manifestação corpórea de tudo que Deus é. A Bíblia amplificada traduz Colossenses 2: 9:
"Porque nele toda a plenitude da Divindade continua a habitar em forma corpórea -- dando
completa expressão à natureza divina". Ela traduz Colossenses 1:19 como: "Porque foi do
agrado do Pai que toda divina plenitude -- a soma total de perfeição, dos poderes e dos
atributos divinos -- habitassem nele permanentemente. A NIV traduz Colossenses 2:9 como:
"Porque em Cristo toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea". E traduz
Colossenses 1:19 com: "Por que foi do agrado de Deus ter toda sua plenitude habitando nele".
Fica claro, portanto, que Colossenses 1:19 e 2:9, descrevem a completa Divindade de Jesus
Cristo. Não podemos corretamente, aplicar a nós mesmos as afirmativas encontradas em
Colossenses 1 e 2. Não somos a encarnação da plenitude de Deus. Nem somos oniscientes,
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onipotentes, etc. seja o que for que Efésios 3:19 queira significar, não pode ser a mesma coisa
que Colossenses 1:19 e 2: 9.
O que Efésios 3:19 quer dizer, então, quando afirma: "Para que sejais tomados de toda a
plenitude de Deus?” Quando observamos o contexto, vemos o que a passagem enfatiza: os
cristãos poder que a plenitude de deus neles porque eles têm a Cristo. Uma vez que Cristo é a
plenitude de Deus, quando temos Cristo em nós, temos a plenitude de Deus. O versículo 17
fala de Cristo habitando nosso coração, e o versículo 19 nos diz que podemos ter a plenitude
de Deus, quando temos a Cristo. Longe de negar a divindade absoluta de Cristo, Efésios 3:19
estabelece, uma vez mais, tem tudo que há em Deus está em Cristo. Colossenses 2:10 reforça
essa interpretação da passagem em Efésios, afirmando: também nele (Cristo) estás
aperfeiçoados". A NIV o torna ainda mais claro: "Em Cristo recebereis a plenitude...”Do
mesmo modo a TAB diz: "E estais nele, tornados defeitos e tendo alcançado a plenitude de
vida -- em Cristo estais plenos da Divindade".
Isso traz à tona uma questão: em que um cristão difere do homem Cristo, se ambos têm
residente em si, a plenitude da Divindade? A resposta é Jesus é Deus revelado na carne. Ele
tem sua natureza divina porque ele foi concebido pelo Espírito de Deus. Sua natureza humana
tem a natureza divina habitando-a, mas sua natureza divina Deus. Portanto, nada pode, jamais,
separa Jesus de sua divindade. Podemos viver sem o Espírito de Deus em nós e Espírito pode
se afastar de nós, mas isso não pode acontecer com o homem Jesus. Cristo tem todos os
atributos e o caráter de Deus como sua própria natureza, enquanto nós o temos apenas por que
Cristo habita em nós. A natureza de Deus não é a nossa. Podemos deixar que ela brilhe em nós
e nos oriente (caminhando segundo o Espírito), mas, também, podemos sufocá-la e deixa a
nossa própria natureza humana predomina (caminhando segundo a carne). Jesus Cristo tem
toda a clínica de Deus culturalmente, porque ele é o próprio Deus e encarnado. Podemos ter a
plenitude de Deus em nossas vidas apenas quando permitimos que Jesus Cristo viva em nós.
Há, ainda, um outro aspecto que devemos considerar com respeito a Colossenses 2:9. Alguns
apontam que o propósito de Paulo ao escrever a passagem não era se opor ao trinitarianismo,
mas sim ao Gnosticismo. Paulo, naturalmente, não dirigiu sua argumentação diretamente
contra o trinitarianismo, pois essa doutrina não havia surgido ainda! Paula estava, sem dúvida,
se colocando contra a crença Gnóstica que sustentava ser Cristo uma emanação inferior do
supremo Deus. Permanece, no entanto, o fato de que a linguagem de Paulo, inspirada pelo
Espírito Santo, exclui o trinitarianismo. Colossenses é, claramente, uma afirmação da crença
da unicidade. Não importa contra a qual das crenças falsas Paulo estava se opondo; o que
permanece e a sua doutrina positiva. A doutrina da unicidade que ele ensinou permanece, com
certeza, em oposição ao Gnosticismo, mas permanece, também, contra o trinitarianismo e
contra qualquer outra crença que negue o fato de que a completa divindade habita em Jesus
Cristo.
Filipenses 2: 6-8
Essa passagem descreve Jesus Cristo da seguinte maneira: "Pois ele, subsistindo em forma de
Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo
a forma de servo, tornando-se e semelhança de um homem; e, reconhecido em figura humana,
a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz". A NIV diz:
"Aquele que, sendo Deus em sua própria natureza, não considerou a igualdade com Deus como
algo a ser alcançado, antes, seu humilhou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante
aos homens. E, sendo achado semelhante ao homem, humilhou-se e se tornou obediente até a
morte -- e morte na cruz”!
Aparentemente, esse versículo está afirmando que Jesus e tinha a natureza que Deus, que Ele
era o próprio Deus. Deus não tem nenhum igual (Isaías 40:25; 46:5 e 9). O único modo pelo
qual Jesus pode ser igual a Deus é sendo Deus. Assim, Jesus era igual (o mesmo que) Deus no
sentido de que ele era Deus. Entretanto, Ele não considerou suas prerrogativas de Deus como
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algo a ser seguro ou mantido a qualquer custo, mas Ele desejou por tudo isso de lado e assumir
a natureza humana para que pudesse salvar a humanidade perdida. Ele voluntariamente, se
humilhou, servo obediente, e se entregou à morte de cruz.
Do ponto de vista da unicidade Jesus não é Deus Filho, mas é tudo que Deus é, inclusive o Pai
é Filho. Assim, em sua divindade, Ele é verdadeiramente igual ou idêntico a Deus. A palavra é
igual, aqui significa que a natureza divina de Jesus era a própria natureza de Deus Pai. Jesus
não se despojou dos atributos da divindade, antes se despojou de suas prerrogativas legítima
como Deus, enquanto habitou, como homem, entre os homens. O Espírito de Jesus e que era o
próprio Deus, jamais perdeu nada de sua onisciência, onipresença ou onipotência.
Esse versículo se refere unicamente às limitações que Jesus impôs-se a si mesmo com respeito
à sua vida humana. Como as três traduções, antes citadas, indicam, o Kenosis de Cristo
consistiu numa entrega voluntária da glória e dos méritos, e não numa entrega de sua natureza
de Deus. Cristo, como o homem, não recebeu a honra que lhe era devida como Deus. Em vez
de agir em seu legítimo papel de Rei da humanidade, Ele se fez servo da humanidade. Como o
homem Ele se submeteu à morte na cruz. Ele não morreu como Deus, mas como o homem.
Portanto, esse versículo expressa um pensamento muito bonito: embora Jesus fosse Deus, Ele
não insistiu em manter todos os seus direitos de Deus. Em vez disso, Ele, voluntariamente, se
despojou de seus direitos à glória e a honra sobre a terra, assumindo a natureza do homem e
morrendo. Ele fez tudo isso para nos providenciar a salvação.
Muitos, talvez a maior parte dos trinitarianistas entendem, na verdade, o Kenosis de Cristo de
um modo coerente com a unicidade. Por exemplo, um preeminente estudioso diz que Cristo
não "E esvaziou" assim mesmo, realmente, dos atributos da divindade, pois isso significaria a
abdicar da divindade, o que faria de Jesus um mero semi-deus. [26] Ao contrário, ele explica a
passagem do seguinte modo: Jesus não renunciou à sua divindade, mas a seu ser na forma de
Deus. Ele não se desfez de seus atributos divinos, mas o ocultou-os na fraqueza da carne
humana. Eles estavam sempre à disposição, mas Ele escolheu não usá-los, ou Ele os usou de
um novo modo. Ele impôs limitações a Si mesmo. Sua glória e majestade celestiais não
estavam mais aparentes. Resumindo, Ele ocupou sua divindade em na humanidade, mas sua
divindade era ainda evidente aos olhos da fé.[27]
Colossenses 1:15-17
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Hebreus 1
Estudamos várias partes dessas passagens no Capítulo 5 – O FILHO DE DEUS,
particularmente os versículos 2,3,6, de 8-10.
I João 5:7
O Capítulo 6 - PAI, FILHO, E ESPÍRITO SANTO explica esse versículo.
Apocalipse 1:1
"Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu." aqui encontramos a distinção entre o eterno
Espírito de Deus e o homem Cristo. Apenas o Espírito poderia revelar os eventos do final dos
tempos. A humanidade de Cristo não poderia saber essas coisas (Marcos 13:32), portanto,
Jesus Cristo as conhecia unicamente através do Espírito. Além disso, a divindade de Cristo não
era um produto de sua humanidade, mas a união divino-humana era um produto da divindade.
O livro do Apocalipse não revela apenas as coisas por vir, mas revela também divindade de
Jesus Cristo e o conhecimento de ambos devem vir do Espírito de Deus. Muito depressa
entendemos que o Apocalipse revela verdadeiramente Jesus como Deus, porque já no
primeiro Capítulo João tem uma visão de Jesus, em toda a na glória e poder de Deus.
Por que, então, Apocalipse fala de sete espíritos? Devemos recordar que Apocalipse é um livro
pleno de simbolismo. Além disso, sete é um número muito simbólico na Bíblia, e,
freqüentemente, representa perfeição, conclusão, plenitude. Por exemplo, Deus descansou da
criação ao sétimo dia (Gênesis 2:2), o Sabbath do Velho Testamento era ao sétimo dia (Êxodo
20:10), o candelabro no tabernáculo tinha sete velas (Êxodo 25:37), Noé levou sete pares de
animais limpos para a arca (Gênesis 7:2), Jesus disse ao seus discípulos que perdoassem a um
irmão sete vezes por dia (Lucas 17:4), e o livro do Apocalipse contém cartas às sete igrejas
(Apocalipse 1:11). Assim, os sete espíritos de Deus indicam, simplesmente, a plenitude e a
perfeição do Espírito de Deus. Esse é apenas um modo de dar ênfase a totalidade do Espírito
de Deus. A frase pode, também, aludir aos sete aspectos do Espírito registradas em Isaías 11:2,
especialmente porque tanto Isaías quanto apocalipse descrevem os sete espíritos como
pertencentes a Jesus.
Isso nos leva a um outro ponto: a Bíblia não identifica sete espíritos como sete pessoas
separadas ou mesmo como uma pessoa separada. Antes, João nos disse, claramente, que os
sete espíritos pertencem a Jesus Cristo (Apocalipse 22:17). Assim, os sete espíritos
representam simbolicamente a plenitude e o poder do único Espírito Santo que não é outro
senão o Espírito de Jesus.
O Cordeiro Em Apocalipse 5
Apocalipse 5:1 descreve alguém sentado no trono, no céu com o livro (rolo) em sua mão
direita. Então, nos versículos 6 e 7 descreve um Cordeiro que vem e toma o livro na mão
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direita daquele que está sentado no trono. Será que isso significa que há duas pessoas em
Deus? Não. Uma vez mais queremos lembrar que o livro do Apocalipse é grande mente
simbólico. Primeiro João não viu o invisível Espírito de Deus, ó porque o próprio João disse
que o homem a um jamais o vira (João 1:18; I João 4:12). De fato nenhum homem pode ver a
Deus (I Timóteo 6:16). Apocalipse 5:5 diz que um "Leão" abriria o livro, mas, em vez disso,
no versículo 6, João viu um "Cordeiro". O versículo 6 diz que o Cordeiro tinha sido morto,
mas mesmo assim, se movia. Ele tinha sete olhos, que simbolizam os sete espíritos ou o
setenário Espírito de Deus (versículo 6) e a onisciência de Deus (Provérbios 15:3). O Cordeiro
tinha sete chifres, que segui ficam a plenitude do poder de Deus ou a onipotência de Deus,
porque os chifres, na bíblia, usualmente, simbolizam poder. (veja Zacarias 1:18 e 19;
Apocalipse 17:12-17). Toda a descrição da cena demonstra a natureza simbólica da passagem.
Para compreendê-la precisamos descobrir quem é Aquele no trono quem é o Cordeiro.
Apocalipse 4:2 e 8 descrevem Aquele que está no trono como o "Todo-Poderoso, aquele que
era, que é e que há de vir". Ainda, em Apocalipse 1:8, Jesus descreve a si mesmo como "O
Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso". (veja 1:11-18 e 22:12-
16 para mais provas de que é Jesus quem fala em 1:8). Aquele que está no trono é, também, o
juiz (Apocalipse 20:11-12) e, sabemos que Jesus será um Juiz de todos (João 5:22 e 27;
Romanos 2:16; 14:10 e 11). Podemos, portanto, concluir que aquele que está sentado no trono
é Jesus, com toda a sua divindade poder.
Que se Cordeiro não é apenas o ser humano comum fica evidente uma vez que Ele tenha
plenitude do Espírito de Deus, inclusive a onisciência e a onipresença (versículo 6). Ele tem
outro papel como Leão da Tribo de Judá e como a raiz de Davi (versículo 5). O Leão significa
o papel real de Cristo e sua descendência do rei Davi. Jesus era da tribo de Judá (Mateus 1:1-3;
Lucas 3:33), que era a tribo real desde o tempo de Davi. O leão é o símbolo de Judá como
soberano (Gênesis 49:9-10). A raiz de Davi faz alusão ao papel de Cristo como origem
(criador) de Davi e Deus de Davi.
