Soldas
Soldas
Soldas
Uniões Permanentes
Uniões soldadas
• Soldagem é o processo de união de duas ou mais
partes, pela aplicação de calor, pressão ou ambos
garantido-se na junta a continuidade das
propriedades químicas, físicas e mecânicas.
• A união de elementos metálicos é de
fundamental importância na montagem de
estruturas que transmitam ou suportem os
esforços que surgem na execução de trabalhos
mecânicos pelas máquinas.
Modelos para união soldada de peças
• Dentre as principais configurações para uniões
soldadas serão apresentadas
• as principais.
• Solda de topo
• Solda paralela e transversal
Solda de topo
• É a mais simples configuração de soldagem. E
utilizado para unir as extremidades de dois
elementos. A figura a seguir mostra quatro
arranjos para este tipo de soldagem.
• Fig 1
• Em (a) tem-se a pior situação possível, tanto em termos de
concentração de tensões como em termos da mistura dos materiais.
Esta configuração traz a solda características de resistência bem
diferentes daquelas das peças originais.
• Em (b) a área de contato entre as peças e a solda é aumentada pelo
chanfro, as tensões são diminuídas e é utilizado principalmente para
soldagem de pecas de um só dos lados.
• Em (c) é apresentada a melhor configuração, pois os cordões de solda
por serem feitos por ambos os lados proporcionando uma melhor
uniformização da solda quanto a flexão e melhora a rigidez do
conjunto.
• Em (d), tem-se uma variação de (b), com chanfro em uma das pecas,
tornando a solda mais econômica.
• O projeto de soldas de topo consiste na comparação da tensão normal
a qual as peças estão sujeitas com a resistência ao escoamento ou a
ruptura do material da solda ou dos materiais mais fraco entre os
soldados. No caso de existir variação do carregamento ao longo do
tempo os conceitos de fadiga devem ser aplicados.
Solda paralela e transversal
• Quando os filetes de solda tem o eixo axial na
mesma direção da aplicação da força a solda é
denominada paralela. Quando for
perpendicular a aplicação da força é
denominada transversal.
• Fig 2
• A figura a seguir mostra o filete de solda em uma viga tipo “T”
invertido. A forma correta de soldar está mostrada no detalhe
à direita. No caso do detalhe esquerdo a solda não preenche
toda a espessura 't' sendo considerada uma solda de baixa
qualidade.
• Fig 3
• A necessidade de preencher adequadamente toda a
espessura 't' vem do procedimento normalizado de
cálculo. Segundo este procedimento, os filetes de
soldas devem ser projetados sempre considerando o
cisalhamento da área formada por essa espessura e o
comprimento do filete de solda. A medida 'h' mostrada
na figura 3 é chamada de dimensão lateral ou perna da
solda e deve estar especificada nos desenhos e
instruções de soldagem.
• A espessura 't' é calculada a partir de 'h' pela fórmula:
• t = 0,707h
Junções especiais – torção nas soldas
• As soldas podem ser submetidas a esforços
torcionais como mostrado na figura 4
• O arranjo de soldagem submetido a torção
pode ser calculada por uma combinação da
tensão de cisalhamento devido a força
cortante com a tensão de cisalhamento
devido a torção que as soldas sofrem quando
resistem a flexão da chapa em balanço.
Junções especiais – Flexão nas soldas
• A figura 5 mostra uma solda que sofre uma
composição entre a tensão de flexão e a de
cisalhamento devido a força cortante.
• O cálculo requer que ambas sejam
combinadas e a resultante seja considerada
tensão de cisalhamento agindo na seção
definida pela espessura 't' e pelo
comprimento do filete.
Junções soldadas com carregamento
variável
• Junções soldadas sofrendo carregamento variável
podem falhar por fadiga. A falta de uma sistemática de
cálculos que realmente represente o que acontece na
solda e a impossibilidade de incluir muitos fatores que
influenciam na qualidade da junção soldada faz com
que os coeficientes de segurança para estruturas
soldadas, em especial as que sofrem carregamentos
variáveis, sejam elevados.
• A tabela a seguir mostra os valores para os principais
tipos de junções soldadas. O procedimento para
dimensionamento é semelhante ao usado para
qualquer outro elemento sujeito a carregamento
variável, mas com coeficientes de segurança maiores
que os usuais.
Tipos de soldagem