VALERIA - Liv - Art - V Seminário 2002

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REPRESENTAÇÃO DOS PAIS SOBRE A ESCOLA E O DESEMPENHO


ESCOLAR DOS FILHOS1

Valéria Aparecida Chechia


Antônio dos Santos Andrade2

A importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos tem apresentado

um papel importante no desempenho escolar. O diálogo entre a família e a escola, tende a

colaborar para um equilíbrio no desempenho escolar, o que é possível considerar que a

criança e os pais trazem consigo uma ligação íntima com o desempenho. O tema sobre

participação dos pais na vida escolar dos filhos tem sido tratado sob um enfoque

multidisciplinar. Em relação aos aspectos históricos, autores como Elkin (1968), Ariés

(1978), Dias (1992), Cunha (1996) buscaram compreender a dinâmica da relação família-

escola, com destaque para a família como agente socializador, ao enfatizarem que os filhos

aprendem valores sentimentos e expectativas por influência dos pais.

Enfocando os aspectos sociais, os autores Gomes (1993), Grünspun e Grünspun

[s.d.], Casas (1998), se referem às transformações sociais ocorridas dentro da instituição

familiar, e explicam que poucos são os casos em que os pais compartilham a

responsabilidade sobre a vida escolar de seus filhos. Sobre a compreensão da relação

família-escola a partir dos aspectos psicológicos, autores como Ehrlich (1985), Fraiman

(1997), Mitsch (1996), Vicente (1998), Maldonado (1991), Minervino (1997), Troppmair

(1996) consideram dois pontos muito importante. Primeiro, indicam uma escassez de

estudos realizado por pesquisadores brasileiros na área do envolvimento dos pais no

trabalho escolar. O segundo fundamenta que os aspectos psicológicos da família

influenciam na educação escolar dos filhos, ou seja, os filhos vivem reflexos negativos e

positivos do contexto familiar, internaliza-os conforme o modelo recebido, e esses modelos


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Este artigo foi publicado em: CHECHIA, V. A. e ANDRADE, A. S. (2002) “Representação dos pais sobre o
desempenho escolar dos filhos”. IN: SEMINÁRIO DE PESQUISA, V, Ribeirão Preto, SP, TOMO II, LIVRO
DE ARTIGOS, p. 207-219.
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Professor Assistente Doutor do Departamento de Psicologia e Educação da FFCLRP/USP. Endereço para
correspondência: Av. dos Bandeirantes, 3900 - CEP: 14.040-901 Ribeirão Preto, e-mail:
[email protected]; home page: http://gepsed.ffclrp.usp.br/.
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parecem possuir um peso considerável no contexto escolar. Abordando os aspectos

pedagógicos da família, Nogueira (1998) explica que a participação dos pais na vida

escolar dos filhos, pode influenciar de modo efetivo o desenvolvimento escolar dos filhos.

O entrosamento dos pais com a escola deve favorecer a reflexão de diferentes aspectos

pedagógicos.

A importância da família para a escola também tem sido investigada em relação a

outros fatores como: o comportamento dos alunos em sala de aula e os problemas de

adaptação. Os estudos de Nakayama (1996), Vasconcellos (1995), procuram compreender

como os pais concebem e contribuem para estes fatores do cotidiano escolar, que inclui o

comportamento do aluno em sala de aula. Enfocando os problemas de adaptação escolar,

os autores Platone(1979), Lima (1991), Machado et al (1991) permitem constatar a

interdependência dos pais na adpatação dos filhos à escola. Lima (1991) revela que não é

possível analisar a criança com adaptação ineficaz fora do contexto familiar e dá ênfase ao

distanciamento entre pais e filhos como fator de dificuldade no desempenho e na

adaptação.

As pesquisas mais recentes que investigaram a relação família-escola e a questão do

desempenho escolar podem ser classificadas em cinco perspectivas. A primeira enfatiza a

influência dos fatores sociais da família no desempenho escolar dos filhos e inclui os

estudos de Senna (1990), Pinto e cols (1994), Zago (1998), Chaves e Barbosa (1998).

