Bte47 2018

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.

º 47, 22/12/2018

Conselho Económico e Social ...


Regulamentação do trabalho 4420
Organizações do trabalho 4508
Informação sobre trabalho e emprego ...

Propriedade
Ministério do Trabalho, Solidariedade
e Segurança Social

Edição
N.º Vol. Pág. 2018 Gabinete de Estratégia
e Planeamento
47 85 4416-4537 22 dez
Direção de Serviços de Apoio Técnico
e Documentação

ÍNDICE

Conselho Económico e Social:

Arbitragem para definição de serviços mínimos:


...

Regulamentação do trabalho:

Despachos/portarias:
...

Portarias de condições de trabalho:


...

Portarias de extensão:

- Portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do
Algarve (AHETA) e o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo - SITESE ........ 4420

Convenções coletivas:

- Contrato coletivo entre a APHORT - Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo e o Sindicato dos Trabalha-
dores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo - SITESE - Revisão global ...................................................... 4422
- Contrato coletivo entre a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade - CNIS e a Federação Nacional dos Sin-
dicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais - FNSTFPS - Alteração salarial ......................................................... 4466
- Acordo de empresa entre a Portugália - Companhia Portuguesa de Transportes Aéreos, SA e o SIPLA - Sindicato Indepen-
dente de Pilotos de Linhas Aéreas .................................................................................................................................................. 4466
- Acordo de empresa entre o Metropolitano de Lisboa, EPE e a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações -
FECTRANS e outros - Alteração salarial e outras ......................................................................................................................... 4502
- Acordo de empresa entre o Metropolitano de Lisboa, EPE e o Sindicato de Quadros e Técnicos - SENSIQ e outras (técnicos
superiores) - Alteração salarial ....................................................................................................................................................... 4505
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

- Acordo de adesão entre a SPdH - Serviços Portugueses de Handling, SA e o STAMA - Sindicato dos Trabalhadores dos Aero-
portos, Manutenção e Aviação ao acordo de empresa entre a mesma empresa e o STHA - Sindicato dos Técnicos de Handling
de Aeroportos e outro ..................................................................................................................................................................... 4506

Decisões arbitrais:
...

Avisos de cessação da vigência de convenções coletivas:


...

Acordos de revogação de convenções coletivas:


...

Jurisprudência:
...

Organizações do trabalho:

Associações sindicais:

I – Estatutos:
...

II – Direção:

- STRUP - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal - Eleição ........................................ 4508
- Sindicato dos Trabalhadores da Tracção do Metropolitano - STTM - Eleição ............................................................................ 4509
- Sindicato Nacional da Carreira de Chefes da Polícia de Segurança Pública - SNCC/PSP - Eleição ........................................... 4510
- SIMM - Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias - Eleição ................................................................................. 4510
- Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Centro - Eleição ......................................................................................................... 4510
- União dos Sindicatos do Distrito de Leiria - USDL - Eleição ........................................................................................................ 4510

Associações de empregadores:

I – Estatutos:

- APIP - Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos - Nulidade parcial ............................................................................... 4511

II – Direção:

- Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP) - Eleição ........................................................................ 4511
- Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins - Eleição .................................................... 4511
- Associação Portuguesa de Fabricantes de Papel e Cartão (FAPEL) - Eleição ............................................................................. 4512

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- Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) - Retificação ....................................................... 4512

Comissões de trabalhadores:

I – Estatutos:

- Ocidental - Companhia Portuguesa de Seguros - Constituição .................................................................................................... 4512


- Ocidental - Companhia Portuguesa de Seguros de Vida, SA - Constituição ................................................................................ 4520
- Ocidental - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SA - Constituição ................................................................................... 4528
- GALLOVIDRO, SA - Nulidade parcial ....................................................................................................................................... 4535

II – Eleições:

- Ocidental - Companhia Portuguesa de Seguros - Eleição ............................................................................................................ 4536


- Ocidental - Companhia Portuguesa de Seguros de Vida, SA - Eleição ........................................................................................ 4536
- Ocidental - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SA - Eleição ........................................................................................... 4536

Representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho:

I – Convocatórias:

- Bollinghaus Steel, SA - Convocatória .......................................................................................................................................... 4536


- Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa - Convocatória ............................................................................................. 4537
- Fapajal Papercare, SA - Convocatória .......................................................................................................................................... 4537
- Fapajal Papermaking, SA - Convocatória .................................................................................................................................... 4537

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Aviso: Alteração do endereço eletrónico para entrega de documentos a publicar no Boletim do Trabalho e Emprego
O endereço eletrónico da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho para entrega de documentos a publicar
no Boletim do Trabalho e Emprego passou a ser o seguinte: [email protected]
De acordo com o Código do Trabalho e a Portaria n.º 1172/2009, de 6 de outubro, a entrega em documento electrónico
respeita aos seguintes documentos:
a) Estatutos de comissões de trabalhadores, de comissões coordenadoras, de associações sindicais e de associações de
empregadores;
b) Identidade dos membros das direcções de associações sindicais e de associações de empregadores;
c) Convenções colectivas e correspondentes textos consolidados, acordos de adesão e decisões arbitrais;
d) Deliberações de comissões paritárias tomadas por unanimidade;
e) Acordos sobre prorrogação da vigência de convenções coletivas, sobre os efeitos decorrentes das mesmas em caso de
caducidade, e de revogação de convenções.

Nota:
- A data de edição transita para o 1.º dia útil seguinte quando coincida com sábados, domingos e feriados.
- O texto do cabeçalho, a ficha técnica e o índice estão escritos conforme o Acordo Ortográfico. O conteúdo dos textos é
da inteira responsabilidade das entidades autoras.

SIGLAS

CC - Contrato coletivo.
AC - Acordo coletivo.
PCT - Portaria de condições de trabalho.
PE - Portaria de extensão.
CT - Comissão técnica.
DA - Decisão arbitral.
AE - Acordo de empresa.

Execução gráfica: Gabinete de Estratégia e Planeamento/Direção de Serviços de Apoio Técnico e Documentação - Depósito legal n.º 8820/85.

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CONSELHO ECONÓMICO E SOCIAL

ARBITRAGEM PARA DEFINIÇÃO DE SERVIÇOS MÍNIMOS

...

REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO

DESPACHOS/PORTARIAS

...

PORTARIAS DE CONDIÇÕES DE TRABALHO

...

PORTARIAS DE EXTENSÃO

Portaria de extensão das alterações do contrato A AHETA requereu a extensão das alterações do contrato
coletivo entre a Associação dos Hotéis e Empreen- coletivo às relações de trabalho entre empregadores e tra-
dimentos Turísticos do Algarve (AHETA) e o Sin- balhadores não representados pelas associações outorgantes
dicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, que na respetiva área e âmbito exerçam a mesma atividade.
Considerando o disposto no número 2 do artigo 514.º do
Comércio, Restauração e Turismo - SITESE
Código do Trabalho, nomeadamente a identidade ou seme-
lhança económica e social das situações previstas no âmbito
As alterações em vigor do contrato coletivo entre a As- da convenção com as que se pretende abranger com a ex-
sociação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Al- tensão, foi efetuado o estudo de avaliação dos indicadores
garve (AHETA) e o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos previstos nas alíneas a) a e) do número 1 da Resolução do
de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo - SITESE, Conselho de Ministros (RCM) n.º 82/2017, de 9 de junho
respetivamente, publicadas no Boletim do Trabalho e Em- de 2017. Segundo o apuramento do Relatório Único/Qua-
prego (BTE), n.º 1, de 8 de janeiro de 2006 (com retificação dros de Pessoal de 2016 estão abrangidos pelo instrumento
publicada no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 14, de 15 de regulamentação coletiva de trabalho, direta e indireta-
de abril de 2006) e n.º 32, de 29 de agosto de 2018, abrangem mente, excluindo os praticantes e aprendizes e o residual,
as relações de trabalho entre empregadores que no distrito 11 515 trabalhadores por contra de outrem a tempo completo
de Faro exerçam a atividade de hotelaria (alojamento) e tra- (TCO), dos quais 49,1 % são homens e 50,9 % são mulheres.
balhadores ao seu serviço, uns e outros representados pelas De acordo com os dados da amostra, o estudo indica que
associações outorgantes. para 9114 TCO (79,1 % do total) as remunerações devidas

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são iguais ou superiores às remunerações convencionais en- procede-se à exclusão do âmbito de aplicação da presente
quanto para 2401 TCO (20,9 % do total) as remunerações extensão dos empregadores filiados na AISHA e na AHRESP
são inferiores às convencionais, dos quais 34,5 % são ho- e dos trabalhadores filiados em sindicatos representados pela
mens e 65,5 % são mulheres. Quanto ao impacto salarial FESAHT.
da extensão, a atualização das remunerações representa um Ponderadas as circunstâncias sociais e económicas jus-
acréscimo de 0,6 % na massa salarial do total dos trabalha- tificativas da extensão de acordo com o número 2 do artigo
dores e de 4,5 % para os trabalhadores cujas remunerações 514.º do Código do Trabalho promove-se a extensão das al-
devidas serão alteradas. Na perspetiva da promoção de me- terações do contrato coletivo em causa.
lhores níveis de coesão e igualdade social o estudo indica Assim, manda o Governo, pelo Secretário de Estado do
uma redução do leque salarial e uma ligeira diminuição das Emprego, no uso da competência delegada pelo Despacho
desigualdades. n.º 1300/2016, de 13 de janeiro de 2016, do Ministro do Tra-
Nos termos da alínea c) do número 1 do artigo 478.º do balho, Solidariedade e Segurança Social, publicado no Diá-
Código do Trabalho e do estatuído nos números 2 e 4 da rio da República, 2.ª série, n.º 18, de 27 de janeiro de 2016,
RCM, na fixação da eficácia das cláusulas de natureza pecu- ao abrigo do artigo 514.º e do número 1 do artigo 516.º do
niária foi tido em conta a data do pedido de extensão, que é Código do Trabalho e da Resolução do Conselho de Minis-
posterior ao depósito da convenção, e o termo do prazo para tros n.º 82/2017, publicada no Diário da República, 1.ª série,
emissão da portaria de extensão, com produção de efeitos a n.º 112, de 9 de junho de 2017, o seguinte:
partir do primeiro dia do mês em causa.
Artigo 1.º
Considerando que as retribuições do nível XIII da tabela
salarial prevista no anexo XI da convenção são inferiores à 1- As condições de trabalho constantes das alterações em
retribuição mínima mensal garantida (RMMG) em vigor e vigor do contrato coletivo entre a Associação dos Hotéis e
que esta pode ser objeto de reduções relacionadas com o tra- Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) e o Sin-
balhador, nos termos do artigo 275.º do Código do Trabalho, dicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio,
as referidas retribuições convencionais apenas são objeto de Restauração e Turismo - SITESE, respetivamente, publica-
extensão nas situações em que sejam superiores à RMMG das no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE), n.º 1, de 8 de
resultante de redução relacionada com o trabalhador. janeiro de 2006 (com retificação publicada no Boletim do
Considerando ainda que a convenção coletiva regula di- Trabalho e Emprego, n.º 14, de 15 de abril de 2006) e n.º 32,
versas condições de trabalho, procede-se à ressalva genérica de 29 de agosto de 2018, são estendidas no distrito de Faro:
de cláusulas contrárias a normas legais imperativas. a) Às relações de trabalho entre empregadores não filiados
Foi publicado o aviso relativo ao projeto da presente na associação de empregadores outorgante que exerçam a
extensão no Boletim do Trabalho e Emprego, Separata, n.º atividade de hotelaria (alojamento) e trabalhadores ao seu
47, de 12 de novembro de 2018, ao qual a Associação dos serviço das profissões e categorias profissionais previstas na
Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve - AIHSA, a convenção;
Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portu- b) Às relações de trabalho entre empregadores filiados na
gal (AHRESP) e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da associação de empregadores outorgante que exerçam a refe-
Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de rida atividade económica e trabalhadores ao seu serviço, das
Portugal deduziram oposição à extensão. profissões e categorias profissionais previstas na convenção,
Em síntese, a AISHA e a AHRESP peticionaram a sua não representados pela associação sindical outorgante.
exclusão do âmbito da aplicação a extensão alegando a exis- 2- Não são objeto de extensão as cláusulas contrárias a
tência de convenção coletiva própria aplicável no distrito de normas legais imperativas.
Faro com âmbito de atividade idêntico. A FESAHT, invo- 3- As retribuições do nível XIII da tabela salarial prevista
cando o mesmo argumento, opõe-se à emissão da extensão no anexo XI da convenção apenas são objeto de extensão
por entender que a convenção a estender contém uma série nas situações em que sejam superiores à retribuição míni-
de disposições mais gravosas para os trabalhadores do setor ma mensal garantida resultante de redução relacionada com
ou, em alternativa, a exclusão dos trabalhadores filiados nos o trabalhador, de acordo com o artigo 275.º do Código do
sindicatos por ela representados. Trabalho
Em matéria de emissão de portaria de extensão clarifica- 4- O disposto na alínea a) do número anterior não é apli-
-se que, de acordo com o artigo 515.º do Código do Traba- cável aos empregadores filiados na Associação dos Indus-
lho, a extensão só é aplicável às relações de trabalho que triais Hoteleiros e Similares do Algarve - AIHSA e na As-
no mesmo âmbito não sejam reguladas por instrumento de sociação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal
regulamentação coletiva de trabalho negocial. Deste modo, (AHRESP).
considerando que a alínea a) do número 1 do artigo 1.º da 5- A presente extensão não é aplicável aos trabalhadores
portaria pretende abranger as relações de trabalho onde não filiados nos sindicatos representados pela FESAHT - Fede-
se verifique o princípio da dupla filiação e que assiste às opo- ração dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas,
nentes a defesa dos direitos e interesses dos seus associados Hotelaria e Turismo de Portugal.

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Artigo 2.º vigor, previstas na convenção produzem efeitos a partir de 1


de novembro de 2018.
1- A presente portaria entra em vigor no quinto dia após a
sua publicação no Diário da República.
2- A tabela salarial e cláusulas de natureza pecuniária, em 10 de dezembro de 2018 - O Secretário de Estado do Em-
prego, Miguel Filipe Pardal Cabrita.

CONVENÇÕES COLETIVAS

Contrato coletivo entre a APHORT - Associação Cláusula 4.ª


Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo e
(Denúncia, revisão e vigência)
o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Servi-
ços, Comércio, Restauração e Turismo - SITESE - 1- Este CCT entra em vigor nos termos legais e vigorará
por um prazo mínimo de 2 anos e mantém-se em vigor até
Revisão global
as partes o substituírem, no todo ou em parte, por outro ou
outros.
Artigo de revisão 2- Porém, a tabela salarial e as cláusulas de expressão pe-
cuniária produzem efeitos a 1 de janeiro de cada ano e vigo-
O presente CCT revê globalmente e substitui na íntegra o ram por um período de 12 meses, salvo na presente revisão
publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 40, de 29 que terão efeitos a 1 de julho de 2018.
de outubro de 2011, celebrado entre a APHORT - Associação 3- A denúncia pode ser feita com antecedência máxima de
Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo e o Sindica- 120 dias e mínima de 90 dias relativamente ao último dia do
to dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Res- prazo de vigência previsto no número 1 desta cláusula.
tauração e Turismo - SITESE. 4- A denúncia será obrigatoriamente acompanhada de pro-
posta de revisão.
CAPÍTULO I 5- O texto de denúncia e a proposta de revisão serão en-
viados às demais partes contratantes por carta registada com
Âmbito, área, denúncia e vigência aviso de receção.
6- As contrapartes terão de enviar às partes denunciantes
Cláusula 1.ª uma resposta escrita até 30 dias após a receção da proposta,
da resposta deve constar contraproposta relativamente a to-
(Âmbito)
das as matérias propostas que não sejam aceites.
1- Este contrato coletivo de trabalho, adiante designado 7- As partes denunciantes poderão dispor de 10 dias para
por CCT obriga, por um lado as empresas representadas pela examinar a resposta.
APHORT - Associação Portuguesa de Hotelaria, Restaura- 8- As negociações iniciar-se-ão obrigatoriamente no pri-
ção e Turismo e, por outro, os trabalhadores ao seu serviço meiro dia útil após o termo do prazo referido no número an-
representados pelo Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos terior, salvo acordo das partes em contrário.
de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo - SITESE. 9- Da proposta e resposta serão enviadas cópias ao minis-
2- O número de empresas abrangidas por este CCT é de tério que tutelar a área do trabalho.
4917 e o número de trabalhadores é de 4250.
Cláusula 2.ª CAPÍTULO II

(Âmbito subjetivo) Contrato de trabalho


Este CCT aplica-se aos estabelecimentos e empresas
constantes do anexo I e aos trabalhadores cujas categorias Cláusula 5.ª
constam do anexo II.
(Trabalhadores com capacidade de trabalho reduzida)
Cláusula 3.ª
1- O empregador deve facilitar o emprego ao trabalhador
(Área) com capacidade de trabalho reduzida, proporcionando-lhe
adequadas condições de trabalho, nomeadamente a adapta-
A área territorial de aplicação do presente CCT define-se
ção do posto de trabalho, retribuição e promovendo ou au-
pela área territorial da República Portuguesa.
xiliando ações de formação e aperfeiçoamento profissional
apropriadas.

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2- Por cada 100 trabalhadores as empresas deverão ter, Cláusula 8.ª


sempre que possível, pelo menos, 2 com capacidade de tra-
balho reduzida. (Mobilidade funcional)
3- As empresas com efetivos entre os 50 e 100 trabalhado- 1- O trabalhador deve, em princípio, exercer uma ativida-
res deverão ter, sempre que possível, pelo menos, 1 trabalha- de correspondente à categoria para que foi contratado.
dor nas condições indicadas no número 1. 2- O empregador pode encarregar o trabalhador de desem-
4- Sempre que as empresas pretendam proceder ao recru- penhar outras atividades para as quais tenha qualificação e
tamento de trabalhadores com capacidade de trabalho re- capacidade e que tenham afinidade ou ligação funcional com
duzida deverão, para o efeito, consultar as associações de as que correspondem à sua função normal, ainda que não
deficientes da zona. compreendidas na definição da categoria.
3- O disposto no número anterior só é aplicável se o de-
Cláusula 6.ª
sempenho da função normal se mantiver como atividade
(Elaboração do contrato e informações obrigatórias ao trabalhador) principal do trabalhador, não podendo, em caso algum, as
atividades exercidas acessoriamente determinarem a sua des-
1- As partes devem, obrigatoriamente, dar forma escrita
valorização profissional ou a diminuição da sua retribuição.
aos contratos de trabalho, nos seguintes casos:
4- O disposto nos dois números anteriores deve ser articu-
a) Contratação de trabalhador estrangeiro;
lado com a formação e a valorização profissional.
b) Contrato de trabalho a termo;
5- No caso de às atividades acessoriamente exercidas cor-
c) Contrato a tempo parcial.
responder retribuição mais elevada, o trabalhador terá direito
2- No caso da celebração de contrato sem termo, não é
a esta e, após seis meses de exercício dessas atividades, terá
obrigatória a celebração de contrato escrito.
direito a reclassificação, a qual só poderá ocorrer mediante
3- O contrato de trabalho deve ser feito em duplicado, sen-
o seu acordo.
do um exemplar para cada uma das partes.
4- O contrato de trabalho deve ser celebrado, tão cedo Cláusula 9.ª
quanto possível, durante o período experimental.
5- Se o contrato não for reduzido a escrito no período ex- (Deveres do empregador)
perimental por culpa do empregador, caberá a este o ónus da São obrigações do empregador:
prova, em juízo ou fora dele, que as condições contratuais a) Cumprir rigorosamente as disposições desta convenção
ajustadas são outras que não as invocadas pelo trabalhador. e as normas que a regem;
6- O contrato de trabalho celebrado por escrito deve conter b) Usar de respeito e justiça em todos os atos que envol-
todas as informações obrigatórias constantes da lei. vam relações com os trabalhadores, assim como exigir do
7- Se não for celebrado contrato de trabalho escrito, fica o pessoal em funções de chefia e fiscalização que trate com
empregador obrigado a dar por escrito ao trabalhador todas respeito os trabalhadores sob as suas ordens;
as informações obrigatórias constantes da lei, no prazo de c) Pagar pontualmente a retribuição;
60 dias. d) Proporcionar boas condições de trabalho, tanto do pon-
to de vista físico como moral;
Cláusula 7.ª
e) Contribuir para a elevação do nível de produtividade do
(Noção, denúncia e duração do período experimental) trabalhador, nomeadamente proporcionar-lhe formação pro-
fissional;
1- A admissão é feita em regime de experiência, salvo
f) Respeitar a autonomia técnica do trabalhador que exer-
quando por escrito se estipule o contrário.
ça atividade cuja regulamentação profissional a exija;
2- Durante o período de experiência qualquer das partes
g) Prevenir riscos e doenças profissionais, tendo em con-
pode rescindir o contrato sem necessidade de pré-aviso ou
ta a proteção da segurança e saúde do trabalhador, devendo
invocação do motivo, não ficando sujeitas a qualquer sanção
indemnizá-lo dos prejuízos resultantes de acidentes de tra-
ou indemnização, porém, caso a admissão se torne definitiva,
balho;
a antiguidade conta-se desde o início do período de experi-
h) Adotar, no que se refere à segurança e saúde no traba-
ência.
lho, as medidas que decorram, para a empresa, estabeleci-
3- O período experimental compreende os períodos ini-
mento ou atividade, da aplicação das prescrições legais e
ciais de execução do contrato e terá a seguinte duração nos
convencionais vigentes;
contratos de trabalho por tempo indeterminado:
i) Fornecer ao trabalhador a informação e formação ade-
a) 75 dias para os níveis I a VII;
quadas à prevenção de riscos de acidente e doença profis-
b) 180 dias para os níveis VIII e IX;
sional;
c) 240 dias para o nível X.
j) Fornecer ao trabalhador a informação e formação ade-
4- Nos contratos de trabalho a termo, o período experi-
quadas ao cumprimento das normas vigentes em matéria de
mental tem a seguinte duração:
segurança e saúde no trabalho e higiene e segurança alimen-
a) 30 dias para contratos de duração igual ou superior a
tar;
seis meses;
k) Facultar a consulta pelo trabalhador que o solicite do
b) 15 dias nos contratos a termo cuja duração seja inferior
respetivo processo individual;
a 6 meses.

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l) Manter permanentemente atualizado o registo do pes- gais vigentes, bem como as ordens dadas pelo empregador;
soal em cada um dos seus estabelecimentos, com indicação k) Manter impecável o asseio, a higiene e a apresentação
dos nomes, datas de nascimento e admissão, modalidades pessoal;
dos contratos, categorias, promoções, retribuições, datas de l) Procurar aperfeiçoar e atualizar os seus conhecimentos
início e termo de férias e faltas que impliquem perda da re- profissionais;
tribuição ou diminuição dos dias de férias; m) Abster-se, durante o seu período normal de trabalho,
m) Fornecer a indumentária ao trabalhador, exceto o casaco do consumo de álcool ou outras substâncias que possam in-
branco, a calça preta, a camisa branca e a gravata ou laço fluenciar o seu comportamento ou causar-lhe perturbações;
tradicionais na indústria, devendo o tecido ter em conta as n) O trabalhador deve, no desempenho das suas funções,
condições climáticas do estabelecimento e do período do velar pela saúde pública e pelo asseio do seu local de traba-
ano, sendo da responsabilidade do empregador a limpeza e lho, de acordo com as boas práticas de higiene e segurança
conservação da indumentária, desde que possua lavandaria; alimentar, estabelecidas em lei, regulamento interno, bem
n) Compete em especial ao empregador, respeitar em toda como em ordens dadas pelo empregador;
a sua plenitude os direitos de personalidade de cada traba- o) Respeitar em toda a sua plenitude os direitos de perso-
lhador devendo, entre outras, reconhecer a sua liberdade de nalidade do empregador e dos outros trabalhadores devendo,
expressão e opinião, guardar reserva quanto à intimidade da entre outras, reconhecer a sua liberdade de expressão e opi-
vida privada, velar pela integridade física e moral e garan- nião, guardar reserva quanto à intimidade da vida privada,
tir a confidencialidade das mensagens de natureza pessoal velar pela integridade física e moral e garantir a confiden-
e não profissional que os trabalhadores enviem, recebam ou cialidade das mensagens de natureza pessoal e não profis-
consultem; sional que o empregador e os outros trabalhadores enviem,
o) Instaurar procedimento disciplinar sempre que tiver co- recebam ou consultem.
nhecimento de alegadas situações de assédio no trabalho.
Cláusula 11.ª
Cláusula 10.ª
(Garantias do trabalhador)
(Deveres do trabalhador) 1- É proibido ao empregador:
São obrigações do trabalhador: a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exer-
a) Cumprir rigorosamente as disposições desta convenção ça os seus direitos, bem como despedi-lo, aplicar-lhe outras
e as normas que a regem bem como os regulamentos inter- sanções, ou tratá-lo desfavoravelmente por causa desse exer-
nos, aprovados nos termos da lei e que respeitem as normas cício;
desta convenção; b) Obstar, injustificadamente, à prestação efetiva do traba-
b) Respeitar e tratar com urbanidade o empregador, os lho;
superiores hierárquicos, os colegas de trabalho e as demais c) Exercer pressão sobre o trabalhador para que atue no
pessoas que estejam ou entrem em relação com a empresa; sentido de influir desfavoravelmente nas suas condições de
c) Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade; trabalho ou nas dos restantes trabalhadores;
d) Realizar o trabalho com zelo e diligência, velando pela d) Diminuir a retribuição dos trabalhadores;
conservação e boa utilização dos bens que lhe forem confia- e) Baixar a categoria dos trabalhadores, salvo nos casos
dos pelo empregador e promovendo ou executando todos os em que tal mudança, imposta por necessidades prementes da
atos tendentes à melhoria da produtividade da empresa; empresa ou por estrita necessidade do trabalhador, seja por
e) Cumprir as ordens e instruções do empregador em tudo este aceite e autorizada pela Autoridade para as Condições
o que respeite à execução e disciplina do trabalho, bem de Trabalho, nos casos em que implique diminuição de re-
como dos superiores hierárquicos, dentro dos poderes que tribuição;
por aquele lhes forem atribuídos salvo na medida em que se f) Transferir o trabalhador sem o acordo deste para outro
mostrem contrárias aos seus direitos e garantias; local e ou secção de trabalho, salvo nos casos previstos na
f) Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não cláusula 20.ª desta convenção;
negociando por conta própria ou alheia em concorrência com g) Ceder trabalhadores do quadro de pessoal próprio para
ele, nem divulgando informações referentes à organização, utilização de terceiros que sobre esses trabalhadores exer-
métodos de produção ou negócios; çam poderes de autoridade e direção próprios do empregador
g) Não conceder crédito sem que para tal tenha sido espe- ou por pressão por ele indicada, salvo nos casos especial-
cialmente autorizado; mente previstos na lei;
h) Entregar à direção da empresa ou ao seu superior hie- h) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou a utilizar ser-
rárquico os objetos e valores extraviados ou perdidos pelos viços fornecidos pelo empregador ou por pessoa por ele in-
clientes; dicada;
i) Cooperar, para a melhoria do sistema de segurança e i) Explorar, com fins lucrativos, quaisquer cantinas, refei-
saúde no trabalho, nomeadamente por intermédio dos repre- tórios, economatos ou outros estabelecimentos diretamente
sentantes dos trabalhadores eleitos para esse fim; relacionados com o trabalho, para fornecimento de bens ou
j) Cumprir as prescrições de segurança e saúde no traba- fornecimento de serviços aos trabalhadores;
lho estabelecidas nesta convenção e demais disposições le- j) Fazer cessar o contrato e readmitir o trabalhador, mes-

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mo com o seu acordo, havendo o propósito de o prejudicar Cláusula 13.ª


em direitos e garantias decorrentes da antiguidade;
k) Descontar na retribuição do trabalhador o valor de uten- (Admissibilidade do contrato a termo)
sílios partidos ou desaparecidos quando for involuntária a 1- O contrato de trabalho a termo só pode ser celebrado
conduta causadora ou determinante dessas ocorrências; para a satisfação de necessidades temporárias da empresa e
l) Recusar um recibo comprovativo da entrega de objetos pelo período estritamente necessário à satisfação dessas ne-
ou valores perdidos dos clientes; cessidades.
m) Retirar ou agravar as condições de alojamento ou de- 2- Consideram-se nomeadamente necessidades temporá-
duzir o seu valor da parte pecuniária da remuneração, seja rias:
qual for o montante da remuneração de base do trabalhador, a) Substituição temporária de trabalhador que, por qual-
quando a concessão do alojamento fizer parte das condições quer razão, se encontre impedido de prestar serviço ou em
contratuais ajustadas; relação ao qual esteja pendente em juízo ação de apreciação
n) Obrigar os trabalhadores a usarem indumentárias deco- da licitude do despedimento;
rativas, exóticas, regionais ou históricas salvo se estes derem b) Acréscimo temporário ou excecional da atividade da
a sua aquiescência a esse uso. empresa;
2- A atuação do empregador em contravenção do disposto c) Época de maior atividade turística, nos termos seguintes:
no número anterior constitui justa causa de rescisão do con- I) Época sazonal balnear, de 1 de junho a 30 de setembro;
trato de trabalho por iniciativa do trabalhador, com as conse- II) Época de festas do Natal e Ano Novo, de 15 de de-
quências previstas nesta convenção e demais legislação vi- zembro a 6 de janeiro; da Páscoa, durante 10 dias; demais
gente, sem prejuízo do agravamento previsto para a atuação festividades com relevância local, durante cinco dias;
abusiva do empregador quando a esta haja lugar. III) Época de prática de desportos de inverno, nos meses de
janeiro, fevereiro e março, na Serra da Estrela;
Cláusula 12.ª
IV) Realização de eventos, por um período não superior a
(Formação profissional) cinco dias;
V) Época de golfe nos meses de março, abril, outubro e
1- Os trabalhadores têm direito à formação profissional
novembro.
inicial e à aprendizagem ao longo da vida.
d) Execução de uma tarefa ocasional ou serviço determi-
2- As empresas devem elaborar planos anuais ou pluria-
nado precisamente definido e não duradouro;
nuais de formação, ouvindo para o efeito os delegados sin-
e) Lançamento de uma nova atividade de duração incerta,
dicais.
bem como o início de laboração de uma empresa ou estabe-
3- As empresas obrigam-se a passar certificados de frequ-
lecimento;
ência e de aproveitamento das ações de formação profissio-
f) Contratação de trabalhadores à procura de primeiro
nal por si promovidas.
emprego ou de desempregados de longa duração ou noutras
4- As ações de formação devem ocorrer durante o horário
situações previstas em legislação especial de política de em-
de trabalho, sempre que possível, sendo o tempo nelas des-
prego;
pendido, para todos os efeitos, considerado como tempo de
g) Contratação de trabalhadores para a realização de ser-
trabalho.
viços extras. Para este efeito é considerado serviço extra, o
5- O trabalhador pode recusar-se a frequentar a formação
serviço acidental ou extraordinário não superior a dois dias,
profissional fora do horário de trabalho quando houver mo-
executado dentro ou fora do estabelecimento que, excedendo
tivo atendível.
as possibilidades de rendimento de trabalho dos profissio-
6- A frequência nas ações de formação fora do horário de
nais efetivos, é desempenhado por pessoal recrutado espe-
trabalho dá direito sempre à retribuição normal.
cialmente para esse fim.
7- As empresas em que o trabalhador adquire nova quali-
3- A celebração de contratos a termo fora dos casos pre-
ficação profissional ou grau académico, por aprovação em
vistos no número 1 desta cláusula importa a nulidade da
curso de formação profissional, ou escolar com interesse
estipulação do termo, adquirindo o trabalhador o direito à
para a entidade empregadora, tem preferência no preenchi-
qualidade de trabalhador permanente da empresa.
mento de vagas ou na carreira que corresponde à formação
4- A estipulação do termo será igualmente nula, com as
ou educação adquirida.
consequências previstas no número anterior, sempre que ti-
8- Por acordo entre o trabalhador e o empregador podem
ver por fim iludir as disposições que regulam os contratos
ser concedidas licenças de formação sem retribuição para
sem termo.
ações de formação livremente estabelecidas pelo trabalha-
5- Cabe ao empregador o ónus da prova dos factos e cir-
dor.
cunstâncias que fundamentam a celebração de um contrato
9- Os trabalhadores têm direito ao número de horas de for-
a termo, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.
mação profissional previsto na lei.
6- A indicação do motivo justificativo da celebração de
10- Se o contrato de trabalho cessar sem o trabalhador fre-
contrato de trabalho a termo, só é atendível se mencionar
quentar as ações de formação profissional previstas nesta
concretamente os factos e circunstâncias que objetivamente
cláusula, este tem direito à retribuição correspondente.
integram esse motivo, devendo a sua redação permitir esta-
belecer com clareza a relação entre a justificação invocada e

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o termo estipulado. i) Executa tarefas segundo instruções e normas concretas;


7- A prorrogação do contrato a termo por período diferen- ii) Está sob supervisão de outro trabalhador ou do empre-
te do estipulado inicialmente está sujeita aos requisitos ma- gador.
teriais e formais da sua celebração e contará para todos os d) Profissional especializado:
efeitos como renovação do contrato inicial. I) Executa as tarefas correspondentes à sua função, descri-
tas no anexo IV;
CAPÍTULO III II) Está sob a supervisão de outro trabalhador ou do em-
pregador;
Quadros de pessoal, densidades, aprendizagem, III) A atribuição do grau respetivo deve ter em conta a for-
estágio, acesso e carreira mação, a autonomia, a iniciativa e a responsabilidade neces-
sárias, conforme estabelecido pelo empregador;
Cláusula 14.ª IV) Pode ter supervisão sobre aprendizes e estagiários.
e) Técnico qualificado:
(Organização dos quadros de pessoal - Conceitos) I) Planifica, organiza, executa as tarefas correspondentes à
Para efeitos do presente CCT consideram-se: sua função, descritas no anexo IV, as quais exigem, conheci-
a) Classificação profissional/profissão: designação atribu- mentos, competências técnicas e formação;
ída a um trabalhador correspondente ao desempenho de um II) Tem a autonomia, a iniciativa e a responsabilidade ne-
conjunto de funções, descritas no anexo IV e que constitui o cessárias à execução dessas tarefas;
objeto da prestação de trabalho; III) Pode ter supervisão sobre outros trabalhadores;
b) Grau: situação na classificação profissional correspon- IV) Está sob a supervisão de outro trabalhador ou do em-
dente a um determinado nível de autonomia, formação, ini- pregador;
ciativa, supervisão, responsabilidade e remuneração; V) Apresenta informações e relatórios, conforme estabele-
c) Categoria profissional: posição do trabalhador no orga- cido.
nigrama de funcionamento e hierárquico da empresa; f) Chefe de secção/equipa:
d) Carreira profissional: conjunto de graus ou de catego- I) Tem a autonomia, a iniciativa e a responsabilidade esta-
rias profissionais no âmbito dos quais se desenvolve a evolu- belecidas no regulamento interno, ou pelo empregador, ade-
ção profissional potencial dos trabalhadores; quadas à sua função;
e) Escalão/nível salarial: remuneração base mensal do tra- II) Planifica, organiza, dirige, coordena e controla as ati-
balhador; vidades para o bom funcionamento da secção/equipa que
f) Autonomia: maior ou menor dependência da supervisão dirige;
hierárquica; III) Tem supervisão sobre o pessoal da sua secção/equipa;
g) Formação: conhecimentos necessários para cumprir a IV) Está sob a supervisão de outro trabalhador ou do em-
função que resultam da formação académica, formação pro- pregador;
fissional e experiência; V) Apresenta informações e relatórios, conforme estabe-
h) Iniciativa: maior ou menor seguimento de regras, nor- lecido;
mas e procedimentos; VI) Poderá substituir o diretor de departamento ou o assis-
i) Supervisão: faculdade de dar orientações e de ordenar tente de direção, nos seus impedimentos;
a realização de tarefas a outros trabalhadores, sobre os quais VII) Na ausência de algum trabalhador da sua secção/equi-
tem ascendente hierárquico, nos limites estabelecidos pelo pa assegurará a sua tarefa desde que tal seja necessário para
empregador; o bom funcionamento do serviço.
j) Responsabilidade: avaliada em termos da influência e h) Diretor operacional/departamento:
impacto da execução das tarefas no funcionamento da em- I) Tem a autonomia, iniciativa e responsabilidade estabe-
presa e nos resultados obtidos. lecidas no regulamento interno ou pelo empregador;
II) Planifica, organiza, dirige, coordena e controla as ativi-
Cláusula 15.ª dades para o bom funcionamento da área operacional/depar-
tamento e das diversas secções ou serviços que o integram;
(Organização quadro de pessoal)
III) Tem supervisão sobre o pessoal do seu departamento;
Na organização do quadro de pessoal consideram-se as IV) Está sob a supervisão de outro trabalhador ou do em-
seguintes categorias: pregador;
a) Aprendiz: sob a orientação e supervisão de um profis- V) Apresenta informações e relatórios, conforme estabele-
sional qualificado ou do empregador deve assimilar os co- cido;
nhecimentos técnicos, teóricos e práticos indispensáveis ao VI) Poderá substituir o diretor geral nos seus impedimen-
ingresso na respetiva profissão; tos;
b) Estagiário: pratica as tarefas correspondentes a uma VII) Na ausência de algum trabalhador do seu departamen-
profissão específica tendo em vista o seu ingresso na mesma, to assegurará a sua tarefa desde que tal seja necessário para o
sob a orientação e supervisão de um profissional qualificado bom funcionamento do serviço.
ou do empregador. h) Diretor geral:
c) Profissional não especializado: I) Tem a autonomia, iniciativa e responsabilidade estabe-

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lecidas no regulamento interno ou pelo empregador; ria superior a que corresponde uma retribuição de base mais
II) Desenvolve os planos definidos pelo empregador; elevada.
III) Planifica, organiza, dirige, coordena e controla as ati- 3- A progressão na carreira profissional terá lugar, prefe-
vidades próprias do bom funcionamento do estabelecimento rencialmente, por mérito do trabalhador aferido por um sis-
e da empresa, de acordo com esses planos; tema de avaliação profissional anual, elaborado e aprovado
IV) Apresenta informações e relatórios, conforme estabe- pelo empregador através de regulamento interno da empresa,
lecido; ouvindo para o efeito a comissão de trabalhadores e os de-
V) Representa a administração, dentro dos limites que lhe legados sindicais e afixado nos locais habituais, para que do
são conferidos; mesmo tomem conhecimento todos os trabalhadores.
VI) Tem supervisão sobre todo o pessoal. 4- O sistema de avaliação previsto no número anterior deve
ter em conta a assiduidade e pontualidade do trabalhador, a
Cláusula 16.ª
apresentação pessoal, a diligência no serviço, capacidade de
(Densidades) liderança e resolução de conflitos, aumento de vendas e zelo
pela limpeza e asseio do local e instrumentos de trabalho.
1- Nos hotéis de 5 e 4 estrelas, campos de golfe e casinos,
5- O trabalhador progride para o nível ou grau imediata-
será obrigatória a existência separada de todas as secções e
mente superior na 3.ª avaliação de desempenho positiva ob-
nelas apenas poderá haver categorias de grau inferior, desde
tida.
que haja, pelo menos, 1 profissional de grau superior classi-
6- Na falta de um sistema de avaliação de desempenho
ficado com a categoria de chefia ou supervisor.
válido, o trabalhador que não possua categoria de chefia ou
2- Nos demais estabelecimentos hoteleiros, apenas poderá
supervisão ingressa no nível ou grau imediatamente superior
haver categorias de grau inferior, desde que haja, pelo me-
da sua categoria profissional por mero decurso do tempo ao
nos, 1 profissional de grau superior.
fim de cinco anos de permanência na mesma categoria.
Cláusula 17.ª
CAPÍTULO IV
(Aprendizagem e estágio)
1- O período da aprendizagem tem a duração máxima de Prestação do trabalho
um ano nas secções de cozinha, pastelaria e manutenção, de
seis meses nas secções de restaurante e bar e, três meses nas Cláusula 19.ª
demais secções.
2- Concluído o período de aprendizagem o aprendiz in- (Local de trabalho)
gressará no estágio. 1- O local de trabalho corresponde ao estabelecimento
3- Não haverá período de aprendizagem sempre que o tra- onde o trabalhador presta o serviço e será definido pela em-
balhador se encontre já habilitado com curso de formação presa no ato de admissão.
profissional nas escolas oficiais, oficializadas ou do ensino 2- Entende-se por local de trabalho o estabelecimento e
profissional. secção em que o trabalhador presta serviço ou a que está
4- Não haverá período de aprendizagem nem de estágio adstrito, quando o seu trabalho, pela natureza das suas fun-
sempre que o trabalhador já tiver tido a categoria de apren- ções, não seja prestado em local fixo.
diz ou de estagiário, respetivamente, em anterior contrato de
trabalho e desde que comprovado pelo respetivo certificado Cláusula 20.ª
de trabalho.
(Mobilidade geográfica)
5- O período de estágio tem a duração máxima de um ano
nas secções de cozinha, pastelaria e manutenção, de seis 1- O empregador pode, quando necessidade imperiosa de-
meses nas secções de restaurante e bar e, de três meses nas vidamente fundamentada o imponha, transferir o trabalhador
demais secções. para outro local de trabalho, num raio de 15 km, desde que
6- Concluído o período de estágio o estagiário passará à essa transferência não implique prejuízo sério para o traba-
categoria profissional respetiva. lhador.
2- Consideram-se motivos de transferência os seguintes:
Cláusula 18.ª a) Alteração, total ou parcial, do estabelecimento onde o
trabalhador presta serviço;
(Promoção, acesso e carreiras profissionais)
b) Quando haja excesso de mão de obra por diminuição
1- Constitui progressão o acesso ou passagem de um traba- notória dos serviços que a empresa presta;
lhador de um grau ou nível profissional inferior a outro grau c) Aquando da tomada de concessão se se verificar com-
ou nível profissional superior a que corresponde uma retri- provada inadaptação do trabalhador aos métodos de gestão
buição de base mais elevada, dentro da mesma classificação adotados;
ou categoria profissional. d) Existência de litígio entre a concedente ou os clientes
2- Constitui promoção o acesso ou passagem de um traba- sobre a permanência do trabalhador, por facto imputável a
lhador de uma categoria profissional inferior a outra catego- este e desde que a primeira imponha a transferência do tra-
balhador.

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3- O empregador fica, em todos os casos de transferência, 3- Entende-se por horário flutuante aquele cujas horas de
obrigado a custear as despesas de transportes ou outros gas- início e de termo podem ser diferentes em cada dia da sema-
tos que diretamente passem a existir para o trabalhador por na, mas se encontram previamente fixadas no mapa de horá-
força da referida transferência. rio havendo sempre um período de descanso de onze horas,
4- O trabalhador pode, se houver prejuízo sério, resolver no mínimo, entre o último período de trabalho de um dia e o
o contrato de trabalho, tendo nesse caso direito a uma in- primeiro período de trabalho do dia seguinte.
demnização igual a um mês de retribuição por cada ano de 4- Entende-se por horário flexível aquele em que as ho-
antiguidade e, no mínimo, a três meses de indemnização. ras de início e termo dos períodos de trabalho e de descanso
5- A empresa que pretenda transferir o trabalhador de local diários podem ser móveis, dentro dos limites previamente
de trabalho terá sempre de o avisar com uma antecedência acordados por escrito. Os trabalhadores sujeitos a este regi-
mínima de 30 dias se for definitiva e, de 10 dias se for tem- me terão um período de trabalho fixo e um outro de trabalho
porária. complementar variável, o período complementar variável
6- Se a transferência de local de trabalho envolver dois ou será da inteira disposição do trabalhador, salvaguardando
mais trabalhadores o empregador terá que solicitar um pare- sempre o normal funcionamento dos setores abrangidos.
cer prévio aos delegados sindicais. 5- Entende-se por horário de turnos rotativos o que sofre
variação regular entre as diferentes partes do dia - manhã,
Cláusula 21.ª
tarde e noite -, bem como dos períodos de descanso, podendo
(Período diário e semanal de trabalho) a rotação ser contínua ou descontínua.
1- Sem prejuízo de horários de duração inferior e regimes Cláusula 24.ª
mais favoráveis já praticados, o período diário e semanal de
trabalho será de oito horas diárias e quarenta horas semanais, (Regime especial de organização do tempo de trabalho)
em cinco dias ou cinco dias e meio. 1- Mediante a celebração de um acordo escrito entre o
2- Para efeitos de organização do período semanal de tra- empregador e o trabalhador, pode ser instituído um regime
balho considera-se a semana de segunda a domingo, exceto especial de organização do tempo de trabalho, obedecendo
para os trabalhadores cujo descanso semanal é os dias de sá- ao disposto nos números seguintes.
bado e de domingo. 2- Sem prejuízo do previsto no número 11 desta cláusula, o
período normal de trabalho pode ser aumentado ou reduzido
Cláusula 22.ª
até duas horas diárias.
(Obrigatoriedade de registo de entradas e saídas) 3- Em virtude do aumento ou da redução do período nor-
mal de trabalho diário, o período de trabalho semanal tem
1- Em todos os estabelecimentos é obrigatório um registo
como limite máximo e mínimo as 50 e as 30 horas, respeti-
através de qualquer meio idóneo das entradas e saídas dos
vamente.
trabalhadores que permita apurar o número de horas de tra-
4- O acordo previsto nesta cláusula deve ser feito pelos se-
balho prestadas pelo trabalhador, por dia e por semana, com
guintes períodos de 4 meses: janeiro a abril; maio a agosto e
indicação da hora do início e do termo do trabalho.
setembro a dezembro.
2- O registo de entradas e saídas será feito preferencial-
5- Por acordo escrito entre o empregador e o trabalhador
mente através do sistema de ponto mecânico, computadori-
podem os períodos previstos no número anterior serem ou-
zado ou eletrónico.
tros, tendo sempre como limite 6 meses.
3- A ficha ou qualquer outro tipo de registo de entradas
6- O acréscimo ou decréscimo previsto nos números 2 e 3
e saídas, bem como os mapas de horário de trabalho, serão
desta cláusula tem como limite 50 horas semanais em cada
guardados pelo tempo legalmente estabelecido.
período de 4 meses, salvo se, existindo acordo nos termos do
4- Na falta de meio documental idóneo de registo de entra-
número anterior, outro período tenha sido estabelecido pelas
das e saídas, entende-se que o horário praticado pelo traba-
partes, sendo nestes casos os acréscimos ou decréscimos pre-
lhador é o que constar do mapa de horário de trabalho afixa-
vistos feitos de forma proporcional, tendo como limite 150
do no estabelecimento.
horas no ano civil.
Cláusula 23.ª 7- A utilização do presente regime especial de organização
do tempo de trabalho deverá ser registado em livro próprio
(Regimes de horário de trabalho) ou sistema idóneo, de onde conste, entre outros, o nome do
1- 1. O trabalho normal pode ser prestado em regime de: trabalhador e do empregador, o número de horas de acrés-
a) Horário fixo; cimo e decréscimo e as datas de modo a que o trabalhador
b) Horário flutuante; possa ter acesso ao mesmo a todo o momento.
c) Horário flexível; 8- Sempre que haja necessidade de utilizar o regime pre-
d) Horário rotativo. visto nesta cláusula, o empregador ou o trabalhador, confor-
2- Entende-se por horário fixo aquele cujas horas de início me o caso, comunica à parte contrária, com a antecedência
e termo são iguais todos os dias e se encontram previamente mínima de cinco dias, salvo em situações excecionais devi-
fixadas, de acordo com a presente convenção, nos mapas de damente fundamentadas, em que o aviso prévio poderá ser
horário de trabalho.

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reduzido a dois dias, ou um dia se houver acordo da outra devidamente fundamentado.


parte. 4- Os acréscimos de despesas que passem a verificar-se
9- O trabalhador e o empregador só poderão recusar a utili- para o trabalhador e sejam resultantes da alteração do horário
zação do acréscimo ou do decréscimo, conforme os casos, se constituirão encargo do empregador, salvo quando a altera-
tiver motivo atendível e desde que indique o mesmo. ção for a pedido do trabalhador.
10- Sem prejuízo do previsto no número seguinte desta 5- Para os efeitos do disposto na alínea c) do número 3
cláusula, a compensação pelo aumento ou redução do perí- não se considera existir reformulação do horário de trabalho
odo normal de trabalho, deverá ser sempre feita em período de uma secção se da referida reformulação resultar apenas a
de descanso ou em tempo de trabalho. alteração do horário de um trabalhador.
11- A redução do horário deverá ser feita com recurso à
Cláusula 26.ª
redução no início ou termo do período diário do horário de
trabalho ou na acumulação aos dias de descanso semanal ou (Intervalo de descanso)
dias de férias.
1- O período de trabalho diário é intervalado por um des-
12- Na impossibilidade de compensar a redução do perío-
canso de duração não inferior a trinta minutos nem superior
do normal de trabalho no período referido no número 4 da
a quatro horas.
presente cláusula por parte do trabalhador, poderá tal com-
2- Mediante acordo do trabalhador poderão ser feitos 2
pensação ser garantida até ao final do mês subsequente em
períodos de descanso cuja soma não poderá ser superior a
data a indicar pelo empregador.
quatro horas.
13- Se, por razões ponderosas e inamovíveis o trabalhador
3- O tempo destinado às refeições, quando tomadas no pe-
não gozar o período de compensação devida, o período em
ríodo de trabalho, não conta como tempo de trabalho, mas
falta ser-lhe-á pago com um acréscimo de 100 % de acordo
será considerado na contagem do período de descanso, ex-
com a fórmula prevista na cláusula 47.ª deste CCT.
ceto se o trabalhador for chamado, em caso de necessidade,
14- O regime previsto nesta cláusula não é considerado,
a prestar trabalho.
em momento algum, como trabalho suplementar.
4- O intervalo entre o termo de trabalho de um dia e o iní-
15- Aos trabalhadores abrangidos pelo presente regime
cio do período de trabalho seguinte não poderá ser inferior
especial de organização do tempo de trabalho não pode ser
a onze horas.
simultaneamente aplicável o regime de adaptabilidade.
5- Sempre que viável e mediante acordo do trabalhador
Cláusula 25.ª deverá ser praticado horário seguido.
6- Quando o período de trabalho termine para além das 2
(Elaboração e alteração do horário de trabalho) horas da manhã, os respetivos profissionais farão horário se-
1- Compete ao empregador estabelecer o horário de traba- guido, salvo se o trabalhador der o seu acordo por escrito ao
lho dos trabalhadores ao seu serviço dentro dos condiciona- horário intervalado.
lismos legais.
Cláusula 27.ª
2- A organização dos horários de trabalho deve ser efetua-
da nos seguintes termos: (Horários especiais)
a) São prioritárias as exigências de proteção da segurança
1- O trabalho de menores de 18 anos de idade só é permi-
e da saúde dos trabalhadores;
tido a partir das 7 horas e até às 22 horas.
b) Não podem ser unilateralmente alterados os horários
2- O horário dos empregados «extras» será o atribuído ao
acordados individualmente;
serviço especial a efetuar.
c) Todas as alterações da organização dos tempos de tra-
3- Ao trabalhador estudante será garantido um horário
balho implicam informação e consulta prévia aos delegados
compatível com os seus estudos, obrigando-se o mesmo a
sindicais e devem ser programadas com pelo menos duas se-
obter o horário escolar que melhor se compatibilize com o
manas de antecedência e afixadas na empresa, nos termos
horário da secção em que trabalha.
previstos na Lei para os mapas de horário de trabalho;
4- Quando um trabalhador substitua temporariamente ou-
d) Havendo trabalhadores pertencentes ao mesmo agre-
tro, o seu horário será o do substituído.
gado familiar, a organização do horário de trabalho tomará
sempre em conta esse facto. Cláusula 28.ª
3- O empregador só pode alterar o horário de trabalho nas
seguintes condições: (Mapa de horário de trabalho)
a) Quando haja interesse e solicitação escrita do trabalha- 1- O empregador está obrigado a elaborar os mapas de ho-
dor; rário de trabalho.
b) Quando haja acordo entre ambas as partes; 2- Os mapas de horário de trabalho podem abranger o con-
c) Quando necessidade imperiosa de mudança de horário junto do pessoal do estabelecimento ou serem elaborados
geral do estabelecimento ou de reformulação dos horários separadamente para cada secção, conterão obrigatoriamen-
de trabalho da secção, devidamente fundamentados, o im- te as seguintes indicações: firma ou nome do proprietário,
ponham, neste caso porém, a alteração não poderá acarretar designação, classificação e localização do estabelecimento,
prejuízo sério para o trabalhador, devendo tal prejuízo ser nome e categoria dos trabalhadores, hora de começo e fim de

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cada período de trabalho, dias de descanso semanal e hora de lar-se-ão aos respetivos acréscimos na duração correspon-
início ou período das refeições, além dos nomes dos profis- dente a cada um dessas qualidades.
sionais isentos do cumprimento do horário de trabalho. 4- Quando o trabalho noturno suplementar se iniciar ou
3- Cada estabelecimento é obrigado a ter afixado, em luga- terminar a hora em que não haja transportes coletivos, o em-
res de fácil leitura e consulta por todos os trabalhadores, um pregador suportará as despesas de outro meio de transporte,
ou vários mapas de horário de trabalho, conforme as dimen- salvo se o trabalhador utilizar habitualmente meio de trans-
sões e a dispersão das diversas secções. porte próprio.
4- São admitidas alterações parciais aos mapas de horário 5- Nos casos dos horários fixos em que, diariamente, mais
de trabalho, quando respeitem apenas à substituição ou au- de 4 horas coincidam com o período noturno, o suplemento
mento de pessoal e não haja modificações dos períodos neles será de metade da remuneração ilíquida mensal.
indicados. 6- As ausências dos trabalhadores sujeitos a horários no-
5- Os empregadores abrangidos por este CCT devem ado- turnos fixos serão descontados de acordo com o critério esta-
tar o mapa de horário de trabalho constante do anexo V belecido na cláusula 42.ª
7- O estabelecido no número 1 não se aplica aos trabalha-
Cláusula 29.ª
dores das secções e áreas número 9, 13, 14, 15, 16, 17, 18,
(Isenção de horário de trabalho) 19, 20, 21 e 23 do anexo II. Para estes trabalhadores e para
os que exercem funções em cantinas e bares concessionados,
1- Pode ser isento de horário de trabalho o trabalhador que
considera-se trabalho noturno o prestado entre as 20 horas
para tal dê o seu acordo por escrito.
de um dia e as 7 horas do dia seguinte, sendo de 25 % a re-
2- O trabalhador isento, se for das categorias dos níveis X,
muneração do trabalho prestado até às 24 horas e de 50 % o
IX e VIII, terá direito a um prémio de 20 %, calculado sobre
prestado a partir das 24 horas.
a sua remuneração de base mensal, se for de outra categoria,
8- Nos estabelecimentos de venda de alojamento que em-
o prémio de isenção será de 25 %.
preguem, no conjunto, 10 ou menos trabalhadores, será de
3- Para efeitos de isenção de horário de trabalho aplica-se
25 % o acréscimo referido no número 2.
a observância dos períodos normais de trabalho, salvo acor-
9- Nos estabelecimentos de restauração ou bebidas com
do individual do trabalhador.
fabrico próprio de pastelaria os trabalhadores com horário
Cláusula 30.ª seguido iniciado às 6 horas não terão direito ao acréscimo
referido no número 2.
(Trabalho por turnos) 10- Nos estabelecimentos de bebidas o disposto nesta cláu-
1- Nas secções de funcionamento ininterrupto, durante as sula só se aplica aos trabalhadores que prestem serviço para
24 horas do dia, os horários de trabalho podem ser rotativos, além das 2 horas, com exceção dos que já aufiram o respe-
desde que a maioria dos trabalhadores abrangidos, expressa- tivo subsídio de trabalho noturno nos termos desta cláusula.
mente e por escrito, manifestem vontade de o praticar.
Cláusula 32.ª
2- Quando necessidade imperiosa de funcionamento da
secção devidamente fundamentada o imponham pode o tra- (Noção e limite do trabalho suplementar)
balhador ser deslocado temporariamente de um turno para
1- Considera-se trabalho suplementar o prestado fora do
o outro, exceto se alegar e demonstrar que a mudança lhe
horário diário normal.
causa prejuízo sério.
2- O trabalho suplementar só pode ser prestado:
3- Serão do encargo do empregador, nomeadamente os
a) Quando a empresa tenha de fazer face a acréscimos
acréscimos de despesas de transporte, que passem a verifi-
eventuais de trabalho e não se justifique a admissão de tra-
car-se com a alteração de turno.
balhador;
4- Os trabalhadores que tenham filhos menores poderão ser
b) Quando a empresa esteja na iminência de prejuízos im-
isentos do cumprimento do horário rotativo, independente do
portantes ou se verifiquem casos de força maior.
disposto no número 2, desde que o solicitem expressamente.
3- O trabalhador é obrigado a prestar trabalho suplemen-
5- O trabalhador só pode ser mudado de turno após o dia
tar salvo quando havendo motivos atendíveis expressamente
de descanso semanal.
solicite a sua dispensa.
Cláusula 31.ª 4- Imediatamente antes do início e após o seu termo, o tra-
balho suplementar será registado obrigatoriamente em livro
(Trabalho noturno) próprio ou ponto mecânico, de modo a que permita registo
1- Considera-se noturno o trabalho prestado entre as 24 eficaz e de fácil verificação, servindo para o efeito o registo
horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte. previsto na cláusula 22.ª
2- O trabalho noturno será pago com o acréscimo de 5- Cada trabalhador só pode prestar duas horas de trabalho
50 %, porém, quando no cumprimento de horário normal de suplementar por cada dia de trabalho e, em cada ano civil, o
trabalho sejam prestadas mais de 4 horas durante o período máximo de 200 horas suplementares.
considerado noturno, será todo o período de trabalho diário 6- O trabalhador poderá recusar a prestação do trabalho
remunerado com este acréscimo. suplementar se este não lhe for expressa e previamente de-
3- Se além de noturno o trabalho for suplementar, acumu- terminado.

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

7- O empregador deve manter durante cinco anos relação 8 de dezembro;


nominal dos trabalhadores que efetuaram trabalho suple- 25 de dezembro.
mentar, com discriminação do número de horas prestadas e Feriado municipal da localidade ou, quando este não
indicação dos dias de gozo dos correspondentes descansos existir, o feriado distrital (da capital do distrito) ou outro
compensatórios. convencionado entre as partes.
2- Exceto nos estabelecimentos de abastecedoras de aero-
Cláusula 33.ª
naves, é recomendável o encerramento dos estabelecimentos
(Descanso semanal) no dia 1 de maio, porém, em relação àqueles que se mante-
nham em laboração e sempre que não impeça o normal fun-
1- Todos os trabalhadores abrangidos pela presente con-
cionamento do estabelecimento, deve ser dispensado, pelo
venção têm direito a dois dias descanso semanal que serão
menos, metade do pessoal ao seu serviço.
sempre seguidos.
3- Os estabelecimentos que não sejam de laboração con-
2- Nos estabelecimentos de alojamento com mais de cinco
tínua, no dia 24 de dezembro são obrigados a dispensar os
trabalhadores, haverá direito a 2 dias de descanso semanal.
trabalhadores, no máximo a partir das 20 horas.
3- Nos estabelecimentos de restauração e bebidas e, nos
4- O feriado de sexta feira santa poderá ser observado em
estabelecimentos de alojamento com cinco ou menos traba-
outro dia com significado local no período da páscoa.
lhadores poderão ainda ser feitos horários com apenas um
dia e meio de descanso semanal. Cláusula 35.ª
4- Mediante acordo escrito o descanso semanal de um dia
e meio poderá ser gozado, alternadamente, em 1 dia numa (Trabalho em dia feriado)
semana e dois dias na semana seguinte. As empresas comunicarão aos respetivos trabalhadores,
5- Para dar cumprimento ao estabelecido nos números an- com pelo menos 6 dias de antecedência relativamente a cada
teriores, o empregador deve reorganizar os horários de traba- feriado, se pretendem que estes trabalhem naquele dia.
lho no prazo de 180 dias após a entrada em vigor do presente
Cláusula 36.ª
CCT.
6- Para os trabalhadores administrativos o descanso sema- (Direito de férias)
nal é o sábado e o domingo.
1- Regra geral, o direito a férias adquire-se com a celebra-
7- Para os trabalhadores da manutenção o descanso sema-
ção do contrato de trabalho e vence-se no dia 1 de janeiro de
nal deve coincidir, pelo menos uma vez por mês, com o sá-
cada ano civil, com excepção do ano de admissão.
bado e domingo. O mesmo se aplicará, sempre que possível,
2- No ano da admissão, o trabalhador tem direito, a 2 dias
aos telefonistas.
úteis de férias por cada mês de duração do contrato, até ao
8- Para os demais profissionais o descanso semanal será o
máximo de 20 dias úteis, podendo o gozo das férias ter lugar
que resultar do seu horário de trabalho.
após 6 meses completos de execução do contrato.
9- Para os trabalhadores cujos dias de descanso não coin-
3- Caso termine o ano civil sem que decorram 6 meses de
cidam com o sábado e domingo devem ser assegurados uma
execução do contrato, o trabalhador pode gozar as férias até
vez por mês descanso nestes dias, desde que não seja invia-
30 de Junho do ano civil subsequente.
bilizado o funcionamento da secção respetiva.
4- Da aplicação do número 2 e 3 da presente clausula não
10- A permuta do descanso semanal entre os profissionais
pode resultar para o trabalhador o direito ao gozo de um pe-
da mesma secção é permitida, mediante prévia autorização
ríodo de férias, no mesmo ano civil, superior a 30 dias úteis
do empregador.
5- Nos contratos de trabalho com duração inferior a seis
Cláusula 34.ª meses, o trabalhador tem direito a gozar 2 dias úteis de férias
por cada mês completo de duração do contrato.
(Feriados) 6- O direito a férias não está condicionado à assiduidade
1- São feriados obrigatórios: ou efetividade de serviço.
1 de janeiro; 7- O direito a férias deve efetivar-se de modo a possibilitar
Terça-Feira de Carnaval; a recuperação física e psíquica dos trabalhadores e assegu-
Sexta-Feira Santa; rar-lhes condições mínimas de disponibilidade pessoal, de
Domingo de Páscoa; integração familiar e de participação social e cultural.
25 de abril; 8- O direito a férias é irrenunciável e o seu gozo não pode
1 de maio; ser substituído fora dos casos expressamente previstos na lei
Corpo de Deus (festa móvel); por qualquer compensação económica ou outra, ainda que
10 de junho; com o acordo do trabalhador.
15 de agosto; 9- No caso de o empregador obstar ao gozo das férias nos
5 de outubro; termos previstos no presente CCT o trabalhador receberá, a
1 de novembro; título de compensação, o triplo da retribuição corresponden-
1 de dezembro; te ao período em falta, que deverá obrigatoriamente ser go-
zado no 1.º trimestre do ano civil subsequente.

