Aula 14 Processo Legislativo Ordinario Fase Final Pos Votacao em Plenario

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REGIMENTO INTERNO

DO SENADO
Processo Legislativo Ordinário – Fase
Final (Pós-Votação em Plenário)

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
REGIMENTO INTERNO DO SENADO
Processo Legislativo Ordinário – Fase Final (Pós-Votação em Plenário)
Gabriel Dezen

Sumário
Processo Legislativo Ordinário – Fase Final (Pós-Votação em Plenário) . . ......................... 3
1. Notas Iniciais. . ............................................................................................................................... 3
2. Rejeição do Projeto.. .................................................................................................................... 3
2.1. Arquivamento do Projeto por Rejeição. . ............................................................................... 3
2.2. Princípio da Irrepetibilidade.. ................................................................................................. 4
3. Aprovação do Projeto sem emendas....................................................................................... 5
3.1. Autógrafos à Presidência da República.. .............................................................................. 6
3.2. Autógrafos à Câmara dos Deputados.................................................................................. 6
3.3. Autógrafos à Mesa do Congresso Nacional. . ...................................................................... 7
3.4. Autógrafos à Presidência do Senado Federal.................................................................... 7
3.5. Autógrafos................................................................................................................................. 7
3.6. Correção de Autógrafos........................................................................................................ 10
3.7. Erro Formal quanto à Proposição. . ...................................................................................... 14
4. Aprovação do Projeto com Emendas. . ....................................................................................15
4.1. Redação para o Turno Suplementar.. ...................................................................................15
4.2. Redação Final...........................................................................................................................16
4.3. Processamento da Redação Final. . ......................................................................................19
5. Aprovação de Substitutivo.. ..................................................................................................... 20
6. Prejudicialidade......................................................................................................................... 22
7. Sobrestamento do Estudo de Proposições.......................................................................... 24
Exercícios......................................................................................................................................... 25
Gabarito.............................................................................................................................................31

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PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO – FASE FINAL


(PÓS-VOTAÇÃO EM PLENÁRIO)
1. Notas Iniciais
Após a decisão do Plenário, votando o projeto, podemos vir a ter um de vários desfechos:
• o projeto foi rejeitado;
• o projeto foi aprovado sem emendas;
• o projeto foi aprovado com emendas;
• foi aprovado substitutivo ao projeto.

Vamos ver essas hipóteses uma a uma, e sua regência e consequências regimentais.

2. Rejeição do Projeto
A rejeição do projeto opera, de plano, dois efeitos imediatos:
• o arquivamento do projeto;
• a incidência do princípio da irrepetibilidade.

2.1. Arquivamento do Projeto por Rejeição


Sendo o projeto rejeitado, ocorre o seu arquivamento. Aplica-se, nesse caso, o art. 269:

Art. 269. A Presidência fará publicar:


I – no princípio de cada sessão legislativa, a sinopse de todas as proposições em curso ou resolvi-
das pelo Senado na sessão anterior;
II – mensalmente, a resenha das matérias rejeitadas e as enviadas, no mês anterior, à sanção, à
promulgação e à Câmara.

Para prova:
• Publicação de todas as proposições decididas pelo Senado ou em curso: ao início de
cada Sessão Legislativa Ordinária;
• publicação da resenha das matérias rejeitadas e aprovadas: mensalmente.

Essa resenha tem a finalidade de registro das ações do Senado e controle de encerramento
de tramitação.

Não é possível o desarquivamento de proposição arquivada por rejeição.


Não há, contudo, no RISF, nenhuma proibição a que essa proposição seja copiada e transfor-
mada em nova proposição, submetida a nova tramitação.

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Essa nova proposição não poderá ser votada na mesma SLO, contudo, por conta da preju-
dicialidade:

Art. 334. O Presidente, de ofício ou mediante consulta de qualquer Senador, declarará prejudicada
matéria dependente de deliberação do Senado:
I – por haver perdido a oportunidade;
II – em virtude de seu prejulgamento pelo Plenário em outra deliberação.

2.2. Princípio da Irrepetibilidade


O princípio da irrepetibilidade tem raiz na Constituição Federal, e se aplica no caso de medi-
da provisória, proposta de emenda à Constituição Federal e projeto de lei, da seguinte maneira:

Ato que gera a


Proposição Previsão na CF
irrepetibilidade

- Rejeição da medida
provisória ou do projeto
Medida provisória Art. 62, § 10 de lei de conversão.
- perda de validade da
medida provisória

Proposta de emenda - rejeição da PEC


Art. 60, § 5º
à Constituição - aprovação da PEC

Projeto de lei Art. 67 - rejeição do PL

No RISF – porque a medida provisória é matéria de resolução do Congresso Nacional –


esse princípio é regido dessa forma:

Art. 240. As matérias constantes de projeto de lei


rejeitado somente poderão ser objeto de novo
Projeto de lei projeto, na mesma sessão legislativa, mediante
proposta da maioria absoluta dos membros do
Senado (Const., art. 67).

Art. 373. A matéria constante de proposta de


Proposta de emenda à Constituição rejeitada ou havida por
emenda à prejudicada não pode ser objeto de nova proposta
Constituição na mesma sessão legislativa (Const., art. 60, § 5º).

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Para prova:
• Princípio da irrepetibilidade em caso de proposta de emenda à Constituição: é absoluto;
• Princípio da irrepetibilidade em caso de projeto de lei: é relativo, pois admite a reapre-
ciação da matéria do projeto rejeitado, em novo projeto, na mesma sessão legislativa em
que houve a rejeição, a requerimento da maioria absoluta do Senado.

Veja, desde agora, que o princípio da irrepetibilidade é absoluto para a PEC e relativo para
projeto de lei.
O caso da PEC será visto em aula própria, à frente.
No caso de projeto de lei, temos o seguinte: se o projeto de lei for votado e rejeitado, será
irremediavelmente arquivado. A matéria que nele constava, como regra, só poderá voltar a
deliberação, em novo projeto, em outra sessão legislativa.
De forma gráfica:

Projeto Arquivamento

Rejeição Novo projeto na


do projeto próxima SLO

Matéria do
Novo projeto em SLE
projeto rejeitado

Por exceção, novo


projeto na mesma SLO

Para que se possa submeter a Plenário, em novo projeto, a mesma matéria constante de
projeto de lei já rejeitado na SLO em curso, será necessário requerimento da maioria absoluta
do Senado.

3. Aprovação do Projeto sem emendas


Se o projeto vier a ser aprovado pelo Plenário sem qualquer emenda, como regra será ele
transformado em autógrafos e, conforme o caso:
• enviado à Presidência da República, para sanção ou veto;
• enviado à Câmara dos Deputados;
• enviado à Mesa do Congresso Nacional, para promulgação e publicação;
• enviado à Presidência do Senado, para promulgação e publicação.

Vejamos cada uma dessas variáveis.