Há ainda, um outro fato que dá sustento ao nosso ponto de vista de que o Cordeiro representa
Jesus em sua humanidade mais do que uma segunda pessoa na divindade. O Cordeiro aparece
para abrir o livro que está na mão de Deus. Muitos interpretam esse livro como sendo o
documento da redenção. Outros o vêem como símbolo dos mistérios e planos de Deus. De
qualquer modo, ele devia ser aberto por um ser humano, porque Deus não nos redimiria nem
revelaria a Si mesmo a nós, em seu papel de Deus transcendental. Ele usou sua manifestação
em carne humana como um meio tanto para se revelar como para ser nosso parente resgatador.
(veja Levítico 25:25; 47-49). Portanto, o Cordeiro representa a humanidade de Cristo.
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Cordeiro sacrificado; porque em sua humanidade Ele é o sacrifício, morto por nosso pecado.
João não viu o invisível Espírito de Deus, mas ele teve uma visão retratando, simbolicamente,
Jesus no trono em seu papel de Deus e como um Cordeiro em seu papel de Filho de Deus,
sacrificado pelo pecado.
Outros versículos do Apocalipse tornam claro que o Cordeiro não é uma pessoa separada de
Deus. Em particular, Apocalipse 22:1 e 3 falam do "Trono de Deus e do Cordeiro", referindo-
se ao único trono de 4:2 e 5:1. Depois de mencionar "Deus e o Cordeiro", Apocalipse 22:3
falam dos "Seus servos", e o versículo 4 se refere a "Sua face" e seu "Nome". O Cordeiro e a
glória de Deus iluminam a Nova Jerusalém (Apocalipse 21:23), embora o Senhor Deus seja a
luz (Apocalipse 22:5). Portanto, "Deus e o Cordeiro" são um único ser. A frase se refere a
Jesus Cristo e indica sua dual natureza.
Concluímos que Apocalipse 5, simbólica por natureza, revela a unicidade de Deus. Ela
descreve Um no trono, mas descreve, também, um Leão, uma Raiz e um Cordeiro. Será que
essa descrição revela quatro seres na divindade? Claro que não. Há, antes, apenas Um no
trono. O Leão, a Raiz, e o Cordeiro representam, todos de forma simbólica, as características e
as qualificações do Único digno de abrir os selos do livro. O Leão nos diz que Ele é o Rei da
tribo de Judá. A Raiz nos fala que Ele é o Criador. O Cordeiro nos conta que Ele é Deus
encarnado em nosso sacrifício. É apenas nesse último papel que Ele pode ser nosso Redentor,
e pode abrir o livro. Portanto, Apocalipse 5 ensina que há um Deus e esse único Deus veio na
carne como o Cordeiro (o Filho) para se revelar a humanidade e redimir o homem do pecado.
Nossa resposta dupla. Primeiro esses versículos das escrituras não trazem confusão, quando
lidos no contexto original. Deus não pode ser responsabilizado pelos enganos dos homens. O
versículo, como está registrado em Mateus, era compreendido perfeitamente, na época
apostólica, e não é culpa de Deus que mais tarde os doutrinadores tenham torcido o significado
das escrituras, interpretando-a fora do contexto.
Segundo, Deus, às vezes, tem o propósito a apresentar a verdade de modo a deixá-la meio
oculto. Em Mateus 13:10, por discípulos perguntaram a Jesus porque ele falava ao povo em
parábolas. Ele explicou que os mistérios do Reino dos céus não eram dados ao povo (versículo
11). Por quê? "Por que, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem entendem... Porque o
coração deste povo está em um merecido, de mal grado ouviram com seus ouvidos, e fecharam
os seus olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam
com o coração, se convertam e sejam por mim curados". (Mateus 13: 13 e 15). Em outras
palavras, o povo não quer, realmente, ouvir, ver e entender mais sobre Deus. Se ele falasse a
Ele claramente, talvez entendessem apesar de sua falta de anseio espiritual. Portanto, Jesus
falava por parábolas para que apenas àqueles que têm realmente fome e sede de justiça
pudessem ser satisfeitos (Mateus 5:6), é que somente aqueles que procurassem diligentemente
pudessem encontrar a verdade (Hebreus 11:6). Após dar essa resposta, Jesus continuou a
explicar a seus discípulos a parábola que tinha acabado de contar a multidão.
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Poderia Deus permitir que alguns versículos das escrituras se tornassem pedra de tropeço
àqueles que estão satisfeitos com as tradições dos homens e aqueles que não procuram a
verdade sincera e honestamente de todo o coração? Poderia ser que esses mesmos versículos se
tornassem grandes revelações para os que honestamente buscam a intenção do Espírito? Se
assim for, isso coloca uma grande responsabilidade sobre aqueles que foram instruídos
conhecendo a verdade. Se não possuem a fome e o amor pela verdade e iguais àqueles exigidos
dos outros, por Deus, eles próprios, eventualmente, abandonaram a verdade (II
Tessalonicenses 2:10-12). Talvez isso explique porque muitos, entre os cristãos, jamais
encontrem a verdade; porque alguns que a alcançaram vieram a perdê-la, e porque alguns que
possuem pelo menos parte dela acabam perdendo o que tem.
Conclusão
Tendo pesquisado por toda a bíblia nos últimos três capítulos desse livro, concluímos que em
nenhum lugar ela ensina a separação de pessoas na divindade. Além disso, não encontramos
nem a palavra trindade nem a doutrina da trindade em qualquer lugar da bíblia. De fato, a
única vez em que encontramos o número 3 ligado explicitamente a Deus, é no versículo dúbio
das escrituras, I João 5:7. Mesmo assim, aquele versículo descreve as manifestações de Deus
no céu e concluem que "Esses três são um".
É interessante notar duas coisas a respeito dos versículos das escrituras usados pelos
trinitarianistas para ensinar a pluralidade de pessoas na divindade. Primeiro, muitos desses
versículos na verdade são fortes provas da unicidade. Exemplos: Mateus 28:18-19; João 1:1-
14,14: 16-18; I João 2: 23, 5:7. Segundo, muitos desses versículos, se interpretados do ponto
de vista trinitarianista, levam a uma doutrina não trinitarianista, tal como o Arianismo, o
binitarianismo ou o triteísmo. Por exemplo, muitos usam as corações de Cristo para provar que
o Pai é uma pessoa separada do Filho. Se isso significa que o Filho orou em seu papel de Deus
(uma pessoa da divindade), somos levados a acreditar na subordinação ou inferioridade de
"Deus Filho" em relação a Deus Pai. Essa interpretação destrói a doutrina trinitarianista que
afirma que o Filho é equivalente ao Pai, e leva a uma forma de Arianismo.Por outro lado, se o
Filho orou em seu papel de homem, então essa explicação sustenta a crença na unicidade e não
serve ao trinitarianismo. Esse mesmo argumento destrói os argumentos trinitarianista que se
baseiam nos versículos das escrituras que dizem que o Pai é maior que o Filho, que o Filho não
tem todo o poder, nem todo o conhecimento.
Uma vez que a maior parte dos textos de prova usados pelos trinitarianistas falam de 2, e não
de 3, parece que sua interpretação deveria estabelecer o binitarianismo (crença em duas
pessoas apenas), ou, pelo menos, uma subordinação do Espírito Santo ao Pai e ao Filho. De
qualquer modo, qualquer uma das doutrinas contradiz o trinitarianismo ortodoxo.
Em resumo, muitos dos assim chamados textos de prova do trinitarianismo devem ser
explicados de modo coerente com a unicidade ou levarão as doutrinas que são negadas pelos
próprios trinitarianistas. Por outro lado, o ponto de vista da unicidade explica claramente de
modo harmônico toda a escritura. Ele é coerente com o monoteísmo e estrito do Velho
Testamento e preserva a crença cristã no Filho de Deus que morreu por nossa redenção e a
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Em nossos estudos sobre esse assunto, chegamos a três conclusões que passaremos a discutir
neste capítulo. 1- Tanto quanto podemos afirmar, os primeiros líderes cristãos, nos dias que se
seguiram imediatamente à era apostólica, acreditavam na Unicidade. Não há dúvidas de que
jamais ensinar a doutrina da trindade, como ela se apresenta mais tarde e como existe nos dias
de hoje. 2- Mesmo após o aparecimento da doutrina da trindade, na parte final do segundo
século, ela não tomou o lugar da unicidade, como doutrina dominante até por volta de 300 d
C., e não se estabeleceu universalmente senão mais tarde, no quarto século. 3 - Mesmo depois
do crime de Arianismo se tornar dominante, os crentes da unicidade continuarão a existir
através de toda a história da igreja.
A Era Pós-Apostólica
Os historiadores da igreja concordam que a doutrina da trindade não existiu, como a
conhecemos hoje, imediatamente depois da era pós-apostólica. (veja o Capítulo 11 -
TRINITARIANISMO: DEFINIÇÃO E DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO.) Os líderes
cristãos que vieram logo após os Apóstolos e não se referiam a uma trindade, antes, afirmavam
sua crença no monoteísmo do Velho Testamento e aceitavam sem questionar a Divindade e a
humanidade de Jesus Cristo. [30] Uma vez que esses líderes deram ênfase a doutrina
associadas à Unicidade, podemos supor que a igreja pós-apostólica aceitavam a unicidade de
Deus.
Irineu, um preeminente líder cristão, que morreu por volta de 200 d.C., tinha uma teologia
essencialmente Cristocêntrica e a crença firme de que Jesus era Deus manifestado em carne.
Ele acreditava que o Logos, que se encarnou em Jesus Cristo, estava na mente de Deus, e era o
próprio Deus. [31]
Alguns estudiosos classificam Irineu como um crente na "trindade econômica". Esse ponto de
vista afirma que não há trindade eterna, mas, apenas, uma trindade temporária. É muito
provável, portanto, quem Lineu acreditasse numa tríplice idade de papéis ou atividades de
Deus mais do que numa trindade de pessoas, acreditando, assim, na Unicidade. O certo é que
ele não acreditava na doutrina da trindade do modo como ela se estabeleceu mais tarde.
Não encontramos referências à trindade como tal os primeiros escritos pós-apostólicos; eles se
referem a apenas um Deus e a Jesus como Deus. Possíveis referências a uma emergente
doutrina trinitarianista, entretanto, aparece em alguns escritos do segundo século,
principalmente em algumas referências que parecem apontar a uma fórmula batismal triúna.
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[32] Entretanto, a cópia mais antiga existente do Didakhe está datada de 1056 d.C. [33] Sem
dúvida falsas doutrinas já tinham começado surgido entre a igreja, em alguns casos. De fato,
falsas doutrinas existiam mesmo nos dias apostólicos (Apocalipse 2 e 3) até mesmo falsas
doutrinas a respeito de Cristo (II João 7; Judas 4). Levando tudo isso em consideração, no
entanto, concluímos, a partir da evidência histórica, que os líderes da igreja, nos tempos que se
seguiram imediatamente aos dias dos doze apóstolos de Cristo, acreditavam na Unicidade.
Monarquianismo Modalístico
Monarquianismo Modalístico é o termo usado, muitas vezes, pelos historiadores da igreja para
se referir ao ponto de vista da Unicidade. A enciclopédia Britânica o define do seguinte modo:
Os mais prementes líderes modalistas foram Noetus, de Smirna ,Práxeas, e Sabellius .Noetus
foi mestre de Práxeas, na Ásia Menor; Práxeas pregou em Roma, por volta de 190, e Sabellius
pregou em Roma por volta de 215. [35] Por ser Sabellius o mais conhecido dos modalistas, os
historiadores, muitas vezes, chamam a doutrina de Sabelionismo. Sabellius se baseou
fortemente nas Escrituras, especialmente em algumas passagens, tais como: Êxodo 20:3,
Deuteronômio 6: 4 Isaías 44:6 e João 10:38.[36] Ele disse que Deus revelou a Si mesmo, como
o Pai na criação, Filho na encarnação e Espírito Santo na regeneração e santificação. Alguns
interpretam essa afirmativa como querendo dizer que ele acreditava que essas três
manifestações fossem estritamente consecutivas no tempo. Se for assim interpretada,
Sabellius não refletia as crenças do antigo modalismo ou da moderna Unicidade.
"O simples, na verdade (não os chamarei de ignorantes ou iletrados) que sempre constituem a
maioria dos crentes, são iniciados na dispensação (de três em um), no próprio terreno em que
sua regra de fé e os traz da pluralidade de deuses do mundo para o único Deus verdadeiro; não
entendendo que, embora Ele seja o único Deus, tem que ser aceito em sua própria economia. A
ordem numérica e a distribuição da trindade, eles presumem ser uma divisão da unidade".[38]
Serveto escreveu: "Não há outra pessoa de Deus a não ser Cristo... a completa divindade do
Pai está nele". [42] Serveto foi tão longe a ponto de chamar a doutrina da trindade de monstro
de três cabeças. Ele acreditava que ela, necessariamente, levava ao politeísmo que era um
engano proveniente do diabo. Ele acreditava, também, que porque a igreja aceitara o
trinitarianismo, Deus permitiria que ela viesse a ser governada pelos papas e assim, perdesse a
Cristo. Ele não podia entender por que os protestantes mesmo se afastando do catolicismo
ainda insistiam em manter a doutrina da trindade, não bíblica e criada pelos homens.
Serveto foi queimado numa fogueira, em 1553, por sua crença na unicidade, com a aprovação
de João Calvino (embora Calvino preferisse que fosse decapitado). [43]
Emmanuel Swedenborg (1688-1772) foi um escritor religioso e filósofo sueco que manifestou
um bom entendimento da unicidade de Deus. Ele ensinou várias outras doutrinas que são
muito diferentes daquilo que cremos, mas ele compreendeu o que Jesus é, realmente. Ele usou
o termo trindade, mas observando que significava apenas "Três tipos de manifestações" e não
uma trindade de pessoas eternas. Ele o usou Colossenses 2:9 para provar que toda a "Trindade"
estava em Jesus Cristo, e se referiu a Isaías 9:6 e João 10:30 para provar que Jesus era o Pai.