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Cláusula 37.ª número 5, não poderá resultar para o trabalhador, um perío-


do superior a 22 dias úteis a título retribuição de férias e de
(Duração do período de férias) subsídio de férias.
1- O período anual de férias é de 22 dias úteis.
Cláusula 39.ª
2- A duração do período de férias é aumentada no caso
de o trabalhador não ter faltado ou na eventualidade de ter (Marcação do período de férias)
apenas faltas justificadas, no ano a que as férias se reportam,
1- A marcação do período de férias deve ser feita por mú-
nos seguintes termos:
tuo acordo entre o empregador e o trabalhador.
a) Três dias de férias até ao máximo de uma falta ou dois
2- Na falta de acordo, caberá ao empregador marcar as fé-
meios dias;
rias e elaborar o mapa, ouvindo para o efeito a comissão de
b) Dois dias de férias até ao máximo de duas faltas ou qua-
trabalhadores ou os delegados sindicais, pela ordem indica-
tro meios dias;
da.
c) Um dia de férias até ao máximo de três faltas ou seis
3- No caso previsto no número anterior, o empregador só
meios dias.
pode marcar o período de férias entre o dia 1 de maio e 31
3- Para efeito de férias, consideram-se dias uteis os dias
de outubro, salvo parecer favorável das entidades referidas.
da semana de segunda a domingo, com exceção dos dias de
4- Têm direito a acumular o período de férias de 2 anos os
descanso semanal e feriados.
trabalhadores imigrantes que pretendam gozar as suas férias
4- Sem prejuízo do disposto no número anterior, sempre
com familiares no país de origem.
que por força do presente CCT o trabalhador tenha 1,5 dias
5- Na marcação das férias, os períodos mais pretendidos
de descanso semanal, consideram-se uteis os dias de segunda
devem ser rateados, sempre que possível, beneficiando, al-
a sexta-feira, excluindo os dias feriados.
ternadamente, os trabalhadores em função dos períodos go-
5- Nos casos de marcação de férias nos termos do número
zados nos dois anos anteriores.
4, os trabalhadores que faltarem nos dias de sábado e domin-
6- Salvo se houver prejuízo grave para o empregador, de-
go podem substituir a perda de retribuição por dias de férias,
vem gozar férias no mesmo período os cônjuges que traba-
contando neste caso o sábado e o domingo como dias úteis
lhem na mesma empresa ou estabelecimento, bem como as
6- As férias não podem ter início em dia de descanso se-
pessoas que vivam em união de facto ou economia comum.
manal do trabalhador.
7- As férias podem ser marcadas para serem gozadas in-
Cláusula 38.ª terpoladamente, mediante acordo entre o trabalhador e o em-
pregador e desde que salvaguardado, no mínimo, um período
(Efeitos da suspensão e da cessação do contrato de trabalho nas férias) de dez dias úteis consecutivos.
1- No ano da suspensão do contrato de trabalho por im- 8- O mapa de férias, com indicação do início e termo dos
pedimento prolongado, respeitante ao trabalhador, se se ve- períodos de férias de cada trabalhador, deve ser elaborado
rificar a impossibilidade total ou parcial do gozo do direito até dia 15 de abril de cada ano e afixado nos locais de traba-
a férias já vencido, o trabalhador terá direito à retribuição lho entre esta data e 31 de outubro, porém, se o trabalhador
correspondente ao período de férias não gozado e respetivo for admitido depois de 15 de abril, o mapa de férias corres-
subsídio. pondente será elaborado e afixado na secção até dia 30 de
2- No ano da cessação do impedimento prolongado, o setembro.
trabalhador tem direito após a prestação de seis meses de 9- Para a marcação das férias, os empregadores deverão
efetivo serviço a um período de férias e respetivo subsídio, adotar o mapa de férias constante do anexo VI.
equivalentes aos que se teriam vencido em 1 de janeiro desse
Cláusula 40.ª
ano, como se estivesse ininterruptamente ao serviço.
3- No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de de- (Noção de falta)
corrido o prazo referido no número anterior ou de gozado o
1- Considera-se falta a ausência do trabalhador no local de
direito a férias, pode o trabalhador usufrui-lo até 30 de abril
trabalho e durante o período em que devia desempenhar a
do ano civil subsequente.
atividade a que está adstrito.
4- Em caso de cessação de contrato de trabalho no ano de
2- As ausências por períodos inferiores serão consideradas
admissão ou no ano subsequente, o trabalhador tem direito a
somando os tempos respetivos e reduzido o total mensal a
dois dias úteis por cada mês de duração do contrato.
dias, com arredondamento por defeito quando resultem fra-
5- Cessando o contrato após impedimento prolongado do
ções de dia.
trabalhador, havendo serviço efetivo mas, sem que se vença
3- Excetuam-se do número anterior as ausências parciais
direito a férias, este tem direito à retribuição e ao subsídio de
não superiores a 15 minutos que não excedam por mês 60
férias correspondentes quer ao tempo de serviço prestado no
minutos, as quais não serão consideradas.
ano da suspensão, quer ao tempo de serviço prestado no ano
4- Quando o horário diário não tenha duração uniforme, a
da cessação.
redução das ausências parciais a dias far-se-á tomando em
6- Da acumulação do tempo de serviço prestado no ano
consideração o período diário de maior duração.
da suspensão e no ano da cessação do contrato, referido no

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Cláusula 41.ª de acordo com a seguinte fórmula:


a) Dias completos:
(Tipos de faltas e justificação)
RM
1- As faltas podem ser justificadas ou injustificadas.
30
2- Consideram-se faltas justificadas as seguintes:
b) Horas remanescentes:
a) As dadas durante 15 dias seguidos por altura do casa-
mento; RM x 12 x h
b) As motivadas por falecimento do cônjuge, parentes ou 52 x N
afins, a saber:
I) Cinco dias consecutivos por morte de cônjuge não se- sendo:
parado de pessoas e bens, filhos, pais, sogros, padrasto, ma- RM = Remuneração mensal corresponde à soma da retri-
drasta, genros, noras e enteados; buição pecuniária base, com o montante relativo ao subsídio
II) Dois dias consecutivos por morte de avós, netos, ir- noturno, o montante relativo à isenção de horário de traba-
mãos, cunhados e pessoas que vivam em comunhão de mesa lho, o montante relativo ao prémio de línguas e o montante
e habitação com o trabalhador. relativo a diuturnidades quando a eles haja lugar;
c) As motivadas pela prática de atos necessários e inadiá- N = número de horas de trabalho semanal;
veis no exercício de funções em estruturas de representação H = número de horas não trabalhadas a descontar para
coletiva de trabalhadores; além das que foram reduzidas a dias completos.
d) As motivadas pela prestação de provas em estabeleci-
Cláusula 43.ª
mento de ensino ou formação profissional;
e) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho (Momento e forma de desconto das faltas)
devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nome-
O tempo de ausência que implique perda de remunera-
adamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações
ção será descontado no vencimento do próprio mês ou do
legais;
seguinte.
f) As motivadas por necessidade de prestar assistência
inadiável a membros do seu agregado familiar;
g) As motivadas por doação de sangue, a título gracioso, CAPÍTULO V
durante um dia e nunca mais de uma vez por trimestre;
h) As ausências não superiores a quatro horas e só pelo Retribuição e outras prestações patrimoniais
período estritamente necessário, justificadas pelo respon-
sável pela educação de menor, uma vez por trimestre, para Cláusula 44.ª
deslocação à escola tendo em vista inteirar-se da situação (Princípios gerais sobre retribuição)
educativa do filho menor;
1- Considera-se retribuição aquilo a que, nos termos do
i) As dadas por candidatos a eleições para cargos públi-
contrato, das normas que o regem ou dos usos, o trabalhador
cos, nos termos da correspondente lei eleitoral;
tem direito como contrapartida do seu trabalho.
j) As prévias e posteriormente autorizadas pelo emprega-
2- Na contrapartida do trabalho inclui-se a retribuição base
dor;
e todas as prestações regulares e periódicas feitas, direta ou
k) As que por lei forem como tal qualificadas.
indiretamente, em dinheiro ou em espécie.
3- As faltas justificadas, quando previsíveis, serão obriga-
3- Até prova em contrário, presume-se constituir retribui-
toriamente comunicadas ao empregador com a antecedência
ção toda e qualquer prestação do empregador ao trabalhador.
mínima de 5 dias.
4- Não se consideram retribuição as importâncias recebi-
4- Quando imprevistas, as faltas justificadas serão obriga-
das a título de ajudas de custo, abonos de viagem, despesas
toriamente comunicadas ao empregador logo que possível.
de transporte, gratificações ou prestações extraordinárias
5- Os tempos de ausência justificados por motivo de luto
concedidas pelo empregador como recompensa ou prémio
são contados desde que o trabalhador deu conhecimento do
dos bons resultados obtidos pela empresa, salvo quando, es-
falecimento, mas nunca 8 dias depois da data do funeral.
sas importâncias tenham sido previstas no contrato indivi-
6- O não cumprimento do disposto nos números anteriores
dual de trabalho ou se devam considerar pelos usos ou por
torna as faltas injustificadas.
terem um carácter regular e permanente, como elemento in-
7- O empregador pode nos quinze dias após a comunica-
tegrante da retribuição do trabalhador.
ção referida nos números 1 e 2, em qualquer caso de falta
5- O abono para falhas mensal não é considerado retribui-
justificada, exigir ao trabalhador prova dos factos invocados
ção e não é devido nas férias, subsídio de férias e subsídio
para a justificação.
de Natal.
Cláusula 42.ª 6- Todo o trabalhador será remunerado de acordo com as
funções efetivamente exercidas.
(Desconto de faltas)
7- Quando algum trabalhador exerça com regularidade
O tempo de trabalho não realizado em cada mês que im- funções inerentes a diversas categorias, receberá o ordenado
plique perda de retribuição será reduzido a dias e descontado estipulado para a mais elevada.

4433
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

8- O pagamento deve ser efetuado até ao último dia útil do lho, o montante relativo ao prémio de línguas e o montante
período de trabalho a que respeita. relativo a diuturnidades quando a eles haja lugar;
N = período normal de trabalho semanal.
Cláusula 45.ª
3- É exigível o pagamento de trabalho suplementar cuja
(Subsídio de Natal) prestação tenha sido prévia e expressamente determinada, ou
1- O trabalhador tem direito a subsídio de Natal de valor realizada de modo a não ser previsível a oposição do empre-
igual a um mês de retribuição, que deve ser pago até 15 de gador.
dezembro de cada ano. 4- A prestação de trabalho suplementar, confere ao traba-
2- O valor do subsídio de Natal é proporcional ao tempo de lhador o direito a um descanso compensatório remunerado,
serviço prestado no ano civil a que se reporta, nas seguintes correspondente a 25 % das horas de trabalho realizado.
situações: 5- O descanso compensatório vence-se quando perfizer um
a) No ano da admissão do trabalhador; número de horas igual ao período normal de trabalho diário
b) No ano da cessação do contrato de trabalho. e deve ser gozado nos 90 dias seguintes, à razão de um tra-
c) Em caso de suspensão do contrato de trabalho, salvo se balhador por dia.
for por facto respeitante ao empregador. 6- O dia de descanso compensatório será gozado em dia
3- No caso de alteração de tempo de trabalho durante o ano à escolha do trabalhador e mediante acordo do empregador,
a que o subsídio de Natal diz respeito, será o mesmo calcu- após pedido a efetuar com três dias de antecedência.
lado considerando-se a média dos montantes corresponden- 7- O empregador poderá recusar a escolha do dia de des-
tes aos meses a ter em conta para o efeito de pagamento do canso efetuada pelo trabalhador no caso do mesmo já ter sido
subsídio. solicitado por outro trabalhador do mesmo serviço ou depar-
tamento.
Cláusula 46.ª
8- Se por razões ponderosas e inamovíveis não puder go-
(Retribuição durante as férias) zar o descanso compensatório previsto no número 4, o mes-
mo ser-lhe-á pago como suplementar.
1- A retribuição do período de férias corresponde à que o
trabalhador receberia se estivesse em serviço efectivo, sen- Cláusula 48.ª
do incluída no seu cálculo a remuneração pecuniária base,
o prémio de línguas, o suplemento de isenção de horário de (Pagamento do trabalho prestado em dia de descanso semanal e em
dia feriado)
trabalho e subsidio nocturno quando a eles haja lugar.
2- Além da retribuição mencionada no número anterior, os 1- O trabalho prestado em dia de descanso semanal e em
trabalhadores têm direito a um subsídio de férias de montan- dia feriado será remunerado com um acréscimo de 100 %
te igual ao dessa retribuição. sobre a retribuição normal, conforme fórmula:
3- O subsídio de férias deve ser pago antes do início do
RM x 12 x 2
período de férias e proporcionalmente em caso de gozo inter-
polado de férias, salvo acordo escrito em contrário. 52 x N
4- O subsídio de férias poderá ser pago em duodécimos,
sendo:
desde que exista acordo entre as partes para o efeito.
RM = Remuneração mensal corresponde à soma da retri-
5- No caso de alteração de tempo de trabalho durante o ano
buição pecuniária base, com o montante relativo ao subsídio
a que o subsídio de férias diz respeito, será o mesmo calcu-
noturno, o montante relativo à isenção de horário de traba-
lado considerando-se a média dos montantes corresponden-
lho, o montante relativo ao prémio de línguas e o montante
tes aos meses a ter em conta para o efeito de pagamento do
relativo a diuturnidades, quando a eles haja lugar;
subsídio.
N = período normal de trabalho semanal.
Cláusula 47.ª
2- Além disso, nos 3 dias seguintes após a realização do
(Pagamento do trabalho suplementar) trabalho em dia de descanso semanal, terá o trabalhador de
gozar o dia ou dias de descanso por inteiro em que se deslo-
1- A remuneração da hora suplementar será igual à retri-
cou à empresa para prestar serviço.
buição efetiva da hora normal acrescida de 100 %.
3- Se por razões ponderosas e inamovíveis não puder go-
2- O cálculo da remuneração do trabalho suplementar será
zar os seus dias de descanso, o trabalho desses dias ser-lhe-á
feito de acordo com a seguinte fórmula:
pago como suplementar.
RM x 12 x 2 4- Mediante acordo escrito entre o empregador e o traba-
lhador, o acréscimo de remuneração devido nos termos do
52 x N
número anterior, poderá ser incluído no valor da sua remu-
sendo: neração mensal de base, desde que seja superior à soma da
RM = Remuneração mensal corresponde à soma da retri- remuneração prevista na tabela salarial aplicável com os
buição pecuniária base, com o montante relativo ao subsídio acréscimos referidos no número anterior.
noturno, o montante relativo à isenção de horário de traba-

4434
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Cláusula 49.ª livremente acordada pelas partes, não podendo o valor de


cada hora ser inferior ao garantido aos trabalhadores com a
(Abono para falhas) mesma categoria profissional pela tabela salarial deste CCT.
1- Os controladores caixas que movimentem regularmente
Cláusula 54.ª
dinheiro, os caixas, os rececionistas que exerçam funções de
caixa, os tesoureiros e cobradores têm direito a um subsídio (Cálculo do valor da retribuição horária)
mensal para falhas enquanto desempenharem efetivamente
Para os efeitos do presente CCT, o valor da retribuição
essas funções, conforme artigo 5.º do anexo III.
horária é calculado segundo a seguinte fórmula:
2- Sempre que os trabalhadores referidos no número an-
terior sejam substituídos nas funções citadas, o trabalhador RM x 12
substituto terá direito ao abono para falhas na proporção do 52 x N
tempo de substituição e enquanto esta durar.
em que
3- Havendo falhas de caixa as mesmas devem ser repostas
RM = corresponde à soma da retribuição pecuniária base,
pelo trabalhador até ao final do mês, se tal não acontecer, o
com o montante relativo ao subsídio noturno, o montante re-
abono até ao valor em falta não será devido naquele mês.
lativo à isenção de horário de trabalho, o montante relativo
Cláusula 50.ª ao prémio de línguas e o montante relativo a diuturnidades,
quando a eles haja lugar;
(Diuturnidades) N = período normal de trabalho semanal.
1- Todos os trabalhadores abrangidos por este CCT têm
Cláusula 55.ª
direito a vencer uma diuturnidade por cada período de 4 anos
de antiguidade na empresa até ao limite de cinco, com efeitos (Vencimentos mínimos)
a 1 de janeiro de 2003.
Aos trabalhadores abrangidos por esta convenção são
2- Para os efeitos do disposto no número anterior não con-
garantidas as remunerações pecuniárias de base mínima da
tam os períodos em que haja suspensão do contrato, exceto
tabela salarial constante do artigo 1.º do anexo III.
por motivo de acidente de trabalho.
3- O montante de cada diuturnidade é o fixado no artigo Cláusula 56.ª
2.º do anexo III.
(Documentos a entregar ao trabalhador)
Cláusula 51.ª O empregador deve entregar ao trabalhador, no ato de pa-
(Prémio de conhecimento de línguas)
gamento da retribuição, documento do qual constem a iden-
tificação daquele, o nome completo, o número de inscrição
1- Os trabalhadores abrangidos por esta convenção que
na instituição de segurança social e a categoria profissional
no exercício das suas funções utilizem conhecimentos de
do trabalhador, a retribuição base e as demais prestações,
idiomas estrangeiros em contacto direto, telefónico ou por
devidamente descriminadas, bem como o período a que res-
escrito com o público, independentemente da sua categoria,
peitam, os descontos ou deduções e o montante líquido a re-
têm direito a um prémio constante do artigo 3.º do anexo III,
ceber, o nome da empresa seguradora e o número da apólice
por cada uma das línguas francesa, inglesa e alemã, salvo se
de seguro de acidentes de trabalho.
qualquer destes idiomas for o da sua nacionalidade.
2- A prova do conhecimento de línguas será feita através Cláusula 57.ª
de certificado de exame realizado nas escolas hoteleiras, no
(Direito à alimentação)
Turismo de Portugal, IEFP ou outro estabelecimento escolar
reconhecido pela comissão paritária deste CCT. 1- Nos estabelecimentos em que se confeccionem ou sir-
3- Para os contratos celebrados até 31 de dezembro de vam refeições, a alimentação será fornecida em espécie nos
2002, o valor do prémio por cada língua é de 8 % sobre a dias de serviço efectivo.
remuneração mensal certa mínima. 2- Nos demais estabelecimentos, o fornecimento de ali-
mentação será substituído pelo respectivo equivalente pecu-
Cláusula 52.ª niário previsto no anexo III nos dias de serviço efectivo.
(Complemento de seguro de acidente de trabalho)
3- As empresas e os trabalhadores que por acordo anterior
à data de 15 de junho de 1998 tinham substituído a alimenta-
No caso de incapacidade temporária, absoluta ou parcial,
ção em espécie pelo seu equivalente pecuniário previsto no
resultante de acidente de trabalho, o empregador pagará ao
anexo III manterão este regime.
trabalhador um subsídio de 30 % da sua remuneração mensal
4- Quando ao trabalhador seja substituída a alimentação
certa mínima enquanto durar essa incapacidade e o vinculo
por dinheiro nos termos deste CCT, ou quando lhe não possa
laboral, até um limite de 90 dias em cada ano.
ser fornecida nos casos de férias ou dietas, a substituição far-
Cláusula 53.ª -se-á pelos valores referidos no anexo III, aplicando-se os
valores do número 1 a situações duradouras e do número 2 a
(Retribuição dos trabalhadores extras) situações precárias ou esporádicas.
A retribuição do trabalhador contratado como extra é 5- Nos estabelecimentos previstos no número 1 da pre-

4435
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

sente cláusula, no período de férias o fornecimento da ali- tes requisitos:


mentação em espécie será substituído pelo seu equivalente a) Alternar diariamente a refeição de peixe com carne;
pecuniário mensal previsto no anexo III. A prestação da ali- b) Não repetir a constituição dos pratos.
mentação em espécie no período de férias só é possível por 7- A inobservância dos requisitos acima referidos obriga o
acordo das partes. empregador a fornecer a alimentação, por escolha do traba-
6- Nos estabelecimentos onde só se confecionem ou sir- lhador, constante da ementa dos clientes.
vam refeições rápidas, designadamente, pizzas, hambúrgue- 8- O tempo destinado às refeições é de quinze minutos,
res, saladas e outras refeições rápidas, o trabalhador e empre- para as refeições ligeiras e de trinta minutos para as refeições
gador podem acordar a sua substituição pelo seu equivalente principais, salvo para os trabalhadores que pratiquem horá-
pecuniário previsto no anexo III. rios seguidos, aos quais será atribuída uma hora para cada
7- Quando ao trabalhador seja substituída a alimentação refeição principal.
em espécie por dinheiro nos termos deste CCT, ou quando 9- Quando os períodos destinados às refeições não estejam
não lhe possa ser fornecida nos casos de férias ou dietas, incluídos nos períodos de trabalho, deverão ser fornecidos
a substituição far-se-á pelos valores referidos no anexo III. nos trinta minutos imediatamente anteriores ou posteriores
8- O profissional que por prescrição médica necessite de ao início ou termo dos mesmos períodos de trabalho.
alimentação especial pode optar entre o fornecimento em 10- Por aplicação do disposto no número anterior nenhum
espécie nas condições recomendadas ou o pagamento do profissional pode ser obrigado a tomar duas refeições princi-
equivalente pecuniário nos termos do disposto no artigo 4.º pais com intervalos inferiores a cinco horas.
anexo III.
9- O empregador que não possa por razão que não lhe seja CAPÍTULO VI
imputável assegurar a alimentação especial nas condições
requeridas pelo trabalhador, pode optar pela sua substituição Vicissitudes contratuais
pelo pagamento do equivalente pecuniário previsto no artigo
4.º do anexo III. Cláusula 59.ª
10- Nos estabelecimentos previstos no número 2 da pre-
sente cláusula, no período de férias, o fornecimento da ali- (Transmissão de empresa ou estabelecimento)
mentação em espécie será substituído pelo seu equivalente 1- Em caso de transmissão, por qualquer título, da titulari-
pecuniário mensal previsto no número 1 do artigo 4.º do ane- dade da empresa, do estabelecimento ou de parte da empresa
xo III. A prestação da alimentação em espécie no período de ou estabelecimento que constitua uma unidade económica,
férias, só é possível por acordo das partes. transmitem-se para o adquirente a posição jurídica de empre-
Cláusula 58.ª gador nos contratos de trabalho dos respetivos trabalhadores,
nos termos da lei.
(Condições básicas da alimentação) 2- Sem prejuízo do disposto na lei, no caso de cantinas e
1- As refeições serão constituídas, atendendo à preferência bares concessionados, quando haja transmissão, os contratos
dos trabalhadores, por: de trabalho continuarão com a entidade patronal adquirente
a) Pequeno almoço: café com leite, chá com leite ou cho- ou com a entidade concedente da exploração para os traba-
colate, pão com manteiga ou doce; lhadores que se encontrem ao serviço da exploração ou esta-
b) Ceia simples: duas sandes de carne ou queijo e dois de- belecimento há mais de 90 dias, salvo quanto aos trabalhado-
cilitros de vinho ou leite ou café com leite ou chá, chocolate res que não pretendam a manutenção dos respetivos vínculos
ou sumo; contratuais, por motivo grave e devidamente justificado;
c) Almoço, jantar e ceia completa: sopa ou aperitivo de 3- Nos casos de transmissão da exploração em estabele-
cozinha, peixe ou carne, 2,5 decilitros de vinho ou cerveja cimentos de ensino ou outros em que haja lugar à suspen-
ou refrigerante ou leite ou chá ou água mineral ou sumo, são da atividade, entende-se que os contratos de trabalho se
duas peças de fruta ou doce, café e pães da qualidade que é transmitem ao novo adquirente ou concessionária, mesmo
servida aos clientes. que tenha acorrido uma suspensão da atividade, para esse
2- Têm direito a ceia simples, os trabalhadores que tenham efeito, devem os trabalhadores terem estado ao serviço num
atividade entre as vinte e três horas e a uma hora da manhã período superior a 90 dias imediatamente anteriores à cessa-
do dia seguinte. ção do contrato com a anterior concessionária, e, após esse
3- Têm direito a ceia completa os trabalhadores que pres- período, não se terem verificado quaisquer alterações à cate-
tem serviço para além da uma hora da manhã. goria ou retribuição que não resultem de imposição legal ou
4- Têm direito a pequeno almoço os trabalhadores que contratual;
prestem serviço até às onze horas. 4- Na hipótese prevista no número anterior, e relativamen-
5- O empregador, ou os seus representantes diretos, deve- te aos trabalhadores que prestam serviço na exploração ou
rão promover o necessário para que as refeições tenham a su- estabelecimento há 90 ou menos dias, ou ainda àqueles cuja
ficiência e valor nutritivo indispensáveis a uma alimentação remuneração e ou categoria foram alteradas dentro do mes-
racional, tenham quantidade, qualidade e boa apresentação. mo período, desde que tal não tenha resultado diretamente da
6- A elaboração das ementas deverá obedecer aos seguin- aplicação de instrumento de regulamentação coletiva do tra-
balho, será da responsabilidade do empregador que até então

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detinha a exploração, a manutenção dos respetivos vínculos Cláusula 62.ª


contratuais;
5- As regras dos números anteriores aplicam-se a todos os (Declarações do trabalhador)
trabalhadores ao serviço da exploração ou estabelecimento, 1- Só podem ser tomadas declarações, tanto do trabalha-
incluindo os que estejam com baixa médica ou acidentados, dor como das testemunhas, no próprio local de trabalho, nos
em cumprimento de tarefas legais, licença sem vencimento escritórios da empresa ou do instrutor nomeado, na sede ou
ou outras ausências devidamente comprovadas ou justifica- delegações da associação patronal onde a empresa esteja fi-
das. liada, desde que, em todos os casos, estejam situados na mes-
ma área urbana onde deverá estar patente o processo para
Cláusula 60.ª
consulta.
(Encerramento temporário do estabelecimento ou diminuição de 2- Quando forem ouvidos, o trabalhador ou as testemu-
laboração) nhas, podem fazer-se acompanhar por mandatário ou repre-
No caso de encerramento temporário do estabelecimento sentante sindical.
ou diminuição de laboração, por facto imputável ao empre-
gador ou por razões de interesse deste, os trabalhadores afe- CAPÍTULO VIII
tados manterão o direito ao lugar e à retribuição.
Atividade sindical
CAPÍTULO VII
Cláusula 63.ª
Incumprimento do contrato (Direito à atividade sindical)

Cláusula 61.ª 1- Os trabalhadores e os sindicatos têm direito a desenvol-


ver atividade sindical no interior das empresas, nomeada-
(Poder disciplinar) mente através de dirigentes, delegados sindicais e comissões
1- O empregador tem poder disciplinar sobre os trabalha- sindicais ou intersindicais de empresa.
dores que se encontrem ao seu serviço. 2- A comissão sindical da empresa é constituída por um ou
2- O poder disciplinar tanto é exercido diretamente pelo mais delegados sindicais do mesmo sindicato na empresa ou
empregador como pelos superiores hierárquicos do trabalha- estabelecimento.
dor, nos termos por aquele estabelecidos. 3- A comissão intersindical é constituída por um mínimo
3- O procedimento disciplinar exerce-se obrigatoriamente de 5 delegados sindicais do mesmo sindicato ou confedera-
mediante processo disciplinar, sempre que a sanção que se ção sindical ou, no mínimo, duas comissões sindicais exis-
presume ser de aplicar for mais gravosa que uma repreensão tentes na empresa.
simples. 4- Aos dirigentes sindicais ou aos seus representantes de-
4- A sanção disciplinar não pode ser aplicada sem audiên- vidamente credenciados é facultado o acesso às empresas.
cia prévia do trabalhador. 5- O empregador deve colocar à disposição do sindicato
5- A audiência do trabalhador terá forçosamente de reves- um local adequando no interior do estabelecimento para a
tir forma escrita, exceto para a repreensão simples. colocação de mesas de voto para as eleições dos corpos ge-
6- As sanções disciplinares aplicáveis são, por ordem cres- rentes das associações sindicais e para as eleições de delega-
cente de gravidade, as seguintes: dos sindicais, desde que solicitado pela direção do sindicato
a) Repreensão simples; respetivo com dois dias de antecedência.
b) Repreensão registada; 6- Ao empregador e aos seus representantes ou mandatá-
c) Sanção pecuniária; rio é vedada qualquer interferência na atividade sindical dos
d) Perda de dias de férias; trabalhadores.
e) Suspensão do trabalho com perda de retribuição e de Cláusula 64.ª
antiguidade;
f) Despedimento sem qualquer indemnização ou compen- (Direitos dos delegados sindicais)
sação. 1- Os delegados sindicais têm o direito de afixar no interior
7- A sanção disciplinar deve ser proporcional à gravida- da empresa e em local apropriado, para o efeito reservado
de da infração e à culpabilidade do infrator, não podendo pelo empregador, textos, convocatórias, comunicações ou
aplicar-se mais do que uma pela mesma infração. informações relativos à vida sindical e aos interesses socio-
8- O valor de calculo da indemnização em caso de despe- profissionais dos trabalhadores, bem como proceder à sua
dimento ilícito e/ou resolução do contrato com justa causa distribuição, mas sem prejuízo, em qualquer dos casos, da
por parte do trabalhador é feito na base de, no mínimo, um laboração normal da empresa.
mês de retribuição base e diuturnidades por cada ano ou fra- 2- Os delegados sindicais gozam do direito a informação e
ção de antiguidade na empresa e nunca inferior a 3 meses. consulta relativamente às matérias constantes das suas atri-
buições.

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3- O direito a informação e consulta abrange, para além de laboração normal da empresa.


outras referidas na lei ou identificadas em convenção coleti- 4- A associação sindical deverá comunicar por escrito,
va, as seguintes matérias: com um dia de antecedência, as datas e o número de dias ou
a) A informação sobre a evolução recente e a evolução horas em que os dirigentes e ou delegados sindicais necessi-
provável das atividades da empresa ou do estabelecimento e tam para o exercício das suas funções sindicais, ou, em caso
a sua situação económica; de impossibilidade, nas 48 horas imediatas ao primeiro dia
b) A informação e consulta sobre a situação, a estrutura e em que faltarem.
a evolução provável do emprego na empresa ou no estabe- 5- As direções sindicais comunicarão ao empregador a
lecimento e sobre as eventuais medidas de antecipação pre- identificação dos seus dirigentes e delegados sindicais e dos
vistas, nomeadamente em caso de ameaça para o emprego; componentes das comissões sindicais e intersindicais de em-
c) informação e consulta sobre as decisões suscetíveis de presa, por meio de carta registada, de que será afixada cópia
desencadear mudanças substanciais a nível da organização nos locais reservados às comunicações.
do trabalho ou dos contratos de trabalho. 6- O número de dirigentes e delegados sindicais por em-
4- Os delegados sindicais devem requerer, por escrito, res- presa a quem é atribuído o crédito de horas referido nos nú-
petivamente, ao órgão de gestão da empresa ou de direção do meros 1 e 2 desta cláusula é determinado da forma seguinte:
estabelecimento os elementos de informação respeitantes às a) Empresa com menos de 50 trabalhadores sindicalizados
matérias referidas nos números anteriores. - 1;
5- As informações são-lhes prestadas, por escrito, no prazo b) Empresa com 50 a 99 trabalhadores sindicalizados - 2;
de 10 dias, salvo se, pela sua complexidade, se justificar pra- c) Empresa com 100 a 199 trabalhadores sindicalizados -
zo maior, que nunca deve ser superior a 30 dias. 3;
6- Quando esteja em causa a tomada de decisões por par- d) Empresa com 200 a 499 trabalhadores sindicalizados -
te do empregador no exercício dos poderes de direção e de 6;
organização decorrentes do contrato de trabalho, os proce- e) Empresa com 500 ou mais trabalhadores sindicalizados
dimentos de informação e consulta deverão ser conduzidos, - o número de delegados resultante da fórmula:
por ambas as partes, no sentido de alcançar, sempre que pos-
6 + n - 500
sível, o consenso.
500
Cláusula 65.ª representando n) o número de trabalhadores.
(Reuniões com o empregador) 7- Nas empresas com cinco ou mais estabelecimentos ha-
1- As comissões sindicais ou intersindicais de empresa re- verá mais um delegado sindical com direito a crédito de 8
únem com o empregador sempre que uma das partes o soli- horas mensais por cada três estabelecimentos, que contarão
cite, devendo indicar a ordem de trabalhos. como tempo efetivo de serviço.
2- Das decisões tomadas e dos seus fundamentos será dado 8- As faltas dadas por dirigentes ou por delegados sindi-
conhecimento a todos os trabalhadores por meio de comuni- cais não abrangidos pelo crédito de horas previsto nos núme-
cados distribuídos e afixados nas empresas. ros anteriores são justificadas e contam para todos os efeitos
3- Estas reuniões terão, normalmente, lugar dentro do ho- como tempo efetivo de serviço, exceto quanto à retribuição.
rário de trabalho. 9- As faltas dadas pelos dirigentes e delegados sindicais
4- As horas despendidas nestas reuniões não podem ser que ultrapassem os créditos previstos nesta cláusula contam
contabilizadas para os efeitos do crédito de horas previsto para todos os feitos como tempo efetivo de serviço, exceto
neste CCT. quanto à retribuição.
5- Os dirigentes sindicais participam nestas reuniões desde Cláusula 67.ª
que uma das partes o solicite.
(Reuniões de trabalhadores)
Cláusula 66.ª 1- Os trabalhadores podem reunir-se nos locais de trabalho
(Créditos de horas dos dirigentes e delegados sindicais) ou em local a indicar pelos representantes dos trabalhadores,
1- Os trabalhadores eleitos para os órgãos sociais das asso- fora do horário normal, mediante convocação de um terço
ciações sindicais, têm direito a um crédito de 4 dias por mês, ou 50 % trabalhadores da respetiva unidade de produção ou
sem perda de retribuição, para o exercício das suas funções comissão sindical ou intersindical, sem prejuízo da norma-
sindicais, que contarão como tempo de serviço efetivo. lidade de laboração, no caso de trabalho por turnos ou de
2- Cada delegado sindical dispõe para o exercício das suas trabalho extraordinário.
funções sindicais de um crédito de 8 horas mensais, que con- 2- Nos estabelecimentos de funcionamento intermitente
tarão como tempo de serviço efetivo. e nos que encerram depois das 22 horas, as reuniões serão
3- Os delegados sindicais têm o direito de afixar no interior feitas nos períodos de menor afluência de clientes e público,
da empresa e em local apropriado, para o efeito reservado sem inviabilizar o funcionamento da empresa.
pelo empregador, textos, convocatórias, comunicações ou 3- Sem prejuízo do disposto no número 1, os trabalhadores
informações relativas à vida sindical e aos interesses socio- têm direito a reunir-se durante o horário normal de trabalho
profissionais dos trabalhadores, bem como proceder à sua até um período máximo de 15 horas por ano, que contarão
distribuição, mas sem prejuízo, em qualquer dos casos, da para todos os efeitos como tempo de serviço efetivo, desde

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que assegurem o funcionamento dos serviços de natureza ur- ratório que não possa ausentar-se do serviço;
gente. b) Serviços de segurança de equipamentos e bens;
4- As reuniões referidas no número anterior podem ser c) Outros serviços que, em função de circunstâncias con-
convocadas pelas comissões sindicais, comissões intersindi- cretas e imprevisíveis, venham a mostrar-se necessários à
cais ou delegados sindicais. satisfação de necessidades sociais impreteríveis.
2- O número de trabalhadores para assegurar os serviços
Cláusula 68.ª
mínimos a designar pela associação sindical que declarar a
(Proibição de transferência de dirigentes e delegados sindicais) greve não deverá ser inferior a 25 % dos trabalhadores dos
serviços afetados pela greve.
Os dirigentes e delegados sindicais não podem ser trans-
3- O empregador deverá tomar todas as medidas de modo
feridos do local de trabalho sem o seu acordo e sem prévio
a assegurar o direito à greve.
conhecimento da direção do sindicato respetivo.
Cláusula 69.ª CAPÍTULO X
(Despedimento de representantes de trabalhadores)
Comissões específicas
1- O despedimento de trabalhadores candidatos aos corpos
gerentes das associações sindicais, bem como os mesmos Cláusula 72.ª
que exerçam ou hajam exercido funções nos mesmos corpos
gerentes há menos de cinco anos, os delegados sindicais, os (Comissão de resolução de conflitos)
representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no 1- A presente comissão de resolução de conflitos é consti-
trabalho, os membros dos conselhos europeus de empresa, tuída pela APHORT - Associação Portuguesa de Hotelaria,
das comissões de trabalhadores e subcomissões de trabalha- Restauração e Turismo e o Sindicato dos Trabalhadores e
dores e suas comissões coordenadoras, presume-se feito sem Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo -
justa causa. SITESE e visa a resolução de conflitos individuais e coleti-
2- O despedimento de que, nos termos do número ante- vos das empresas abrangidas pelo presente CCT.
rior, se não prove justa causa dá ao trabalhador despedido 2- Participará nesta comissão um representante da
o direito de optar entre e reintegração na empresa, com os APHORT, um representante do SITESE, um representante
direitos que tinha à data de despedimento e uma indemni- da entidade empregadora, o trabalhador ou dois representan-
zação correspondente ao dobro daquela que lhe caberia nos tes dos trabalhadores no caso de conflito coletivo.
termos da lei e deste contrato e nunca inferior à retribuição 3- A comissão reunirá sempre que necessário e sempre que
correspondente a doze meses de serviço. uma das partes o solicite, com o mínimo de 8 dias de ante-
Cláusula 70.ª cedência.
4- O local da reunião será na sede da APHORT ou na sede
(Quotização sindical) do SITESE, conforme a reunião seja solicitada pelo SITESE
Os empregadores abrangidos por este CCT procederão à ou pela APHORT, respetivamente.
cobrança e remessa aos sindicatos outorgantes, gratuitamen- 5- A parte convocante indicará, para além da identificação
te, até ao dia 15 do mês seguinte àquele a que diga respeito, da empresa ou dos trabalhadores, concretamente a razão do
das verbas correspondentes à quotização dos trabalhadores conflito existente.
sindicalizados, desde que com autorização escrita do traba- 6- A parte convocada convocará a empresa ou o trabalha-
lhador nesse sentido, deduzindo o seu montante nas respe- dor, ou os trabalhadores, conforme o caso, enviando-lhes,
tivas remunerações, fazendo acompanhar essa remessa dos conjuntamente, a convocatória com o pedido fundamentado
mapas de quotização devidamente preenchidos. da outra parte.
7- No caso de faltar qualquer das partes presume-se não
CAPÍTULO IX haver vontade de resolver o conflito no âmbito desta comis-
são e por conseguinte não haverá nova convocação, salvo se
Greve ambas as partes acordarem.
8- De cada reunião será lavrada uma ata e assinada pelas
Cláusula 71.ª partes.
(Serviços mínimos)
9- No caso de ser obtido um acordo e este não for cumpri-
do por qualquer das partes, no todo ou em parte, no prazo es-
1- Nos estabelecimentos que se destinam à satisfação de tipulado, considera-se sem efeito e dá direito à parte contrá-
necessidades sociais impreteríveis, designadamente cantinas ria de exigir judicialmente a totalidade dos créditos pedidos.
e refeitórios dos hospitais, os trabalhadores devem assegurar
serviços mínimos necessários à satisfação de necessidades Cláusula 73.ª
sociais impreteríveis, a saber:
(Comissão para o desenvolvimento do diálogo social)
a) Serviço de refeições, dietas líquidas, moles, pediátricas,
hipoclorídricas (diabéticas), hiperproteicas (doentes renais) 1- É criada uma Comissão para o Desenvolvimento do Di-
e sondas e, pessoal afeto ao serviço de urgência, bloco ope- álogo Social, doravante designada por CDDS.

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

2- Cabe à CDDS: 4- A comissão paritária só pode deliberar desde que este-


a) Promover o desenvolvimento do diálogo social entre os jam presentes, pelo menos, 2 elementos nomeados por cada
signatários; parte.
b) Estimular o diálogo entre os filiados dos signatários, di- 5- As deliberações são vinculativas constituindo parte in-
minuindo os conflitos laborais; tegrante do presente contrato quando tomadas por unanimi-
c) Contribuir para a melhoria das condições laborais do dade, devendo ser depositadas e publicadas no Boletim do
setor; Trabalho e Emprego.
d) Contribuir para a promoção da segurança e saúde no 6- A comissão paritária funciona mediante convocação de
trabalho; qualquer das partes contratantes, devendo as reuniões serem
e) Contribuir para a promoção de formação profissional; marcadas com 15 dias de antecedência mínima, com indica-
f) Emitir documentos de divulgação e recomendações de ção da agenda de trabalho e do local, dia e hora da reunião.
boas práticas laborais; 7- A pedido da comissão poderá participar nas reuniões,
g) Rececionar regulamentos internos previstos na cláusula sem direito a voto, um representante do ministério que tute-
18.ª e na lei; lar o trabalho.
h) Elaborar recomendações para sistemas de avaliação e 8- Cada uma das partes poderá fazer-se acompanhar nas
desempenho. reuniões por assessores, até ao limite de dois que não terão
3- Sempre que lhe seja requerida cabe à CDDS: direito a voto.
a) Apreciar propostas de novas categorias profissionais 9- A comissão, na sua primeira reunião, poderá elaborar
para posterior integração em IRCT; um regulamento de funcionamento.
b) Apreciar propostas de novas classificações profissio-
Cláusula 76.ª
nais, respetivos graus e definição de funções para posterior
integração em IRCT. (Manutenção das regalias adquiridas)
Cláusula 74.ª 1- Este contrato substitui todos os instrumentos de regula-
mentação coletiva anteriormente aplicáveis e é considerado
(Composição) pelas partes contratantes como globalmente mais favorável.
1- A CDDS é composta por 3 elementos nomeados pelo 2- Da aplicação do presente contrato não poderá resultar
SITESE e outros 3 elementos nomeados pela APHORT, do- qualquer prejuízo para os trabalhadores, designadamente
ravante designada por CDDS. baixa de categoria ou classe, bem como diminuição de retri-
2- Cada uma das partes comunicará por escrito à outra, no buição ou de outras regalias de carácter regular e permanente
prazo máximo de 30 dias após a assinatura do presente con- que estejam a ser praticadas.
trato, os seus representantes. 3- Consideram-se expressamente aplicáveis todas as dis-
3- A CDDS reunirá de 6 em 6 meses ou a qualquer mo- posições legais e os contratos individuais de trabalho que
mento desde que uma das partes comunique à outra parte. estabeleçam tratamento mais favorável para o trabalhador do
4- A convocatória deverá ser enviada à parte contrária com que o presente contrato.
15 dias de antecedência mínima, com indicação da agenda de 4- Os regulamentos internos feitos ao abrigo dos IRCT an-
trabalho e do local, dia e hora da reunião. teriores celebrados entre as partes, mantêm-se em vigor.
5- A comissão, na sua primeira reunião, poderá elaborar 5- O anexo VII regula a transição de categorias para que
um regulamento de funcionamento. não haja quaisquer prejuízos nas carreiras e níveis salariais.
6- As deliberações serão tomadas pela unanimidade dos
Cláusula 77.ª
membros presentes.
(Substituição do presente CCT e prevalência das normas)
CAPÍTULO XI 1- Sempre que se verifique, pelo menos, 3 alterações ou
modificações em mais de 10 cláusulas, com exceção da ta-
Disposições gerais bela salarial e cláusulas de expressão pecuniária, será feita a
republicação automática do novo texto consolidado do clau-
Cláusula 75.ª sulado geral no Boletim do Trabalho e Emprego.
2- São nulas e sem quaisquer efeitos as cláusulas dos con-
(Comissão paritária)
tratos individuais de trabalho que desviem ou revoguem as
1- Será constituída uma comissão paritária composta por disposições deste CCT, da lei, ou que estabeleçam condições
3 elementos nomeados pelo SITESE e outros 3 elementos menos favoráveis para os trabalhadores.
nomeados pela APHORT.
2- Cada uma das partes comunicará por escrito à outra, no
Porto, 1 de outubro de 2018.
prazo máximo de 30 dias após a assinatura do presente con-
trato, os seus representantes. Pela APHORT - Associação Portuguesa de Hotelaria,
3- À comissão paritária compete a interpretação das Restauração e Turismo:
disposições do presente contrato e a integração de lacunas
Rodrigo Pinto de Barros, presidente da APHORT, na
que a sua aplicação suscite ou revele.
qualidade de mandatário.

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Pelo Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Servi- neários termais, balneários terapêuticos, estabelecimentos de
ços, Comércio, Restauração e Turismo - SITESE: congressos, embarcações turísticas e outros estabelecimen-
tos sejam quais for a sua designação destinados à animação
Luís Azinheira, presidente da direção na qualidade de
turística nomeadamente de índole cultural, desportiva, temá-
mandatário.
tica e de lazer, restaurantes em todas as suas modalidades,
incluindo os snack bares e self services, casas de pasto, casas
ANEXO I de comidas, casas de vinhos e petiscos, tendinhas bar, cerve-
jarias, marisqueiras, esplanadas, pubs, bufetes, incluindo os
Estabelecimentos e empresas de casas de espetáculos e recintos de diversão ou desporti-
1- Para os efeitos da cláusula 2.ª deste CCT, os estabeleci- vos, botequins, cantinas, bares, salões de dança (dancings),
mentos e empresas aos quais são aplicáveis o presente CCT discotecas, cabarés, boîtes e night clubs, salas de bilhares e
são os seguintes: ou de jogos, abastecedores de aeronaves (catering) e prepa-
1.1.1- Estabelecimentos hoteleiros; radoras, fornecedores e fábricas de refeições para aeronaves,
1.1.2- Aldeamentos turísticos; ao domicílio, e banquetes, receções e beberetes e outras re-
1.1.3- Apartamentos turísticos; feições coletivas, cafés, pastelarias, cafetarias, confeitarias,
1.1.4- Conjuntos turísticos; salões e casas de chá e leitarias, geladarias, estabelecimen-
1.1.5- Empreendimentos de turismo de habitação; tos de fabrico de pastelaria, padaria, e geladaria, estabeleci-
1.1.6- Empreendimentos de turismo no espaço rural; mentos comerciais, industriais ou agrícolas e tabernas ou es-
1.1.7- Parques de campismo e caravanismo; tabelecimentos e serviços similares com outras designações
1.1.8- Turismo de natureza; que sejam ou venham a ser adotadas.
1.1.9- Pousadas; 3- Classificação dos estabelecimentos e empresas
1.2- Estabelecimentos de alojamento local; Para os efeitos da cláusula 2.ª deste CCT, os estabeleci-
1.3- Estabelecimentos de turismo social, turismo júnior, mentos e empresas são integrados nos seguintes grupos re-
turismo sénior e centros de férias; muneratórios:
1.4- Outros estabelecimentos de dormidas; Grupo A:
1.5- Campos de golfe; Hotéis de 5 estrelas;
1.6- Casinos; Hotéis rurais de 5 estrelas;
1.7- Salas de jogo do bingo; Hotéis apartamentos de 5 estrelas;
1.8- Health clubs; Aldeamentos turísticos de 5 estrelas;
1.9- Instalações de SPA, balneoterapia, talassoterapia e ou- Apartamentos turísticos de 5 estrelas;
tros semelhantes; Conjuntos turísticos;
1.10- Embarcações turísticas; Estabelecimentos de restauração e bebidas de luxo e tí-
1.11- Estabelecimentos termais; picos;
1.12- Estabelecimentos de animação turística; Campos de golfe;
1.13- Abastecedoras de aeronaves; Clubs de 1.ª ;
1.14- Empresas de catering; Health clubs;
1.15- Fábricas de refeições; Instalações de SPA, balneoterapia, talassoterapia e outros
1.16- Estabelecimentos de restauração e bebidas; semelhantes;
1.17- Cantinas e bares concessionados. Casinos;
2- Denominação dos estabelecimentos e empresas Salas de jogo do bingo;
As empresas/estabelecimentos referidos na cláusula 2.ª Abastecedoras de aeronaves;
do CCT podem adotar uma das seguintes denominações: ho- Empresas de catering;
téis, pensões, pousadas, estalagens, albergarias, residenciais, Fábricas de refeições;
motéis, casinos, apartamentos turísticos, aldeamentos turís- Embarcações turísticas.
ticos, moradias turísticas, complexos turísticos, pousadas de
juventude, centros de férias, hostel, ghuest house, clubes, Grupo B:
health clubs, instalações de spa, balneoterapia, talassoterapia Hotéis de 4 estrelas;
e outras semelhantes, campos de golfe, hospedarias, casas de Hotéis rurais de 4 estrelas;
hóspedes, casas de dormidas, parques de campismo públi- Hotéis apartamentos de 4 estrelas;
cos, parques de campismo privados, parques de campismo Aldeamentos turísticos de 4 estrelas;
associativos, conjuntos turísticos, turismo no espaço rural, Apartamentos turísticos de 4 estrelas;
designadamente hotéis rurais, parques de campismo rural, Parques de campismo de 4 estrelas;
turismo de habitação, turismo rural, agroturismo, casas de Pousadas;
campo, turismo de aldeia, turismo da natureza, designada- Estabelecimentos termais;
mente casas de natureza, estabelecimentos ou atividades de Estabelecimentos de animação turística;
interpretação ambiental e desporto da natureza independen- Estabelecimentos de turismo social, turismo júnior, turis-
temente da sua denominação, empresas de animação turísti- mo sénior e centros de férias.
ca, designadamente campos de golfe, parques temáticos, bal-

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Grupo C: 1.3- Profissionais especializados


Hotéis de 3, 2 e 1 estrelas;
Hotéis rurais de 3 estrelas; Classificação profissional Grau Nível
Hotéis apartamentos de 3 estrelas; Profissional especializado Principal VI
Aldeamentos turísticos de 3 estrelas; Profissional especializado 1.ª V
Apartamentos turísticos de 3 estrelas; Profissional especializado 2.ª IV
Parques de campismo de 3 estrelas;
Profissional especializado 3.ª III
Clubs de 2.ª;
Profissional especializado Estagiário II
Estabelecimentos de restauração e bebidas;
Cantinas e bares concessionados; Profissional especializado Aprendiz I
Estabelecimentos do turismo no espaço rural; 1.3.1- Categorias incluídas
Estabelecimentos de alojamento local;
Outros estabelecimentos de dormidas. Amassador/Panificador
Assistente administrativo
ANEXO II Barman
Banheiro termal
Do pessoal Caixa

1- Categorias profissionais e graus Controlador/controlador caixa


1.1- Direção/chefias Controlador de room service
Coordenador de recursos humanos
Classificação profissional Nível
Costureira
Assistente de departamento VI
Cozinheiro
Assistente de direção geral IX
Empregada de andares/quartos
Chefe de secção VIII
Empregado de alojamento local
Diretor de departamento IX
Empregado de balcão
Diretor geral X
Empregado de balneário
Governanta de andares VII
Empregado de consultório
Governanta geral de andares VIII
Empregado de mesa
Subchefe de secção VII
Empregado de secção de fisioterapia
Subdiretor IX
Empregado de snack bar
1.2- Técnicos qualificados Empregado de turismo rural/habitação
Escanção
Classificação profissional Grau Nível
Forneiro
Técnico qualificado 1.ª IX
Gestor de preços (revenue manager)
Técnico qualificado 2.ª VIII
Marinheiro
Técnico qualificado Estagiário III
Massagista terapêutico de recuperação e sauna
1.2.1- Categorias incluídas Motorista marítimo
Contabilista certificado Músico
Ecónomo Operador de golfe
Eletromecânico em geral Operário polivalente
Formador Pasteleiro/Oficial de pastelaria
Microbiologista Promotor comercial/Promotor de vendas
Nutricionista Rececionista
Professor de golfe Rececionista de teleférico
Professor de natação Secretário
Técnico de acolhimento (guest relations) Técnico de recursos humanos
Técnico de manutenção Técnico de reservas
Técnico de marketing Telefonista
Tesoureiro Trintanário

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1.4- Profissionais 1.5- Profissionais semiqualificados

Classificação profissional Grau Nível Classificação profissional Grau Nível


Profissional qualificado 1.ª V Profissional semiqualificado 1.ª IV
Profissional qualificado 2.ª IV Profissional semiqualificado 2.ª III
Profissional qualificado 3.ª III Profissional semiqualificado Estagiário II
Profissional qualificado Estagiário II Profissional semiqualificado Aprendiz I
Profissional qualificado Aprendiz I
1.5.1- Categorias incluídas
1.4.1- Categorias incluídas
Ajudante de motorista
Assador/Grelhador Armazenista
Assistente de operações Auxiliar de cena
Bailarino Bagageiro/Mandarete
Banheiro/Nadador salvador Bilheteiro
Banheiro termal Buvete
Cafeteiro Caddie
Cantor Contra regra
Capataz de campo Copeiro
Capataz de rega Empregado de bowling
Cobrador Empregado de garagem
Controlador de minibares Empregado de inalações
Controlador de operações AA Empregado de jogos
Cortador Empregado de limpeza
Despenseiro/Cavista Guarda de acampamento turístico
Disk jockey Guarda de lavabos/vestiários
Distribuidor de refeições Guarda de parque de campismo
Duchista Moço de terra
Empregada de rouparia/lavandaria Monitor de animação e desportos
Empregado de bares de bordo Tratador de cavalos
Empregado de bowling Tratador/Conservador de piscinas
Empregado de consultório Vigia de bordo
Empregado de refeitório Vigilante de crianças sem funções pedagógicas
Empregado de turismo rural
2- Áreas e níveis de remuneração
Esteticista/Manicuro/Pedicuro
Florista Categorias profissionais Nível

Jardineiro 1- Direção

Motorista Diretor geral X

Músico Subdiretor IX

Pizzaiolo Assistente de direção IX

Porteiro de restauração e bebidas 2- Receção/portaria

Porteiro do bingo Técnico de acolhimento (guest relations) 1.ª IX

Preparador de banquetes Técnico de acolhimento (guest relations) 2.ª VIII

Preparador/Embalador Técnico de acolhimento (guest relations) estagiário III

Rececionista de bowling Chefe de receção VIII

Rececionista de restauração Subchefe de receção VII

Rececionista de golfe Rececionista principal VI

Supervisor de AA Rececionista de 1.ª V

Técnico de catering Rececionista de 2.ª IV

Técnico de manutenção de bowling Rececionista de 3.ª III


Rececionista estagiário II
Rececionista aprendiz I
Técnico de reservas principal VI

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Técnico de reservas de 1.ª V Empregado de turismo rural/habitação aprendiz I


Técnico de reservas de 2.ª IV Controlador de mini bares de 1.ª V
Técnico de reservas de 3.ª III Controlador de mini bares de 2.ª IV
Técnico de reservas estagiário II Controlador de mini bares de 3.ª III
Técnico de reservas aprendiz I Controlador de mini bares estagiário II
Porteiro de restauração e bebidas de 1.ª V Controlador de mini bares aprendiz I
Porteiro de restauração e bebidas de 2.ª IV Controlador room-service principal VI
Porteiro de restauração e bebidas de 3.ª III Controlador room-service de 1.ª V
Porteiro de restauração e bebidas - Estagiário II Controlador room-service de 2.ª IV
Porteiro de restauração e bebidas - Aprendiz I Controlador room -service de 3.ª III
Trintanário principal VI Controlador room-service estagiário II
Trintanário de 1.ª V Controlador room-service aprendiz I
Trintanário de 2.ª IV Costureira principal VI
Trintanário de 3.ª III Costureira de 1.ª V
Trintanário estagiário II Costureira de 2.ª IV
Trintanário aprendiz I Costureira de 3.ª III
Bagageiro/Mandarete de 1.ª IV Costureira estagiária II
Bagageiro/Mandarete de 2.ª III Costureira aprendiz I
Bagageiro/Mandarete estagiário II 4- Parque de campismo
Bagageiro/Mandarete aprendiz I Encarregado de parque de campismo VIII
Chefe de segurança VIII Subencarregado de parque de campismo VII
Vigilante de 1.ª V Rececionista de parque de campismo principal VI
Vigilante de 2.ª IV Rececionista de parque de campismo de 1.ª V
Vigilante de 3.ª III Rececionista de parque de campismo de 2.ª IV
Vigilante estagiário II Rececionista de parque de campismo de 3.ª III
3- Alojamento/andares/quartos Rececionista de parque de campismo estagiário II
Diretor de alojamento IX Rececionista de parque de campismo aprendiz I
Governante geral de andares VIII Empregado de balcão de parque de campismo principal VI
Governante de andares/rouparia/lavandaria/limpeza VII Empregado de balcão de parque de campismo de 1.ª V
Empregada de rouparia/lavandaria de 1.ª V Empregado de balcão de parque de campismo de 2.ª IV
Empregada de rouparia/lavandaria de 2.ª IV Empregado de balcão de parque de campismo de 3.ª III
Empregada de rouparia/lavandaria de 3.ª III Empregado de balcão de parque de campismo
II
Empregada de rouparia/lavandaria estagiária II estagiário

Empregada rouparia/lavandaria aprendiz I Empregado de balcão de parque de campismo aprendiz I

Empregada de limpeza /andares/quartos principal VI Guarda de acampamento turístico de 1.ª - Ver nota 1 IV

Empregada de limpeza /andares/quartos de 1.ª V Guarda de acampamento turístico de 2.ª - Ver nota 1 III

Empregada de limpeza /andares/quartos de 2.ª IV Guarda de acampamento turístico estagiário - Ver nota 1 II

Empregada de limpeza /andares/quartos de 3.ª III 5- Restauração e bebidas

Empregada de limpeza /andares/quartos estagiária II Diretor de produção (food and beverage) IX

Empregada de limpeza / andares/quartos aprendiz I Diretor de restaurante IX

Empregado de alojamento local principal VI Gerente de restauração e bebidas IX

Empregado de alojamento local de 1.ª V Chefe de mesa/snack bar VIII

Empregado de alojamento local de 2.ª IV Subchefe de mesa/snack bar VII

Empregado de alojamento local de 3-ª III Empregado de mesa principal VI

Empregado de alojamento local estagiária II Empregado de mesa de 1.ª V

Empregado de alojamento aprendiz I Empregado de mesa de 2.ª IV

Empregado de turismo rural/habitação principal VI Empregado de mesa de 3.ª III

Empregado de turismo rural/habitação de 1.ª V Empregado de mesa estagiário II

Empregado de turismo rural/habitação de 2.ª IV Empregado de mesa aprendiz I

Empregado de turismo rural/habitação de 3.ª III Escanção principal VI

Empregado de turismo rural/habitação estagiário II Escanção de 1.ª V

4444
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Escanção de 2.ª IV Distribuidor de refeições aprendiz I


Escanção de 3.ª III 6- Controle e economato
Escanção estagiário II Chefe de secção de controle VIII
Escanção aprendiz I Controlador principal VI
Empregado de snack bar principal VI Controlador de 1.ª V
Empregado de snack bar de 1.ª V Controlador de 2.ª IV
Empregado de snack bar de 2.ª IV Controlador de 3.ª III
Empregado de snack bar de 3.ª III Controlador estagiário II
Estagiário de empregado de snack bar II Controlador aprendiz I
Aprendiz de empregado de snack bar I Chefe de compras/Ecónomo VII
Chefe de balcão VIII Despenseiro/Cavista de 1.ª V
Subchefe de balcão VII Despenseiro/Cavista de 2.ª IV
Empregado de balcão principal VI Despenseiro/Cavista de 3.ª III
Empregado de balcão de 1.ª V Despenseiro/Cavista estagiário II
Empregado de balcão de 2.ª IV Despenseiro/Cavista aprendiz I
Empregado de balcão de 3.ª III 7- Cozinha
Empregado de balcão estagiário II Chefe de cozinha VIII
Empregado de balcão aprendiz I Subchefe de cozinha VII
Rececionista de restauração de 1.ª V Cozinheiro principal VI
Rececionista de restauração de 2.ª IV Cozinheiro de 1.ª V
Rececionista de restauração de 3.ª III Cozinheiro de 2.ª IV
Rececionista de restauração estagiário II Cozinheiro de 3.ª III
Rececionista de restauração aprendiz I Cozinheiro estagiário II
Preparador de banquetes de 1.ª V Cozinheiro aprendiz I
Preparador de banquetes de 2.ª IV Assador/Grelhador de 1.ª V
Preparador de banquetes de 3.ª III Assador/Grelhador de 2.ª IV
Preparador de banquetes estagiário II Assador/Grelhador de 3.ª III
Preparador de banquetes aprendiz I Assador/Grelhador estagiário II
Supervisor de bares VIII Assador/Grelhador aprendiz I
Chefe de barman VIII Cortador de 1.ª V
Subchefe de barman VII Cortador de 2.ª IV
Barman principal VI Cortador de 3.ª III
Barman de 1.ª V Cortador estagiário II
Barman de 2.ª IV Cortador aprendiz I
Barman de 3.ª III Pizzaiolo de 1.ª V
Barman estagiário II Pizzaiolo de 2.ª IV
Barman aprendiz I Pizzaiolo de 3.ª III
Chefe de cafetaria VI Pizzaiolo estagiário II
Cafeteiro de 1.ª V Pizzaiolo aprendiz I
Cafeteiro de 2.ª IV 8- Pastelaria/padaria/confeitaria/geladaria
Cafeteiro de 3.ª III Chefe/Mestre pasteleiro VIII
Cafeteiro estagiário II Subchefe/Subchefe de mestre pasteleiro VII
Cafeteiro aprendiz I Pasteleiro/Oficial de pastelaria principal VI
Empregado de jogos de 1.ª IV Pasteleiro/Oficial de pastelaria de 1.ª V
Empregado de jogos de 2.ª III Pasteleiro/Oficial de pastelaria de 2.ª IV
Empregado de jogos estagiário II Pasteleiro/Oficial de pastelaria 3.ª III
Empregado de jogos aprendiz I Pasteleiro/Oficial de pastelaria estagiário II
Distribuidor de refeições de 1.ª V Pasteleiro/Oficial de pastelaria aprendiz I
Distribuidor de refeições de 2.ª IV Amassador/Panificador principal VI
Distribuidor de refeições de 3.ª III Amassador/Panificador de 1.ª V
Distribuidor de refeições estagiário II Amassador/Panificador de 2.ª IV

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Amassador/Panificador de 3.ª III Armazenista de 3.ª III


Amassador/Panificador estagiário II Armazenista estagiário II
Amassador/Panificador aprendiz I Armazenista aprendiz I
Forneiro principal VI 12- Refeitórios, cantinas e bares sob regime de concessão
Forneiro de 1.ª V Encarregado de refeitório A VIII
Forneiro de 2.ª IV Encarregado de refeitório B VII
Forneiro de 3.ª III Empregado de refeitório de 1.ª V
Forneiro estagiário II Empregado de refeitório de 2.ª IV
Forneiro aprendiz I Empregado de refeitório de 3.ª III
9- Qualidade Empregado de refeitório estagiário II
Diretor de qualidade IX Empregado de refeitório aprendiz I
Nutricionista de 1.ª IX Chefe de cozinha VIII
Nutricionista de 2.ª VIII Subchefe de cozinha VII
Nutricionista estagiário III Cozinheiro principal VI
Microbiologista de 1.ª IX Cozinheiro de 1.ª V
Microbiologista de 2.ª VIII Cozinheiro de 2.ª IV
Microbiologista estagiário III Cozinheiro de 3.ª III
10- Higiene e limpeza Cozinheiro estagiário II
Chefe de copa VI Cozinheiro aprendiz I
Copeiro de 1.ª IV Empregado de balcão principal VI
Copeiro de 2.ª III Empregado de balcão de 1.ª V
Copeiro estagiário II Empregado de balcão de 2.ª IV
Copeiro aprendiz I Empregado de balcão de 3.ª III
Encarregado de limpeza VI Empregado de balcão estagiário II
Empregado de limpeza de 1.ª IV Empregado de balcão aprendiz I
Empregado de limpeza de 2.ª III 13- Termas, healths clubs, piscinas e praias, instalações de
Empregado de limpeza estagiário II SPA, balneoterapia, talossoterapia, e outras semelhantes

Empregado de limpeza aprendiz I Diretor IX

Guarda de lavabos/vestiários de 1.ª IV Professor de natação de 1.ª IX

Guarda de lavabos/vestiários de 2.ª III Professor de natação de 2.ª VIII

Guarda de lavabos/vestiários estagiário II Professor de natação estagiário III

Guarda de lavabos/vestiário - Aprendiz I Empregado de consultório de 1.ª V

11- Abastecedoras de aeronaves Empregado de consultório de 2.ª IV

Técnico de catering IX Empregado de consultório de 3.ª III

Supervisor VII Empregado de consultório estagiário II

Controlador de operações VI Empregado de consultório aprendiz I

Assistente de operações IX Empregado de inalações de 1.ª V

Chefe de cais VIII Empregado de inalações de 2.ª IV

Chefe de sala VI Empregado de inalações de 3.ª III

Preparador/Embalador de 1.ª V Empregado e inalações estagiário II

Preparador/Embalador de 2.ª IV Empregado e inalações aprendiz I

Preparador/Embalador de 3.ª III Empregado de secção de fisioterapia principal VI

Preparador/Embalador estagiário II Empregado de secção de fisioterapia de 1.ª V

Preparador/Embalador aprendiz I Empregado de secção de fisioterapia de 2.ª IV

Empregado de bares de bordo de 1.ª V Empregado de secção de fisioterapia de 3.ª III

Empregado de bares de bordo de 2.ª IV Empregado de secção de fisioterapia estagiário II

Empregado de bares de bordo de 3.ª III Empregado de secção de fisioterapia aprendiz I

Empregado de bares de bordo estagiário II Banheiro termal de 1.ª V

Empregado de bares de bordo aprendiz I Banheiro termal de 2.ª IV

Armazenista de 1.ª V Banheiro termal de 3.ª III

Armazenista de 2.ª IV Banheiro estagiário II

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Banheiro aprendiz I 14- Golfe


Buvete de 1.ª IV Diretor de golfe IX
Buvete de 2.ª III Professor de golfe VIII
Buvete estagiário II Secretário VIII
Buvete aprendiz I Rececionista de 1.ª V
Duchista de 1.ª V Rececionista de 2.ª IV
Duchista de 2.ª IV Rececionista de 3.ª III
Duchista de 3.ª III Rececionista estagiário II
Duchista estagiário II Rececionista aprendiz I
Duchista aprendiz I Chefe de manutenção VIII
Esteticista principal VI Capataz de campo VII
Esteticista de 1.ª V Capataz de rega VII
Esteticista de 2.ª IV Operador de golfe principal VI
Esteticista de 3.ª III Operador de golfe de 1.ª V
Esteticista estagiário II Operador de golfe de 2.ª IV
Esteticista aprendiz I Operador de golfe de 3.ª III
Manicuro/Pedicuro de 1.ª V Operador de golfe estagiário II
Manicuro/Pedicuro de 2.ª IV Operador de golfe aprendiz I
Manicuro/Pedicuro de 3.ª III Chefe de caddies VI
Manicuro/Pedicuro estagiário II Caddie de 1.ª IV
Manicuro/Pedicuro aprendiz I Caddie de 2.ª III
Massagista terapêutico de recuperação e sauna principal VI Caddie estagiário II
Massagista terapêutico de recuperação e sauna de 1.ª V Caddie aprendiz I
Massagista terapêutico de recuperação e sauna de 2.ª IV 15- Animação e desportos
Massagista terapêutico de recuperação e sauna de 3.ª III Encarregado de animação e desportos VIII
Massagista terapêutico de recuperação e sauna estagiário II Monitor de animação e desportos VII
Banheiro/Nadador salvador de 1.ª V Tratador de cavalos de 1.ª IV
Banheiro/Nadador salvador de 2.ª IV Tratador de cavalos de 2.ª III
Banheiro/Nadador salvador de 3.ª III Tratador de cavalos estagiário II
Banheiro/Nadador salvador estagiário II Tratador de cavalos aprendiz I
Tratador/Conservador de piscinas de 1.ª V Chefe de bowling VIII
Tratador/Conservador de piscinas de 2.ª IV Empregado de bowling de 1.ª V
Tratador/Conservador de piscinas de 3.ª III Empregado de bowling de 2.ª IV
Tratador/Conservador de piscinas estagiário II Empregado de bowling de 3.ª III
Tratador/Conservador de piscinas aprendiz I Empregado de balneários estagiário II
Vigia de bordo de 1.ª IV Empregado de balneários aprendiz I
Vigia de bordo de 2.ª III Rececionista de bowling de 1.ª V
Bilheteiro de 1.ª IV Rececionista de bowling de 2.ª IV
Bilheteiro de 2.ª III Rececionista de bowling de 3.ª III
Bilheteiro estagiário II Rececionista de bowling estagiário II
Bilheteiro aprendiz I Rececionista de bowling aprendiz I
Empregado de balneário principal VI Disk jockey de 1.ª V
Empregado de balneários de 1.ª V Disk jockey de 2.ª IV
Empregado de balneários de 2.ª IV Disk jockey de 3.ª III
Empregado de balneários de 3.ª III Disk jockey estagiário II
Empregado de balneários Estagiário II Disk jockey aprendiz I
Empregado de balneários aprendiz I Rececionista de teleférico principal VI
Moço de terra de 1.ª IV Rececionista de teleférico de 1.ª V
Moço de terra de 2.ª III Rececionista de teleférico de 2.ª IV
Moço de terra estagiário II Rececionista de teleférico de 3.ª III
Moço de terra aprendiz I Rececionista de teleférico estagiário II

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Rececionista de teleférico aprendiz I Assistente administrativo de 2.ª IV


Eletromecânico de teleférico em geral 1.ª IX Assistente administrativo de 3.ª III
Eletromecânico de teleférico em geral 2.ª VIII Estagiário de assistente administrativo II
Eletromecânico de teleférico estagiário III Aprendiz de assistente administrativo I
16- Setor administrativo Cobrador de 1.ª IV
Diretor administrativo e financeiro IX Cobrador de 2.ª III
Diretor de serviços IX Cobrador estagiário II
Diretor de recursos humanos IX Cobrador aprendiz I
Técnico de recursos humanos principal VI Chefe de telefones VII
Técnico de recursos humanos de 1.ª V Telefonista principal VI
Técnico de recursos humanos de 2.ª IV Telefonista 1.ª V
Técnico de recursos humanos de 3.ª III Telefonista 2.ª IV
Técnico de recursos humanos Estagiário II Telefonista de 3.ª ÎII
Técnico de recursos humanos Aprendiz I Estagiário de telefonista II
Coordenador de recursos humanos principal VI Aprendiz de telefonista I
Coordenador de recursos humanos de 1.ª V 17- Setor comercial
Coordenador de recursos humanos de 2.ª IV Diretor de relações públicas/Diretor comercial IX
Coordenador de recursos humanos de 3.ª III Técnico de marketing de 1.ª IX
Coordenador de recursos humanos estagiário II Técnico de marketing de 2.ª VIII
Coordenador de recursos humanos aprendiz I Técnico de marketing estagiário III
Formador de 1.ª IX Gestor de preços (revenue manager) principal VI
Formador de 2.ª VIII Gestor de preços (revenue manager) de 1.ª V
Formador estagiário III Gestor de preços (revenue manager) de 2.ª IV
Chefe de departamento de divisão ou de serviços VIII Gestor de preços (revenue manager) de 3.ª III
Contabilista certificado de 1.ª IX Gestor de preços (revenue manager) estagiário II
Contabilista certificado de 2.ª VIII Gestor de preços (revenue manager) aprendiz I
Contabilista certificado estagiário III Promotor de vendas/Promotor comercial principal VI
Chefe de secção VIÎI Promotor de vendas/Promotor comercial de 1.ª V
Tesoureiro de 1.ª IX Promotor de vendas/Promotor comercial de 2.ª IV
Tesoureiro de 2.ª VIII Promotor de vendas/Promotor comercial de 3ª III
Tesoureiro estagiário III Promotor de vendas/Promotor comercial estagiário II
Secretário de direção principal VI Promotor de vendas/Promotor comercial aprendiz I
Secretário de direção de 1.ª V Caixeiro encarregado VII
Secretário de direção de 2.ª IV Caixeiro chefe VI
Secretário de direção de 3.ª III Caixeiro de 1.ª IV
Secretário de direção estagiário II Caixeiro de 2.ª III
Secretário de direção aprendiz I Estagiário de caixeiro II
Controlador caixa principal VI Aprendiz de caixeiro I
Controlador caixa de 1.ª V 18- Serviços técnicos e manutenção
Controlador caixa de 2.ª IV Diretor de serviços técnicos IX
Controlador caixa de 3.ª III Chefe de serviços técnicos VIII
Controlador caixa estagiário II Eletromecânico em geral de 1.ª IX
Controlador caixa aprendiz I Eletromecânico em geral de 2.ª VIII
Caixa principal VI Eletromecânico em geral estagiário III
Caixa de 1.ª V Operário polivalente principal VI
Caixa de 2.ª IV Operário polivalente 1.ª V
Caixa de 3.ª III Operário polivalente 2.ª IV
Caixa estagiário II Operário polivalente 3.ª III
Caixa aprendiz I Estagiário de operário polivalente II
Assistente administrativo principal VI Aprendiz de operário polivalente I
Assistente administrativo de 1.ª V 19- Embarcações