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3.1. Autógrafos à Presidência da República


A remessa de autógrafos à Presidência da República, para a fase executiva (sanção ou veto),
só ocorre no caso de o Senado aprovar projeto de lei ordinária ou projeto de lei complementar.
Há duas possibilidades para isso:
• o Senado atua como Casa Revisora de projeto de lei originado na Câmara dos Deputados
(PLC) e o aprova sem alterações substanciais de mérito, encerrando a fase legislativa;
• o Senado atua como Casa Iniciadora, mas recebendo de volta da Câmara dos Depu-
tados projeto de lei que tenha aprovado, e que foi alterado no mérito pelos Deputados
Federais. Nesse caso, o Senado decide sobre as alterações da Câmara como quiser e
envia o texto remanescente à sanção presidencial.

Esses projetos são enviados à Presidência da República na forma de autógrafos, que es-
tudaremos ainda nesta aula.

3.2. Autógrafos à Câmara dos Deputados


As hipóteses de envio de autógrafos à Câmara dos Deputados são as seguintes:

- A PEC foi iniciada no Senado Federal e aprovada


em dois turnos, por três quintos em cada votação.
Proposta de Emenda à - a PEC foi iniciada na Câmara dos Deputados
Constituição Federal e aprovada pelo Senado, em dois turnos, com
alterações substanciais de mérito.

- o projeto de lei foi aprovado pelo Senado


como Casa Iniciadora, e é enviado à Câmara dos
Projeto de lei Deputados para revisão.
ordinária ou projeto - o projeto de lei teve a Câmara dos Deputados
de lei complementar como Casa Iniciadora e, no Senado, foi aprovado
com alterações substanciais de mérito.

- o projeto de decreto legislativo teve o Senado


Federal como Casa Iniciadora e, aprovado, é
Projeto de decreto enviado à Câmara dos Deputados para revisão.
legislativo do - o projeto foi originado na Câmara dos Deputados
Congresso Nacional e foi aprovado pelo Senado com alterações de
mérito.

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3.3. Autógrafos à Mesa do Congresso Nacional


Os autógrafos de proposição aprovada pelo Senado são enviados à Mesa do Congres-
so Nacional apenas no caso de aprovação de decreto legislativo:
• sendo o Senado Federal Casa Revisora, se a aprovação se deu sem alterações subs-
tanciais de mérito;
• sendo o Senado Federal Casa Iniciadora, tendo recebido de volta PDL aprovado pela
Câmara dos Deputados com alterações de mérito. Nesse caso, o Senado decide
sobre essas alterações e finaliza o processo legislativo.

A promulgação dos decretos legislativos do Congresso Nacional é competência do


Presidente da Mesa do Congresso Nacional.

No caso de Emendas Constitucionais, a promulgação não é encargo da Mesa do Congres-


so Nacional, mas das Mesas completas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
A promulgação, no entanto, é feita em sessão solene do Congresso Nacional, regulada
pelo Regimento Comum.

3.4. Autógrafos à Presidência do Senado Federal


A rigor, não ocorre envio de autógrafos à Presidência do Senado nessa hipótese, limi-
tada, exclusivamente, ao caso de aprovação de projeto de resolução do Senado (PRS).
Uma vez aprovada, ssa proposição será enviada à Mesa e a Comissão Diretora providen-
ciará a versão final da resolução.
A resolução do Senado será promulgada pelo Presidente do Senado, como determina
o art. 48:

Art. 48, XXVIII – promulgar as resoluções do Senado e os decretos legislativos;

Apesar de constar nesse inciso XXVIII a competência do Presidente do Senado para “pro-
mulgar...decretos legislativos”, essa não é competência dessa autoridade, mas do Presi-
dente da Mesa do Congresso Nacional, como já decidiu o STF.
Embora sejam a mesma pessoa, as autoridades e as competências são em tudo distintas.

3.5. Autógrafos
Os autógrafos, tantas vezes referidos nos itens anteriores desta aula, são, em palavras di-
retas, a versão final da proposição aprovada pelo Senado Federal.
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Na elaboração dessa versão final, foram corrigidos:


• erros de linguagem;
• erros de linguagem técnica;
• erros de técnica legislativa.

Sobre eles, diz o art. 328:

Art. 328. A proposição, aprovada em definitivo pelo Senado, será encaminhada, em autógrafos, à
sanção, à promulgação ou à Câmara, conforme o caso.

DICA!
Para você entender bem essa parte final, que faz referência ao
envio dos autógrafos “à sanção, à promulgação ou à Câmara,
conforme o caso”, veja o que estudamos nos tópicos anterio-
res deste item 3.

São tratados diferentemente os autógrafos de proposições originadas do Senado e as re-


cebidas da Câmara dos Deputados.

3.5.1. Autógrafos de Proposição Originada no Senado

Se a proposição teve origem no Senado Federal, os autógrafos reproduzirão o seu texto


integral, via de regra após a aprovação da redação final pelo Plenário.
É o que consta no art. 329:

Art. 329. Os autógrafos reproduzirão a redação final, aprovada pelo Plenário, ou o texto da Câmara,
não emendado.

Para prova:
• Proposição originada no Senado: os autógrafos reproduzirão o texto integral da proposi-
ção, como aprovado, já incorporada das emendas aprovadas e com os aperfeiçoamen-
tos de técnica legislativa necessários;
• Proposição originada na Câmara dos Deputados: os autógrafos serão limitados às
emendas aprovadas pelo Senado, não as incorporando ao texto.

A referência final a “texto da Câmara, não emendado”, é relativa às situações em que o Senado
aprovou de forma integral e sem alterações o texto recebido da Câmara dos Deputados (PEC,
PLC ou PDL), e, portanto, já pode enviá-lo à promulgação ou à sanção.

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Se a aprovação dessas proposições vindas da Câmara dos Deputados se deu com alterações,
será aplicado o art. 331, que está comentado no item a seguir.

3.5.2. Autógrafos de Proposição Originada na Câmara

Os autógrafos de proposição originada na Câmara dos Deputados (proposta de Emenda à


Constituição, projeto de lei ou projeto de decreto legislativo) tem tratamento diferente no RISF.
Se o texto da proposição recebida da Câmara dos Deputados foi aprovado sem alteração
de mérito pelo Senado, os autógrafos reproduzirão o seu texto integral, como se vê aqui:

Art. 329. Os autógrafos reproduzirão a redação final, aprovada pelo Plenário, ou o texto da Câmara,
não emendado.

Para prova:
• Autógrafos de texto originário da Câmara dos Deputados, não emendado: reproduzirão
o texto integral;
• Autógrafos de texto originário da Câmara dos Deputados, emendado: reproduzirão ape-
nas as emendas aprovadas pelo Senado, sem incorporá-las ao texto da proposição.

