Portifólio de Projetos de Trabalho
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O mais comum é o professor apresentar-se à turma escrevendo seu nome e disciplina na lousa. Mas
você pode variar propondo uma brincadeira de “adivinhe qual é a minha matéria?”. Comece fornecendo
algumas dicas – “eu lido com…” –, e faça, na lousa, uma lista dos elementos relacionados à disciplina de
História, mas sem ser óbvio: “números”, “nomes”, “lugares”, “arte”, “livros”, “pessoas”, “política”,
“sociedade”, “economia”, “dados estatísticos”. À medida que cada elemento for mencionado, deixe a
classe ir lançando suas apostas e escreva-as na lousa. Quanto mais diversas forem as dicas, mais
diversas serão as respostas dos alunos que citarão diferentes disciplinas: Matemática, Português,
Sociologia, Psicologia, Geografia, História etc. Ao final, releia todas as respostas e enfatize aos alunos que
a História é interdisciplinar pois lida com diferentes áreas do conhecimento. A dinâmica só terá sucesso se
os alunos realmente desconhecerem o professor e não tiverem em mãos o calendário escolar.
Uma atividade para o primeiro dia de aula onde o professor é o centro da brincadeira. Pode ser
interessante para turmas mais inibidas ou mesmo para aquelas que já conhecem o professor. Preparação
da dinâmica: escreva em pedaços de papel informações verdadeiras e falsas a seu respeito. Misture
informações pessoais, familiares e profissionais, como por exemplo, número de filhos, ano ou faculdade
onde se formou, se tem irmãos ou não, uma viagem que fez, o que gosta ou não de comer etc. Vale incluir
fotografias ou imagens extraídas de revistas que se relacionam (ou não) com a informação escrita. A
dinâmica fica mais instigante se você inserir informações incomuns ou impensáveis pelos alunos. Calcule
5 informações para cada grupo de alunos lembrando de incluir algumas falsas entre elas. Divida a turma
em grupos e distribua as informações. Eles devem decidir quais informações imaginam serem verdadeiras
e quais as falsas sobre você. Dê uns 15 a 20 minutos para eles discutirem e avaliarem as informações.
Divida a lousa em duas partes reservando um lado para as informações verdadeiras e outro para as
falsas. Peça para cada grupo levar para a lousa o que decidiram distribuindo as informações conforme
julgam ser verdadeiras ou falsas e justificando para a turma porquê dessa decisão. Ao final, o professor
comenta que grupo mais acertou.
3) Dinâmicas de quebra-gelo
Há sempre uma tensão na primeira aula especialmente nas turmas novas em que os alunos não se
conhecem. As dinâmicas de quebra-gelo têm o objetivo de ajudar a descontrair os alunos e proporcionar
uma melhor integração do grupo. Selecionamos 4 dinâmicas de quebra-gelo
a) Boas vindas
Material: bexigas coloridas e caneta permanente (usada para retroprojetor). Distribuir as bolas e pedir
aos alunos que encham e fechem com um nó. Cada um deve escrever na bexiga uma frase ou palavra
que expresse suas expectativas sobre o ano que se inicia. Pode, também, escrever algo relacionado à
História que aprenderam: um conceito, um fato, nome de um personagem, uma data, um período histórico.
Terminada a tarefa, todos se levantam e brincam entre si com as bexigas sem deixar que elas estourem.
Importante que as bexigas circulem entre os alunos. Ao sinal do professor, cada um pega um dos balões,
qualquer um. Os alunos formam grupos de acordo com a cor. O grupo lê o que está nos balões e conversa
a respeito. Pendurar os balões e deixar pendurados durante uns dias até que murchem.
Reúna vários objetos que dizem respeito à sua infância e juventude: brinquedos, livros, fotos, jogos,
álbum de figurinha, recorte de jornal ou revista, diploma etc. Divida a sala em duplas ou trios e entregue a
cada grupo um desses objetos. O grupo deve analisar todos os detalhes do objeto procurando descobrir
pistas que informem sobre o professor. Os alunos anotam as suas conclusões no caderno. Em seguida,
cada grupo apresenta-as oralmente e, a partir delas, a classe deve buscar traçar o passado do professor.
O objetivo da dinâmica é mostrar aos alunos que o historiador trabalha da mesma forma, analisando
objetos (fontes) para entender o passado.
Falar sobre a História na primeira aula do 5º ou 6º ano é um grande desafio. O passado é uma
abstração difícil para as crianças, afinal elas não têm desenvolvida a noção de tempo. Um recurso
eficiente é utilizar contos, mitos, lendas e fábulas. Eles dialogam com o imaginário, falam ao coração e
ficam gravados na memória do aluno. Um dos meus contos preferidos é “Os Cegos e o Elefante”, uma
bela metáfora que permite refletir sobre o que é verdade e o trabalho do historiador. Clique no título abaixo
para ler o conto. “Os Cegos e o Elefante”: um conto para a primeira aula de História.