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Mestre de 1.ª VIII Encarregado de jardins VI


Mestre de 2.ª VII Florista de 1.ª IV
Motorista marítimo principal VI Florista de 2.ª III
Motorista marítimo de 1.ª V Florista estagiária II
Motorista marítimo de 2.ª IV Florista aprendiz I
Motorista marítimo de 3.ª III Jardineiro de 1.ª IV
Motorista marítimo estagiário II Jardineiro de 2.ª III
Marinheiro principal VI Jardineiro estagiário II
Marinheiro de 1.ª V Jardineiro Aprendiz I
Marinheiro de 2.ª IV Vigilante de crianças sem funções pedagógicas de 1.ª IV
Marinheiro de 3.ª III Vigilante de crianças sem funções pedagógicas de 2.ª III
Marinheiro estagiário II Vigilante de crianças sem funções pedagógicas estagiário II
20- Garagens Vigilante de crianças sem funções pedagógicas aprendiz I
Encarregado geral de garagens VIII Bailarino de 1.ª V
Empregado de garagens de 1.ª IV Bailarino de 2.ª IV
Empregado de garagens de 2.ª III Bailarino de 3.ª III
Empregado de garagens estagiário II Cantor de 1.ª V
Empregado de garagens aprendiz I Cantor de 2.ª IV
21- Rodoviários Cantor de 3.ª III
Chefe de movimento VIII Músico de 1.ª V
Expedidor de 1.ª IV Músico de 2.ª IV
Expedidor de 2.ª III Músico de 3.ª III
Motorista de 1.ª V Contra regra de 1.ª IV
Motorista de 2.ª IV Contra regra de 2.ª III
Ajudante de motorista III Auxiliar de cena de 1.ª IV
22- Salas de jogos de bingo Auxiliar de cena de 2.ª III
Chefe de sala IX Nota 1- Os trabalhadores com a categoria de chefe de segurança, vi-
Adjunto de chefe de sala VIII gilante, guarda, porteiro e controlador de entradas é aplicável o Regime
Jurídico da Segurança Privada devendo possuir registo no Ministério da
Caixa fixo principal VI Administração Interna, com todas as consequências legais daí resultantes e
Caixa fixo de 1.ª V os seus contratos devem, obrigatoriamente, serem sujeitos à forma escrita.
Nota 2 - Todas as categorias constantes deste CCT têm-se como aplica-
Caixa fixo de 2.ª IV
das a ambos os sexos.
Caixa fixo de 3.ª III
Caixa fixo estagiário II
ANEXO III
Caixa fixo aprendiz I
Caixa auxiliar volante principal VI Retribuição
Caixa auxiliar volante de 1.ª V
Caixa auxiliar volante de 2.ª IV Artigo 1.º
Caixa auxiliar volante de 3.ª III
(Vencimentos mínimos)
Caixa volante estagiário II
Aos trabalhadores abrangidos por esta convenção são ga-
Caixa volante aprendiz I
rantidas as remunerações pecuniárias de base mínimas cons-
Controlador de entradas de principal VI tantes da tabela salarial, a saber:
Controlador de entradas de 1.ª V
Controlador de entradas de 2.ª IV
Tabela salarial
Controlador de entradas de 3.ª III De 1 de julho a 31 de dezembro de 2018
Controlador de entradas de estagiário II
Porteiro de 1.ª V Níveis Grupo A Grupo B Grupo C

Porteiro de 2.ª IV
X 2 220,00 € 1 895,00 € 1 275,00 €
Porteiro de 3.ª III
Porteiro estagiário II IX 1 145,00 € 1 015,00 € 950,00 €
23- Categorias diversas
VIII 1 020,00 € 875,00 € 830,00 €
Diretor artístico IX

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ANEXO IV
VII 830,00 € 765,00 € 740,00 €

VI 745,00 € 705,00 € 670,00 €


Definições de funções
1- Direção
V 705,00 € 670,00 € 632,00 €
1- Diretor geral - Dirige, orienta e fiscaliza o funciona-
IV 655,00 € 630,00 € 610,00 € mento das diversas secções e serviços de um estabelecimen-
to; aconselha a administração no que diz respeito a inves-
III 625,00 € 615,00 € 600,00 € timentos e à definição da política financeira, económica e
comercial; decide sobre a organização do hotel. Pode repre-
II 558,00 € 530,00 € 530,00 €
sentar a administração dentro do âmbito dos poderes que por
I 512,00 € 512,00 € 512,00 € esta lhe sejam conferidos, não sendo, no entanto, exigível a
Notas representação em matérias de contratação coletiva, nem em
1- Aos trabalhadores dos estabelecimentos da restauração e bebidas e matéria contenciosa do Tribunal de Trabalho; é ainda res-
outros de apoio integrados ou complementares de quaisquer meios de alo- ponsável pela gestão do pessoal, dentro dos limites fixados
jamento será observado o grupo salarial aplicável ou correspondente ao es-
no seu contrato individual de trabalho.
tabelecimento hoteleiro, salvo se, em virtude de qualificação turística mais
elevada, resulte a aplicação do grupo de remuneração superior. 2- Subdiretor - auxilia o diretor no desempenho das suas
2- Aos trabalhadores dos health clubs não instalados em estabelecimen- funções. Por delegação do diretor pode encarregar-se da di-
tos hoteleiros aplica-se a tabela do grupo A. reção, orientando e fiscalizando o funcionamento de uma ou
3- As funções efetivamente exercidas que não se enquadrem nas ca-
várias secções. Substitui o diretor nas suas ausências.
tegorias previstas neste contrato são equiparadas àquelas com que tenham
mais afinidade e ou cuja definição de funções mais se lhe aproxime, sendo 3- Assistente de direção - auxilia o diretor na execução
os trabalhadores, para efeitos de remuneração, igualados ao nível respetivo. das respetivas funções e substitui-o no impedimento ou au-
4- As empresas que por manifestas dificuldades de tesouraria não pos- sência. Tem a seu cargo a coordenação prática dos serviços
sam dar satisfação imediata às diferenças salariais referentes ao período que
por secções, podendo ser encarregado da reestruturação de
medeia entre a data de produção de efeitos da presente tabela e a data da sua
publicação poderão fazê-lo em três prestações iguais, nos meses seguintes à certos setores do esmaecimento e, acidentalmente, desem-
data da publicação da presente tabela. penhar funções ou tarefas em secções para que se encontre
devidamente habilitado.
Artigo 2.º
2- Receção - Portaria
(Diuturnidades) 1- Técnico de acolhimento (guest relations) - Representa
Os trabalhadores abrangidos pelas diuturnidades previs- a direção junto dos clientes; Coadjuva o diretor de relações
tas na cláusula 50.ª deste CCT receberão, por cada diuturni- públicas e substitui o chefe de receção/portaria no exercí-
dade vencida, a importância de 7,10 €. cio das respetivas funções; Executa os serviços de receção/
portaria junto de clientes especiais, acolhendo-os de forma
Artigo 3.º
personalizada no sentido de facilitar os processos de check
(Prémio de conhecimento de línguas) in e check out e acompanha-os durante a estadia em tudo o
que for preciso; controla a limpeza e asseio do lobby; orienta
Os trabalhadores com direito ao prémio de línguas pre-
o cliente tanto no interior como no exterior do hotel; Co-
visto na cláusula 51.ª deste CCT receberão, por cada idioma
ordena com outros departamentos as ações específicas de
reconhecido, o valor de 44 € mensais.
acolhimento; propõe de forma muito ativa em colaboração
Artigo 4.º com outros serviços, os restaurantes e discoteca como locais
privilegiados de lazer; mantém-se atualizado acerca do mo-
(Valor pecuniário da alimentação) vimento dos clientes VIP; no início dos eventos e banquetes,
No caso previsto na cláusula 57ª o subsídio de refeição e juntamente com alguém da receção/portaria, mantém-se no
corresponde aos seguintes valores: lobby de modo a facilitar o pedido de informações por parte
a) 5,70 €, quando pago por dia de serviço efectivo; dos clientes do exterior; movimenta-se no lobby nas horas de
b) 125 €, quando pago mensalmente. maior movimento de modo a poder prestar apoio aos clien-
Artigo 5.º tes; sempre que tem oportunidade estabelece diálogo com os
clientes no lobby de modo a poder retirar eventuais comentá-
(Abono para falas) rios da estadia do cliente; sempre que for necessário colabora
Os trabalhadores abrangidos pelo direito ao abono para e executa as demais funções do rececionista/porteiro.
falhas previsto na cláusula 49.ª deste CCT receberão o valor 2- Chefe de receção - Superintende, coordena, dirige, or-
mensal de 50 €. ganiza e sempre que necessário executa os serviços de re-
ceção e portaria de um estabelecimento de hotelaria ou de
alojamento turístico. Elabora e fornece à direção todas as

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informações e relatórios sobre o funcionamento da receção/ 9- Mandarete - É o trabalhador que se ocupa da execução
portaria. Poderá substituir o diretor, o subdiretor ou o assis- de recados e pequenos serviços dentro e fora do estabele-
tente de direção. cimento; conduz os elevadores destinados ao transporte de
3- Subchefe de receção - É o trabalhador que coadjuva e hóspedes e clientes, ocupa-se do asseio dos mesmos e das
substitui o chefe de receção/portaria no exercício das suas zonas públicas do estabelecimento; encarrega-se do serviço
funções. de guarda de agasalhos e outros objetos de hóspedes e clien-
4- Rececionista - Ocupa-se dos serviços de receção e tes. Pode exercer as funções de bagageiro.
portaria designadamente, coadjuva o chefe e o subchefe de 10- Chefe de segurança - É o trabalhador que superinten-
receção/portaria no exercício das respetivas funções; acolhe de, coordena, dirige e executa os serviços de segurança e vi-
os hóspedes e demais clientes prestando-lhes todas as in- gilância de um estabelecimento de hotelaria ou de alojamen-
formações necessárias sobre o estabelecimento hoteleiro e to turístico; elabora e fornece à direção todas as informações
acompanha a estadia dos clientes em tudo o que for preciso; e relatórios.
mantem-se informado sobre os eventos a decorrer no hotel 11- Vigilante - É o trabalhador que exerce a vigilância e
e sobre a cidade e os eventos principais que nela decorrem, o controle na entrada e saída de pessoas e mercadorias; ve-
para prestar todas as informações necessárias; efetua reservas rifica se tudo se encontra normal e zela pela segurança do
e a contratação do alojamento e demais serviços, procedendo estabelecimento, nos estabelecimentos de alojamento local
à planificação da ocupação dos quartos; assegura a inscrição pode substituir, durante a noite, outros profissionais, elabora
dos hóspedes nos registos do estabelecimento; atende os de- relatórios das anomalias verificadas.
sejos, pedidos e reclamações dos hóspedes e clientes procede
3- Alojamento - andares - quartos
ao lançamento dos consumos ou despesas; emite, apresenta e
1- Diretor de alojamento - Dirige e coordena a atividade
recebe as respetivas contas e executa as tarefas necessárias à
das secções de alojamento e afins. Auxilia o diretor de hotel
regularização de contas com os clientes; prepara e executa a
no estudo da utilização máxima da capacidade de alojamen-
correspondência da secção e respetivo arquivo, elabora esta-
to, determinando os seus custos e laborando programas de
tísticas e outros relatórios; certifica-se que não existe impedi-
ocupação. Pode eventualmente substituir o diretor.
mento para a saída dos clientes; zela pela limpeza da secção;
2- Governante geral de andares - Superintende e coor-
no período noturno zela pela segurança dos hóspedes; efetua
dena os trabalhos das governantes de andares, de rouparia/
serviços de escrituração inerentes à exploração do estabe-
lavandaria e encarregados de limpeza. Na ausência destes,
lecimento e opera com os equipamentos informáticos e de
assegurará as respetivas tarefas;
comunicações e telecomunicações quando instalados na sec-
3- Governanta de andares/rouparia/lavandaria/limpeza
ção; encarrega-se da venda de tabaco, postais, jornais e ou-
- Coadjuva a governante geral de andares no exercício das
tros artigos, salvo quando houver local próprio para a venda
suas funções e substitui-a nas suas ausências e impedimen-
destes serviços; guarda objetos de valor e dinheiro em lugar
tos. Pode, nas ausências esporádicas das empregadas de an-
adequado; controla a entrega de restituição das chaves dos
dares, executar as respetivas funções.
quartos; dirige a receção da bagagem e correio e assegura a
4- Empregada de rouparia/lavandaria - Ocupa-se do re-
sua distribuição; comunica às secções o movimento de che-
cebimento, tratamento, arrumação e distribuição das roupas;
gadas e saídas, bem como os serviços a prestar aos hóspedes.
ocupa-se dos trabalhos de engomadoria, dobragem, lavagem
5- Técnico de reservas - Compete-lhe receber e respon-
e limpeza mecânica ou manual das roupas de serviço e dos
der a todas as solicitações de reservas, alterações e cancela-
clientes.
mentos de quartos e outros serviços fornecidos pelo hotel, de
5- Empregada de limpeza/andares - É o trabalhador que
acordo com os standards estabelecidos. Desempenha tarefas
nos estabelecimentos hoteleiros se ocupa da lavagem, limpe-
administrativas, nomeadamente a inserção e alteração de re-
za, arrumação e conservação de instalações, equipamentos e
servas e perfil de clientes no sistema de reservas e extração
utensílios de trabalho, incluindo os que utilize, e ainda ocupa
de relatórios.
-se da limpeza, asseio, arrumação, arranjo e decoração dos
6- Porteiro de restauração e bebidas - Executa tarefas re-
aposentos dos hóspedes, bem como da lavagem, limpeza, ar-
lacionadas com as entradas e saídas de clientes e pequenos
rumação e conservação das instalações, equipamentos e uten-
serviços.
sílios de trabalho que utilize; repõe os produtos e materiais de
7- Trintanário - Encarrega-se de acolher os hóspedes e
informação ao hóspede quer sobre os serviços prestados pelo
clientes à entrada do estabelecimento, facilitando-lhes a sa-
hotel quer informações turísticas e outras; examina o bom
ída e o acesso às viaturas de transporte, indica os locais de
funcionamento da aparelhagem eléctrica, sonora, telefónica,
receção; coopera de um modo geral na execução dos servi-
TV, instalações sanitárias e o estado dos móveis, alcatifas e
ços de portaria, vigia a entrada e saída do estabelecimento
cortinados, velando pela sua conservação ou sua substituição
de pessoas e mercadorias; quando devidamente habilitado,
quando necessárias; retira as roupas usadas e providencia
conduz as viaturas dos hóspedes , estacionando-as nos locais
pela sua lavagem ou limpeza, tratando do recebimento, trata-
apropriados.
mento, arrumação e distribuição das roupas, requisita os pro-
8- Bagageiro - É o trabalhador que se ocupa do transporte
dutos de lavagem, detergentes e demais artigos necessários e
das bagagens dos hóspedes e clientes; do asseio da arrecada-
vela pela sua conveniente aplicação, podendo ter de manter
ção de bagagens e eventualmente do transporte de móveis e
um registo actualizado. Nas ausências esporádicas da rou-
utensílios.

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

peira e lavadeira pode ocupar-se dos trabalhos de engoma- supervisionar, zelar, dirigir, conservar, controlar e garantir
doria, dobragem, lavagem e limpeza das roupas de hóspedes, as condições de serviço, definições de processos, gestão de
desde que tenha recebido formação adequada para tal. Na pessoas e executar as tarefas inerentes ao bom funcionamen-
ausência da governante de andares, verifica a ocupação dos to da unidade «parque de campismo», incluindo os serviços
quartos, guarda os objectos esquecidos pelos clientes, atende turísticos e comerciais, quando não concessionados, bens e
as reclamações e pedidos de hóspedes, verifica o tratamento instalações, de harmonia com as instruções emanadas pela
da roupa dos clientes. Pode ainda colaborar nos serviços de entidade empregadora, bem como zelar pelo cumprimento
pequenos-almoços nos estabelecimentos onde não exista ser- de normas de higiene, eficiência, disciplina e promoção da-
viço de restaurante ou cafetaria quando não exista serviço de quela unidade turística. Substituir o encarregado de parque
room-service ou fora deste caso, acidentalmente, nas faltas de campismo nas suas ausências.
imprevisíveis dos empregados adstritos ao serviço de room- 3- Rececionista de parque de campismo - Ocupa-se dos
-service. Nas residenciais pode colaborar nos serviços de pe- serviços de receção e portaria. Acolhendo os campistas e de-
quenos -almoços, preparando café, chá, leite e outras bebidas mais clientes prestando-lhes todas as informações necessá-
quentes e frias, sumos, torradas e sanduíches e servi -las nos rias sobre o empreendimento turístico e acompanha a estadia
quartos transportando-as em bandejas ou carro apropriado. dos clientes em tudo o que for preciso; mantém-se informado
6- Empregado de alojamento local - Em estabelecimento sobre os eventos a decorrer no empreendimento turístico e
de alojamento local sem restaurante e sem receção, trata do sobre a cidade e os eventos principais que nela decorrem,
asseio e decoração dos quartos e demais dependências do para prestar todas as informações necessárias; efetua reser-
estabelecimento. Pode preparar e servir pequenos almoços e vas e demais serviços, procedendo à inscrição dos clientes
receber hóspedes. nos registos do parque; atende pedidos e reclamações dos
7- Empregado de turismo rural/habitação - Em estabele- clientes; emite, apresenta e recebe as respetivas contas e
cimentos de turismo rural, excluindo hotéis rurais, trata do executa as tarefas necessárias à regularização de contas com
asseio e decoração dos quartos, prepara e serve pequenos os clientes, apurando o movimento geral do caixa e trata
almoços. dos ficheiros gerais; prepara e executa a correspondência
8- Controlador de mini bares - controla os mini bares nos da secção e respetivo arquivo, elabora estatísticas e outros
quartos dos hóspedes, os stocks, repõe os mesmos, requisita relatórios; certifica-se que não existe impedimento para a
os produtos à secção respetiva, é responsável pela lavagem, saída dos clientes; zela pela limpeza da secção; no período
limpeza, arrumação e conservação dos mini bares. noturno zela pela segurança dos clientes; efetua serviços de
9- Controlador de room-service - Coordena e canaliza o escrituração inerentes à exploração do estabelecimento e
serviço para os quartos dos clientes. Tem a seu cargo o con- opera com os equipamentos informáticos e de comunicações
trole das bebidas e alimentos destinados ao room service, e telecomunicações quando instalados na secção; encarrega-
mantendo-as qualitativa e quantitativamente ao nível pres- -se da venda de artigos de loja de conveniência e bar quando
crito pela direção. Controla e regista diariamente as receitas disponibilizados; guarda objetos de valor e dinheiro em lu-
do room service. Tem de estar apto e corresponder a todas as gar adequado; controla a entrega e restituição das chaves dos
solicitações que lhe sejam postas pelos clientes, pelo que de- alojamentos e das facilidades individualmente prestadas; co-
verá possuir conhecimentos suficientes dos idiomas francês munica às secções o movimento de chegadas e saídas, bem
e inglês, culinárias e ementas praticadas. Esta função deve como os serviços a prestar aos clientes.
ser desempenhada por trabalhador qualificado como empre- 4- Empregado de balcão de parque de campismo - Serve
gado de mesa de 1.ª ou categoria superior, se não, houver tra- os clientes em restaurantes e similares executando o serviço
balhador especialmente afeto ao desempenho dessa função. de cafetaria próprio do balcão e a venda dos produtos expos-
10- Costureira - Ocupa-se do corte, costura e conserto das tos, quando integrado em serviço de loja de conveniência,
roupas de serviço e adorno podendo ter de assegurar outros cobrando as respetivas importâncias; atende e fornece os pe-
trabalhos da secção. didos dos empregados de mesa, certificando-se previamente
da exatidão dos registos; verifica se os produtos ou alimentos
4- Parque de campismo
a fornecer correspondem em qualidade, quantidade e apre-
1- Encarregado de parque de campismo - Compete-lhe
sentação dos padrões estabelecidos pelo empregador; exe-
supervisionar, zelar, dirigir, conservar, controlar e garantir
cuta com regularidade a exposição em prateleiras e montras
as condições de serviço, definições de processos, gestão de
dos produtos para venda; procede às operações de abasteci-
pessoas e executar as tarefas inerentes ao bom funcionamen-
mento; elabora as necessárias requisições de viveres, bebidas
to da unidade «parque de campismo», incluindo os serviços
e outros produtos a fornecer pela secção, ou procede à sua
turísticos e comerciais, quando não concessionados, bens e
aquisição direta aos fornecedores, nos termos em que for de-
instalações, de harmonia com as instruções emanadas pela
vidamente autorizado; efetua ou manda efetuar os respetivos
entidade empregadora, bem como zelar pelo cumprimento
pagamentos, dos quais, presta contas diariamente ao Encar-
de normas de higiene, eficiência, disciplina e promoção da-
regado de parque; atende pedidos e reclamações dos clientes;
quela unidade turística.
emite, apresenta e recebe as respetivas contas e executa as
2- Subencarregado de parque de campismo - Coadjuva o
tarefas necessárias à regularização de contas com os clientes,
encarregado de parque de campismo no exercício das suas
apurando o movimento geral do caixa e trata dos ficheiros
funções e, por delegação do mesmo, pode encarregar-se de
gerais; executa ou colabora nos trabalhos de limpeza e arru-

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mação das instalações, bem como na conservação e higiene nistração ou o proprietário no que respeita a investimentos,
dos utensílios de serviço; efetua ou colabora na realização de decide sobre a organização do restaurante ou departamento;
inventários periódicos da secção. No self service, serve refei- elabora e propõe planos de gestão de recursos mobilizados
ções e bebida; ocupa-se da preparação, limpeza e higiene dos pela exploração; planifica e assegura o funcionamento das
balcões, salas, mesas e utensílios de trabalho. Abastece ainda estruturas administrativas; define a política comercial e exer-
os balcões de bebidas e comidas confecionadas e colabora ce a fiscalização dos custos; é ainda responsável pela gestão
nos trabalhos de controle exigidos à exploração. Confeciona do pessoal, dentro dos limites fixados no seu contrato indivi-
gelados e abastece os balcões ou máquinas de distribuição e dual de trabalho. Pode representar a administração dentro do
serve os clientes. âmbito dos poderes que por esta lhe sejam conferidos, não
5- Guarda do parque de campismo - Sob a orientação e sendo, no entanto, exigível a representação em matérias de
direção do Encarregado do parque, cuida da conservação, contratação coletiva, nem em matéria contenciosa do Tribu-
asseio e vigilância das instalações do parque. Providencia nal do Trabalho.
a resolução das anomalias verificadas nas instalações, co- 3- Gerente de restauração e bebidas - Dirige, orien-
munica superiormente as irregularidades que sejam do seu ta, fiscaliza e coordena os serviços dos estabelecimentos
conhecimento. ou secções de comidas e bebidas; efetua ou supervisiona a
6- Guarda de acampamento turístico - É responsável pela aquisição, guarda e conservação dos produtos perecíveis e
conservação, asseio e vigilância de um acampamento turís- outros, vigiando a sua aplicação e controlando as existên-
tico. Deve resolver todas as anomalias que surjam nas ins- cias e inventários; elabora as tabelas de preços e horários
talações e comunicar superiormente as irregularidades que de trabalho; acompanha e executa o funcionamento dos
sejam do seu conhecimento. serviços e controla o movimento das receitas e despesas;
exerce a fiscalização dos custos e responde pela manutenção
5- Restauração e bebidas
do equipamento e bom estado de conservação e higiene das
1- Diretor de produção (food and beverage) - Coordena e
instalações; ocupa-se ainda da reserva de mesas e serviço de
orienta o setor de comidas e bebidas nas unidades hoteleiras.
balcão, da receção de clientes e das suas reclamações sendo,
Faz as previsões de custos e vendas potenciais de produção.
responsável pela apresentação e disciplina dos trabalhadores
Gere os stocks, verifica a qualidade das mercadorias a adqui-
sob as suas ordens.
rir. Providencia o correto armazenamento das mercadorias
4- Chefe de mesa/snack bar - Superintende, coordena,
e demais produtos, controlando as temperaturas do equipa-
organiza, dirige e, sempre que necessário executa, todos os
mento de frio, a arrumação e a higiene. Visita o mercado e
trabalhos relacionados com o serviço de restaurante e sna-
os fornecedores em geral; faz a comparação de preços dos
ck. Pode ser encarregado de superintender nos serviços de
produtos a obter e elabora as estimativas dos custos diários
cafetaria e copa e ainda na organização e funcionamento da
e mensais, por secção e no conjunto do departamento à sua
cave do dia. Colabora com os chefes de cozinha e pastelaria
responsabilidade. Elabora e propõe à aprovação ementas e
na elaboração das ementas, bem como nas sugestões para
listas de bebidas e respetivos preços. Verifica se as quanti-
banquetes e outros serviços. É responsável pelos trabalhos
dades servidas aos clientes correspondem ao estabelecido,
de controlo e execução dos inventários periódicos. Elabora
controla os preços e requisições; verifica as entradas e saídas
e fornece à direção todas as informações e relatórios. Pode
e respetivos registos; apura os consumos diários e faz inven-
ocupar-se do serviço de vinhos e ultimação de especialidades
tários finais, realizando médias e estatísticas. Controla as re-
culinárias.
ceitas e despesas das secções de comidas e bebidas, segundo
5- Subchefe de mesa/snack bar - Coadjuva o chefe de
normas estabelecidas, dando conhecimento à direção de pos-
mesa no desempenho das funções respetivas, substituindo-o
síveis falhas. Fornece à contabilidade todos os elementos de
nas suas ausências ou impedimentos.
que este careça. Apresenta à direção, periodicamente, relató-
6- Empregado de mesa - Serve refeições e bebidas a hós-
rios sobre o funcionamento do setor e informa relativamente
pedes e clientes, à mesa. É responsável por um turno de me-
aos artigos ou produtos que dão mais rendimento e os que
sas. Executa a preparação das salas e arranjo das mesas para
devem ser suprimidos.
as diversas refeições; acolhe e atende os clientes, apresenta-
2- Diretor de restaurante - Dirige, orienta e fiscaliza o fun-
-lhes a ementa ou lista do dia e a lista de bebidas, dá-lhes ex-
cionamento das diversas secções e serviços de um restauran-
plicações sobre os diversos pratos e bebidas e anota pedidos
te ou do departamento de alimentação de um hotel; elabora
que transmite às respetivas secções; segundo a organização
ou aprova as ementas e listas do restaurante; efetua ou toma
e classe dos estabelecimentos serve os produtos escolhidos,
providências sobre a aquisição de víveres e todos os demais
servindo diretamente aos clientes ou servindo por forma in-
produtos necessários à exploração e vigia a sua eficiente
direta, utilizando carros ou mesas móveis; espinha peixes,
aplicação; acompanha o funcionamento dos vários serviços
trincha carnes e última a preparação de certos pratos; recebe
e consequente movimento das receitas e despesas; organiza
as opiniões e sugestões dos clientes e suas eventuais recla-
e colabora, se necessário, na execução dos inventários peri-
mações, procurando dar a estas, quando justificadas, pronta-
ódicos das existências dos produtos de consumo, utensílios
mente, a solução possível. Elabora ou manda emitir a conta
de serviço e móveis afetos às dependências; colabora na re-
dos consumos, podendo efetuar a cobrança. Pode ser encar-
ceção dos clientes, ausculta os seus desejos e preferências
regado da guarda e conservação de bebidas destinadas ao
e atende as suas eventuais reclamações. Aconselha a admi-
consumo diário da secção e proceder à reposição da respeti-

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

va existência. Guarda as bebidas sobrantes dos clientes que 11- Empregado de balcão - Atende e serve os clientes em
estes pretendem consumir posteriormente; cuida do arranjo restaurantes e similares executando o serviço de cafetaria
dos aparadores e do seu abastecimento com os utensílios. No próprio da secção de balcão. Prepara embalagens de trans-
final das refeições procede à arrumação da sala, dos utensí- porte para serviços ao exterior, cobra as respetivas importân-
lios de trabalho, transporte e guarda de alimentos e bebidas cias e observa as regras e operações de controlo aplicáveis.
expostas para venda ou serviço. Colabora nos trabalhos de Atende e fornece os pedidos dos empregados de mesa, certi-
controlo e na execução dos inventários periódicos. Poderá ficando-se previamente da exatidão dos registos. Verifica se
substituir o escanção ou o subchefe de mesa. Prepara as ban- os produtos ou alimentos a fornecer correspondem em qua-
dejas, carros de serviço e mesas destinadas às refeições e lidade, quantidade e apresentação aos padrões estabelecidos
bebidas servidas nos aposentos ou outros locais dos estabele- pela gerência do estabelecimento; executa com regularida-
cimentos e auxilia ou executa o serviço de pequenos almoços de a exposição em prateleiras e montras dos produtos para
nos aposentos e outros locais do estabelecimento. venda; procede às operações de abastecimento; elabora as
7- Escanção - Ocupa-se do serviço de vinhos e outras be- necessárias requisições de víveres, bebidas e outros produtos
bidas; verifica as existências na cave do dia providenciando a fornecer pela secção própria, ou procede à sua aquisição
para que as mesmas sejam mantidas. Durante as refeições direta aos fornecedores, nos termos em que for devidamente
apresenta a lista das bebidas ao cliente e aconselha o vinho autorizado; efetua ou manda efetuar os respetivos pagamen-
apropriado para os diferentes pratos da ementa escolhida; tos, dos quais, presta contas diariamente à gerência; executa
serve ou providencia para que sejam corretamente servidos ou colabora nos trabalhos de limpeza e arrumação das ins-
os vinhos e bebidas encomendados. Guarda as bebidas so- talações, bem como na conservação e higiene dos utensílios
brantes dos clientes que estes pretendem consumir posterior- de serviço; efetua ou colabora na realização de inventários
mente; prepara e serve bebidas nos locais de refeição. Pode periódicos da secção; pode substituir o controlador nos seus
ter de executar ou de acompanhar a execução de inventário impedimentos e ausências. No self service, serve refeições e
das bebidas existentes na cave do dia. Possui conhecimentos bebidas; ocupa-se da preparação, limpeza e higiene dos bal-
aprofundados de enologia, tais como designação, proveniên- cões, salas, mesas e utensílios de trabalho. Abastece ainda os
cia, data da colheita e graduação alcoólica. Pode substituir o balcões de bebidas e comidas confecionadas e colabora nos
subchefe de mesa nas suas faltas ou impedimentos. trabalhos de controle exigidos pela exploração. Confeciona
8- Empregado de snack bar - Serve refeições e bebidas a gelados e abastece os balcões ou máquinas de distribuição e
hóspedes e clientes ao balcão. É responsável por um turno serve os clientes.
de lugares sentados ao balcão. Executa a preparação dos bal- 12- Rececionista de restauração - Coadjuva o chefe de
cões para as diversas refeições; acolhe e atende os clientes, mesa no exercício das funções de acolhimento dos clientes,
apresenta-lhes a ementa ou lista do dia e a lista de bebidas, saudando-os e dando-lhes as boas vindas; acolhe de forma
dá-lhes explicações sobre os diversos pratos e bebidas e ano- personalizada os clientes individuais; faz o acompanhamen-
ta pedidos que transmite às respetivas secções; segundo a to dos clientes ao lugar inteirando-se do número do quarto
organização e classe dos estabelecimentos serve os produtos e dos seus interesses (fumador/não fumador); no início do
escolhidos, espinha peixes, trincha carnes e última a prepa- trabalho verifica as listas de clientes, grupos, nacionalidade
ração de certos pratos; emprata pratos frios, confeciona e de modo a poder programar o seu trabalho; mantém contato
serve gelados. Executa o serviço de cafetaria nomeadamente com a receção de modo a recolher informações úteis sobre
preparando café, chá, leite, outras bebidas quentes e frias, clientes e sobre os VIP; está permanentemente atento às re-
sumos, torradas, sanduíches e confeções de cozinha ligeira, ações dos clientes por forma a poder tomar medidas de ca-
como «pregos». Recebe as opiniões e sugestões dos clientes rácter corretivo caso se justifiquem; providencia para que os
e suas eventuais reclamações, procurando dar a estas, quan- pedidos específicos dos clientes e suas eventuais reclama-
do justificadas, prontamente a solução possível. Elabora ou ções procurando dar-lhes uma solução rápida e eficaz; auxi-
manda emitir a conta dos consumos, podendo efetuar a co- lia o chefe de mesa no controle e fecho de caixa no final da
brança. Pode ser encarregado da guarda e conservação de operação
bebidas destinadas ao consumo diário da secção e proceder à 13- Preparador de banquetes - Procede à montagem e
reposição da respetiva existência. Guarda as bebidas sobran- desmontagem das salas de banquetes e exposições, colo-
tes dos clientes que estes pretendem consumir posteriormen- cando mesas, cadeiras e outros artefactos de acordo com o
te; cuida do arranjo dos aparadores e do seu abastecimento contratado entre o cliente e o hotel. Ocupa-se também da
com os utensílios. No final das refeições procede à arruma- lavagem, limpeza, arrumação e conservação das salas e áreas
ção da sala e limpeza dos balcões e utensílios de trabalho e onde exerce a sua função.
ao transporte e guarda de alimentos e bebidas expostas para 14- Supervisor de bares - Coordena e supervisiona o fun-
venda ou serviço. Colabora nos trabalhos de controlo e exe- cionamento de bares e boîtes sob a orientação do diretor ou
cução dos inventários periódicos. assistente de direção responsável pelo setor de comidas e be-
9- Chefe de balcão - Superintende e executa os trabalhos bidas, quando exista e a quem deverá substituir nas respeti-
de balcão. vas faltas ou impedimentos. É o responsável pela gestão dos
10- Subchefe de balcão - Coadjuva o chefe de balcão no recursos humanos e materiais envolvidos, pelos inventários
desempenho das funções respetivas, substituindo-o nas suas periódicos e permanentes aos artigos de consumo e utensí-
ausências ou impedimentos. lios de serviço afetos à exploração, pela elaboração das listas

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de preços e pela manutenção do estado de asseio e higiene respetivos registos bem como determinados serviços de es-
das instalações e utensílios, bem como pela respetiva con- crituração inerentes à exploração do estabelecimento. Con-
servação. trola e mantém em ordem os inventários parciais e o inventá-
15- Chefe de barman - Superintende, coordena, organiza, rio geral; apura os consumos diários, estabelecendo médias
dirige e, sempre que necessário executa, todos os trabalhos e elaborando estatísticas. Periodicamente verifica as existên-
relacionados com o serviço de bar. É responsável pelos tra- cias (stocks) das mercadorias armazenadas no economato,
balhos de controlo e execução dos inventários periódicos. cave, bares, etc., do equipamento e utensílios guardados ou
Elabora e fornece à direção todas as informações e relatórios. em serviço nas secções, comparando-os com os saldos das
16- Subchefe de barman - Coadjuva o chefe de barman no fichas respetivas. Fornece aos serviços de contabilidade os
desempenho das funções respetivas, substituindo-o nas suas elementos de que estes carecem e controla as receitas das
ausências ou impedimentos. secções. Informa a direção das faltas, quebras e outras ocor-
17- Barman - Serve bebidas simples ou compostas, cuida rências no movimento administrativo.
da limpeza ou arranjo das instalações do bar e executa as 3- Chefe de compras/Ecónomo - Procede à aquisição e
preparações prévias ao balcão, prepara cafés, chás e outras transporte de géneros, mercadorias e outros artigos, sendo
infusões e serve sanduíches, simples ou compostas, frias ou responsável pelo regular abastecimento, calcula os preços
quentes. Elabora ou manda emitir as contas dos consumos dos artigos baseado nos respetivos custos e plano económi-
observando as tabelas de preços em vigor e respetivo rece- co da empresa. Armazena, conserva, controla e fornece às
bimento. Colabora na organização e funcionamento de re- secções, as mercadorias e artigos necessários ao seu funcio-
ceções, de banquetes, etc.. Pode cuidar do asseio e higiene namento. Procede à receção dos artigos e verifica a sua con-
dos utensílios de preparação e serviço de bebidas. Guarda as cordância com as respetivas requisições; organiza e mantém
bebidas sobrantes dos clientes que estes pretendem consu- atualizados os ficheiros de mercadorias à sua guarda, pelas
mir posteriormente; cuida do arranjo dos aparadores e do seu quais é responsável, executa ou colabora na execução de
abastecimento com os utensílios. No final das refeições pro- inventários periódicos, assegura a limpeza e boa ordem de
cede à arrumação da sala, limpeza dos balcões e utensílios de todas as instalações do economato.
trabalho, transporte e guarda de bebidas expostas para venda 4- Despenseiro/Cavista - Compra, quando devidamente
ou serviço e dos utensílios de uso permanente. Colabora nos autorizado, transporta em veículo destinado para o efeito,
trabalhos de controlo e na execução dos inventários periódi- armazena, conserva, controla e fornece às secções mediante
cos. Pode proceder à requisição dos artigos necessários ao requisição as mercadorias e artigos necessários ao seu fun-
funcionamento e à reconstituição das existências. cionamento. Ocupa-se da higiene e arrumação da secção.
18- Chefe de cafetaria - Superintende , coordena e executa
7- Cozinha
os trabalhos de cafetaria.
1- Chefe de cozinha - Superintende, coordena, organiza,
19- Cafeteiro - Prepara café, chá, leite , outras bebidas
dirige e, sempre que necessário executa, todos os trabalhos
quentes e frias não exclusivamente alcoólicas, sumos, tor-
relacionados com o serviço de cozinha e grill. Elabora ou
radas, sanduíches, e confeção de cozinha ligeira. Emprata
contribui para a elaboração das ementas e das listas de res-
e fornece, mediante requisição ás secções de consumo. Co-
taurantes e serviço de banquetes, tendo em atenção a natu-
labora no fornecimento e serviços de pequenos almoços e
reza e o número de pessoas a servir, os víveres existentes
lanches. Assegura os trabalhos de limpeza e tratamento das
ou suscetíveis de aquisição e outros fatores; cria receitas e
louças, vidros e outros utensílios e equipamento usados no
prepara especialidades. É responsável pela conservação dos
serviço da secção, por cuja conservação é responsável; coo-
alimentos entregues à secção; é responsável pela elaboração
pera na execução de limpezas e arrumações da secção.
das ementas do pessoal e pela boa confeção das respetivas
20- Empregado de jogos - Encarrega-se do recinto onde se
refeições, qualitativa e quantitativamente. É responsável pe-
encontram jogos de sala; conhece o funcionamento e regras
los trabalhos de controlo e execução dos inventários perió-
dos jogos praticados no estabelecimento. Presta esclareci-
dicos. Elabora e fornece à direção todas as informações e
mento aos clientes sobre esses mesmos jogos. Eventualmen-
relatórios
te pode ter de executar serviços de balcão e de mesa.
2- Subchefe de cozinha - Coadjuva e substitui o chefe de
21- Distribuidor de refeições - Em veículo próprio ou da
cozinha no exercício das respetivas funções.
empresa, procede à distribuição de refeições, embaladas ou
3- Cozinheiro - Ocupa-se da preparação e confeção das
não, prepara, condiciona, carrega e descarrega as refeições a
refeições e pratos ligeiros; elabora ou colabora na elaboração
transportar; no caso de máquinas automáticas, repõe os sto-
das ementas; recebe os víveres e os outros produtos neces-
cks.
sários à confeção das refeições, sendo responsável pela sua
6- Controle e economato guarda e conservação; prepara o peixe, os legumes e as car-
1- Chefe de secção de controle - Superintende, coordena, nes e procede à execução das operações culinárias; emprata
dirige, organiza e sempre que necessário executa os traba- e guarnece os pratos cozinhados, assegura-se da perfeição
lhos de controlo. Elabora e fornece à direção todas as infor- dos pratos e da sua concordância com o estabelecido; con-
mações e relatórios sobre o controlo. feciona os doces destinados às refeições. Colabora na lim-
2- Controlador - Verifica as entradas e saídas diárias das peza da cozinha, dos utensílios e demais equipamentos. Aos
mercadorias (géneros, bebidas e artigos diversos) e efetua os cozinheiros menos qualificados em cada secção ou estabe-

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lecimentos competirá igualmente a execução das tarefas de amostras a um laboratório externo; elaborar um programa de
cozinha mais simples. higiene apropriado para a empresa e zelar pelo seu cumpri-
4- Assador/Grelhador - É o trabalhador que executa, ex- mento e pelo cumprimento por parte dos manipuladores de
clusiva ou predominantemente, o serviço de grelhador (pei- alimentos, das boas práticas de higiene.
xe, carne, mariscos, etc.) em secção autónoma da cozinha. 2- Nutricionista - Compete-lhe implementar os procedi-
5- Cortador - Procede ao corte e pesagem dos alimentos e, mentos definidos pela direção de qualidade para assegurar
em caso de necessidade, executa tarefas de cozinheiro. que as refeições servidas ao cliente estejam em boas con-
6- Pizzaiolo - Seleciona, lava, prepara e corta ingredien- dições microbiológicas e organoléticas. Para isso deve im-
tes, faz massa, estica-a, ornamenta-a com os ingredientes, plementar as atividades, métodos e processos que interfiram
mete-a e tira-a do forno. diretamente com a qualidade do serviço prestado, participar
na implementação e gestão do sistema da qualidade, parti-
8- Pastelaria/padaria/geladaria
cipar na implementação e gestão do sistema de segurança
1- Pasteleiro/Chefe ou mestre - Superintende, coordena,
alimentar, realizar formação contínua aos trabalhadores da
organiza, dirige e, sempre que necessário executa, todos os
empresa, implementar o programa de laboratório, realizar e/
trabalhos relacionados com o serviço de pastelaria e padaria.
ou orientar todo o trabalho laboratorial. E/ou ser responsável
Elabora ou contribui para a elaboração das ementas e das
pela seleção, recolha e envio de amostras a um laboratório
listas de restaurantes e serviço de banquetes; cria receitas e
externo, implementar o programa de higiene para a empresa,
prepara especialidades. É responsável pela conservação dos
assegurar o cumprimento, por parte dos manipuladores de
alimentos entregues à secção; é responsável pela elaboração
alimentos, das boas práticas de higiene, elaborará ementas
das ementas do pessoal e pela boa confeção das respetivas
nutricionalmente equilibradas.
refeições, qualitativa e quantitativamente. É responsável pe-
3- Microbiologista - Adquire uma formação qualificada
los trabalhos de controlo e execução dos inventários perió-
que lhe permite a intervenção em diversas áreas, entre elas:
dicos. Elabora e fornece à direção todas as informações e
processamento e produção; segurança alimentar; controlo da
relatórios.
qualidade; implementação e gestão da qualidade; análises
2- Subchefe/Mestre pasteleiro - Coadjuva e substitui o
químicas e biológicas. Dentro de cada área de intervenção
chefe/mestre pasteleiro no exercício das respetivas funções.
poderá atuar a diferentes níveis: investigação de micro or-
3- Pasteleiro/Oficial de pastelaria - Prepara massas, des-
ganismos que causam a deterioração de produtos alimenta-
de o início da sua preparação, vigia temperaturas e pontos de
res; estabelecimento de técnicas avançadas para monitori-
cozedura e age em todas as fases do fabrico dirigindo o fun-
zar e controlar eficazmente este tipo de atividade biológica
cionamento das máquinas, em tudo procedendo de acordo
prejudicial á qualidade dos alimentos em causa; realizar
com as instruções do mestre/chefe, substituindo-o nas suas
atividades laboratoriais; investigação de micro organismos
faltas e impedimentos. É responsável pelo bom fabrico da
que possam efetuar a transformação de matérias primas em
pastelaria, doçaria e dos produtos afins. Confeciona sobre-
produtos finais ou intermediários com valor para a alimen-
mesas e colabora, dentro da sua especialização, nos trabalhos
tação; utilização de matérias primas, não aproveitadas, para
de cozinha.
o desenvolvimento de novos produtos ou melhoramento de
4- Amassador/Panificador - Procede à preparação e ma-
produtos/processos já existentes; investigação e desenvolvi-
nipulação das massas para pão e produtos afins ou, utilizan-
mento; formação; estudar o crescimento, o desenvolvimento
do máquinas apropriadas, que alimenta, regula manobra e
e as condições de nutrição dos microrganismos em meio na-
controla; cuida da amassadora da farinha e demais ingre-
tural e artificial, observando as condições favoráveis à sua
dientes utilizados na preparação; é responsável pelo controlo
reprodução, dissociação ou destruição.
e observância das diferentes receitas; manipula as massas e
refresca o isco; cuida da limpeza e arrumação das máquinas 10- Higiene e limpeza
e dos utensílios com que trabalha. 1- Chefe de copa - Superintende, coordena, organiza, diri-
5- Forneiro - Assegura o funcionamento do forno, sendo ge e, sempre que necessário executa, todos os trabalhos rela-
responsável pela boa cozedura do pão e ou produtos afins, cionados com o serviço de copa.
cuida da limpeza e arrumação dos fornos, máquinas e utensí- 2- Copeiro - executa o trabalho de limpeza e tratamen-
lios com que trabalha. to das louças, vidros e outros utensílios de mesa, cozinha e
equipamento usados no serviço de refeições por cuja con-
9- Qualidade
servação é responsável; coopera na execução de limpezas e
1- Diretor de qualidade - Compete-lhe assegurar que as
arrumações da secção e executa podendo desempenhar fun-
refeições servidas ao cliente estejam em boas condições
ções não qualificadas na cozinha. Pode substituir o cafeteiro
microbiológicas e organoléticas. Para isso deve estudar, or-
nas suas faltas e impedimentos.
ganizar e coordenar as atividades, métodos e processos que
3- Encarregado de limpeza - Superintende, coordena, or-
interfiram diretamente com a qualidade do serviço prestado,
ganiza, dirige e, sempre que necessário executa, os serviços
implementar e gerir o sistema da qualidade, implementar e
de limpeza.
gerir o sistema de segurança alimentar, organizar e assegurar
4- Empregado de limpeza - Ocupa-se da lavagem, limpe-
a formação contínua aos trabalhadores da empresa, elaborar
za, arrumação e conservação de instalações, equipamentos e
um programa de laboratório e orientar todo o trabalho labo-
utensílios de trabalho, incluindo os que utilize.
ratorial e/ou ser responsável pela seleção, recolha e envio de

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5- Guarda de lavabos/vestiários - Assegura a limpeza e distribuição das mercadorias ou produtos pelos setores de
asseio dos lavabos e locais de acesso aos mesmos, podendo venda ou de utilização; fornece, no local de armazenamen-
acidentalmente substituir o Guarda de vestiário nos seus im- to, mercadorias ou produtos contra entrega da requisição;
pedimentos. assegura a limpeza das instalações; colabora na realização
11- Abastecedoras de aeronaves dos inventários; receciona, prepara e confere o carregamento
1- Técnico de catering - Orienta tecnicamente, toda a em- de bebidas e outros produtos destinados às aeronaves; ela-
presa que se dedica ao fornecimento de aviões (catering); bora os respetivos manifestos de cargas; efetua a selagem
elabora o cálculo dos custos das refeições e serviços pres- dos trolleys e envia-os para a secção de despacho. É o tra-
tados às companhias de aviação; codifica e descodifica em balhador que prepara os trolleys, as louças, os talheres e o
inglês ou francês, as mensagens, trocadas, via telex, com os restante material de apoio á alimentação, conforme o plano
clientes; discute com os representantes das companhias a de carregamento; procede á etiquetagem dos trolleys e envia
elaboração de menus para serem servidas a bordo dos aviões. o material preparado e etiquetado para as respetivas secções.
2- Supervisor - Controla a higiene e limpeza das loiças e
12- Refeitórios
demais material utilizado no serviço de refeições, higiene e
1- Encarregado de refeitório - organiza, coordena, orien-
limpeza, elabora os inventários do material ao seu cuidado,
ta e vigia os serviços de um refeitório, requisita os géneros,
requisita os artigos necessários e orienta de um modo geral
utensílios e quaisquer outros produtos necessários ao normal
todo o serviço da secção das várias cantinas.
funcionamento dos serviços; fixa ou colabora no estabele-
3- Controlador de operações - Recebe os pedidos dos
cimento das ementas tomando em consideração, o tipo de
clientes, quer pelo telefone, quer por telex ou rádio, e trans-
trabalhadores a que se destinam e ao valor dietético dos ali-
mite às secções; regista os pedidos diariamente e faz as guias
mentos; distribui as tarefas ao pessoal velando pelo cumpri-
de remessa enviando-as para a faturação depois de conferi-
mento das regras de higiene, eficiência e disciplina; verifica
das e controladas.
a quantidade e qualidade das refeições; elabora mapas expli-
4- Assistente de operações - Auxilia num catering o di-
cativos das refeições fornecidas e demais setores do refeitó-
retor de operações na execução das respetivas funções e
rio ou cantina, para posterior contabilização. Pode ainda ser
substitui-o nos seus impedimentos ou ausências. Tem a seu
encarregado de receber os produtos e verificar se coincidem
cargo a coordenação e orientação prática de certos setores de
em quantidade, qualidade e preço com os descritos nas re-
uma operação de catering, com exceção da área de produção.
quisições e ser incumbido da admissão do pessoal.
5- Chefe de cais - Nas cantinas abastecedoras de aerona-
2- Empregado de refeitório - Serve as refeições aos tra-
ves, organiza, coordena e dirige todo o serviço de prepara-
balhadores, executa trabalhos de limpeza e arrumação e
ção, expedição e receção das diversas mercadorias, artigos
procede à limpeza e tratamento das loiças, vidros, mesas e
e equipamentos, bem como a sua colocação nas aeronaves.
utensílios de cozinha.
6- Chefe de sala - Cantinas abastecedoras de aeronaves
3- Empregado de refeitório (cantinas concessionadas)
orienta e sempre que necessário executa o serviço dos pre-
- Executa nos diversos setores de um refeitório todos os
paradores.
trabalhos relativos ao mesmo, nomeadamente: preparação,
7- Preparador/Embalador - Prepara todo o equipamento,
disposição e higienização das salas de refeições; empacota-
reúne os alimentos das secções de produção e procede à sua
mento e disposição dos talheres, distribuição e receção de
embalagem e acondicionamento. Acompanha a entrega do
todos os utensílios e géneros necessários ao serviço; coloca
serviço e faz a sua arrumação nos aviões como ajudante de
nos balcões, mesas ou centros de convívio, todos os géneros
motorista.
sólidos ou líquidos, que façam parte do serviço; receção e
8- Empregado de bares de bordo - Leva a cabo a feitura,
emissão de senhas de refeição, de extras, ou dos centros de
manuseamento, registo e entrega dos bares de bordo, exer-
convívio, quer através de máquinas registadoras ou através
cendo também funções de condução de viaturas. Recebe as
de livros para o fim existentes; lava talheres, vidros, loiças,
mercadorias e produtos, confere-as, acondiciona-as e cuida
recipientes, arcas e câmaras frigorificas e outros utensílios;
da sua arrumação nas áreas de armazenamento de bares de
executa serviços de limpeza e asseio dos diversos setores que
bordo e de armazéns afiançados. Faz a gestão do armazém
compõem a sala de refeições e a linha de empratamento.
afiançado, nomeadamente, miniaturas e outros artigos con-
4- Chefe de cozinha - Superintende, coordena, organiza,
trolados pela alfândega, procedendo á respetiva receção,
dirige e, sempre que necessário executa, todos os trabalhos
conferência, reposição e gestão informática de entrada e
relacionados com o serviço de cozinha e grill. Elabora ou
saída de artigos. Faz a gestão informática dos bares de bor-
contribui para a elaboração das ementas e das listas de res-
do, efetua a preparação, reposição e selagem dos trolleys de
taurantes e serviço de banquetes, tendo em atenção a natu-
bares de vendas a bordo das aeronaves a fim de serem en-
reza e o número de pessoas a servir, os víveres existentes
viados para bordo das aeronaves, receciona os mesmos ba-
ou suscetíveis de aquisição e outros fatores; cria receitas e
res, conferindo-os e efetuando o levantamento das vendas a
prepara especialidades. É responsável pela conservação dos
bordo e das faltas de material; quando ocorra uma anomalia
alimentos entregues à secção; é responsável pela elaboração
comunica-a ás entidades competentes.
das ementas do pessoal e pela boa confeção das respetivas
9- Armazenista - Cuida da arrumação das mercadorias
refeições, qualitativa e quantitativamente. É responsável pe-
ou produtos nas áreas de armazenamento, acondiciona e/ou
los trabalhos de controlo e execução dos inventários perió-
desembala por métodos manuais ou mecânicos; procede á

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dicos. Elabora e fornece à direção todas as informações e 12- Banheiro/Nadador salvador - É responsável perante o
relatórios seu chefe hierárquico pela segurança dos utentes da piscina
5- Subchefe de cozinha - Coadjuva e substitui o chefe de ou praia bem como pela limpeza, arrumação e conservação
cozinha no exercício das respetivas funções. da sua zona de serviço, responsável pela limpeza da linha de
6- Cozinheiro - Ocupa-se da preparação e confeção das água, dentro da piscina fará com que sejam respeitados os
refeições e pratos ligeiros; elabora ou colabora na elaboração regulamentos.
das ementas; recebe os víveres e os outros produtos neces- 13- Tratador/Conservador de piscinas - Assegura a lim-
sários à confeção das refeições, sendo responsável pela sua peza das piscinas e zonas circundantes mediante utilização
guarda e conservação; prepara o peixe, os legumes e as car- de equipamento adequado. Controla e mantém as águas das
nes e procede à execução das operações culinárias; emprata piscinas em perfeitas condições de utilização. É responsável
e guarnece os pratos cozinhados, assegura-se da perfeição pelo bom funcionamento dos equipamentos de tratamento,
dos pratos e da sua concordância com o estabelecido; con- bombagem e transporte de águas.
feciona os doces destinados às refeições. Colabora na lim- 14- Vigia de bordo - Exerce as suas funções a bordo de
peza da cozinha, dos utensílios e demais equipamentos. Aos uma embarcação, sendo obrigatoriamente Nadador Salvador.
cozinheiros menos qualificados em cada secção ou estabe- 15- Bilheteiro - É responsável pela cobrança e guarda das
lecimentos competirá igualmente a execução das tarefas de importâncias referentes às entradas, em todos os locais em
cozinha mais simples. que seja exigido o pagamento de bilhetes. Assegura a con-
7- Empregado de balcão - Num bar concessionado atende servação e limpeza do setor.
e serve os clientes executando o serviço de cafetaria próprio 16- Empregado de balneários - É responsável pela lim-
da secção de balcão. peza, arrumação e conservação dos balneários de praias,
piscinas, estâncias termais e campos de jogos. É ainda res-
13- Termas, health clubs, piscinas, praias, instalações de
ponsável pela guarda dos objetos que lhe são confiados. Os
SPA, balneoterapia, talassoterapia e outras semelhantes
elementos não sazonais executarão na época baixa todas as
1- Diretor - Dirige e controlar o trabalho de todas as sec-
tarefas de preparação e limpeza inerentes ao setor/setores
ções.
onde exerçam as suas funções na época alta. Pode ter de ven-
2- Professor de natação - Dá aulas de natação, acompanha
der bilhetes.
crianças e adultos, vigia os demais utentes da piscina livre;
17- Moço de terra - Auxilia o banheiro nas suas tarefas
pode executar funções de nadador salvador na ausência ou
podendo ainda proceder à cobrança e aluguer de toldos, bar-
impedimentos deste.
racas e outros utensílios instalados nas praias.
3- Empregado de consultório - Recolhe da bilheteira toda
a documentação referente às consultas, conduz os clientes ao 14- Golfe
médico, fazendo entrega do processo de inscrição. 1- Diretor de golfe - Dirige, orienta e fiscaliza o funcio-
4- Empregado de inalações - Encarrega-se do tratamento namento de todas as secções e serviços existentes no campo
de inalações. de golfe e nas instalações sociais do apoio. Aconselha a ad-
5- Empregado de secção de fisioterapia - Executa serviço ministração, no que diz respeito a investimentos e política
de fisioterapia ou outros da secção. de organização. Pode representar a administração, dentro
6- Banheiro termal - Prepara o banho e outras operações do âmbito dos poderes que por essa lhe sejam conferidos,
como por exemplo, de imersão, subaquático e bolhador. com exceção dos aspetos laborais. É responsável pelo se-
7- Buvete - Dá a água termal em copo graduado. tor de relações públicas. Assegura a manutenção de todas as
8- Duchista - Executa operações de duche. instalações desportivas e sociais em perfeitas condições de
9- Esteticista - Executa tratamento de beleza, incluindo utilização. Providencia a gestão racional e eficaz dos meios
massagem de estética. humanos e materiais postos à sua disposição. Organiza ca-
10- Manicuro/Pedicuro - Executa o embelezamento dos lendário desportivo e promove a realização de torneios e
pés e das mãos, arranja unhas e extrai calos e calosidades. competições. Ocupa-se das relações públicas.
11- Massagista terapêutico de recuperação e sauna - Exe- 2- Professor de golfe - Dá aulas de golfe.
cuta massagens manuais ou mecânicas, trabalha com apare- 3- Secretário - Coadjuva o diretor de golfe na execução
lhos de diatermia, ultra sons, infravermelhos, ultravioletas, das respetivas funções e substitui-o nos seus impedimentos e
placas, cintas, vibradores, espaldares, banhos de agulheta, ausências. Compete-lhe ainda executar as tarefas atribuídas
banhos de Vichy, banhos subaquáticos, banhos de algas, ba- ao diretor de golfe nos casos em que este não exista.
nhos de parafina, efetua diagnósticos de lesões e aplica os 4- Rececionista - Ocupa-se dos serviços de receção, no-
tratamentos adequados, tomando a inteira responsabilidade meadamente o acolhimento dos jogadores residentes ou não
pelos mesmos. Dá apoio à receção, sempre que necessário. nos anexos da empresa; emite, apresenta e recebe as respe-
Compete-lhe ainda, desde que desempenhe a sua profissão tivas contas.
em estabelecimento de sauna, aconselhar o cliente sobre o 5- Chefe de manutenção - Superintende, coordena e exe-
tempo de permanência, temperatura da câmara, inteirar-se da cuta todas as tarefas inerentes à manutenção de golfe para o
sua tensão arterial e demais pormenores de saúde que pos- que, deverá ter qualificação académica adequada.
sam desaconselhar a utilização de sauna; exerce vigilância 6- Capataz de campo - Providencia a realização dos tra-
constante sempre que tenha clientes na câmara de sauna. balhos de conservação no campo de golfe, de acordo com

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orientação superior. mais conveniente da mão de obra, equipamento, materiais,


7- Capataz de rega - Fiscaliza, coordena e executa os tra- instalações e capitais; orientar, dirigir e fiscalizar a atividade
balhos relativos à rega; assegura a manutenção dos reserva- do organismo ou empresa segundo os planos estabelecidos, a
tórios de rega, estação de bombagem, furos artesianos e ou- política adotada e as normas e regulamentos prescritos; criar
tras tubagens de água de apoio ao campo de golfe. Programa e manter uma estrutura administrativa que permita explorar
e fiscaliza as regas automáticas. e dirigir a empresa de maneira eficaz, colaborar na fixação da
8- Operador de golfe - Executa trabalhos de rega e ou- política financeira e exercer a verificação dos custos.
tros necessários à conservação do campo; executa todos os 3- Diretor de recursos humanos - Ocupa-se dos serviços e
trabalhos inerentes ao corte de relva e outros que lhe forem relações com o pessoal, nomeadamente admissão, formação
superiormente determinados. e valorização profissional e disciplina, nos termos da política
9- Chefe de caddie - Orienta os serviços dos caddies bem definida pela administração e direção da empresa.
como a sua formação. Instrui-os na maneira de executarem 4- Técnico/Coordenador de recursos humanos - Compe-
as respetivas funções. Tem a cargo todo o material deixado à te-lhe auxiliar o deiretor dos recursos humanos, colaborando
sua guarda, pelo qual é responsável. nas atividades de recrutamento, contratação, acolhimento,
10- Caddie - Encarrega-se do transporte dos utensílios de formação e desenvolvimento, avaliação de desempenho, for-
golfe, quando solicitado pelo jogador ou nomeado pelo chefe mação e processamento salarial. Responsável pelos proces-
de caddie; deverá ser conhecedor das regras de golfe. sos administrativos referentes a recursos humanos.
5- Formador - Planeia, prepara, desenvolve e avalia as
15- Animação e desportos
ações de formação.
1- Encarregado de animação e desportos - Superintende,
6- Chefe de departamento de divisão ou de serviços - Es-
coordena e executa todas as atividades de animação e des-
tuda, organiza, dirige e coordena, sob a orientação do seu
portos de um estabelecimento, controla e dirige o pessoal,
superior hierárquico, numa ou várias divisões, serviços e
assegura a promoção comercial da exploração.
secções, respetivamente, as atividades que lhe são próprias;
2- Monitor de animação e desportos - Seleciona, orienta e
exerce dentro do setor que chefia e nos limites da sua com-
anima a atividade da sua especialidade (natação, equitação,
petência, funções de direção, orientação e fiscalização do
golfe, vela, ténis, esqui, motonáutica, etc..)
pessoal sob as suas ordens e de planeamento das atividades
3- Tratador de cavalos - Cuida das cavalariças, limpa, es-
do setor, segundo as orientações e fins definidos; propõe a
cova e alimenta os cavalos, preparando-os para o picadeiro.
aquisição de equipamento e materiais e a admissão de pesso-
4- Chefe de bowling - Dirige e orienta o funcionamento
al necessário ao bom funcionamento do seu setor e executa
do bowling. Pode aconselhar a administração em matéria de
outras funções semelhantes.
investimentos e orgânica, pode apresentá-la quando nessa
7- Contabilista certificado - Organiza e dirige os serviços
função seja investido, assegura a gestão racional dos meios
de contabilidade e dá conselhos sobre problemas de natureza
humanos e do equipamento e organiza calendários despor-
contabilística; estuda a planificação dos circuitos contabilís-
tivos promovendo a realização de torneiros de competição.
ticos, analisando os diversos setores da atividade da empre-
5- Empregado de bowling - Zela pela conservação do equi-
sa, de forma a assegurar uma recolha de elementos precisos,
pamento, limpa o material e as pistas da prova garantindo o
com vista à determinação de custos e resultados de explora-
seu bom estado e, na ausência do chefe, pode substituí-lo.
ção; elabora o plano de contas a utilizar para a obtenção dos
6- Rececionista de bowling - Coadjuva o chefe de bo-
elementos mais adequados à gestão económico financeira e
wling, acolhe os clientes, aponta as partidas, regista o núme-
cumprimento da legislação comercial e fiscal; supervisiona
ro do vestuário e calçado, recebe e regista as importâncias
a escrituração dos registos e livros de contabilidade, coorde-
recebidas.
nando, orientando e dirigindo os empregados encarregados
7- Disk jockey - Opera os equipamentos, som e luzes em
dessa execução; fornece os elementos contabilísticos neces-
boîtes, dancings e outros recintos.
sários à definição da política orçamental e organiza e assegu-
8- Rececionista de teleférico - Embarca e desembarca os
ra o controle da execução do orçamento; elabora ou certifica
clientes, vende bilhetes, podendo ser encarregado também
balancetes e outras informações contabilísticas a submeter
de ligar e desligar as máquinas.
à administração ou a fornecer a serviços públicos; procede
9- Eletromecânico de teleférico em geral - Trata da manu-
ao apuramento de resultados, dirigindo o encerramento das
tenção e reparação dos equipamentos do teleférico.
contas e a elaboração; efetua as revisões contabilísticas ne-
16- Setor administrativo cessárias, verificando os livros ou registos, para se certificar
1- Diretor administrativo e financeiro - Dirige e coorde- da correção da respetiva escrituração. Pode subscrever a es-
na os serviços administrativos, de contabilidade, a política crita da empresa, sendo o responsável pela contabilidade das
financeira e exerce a verificação dos custos. Pode eventual- empresas do grupo A, a que se refere o Código da Contribui-
mente substituir o diretor geral. ção Industrial, perante a direcção geral das contribuições e
2- Diretor de serviços - Estuda, organiza, dirige e coor- impostos. Nestes casos é-lhe atribuído o título profissional
dena, nos limites dos poderes de que está investido, as ativi- de técnico de contas.
dades do organismo ou da empresa, ou de um ou vários dos 8- Chefe de secção - Coordena, dirige e controla o traba-
seus departamentos. Exerce funções tais como: colaborar na lho de um grupo de profissionais administrativos com ativi-
determinação da política da empresa; planear a utilização dades afins.