Senna (1990) refere-se à classe social dos pais e sua relação com o desempenho escolar

dos filhos, indicando que a existência de um grande número de pais analfabetos, dificulta a

ajuda aos seus filhos na tarefa de casa. A segunda perspectiva aborda a influência do

contexto pedagógico da família na sua relação com a escola e incluem os estudos de

Serafini et al (1996), Dias (1997), Kamlot (1997), Rocha et al (1998). A terceira

perspectiva se refere à participação dos pais na escola, com os estudos de Amatea e

Fabrick (1984), Shaefer e Edgerton (apud Fraiman, 1997), indicando que a presença dos
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pais na vida escolar dos filhos constitue um fator indispensável para desempenho escolar e

enfatizando a importância da presença dos pais principalmente nas reuniões realizadas nas

escolas. A quarta perspectiva discute a importância dos pais para o desempenho escolar

dos filhos num sentido mais direcionado aos aspectos do desenvolvimento da

aprendizagem. Os estudos de Moraes (1995), Fox (1987), Perez (2000), Sígolo e Lollato

(2001), Gordon et al (apud Fraiman, 1997) referem-se à relação entre a família e o

desempenho escolar, indicando questões de participação no processo de aprendizagem.

Sígolo e Lollato (2001) enfocam as aproximações entre a escola e a família, revelando que

a mãe, com maior frequência, é quem acompanha as atividades escolares dos filhos. A

quinta perspectiva enfatiza a importância dos pais mais especificamente sobre o sucesso

ou insucesso escolar dos filhos com os estudos de Sipavicius (1992), Bueno e Garcia

(1996), Valente (1993), Szymanski (1994), Coelho (1994) chamam a atenção para que os

pais sejam mais bem orientados sobre as atividades e obrigações escolares dos filhos, isso

permitiria um compromisso maior com o sucesso escolar.

Ao considerar a importância dos pais na vida escolar dos filhos o estudo de Andrade

(1986) teve uma contribuição especial para a presente pesquisa. O autor buscou

compreender os fatores psicossociais do insucesso (repetência) a partir de entrevistas com

os pais dos alunos.

OBJETIVOS
O presente estudo tem como objetivo geral conhecer como os pais percebem a escola

e o desempenho escolar, procurando investigar as diferenças nas representações de dois

grupos de pais de alunos levando em conta o desempenho do filho na escola. E como

objetivos específicos o estudo pretende: investigar até que ponto o sucesso e o insucesso

são fatores que influenciam as representações dos pais sobre a escola dos seus filhos, ou

seja qual a percepção que os pais constroem sobre a escola, quando seus filhos obtêm

sucesso ou insucesso; comparar o conjunto de categorias resultantes da análise temática do


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conteúdo das entrevistas de cada um dos dois grupos de pais, buscando identificar as

principais categorias nas quais eles mais se diferenciam por seus relatos; verificar as

características próprias dos relatos dos pais de alunos com insucesso, buscando entender

como a condição de “fracasso” pode estar contribuindo para a percepção em geral da

escola e do filho.

METODOLOGIA

OS PARTICIPANTES DA PESQUISA

O estudo foi realizado com pais de classe média baixa, residentes em um bairro de

periferia de um Município do interior de São Paulo, estabelecendo os seguintes critérios

para selecioná-los: análise do histórico escolar dos alunos de cada série do ano anterior;

análise do histórico escolar dos alunos do primeiro bimestre do ano atual e classificação

dos alunos pelo professor de cada série. A amostra foi composta por 32 pais (31 mães e 1

pai) de alunos matriculados no período da manhã e da tarde. Sendo dezesseis pais de

alunos com desempenho classificado como sucesso e dezesseis pais de alunos com

insucesso escolar.

PROCEDIMENTOS DA PESQUISA DE CAMPO


A pesquisa teve início no ano letivo de 2000, com um primeiro contato com a

coordenadora da escola, a qual nos apresentou às professoras do período da manhã e da

tarde numa reunião de planejamento, nesta oportunidade entregamos à ela o termo de

compromisso ético, seguindo as normas da Resolução 196/96 do CNS.

Realizamos a observação participante que se deu durante o segundo semestre de

1999 e durante todo o ano letivo de 2000. As observações do bairro e do Município

tiveram como finalidade conhecer os costumes e modos de vida dos moradores e

contextualizar o estudo na sua realidade.


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Também foram realizadas 32 entrevistas: 31 mães e 1 pai, haja vista que eram

convidados pais e mães para participarem das entrevistas. Iniciamos as entrevistas pelos

pais de alunos da 4ª série, pensando no histórico escolar existente, depois seguimos a

seguinte seqüência: 3ª série, 2ª série e a 1ª série por última para dar oportunidade os pais de

ter uma percepção do desempenho escolar durante quase todo o ano.