6) Imagens do passado
Reúna fotos antigas de cenas cotidianas, costumes, moda, equipamentos (antigos aparelhos de som,
por exemplo), veículos, trabalhadores, famílias, manifestações sociais (greve, comícios etc) ou mesmo
anúncios do passado. As fotografias não precisam ser da mesma época, mas é importante que as
imagens causem estranheza aos alunos. Pode-se encontrar um farto material no Pinterest. Divida a classe
em duplas ou trios e entregue a cada grupo uma ou mais fotografias. Cada grupo deve analisar o material
procurando extrair informações sobre a época retratada, observando semelhanças e diferenças com os
tempos de hoje. Para turmas do 8º ano em diante, que já tenham conhecimento de História, pode-se pedir
para datar a fotografia mencionando século e década. Depois que os grupos apresentarem a suas
conclusões, lance perguntas desafiadoras: a fotografia é uma prova do passado ou uma representação?
As pessoas fotografadas estão posando ou a imagem é espontânea? A fotografia pode ter sido alterada?
O texto do anúncio é verdadeiro? O objetivo da dinâmica é estimular os alunos a experimentarem o
trabalho do historiador com fontes iconográficas. A leitura da imagem como documento histórico permite
extrair informações, mas não se reduz a essa etapa: as informações devem ser checadas levando a novas
pesquisas.
A ciência da História, o ofício do historiador e o tempo histórico são temas comumente tratados no
início do 6º ano, e que raramente são retomados nos anos seguintes. No entanto, se os dois primeiros são
de fácil compreensão para o aluno de 10-11 anos, já a noção de tempo histórico é bem mais difícil de se
adquirir. Ela exige uma abstração só alcançada ao longo da vida escolar e que é concomitante ao lento
processo de maturidade cognitiva. É somente no Ensino Médio que o aluno adquire (ou começa adquirir) o
pleno domínio do tempo histórico.
Por isso, propomos que o professor aproveite as primeiras aulas do ano para retornar à reflexão de
tempo histórico com os alunos do 7º ano e além. Uma estratégia é revisar a matéria dos anos anteriores
dispondo-a de forma cronológica em uma linha de tempo. A aula pode se enriquecida destacando
civilizações e culturas simultâneas no tempo cronológico, mas não no tempo histórico. Por exemplo: a
Idade Média europeia, civilizações da Mesoamérica e a cultura Marajoara no Brasil foram coexistentes,
mas dizem respeito a tempos históricos diferentes.
Alguns artigos neste site podem servir de pretexto para a discussão de tempo histórico com diferentes
turmas, cabendo ao professor aprofundar o tema e estabelecer conexões conforme o conhecimento já
adquirido pelos alunos. Sugerimos os seguintes artigos (clique no título para abrir o arquivo):
Quantos Anos Novos o ano tem?: O artigo descreve os diversos calendários em vigor no mundo atual:
o gregoriano, o chinês, o tibetano, o baha’í, o hindu, o iorubá, o etíope, o judaico, o islâmico, o wicca e o
inca.
O dia de Ano Novo nem sempre foi 1º de janeiro: O artigo destaca as convenções no registro do tempo
buscando responder: por que o ano começa no 1º de janeiro? Desde quando é assim? Existiram outras
datas para marcar o início do ano?
O tempo na Idade Média e a invenção do relógio: O artigo aborda sobre a concepção de tempo na
Idade Média, sua marcação e controle pela Igreja, e como a invenção do relógio, no século XIII, influiu na
visão e na consciência das pessoas.
Albert Robida e sua visão de futuro: Um tema para refletir tempo histórico com os alunos do 9º ano e
do Ensino Médio: como um ficcionista dos anos 1800 imaginou o futuro, isto é, o ano 2000. Ele acertou? E
hoje, como nós imaginamos a vida no ano 2100?
Pequenas mudanças nos livros infantis alteram os papéis de gênero: Os livros infantis constituem
uma fonte histórica para conhecer costumes e mentalidade de uma época. Suas imagens e textos dizem
respeito a valores e padrões sociais que marcaram uma geração e que podem ser alterados para se
adequarem às novas gerações. O artigo mostra como mudanças sutis em um livro infantil operaram
transformações significativas nas relações de gênero.
Voltando ao passado: Para a turma do 9º ano e Ensino Médio, um caso real noticiado pela imprensa
fornece subsídios para trabalhar tempo histórico e as relações entre vida pessoal e fatos que marcaram o
final do século XIX a metade do XX.
A roda (Das Rad): Uma animação alemã de 8 minutos, premiada em festivais de curta-metragem, que
permite trabalhar a noção de tempo histórico e tempo geológico. O artigo traz o link do filme e sugestões
de perguntas para o debate em sala de aula.
INDIVIDUAL: Traga 5 objetos seus que faz parte da sua história de alguma forma, e conta um episódio de
curta, média ou longa duração que você viveu ou vive na sua vida. A ideia os companheiros de sala,
principalmente os menos íntimos, conheça um pouco mais da sua história, sua trajetória, e que
exercitemos nosso lado historiador a usar as fontes históricas.