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

9- Tesoureiro - Dirige a tesouraria, em escritórios em que a assiduidade do pessoal, assim como os tempos gastos na
haja departamento próprio, tendo a responsabilidade dos va- execução das tarefas, com vista ao pagamento de salários
lores de caixa que lhe estão confiados; verifica as diversas ou outros afins. Sob orientação do contabilista ou técnico
caixas e confere as respetivas existências; prepara os fundos de contas ocupa-se da escrituração de registos ou de livros
para serem depositados nos bancos e toma as disposições ne- de contabilidade gerais ou especiais, analíticos ou sintéticos
cessárias para levantamentos; verifica periodicamente se o selados ou não selados, executando, nomeadamente, lança-
montante dos valores em caixa coincide com o que os livros mentos, registos ou cálculos estatísticos; verifica a exatidão
indicam. Pode, por vezes, autorizar certas despesas e execu- das faturas, recibos e outros documentos e os demais traba-
tar outras tarefas relacionadas com as operações financeiras. lhos de escritório relacionados com as operações de conta-
10- Secretário de direção - Ocupa-se do secretário espe- bilidade, como trabalhos contabilísticos relativos ao balanço
cífico da administração ou direção da empresa. Entre outras, anual e apuramento ao resultado da exploração e do exercí-
compete-lhe normalmente as seguintes funções: redigir atas cio. Pode colaborar nos inventários das existências; preparar
das reuniões de trabalho; assegurar, por sua própria inicia- ou mandar preparar extratos de contas simples ou com juros
tiva, o trabalho de rotina diária do gabinete; providenciar e executar trabalhos conexos. Trabalha com máquinas de
pela realização das assembleias gerais, reuniões de trabalho, registos de operações contabilísticas. Trabalha com todo os
contratos e escrituras. Redige cartas e quaisquer outros do- tipos de máquinas auxiliares existentes, tais como de corte e
cumentos de escritório, dando-lhes seguimento apropriado; de separação de papel, stencils e fotocopiadoras.
lê, traduz, se necessário, o correio recebido e junta-lhe a cor- 14- Cobrador - Efetua fora do escritório recebimentos, pa-
respondência anterior sobre o mesmo assunto; estuda docu- gamentos e depósitos.
mentos e informa-se sobre a matéria em questão ou recebe 15- Chefe de telefones - Superintende, coordena, organiza,
instruções definidas com vista à resposta; redige textos, faz dirige e, sempre que necessário executa, todos os trabalhos
rascunhos de cartas. relacionados com o serviço de telefones.
11- Controlador caixa - Compete-lhe emitir contas de 16- Telefonista - Opera o equipamento telefónico e outros
consumo nas salas de refeições, recebimento das importân- sistemas de telecomunicações, fornece informações sobre os
cias respetivas, mesmo quando se trate de processos de pré serviços, recebe e transmite mensagens; pode ter de cola-
pagamento ou venda e ou recebimento de senhas e elabora- borar na organização e manutenção de ficheiros e arquivos,
ção dos mapas de movimento da sala em que preste serviço. desde que adstritos e referentes à respetiva secção.
Auxilia nos serviços de controle, receção e balcão.
17- Setor comercial
12- Caixa - Tem a seu cargo as operações da caixa e regis-
1- Diretor comercial/Diretor de relações públicas - Orga-
to do movimento relativo a transações respeitantes à gestão
niza, dirige e executa os serviços de relações públicas, pro-
da empregador; recebe numerário e outros valores e veri-
moção e vendas da unidade ou unidades hoteleiras. Elabora
fica se a sua importância corresponde à indicada nas notas
planos de desenvolvimento da procura, estuda os mercados
de venda ou nos recibos; prepara os subscritos segundo as
nacionais e internacionais e elabora os estudos necessários à
folhas de pagamento. Pode preparar os fundos destinados a
análise das oscilações das correntes turísticas.
serem depositados e tomar as disposições necessárias para
2- Técnico de marketing - Desempenha as suas funções
os levantamentos.
em harmonia com o promotor de vendas, promotor comer-
13- Assistente administrativo - Executa várias tarefas que
cial e técnico de acolhimento (guest relations), ocupando-se
variam consoante a natureza e importância do escritório onde
dos contactos com terceiros que entrem na esfera de rela-
trabalha; redige relatórios, cartas, notas informativas e outros
cionamento do estabelecimento, promovendo-o junto destes.
documentos, manualmente ou em sistema informático, dan-
3- Gestor de preços (revenue manager) - Utiliza, para
do-lhes o seguimento apropriado; tira as notas necessárias à
calcular a melhor a política de preços no sentido de otimizar/
execução das tarefas que lhe competem; examina o correio
maximizar os lucros gerados pela venda de um produto ou
recebido, separa-o, classifica-o e compila os dados que são
serviço vendido no estabelecimento, modelos matemáticos e
necessários para preparar as respostas, elabora, ordena ou
de simulação e previsões de tendências de procura por seg-
prepara os documentos relativos à encomenda, distribuição
mento de mercado; antecipa e reage às tendências da procura
e regularização das compras e vendas; recebe os pedidos de
para maximizar a receita/ocupação do estabelecimento.
informações e transmite-os à pessoa ou serviço competen-
4- Promotor comercial/Promotor de vendas - Tem por
te; põe em caixa os pagamentos de conta e entrega recibos;
missão estabelecer as ligações de negócio e entendimento
escreve em livros as receitas e despesas, assim como outras
entre o hotel e os clientes, fazendo a promoção de todos os
operações contabilísticas, estabelece o extrato das operações
produtos e serviços que o hotel oferece, dinamizando as ven-
efetuadas e de outros documentos para informação da dire-
das junto das empresas e promovendo a procura de novos
ção; atende os candidatos às vagas existentes, informa-os das
mercados.
condições de admissão e efetua registos de pessoal; preenche
5- Caixeiro encarregado - Substitui o gerente e na ausên-
formulários oficiais relativos ao pessoal ou à empresa; orde-
cia deste encontra-se apto a dirigir o serviço e o pessoal.
na e arquiva notas de livranças, recibos, cartas e outros do-
6- Caixeiro chefe de secção - Coordena, orienta e dirige o
cumentos e elabora dados estatísticos. Opera com máquinas
serviço de uma secção especializada de um estabelecimento.
de escritório e sistemas informáticos. Para além da totalidade
7- Caixeiro - Vende mercadorias, cuida da embalagem do
ou parte das tarefas acima descritas, pode verificar e registar

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

produto ou toma as medidas necessárias para a sua entrega; nutenção e conservação das máquinas e demais aparelhagem
recebe encomendas, elabora as notas respetivas e transmite mecânica existente a bordo da embarcação a cuja tripulação
para execução. Elabora ou colabora na realização de inven- pertence.
tários periódicos. Efetua o recebimento das importâncias 3- Marinheiro - A bordo de uma embarcação, desempenha
devidas. Emite recibos e efetua o registo das operações em as tarefas que lhe forem destinadas pelo mestre ou arrais, no-
folha de caixa. meadamente o serviço de manobras de atração e desatração,
limpeza da embarcação e trabalho de conservação. Quando
18- Serviços técnicos e manutenção
habilitado, pode substituir o mestre ou o arrais nas respetivas
1- Diretor de serviços técnicos - É responsável pela su-
ausências ou faltas.
pervisão e coordenação de todo o equipamento e instalações
da empresa, sua manutenção e reparação, designadamente 20- Garagens
no que respeita à refrigeração, caldeiras, instalação elétrica 1- Encarregado geral de garagens - Atende os clientes,
e serviços gerais. Supervisiona e coordena o pessoal ads- ajusta contratos, regula o expediente geral, cobra e paga fa-
trito aos serviços técnicos, prestando-lhe toda a assistência turas, faz compras, orienta o movimento interno, fiscaliza o
técnica necessária, em ordem a aumentar a sua eficiência, pessoal e substitui a empregador.
designadamente no que respeita a prevenção de acidentes, 2- Empregado de garagem - Atende os clientes e anota o
combate a incêndios, inundações e paralisação de equipa- serviço a efetuar nas garagens e estações de serviço e cobra
mento. Programa os trabalhos de manutenção e reparação, lavagens, lubrificações e mudanças de óleo. Procede à lava-
tanto internos como externos, de modo a fornecer indicações gem e lubrificação e mudança de óleos de veículos automó-
precisas sobre o estado de conservação e utilização do equi- veis, desmontagem e montagem de pneumáticos, reparação
pamento e instalações. Elabora planos de rotina, supervisio- de furos e é responsável pela conservação do material que
nando o seu cumprimento e é o responsável pela verificação lhe está entregue, e bem assim zelar pelo bom aspeto e lim-
dos materiais necessários à manutenção de todo o equipa- peza da sua ação. Quando maior de 18 anos faz a venda e
mento. Elabora e coordena os horários dos serviços e cola- o abastecimento de carburante e todos os demais produtos
bora com outros diretores e ou chefes de departamento para ligados à atividade, competindo-lhe ainda cuidar da limpeza
realização da sua atividade. das bombas e de todas as áreas por elas ocupadas. Quando
2- Chefe de serviços técnicos - Dirige, coordena e orienta maior de 21 anos a quem está confiada a vigilância das ga-
o funcionamento dos serviços de manutenção, de conserva- ragens, estações de serviço e das viaturas nelas recolhidas,
ção ou técnicos de uma empresa. bem como do material e máquinas.
3- Eletromecânico em geral - Monta, instala, afina, repara
21- Rodoviários
e procede à manutenção dos componentes elétricos e mecâ-
1- Chefe de movimento - Coordena o movimento de trans-
nicos de circuitos, equipamentos, aparelhos, e sistemas em
portes subordinando-o aos diversos interesses setoriais. É o
centros de produção de energia, em edifícios e instalações
responsável pela manutenção e conservação das viaturas e
fabris e outros locais de utilização. Lê e interpreta o esquema
controla dos consumos.
e as especificações técnicas referentes ao trabalho a realizar;
2- Expedidor - Orienta, dirige e coordena o setor de trans-
monta os componentes elétricos e mecânicos, utilizando fer-
portes, bem como os motoristas e demais trabalhadores liga-
ramentas adequadas; prepara e liga os fios e os cabos elétri-
dos ao serviço.
cos a fim de efetuar a instalação dos circuitos e dos periféri-
3- Motorista - Conduz veículos automóveis, zela pela
cos; verifica a montagem e a instalação, utilizando aparelhos
conservação do veículo e pela carga que transporta, orien-
de ensaio e medida a fim de detetar eventuais anomalias;
tando e colaborando na respetiva carga e descarga.
desmonta quando necessário, os componentes avariados;
4- Ajudante de motorista - Acompanha o veículo, com-
repara ou substitui as pegas e/ou materiais deficientes con-
petindo-lhe auxiliar o motorista na manutenção da viatura;
soante o tipo de avaria, elétrica, mecânica ou eletrónica; exe-
vigia e indica as manobras colaborando nas operações de
cuta ensaios e afinações de equipamentos, circuitos elétricos,
carga e descarga.
aparelhagem de comando e proteção, sinalização e controlo,
22- Salas de bingo
utilizando aparelhagem de ensaio e medida, elétrica e eletró-
1- Chefe de sala - Compete-lhe chefiar e controlar global-
nica; pode executar trabalhos de montagem, conservação e
mente o funcionamento da sala, tomando as decisões relati-
reparação de equipamentos e instalações elétricas de alta ou
vas à marcha das várias operações de acordo com as normas
de baixa tensão.
técnicas de jogo do bingo e marcando o ritmo adequado das
4- Operário polivalente - Sob as ordens do eletromecâni-
mesmas; será o responsável pelo correto funcionamento de
co em geral, executa tarefas simples de eletricidade, canali-
todos os mecanismos, instalações e serviços e será ainda
zação, pintura, mecânica, carpintaria, serralharia, pequenos
o superior hierárquico do pessoal de serviço na sala e o
trabalhos de construção civil e outros trabalhos próprios da
responsável pela escrita e contabilidade especial do jogo.
secção.
2- Adjunto de chefe de sala - Coadjuva o chefe de sala
19- Embarcações na execução das suas funções, sendo especialmente respon-
1- Mestre - Comanda e chefia a embarcação onde presta sável pela fiscalização das bolas e cartões; contabilizará os
serviço. cartões vendidos em cada jogada, determinando os quanti-
2- Motorista marítimo - É responsável pela condução, ma- tativos dos prémios; verificará os cartões premiados, do que

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

informará em voz alta os jogadores; responderá individual- mentos e nas lojas de flores onde existam.
mente aos pedidos de informação ou reclamações feitos pe- 4- Jardineiro - Ocupa-se do arranjo e conservação dos
los jogadores, registando tudo isto, assim como os incidentes jardins, piscinas, arruamentos e demais zonas exteriores dos
que ocorram, em ata, que assinará e apresentará à assinatura estabelecimentos.
do chefe de sala. 5- Vigilante de crianças sem funções pedagógicas - Vigia
3- Caixa fixo - Tem a seu cargo a guarda dos cartões, e cuida das crianças em instalações apropriadas para o efeito.
entregando-os ordenadamente aos vendedores; recolherá o 6- Bailarino - Executa os passos, as figuras, as expressões
dinheiro obtido das vendas e pagará os prémios aos vence- e os encadeamentos de um bailado, como solista ou como
dores. um dos parceiros de baile ou membro de um grupo de dança
4- Caixa auxiliar volante - Realiza a venda direta dos em espetáculos realizados no estabelecimento.
cartões, podendo anunciar os números extraídos. 7- Cantor - Canta árias de música popular como solista ou
5- Controlador de entradas - Procede à identificação dos como membro de um grupo vocal.
frequentadores e venda dos bilhetes de ingresso, competin- 8- Músico - Toca como membro de uma banda, de uma
do-lhe ainda fiscalizar as entradas. orquestra de música popular ou num grupo musical.
6- Porteiro - É responsável pela regularidade da entrada 9- Contra regra - Reúne todos os objetos, adereços e mó-
dos frequentadores nas salas, devendo exigir sempre a apre- veis necessários à representação, distribuindo-os pelos artis-
sentação do bilhete de acesso, inutilizando-o e devolvendo-o tas e colocando-os em cena e responsabiliza-se pela discipli-
ao frequentador, que deverá guardá-lo enquanto permanecer na no palco.
na sala de jogo do bingo, a fim de poder exibi-lo, se lhe for 10- Auxiliar de cena - É responsável pelas manobras e de-
exigido; deverá, ainda o porteiro, quando haja dúvidas sobre mais tarefas que garantem a realização cénica dos espetácu-
a maioridade do frequentador, exigir-lhe a apresentação de los, eventos e galas.
documento de identidade. Nota - Aos trabalhadores mais antigos ou com categoria profissional
mais elevada, qualquer que seja o setor ou secção, cabe executar as tarefas
23- Categorias diversas mais especializadas da sua categoria profissional.
1- Diretor artístico - Organiza e coordena as manifesta-
ções artísticas, espetáculos de music hall e musicais, asse-
ANEXO V
gurando a chefia e direção deste setor da empresa. Programa
as manifestações artísticas, seleciona e contrata músicos, in-
térpretes e outros artistas. Dirige as montagens cénicas e os Horário de trabalho
ensaios. Aconselha os artistas na seleção do reportório mais Firma/Empregador: _____________________________
adequado ao equilíbrio do espetáculo. Dirige e orienta o pes- Sede: ________________________________________
soal técnico. É responsável pela manutenção e conservação Nome do estabelecimento: _______________________
de equipamentos de cena. Actividade: ________________ NIPC:_____________
2- Encarregado de jardins - Coordena e dirige uma equipa CAE: _________
de jardineiros, com quem colabora, sendo o responsável pela Secções: _____________________________________
manutenção e conservação das áreas ajardinadas. Pode diri- Local: _______________________________________
gir trabalhos de limpeza das zonas exteriores dos estabeleci- Abertura às __ e encerramento às __
mentos e proceder a outras tarefas que lhe sejam atribuídas. IRCT aplicável à actividade.
3- Florista - Ocupa-se dos arranjos florais nos estabeleci-

Número da Horário e descanso semanal


Número de
Nome carteira Categoria
empreg. Dom. 2.ª feira 3.ª feira 4.ª feira 5.ª feira 6.ª feira Sáb.
profissional (*)

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Letra de Especificação de Refeições


Observações
horário horário de (**)

______________, __ de ___________ de 20__ .


Nota - Este mapa deve estar afixado no local de trabalho entre 15 de
Pela firma, abril e 31 de outubro.
___________________________________________ . Localidade, data _______________________________
Pela firma, ___________________________________
ANEXO VI
ANEXO VII
Mapa de férias
Ano: ___________________. Transição de categorias
Empresa: ____________________________________.
De harmonia com o disposto na lei publica-se o início e o Artigo único
termo do período de férias dos trabalhadores desta empresa. 1- Todos os trabalhadores, exceptuando os aprendizes e
os estagiários, admitidos antes da entrada em vigor do CCT,
transitarão automaticamente para o nível salarial seguinte,
Data em que Data em que Rúbrica
Nomes dos
principiam as terminam
Total de
do por força da introdução de um nível novo na tabela salarial
trabalhadores dias úteis
férias as férias trabalhador independentemente do grau em que passem a ficar classifi-
cados.
2- As categorias que, por força da entrada em vigor do
presente CCT passam a ter progressão na carreira, iniciam a
contabilização da antiguidade para tal efeito, com a entrada
em vigor do mesmo.

Nível Nível salarial


Categoria anterior Categoria atual
salarial anterior atual
Trintanário principal V Trintanário principal VI
Trintanário III Trintanário de 2.ª IV
Porteiro de restauração e bebidas III Porteiro de restauração e bebidas de 2.ª IV
Bagageiro II Bagageiro de 2ª III
Mandarete II Mandarete de 2ª III
Vigilante III Vigilante de 2.ª IV
Controlador VI Controlador principal VII
Despenseiro/cavista III Despenseiro/cavista de 2.ª IV
Chefe de compras/ecónomo VI Ecónomo de 2.ª VII
Ajudante de despenseiro/cavista II Despenseiro/Cavista de 3.ª III
Empregada de rouparia/lavandaria II Empregada de rouparia/lavandaria de 2.ª III
Empregada de andares/quartos III Empregada de andares/quartos de 2.ª IV
Controlador de mini-bares III Controlador de mini-bares de 2.ª IV

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Controlador room-service IV Controlador room-service de 1.ª V


Costureira III Costureira de 2.ª IV
Escanção V Escanção principal VI
Rececionista de restauração IV Rececionista de restauração de 1.ª V
Preparador de banquetes III Preparador de banquetes de 2.ª IV
Cafeteiro III Cafeteiro de 2.ª IV
Empregado de jogos III Empregado de jogos de 2.ª IV
Distribuidor de refeições III Distribuidor de refeições de 2.ª IV
Chefe de cozinha VIII Chefe de cozinha IX
Subchefe de cozinha VII Subchefe de cozinha VIII
Cozinheiro principal VII Cozinheiro principal VIII
Cozinheiro de 1.ª VI Cozinheiro de 1.º VII
Cozinheiro de 2.ª IV Cozinheiro de 2.ª V
Cozinheiro de 3.ª III Cozinheiro de 3.ª IV
Assador grelhador III Assador grelhador de 2.ª IV
Chefe/mestre pasteleiro VIII Chefe/mestre pasteleiros IX
Subchefe/mestre pasteleiro VII Subchefe/Mestre pasteleiro VIII
Pasteleiro principal VII Pasteleiro principal VII
Pasteleiro de 1.ª VI Pasteleiro de 1.ª VII
Pasteleiro de 2.ª IV Pasteleiro de 2.ª V
Pasteleiro de 3.ª III Pasteleiro de 3.ª IV
Amassador/Panificador principal VII Amassador/Panificador principal VIII
Amassador/Panificador de 1.ª VI Amassador/Panificador de 1.ª VII
Amassador/Panificador de 2.ª V Amassador/Panificador de 2.ª VI
Amassador de 3.ª/Aspirante IV Amassador de 3.ª/Aspirante V
Aspirante de amassador IV Amassador de 2.ª V
Oficial de pastelaria de 1.ª VII Oficial de pastelaria de 1.ª VIII
Oficial de pastelaria de 2.ª VI Oficial de pastelaria de 2.ª VII
Oficial de pastelaria de 3.ª IV Oficial de pastelaria de 3.ª V
Nutricionista VII Nutricionista de 2.ª VIII
Microbiologista VII Microbiologista de 2.ª VIII
Copeiro II Copeiro de 2.ª III
Empregado de limpeza II Empregado de limpeza de 2.ª III
Guarda de lavabos II Empregado de lavabos/vestiários de 2.ª III
Preparador/embalador III Preparador/embalador de 2.ª IV
Empregado de refeitório III Empregado de refeitório de 2.ª IV
Empregado de refeitório (cantina
III Empregado de refeitório de 2.ª (cantina concessionadas) IV
concessionadas)
Cozinheiro principal (cantina
VIII Cozinheiro principal IX
concessionada)
Cozinheiro de 1.ª (cantina concessionada) VII Cozinheiro de 1.ª VIII
Cozinheiro de 2.ª (cantina concessionada) V Cozinheiro de 2.ª VI
Cozinheiro de 3.ª (cantina concessionada) IV Cozinheiro de 3.ª V
Empregado de consultório V Empregado de consultório de 1.ª VI
Empregado de inalações V Empregado de Inalações de 1.ª VI
Empregado de secção de fisioterapia V Empregado de secção de fisioterapia de 1.ª VI
Banheiro termal III Banheiro termal de 2.ª IV
Buvete III Buvete de 2.ª IV
Duchista III Duchista de 2.ª IV
Esteticista III Esteticista de 2.ª IV
Manicuro/pedicuro III Manicuro/pedicuro de 2.ª IV

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Massagista terapêutico de recuperação e


IV Massagista terapêutico de recuperação e sauna de 1.ª V
sauna
Banheiro-nadador-salvador IV Banheiro-nadador-salvador de 1.ª V
Tratador/conservador de piscinas IV Tratador/conservador de piscinas de 1.ª V
Vigia de bordo III Vigia de bordo de 2.ª IV
Bilheteiro III Bilheteiro de 2.ª IV
Empregado de balneários III Empregado de balneários de 2.ª IV
Moço de terra II Moço de terra de 2.ª III
Rececionista de golfe III Rececionista de 2.ª IV
Caddie III Caddie de 2.ª IV
Tratador de cavalos III Tratador de cavalos de 1.ª IV
Empregado de bowling III Empregado de bowling de 2.ª IV
Rececionista de bowling III Rececionista de bowling de 1.ª IV
Disk-jockey IV Disk-jockey de 1.ª V
Rececionista de teleférico mais de 5 anos V Rececionista de teleférico de principal VI
Rececionista de teleférico até 5 anos IV Rececionista de teleférico de 1.ª V
Eletromecânico de teleférico principal VI Eletromecânico de teleférico em geral de 1.ª IX
Eletromecânico de teleférico mais de 5
V Eletromecânico de teleférico em geral de 2.ª VI
anos
Eletromecânico de teleférico até 5 anos IV Eletromecânico de teleférico geral 2.ª V
Guarda do parque de campismo III Guarda de acampamento turístico de 1.ª IV
Guarda de acampamento turístico III Guarda de acampamento turístico de 1.ª IV
Formador VIII Formador de 1.ª IX
Secretário de direção V Secretário de direção principal VI
Controlador de caixa V Controlador de caixa principal VI
Caixa V Caixa de principal VI
Cobrador IV Cobrador de 1.ª V
Operador de golfe III Operador de golfe de 2ª IV
Técnico de acolhimento (guest relations) V Técnico de acolhimento (guest relations) de 1.ª VI
Gestor de preços (revenue manager) VII Gestor de preços (revenue manager) principal. VIII
Promotor de vendas VI Promotor de vendas principal VII
Eletromecânico em geral VI Eletromecânico em geral de 2.ª VII
Motorista marítimo IV Motorista marítimo de 2.ª V
Marinheiro III Marinheiro de 2.ª IV
Empregado de garagem II Empregado de garagem de 2.ª III
Expedidor V Expedidor de 1.ª VI
Motorista IV Motorista de 1.ª V
Caixa fixo VI Caixa fixo de principal VII
Caixa auxiliar volante V Caixa auxiliar volante de principal VI
Controlador de entradas IV Controlador de entradas de 1.ª V
Porteiro IV Porteiro de 1.ª V
Florista III Florista de 2.ª IV
Jardineiro III Jardineiro de 2.ª IV
Bailarino VI Bailarino de 1.ª VII
Cantor VI Cantor 1.ª VII
Músico VI Músico de 1.ª VII
Contra-regra IV Contra-regra de 1.ª V
Auxiliar de cena IV Auxiliar de cena de 1.ª V

Depositado em 6 de dezembro de 2018, a fl. 76 do livro n.º 12, com o n.º 233/2018, nos termos do artigo 494.º do Código
do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro.

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Contrato coletivo entre a Confederação Nacional 17 584,00 €


das Instituições de Solidariedade - CNIS e a Federa- 18 580,00 €
ção Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Nota - Mantêm-se em vigor as notas de 1 a 9, do anexo V, com a reda-
Funções Públicas e Sociais - FNSTFPS - Alteração ção conferida pela alteração publicada no Boletim do Trabalho e Emprego,
n.º 21 de 8 de junho de 2018, relativamente às notas 5 e 6 do mesmo anexo.
salarial

O presente acordo altera o CCT publicado no Boletim do Lisboa, 14 de agosto de 2018.


Trabalho e Emprego, n.º 31, de 22 de agosto de 2015, altera- Pela Confederação Nacional das Instituições de Solida-
do pelo acordo publicado no Boletim do Trabalho e Empre- riedade - CNIS:
go, n.º 21, de 8 de junho de 2018, no que respeita à tabela A
de retribuição mínima. José Macário Correia.
Para cumprimento do disposto na alínea g) do artigo João Carlos Gomes Dias.
496.º, conjugado com o artigo 496.ª do Código de Trabalho, Henrique Manuel de Queirós Pereira Rodrigues.
refere-se que serão abrangidos por esta convenção 3000 em- Pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhado-
pregadores e 10 000 trabalhadores. res em Funções Públicas e Sociais - FNSTFPS:
Ana Joaquina Gomes Avoila.
CAPÍTULO XIII Orlando Sérgio Machado Gonçalves.
José Manuel Mota Dias.
Disposições transitórias e finais
Declaração
Cláusula 117.ª (Nova)
Para os devidos efeitos se declara que são constituintes
Cláusula de salvaguarda da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em
Mantém-se em vigor as matérias que, entretanto, não fo- Funções Públicas e Sociais - FNSTFPS, os seguintes sindi-
ram objeto de alteração, constantes no CCT, cuja publicação catos:
está inserta no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 31, de 22
Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e So-
de agosto de 2015, com as alterações publicadas no Boletim
ciais do Norte.
do Trabalho e Emprego, n.º 21, de 8 de junho de 2008.
Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e So-
Notas - Mantêm-se em vigor as notas 1, 2, 3, 4 e 5 do anexo IV, na sua ciais do Centro.
actual formulação, constantes do texto do CCT publicado no Boletim do
Trabalho e Emprego, n.º 31, de 22 de agosto de 2015.
Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e So-
ciais do Sul e Regiões Autónomas.
ANEXO V
Depositado em 10 de dezembro de 2018, a fl. 76 do livro
Tabela de retribuições mínimas n.º 12, com o n.º 236/2018, nos termos do artigo 494.º do
Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de
(De 1 de julho de 2018 a 31 de dezembro de 2018) fevereiro.

Tabela A
Nível RM
1 1 201,00 € Acordo de empresa entre a Portugália - Companhia
2 1 120,00 € Portuguesa de Transportes Aéreos, SA e o SIPLA -
3 1 055,00 € Sindicato Independente de Pilotos de Linhas Aéreas
4 1 007,00 €
5 956,00 €
Cláusula 1.ª
6 907,00 €
7 857,00 € Âmbito pessoal e territorial de aplicação
8 809,00 €
1- O presente acordo de empresa, adiante abreviadamente
9 761,00 €
designado AE, é celebrado entre a Portugália - Companhia
10 712,00 € Portuguesa de Transportes Aéreos, SA, adiante abreviada-
11 663,00 € mente designada Portugália ou empresa, e os pilotos ao seu
12 626,00 € serviço representados pelo SIPLA - Sindicato Independente
13 612,00 € de Pilotos de Linhas Aérea, adiante abreviadamente designa-
14 602,00 € do SIPLA ou sindicato.
15 592,00 € 2- O presente AE aplica-se a todo o território nacional sem
16 588,00 € prejuízo da sua aplicação aos pilotos referidos no número an-

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

terior da presente cláusula, independentemente do local onde nando a garantia de emprego aos pilotos;
estejam a exercer funções. c) Intensificar a cooperação entre as partes num ambiente
3- Os pilotos da Portugália não filiados no SIPLA à data de confiança e respeito mútuo;
de início do processo negocial do presente AE, e que não se- d) Estabelecer mecanismos para a resolução de eventuais
jam filiados em qualquer outra associação sindical, poderão conflitos;
manifestar a sua vontade junto da Portugália para que o pre- e) Manter e promover a paz laboral.
sente AE lhes passe a ser aplicável, devendo, para o efeito,
Cláusula 4.ª
comunicar a sua escolha por escrito à direção da Portugália.
4- A adesão do piloto, cumpridas as formalidades previstas Relação entre as partes
no número anterior, só produzirá efeitos a partir do primeiro
1- A Portugália e o SIPLA comprometem-se a cooperar
dia do mês seguinte à sua adesão.
entre si em todas as matérias relacionadas, direta ou indireta-
Cláusula 2.ª mente, com a prestação de trabalho dos pilotos.
2- Sem prejuízo do respeito pela confidencialidade e salva-
Entrada em vigor, vigência, produção de efeitos e revisão guarda dos segredos de negócio, as partes poderão agendar
1- O presente AE e os Regulamentos que do mesmo fazem reuniões com vista a assegurar a atempada troca de informa-
parte integrante entram em vigor cinco dias após a sua publi- ção relativa aos principais indicadores de mercado, níveis de
cação no Boletim do Trabalho e Emprego e substituem toda emprego e situação concorrencial.
a regulamentação da Portugália que com os mesmos esteja 3- As reuniões referidas no número anterior realizar-se-ão
ou venha a estar em contradição. quando solicitadas, por escrito, por qualquer uma das partes.
2- Até à definição de nova regulamentação interna man-
Cláusula 5.ª
têm-se em vigor os regulamentos atualmente estabelecidos e
aplicáveis em tudo o que não estiver em contradição com o Resolução de conflitos
disposto no presente AE.
1- Caso ocorra um conflito, desentendimento ou impasse
3- O presente AE vigora até 31 de dezembro de 2022, sen-
entre o SIPLA e a Portugália, ambas as partes comprome-
do sucessivamente renovável por períodos de um ano.
tem-se a envidar os seus melhores esforços para negociar e
4- Em caso de renovação, findo o período de vigência ini-
resolver o conflito ou impasse de forma construtiva, atuando
cial do presente AE, nos termos do número anterior, e até
de boa-fé e dialogando entre si.
que as partes negoceiem e aprovem as novas tabelas salariais
2- As partes acordam na criação de um procedimento es-
que constam atualmente do Regulamento de Remunerações,
pecífico adequado para a resolução de conflitos, a que recor-
Reformas e Garantias Sociais (RRRGS), as remunerações
rerão previamente ao recurso à via judicial ou ao exercício
serão atualizadas anualmente nos termos da taxa de inflação
do direito à greve, e a que denominam Programa de Resolu-
publicada anualmente pelo Instituto Nacional de Estatística
ção de Conflitos (PRC).
(INE), sendo para este efeito consideradas apenas as taxas de
3- O recurso ao PRC será acionado quando o SIPLA co-
inflação positivas.
municar à Portugália que entende que se frustraram as tenta-
5- O AE pode ser parcial ou totalmente revisto nos termos
tivas prévias de resolução do conflito.
legais.
4- O PRC tem como objetivos:
6- O acordo da revisão poderá prever uma data de entrada
a) Aferição da possibilidade de reavaliar ou resolver o
em vigor posterior à data da sua assinatura, de modo a fazê-
conflito;
-la coincidir com o início de um novo ano civil ou, tratando-
b) Mediação do conflito, se necessário;
-se do Regulamento de Utilização e Prestação de Trabalho
c) Análise de possíveis alternativas, se existentes.
(RUPT), com o início de uma estação IATA.
5- O PRC comporta duas fases procedimentais obrigató-
7- O disposto na presente cláusula não prejudica a possibi-
rias e uma fase facultativa.
lidade de negociação e celebração de protocolos, regulamen-
6- São fases obrigatórias do PRC as seguintes:
tos ou quaisquer outros normativos sobre matérias específi-
a) Instauração do programa
cas entre a Portugália e o SIPLA sobre matérias já reguladas
A instauração do programa ocorre através de uma comu-
no AE ou outras.
nicação escrita enviada pelo SIPLA à Portugália, em correio
Cláusula 3.ª registado e com aviso de receção, onde enuncia os detalhes
do conflito, desentendimento ou impasse significativo;
Princípios e objetivos fundamentais do acordo de empresa b) Primeira reunião
1- As partes contratantes comprometem-se a proceder de i) A Portugália agendará uma reunião, na qual se fará re-
acordo com o princípio da boa-fé e, em particular, a garantir presentar pelo seu diretor geral, com vista à tentativa de re-
o cumprimento do estabelecido na lei e no presente AE. solução do conflito, até cinco dias úteis após a receção da
2- Ao celebrarem este AE, a Portugália e o SIPLA, preten- comunicação referida na alínea anterior, de que notificará o
dem, nomeadamente: SIPLA por correio registado com aviso de receção.
a) Estabelecer condições adequadas de prestação de traba- ii) A reunião referida no ponto i) terá lugar no prazo má-
lho que potenciem a competitividade da Portugália; ximo de catorze dias após a receção da comunicação aí re-
b) Contribuir para a rentabilidade da operação, proporcio- ferida.

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7- Realizada a reunião referida na alínea b) do número an- Cláusula 7.ª


terior e não tendo as partes chegado a acordo e resolvido o
conflito, desentendimento ou impasse, e caso ambas concor- Trabalho na Portugália
dem, realizar-se-á uma segunda reunião até catorze dias após 1- Todos os trabalhadores ou candidatos a emprego na Por-
a conclusão da primeira, com vista ao entendimento ou à de- tugália têm direito à igualdade de oportunidades e tratamento
finição do recurso a outras formas de resolução dos conflitos no acesso ao trabalho, formação profissional, promoções e
coletivos de trabalho previstas na lei, ou seja, conciliação, condições laborais.
mediação e arbitragem. 2- Nenhum trabalhador ou candidato a emprego na Por-
8- Os prazos referidos no ponto ii) da alínea b) do número tugália pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado ou
6 da presente cláusula e no número anterior podem ser al- privado de quaisquer direitos ou dispensado de quaisquer
terados mediante acordo reduzido a escrito e subscrito por deveres em função de ascendência, idade, sexo, orientação
ambas as partes. sexual, estado civil, situação familiar, situação económica,
9- O PRC não é aplicável à resolução de conflitos jurídi- origem ou condição social, património genético, capacidade
cos cuja competência é atribuída por lei à comissão paritária reduzida de trabalho, deficiência, doença crónica, nacionali-
visando a interpretação e, ou, a integração das cláusulas do dade, origem étnica, religião, convicções políticas e ideoló-
AE, matéria esta que é da competência exclusiva daquela gicas ou filiação sindical.
comissão. 3- Não constitui discriminação o comportamento baseado
em fator de discriminação que tenha como fundamento um
Cláusula 6.ª
requisito justificável e determinante para o exercício da ati-
Direitos sindicais vidade profissional, em virtude da natureza da atividade em
causa ou do contexto da sua execução, devendo o objetivo
1- O SIPLA, através dos respetivos delegados sindicais,
ser legítimo e o requisito proporcional.
goza dos seguintes direitos coletivos:
a) Direito a desenvolver atividade sindical na empresa, de- Cláusula 8.ª
vendo esta pôr à disposição dos delegados sindicais que o re-
queiram um local apropriado ao exercício das suas funções, Deveres da empresa
no interior da empresa ou na sua proximidade, disponibiliza- 1- Para além dos consagrados na lei, são deveres da
do a título permanente e à escolha do empregador; Portugália:
b) Direito a reunir no local de trabalho nos termos da lei a) Colaborar no controlo da validade das licenças de voo,
geral do trabalho; passaportes, vistos e vacinas ou quaisquer outros documen-
c) Direito a afixar, nas instalações da empresa e em local tos necessários ao desempenho das funções dos pilotos,
apropriado disponibilizado pelo empregador, convocatórias, notificando-os da respetiva caducidade com adequada ante-
comunicações, informações, ou outros textos relativos à vida cedência, devendo o trabalhador fornecer antecipadamente
sindical e aos interesses sócio-profissionais dos trabalhado- à Portugália os elementos necessários e atualizados para o
res, bem como proceder à sua distribuição, sem prejuízo do efeito, sempre sem prejuízo da responsabilidade dos pilotos
funcionamento normal da empresa; nesta área;
d) Direito do delegado sindical ao pagamento do valor da b) Suportar os encargos com a obtenção e revalidação da
remuneração base, por cada dia de crédito de horas no exer- documentação referida na alínea anterior;
cício da atividade sindical; c) Respeitar a vida pessoal e familiar dos pilotos, nomea-
e) Direito a, mediante requerimento escrito, serem infor- damente, pela adequada organização de escalas de serviço,
mados e consultados sobre os seguintes temas que envolvam de assistência e de folgas através do cumprimento rigoroso
os trabalhadores ou a atividade em Portugal da Portugália: das normas referentes à duração do trabalho, dentro do qua-
i) Evolução recente e provável evolução futura da ativi- dro dos instrumentos legais de flexibilidade laboral;
dade da Portugália ou do estabelecimento e da sua situação d) Distribuir aos pilotos os manuais, devidamente atualiza-
económica; dos, necessários ao cabal desempenho de cada uma das suas
i) Situação atual, estrutura presente e provável evolução funções, bem como todas as notas internas da DOV, poden-
dos níveis de emprego na Portugália ou no estabelecimento do estas ser distribuídas apenas em formato informático aos
e eventuais medidas preventivas, nomeadamente quando se pilotos que prescindirem de as receber também em suporte
preveja a diminuição do número de trabalhadores; de papel;
i) Decisões da Portugália suscetíveis de desencadear mu- e) Comunicar ao comandante de serviço a existência a
dança substancial na organização do trabalho ou nos contra- bordo de pessoas em serviço de inspeção;
tos de trabalho. f) Entregar aos pilotos que o solicitem, na vigência do
2- A Portugália responderá, por escrito, aos requerimentos contrato de trabalho e, ainda, após a cessação deste, indi-
apresentados nos termos do número 1 alínea e) da presente ferentemente dos motivos que lhe deram lugar, certificado
cláusula, no prazo máximo de oito dias, ou de quinze dias se onde constem a antiguidade e funções ou cargos desempe-
a complexidade do assunto o justificar. nhados, bem como o grau de qualificação profissional obtido
em cursos de especialização;

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g) Facultar a consulta e cópia dos processos individuais, missões que lhes correspondem nos termos deste AE e das
sempre que o respetivo piloto o requeira; normas operacionais, nomeadamente submetendo-se a veri-
h) Efetuar, suportando os respetivos custos, as verificações ficações, cursos, refrescamentos e inspeções;
de proficiência dos seus pilotos, de acordo com os requisitos k) Manter atualizadas as licenças de voo, qualificações e
exigidos pela autoridade aeronáutica competente; demais documentações necessárias ao normal desempenho
i) Manter e conservar, durante os prazos requeridos pela das suas funções;
legislação e regulamentação aeronáutica aplicável, os regis- l) Manter um regime de vida adequado às exigências da
tos das atividades dos pilotos, nomeadamente das suas qua- profissão, cumprindo as normas estabelecidas pela Portugália
lificações, dos tempos de trabalho, de voo e serviços de voo dentro do seu poder regulamentar e todas as demais disposi-
efetuados, bem como de folgas e férias efetivamente goza- ções resultantes de normas internacionais ou de diretivas das
das; entidades oficiais competentes;
j) Suportar os encargos com todo o material, equipamento m) Cumprir as normas operacionais dimanadas das entida-
e demais instrumentos de trabalho necessários ao desempe- des oficiais competentes e os regulamentos internos em vigor
nho das funções de piloto, nomeadamente, pastas de bordo, na Portugália;
fardamento e outras, que se manterão, no entanto, como pro- n) Dispor de telefone e informar a Portugália do respetivo
priedade da Portugália; número, bem como manter a sua morada atualizada junto do
k) Suportar os custos com o estacionamento das viaturas Departamento de Recursos Humanos e Direção de Opera-
utilizadas pelos pilotos, quando estes tenham que se deslocar ções de Voo da empresa.
ao serviço da Portugália, de acordo com as regras interna-
Cláusula 10.ª
mente definidas;
l) Organizar cursos de formação ou de atualização de que Garantias dos pilotos
os pilotos necessitem para se manterem devidamente quali-
1- De acordo com o disposto na lei geral, é proibido à
ficados e atualizados;
Portugália:
m) Ministrar, suportando os respetivos custos, a instrução
a) Opor-se, por qualquer forma, a que o piloto exerça os
teórica de voo e de simulador necessária à qualificação e atu-
seus direitos, bem como despedi-lo ou aplicar-lhe sanções
alização dos pilotos.
por causa desse exercício;
Cláusula 9.ª b) Obstar, injustificadamente, à prestação efetiva do traba-
lho;
Deveres dos pilotos c) Exercer pressão sobre o piloto para que atue no sentido
Para além dos previstos na lei, são deveres do piloto: de influir desfavoravelmente nas suas condições de trabalho
a) Executar os serviços que lhes foram confiados, de har- ou de outros trabalhadores;
monia com as suas aptidões e categorias profissionais e com d) Diminuir a retribuição do piloto, salvo nos casos pre-
zelo e diligência; vistos na lei e no presente acordo e respetivos regulamentos
b) Guardar lealdade à Portugália e segredo profissional anexos;
sobre todos os assuntos que não esteja autorizado a revelar; e) Baixar a categoria do piloto, salvo se aceite por este e
c) Promover ou executar todos os atos tendentes à melho- cumpridas as formalidades legais;
ria da produtividade da Portugália; f) Transferir qualquer piloto para outro local de trabalho,
d) Prestar, em matéria de serviço, os ensinamentos que os em violação do que o que sobre essa matéria esteja em vigor;
colegas de trabalho necessitem, ou solicitem, de forma a não g) Despedir e readmitir o piloto, mesmo com o seu acordo,
deixar sobre os assuntos questionados dúvidas ou possibili- havendo o propósito de o prejudicar nos direitos e regalias
dades de equívoco; decorrentes da antiguidade;
e) Participar aos superiores hierárquicos os acidentes e h) Discriminar um piloto em função da sua filiação sindi-
ocorrências anormais que se tenham verificado no serviço; cal, ou pelo exercício da atividade sindical ou qualquer outra
f) Usar, durante o exercício das suas funções, da máxima forma de representação de trabalhadores.
diligência com vista à proteção de vidas e bens que a Portu- 2- A prática pela Portugália de qualquer ato em violação
gália lhes confie; do disposto no número anterior da presente cláusula conside-
g) Velar pela salvaguarda do prestígio interno e internacio- ra-se ilícita, com as consequências previstas na lei.
nal da Portugália;
Cláusula 11.ª
h) Adotar os procedimentos mais adequados à defesa dos
interesses da Portugália; Desconto das quotas sindicais
i) Abster-se de exercer por conta própria ou em benefí-
De acordo com o regime legal em cada momento em vi-
cio de outra empresa, enquanto perdurar o vínculo laboral,
gor, a Portugália procederá ao desconto da quota sindical no
a atividade de piloto, salvo com o acordo da Portugália, e
vencimento mensal de cada piloto, mediante declaração es-
abstendo-se igualmente de exercer atividades incompatíveis
crita deste, procedendo à sua liquidação ao SIPLA até ao dia
com o disposto na alínea l) desta cláusula;
12.º do mês seguinte àquele a que disser respeito.
j) Manter o nível de formação profissional à altura das

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Cláusula 12.ª aeronáutica competente.


4- Sempre que o piloto opte por realizar os exames médi-
Comissão paritária cos em centro médico diferente do escolhido pela Portugália,
1- Será criada uma comissão paritária para a interpretação o mesmo suportará os encargos dos exames médicos no mon-
e integração das disposições deste AE e seus anexos que dele tante correspondente ao remanescente do preço praticado
façam parte integrante. nos centros médicos.
2- A comissão será constituída por seis elementos, sendo 5- No caso previsto no número 3 da presente cláusula, o
três nomeados pela Portugália e três pelo SIPLA, a designar piloto deverá informar a Portugália acerca de qual o serviço
caso a caso. autorizado que pretende utilizar, até três meses antes da data
3- A comissão será convocada pela Portugália ou pelo de caducidade do seu certificado médico.
SIPLA, mediante carta registada com aviso de receção expe- 6- Caso o piloto não informe a Portugália de qual o serviço
dida com dez dias de antecedência mínima, com indicação autorizado que pretende utilizar no prazo previsto no núme-
da agenda de trabalhos e do local, dia e hora da reunião, bem ro anterior, a Portugália marcará a inspeção no serviço que
como a identificação dos respetivos representantes, infor- entender mais conveniente.
mando, ainda, a outra parte do diferendo existente e das dú-
Cláusula 15.ª
vidas na interpretação das disposições deste AE ou de qual-
quer um dos seus anexos que dele façam parte integrante. Tempo de exames, avaliação e cursos
4- A resposta à questão interpretativa suscitada à comissão
O tempo gasto pelo piloto nos exames médicos a que se
paritária considera-se tomada se obtida a unanimidade dos
refere a cláusula anterior, bem como nas avaliações e nos
membros presentes.
cursos organizados pela Portugália, é considerado, para to-
5- Poderá participar nas reuniões, se as partes nisso estive-
dos os efeitos, tempo de trabalho.
rem de acordo, um representante do Ministério do Trabalho
e da Segurança Social (MTSS), que não terá direito a voto. Cláusula 16.ª
6- A comissão paritária deverá concluir a análise da ques-
tão suscitada no prazo máximo de 30 dias após o início dos Quadros de pessoal
trabalhos, através da apresentação de um relatório final. 1- A Portugália remeterá ao SIPLA, no decorrer do primei-
7- Caso não seja alcançado acordo, a inexistência do mes- ro trimestre de cada ano, a relação nominal dos seus pilotos,
mo será registada, em ata assinada pelos representantes de contendo os seguintes elementos individuais:
ambas as partes, cuja cópia será enviada às partes por correio a) Nome;
registado com aviso de receção. b) Número de trabalhador;
8- As deliberações da comissão paritária tomadas valida- c) Categoria profissional;
mente, vinculam as partes nos mesmos termos deste AE. d) Datas de admissão e da última evolução salarial;
e) Retribuição mensal.
Cláusula 13.ª
2- Para além do mapa referido no número anterior, a
Licenças Portugália enviará ao SIPLA uma lista de antiguidade dos pi-
lotos ordenados por escalonamento na categoria e por equi-
1- Os pilotos não podem exercer serviços de voo se não es-
pamento.
tiverem munidos de licenças válidas emitidas pela autorida-
3- A Portugália obriga-se a manter atualizados os mapas
de aeronáutica competente e de toda a documentação relativa
referidos nos números anteriores, remetendo-os ao SIPLA
a esses serviços que for legalmente exigida.
segundo a periodicidade prevista no número um da presente
2- Será da responsabilidade dos pilotos a manutenção atu-
cláusula ou quando aqueles mapas lhes sejam fundamenta-
alizada das licenças previstas no número anterior da presente
damente solicitados pelo SIPLA.
cláusula, bem como as qualificações e demais documentação
pessoal necessária ao normal desempenho das funções. Cláusula 17.ª
Cláusula 14.ª Profissões e categorias profissionais

Exames médicos 1- As profissões, as categorias profissionais e as funções


dos pilotos, são as constantes do anexo ao presente AE.
1- Os pilotos têm o dever de se submeterem a exames mé-
2- A descrição de funções correspondentes às várias cate-
dicos, efetuados sob a égide da autoridade aeronáutica com-
gorias profissionais dos pilotos é a constante do Regulamen-
petente, com vista à revalidação das suas licenças de voo.
to de Admissões, Antiguidades e Acessos (RAAA), que faz
2- Para efeitos da revalidação das licenças de voo e no
parte integrante do presente AE.
cumprimento dos deveres estabelecidos na cláusula 8.ª do
3- A carreira profissional dos pilotos rege-se pelo regula-
presente acordo, a empresa assegurará as necessárias marca-
mento referido no número anterior.
ções, no quadro dos serviços definidos pela autoridade aero-
4- As qualificações técnicas necessárias para cada uma das
náutica competente.
funções serão as estabelecidas pela empresa, cumpridas as
3- O piloto poderá, porém, optar por serviços médicos di-
disposições legais aplicáveis, devendo ser objeto de publica-
ferentes dos escolhidos pela Portugália, desde que também
ção no Operations Manual.
incluídos no quadro dos serviços definidos pela autoridade

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Cláusula 18.ª Cláusula 22.ª

Requisitos de admissão Limites de serviço de voo e de repouso e condições de utilização e de


prestação de trabalho
1- A admissão de pilotos será realizada através de con-
curso devidamente publicitado, sem prejuízo do previsto no Os limites máximos do período de serviço de voo e de
RAAA. tempo de voo, as condições de repouso e outras condições de
2- As condições de concurso, o regulamento do mesmo e utilização e prestação de trabalho são as constantes do Regu-
as condições de admissão dos pilotos são as constantes do lamento de Utilização e de Prestação do Trabalho (RUPT),
RAAA. que faz parte integrante do presente AE, no quadro das dis-
posições legais imperativas aplicáveis.
Cláusula 19.ª
Cláusula 23.ª
Antiguidades
Feriados
A antiguidade dos pilotos, a sua caracterização e os cri-
térios de contagem respetivos são os constantes do RAAA. 1- São feriados obrigatórios os previstos na lei.
2- Além dos feriados obrigatórios, pode, por decisão da
Cláusula 20.ª Portugália, ser observado, a título de feriado, o dia de feriado
facultativo de Terça-Feira de Carnaval.
Hierarquia de serviço
3- Além dos feriados obrigatórios, a empresa obriga-se a
1- A hierarquia de uma tripulação é independente da hie- observar o feriado municipal da localidade da base do piloto.
rarquia dentro da empresa e obedece ao escalonamento se-
guinte: Cláusula 24.ª
a) Comandante;
Direito a férias
b) Oficial piloto;
c) Chefe de cabina; 1- O direito a férias adquire-se com a celebração do con-
d) Comissário/assistente de bordo. trato de trabalho e reporta-se ao trabalho prestado no ano
civil anterior, vencendo-se no dia 1 de janeiro de cada ano
Cláusula 21.ª civil.
2- No ano de admissão aplica-se o regime previsto na lei
Conteúdo funcional contratado e alteração temporária de funções
geral.
1- O piloto deve, em princípio, exercer as funções corres- 3- Se o contrato cessar antes de gozado o período de férias
pondentes à atividade para que se encontra contratado, de- vencido no início do ano da cessação o piloto terá ainda di-
vendo a Portugália atribuir-lhe, no âmbito da referida ativi- reito a receber a retribuição correspondente a esse período,
dade, funções de serviço de voo de acordo com a respetiva bem como o respetivo subsídio.
categoria profissional. 4- O direito a férias é irrenunciável e o seu gozo efetivo
2- A atividade contratada, ainda que determinada por re- não pode ser substituído fora dos casos expressamente pre-
missão para a respetiva categoria profissional ou regulamen- vistos na lei.
to interno, compreende as funções que lhe sejam afins ou
funcionalmente ligadas para as quais o piloto tenha quali- Cláusula 25.ª
ficação adequada e que não impliquem desvalorização pro-
Períodos de férias
fissional, incluindo, designadamente, no caso do piloto em
funções de comando, todas as funções previstas na lei e na 1- Os pilotos têm direito, em cada ano civil, a um período
regulamentação internacional do setor. de férias com a duração estabelecida no RUPT.
3- A Portugália pode, quando o interesse da empresa o exi- 2- Os critérios para marcação de férias são os estabeleci-
ja, encarregar o piloto de exercer temporariamente funções dos no RUPT.
não compreendidas na atividade contratada, designadamen- Cláusula 26.ª
te, funções em terra, desde que tal não implique modificação
substancial da posição do piloto. Doença no período de férias
4- A alteração temporária de funções, prevista no número 1- Sempre que um período de doença coincida, no todo ou
anterior, não pode implicar diminuição da retribuição cer- em parte, com o período de férias marcado, considerar-se-ão
ta do piloto, tendo este o direito às condições de trabalho estas como suspensas e não gozadas na parte corresponden-
mais favoráveis que sejam inerentes às funções exercidas, te, desde que haja comunicação do impedimento do piloto à
auferindo, designadamente, no exercício da nova função, a Portugália.
retribuição correspondente à categoria e, ou, equipamento a 2- Terminado o impedimento, antes de decorrido o perío-
que corresponda a retribuição mais elevada. do de férias anteriormente marcado, o piloto gozará os dias

4471
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

de férias ainda compreendidos neste período, cabendo à em- Cláusula 29.ª


presa, na falta de acordo, a marcação dos dias de férias não
gozados, respeitando, na medida em que seja materialmente Licença parental
possível, as regras relativas ao período do ano do gozo das A licença parental será a que decorre da lei em vigor.
férias
Cláusula 30.ª
3- A prova da situação de doença poderá ser feita por esta-
belecimento hospitalar, por médico da Segurança Social ou, Comunicação e prova das faltas justificadas
na sua falta, por atestado médico, sem prejuízo, neste último
1- Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, todas
caso, do direito de fiscalização e controlo por médico indica-
as faltas, quando previsíveis, deverão ser comunicadas à Por-
do pela empresa.
tugália, acompanhadas da indicação do motivo justificativo,
4- Quando se verificar a situação prevista nesta cláusula
com a antecedência mínima de cinco dias.
deverá o piloto comunicar à empresa, logo que possível, o
2- Caso a antecedência prevista no número anterior não
dia de início da doença, bem como o do seu termo.
possa ser respeitada, nomeadamente por a ausência ser im-
Cláusula 27.ª previsível nesse prazo, o piloto deverá avisar o departamento
de que depende no mais curto lapso de tempo e logo que
Noção de falta possível.
Considera-se falta a ausência do trabalhador no local 3- A falta de candidato a cargo público durante o pe-
de trabalho durante o período em que devia desempenhar a ríodo legal da campanha eleitoral, deve ser comunicada à
atividade a que está adstrito, nomeadamente pela não com- Portugália com a antecedência mínima de quarenta e oito
parência a um serviço de voo, a um serviço de assistência, horas.
a uma sessão de simulador ou de instrução ou a qualquer 4- A falta de representante dos trabalhadores por motivo
serviço ou convocação legítima da empresa relacionada com de desempenho necessário e inadiável de funções em estru-
a atividade profissional dos pilotos. tura de representação coletiva de trabalhadores de que aquele
seja membro deve ser comunicada à Portugália com um dia
Cláusula 28.ª
de antecedência ou, em caso de imprevisibilidade, nas qua-
Tipos de falta renta e oito horas posteriores ao início da falta.
5- A empresa poderá, nos quinze dias seguintes à comuni-
1- As faltas podem ser justificadas ou injustificadas.
cação da ausência, exigir ao piloto prova dos factos invoca-
2- São consideradas faltas justificadas:
dos para a justificação.
a) As dadas, durante 15 dias seguidos, por altura do casa-
6- Para efeitos do disposto no número anterior, considera-
mento;
-se que a obrigação do piloto de apresentar comprovativo
b) A motivada por falecimento de cônjuge, parente ou
dos factos invocados para a justificação da falta se verifica
afim, nos termos legais;
sempre que tal resulte de norma de regulamento interno da
c) A motivada pela prestação de prova em estabelecimento
empresa.
de ensino, nos termos legais;
7- Serão consideradas injustificadas as faltas que não fo-
d) A motivada por impossibilidade de prestar trabalho de-
rem alvo de comunicação e prova nos termos dos números
vido a facto não imputável ao trabalhador, nomeadamente,
anteriores.
observância de prescrição médica no seguimento de recurso
a técnica de procriação medicamente assistida, doença, aci- Cláusula 31.ª
dente ou cumprimento de obrigação legal;
e) A motivada pela prestação de assistência inadiável e im- Efeitos das faltas justificadas
prescindível a filho, a neto ou a membro do agregado fami- 1- Nos termos do disposto na lei geral, as faltas justificadas
liar de trabalhador, nos termos legais; não determinam a perda de quaisquer direitos ou regalias do
f) A motivada por deslocação a estabelecimento de ensino piloto, salvo o estabelecido no número seguinte da presente
de responsável pela educação de menor por motivo da situa- cláusula.
ção educativa deste, pelo tempo estritamente necessário, até 2- Determinam perda de retribuição as seguintes faltas ain-
quatro horas por trimestre, por cada um; da que justificadas:
g) A de trabalhador eleito para estrutura de representação a) As motivadas pela prática de atos necessários e inadi-
coletiva dos trabalhadores, nos termos legais; áveis, no exercício de funções em associações sindicais ou
h) A de candidato a cargo público, nos termos da corres- instituições de previdência e na qualidade de delegado sin-
pondente lei eleitoral; dical ou de membro da comissão de trabalhadores para além
i) A autorizada ou aprovada pelo empregador; dos créditos estabelecidos na lei geral;
j) A que por lei seja como tal considerada. b) Dadas por motivo de doença, salvo doença profissio-
3- São consideradas faltas injustificadas todas as faltas não nal e, apenas neste último caso, desde que o trabalhador não
previstas no número anterior. beneficie de um regime de Segurança Social de proteção na
doença;

4472
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

c) Dadas por motivo de acidente no trabalho, desde que o trabalho cessa automaticamente por caducidade, salvo se o
trabalhador tenha direito a qualquer subsídio ou seguro; impedimento não for total e ambas as partes acordarem na
d) Dadas por motivo de assistência inadiável nos termos conversão do trabalhador noutra categoria profissional.
permitidos na lei geral; 2- Em caso de conversão profissional acordada nos termos
e) Dadas ao abrigo de lei especial quando excedam 30 dias do número anterior, o trabalhador manterá o direito às anui-
por ano; dades técnicas e às diuturnidades, que, em ambos os casos,
f) As faltas prévia ou posteriormente autorizadas pela em- sejam vencidas, sem prejuízo da antiguidade de companhia.
presa, salvo menção expressa em contrário da Portugália.
Cláusula 35.ª
Cláusula 32.ª
Proteção na doença e noutras situações
Efeitos das faltas injustificadas 1- Nas situações de doença que impossibilitem a prestação
De acordo com o disposto na lei geral, e sem prejuízo de de serviço de voo, comprovadas pelos serviços da medicina
outros efeitos nela previstos, as faltas injustificadas deter- do trabalho da empresa, esta assegurará, durante os primei-
minam sempre perda de retribuição, podendo esta ser subs- ros dois eventos até ao total anual de três dias de doença, um
tituída, se o piloto assim o manifestar, expressamente e por pagamento correspondente a 100 % da retribuição ilíquida
escrito, por perda de dias de férias na proporção de um dia base diária por cada dia de ausência.
de férias por cada dia de falta, respeitado a duração mínima 2- A partir do quarto dia de doença o piloto ficará unica-
de dias de férias legalmente prevista. mente abrangido pelo sistema público de Segurança Social.
3- A empresa diligenciará no sentido do piloto beneficiar
Cláusula 33.ª
e ser medicamente assistido pelos serviços de saúde públi-
Conceito de retribuição ca no estrangeiro ao abrigo dos acordos internacionais entre
Estados que possam existir e vigorar, sempre que ali se en-
1- Considera-se retribuição aquilo a que, nos termos deste
contre a prestar serviço, tomando, subsidiariamente, a seu
AE, o piloto tem direito, em contrapartida do seu trabalho.
cargo toda a assistência médico-medicamentosa e hospitalar
2- A retribuição compreende a remuneração base mensal e
em caso de doença ou acidente ocorrido quando o piloto se
todas as outras prestações regulares e periódicas feitas, direta
encontre fora da base por ordem da empresa, ficando a em-
ou indiretamente, em dinheiro ou em espécie.
presa sub-rogada nos eventuais direitos daí decorrentes.
3- A remuneração mensal é constituída pelo vencimento
4- A perda de remuneração devido a acidente de trabalho
base, e demais remunerações acessórias previstas no Regu-
só virá a ser refletida no recibo de vencimento seguinte ao
lamento de Remunerações, Reformas, e Garantias Sociais
mês da ocorrência, sem prejuízo do eventual direito de re-
(RRRGS), que faz parte integrante do presente AE.
gresso da Portugália sobre a respetiva companhia de seguros
4- Até prova em contrário, constitui retribuição toda e
onde, à data da ocorrência, a empresa tenha colocado o res-
qualquer prestação, em dinheiro ou em espécie, da empresa
petivo seguro de acidentes de trabalho.
ao piloto, que seja obrigatória, regular, periódica e perma-
nente devida ao piloto em contrapartida do seu trabalho e, Cláusula 36.ª
ou, disponibilidade, exceto as prestações constantes no nú-
mero 7 da presente cláusula e outras igualmente excluídas Proteção ao piloto em risco clínico durante a gravidez
por lei do conceito de retribuição. Em caso de risco clínico para a piloto grávida aplica-se o
5- A retribuição pode ser constituída por uma parte certa e disposto no Código do Trabalho.
outra variável.
Cláusula 37.ª
6- Os componentes da retribuição, bem como os respeti-
vos valores, são os estabelecidos no RRRGS. Incapacidade temporária
7- Não se consideram retribuição:
O piloto que se encontre em situação de incapacida-
a) Subsídios atribuídos pela empresa aos seus pilotos para
de temporária, resultante de acidente de trabalho, manterá,
a refeição nem as comparticipações no preço destas ou o seu
enquanto esta situação perdurar, após alta da seguradora, a
pagamento integral, quando for caso disso;
retribuição base líquida a que tem direito no exercício de
b) Ajudas de custo, nomeadamente, despesas de transpor-
funções.
te, per diem e subsídio de aterragem;
c) Gratificações ou prémios extraordinários. Cláusula 38.ª
Cláusula 34.ª Incapacidade permanente

Perda de capacidade técnica 1- O piloto que se encontre em situação de incapacidade


permanente para o serviço de voo em resultado de aciden-
1- Verificando-se a incapacidade superveniente, absoluta,
te de trabalho ou de doença profissional, poderá optar, no
total e definitiva do piloto para o exercício da função para
prazo de trinta dias a contar da data de declaração daquela
que foi contratado resultante da perda do título profissional
incapacidade, por ocupação em serviço de terra compatível
ou do certificado de aptidão médica por decisão que já não
com as suas habilitações e aptidões e com a doença de que
admita recurso ou outra causa irreversível, o contrato de
esteja afetado, desde que haja posto de trabalho compatível,

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

ou pela reforma por invalidez. conhecimento dos limites concretos da zona de guerra, con-
2- Para os demais efeitos não previstos na presente cláusu- sidera-se a área continental, insular ou marítima do país ou
la, aplicar-se-á o disposto na cláusula 34.ª território em estado de guerra.
3- Findo o prazo previsto no número um da presente cláu- 3- A Portugália não poderá obrigar qualquer piloto a rea-
sula, ou caso não exista posto de trabalho compatível, ou o lizar serviços der voo com escala em zonas previstas no nú-
trabalhador não exerça o seu direito de opção, o contrato de mero anterior, salvo em situações de emergência declaradas
trabalho caducará por impossibilidade superveniente absolu- durante o voo ou requisição civil.
ta e definitiva de o piloto prestar a atividade contratada. 4- Os pilotos, aquando da apresentação para o serviço de
voo, terão de ser informados de que a aeronave sobrevoará
Cláusula 39.ª
espaço geográfico ou aterrará em aeroportos inseridos em
Retirada do serviço de voo por facto imputável à Portugália zonas de guerra.
5- Caso a Portugália decida efetuar um serviço de voo que
1- O piloto que se retire do serviço de voo por perda tem-
preveja o sobrevoo, escala ou destino em aeroporto inserido
porária ou definitiva da licença profissional, por razões de
em zona de guerra, poderá recrutar pilotos em regime de vo-
ordem técnica imputáveis à empresa, terá direito à retribui-
luntariado, sendo, para o efeito, necessário o acordo escrito
ção auferida pelos pilotos da mesma categoria e funções em
do piloto.
exclusivo serviço de voo.
6- Se somente em viagem houver conhecimento das situ-
2- Para os efeitos previstos no número anterior, entendem-
ações descritas no número anterior, caberá ao comandante a
-se por razões de ordem técnica imputáveis à Portugália:
decisão a tomar.
a) Não marcação de simulador para revalidação da licença
técnica; Cláusula 43.ª
b) Não marcação de inspeções médicas para revalidação
da licença médica. Risco de zonas epidémicas e endémicas
1- Zonas epidémicas e zonas endémicas são as zonas como
Cláusula 40.ª
tal consideradas pelas entidades sanitárias respetivas ou pela
Retirada do serviço de voo por facto não imputável à Portugália Organização Mundial de Saúde (OMS).
2- A empresa não poderá obrigar nenhum piloto a realizar
O piloto retirar-se-á ainda do serviço de voo ao atingir a
serviços de voo com escala de tais zonas, salvo em situações
idade legal de reforma, devendo requerer, até cinco dias úteis
de emergência ou em situações especiais que o justifiquem,
antes de atingir a referida idade, a passagem à situação de re-
como tal definidas pela OMS.
forma, sendo-lhe aplicável o regime previsto no Decreto-Lei
3- Considera-se doença adquirida em serviço aquela que
n.º 156/2009, de 9 de julho.
comprovadamente for contraída em deslocações em servi-
Cláusula 41.ª ço nas zonas geográficas referidas no número 1 da presente
cláusula.
Proteção em caso de pirataria, guerra ou sabotagem 4- Os pilotos, aquando da apresentação para o serviço de
1- Qualquer piloto que em serviço seja vítima de ato de voo, terão de ser informados de que a aeronave sobrevoará
pirataria, guerra ou sabotagem terá direito à manutenção da zonas com as características definidas no número 1 da pre-
sua retribuição base durante a eventual detenção, devendo a sente cláusula.
empresa desenvolver todas as diligências para a sua liberta-
Cláusula 44.ª
ção e repatriamento e suportar as respetivas despesas.
2- Logo que se dê o alerta da existência de qualquer en- Medicina do trabalho e cuidados de saúde ocupacional
genho explosivo ou ação armada, nenhum piloto poderá ser
1- A empresa assegurará o funcionamento de um serviço
obrigado a prestar qualquer serviço dentro da área de segu-
de saúde ocupacional, diretamente ou por entidade sobre a
rança, enquanto se mantiver a situação de emergência.
qual exerça controlo, desde que legal e administrativamente
3- Nas situações previstas no número 1, a Portugália com-
autorizada, o qual garantirá as atividades de medicina do tra-
promete-se a prestar todo o apoio e acompanhamento social
balho, de acordo com as disposições legais aplicáveis.
ao agregado familiar do piloto, designadamente asseguran-
2- A empresa pode submeter os pilotos a exames médicos,
do-lhe as condições de sustento habitual, devidamente com-
quando feitos no âmbito da medicina do trabalho, ou de cui-
provado, até ao limite global da retribuição do piloto.
dados de saúde ocupacional.
Cláusula 42.ª 3- Sem prejuízo da regulamentação interna em matéria
de saúde ocupacional, no caso previsto no número anterior
Risco de guerra em matéria de medicina do trabalho, e caso a lei o permita,
1- Serão consideradas zonas de guerra as áreas geográficas não serão repetidos os exames médicos a que os pilotos já
em estado de guerra civil ou conflito armado, com recolher tenham sido submetidos no âmbito de uma junta médica re-
obrigatório ou em que tenha sido decretado o estado de sítio gional, desde que o piloto dê o seu consentimento ao médico
e de emergência com fundamento em motivos conexos com de trabalho, por escrito, para o acesso àqueles e desde que
a alteração da ordem pública. a entidade responsável pela segurança, higiene e saúde no
2- Para efeitos desta cláusula, e no caso de não haver re- trabalho os considere suficientes e atualizados.