Sobre o significado dessa parte final, repito o destaque que fiz acima:

A referência final a “texto da Câmara, não emendado”, é relativa às situações em que o Senado
aprovou de forma integral e sem alterações o texto recebido da Câmara dos Deputados (PEC,
PLC ou PDL), e, portanto, já pode enviá-lo à promulgação ou à sanção.
Se a aprovação dessas proposições vindas da Câmara dos Deputados se deu com alterações,
será aplicado o art. 331.

Já se esse texto recebido da Câmara dos Deputados foi aprovado pelo Senado com altera-
ções de mérito, incide o referido art. 331:

Art. 331. Quando a proposição originária da Câmara for emendada, será remetida à Casa de origem,
juntamente com os autógrafos referidos no art. 329, cópia autenticada do autógrafo procedente
daquela Casa, salvo se houver segunda via, caso em que será devolvida.

Para entender melhor o que está aqui é necessário juntar a isso outro artigo do RISF:

Art. 319. Nos projetos da Câmara emendados pelo Senado, a redação final limitar-se-á às emendas
destacadamente, não as incorporando ao texto da proposição.

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Ou seja, os autógrafos do Senado, nesse caso, não reproduzirão todo o texto recebido da
Câmara, incorporado das emendas aprovadas pelo Senado, mas limitar-se-ão exclusivamente
às emendas aprovadas, “não as incorporando ao texto da proposição”.

DICA!
Para você fixar bem isso, então:
- no caso de proposição recebida da Câmara dos Deputados
e aprovada SEM emendas, os autógrafos reproduzirão o texto
integral da proposição.
- no caso de proposição recebida da Câmara dos Deputados e
aprovada COM emendas, os autógrafos reproduzirão apenas
as emendas aprovadas pelo Senado, que serão devolvidas à
Câmara em separado, e não incorporadas ao texto original da
proposição.

Finalmente, consta no art. 330:

Art. 330. O autógrafo procedente da Câmara ficará arquivado no Senado.

3.6. Correção de Autógrafos


Como visto acima, os autógrafos têm o objetivo de representarem a versão final da propo-
sição aprovada pelo Senado.
Para isso, o texto passará pela “limpeza” feita pela redação final, que ainda veremos adian-
te, nesta aula, quando analisarmos a aprovação de proposição pelo Plenário com emendas.
O que interessa agora é outra coisa: apesar da pretensão a ser a versão final do texto apro-
vado pelo Plenário, haveria solução regimental para a hipótese de vir a ser encontrado algum
erro no texto dos autógrafos?
A resposta é afirmativa. Essa solução está prevista no art. 325.
Antes de iniciar a análise desse artigo, vamos dividir a matéria em dois grupos de possibi-
lidade: erro em autógrafo do Senado e erro em autógrafo da Câmara.

3.6.1. Erro em Autógrafo do Senado

Veja o que diz o art. 325 sobre isso:

Art. 325. Verificada a existência de erro em texto aprovado e com redação definitiva, proceder-se-á
da seguinte maneira:
I – tratando-se de contradição, incoerência, prejudicialidade ou equívoco que importe em alteração
do sentido do projeto, ainda não remetido à sanção ou à Câmara, o Presidente encaminhará a matéria à

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comissão competente para que proponha o modo de corrigir o erro, sendo a proposta examinada
pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania antes de submetida ao Plenário;
II – nas hipóteses do inciso I, quando a matéria tenha sido encaminhada à sanção ou à Câmara,
o Presidente, após manifestação do Plenário, comunicará o fato ao Presidente da República ou à
Câmara, remetendo novos autógrafos, se for o caso, ou solicitando a retificação do texto, mediante
republicação da lei;
III – tratando-se de inexatidão material, devida a lapso manifesto ou erro gráfico, cuja correção não
importe em alteração do sentido da matéria, o Presidente adotará as medidas especificadas no
inciso II, mediante ofício à Presidência da República ou à Câmara, dando ciência do fato, posterior-
mente, ao Plenário.

Para prova:
• Correção de autógrafo que importe alteração de mérito: precisa ser submetida ao Ple-
nário e aprovada antes da alteração do autógrafo;
• Correção de autógrafo que não importe alteração de mérito: é determinada pelo Presi-
dente do Senado, e após informada ao Plenário.

Novamente, o RISF parece saborear o fato de colocar doses exageradas de dificuldade


em matérias que poderiam ser tratadas em linguagem mais moderna, mais objetiva e mais
compreensível.
Antes de mais nada, perceba que estaremos lidando com quatro possibilidades:
• os autógrafos já terem sido enviados para fora do Senado ou não;
• a correção representar alteração de mérito ou não.

Veja o que se quis dizer nesse cipoal:

1º - O Presidente do Senado manda que a Comissão


competente sugira como corrigir o erro;
Erro em autógrafo 2º - A sugestão dessa Comissão é mandada à CCJ, para ser
ainda no Senado, cuja avaliada, em parecer;
correção não importe 3º - Com base na sugestão e no parecer da CCJ, o Presidente
em alteração de mérito determinará a produção e novos autógrafos e sua remessa.
4º - O Presidente deverá comunicar o fato e a solução ao
Plenário.

1º - O Presidente do Senado manda que a Comissão


competente sugira como corrigir o erro;
2º - A sugestão dessa Comissão é mandada à CCJ, para ser
Erro em autógrafo ainda avaliada, em parecer;
no Senado cuja correção 3º - Com base na sugestão e no parecer da CCJ, o Presidente
importe alteração de submeterá a questão à decisão do Plenário.
mérito 4º - A partir do que decidir o Plenário, serão feitos novos
autógrafos e enviados à Câmara ou à Presidência da
República.

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1º - O Presidente do Senado manda que a Comissão


competente sugira como corrigir o erro;
Erro em autógrafo já 2º - A sugestão dessa Comissão é mandada à CCJ, para ser
enviado à Câmara avaliada, em parecer;
dos Deputados ou à 3º - Com base na sugestão e no parecer da CCJ, o Presidente
Presidência da República determinará a produção e novos autógrafos e sua remessa,
cuja correção não comunicando a Câmara ou a Presidência da República que os
importe alteração de autógrafos enviados contém erro, e pedindo a substituição
mérito pelos novos.
4º - O Presidente deverá comunicar o fato e a solução ao
Plenário.

1º - O Presidente do Senado manda que a Comissão


competente sugira como corrigir o erro;
2º - A sugestão dessa Comissão é mandada à CCJ, para ser
Erro em autógrafo já avaliada, em parecer;
enviado à Câmara 3º - Com base na sugestão e no parecer da CCJ, o Presidente
dos Deputados ou à submeterá a questão à decisão do Plenário.
Presidência da República 4º - A partir do que decidir o Plenário, serão feitos novos
cuja correção importe autógrafos e enviados à Câmara ou à Presidência da
alteração de mérito República, devendo quem os recebeu ser avisado de que os
autógrafos anteriores contém erro, e que sejam substituídos
pelos novos.