INDIVIDUAL: Pré-História do Brasil. Quais são os nossos principais sítios arqueológicos? Quais as
principais descobertas feitas por arqueólogos no Brasil? Trabalho a mão, no caderno.
VÍDEO: UMA ANIMAÇÃO PARA TRABALHAR A NOÇÃO DE TEMPO (A Roda / Das Rad)
1. A quem a rocha se referia quando perguntou: “O que eles estão fazendo ali embaixo, de novo?”
2. O que significaria o musgo que vive crescendo na pedra?
3. Quais mudanças ocorreram próximo às rochas?
4. Enquanto essas mudanças aconteciam, as rochas também mudaram?
5. O vídeo se chama “A roda”. Que mudanças aconteceram depois que ela apareceu?
6. Quem inventou a roda: a natureza ou os homens? (A pergunta é provocativa. Espera-se que os alunos
percebam que essa invenção foi possível a partir da observação de formas circulares na natureza).
7. Quanto tempo você acha que se passou entre a construção das primeiras casas e os prédios? (Os
alunos mais novos costumam responder com expressões: “muito”, “bastante”, “muito, muito”.
Mesmo sem usar uma medida de tempo, é importante estabelecer uma escala de tempo que
permita aos alunos perceberem diferentes durações e que as mudanças foram mais rápidas depois
da invenção da roda.)
8. Que mensagem final do filme nos transmite?
9. Na sua cidade já aconteceu de um local ou construção desaparecer ou ser destruído? O que
aconteceu depois disso? Na sua opinião, como deve ser o convívio entre o homem e a natureza?
10. Além da roda, que outras invenções você considera importante para a história da humanidade?
Em grupo: imaginem que vocês trabalham em uma agência de turismo e precisam produzir materiais
diversos para estimular as pessoas a viajarem para o Egito. Cada grupo irá trabalhar com um tipo de texto
específico (argumentativo; publicitário; jornalístico; literário; ou oral).
GRUPO 1: Elaboração de um artigo de opinião defendendo um ponto de vista sobre o Egito após a queda
da Ditadura de Hosni Mubarak (1981-2011).
GRUPO 5: Seminário sobre a arte egípcia, com destaque para a escultura e a pintura.
FENÍCIOS:
Em grupo de 4 ou 5 pessoas, monte em uma cartolina branca um novo alfabeto com novos símbolos para
as 26 letras do nosso alfabeto. Pode ser o símbolo que quiser, contato que seja numa cartolina, e seja
feito por todos do grupo. Ao final, dê um nome ao seu alfabeto.
Trabalho em dupla: realize uma pesquisa sobre o Líbano na atualidade. Verifiquem quais os principais
acontecimentos das últimas décadas, por exemplo, aspectos relacionados a política, economia; questões
ligadas à religião; conflitos internos (intolerância religiosa) e externa (guerra com outros países).
Organizem o trabalho em uma folha e entregue para o professor.
CHINA - Trabalho no Caderno: pesquise sobre as invenções que tiveram como origem a civilização
chinesa, ao longo de sua história. Traga o maior número de itens e curiosidade sobre essas invenções que
for possível. Verifique a fonte de pesquisa, para ver se de fato, é verdadeira.
Capitulo 2 – Pré-História
TRABALHO EM GRUPO
O domínio da atividade agrícola representou uma descoberta importante para os grupos humanos, pois
permitiu a ampliação das opções de alimento. Atualmente, todos os dias nos alimentamos de diversos
produtos vindos da agricultura. Reúnam-se em grupo e organizem a seguinte atividade;
Trabalho em Grupo:
Neste capítulo você conheceu a importância dos rios para os mesopotâmios. Assim como eles, povos de
diversos lugares do mundo se fixaram próximos aos rios para obter água para beber, banhar-se, irrigar
suas plantações e desenvolver a pecuária.
a) Pesquise em jornais, revistas ou na internet informações sobre pessoas que vivem nas
proximidades de rios no Brasil (comunidades ribeirinhas).
b) Procure saber, por exemplo: a importância que o rio tem para as pessoas; como suas águas são
utilizadas; se o rio está poluído ou não; o que as pessoas fazem para preservá-lo; se o rio é
utilizado como via de transporte; quais as dificuldades enfrentadas pelos moradores e o que fazem
para superá-las etc.
c) Produza um cartas com as informações pesquisadas. Se possível, ilustre o cartaz com imagens.
d) Depois, leve o cartaz para a sala de aula e apresente aos colegas.
Trabalho em Grupo:
Agora que vocês estudaram a importância dos rios Tigres e Eufrates para os povos mesopotâmicos na
Antiguidade, realizem em grupo uma pesquisa sobre a situação desses rios hoje em dia. Para orientar,
procurem responder as questões a seguir.