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

4- A empresa assegurará, permanentemente, em condições dias, ou até que seja efetuada uma intervenção médica apro-
de atuação imediata, a existência de uma ambulância, devi- priada, o médico do trabalho informará o piloto e a junta
damente equipada, nas suas instalações no Aeroporto de Lis- médica, regional ou central, que tenha sido responsável pela
boa, bem como a prestação imediata dos primeiros socorros emissão do certificado médico utilizado para a emissão ou
por pessoal devidamente habilitado para o efeito. revalidação da licença de voo do piloto.
7- Sem prejuízo da obrigação de comunicação prevista no
Cláusula 45.ª
número anterior da presente cláusula, os dados médicos exis-
Competência dos médicos do trabalho tentes na medicina do trabalho e na junta médica regional
não serão cruzados sem o consentimento prévio e escrito do
1- Compete, em especial, aos médicos do trabalho:
piloto.
a) Realizar exames médicos de admissão, bem como exa-
mes periódicos ocasionais e complementares aos pilotos, Cláusula 46.ª
devendo ser sempre participado ao examinado o resultado;
b) Vigiar a adaptação dos pilotos ao seu trabalho, bem Seguro de valores a cargo
como a sua readaptação e reeducação profissional, quando A empresa segurará os fundos de maneio postos à guarda
tal for adequado e necessário; do piloto e para efeitos de eventual pagamento de despesas
c) Aconselhar os responsáveis pelos serviços e pilotos na decorrentes do serviço de voo.
distribuição e reclassificação destes;
Cláusula 47.ª
d) Velar e inspecionar periodicamente as condições de hi-
giene dos locais de trabalho e instalações anexas; Contratação de novos pilotos
e) Prestar assistência urgente às vítimas de acidentes de
1- As condições de contratação de novos pilotos deverão
trabalho ou doença súbita ocorridos no local de trabalho,
ser idênticas às aplicáveis aos restantes pilotos ao serviço da
quando solicitada pelo pessoal de enfermagem de serviço;
Portugália.
fora das horas normais de serviço dos médicos de medicina
2- Caso a Portugália contrate novos pilotos concedendo-
do trabalho essa assistência pode ser prestada por qualquer
-lhes condições mais favoráveis do que as concedidas aos
médico designado pela empresa;
pilotos ao seu serviço, em violação do disposto no número
f) Fomentar a educação do pessoal em matéria de saúde,
anterior, serão tais condições imediatamente aplicáveis aos
higiene e segurança, ministrando conselhos sempre que ne-
restantes pilotos da Portugália de igual categoria profissional
cessários ou solicitados pelos tripulantes, bem como promo-
e desempenhando as mesmas funções.
vendo a realização de cursos regulares de primeiros socorros
3- Excetuam-se do disposto nos números anteriores as
e higiene no trabalho;
contratações motivadas por razões de urgência e de premente
g) Colaborar com os competentes órgãos representativos
necessidade da empresa, devidamente fundamentadas, e que
dos pilotos e com quaisquer serviços da empresa que solici-
não excedam a duração total de 12 meses, incluindo eventu-
tem tal colaboração, sem prejuízo das atividades essenciais
ais renovações.
do serviço de medicina do trabalho;
h) Tornar efetiva, no quadro do desempenho funcional do Cláusula 48.ª
trabalhador, a proteção deste contra doenças infetoconta-
giosas, seguindo os planos de vacinação e outras medidas Facilidades de passagens
preventivas, no condicionalismo nacional e internacional, de Os pilotos beneficiarão das facilidades de passagens que
acordo com as instruções da Direção-Geral dos Cuidados de resultarem dos regulamentos internos da empresa, bem como
Saúde Primários. dos protocolos especiais celebrados.
2- Em cumprimento do disposto na alínea a) do número Cláusula 49.ª
anterior, serão realizados anualmente exames médicos aos
pilotos com idade superior a 45 anos e de 2 em 2 anos aos Regulamentos internos
demais pilotos. 1- A Portugália poderá promover a elaboração de regula-
3- Os exames médicos periódicos têm por fim, especifica- mentos internos, de acordo com os princípios definidos neste
mente, verificar a repercussão do trabalho e das suas condi- AE e na lei.
ções no piloto e vigiar a sua saúde. 2- Os regulamentos a seguir indicados são parte integrante
4- O médico do trabalho, sempre que a saúde do piloto o do presente AE, e só podendo ser alterados por acordo das
justifique, poderá encurtar a periodicidade do exame. partes (anexos I a IV):
5- Sempre que, na opinião do médico do trabalho, o esta- a) Regulamento de Admissões, Antiguidades e Acessos
do de saúde do piloto seja incompatível com a atividade de (RAAA);
voo, este deverá ser devidamente informado pelo médico, b) Regulamento de Utilização e Prestação de Trabalho
por escrito. (RUPT);
6- Se o estado de saúde do piloto, na opinião fundamenta- c) Regulamento de Remunerações, Reformas e Garantias
da do médico do trabalho, o inibir para a atividade de voo, Sociais (RRRGS);
definitivamente ou por um período superior a vinte e um d) Regulamento de Bases Operacionais (RBO).

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Cláusula 50.ª ANEXO I

Disposições finais e transitórias Regulamento de Admissões, Antiguidades e Acessos


1- Se durante a vigência do presente acordo de empresa, a (RAAA)
Portugália vier a negociar com outras associações sindicais a
concessão de condições mais favoráveis aplicáveis à mesma Cláusula 1.ª
classe profissional do que as que constam do presente Acor-
do de empresa e respetivos anexos, tais alterações aplicar-se- Âmbito
-ão, igualmente, aos pilotos associados do SIPLA. O presente Regulamento de Admissões, Antiguidades
2- Para os efeitos previstos no número anterior, reabrir-se- e Acessos (RAAA ou regulamento), contém a regulamen-
-ão negociações com o SIPLA com o objetivo de verter tais tação de acessos, admissões e antiguidades dos pilotos da
condições no presente acordo de empresa. Portugália - Companhia Portuguesa de Transportes Aéreos,
SA (Portugália ou empresa) e faz parte integrante do acordo
Lisboa, aos 6 de setembro de 2018. de empresa (AE) celebrado pela Portugália e o SIPLA - Sin-
dicato Independente de Pilotos de Linhas Aéreas, conforme
Pela Portugália - Companhia Portuguesa de Transportes
previsto na alínea a) número 2 da cláusula 49.ª do AE.
Aéreos, SA:
Cláusula 2.ª
Eng.º Antonoaldo Grangeon Trancoso Neves, presidente
da comissão executiva. Categorias e funções
Dr. David Humberto Canas Pedrosa, administrador exe-
As categorias e as funções dos pilotos são as constantes,
cutivo.
respetivamente, dos anexos A e B ao presente regulamento.
Pelo SIPLA - Sindicato Independente de Pilotos de Li-
Cláusula 3.ª
nhas Aéreas
Daniel L. Fernandes de Paula, presidente da direção do Conceitos
SIPLA. No âmbito do presente regulamento entende-se por:
Pedro M. C. O. Assunção Rodrigues, vice-presidente da a) «Promoção» a passagem de uma categoria à imediata-
direção do SIPLA. mente superior dentro da profissão de piloto, ou seja, de ofi-
Rui Manuel Afonso Zambujo Franco, tesoureiro da dire- cial piloto a comandante;
ção do SIPLA. b) «Avaliação para promoção» a verificação, por comissão
Delfim da Silva Marques, vogal da direção do SIPLA. de avaliação, dos requisitos necessários à definição de apti-
João Miguel da Silva Miranda, vogal da direção do dão para o desempenho das funções inerentes à categoria de
SIPLA. comandante para efeitos de promoção;
c) «Avaliação contínua» a informação escrita, enviada
ANEXO pelo chefe de frota aos oficiais pilotos no início de cada ano,
respeitante ao desempenho global das funções ao longo do
Caracterização das categorias profissionais ano anterior, com base nas informações prestadas respetiva-
mente pelos comandantes e pelos verificadores;
1- Profissões d) «Progressão técnica» a passagem de um equipamento
Os tripulantes objeto deste AE agrupam-se na profissão de voo a outro de classificação superior;
de piloto. e) «Restrição» a perda temporária ou definitiva de qualida-
2- Categorias des físicas ou psíquicas, comprovada por relatório médico de
A profissão referida no ponto 1 subdivide-se nas seguin- junta médica ou da entidade aeronáutica competente;
tes categorias: f) «Limitação» a perda temporária ou definitiva de quali-
i) Comandante - É a categoria profissional de um piloto dades técnicas, resultantes da falta de treino ou conhecimen-
que está qualificado na função de comando de aeronaves. to técnico, comprovada por duas verificações consecutivas,
ii) Oficial piloto - É a categoria profissional de um piloto efetuadas por verificadores diferentes;
que está qualificado na função de principal colaborador do g) «Largada conjunta» a data da primeira largada individu-
piloto em comando. al em linha de um piloto proveniente de um curso de conver-

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

são ao operador (conversion course) e que é extensível aos posicionamento relativo ainda se mantiver mercê da aplica-
restantes pilotos do mesmo curso; ção do critério da antiguidade de companhia ou quando este
h) «Período mínimo obrigatório (PMO)» o período de critério não seja aplicável, preferirá o de maior idade.
tempo que antecede um acesso, contado a partir da data do 4- Sempre que um elemento de um mesmo curso se tenha
início do curso de qualificação, durante o qual o piloto terá atrasado, por qualquer motivo que não seja imputável ao pi-
que permanecer nesse equipamento; loto, no acesso à categoria de comandante, será escalonado
i) «Transição» a passagem de um equipamento de voo em último lugar relativamente aos pilotos com a mesma anti-
para outro de classificação igual ou, com o acordo do piloto, guidade de serviço que já tenham o referido acesso.
para outro de classe inferior; 5- Se, no âmbito do disposto no número anterior, houver
j) «Equipamento» - Conjunto de aviões do mesmo tipo diversos elementos atrasados, respeitar-se-ão, quanto a estes,
de frota para cuja operação se requer igual qualificação tipo as normas gerais de escalonamento.
(type rating). 6- No caso de um piloto se ter atrasado na promoção à
categoria de comandante por razões que lhe sejam imputá-
Cláusula 4.ª
veis, a sua antiguidade para efeitos de progressão técnica, é
Antiguidade dos pilotos aferida pela dos elementos com que teve acesso à categoria,
ordenados entre si de acordo com as normas gerais de esca-
1- A antiguidade dos pilotos é considerada sob os seguin-
lonamento.
tes aspetos:
a) Antiguidade de companhia; Cláusula 6.ª
b) Antiguidade de serviço.
2- A antiguidade de companhia é considerada a partir da Admissões
constituição do vínculo jurídico-laboral com a celebração do 1- A admissão de pilotos faz-se pela base funcional da ca-
contrato de trabalho. tegoria de oficial piloto, de entre os candidatos apurados nos
3- A antiguidade de serviço, mesmo dos pilotos que já fos- exames de seleção definidos pela empresa e que cumpram
sem trabalhadores da empresa, é contada a partir da data de os requisitos mínimos exigidos pela autoridade aeronáutica
largada conjunta proveniente do respetivo curso de admissão competente.
promovido pela empresa. 2- A fixação das condições e respetivos requisitos, da com-
4- Para efeitos do número anterior, considera-se que farão petência da Portugália, será comunicada ao SIPLA antes da
parte do mesmo curso de admissão os elementos integrados abertura do concurso.
em cursos de conversão ao operador cujo início tenha lugar 3- Havendo lugar a concurso, o regulamento de cada con-
dentro do prazo de 30 dias contados a partir do início do curso será sempre fixado e divulgado antes da sua abertura,
primeiro curso. devendo ser entregue uma cópia do mesmo a todos os candi-
5- Aos pilotos do mesmo curso de admissão será fixada datos, na altura da inscrição.
uma data específica de largada conjunta, para efeitos de con- 4- Os oficiais pilotos, aquando da sua admissão na empre-
tagem de antiguidade de serviço. Esta será a data de largada sa, são qualificados indiferentemente, conforme as necessi-
do primeiro elemento em linha. dades operacionais, num dos equipamentos de voo de narrow
6- Os períodos de licença sem retribuição, bem como ou- body, de harmonia com o anexo C ao presente regulamento.
tras situações em que não haja prestação efetiva de traba-
Cláusula 7.ª
lho e para as quais haja concurso da vontade do trabalhador,
quando superiores a trinta dias, não contam para efeitos de Condições preferenciais
antiguidade de serviço, salvo quando a lei equipare tais si-
1- No recrutamento dos candidatos a pilotos a Portugália
tuações a prestação efetiva de trabalho, ou quando se trate
observará a seguinte ordem de preferências:
de prestação de serviço em empresas associadas ou com as
a) pilotos possuidores de licença de piloto comercial ou
quais a Portugália estabeleça contratos para esse fim.
superior, reconhecida pela entidade aeronáutica competente,
Cláusula 5.ª que sejam trabalhadores da empresa;
b) Candidatos do exterior, possuidores da mesma licença,
Escalonamento na categoria que já tenham sido considerados aptos em concursos de ad-
1- A posição relativa entre os elementos de uma mesma missão anteriores;
categoria é feita com base na antiguidade de serviço. c) Outros candidatos do exterior, possuidores da mesma
2- Em caso de igualdade de antiguidade de serviço a posi- licença.
ção relativa será definida pela classificação obtida no respe- 2- As preferências estabelecidas no número anterior cons-
tivo curso de acesso à categoria ou concurso de admissão, se tarão obrigatoriamente do regulamento dos concursos.
aquele não tiver lugar. 3- Os candidatos que já sejam trabalhadores da empresa
3- Em caso de igualdade de classificação no curso de aces- manterão a respetiva retribuição fixa durante o período de
so à categoria preferirá o elemento que tiver maior antiguida- formação, exceto se a retribuição atribuída aos candidatos do
de de companhia, não servindo este critério para determinar exterior for superior, caso em que será esta a devida.
a posição relativa entre os pilotos recrutados externamente 4- Os candidatos referidos no número anterior da presente
ao abrigo do mesmo curso de admissão; se a igualdade de cláusula manterão ainda:

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a) A antiguidade de companhia; Cláusula 12.ª


b) A categoria, funções e estatuto anteriores enquanto não
forem admitidos na profissão. Impedimento ao acesso a promoção, progressão técnica e transição
Considera-se impedimento:
Cláusula 8.ª
a) Para acesso: a inaptidão no processo de avaliação para
Recrutamento externo comando ou a falta de aproveitamento em cursos para acesso
há menos de doze meses a contar da data de decisão de falta
Sempre que a Portugália pretender admitir pilotos me-
de aproveitamento;
diante concurso externo informará previamente o sindicato
b) Para promoção, progressão técnica e transição: a pre-
do número de vagas, com o objetivo de este divulgar, entre
visível passagem à situação de reforma por limite de idade
os seus associados, a abertura deste recrutamento.
durante o período dos 36 meses seguintes.
Cláusula 9.ª
Cláusula 13.ª
Preenchimento do quadro de comandantes
Candidatos à avaliação para comando
1- No preenchimento das vagas de comandantes os oficiais
pilotos, que tenham sido considerados aptos em processo de 1- Só podem ser submetidos a processo de avaliação os
avaliação para comando e tenham frequentado com aprovei- pilotos que satisfaçam as condições constantes do OM.
tamento o curso de comando e subsequente estágio em linha, 2- O número de candidatos a submeter ao processo de ava-
gozam do direito de preferência face a candidatos externos. liação será fixado em função do número de vagas.
2- O critério adotado para o preenchimento do quadro de 3- Os pilotos nomeados para avaliação para comando po-
comandantes com recurso à contratação externa não poderá dem renunciar a esse direito, mediante comunicação escrita
prejudicar de qualquer forma e por qualquer meio o acesso no prazo máximo de sete dias após a publicação da nome-
ao preenchimento do quadro de comandantes pelos oficiais ação, sem prejuízo de inclusão em processo de avaliação
pilotos da Portugália que cumpram os requisitos de passa- posterior.
gem a comando. 4- As condições previstas no número 1 da presente cláu-
3- Os pilotos admitidos com recurso à contratação externa sula podem ser dispensadas pela Portugália sempre que a
serão colocados na lista de antiguidade, na posição imediata- sua aplicação impeça o preenchimento de vagas existentes,
mente seguinte ao último piloto já admitido pela Portugália aplicando-se, nesse caso as normas do escalonamento na ca-
e apenas terão direito à progressão técnica na altura em que tegoria.
essa posição o permitir. Cláusula 14.ª
Cláusula 10.ª
Processo de avaliação
Compensação de encargos com a formação profissional 1- A comissão de avaliação destina-se a avaliar o piloto
1- Como compensação pelos encargos suportados pela candidato à função de comandante.
empresa com a sua formação profissional para comando, os 2- O presidente da comissão de avaliação é o DOV, sendo
pilotos por ela contratados obrigar-se-ão a prestar à empre- a nomeação dos restantes elementos que constituem a comis-
sa, uma vez promovidos, a sua atividade profissional durante são, da exclusiva competência da Portugália, dentro de um
três anos a contar da data da sua largada. quadro de profissionais competentes nas respetivas matérias,
2- Os pilotos podem, porém, desobrigar-se do disposto não podendo esta nomeação recair sobre dirigentes ou dele-
no número anterior, mediante a restituição das importâncias gados sindicais.
despendidas pela empresa com a sua preparação. 3- Do processo de avaliação constam obrigatoriamente por
3- Se a desvinculação a que se refere o número anterior escrito os seguintes elementos:
ocorrer antes de decorrido o período de permanência referido a) Informação das verificações em linha, base e simulador,
no número um da presente cláusula, a importância a restituir nos últimos 24 meses, em relação à data de início da reunião
será reduzida, proporcionalmente, tendo em consideração o da comissão;
tempo de serviço prestado, exceto quando essa desvincula- b) Se aplicável, a informação escrita detalhada dada pelo
ção ocorra antes de decorridos 18 meses de permanência, chefe de frota a que o piloto pertenceu, no caso de ter tran-
caso este em que haverá lugar à restituição da totalidade dos sitado de outro equipamento de voo há menos de 24 meses,
encargos suportados pela empresa na sua formação. para efeitos exclusivos desta avaliação;
4- O disposto nos números anteriores não é aplicável sem- c) A informação escrita detalhada dada por todos os verifi-
pre que o piloto tenha, por sua conta e iniciativa, suportado cadores ou instrutores de frota a que o piloto pertence e com
os encargos com a sua formação profissional de acesso a co- quem teve contacto funcional;
mando. d) As informações constantes da avaliação contínua, caso
existam;
Cláusula 11.ª
e) O processo individual do piloto.
Acessos 4- A avaliação positiva é válida por doze meses contados
O acesso dos pilotos processa-se através da promoção a a partir do início do processo de avaliação, exceto se, entre-
comando e da progressão técnica ou transição. tanto, ocorrerem, relativamente ao avaliado, razões justifi-

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cativas de ordem técnica ou disciplinares que recomendem didatos aprovados por ordem de escalonamento na categoria,
nova avaliação. nos termos da cláusula 5.ª do presente regulamento.
5- No caso de nova avaliação, nos termos da parte final 2- O acesso a comando processa-se a partir de um qualquer
do número anterior, dessas razões será dado conhecimento equipamento de voo.
prévio e detalhado ao interessado. 3- A qualificação inerente ao curso de primeiro comando
6- O processo de avaliação para comando, descrito nos é feita, indiferentemente e conforme as necessidades opera-
números anteriores, terá lugar sem prejuízo da sua substi- cionais, num dos equipamentos de voo de narrow body a que
tuição por, e, ou, articulação com, regulamentação interna a alude o anexo C, de harmonia com as opções manifestadas
desenvolver pela Portugália visando a implementação de um pelos pilotos nomeados e respeitada a ordem de antiguidade.
programa a designar de período de acompanhamento e pre-
Cláusula 18.ª
paração para comando (PAPC), e que implicará a instituição
de exame de avaliação para comando (captain assessment) Promoção a comandante
precedido de um período mínimo de um ano a decorrer em
Serão promovidos a comandantes os pilotos que obte-
momento imediatamente anterior.
nham aproveitamento no curso e no estágio em linha exigi-
Cláusula 15.ª dos para o acesso a comando.

Resultado do processo de avaliação Cláusula 19.ª


1- A comissão de avaliação comunicará, através de docu- Inaptidão para comando
mento escrito, no prazo de quinze dias após o encerramento
1- Se o piloto não obtiver aproveitamento no curso de co-
do respetivo processo, o resultado do processo de avaliação
mando, só poderá frequentar um segundo curso, decorrido
aos avaliados.
o prazo previsto na alínea a) da cláusula 12.ª do presente
2- Em caso de inaptidão, será entregue ao avaliado, em en-
regulamento, e após uma nova avaliação.
trevista pessoal, comunicação escrita que explicará as razões
2- Se não obtiver aproveitamento no segundo curso de
justificativas da sua inaptidão.
comando, a decisão de exclusão definitiva competirá à
3- Só findo o prazo da reclamação, sem que esta tenha sido
Portugália, devendo a mesma ser comunicada ao piloto.
interposta ou só após a decisão da mesma, poderá o resultado
do processo de avaliação ser tornado público. Cláusula 20.ª
Cláusula 16.ª Progressão técnica e transição

Reclamações 1- A ordenação dos pilotos para qualquer progressão téc-


nica ou transição faz-se respeitando o escalonamento na ca-
1- Os pilotos que considerem haver vício ou erro lesivo
tegoria, desde que os pilotos reúnam as seguintes condições:
dos seus interesses profissionais poderão reclamar para o pi-
a) Não terem qualquer restrição ou limitação;
loto chefe dos resultados da avaliação no prazo de 15 dias a
b) Possuírem no mínimo três anos de permanência no
contar da data em que a informação chegou ao seu conheci-
equipamento de voo onde se encontram.
mento.
2- A permanência referida na alínea b) do número 1 será
2- Para apreciação das reclamações será constituída uma
contada desde o início do respetivo curso de qualificação.
comissão de reclamações, composta pelo piloto chefe, que
3- A condição estabelecida nos termos da alínea b) do nú-
a presidirá, pelo chefe de frota do respetivo equipamento,
mero 1 pode ser dispensada pela Portugália sempre que a sua
quando exista, e por dois comandantes nomeados pelo piloto
aplicação impeça o preenchimento de vagas existentes.
chefe que não tenham feito parte da comissão de avaliação.
4- Para que qualquer progressão ou transição se concretize
3- O piloto chefe, com base nos documentos do processo
é necessário que o piloto tenha completado com aproveita-
de avaliação e podendo ouvir para o efeito os elementos que
mento o curso e o estágio em linha respeitante à nova qua-
constituem a comissão de avaliação e o reclamante, emitirá
lificação.
parecer que remeterá ao DOV, para decisão.
5- Na falta de voluntários para a progressão técnica, as no-
4- Da decisão do DOV será dado conhecimento por escrito
meações serão efetuadas por ordem crescente de antiguidade
ao interessado no prazo máximo de trinta dias contados da
de serviço (do mais moderno para o mais antigo), desde que
receção da reclamação.
tenham efetuado o mínimo de 500 horas de voo no equipa-
5- Não será preenchida a vaga destinada ao piloto recla-
mento que operam.
mante enquanto não estiver concluído o processo de recla-
6- Na falta de voluntários para transição, as nomeações se-
mação.
rão efetuadas por ordem crescente de antiguidade de serviço
Cláusula 17.ª (do mais moderno para o mais antigo).

Nomeação para cursos de comando Cláusula 21.ª


1- As nomeações para frequência de curso de primeiro Reconversão técnica
comando fazem-se em função do resultado do processo de
1- A Portugália poderá promover a reconversão dos pilotos
avaliação, sendo as vagas existentes preenchidas pelos can-
em excesso, de acordo com os parâmetros técnicos estabe-

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lecidos para cada equipamento, conforme as necessidades dotação dos quadros de pilotos por função e equipamento.
operacionais, respeitadas as opções dos pilotos e o seu esca- 3- O planeamento conterá ainda a previsão dos cursos de
lonamento na categoria. acesso a comando e progressão técnica, exclusivamente ine-
2- A Portugália promoverá a reconversão dos pilotos, sen- rentes à planeada variação de quadros.
do nomeados os que voluntariamente se ofereçam, por or- 4- Após a publicação do planeamento referido no núme-
dem decrescente de antiguidade, isto é, do mais antigo para ro 1 da presente cláusula, os pilotos poderão manifestar no
o mais recente. prazo de uma semana, para os cursos a iniciar no primeiro
3- Na falta de voluntários, a nomeação será feita por ordem trimestre, e num prazo de trinta dias para os restantes trimes-
inversa da prevista no número anterior da presente cláusula. tres, as suas opções, nos termos da cláusula 24.ª
4- Quando ocorrer qualquer situação de reconversão, ex- 5- Terminado o prazo para o exercício das opções, a
ceto a que seja voluntária, a progressão técnica obedecerá ao Portugália publicará, oportunamente, o plano de formação e
critério de antiguidade na função, contando para efeitos do as nomeações para os cursos a ministrar.
período mínimo obrigatório a soma do período de tempo em 6- O plano de formação a que se refere o número anterior
que o piloto esteve afeto aos dois equipamentos. deverá conter todos os cursos de acesso a comando, progres-
são técnica e/ou reconversão resultantes da movimentação
Cláusula 22.ª
de quadros previstos.
Extinção de tipo de equipamento 7- Se as datas de início dos cursos planeados sofrerem al-
terações, o período mínimo obrigatório poderá ser reduzido
1- Considera-se que um tipo de equipamento está extinto
trinta dias em relação à data inicialmente estipulada. Neste
na operação da empresa no momento em que for concluído o
caso o piloto manterá a nomeação para o curso.
último voo por aquele realizado ao seu serviço.
8- A Portugália fará todas as nomeações obedecendo ao
2- Para efeitos de movimentação de pilotos ao abrigo das
escalonamento na categoria, ou seja, dos mais antigos para
prerrogativas constantes desta cláusula, a Portugália tem de
os mais recentes.
anunciar o trimestre do ano previsto para o último voo de
9- As alterações de planeamento, resultantes da entrada de
equipamento em extinção antes de iniciar qualquer movi-
novos equipamentos ou cancelamento de cursos, implicam o
mentação.
exercício de nova opção dos pilotos prejudicados.
3- Os pilotos pertencentes a equipamentos cuja extinção
esteja decidida e com efetivação planeada deverão ser no- Cláusula 24.ª
meados para reconversões, transições, progressões técnicas e
promoções planeadas em função daquela extinção e exercer Opções
quanto a elas as opções que lhes couberem. 1- As opções têm de ser manifestadas por escrito no prazo
4- No caso de a extinção do equipamento ter lugar por aí fixado, podendo consistir em:
substituição por outro equipamento do mesmo grupo de or- a) Opção pelo acesso que lhe competir em função da an-
denação, os pilotos do equipamento a extinguir, bem como tiguidade;
os pilotos em excesso do outro ou dos outros equipamentos b) Opção por determinado equipamento e/ou curso publi-
do mesmo grupo de ordenação, serão prioritariamente no- cado;
meados para o equipamento substituto, sem necessidade de c) Opção por determinado equipamento e/ou curso que
observância do escalonamento na categoria em relação aos possa resultar dos publicados;
restantes, mas de acordo com o escalonamento na categoria d) Opção pela permanência na função/equipamento em
entre si. que se encontra.
5- A alteração da época anunciada no número 2 em caso 2- O piloto pode manifestar, em simultâneo, mais do que
algum poderá prejudicar os direitos dos pilotos, sendo a em- uma opção, assim como optar por vários equipamentos e ou
presa obrigada a fazer tantos cursos quanto os necessários cursos devendo, em qualquer dos casos, ordená-las sempre
para tutelar aqueles direitos, salvo acordo escrito com os pi- por prioridade.
lotos envolvidos. 3- A movimentação do piloto fica confinada às opções que
6- Para efeitos desta cláusula, entende-se que, em cada indicou, sem prejuízo do disposto no número 5 da presente
momento, um piloto pertence a um equipamento em extin- cláusula.
ção quando, nesse momento, esteja ao serviço nesse equi- 4- Respeitando o disposto no número anterior, a nomeação
pamento há pelo menos três anos, ainda que, para continuar para vagas em aberto, em execução do plano de formação a
nele, tenha renunciado à progressão ou transição para outro que aludem os números 3 a 6 da cláusula anterior, é feita por
equipamento que lhe tenha sido oferecida. escalonamento na categoria, começando dos mais antigos
para os mais modernos.
Cláusula 23.ª
5- Se da aplicação dos números anteriores não resultar o
Planeamento preenchimento de todas as vagas serão nomeados para as
vagas remanescentes, e por ordem do mais recente para o
1- A empresa publicará anualmente, até 30 de novembro,
mais antigo na categoria, os pilotos que reúnam os requisitos
um planeamento referente ao ano civil subsequente
mínimos exigidos.
2- Do planeamento constarão, frota prevista e o respetivo
tipo e número de equipamentos, bem como a variação da

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ANEXO A funções de principal colaborador do piloto em comando na


condução das operações técnica, administrativa e comercial
Categorias inerentes ao serviço de voo, devendo substituí-lo, em todas
as prerrogativas na função de piloto em comando por impe-
a) Profissões
dimento daquele ou por delegação e sob a sua responsabili-
Os tripulantes objeto deste regulamento agrupam-se na
dade.
profissão de piloto.
b) Categorias
A profissão referida no ponto 1 subdivide-se nas seguin- ANEXO C
tes categorias:
i) Comandante - É a categoria profissional de um piloto Ordenação dos equipamentos
que está qualificado na função de comando de aeronaves; Narrow body - Embraer 190/195
ii) Oficial piloto - É a categoria profissional de um pilo-
to que está qualificado para o desempenho de funções de ANEXO II
principal colaborador do piloto em comando; esta categoria
subdivide-se nos seguintes níveis salariais: Regulamento de Utilização e Prestação de
1. Piloto sénior. (***)
Trabalho (RUPT)
2. 1.º piloto. (**)
3. Co-piloto. (*)
Cláusula 1.ª
(***) Antiguidade de serviço igual ou superior a quatro
anos e licença ATPL. Âmbito e objeto
(**) Antiguidade de serviço igual ou superior a dezoito
1- O presente Regulamento de Utilização de Prestação de
meses e inferior a quatro anos.
Trabalho (RUPT ou regulamento), sem prejuízo da legisla-
(*) Antiguidade de serviço inferior a dezoito meses.
ção aplicável que disponha ou venha a dispor em sentido
mais favorável, contém a regulamentação de tempos de tra-
ANEXO B balho e de repouso dos pilotos da Portugália - Companhia
Portuguesa de Transportes Aéreos, SA (Portugália ou empre-
Definição de funções sa) e parte integrante do acordo de empresa (AE) celebrado
a) Comandante - Tripulante devidamente qualificado pela pela Portugália e o SIPLA - Sindicato Independente de Pilo-
autoridade aeronáutica competente para o exercício das fun- tos de Linhas Aéreas, conforme previsto na alínea b) número
ções de comando de aeronaves. No desempenho das funções 2 da cláusula 49.ª do AE.
de comando de uma aeronave será responsável perante a 2- Sem prejuízo dos princípios da liberdade sindical e da
Portugália pelas operações técnica, administrativa e comer- liberdade negocial, o presente regulamento aplica-se a todos
cial. A responsabilidade inerente ao exercício do comando de os pilotos da Portugália e a todas as suas operações, regula-
uma aeronave abrange igualmente: res ou não regulares, adotando-o a Portugália como Regula-
i) A segurança e integridade dos passageiros, restantes tri- mento interno, o mesmo fazendo com as alterações que este
pulantes, carga e equipamento durante o voo; venha a sofrer, de modo a que integre os contratos de tra-
ii) O cumprimento dos regulamentos internacionais e na- balho de todos os pilotos, ainda que não filiados no SIPLA.
cionais e das normas internas da Portugália; Cláusula 2.ª
iii) A representação desta, quer em território nacional, quer
no estrangeiro, sempre que no local onde se encontra não Aplicabilidade do RUPT
exista representante legal da mesma; 1- A Portugália e o SIPLA, aquando da aceitação dos pro-
iv) A tomada de decisão sobre o conjunto de ações e de- gramas comerciais a aplicar em cada época IATA, definirão
cisões necessárias à execução do voo, tais como: o conhe- em conjunto os voos em que a aplicação do presente Regula-
cimento prévio, ou durante o voo, das informações opera- mento pode ser excecionada, sem prejuízo das competências
cionais pertinentes; a manipulação dos comandos do avião próprias da autoridade aeronáutica competente.
nas várias fases do voo (pilotagem); a utilização dos equi- 2- As exceções ao previsto no número anterior da presente
pamentos, nomeadamente radioelétricos e eletrónicos de co- cláusula deverão ser alvo de acordo do SIPLA.
municações e navegação; o controlo (através do supervisor 3- No âmbito da análise conjunta a realizar, as partes terão
de cabina ou chefe de cabina) do nível de assistência aos em consideração os interesses da Portugália e a viabilização
passageiros; qualquer alteração às rotinas ou normas opera- do seu objetivo comercial.
cionais estabelecidas sempre que as circunstâncias o exijam
e justifiquem; Cláusula 3.ª
v) O exercício de poderes de direção sobre todos os mem- Agregado familiar
bros da sua tripulação, entendendo-se por poderes de direção
os de prever, organizar, autorizar e controlar. 1- A Portugália compromete-se a conceder aos pilotos
b) Oficial piloto - Tripulante devidamente qualificado pela abrangidos por este regulamento e aos seus cônjuges ou pes-
autoridade aeronáutica competente para o desempenho de soas àqueles ligadas por união de facto, quando estes sejam

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tripulantes da Portugália, os mesmos períodos de prestação acordo deste prévio e confirmado por escrito;
de trabalho e/ou de folga, assim se entendendo os mesmos j) «Folga trimensal» - Período livre de serviço composto
dias e horas. por, pelo menos, três dias de folga consecutivos (com dura-
2- A Portugália poderá recusar a concessão prevista nos ção de 24 horas cada) por cada mês de calendário;
termos do número anterior se da mesma resultarem prejuí- k) «Hora de apresentação» - hora indicada pela Portugália
zos para o serviço ou para terceiros, recusa que deverá ser para que o piloto se apresente para dar início a um serviço de
fundamentada. voo ou qualquer outro trabalho para que tenha sido nomeado
3- O disposto do número 1 só será aplicável a pedido dos ou convocado;
interessados, devendo ser respeitados os procedimentos em l) «Hora local» - A hora do local da base, até ao limite de
vigor na Portugália para o efeito, nomeadamente o preenchi- 48 horas a contar da data da saída da zona horária desse local
mento do respetivo formulário de pedido. (hora de calços). Após decorridas 48 horas contadas desde
a partida dessa zona horária considera-se a hora local a de
Cláusula 4.ª
origem do voo;
Revisões do RUPT m) «Irregularidades operacionais» - Alterações decorrentes
de dificuldades técnicas ou operacionais não previsíveis e
1- Como fase final do processo de negociação de uma
não remediáveis em tempo útil;
qualquer revisão do RUPT e antes da entrada em vigor de
n) «Mês» - Período de quatro semanas consecutivas;
tal revisão, a Portugália elaborará um planeamento tipo, que
o) «Mês de calendário» - Cada um dos doze períodos que
enviará ao SIPLA para deteção de eventuais diferenças de
compõem o ano civil. Ex. janeiro, fevereiro, etc.;
interpretação e para análise conjunta das eventuais dificulda-
p) «Noite local» - Período de oito horas compreendido en-
des de implementação que surjam.
tre as 22h00 e as 8h00, hora local;
2- O disposto na presente cláusula não prejudica a possi-
q) «Período crítico do ritmo circadiano» - Período com-
bilidade de negociações entre a Portugália e o SIPLA sobre
preendido entre as 2h00 e as 5h59, sem prejuízo da moldura
matérias particulares deste regulamento ou quaisquer outras.
temporal legalmente prevista em cada momento. Numa faixa
Cláusula 5.ª de três zonas horárias, o período crítico do ritmo circadiano
refere-se à hora local da base. Ultrapassadas essas três zo-
Definições nas horárias, o período crítico do ritmo circadiano refere-se
Para efeitos deste regulamento aplicar-se-ão as defini- à hora local da base para as primeiras 48 horas posteriores à
ções constantes da legislação em cada momento em vigor e, partida da zona horária e, daí em diante, à hora local;
ainda, as seguintes: r) «Período de preparação» - Intervalo de tempo, já inclu-
a) «Ano» - Período de doze meses que correspondem cin- ído no tempo de transição, que se situa imediatamente an-
quenta e duas semanas consecutivas; tes ou após o período de repouso, destinado à preparação
b) «Ano civil» - Período de doze meses que corresponde do tripulante para o serviço de voo ou para o repouso, res-
ao ano civil; petivamente. A sua duração será, em planeamento, de trinta
c) «Atividade no solo» - Atividades relativas à função do minutos e quinze minutos, também respetivamente;
piloto, diferentes do voo, atribuídas ao piloto, nomeadamen- s) «Período de trabalho noturno» - Período de trabalho
te, instrução, cursos, refrescamentos, qualquer tipo de treino compreendido entre as 23h00 e as 6h29 locais;
profissional e instrução de simuladores de voo; t) «Período de serviço de voo (PSV)» - Intervalo de tempo
d) «Base» - Local onde a Portugália tem a sua sede ou ou- compreendido entre o momento, designado pelo operador,
tro, no território nacional, que seja definido como base pela em que o piloto se apresenta para efetuar um voo (setor/seg-
Portugália e que conste do contrato de trabalho do piloto; mento), ou série de voos (setores/segmentos), e o momento
e) «Dia» - Período de 24 horas e que se inicia às 0h00 lo- em que a aeronave se imobiliza definitivamente e os motores
cais da base; são desligados, após o último sector voado pelo tripulante
f) «Dia de calendário entre rotações» - Dia em que, não em funções;
se tratando de folga, repouso ou férias, não foi atribuído ao u) «Período livre de serviço» - Período de tempo em que,
piloto qualquer serviço de voo, de assistência, de simulador, não sendo de folga, repouso ou férias, ao piloto não foi atri-
de trabalho no solo, ou qualquer outra atividade conexa com buído qualquer serviço de voo, de assistência, de simulador,
as funções de piloto, fora da sua base; de trabalho no solo, ou qualquer outra atividade conexa com
g) «Dia de folga» - Período livre de qualquer tipo de servi- as funções de piloto - considerando que nem sempre este pe-
ço para o piloto, com a duração e 24 horas, gozado na base e ríodo corresponde a um período de 24 horas;
como tal assinalado no planeamento; v) «Residência» - Local do domicílio permanente do pi-
h) «Equipamento» - Para efeitos do presente acordo de loto;
empresa, entende-se constituir equipamento pertencente à w) «Segmento» - O mesmo que setor;
mesma tipologia de frota aquele para cuja operação técnica x) «Semana» - Período de sete dias consecutivos;
seja exigida ao tripulante semelhante qualificação tipo; y) «Setor» - Trajeto efetuado desde o momento em que a
i) «Folga semanal» - Período livre de serviço composto aeronave se desloca do seu local de estacionamento até ao
por pelo menos dois dias de folga consecutivos (com a du- local em que estaciona, incluindo uma descolagem e a respe-
ração de 24 horas cada) a atribuir na base do piloto, salvo tiva aterragem subsequente;

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z) «Tempo de trabalho» (duty time) - Período de tempo Cláusula 8.ª


total em que o piloto desempenha ou está disponível para
desempenhar, ao serviço da Portugália, qualquer tipo de ati- Deslocação e transporte entre o local de descanso e o aeroporto
vidade que lhe tenha sido atribuída, no âmbito das suas fun- 1- Deslocação é a movimentação de um piloto, ordenada
ções estabelecidas no AE; pela Portugália, por meios de superfície, excluindo o trans-
aa) «Tempo de transição» - O período que medeia entre porte entre o local de descanso e o aeroporto, e vice-versa,
a hora de chegada a calços e a hora de partida seguinte, em nos termos seguintes:
que se inclui um repouso, deduzido deste tempo de repouso; a) As deslocações contam como período de trabalho, nos
ab) «Tempo de transporte» - O período de tempo corres- termos das alíneas b) e c);
pondente à movimentação de um piloto, por meios de su- b) As deslocações que antecedem o início de um período
perfície, entre o seu alojamento adequado e o local onde se de serviço de voo contam como tempo de serviço de voo e
deve apresentar para serviço, ou vice-versa, antes de iniciar para os correspondentes limites;
ou depois de terminar um período de serviço de voo, que está c) As deslocações, após a realização de um serviço de voo,
excluído do posicionamento e da deslocação; contam como tempo de trabalho para os respetivos limites,
ac) «Tempo de voo» (block time) - o período de tempo não contando, no entanto, como período de serviço de voo.
decorrido entre o momento em que a aeronave inicia o mo- 2- Transporte entre o local de descanso e o aeroporto é a
vimento com vista a uma descolagem e aquele em que se movimentação de um piloto entre o seu local de descanso e
imobiliza, com paragem de motores; o aeroporto, ou vice-versa, antes de iniciar ou depois de ter-
ad) «Trimestre» - Período de três meses de calendário con- minar um período de serviço de voo, nos termos seguintes:
secutivos, sendo entendido como primeiro trimestre o perío- a) Este tempo é determinado pela Portugália e deve ser
do que abrange os meses de janeiro, fevereiro e março; publicado em comunicação de serviço administrativa, comu-
ae) «Voos com limitações técnicas» - Voos em que, por nicada ao SIPLA, não podendo a soma dos dois sentidos ser
deficiências técnicas, não é permitido transportar carga ou superior a três horas;
passageiros; b) Este tempo não conta como tempo de trabalho. Contu-
af) «Voos de experiência ou ensaio» - Voos que, por impo- do, se fora da base, o tempo total somado dos dois sentidos
sição legal ou regulamentar, se destinam a avaliar o compor- for superior a duas horas, esse excesso deve ser acrescentado
tamento do avião e dos seus componentes, para o efeito de ao período de repouso.
avaliação da sua segurança e operacionalidade;
Cláusula 9.ª
ag) «Voos de instrução» - Voos destinados a instrução de
pilotos, nas diversas funções previstas na regulamentação Alojamento
em vigor;
1- A Portugália garante aos pilotos alojamento adequado,
ah) «Voos de verificação» - Voos que, por imposição legal
sempre que estes se desloquem por motivo de serviço.
ou regulamentar, se destinam a avaliar a competência, capa-
2- A escolha do hotel ou hotéis é feita pela Portugália, de-
cidade ou proficiência dos pilotos.
vendo a deslocação entre o hotel e o aeroporto não ser supe-
Cláusula 6.ª rior a, no máximo, uma hora e trinta minutos.
3- Salvo situações devidamente fundamentadas, no âmbito
Exceções à aplicabilidade do RUPT durante os cursos de qualificação do processo de seleção de alojamento, a Portugália garante
ou de comando
que o alojamento será realizado em hotel com classificação
1- As normas referentes às folgas não se aplicam, nos cur- de quatro estrelas ou superior.
sos de qualificação e de comando, durante a instrução teórica
e de simulador. Cláusula 10.ª
2- As normas relativas ao número de aterragens não se Razoabilidade dos valores utilizados para o planeamento dos voos e do
aplicam às sessões de simulador, nem aos voos de instrução descanso dos pilotos
não comercializados.
Sempre que se verifique que os tempos utilizados no cál-
3- Durante a formação teórica no solo aplica-se um horário
culo do período de serviço de voo e no cálculo do tempo de
de trabalho com a duração máxima diária de oito horas, com
repouso são excedidos, em mais de 35 % dos casos, numa
direito ao gozo de folgas ao sábado e ao domingo.
determinada rota e num período de três meses consecutivos
4- Nos cursos de simulador que envolvam slots, na base ou
de calendário, considera-se que esses tempos são inadequa-
fora dela, não se aplicam os normativos referentes ao regime
dos, devendo a Portugália corrigi-los de forma a garantir que
geral de folgas, não podendo, contudo, o piloto deixar de
65 % dos voos analisados em tal período cumprirão o novo
gozar um período de trinta e seis horas livre de serviço.
horário.
Cláusula 7.ª
Cláusula 11.ª
Serviço de voo
Planeamento
O piloto escalado para o serviço deve apresentar-se no
1- O planeamento mensal do piloto será publicado no
aeroporto com a antecedência estabelecida e previamente di-
Portal DOV da Portugália, a criar, ou distribuído individual-
vulgada pela Portugália.
mente até 14 dias antes do início do período a que o planea-

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

mento disser respeito. Cláusula 14.ª


2- O planeamento total por equipamento estará disponível
para consulta num local conveniente, respeitando a mesma Alteração de escala
antecedência mínima. 1- O regime de alteração de escala aplica-se em momento
3- Do planeamento mensal deve constar: anterior à apresentação.
a) Os acumulados mensais, trimestrais e anuais das horas 2- Até 48 horas antes do início do período de serviço de
de Duty, bem como as horas de block do piloto; voo planeado a Portugália poderá alterar a escala do tripu-
b) A origem, o destino e o horário dos serviços de voo e lante de acordo com as necessidades da empresa, respeitando
simulador, bem como o nome dos pilotos; sempre o planeamento de folgas e férias, que só poderão ser
c) Os períodos de assistência mensais; alteradas com o consentimento do piloto.
d) Os períodos de folga e de férias. 3- Não serão consideradas alterações à folga do tripulan-
4- Os períodos de folga semanal são numerados, por ano te variações de início ou termo iguais ou inferiores a doze
civil, e são divulgados no planeamento mensal. horas.
5- Os planeamentos mensais devem procurar distribuir 4- A duração da folga, que terá a duração de 72 horas, no
equitativamente o trabalho por todos os pilotos. caso da folga trimensal prevista no número 18 da cláusula
6- O SIPLA dará a conhecer ao diretor de operações de 18.ª; ou 24 horas, nos casos previstos no número 16 da cláu-
voo os comentários que considere úteis com vista à introdu- sula 18.ª, nunca será reduzida sem a anuência do piloto e só
ção de melhorias no planeamento mensal. se iniciará após o cumprimento do período de repouso decor-
rente do trabalho ou serviço de voo que a antecede.
Cláusula 12.ª
Cláusula 15.ª
Cooperação Portugália SIPLA
1- A Portugália fornecerá ao SIPLA, mensalmente, os se- Autoridade do comandante
guintes documentos: 1- As condições de alteração, pelo comandante, dos limites
a) Planeamentos mensais dos pilotos, em modelo e forma- aplicáveis ao serviço de voo, períodos de serviço e períodos
to a acordar pelas partes; de repouso em caso de circunstâncias imprevistas durante as
b) Registo da atividade realizada pelos pilotos. operações de voo, que tenham lugar no momento ou depois
2- A Portugália e o SIPLA obrigam-se a reunir semestral- da apresentação ao serviço, são as seguintes:
mente com vista a analisar a atividade planeada e realizada. a) O período de serviço de voo máximo diário que resulta
3- Das reuniões previstas no número anterior da presente da aplicação do disposto na secção ORO.FTL.205, alíneas
cláusula poderão resultar alterações aos planeamentos men- b) e e), ou na secção ORO.FTL.220, ou, quando em período
sais consideradas convenientes pelas partes. crítico do ritmo circadiano, no presente regulamento, não
pode ser aumentado em mais de duas horas;
Cláusula 13.ª
b) Se, no último setor de um PSV, o aumento autorizado
Princípios a observar no planeamento das operações de voo for excedido devido a circunstâncias imprevistas após a des-
colagem, o voo pode prosseguir até ao destino planeado ou a
1- A cada período de sete dias consecutivos é concedida
um aeródromo alternativo;
uma folga semanal, a qual terá de se iniciar até às 23h59 do
c) Em circunstâncias imprevistas suscetíveis de causar fa-
quinto dia consecutivo de trabalho.
diga extrema, o comandante deve reduzir o período de ser-
2- A marcação de folgas aos fins de semana deve ser fei-
viço de voo efetivo e/ou aumentar o período de repouso, de
ta de modo equitativo entre os pilotos que desempenhem as
modo a eliminar eventuais consequências prejudiciais para a
mesmas funções e por cada frota.
segurança do voo.
3- O recurso às deslocações como dead head crew deve
2- O comandante deve consultar toda a tripulação sobre os
ser mantido ao mais baixo nível compatível com a operação.
seus níveis de alerta antes de decidir introduzir as alterações
4- É vedado à Portugália contactar os pilotos durante os
previstas no número 1.
seus períodos de repouso, de folga e de férias, e nas sete
3- O comandante deve apresentar um relatório ao operador
horas que antecedem imediatamente uma hora antes da apre-
sempre que, no exercício das suas prerrogativas, decidir au-
sentação para qualquer serviço.
mentar um PSV ou reduzir um período de repouso.
5- O piloto destinatário de qualquer comunicação verbal
4- Caso o aumento do PSV ou a redução do período de
acerca do planeamento das operações de voo pode exigir que
repouso seja superior a uma hora, deve ser enviada cópia
esta seja efetuada por escrito, sob pena de, não o sendo, o
do relatório com as observações do operador à autoridade
conteúdo da mesma poder ser, por este, ignorado.
competente, no prazo máximo de 28 dias após a ocorrência.
6- A comunicação formalizada nos termos do número an-
5- O operador deve implementar um processo não punitivo
terior pode ocorrer pelos meios de telecomunicação e infor-
para a utilização das prerrogativas descritas na presente dis-
máticos ao dispor.
posição e descrevê-lo no manual de operações.

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Cláusula 16.ª de serviço de voo e de tempo de trabalho nos termos seguin-


tes:
Anulação de nomeação a) Quando a assistência tiver lugar nas instalações da em-
1- A anulação de nomeação aplica-se em momento simul- presa, a 50 % para todos os limites;
tâneo ou imediatamente posterior à apresentação. b) Quando a assistência tiver lugar fora das instalações da
2- A anulação de nomeação implica a «desnomeação» do empresa, a 33 % para os limites semanais, mensais e anuais,
piloto para o período de serviço de voo para o qual se encon- não contando para os limites diários.
tra escalado e subsequente nomeação para outro período de 9- O serviço de assistência constitui um único período,
serviço de voo ou para período de assistência no aeroporto. com o limite mínimo de três horas e máximo de seis horas.
3- O mecanismo previsto no número anterior só poderá ser 10- Sempre que a assistência, por imposição da Portugá-
aplicado desde que, cumulativamente, se encontrem reuni- lia, tenha lugar nas instalações da empresa, o seu limite má-
das as seguintes condições: ximo é reduzido para quatro horas.
a) O momento planeado para concluir o novo serviço de 11- Não é vedado à Portugália a atribuição de dois serviços
voo (ou assistência no aeroporto) para o qual o piloto foi de assistência, ou mais, consecutivos, desde que separados
nomeado não pode exceder em mais de três horas e trinta por um período mínimo de repouso de doze horas entre elas
minutos o horário previsto para a conclusão do serviço de e, respeitando sempre o princípio da equidade mensal entre
voo inicial; pilotos do mesmo «rank» e da mesma frota.
b) O novo serviço, na sua totalidade, para o qual o piloto 12- Sempre que um piloto em serviço de assistência seja
foi nomeado, deve ser comunicado ao piloto no seu início. nomeado para um serviço de voo ou simulador só fica desli-
gado da assistência desde que realize esse serviço de voo ou
Cláusula 17.ª
de simulador ou se tenha verificado apresentação.
Assistência 13- Caso o período de assistência inclua, no todo ou em
parte, o período de tempo compreendido entre a 1h00 e as
1- Na assistência o piloto está disponível por um período
5h59, o período de tal assistência incluído no intervalo de
fixo de tempo para a prestação de qualquer serviço para que
tempo supra referenciado conta, para efeitos de limites de
se encontre qualificado, exceto para verificações em voo ou
serviço de voo e de tempo de trabalho, a 50 % para os limi-
simulador, na situação de verificado.
tes semanais, mensais e anuais, não contando para os limites
2- No caso previsto no número anterior o piloto deve ser
diários.
convocado para a prestação do serviço com uma antecedên-
14- Se o termo de um período de repouso coincidir, no todo
cia mínima de uma hora.
ou em parte, com um período de serviço de assistência pro-
3- A assistência inicia-se à hora marcada e termina:
gramado, o piloto só entra de assistência após o termo do
a) À hora marcada;
repouso.
b) À hora de apresentação, quando acionada;
15- O piloto pode, ainda, sem aplicação do limite mínimo
c) À hora do contacto em que a Portugália informa o piloto
previsto no número 8, ser nomeado de assistência especifica-
que o período de assistência terminou.
mente para um determinado serviço de voo, só dela ficando
4- O piloto de assistência que tenha sido nomeado para um
desligado depois de decorrida uma hora após os calços, pre-
serviço de voo fica sujeito aos tempos máximos de serviço
vistos ou comunicados ao piloto, de saída do referido voo.
de voo, tal como definidos na legislação aplicável, em fun-
16- O período de assistência deve ser numerado e, como
ção da hora de apresentação.
tal, agendado na escala mensal, para efeitos de controlo de
5- Os tempos máximos previstos no número anterior
equidade.
contam-se a partir da hora da apresentação que não poderá,
17- A assistência será sempre seguida do descanso corres-
contudo, ser esta posterior aos limites referidos no número
pondente.
seguinte.
6- Se o piloto em serviço de assistência for convocado para Cláusula 18.ª
um serviço de voo, o gabinete de planeamento e escalas po-
derá proceder a nomeações para serviço de voo, independen- Noção e regimes, geral, especiais e carácter reparador das folgas
temente do planeamento seguinte, exceto no que respeita a 1- Em planeamento poderá não ser observado o limite
folgas e férias, as quais não podem ser alteradas sem a con- constante do número 1 da cláusula 13.ª, podendo a folga se-
cordância do piloto. manal ter o seu início até às 23h59 do sexto dia.
7- O piloto em serviço de assistência só pode ser nomeado 2- Caso a folga semanal se inicie entre as 0h00 e as 23h59
para um serviço de voo ou de simulador de voo, exceto na si- do sexto dia de trabalho consecutivo, a duração da folga se-
tuação de verificado, com apresentação compreendida entre: manal será acrescida de duas horas.
a) Uma hora após o seu início e uma hora após o seu ter- 3- O início da folga é contado a partir do termo do período
mo, quando o serviço de assistência se realize fora das insta- de repouso do serviço de voo que o anteceda.
lações da empresa; 4- Uma vez iniciado, o período de folga não pode ser inter-
b) O seu início e o seu termo, quando o serviço de assistên- rompido, salvo com a concordância do piloto.
cia se realize nas instalações da empresa. 5- Os pilotos têm direito a um mínimo anual de 116 folgas,
8- Os tempos de assistência contam para efeitos de limites cuja organização será de 10 dias de folga por cada mês de

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calendário, excluindo fevereiro, junho, julho e agosto, onde 15- Os dias de folga não gozados em virtude de o piloto ter
têm direito a nove folgas por mês de calendário e onde será acedido a voar em folga, têm de ser atribuídos em adição aos
igualmente incluída a folga trimensal (72 horas) referida no períodos de folga a que o piloto tenha direito até ao segundo
parágrafo 18 da presente cláusula 18.ª mês seguinte aquele em que o voo ocorre.
6- Os pilotos têm direito ao gozo de um sábado e de um 16- Sempre que a Portugália tiver necessidade de recorrer
domingo seguidos, contados como período de folga, com à figura da folga de 24 horas, esta deverá contactar o piloto a
intervalo não superior a seis semanas, sem prejuízo das si- quem apresentará esta situação, ficando ao critério do piloto
tuações seguintes: a aceitação, ou não, deste período de folga.
a) As situações de baixa por doença ou acidente por perí- 17- Por cada período de doze semanas consecutivas o tri-
odo igual ou superior a cinco dias, suspensão do contrato de pulante tem de ter gozado o mínimo de vinte e cinco dias de
trabalho, gozo de férias, bem como qualquer falta à presta- folga.
ção de serviço que coincida com um sábado e um domingo, 18- A Portugália atribuirá, por cada mês de calendário,
interrompem a contagem do período de seis semanas; uma folga de três dias aos pilotos.
b) Os pilotos com filhos que careçam de reeducação pe-
Cláusula 19.ª
dagógica, com base em parecer de instituição de ensino
acreditada, podem apresentar à Portugália requerimento de- Noção e conteúdo do trabalho
vidamente fundamentado e comprovado de onde resulte a
Considera-se:
impossibilidade de assistência a esses filhos durante os fins
a) «Trabalho em voo»: qualquer voo ordenado pela
de semana por familiares ou estabelecimentos adequados;
Portugália, nomeadamente os voos de linha, os voos de ins-
c) Nos casos previstos na alínea anterior do presente nú-
trução, de treino e ensaio, bem como os voos de verificação;
mero, a Portugália, sempre que possível e operacionalmente
b) «Trabalho no solo»: verificação, instrução e treino de
adequado, marcará folgas para sábado e domingo com uma
simulador, serviço nas frotas ou quaisquer outros serviços
periodicidade menor que a prevista neste número.
em que os pilotos prestem atividade, inspeções médicas no
7- A contagem do período de seis semanas, prevista na alí-
âmbito das juntas médicas ou da medicina no trabalho, assis-
nea a) do número anterior, será reiniciada a partir da apresen-
tências, situações de deslocação através de meios de superfí-
tação do piloto regressado de qualquer daquelas situações aí
cie e refrescamentos ou quaisquer outras ações de formação
previstas.
no solo.
8- O requerimento a apresentar nos termos da alínea b) do
número 6 da presente cláusula deve ser formulado com uma Cláusula 20.ª
periodicidade mensal.
9- Os dias de folga ou de férias planeados podem ser ime- Dead head crew
diatamente precedidos de serviço de assistência, desde que o 1- Dead head crew é a situação do piloto que se desloca de
período de serviço de voo atribuído ao piloto, no quadro da avião, ao serviço da empresa, sem qualquer função a bordo.
assistência, não diminua o gozo da folga ou das férias. 2- O tempo como dead head crew é considerado tempo de
10- Até ao final do mês de abril de cada ano devem estar trabalho, iniciando-se à hora de apresentação e terminando à
gozados todos os dias de folga respeitantes ao ano imediata- hora de chegada, com as seguintes especificidades:
mente anterior. a) Se o voo efetuado em situação de dead head crew an-
11- A Portugália fará anteceder imediatamente qualquer teceder imediatamente um período de serviço de voo, conta
sessão ou sessões consecutivas de treino e/ou verificação em como período de serviço de voo, com as correspondentes li-
simulador, ou deslocação com o propósito exclusivo de a re- mitações;
alizar, de um período de folga a que o piloto tenha direito. b) Se entre o voo efetuado em situação de dead head crew
12- Em caso de irregularidades, só excecionalmente, com e o início do período de serviço de voo o piloto puder efetuar
acordo do piloto e quando não houver pilotos de assistência, o período de repouso, o voo efetuado em situação de Dead
pode a Portugália marcar voos em dias de folga, com obser- head crew é contabilizado a 50 % como período de serviço
vância do disposto no número seguinte. de voo para efeitos dos limites semanais, mensais, trimes-
13- A marcação de voos em dias de folga não pode condu- trais e anuais;
zir, em caso algum, a que o piloto: c) Se o voo efetuado em situação de dead head crew ante-
a) Deixe de gozar um período livre de serviço de trinta e ceder o início de um período de repouso ou folga, este voo
seis horas, incluindo duas noites consecutivas, em cada sete é contabilizado a 50 % como período de serviço de voo para
dias consecutivos; efeitos dos limites semanais, mensais, trimestrais e anuais.
b) Deixe de gozar um mínimo de sete dias de folga por Cláusula 21.ª
cada mês;
c) Exceda o limite de seis dias de folga em atraso, que in- Limites da hora de apresentação
clui eventuais períodos de folga não atribuídos em planea- 1- O tempo mínimo que pode mediar entre a apresentação
mento. e qualquer serviço de voo é de:
14- O contacto com o piloto para efeitos de obter a sua a) Na base do piloto: 60 minutos;
anuência à realização do voo deve ser feito com conheci- b) Fora da base do piloto: 45 minutos, podendo ser reduzi-
mento do DOV, piloto chefe ou chefe de frota.

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do para 30 minutos. lei em cada momento em vigor, com o limite máximo de 9


2- O tempo mínimo entre a apresentação e qualquer voo de horas.
simulador é de 60 minutos.
Cláusula 24.ª
3- O tempo mínimo entre a apresentação e a deslocação do
piloto como dead head crew é de: Período de serviço de voo repartido
a) Na base do piloto: 60 minutos;
1- Para efeitos deste regulamento considera-se período de
b) Fora da base do piloto: 45 minutos, podendo ser reduzi-
serviço de voo repartido o período de serviço de voo cons-
do a 30 minutos.
tituído por dois ou mais setores separados por um intervalo
4- Em voos especiais o tempo que medeia entre a apre-
e em que, cumulativamente, sejam aumentados, de acordo
sentação e qualquer serviço de voo pode ser aumentado nos
com o previsto na legislação em vigor, os limites máximos
termos definidos pelo chefe de frota.
diários de período de serviço de voo.
Cláusula 22.ª 2- Considera-se intervalo o período de tempo igual ou su-
perior a três horas e inferior ao período de repouso, contado a
Período de serviço noturno partir do final de um setor voado até ao início do setor voado
1- Um tripulante não pode efetuar mais de dois períodos de seguinte, sendo contabilizado como período de serviço de
serviço noturno consecutivos. voo.
2- No caso de serem efetuados dois períodos consecutivos 3- Os períodos de serviço de voo repartidos que incluam,
de serviço noturno apenas um deles pode incluir, no todo ou no todo ou em parte, o período crítico do ritmo circadiano
em parte, o período crítico do ritmo circadiano. só pode ocorrer, por planeamento, no máximo, uma vez em
3- Em caso de alteração operacional imprevista um tripu- cada sete dias consecutivos.
lante pode completar o segundo período de serviço noturno 4- Um período de serviço de voo repartido não pode envol-
consecutivo para regresso à base, sem sujeição à limitação ver mais do que três aterragens, em funções.
prevista no número anterior. 5- O piloto poderá, no âmbito do número anterior da pre-
4- Um tripulante não pode efetuar mais de três períodos sente cláusula, realizar mais uma aterragem, mas apenas na
de serviço noturno numa semana, dos quais dois podem ser situação de dead head crew.
consecutivos se forem antecedidos ou sucedidos de uma fol- 6- Após o intervalo do serviço de voo repartido realizado,
ga semanal. no todo ou em parte, entre as 0h00 e as 6h00, o piloto pode
5- Em caso de alteração operacional imprevista que ocor- efetuar apenas uma aterragem em funções.
ra fora da base e implique um atraso no voo, abrangendo 7- O período de repouso atribuído após um serviço de voo
o período de serviço noturno, não se aplicam as limitações repartido que envolva três aterragens em funções, ou quatro
previstas no número anterior. aterragens quando uma seja em situação de dead head crew,
6- As situações excecionais previstas nos números 3 e 5 da terá a duração de 24 horas.
presente cláusula não podem ser cumuladas. 8- Em cada período de quinze dias consecutivos, os pilotos
7- Qualquer alteração da lei ou da regulamentação em vi- só podem realizar um período de serviço de voo repartido
gor neste domínio implicará a imediata renegociação da pre- com três aterragens em funções ou quatro aterragens quando
sente cláusula e caso não seja obtido acordo no prazo de seis uma seja em situação de dead head crew.
meses aplicar-se-á o regime especial da nova lei ou da nova
Cláusula 25.ª
regulamentação.
Cláusula 23.ª Período de repouso
1- O período de repouso na Base do piloto terá a duração
Limitação e salvaguarda quanto ao período crítico do ritmo de doze horas ou 125 % do PSV anterior, o que for maior,
circadiano
ambos acrescidos do tempo de transição.
1- Um piloto não pode efetuar um período de trabalho que 2- O período de repouso fora da base terá a duração de
inclua o período crítico do ritmo circadiano, no todo ou em doze horas ou de 100 % do PSV anterior, acrescido do tempo
parte, mais de duas vezes a cada sete dias consecutivos de de transição, consoante o que for maior.
trabalho, sendo esta limitação exclusivamente aplicável a 3- Fora da base, o tempo de transição terá a duração fixa
serviços de voo, não sendo considerados, para o efeito, dead de três horas e inclui:
head crew (DHC) de regresso à base, períodos de simulador a) Tempo de transporte aeroporto - local de repouso - ae-
e outros períodos de formação e de atividade em terra. roporto;
2- Se o período de trabalho de um piloto incluir o período b) Tempo para refeição de trinta minutos para pequeno-al-
crítico do ritmo circadiano, no todo ou em parte, esse piloto moço e quarenta e cinco minutos para almoço, jantar ou ceia;
não pode efetuar mais do que três aterragens em funções. c) Tempo para formalidades em hotéis e aeroportos;
3- Quando a apresentação de um piloto acontecer no perí- d) Tempos de briefing antes do voo de quarenta e cinco
odo crítico do ritmo circadiano, o limite máximo de período minutos e de debriefing trinta minutos;
de serviço de voo (PSV) será de sete horas. e) Tempo de preparação, imediatamente após o despertar e
4- Os limites previstos nos números anteriores, em caso antes da recolha do piloto.
de irregularidade operacional, devem ceder à aplicação da 4- Na base, o tempo de transição terá a duração fixa de

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

quatro horas e inclui: tação ser, então, marcada.


a) Tempos de transporte; 4- Para rotações de duração superior a três dias o tempo
b) Tempo para refeição; médio diário de serviço de voo planeado, representado pelo
c) Tempos de briefing antes do voo sessenta minutos e de total de período de serviço de voo planeado dividido pelo
debriefing trinta minutos; número de períodos de serviço de voo efetuados, não pode
d) Tempos de preparação para início e fim de voo. ser superior a nove horas.
5- Em caso de irregularidade operacional, surgida quando
Cláusula 29.ª
os pilotos se encontrem fora da base, o comandante pode de-
cidir reduzir o tempo de repouso até duas horas, mas nunca Limites de tempo de trabalho
para menos de doze horas, desde que o período anterior não
1- Os limites máximos de tempo de trabalho são:
tenha sido reduzido e o tempo de redução seja acrescentado
a) Por cada sete dias consecutivos - 50 horas;
ao período de repouso seguinte.
b) Por cada vinte e oito dias consecutivos - 180 horas;
6- Após um período de assistência sem que o piloto tenha
c) Por cada doze meses consecutivos - 1800 horas.
sido chamado para efetuar qualquer voo este terá direito a
2- O tempo de transporte entre o local de repouso e o aero-
um período de repouso de doze horas.
porto, e vice-versa, não é contado como tempo de trabalho.
Cláusula 26.ª
Cláusula 30.ª
Limitação e salvaguarda do piloto na operação em aeroportos LCY;
Efeitos das irregularidades nas folgas
FLR; FNC
1- A operação em LCY, FLR e FNC está limitada à primei- Se, em virtude de alteração da rotação determinada por
ra aterragem do primeiro serviço de voo em funções. irregularidade operacional, o piloto deixar de gozar algum
2- Sempre que for incluído na operação um aeroporto com dia de folga planeado, ao chegar à base deve gozar de ime-
características especiais similares às dos aeroportos de LCY, diato os dias de folga em que tenha sido prejudicado, salvo
FLR e FNC, as partes obrigam-se a analisar, conjuntamente, se o piloto concordar em gozar a folga noutra data.
o respetivo enquadramento. Cláusula 31.ª
3- É proibida a operação em LCY, FLR e FNC em regime
de período de serviço de voo repartido - split duty. Rotações

Cláusula 27.ª 1- Nenhuma rotação pode exceder cinco dias de calendá-


rio.
Tempo de voo (Block time) 2- Quando, por irregularidades operacionais, surgidas
1- Tempo de voo é o período de tempo decorrido entre o após o piloto se encontrar fora da base, for necessário alterar
momento em que a aeronave inicia o movimento com vista a a sua rotação, a mesma pode ser aumentada até um máximo
uma descolagem e aquele em que se imobiliza, com paragem de dois dias, no segundo dos quais o piloto tem obrigatoria-
de motores. mente de regressar à base.
2- Os limites ao tempo de voo são os seguintes: 3- Em caso algum pode a rotação exceder sete dias de ca-
a) Limite mensal - 90 horas; lendário, nem pode deixar de contemplar o gozo, por cada
b) Limite trimestral - 265 horas; piloto, de um período livre de serviço de trinta e seis horas,
c) Limite anual - 890 horas. incluindo duas noites consecutivas, em cada sete dias con-
3- O tempo de simulador, com exceção do utilizado em secutivos.
cursos de qualificação, é também contabilizado como tempo Cláusula 32.ª
de voo.
Pretensões individuais
Cláusula 28.ª
1- O piloto tem a possibilidade de contribuir para a defi-
Limites do período de serviço de voo nição da sua escala pessoal através do sistema de pretensões
1- Os limites do período de serviço de voo aplicam-se a individuais, isto sem prejuízo do respeito pelo número 5 da
todos os tipos de operação. cláusula 11.ª do presente regulamento.
2- O tempo máximo de serviço de voo é calculado nos ter- 2- Cada piloto pode influenciar a sua escala pessoal, mani-
mos da legislação em vigor. festando, para o efeito, a sua pretensão de fixar um ou mais
3- Caso ocorram atrasos previstos o período de serviço de períodos de folga semanal e/ou voos, devendo as pretensões
voo não se considera iniciado se: ser atendidas se tal não causar prejuízo para a operação nem
a) Quando, em estadia, o piloto foi avisado do atraso com, custos adicionais, caso em que são assinaladas na escala
pelo menos, uma hora de antecedência em relação à hora mensal.
prevista para o transporte, devendo a nova hora de transporte 3- Em caso de existência de mais do que uma pretensão
ser marcada de imediato; para o mesmo voo e/ou dias de folga para a mesma data, são
b) Quando, na base, o piloto foi avisado do atraso com, os pilotos com maior antiguidade na função que têm prefe-
pelo menos, uma hora de antecedência em relação à hora de rência.
apresentação programada, devendo a nova hora de apresen- 4- São as seguintes as restrições às pretensões individuais:

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a) As pretensões de períodos de folga semanal que incluam 2- O processamento das marcações dos serviços referidos
24 e/ou 25 de dezembro e 31 de dezembro e/ou 1 de janeiro no número anterior da presente cláusula obedecerá às regras
seguirão as regras da cláusula 33.ª do presente regulamento; previstas nas alíneas seguintes:
b) Só serão concedidas até nove pretensões de períodos de a) A pontuação obtida com a aplicação dos valores fixados
voo por cada ano civil; no número 1 determinará a ordenação dos pilotos nas diver-
c) Só serão concedidas até dez pretensões de folga por ano sas categorias;
civil; b) A ordenação será feita por ordem crescente de pontua-
d) Só será concedido um período de folga semanal por ção, sendo escalados para serviços nos dias mais pontuados
cada pretensão; os pilotos com menos pontuação;
e) O número máximo de períodos de folga semanal conce- c) Em caso de igualdade de pontuação, será escalado o pi-
dido em cada mês é de dois. loto de menor antiguidade de serviço na função;
5- As pretensões individuais estão sujeitas aos procedi- d) Aos pilotos que ingressem no quadro de pessoal nave-
mentos seguintes: gante ou aos pilotos que mudem de categoria será atribuída
a) Devem ser feitas através do terminal da DOV que será a pontuação do elemento menos pontuado da respetiva ca-
implementado em LIS e OPO, ou através do gabinete da tegoria;
DOV; e) O processamento obedecerá à realidade dos últimos
b) Não podem ser aceites pretensões verbais formuladas dois anos.
no Gabinete de Planeamento e Escalas (GPE); 3- Sempre que os serviços de voo coincidam com vários
c) Devem dar entrada no GPE até ao último dia útil do mês serviços especiais previstos no número 1, a contagem acu-
anterior ao da elaboração do planeamento mensal. mulará as respetivas pontuações.
6- Em casos excecionais, a troca de escalas entre dois pilo- 4- Com a publicação da escala do mês de dezembro será
tos pode ser acordada desde que: igualmente publicada a lista contendo a pontuação dos pi-
a) A troca só envolva os dois pilotos; lotos.
b) A troca cumpra o estipulado nos limites de trabalho e
Cláusula 34.ª
repouso previstos neste regulamento e não entre em conflito
com as assistências; Férias remuneradas
c) A troca não implique restrições operacionais de escala;
1- As férias têm de ser gozadas entre 1 de janeiro e 31 de
d) Os pedidos respetivos sejam feitos em impressos pró-
dezembro do mesmo ano civil.
prios, no cumprimento dos procedimentos administrativos
2- O período anual de férias tem a duração mínima de 22
fixados na Portugália.
dias úteis.
7- O piloto tem direito a uma resposta à sua pretensão indi-
3- Para efeitos de férias, são úteis os dias da semana de
vidual, e se a repetir, até cinco dias úteis após submissão do
segunda-feira a sexta-feira, com exceção de feriados.
segundo pedido de pretensão individual.
4- A duração do período de férias é majorada de acordo
Cláusula 33.ª com o previsto no parágrafo 7 a 9 da presente cláusula 34.ª
5- Quando o período de férias do piloto for alterado ou
Marcação de serviços de voo, assistência e APT. em datas festivas interrompido a empresa obriga-se a conceder ao piloto o pe-
1- A fim de conseguir uma rotação justa na marcação de ríodo de férias por gozar no próprio ano ou, havendo acordo
serviços nos períodos de Natal e passagem de ano estabele- do mesmo, até 30 de abril do ano seguinte.
ce-se a seguinte pontuação: 6- A antecipação de férias solicitada por pilotos é decidi-
da pelo Gabinete de Planeamento e Escalas e pelo chefe de
Night-stop de 24 para 25 de dezembro* 25 frota.
7- O piloto tem direito a três dias adicionais de férias se
Dia de Natal 25 não tiver faltado, justificada ou injustificadamente, no ano a
que as férias se reportam.
Dia 31 de dezembro (até às 16h00) 10 8- O piloto tem direito a dois dias adicionais de férias se
faltar justificadamente apenas um dia no ano a que as férias
Noite de passagem de ano (início após as 16h00) 30 se reportam.
9- O piloto tem direito a um dia adicional de férias se faltar
Night-stop 31 de dezembro para 1 de janeiro* 25 justificadamente apenas dois dias no ano a que as férias se
reportam.
Dia 1 de janeiro (até às 16h00) 30 Cláusula 35.ª

Dia 1 de janeiro (início após 16h00) 10 Compensação por trabalho prestado em dia de feriado
1- Nos termos da regulamentação interna aplicável, os pi-
* A pontuação de night stop visa pontuar o facto de o tripulante per- lotos têm direito a nove dias de calendário por ano para a
noitar em hotel. Será atribuída cumulativamente com a restante pontuação
relativa aos períodos de serviço de voo efetuados. compensação do trabalho prestado em dias feriados.

