ET 002 EQTL Norma e Padroes para Raios de Distribuicao

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SUMÁRIO
1 FINALIDADE ............................................................................................................................................... 2
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ........................................................................................................................... 2
3 RESPONSABILIDADES ............................................................................................................................. 2
4 DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................... 3
5 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................... 5
6 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................ 6
6.1 Generalidades .................................................................................................................. 6
6.2 Material ............................................................................................................................. 6
6.3 Desenho do Material ......................................................................................................... 6
7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS .............................................................................. 7
7.1 Generalidades .................................................................................................................. 7
7.2 Características de Produção ............................................................................................. 7
7.3 Identificação ..................................................................................................................... 9
7.4 Embalagem ...................................................................................................................... 9
7.5 Exigências Adicionais ..................................................................................................... 10
8 INSPEÇÕES E ENSAIOS ......................................................................................................................... 12
8.1 Ensaios ........................................................................................................................... 12
8.2 Aplicação ........................................................................................................................ 13
9 ANEXOS .................................................................................................................................................... 14
9.1 Desenhos ....................................................................................................................... 14
9.2 Tabelas ........................................................................................................................... 15
9.3 Folha de Dados Técnicos ............................................................................................... 17
10 CONTROLE DE REVISÕES ................................................................................................................. 18
11 APROVAÇÃO ....................................................................................................................................... 18

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1 FINALIDADE

Esta norma especifica e padroniza requisitos mínimos exigíveis, relativos a características, projeto,
fabricação, ensaios e outras condições específicas, de para-raios para Redes de Distribuição nas
classes de tensão 15 e 36,2 kV da Companhia Energética do Maranhão – CEMAR e da Centrais
Elétricas do Pará – CELPA, empresas do Grupo Equatorial Energia, doravante denominadas
CONCESSIONÁRIA.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se às Gerências Corporativa de Engenharia, Gerência Corporativa de Normas e Padrões e à


Gerência de Suprimentos e Logística, no âmbito da CONCESSIONÁRIA. Também se aplica a todas as
empresas responsáveis pela fabricação/fornecimento deste item à CONCESSIONÁRIA.

3 RESPONSABILIDADES

3.1 Gerência Corporativa de Normas e Padrões

Especificar e padronizar as características projeto, fabricação, ensaios e outras condições


específicas, de para-raios utilizados nas redes de distribuição da Concessionária.

3.2 Gerências Corporativa de Engenharia

Realizar as atividades relacionadas à expansão e manutenção nos sistemas de 15 e 36,2 kV de


acordo com os critérios e recomendações definidas nesta norma. Participar do processo de revisão
desta norma.

3.3 Gerência de Suprimentos e Logística

Solicitar em sua rotina de aquisição e receber em sua rotina de inspeção, materiais conforme
exigências desta Especificação Técnica.

3.4 Fabricante/Fornecedor

3.5 Fabricar/Fornecer materiais conforme exigências desta Especificação Técnica.

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4 DEFINIÇÕES

4.1 Centelhador

Dispositivo de proteção contra surtos de descarga atmosférica. Opera como uma chave dependente
da tensão. Quando a tensão supera seu valor de operação, é criado um arco entre seus terminais,
oferecendo um caminho de baixa impedância, pelo pino de menor resistência que deverá estar
conectado a terra. Esta operação oferece proteção a sistemas contra surtos de corrente e tensão,
permitindo que os mesmos operem em seus níveis normais.

4.2 Corrente de descarga nominal do para-raios

Valor de crista do impulso de corrente, com forma 8/20 s, que é usado para classificar os para-raios.

4.3 Erosão

Degradação irreversível e não condutiva da superfície do isolador, que ocorre por perda de material.
Pode ser uniforme, localizada ou ramificada.

4.4 Para-raios a óxido metálico sem centelhadores

Para-raios composto de resistores não lineares a óxido metálico, ligados em série e/ou em paralelo,
sem quaisquer centelhadores.

4.5 Resistor não linear a óxido metálico

Componente principal do para-raios, formado basicamente pela sinterização de óxidos metálicos, o


qual, por sua característica não linear de tensão-corrente, apresenta uma baixa resistência frente à
sobretensões, limitando desta forma a tensão entre os terminais do para-raios e uma alta resistência
na sua condição normal de operação sob tensão em frequência industrial.

4.6 Máxima Tensão Contínua de Operação (MCOV)

Tensão eficaz máxima permissível de frequência industrial, que pode ser aplicada continuamente aos
terminais do para-raios, sem alteração das suas propriedades térmicas e elétricas.

4.7 Tensão disruptiva do para-raios

Máxima tensão que surge entre os terminais do para-raios antes da passagem da corrente de
descarga.

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4.8 Tensão nominal do para-raios

Máxima tensão eficaz, de frequência industrial, aplicável entre os terminais do para-raios na qual ele é
projetado para operar corretamente sob as condições de sobretensões temporárias estabelecidas nos
ensaios de ciclo de operação.

4.9 Tensão nominal de Operação

Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é designado, expresso em volts ou quilovolts.

4.10 Tensão residual do para-raios

Valor de crista da tensão que surge entre os terminais do para-raios durante a passagem da corrente
de descarga.

4.11 Trilhamento Elétrico (Tracking)

Degradação irreversível do isolador provocada pela formação de caminhos que se iniciam e se


desenvolvem na superfície de um material isolante, sendo condutivos mesmo quando secos.