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Ele negava que o Filho tivesse sido gerado desde a eternidade, afirmando que o Filho de Deus
era a humanidade pela qual Deus enviara a Si mesmo o mundo. Ele acreditava, também, que
Jesus era Jeová Deus, que assumira a humanidade para salvar o homem. Swedenborg escreveu:
"Aquele que não buscar o Deus verdadeiro do céu e da terra, não poderá entrar no céu, porque
o céu é céu do único Deus, e esse é Jesus Cristo, que é Jeová, o Senhor, desde eternidade o
Criador, no tempo o Redentor, e para a eternidade o Regenerador: conseqüentemente, Aquele
que é, ao mesmo tempo, o Pai, Filho e Espírito Santo; e esse é o evangelho que deve ser
pregado".[44]
Para ele Deus (Jesus) se compunha do Pai, do Filho, e do Espírito, assim como o homem se
compõe da alma, do corpo e do espírito - uma analogia inapropriada. No entanto, a explicação
de Swedenborg para a divindade é espantosamente semelhante à aceita pelos crentes da
unicidade, hoje.
O século XIX viu o aparecimento dos escritores da unicidade. John Miller, ministro
presbiteriano, foi um desses crentes da unicidade, na América. Em seu livro: "É Deus uma
Trindade?", escrito em 1876, ele o usou uma terminologia ligeiramente diferente daquela dos
modernos escritores da unicidade, mas as crenças que ele expressava são basicamente idênticas
às dos crentes da unicidade, hoje. É espantoso ler seu livro e ver quão perto ele se coloca do
ensino da moderna unicidade, inclusive em seu modo de entender Mateus 28:19. Miller
acreditava que a doutrina da trindade não era bíblica e que ela impedia enormemente a igreja
de alcançar os judeus e os muçulmanos. Ele declarou, enfaticamente, a perfeita divindade de
Jesus Cristo.
Hoje existe várias organizações da Unicidade Pentecostal. As maiores com sede nos Estados
Unidos da América são: A Igreja Pentecostal Unida Internacional (sem dúvida a maior), As
Assembléias Pentecostais do Mundo, As Igrejas Mundiais da Bíblia de Nosso Senhor Jesus
Cristo, As Assembléias do Senhor Jesus Cristo, A Igreja do Senhor Jesus Cristo da Fé
Apostólica, e A Santa Igreja Vencedora Apostólica de Deus. Grupos da Unicidade Pentecostal
com sede em outros países inclua A Igreja de Pentecostal Unida da Colômbia, igreja nacional e
a maior igreja não católica do país; A Assembléia Apostólica da Fé em Cristo Jesus, com sede
no México; o movimento da Unicidade Pentecostal na Rússia.; e a Verdadeira Igreja de Jesus,
uma igreja nacional fundada por crentes chineses no continente mas cuja sede está agora em
Taiwan. Há muitas organizações menores (aproximadamente 130 no mundo), igrejas
independentes, e comunidades carismáticas que professam a doutrina da Unicidade
Pentecostal. NO BRASIL, AS MAIS CONHECIDADAS SÃO: IGREJA EVANGÉLICA
APOSTÓLICA COM SEDE EM CAMPINAS, SP – IGREJA VOZ DA VERDADE COM
SEDE EM SANTO ANDRÉ, SP – IGREJA ASSEMBLÉIA UNICISTA DO SENHOR JESUS
CRISTO COM SEDE EM VITÓRIA, ES – E COMUNIDADE PENTECOSTAL DO BRASIL
ENTRE OUTRAS.
Para documentar algumas das afirmativas feitas nesse capítulo, reproduzimos, a seguir, em
estudo preparado em 1978 para uma aula de religião na Rice University, em Houston, Texas.
Note, particularmente, duas importantes conclusões nos primeiros parágrafos: 1. O
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trinitarianismo não estava solidamente estabelecida até o final do quarto século; 2. A grande
maioria dos cristãos da primitiva igreja pós-apostólica adotavam a unicidade, e esta foi a
doutrina mais poderosa a se opor ao ponto de vista trinitarianista, quando este ganhou
adeptos entre os líderes da igreja.
Essas conclusões e a informação apresentada no estudo não são apenas de nós mesmo, mas
foram por nós recolhidas de conhecidos historiadores da igreja e de outras respeitáveis fontes
apresentadas nas notas de rodapé e na bibliografia.
MONARQUIANISMO MODALISTICO:
A UNICIDADE NA HISTÓRIA DA IGREJA PRIMITIVA
por David Bernard
Qual é a natureza de Deus? Qual o relacionamento de Jesus Cristo com Deus? Essas duas
questões são fundamentais para o cristianismo. A resposta tradicional dos cristãos é dada por
sua doutrina da trindade. Entretanto, nos primeiros séculos do cristianismo, essa formulação
não era, de modo algum, a definitiva. De fato, a Nova Enciclopédia Católica afirma que, nos
séculos D.C. "Uma solução trinitarianista estava ainda por vir" e que o dogma trinitarianista
"Não estava solidamente estabelecido... até o final do quarto século". [48]
Havia muitas explicações a respeito da natureza de Deus e Cristo, muitas das quais com boa
aceitação pelo mundo todo. Uma das mais importantes delas foi o monarquianismo
modalistico, que afirmava tanto a absoluta unicidade da divindade quando a divindade de Jesus
Cristo.
De acordo com a história da igreja Adolf Harnack, o monarquianismo modalistico era o mais
perigoso rival do trinitarianismo, no período de que 180 D.C até 300 D.C. De escritos de
Hipólito, Tertuliano e Orígenes, ele inclui que o modalismo era a teoria oficial, em Roma, por
quase uma geração, e era "Adotado pela grande maioria dos cristãos".[49]
Apesar de sua notória importância, é difícil chegar a uma completa descrição do que era,
realmente o monarquianismo modalistico. Alguns dos mais três preeminentes modalistas
foram Noetus, bispo de Ancyra, e Commodiano. Pelo menos dois bispos romanos (mais tarde
classificados como papas), Callitus e Zephyrinus, foram acusados de serem modalistas, por
seus oponentes. É difícil conseguir informação acurada respeito desses homens e suas crenças
porque as fontes históricas existentes foram todas escritas por seus oponentes trinitarianistas
cujo interesse era refutar a doutrina de seus antagonistas.
Sem dúvida, a doutrina dos modalistas foi mal interpretada, mal apresentada em distorcida,
nesse processo. É impossível, portanto, encontrar uma descrição precisa das crenças de um
modalista, em particular. Entretanto, colocando lado a lado as diferentes afirmativas a respeito
desses diversos homens, é possível chegarmos a um razoável entendimento do modalismo. Por
exemplo, havia, provavelmente, algumas diferenças na teologia de Noetus, Praxeas, Sabellius
e Marcellus, mas quais eram essas diferenças fica difícil determinar. É certo, no entanto, que
cada um deles afirmava a perfeita divindade de Jesus Cristo não admitindo existência de
distinção de pessoas na Divindade.
A doutrina modalista é comumente explicada como sendo, simplesmente, a crença de que Pai,
Filho e Espírito Santo são apenas manifestações, o modo de um Deus (à monarquia), e não três
pessoas distintas (hipóstase). Ela deve ser diferenciada do monarquianismo dinâmico que
também sustenta a unicidade de Deus, mas afirmando ser Jesus com ser subordinado, inferior.
Mais precisamente, a monarquianismo modalistico é a crença que considera "Jesus como a
encarnação da divindade" e o “Pai encarnado”.[50]
Esse ponto de vista tem óbvia vantagem de manter a forte tradição monoteísta judaica
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afirmando, ao mesmo tempo, a crença dos primeiros cristãos em Jesus, como Deus.
Simultaneamente, ela evita os paradoxos e mistérios do dogma trinitariano. Entretanto, os
trinitarianistas argumentam que ela não explica adequadamente o Logos, o Cristo pré-
existente, ou a distinção bíblica entre o Pai e o Filho. Uma análise do modalismo revela suas
respostas a essas objeções.
Muito ligada a essa idéia está definição modalística do Filho. Eles afirmavam que o Filho se
refere ao Pai vindo em carne. Práxeas negava a preexistência do Filho, usando o termo Filho
aplicado apenas a encarnação. [53] A distinção entre o Pai e o Filho é que Pai se refere a Deus
em Si mesmo, mas Filho se refere ao Pai enquanto manifestada na carne (em Jesus). O Espírito
de Jesus era o Pai, mas Filho se refere especificamente à humanidade e divindade de Jesus.
Claramente, então, os modalistas não queriam dizer que Pai e Filho fossem recíprocos, em
terminologia. Queriam, antes, afirmar que as duas palavras não implicam hipóstases (pessoas)
distintas de Deus, mas apenas diferentes modos de um único Deus.
Pondo lado a lado os dois conceitos de Logos e Filho, vemos como os modalistas pensavam a
respeito de Jesus. Noetus disse que Jesus era o Filho por causa de seu nascimento, mas que Ele
era também o Pai. [54] A doutrina modalística do Logos identifica o Espírito de Cristo como o
Pai. A encarnação era como uma teofania final na qual o Pai se revela completamente. No
entanto, esse não era o Docetismo (a crença de que Jesus era apenas um ser espiritual), porque
tanto Práxeas quanto Noetus enfatizaram os a natureza humana de Jesus, especialmente seus
sofrimentos e suas fraquezas humanas. Como no trinitarianismo, Jesus era "Verdadeiramente
homem e verdadeiramente Deus".
Para os modalistas, Jesus era a encarnação de toda a Divindade e não apenas a encarnação de
uma pessoa separada chamada Filho ou Logos.
O assunto todo pode ser facilmente resolvido, percebendo-nos que o modalismo não ensinava,
como Tertulliano suppôs, que o Pai é o Filho, sim, que o Pai está no Filho. Como afirmou
Commodiano, "O Pai entrou no Filho, em Deus onde que seja."[56] Semelhantemente,
Sabellius explicou que o Logos não era o Filho mas era vestido pelo Filho." [57] Outro
modalistas em resposta à acusação,explicavam que o Filho sofreu, enquanto o Pai simpatizava
ou "sentia com." [58] Com isso quiseriam dizer que o Filho, o homem Jesus, sofreu e morreu.
O Pai, o Espírito de Deus dentro de Jesus, não poderia ter sofrido ou poderia ter morrido em
qualquer sentido físico, mas, ainda assim, Ele deve ter sido afetado por, ou participou no
sofrimento da carne. Adequadamente, Zephyrinus diz: "Conheço apenas um Deus, Cristo
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Jesus, e além dele nenhum outro que nasceu ou possa ter sofrido… não foia o Pai que morreu
mas o Filho."[59]
Apartir dessas declarações parece claro que os modalistas afirmaram que o Pai não era a carne,
mas foi revestido ou manifestado na carne. A carne morreu, mas o Espírito eterno não.
Portanto, o Patripassianism é um e termo enganandor e incorreto para ser usado em relação
ao monarquianismo modalistico.
Basicamente, então, monarquianismo modalistico ensinavam que Deus não tem nenhuma
distinção de número mas de nome ou modo apenas. O termo Filho se refere à Encarnação. Isso
significa que o Filho não é uma natureza eterna, mas um modo da atividade de Deus, criado
especialmente com a finalidade de salvar a humanidade. Não há um Filho pre-existente, mas
podemos falar de um Cristo pre-existente uma vez que o Espírito de Cristo é o próprio Deus.
O Logos é visto como se referindo à atividade de Deus. Jesus é, portanto o Verbo ou a
atividade do Pai revestido de carne. O Espírito Santo não é um ser separado tanto quanto o
Logos. O termo Espírito Santo descreve o que Deus é, e se refere ao poder e açãode Deus no
mundo. Assim, ambos os termos Logos e Espírito Santo se referem ao próprio Deus, em
maneiras específicas de atividade.
Em resumo, o monarquianismo modalistico pode ser definido como crença de que Pai, Filho,
e Espírito Santo são manifestações do único Deus sem distinções de pessoas. Além disso, o
único Deus se expressa completamente na pessoa de Jesus Cristo.
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A doutrina trinitárianista ortodoxa, como se desenvolveu através dos séculos, afirma também
que essas três pessoas são co-iguais em poder e autoridade, que são co-eternas no passado,
presente, e futuro, e que a a mesma natureza divina está contida plenamente em cada uma
delas. [64] Porém, cada uma dessas pessoa recebe uma característica única quando vista em
relação às outras: o Pai não foi gerado, o Filho foi gerado, e o Espírito foi originado. [65] Os
trinitárianista afirmam às vezes que é exibida a singularidade do Pai na criação e a do Filho na
redenção, e a do Espírito na santificação, contudo todos os três participem ativamente em cada
obra com funções, com importância diversa. [66] Desde que cada um participa da obra dos
outros, não há clara distinção básica entre eles.