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

2- O processo de marcação dos dias de compensação por 3- O valor dia previsto no número anterior, através do qual
trabalho prestado em dias feriados seguirá o previsto na cláu- será aferida a pontuação de cada piloto, varia proporcional-
sula 36.ª mente em relação aos períodos mais ou menos solicitados;
4- A pontuação é atribuída sobre os dias de férias plane-
Cláusula 36.ª
ados.
Processo de marcação de férias 5- Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, na
aferição da pontuação de cada piloto deverá ser observado
1- Ao processo de marcação de férias em cada ano civil é
o seguinte:
aplicável o presente regulamento.
a) De acordo com a tabela que consta do número seguinte,
2- O processo de marcação comporta as seguintes etapas:
deverá ser apurado e somado o valor dia de cada dia em que
a) Abertura do processo de marcação de férias;
o piloto se encontre de férias;
b) Levantamento do processo individual para marcação de
b) A contagem mencionada na alínea anterior incide sobre
férias;
o planeamento e inicia-se no primeiro dia em que o piloto
c) Entrega do formulário para marcação de férias;
esteja, por planeamento, de férias e termina no último dia em
d) Publicação do mapa definitivo de férias.
que o piloto esteja, por planeamento, de férias;
2- A marcação do período de férias deverá obedecer aos
c) Na contagem estabelecida pelas alíneas a) e b) incluem-
princípios da equidade e da oportunidade e, como tal, será
-se as folgas e feriados incluídos no período de férias;
atribuída a cada piloto uma pontuação de acordo com o pre-
d) O total encontrado, de acordo com o supra exposto,
visto na cláusula seguinte.
determina a pontuação de cada piloto relativamente a cada
Cláusula 37.ª período de férias, ou seja, a pontuação parcial;
e) A soma de todas as pontuações obtidas durante os pe-
Atribuição de pontuação ríodos de férias planeados para o ano, ou seja, a pontuação
1- Para aferir a pontuação de cada piloto o ano civil é di- total, será o valor da pontuação, que determinará a posição
vidido em quinzenas sendo, a cada uma delas, atribuído um relativa do piloto para a prioridade de atribuição de férias no
valor. próximo processo de marcação.
2- O valor a que se refere o número anterior é o resultado 6- As pontuações de cada quinzena ao longo do ano e dos
do produto por quinze do valor dia. respetivos valores dia são os seguintes:

Tabela de pontuação

Quinzena Pontuação Valor dia Quinzena Pontuação Valor dia

1.ª janeiro 90 6 2.ª janeiro 15 1

1.ª fevereiro 30 2 2.ª fevereiro 30 2

1.ª março 45 3 2.ª março 45 3

1.ª abril 45 3 2.ª abril 45 3

1.ª maio 60 4 2.ª maio 60 4

1.ª junho 105 7 2.ª junho 90 6

1.ª julho 90 6 2.ª julho 105 7

1.ª agosto 120 8 2.ª agosto 120 8

1.ª setembro 75 5 2.ª setembro 75 5

1.ª outubro 75 5 2.ª outubro 60 4

1.ª novembro 30 2 2.ª novembro 30 2

1.ª dezembro 60 4 2.ª dezembro 150 10

7- O piloto poderá marcar períodos de férias, independen- 8- Nos dois primeiros anos na Portugália, isto é, no ano
temente do número de dias pretendidos inseridos em quinze- de admissão e ano seguinte, para o processo de marcação de
nas diferentes, pertencentes ou não ao mesmo mês, sendo a férias, serão atribuídas aos pilotos idênticas pontuações às
sua pontuação reflexo dos respetivos valores dia atribuídos do elemento detentor da mais alta pontuação, pertencente à
a cada dia. mesma categoria.

4490
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

9- Sem prejuízo do disposto no número 4, se as férias pla- setembro, os formulários para a marcação de férias, preen-
neadas forem alteradas por solicitação da Portugália, a pon- chidos com os períodos em que pretendem gozar férias no
tuação será revista, na parte que foi objeto de alteração, e terá ano seguinte.
em conta os períodos de férias efetivamente gozados. 2- Deverá ser elaborado o registo da entrega do formulá-
10- Caso, nos termos do número anterior da presente cláu- rio, onde constará a data de entrega, assim como a assinatura
sula, não seja operacionalmente possível proceder à revisão do piloto.
de pontuação no ano em que ocorre a alteração de férias, a 3- Excecionado o previsto na cláusula 43.ª, a falta de en-
mesma será tida em consideração no ano seguinte. trega, até à data prevista, pelo piloto do formulário para a
marcação de férias, confere ao GPE o direito de proceder
Cláusula 38.ª
oficiosamente à respetiva marcação.
Abertura do processo de marcação de férias Cláusula 41.ª
1- Anualmente, e a partir do dia 15 de setembro, a
Portugália deverá proceder à ampla divulgação da abertura Critérios para a marcação de férias
do processo de marcação de férias. 1- Em caso de igualdade de pontuação a posição relativa
2- Na divulgação referida no número anterior terá que dos pilotos será definida por ordem de antiguidade na cate-
constar o local onde os pilotos deverão levantar o seu pro- goria e, em caso de igualdade desta, por ordem de antigui-
cesso individual de marcação de férias, assim como uma re- dade na Portugália e, se ainda subsistir a igualdade, determi-
ferência à data limite para o mesmo processo, definida pelo nará a atribuição das férias a data mais antiga de entrega do
número 1 da cláusula seguinte. formulário para a marcação de férias.
3- Simultaneamente a Portugália deverá afixar na sala dos 2- Aos pilotos casados ou em união de facto, e que soli-
tripulantes os mapas das pontuações para cada categoria, e citem o gozo de férias em conjunto, a posição relativa de
onde deverão constar as seguintes informações: ambos será definida pela pontuação do cônjuge com maior
a) Nome de guerra, número Portugália e respetiva pontua- pontuação.
ção, parcial e total, especificada por ano, relativa aos últimos 3- Sempre que possível operacionalmente, e desde que não
dois anos; sejam violadas quaisquer das prioridades acima estabeleci-
b) O quadro deverá ser elaborado por ordem decrescente das, o GPE deverá atribuir períodos de férias em conjunto
de pontuação. aos pilotos que o solicitem.
4- A falta de cumprimento, por parte do Gabinete de Pla- 4- O piloto que, dentro da área de voo, mude de categoria
neamento de Escalas (GPE), do prazo previsto no número 1 adquirirá, nesse ano e no seguinte, a pontuação mais elevada
implica a prorrogação proporcional dos prazos estipulados detida pelos elementos dessa categoria, perdendo a pontua-
nas cláusulas 39.ª e 40.ª ção detida na anterior categoria.
Cláusula 39.ª Cláusula 42.ª
Processo individual de marcação de férias Publicação do mapa definitivo de férias
1- Os pilotos em serviço de voo poderão levantar os res- 1- Até ao dia 30 de outubro será divulgado o mapa de fé-
petivos processos para marcação de férias a partir do dia 15 rias provisório.
de setembro e terão de os entregar até ao dia 30 de setembro. 2- Após a publicação do mapa provisório decorrerá um pe-
2- Excecionado o previsto na cláusula 43.ª, o não levanta- ríodo de quinze dias, durante o qual os pilotos que se consi-
mento do respetivo processo pelos pilotos, até à data definida derarem preteridos poderão apresentar reclamações.
no número anterior, não prejudica a data limite para a de- 3- O GPE divulgará, até ao dia 30 de novembro, o mapa
volução dos mesmos, estabelecida no número 1 da cláusula definitivo de férias dos pilotos para o ano seguinte.
seguinte. 4- Os mapas deverão ser publicados por categoria.
3- O processo individual dos pilotos para a marcação de 5- Sempre que exista qualquer alteração, inclusão ou rati-
férias deverá ser constituído por: ficação do quadro publicado, este deverá ser atualizado após
a) Formulário em vigor na Portugália para a marcação de o conhecimento das situações que provoquem as referidas
férias; modificações.
b) Informação relativa ao número de pilotos que, em mé-
dia e sem prejuízo do previsto no número 7 da cláusula 37.ª, Cláusula 43.ª
poderão gozar férias durante um determinado período;
Entrega tardia do formulário para a marcação de férias
4- No formulário deverá constar:
a) Nome de guerra e número Portugália; 1- Os pilotos que se encontrem de férias ou ausentes entre
b) Pontuação, total e parcial especificada por ano, relativa 15 e 30 de setembro deverão observar o seguinte procedi-
aos últimos dois anos. mento:
a) O piloto deverá levantar o seu processo individual de
Cláusula 40.ª marcação de férias até três dias após o regresso ao serviço
de voo;
Entrega do formulário para marcação de férias
b) O piloto deverá devolver, até oito dias após o levanta-
1- Os pilotos deverão entregar no GPE, até ao dia 30 de

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

mento do processo individual de marcação de férias, o for- pilotos devem requerer os seus períodos de ausência relacio-
mulário para a marcação de férias; nados com direitos parentais com trinta dias de antecedência
c) Após a entrega do formulário para a marcação de férias, face à publicação da escala, exceto quando ocorrerem cir-
o GPE terá quinze dias para comunicar ao piloto os períodos cunstâncias excecionais devidamente justificadas.
de férias definitivos. 4- Os pilotos deverão informar a empresa sobre a data pre-
2- A entrega tardia do formulário para a marcação de fé- vista do parto logo que possível, bem como indicar os deta-
rias, de acordo com o previsto nesta cláusula, não prejudica lhes acerca de como a licença parental irá ser gozada.
as prioridades estabelecidas na cláusula 41.ª
Cláusula 47.ª
Cláusula 44.ª
Maternidade e regresso ao trabalho
Períodos de ausência Durante o período de gravidez as pilotos beneficiarão das
1- Os pilotos filiados no SIPLA poderão ausentar-se do tra- regalias e prerrogativas legalmente previstas.
balho nos termos previstos na lei portuguesa para efeitos de
Cláusula 48.ª
gozo de direitos parentais, por morte de familiar, pelo regi-
me de trabalhador-estudante, para assistência à família, por Vigência
casamento, entre outras causas especificamente previstas na
1- O presente regulamento produz efeitos a 1 de novem-
lei.
bro de 2018 substituindo toda a regulamentação interna da
2- O pagamento de períodos de ausência será efetuado con-
Portugália que com ele esteja em contradição, e mantém-se
forme as disposições da lei portuguesa, quer tal pagamento
em vigor pelo período de vigência do acordo de empresa
seja devido pela Portugália, quer pelo sistema de Segurança
(AE) que, como anexo, integra.
Social ou através de seguro.
2- O disposto no número 3 da cláusula 23.ª do presente
3- Para prevenir e minimizar a perturbação operacional, e
Regulamento apenas produz efeitos a partir de 1 de janeiro
exceto quando se verificarem situações extraordinárias que
de 2019.
devam ser devidamente justificadas, o piloto deverá requerer
a sua ausência motivada pelas razões anteriores com uma
antecedência mínima de trinta dias em relação à publicação ANEXO III
da escala.
4- Os pilotos que requeiram dias de estudo deverão, sem- Regulamento de Remunerações, Reformas e
pre que possível, informar a Portugália, no início do ano Garantias sociais (RRRGS)
escolar, que se encontram a frequentar estabelecimento de
ensino e fornecer os seguintes documentos: Cláusula 1.ª
a) Documento comprovativo da matrícula emitido pelo es-
Âmbito
tabelecimento de ensino;
b) Calendário de exames. O regulamento de remunerações, sem prejuízo da legis-
lação aplicável que disponha ou venha a dispor em sentido
Cláusula 45.ª mais favorável, tem por objeto a regulamentação do regime
salarial, das garantias sociais e da aposentação, reformas e
Licença de casamento
garantias sociais dos pilotos da Portugália - Companhia Por-
1- Os pilotos têm direito a licença de casamento com du- tuguesa de Transportes Aéreos, SA (adiante Portugália, em-
ração de quinze dias consecutivos por ocasião do casamento presa ou companhia), fazendo parte integrante do acordo de
civil. empresa (AE) celebrado entre a Portugália e o SIPLA - Sin-
2- As datas de início e termo da ausência são flexíveis des- dicato Independente de Pilotos de Linhas Aéreas, conforme
de que a licença abranja a data do casamento civil. previsto no 2 alínea c) da cláusula 49.ª do AE.
3- Esta licença não está incluída no período de férias anu-
al e deverá ser solicitada com uma antecedência mínima de Cláusula 2.ª
trinta dias antes da publicação da escala.
Conceito e pagamento da retribuição
4- O piloto deverá entregar o respetivo certificado oficial
no prazo máximo de trinta dias após o casamento civil. 1- Considera -se retribuição aquilo a que nos termos da lei
e deste regulamento o piloto tem direito como contrapartida
Cláusula 46.ª do trabalho.
2- A retribuição será paga por transferência bancária até ao
Direitos parentais
último dia útil do mês a que respeita.
1- Os pilotos têm os direitos parentais previstos na lei por- 3- Como prova do pagamento da retribuição mensal será
tuguesa. entregue ao piloto um documento de onde conste:
2- O pagamento de períodos de licença relacionados com a) A identificação da companhia;
direitos parentais será aplicado conforme as disposições da b) O nome completo do piloto, assim como o seu número
lei portuguesa. de companhia;
3- Para evitar ou minimizar perturbação operacional os c) O número de inscrição na instituição de segurança so-

4492
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

cial respetiva e número de contribuinte; a) Exercício de funções permanentes e ou eventuais em


d) A categoria profissional; terra;
e) O período a que respeita a retribuição, discriminando a b) Frequência de quaisquer cursos, com exceção do 1.º
remuneração de base mensal e as demais rubricas; curso de qualificação para a profissão;
f) O montante ilíquido assim como todos os descontos e c) Gravidez clinicamente comprovada;
deduções efetuados; d) Gozo de licença por maternidade ou por paternidade e
g) O valor líquido efetivamente pago; todas as demais situações previstas ao abrigo do regime da
h) A companhia de seguros e respetivo número de apólice parentalidade equiparadas à prestação efetiva de trabalho,
relativamente ao seguro de acidente de trabalho em vigor. consagradas na lei geral do trabalho e atualmente previstas
no número 1 do artigo 65.º do Código do Trabalho;
Cláusula 3.ª
e) Exercício de funções sindicais ou em comissão de tra-
Remuneração de base mensal (RBM) balhadores, nos termos legais;
f) Acidente de trabalho, exceto quando ocorra in itinere.
A RBM é constituída pelo vencimento base (VB), pelas
3- A primeira anuidade vencer-se-á no mês seguinte àque-
anuidades técnicas (AT) e pelas diuturnidades (D), calcula-
le em que o piloto perfaça 36 meses de antiguidade de ser-
dos conforme tabela salarial em cada momento em vigor.
viço, passando as seguintes a serem processadas no mês de
Cláusula 4.ª janeiro de cada ano. As anuidades que se vencerem até 30
de junho serão liquidadas a partir do mês de janeiro de cada
Retribuição durante as férias e subsídio de férias. ano. Aquelas que se vencerem após 30 de junho serão liqui-
1- Durante o período de férias o piloto tem direito à RBM. dadas a partir do mês de janeiro do ano seguinte.
2- Além da retribuição mencionada no número anterior, os 4- O número de anuidades técnicas contadas a cada piloto,
pilotos têm direito a um subsídio de férias de montante igual no conjunto das funções técnicas exercidas, não pode exce-
a um mês de RBM. der 27.
3- O subsídio de férias será pago de uma só vez antes do 5- Para os pilotos que atinjam o limite de 27 anuidades téc-
início do primeiro período de férias que tenha duração igual nicas, prevalecerão sempre as que se forem vencendo pelas
ou superior a 10 dias úteis, com o vencimento do mês ante- funções técnicas mais recentes, em detrimento das corres-
rior ao do respetivo gozo. pondentes a funções técnicas há mais tempo não exercidas.
Cláusula 5.ª Cláusula 8.ª
Subsídio de Natal Diuturnidades
1- O piloto tem direito, anualmente, a subsídio de Natal 1- Os elementos do pessoal navegante técnico terão direito
de valor igual a um mês de RBM, a pagar até ao dia 15 de a auferir o valor correspondente a uma diuturnidade, no va-
dezembro do ano a que respeita. lor constante da tabela salarial que, em cada momento, seja
2- Nos anos de admissão, de cessação, de suspensão e de aplicável, por cada ano de antiguidade de serviço.
termo da suspensão do contrato de trabalho, este subsídio 2- Não será atribuída diuturnidade nos anos que:
será pago nos termos da lei geral de trabalho em vigor. a) O piloto tenha sido objeto de processo disciplinar cuja
Cláusula 6.ª sanção aplicada tenha sido suspensão do trabalho com perda
de retribuição e antiguidade.
Vencimento base (VB) b) O piloto apresente faltas injustificadas.
É o montante inscrito na tabela salarial em cada momen- c) Tenha ocorrido suspensão do contrato de trabalho entre
to em vigor. o piloto e a Portugália.
3- A primeira diuturnidade vencer-se-á no mês seguinte
Cláusula 7.ª àquele em que o piloto perfaça 18 meses de antiguidade de
serviço, passando as seguintes a serem processadas no mês
Anuidades técnicas (AT)
de janeiro de cada ano. As diuturnidades que se vencerem
1- Os elementos do pessoal navegante técnico terão direi- até 30 de junho serão liquidadas a partir do mês de janeiro de
to a auferir o valor correspondente a uma anuidade técnica, cada ano. Aquelas que se vencerem após 30 de junho serão
no valor constante da tabela salarial que, em cada momento, liquidadas a partir do mês de janeiro do ano seguinte.
seja aplicável, caso efetuem 75 % da média ponderada anual 4- No caso de o piloto a admitir já ter vencido diuturnida-
de horas de voo realizadas pelos pilotos da mesma função e des em qualquer outra função desempenhada na Portugália
equipamento em que o piloto preste serviço. manterá o direito a essas diuturnidades sem qualquer atuali-
2- Terão direito ao crédito da média de horas de voo rea- zação futura.
lizadas pelos pilotos com as mesmas funções afetos a igual
tipo de equipamento e em serviço exclusivo de voo, durante Cláusula 9.ª
o período de tempo em que se encontrem em qualquer das Per diem e aterragem
situações de impedimento abaixo taxativamente enunciadas,
os pilotos cujo impedimento para o voo se deva a motivo de: 1- Por cada dia efetivo de serviço de voo o piloto terá di-
reito ao pagamento de um per diem conforme tabela salarial

4493
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

em vigor. ii) No caso de outros trabalhos no solo, o final dos mesmos.


2- Sempre que, por razões operacionais imprevistas, ocor- 3- Para efeitos de créditos mensais e anuais de horas de
ridas a partir da apresentação do piloto, o período de servi- trabalho (duty-pay) e de horas de voo (block-pay) referido no
ço de voo seja aumentado, por decisão do comandante, no número 2 supra, o tempo de trabalho e o tempo de voo se-
âmbito das «competências do comandante decorrentes de rão contabilizados pelo somatório dos valores previstos nas
razões operacionais imprevistas» que se encontram devida- seguintes alíneas:
mente regulamentadas na legislação em vigor, o valor do per a) Relativamente ao exercício de função a bordo ou em
diem a receber por esse dia de trabalho será acrescido em simulador:
50 %.
Tempo Tempo
3- Por cada aterragem efetuada será pago aos pilotos um Função
voo trabalho
subsídio do valor constante na tabela salarial em anexo.
Piloto com funções específicas a bordo 100 % 100 %
Cláusula 10.ª Verificações, instrução e treino de simulador, na
100 % 100 %
qualidade de aluno, verificado ou verificador
Trabalho em dia feriado
Piloto sem funções específicas a bordo durante
1- O trabalho em dia feriado será remunerado com um parte do serviço de voo (extra-crew), em etapa 100 % 100 %
acréscimo de 100 % do valor base diário. seguida de etapa com funções específicas
2- O acréscimo previsto no número anterior será pago con- Piloto sem funções específicas a bordo (extra-
juntamente com o vencimento do mês seguinte. -crew), durante todo o serviço de voo, em etapa 50 % 50 %
seguida de período de descanso
Cláusula 11.ª
b) Relativamente ao tipo de serviço de voo:
Trabalho em folga e em férias
Tempo Tempo
Tipo de serviço
1- O trabalho prestado em dia de folga (deduzido sem pre- voo trabalho
juízo dos dias de folga mínimos previstos em AE) remune- Voos excecionados ao abrigo do número 2 da
rar-se-á em 10 % do vencimento base, por dia, não sendo cláusula 2.ª do rupt (se incluídos numa rotação
100 % 100 %
majorado. a majoração aplica-se exclusivamente na parte
que deu origem à exceção)
2- O trabalho prestado em dia de férias (que será deduzido)
Ferry 100 % 100 %
remunerar-se-á em 15 % do vencimento base, por dia, não
sendo majorado. Ensaio 100 % 100 %
3- O piloto pode sempre optar pelo não pagamento desta Cargueiro 100 % 100 %
remuneração, gozando os dias noutro período e desta forma c) Relativamente ao horário de operação:
o dia será majorado de acordo com a cláusula 13.ª
Tempo Tempo
Cláusula 12.ª Horário
voo trabalho

Exercício de funções em terra Noturno (entre as 23h00 e as 6h00 do dia


- 25 %
seguinte, hora local da base)
Os pilotos que, cumulativamente com funções de voo,
exerçam funções permanentes em terra ou de instrução, re- d) As contagens anteriores serão majoradas nas percenta-
ceberão prestações remuneratórias específicas, nos termos e gens seguintes sempre que haja lugar a nomeação para traba-
valores acordados com a Portugália. lho total ou parcialmente incluído em:

Cláusula 13.ª Nomeação


Tempo Tempo
voo trabalho
Vencimento horário (VH) Folga 50 % 25 %
1- O vencimento horário terá o valor constante na tabela Férias alteradas ou interrompidas 100 % 50 %
salarial.
e) Relativamente ao trabalho prestado no solo, e apenas
2- Para efeitos de contagem das horas para pagamento do
contabilizado para tempo de trabalho:
VH serão considerados os seguintes períodos:
a) Tempo de voo (block-time), o qual será determinado de Tempo Tempo
Tipo de serviço
acordo com os números 1 e 3 da cláusula 27.ª do RUPT; voo trabalho
b) Tempo de trabalho (duty-time), o qual será determinado Inspeções médicas, em junta médica regional
- 100 %
considerando o período que medeia entre a hora designada ou medicina do trabalho
pela Portugália para apresentação do piloto para executar Assistência realizada nas instalações da
- 50 %
qualquer atividade por esta designada, incluindo assistência, empresa
e, no caso de serviço de voo, o termo do tempo de debriefing Assistência realizada fora das instalações da
- 33 %
de trinta minutos após a imobilização definitiva da aeronave, empresa
uma vez completado o ultimo setor ou movimento no solo; Deslocação através de meios de superfície - 100 %
i) No caso de simulador, o termo do tempo de debriefing Seminários, refrescamentos e outras ações
- 100 %
de uma hora; formativas no solo

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Deslocações às instalações da portugália, desde nais, e que garantirá após a verificação da situação de refor-
que expressamente ordenadas por esta com o ma por velhice ou invalidez que lhe deu origem, e de acordo
- 100 %
objetivo do desempenho de atividade integrada com a opção do beneficiário, exercida nos termos da lei e
na esfera das obrigações laborais
do contrato constitutivo, o recebimento pelo piloto do va-
Espera entre o final de um serviço e uma etapa lor capitalizado na sua conta individual ou a compra de uma
sem funções específicas a bordo (extra-crew)
durante todo o serviço de voo, seguida de
- 50 % pensão vitalícia à data em que o piloto requerer a passagem
período de descanso à reforma.
2- Até à efetiva disponibilização do fundo ou seguro es-
f) As situações referidas em cada alínea d) do número 3, tipulado no número 1, a Portugália não se irá opor a manu-
não são cumulativas entre si, prevalecendo as que correspon- tenção em vigor, durante a vigência do presente regulamen-
dam ao maior valor apurado; to, nas mesmas condições, do fundo de pensões atualmente
g) Os plafonds mensais e anuais são definidos conforme existente.
estabelecido no anexo A3; 3- O regime instituído é de contribuição definida no mon-
h) Em caso de indisponibilidade do piloto, estes plafonds tante de 7,5 % da remuneração base prevista na cláusula 3.ª
serão reduzidos por dia de indisponibilidade, nos termos do do presente regulamento e incide 14 vezes por ano.
anexo A3 e para os casos a seguir descritos: 4- A Portugália suporta 80 % da contribuição definida pre-
Redução dos plafonds para os casos Mensal Anual vista nesta cláusula e deduz os 20 % remanescentes na remu-
Licença parental inicial Sim Sim
neração do piloto, entregando a totalidade da contribuição
definida, mensalmente, à entidade gestora do fundo ou da
Licença parental exclusiva do pai Sim Sim
apólice, conforme determinado no contrato constitutivo do
Falta justificada Sim Sim fundo.
Pilotos admitidos no decurso do ano Não Sim
Cláusula 16.ª
Redução de atividade ou suspensão do contrato
Não Sim
de trabalho
Seguros
Férias e dias de compensação Sim Não
1- A Portugália garantirá aos pilotos, enquanto se manti-
i) As horas que excedam os plafonds mensais de horas de verem ao seu serviço, ou aos beneficiários por eles indica-
trabalho (duty-pay) ou de horas de voo (block-pay), conta- dos, um seguro cobrindo os riscos de morte, incapacidade
bilizadas nos termos desta cláusula, serão pagas no mês se- permanente ou perda de licença de voo, reconhecida pela
guinte à excedência pelo valor que for economicamente mais autoridade aeronáutica competente, resultante de doença ou
favorável para o tripulante; acidente, inerente, ou não, à prestação de trabalho, de acordo
j) As horas que excedam os plafonds anuais de horas de com os valores correspondentes previstos na tabela constan-
trabalho (duty-pay) ou de horas de voo (block-pay), conta- te no anexo A4.
bilizadas nos termos desta cláusula, serão consideradas pelo 2- Caso a apólice de seguro contratada contenha limites
valor que em cada ano for economicamente mais favorável máximos de indemnização, a Portugália suportará o diferen-
para o tripulante, sendo deduzido o acumulado de pagamen- cial entre aquele limite e o valor resultante da aplicação do
tos relativos a excedências de plafonds mensais efetuados número anterior.
ao piloto ao longo do ano. Caso a diferença entre o valor 3- A Portugália garantirá ainda aos pilotos, enquanto se
anual calculado e a totalidade dos pagamentos mensais já mantiverem ao seu serviço, um seguro de saúde de acordo
efetuados e/ou devidos seja positiva, ou seja, favorável ao com o que a cada momento estiver em vigor na companhia
piloto, o saldo assim apurado será pago juntamente com o para os seus funcionários.
processamento de salários do mês de março. 4- Para efeitos do disposto no número anterior, a
Cláusula 14.ª Portugália obriga-se com efeitos ao início do inverno IATA
de 2018/2019 a proceder à extensão das condições da apó-
Infantário lice do seguro de saúde aplicável à TAP ao PNT de forma a
1- Sempre que haja vagas, a Portugália garante a todos os que os pilotos da Portugália passem a usufruir das mesmas
pilotos da empresa, a utilização do infantário TAP em Lis- condições previstas no seguro de saúde dos pilotos da TAP.
boa, de acordo com as prioridades e condições definidas pela 5- No âmbito de seguro de grupo existente ou na sequência
TAP. da contratação individual que se lhe possa suceder, os pilotos
2- Se, aquando do pedido dos pilotos interessados, não da Portugália que passarem à situação de reforma terão aces-
existirem vagas para acesso ao infantário, estes ficarão em so a seguro de saúde nos termos e nas condições definidas
lista de espera de acesso organizada por ordem cronológica para os pilotos reformados da TAP, desde que suportando os
de pedidos. respetivos custos e encargos.

Cláusula 15.ª Cláusula 17.ª

pilotos em frequência do curso de conversão do operador


Fundo de pensões
1- A Portugália obriga-se a instituir um fundo de pensões 1- Aos pilotos admitidos na Portugália para e frequência
fechado ou uma apólice de seguro de capitalização, nomi- do curso de conversão do operador, e durante esse período de

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

formação, não se encontrar abrangidos pelas restantes cláu- ganização do Trabalho na Portugália e pela antiguidade de
sulas deste regulamento (RRRG). serviço de cada piloto e restante PN consoante a capacidade
2- Durante esse período de formação auferirão o salário do aeroporto da base atribuída de cada piloto.
mínimo nacional em vigor a cada momento. 3- Quaisquer alterações à propriedade ou às características
3- Considera-se como terminado o período de formação o dos veículos deverão ser comunicadas à Portugália, exceto
dia seguinte ao da largada em linha individual, passando nes- quando o piloto, predominantemente, utilizar veículos de
sa data a ser aplicado a totalidade deste regulamento. aluguer ou outros de utilização temporária, facto que deve
ser comunicado à empresa.
Cláusula 18.ª
4- Os condutores deverão estacionar somente nas áreas de-
Atribuição de parque automóvel limitadas para o efeito.
5- Em caso de parqueamento indevido ou avaria dos veí-
1- A Portugália disponibilizará parque automóvel para uso
culos, os custos de reboque ou de remoção serão da respon-
dos seus pilotos.
sabilidade exclusiva do piloto.
2- A distribuição dos lugares de parqueamento automó-
6- O estacionamento nos parques corre por conta e risco
vel será feita de acordo com a hierarquia de serviço no que
do piloto e a Portugália não poderá ser responsabilizada por
diz respeitos aos comandantes, prevista na cláusula 12.ª do
quaisquer danos ou perda de propriedade.
Regulamento de Enquadramento e das Bases Gerais da Or-

Tabelas remuneratórias

ANEXO A1

Remunerações fixas
Remuneração base mensal (RBM)
Tabela de 2017 (Referência)
Vencimento
Categoria Base (VB) Anuidades Técnicas
Diuturnidades

Comandante (a) 5.000,00 75,00 75,00


Piloto Sénior 3.662,00 55,00 55,00
1º Piloto 3.150,00 48,00 48,00
Co-Piloto 2.310,00 n.a. 35,00
Tabela de 2018 [VB2018 = VB2017 x 1,05 x (1 + INF2017)]:
(Em euros)
Per diem Medicina
Anuidades assistência aeronáutica
Vencimento Diuturnida- VH VH Per
técnicas não acionada e Aterragem
base des (e) Block T-PAY Duty T-PAY diem
(d) refrescamento
(f)
Comandante (a) 5 323,50 € 75,00 € 25,00 € 25,00 € 17,00 €
Piloto sénior 3 898,93 € 65,00 € 20,00 € 20,00 € 14,00 €
1.º piloto 3 353,81 € 1,5 % VB 1,5 % VB 2,4 % VB 1,8 % VB 65,00 € 20,00 € 20,00 € 14,00 €
Co-piloto (b)
2 459,46 € 65,00 € 20,00 € 20,00 € 14,00 €
(c)
(a) Continuará a ser processado o vencimento de comandante sénior, atualmente no valor mensal de 250 €, nas condições em vigor na empresa.
(b) Condições remuneratórias aplicáveis após a largada em linha, não aplicáveis ao co-piloto em formação. Ao co-piloto em formação será devida uni-
camente a remuneração global bruta no montante igual à RMN - Remuneração Mínima Nacional em vigor a cada momento.
(c) Para efeitos do vencimento horário aplica-se o VB do copiloto igual ao do 1.º piloto.
(d) A vencer conforme cláusula 7.ª, número 3, com efeitos a janeiro de 2019.
(e) A vencer conforme cláusula 8.ª, número 3, com efeitos a janeiro de 2019.
(f) Não há limitação para o número anual de per diem, exceto em casos em que a lei imponha um aumento do número de consultas de medicina aeronáu-
tica (IM) e de refrescamentos (RGTC) superiores a uma e quatro, respetivamente, caso em que fica fixado um limite de cinco per diem anuais.

4496
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Futuras atualizações –– 2021 - 1 %


–– 2022 - 1 %
1- Para o período de 2019 a 2022, o vencimento base será
2- As taxas de aumento fixadas no ponto anterior são
atualizado no dia 1 de janeiro do respetivo ano de acordo
acrescidas da taxa de inflação registadas no ano anterior e
com as percentagens abaixo previstas:
publicadas pelo INE - Índice de Preços no Consumidor, no
–– 2019 - 5 %
Continente, sem habitação.
–– 2020 - 3 %

ANEXO A2
2018 2019 e seguintes
Block T-Pay e Duty T-Pay
Redução por dia 3:53 3:45
1- Para o pagamento de VH a companhia adota os seguin-
tes valores de Block T-Pay e Duty T-Pay:
ANEXO A3
2018 2019 e seguintes
Remunerações variáveis
Block 76:00
Plafond mensal I. Vencimento horário
Duty 140:00 135:00
VH (Block) VH (Dutty)
Block 720:00 Categoria (2,4% do VB) (1,8% do VB)
Plafond anual
Duty 1350:00 1300:00 Comandante 127,76 95,82
Piloto Sénior 93,57 70,18
2- Nos casos de faltas justificadas, o Duty T-Pay anual e
mensal será reduzido das seguintes formas: 1º Piloto 80,49 60,37
a) Plafond anual de Duty corrigido = PA - n x (PA/365) x (350/365) Co-Piloto 80,49 60,37
Em que PA corresponde ao plafond anual de Duty T-Pay –– O valor hora (block) encontra-se indexado ao venci-
e n o número de dias de ausência justificada: mento base, numa percentagem de 2,4 % do mesmo.
–– O valor hora (duty) encontra-se indexado ao vencimen-
to base, numa percentagem de 1,8 % do mesmo.
2018 2019 e seguintes
–– Os valores hora (block e duty) da categoria «Co-piloto»
são indexados, respetivamente, aos valores hora (block e
Redução por dia 3:33 3:25
duty) da categoria «1.º piloto».
a) Plafond mensal de Duty corrigido = PM - n x (PM/30) x (25/30) II. Per diem 2018-2022:
Em que PM corresponde ao plafond mensal de Duty
Per Diem 1 Per Diem 2
T-Pay e n o número de dias de ausência justificada:
Comandante 25,00 € 75,00 €
Oficial piloto 20,00 € 65,00 €

4497
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Legenda da tabela: Per Diem 2:


Por cada dia efetivo de serviço de voo.
Per Diem 1:
Refrescamento; III. Subsídio de aterragem:
Assistência não acionada;
2018 2019 2020 2021 2022
Medicina aeronáutica.
Comandante 17,00 € 17,00 € 17,00 € 17,00 € 17,00 €
Oficial piloto 14,00 € 14,00 € 14,00 € 14,00 € 14,00 €

ANEXO A4

Seguros - Morte e perda de licença de voo

Idade Número de salários por morte Número de salários por perda de licença

18 a 23 60

24 59
25 58
26 57
27 56
28 55
29 53,5
30 52
31 45 50,5
32 49
33 47,5
34 46
35 44,5
36 43
37 41,5
38 40
39 38,5

40 37

41 35,5
42 34
40
43 32,5
44 31
45 29,5

46 28

47 26,5
48 40 25
49 23,5
50 22

4498
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

51 20,5
52 19
53 17,5
54 16
55 14,5
56 13
57 11,5
35
58 10
59 8,5
60 7
61 5,5
62 4
63 2,5

64 1

ANEXO IV Cláusula 3.ª

Regulamento de Bases Operacionais (RBO) Objetivos


A criação e/ou manutenção de uma base operacional tem
Cláusula 1.ª como objetivo principal a otimização dos recursos humanos,
materiais e custos operacionais da Portugália.
Objeto
Cláusula 4.ª
O presente Regulamento de Bases Operacionais (RBO
ou regulamento), sem prejuízo da legislação aplicável que Serviços de voo atribuídos
disponha ou venha a dispor em sentido mais favorável, tem
A Portugália atribuirá a cada base operacional os serviços
por objeto a regulamentação do regime da colocação dos pi-
de voo que em cada momento permitam atingir os objetivos
lotos da Portugália - Companhia Portuguesa de Transportes
mencionados na cláusula 3.ª
Aéreos, SA (adiante Portugália ou empresa) em base opera-
cional, fazendo parte integrante do acordo de empresa (AE) Cláusula 5.ª
celebrado entre a Portugália e o SIPLA - Sindicato Indepen-
dente de Pilotos de Linhas Aéreas, conforme previsto no nú- Coordenador da base operacional
mero 2 alínea d) da cláusula 49.ª do AE. 1- Será nomeado um coordenador da base operacional que
responderá diretamente perante o piloto chefe da Portugália
Cláusula 2.ª
e tecnicamente às frotas ou serviços, devendo esta função
Definições ser desempenhada por um comandante da base operacional.
2- Na inexistência da função referida no número anterior,
Para efeitos deste regulamento, considera-se:
essa função será desempenhada diretamente pelo piloto che-
a) «Ano» - Período de doze meses consecutivos;
fe da Portugália.
b) «Base» ou «Base operacional» - Local do estabeleci-
mento da Portugália a partir do qual esta exerce atividade Cláusula 6.ª
comercial e que constitui o local de trabalho ao qual o tra-
balhador piloto está afeto por força do convencionado e de- Quadro de pilotos da base operacional
finido no respetivo contrato de trabalho em vigor, ou para 1- A Portugália, tendo em conta o número de voos, assis-
o qual o trabalhador piloto é transferido nos termos deste tências, férias, folgas, instrução e qualquer outra atividade
regulamento; previsivelmente atribuível aos pilotos, definirá, em plano pu-
c) «Local de trabalho» - Base da Portugália à qual o tra- blicado anualmente até 30 de novembro, cuja cópia deverá
balhador piloto está adstrito por força do convencionado e ser enviada ao SIPLA e objeto de comunicação interna ao
definido no respetivo contrato de trabalho em vigor; pessoal navegante técnico (PNT), o quadro de pilotos neces-
d) «Transferência temporária» - Mudança do local de tra- sário no ano seguinte para cada base operacional, devendo os
balho do piloto ordenada nos termos da lei geral e deste regu- pilotos interessados manifestar, por escrito, as suas opções
lamento por período não superior a 6 meses e por período de no prazo de trinta dias após a publicação do plano.
tempo superior ao máximo da rotação referente a esse local. 2- O plano referido no número 1, para além de conter o

4499
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

quadro de pilotos necessário para a base operacional, deverá 3- O preenchimento por voluntariado das vagas existentes,
ainda especificar o equipamento afeto à base operacional e quando contribua para se atingir o desejável equilíbrio entre
função dos Pilotos a colocar e as datas previstas de colo- o número de comandantes e oficiais pilotos, será efetuado
cação, de forma a garantir a manutenção ou consecução do num prazo máximo de dois meses após a data definida no
equilíbrio desejado entre o número de comandantes e oficiais plano a que alude o número 1 e 2 da cláusula 6.ª
pilotos nela colocados. 4- Quando, por via do plano, houver aumento do número
3- Para efeitos da criação de uma base operacional, a de vagas na base operacional, a Portugália poderá optar por
Portugália deve publicar antecipadamente o respetivo plano, calendarizar de forma faseada as transferências, de modo a
o qual deverá conter o quadro inicial de vagas disponíveis garantir o respeito do princípio de equilíbrio constante da
por função e equipamento, assim como as datas previstas de parte final da cláusula 6.ª, número 2, dando desse facto co-
colocação. nhecimento aos pilotos interessados.
4- Os pilotos interessados manifestarão, por escrito, as 5- A data de colocação na base operacional é a data do
suas opções até ao final do mês seguinte à publicação do primeiro voo efetuado na base operacional.
plano referido no número anterior. 6- As regras previstas nos números anteriores não serão
5- Compete exclusivamente à Portugália, ao abrigo do seu aplicáveis nos casos de provimento externo das vagas exis-
poder discricionário e pré-contratual, avaliar e decidir sobre tentes.
a oportunidade de constituir, manter, redimensionar e encer-
Cláusula 9.ª
rar bases operacionais, bem como determinar a política de
recrutamento de recursos humanos, com respeito pelos prin- Critérios de preferência no preenchimento de vagas em regime de
cípios delineados ao abrigo do presente regulamento em sede voluntariado
de recrutamento interno, e respetivos quantitativos, sempre 1- Gozarão de preferência na colocação na base operacio-
sem prejuízo da prerrogativa de recurso ao recrutamento ex- nal onde sejam declaradas as vagas os pilotos que tenham
terno. sido anteriormente transferidos dessa base operacional para
Cláusula 7.ª outra base por decisão unilateral da Portugália, desde que,
nesse sentido, e com a devida oportunidade, manifestem a
Redução do quadro da base operacional sua vontade.
1- A decisão da redução do número de vagas do quadro de 2- O exercício do direito de preferência previsto no núme-
pilotos deve ser objeto de informação ao SIPLA, caso este ro anterior atenderá, em condições de igualdade, à ordenação
o solicite por escrito ao abrigo do respetivo direito à infor- dos candidatos de acordo com os seguintes critérios de de-
mação. sempate, sucessivos e subsidiários:
2- Sempre que a redução de vagas referida no número an- a) Maior antiguidade do pedido, devendo este ser renova-
terior ocorrer no contexto de procedimento de cessação do do anualmente, no período assinalado no número 1 da cláu-
contrato de trabalho por extinção do posto de trabalho ou de sula 6.ª;
despedimento coletivo, a Portugália obriga-se a desenvolver b) Maior antiguidade na base operacional de origem;
todos os esforços no sentido da afetação dos recursos exce- c) Maior antiguidade de serviço;
dentários a outras bases, desde que ali haja disponibilidade d) Maior antiguidade de empresa.
de posto de trabalho compatível com a categoria profissional 3- Os pedidos formulados em data anterior à entrada em
do trabalhador piloto, e observando, nesse caso, os critérios vigor deste regulamento considerar-se-ão abrangidos pela
de preferência enunciados na cláusula 9.ª do presente regula- alínea a) do número anterior, sendo a antiguidade contabili-
mento, na condição, porém, de o piloto acordar em suportar zada desde a data de apresentação do pedido.
todos os encargos da transferência devendo esta ocorrer ex- Cláusula 10.ª
clusivamente por conta do trabalhador piloto.
Preenchimento de vagas por decisão unilateral da empresa
Cláusula 8.ª
1- Não sendo preenchidas todas as vagas de colocação
Preenchimento de vagas e colocação em bases operacionais por numa base operacional em regime de voluntariado a coloca-
recrutamento interno ção de pilotos ocorrerá por decisão unilateral da Portugália.
1- A colocação de pilotos numa base operacional pressu- 2- Para efeitos do disposto no número anterior e salvo
põe a existência de vagas, de acordo com o plano publicado avaliação técnica em contrário relativamente a exigências
para a função e equipamento a que o piloto pertence, proces- ditadas pela necessidade de adequação dos respetivos perfis
sando-se por acordo segundo o regime de voluntariado ou profissionais à função, as vagas existentes serão preenchidas,
por decisão unilateral da Portugália, nos termos previstos nas preferencialmente, pelo piloto que mais recentemente tenha
cláusulas seguintes. iniciado o curso de entrada na Portugália até ao mais antigo,
2- As colocações numa base operacional são feitas prio- e até que todas as vagas estejam preenchidas.
ritariamente em regime de voluntariado, só havendo lugar a 3- No âmbito do previsto nos números anteriores, é ga-
decisão unilateral da Portugália se não se verificar o preen- rantido ao SIPLA, de acordo com a legislação em vigor, o
chimento completo do quadro naquele regime. direito à informação.

4500
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Cláusula 11.ª cia dependente da existência de vaga e da observância pela


Portugália dos critérios enunciados na cláusula 9.ª do presen-
Regime de transferência temporária te regulamento.
1- A Portugália poderá proceder à colocação temporária de 2- O disposto no número anterior não será aplicável nos
pilotos, em regime de transferência temporária, numa base casos de provimento externo das vagas existentes.
operacional onde existam pilotos colocados noutros regimes
Cláusula 13.ª
se verificadas as seguintes condições:
a) Necessidade de reforço temporário, por período não su- Extinção de base operacional
perior a seis meses, do número de tripulações afetas à base
Em caso de extinção de base operacional, a Portugália
operacional de destino;
fará todos os esforços para recolocar os pilotos de acordo
b) Necessidade de preenchimento temporário de vagas por
com os critérios estabelecidos na cláusula 9.ª
período não superior a 6 meses.
2- Para efeitos do número anterior, constituem, designada- Cláusula 14.ª
mente, fundamento de necessidade temporária da empresa as
seguintes situações: Disposições finais e transitórias
a) Substituição de piloto colocado na base operacional em 1- Os pilotos, cujo local de trabalho se situe numa das ba-
situação de incapacidade temporária neste, cessando auto- ses atualmente existentes, serão, em caso de redução do qua-
maticamente a transferência temporária quando se efetivar o dro da base a que estão adstritos, ordenados entre si pela data
regresso à atividade do piloto substituído; da sua primeira colocação nessa base, e, enquanto se manti-
b) Substituição de piloto colocado na base operacional em verem na mesma função e equipamento, serão considerados
situação de formação, por promoção ou progressão técnica, como sendo mais antigos do que qualquer outro piloto colo-
cessando automaticamente a transferência temporária no fi- cado nessa base após a entrada em vigor deste regulamento.
nal do mês seguinte à data da largada do piloto substituído ou 2- Entende-se como data da primeira colocação o primeiro
do regresso deste à base operacional; dia do mês em que teve início a atividade de voo do pilo-
c) Outras situações de duração determinada ou determiná- to na base do seu local de trabalho à data da transferência,
vel visando a satisfação do interesse da empresa ou necessi- independentemente da função técnica em que tal se tenha
dades temporárias desta. verificado.
3- Sempre que haja fundada necessidade premente da em- 3- Caso o piloto opte por progressão técnica, transição, ou
presa e, ou, urgência de serviço em proceder a uma trans- seja, sujeito a reconversão técnica que obrigue a cessação de
ferência temporária, compete exclusivamente à Portugália colocação na base que constitui o local de trabalho do traba-
avaliar se deve, ou não, recorrer ao regime de voluntariado, lhador piloto, deixará este de estar abrangidos pela presente
reservando-se, em todo o caso, a prerrogativa de proceder à cláusula a partir da data de colocação na base de destino,
respetiva seleção sem sujeição aos critérios de preferência desde que essa data seja posterior à entrada em vigor do pre-
enunciados na cláusula 9.ª do presente regulamento. sente regulamento.
4- Durante o período em que vigorar a transferência tem- 4- Os oficiais pilotos considerados, sendo voluntários,
porária, cuja duração seja superior a um mês, por acréscimo permanecerão na base operacional em que se encontrarem
ao regime de facilidades de passagens aéreas, o piloto terá aquando da entrada em vigor deste regulamento, ocupando
direito a usufruir, por cada mês de calendário, de um bilhe- as vagas definidas pelo plano inicial, e serão ordenados entre
te de avião de ida e volta gratuito, entre a base em que se si pela antiguidade de serviço.
encontra deslocado e a base correspondente ao seu local de 5- Para efeitos do número anterior, enquanto o oficial pi-
trabalho, para o próprio, em classe executiva e equipamento loto permanecer na mesma função e equipamento, será, em
do Grupo TAP com sujeição a disponibilidade de espaço, e caso de redução do quadro daquela base operacional, consi-
desde que se trate de deslocação entre base doméstica e base derado como sendo mais antigo do que qualquer outro oficial
internacional. piloto colocado na mesma base operacional após a entrada
em vigor deste regulamento.
Cláusula 12.ª
6- O disposto nos números anteriores da presente cláusula
Transferência de base operacional por interesse do Piloto é aplicável a comandantes e oficiais pilotos a prestar serviço
em qualquer das bases existentes e em funcionamento à data
1- O piloto de uma base operacional que pretender ser
da entrada em vigor do presente regulamento.
transferido com caráter de permanência da base operacio-
nal a que se encontra afeto para base operacional diferente,
poderá a qualquer momento manifestar expressamente e por Depositado em 8 de dezembro de 2018, a fl. 76 do livro
escrito essa vontade à Portugália, ficando essa transferên- n.º 12, com o n.º 234/2018, nos termos do artigo 494.º do
Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de
fevereiro.

4501
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Acordo de empresa entre o Metropolitano de Lis- Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritó-
boa, EPE e a Federação dos Sindicatos de Transpor- rios e Serviços, o SQTD - Sindicato dos Quadros e Técnicos
tes e Comunicações - FECTRANS e outros - de Desenho e o STMETRO - Sindicato dos Trabalhadores
Alteração salarial e outras do Metropolitano de Lisboa acordaram em negociações di-
retas alterar as cláusulas 1.ª, 2.ª e o anexo III e anexo VI do
acordo de empresa que obriga, por um lado, o Metropolitano
Texto integral consolidado do acordo de empresa aplicá-
de Lisboa, EPE e, por outro, os trabalhadores ao seu serviço
vel à generalidade dos trabalhadores publicado no Boletim
filiados nas associações sindicais outorgantes.
do Trabalho e Emprego, n.º 47, de 22 de dezembro de 2016
e primeira revisão parcial ao texto consolidado em 2016 no Cláusula 1.ª
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, de 8 de agosto de
2017. Área e âmbito
1- (Redação igual.)
Segunda revisão parcial ao texto consolidado em 2016 2- (Redação igual.)
3- Este AE abrange esta entidade empregadora e 1226 tra-
Aos 12 dias do mês de novembro de 2018, o Metropoli- balhadores.
tano de Lisboa, EPE e a Federação dos Sindicatos de Trans-
portes e Comunicações - FECTRANS/CGTP-IN, o STTM Cláusula 2.ª
- Sindicato dos Trabalhadores da Tracção do Metropolitano
Vigência
de Lisboa, o SINDEM - Sindicato da Manutenção do Metro-
politano, o SITRA - Sindicato dos Trabalhadores dos Trans- Com exceção da tabela salarial e todas as cláusulas com
portes, o SITESE - Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos expressão pecuniária que têm uma vigência não superior a
de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo, a FEPCES - 12 meses, reportada a 1 de janeiro de cada ano, o presente
acordo manter-se-á em vigor até 31 de dezembro de 2022.

ANEXO III

Categorias profissionais:
Mapas de categorias profissionais não chefias e de chefias
Mapa de integração de categorias não chefias no regulamento de carreiras
Tabela de integração de carreiras abertas

Categorias profissionais: mapa de categorias profissionais não chefias


Carreira
Tabela
Tabela salarial
Nível salarial Operações e comercial Manutenção Técnica/apoio
a 1/7/2019
a 1/1/2018
A3
14 1 908,50€ 1 923,50 €
B3
A2
13 1 731,50€ 1 746,50 €
B2
A1 - Técnico principal
12 1 586,50€ 1 601,50 € A1- Secretário administração
B1 - Projectista
A6 A7 C9
11 1 477,50€ 1 492,50 € B6 B9
C6
A5 A6 C8
10 1 387,00€ 1 402,00 € B5 B8
C5
A4 A5 C7
9 1 304,00€ 1 319,00 € B4 B7
C4

4502
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

A3 A4 C6
B3 B6 D6
8 1 242,00 € 1 257,00 €
C3 E6
D5
A2 A3 C5
B2 B5 D5
7 1 180,00 € 1 195,00 €
C2 E5
D4
A1 - Maquinista A2 C4
A1 - Maquinista manobras B4 D4
6 1 106,50 € 1 121,50 € B1 - Fiscal E4
C1 - Operador comercial F6
D3
D2 A1 - Técnico electrónica C3
B3 D3
5 1 062,50 € 1 077,50 €
E3
F5
D1 - Agente tráfego B2 C2
D2
4 1 032,00 € 1 047,00 €
E2
F4
B1 - Oficial (serralheiro C1 - Técnico auxiliar
mecânico, C1 - Técnico administrativo
electricista, C1 - Desenhador
electromecânico, pintor, D1 - Motorista CG
torneiro mecânico, E1 - Motorista
3 1 006,50 € 1 021,50 €
estofador, F3
carpinteiro, pedreiro,
canalizador,
soldador, ferramenteiro)
B1 - Oficial via
2 986,00 € 1 001,00 € F2
1 967,50 € 982,50 € F1 - Auxiliar serviços

Categorias profissionais: mapa de categorias profissionais chefias


Carreira
Tabela
Tabela salarial
Nível salarial Operações e comercial Manutenção Técnica/apoio
a 1/7/2019
a 1/1/2018
Inspector de tracção Mestre Coordenador administrativo
Inspector comercial Inspector de obras Coordenador de desenho
2 1 878,00 € 1 893,00 € Inspector de movimento Inspector de via Coordenador de serviços
Inspector de sala de comando Coordenador de
de energia electrónica
Encarregado de tracção _ _
Encarregado comercial
1 1 704,50 € 1 719,50 € Encarregado de movimento
Encarregado de sala de comando
de energia

Mapa de evolução das categorias profissionais não Mapa de integração de categorias no regulamento de
chefias carreiras
(Redação igual.) (Redação igual.)

4503
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Tabela de integração de carreiras abertas STTM - Sindicato dos Trabalhadores da Tracção do Me-
tropolitano de Lisboa:
(Redação igual.)
José Manuel da Silva Marques, na qualidade de manda-
ANEXO VI tário.
José Augusto Ferreira Rodrigues, na qualidade de man-
Tabelas salarias de categorias de não chefias e de datário.
chefias SINDEM - Sindicato da Manutenção do Metropolitano:

Tabela salarial de categorias não chefias José Carlos Estêvão Silveira, na qualidade de mandatá-
rio.
Nível Vencimento a 1/1/2018 Vencimento a 1/7/2019 SITRA - Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes:
14 1 908,50 1 923,50
Nuno Ricardo Alves Fonseca, na qualidade de manda-
13 1 731,50 1 746,50 tário.
12 1 586,50 1 601,50
SITESE - Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de
11 1 477,50 1 492,50 Serviços, Comércio, Restauração e Turismo:
10 1 387,00 1 402,00
José Augusto Santos, na qualidade de mandatário.
9 1 304,00 1 319,00
8 1 242,00 1 257,00 FEPCES - Federação Portuguesa dos Sindicatos do Co-
mércio, Escritórios e Serviços:
7 1 180,00 1 195,00
6 1 106,50 1 121,50 Anabela Paulo Silva Carvalheira, na qualidade de man-
5 1 062,50 1 077,50
datário.
Paulo Jorge Machado Ferreira, na qualidade de man-
4 1 032,00 1 047,00
datário.
3 1 006,50 1 021,50 João Paulo Gomes Henriques, na qualidade de manda-
2 986,00 1 001,00 tário.
1 967,50 982,50
SQTD - Sindicato dos Quadros e Técnicos de Desenho:
Anabela Paulo Silva Carvalheira, na qualidade de man-
Tabela salarial de categorias de chefias
datário.
Carreira Paulo Jorge Machado Ferreira, na qualidade de man-
Operações e datário.
Manutenção Técnica/apoio
comercial João Paulo Gomes Henriques, na qualidade de manda-
Nível
a a a a a a tário.
1/1/2018 1/7/2019 1/1/2018 1/7/2019 1/1/2018 1/7/2019
2 1 878,00 1 893,00 1 878,00 1 893,00 1 878,00 1 893,00
STMETRO - Sindicato dos Trabalhadores do Metropoli-
tano de Lisboa:
1 1 704,50 1 719,50 - -
Carlos Carrilho de Macedo, na qualidade de mandatário.
Lisboa, 12 de novembro de 2018. Luís Miguel Patrocínio Gomes Fernandes, na qualidade
de mandatário.
Metropolitano de Lisboa, EPE:
Vitor Manuel Domingues dos Santos, na qualidade de Declaração
presidente do conselho de administração. Pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comu-
Luís Carlos Antunes Barroso, na qualidade de vogal do nicações - FECTRANS/CGTP-IN, em representação dos se-
conselho de administração. guintes sindicatos:
Maria Helena Arranhado Carrasco Campos, na qualida-
de de vogal do conselho de administração. STRUP - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes
Rodoviários e Urbanos de Portugal;
Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunica- STRUN - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes
ções - FECTRANS/CGTP-IN: Rodoviários e Urbanos do Norte;
Anabela Paulo Silva Carvalheira, na qualidade de man- SNTSF - Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sec-
datário. tor Ferroviário;
Paulo Jorge Machado Ferreira, na qualidade de man- SIMAMEVIP - Sindicato dos Trabalhadores da Marinha
datário. Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca;
João Paulo Gomes Henriques, na qualidade de manda- OFICIAISMAR - Sindicato dos Capitães, Oficiais Pilo-
tário. tos, Comissários e Engenheiros da Marinha Mercante;
STFCMM - Sindicato dos Transportes Fluviais, Costei-

4504
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

ros e da Marinha Mercante; 2- (Redação igual.)


STRAMM - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes 3- Este AE abrange esta entidade empregadora e 187 tra-
Rodoviários da Região Autónoma da Madeira; balhadores.
SPTTOSH - Sindicato dos Profissionais dos Transportes,
Cláusula 2.ª
Turismo e Outros Serviços da Horta;
SPTTOSSMSM - Sindicato dos Profissionais dos Trans- Vigência
portes, Turismo e Outros Serviços de São Miguel e Santa
Com exceção da tabela salarial e todas as cláusulas com
Maria.
expressão pecuniária que têm uma vigência não superior a
Pela FEPCES - Federação Portuguesa dos Sindicatos do 12 meses, reportada a 1 de janeiro de cada ano, o presente
Comércio, Escritórios e Serviços, em representação dos se- acordo manter-se-á em vigor até 31 de dezembro de 2022.
guintes sindicatos:
CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escri- ANEXO III
tórios e Serviços de Portugal.
Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Tabela salarial
Serviços do Minho.
Sindicato dos Trabalhadores Aduaneiros em Despachan- Tabela salarial
tes e Empresas.
Remuneração mensal
Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vi-
gilância, Limpeza, Domésticas, Profissões Similares e Acti- Nível Técnicos superiores
vidades Diversas. Vencimento a 1.1.2018 Vencimento a 1.7.2019
Sindicato dos Empregados de Escritório, Comércio e
1 1 474,50 € 1 489,50 €
Serviços da Horta.
2 1 539,50 € 1 554,50 €
3 1 627,00 € 1 642,00 €
Depositado em 10 de dezembro de 2018, a fl. 76 do livro
n.º 12, com o n.º 237/2018, nos termos do artigo 494.º do 4 1 712,50 € 1 727,50 €
Código do Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de 5 1 811,00 € 1 826,00 €
fevereiro. 6 1 898,00 € 1 913,00 €
7 1 984,50 € 1 999,50 €
8 2 071,50 € 2 086,50 €
9 2 181,00 € 2 196,00 €
Acordo de empresa entre o Metropolitano de Lis-
10 2 278,50 € 2 293,50 €
boa, EPE e o Sindicato de Quadros e Técnicos -
11 2 375,50 € 2 390,50 €
SENSIQ e outras (técnicos superiores) - Alteração
12 2 484,00 € 2 499,00 €
salarial
13 2 583,00 € 2 598,00 €

Texto integral do acordo de empresa aplicável aos técni- 14 2 680,00 € 2 695,00 €


cos superiores publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, 15 2 777,50 € 2 792,50 €
n.º 3, de 22 de janeiro de 2017 e primeira revisão parcial ao 16 2 876,00 € 2 891,00 €
texto consolidado em 2017 no Boletim do Trabalho e Empre- 17 2 962,00 € 2 977,00 €
go, n.º 2, de 15 de janeiro de 2018.
18 3 060,00 € 3 075,00 €
19 3 191,00 € 3 206,00 €
Segunda revisão parcial ao texto consolidado em 2017
20 3 322,50 € 3 337,50 €
Aos 15 dias do mês de novembro de 2018, o Metropolitano 21 3 458,00 € 3 473,00 €
de Lisboa, EPE e o Sindicato de Quadros e Técnicos SENSIQ,
22 3 598,00 € 3 613,00 €
a FE - Federação dos Engenheiros e a Federação dos Sindica-
tos de Transportes e Comunicações - FECTRANS/CGTP-IN, 23 3 738,00 € 3 753,00 €
acordaram em negociações diretas alterar as cláusulas 1.ª, 2.ª 24 3 878,00 € 3 893,00 €
e anexo III do acordo de empresa que obriga, por um lado,
o Metropolitano de Lisboa, EPE e, por outro, os técnicos Lisboa, 15 de novembro de 2018.
superiores ao seu serviço filiados nas associações sindicais
outorgantes. Metropolitano de Lisboa, EPE:

Cláusula 1.ª Vitor Manuel Domingues dos Santos, na qualidade de


presidente do conselho de administração.
Área e âmbito Luís Carlos Antunes Barroso, na qualidade de vogal do
1- (Redação igual.) conselho de administração.