DICA!
Em uma eventual questão de prova sobre isso, você deverá
ficar atento a duas informações fundamentais:
- se os autógrafos ainda estão no Senado ou se já foram en-
viados;
- se a correção implica alteração de mérito ou é apenas corre-
ção de erro formal.
Veja, também, que em todos os procedimentos a parte inicial
é sempre a mesma:
1º - O Presidente do Senado manda que a Comissão compe-
tente sugira como corrigir o erro;
2º - A sugestão dessa Comissão é mandada à CCJ, para ser
avaliada, em parecer;
O que muda é partir deste ponto:
- se a correção resulta em alteração de mérito, a questão deve
passar pelo Plenário.
- se a correção não importa alteração de mérito, o Presidente
manda elaborar novos autógrafos, sem precisar submeter à
votação do Plenário, mas deve informar o problema e a solu-
ção ao Plenário, para ciência deste.

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3.6.2. Erro em Autógrafo da Câmara

No caso de o erro ter sido na Câmara dos Deputados, em autógrafos enviados ao Senado,
o procedimento é o seguinte:

Art. 326. Quando, em autógrafo recebido da Câmara, for verificada a existência de inexatidão mate-
rial, lapso ou erro manifesto, não estando ainda a proposição aprovada pelo Senado, será sustada
a sua apreciação para consulta à Casa de origem, cujos esclarecimentos serão dados a conhecer
ao Senado, antes da votação, voltando a matéria às comissões para novo exame se do vício houver
resultado alteração de sentido do texto.
Parágrafo único. Quando a comunicação for feita pela Câmara, proceder-se-á da seguinte maneira:
I – lida no Período do Expediente, será a comunicação encaminhada à comissão em que estiver a
matéria;
II – se a matéria já houver sido examinada por outra comissão, a Presidência providenciará a fim de
que a ela volte, para novo exame, antes do parecer do órgão em cujo poder se encontre;
III – ao ser a matéria submetida ao Plenário, o Presidente o advertirá do ocorrido;
IV – se a matéria já houver sido votada pelo Senado, a Presidência providenciará para que seja obje-
to de nova discussão, promovendo, quando necessário, a substituição dos autógrafos remetidos à
Presidência da República ou à Câmara.

Para prova:
• Erro em autógrafo da Câmara dos Deputados verificado antes da deliberação da propo-
sição pelo Senado: o Presidente do Senado determinará a sustação do processo legisla-
tivo e demandará da Câmara os esclarecimentos necessários. Se já houver sido aprecia-
da por alguma Comissão do Senado, a proposição a esta retornará para reexame;
• Erro em autógrafo da Câmara dos Deputados verificado após a deliberação pelo Sena-
do: a deliberação é repetida, com substituição dos autógrafos com erro, cientificado o
Plenário.

Em resumo:

1º - O Presidente do Senado manda sustar a


tramitação.
Se a proposição com erro 2º - São demandados esclarecimentos à Câmara.
ainda não foi votada pelo 3º - Os esclarecimentos da Câmara são lidos ao
Senado Plenário e despachados à comissão na qual esteja
a matéria, para então ser retomada a tramitação.

1º - São demandados esclarecimentos da Câmara;


2º - Os esclarecimentos prestados são lidos ao
Plenário.
Se a proposição com erro já 3º - O Presidente determinará nova deliberação
foi votada pelo Senado da proposição, após feitas as correções.
4º - Se já elaborados os autógrafos da proposição
com erro, estes serão corrigidos e enviados ou
reenviados.
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3.7. Erro Formal quanto à Proposição


Pode vir a ocorrer que o Senado trate matéria de um tipo de proposição em outra, como, por
exemplo, matéria de resolução do Senado regulada por projeto de lei.
Nesses casos, aplica-se o art. 327:

Art. 327. Quando, após a aprovação definitiva de projeto de lei originário do Senado, for nele verifi-
cada a existência de matéria que deva ser objeto de projeto de decreto legislativo ou de resolução,
a Presidência providenciará, ouvida a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, o desdobra-
mento da proposição.
Parágrafo único. Seguir-se-á igual orientação quando se trate de projeto de decreto legislativo ou de
resolução que contenha matéria de lei.

Se houver, em um tipo de proposição, matéria que deve ser tratada por outra, a situação, como
regra, é de inconstitucionalidade formal.
A única exceção ocorre no caso de matéria de projeto de lei que esteja em projeto de lei dele-
gada (em delegação condicionada) ou em medida provisória.

De maneira simples, nesses casos a matéria estranha à proposição aprovada será retirada
deste a transformada na proposição correta, que terá tramitação autônoma.

Essa providência também pode ser tomada:


• Ainda no âmbito das comissões, mediante parecer com conclusão para destaque de
parte da proposição para constituir proposição em separado:

Art. 133. Todo parecer deve ser conclusivo em relação à matéria a que se referir, podendo a conclu-
são ser:
IV – pelo destaque, para proposição em separado, de parte da proposição principal, quando originá-
ria do Senado, ou de emenda;

• Na fase de Plenário, mediante destaque de parte da proposição para constituir proposi-


ção em separado:

Art. 312. O destaque de partes de qualquer proposição, bem como de emenda do grupo a que per-
tencer, pode ser concedido, mediante deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Senador,
para:
I – constituir projeto autônomo, salvo quando a disposição a destacar seja de projeto da Câmara;

Em ambos os casos, o novo projeto iniciará o processo legislativo desde o começo, como
proposição nova.
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4. Aprovação do Projeto com Emendas


A aprovação do projeto pelo Plenário, se ocorrer com a inclusão de emendas, fatalmente
alterará a estrutura do projeto, impondo, por conta disso, que o texto seja reconstruído antes
de se transformar em autógrafos e enviado à Câmara dos Deputados ou à sanção do Presiden-
te da República.
Essa reconstrução também pode ser necessária se o projeto foi aprovado em um turno,
com emendas, e deva ser submetido a novo turno.
Essa providência de reconstrução do texto tem nome específico no RISF:

Reconstrução do projeto aprovado em turno Redação final


único, dirigida à elaboração dos autógrafos
Reconstrução do projeto aprovado em 2º turno, Redação final
dirigida à elaboração dos autógrafos
Reconstrução do projeto aprovado em 1º turno, Redação para o turno
dirigida à deliberação em 2º turno suplementar

Reconstrução de substitutivo aprovado em Redação para o turno


turno único, dirigida ao turno suplementar suplementar

A expressão “redação do vencido” foi ALTERADA em JANEIRO DE 2019 para redação para o
turno suplementar, quando da publicação da edição consolidada no novo RISF.

DICA!
Em síntese:
- a reconstrução do texto do projeto entre turnos (1º para o 2º,
ou turno único para o turno suplementar, chama-se redação
para o turno suplementar.
- a reconstrução do projeto do texto do com vistas à elabora-
ção dos autógrafos chama-se redação final.