Considerando que os trinitarianos tentam rejeitar o conceito de três deuses, ficam usualmente
relutantes em descrever Deus em termos de três seres, personalidades, ou indivíduos. Um
trinitário afirmou:" Nenhum teólogo Cristão importante tem argumentado que há três seres
auto-concientes na Divindade." [69] Um outro escritor trinitário rejeita a idéia de que a
trindade está composto de três indivíduos, mas ele denuncia uma ênfase exagerada na
unicidade a qual (ele diz) conduz a uma visão judaica de Deus. [70]
Essa relutância em usar termos que dividem Deus distintamente é recomendável; porém,
pessoa é em si mesma, uma dessas palavras. Webster define pessoa como" um ser humano
individual" e" a personalidade individual de um ser humano." [71]
Não se trata apenas de uma mera discussão sobre terminologia; durante toda história do
trinitarianismo, muitos trinitarianos tem interpretado praticamente o conceito de pessoa, e
mesmo teologicamente, como significando três seres. Por exemplo, os três Capadocios do
quarto século (Gregório de Nyssa, Gregório Nazianzus, e Basílio de Cesárea) enfatizaram a
triplicidade da trindade a ponto de aceitarem três personalidades. [72] Boecio (c. 480 - c. 524)
definiu pessoa como uma “substância individual com uma natureza racional." [73] Dos tempos
medievais até hoje, os trinitárianista tem muitas vezes representado a trindade com a figura de
três homens, ou com a figura de um velho, um jovem e um pombo.
Hoje, nos círculos Pentecostais trinitário, há um conceito de Divindade que implica declarado
triteismo. Isto se torna evidente nas declarações seguintes feitas por três trinitário
Pentecostais - um famoso anotador bíblico, um evangelista proeminente, e um escritor.
"O que entendemos por Trindade Divina é o fato de haver três pessoas
separadas e distintas na Divindade, cada uma das quais possuindo seu próprio
corpo espiritual pessoal, alma pessoal, e espírito pessoal no mesmo sentido em
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que cada ser humano, anjo ou qualquer outro ser possui seu próprio corpo,
alma, e espírito... Assim, há três pessoas separadas em individualidade divina e
pluralidade divina. A palavra Deus é usada como singular ou uma palavra
plural, como por exemplo, a palavra sheep, que em inglês, significa tanto um
carneiro como um rebanho”. [74]
É evidente que muitos trinitarianos interpretam sua doutrina para significar três
personalidades, três seres, três mentes, três vontades, ou três corpos na Divindade. Eles negam
que por pessoa queiram significar apenas manifestações, papéis, ou relacionamentos com o
homem. Em vez disso, defendem uma eterna triplicidade de essência embora admitindo ela
seja um mistério incompreensível. Reduzem o conceito da unicidade de Deus a uma unidade
de várias pessoas. Pela sua definição, eles convertem o monoteísmo numa espécie de
politeísmo, diferindo de politeísmo pagão no fato de haver uma concordância perfeita e
perfeita unidade entre os deuses. Apesar das negativas trinitárias, isso é politeísmo - triteismo,
para ser exato - e não o monoteísmo ensinado pela Bíblia e apoiado pelo Judaísmo.
Porém, nós sabemos que através de toda história, proeminente trinitarianos interpretaram sua
própria doutrina de certo modo que subordina Jesus Cristo ou o torna inferior. Tertulliano, o
primeiro expositor proeminente do trinitarianismo, ensinou que o Filho era subordinado ao Pai
e que a trindade não é eterna. [77] Ele ensinou que o Filho não existiu no princípio como uma
pessoa separada, mas foi gerada pelo Pai para realizar a criação do mundo. Além disso,
Tertulliano afirmou que a distinção de pessoas cessaria no futuro. Origen, o primeiro grande
proponente do trinitarianismo no Leste, também viu o Filho como subordinado ao Pai em
existência e ele sugeriu que até mesmo a oração deveria ser feita unicamente ao Pai. [78]
Ambos os homens quiseram mencionar a divindade de Cristo quando usaram o termo Filho.
Então, pode ser dito que o trinitarianismo começou com uma doutrina que subordina Jesus a
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Deus.
Os crentes Unicista declaram que o Filho foi subordinado ao Pai. Porém, eles não crêem que o
Jesus é subordinado ao Pai da maneira que os trinitarianos o fazem. Em vez disto, eles
afirmam que Jesus no seu papel humano como o Filho foi subordinado e limitado, mas Jesus
no seu papel divino como o Pai não foi subordinado ou limitado. Em outras palavras, a
natureza humana de Jesus foi subordinada à natureza divina de Jesus. Separando o Pai e Filho
em pessoas separadas, os trinitarianos negam que Jesus é o Pai, diminuindo inevitavelmente
assim a plena deidade de Jesus. Apesar das suas negações, com efeito, sua doutrina subordina
Jesus ao Pai em deidade.
A palavra pessoa não aparece em relação a Deus, também exceto duas vezes no KJV. Jó 13:8
refere para mostrar parcialidade. Hebreus 1:3 diz que o Filho é a expressa imagem da própria
pessoa [A Bíblia na língua Portuguesa não usa a palavra pessoa nessa instância, mas a palavra
Ser.] de Deus (onde significa natureza ou substância), não uma segunda pessoa. A Bíblia
nunca usa a palavra plural pessoas para descrever a Deus. (A única exceção possível, seria em
Jó 13:10, "acerbamente vos repreenderá se em oculto fordes parciais" mas este versículo
obviamente demoliria o trinitarianismo se ele se aplica a Deus!)
Em resumo, como admitem muitos estudantes trinitários, a Bíblia não expressa a doutrina da
trindade explicitamente. The New Catholic Encyclopedia declara: Há o reconhecimento por
parte de exegetas [intérpretes] e teólogos Bíblicos… que alguém não deveria falar de
Trinitarianismo no Novo Testamento sem qualificações sérias… exegese [interpretação] do
Novo Testamento é aceita agora como não só tendo mostrado para isso o idioma verbal mas
até mesmo os padrões de característica de pensamento do patristico [ pais da igreja] e o
desenvolvimento conciliatório [conselhos das igrejas] teria sido bastante estranho à mente e
cultura dos escritores do Novo Testamento." [79]
Se o trinitarianismo não veio da Bíblia, de onde então ele se originou? Não há nenhuma
pergunta que o trinitarianismo Cristão se desenvolveu durante vários séculos de tempo depois
que o Novo Testamento foi escrito. De acordo com A Nova Enciclopédia católica , os
historiadores de dogma e os teólogos sistemáticos reconhecem "que quando alguém fala de
um Trinitarianismo não qualificado, se tem mudado do período de origens Cristãs a, digamos,
ao último quadrante do 4º século… Do que tem sido visto até agora, poderia surgir a impressão
que o dogma Trinitário é em última análise uma recente invenção do 4ª século. De certo
modo, isto é verdade mas insinua uma interpretação extremamente rígida das palavras chaves
Trinitáriana e dogma… A formulação um Deus em três Pessoas não foi solidamente
estabelecido, certamente não completamente assimilada na vida Cristã e sua profissão de fé,
antes do fim do 4º século. Mas é precisamente esta formulação que tem primeira reivindicação
ao título a dogma Trinitáriana." [81]
Origens Pagãs
O estudioso trinitáriano Alexander Hislop afirma que - os babilônico louvavam um Deus em
três pessoas e usaram o triângulo eqüilateral como um símbolo desta trindade. No seu livro,
Hislop mostra que quadros usados na Assíria antiga e na Sibéria para representar divindades
triunas. Ele também traça mais as idéias trinitárianas no culto babilônico do pai, mãe, e filho,
dizendo que a trindade babilônica foi "o Pai Eterno, o Espírito de Deus encarnado em uma mãe
humana, e o Filho Divino, o fruto daquela encarnação". [82]
O historiador Will Durant descreve a trindade no Egito antigo. "Ra, Amon, e um outro deus,
Ptah, foram combinados como três incorporações ou aspectos de uma deidade suprema e
triuna."[83] O Egito também tinha uma trindade divina de pai, mãe, e filho em Osiris, Isis, e
Horus. [84]
O Budismo também tem uma espécie de trindade. O Mahayana (do norte) escola de Budismo
tem a doutrina de um corpo triplo" ou Trikaya.[86] De acordo com esta cença há três "corpos"
do Buda-realidade. O primeiro é a eterna, realidade cosmica, o segundo é a manifestação
divina do primeiro, e o terçeiro é a manifestação terrestre do segundo. Além disso, muitos
budistas adoram estátuas de Buda com três cabeças. [87]
Taoísmo, a antiga religião mística da China, tem um trindade oficial de deuses supremos - o
Imperador Jade, Lao Tzu, e Ling Pao - chamadas as Três Purezas. [88]
Desenvolvimentos Pós-Apostólicos
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As Escrituras não ensinam a doutrina da trindade, mas trinitarianismo tem suas raízes no
paganismo. Como, então, veio esta doutrina pagã achar um lugar na Cristandade? Para uma
resposta a esta questão, temos confiado primeiramente nos professores seminaristas luteranos
principalmente Otto Heick e E. H. Klotsche, o professor de história da igreja de Universidade
do Yale, Roland Bainton, professor de universidade John Noss, o notável filósofo-historiador
Will Durant, e a Enciclopédia de Religião e Éticas.
Esta tendência em direção ao trinitarianismo começou por fazer o Logos (a Palavra de João 1)
uma pessoa separada. Seguindo um pensamento na filosofia grega, particularmente nos
ensinamentos de Philo, alguns dos apologistas gregos começaram a ver o Logos como uma
pessoa separada do Pai. Porém, isto não era trinitarianismo mas uma forma de binitarianismo,
e uma que subordinou o Logos ao Pai. Para eles somente o Pai era o Deus real e o Logos eram
um ser divino criado de segunda ordem. Eventualmente, o Logos foi comparado com o Filho.
Aparentemente, a fórmula batismal triuna se tornou uma prática entre algumas igrejas
Cristãs, embora que haja poucas referências primitivas a ele poderia ser ou recitações de
Mateus 28:19 ou interpolações somadas por copistas posteriores. Além disso, durante este
tempo, nomeado um apologista chamado Theophilus usou a palavra tríade (triados) para
descrever a Deus. Porém; ele não usou isto para significar uma trindade de pessoas
provavelmente mas antes uma tríade das atividades de Deus.
Em resumo, no primeiro século depois dos apóstolos, a doutrina da trindade não tinha nem
mesmo ainda se desenvolvido. Porém, em alguns círculos uma forma de binitarianismo
subordinationistica emergiu baseado em idéias filosóficas gregas, uma doutrina denunciada no
primeiro capítulo do Evangelho de João. (Veja Capítulo 4 - JESUS É DEUS The New Catholic
Encyclopedia diz de trinitarianismo nesta época na história da igreja: "Entre os Pais
Apostólicos, remotamente não tinha havido nada ainda igual e chegado a tal uma mentalidade
ou perspectiva ; entre os Apologistas do segundo século, pouco mais que focalizar o problema
como aquele da pluralidade dentro da Única Divindade… Na última análise, a realização da
teologia do segundo século foi limitada… UMA solução trinitariana ainda estava no futuro."
[91]
com o Filho. Ele acreditava que o Pai trouxe o Logos a existência para a criação do mundo e
que o Logos era subordinado ao Pai. A doutrina da trindade não apresentou nenhum problema
para Tertulliano, pois sua teologia inteira apoiou-se no pensamento que o quanto mais
impossível é o objeto da fé, o mais certo ela é. Ele foi caracterizado pela declaração, "eu
acredito porque é absurdo."
Existe alguma questão sobre o que Tertulliano realmente significou por sua formulação
trinitariana, especialmente seu uso da palavra latim persona. De acordo com o manual de
termos teológicos, na lei Romana a palavra significa uma entidade ou pessoa legal.[93] No
drama ela significa a máscara usada por um ator ou, por extensão, um papel feito por um ator.
Nenhum uso necessariamente indica o significado moderno de pessoa como um ser auto-
consciente. Por exemplo, um ator poderia fazer vários papéis (personae) e uma corporação
legal (persona) poderia consistir de diversos indivíduos. Por outro lado, presumivelmente a
palavra poderia também designar seres humanos individuais.
No quarto século, a palavra grega hypostasis foi usado na formulação oficial da doutrina
trinitária. De acordo com Noss, hypostasis era uma palavra abstrata significado subsistência ou
manifestação individualizada. Ele diz, "Quando esta formulação foi traduzida para o latim, o
grego um tanto abstrato por manifestação individualizada se tornou a palavra bastante concreta
persona , e foram sugeridas conotações de personalidade distinta e auto-suficiente de certo
modo não entendida pelo fraseado grego original. " [94] Porém, esta palavra latina concreta foi
precisamente aquela que Tertulliano tinha usado anteriormente. Um outro estudioso declara
que até a época que hypostasis foi traduzido persona as duas palavras foram basicamente
equivalente ambas significado "ser individual." [95]
É aparente que muitas pessoas na época de Tertulliano opunham sua nova formulação. Pela
sua própria admissão da maioria dos crentes pelo seu dia rejeitaram sua doutrina por duas
razões: Sua Regra de Fé (credo primitivo ou declaração de crença) proibiu politeísmo, e sua
doutrina dividiu a unidade de Deus. [96] Nosso conhecimento dos crentes modalistas
(Unicistas) primitivos, Noetus e Praxeas, vêm da sua oposição forte a Tertulliano e sua
oposição forte contra eles. Se Tertulliano quisesse dizer somente que Deus teve três papéis,
máscaras, ou manifestações, não havia nenhum conflito com modalismo, especialmente desde
que Tertulliano não creu em uma trindade eterna. Então, concluímos que Tertulliano quis
dizer três diferenças essenciais em Deus e que persona não conotou ou implicou uma
personalidade distinta, como sugerido por Noss. Em todo caso, é claro que na época de
Tertulliano os crentes Unicistas, viram sua doutrina como agudamente oposta a sua própria,
que foi a cença majoritária da época.
Aqui é uma anotação final sobre Tertulliano. Ele se tornou um seguidor de Montanus, um
herege primitivo que reivindicou ser o Paraclete (Consolador) prometido em João 14 e o
último profeta antes do fim do mundo. Tertulliano eventualmente começou louvar o celibato e
condenar o matrimônio. No final, ele foi excomungado junto com o resto dos Montanistas.