4505
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Maria Helena Arranhado Carrasco Campos, na qualida- Acordo de adesão entre a SPdH - Serviços Portu-
de de vogal do conselho de administração. gueses de Handling, SA e o STAMA - Sindicato dos
SENSIQ - Sindicato de Quadros e Técnicos: Trabalhadores dos Aeroportos, Manutenção e Avia-
ção ao acordo de empresa entre a mesma empresa
Rodolfo Frederico Beja de Lima e Knapič, na qualidade
e o STHA - Sindicato dos Técnicos de Handling de
de mandatário.
Aeroportos e outro
FE - Federação dos Engenheiros:
Cândida Maria Borges, na qualidade de mandatário. Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 504.º
João José Bento Silva Fernandes, na qualidade de man- do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12
datário. de fevereiro e revisto pela Lei n.º 23/2012, de 25 de junho,
acordam a SPdH - Serviços Portugueses de Handling, SA
E em representação dos seguintes sindicatos: («SPdH») e o STAMA - Sindicato dos Trabalhadores dos
SERS - Sindicato dos Engenheiros Aeroportos, Manutenção e Aviação («STAMA»), entre si, na
SNEET - Sindicato Nacional dos Engenheiros, Enge- adesão deste sindicato ao acordo de empesa celebrado entre
nheiros Técnicos e Arquitectos: a SPdH - Serviços Portugueses de Handling, SA e o STHA -
Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos, publica-
Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunica- do, após revisão global, no Boletim do Trabalho e Emprego,
ções - FECTRANS/CGTP-IN: n.º 6, de 15 de fevereiro de 2012 («Acordo de Empresa»),
Anabela Paulo Silva Carvalheira, na qualidade de man- regendo-se o presente acordo de adesão pelas cláusulas se-
datário. guintes:
Paulo Jorge Machado Ferreira, na qualidade de man- Cláusula 1.ª
datário.
José Luís do Carmo dos Santos, na qualidade de man- O STAMA - Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos,
datário. Manutenção e Aviação declara aderir ao acordo de empresa
celebrado entre a SPdH - Serviços Portugueses de Handling,
E em representação dos seguintes sindicatos: SA e o STHA - Sindicato dos Técnicos de Handling de Aero-
STRUP - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes portos, publicado, após revisão global, no Boletim do Traba-
Rodoviários e Urbanos de Portugal. lho e Emprego, n.º 6, de 15 de fevereiro de 2012 («Acordo de
STRUN - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Empresa» ou «AE 2012»), na versão que inclui a alteração
Rodoviários e Urbanos do Norte. salarial e outras decorrente do acordo de revisão das tabelas
SNTSF - Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sec- salariais de 2017 («ARTS 2018») ao referido acordo de em-
tor Ferroviário. presa, depositado em 12 de janeiro de 2018, a fl. 43 do livro
SIMAMEVIP - Sindicato dos Trabalhadores da Marinha n.º 12, com o n.º 7/2018 e publicada no Boletim do Trabalho
Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca. e Emprego, n.º 4, de 29 de janeiro de 2018.
OFICIAISMAR - Sindicato dos Capitães, Oficiais Pilo- Cláusula 2.ª
tos, Comissários e Engenheiros da Marinha Mercante.
STFCMM - Sindicato dos Transportes Fluviais, Costei- O STAMA - Sindicato dos Trabalhadores dos Aeropor-
ros e da Marinha Mercante. tos, Manutenção e Aviação, em representação dos seus asso-
STRAMM - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes ciados aceita a aplicabilidade da convenção colectiva supra
Rodoviários da Região Autónoma da Madeira. identificada na versão referida cláusula anterior, sem qual-
SPTTOSH - Sindicato dos Profissionais dos Transportes, quer reserva e sem qualquer modificação do seu conteúdo.
Turismo e Outros Serviços da Horta. Cláusula 2.ª
SPTTOSSMSM - Sindicato dos Profissionais dos Trans-
portes, Turismo e Outros Serviços de São Miguel e Santa O presente acordo de adesão obriga por um lado a SPdH
Maria. - Serviços Portugueses de Handling, SA e por outro, os tra-
balhadores da SPdH que, à data da celebração do presente
Depositado em 10 de dezembro de 2018, a fl. 76 do livro acordo, se encontram filiados no STAMA - Sindicato dos
n.º 12, com o n.º 238/2018, nos termos do artigo 494.º do Trabalhadores dos Aeroportos, Manutenção e Aviação.
Código do Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Cláusula 3.ª
fevereiro.
Nos termos e para os efeitos do estabelecido no artigo

4506
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

494.º do Código do Trabalho, por remissão do artigo 504.º, Cláusula 4.ª


número 3, do Código do Trabalho, é acordado e assumido
O presente acordo de adesão entra em vigor no dia se-
pela SPdH e o STAMA, em complemento do que já se acha
guinte ao da sua publicação no Boletim do Trabalho e Em-
expresso em outros passos do presente acordo de adesão:
prego.
a) O presente acordo de adesão ao acordo de empresa apli-
O presente acordo de adesão é feito em 3 (três) vias, des-
ca-se em todo o território nacional.
tinando-se uma via a cada um dos outorgantes e a terceira
b) A SPdH (Código de Acesso Permanente da Sociedade
via a instruir o depósito no serviço competente no ministério
5248-1603-6114) integra o sector de actividade de presta-
responsável pela área laboral.
ção de serviços de assistência em escala ao transporte aéreo
(CAE 52230-R3).
c) O presente acordo de adesão ao acordo de empresa é Lisboa, 23 de novembro de 2018.
aplicável aos trabalhadores da SPdH com as profissões e ca- A SPdH - Serviços Portugueses de Handling, SA:
tegorias profissionais nele identificadas e regulamentadas.
d) O presente acordo de adesão ao acordo de empresa Paulo Luís Neto de Carvalho Leite, presidente da comis-
abrange, para além da empresa, cerca de 100 (cem) traba- são executiva da SPdH, SA.
lhadores. Maria Beatriz Neves Marques Quadrado Filipe, admi-
e) A adesão ao acordo de empresa celebrado entre a SPdH nistradora executiva da SPdH, SA.
- Serviços Portugueses de Handling, SA e o STHA - Sindi- O STAMA - Sindicato dos Trabalhadores dos Aeropor-
cato dos Técnicos de Handling de Aeroportos, publicado no tos, Manutenção e Aviação:
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 6, de 15 de fevereiro
de 2012, na versão que inclui a alteração salarial e outras João Eusébio Varzielas, presidente da direcção e manda-
decorrente do acordo de revisão das tabelas salariais de 2017 tário do STAMA.
(«ARTS 2018») ao referido acordo de empresa, depositado Paulo Jorge Resende, vice-presidente da direcção e man-
em 12 de janeiro de 2018, a fl. 43 do livro n.º 12, com o n.º datário do STAMA.
7/2018 e publicada no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º
4, de 29 de janeiro de 2018, opera-se sem qualquer reserva e Depositado em 6 de dezembro de 2018, a fl. 76 do livro
sem qualquer modificação do seu conteúdo. n.º 12, com o n.º 235/2018, nos termos do artigo 494.º do
Código do Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de
fevereiro.

DECISÕES ARBITRAIS

...

AVISOS DE CESSAÇÃO DA VIGÊNCIA DE CONVENÇÕES COLETIVAS

...

ACORDOS DE REVOGAÇÃO DE CONVENÇÕES COLETIVAS

...

4507
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

JURISPRUDÊNCIA

...

ORGANIZAÇÕES DO TRABALHO

ASSOCIAÇÕES SINDICAIS

I - ESTATUTOS

...

II - DIREÇÃO

STRUP - Sindicato dos Trabalhadores de Transpor- Bruno Manuel Soares Pais


tes Rodoviários e Urbanos de Portugal - Eleição Carlos Alberto dos Santos Pinho
Carlos Alexandre Romão Mileu
Identidade dos membros da direcão eleitos nos dias 22, Carlos Almerindo José Dias
23 e 24 de novembro de 2018 para o mandato de quatro anos. Carlos Michael da Silva Tavares
Cátia Brígida de Pina Belo
Cátia Sofia da Costa Frioleiro
Direção nacional
Celeste Maria Sampaio Romão Reis
Adriano Clemente Soares Martins Celso Gabriel de Almeida Martins
Agostinho Brás Araújo da Silva Eduardo José Cacais Lopes
Albertino Oliveira Pais Loureiro Fábio Manuel Martins Neno
Américo Silva Almeida Fernando Manuel Correia Bonito Portugal
Américo Silva Figueiredo Fernando Manuel Francisco Machado Cardoso
Ana Patrícia Martins da Silva de Jesus Fernando Manuel Guerreiro Mestre
Anabela Paulo Silva Carvalheira Fernando Manuel Monteiro Penida
António Gomes Cruz Fernando Manuel Neves Lopes Fidalgo
António Joaquim Soares Oliveira Fernando Manuel Nogueira Souto
António Jorge Gonçalves Lopes Fernando Sancho da Rama
António José Batalha Pedro Filipe Alexandre Mota Gaspar
António José Domingos Fernandes Firmino António Ribeiro Bragança Leite Couto
António José Luzio Soares Francisco César Ferreira
António Manuel Silva Guerra Hélder António Simões Borges
António Mendes Rodrigues Madaleno Hélder Manuel Martins Brites Moita
António Patrocínio Robalo Hélder Roque Costa Godinho
António Pires de Oliveira Henrique Pereira Guerreiro
Artur Jorge Dias Leal Seco Hugo Miguel Maia Ferreira
Bruno António Félix Vilhena Humberto do Nascimento Alves
Bruno José Domingues Antas da Eira Simões João Alberto Lourenço Pires

4508
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

João António dos Reis Alves Rogério Frade Andrade Lima


João António Martinho Silva Policarpo Rui Manuel dos Santos Branco
João Carlos Cantinho Gabriel Rui Manuel Teixeira Freire
João Manuel Conceição Saúde Rui Miguel Camilo Monteiro
João Paulo Gomes Henriques Sandra Isabel Martins Guerreiro Antunes
João Rodrigues Monteiro Sara Vanessa Carvalheira Ferreira Gligó
Jorge Santos Rodrigues Sérgio José Coutinho Canelas
José Alberto Real Alves Casaleiro Sérgio Miguel Gomes Crescêncio
José Carlos Dias Ribeiro Sérgio Moreira Xisto
José Carlos Marques Saraiva Sónia Regina Andrade dos Santos
José Eduardo Ramos Candeias Tiago Goulão Lobo
José Joaquim Filipe Valentim Vanda Sofia Afonso Leonardo Mota Ramos
José Luís Calapez Fonseca Vítor Alfeu Andrade Augusto
José Luís Carmo Santos Vítor Manuel Carmo Gonçalves
José Luís Ferreira Mendes de Sousa Vítor Manuel Ribeiro Gonçalves Costa
José Manuel Afonso Pires Vítor Manuel Santos Duarte
José Manuel Ferreira Rodrigues Pontes
José Manuel Nascimento Ventura
José Manuel Nogueira
José Manuel Santos Rodrigues
José Maria Almeida Branco Sindicato dos Trabalhadores da Tracção do
José Ramalho Pereira Metropolitano - STTM - Eleição
Licínio António Castanheira dos Santos
Luís Manuel Branco Dias Identidade dos membros da direção eleitos em 15 e 16 de
Luís Manuel Esteves Melfe novembro de 2018 para o mandato de quatro anos.
Luís Manuel Venâncio Franco Oliveira Presidente - José Manuel da Silva Marques, cartão de ci-
Luís Miguel Carrocinho Relvas dadão n.º 7755667.
Luís Miguel Guisado Serôdio Vice-presidente - Luís Manuel da Silva Farinha, cartão
Luís Miguel Henrique da Cruz Batista Santos de cidadão n.º 9609248.
Luís Serras Vermelho Tesoureiro - Joaquim Alberto Valério Simões, cartão de
Manuel António Silva Leal cidadão n.º 7354925.
Manuel Pedro Rodrigues Castelão 1.º secretário - José Augusto Ferreira Rodrigues, cartão
Márcio Alberto Costa Lopes de cidadão n.º 6165608.
Mário Filipe Ribeiro Calção 2.º secretário - Vítor Manuel Alves Caseiro, cartão de ci-
Nelson Leonardo Renda Faísca dadão n.º 5338019.
Nuno Miguel Aurélio Ferreira 3.º secretário - Pedro Alexandre Santos Correia da Silva,
Nuno Miguel da Costa Martins cartão de cidadão n.º 10808189.
Nuno Miguel da Silva Lopes Vogal - Carlos Rui Vaz Pereira, cartão de cidadão n.º
Nuno Victor Enes 9905572.
Paulino Dias Sousa Rodrigues Vogal - Rui Manuel da Silva Bastos Moniz Ferreira, car-
Paulo António Marçal Silva tão de cidadão n.º 9609246.
Paulo António Ribeiro Barzia Costa Vogal - Paulo Jorge Loura Miranda, cartão de cidadão
Paulo Cesar Pereira Mendes n.º 8847963.
Paulo Jorge Afonso Silva Vogal - Francisco Paulo Barreiros Rabino, cartão de ci-
Paulo Jorge Caldeira Borges dadão n.º 6088192.
Paulo Jorge Machado Ferreira Vogal - Eduardo Manuel Costa Palma Lagoa, cartão de
Paulo Jorge Vieira Almeida cidadão n.º 8081373.
Pedro João Costa Pereira Vogal - José Luís Silva Caldeira, cartão de cidadão n.º
Pedro Manuel Cardoso Eiras 8104842.
Pedro Manuel Lopes de Sousa Fernandes Vogal - António Manuel Martins Rocha, cartão de cida-
Rafael Filipe Brandão dos Santos dão n.º 7624002.
Ricardo António Lopes Pereira Vogal - Paulo Alexandre Barroso Pereira, cartão de cida-
Ricardo Filipe da Silva Couto dão n.º 9557112.
Ricardo Jorge Leite Fernandes Vogal - Armindo Lúcio Oliveira, cartão de cidadão n.º
Ricardo Miguel Cardoso Alves Albuquerque 9695205.

4509
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Sindicato Nacional da Carreira de Chefes da Polícia Suplentes:


de Segurança Pública - SNCC/PSP - Eleição Marco Fernandes Carvalho.
José Manuel Esteves Gonçalves.
Identidade dos membros da direção eleitos em 7 de no- José Joaquim Carvalho.
vembro de 2018 para o mandato de três anos. Maria Luísa Gomes Ribeiro.
Presidente - Carlos Alberto do Carmo Meireles.
Vice-presidente adjunto - António Afonso Santos Matos.
Vice-presidente para a área sindical - Rui Jorge Ribeiro
Amaral. SIMM - Sindicato Independente dos Motoristas de
Vice-presidente para a área das finanças - Adriano José Mercadorias - Eleição
Cardoso da Silva.
Vice-presidente para a área jurídica e disciplinar - Ma- Identidade dos membros da direção eleitos em 1 de se-
nuel Fernando da Silva Almeida. tembro de 2018 para o mandato de três anos.
Vice-presidente para a área das relações públicas e exter-
nas - Miguel Carlos Gomes Ferreira. Presidente - Armando Jorge Costa Cordeiro, cartão de
Assessor do presidente - Fernando Jorge Machado Jun- cidadão n.º 09893282.
queira. Vice-presidente -Tomás Augusto Dias Ferreira, cartão de
Secretário da presidência - Maria Irene Ferreira Coelho cidadão n.º 7343671.
Fonseca. Tesoureiro - Carlos Manuel dos Prazeres Rodrigues, car-
Tesoureiro - Fernando Manuel Cabral Rodrigues. tão de cidadão n.º 09832994.
Secretário para a área das finanças - José Luís Aguiar
Perdigão.
Secretário-geral - João José Carrilho Bagina.
Secretário-geral adjunto - Manuela de Jesus Tavares Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Centro -
Franco. Eleição
Secretário da direção nacional - João da Costa Gonçal-
ves. Identidade dos membros da direção eleitos em 9 de junho
Secretário da área sindical - Manuel Alves Fernandes. de 2018 para o mandato de quatro anos.
Secretário-adjunto da área sindical - António Augusto
Magalhães Mesquita. Direcção BI/CC
Secretário da área jurídica e disciplinar - António Ricar- Elisio Alexandre Caneira Mendes 11818253
do Botelho. Nuno Manuel Marques de Almeida 08068841
Secretário-adjunto da área jurídica e disciplinar - Jorge
Francisco António Gonçalves Encarnação 10700659
Mendonça Dias.
Fernando José Vigia Grilo 04487084
Secretário da área das relações públicas - António José
Fernandes de Carvalho Sobral. José Joaquim Gomes da Felismina 06923001
Secretário da área das relações públicas - Jorge Roque Carlos Alberto Batalha Lourenço 07456230
de Matos. João Fernando Gomes Marques 12675528
Secretário da área de relações externas - Maria de Fátima
Pinto Gonçalves.
Secretário da área de relações externas - António José
Sousa Varela.
União dos Sindicatos do Distrito de Leiria - USDL
Secretário da área de relações externas - Carlos Alberto
Alves Reis.
- Eleição
Coordenador nacional de delegados sindicais - Luís Ma-
nuel do Rosário Almeida. Identidade dos membros da direção eleitos em 23 de no-
Vice-coordenador nacional de delegados sindicais - Ma- vembro de 2018 para o mandato de quatro anos.
ria Isabel Marques Moreira.
Nome Sindicato
Coordenador regional de delegados sindicais da região
Norte - Ângelo Cardoso. Ana Cristina Santos Pejapes SINTAB
Coordenador regional de delegados sindicais da região Ana Isabel Guerra Martins STFPSC
Centro - Carlos Alberto Neves Antunes Henriques. Ana Luísa Pleno Rajão SPRC
Coordenador regional de delegados sindicais da região Ana Rita Carvalhais da Silva SPRC
Sul - Jorge Manuel Francisco.
António Caseiro Marcelino SITE-CSRA
Coordenador regional de delegados sindicais regiões aut.
da Madeira e Açores - José Nélio Pinto Correia. Bruno Filipe Duarte Pronto CESP
Carlos Manuel Gomes Cruz Marques SITE-CSRA

4510
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Elísio Alexandre Caneira Mendes STPC Maria Etelvina Lopes Rosa Ribeiro STIV
Francisco António Gonçalves Encarnação STPC Maria Helena Cardinali da Silva STIHTRSC
Gerné de Aragão Martins STIHTRSC Maria Helena Rebelo dos Santos STAL
Isabel Margarida Paiva Sanches Nobre STFPSC Mariana Conceição Santos Rocha SINTAB
Isabel Maria Alves Romeiro Estrela STFPSC Orlando Batista Nunes SNTCT
José Alberto Sequeira Vieira STAL Pedro Miguel Jesus Pinho SITE-CSRA
José Joaquim Filipe Valentim STRUP Ricardo Jorge Bernardo Fernandes STAL
José Manuel Ribeiro João Paiva SPRC Ricardo Miguel Brízido Pereira STIV
Manuel da Cruz Lopes SPRC Sérgio Filipe Sousa Macedo SINTAB
Manuel Santos Pereira STAL Vanessa Alexandra Monteiro da Silva SINTAB
Vítor Manuel Marques Varela SITE-CSRA

ASSOCIAÇÕES DE EMPREGADORES

I - ESTATUTOS

APIP - Associação Portuguesa da Indústria de de Plásticos, o qual correu termos no Tribunal Judicial da
Plásticos - Nulidade parcial Comarca de Lisboa - Juízo do Trabalho de Lisboa - Juiz 5,
foi declarada a nulidade parcial da alteração de estatutos da
Por sentença proferida em 10 de outubro de 2018 e tran- associação, com publicação no Boletim do Trabalho e Em-
sitada em julgado em 5 de novembro de 2018, no âmbito prego, n.º 23, de 22 de junho de 2016 e no Boletim do Tra-
do processo n.º 13372/18.1T8LSB movido pelo Ministério balho e Emprego, n.º 26, de 15 de julho de 2017, relativa à
Público contra a APIP - Associação Portuguesa da Indústria nulidade do número 1 do artigo 23.º

II - DIREÇÃO

Associação Nacional dos Industriais de Conservas Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas,
de Peixe (ANICP) - Eleição Ferragens, Mobiliário e Afins - Eleição

Identidade dos membros da direção eleitos em 30 de ou- Identidade dos membros da direção eleitos em 27 de se-
tubro de 2018 para o mandato de três anos. tembro de 2018 para o mandato de dois anos.
Presidente - Fábrica de Conservas A. Poveira, SA, repre- Presidente - João Carlos Ribeiro Miranda, em representa-
sentada por António Sérgio Alves da Silva Real. ção da MIRANDA & IRMÃO, L.da
Diretor - Conserveira do Sul, L.da, representada por Jorge Vice-presidente - Vital Rodrigues de Almeida, em repre-
Damaso Jacinto Ferreira. sentação da CICLO-FAPRIL - Indústrias Metalúrgicas, SA.
Diretor - Santa Catarina Indústria Conserveira, SA, re- Vice-presidente - Miguel Ângelo Pereira dos Santos em
presentada por Rogério Paulo Lopes Soares Veiros. representação da MANUFACTURAS SANTOS, SA.

4511
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

1.º secretário - Miguel Ângelo Pereira São Bento, em re- Associação dos Hotéis e Empreendimentos
presentação da ITALBOX - Utilidades Domésticas, SA. Turísticos do Algarve (AHETA) - Retificação
2.º secretário - Joaquim António Cardoso Figueiredo da
Cunha, em representação da TUPAI - Fábrica de Acessórios No Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 43, de 22 de no-
Industriais, SA. vembro de 2018, foi publicada a identidade dos membros da
Tesoureiro - José Aleixo Lopes Santiago, em representa- direção da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Tu-
ção da EPEDAL - Indústria de Componentes Metálicos, SA. rísticos do Algarve (AHETA), eleitos em 19 de outubro de
Vogal efectivo - Isabel Alexandra Rolo Gomes, em re- 2018, para o mandato de três anos, com inexatidão pelo que,
presentação da SRAMPORT - Transmissões Mecânicas, L.da assim se republica:
Vogal efectivo - Luís Enrique Gonçalves Santiago, em
representação da A. J. MAIAS, SA. Direção
Vogal efectivo - Pedro Jorge Pinto Oliveira de Araújo, Presidente - Elidérico Viegas - Pedras da Rainha, Activi-
em representação da POLISPORT - Plásticos, SA. dades Turísticas, SA.
Vice-presidente - Joel Pais - Solverde, SA.
Vice-presidente - Jorge Beldade - Marinotéis, SA.
Vice-presidente - José Queiroga Valentim - Pedras d´el
Associação Portuguesa de Fabricantes de Papel e Rei, SA.
Vice-presidente - Luís Correia Silva - Dom Pedro Golf,
Cartão (FAPEL) - Eleição
SA.
Vice-presidente - Martinho Fortunato - Marlagos - Inicia-
Identidade dos membros da direção eleitos em 26 de no- tivas Turísticas SA.
vembro de 2018 para o mandato de quatro anos. Vice-presidente - Pedro Lopes - Salvor, SA.
Presidente - RENOVA - Fábrica de Papel do Almonda, Vice-presidente - Reinaldo Teixeira - Garvetur, Agência
SA, representada por António Augusto de Andrade Tavares. Imobiliária, SA.
Vogal - PRADO CARTOLINAS DA LOUSÃ, SA, repre- Vice-presidente - Rúben Paula - Sociedade Turística da
sentada por Manuel Cavaco Guerreiro. Penina, SA.
Vogal - SERVISAN - Produtos de Higiene, SA, represen-
tada por João Paulo Gorjão Clara.

COMISSÕES DE TRABALHADORES

I - ESTATUTOS

Ocidental - Companhia Portuguesa de Seguros - adotam os presentes estatutos da comissão de trabalhadores.


Constituição 2- O coletivo dos trabalhadores é constituído por todos os
trabalhadores que prestem a sua atividade por força de um
Estatutos aprovados em 16 de abril de 2018. contrato de trabalho celebrado com a empresa.
3- O coletivo dos trabalhadores organiza-se e atua pelas
formas previstas nestes estatutos e na legislação aplicável,
CAPÍTULO I
neles residindo a plenitude dos poderes e direitos respeitan-
tes á intervenção democrática dos trabalhadores da empresa
Artigo 1.º
a todos os níveis.
Definição e âmbito Artigo 2.º
1- Os trabalhadores da Ocidental - Companhia Portuguesa
de Seguros doravante designada por OCS, no exercício dos Princípios fundamentais
direitos que a Constituição e as leis em vigor lhes conferem, 1- A comissão de trabalhadores da OCS Seguros orienta
dispostos a reforçar a sua unidade, seus interesses e direitos, a sua atividade pelos princípios constitucionais, na defesa

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

dos interesses dos trabalhadores da empresa e da intervenção b) Receber todas as informações necessárias ao exercício
democrática na vida empresa, visando o diálogo e a colabo- da sua atividade;
ração entre os órgãos de gestão e os trabalhadores ou seus c) Participar nos processos de reestruturação da empresa,
representantes. especialmente no tocante a ações de formação ou quando
Assume o compromisso de parceiro social, na procura ocorra alteração das condições de trabalho;
constante da valorização do individuo, como sendo a chave d) Participar na elaboração da legislação do trabalho, di-
para o sucesso da empresa, e no ambiente participativo do retamente ou por intermédio das respetivas comissões coor-
trabalho em equipa, reconhecendo assim a sua responsabili- denadoras;
dade social a longo prazo. e) Participar, diretamente ou por intermédio das comissões
2- A comissão de trabalhadores é independente de qual- coordenadoras às quais aderir, na elaboração e controlo da
quer organização ou estrutura sindical, mas cooperará com execução dos planos económico-sociais que contemplem o
as estruturas sindicais representativas dos trabalhadores da respetivo setor ou região;
OCS. f) Gerir ou participar na gestão das obras sociais da em-
presa;
Artigo 3.º
2- As subcomissões de trabalhadores podem:
Sede da comissão de trabalhadores a) Exercer os direitos previstos nas alíneas a), b), c) e d) do
número anterior, que lhes sejam delegados pelas comissões
A sede da comissão de trabalhadores da OCS, localiza-se
de trabalhadores;
na sede da empresa.
b) Informar a comissão de trabalhadores dos assuntos que
Artigo 4.º entenderem de interesse para a normal atividade desta;
c) Fazer a ligação entre os trabalhadores dos estabeleci-
Natureza da CT mentos e as respetivas comissões de trabalhadores, ficando
1- A comissão de trabalhadores da OCS, é o órgão demo- vinculadas à orientação geral por estas estabelecida.
craticamente eleito, investido e controlado pelo coletivo dos 3- No exercício das suas atribuições e direitos, a CT tem
trabalhadores para o exercício das atribuições, competências os seguintes deveres:
e direitos reconhecidos na Constituição da República, na lei a) Realizar uma atividade permanente e dedicada de or-
ou noutras normas aplicáveis e nestes estatutos. ganização de classe, de mobilização dos trabalhadores e do
2- Como forma de organização, expressão e atuação de- reforço da sua unidade;
mocrática dos trabalhadores, a CT exerce em nome próprio a b) Garantir e desenvolver a participação ativa e democrá-
competência e direitos referidos no número anterior. tica dos trabalhadores no funcionamento, direção, controlo
Artigo 5.º em toda a atividade do coletivo dos trabalhadores e dos seus
órgãos, assegurando a democracia interna a todos os níveis;
Composição, mandato c) Promover o esclarecimento e a formação cultural, técni-
1- A comissão de trabalhadores é constituída até ao nú- ca, profissional e social dos trabalhadores, de modo a permitir
mero máximo de membros autorizado pelo artigo 417.º do o desenvolvimento da sua consciência e a reforçar o seu empe-
Código do Trabalho, face ao número de trabalhadores da em- nhamento responsável na defesa dos seus interesses e direitos;
presa, e o mandato é de quatro anos. d) Exigir do órgão de gestão da empresa e de todas as en-
2- Em caso de renúncia, destituição ou perda de manda- tidades públicas competentes o cumprimento e aplicação das
to de um dos seus membros, a sua substituição faz-se pelo normas constitucionais e legais respeitantes aos direitos dos
elemento mais votado não eleito da lista a que pertencia o trabalhadores;
membro a substituir. e) Estabelecer laços de solidariedade e cooperação com as
3- Ocorrendo uma cessação de funções de todos os mem- comissões de trabalhadores de outras empresas e comissões
bros ou não sendo possível a substituição nos termos do nú- coordenadoras;
mero antecedente, ocorrerá nova eleição no prazo de sessen- f) Promover a melhoria das condições de vida dos traba-
ta dias, mantendo-se a CT cessante em funções até à tomada lhadores;
de posse da nova. g) Cooperar, na base do reconhecimento da sua indepen-
dência recíproca, com as organizações sindicais dos traba-
lhadores da empresa na prossecução dos objetivos comuns a
CAPÍTULO II
todos os trabalhadores;
h) Valorizar a participação cívica dos trabalhadores, a
Comissão de trabalhadores construção de uma sociedade mais justa e democrática, o fim
da exploração da pessoa pela pessoa e de todas as discrimi-
Artigo 6.º
nações.
Competências Artigo 7.º
1- Compete à CT, nomeadamente:
a) Defender os interesses profissionais e direitos dos tra- Controle de gestão
balhadores; 1- O controlo de gestão visa proporcionar e promover, com

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

base na respetiva unidade e mobilização, a intervenção de- d) Situação contabilística da empresa compreendendo o
mocrática e o empenhamento responsável dos trabalhadores balanço, conta de resultados e balancetes trimestrais;
na vida da empresa em especial e do processo produtivo em e) Modalidades de financiamento;
geral, para a realização dos objetivos comuns à filosofia e f) Encargos fiscais e parafiscais;
interesses dos trabalhadores e da empresa. g) Projetos de alteração do objeto, do capital social e de
2- O controlo de gestão é exercido pela comissão de traba- reconversão da atividade da empresa.
lhadores da OCS, nos termos e segundo as formas previstas 4- As informações previstas neste artigo são requeridas,
na Constituição da República, na lei ou outras normas apli- por escrito, pela CT ou pelos seus membros ao conselho de
cáveis nestes estatutos. administração da empresa e a mesma fica obrigada a respon-
3- A competência da comissão de trabalhadores para o der nos termos da lei.
exercício do controlo de gestão não pode ser delegado nou- 5- O disposto no número anterior não prejudica nem subs-
tras entidades. titui as reuniões previstas no artigo 14.º, nas quais a CT tem
4- A empresa está proibida por lei de impedir ou dificultar direito a que lhe sejam fornecidos as informações necessá-
o exercício do controlo de gestão. rias à realização das finalidades que as justificam.
5- Tendo as suas atribuições e direitos por finalidade o con-
Artigo 11.º
trolo das decisões económicas e sociais da empresa e de toda
a atividade desta, a CT, em conformidade com a lei, conserva Obrigatoriedade do parecer prévio
a sua autonomia perante a empresa, não assume poderes de
1- A CT exigirá o direito de parecer prévio nas matérias e
gestão e, por isso, não se substituí técnica e funcionalmente
direitos que obrigatoriamente a lei lhe confere procurando
aos órgãos e hierarquia administrativa da empresa.
sempre a defesa dos interesses dos trabalhadores e nomea-
Artigo 8.º damente:
a) Regulação da utilização de equipamento tecnológico
Direitos instrumentais para vigilância a distância no local de trabalho;
Para o exercício das suas atribuições e competências, a b) Tratamento de dados biométricos;
comissão de trabalhadores da OCS, goza dos direitos previs- c) Elaboração de regulamentos internos da empresa;
tos nos artigos seguintes. d) Modificação dos critérios de base de classificação pro-
fissional e de promoções;
Artigo 9.º
e) Definição e organização dos horários de trabalho aplicá-
Reuniões com o órgão de gestão da empresa veis a todos ou a parte dos trabalhadores da empresa;
f) Elaboração do mapa de férias dos trabalhadores da em-
1- A CT tem o direito de reunir periodicamente com o con-
presa;
selho de administração da empresa para discussão e análise
g) Mudança de local de atividade da empresa ou do esta-
dos assuntos relacionados com o exercício das suas atribui-
belecimento;
ções.
h) Quaisquer medidas de que resulte ou possa resultar
2- As reuniões deverão ter lugar sempre que necessário
uma diminuição substancial do número de trabalhadores da
para os fins indicados no número anterior.
empresa ou agravamento substancial das suas condições de
3- Das reuniões referidas neste artigo é lavrada ata, assina-
trabalho e, ainda, as decisões suscetíveis de desencadear mu-
da por todos os presentes.
danças na organização de trabalho;
Artigo 10.º i) Encerramento de estabelecimentos;
j) Dissolução ou requerimento de declaração de insolvên-
Direito à informação cia da empresa.
1- Nos termos da Constituição da República e da lei, a CT 2- Os pareceres referidos serão emitidos na forma, tempo e
tem direito a que lhe sejam fornecidas todas as informações modo determinados pela lei.
necessárias ao exercício da sua atividade.
Artigo 12.º
2- Ao direito previsto no número anterior correspondem
legalmente deveres de informação, vinculando não só o ór- Competência e direitos para o exercício do controle de gestão pela
gão de gestão da empresa mas ainda todas as entidades pú- comissão de trabalhadores
blicas competentes para as decisões relativamente às quais a 1- Em especial, para a realização do controlo de gestão, a
CT tem o direito de intervir. CT exerce a competência e goza dos direitos e poderes se-
3- O dever de informação que recai sobre o órgão de ges- guintes:
tão da empresa abrange, entre outras, as seguintes matérias: a) Apreciar e emitir parecer sobre os orçamentos e planos
a) Planos gerais de atividade e orçamento; económicos da empresa, bem como acompanhar e fiscalizar
b) Previsão, volume e administração de vendas; a sua correta execução;
c) Gestão de pessoal e estabelecimento dos seus critérios b) Promover a adequada utilização dos recursos técnicos,
básicos, montante da massa salarial e sua distribuição pelos humanos e financeiros;
diferentes escalões profissionais, regalias sociais, mínimos c) Promover, junto dos órgãos de gestão e dos trabalhado-
de produtividade e grau de absentismo; res, medidas que contribuam para a melhoria da atividade da

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empresa, designadamente, nos domínios dos equipamentos Artigo 16.º


técnicos e da simplificação administrativa;
d) Apresentar aos órgãos competentes da empresa suges- Acão da CT no interior da empresa
tões, recomendações ou críticas tendentes à qualificação ini- 1- A comissão de trabalhadores tem o direito de realizar
cial e à formação contínua dos trabalhadores e à melhoria nos locais de trabalho e durante o horário de trabalho todas
das condições de trabalho, designadamente das condições de as atividades relacionadas com o exercício das suas atribui-
segurança, higiene e saúde; ções e direitos.
e) Defender, junto dos órgãos de gestão e fiscalização da 2- Este direito compreende o livre acesso aos locais de tra-
empresa e das autoridades competentes, os legítimos interes- balho, a circulação nos mesmos e o contato direto com os
ses dos trabalhadores. trabalhadores.
3- O direito previsto neste artigo é exercido sem prejuízo
Artigo 13.º
do funcionamento eficaz da empresa.
Reorganização e reestruturação da empresa Artigo 17.º
Em especial, para intervenção na reestruturação da em-
presa, a CT goza dos seguintes direitos: Direito de afixação e distribuição de documentos
a) O direito de ser previamente ouvida e de sobre ela emi- 1- A comissão de trabalhadores tem o direito de afixar do-
tir parecer, nos termos e nos prazos previstos na lei, sobre os cumentos e propaganda relativos aos interesses dos trabalha-
planos ou projetos de reestruturação; dores em local adequado para o efeito, posto à sua disposição
b) O direito de ser informada sobre a evolução dos atos pela entidade patronal.
subsequentes; 2- A comissão de trabalhadores tem o direito de efetuar a
c) O direito de ter acesso à formulação final dos instru- distribuição daqueles documentos nos locais de trabalho e
mentos de reestruturação e de sobre eles se pronunciar antes durante o horário de trabalho, sem prejuízo do funcionamen-
de oficializados; to normal da empresa.
d) O direito de reunir com os órgãos ou técnicos encarre-
Artigo 18.º
gados dos trabalhos preparatórios de reestruturação;
e) O direito de emitir juízos críticos, de formular sugestões Direito a instalações adequadas
e de deduzir reclamações junto dos órgãos da empresa ou das
1- A comissão de trabalhadores tem o direito a instalações
entidades legalmente competentes.
adequadas, no interior da empresa, para o exercício das suas
Artigo 14.º funções.
2- As instalações devem ser postas à disposição da comis-
Defesa dos interesses profissionais e direitos dos trabalhadores são de trabalhadores pelos órgãos de gestão da empresa.
1- Em especial para defesa de interesses profissionais e
Artigo 19.º
direitos dos trabalhadores, a comissão de trabalhadores da
OCS, goza dos seguintes direitos, entre outros previstos na Direito a meios materiais e técnicos
lei:
A comissão de trabalhadores tem direito a obter do órgão
a) Receber todas as informações necessárias ao exercício
de gestão da empresa os meios materiais e técnicos necessá-
da sua atividade;
rios para o desempenho das suas funções.
b) Exercer o controlo de gestão na empresa;
c) Participar nos processos de reestruturação da empresa, Artigo 20.º
na elaboração dos planos e dos relatórios especialmente de
Financiamento da comissão de trabalhadores
formação profissional e em procedimentos relativos à altera-
ção das condições de trabalho. 1- Constituem receitas da comissão de trabalhadores:
2- As subcomissões de trabalhadores podem: a) Contribuições voluntárias dos trabalhadores;
a) Exercer os direitos previstos nas alíneas a), b) e c) do b) O produto de iniciativas para recolha de fundos;
número anterior, que lhes sejam delegados pelas comissões c) O produto da venda de documentos e outros materiais
de trabalhadores; editados pela comissão de trabalhadores.
b) Informar a comissão de trabalhadores dos assuntos que 2- A CT submete anualmente à apreciação de plenário as
entenderem de interesse para a normal atividade desta; receitas e despesas da sua atividade.
c) Fazer a ligação entre os trabalhadores dos estabeleci- Artigo 21.º
mentos e as respetivas comissões de trabalhadores, ficando
vinculadas à orientação geral por estas estabelecida. Faltas de representantes dos trabalhadores

Artigo 15.º Consideram-se faltas justificadas e contam como tem-


po de serviço efetivo as faltas dadas no exercício das suas
Gestão de serviços sociais atribuições e atividades pelos trabalhadores da empresa que
A comissão de trabalhadores da OCS, tem o direito de sejam membros da comissão de trabalhadores, de subcomis-
gerir ou participar na gestão das obras sociais da empresa. sões e de comissões coordenadoras, nos termos da lei.

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Artigo 22.º Artigo 27.º

Autonomia e independência Deliberações da comissão de trabalhadores


1- A comissão de trabalhadores da OCS, é independente As deliberações da comissão de trabalhadores da OCS
do patronato, do Estado, dos partidos e associações políticas, são tomadas por maioria simples dos membros presentes,
das confissões religiosas, das associações sindicais e, em ge- sendo válidas desde que nelas participe a maioria absoluta
ral, de qualquer organização ou entidade estranha ao coletivo dos seus membros.
dos trabalhadores. Se ao fim de três votações sucessivas persistir empate o
2- É proibido à empresa, entidades e associações patro- coordenador tem voto de qualidade.
nais promover a constituição, manutenção e atuação da CT,
Artigo 28.º
ingerir-se no seu funcionamento e atividade ou, de qualquer
modo, influir sobre os seus membros. Poderes para vincular a comissão de trabalhadores
Artigo 23.º Para vincular a CT são necessárias as assinaturas da
maioria dos membros da comissão executiva em efetividade
Proibição de atos de discriminação contra os trabalhadores de funções.
É proibido e considerado nulo e de nenhum efeito, nos
termos da lei, todo o acordo ou ato que vise: Organização e funcionamento
a) Subordinar o emprego de qualquer trabalhador à condi- Artigo 29.º
ção de este participar ou não nas atividades e órgãos ou de se
demitir dos cargos previstos nestes estatutos; Coordenação da comissão de trabalhadores
b) Despedir, transferir ou, de qualquer modo, prejudicar A comissão de trabalhadores poderá ter um coordenador
um trabalhador por motivo das suas atividades e posições re- eleito de entre os seus membros e uma comissão executiva.
lacionadas com as formas de organização dos trabalhadores
previstos nestes estatutos. Artigo 30.º
Artigo 24.º Perda de mandato

Proteção legal
Perde o mandato o membro da comissão de trabalhadores
quem faltar injustificadamente a três reuniões seguidas ou seis
1- Os membros da comissão de trabalhadores, das subco- interpoladas num ano, aplicando-se o previsto no artigo 5.º
missões e das comissões coordenadoras gozam da proteção
legal prevista na lei. Artigo 31.º
2- Nenhum trabalhador da empresa pode ser prejudicado
Delegação de poderes entre membros da CT
nos seus direitos, nomeadamente de participar na constitui-
ção da comissão de trabalhadores, na aprovação dos estatu- 1- É permitido a qualquer membro da comissão de tra-
tos ou de eleger e ser eleito, designadamente por motivo de balhadores delegar noutro a sua representação para uma
idade ou função. reunião específica.
Artigo 25.º 2- Poderá ainda a delegação de poderes ser para o perío-
do de férias do representado, ou de impedimento de duração
Capacidade judiciária não superior a um mês.
1- A comissão de trabalhadores tem capacidade judiciária, 3- A delegação de poderes está sujeita a forma escrita, de-
podendo ser parte em tribunal para a realização e defesa dos vendo indicar-se expressamente os fundamentos, a identifi-
seus direitos e dos direitos dos trabalhadores que lhe compe- cação do representante e a indicação da reunião ou período
te defender. para que ela é válida.
2- A CT goza de capacidade judiciária activa e passiva, Artigo 32.º
sem prejuízo dos direitos e da responsabilidade individual de
cada um dos seus membros. Substituição de elementos da CT
3- Qualquer dos seus membros, devidamente credenciado, 1- Os elementos da comissão de trabalhadores podem, du-
pode representar a CT em juízo, sem prejuízo do disposto no rante o seu mandato, pedir a sua substituição temporária por
artigo 39.º um período mínimo de 3 meses e máximo de 18 por motivos
Artigo 26.º de doença, licença sem vencimento, suspensão de contrato
por sua iniciativa ou motivos de caracter pessoal.
Reuniões da comissão de trabalhadores
2- A substituição faz-se, por iniciativa da CT, nos termos
1- A CT reúne ordinariamente uma vez por mês. do ponto 2 do artigo 5.º
2- Pode haver reuniões extraordinárias sempre que:
Artigo 33.º
a) Ocorram motivos justificativos;
b) A requerimento do coordenador ou de pelo menos um Subcomissões de trabalhadores
terço dos membros, com prévia indicação da ordem de tra-
1- Poderão ser constituídas subcomissões de trabalhado-
balhos.

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

res, nos termos da legislação em vigor. com estes estatutos, a mesma é constituída, nos termos da
2- A duração de mandato da(s) subcomissão(ões) de traba- lei, por um representante da cada uma das listas concorren-
lhadores, devem coincidir com o da CT. tes e igual número de representantes dos trabalhadores que
3- A atividade das subcomissões de trabalhadores é regula- convocaram a eleição.
da, com as devidas adaptações, pelas normas previstas nestes 3- Os três elementos referidos no número 1 deste artigo
estatutos e na lei. são eleitos pela CT em funções, por deliberação tomada nos
termos do artigo 27.º dos estatutos. Nos casos em que não
Artigo 34.º
exista CT e nos casos de destituição desta e de cessação de
Comissões coordenadoras funções na situação referida no número 3 do artigo 5.º, a CE
será designada de entre os seus elementos, a fim de promover
1- A comissão de trabalhadores da OCS, articulará a sua
a nova eleição.
ação com as comissões de trabalhadores do seu setor, para
4- Sendo a CE eleita nos termos do número 1, os membros
constituição de uma comissão coordenadora de grupo/setor,
da CE elegerão um presidente de entre os três elementos re-
à qual adere, que intervirá na elaboração dos planos econó-
feridos nesse número 1.
mico-sociais de setor.
5- As reuniões da CE são convocadas pelo presidente ou
2- A CT articulará a sua ação com as comissões de traba-
por dois outros membros.
lhadores do distrito para constituição de uma comissão coor-
6- As deliberações da CE são tomadas por maioria sim-
denadora, à qual adere.
ples, sendo válidas desde que participe na reunião a maioria
3- Deverá ainda articular a sua atividade às comissões de
dos seus membros.
trabalhadores de outras empresas, no fortalecimento da coo-
7- O mandato comissão eleitoral inicia-se com a eleição a
peração e da solidariedade.
que se refere o número 1 do presente artigo e termina após
4- Os trabalhadores da empresa deliberam sobre a parti-
publicação dos nomes dos membros eleitos e depois de de-
cipação da respetiva comissão de trabalhadores na consti-
corrido o prazo para impugnação do ato eleitoral.
tuição de comissão coordenadora e a adesão à mesma, bem
como a revogação da adesão, nos termos da lei, por iniciativa Artigo 38.º
da comissão de trabalhadores ou de 20 por cento dos traba-
lhadores da empresa. Caderno eleitoral
1- A comissão eleitoral (CE) em funções deve elaborar um
CAPÍTULO III caderno eleitoral dos trabalhadores com direito a voto.
2- O caderno eleitoral é utilizado em todas as votações por
Regulamento eleitoral para a CT voto secreto e está aberto à consulta de todos os trabalhado-
res interessados.
Artigo 35.º 3- A empresa deve entregar o caderno eleitoral aos traba-
lhadores que procedem à convocação da votação dos estatu-
Capacidade eleitoral tos, no prazo de quarenta e oito horas após a receção da cópia
São eleitos e elegíveis os trabalhadores da empresa defi- da convocatória, procedendo estes à sua imediata afixação na
nidos no número 2 do artigo 1.º dos estatutos. empresa e estabelecimento.
4- O caderno eleitoral deve conter o nome dos trabalhado-
Artigo 36.º res da empresa e, sendo caso disso, agrupados por estabele-
Princípios gerais sobre o voto
cimentos, à data da convocação da votação.
1- O voto é direto e secreto. Artigo 39.º
2- É permitido o voto por correspondência aos trabalha-
Data da eleição
dores que se encontrem temporariamente deslocados do seu
local de trabalho habitual por motivo de serviço, aos que es- O ato eleitoral tem lugar até 15 dias antes do termo do
tejam de folga no dia da votação e aos que estejam em gozo mandato da CT.
de férias ou ausentes por motivo de doença. Artigo 40.º
3- A conversão dos votos em mandatos faz-se de harmonia
com o método de representação proporcional. Convocatória da eleição

Artigo 37.º 1- O ato eleitoral é convocado com a antecedência mínima


de 30 dias sobre a respetiva data.
Comissão eleitoral 2- A convocatória menciona expressamente o dia, o local,
1- O processo eleitoral é dirigido por uma comissão eleito- horário e objeto da votação.
ral (CE) constituída por três elementos, eleitos em conformi- 3- A convocatória é afixada nos locais usuais para afixação
dade com o previsto no número 3 deste artigo e integrando de documentos de interesse para os trabalhadores e nos lo-
ainda, posteriormente, um representante de cada lista apre- cais onde funcionarão mesas de voto e difundida pelos meios
sentada às eleições. adequados, de modo a garantir a mais ampla publicidade.
2- Na falta de comissão eleitoral eleita em conformidade

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Artigo 41.º 2- As candidaturas aceites são identificadas por meio de


letra, que funcionará como sigla, atribuída pela CE a cada
Quem pode convocar o ato eleitoral uma delas por ordem cronológica de apresentação, com iní-
O ato eleitoral é convocado pela comissão eleitoral cons- cio na letra A.
tituída nos termos dos estatutos ou, na sua falta, por, no mí-
Artigo 46.º
nimo, 10 % dos trabalhadores da empresa.
Artigo 42.º Campanha eleitoral
1- A campanha eleitoral visa o esclarecimento dos eleito-
Candidaturas res e tem lugar entre a data de afixação da aceitação das can-
1- Podem propor listas de candidatura á eleição da CT, didaturas e a data marcada para a eleição, de modo que nesta
10 % trabalhadores da empresa (10 % dos trabalhadores do última não haja propaganda.
estabelecimento no caso de subcomissões de trabalhadores) 2- As despesas com a propaganda eleitoral são custeadas
inscritos nos cadernos eleitorais. pelas respetivas candidaturas.
2- Nenhum trabalhador pode subscrever ou fazer parte de
Artigo 47.º
mais de uma lista de candidatura.
3- As candidaturas deverão ser identificadas por um lema Local e horário da votação
ou sigla.
1- A votação efetua-se no local definido pela CE e durante
Artigo 43.º as horas de trabalho.
2- A votação realiza-se simultaneamente em todos os lo-
Apresentação de candidaturas cais de trabalho e com idêntico formalismo em todos os esta-
1- As candidaturas são apresentadas até 15 dias antes da belecimentos da empresa.
data prevista para o ato eleitoral. 3- Os trabalhadores têm o direito de votar durante o perí-
2- A apresentação consiste na entrega da lista à comissão odo normal de trabalho que lhes seja contratualmente apli-
eleitoral, acompanhada de uma declaração de aceitação assi- cável.
nada por cada um dos candidatos e subscrita, nos termos do 4- A votação inicia-se, pelo menos, trinta minutos antes
número 1 deste artigo, pelos proponentes. e termina sessenta minutos depois do período de funciona-
3- A comissão eleitoral entrega aos apresentantes um reci- mento da empresa ou estabelecimento.
bo com a data e a hora da apresentação e regista essa mesma
Artigo 48.º
data e hora no original recebido.
4- Todas as candidaturas têm direito a fiscalizar, através Mesas de voto
de delegado designado, toda a documentação recebida pela
1- Haverá mesas de voto nos estabelecimentos com mais
comissão eleitoral para os efeitos deste artigo.
de 10 eleitores.
Artigo 44.º 2- Podem ser constituídas mesas de voto nos estabeleci-
mentos com menos de 10 trabalhadores.
Rejeição de candidaturas 3- Os trabalhadores dos estabelecimentos referidos no nú-
1- A CE deve rejeitar de imediato as candidaturas entre- mero anterior podem ser agregados, para efeitos de votação,
gues fora de prazo ou que não venham acompanhadas da do- á mesa de voto de estabelecimento diferente.
cumentação exigida no artigo anterior. 4- As mesas são colocadas no interior dos locais de traba-
2- A CE dispõe do prazo máximo de dois dias a contar da lho, de modo que os trabalhadores possam votar sem preju-
data de apresentação para apreciar a regularidade formal e a dicar o funcionamento eficaz da empresa ou do estabeleci-
conformidade da candidatura com os estatutos. mento.
3- As irregularidades e violações aos estatutos detetadas
Artigo 49.º
podem ser supridas pelos proponentes, para o efeito notifi-
cados pela CE, no prazo máximo de dois dias a contar da Composição e forma de designação das mesas de voto
respetiva notificação.
1- As mesas são compostas por um presidente e dois vo-
4- As candidaturas que, findo o prazo referido no número
gais, escolhidos de entre os trabalhadores com direito a voto
anterior, continuarem a apresentar irregularidades e a violar
e que ficam dispensados da respetiva prestação de trabalho.
o disposto nos estatutos, são definitivamente rejeitadas por
2- Cada candidatura tem direito a designar um delegado
meio de declaração escrita, com indicação dos fundamentos,
junto de cada mesa de voto para acompanhar e fiscalizar to-
assinada pela CE e entregue aos proponentes.
das operações.
Artigo 45.º
Artigo 50.º
Aceitação das candidaturas
Boletins de voto
1- Até quinze dias antes da data marcada para o ato eleito-
1- O voto é expresso em boletins de voto de forma retan-
ral, a CE publica, por meio de afixação nos locais indicados,
gular e com as mesmas dimensões para todas as listas, im-
as candidaturas aceites.
pressos em papel da mesma cor, liso e não transparente.

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2- Em cada boletim são impressas as designações das can- multaneamente em todas as mesas e locais de votação e são
didaturas submetidas a sufrágio e as respetivas siglas e sím- públicas.
bolos. 2- De tudo e que se passar em cada mesa de voto é lavrada
3- Na linha correspondente a cada candidatura figura um uma ata que, depois de lida em voz alta e aprovada pelos
quadrado em branco destinado a ser assinalado com a esco- membros da mesa, é por eles assinada no final rubricado em
lha do eleitor. todas as páginas, fazendo parte integrante dela o registo de
4- A impressão dos boletins de voto fica a cargo da comis- presenças.
são eleitoral, que assegura o seu fornecimento às mesas na 3- Uma cópia de cada ata referida no número anterior é
quantidade necessária e suficiente, de modo que a votação afixada junto do respetivo local de votação, durante o prazo
possa iniciar-se dentro do horário previsto. de 15 dias a contar da data de apuramento respetivo.
4- O apuramento global é realizado com base nas atas das
Artigo 51.º
mesas de voto pela comissão eleitoral.
Ato eleitoral 5- A comissão eleitoral lavra uma ata de apuramento glo-
bal, com as formalidades previstas no número 2.
1- Compete à mesa dirigir os trabalhos do ato eleitoral.
6- A comissão eleitoral, seguidamente, proclama os eleitos.
2- Antes do início da votação, o presidente da mesa mostra
aos presentes a urna aberta de modo a certificar que ela não Artigo 55.º
está viciada, findo o que a fecha, procedendo à respetiva se-
lagem com lacre. Publicidade
3- Em local afastado da mesa o votante assinala com uma 1- Durante o prazo de 15 dias a contar do apuramento e
cruz o quadrado correspondente à lista em que vota, dobra e proclamação é afixada a relação dos eleitos e uma cópia da
boletim de voto em quatro e entrega-o ao presidente da mesa, ata de apuramento global no local ou locais em que a votação
que o introduz na urna. se tiver realizado e feita a comunicação dos resultados ao
4- As presenças no ato de votação devem ser registadas em órgão de gestão da empresa.
documento próprio. 2- Dentro do prazo de 10 dias a contar do apuramento e
5- O registo de presença contém um termo de abertura e proclamação, a comissão eleitoral deve requerer ao ministé-
um termo de encerramento, com indicação do número total rio competente o registo da eleição dos membros da comis-
de páginas e é assinado e rubricado em todas as páginas pe- são de trabalhadores, bem como das subcomissões de traba-
los membros da mesa, ficando a constituir parte integrante da lhadores, juntando a relação dos eleitos (identificados pelo
ata da respetiva mesa. nome, número do cartão de identificação, data de emissão e
entidade emitente), cópias certificadas das listas concorren-
Artigo 52.º
tes e atas de apuramento global (incluindo registo de presen-
Voto eletrónico ças) e das mesas de voto, acompanhadas dos documentos de
registo de votantes, por carta registada com aviso de receção
1- Para a utilização do voto eletrónico, o trabalhador com
ou entregue com protocolo.
direito a voto, receberá no seu posto de trabalho, uma senha
específica para o exercício do direito de voto. Artigo 56.º
2- Sem prejuízo da utilização do voto eletrónico, serão
mantidos os sistemas de voto estatutariamente definidos. Impugnação da eleição
1- Qualquer trabalhador tem direito de impugnar a eleição
Artigo 53.º
nos termos da lei (Código de Processo do Trabalho), com
Valor dos votos fundamento em violação da lei ou destes estatutos.
2- Sem prejuízo do previsto no número anterior, das deli-
1- Considera-se voto em branco o boletim de voto que não
berações da comissão eleitoral cabe recurso para o plenário
tenha sido objeto de qualquer tipo de marca.
se, por violação destes estatutos e da lei, elas tiverem influ-
2- Considera-se voto nulo o do boletim de voto:
ência no resultado da eleição.
a) No qual tenha sido assinalado mais de um quadrado ou
quando haja dúvidas sobre qual o quadrado assinalado;
b) No qual tenha sido feito qualquer corte, desenho ou ra- CAPÍTULO IV
sura ou quando tenha sido escrita qualquer palavra.
3- Não se considera voto nulo o do boletim de voto no qual Disposições finais
a cruz, embora não perfeitamente desenhada ou excedendo
os limites do quadrado, assinale inequivocamente a vontade Artigo 57.º
do votante.
Destituição da CT
Artigo 54.º 1- A CT pode ser destituída a todo o tempo por deliberação
dos trabalhadores da empresa através do voto secreto.
Abertura das urnas e apuramento
2- A votação é convocada pela CT a requerimento de, pelo
1- A abertura das urnas e o apuramento final têm lugar si- menos, 20 % dos trabalhadores da empresa com direito a
voto.

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

3- Os requerentes podem convocar diretamente a votação, resses e direitos, adotam os presentes estatutos da comissão
se a CT o não fizer no prazo máximo de 15 dias a contar da de trabalhadores.
data de receção do requerimento. 2- O coletivo dos trabalhadores é constituído por todos os
4- O requerimento previsto no número 2 e a convocatória trabalhadores que prestem a sua atividade por força de um
devem conter a indicação sucinta dos fundamentos invoca- contrato de trabalho celebrado com a empresa.
dos. 3- O coletivo dos trabalhadores organiza-se e atua pelas
5- No mais, aplicam-se à deliberação, com as adaptações formas previstas nestes estatutos e na legislação aplicável,
necessárias, as regras referentes à eleição da CT. neles residindo a plenitude dos poderes e direitos respeitan-
6- Devem participar na votação de destituição da CT um tes á intervenção democrática dos trabalhadores da empresa
mínimo 2/3 dos trabalhadores e haver mais de 50 % de votos a todos os níveis.
favoráveis à destituição.
Artigo 2.º
Artigo 58.º
Princípios fundamentais
Tomada de posse da comissão de trabalhadores 1- A comissão de trabalhadores da OCV Seguros orienta
A comissão de trabalhadores entra em funções no dia a a sua atividade pelos princípios constitucionais, na defesa
seguir à publicação dos resultados da eleição no Boletim do dos interesses dos trabalhadores da empresa e da intervenção
Trabalho e Emprego. democrática na vida empresa, visando o diálogo e a colabo-
ração entre os órgãos de gestão e os trabalhadores ou seus
Artigo 59.º
representantes.
Alteração dos estatutos Assume o compromisso de parceiro social, na procura
constante da valorização do individuo, como sendo a chave
Às deliberações para alteração dos estatutos e quaisquer
para o sucesso da empresa, e no ambiente participativo do
outras que devam ser tomadas por voto secreto aplicam-se,
trabalho em equipa, reconhecendo assim a sua responsabili-
com as necessárias adaptações as regras do capítulo III.
dade social a longo prazo.
Artigo 60.º 2- A comissão de trabalhadores é independente de qual-
quer organização ou estrutura sindical, mas cooperará com
Extinção da CT as estruturas sindicais representativas dos trabalhadores da
Em caso de extinção da CT, o destino do respetivo patri- OCV.
mónio será deliberado no mesmo plenário em que for deli-
Artigo 3.º
berada a extinção, não podendo, porém, os seus bens serem
distribuídos pelos trabalhadores da organização. Sede da comissão de trabalhadores
A sede da comissão de trabalhadores da OCV, localiza-se
Entrada em vigor na sede da empresa.
Os presentes estatutos entram em vigor no dia imediato Artigo 4.º
ao da sua publicação no Boletim do Trabalho e Emprego.
Natureza da CT
Registado em 6 de dezembro de 2018, ao abrigo do artigo 1- A comissão de trabalhadores da OCV, é o órgão demo-
430.º do Código do Trabalho, sob o n.º 131, a fl. 35 do livro craticamente eleito, investido e controlado pelo coletivo dos
n.º 2. trabalhadores para o exercício das atribuições, competências
e direitos reconhecidos na Constituição da República, na lei
ou noutras normas aplicáveis e nestes estatutos.
2- Como forma de organização, expressão e atuação de-
mocrática dos trabalhadores, a CT exerce em nome próprio a
Ocidental - Companhia Portuguesa de Seguros de
competência e direitos referidos no número anterior.
Vida, SA - Constituição
Artigo 5.º
Estatutos aprovados em 16 de abril de 2018.
Composição, mandato
1- A comissão de trabalhadores é constituída até ao número
CAPÍTULO I
máximo de membros autorizado pelo artigo 417.º do Código
do Trabalho, face ao número de trabalhadores da empresa, e
Artigo 1.º
o mandato é de quatro anos.
Definição e âmbito 2- Em caso de renúncia, destituição ou perda de manda-
1- Os trabalhadores da Ocidental Companhia Portuguesa to de um dos seus membros, a sua substituição faz-se pelo
de Seguros de Vida, SA doravante designada por OCV, no elemento mais votado não eleito da lista a que pertencia o
exercício dos direitos que a Constituição e as leis em vigor membro a substituir.
lhes conferem, dispostos a reforçar a sua unidade, seus inte- 3- Ocorrendo uma cessação de funções de todos os mem-

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

bros ou não sendo possível a substituição nos termos do nú- coordenadoras;


mero antecedente, ocorrerá nova eleição no prazo de sessen- f) Promover a melhoria das condições de vida dos traba-
ta dias, mantendo-se a CT cessante em funções até à tomada lhadores;
de posse da nova. g) Cooperar, na base do reconhecimento da sua indepen-
dência recíproca, com as organizações sindicais dos traba-
CAPÍTULO II lhadores da empresa na prossecução dos objetivos comuns a
todos os trabalhadores;
Comissão de trabalhadores h) Valorizar a participação cívica dos trabalhadores, a cons-
trução de uma sociedade mais justa e democrática, o fim da
Artigo 6.º exploração da pessoa pela pessoa e de todas as discriminações.
Artigo 7.º
Competências
1- Compete à CT, nomeadamente: Controle de gestão
a) Defender os interesses profissionais e direitos dos tra- 1- O controlo de gestão visa proporcionar e promover, com
balhadores; base na respetiva unidade e mobilização, a intervenção de-
b) Receber todas as informações necessárias ao exercício mocrática e o empenhamento responsável dos trabalhadores
da sua atividade; na vida da empresa em especial e do processo produtivo em
c) Participar nos processos de reestruturação da empresa, geral, para a realização dos objetivos comuns à filosofia e
especialmente no tocante a ações de formação ou quando interesses dos trabalhadores e da empresa.
ocorra alteração das condições de trabalho; 2- O controlo de gestão é exercido pela comissão de traba-
d) Participar na elaboração da legislação do trabalho, di- lhadores da OCV, nos termos e segundo as formas previstas
retamente ou por intermédio das respetivas comissões coor- na Constituição da República, na lei ou outras normas apli-
denadoras; cáveis nestes estatutos.
e) Participar, diretamente ou por intermédio das comissões 3- A competência da comissão de trabalhadores para o
coordenadoras às quais aderir, na elaboração e controlo da exercício do controlo de gestão não pode ser delegado nou-
execução dos planos económico-sociais que contemplem o tras entidades.
respetivo setor ou região; 4- A empresa está proibida por lei de impedir ou dificultar
f) Gerir ou participar na gestão das obras sociais da o exercício do controlo de gestão.
empresa. 5- Tendo as suas atribuições e direitos por finalidade o con-
2- As subcomissões de trabalhadores podem: trolo das decisões económicas e sociais da empresa e de toda
a) Exercer os direitos previstos nas alíneas a), b), c) e d) do a atividade desta, a CT, em conformidade com a lei, conserva
número anterior, que lhes sejam delegados pelas comissões a sua autonomia perante a empresa, não assume poderes de
de trabalhadores; gestão e, por isso, não se substituí técnica e funcionalmente
b) Informar a comissão de trabalhadores dos assuntos que aos órgãos e hierarquia administrativa da empresa.
entenderem de interesse para a normal atividade desta;
c) Fazer a ligação entre os trabalhadores dos estabeleci- Artigo 8.º
mentos e as respetivas comissões de trabalhadores, ficando
Direitos instrumentais
vinculadas à orientação geral por estas estabelecida.
3- No exercício das suas atribuições e direitos, a CT tem Para o exercício das suas atribuições e competências, a
os seguintes deveres: comissão de trabalhadores da OCV, goza dos direitos previs-
a) Realizar uma atividade permanente e dedicada de or- tos nos artigos seguintes.
ganização de classe, de mobilização dos trabalhadores e do Artigo 9.º
reforço da sua unidade;
b) Garantir e desenvolver a participação ativa e democrá- Reuniões com o órgão de gestão da empresa
tica dos trabalhadores no funcionamento, direção, controlo 1- A CT tem o direito de reunir periodicamente com o con-
em toda a atividade do coletivo dos trabalhadores e dos seus selho de administração da empresa para discussão e análise
órgãos, assegurando a democracia interna a todos os níveis; dos assuntos relacionados com o exercício das suas atribui-
c) Promover o esclarecimento e a formação cultural, técni- ções.
ca, profissional e social dos trabalhadores, de modo a permi- 2- As reuniões deverão ter lugar sempre que necessário
tir o desenvolvimento da sua consciência e a reforçar o seu para os fins indicados no número anterior.
empenhamento responsável na defesa dos seus interesses e 3- Das reuniões referidas neste artigo é lavrada ata, assina-
direitos; da por todos os presentes.
d) Exigir do órgão de gestão da empresa e de todas as en-
tidades públicas competentes o cumprimento e aplicação das Artigo 10.º
normas constitucionais e legais respeitantes aos direitos dos
Direito à informação
trabalhadores;
e) Estabelecer laços de solidariedade e cooperação com as 1- Nos termos da Constituição da República e da lei, a CT
comissões de trabalhadores de outras empresas e comissões tem direito a que lhe sejam fornecidas todas as informações