4.1. Redação para o Turno Suplementar


Como visto no quadro acima, quando uma proposição é aprovada em um turno e será sub-
metida a outro – que pode ser o 2º turno ou o turno suplementar – é necessário que o texto
dessa proposição seja reestruturado, para que sejam implantadas todas as alterações resul-
tantes da incorporação das emendas aprovadas pelo Plenário.
Essa remontagem do texto, preparatória para novo turno, chama-se redação para o turno
suplementar, e sobre ela fala, quanto ao turno suplementar de substitutivo, o art. 317:

Art. 317. Terminada a votação, com a aprovação de substitutivo, o projeto irá à comissão competen-
te a fim de elaborar a redação para o turno suplementar.

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A redação deste art. 317 foi ALTERADA em JANEIRO DE 2019, quando da publicação da versão
consolidada e atualizada do novo RISF.

Há referência, também, no art. 350:

Art. 350. O turno suplementar de matéria em regime de urgência será realizado imediatamente após
a aprovação, em turno único, do substitutivo, podendo ser concedido o prazo de vinte e quatro horas
para a elaboração da redação para o turno suplementar.

A redação deste art. 350 foi ALTERADA em JANEIRO DE 2019, quando da publicação da versão
consolidada e atualizada do novo RISF.

Com o texto reestruturado, os Senadores, no novo turno, terão condições de perceber


com clareza exatamente qual foi o texto a que chegou o Senado no turno anterior, e tomar
suas decisões.

4.2. Redação Final


A redação final tem exatamente a mesma finalidade da redação do vencido, mas é feita
sobre o texto da proposição aprovado em segundo turno ou em turno único (ou seja, do último
turno), e dirigida à preparação dos autógrafos.
Como regra, no RISF, a atribuição de elaborar a redação final de proposições aprovadas no
Senado é da Comissão Diretora, como consta no art. 98:

Art. 98. À Comissão Diretora compete:


V – elaborar a redação final das proposições de iniciativa do Senado e das emendas e projetos
da Câmara dos Deputados aprovados pelo Plenário, escoimando-os dos vícios de linguagem, das
impropriedades de expressão, defeitos de técnica legislativa, cláusulas de justificação e palavras
desnecessárias.

Como já referido quando você estudou comigo os autógrafos, no caso de projetos vindos da
Câmara e aprovados com emendas no Senado, os autógrafos – e portanto a redação final
– não serão sobre o texto total resultante, mas apenas sobre as emendas do Senado, des-
tacadamente.
É isso que consta no art. 319:

Art. 319. Nos projetos da Câmara emendados pelo Senado, a redação final limitar-se-á às emendas
destacadamente, não as incorporando ao texto da proposição.
Parágrafo único. A redação final dos projetos de lei da Câmara destinados à sanção será dispensa-
da, salvo se houver vício de linguagem, defeito ou erro manifesto a corrigir.

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O parágrafo único deste art. 319 foi deslocado do art. 317 pela consolidação do texto atu-
alizado do RISF, feita em JANEIRO DE 2019.
Essa competência geral da Comissão Diretora é excepcionada pelo próprio RISF:

Art. 318. É privativo da comissão específica para o estudo da matéria elaborar a redação para o
turno suplementar e a redação final nos casos de:
I – reforma do Regimento Interno;
II – proposta de emenda à Constituição;
III – projeto de código ou sua reforma.

A redação do caput desse art. 318 foi alterada em JANEIRO DE 2019, pela consolidação e atu-
alização do novo texto do RISF.

Essa “comissão específica” encarregada da elaboração da redação final nos casos das
proposições citadas será:

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania:


No caso de Art. 365. Aprovada, sem emendas, a proposta será remetida à Câmara dos
proposta de Deputados; emendada, será encaminhada à Comissão de Constituição,
emenda à Justiça e Cidadania, que terá o prazo de três dias para oferecer a redação
Constituição final.

A Comissão temporária interna encarregada da análise do projeto:


Art. 374. Na sessão em que for lido o projeto de código, a Presidência
No caso de designará uma comissão temporária para seu estudo, composta de
projeto de onze membros, e fixará o calendário de sua tramitação, obedecidos os
código seguintes prazos e normas:
XIII – aprovado com ou sem emendas, o projeto voltará à comissão para
a redação final, que deverá ser apresentada no prazo de cinco dias úteis;

SE o projeto for de autoria de comissão temporária interna, será desta


comissão.
Se for de autoria da Comissão Diretora ou de Senador, será da
competência da Comissão Diretora.
Art. 401. O Regimento Interno poderá ser modificado ou reformado por
No caso de projeto de resolução de iniciativa de qualquer Senador, da Comissão
reforma do Diretora ou de comissão temporária para esse fim criada, em virtude
RISF de deliberação do Senado, e da qual deverá fazer parte um membro da
Comissão Diretora.
§ 5º A redação final do projeto de reforma do Regimento Interno
compete à comissão que o houver elaborado e o de autoria individual
de Senador, à Comissão Diretora.

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Nos projetos de lei originados na Câmara dos Deputados, a redação final, como regra, só
será necessária se tais projetos foram aprovados com emendas, como consta no novo pará-
grafo único do art. 319:

Art. 319. Nos projetos da Câmara emendados pelo Senado, a redação final limitar-se-á às emendas
destacadamente, não as incorporando ao texto da proposição.
Parágrafo único. A redação final dos projetos de lei da Câmara destinados à sanção será dispensa-
da, salvo se houver vício de linguagem, defeito ou erro manifesto a corrigir.

O parágrafo único constava no art. 317, e foi deslocado para este art. 319 em JANEIRO DE
2019, quando da publicação do texto consolidado e atualizado do RISF.

DICA!
Tenha muito cuidado com exceções embutidas na redação.
Numa questão de caráter geral como “( ) O RISF não admite
a elaboração de redação final a projeto de lei da Câmara dos
Deputados aprovado sem emendas”, a resposta é FALSA, pois
a redação final poderá ser necessária se houver “vício de lin-
guagem, defeito ou erro manifesto a corrigir”.
Perceba, também, uma sutileza interessante do RISF: quando o
art. 317, parágrafo único diz “projetos de lei da Câmara destina-
dos à sanção”, onde está a afirmação que faz presumir que foi
aprovado SEM emendas? Simples: se o projeto de lei da Câma-
ra fosse aprovado no Senado COM emendas, não seria “desti-
nado à sanção”, mas retornaria à Câmara dos Deputados, para
nova deliberação sobre as emendas aprovadas pelo Senado...

Ainda sobre projeto de lei oriundo da Câmara dos Deputados:

Art. 322. Quando a redação final for de emendas do Senado a projeto da Câmara, não se admitirão
emendas a dispositivo não emendado, salvo as de redação e as que decorram de emendas aprovadas.