Neste estudo optamos ainda pela análise documental que foi utilizada para

contextualizar o Município, o bairro e a escola, com a finalidade de caracterizar o cotidiano

de cada um. Foram analisados arquivos históricos, dados estatísticos e informativos sobre o

Município e o bairro e documentos de registros da escola e da Delegacia Regional de

Ensino e Educação.

A análise de dados está sendo apresentada parcialmente, consiste em 50% dos dados

disponíveis. Os pais estão divididos da seguinte forma: 8 pais de alunos com sucesso e oito

pais de alunos com insucesso, sendo subdivididos em dois pais por série. A análise do

conteúdo das entrevistas está sendo realizada dentro do método de análise temática

descritiva de conteúdo, desenvolvida por Bardin (1977). Para ampliar a nossa análise,

utilizamos também a proposta da análise hermenêutica-dialética, desenvolvida por Minayo

(1998).

RESULTADOS

A FAMÍLIA E O SEU CONTEXTO

Em geral os pais entrevistados casaram-se muito jovens, com idade entre treze e

vinte anos. O número de filhos na família de alunos com sucesso varia de um a três, mas

encontramos uma família com dez filhos. Em relação ao número de filhos na família do

aluno com insucesso este varia de dois a seis filhos. O nível de escolaridade dos pais é

bastante diversificado, e a maioria possui o ensino fundamental incompleto. A renda

familiar é baixa, sobrevivem com até três salários mínimos. A maioria das famílias possui
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casa própria financiada pelo governo e pela prefeitura, apenas uma família paga aluguel. O

lazer e os passeios não são presentes em ambas as famílias.

A ESCOLA NA PERCEPÇÃO DOS PAIS

Observamos que existe uma crença revelada no discurso dos pais de alunos com

sucesso de que “a escola é boa”, que parece constituir um ponto de referência. Apesar dos

pais exprimirem uma percepção positiva da escola, existe uma certa crítica ao cotidiano

escolar, significando alguma insatisfação com a escola. Um dado importante que surge na

crença “a escola é boa”, refere-se a uma insatisfação com a escola pública. Quando

exprimem que a escola é boa, esta idéia parece decorrente do medo dos pais revelarem a

verdade e de se contraporem à escola. Os pais deixam claro essa insatisfação pela escola

pública, exprimindo a idéia que a melhor escola é a escola particular que é a “escola de

rico”, e a “escola de pobre” que é a pública, é uma escola da qual não se pode reclamar.

A insatisfação pela escola pública, expressada pelos pais de alunos com sucesso

escolar também é justificadas pelas mudanças no ensino e na forma de ensinar, que

dificulta o acesso dos alunos em cursos especializados, perdendo para os alunos da escola

particular.

Os pais de alunos com insucesso revelam uma percepção sobre a escola através das

experiências vividas pelos filhos. A atribuição da verdade em relação à percepção da

escola, muitas vezes está no discurso das idéias das crenças de massa e não no discurso

pessoal. Os pais percebem que alguma coisa poderia ser mudada na escola, mas por outro,

sentem que existe uma relação estreita entre o filho não ir bem e a postura da escola, ou

seja, eles fazem uma idéia de que o problema não está na escola mas sim no filho. Por um

lado existem pais que não se colocam contra a escola e constroem uma percepção positiva.

Mas por outro, verificamos percepções permeadas por críticas em relação à escola,

apresentando uma contradição no discurso, relatam que a escola é boa mas revelam um
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descontentamento sobre a forma de ensinar e sobre o aspecto da escola ser pública. A

construção da percepção destes pais sobre a escola está relacionada ao papel do

desempenho escolar do filho, ou seja se ele apresenta-se baixo, os pais percebem a escola

um tanto quanto negativa, ara estes pais a "escola parece boa".