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

necessárias ao exercício da sua atividade. Artigo 12.º


2- Ao direito previsto no número anterior correspondem
legalmente deveres de informação, vinculando não só o ór- Competência e direitos para o exercício do controle de gestão pela
comissão de trabalhadores
gão de gestão da empresa mas ainda todas as entidades pú-
blicas competentes para as decisões relativamente às quais a 1- Em especial, para a realização do controlo de gestão, a
CT tem o direito de intervir. CT exerce a competência e goza dos direitos e poderes se-
3- O dever de informação que recai sobre o órgão de ges- guintes:
tão da empresa abrange, entre outras, as seguintes matérias: a) Apreciar e emitir parecer sobre os orçamentos e planos
a) Planos gerais de atividade e orçamento; económicos da empresa, bem como acompanhar e fiscalizar
b) Previsão, volume e administração de vendas; a sua correta execução;
c) Gestão de pessoal e estabelecimento dos seus critérios b) Promover a adequada utilização dos recursos técnicos,
básicos, montante da massa salarial e sua distribuição pelos humanos e financeiros;
diferentes escalões profissionais, regalias sociais, mínimos c) Promover, junto dos órgãos de gestão e dos trabalhado-
de produtividade e grau de absentismo; res, medidas que contribuam para a melhoria da atividade da
d) Situação contabilística da empresa compreendendo o empresa, designadamente, nos domínios dos equipamentos
balanço, conta de resultados e balancetes trimestrais; técnicos e da simplificação administrativa;
e) Modalidades de financiamento; d) Apresentar aos órgãos competentes da empresa suges-
f) Encargos fiscais e parafiscais; tões, recomendações ou críticas tendentes à qualificação ini-
g) Projetos de alteração do objeto, do capital social e de cial e à formação contínua dos trabalhadores e à melhoria
reconversão da atividade da empresa. das condições de trabalho, designadamente das condições de
4- As informações previstas neste artigo são requeridas, segurança, higiene e saúde;
por escrito, pela CT ou pelos seus membros ao conselho de e) Defender, junto dos órgãos de gestão e fiscalização da
administração da empresa e a mesma fica obrigada a respon- empresa e das autoridades competentes, os legítimos interes-
der nos termos da lei. ses dos trabalhadores.
5- O disposto no número anterior não prejudica nem subs- Artigo 13.º
titui as reuniões previstas no artigo 14.º, nas quais a CT tem
direito a que lhe sejam fornecidos as informações necessá- Reorganização e reestruturação da empresa
rias à realização das finalidades que as justificam. Em especial, para intervenção na reestruturação da em-
Artigo 11.º presa, a CT goza dos seguintes direitos:
a) O direito de ser previamente ouvida e de sobre ela emi-
Obrigatoriedade do parecer prévio tir parecer, nos termos e nos prazos previstos na lei, sobre os
1- A CT exigirá o direito de parecer prévio nas matérias e planos ou projetos de reestruturação;
direitos que obrigatoriamente a lei lhe confere procurando b) O direito de ser informada sobre a evolução dos atos
sempre a defesa dos interesses dos trabalhadores e nomea- subsequentes;
damente: c) O direito de ter acesso à formulação final dos instru-
a) Regulação da utilização de equipamento tecnológico mentos de reestruturação e de sobre eles se pronunciar antes
para vigilância a distância no local de trabalho; de oficializados;
b) Tratamento de dados biométricos; d) O direito de reunir com os órgãos ou técnicos encarre-
c) Elaboração de regulamentos internos da empresa; gados dos trabalhos preparatórios de reestruturação;
d) Modificação dos critérios de base de classificação pro- e) O direito de emitir juízos críticos, de formular sugestões
fissional e de promoções; e de deduzir reclamações junto dos órgãos da empresa ou das
e) Definição e organização dos horários de trabalho aplicá- entidades legalmente competentes.
veis a todos ou a parte dos trabalhadores da empresa; Artigo 14.º
f) Elaboração do mapa de férias dos trabalhadores da em-
presa; Defesa dos interesses profissionais e direitos dos trabalhadores
g) Mudança de local de atividade da empresa ou do esta- 1- Em especial para defesa de interesses profissionais e
belecimento; direitos dos trabalhadores, a comissão de trabalhadores da
h) Quaisquer medidas de que resulte ou possa resultar OCV, goza dos seguintes direitos, entre outros previstos na
uma diminuição substancial do número de trabalhadores da lei:
empresa ou agravamento substancial das suas condições de a) Receber todas as informações necessárias ao exercício
trabalho e, ainda, as decisões suscetíveis de desencadear mu- da sua atividade;
danças na organização de trabalho; b) Exercer o controlo de gestão na empresa;
i) Encerramento de estabelecimentos; c) Participar nos processos de reestruturação da empresa,
j) Dissolução ou requerimento de declaração de insolvên- na elaboração dos planos e dos relatórios especialmente de
cia da empresa. formação profissional e em procedimentos relativos à altera-
2- Os pareceres referidos serão emitidos na forma, tempo e ção das condições de trabalho.
modo determinados pela lei. 2- As subcomissões de trabalhadores podem:

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

a) Exercer os direitos previstos nas alíneas a), b) e c) do b) O produto de iniciativas para recolha de fundos;
número anterior, que lhes sejam delegados pelas comissões c) O produto da venda de documentos e outros materiais
de trabalhadores; editados pela comissão de trabalhadores.
b) Informar a comissão de trabalhadores dos assuntos que 2- A CT submete anualmente à apreciação de plenário as
entenderem de interesse para a normal atividade desta; receitas e despesas da sua atividade.
c) Fazer a ligação entre os trabalhadores dos estabeleci-
Artigo 21.º
mentos e as respetivas comissões de trabalhadores, ficando
vinculadas à orientação geral por estas estabelecida. Faltas de representantes dos trabalhadores
Artigo 15.º Consideram-se faltas justificadas e contam como tem-
po de serviço efetivo as faltas dadas no exercício das suas
Gestão de serviços sociais atribuições e atividades pelos trabalhadores da empresa que
A comissão de trabalhadores da OCV, tem o direito de sejam membros da comissão de trabalhadores, de subcomis-
gerir ou participar na gestão das obras sociais da empresa. sões e de comissões coordenadoras, nos termos da lei.
Artigo 16.º Artigo 22.º

Acão da CT no interior da empresa Autonomia e independência


1- A comissão de trabalhadores tem o direito de realizar 1- A comissão de trabalhadores da OCV, é independente
nos locais de trabalho e durante o horário de trabalho todas do patronato, do Estado, dos partidos e associações políticas,
as atividades relacionadas com o exercício das suas atribui- das confissões religiosas, das associações sindicais e, em ge-
ções e direitos. ral, de qualquer organização ou entidade estranha ao coletivo
2- Este direito compreende o livre acesso aos locais de tra- dos trabalhadores.
balho, a circulação nos mesmos e o contato direto com os 2- É proibido à empresa, entidades e associações patro-
trabalhadores. nais promover a constituição, manutenção e atuação da CT,
3- O direito previsto neste artigo é exercido sem prejuízo ingerir-se no seu funcionamento e atividade ou, de qualquer
do funcionamento eficaz da empresa. modo, influir sobre os seus membros.
Artigo 17.º Artigo 23.º

Direito de afixação e distribuição de documentos Proibição de atos de discriminação contra os trabalhadores


1- A comissão de trabalhadores tem o direito de afixar do- É proibido e considerado nulo e de nenhum efeito, nos
cumentos e propaganda relativos aos interesses dos trabalha- termos da lei, todo o acordo ou ato que vise:
dores em local adequado para o efeito, posto à sua disposição a) Subordinar o emprego de qualquer trabalhador à condi-
pela entidade patronal. ção de este participar ou não nas atividades e órgãos ou de se
2- A comissão de trabalhadores tem o direito de efetuar a demitir dos cargos previstos nestes estatutos;
distribuição daqueles documentos nos locais de trabalho e b) Despedir, transferir ou, de qualquer modo, prejudicar
durante o horário de trabalho, sem prejuízo do funcionamen- um trabalhador por motivo das suas atividades e posições re-
to normal da empresa. lacionadas com as formas de organização dos trabalhadores
previstos nestes estatutos.
Artigo 18.º
Artigo 24.º
Direito a instalações adequadas
1- A comissão de trabalhadores tem o direito a instalações Proteção legal
adequadas, no interior da empresa, para o exercício das suas 1- Os membros da comissão de trabalhadores, das subco-
funções. missões e das comissões coordenadoras gozam da proteção
2- As instalações devem ser postas à disposição da comis- legal prevista na lei.
são de trabalhadores pelos órgãos de gestão da empresa. 2- Nenhum trabalhador da empresa pode ser prejudicado
nos seus direitos, nomeadamente de participar na constitui-
Artigo 19.º
ção da comissão de trabalhadores, na aprovação dos estatu-
Direito a meios materiais e técnicos tos ou de eleger e ser eleito, designadamente por motivo de
idade ou função.
A comissão de trabalhadores tem direito a obter do órgão
de gestão da empresa os meios materiais e técnicos necessá- Artigo 25.º
rios para o desempenho das suas funções.
Capacidade judiciária
Artigo 20.º
1- A comissão de trabalhadores tem capacidade judiciária,
Financiamento da comissão de trabalhadores podendo ser parte em tribunal para a realização e defesa dos
seus direitos e dos direitos dos trabalhadores que lhe compe-
1- Constituem receitas da comissão de trabalhadores:
te defender.
a) Contribuições voluntárias dos trabalhadores;
2- A CT goza de capacidade judiciária activa e passiva,

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

sem prejuízo dos direitos e da responsabilidade individual de cação do representante e a indicação da reunião ou período
cada um dos seus membros. para que ela é válida.
3- Qualquer dos seus membros, devidamente credenciado,
Artigo 32.º
pode representar a CT em juízo, sem prejuízo do disposto no
artigo 39.º Substituição de elementos da CT
Artigo 26.º 1- Os elementos da comissão de trabalhadores podem, du-
rante o seu mandato, pedir a sua substituição temporária por
Reuniões da comissão de trabalhadores um período mínimo de 3 meses e máximo de 18 por motivos
1- A CT reúne ordinariamente uma vez por mês. de doença, licença sem vencimento, suspensão de contrato
2- Pode haver reuniões extraordinárias sempre que: por sua iniciativa ou motivos de caracter pessoal.
a) Ocorram motivos justificativos; 2- A substituição faz-se, por iniciativa da CT, nos termos
b) A requerimento do coordenador ou de pelo menos um do ponto 2 do artigo 5.º
terço dos membros, com prévia indicação da ordem de tra-
Artigo 33.º
balhos.
Artigo 27.º Subcomissões de trabalhadores
1- Poderão ser constituídas subcomissões de trabalhado-
Deliberações da comissão de trabalhadores res, nos termos da legislação em vigor.
As deliberações da comissão de trabalhadores da OCV 2- A duração de mandato da(s) subcomissão(ões) de traba-
são tomadas por maioria simples dos membros presentes, lhadores, devem coincidir com o da CT.
sendo válidas desde que nelas participe a maioria absoluta 3- A atividade das subcomissões de trabalhadores é regula-
dos seus membros. da, com as devidas adaptações, pelas normas previstas nestes
Se ao fim de três votações sucessivas persistir empate o estatutos e na lei.
coordenador tem voto de qualidade.
Artigo 34.º
Artigo 28.º
Comissões coordenadoras
Poderes para vincular a comissão de trabalhadores 1- A comissão de trabalhadores da OCV, articulará a sua
Para vincular a CT são necessárias as assinaturas da ação com as comissões de trabalhadores do seu setor, para
maioria dos membros da comissão executiva em efetividade constituição de uma comissão coordenadora de grupo/setor,
de funções. à qual adere, que intervirá na elaboração dos planos econó-
mico-sociais de setor.
Organização e funcionamento 2- A CT articulará a sua ação com as comissões de traba-
lhadores do distrito para constituição de uma comissão coor-
Artigo 29.º denadora, à qual adere.
3- Deverá ainda articular a sua atividade às comissões de
Coordenação da comissão de trabalhadores trabalhadores de outras empresas, no fortalecimento da coo-
A comissão de trabalhadores poderá ter um coordenador peração e da solidariedade.
eleito de entre os seus membros e uma comissão executiva. 4- Os trabalhadores da empresa deliberam sobre a parti-
cipação da respetiva comissão de trabalhadores na consti-
Artigo 30.º
tuição de comissão coordenadora e a adesão à mesma, bem
Perda de mandato como a revogação da adesão, nos termos da lei, por iniciativa
da comissão de trabalhadores ou de 20 por cento dos traba-
Perde o mandato o membro da comissão de trabalhadores
lhadores da empresa.
quem faltar injustificadamente a três reuniões seguidas ou
seis interpoladas num ano, aplicando-se o previsto no artigo
5.º CAPÍTULO III

Artigo 31.º Regulamento eleitoral para a CT


Delegação de poderes entre membros da CT
Artigo 35.º
1- É permitido a qualquer membro da comissão de traba-
lhadores delegar noutro a sua representação para uma reu- Capacidade eleitoral
nião específica. São eleitos e elegíveis os trabalhadores da empresa defi-
2- Poderá ainda a delegação de poderes ser para o perío- nidos no número 2 do artigo 1.º dos estatutos.
do de férias do representado, ou de impedimento de duração
não superior a um mês. Artigo 36.º
3- A delegação de poderes está sujeita a forma escrita, de- Princípios gerais sobre o voto
vendo indicar-se expressamente os fundamentos, a identifi-
1- O voto é direto e secreto.

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

2- É permitido o voto por correspondência aos trabalha- Artigo 39.º


dores que se encontrem temporariamente deslocados do seu
local de trabalho habitual por motivo de serviço, aos que es- Data da eleição
tejam de folga no dia da votação e aos que estejam em gozo O ato eleitoral tem lugar até 15 dias antes do termo do
de férias ou ausentes por motivo de doença. mandato da CT.
3- A conversão dos votos em mandatos faz-se de harmonia
Artigo 40.º
com o método de representação proporcional.
Artigo 37.º Convocatória da eleição
1- O ato eleitoral é convocado com a antecedência mínima
Comissão eleitoral de 30 dias sobre a respetiva data.
1- O processo eleitoral é dirigido por uma comissão eleito- 2- A convocatória menciona expressamente o dia, o local,
ral (CE) constituída por três elementos, eleitos em conformi- horário e objeto da votação.
dade com o previsto no número 3 deste artigo e integrando 3- A convocatória é afixada nos locais usuais para afixação
ainda, posteriormente, um representante de cada lista apre- de documentos de interesse para os trabalhadores e nos lo-
sentada às eleições. cais onde funcionarão mesas de voto e difundida pelos meios
2- Na falta de comissão eleitoral eleita em conformidade adequados, de modo a garantir a mais ampla publicidade.
com estes estatutos, a mesma é constituída, nos termos da
Artigo 41.º
lei, por um representante da cada uma das listas concorren-
tes e igual número de representantes dos trabalhadores que Quem pode convocar o ato eleitoral
convocaram a eleição.
O ato eleitoral é convocado pela comissão eleitoral cons-
3- Os três elementos referidos no número 1 deste artigo
tituída nos termos dos estatutos ou, na sua falta, por, no mí-
são eleitos pela CT em funções, por deliberação tomada nos
nimo, 10 % dos trabalhadores da empresa.
termos do artigo 27.º dos estatutos. Nos casos em que não
exista CT e nos casos de destituição desta e de cessação de Artigo 42.º
funções na situação referida no número 3 do artigo 5.º, a CE
Candidaturas
será designada de entre os seus elementos, a fim de promover
a nova eleição. 1- Podem propor listas de candidatura á eleição da CT,
4- Sendo a CE eleita nos termos do número 1, os membros 10 % trabalhadores da empresa (10 % dos trabalhadores do
da CE elegerão um presidente de entre os três elementos re- estabelecimento no caso de subcomissões de trabalhadores)
feridos nesse número 1. inscritos nos cadernos eleitorais.
5- As reuniões da CE são convocadas pelo presidente ou 2- Nenhum trabalhador pode subscrever ou fazer parte de
por dois outros membros. mais de uma lista de candidatura.
6- As deliberações da CE são tomadas por maioria sim- 3- As candidaturas deverão ser identificadas por um lema
ples, sendo válidas desde que participe na reunião a maioria ou sigla.
dos seus membros. Artigo 43.º
7- O mandato comissão eleitoral inicia-se com a eleição a
que se refere o número 1 do presente artigo e termina após Apresentação de candidaturas
publicação dos nomes dos membros eleitos e depois de de- 1- As candidaturas são apresentadas até 15 dias antes da
corrido o prazo para impugnação do ato eleitoral. data prevista para o ato eleitoral.
Artigo 38.º 2- A apresentação consiste na entrega da lista à comissão
eleitoral, acompanhada de uma declaração de aceitação assi-
Caderno eleitoral nada por cada um dos candidatos e subscrita, nos termos do
1- A comissão eleitoral (CE) em funções deve elaborar um número 1 deste artigo, pelos proponentes.
caderno eleitoral dos trabalhadores com direito a voto. 3- A comissão eleitoral entrega aos apresentantes um reci-
2- O caderno eleitoral é utilizado em todas as votações por bo com a data e a hora da apresentação e regista essa mesma
voto secreto e está aberto à consulta de todos os trabalhado- data e hora no original recebido.
res interessados. 4- Todas as candidaturas têm direito a fiscalizar, através
3- A empresa deve entregar o caderno eleitoral aos traba- de delegado designado, toda a documentação recebida pela
lhadores que procedem à convocação da votação dos estatu- comissão eleitoral para os efeitos deste artigo.
tos, no prazo de quarenta e oito horas após a receção da cópia Artigo 44.º
da convocatória, procedendo estes à sua imediata afixação na
empresa e estabelecimento. Rejeição de candidaturas
4- O caderno eleitoral deve conter o nome dos trabalhado- 1- A CE deve rejeitar de imediato as candidaturas entre-
res da empresa e, sendo caso disso, agrupados por estabele- gues fora de prazo ou que não venham acompanhadas da do-
cimentos, à data da convocação da votação.

4525
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

cumentação exigida no artigo anterior. 4- As mesas são colocadas no interior dos locais de traba-
2- A CE dispõe do prazo máximo de dois dias a contar da lho, de modo que os trabalhadores possam votar sem preju-
data de apresentação para apreciar a regularidade formal e a dicar o funcionamento eficaz da empresa ou do estabeleci-
conformidade da candidatura com os estatutos. mento.
3- As irregularidades e violações aos estatutos detetadas
Artigo 49.º
podem ser supridas pelos proponentes, para o efeito notifi-
cados pela CE, no prazo máximo de dois dias a contar da Composição e forma de designação das mesas de voto
respetiva notificação.
1- As mesas são compostas por um presidente e dois vo-
4- As candidaturas que, findo o prazo referido no número
gais, escolhidos de entre os trabalhadores com direito a voto
anterior, continuarem a apresentar irregularidades e a violar
e que ficam dispensados da respetiva prestação de trabalho.
o disposto nos estatutos, são definitivamente rejeitadas por
2- Cada candidatura tem direito a designar um delegado
meio de declaração escrita, com indicação dos fundamentos,
junto de cada mesa de voto para acompanhar e fiscalizar to-
assinada pela CE e entregue aos proponentes.
das operações.
Artigo 45.º
Artigo 50.º
Aceitação das candidaturas
Boletins de voto
1- Até quinze dias antes da data marcada para o ato eleito-
1- O voto é expresso em boletins de voto de forma retan-
ral, a CE publica, por meio de afixação nos locais indicados,
gular e com as mesmas dimensões para todas as listas, im-
as candidaturas aceites.
pressos em papel da mesma cor, liso e não transparente.
2- As candidaturas aceites são identificadas por meio de
2- Em cada boletim são impressas as designações das can-
letra, que funcionará como sigla, atribuída pela CE a cada
didaturas submetidas a sufrágio e as respetivas siglas e sím-
uma delas por ordem cronológica de apresentação, com iní-
bolos.
cio na letra A.
3- Na linha correspondente a cada candidatura figura um
Artigo 46.º quadrado em branco destinado a ser assinalado com a esco-
lha do eleitor.
Campanha eleitoral 4- A impressão dos boletins de voto fica a cargo da comis-
1- A campanha eleitoral visa o esclarecimento dos eleito- são eleitoral, que assegura o seu fornecimento às mesas na
res e tem lugar entre a data de afixação da aceitação das can- quantidade necessária e suficiente, de modo que a votação
didaturas e a data marcada para a eleição, de modo que nesta possa iniciar-se dentro do horário previsto.
última não haja propaganda.
Artigo 51.º
2- As despesas com a propaganda eleitoral são custeadas
pelas respetivas candidaturas. Ato eleitoral
Artigo 47.º 1- Compete à mesa dirigir os trabalhos do ato eleitoral.
2- Antes do início da votação, o presidente da mesa mostra
Local e horário da votação aos presentes a urna aberta de modo a certificar que ela não
1- A votação efetua-se no local definido pela CE e durante está viciada, findo o que a fecha, procedendo à respetiva se-
as horas de trabalho. lagem com lacre.
2- A votação realiza-se simultaneamente em todos os lo- 3- Em local afastado da mesa o votante assinala com uma
cais de trabalho e com idêntico formalismo em todos os esta- cruz o quadrado correspondente à lista em que vota, dobra e
belecimentos da empresa. boletim de voto em quatro e entrega-o ao presidente da mesa,
3- Os trabalhadores têm o direito de votar durante o perí- que o introduz na urna.
odo normal de trabalho que lhes seja contratualmente apli- 4- As presenças no ato de votação devem ser registadas em
cável. documento próprio.
4- A votação inicia-se, pelo menos, trinta minutos antes 5- O registo de presença contém um termo de abertura e
e termina sessenta minutos depois do período de funciona- um termo de encerramento, com indicação do número total
mento da empresa ou estabelecimento. de páginas e é assinado e rubricado em todas as páginas pe-
los membros da mesa, ficando a constituir parte integrante da
Artigo 48.º
ata da respetiva mesa.
Mesas de voto Artigo 52.º
1- Haverá mesas de voto nos estabelecimentos com mais
de 10 eleitores. Voto eletrónico
2- Podem ser constituídas mesas de voto nos estabeleci- 1- Para a utilização do voto eletrónico, o trabalhador com
mentos com menos de 10 trabalhadores. direito a voto, receberá no seu posto de trabalho, uma senha
3- Os trabalhadores dos estabelecimentos referidos no nú- específica para o exercício do direito de voto.
mero anterior podem ser agregados, para efeitos de votação, 2- Sem prejuízo da utilização do voto eletrónico, serão
á mesa de voto de estabelecimento diferente. mantidos os sistemas de voto estatutariamente definidos.

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Artigo 53.º nos termos da lei (Código de Processo do Trabalho), com


fundamento em violação da lei ou destes estatutos.
Valor dos votos 2- Sem prejuízo do previsto no número anterior, das deli-
1- Considera-se voto em branco o boletim de voto que não berações da comissão eleitoral cabe recurso para o plenário
tenha sido objeto de qualquer tipo de marca. se, por violação destes estatutos e da lei, elas tiverem influ-
2- Considera-se voto nulo o do boletim de voto: ência no resultado da eleição.
a) No qual tenha sido assinalado mais de um quadrado ou
quando haja dúvidas sobre qual o quadrado assinalado; CAPÍTULO IV
b) No qual tenha sido feito qualquer corte, desenho ou ra-
sura ou quando tenha sido escrita qualquer palavra. Disposições finais
3- Não se considera voto nulo o do boletim de voto no qual
a cruz, embora não perfeitamente desenhada ou excedendo Artigo 57.º
os limites do quadrado, assinale inequivocamente o vontade
do votante. Destituição da CT

Artigo 54.º 1- A CT pode ser destituída a todo o tempo por deliberação


dos trabalhadores da empresa através do voto secreto.
Abertura das urnas e apuramento 2- A votação é convocada pela CT a requerimento de, pelo
1- A abertura das urnas e o apuramento final têm lugar si- menos, 20 % dos trabalhadores da empresa com direito a
multaneamente em todas as mesas e locais de votação e são voto.
públicas. 3- Os requerentes podem convocar diretamente a votação,
2- De tudo e que se passar em cada mesa de voto é lavrada se a CT o não fizer no prazo máximo de 15 dias a contar da
uma ata que, depois de lida em voz alta e aprovada pelos data de receção do requerimento.
membros da mesa, é por eles assinada no final rubricado em 4- O requerimento previsto no número 2 e a convocatória
todas as páginas, fazendo parte integrante dela o registo de devem conter a indicação sucinta dos fundamentos invoca-
presenças. dos.
3- Uma cópia de cada ata referida no número anterior é 5- No mais, aplicam-se à deliberação, com as adaptações
afixada junto do respetivo local de votação, durante o prazo necessárias, as regras referentes à eleição da CT.
de 15 dias a contar da data de apuramento respetivo. 6- Devem participar na votação de destituição da CT um
4- O apuramento global é realizado com base nas atas das mínimo 2/3 dos trabalhadores e haver mais de 50 % de votos
mesas de voto pela comissão eleitoral. favoráveis à destituição.
5- A comissão eleitoral lavra uma ata de apuramento glo- Artigo 58.º
bal, com as formalidades previstas no número 2.
6- A comissão eleitoral, seguidamente, proclama os eleitos. Tomada de posse da comissão de trabalhadores

Artigo 55.º A comissão de trabalhadores entra em funções no dia a


seguir à publicação dos resultados da eleição no Boletim do
Publicidade Trabalho e Emprego.
1- Durante o prazo de 15 dias a contar do apuramento e Artigo 59.º
proclamação é afixada a relação dos eleitos e uma cópia da
ata de apuramento global no local ou locais em que a votação Alteração dos estatutos
se tiver realizado e feita a comunicação dos resultados ao Às deliberações para alteração dos estatutos e quaisquer
órgão de gestão da empresa. outras que devam ser tomadas por voto secreto aplicam-se,
2- Dentro do prazo de 10 dias a contar do apuramento e com as necessárias adaptações as regras do capítulo III.
proclamação, a comissão eleitoral deve requerer ao ministé-
rio competente o registo da eleição dos membros da comis- Artigo 60.º
são de trabalhadores, bem como das subcomissões de traba- Extinção da CT
lhadores, juntando a relação dos eleitos (identificados pelo
nome, número do cartão de identificação, data de emissão e Em caso de extinção da CT, o destino do respetivo patri-
entidade emitente), cópias certificadas das listas concorren- mónio será deliberado no mesmo plenário em que for deli-
tes e atas de apuramento global (incluindo registo de presen- berada a extinção, não podendo, porém, os seus bens serem
ças) e das mesas de voto, acompanhadas dos documentos de distribuídos pelos trabalhadores da organização.
registo de votantes, por carta registada com aviso de receção
ou entregue com protocolo. Entrada em vigor

Artigo 56.º Os presentes estatutos entram em vigor no dia imediato


ao da sua publicação no Boletim do Trabalho e Emprego.
Impugnação da eleição
1- Qualquer trabalhador tem direito de impugnar a eleição

4527
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Registado em 6 de dezembro de 2018, ao abrigo do artigo Artigo 4.º


430.º do Código do Trabalho, sob o n.º 130, a fl. 35 do livro
n.º 2. Natureza da CT
1- A comissão de trabalhadores da OCP, é o órgão demo-
craticamente eleito, investido e controlado pelo coletivo dos
trabalhadores para o exercício das atribuições, competências
e direitos reconhecidos na Constituição da República, na lei
Ocidental - Sociedade Gestora de Fundos de ou noutras normas aplicáveis e nestes estatutos.
Pensões, SA - Constituição 2- Como forma de organização, expressão e atuação de-
mocrática dos trabalhadores, a CT exerce em nome próprio a
Estatutos aprovados em 16 de abril de 2018. competência e direitos referidos no número anterior.
Artigo 5.º
CAPÍTULO I
Composição, mandato
Artigo 1.º 1- A comissão de trabalhadores é constituída até ao nú-
Definição e âmbito
mero máximo de membros autorizado pelo artigo 417.º do
Código do Trabalho, face ao número de trabalhadores da em-
1- Os trabalhadores da Ocidental - Sociedade Gestora de presa, e o mandato é de quatro anos.
Fundos de Pensões, SA doravante designada por OCP, no 2- Em caso de renúncia, destituição ou perda de manda-
exercício dos direitos que a Constituição e as leis em vigor to de um dos seus membros, a sua substituição faz-se pelo
lhes conferem, dispostos a reforçar a sua unidade, seus inte- elemento mais votado não eleito da lista a que pertencia o
resses e direitos, adotam os presentes estatutos da comissão membro a substituir.
de trabalhadores. 3- Ocorrendo uma cessação de funções de todos os mem-
2- O coletivo dos trabalhadores é constituído por todos os bros ou não sendo possível a substituição nos termos do nú-
trabalhadores que prestem a sua atividade por força de um mero antecedente, ocorrerá nova eleição no prazo de sessen-
contrato de trabalho celebrado com a empresa. ta dias, mantendo-se a CT cessante em funções até à tomada
3- O coletivo dos trabalhadores organiza-se e atua pelas de posse da nova.
formas previstas nestes estatutos e na legislação aplicável,
neles residindo a plenitude dos poderes e direitos respeitan-
tes á intervenção democrática dos trabalhadores da empresa CAPÍTULO II
a todos os níveis.
Comissão de trabalhadores
Artigo 2.º
Artigo 6.º
Princípios fundamentais
1- A comissão de trabalhadores da OCP Seguros orienta Competências
a sua atividade pelos princípios constitucionais, na defesa 1- Compete à CT, nomeadamente:
dos interesses dos trabalhadores da empresa e da intervenção a) Defender os interesses profissionais e direitos dos tra-
democrática na vida empresa, visando o diálogo e a colabo- balhadores;
ração entre os órgãos de gestão e os trabalhadores ou seus b) Receber todas as informações necessárias ao exercício
representantes. da sua atividade;
Assume o compromisso de parceiro social, na procura c) Participar nos processos de reestruturação da empresa,
constante da valorização do individuo, como sendo a chave especialmente no tocante a ações de formação ou quando
para o sucesso da empresa, e no ambiente participativo do ocorra alteração das condições de trabalho;
trabalho em equipa, reconhecendo assim a sua responsabili- d) Participar na elaboração da legislação do trabalho, di-
dade social a longo prazo. retamente ou por intermédio das respetivas comissões coor-
2- A comissão de trabalhadores é independente de qual- denadoras;
quer organização ou estrutura sindical, mas cooperará com e) Participar, diretamente ou por intermédio das comissões
as estruturas sindicais representativas dos trabalhadores da coordenadoras às quais aderir, na elaboração e controlo da
OCP. execução dos planos económico-sociais que contemplem o
Artigo 3.º respetivo setor ou região;
f) Gerir ou participar na gestão das obras sociais da em-
Sede da comissão de trabalhadores presa.
A sede da comissão de trabalhadores da OCP, localiza-se 2- As subcomissões de trabalhadores podem:
na sede da empresa. a) Exercer os direitos previstos nas alíneas a), b), c) e d) do

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

número anterior, que lhes sejam delegados pelas comissões trolo das decisões económicas e sociais da empresa e de toda
de trabalhadores; a atividade desta, a CT, em conformidade com a lei, conserva
b) Informar a comissão de trabalhadores dos assuntos que a sua autonomia perante a empresa, não assume poderes de
entenderem de interesse para a normal atividade desta; gestão e, por isso, não se substituí técnica e funcionalmente
c) Fazer a ligação entre os trabalhadores dos estabeleci- aos órgãos e hierarquia administrativa da empresa.
mentos e as respetivas comissões de trabalhadores, ficando
Artigo 8.º
vinculadas à orientação geral por estas estabelecida.
3- No exercício das suas atribuições e direitos, a CT tem Direitos instrumentais
os seguintes deveres:
Para o exercício das suas atribuições e competências, a
a) Realizar uma atividade permanente e dedicada de or-
comissão de trabalhadores da OCP, goza dos direitos previs-
ganização de classe, de mobilização dos trabalhadores e do
tos nos artigos seguintes.
reforço da sua unidade;
b) Garantir e desenvolver a participação ativa e democrá- Artigo 9.º
tica dos trabalhadores no funcionamento, direção, controlo
em toda a atividade do coletivo dos trabalhadores e dos seus Reuniões com o órgão de gestão da empresa
órgãos, assegurando a democracia interna a todos os níveis; 1- A CT tem o direito de reunir periodicamente com o con-
c) Promover o esclarecimento e a formação cultural, técni- selho de administração da empresa para discussão e análise
ca, profissional e social dos trabalhadores, de modo a permi- dos assuntos relacionados com o exercício das suas atribui-
tir o desenvolvimento da sua consciência e a reforçar o seu ções.
empenhamento responsável na defesa dos seus interesses e 2- As reuniões deverão ter lugar sempre que necessário
direitos; para os fins indicados no número anterior.
d) Exigir do órgão de gestão da empresa e de todas as en- 3- Das reuniões referidas neste artigo é lavrada ata, assina-
tidades públicas competentes o cumprimento e aplicação das da por todos os presentes.
normas constitucionais e legais respeitantes aos direitos dos Artigo 10.º
trabalhadores;
e) Estabelecer laços de solidariedade e cooperação com as Direito à informação
comissões de trabalhadores de outras empresas e comissões 1- Nos termos da Constituição da República e da lei, a CT
coordenadoras; tem direito a que lhe sejam fornecidas todas as informações
f) Promover a melhoria das condições de vida dos traba- necessárias ao exercício da sua atividade.
lhadores; 2- Ao direito previsto no número anterior correspondem
g) Cooperar, na base do reconhecimento da sua indepen- legalmente deveres de informação, vinculando não só o ór-
dência recíproca, com as organizações sindicais dos traba- gão de gestão da empresa mas ainda todas as entidades pú-
lhadores da empresa na prossecução dos objetivos comuns a blicas competentes para as decisões relativamente às quais a
todos os trabalhadores; CT tem o direito de intervir.
h) Valorizar a participação cívica dos trabalhadores, a 3- O dever de informação que recai sobre o órgão de ges-
construção de uma sociedade mais justa e democrática, o fim tão da empresa abrange, entre outras, as seguintes matérias:
da exploração da pessoa pela pessoa e de todas as discrimi- a) Planos gerais de atividade e orçamento;
nações. b) Previsão, volume e administração de vendas;
Artigo 7.º c) Gestão de pessoal e estabelecimento dos seus critérios
básicos, montante da massa salarial e sua distribuição pelos
Controle de gestão diferentes escalões profissionais, regalias sociais, mínimos
1- O controlo de gestão visa proporcionar e promover, com de produtividade e grau de absentismo;
base na respetiva unidade e mobilização, a intervenção de- d) Situação contabilística da empresa compreendendo o
mocrática e o empenhamento responsável dos trabalhadores balanço, conta de resultados e balancetes trimestrais;
na vida da empresa em especial e do processo produtivo em e) Modalidades de financiamento;
geral, para a realização dos objetivos comuns à filosofia e f) Encargos fiscais e parafiscais;
interesses dos trabalhadores e da empresa. g) Projetos de alteração do objeto, do capital social e de
2- O controlo de gestão é exercido pela comissão de traba- reconversão da atividade da empresa.
lhadores da OCP, nos termos e segundo as formas previstas 4- As informações previstas neste artigo são requeridas,
na Constituição da República, na lei ou outras normas apli- por escrito, pela CT ou pelos seus membros ao conselho de
cáveis nestes estatutos. administração da empresa e a mesma fica obrigada a respon-
3- A competência da comissão de trabalhadores para o der nos termos da lei.
exercício do controlo de gestão não pode ser delegado nou- 5- O disposto no número anterior não prejudica nem subs-
tras entidades. titui as reuniões previstas no artigo 14.º, nas quais a CT tem
4- A empresa está proibida por lei de impedir ou dificultar direito a que lhe sejam fornecidos as informações necessá-
o exercício do controlo de gestão. rias à realização das finalidades que as justificam.
5- Tendo as suas atribuições e direitos por finalidade o con-

4529
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Artigo 11.º presa, a CT goza dos seguintes direitos:


a) O direito de ser previamente ouvida e de sobre ela emi-
Obrigatoriedade do parecer prévio tir parecer, nos termos e nos prazos previstos na lei, sobre os
1- A CT exigirá o direito de parecer prévio nas matérias e planos ou projetos de reestruturação;
direitos que obrigatoriamente a lei lhe confere procurando b) O direito de ser informada sobre a evolução dos atos
sempre a defesa dos interesses dos trabalhadores e nomea- subsequentes;
damente: c) O direito de ter acesso à formulação final dos instru-
a) Regulação da utilização de equipamento tecnológico mentos de reestruturação e de sobre eles se pronunciar antes
para vigilância a distância no local de trabalho; de oficializados;
b) Tratamento de dados biométricos; d) O direito de reunir com os órgãos ou técnicos encarre-
c) Elaboração de regulamentos internos da empresa; gados dos trabalhos preparatórios de reestruturação;
d) Modificação dos critérios de base de classificação pro- e) e) O direito de emitir juízos críticos, de formular suges-
fissional e de promoções; tões e de deduzir reclamações junto dos órgãos da empresa
e) Definição e organização dos horários de trabalho aplicá- ou das entidades legalmente competentes.
veis a todos ou a parte dos trabalhadores da empresa;
Artigo 14.º
f) Elaboração do mapa de férias dos trabalhadores da em-
presa; Defesa dos interesses profissionais e direitos dos trabalhadores
g) Mudança de local de atividade da empresa ou do esta-
1- Em especial para defesa de interesses profissionais e di-
belecimento;
reitos dos trabalhadores, a comissão de trabalhadores da OCP,
h) Quaisquer medidas de que resulte ou possa resultar
goza dos seguintes direitos, entre outros previstos na lei:
uma diminuição substancial do número de trabalhadores da
a) Receber todas as informações necessárias ao exercício
empresa ou agravamento substancial das suas condições de
da sua atividade;
trabalho e, ainda, as decisões suscetíveis de desencadear mu-
b) Exercer o controlo de gestão na empresa;
danças na organização de trabalho;
c) Participar nos processos de reestruturação da empresa,
i) Encerramento de estabelecimentos;
na elaboração dos planos e dos relatórios especialmente de
j) Dissolução ou requerimento de declaração de insolvên-
formação profissional e em procedimentos relativos à altera-
cia da empresa.
ção das condições de trabalho.
2- Os pareceres referidos serão emitidos na forma, tempo e
2- As subcomissões de trabalhadores podem:
modo determinados pela lei.
a) Exercer os direitos previstos nas alíneas a), b) e c) do
Artigo 12.º número anterior, que lhes sejam delegados pelas comissões
de trabalhadores;
Competência e direitos para o exercício do controle de gestão pela b) Informar a comissão de trabalhadores dos assuntos que
comissão de trabalhadores
entenderem de interesse para a normal atividade desta;
1- Em especial, para a realização do controlo de gestão, a c) Fazer a ligação entre os trabalhadores dos estabeleci-
CT exerce a competência e goza dos direitos e poderes se- mentos e as respetivas comissões de trabalhadores, ficando
guintes: vinculadas à orientação geral por estas estabelecida.
a) Apreciar e emitir parecer sobre os orçamentos e planos
económicos da empresa, bem como acompanhar e fiscalizar Artigo 15.º
a sua correta execução; Gestão de serviços sociais
b) Promover a adequada utilização dos recursos técnicos,
A comissão de trabalhadores da OCP, tem o direito de
humanos e financeiros;
gerir ou participar na gestão das obras sociais da empresa.
c) Promover, junto dos órgãos de gestão e dos trabalhado-
res, medidas que contribuam para a melhoria da atividade da Artigo 16.º
empresa, designadamente, nos domínios dos equipamentos
Acão da CT no interior da empresa
técnicos e da simplificação administrativa;
d) Apresentar aos órgãos competentes da empresa suges- 1- A comissão de trabalhadores tem o direito de realizar
tões, recomendações ou críticas tendentes à qualificação ini- nos locais de trabalho e durante o horário de trabalho todas
cial e à formação contínua dos trabalhadores e à melhoria as atividades relacionadas com o exercício das suas atribui-
das condições de trabalho, designadamente das condições de ções e direitos.
segurança, higiene e saúde; 2- Este direito compreende o livre acesso aos locais de tra-
e) Defender, junto dos órgãos de gestão e fiscalização da balho, a circulação nos mesmos e o contato direto com os
empresa e das autoridades competentes, os legítimos interes- trabalhadores.
ses dos trabalhadores. 3- O direito previsto neste artigo é exercido sem prejuízo
do funcionamento eficaz da empresa.
Artigo 13.º
Artigo 17.º
Reorganização e reestruturação da empresa
Direito de afixação e distribuição de documentos
Em especial, para intervenção na reestruturação da em-
1- A comissão de trabalhadores tem o direito de afixar do-

4530
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

cumentos e propaganda relativos aos interesses dos trabalha- termos da lei, todo o acordo ou ato que vise:
dores em local adequado para o efeito, posto à sua disposição a) Subordinar o emprego de qualquer trabalhador à condi-
pela entidade patronal. ção de este participar ou não nas atividades e órgãos ou de se
2- A comissão de trabalhadores tem o direito de efetuar a demitir dos cargos previstos nestes estatutos;
distribuição daqueles documentos nos locais de trabalho e b) Despedir, transferir ou, de qualquer modo, prejudicar
durante o horário de trabalho, sem prejuízo do funcionamen- um trabalhador por motivo das suas atividades e posições re-
to normal da empresa. lacionadas com as formas de organização dos trabalhadores
previstos nestes estatutos.
Artigo 18.º
Artigo 24.º
Direito a instalações adequadas
1- A comissão de trabalhadores tem o direito a instalações Proteção legal
adequadas, no interior da empresa, para o exercício das suas 1- Os membros da comissão de trabalhadores, das subco-
funções. missões e das comissões coordenadoras gozam da proteção
2- As instalações devem ser postas à disposição da comis- legal prevista na lei.
são de trabalhadores pelos órgãos de gestão da empresa. 2- Nenhum trabalhador da empresa pode ser prejudicado
nos seus direitos, nomeadamente de participar na constitui-
Artigo 19.º
ção da comissão de trabalhadores, na aprovação dos estatu-
Direito a meios materiais e técnicos tos ou de eleger e ser eleito, designadamente por motivo de
idade ou função.
A comissão de trabalhadores tem direito a obter do órgão
de gestão da empresa os meios materiais e técnicos necessá- Artigo 25.º
rios para o desempenho das suas funções.
Capacidade judiciária
Artigo 20.º
1- A comissão de trabalhadores tem capacidade judiciária,
Financiamento da comissão de trabalhadores podendo ser parte em tribunal para a realização e defesa dos
seus direitos e dos direitos dos trabalhadores que lhe compe-
1- Constituem receitas da comissão de trabalhadores:
te defender.
a) Contribuições voluntárias dos trabalhadores;
2- A CT goza de capacidade judiciária activa e passiva,
b) O produto de iniciativas para recolha de fundos;
sem prejuízo dos direitos e da responsabilidade individual de
c) O produto da venda de documentos e outros materiais
cada um dos seus membros.
editados pela comissão de trabalhadores.
3- Qualquer dos seus membros, devidamente credenciado,
2- A CT submete anualmente à apreciação de plenário as
pode representar a CT em juízo, sem prejuízo do disposto no
receitas e despesas da sua atividade.
artigo 39.º
Artigo 21.º
Artigo 26.º
Faltas de representantes dos trabalhadores
Reuniões da comissão de trabalhadores
Consideram-se faltas justificadas e contam como tem-
1- A CT reúne ordinariamente uma vez por mês.
po de serviço efetivo as faltas dadas no exercício das suas
2- Pode haver reuniões extraordinárias sempre que:
atribuições e atividades pelos trabalhadores da empresa que
a) Ocorram motivos justificativos;
sejam membros da comissão de trabalhadores, de subcomis-
b) A requerimento do coordenador ou de pelo menos um
sões e de comissões coordenadoras, nos termos da lei.
terço dos membros, com prévia indicação da ordem de tra-
Artigo 22.º balhos.

Autonomia e independência Artigo 27.º


1- A comissão de trabalhadores da OCP, é independente Deliberações da comissão de trabalhadores
do patronato, do Estado, dos partidos e associações políticas,
As deliberações da comissão de trabalhadores da OCP
das confissões religiosas, das associações sindicais e, em ge-
são tomadas por maioria simples dos membros presentes,
ral, de qualquer organização ou entidade estranha ao coletivo
sendo válidas desde que nelas participe a maioria absoluta
dos trabalhadores.
dos seus membros.
2- É proibido à empresa, entidades e associações patro-
Se ao fim de três votações sucessivas persistir empate o
nais promover a constituição, manutenção e atuação da CT,
coordenador tem voto de qualidade.
ingerir-se no seu funcionamento e atividade ou, de qualquer
modo, influir sobre os seus membros. Artigo 28.º
Artigo 23.º Poderes para vincular a comissão de trabalhadores

Proibição de atos de discriminação contra os trabalhadores Para vincular a CT são necessárias as assinaturas da
maioria dos membros da comissão executiva em efetividade
É proibido e considerado nulo e de nenhum efeito, nos
de funções.

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Organização e funcionamento lhadores do distrito para constituição de uma comissão coor-


denadora, à qual adere.
Artigo 29.º 3- Deverá ainda articular a sua atividade às comissões de
trabalhadores de outras empresas, no fortalecimento da coo-
Coordenação da comissão de trabalhadores peração e da solidariedade.
A comissão de trabalhadores poderá ter um coordenador 4- Os trabalhadores da empresa deliberam sobre a parti-
eleito de entre os seus membros e uma comissão executiva. cipação da respetiva comissão de trabalhadores na consti-
Artigo 30.º tuição de comissão coordenadora e a adesão à mesma, bem
como a revogação da adesão, nos termos da lei, por iniciativa
Perda de mandato da comissão de trabalhadores ou de 20 por cento dos traba-
Perde o mandato o membro da comissão de trabalhadores lhadores da empresa.
quem faltar injustificadamente a três reuniões seguidas ou
seis interpoladas num ano, aplicando-se o previsto no artigo CAPÍTULO III
5.º
Regulamento eleitoral para a CT
Artigo 31.º

Delegação de poderes entre membros da CT


Artigo 35.º
1- É permitido a qualquer membro da comissão de traba- Capacidade eleitoral
lhadores delegar noutro a sua representação para uma reu- São eleitos e elegíveis os trabalhadores da empresa defi-
nião específica. nidos no número 2 do artigo 1.º dos estatutos.
2- Poderá ainda a delegação de poderes ser para o perío-
do de férias do representado, ou de impedimento de duração Artigo 36.º
não superior a um mês.
Princípios gerais sobre o voto
3- A delegação de poderes está sujeita a forma escrita, de-
vendo indicar-se expressamente os fundamentos, a identifi- 1- O voto é direto e secreto.
cação do representante e a indicação da reunião ou período 2- É permitido o voto por correspondência aos trabalha-
para que ela é válida. dores que se encontrem temporariamente deslocados do seu
local de trabalho habitual por motivo de serviço, aos que es-
Artigo 32.º tejam de folga no dia da votação e aos que estejam em gozo
de férias ou ausentes por motivo de doença.
Substituição de elementos da CT
3- A conversão dos votos em mandatos faz-se de harmonia
1- Os elementos da comissão de trabalhadores podem, du- com o método de representação proporcional.
rante o seu mandato, pedir a sua substituição temporária por
um período mínimo de 3 meses e máximo de 18 por motivos Artigo 37.º
de doença, licença sem vencimento, suspensão de contrato
Comissão eleitoral
por sua iniciativa ou motivos de carácter pessoal.
2- A substituição faz-se, por iniciativa da CT, nos termos 1- O processo eleitoral é dirigido por uma comissão eleito-
do ponto 2 do artigo 5.º ral (CE) constituída por três elementos, eleitos em conformi-
dade com o previsto no número 3 deste artigo e integrando
Artigo 33.º ainda, posteriormente, um representante de cada lista apre-
sentada às eleições.
Subcomissões de trabalhadores
2- Na falta de comissão eleitoral eleita em conformidade
1- Poderão ser constituídas subcomissões de trabalhado- com estes estatutos, a mesma é constituída, nos termos da
res, nos termos da legislação em vigor. lei, por um representante da cada uma das listas concorren-
2- A duração de mandato da(s) subcomissão(ões) de traba- tes e igual número de representantes dos trabalhadores que
lhadores, devem coincidir com o da CT. convocaram a eleição.
3- A atividade das subcomissões de trabalhadores é regula- 3- Os três elementos referidos no número 1 deste artigo
da, com as devidas adaptações, pelas normas previstas nestes são eleitos pela CT em funções, por deliberação tomada nos
estatutos e na lei. termos do artigo 27.º dos estatutos. Nos casos em que não
Artigo 34.º exista CT e nos casos de destituição desta e de cessação de
funções na situação referida no número 3 do artigo 5.º, a CE
Comissões coordenadoras será designada de entre os seus elementos, a fim de promover
1- A comissão de trabalhadores da OCP, articulará a sua a nova eleição.
ação com as comissões de trabalhadores do seu setor, para 4- Sendo a CE eleita nos termos do número 1, os membros
constituição de uma comissão coordenadora de grupo/setor, da CE elegerão um presidente de entre os três elementos re-
à qual adere, que intervirá na elaboração dos planos econó- feridos nesse número 1.
mico-sociais de setor. 5- As reuniões da CE são convocadas pelo presidente ou
2- A CT articulará a sua ação com as comissões de traba- por dois outros membros.

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6- As deliberações da CE são tomadas por maioria sim- Artigo 43.º


ples, sendo válidas desde que participe na reunião a maioria
dos seus membros. Apresentação de candidaturas
7- O mandato comissão eleitoral inicia-se com a eleição a 1- As candidaturas são apresentadas até 15 dias antes da
que se refere o número 1 do presente artigo e termina após data prevista para o ato eleitoral.
publicação dos nomes dos membros eleitos e depois de de- 2- A apresentação consiste na entrega da lista à comissão
corrido o prazo para impugnação do ato eleitoral. eleitoral, acompanhada de uma declaração de aceitação assi-
nada por cada um dos candidatos e subscrita, nos termos do
Artigo 38.º
número 1 deste artigo, pelos proponentes.
Caderno eleitoral 3- A comissão eleitoral entrega aos apresentantes um reci-
bo com a data e a hora da apresentação e regista essa mesma
1- A comissão eleitoral (CE) em funções deve elaborar um
data e hora no original recebido.
caderno eleitoral dos trabalhadores com direito a voto.
4- Todas as candidaturas têm direito a fiscalizar, através
2- O caderno eleitoral é utilizado em todas as votações por
de delegado designado, toda a documentação recebida pela
voto secreto e está aberto à consulta de todos os trabalhado-
comissão eleitoral para os efeitos deste artigo.
res interessados.
3- A empresa deve entregar o caderno eleitoral aos traba- Artigo 44.º
lhadores que procedem à convocação da votação dos estatu-
tos, no prazo de quarenta e oito horas após a receção da cópia Rejeição de candidaturas
da convocatória, procedendo estes à sua imediata afixação na 1- A CE deve rejeitar de imediato as candidaturas entre-
empresa e estabelecimento. gues fora de prazo ou que não venham acompanhadas da do-
4- O caderno eleitoral deve conter o nome dos trabalhado- cumentação exigida no artigo anterior.
res da empresa e, sendo caso disso, agrupados por estabele- 2- A CE dispõe do prazo máximo de dois dias a contar da
cimentos, à data da convocação da votação. data de apresentação para apreciar a regularidade formal e a
conformidade da candidatura com os estatutos.
Artigo 39.º
3- As irregularidades e violações aos estatutos detetadas
Data da eleição podem ser supridas pelos proponentes, para o efeito notifi-
cados pela CE, no prazo máximo de dois dias a contar da
O ato eleitoral tem lugar até 15 dias antes do termo do
respetiva notificação.
mandato da CT.
4- As candidaturas que, findo o prazo referido no número
Artigo 40.º anterior, continuarem a apresentar irregularidades e a violar
o disposto nos estatutos, são definitivamente rejeitadas por
Convocatória da eleição meio de declaração escrita, com indicação dos fundamentos,
1- O ato eleitoral é convocado com a antecedência mínima assinada pela CE e entregue aos proponentes.
de 30 dias sobre a respetiva data.
Artigo 45.º
2- A convocatória menciona expressamente o dia, o local,
horário e objeto da votação. Aceitação das candidaturas
3- A convocatória é afixada nos locais usuais para afixação
1- Até quinze dias antes da data marcada para o ato eleito-
de documentos de interesse para os trabalhadores e nos lo-
ral, a CE publica, por meio de afixação nos locais indicados,
cais onde funcionarão mesas de voto e difundida pelos meios
as candidaturas aceites.
adequados, de modo a garantir a mais ampla publicidade.
2- As candidaturas aceites são identificadas por meio de
Artigo 41.º letra, que funcionará como sigla, atribuída pela CE a cada
uma delas por ordem cronológica de apresentação, com iní-
Quem pode convocar o ato eleitoral cio na letra A.
O ato eleitoral é convocado pela comissão eleitoral cons-
Artigo 46.º
tituída nos termos dos estatutos ou, na sua falta, por, no mí-
nimo, 10 % dos trabalhadores da empresa. Campanha eleitoral
Artigo 42.º 1- A campanha eleitoral visa o esclarecimento dos eleito-
res e tem lugar entre a data de afixação da aceitação das can-
Candidaturas didaturas e a data marcada para a eleição, de modo que nesta
1- Podem propor listas de candidatura á eleição da CT, última não haja propaganda.
10 % trabalhadores da empresa (10 % dos trabalhadores do 2- As despesas com a propaganda eleitoral são custeadas
estabelecimento no caso de subcomissões de trabalhadores) pelas respetivas candidaturas.
inscritos nos cadernos eleitorais.
Artigo 47.º
2- Nenhum trabalhador pode subscrever ou fazer parte de
mais de uma lista de candidatura. Local e horário da votação
3- As candidaturas deverão ser identificadas por um lema
1- A votação efetua-se no local definido pela CE e durante
ou sigla.

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as horas de trabalho. está viciada, findo o que a fecha, procedendo à respetiva se-
2- A votação realiza-se simultaneamente em todos os lo- lagem com lacre.
cais de trabalho e com idêntico formalismo em todos os esta- 3- Em local afastado da mesa o votante assinala com uma
belecimentos da empresa. cruz o quadrado correspondente à lista em que vota, dobra e
3- Os trabalhadores têm o direito de votar durante o perí- boletim de voto em quatro e entrega-o ao presidente da mesa,
odo normal de trabalho que lhes seja contratualmente apli- que o introduz na urna.
cável. 4- As presenças no ato de votação devem ser registadas em
4- A votação inicia-se, pelo menos, trinta minutos antes documento próprio.
e termina sessenta minutos depois do período de funciona- 5- O registo de presença contém um termo de abertura e
mento da empresa ou estabelecimento. um termo de encerramento, com indicação do número total
de páginas e é assinado e rubricado em todas as páginas pe-
Artigo 48.º
los membros da mesa, ficando a constituir parte integrante da
Mesas de voto ata da respetiva mesa.
1- Haverá mesas de voto nos estabelecimentos com mais Artigo 52.º
de 10 eleitores.
2- Podem ser constituídas mesas de voto nos estabeleci- Voto eletrónico
mentos com menos de 10 trabalhadores. 1- Para a utilização do voto eletrónico, o trabalhador com
3- Os trabalhadores dos estabelecimentos referidos no nú- direito a voto, receberá no seu posto de trabalho, uma senha
mero anterior podem ser agregados, para efeitos de votação, específica para o exercício do direito de voto.
á mesa de voto de estabelecimento diferente. 2- Sem prejuízo da utilização do voto eletrónico, serão
4- As mesas são colocadas no interior dos locais de traba- mantidos os sistemas de voto estatutariamente definidos.
lho, de modo que os trabalhadores possam votar sem preju-
Artigo 53.º
dicar o funcionamento eficaz da empresa ou do estabeleci-
mento. Valor dos votos
Artigo 49.º 1- Considera-se voto em branco o boletim de voto que não
tenha sido objeto de qualquer tipo de marca.
Composição e forma de designação das mesas de voto 2- Considera-se voto nulo o do boletim de voto:
1- As mesas são compostas por um presidente e dois vo- a) No qual tenha sido assinalado mais de um quadrado ou
gais, escolhidos de entre os trabalhadores com direito a voto quando haja dúvidas sobre qual o quadrado assinalado;
e que ficam dispensados da respetiva prestação de trabalho. b) No qual tenha sido feito qualquer corte, desenho ou ra-
2- Cada candidatura tem direito a designar um delegado sura ou quando tenha sido escrita qualquer palavra.
junto de cada mesa de voto para acompanhar e fiscalizar to- 3- Não se considera voto nulo o do boletim de voto no qual
das operações. a cruz, embora não perfeitamente desenhada ou excedendo
os limites do quadrado, assinale inequivocamente o vontade
Artigo 50.º
do votante.
Boletins de voto Artigo 54.º
1- O voto é expresso em boletins de voto de forma retan-
gular e com as mesmas dimensões para todas as listas, im- Abertura das urnas e apuramento
pressos em papel da mesma cor, liso e não transparente. 1- A abertura das urnas e o apuramento final têm lugar si-
2- Em cada boletim são impressas as designações das can- multaneamente em todas as mesas e locais de votação e são
didaturas submetidas a sufrágio e as respetivas siglas e sím- públicas.
bolos. 2- De tudo e que se passar em cada mesa de voto é lavrada
3- Na linha correspondente a cada candidatura figura um uma ata que, depois de lida em voz alta e aprovada pelos
quadrado em branco destinado a ser assinalado com a esco- membros da mesa, é por eles assinada no final rubricado em
lha do eleitor. todas as páginas, fazendo parte integrante dela o registo de
4- A impressão dos boletins de voto fica a cargo da comis- presenças.
são eleitoral, que assegura o seu fornecimento às mesas na 3- Uma cópia de cada ata referida no número anterior é
quantidade necessária e suficiente, de modo que a votação afixada junto do respetivo local de votação, durante o prazo
possa iniciar-se dentro do horário previsto. de 15 dias a contar da data de apuramento respetivo.
4- O apuramento global é realizado com base nas atas das
Artigo 51.º
mesas de voto pela comissão eleitoral.
Ato eleitoral 5- A comissão eleitoral lavra uma ata de apuramento glo-
bal, com as formalidades previstas no número 2.
1- Compete à mesa dirigir os trabalhos do ato eleitoral.
6- A comissão eleitoral, seguidamente, proclama os elei-
2- Antes do início da votação, o presidente da mesa mostra
tos.
aos presentes a urna aberta de modo a certificar que ela não

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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2018

Artigo 55.º Artigo 58.º

Publicidade Tomada de posse da comissão de trabalhadores


1- Durante o prazo de 15 dias a contar do apuramento e A comissão de trabalhadores entra em funções no dia a
proclamação é afixada a relação dos eleitos e uma cópia da seguir à publicação dos resultados da eleição no Boletim do
ata de apuramento global no local ou locais em que a votação Trabalho e Emprego.
se tiver realizado e feita a comunicação dos resultados ao
Artigo 59.º
órgão de gestão da empresa.
2- Dentro do prazo de 10 dias a contar do apuramento e Alteração dos estatutos
proclamação, a comissão eleitoral deve requerer ao ministé-
Às deliberações para alteração dos estatutos e quaisquer
rio competente o registo da eleição dos membros da comis-
outras que devam ser tomadas por voto secreto aplicam-se,
são de trabalhadores, bem como das subcomissões de traba-
com as necessárias adaptações as regras do capítulo III.
lhadores, juntando a relação dos eleitos (identificados pelo
nome, número do cartão de identificação, data de emissão e Artigo 60.º
entidade emitente), cópias certificadas das listas concorren-
tes e atas de apuramento global (incluindo registo de presen- Extinção da CT
ças) e das mesas de voto, acompanhadas dos documentos de Em caso de extinção da CT, o destino do respetivo patri-
registo de votantes, por carta registada com aviso de receção mónio será deliberado no mesmo plenário em que for deli-
ou entregue com protocolo. berada a extinção, não podendo, porém, os seus bens serem
distribuídos pelos trabalhadores da organização.
Artigo 56.º

Impugnação da eleição Entrada em vigor


1- Qualquer trabalhador tem direito de impugnar a eleição Os presentes estatutos entram em vigor no dia imediato
nos termos da lei (Código de Processo do Trabalho), com ao da sua publicação no Boletim do Trabalho e Emprego.
fundamento em violação da lei ou destes estatutos.
2- Sem prejuízo do previsto no número anterior, das deli- Registado em 6 de dezembro de 2018, ao abrigo do artigo
berações da comissão eleitoral cabe recurso para o plenário 430.º do Código do Trabalho, sob o n.º 133, a fl. 35 do livro
se, por violação destes estatutos e da lei, elas tiverem influ- n.º 2.
ência no resultado da eleição.

CAPÍTULO IV

Disposições finais GALLOVIDRO, SA - Nulidade parcial

Artigo 57.º Por sentença proferida em 24 de outubro de 2018 e


transitada em julgado em 19 de novembro de 2018, no
Destituição da CT âmbito do processo n.º 3235/18.6T8LRA movido pelo
1- A CT pode ser destituída a todo o tempo por deliberação Ministério Público contra a comissão de trabalhadores da
dos trabalhadores da empresa através do voto secreto. GALLOVIDRO, SA, o qual correu termos no Tribunal Judi-
2- A votação é convocada pela CT a requerimento de, pelo cial da Comarca de Leiria - Juízo do Trabalho de Leiria - Juiz
menos, 20 % dos trabalhadores da empresa com direito a 2, foi declarada a nulidade parcial da alteração de estatutos
voto. da referida comissão de trabalhadores, com publicação no
3- Os requerentes podem convocar diretamente a votação, Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 26, de 15 de julho de
se a CT o não fizer no prazo máximo de 15 dias a contar da 2017, relativa à nulidade do artigo 74.º por violação do dis-
data de receção do requerimento. posto na alínea g) do número 1, do artigo 434.º do Código
4- O requerimento previsto no número 2 e a convocatória do Trabalho, do número 1 do artigo 22.º por violação do dis-
devem conter a indicação sucinta dos fundamentos invoca- posto nos números 5 e 6 do artigo 431.º do Código do Tra-
dos. balho, do número 1 do artigo 48.º por violação do disposto
5- No mais, aplicam-se à deliberação, com as adaptações nos números 1 e 3 do artigo 415.º e no número 1 do artigo
necessárias, as regras referentes à eleição da CT. 431.º, ambos do Código do Trabalho, do número 6 do artigo
6- Devem participar na votação de destituição da CT um 59.º por violação do disposto no número 6 do artigo 431.º do
mínimo 2/3 dos trabalhadores e haver mais de 50 % de votos Código do Trabalho.
favoráveis à destituição.

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II - ELEIÇÕES

Ocidental - Companhia Portuguesa de Seguros - eleitos em 9 e 10 de julho de 2018 para o mandato de quatro
Eleição anos.
Nome:
Identidade dos membros da comissão de trabalhadores
eleitos em 9 e 10 de julho de 2018 para o mandato de quatro Jorge Alberto Formoso Queiroga Almeida.
anos. Margarida dos Anjos Figueiredo M. Quintela Santos.
Octávio Manuel Jerónimo Pereira.
Efetivos:
Suplentes:
Ana Júlia Murta Cardoso.
Paulo Jorge Lage Garcia. Fernando José Lopes Furtado Almeida de Carvalho.
João Loureiro Gomes.
Fernando da Silva Teixeira. Registado em 6 de dezembro de 2018, ao abrigo do artigo
Francisco Lima Sena Boleo. 438.º do Código do Trabalho, sob o n.º 129, a fl. 35 do livro
n.º 2.
Suplentes:
António Luís Lopes de Guimarães Serôdio.
Paulo Manuel Azevedo Almeida.

Registado em 6 de dezembro de 2018, ao abrigo do artigo


Ocidental - Sociedade Gestora de Fundos de
438.º do Código do Trabalho, sob o n.º 132, a fl. 35 do livro Pensões, SA - Eleição
n.º 2.
Identidade do membro da comissão de trabalhadores
eleito em 9 e 10 de julho de 2018 para o mandato de quatro
anos.

Ocidental - Companhia Portuguesa de Seguros de Vanda Cristina Ferreira Cristóvão Canhoto.


Vida, SA - Eleição
Registado em 6 de dezembro de 2018, ao abrigo do artigo
438.º do Código do Trabalho, sob o n.º 134, a fl. 35 do livro
Identidade dos membros da comissão de trabalhadores,
n.º 2.

REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES PARA A


SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

I - CONVOCATÓRIAS

Bollinghaus Steel, SA - Convocatória recebida na Direção-Geral do Emprego e das Relações de


Trabalho em 4 de dezembro de 2018, relativa à promoção da
Nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 28.º, da Lei eleição dos representantes dos trabalhadores para a seguran-
n.º 102/2009, de 10 de setembro, procede-se à publicação da ça e saúde no trabalho, na empresa Bollinghaus Steel, SA.
comunicação efetuada pelo Sindicato dos Trabalhadores das «Pela presente comunicamos a V. Ex.as com a antecedên-
Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Am- cia exigida no número 3 do artigo 27.º da Lei n.º 102/2009
biente do Centro Sul e Regiões Autónomas - SITE-CSRA, de 10 de setembro, que o sindicato SITE/CSRA - Sindicato
ao abrigo do número 3 do artigo 27.º da lei supra referida, dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia

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e Actividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autó- eleição dos representantes dos trabalhadores para a seguran-
nomas, no dia 11 de março de 2019, irá realizar na empresa ça e saúde no trabalho, na empresa Fapajal Papercare, SA.
abaixo identificada, o ato eleitoral com vista à eleição dos
«Pela presente comunicamos a V. Ex.as com a antecedên-
representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no
cia exigida no número 3 do artigo 27.º da Lei n.º 102/2009
trabalho, conforme disposto nos artigos 21.º, 26.º e seguintes
de 10 de setembro, que o sindicato SITE/CSRA - Sindicato
da Lei n.º 102/2009.
dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia
Bollinghaus Steel, SA. e Actividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autó-
Morada: Travessa da Indústria, Apartado 2, 2430-668 nomas, no dia 12 de março de 2019, irá realizar na empresa
Vieira de Leiria». abaixo identificada, o ato eleitoral com vista à eleição dos
representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no
trabalho, conforme disposto nos artigos 21.º, 26.º e seguintes
da Lei n.º 102/2009.
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa - Fapajal Papercare, SA.
Convocatória Morada: Rua Arquitecto Dias Coelho, 2660-394 S. Julião
do Tojal».
Nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 28.º da Lei
n.º 102/2009, de 10 de setembro, procede-se à publicação
da comunicação efetuada pelo Sindicato dos Trabalhadores
em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas Fapajal Papermaking, SA - Convocatória
(STFPSSRA), ao abrigo do número 3 do artigo 27.º da lei
supracitada, recebida nesta Direção-Geral do Emprego e das Nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 28.º, da Lei
Relações de Trabalho, em 7 de dezembro de 2018, relativa n.º 102/2009, de 10 de setembro, procede-se à publicação da
à promoção da eleição dos representantes dos trabalhadores comunicação efetuada pelo Sindicato dos Trabalhadores das
para a segurança e saúde no trabalho na Faculdade de Ciên- Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Am-
cias da Universidade de Lisboa. biente do Centro Sul e Regiões Autónomas - SITE-CSRA,
«Para cumprimento do número 3 do artigo 27.º da Lei n.º ao abrigo do número 3 do artigo 27.º da lei supra referida,
102/2009, de 10 de setembro vimos pela presente comunicar, recebida na Direção-Geral do Emprego e das Relações de
com a antecedência de 90 dias, que no dia 21 de fevereiro de Trabalho em 5 de dezembro de 2018, relativa à promoção
2019, se realizará na Faculdade de Ciências da Universidade da eleição dos representantes dos trabalhadores para a segu-
de Lisboa, o ato eleitoral com vista à eleição dos representan- rança e saúde no trabalho, na empresa Fapajal Papermaking,
tes dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho». SA.
«Pela presente comunicamos a V. Ex.as com a antecedên-
cia exigida no número 3 do artigo 27.º da Lei n.º 102/2009
de 10 de setembro, que o sindicato SITE/CSRA - Sindicato
Fapajal Papercare, SA - Convocatória dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia
e Actividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autó-
nomas, no dia 12 de março de 2019, irá realizar na empresa
Nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 28.º, da Lei
abaixo identificada, o ato eleitoral com vista à eleição dos
n.º 102/2009, de 10 de setembro, procede-se à publicação da
representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no
comunicação efetuada pelo Sindicato dos Trabalhadores das
trabalho, conforme disposto nos artigos 21.º, 26.º e seguintes
Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Am-
da Lei n.º 102/2009.
biente do Centro Sul e Regiões Autónomas - SITE-CSRA,
ao abrigo do número 3 do artigo 27.º da lei supra referida, Fapajal Papermaking, SA.
recebida na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Morada: Rua Arquitecto Dias Coelho, 2660-394 S. Julião
Trabalho em 5 de dezembro de 2018, relativa à promoção da do Tojal».

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