Orígene teve muitas crenças heréticas devido a sua aceitação de doutrina da filosofia grega,
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Novatian foi um dos primeiro em enfatizar o Espírito Santo como uma terceira pessoa. Ele
ensinou subordinação do Filho ao Pai, dizendo que o Filho foi uma pessoa separada, mas teve
um começo e veio do Pai. Cornelius, bispo de Roma, excomungou Novatian por acreditar que
vários pecados sérios não podiam ser perdoados se cometidos depois da conversão.
O Concílio de Nicéia
Ao final do terceiro século, o trinitarianismo tinha substituído o modalismo (Unicidade) como
a crença apoiada pela maioria da Cristandade, embora as visões primitivas de trinitarianismo
ainda não estavam na forma da doutrina moderna.
Durante a primeira parte do quarto século, uma grande controvérsia sobre a Divindade deu ao
seu clímax - o choque entre os ensinamentos de Atanásio e Arius. Arios desejou preservar a
unicidade de Deus e ainda proclamar a personalidade independente do Logos. Como os
trinitarianos, ele igualou o Logos com o Filho e com Cristo. Ele ensinou que Cristo é um ser
criado - um ser divino, mas não da mesma essência que o Pai e não co-igual com o Pai. Em
outras palavras, para ele Cristo é um semideus.
Com efeito, Arius ensinou uma forma nova de politeísmo. Arius definitivamente não era um
crente Unicista, e o movimento Unicista moderno rejeita fortemente qualquer forma do
Arianismo.
Em oposição a Arius, Athanasius tomou a posição que o Filho é co-igual, co-eterno, e co-
essência com o Pai. Esta é agora a opinião do trinitarianismo moderno. Portanto, enquanto
Tertulliano apresentou muitos conceitos e termos trinitários à Cristandade, Athanasius pode ser
considerado o verdadeiro pai do trinitarianismo moderno.
Constantino não foi nenhum modelo perfeito de Cristianismo. Em 326 ele matou seu filho,
sobrinho, e esposa. Ele adiou o seu batismo de propósito até pouco antes da sua morte, sobre a
teoria que ele seria assim purificado de todos os pecados da sua vida. Durant diz a respeito
dele, "Cristianismo foi para ele um meio, mas não o fim… Enquanto o Cristianismo converteu
o mundo, o mundo converteu o Cristianismo e demonstrou o paganismo natural da
humanidade." [98]
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Heick divide os participantes em Niceia em três grupos: uma minoria de Arianos, uma minoria
de Athanasianos, e uma maioria que não entenderam o conflito, mas queriam a paz. [101] O
Concílio finalmente adotou um credo que claramente denunciou Arianismo mas disse pouco
em relação de ensinamento trinitário finalmente positivo. A frase fundamental declarada que
Cristo era da mesma essência (grego: homoousios) como o Pai e não somente como uma
essência (homoiousios). De forma bastante interessante, os modalistas (crentes Unicistas)
tinha usado primeiramente a palavra escolhida (homoousios) para expressar a identidade de
Jesus com o Pai. Muitos que defenderam sem suscesso o uso do último termo (homoiousios)
não tencionaram realmente que Jesus era diferente do Pai em substância, mas antes queriam
evitar as implicações Unicistas do primeiro termo. Assim o credo resultante foi uma rejeição
clara de Arianismo, mas uma rejeição não-tão-clara de modalismo (Unicidade).
A versão original do Credo Niceno formulada pelo Concílio de Nicéia em relação a Unicidade
é como segue:
Não há uma declaração clara da trindade neste credo, mas ele afirma que Jesus é de uma
substância com o Pai em oposição ao Arianismo. Não há nenhuma referência ao Espírito Santo
como uma pessoa separada na Divindade, mas ele meramente expressa uma crença no Espírito
Santo. Este Credo Niceno original indica uma distinção pessoal entre Pai e Filho e declara que
o Filho não é mudável ou mutável. Esta última frase é um afastamento da doutrina bíblica do
Filho e apóia trinitarianismo moderno desde que ela ensina um Filho eterno. Basicamente,
então, o Concílio de Nicéia tem uma significância tripla: ele é uma rejeição de Arianismo; ele
é a primeira declaração oficial incompatível com modalismo (Unicidade); e ele é a primeira
declaração oficial em apoio ao trinitarianismo.
Depois de Nicéia
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A vitória trinitária de Niceia, portanto, não estava completa, porém. Os próximos sessenta anos
foi uma batalha entre os Arianos e os Athanasianos. Alguns participantes no concílio como
Marcellus, bispo de Ancyra, saíram a favor do Sabellianismo (Unicidade).[103] Arius enviou
uma carta conciliatória a Constantino que o fez reabrir o assunto. Um concílio realizado em
Tiro em 335 atualmente reverteu a doutrina Niceno em favor do Arianismo. Athanasius foi ao
exílio, e Arius teria sido restabelecido como bispo se não tivesse morrido na noite anterior.
[104]
Athanasius foi banido cinco ou seis vezes durante este período. Muito do conflito foi devido a
circunstâncias políticas. Por exemplo, quando o filho de Constantino, Constantius chegou ao
poder ele apoiou os Arianos, depondo os bispos Athanasianos e apoiando os Arianos nos seus
lugares. A controvérsia produziu lutas políticas violentas e muito derramamento de sangue.
Não foi até o Concílio de Constantinopla em 381, então, que a doutrina moderna da trindade
ganhou vitória permanente. Aquele concílio foi o primeiro em declarar que Pai, Filho, e
Espírito Santo inequivocamente eram três pessoas separadas de Deus, co-iguais, co-eternos, e
de co-essência. Um Credo Niceno revisado veio do concílio em 381. A forma presente do
Credo Niceno que provavelmente emergiu ao redor do ano 500, [106] é então mais fortemente
trinitário que o Credo Niceno original.
Havia uma outra grande ameaça a Athanasianismo. O Império romano tinha começado a
desmonorar sob ataques bárbaros, e as tribos bárbaras a ascendência para predomínio eram
Arianas. Concebivelmente, Arianismo poderia ter emergido vitorioso pelas conquistas
bárbaras. Porém, esta ameaça terminou finalmente quando os Francos se converteram ao
Athanasianismo em 496.
Durante este período de tempo, um outro credo importante Emergiu - o Credo Athanasiano
que não veio de Athanasius. Ele provavelmente representa a doutrina trinitária de Augustino
(354-430), depois se desenvolveu durante ou após seu tempo. Este credo é a mais
compreensiva declaração de trinitarianismo na história antiga da igreja. Somente a parte
ocidental da Cristandade o reconheceu oficialmente.
Os pontos principais de diferença entre o Leste e o Oeste na doutrina da trindade foram como
segue. Primeiro, o Leste tendeu para enfatizar a trindade de Deus. Por exemplo, para os
Capadocianos o grande mistério era como as três pessoas poderiam ser uma. No Oeste havia
um pouco mais de ênfase sobre a unidade de Deus. Segundo, o Oeste creu que o Espírito
procedeu do Pai e do Filho (a doutrina de filioque), enquanto o Leste sustentou que o Espírito
procedeu somente do Pai. No final das contas isto se tornou um assunto doutrinário principal
atrás do cisma entre Catolicismo Romano e Ortodoxo Oriental em 1054.
O Credo Atanasiano
Para poder dar para ao leitor uma visão mais completa da doutrina da trindade, uma parte do
Credo Atanasiano é dado abaixo:
“Quem quiser será salvo: antes de todas as coisas é necessário que ele mantenha a Fé católica.
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Qual Fé todo o mundo a mantenha integral e imaculada: de fora sem duvida ele perecerá
eternamente. E A Fé católica é esta: que adoramos um Deus em Trindade, e Trindade em
Unidade. Nenhum que confunde as Pessoas: nem dividindo a Substância. Pois há uma Pessoa
do Pai, outra do Filho, outra do Espírito Santo. Mas a Divindade do Pai, do Filho, e do Espírito
Santo, é todo o um: A Glória co-igual, a Majestade co-eterna. Como o Pai é, tal é o Filho, e tal
é o Espírito Santo: O Pai não criado, o Filho não criado, e o Espírito Santo não criado. O Pai
incompreensível, o Filho incompreensível, e o Espírito Santo incompreensível. O Pai eterno, o
Filho eterno, e o Espírito Santo eterno. E ainda eles não são três eternos: mas um Eterno.
Como também não há três incompreensíveis, nem três não criados: mas um Não Criado e um
Incompreensível. Igualmente o Pai é Todo-poderoso, e o Filho Todo-poderoso, e o”. Espírito
santo Todo-poderoso. E ainda eles não são três todo-poderosos: mas um Todo-poderoso.
Assim o Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus. E ainda eles não são três
deuses: mas um Deus. Igualmente o Pai é Senhor, o Filho Senhor e o Espírito Santo Senhor. E
ainda não são três senhores: mas um Senhor. Da mesma forma como somos compelidos pela
verdade Cristã para reconhecer cada Pessoa por Si mesma para ser Deus e Senhor: Assim
somos proibidos pela religião católica dizer, há três deuses, ou três senhores. O Pai não é feito
por ninguém: nem crido, nem gerado. O Filho é do Pai somente, não feito, nem criado, mas
gerado. O Espírito Santo é do Pai e do Filho, nem feito nem criado, nem gerado, mas
procedente. Assim há um Pai, não três Pais, um Filho, não três Filhos, e um Espírito Santo,
não três Espíritos Santos. E nesta Trindade nenhum é adiante, ou depois do outro: nenhum é o
maior ou menos que o outro. Mas o conjunto de três Pessoas são co-eternas, e co-iguais. De
forma que em todas as coisas, como é dito antes, a Unidade em Trindade, e a Trindade em
Unidade é para ser louvada. Ele então que será salvo: deve pensar assim na Trindade...” [107]
Este credo foi revisado para enfrentar o desafio de assuntos doutrinais novos, até que
finalmente ele alcançou sua forma presente perto do fim do quinto século. As mudanças mais
importantes foram as adições que afirmam o seguinte: Deus é o criador do céu e da terra; Jesus
foi concebido pelo Espírito Santo; Jesus sofreu e morreu; Jesus desceu ao inferno (a
sepultura); crença na santa igreja católica (geral); crença na comunhão dos santos; e crença na
vida eterna.
Há duas coisas importantes sobre as versões originais e posteriores. Primeiro, nenhum tem
uma ligação histórica direta com os doze apóstolos. Portanto as versões não são mais sagradas
ou confiáveis que qualquer outra escrita dos primeiros séculos depois da época dos apóstolos.
Segundo, elas não ensinam a doutrina trinitária. Na maior parte elas seguem a linguagem
bíblica muito de perto. Elas descrevem somente o Filho de Deus em termos da Encarnação,
não indicando em nenhuma parte que o Filho é uma pessoa separada na Divindade ou que o
Filho é eterno. Elas afirmam crença no Espírito Santo, mas não como uma pessoa separada da
Divindade.Em vez disto elas colocam esta afirmação junto com outras declarações
relacionadas à salvação, levando-nos a acreditar que elas estão falando sobre o dom ou
batismo do Espírito Santo e à obra do Espírito santo na igreja. Assim, não há nada realmente
censurável na linguagem se nós definimos as condições da mesma maneira que a Bíblia os usa.
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Porém, os trinitarianos têm reinterpretado o Credo dos Apóstolos, reivindicando que apóia a
sua doutrina. Os católicos romanos e protestantes ambos usam isto hoje para declarar a sua
cença trinitária. Eles associaram isto com trinitarianismo a tal grau que os não trinitarianos
não o usam por medo de ser mal compreendido.
Nós não recomendamos o uso do Credo dos Apóstolos pelas seguintes razões. (1) Ele não
originou com os apóstolos como seu nome insinua. Nós não queremos criar uma falsa
impressão entre as pessoas usando aquele título. (2) Ele não enfatiza necessariamente todos os
temas importantes do Novo Testamento , especialmente alguns aspectos que são importante
para enfatizar hoje levando em conta falsas doutrinas desenvolveram durante os séculos. (3)
em vez de tentar formular um credo que compreencivelmente declara doutrina de uma maneira
restrita, preferimos usar a própria Bíblia para declarações sumárias de doutrina. (4) O uso
deste credo hoje nos associaria com o trinitarianismo. Embora os escritores não tivessem esta
doutrina em mente, a vasta maioria de pessoas comuns hoje consideraria como uma
declaração trinitária. Para evitar identificação com o trinitarianismo e Catolicismo Romano,
não usamos o Credo dos Apóstolos.
Conclusão
Em conclusão, vemos que a doutrina da trindade não é bíblica tanto em terminologia e
origem histórica. Ela tem suas raízes em politeísmo, religião pagã, e filosofia pagã. A própria
doutrina não existiu na história da igreja antes do terceiro século. Nem sequer naquela época,
trinitarianos primitivos não aceitaram muitas doutrinas básicas do trinitarianismo presente de
hoje tais como a co-igualdade e co-eternidade do Pai e Filho. O Trinitarianismo não alcançou
domínio sobre a crença da Unicidade até por volta de 300. d.C. Ele não alcançou vitória sobre
o Arianismo até os recentes 300 tarde no quarto século.
Terminologia Não biblica em e de si mesmo não signifique que a doutrina descrita por ela é
necessariamente falsa, mas ela lança uma dúvida considerável sobre o assunto. Isto é
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especialmente verdade quando a terminologia não biblica não é somente uma substituição por
terminologia bíblica, mas ao invés disto ensina conceitos novos. Em resumo, terminologia não
biblica é perigosa se conduzir a modos de pensar não biblica e eventualmente a doutrinas não
biblicas. O trinitarianismo certamente tem este problema.