O DESEMPENHO ESCOLAR NO UNIVERSO FAMILIAR

Observamos que os pais de alunos com sucesso escolar mostraram que os filhos

apresentam uma história escolar boa. A história escolar está voltada para a relação que os

filhos fazem entre o desejo de aprender e o desempenho escolar satisfatório. A maioria dos

alunos com sucesso escolar tiveram uma trajetória de bom rendimento desde o início de

sua vida escolar, de certa forma, o sucesso escolar inicial constitui um sentido positivo na

realização das práticas escolares e determinam uma base importante para a continuidade da

vida escolar. O auxílio dos pais nas tarefas escolares é assinalado por todos estes pais, as

mães são mais presentes no auxílio às atividades, apresentam um cuidado maior, dão mais

atenção e se mostram mais presentes na realização das tarefas de casa. Quanto às razões ou

responsabilidades que os pais atribuem para o sucesso escolar, encontramos duas

perspectivas: a primeira é na manifestação da crença divina, ou seja, Deus é o responsável

pelo sucesso do filho. A segunda perspectiva sobre o sucesso escolar está relacionada, à

própria disposição da criança para aprender, ao estímulo e apoio dos pais e ao trabalho do

professor.

Para os pais de alunos com insucesso a história escolar é marcada de modo geral

por situações insatisfatórias. O filho inicia o percurso da vida escolar apresentando

dificuldades no rendimento, as queixas dos pais vão desde problemas com a adaptação

escolar até o fato dos filhos não conseguirem aprender. Apesar do interesse dos pais pela

vida escolar dos filhos, isto não significa garantir que os filhos possam apresentar um bom

rendimento, além disso, não justifica a manutenção do bom desempenho. Os pais


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demonstram conhecer o desempenho escolar mas não o compreende e nem conseguem

definí-lo. A maioria destes pais parece ter uma visão bastante realista da dificuldade de

aprendizagem do filho, inclusive descrevendo estratégias e saídas para solucionar o

problema. A presença dos pais nas tarefas escolares é bastante ativa, mas permeada por

dificuldades, ou seja, os pais tentam auxiliar, buscam estratégias, mas não conseguem

atingir os objetivos, muitas vezes por falta de entendimento pedagógico ou mesmo

orientações específicas. Além disso, auxiliam e acompanham as tarefas com base no nível

escolar que tiveram, o que na maioria é baixo ou até mesmo ausente, o que torna difícil o

auxílio. Dentro dessa perspectiva, os pais se prontificam a auxiliar e participar das

explicações das tarefas, utilizando recursos tradicionais da sua própria vida escolar trazidos

pela memória, mas parece evidente a dificuldade dos pais diante dos problemas de

aprendizagem. Enquanto algumas mães se sentem perdidas diante das dificuldades dos

filhos, outras utilizam várias tentativas, esperando conseguir atingir os objetivos do

desempenho bem sucedido, persistindo na questão do acompanhamento do filho. As

concepções dos pais sobre a atribuição da responsabilidade do desempenho mal sucedido

são construídas a partir de críticas realistas ao processo de ensino e aprendizagem,

contrapondo-se com uma autocupalização dos pais.

A PRESENÇA DOS PAIS NO DIA-A-DIA ESCOLAR DOS FILHOS

Em geral os pais de aluno com sucesso escolar valorizam o desempenho do

professor e como este realiza as atividades pedagógicas, também valorizando as notas.

Estes pais parecem perceber que estar acompanhando o processo avaliativo é uma forma

de estarem vigilantes no desempenho e acreditam na idéia de que provas e notas revelam o

desempenho escolar. Verificamos que existe uma relação importante entre a participação

da família na escola e as reuniões de pais. Observamos pais que expressam elogios e outros

que criticam o modo como as reuniões acontecem e são conduzidas. Uma das
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preocupações relaciona-se ao fato da ausência da maioria dos pais nas reuniões,

acreditando na idéia de que a ausência dos pais nas reuniões legitima o desinteresse pela

vida escolar dos filhos. Os relatos dos pais de alunos com insucesso revelam a presença

ativa dos pais no dia-a-dia escolar dos filhos e a difícil relação com o desempenho escolar

mal sucedido. Os relatos revelam a participação na vida escolar dos filhos como uma

tentativa de recuperar o atraso no desenvolvimento da aprendizagem.

CONCLUSÕES PRELIMINARES
Retomando nosso objetivo geral, parece que os pais de alunos com sucesso

constroem uma percepção positiva fundamentada na idéia "a escola é boa", enquanto que

os pais de alunos com insucesso relatam que "a escola parece boa". Observamos que os

pais deste grupo sentem uma certa discriminação da escola, pelo fato dos seus filhos

apresentarem insucesso. Esta diferença entre as duas percepções indica que nosso objetivo

geral será alcançado sobretudo quando chegarmos à análise total dos dados.

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