Aspirações de Um Companheiro Maçom

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ASPIRAÇÕES DE UM COMPANHEIRO MAÇOM

Ir.’. Antônio Álvaro Moreale Júnior, C.’.M.’.

Um Companheiro Maçom deve ter como aspiração, a IGUALDADE, para sua


estrutura pessoal, incorporando os comportamentos e ensinamentos para a vida FRATERNA.

Tais ensinamentos são esotéricos e transmitidos pelo método ocultista, que


apresenta a imensa vantagem de respeitar as defesas emocionais do indivíduo, de modo a en-
tender que uma pessoa só é capaz de assimilar uma verdade quando está preparada para isto.

É prudente ressalvar a importância de não confundir Ocultismo com método


Ocultista, pois os objetivos a que se destinam são diferentes.

Nosso método usa símbolos e alegorias como portas de ligação entre o consci-
ente e o inconsciente dos indivíduos, que na prática de associações livres e próprias geram a
evolução interna e o crescimento de acordo com seu estágio de preparação.

O Templo dos trabalhos de Companheiro Maçom deve ser adornado com os


seguintes símbolos: UM MAÇO, UM CINZEL, UMA ALAVANCA, UM ESQUADRO, UM
COMPASSO E UMA RÉGUA DE 24 POLEGADAS, objetos que apresentam uma idéia abs-
trata relacionada com a doutrina, descrevendo-a metaforicamente, associando o símbolo ao
seu caráter utilitário e histórico, assim como a seus preceitos comportamentais na analogia
espiritual, intelectual, filosófica e esotérica.

O número 5 caracteriza o Companheiro Maçom com suas alegorias que nos fa-
lam dos cinco sentidos humanos, (tato, paladar, audição, olfato e visão), das cinco ordens de
arquitetura, (dórica, Jônica, Corintia, Toscana e Compósita), dos cinco filósofos, (Sólon, Só-
crates, Licurgo, Pitagoras e Jesus), ou, em sua universalidade se concentra NOS SENTIDOS,
NAS ARTES, NAS CIÊNCIAS, NA HUMANIDADE E NO TRABALHO.

Cada indivíduo é muito diferente dos outros em várias posições existenciais,


como, portanto, ter a aspiração de formação à Igualdade?

A existência do outro esta baseada na identificação que se faz comparando suas


diferenças, então, o que se destaca é em síntese a desigualdade.

Onde então buscar a verdade?

- A resposta que se deve buscar em sugestão é descrita a seguir:

No Plano Moral, onde a equivalência esta na igualdade dos direitos.

No Plano Teológico, no desenvolvimento da fraternidade, reconhecendo uma


irmandade de mesma origem no G.’.A.’.D.’.U.’., e como mesmo destino, a vida eterna em seu
reino.

E, finalmente no Plano Filosófico, onde a mesma origem e destino são forma-


dores e estrutura básica da Igualdade Moral.
Cabe neste momento, duas perguntas que poderão nos ajudar:-

Rejeitados a Igualdade e a Fraternidade como sustentar a Liberdade tão deseja-


da, que como aspiração do Aprendiz nos foi possível reconhecer e valorizar?

Devemos compreender que o G.’.A.’.D.’.U.’., exigirá de nós provas de cora-


gem e devoção, para que possamos vencer nossas paixões e nutrir nossos corações com o es-
pírito de solidariedade, por onde haveremos de alcançar a Liberdade como Verdadeiro Tesou-
ro Social, na garantia da vida dentro dos princípios de nossa natureza humana, evitando con-
fundir com Licenciosidade ou Libertinagem, em cuja essência estão verdadeiras punições de
alma.

O Companheiro deve encontrar o aprendizado pela observação e o contato,


afastando toda competição e comparações pois o que interessa é adquirir o poder sobre si
mesmo, submetendo nossas vontades e atingir como obra final a auto estima.

Devemos aqui também refletir, pois, quando insistimos em competir, insisti-


mos em ganhar, em ser melhor que o outro, quando educamos nossos filhos e orientamos os
que nos cercam neste sentido, desviamos do caminho correto e que realmente importa, ou
seja, vencer o grande inimigo que somos nós mesmos.

Ganhar ou perder deve ser uma conseqüência de nosso desempenho, sendo que
significativo está em vencer nós mesmos, entretanto, mesmo que a competição e a compara-
ção, ou seja, a desigualdade nos dêem sucesso, ainda assim não conseguiremos nos AMAR,
pois o caminho não é esse.

Tudo isso ocorre porque, a sabedoria humana esbarra na dificuldade de usar a


liberdade sem negá-la aos seus semelhantes.

Para tornar decisiva nossa vitória como C.’.M.’., humildemente devemos en-
tender que a verdade integral ninguém possui, que devemos nos concentrar em nossos pensa-
mentos mais puros a fim de nos conhecermos e, finalmente, seguir as regras básicas, onde em
matéria de saber a qualidade supera a quantidade, precisamos aprender a distinguir o real do
ilusório aparente, para assim nos afastarmos das trevas do mundo profano em direção à LUZ.

Bibliografia:
ABC do Aprendiz – Jaime Pusch
A Simbólica Maçônica – Jules Boucher
Ritual do Simbolismo de C.’.M.’.

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