Pessoa e Pessoas
Falando de Deus como uma pessoa não faz justiça a Ele. A palavra pessoa conota um ser
humano com uma personalidade humana - um indivíduo com corpo, alma, e espírito. Assim,
limitamos nossa concepção de Deus se nós O descrevermos como uma pessoa. Por isto, este
livro nunca tem dito que há uma pessoa na Divindade ou que Deus é uma pessoa. O mais que
dissemos é que Jesus Cristo é uma pessoa, porque Jesus era Deus manifesto em carne como
uma pessoa humana.
Falando de Deus como uma pluralidade de pessoas viola ainda mais o conceito bíblico de
Deus. Indiferente de que significava pessoas a história da igreja primitiva, hoje a palavra
conota definitivamente uma pluralidade de indivíduos, personalidades, mentes, vontades e
corpos. Até mesmo na história da igreja primitiva, temos mostrado que a vasta maioria de
crentes a viu como um afastamento de monoteísmo bíblico.
Três
O uso do número três em relação a Deus é também perigoso. Se usado para designar
distinções eternas em Deus, ele leva a triteismo que é uma forma de politeísmo. Se usado para
designar as únicas manifestações ou papéis que Deus tem, ele limita a atividade de Deus de
uma maneira não feita nas Escrituras. Deus se manifestou de numerosos modos, e nós
podemos nem mesmo os limite a três. (Veja Capítulo 6 – PAI, FILHO, E ESPÍRITO
SANTO.) O uso de três vai contra a ênfase clara que ambos os testamentos colocam em
Triteismo
Apesar dos protestos dos trinitarianos, sua doutrina conduz
Mistério
Os trinitarianos descrevem sua doutrina universalmente como um mistério.
Como discutido em Capítulo 4 - JESUS É DEUS, porém, o único mistério relacionado com a
Divindade é a manifestação de Deus em carne, e até mesmo isso tem sido revelado àqueles
que crêem. O mistério nas Escrituras é a verdade divina previamente desconhecida mas agora
revelada ao homem.
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Certamente nossas mentes finitas não podem compreender tudo que há de saber acerca de
Deus mas podemos entender a verdade simples que há um Deus. Deus pode transcender a
lógica humana, mas Ele nunca contradiz a lógica verdadeira, nem Ele é ilógico. Ele enfatiza
Sua unicidade tão fortemente na Bíblia que Ele dispersa qualquer confusão possível ou
mistério sobre este assunto.
A Bíblia nunca diz que a Divindade é um mistério não revelado ou que a questão da
pluralidade na Divindade é um mistério. Em vez disso, ela afirma nos termos mais fortes que
Deus é um. Por que valer-se de uma explicação que a Divindade é um mistério
incompreensível para poder proteger uma doutrina feita pelos homens com terminologia não
bíblica quando as Escrituras nos dão claramente uma mensagem simples, e não ambígua que
Deus é absolutamente um? É errado declarar que a Divindade é um mistério quando a Bíblia
claramente declara que Deus tem revelado o mistério a nós. (Veja Capítulo 4 - JESUS É
DEUS.)
Contradições
O problema básico é que o trinitarianismo é uma doutrina não bíblica que contradiz vários
ensinos bíblicos e muitos versículos específicos das Escrituras. Além disso, a doutrina contém
várias contradições internas. É claro que, a contradição interna mais óbvia é como pode haver
três pessoas de Deus em qualquer sentido significante e ainda haver somente um Deus.
1. Jesus Cristo teve dois pais? O Pai é o Pai do Filho (I John 1:3), contudo a criança nascida de
Maria foi concebida pelo Espírito Santo (Mateus os dizem que o Espírito Santo foi meramente
o agente do Pai na concepção - um processo que eles comparam com inseminação artificial!
[109]
2. Quantos Espíritos são? Deus o Pai é um Espírito (João 4:24), o Senhor Jesus é um Espírito
(II coríntios 3:17), e o Espírito Santo é um Espírito por definição. Contudo há um Espírito (I
coríntios 12:13; Efesios 4:4).
3. Se o Pai e Filho são pessoas co-iguais, por que o Jesus orou ao Pai? (Mateus 11:25). Deus
pode orar a Deus?
4. Semelhantemente, como o Filho não pode saber tanto quanto o Pai? (Mateus 24:36; Marcos
13:32).
5. Semelhantemente, como o Filho não pode ter poder a não que o Pai Lhe dá? (João 5:19, 30;
6:38).
6. Semelhantemente, como explicar sobre os outros versículos das Escrituras que indica a
desigualdade do Filho e o Pai? (João 8:42; 14:28; I coríntios 11:3).
7. Como foi que "Deus o Filho" morreu? A Bíblia diz que o Filho morreu (Romanos 5:10).
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Nesse caso, Deus pode morrer? Pode uma parte de Deus morrer?
8. Como pode ser um Filho eterno quando a Bíblia fala de um Filho gerado, indicando
claramente que o Filho teve um início? (João 3:16; Hebreus 1:5-6).
9. Se o Filho é eterno e existiu na criação quem foi sua mãe naquele momento? Sabemos que o
Filho foi feito de mulher (Galatas 4:4).
10.Será que "Deus o Filho" entregou Sua onipresença enquanto estava na terra? Nesse caso,
como ele pode ainda ser Deus?
11. Se o Filho é eterno e imutável (inalterável), como pode o reinado do Filho ter um fim? (I
coríntios 15:24-28).
12. Se em resposta às perguntas 3 a 11 dizemos que o Filho humano de Deus foi limitado em
conhecimento, foi limitado em poder, e morreu, então como podemos falar de "Deus o Filho?"
Há dois Filhos?
13. Quem é que louvamos e a quem é que oramos? Jesus disse para adorar o Pai (João 4:21-
24), contudo Estevão orou a Jesus (Atos 7:59-60).
14. Pode haver mais de três pessoas na Divindade? Certamente o Antigo Testamento não
ensina três mas enfatiza Unicidade. Se o Novo Testamento acrescenta à mensagem do Antigo
Testamento e ensina três pessoas, então o que há de prevenir subseqüentes revelações de
pessoas adicionais? Se aplicarmos a lógica trinitária para interpretar alguns versos da Bíblia,
poderíamos ensinar uma quarta pessoa (Isaias 48:16; Colossenses 1:3; 2:2; I Tessalonicenses
3:11; Tiago 1:27). Igualmente, poderíamos interpretar alguns versos da Bíblia para significar
seis ou mais pessoas (Apocalipse 3:1; 5:6).
15. Há três Espíritos no coração de um Cristão? Pai, Jesus, e o Espírito habitam dentro do
Cristão (João 14:17, 23; Romanos 8:9; Efesios 3:14-17). Todavia há um Espírito (I coríntios
12:13; Efesios 4:4).
16. (Há somente um trono no céu (Apocalipse 4:2). Quem senta sobre ele? Sabemos que Jesus
senta (Apocalipse 1:8,18, 4:8). Onde o Pai e o Espírito Santo sentam?
17. Se Jesus está no trono, como Ele pode sentar mão direita de Deus ? (Marcos 16:19). Ele
senta ou está de pé à direita de Deus? (Atos 7:55). Ou Ele está no seio do Pai? (João 1:18).
18. Está Jesus na Divindade ou está a Divindade em Jesus? Colossenses 2:9 diz que é o
último.
19. Determinado Mateus 28:19, por que os apóstolos consistentemente batizaram tanto Judeus
como Gentios usando o nome de Jesus, até a extensão do rebatismo? (Atos 2:38; 8:16; 10:48;
19:5; 22:16; I coríntios 1:13).
20. Quem ressuscitou Jesus dos mortos? O Pai o fez (Efesios 1:20), ou Jesus (João 2:19-21),
ou o Espírito? (Romanos 8:11).
21. Se o Filho e Espírito Santo são pessoas co-iguais na Divindade, por que a blasfêmia contra
o Espírito Santo é imperdoável mas a blasfêmia contra o Filho não é? (Lucas 12:10).
22. Se o Espírito Santo é um membro co-igual da trindade, por que a Bíblia sempre fala dEle
como sendo enviado do Pai e de Jesus? (João 14:26; 15:26).
23. O Pai sabe algo que o Espírito Santo não sabe? Nesse caso, como eles podem ser co-
iguais? Somente o Pai sabe o dia e hora da Segunda Vinda de Cristo (Marcos 13:32).
24. A trindade fez as Velhas e Novas alianças? Sabemos que o SENHOR (Jeová) fez
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(Jeremias 31:31-34; Hebreus 8:7-13). Se Jeová é então uma trindade o Pai, Filho, e Espírito
tiveram que morrer para fazer a aliança nova efetiva (Hebreus 9:16-17).
25. Se o Espírito procede do Pai, o Espírito também é filho do Pai? Se não, por que não?
26. Se o Espírito procede do Filho, o Espírito é neto do Pai? Se não, por que não?
Avaliação do Trinitarianismo
Cremos que o trinitarianismo não é uma doutrina bíblica e que ele contradiz a Bíblia em
muitas maneiras. As Escrituras não ensinam uma trindade de pessoas. A doutrina da trindade
usa terminologia não usada na Bíblia. Ela ensina e enfatiza pluralidade na Divindade enquanto
a Bíblia enfatizar a Unicidade de Deus. Ela diminui a plena deidade de Jesus Cristo. Ela
contradiz muitos versos específicos da Bíblia. Ela não é lógica. Ninguém pode entender ou
explicar racionalmente, nem mesmo aqueles que a defendem. Em resumo, o trinitarianismo é
uma doutrina que não pertence ao Cristianismo.
Cristo, ou ambos.
Veremos a Trindade ou o Triuno Deus no céu.
(Muitos trinitarianos dizem que veremos três
corpos que é triteismo declarado. Outros deixam
aberta a possibilidade que veremos somente um Veremos Jesus Cristo no céu. Ele é o único no trono e
8
ser Espírito com um corpo. A maioria do o único Deus que jamais veremos.
trinitarianos não sabem o que crêem sobre isto, e
alguns admitem francamente que não sabem.
[110])
A Divindade não é nenhum mistério, especialmente
A Divindade é um mistério. Temos que aceitar para a igreja. Não podemos entender tudo que há de
9 pela fé o mistério da Trindade apesar de suas saber acerca de Deus, mas a Bíblia ensina claramente
contradições aparentes. que Deus é um em número e que Jesus Cristo é o
único Deus manifesto na carne.
Você normalmente ora diretamente a Jesus? Quando você ora ao Pai, você muda para
uma linguagem que indica que de fato você está pensando acerca de Jesus (por exemplo,
usando "Senhor", "em seu nome", ou "Jesus")?
Você espera ver somente um Deus no céu, a saber, Jesus Cristo?
É correto dizer que você raramente ou nunca ora diretamente ao Espírito Santo como
uma pessoa separada?
A doutrina da trindade é desconcertante para você ou é um mistério para você?
Baseado nas respostas a estas questões e outras semelhantes a elas, sentimos que a maioria de
crentes Bíblicos instintivamente pensam em termos da Unicidade e não em termos trinitários.
Além disso, parece que quando uma pessoa recebe o batismo do Espírito Santo ela
instintivamente pensa em termos da crença Unicista.
A maioria dos católicos e protestantes não tem um conceito bem desenvolvido da trindade, não
sabem em detalhes o que o trinitarianismo ensina, e não podem explicar passagens Bíblicas
em termos trinitarianos. Hoje, achamos uma ênfase forte no trinitarianismo e formas
extremamente triteisticas principalmente de trinitarianismo em alguns grupos Pentecostais
trinitarianos. A razão aparente para isto é que eles tem enfrentado o assunto da Unicidade, tem
rejeitado conscientemente a Unicidade, e assim tem ido ao trinitarianismo radical.
Uma pergunta simples ajudará o membro da igreja trinitariana esclarecer suas próprias crenças.
A pergunta é: "Quando vemos Deus no céu, o que veremos? " Se ele responde que veremos
três pessoas com três corpos, então ele é um trinitariano forte e radical. Sua resposta indica um
triteismo pagão, não o monoteísmo forte da Bíblia. (Veja Chapítulo 1 - MONOTEISMO
CRISTÃO.) Se ele responde que veremos um Deus com um corpo, então ele está perto da
Unicidade. Dada esta resposta, é fácil demonstrar de Apocalipse que o único que veremos é de
fato Jesus Cristo, pois nEle habita toda a plenitude da Divindade completamente.
Conclusão
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No outro lado, aderência estrita à crença da Unicidade traz muitas bênçãos. Ela coloca uma
ênfase onde deveria ser - na importância de terminologia bíblica, pensamento, e temas. Ela
estabelece o Cristianismo como o verdadeiro herdeiro de Judaísmo e como uma crença
verdadeiramente monoteística. Ela nos lembra que Deus nosso Pai e Criador nos amou tanto
que Ele Se vestiu em carne para vir como nosso Redentor. Ela nos lembra que podemos
receber este Criador e Redentor em nossos corações pelo Seu Próprio Espírito.
A Unicidade magnífica Jesus Cristo, exalta Seu nome, reconhece quem Ele realmente é, e
reconhece Sua plena deidade. Exaltar Jesus e Seu nome na pregação e no louvor traz um
movimento poderoso do Seu poder em bênçãos, libertação, oração respondida, milagres, cura,
e salvação. Coisas maravilhosas acontecem quando alguém prega a mensagem da deidade de
Jesus, o nome de Jesus, e a Unicidade de Deus, mas raramente alguém se inspira sobre a
mensagem da trindade.
Uma crença forte na Unicidade de Deus e a deidade absoluta de Jesus Cristo é um elemento
crucial na restauração da igreja a retificar as crenças bíblicas e poder apostólico.