Regra Exceção

São admitidas emendas a dispositivo


Na redação final de emendas do
não emendado quando forem apenas
Senado a projeto da Câmara, não se
de redação ou em dispositivos
admite emendas a dispositivo não
relacionados com dispositivo
emendado.
emendado pelo Senado.

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Isso quer dizer que, na discussão e votação da redação final das emendas que o Senado
tenha aprovado a projeto de lei da Câmara, só poderão ser oferecidas emendas para corrigir a
redação final das emendas aprovadas.
Por exceção, é possível que a redação final percorra dispositivo não emendado pelo Sena-
do, quando se tratar de mera emenda de redação, não afetando o mérito.
Ainda, é possível que a redação final atinja dispositivo não emendado, se dispositivo emen-
dado pelo Senado impuser essa modificação correlata.

4.3. Processamento da Redação Final


Consta no art. 320:

Art. 320. Lida no Período do Expediente, a redação final ficará sobre a mesa para oportuna inclusão em
Ordem do Dia, após publicação, no Diário do Senado Federal e em avulso eletrônico, e interstício regimen-
tal.
Parágrafo único. Quando, no decorrer da sessão em que for aprovada a matéria, chegar à mesa a
redação final respectiva, poderá o Plenário, por proposta do Presidente, permitir se proceda à sua
leitura após o final da Ordem do Dia.

Regra Exceção

A redação final, uma vez concluída pela Se a redação final for concluída ao longo
comissão competente, ficará sobre a da sessão em que o projeto foi aprovado, o
Mesa aguardando a oportuna inclusão na Plenário poderá autorizar sua imediata leitura
Ordem do Dia. e deliberação, por proposta do Presidente.

E ainda:

Art. 321. A discussão e a votação da redação final poderão ser feitas imediatamente após a leitura,
desde que assim o delibere o Senado.
Art. 323. As emendas de redação dependem de parecer da comissão que houver elaborado a reda-
ção final, sem prejuízo do disposto no art. 234, parágrafo único.
Art. 324. Figurando a redação final na Ordem do Dia, se sua discussão for encerrada sem emendas
ou retificações, será considerada definitivamente aprovada, sem votação, a não ser que algum Se-
nador requeira seja submetida a votos.

As “emendas de redação” a que se refere o art. 323 referem-se a emendas à redação final, e
não ao projeto.

Regra Exceção

A redação final será discutida e votada. Não haverá votação se à redação final
Durante o período de discussão, é possível o não forem oferecidas emendas ou
oferecimento de emendas à redação final. retificações durante a discussão.

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Vamos ver isso em fluxograma:

Aprovação do À Comissão Elaboração da


À Mesa Leitura
PL em Plenário Diretora redação final

Sem RF tida por


emendas aprovada
Prazo para
Publicação Interstício
emendas à RF
Com
À comissão
emendas

Ao Plenário,
Comissão Parecer À Mesa Publicação
para decisão

Apesar de o RISF (art. 324) considerar aprovada SEM votação a redação final que não tenha
sofrido emendas, esse mesmo dispositivo autoriza que essa votação ocorra mesmo assim, a
requerimento de qualquer Senador.

Com a redação final aprovada, serão elaborados os autógrafos e estes, enviados à sanção,
à Câmara dos Deputados ou à promulgação, conforme o caso.

5. Aprovação de Substitutivo
Sempre, sem exceção, que o Senado aprovar substitutivo a projeto, ocorre turno suplementar.
Veja o que consta no art. 282:

Art. 282. Sempre que for aprovado substitutivo integral a projeto de lei, de decreto legislativo ou de
resolução em turno único, será ele submetido a turno suplementar.

Regra Exceção
Se aprovado substitutivo ao projeto em turno único, será realizado
Não há.
o turno suplementar.

Note que esse turno suplementar poderá ocorrer mesmo no caso de aprovação de proposi-
ções sujeitas a turno único, como projetos de lei, de resolução e de decreto legislativo.
Como regra, nas proposições sujeitas a tramitação ordinária, não há um prazo específico
para a realização do turno suplementar. Para as proposições sujeitas a prazo (como no caso
de projeto sob urgência constitucional), consta no art. 282:

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Art. 282. Sempre que for aprovado substitutivo integral a projeto de lei, de decreto legislativo ou de
resolução em turno único, será ele submetido a turno suplementar.
§ 1º Nos projetos sujeitos a prazo de tramitação, o turno suplementar realizar-se-á dois dias úteis
após a aprovação do substitutivo, se faltarem oito dias, ou menos, para o término do referido prazo.

Regra Exceção

Nos projetos sujeitos a prazo de


O turno suplementar será realizado tramitação, o turno suplementar
quando oportuno, a juízo do será realizado dois dias úteis após a
Presidente do Senado, por inclusão aprovação do substitutivo, SE faltarem
da matéria na Ordem do Dia. 8 dias ou menos para o término do
prazo.

A realização do turno suplementar em dois dias úteis após a aprovação do substitutivo não é
imposta a TODOS os projetos sujeitos a prazo de tramitação, mas apenas àquelas situações
nas quais faltem oito dias, ou menos, para o término do prazo.

Com a abertura do turno suplementar, na fase de discussão do substitutivo é aberto novo


prazo de emendas, a todos os Senadores:

Art. 282, § 2º Poderão ser oferecidas emendas no turno suplementar, por ocasião da discussão da
matéria, vedada a apresentação de novo substitutivo integral.

Para prova:
• Emendas à proposição em turno suplementar: poderão ser individuais, de redação ou
de mérito;
• Emendas apresentadas durante a discussão no turno suplementar: vão a exame pelas
comissões competentes, sendo vedado a estas a apresentação de novo substitutivo.

Disso resulta duas possibilidades:


• haver emendas ao substitutivo no turno suplementar;
• não haver emendas ao substitutivo no turno suplementar.

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Dessas possibilidades resultam as seguintes consequências:

Art. 283. Se forem oferecidas emendas, na discussão suplementar,


a matéria irá às comissões competentes, que não poderão
concluir seu parecer por novo substitutivo.
Com emendas ao Parágrafo único. Nos projetos sujeitos a prazo de tramitação, a
substitutivo no turno matéria será incluída em Ordem do Dia na sessão deliberativa
suplementar ordinária seguinte se faltarem cinco dias, ou menos, para o
término do referido prazo, podendo o parecer ser proferido em
plenário.

Sem emendas ao Art. 284. Não sendo oferecidas emendas na discussão


substitutivo no turno suplementar, o substitutivo será dado como definitivamente
suplementar adotado sem votação.