No Velho Testamento Deus se revelou pelo nome de Jeová ou Yahweh que significa o Auto-
Suficiente ou único Eterno.
O Novo Testamento descreve freqüentemente o único Deus como o Pai. Este título enfatiza
Seu papel como Criador e Pai de todos (Malaquias 2:10), como Pai dos crentes renascidos
(Romanos 8:14-16), e como Pai do único Filho unigênito (João 3:16).
Além disso, a Bíblia usa o termo Espírito Santo para se referir ao único Deus. Isto descreve o
que Deus é e enfatiza Deus em atividade (Gênesis 1:2), particularmente na atividade
relacionado ao homem tais como a regeneração, batismo, enchimento, e unção (Atos 1:4-8;
2:1-4).
A Bíblia também usa a termo Palavra para se referir ao único Deus, particularmente ao
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Jesus Cristo é o Filho de Deus - Deus em carne (Mateus 1:21-23). Ele tem uma natureza dupla
- humana e divina, ou carne e Espírito. Em outras palavras, duas naturezas completas são
unidas inseparavelmente na pessoa de Jesus Cristo. Em Sua natureza humana Jesus é o filho
de Maria. Na Sua natureza divina Jesus é o único Deus em Si mesmo (II Coríntios 5:19;
Colossenses 2:9; I Timoteo 3:16). Jesus é o Pai (Isaias 9:6; João 10:30; 14:6-11), Jeová
(Jeremias 23:6), a Palavra (João 1:14), e o Espírito Santo (II Coríntios 3:17; Gálatas 4:6;
Efesios 3:16-17).
Aqui estão cinco maneiras específicas nas quais a doutrina bíblica de monoteísmo Cristão
difere da presente doutrina existente de trinitarianismo. (1) A Bíblia não fala de um eterno
existente"Deus o Filho; " pois o Filho refere somente à Encarnação. (2) a frase "três pessoas
em um Deus" é incorreta porque não há nenhuma distinção de pessoas em Deus. Se "pessoas"
indicam uma pluralidade de personalidades, vontades, mentes, seres, ou corpos visíveis, então
é incorreto porque Deus é um ser com uma personalidade, vontade e mente.
Ele tem um corpo visível - o corpo humano glorificado de Jesus Cristo. (3) o termo "três
pessoas" é incorreto porque não há nenhuma triplicidade essencial sobre Deus. O único
número relevante a Deus é um. Ele tem muitos papéis diferentes, títulos, manifestações, ou
atributos, e não podemos as limitar a três. (4) o Jesus é o nome do Pai, Filho, e Espírito Santo,
pois Jesus é o nome revelado de Deus no Novo Testamento (João 5:43; Mateus 1:21; João
14:26). Então, podemos administramos corretamente o batismo nas águas usando o nome de
Jesus (Atos 2:38). (5) Jesus é a encarnação da plenitude de Deus. Ele é a encarnação do Pai (a
Palavra, o Espírito, Jeová) não somente a encarnação de uma pessoa chamada "Deus o Filho."
O que é a essência da doutrina de Deus como ensinado pela Bíblia - a doutrina que temos
rotulado Unicidade? Primeiro, há um Deus indivisível sem nenhuma distinção de pessoas.
Segundo, Jesus Cristo é a plenitude da Divindade encarnada. Ele é Deus o Pai - o Jeová do
Antigo Testamento - vestido em carne. Tudo de Deus está em Jesus Cristo, e achamos tudo
que precisamos nEle. O único Deus que nós veremos no céu é Jesus Cristo.
Tendo dito tudo disto, por que uma compreensão correta de e crença nesta doutrina são
importante? Aqui estão quatro razões. (1) é importante porque a Bíblia inteira a ensina e
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enfatiza. (2) Jesus deu ênfase como é importante para nós entendermos que Ele realmente é
o Jeová do Antigo Testamento: "Porque se não crerdes que eu sou, morrereis nos vossos
pecados" (João 8:24). A palavra ele está em itálico na King James Version, que indica não
está no grego mas foi adicionada pelos tradutores. Portanto Jesus chamou a Si mesmo o "EU
SOU", o nome que Jeová usou em Êxodo 3:14-15. Jesus estava dizendo, "Se não crerdes que
eu SOU, morrereis nos vossos pecados." Não é obrigatório que uma pessoa tenha uma
compreensão completa de todas as perguntas relativas a Divindade para ser salva, mas ela deve
crer que há um Deus e que Jesus é Deus. (3) a mensagem Unicista determina a fórmula para o
batismo nas águas - em o nome de Jesus (Atos 2:38). (4) A Unicidade nos ensina como é
realmente importante o batismo do Espírito Santo. Desde que há somente um Espírito de Deus,
e desde que o Espírito Santo é o Espírito de Cristo, Unicidade nos mostra que recebemos
Cristo em nossas vidas quando somos cheios ou batizados com o Espírito Santo (Romanos
8:9).
Escrituras. Ela vem através de estudo com oração, procurando diligentemente, o intenso desejo
pela verdade. Quando Pedro fez sua grande confissão da deidade de Jesus, Jesus disse:
"Porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está no céu" (Mateus
16:16-17). Portanto, se quisermos entender o grande Deus em Cristo devemos colocar de
lado as doutrinas humanas, tradições, filosofias, e teorias. No seu lugar devemos colocar a
pura Palavra de Deus. Devemos pedir para Deus nos revelar esta grande verdade através da
sua Palavra. Devemos buscar Seu Espírito para iluminar Sua Palavra e nos guiar em toda a
verdade (João 14:26; 16:13). Não é suficiente confiar em dogmas da igreja, pois os dogmas da
igreja só são válidos se eles forem ensinados conforme a Bíblia. Devemos voltar a própria
Bíblia, temos que estudá-la, e temos que pedir a Deus que ilumine pelo Seu Espírito.
É apropriados que encerremos este livro com Colossenses 2:8-10, uma grande passagem de
advertência, instrução, e inspiração com respeito às verdades preciosas da Unicidade de Deus e
a deidade de Jesus Cristo.
"Cuidado que ninguém vos venha enredar com sua filosofia e vã sutileza conforme a tradição
dos homens, conforme os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo: Porque nele habita
corporalmente toda a plenitude da Divindade. Também nele estais aperfeiçoados. Ele é o
cabeça de todo principado e potestade."
Amém!
Bibliografia
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ÍNDICE DE ASSUNTO
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A
Aaron
Abelard
Abraham
Adam
Adon, Adonai
Adoptionism
Advocate
Agnosticism
Agur
Almighty
Ancient of Days
Angels
Anna
Anointing
Anthropomorphism
Apollinarianism
Apologists, Greek
Apostle
Apostles' Creed
"Apostolic benediction"
Arianism
Artaxerxes
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10/10/2014 The Oneness of God
Athanasian Creed
Athanasius
Atheism
Atonement
Attributes of God
Augustine
B
Babylonia
Balaam
Baptism of Christ
Baptismal formula
Barth, Karl
Basil of Caesarea
Begotten
Bethlehem
Binitarianism
Blood
Body of God
Boethius
Bogomils
Brunner, Emil
Buddhism
Buswell, James
C
Callistus
Calvin, John
Cappadocians
Cerinthianism
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10/10/2014 The Oneness of God
Clarke, Adam
Clement of Rome
Cleomenes
Clowes, John
Colossians, Book of
Comforter
Commodian
Communication in Godhead"
Constantine
Constantius
Cornelius of Rome
Creation
Creator
Crucifixion of Jesus
D
Dake, Finis
Daniel
David
Didache
Ditheism
Docetism
Dove
E
Eastern Orthodoxy
Ebionitism
Echad
El, Elohim
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10/10/2014 The Oneness of God
Emotions of God
Epigonus
Erasmus
Eternal Son
Eternality of God
Euchites
Ezekiel
F
Face of God (see also Body of God)
Father
definition
Holy Spirit is
Jesus is
and Son
Fellow of Jehovah
Filioque doctrine
Firstbegotten, firstborn
Fulness of God
G
Gethsemane
Gideon
Gnosticism
God
Jesus is
names and titles of
nature and attributes of
oneness of
Godhead
Greetings in Epistles
Gregory Nazianzus
Gregory of Nyssa
H
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10/10/2014 The Oneness of God
Hades
Hagar
Harnack, Adolph
Heick, Otto
Hermas
High priest
Hinduism
Hippolytus
Holiness of God
baptism of
definition
Father is
Jesus is
Homoiousios
Homoousios
Humanity of Jesus
Hypostasis
I
I AM
Ignatius
Immanuel
Immortality of God
Immutability of God
Incarnation
Intercession
Invisibility of God
Irenaeus
Isaac
Islam
Israel
J
Jacob
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10/10/2014 The Oneness of God
Jah
Jehovah (JHVH)
compound names of
Jesus is
Jesse
Jesus Christ:
deity of
humanity of
name of
Jews
Job
Joseph
Joshua
Judaism
Judge
Justin Martyr
K
Kai
Kenosis
King
Kurios
L
Lamb
Lion of Judah
Logos
Lord
LORD
Love of God
Luther, Martin
M
Manifestation of God
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10/10/2014 The Oneness of God
Manoah
Marcellus of Ancyra
Mary
Mediator
Melchizedek
Messiah
Mezuzzah
Miller
Miriam
Modalism
Monarchianism
Monophysitism
Monotheism
Monotheletism
Montanus
Moses
Mystery
N
Name of God
Nature
of Christ
of God
Nebuchadnezzar
Neo-Platonism
Nestorianism
Nicene Creed
Nineveh
Noah
Noetus
Novatian
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10/10/2014 The Oneness of God
O
Old Roman Symbol
Omnipotence
Omnipresence
Omniscience
Oneness:
believers
doctrine
God's
summary
Origen
P
Pantheism
Parables
Parakletos
Parham, Charles
Patripassianism
Paul, Apostle
Paul of Samosata
Pentecostals
Persons:
in Godhead?
nonbiblical term
Personality of God
Peter (Simon)
Philo
Phylacteries
Plato
Plural references
Pneuma
Polycarp
Polytheism
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10/10/2014 The Oneness of God
Post-apostolic fathers
Praxeas
Prayers of Jesus
Pre-existence of Jesus
Priest
Priscillianists
Prophet
Protestantism
R
Ramm, Bernard
Redeemer
Reformation, the
Revelation, Book of
Roman Catholicism
Root of David
Ruwach
S
Sabellianism
Sacrifice
Salvation
Samuel
Satan
Servetus, Michael
Seven
Shema
Simeon
Sin
Solomon
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10/10/2014 The Oneness of God
Son of God
beginning of
definition
end of role
and Father
in OT
purpose and work
sending of
Son of man
Soul
Stephen
Subordinationism
Swedenborg, Emmanuel
T
Taoism
Tefillin
Tertullian
Tetragrammaton
Theodosius
Theophany
Theophilus
Three
Threefold references
Throne, One on
Transcendence of God
Transfiguration
Trinitarianism
contradictions
definition
evaluation
historical development
pagan
Tritheism
U
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10/10/2014 The Oneness of God
Unitarianism
V
Virgin conception
W
Will
Wisdom of God
Witnesses
Worship
Y
Yahweh (YHWH, YH) (See also Jehovah)
Z
Zechariah
Zephyrinus
Glossário
Adocianismo. Tecnicamente, uma doutrina do século oito que começou entre teólogos
espanhóis os quais ensinavam que o homem Jesus foi adotado à posição de Filho, por um ato
de Deus. Em geral, é qualquer crença que ensina que Jesus foi um homem elevado a divindade
em algum ponto de sua vida .
igreja primitiva, os apologistas gregos foram líderes Cristãos de aproximadamente 130 a 180
D.C. que escreveram tratados em grego, defendendo o Cristianismo contra os ataques de
filósofos pagãos.
Credo Atanasiano. Um antigo credo trinitário, que não foi formulado por Atanasio.
Desenvolveu no quinto século e provavelmente reflete a teologia de Agostinho. A parte
ocidental da Cristandade (a Igreja católica romana) oficialmente o adotou e os protestantes
geralmente o retiveram, mas a Ortodoxia Oriental nunca o aceitou, porque declara que o
Espírito Santo procede do Pai e do Filho e não apenas do Pai. É a declaração mais completa
na história da igreja primitiva da doutrina da trindade. Veja Capítulo 11 -
TRINITARIANISMO: DEFINIÇÃO E DESENVOLVIMENTO HISTORICO para ver parte
do texto deste credo.
Binitarianismo. A crnça em duas pessoas na Divindade: Deus Pai e Deus Filho. Uma forma
desta doutrina era prevalecente entre os apologistas gregos. Ela existe ainda hoje.
Cerintianismo. Uma doutrina Gnostica do primeiro século assim chamada porque um dos
primeiros proponentes foi Cerinthus, o qual sustentava que Jesus e Cristo eram seres
separados. De acordo com este ponto de vista, Jesus foi um humano nascido de maneira
natural (não de uma virgem), enquanto Cristo foi um espírito que veio sobre Jesus no seu
batismo, e o deixou antes da crucificação.
Docetismo. Uma cença Gnostic do primeiro século que dizia que Cristo foi um ser espíritual
apenas. De acordo com este ponto de vista, Cristo parecia ter um corpo humano real, mas de
fato não tinha.
Ebionitismo. Uma heresia do primeira século que começou entre os judeus cristãos. Os
Ebionitas rejeitavam os ensinamentos de Paulo, e enfatizavam a importância da lei de Moises.
Geralmente, eles consideraram Jesus como um profeta divinamente inspirado mas não como
Deus.
Gnosticismo. Um termo que cobre uma gama extensiva de pensamento religioso nos primeiros
séculos depois de Cristo. Originou entre o paganismo, mas adotou muitos elementos Cristãos,
e se tornou uma grande ameaça l ao Cristianismo. Em geral, o Gnosticismo ensinava que o
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espírito é bom, a matéria é má,e que a salvação consiste em libertar o espírito da matéria, e a
salvação é alcançada por meio de um conhecimento secreto ou mais alto (em grego, gnosis). O
Gnosticismo quando aplicado à Divindade e à Cristologia dizia o seguinte: O Deus Supremo é
transcendente e inabordável, mas d' Ele vem uma série de emanações progressivamente
inferiores (chamados aeons). O mais inferior destas aeons era Jeová. Cristo é um dos aeons
mais altos. Considerando que toda a matéria é má, Cristo era apenas um ser espíritua,l e
apenas tinha uma aparência de corpo (a doutrina do Docetismo). Ou, alguns ensinavam que
Cristo foi um ser espíritual temporariamente associado ao homem Jesus que morreu (a
doutrina do Cerintianismo). João atacou essas idéias Gnosticas acerca da Divindade, também
Paulo nas cartas aos Colossenses.
Divindade. Sinônimo da palavra deidade. Refere-se a condição de ser Deus, e a soma total da
natureza de Deus.
Homoousios. Uma palavra grega que traduzida quer dizer "igual em natureza”.Atanásio
defendeu o seu uso e o Concílio de Nicéia adotaram esta palavra para descrever o
relacionamento de Jesus com Deus embora alguns opuseram isto por causa de seu uso antes
pelos Sabellianos. Assim, começou como uma palavra Unicista, mas foi adotado pelos
trinitarianos.
Islamismo. Uma Religião Monoteística fundada por Maomé no sétimo século na Arábia. Seus
seguidores São chamados de muçulmanos ou islamitas. A confissão islâmica de fé é, não há
Deus senão Alá, e Maomé é o profeta de Deus." O Islã identifica Alá como o Deus de Abraão
e aceita a Bíblia como a Palavra de Deus. Porém, considera Jesus somente como um bom
profeta, afirmando que Maomé é o maior de todos os profetas. Também ensina que o livro de
Maomé, o Alcorão ou Qur'an, é a revelação final da Palavra de Deus para a humanidade hoje.
O
Islã é a religião dominante no Oriente Médio, Norte da África, e vários países asiáticos.
Kenosis. Derivada da palavra grega kenoo, que aparece em Filipenses 2:7 e significa não fazer
nada, esvaziar, ou tirar." Descreve a escolha de Deus ao despojar-se de Suas prerrogativas e
de Sua dignidade como Deus para se manifestar em carne como um homem. Alguns
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trinitarianos defendem uma teoria kenotica dizendo que "Deus Filho" se esvaziou ou colocou
de lado os seus atributos divinos, quando Ele se encarnou.
Logos. Uma palavra grega que se traduz "palavra”. (Verbo). "É traduzido como “Verbo" em
João 1:1. Nessa passagem significa pensamento, plano, atividade, expressão vocal, ou
expressão de Deus. Quer dizer, pode referir-se ao pensamento na mente de Deus ou ao
pensamento de Deus que é expresso, particularmente quando se expressou em carne através de
Jesus Cristo, o Filho de Deus. Na antiga filosofia grega significava razão como o princípio
controlador do universo. A Filosofia Neo-platônica, particularmente a do filósofo Greco-
judaico Philo de Alexandria, personificava o Verbo e o descrevia como uma deidade
secundária criada por Deus ou emanando por Deus no tempo. Alguns dos apologistas gregos
adotaram este conceito e compararam o Logos com o Filho. O trinitarianismo abraçou esta
crença, e igualou o Logos ao " Filho de Deus" mas eventualmente disse que o Logos era co-
igual e co-eterno com Deus o Pai. As escritas de João particularmente foram projetadas para
refutar estes falsos conceitos sobre o Logos e do Filho.
Modalismo. Um termo que é usado para descrever a crença na história da igreja primitiva, de
que Pai, Filho, e Espírito não são distinções eternas na natureza de Deus mas simplesmente
modos (métodos ou manifestações) da atividade de Deus. Em outras palavras, Deus é um ser
individual, e vários termos usados para descrevê-lo (assim como Pai, Filho, e Espírito Santo)
são designações aplicadas a formas diferentes da ação dele ou relações diferentes que Ele tem
com o homem. Veja Capítulo 10 – OS QUE ACREDITAM NA UNICIDADE E A
HISTORIA DA IGREJA para maiores esclarecimentos. Também chamado de
Monarquianismo modalistico, Patripassianismo, e Sabellianismo. Basicamente, o modalismo é
igual à doutrina moderna da Unicidade.
Modo. Uma forma ou maneira de expressão; uma manifestação; não é uma distinção essencial
ou eterna na natureza de Deus.
Monarquianismo. Termo usado para descrever a crença na história da igreja primitiva que
enfatizava a união indivisível e a soberania (monarquia) de Deus. Ela rejeitva qualquer
distinção essencial na natureza de Deus, negando assim a doutrina da trindade. Os
historiadores usam o termo para descrever duas crenças nitidamente discrepantes -
monarquianismo dinâmico e monarquianismo modalistico - mas isto não insinua nenhuma
associação histórica entre os dois grupos ou doutrinas. O Monarquianismo dinâmico
ensinavam que Jesus era um ser humano que se tornou o Filho de Deus por causa da sabedoria
divina ou o Logos que habitou nele. Aparentemente, o monarquianismo dinâmico se recusava
a considerar Jesus como Deus no sentido restrito da palavra e não O adoravam como Deus.
Porem o monarquianismo modalístico (modalismo) teve maior influência na história do que o
monarquianismo dinâmico. O Monarquianismo de Modalistico ensinava que Deus é um ser
individual e que Pai, Filho, e Espírito Santo são termos que se aplicam a modos diferentes e
ação do único Deus. Diferente do Monarquianismo dinâmico, o monarquianismo modalistico
identifica Jesus Cristo como o próprio Deus (o Pai) manifestado em carne.
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divina.
Monoteismo. A crença em um só Deus, pois vem de duas palavras gregas que significa "um
Deus”. A Bíblia ensina o monoteísmo estrito. Somente três religiões principais do mundo são
monoteístas: Judaísmo, Cristianismo, e Islamismo. Os judeus e muçulmanos vêem a doutrina
da trindade como uma rejeição do verdadeiro monoteísmo. Crentes da unicidade também
rejeitam o trinitarianismo porque o encaram como uma doutrina fora do monoteísmo bíblico.
Natureza. "O caráter inerente ou constituição básica de uma pessoa ou um ser" (Webster's
Dictionary), Este livro usa esta palavra para descrever a humanidade e divindade de Cristo.
Nós expressamos isto dizendo que Cristo tinha uma natureza dupla ou dizendo que Cristo
tivera duas naturezas. Cristo teve uma natureza humana completa (veja Capítulo 5 - O FILHO
DE DEUS) e também uma natureza divina completa (veja Capítulo 4 - JESUS É DEUS).
Tanto a humanidade quanto a divindade são componentes essenciais da natureza de Jesus
Cristo.
Credo de Niceia. Foi o resultado do Concílio de Niceia em 325. A versão atual inclui adições
feitas no Concílio de Constantinopla em 381 e no quinto século. O credo na sua forma original
condenava o Arianismo ao dizer que o Filho era da mesma natureza (homoousios) que o Pai.
Também declarva que o Filho é eterno e implicava que o Pai e o Filho existem eternamente
como pessoas distintas na Divindade. O Concílio de Constantinopla somou frases que
estabelecem que o Espírito Santo também era uma pessoa eternamente distinta na Divindade.
Assim, o Credo de Nicene é importante por três razões: rejeitou o Arianismo, foi o primeiro
pronunciamento oficial a expressar uma visão trinitária de Deus, e foi o primeiro
pronunciamento oficial a rejeitar (embora implicitamente) o modalismo.
Onipotência. É um atributo que apenas Deus possui, e significa que Ele tem todo o poder.
Onipresença. É um atributo que apenas Deus possui, e significa que Ele está presente em
todos lugares ao mesmo tempo. Devemos notar que isto é mais do que a habilidade de apareçer
em qualquer lugar a qualquer hora a ou a habilidade de estar em muitos lugares ao mesmo
tempo.
Onisciência. É um atributo que apenas Deus possui, e significa que Ele sabe todas as coisas,
inclusive a presciência.
Ousia. Uma palavra grega que significa substância, natureza, ou ser. É traduzido como
"substância" na fórmula trinitária "três pessoas em uma substância."
Panteismo. Uma crença que compara Deus com natureza ou à substância e as forças do
universo. Assim, nega a existência de um Deus racional, inteligente. Em vez disso, afirma que
Deus é tudo e tudo é Deus.
Persona. (Plural: personae.) Palavra latina traduzida como "pessoa." Tertulliano usou esta
palavra na sua fórmula trinitária, "una substantia et tres personae" ("três pessoas em uma
substância"). No antigo latim, o uso dessa palavra não estava restrito ao seu significado
moderno de ser auto consciente. Naquele momento, poderia significar uma máscara usada por
um ator, um papel em um drama, ou pessoa jurídica em um contrato. Porém, poderia aplicar
aparentemente também a pessoas individuais. Tinha tambem conotações de personalidade
individual, algo que a palavra grega hypostasis não tinham originalmente. (Veja Capítulo 11 -
TRINITARIANISMO: DEFINIÇÃO E DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO .) Embora o
Credo de Niceia tenha usado hypostasis, palavra que mais tarde foi traduzida como "persona"
Tertulliano já havia usado a palavra persona muito antes, para descrever os membros da
trindade.
Politeismo. A crença em mais de um deus, vem de palavras gregas que significa "muitos
deuses." O diteismo e o triteismo são formas de politeísmo. A Bíblia rejeita fortemente o
politeísmo. A maioria das religiões antigas eram politeistas, inclusive as da Mesopotâmia,
Egito, Canaã, Grécia, e Roma.
Pais pós-apostólicos. Os líderes da igreja Cristã nos dias após a morte dos doze apóstolos.
Neste livro, o termo se refere especificamente aos líderes entre os anos 90 a 140 D.C., os mais
proeminentes desses foram: Policarpo, Hermas, Clemente de Roma, e Ignácio.
Subordinacionismo. É a crença que ensina que uma pessoa na Divindade está subordinada a,
ou que foi criada por outra pessoa na Divindade. É claro que, isto pressupõe uma crença em
uma pluralidade de pessoas na Divindade. Entre os antigos trinitarianos, surgiu como a crença
que o Logos é o divino Filho, que está subordinado ao Pai. Este era o ponto de vista de alguns
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Substantia. É uma palavra latina que significa substância, e foi usada por Tertulliano em sua
fórmula
Trinitarianismo. A crença que ensina que há três pessoas no único Deus. Segundo a história,
Tertulliano (morto em 225?) Foi o pai do trinitarianismo cristão, porque ele foi a primeira
pessoa a usar a palavra trinitas latino (trindade) em relação a Deus. Ele também foi o primeiro
a usar a fórmula, "una substantia et tres personae" ("três pessoas em uma substância"). O
trinitarianismo moderno afirma que há três pessoas no único Deus - Deus Pai, Deus Filho, e
Deus Espírito Santo - e que estas três pessoas são co-iguais, co-eternas, e de co-essência.
Assim, o trinitarianismo ensina três distinções eternas na natureza de Deus mas nega que
sejam três deuses separados. O Concílio de Niceia em 325 D.C. marcou a primeira aceitação
oficial do trinitarianismo pelo Cristianismo. O Concílio de Constantinopla em 381 reafirmados
e deu mais clareza à doutrina. A declaração mais completa do trinitarianismo na história da
igreja primitiva é o Credo de Atanásio que data do quinto século.
Trindade. A Divindade segundo o credo trinitário; isto é, Deus Pai, Deus Filho, e Deus
Espírito Santo.
Triteismo. A crença em três deuses. Como tal, é uma forma de politeísmo. Os defensores do
trinitarianismo negam que sejam triteistas; porém, o trinitarianismo certamente tem tendências
triteistas e algumas formas extremas do trinitarianismo são triteistas. (Veja Capítulo 11 -
TRINITARIANISMO: DEFINIÇÃO E DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO.) Por exemplo,
qualquer crença que ensina que há três mentes concientes na Divindade ou que há três corpos
eternos na Divindade pode ser chamada de triteista.
Unitarianismo. De um modo geral, é a crença que ensina que há apenas uma pessoa na
Divindade. Particularmente, este termo normalmente descreve um movimento que enfatiza a
união da Divindade, mas que o faz negando assim a divindade de Jesus Cristo. Ele surgiu
como um movimento antitrinitario, entre o protestantismo, e foi organizado como uma
denominação que agora é chamada a Associação Unitariana-Universalista. Além de negarem a
divindade de Jesus Cristo o unitarianismo nega várias outras crenças evangélicas ou
fundamentais inclusive o nascimento virginal de Jesus e a expiação substitutiva. Não se deve
equiparar o Unitarianismo com a Unicidade por duas razões. Primeiro, a Unicidade não diz
que Deus é uma "pessoa", mas antes, que há um Deus. Segundo, os crentes da Unicidade
afirmam a plena divindade de Jesus, o seu nascimento virginal, e a expiação substituitiva, ao
contrário da atual denominação Unitariana-Universalista.
A Unicidade de Deus
É UMA REVELAÇÃO ESCRITA E MARAVILHOSA; IMPORTANTE E
NECESSÁRIA PARA TODO CRISTÃO DE TODOS OS MINISTÉRIOS. EU CREIO E TAMBÉM
O RECOMENDO.
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10/10/2014 The Oneness of God
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Desde, 28/07/2003
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