Novamente, essa situação fica melhor sob a forma de fluxograma:

Aprovação do Inclusão na Turno


À Mesa Discussão
substitutivo Ordem do Dia suplementar

Sem Considerado aprovado


Autógrafos
emendas sem votação
Prazo
de emendas
Com
Às Comissões Pareceres À Mesa
emendas

Ao Plenário Deliberação Aprovação Autógrafos

6. Prejudicialidade
A prejudicialidade é um instrumento importante no que toca o processo legislativo
regimental.
Diz o art. 334:

Art. 334. O Presidente, de ofício ou mediante consulta de qualquer Senador, declarará prejudicada
matéria dependente de deliberação do Senado:
I – por haver perdido a oportunidade;
II – em virtude de seu prejulgamento pelo Plenário em outra deliberação.
§ 1º Em qualquer caso, a declaração de prejudicialidade será feita em plenário, incluída a matéria em
Ordem do Dia, se nela não figurar quando se der o fato que a prejudique.

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§ 2º Da declaração de prejudicialidade poderá ser interposto recurso ao Plenário, que deliberará


ouvida a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.
§ 3º Se a prejudicialidade, declarada no curso da votação, disser respeito a emenda ou dispositivo
de matéria em apreciação, o parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania será profe-
rido oralmente.
§ 4º A proposição prejudicada será definitivamente arquivada.

Para prova! Declaração de prejudicialidade: será, em qualquer caso, feita em Plenário, pelo
Presidente.
Como esse dispositivo veicula muitos elementos importantes, vamos trabalhar a matéria
de forma esquemática, em parte:

Competência
para declarar a Exclusiva do Presidente do Senado
prejudicialidade
O Presidente pode agir:
Procedimento - de ofício, constatando diretamente a existência de proposição
para a prejudicada.
declaração de -em resposta a demanda feita por qualquer Senador, por consulta,
prejudicialidade sobre a existência eventual de proposição prejudicada.

Ocorre quando a proposição pendente de decisão se refira a fato


Prejudicialidade ou ato já praticado e exaurido, ou cancelado, ou alterado em sua
por perda de essência, de forma que a eventual aprovação da proposição não
oportunidade mais conseguirá produzir os resultados que se pretendia.

Prejudicialidade Ocorre sempre que o Plenário houver votado – aprovando ou


por prejulgamento rejeitando – outra proposição com o mesmo conteúdo ou tratando
do Plenário da mesma matéria.

Momento da Sempre em Plenário, e em sessão.


declaração de A proposição a ser declarada prejudicada DEVE estar constando na
prejudicialidade Ordem do Dia.

Recurso da É possível a qualquer Senador.


declaração O RISF não prevê prazo para esse recurso, que deverá, assim, ser
presidencial de imediato.
prejudicialidade O recurso deve ser impetrado por escrito, e com fundamentação.

Tratamento O Presidente do Senado receberá o recurso e o despachará à CCJ,


processual do que sobre ele se manifestará em parecer.
recurso contra Após o parecer, a matéria será submetida à decisão do Plenário,
prejudicialidade que o fará por maioria simples.

Declaração de Pode ocorrer.


prejudicialidade Nesse caso, havendo recurso, o parecer da CCJ deverá ser proferido
no curso da oralmente e de imediato.
votação da O Plenário, também imediatamente, decidirá sobre a prejudicialidade,
proposição antes de prosseguir a votação da matéria.
impugnada
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DICA!
Veja que a declaração de prejudicialidade produz um efeito
importantíssimo relativamente à deliberação de proposta de
emenda à Constituição.
Diz o art. 373:
Art. 373. A matéria constante de proposta de emenda à Cons-
tituição rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser obje-
to de nova proposta na mesma sessão legislativa.
Ou seja: a prejudicialidade de PEC atrai os efeitos da irrepetibi-
lidade (CF, art. 60, § 5º), e impede o Plenário do Senado de, na
mesma SLO, votar outra PEC sobre a mesma matéria de PEC
nela já rejeitada ou APROVADA.

7. Sobrestamento do Estudo de Proposições


O RISF admite, antes da votação e decisão sobre determinada proposição, que sua trami-
tação seja suspensa.
Eis os seus termos:

Art. 335. O estudo de qualquer proposição poderá ser sobrestado, temporariamente, a requerimento
de comissão ou de Senador, para aguardar:
I – a decisão do Senado ou o estudo de comissão sobre outra proposição com ela conexa;
II – o resultado de diligência;
III – o recebimento de outra proposição sobre a mesma matéria.
Parágrafo único. A votação do requerimento, quando de autoria de Senador, será precedida de pare-
cer da comissão competente para o estudo da matéria.

Para prova! Votação de requerimento de sobrestamento de estudo de proposição: se de


autoria de comissão, é feito assim que apresentado, não se sujeitando a parecer. Se de autoria
de Senador, a sua deliberação pelo Plenário exige, antes, a manifestação da comissão compe-
tente, em parecer.
Essa suspensão de tramitação, sempre temporária, pode, como você viu, ser requerida por
Senador ou por comissão.
Se requerida por Senador, antes de ocorrer o sobrestamento deverá haver o pronunciamen-
to da comissão de mérito sobre o pedido.
No caso de requerimento de comissão, esse exame é dispensado.

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EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA/2021) O encaminhamento de declaração de voto para publicação deve ocorrer
durante a discussão da proposição.

Conforme consta no art. 316, o encaminhamento da declaração de voto deve ocorrer quando
proclamado o resultado da votação, ou seja, ao final da deliberação.
Errado.

002. (INÉDITA/2021) Se a proposição em votação não admitir encaminhamento de votação,


não poderá ocorrer declaração de voto.

Como consta no art. 316, parágrafo único.


Certo.

003. (INÉDITA/2021) No caso de votação secreta, poderá ocorrer declaração de voto, mas
essa não será publicada.

No caso de votação secreta, o art. 316, parágrafo único, veda declaração de voto.
Errado.

004. (INÉDITA/2021) No caso de aprovação de substitutivo pelo Plenário, deverá ser feita a
redação final antes da deliberação em turno suplementar.

No caso de ocorrência de turno suplementar, por conta da aprovação de substitutivo em Plená-


rio, deverá ser feita a redação do vencido. A redação final ocorre após o turno único (sem turno
suplementar) ou o segundo turno, conforme o art. 317, caput.
Errado.

005. (INÉDITA/2021) Não haverá redação final a projetos de lei da Câmara dos Deputados
quando destinados à sanção.

Poderá ocorrer, na forma do art. 317, parágrafo único, no caso de vício de linguagem, defeito
ou erro manifesto que se pretenda corrigir.
Errado.

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006. (INÉDITA/2021) No caso de proposta de emenda à Constituição, tanto a redação do ven-


cido, entre o primeiro e o segundo turno, quanto a redação final, após o segundo turno, são
competências privativas da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

Como consta no art. 318, combinado com o art. 365.


Certo.

007. (INÉDITA/2021) No caso de projeto de Código, tanto a redação do vencido quanto a re-
dação final incumbem à CCJ.

No caso de projeto de código, a competência tanto para a redação do vencido (se aprovado
substitutivo em Plenário) quanto para a redação final, será da comissão temporária interna,
como comanda o art. 374, caput e XIII.
Errado.

008. (INÉDITA/2021) Como regra, a competência para elaborar a redação final é da Comis-
são Diretora.

Na forma do art. 98, V.


Certo.

009. (INÉDITA/2021) No caso de projeto da Câmara emendado, no mérito, no Senado, a re-


dação final deve ser feita em relação a todo o projeto, antes de sua devolução à Câmara dos
Deputados.

Nesse caso, a redação final limita-se às emendas aprovadas pelo Senado, destacadamente,
como consta no art. 319.
Errado.

010. (INÉDITA/2021) O RISF determina, como regra, que a redação final deva ser publicada no
Diário do Senado e em avulso eletrônico, e que sua deliberação apenas ocorra após o interstício.

Essa regra consta no art. 320, caput.


Certo.

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011. (INÉDITA/2021) É possível a leitura da redação final na mesma sessão em que foi apro-
vado o projeto.

Isso ocorre quando a redação final é apresentada na mesma sessão em que aprovado o proje-
to com emendas, como consta no art. 320, parágrafo único.
Certo.

012. (INÉDITA/2021) Como regra, a discussão e votação da redação final serão feitas imedia-
tamente após a leitura.

A deliberação, como regra, ocorre após o interstício, como determina o art. 320. A deliberação
imediata depende de decisão do Plenário, na forma do art. 321.
Errado.

013. (INÉDITA/2021) No caso de redação final de emendas do Senado a projeto da Câmara,


não se admite emendas a dispositivo não emendado.

Embora por exceção, são admitidas emendas de redação e as que decorram de dispositivos
emendados, como no caso de remissões, na forma do art. 322.
Errado.

014. (INÉDITA/2021) Há hipótese regimental de ocorrer a discussão de redação final sem que
ocorra a votação, de forma a que essa seja considerada aprovada.

Como autoriza o art. 324, se, na discussão da redação final, não houver emendas ou ressalvas,
ela será dada por aprovada definitivamente, sem votação.
Certo.

015. (INÉDITA/2021) A regulamentação regimental da “correção de erro” refere-se a proble-


mas encontrados em autógrafos, após a aprovação da redação final, e não à redação de proje-
to de lei imediatamente após a sua aprovação em Plenário.

A ocorrência de erro na redação final, antes da deliberação desta, deve ser corrigida por emen-
da, na forma do art. 324. A disciplina da correção de erro, do art. 325, refere-se a problemas
com os autógrafos.
Certo.

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016. (INÉDITA/2021) Em todos os casos de erro ou contradição na redação dos autógrafos, a


decisão sobre a correção deverá ser tomada pelo Senado antes da feitura de novos autógrafos.

A providência depende de a correção importar ou não alteração de mérito, e de os autógrafos


ainda estarem no Senado ou já terem sido remetidos à Câmara ou ao Presidente da República,
tudo na forma do art. 325.
Errado.

017. (INÉDITA/2021) O RISF não distingue, para fins de correção de erro em autógrafos, se as
inconsistências referem-se a projetos ainda no Senado ou já enviados à Câmara ou à sanção.

O art. 325, II, rege especificamente a hipótese de os autógrafos já terem saído do Senado.
Errado.

018. (INÉDITA/2021) No caso de correção de autógrafos que não importe alteração de mérito
do projeto, incumbe ao Presidente do Senado proceder as alterações.

A sugestão da redação corretiva deve ser feita pela Comissão competente e avaliada pela CCJ,
como determina o art. 325, III.
Errado.

019. (INÉDITA/2021) A sugestão de correção de erro em autógrafos deve ser formula-


da pela CCJ.

Deverá ser sugerida pela comissão técnica com maior afinidade de mérito com a matéria,
como manda o art. 325, I.
Errado.

020. (INÉDITA/2021) No caso de verificado erro em autógrafo recebido da Câmara em projeto


ainda não decidido pelo Senado, deverá ser sustada a tramitação para consulta àquela Casa.

Como consta no art. 326.


Certo.

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021. (INÉDITA/2021) No caso de a Câmara dos Deputados proceder a correção de autógrafo


enviado pelo Senado, essa correção, após leitura no Período do Expediente, será encaminhada
à comissão em que esteja o projeto corrigido.

O procedimento consta no art. 326, I.


Certo.

022. (INÉDITA/2021) Não é possível o desdobramento de proposição, na hipótese de se verificar,


em projeto de lei aprovado pelo Senado e com origem nesta Casa, matéria que deva ser tratada por
decreto legislativo.

O art. 327 autoriza o desmembramento, que será feito pela CCJ.


Errado.

023. (INÉDITA/2021) Não serão elaborados autógrafos se o projeto aprovado pelo Senado
destinar-se à sanção do Presidente da República.

Todo projeto que sair do Senado, quer para a Câmara dos Deputados, quer para o Presidente da
República, quer para a Mesa do Congresso, terá a forma de autógrafos, como consta no art. 328.
Errado.

024. (INÉDITA/2021) O RISF não oferece instrumento para a correção de erro formal em
autógrafos.

A correção de erro (art. 325) destina-se a esse fim.


Errado.

025. (INÉDITA/2021) A redação final de projeto aprovado pelo Senado, uma vez aprovada,
converter-se-á em autógrafos.

Como consta no art. 329.


Certo.

026. (INÉDITA/2021) No caso de autógrafos procedentes da Câmara dos Deputados, o proje-


to, uma vez aprovado pelo Senado, terá aqueles autógrafos juntados ao produzido pelo Sena-
do, e ambos serão encaminhados.

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Os autógrafos originados da Câmara ficarão arquivados no Senado, como determina o art. 330.
Errado.

027. (INÉDITA/2021) No caso de projeto originado na Câmara e emendado no Senado, os


autógrafos, nesta Casa, serão limitados às emendas aprovadas, sem incorporação ao projeto.

Como consta no art. 331.


Certo.

028. (INÉDITA/2021) No caso de proposta de emenda à Constituição, não são elaborados


autógrafos, já que essa proposição não se sujeita à sanção.

A PEC aprovada no Senado será enviada à Câmara dos Deputados na forma de autógrafos,
como qualquer proposição aprovada em definitivo por essa Casa.
Errado.

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GABARITO
1. E 11. C 21. C
2. C 12. E 22. E
3. E 13. E 23. E
4. E 14. C 24. E
5. E 15. C 25. C
6. C 16. E 26. E
7. E 17. E 27. C
8. C 18. E 28. E
9. E 19. E
10. C 20. C

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Gabriel Dezen
Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Especialista em Direito Constitucional é,
atualmente, consultor legislativo concursado do Senado Federal. Foi, sempre por concurso público, dele-
gado de polícia federal e analista de Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. É professor de Direito
Constitucional e conferencista e parecerista nessa área jurídica. É autor de diversas obras sobre esse ramo
do Direito Público, a principal delas: Constituição Federal Interpretada (Editora Impetus).

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