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5 REFERÊNCIAS

5.1 NBR 5470 – Para-raios de resistor não linear a carboneto de silício (SIC) para sistemas de
potência – Terminologia.

5.2 NBR 6323 – Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido – Especificação.

5.3 NBR-8158 – Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia elétrica –
Especificação.

5.4 NBR 8186 – Guia de aplicação de coordenação de isolamento.

5.5 NBR 10296 – Material isolante elétrico – Avaliação da Resistência ao Trilhamento elétrico e
erosão sob condições ambientais severas – Método de ensaio.

5.6 ANSI/IEEE–62.11 – IEEE Standard for Metal – Oxide Surge Arresters for AC Power Circuits.

5.7 ABNT 16050 – Para-raios de Resistor não Linear de óxido metálico sem centelhadores, para
circuitos de Potência de corrente alternada.

5.8 IEC 60099–4:2006 – Surge arresters – Part 4: Metal–oxide surge arresters without gaps for a.c
systems.

5.9 IEC–99–3 – Artificial pollution testing of surge arresters.

5.10 ET.31.195 – Suporte L para fixação de para-raios em cruzeta.

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6 CONDIÇÕES GERAIS

6.1 Generalidades

Esta norma compreende o fornecimento de para-raios de média tensão, para instalação externa,
conforme características e exigências detalhadas a seguir, inclusive a realização dos ensaios de
Tipo, de Rotina, de Aceitação e Especiais a critério da CONCESSIONÁRIA, e os relatórios dos
respectivos ensaios.

6.2 Material

6.2.1 Para-raios de resistor não linear a óxido metálico sem centelhadores, com invólucro polimérico para
uso externo, em subestações e redes de distribuição.

6.2.2 Invólucro: em material polimérico, de borrachas à base de silicone, resistente ao trilhamento elétrico
e às intempéries.

6.2.3 Terminais e conectores de linha: em liga de cobre, com teor de cobre não inferior a 85% e de zinco
não superior a 6%, de acabamento estanhado ou em aço inoxidável de forma a evitar danos à
conexão devido à corrosão.

6.2.4 Terminais de aterramento: em liga de cobre de alta condutividade.

6.2.5 Braço de montagem (Abraçadeira): em material isolante polimérico à base de silicone, compatível
dieletricamente com o material do invólucro, resistente ao trilhamento elétrico e às intempéries.

6.2.6 O braço de montagem do para-raios deve suportar a um esforço de tração "F" equivalente a três
vezes o peso do para-raios, aplicado conforme desenho, não devendo apresentar uma flecha
residual.

6.2.7 Os conectores, terminais e o sistema de vedação devem suportar um torque de instalação de 2,7
daN.m.

6.2.8 A braçadeira deve ser adequada para fixação ao suporte "L".

6.2.9 Conectores de parafuso do terminal com rosca M10x1,5, próprios para acomodar condutor de 10
mm² a 70 mm².

6.2.10 Prazo de Garantia: 36 meses a partir da data de fabricação ou 24 meses a partir da data de
entrega, o que ocorrer por último.

6.3 Desenho do Material

Conforme item 9.1.1 DESENHO - PARA-RAIOS DE DISTRIBUIÇÃO- DETALHES CONSTRUTIVOS.

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7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS

7.1 Generalidades

7.1.1 Características Elétricas

As características elétricas dos para-raios devem atender aos valores indicados nas tabelas I e II e no
item 9.3 – Folha de Dados Técnicos destas Especificações, a menos que valores diferentes sejam
indicados para avaliação e aprovação.

7.1.2 Características de Proteção

Características de um para-raios, que resulta da combinação das seguintes curvas características:

a) Tensão disruptiva de impulso atmosférico x tempo para disrupção;

b) Tensão residual x corrente de descarga 8/20 µs.

Nota 1: Essas curvas são determinadas como prescrito na ABNT NBR 5424.

7.2 Características de Produção

7.2.1 Projeto

O projeto, a matéria-prima, a mão de obra e a fabricação dos para-raios, devem incorporar, tanto
quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não referidos
explicitamente nesta Norma.

Cada projeto novo deve ser explanado em todos os seus aspectos na proposta.

Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas devem
possuir o mesmo projeto e serem essencialmente iguais.

7.2.2 Invólucro

a. Características Construtivas

O para-raios deve ser construído sem espaços internos e ter vedações terminais adequadas de
modo a evitar a penetração de umidade. O invólucro polimérico deve ser injetado diretamente
sobre o conjunto de blocos encapsulados em material de fibra de vidro impregnado em resina
epóxi (ou outro processo equivalente).

b. Características Dielétricas

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Os valores de tensões suportáveis dos invólucros devem estar de acordo com o descrito
abaixo, levando-se em consideração que os para-raios para uso externo devem ser ensaiados
sob chuva, e para uso interno ensaiado a seco.

I. Tensão suportável nominal de impulso atmosférico: A tensão de ensaio deve ser igual ao
nível de proteção do para-raios a impulso atmosférico multiplicação pelo fator 1,30;

Nota 2: Caso a distância de arco ou a soma das distâncias de arco parciais seja superior ao valor da
tensão de ensaio, dividido por 500 kV/m este ensaio não é necessário.

II. O fator 1,30 cobre as variações das condições atmosféricas e correntes de descarga
superiores a nominal;

III. Tensão suportável nominal de frequência industrial de curta duração;

Nota 3: Para-raios de corrente de descarga nominal de 10 kA.

IV. O valor de crista da tensão de frequência industrial utilizado no ensaio deve ser igual ao
nível de proteção do para-raios a impulso de manobra multiplicado pelo fator 1,06.

7.2.3 Desligador Automático

Os para-raios devem ser equipados com dispositivo desligador automático extraível, com a função
de desligar automaticamente a ligação a terra em caso de defeito elétrico no para-raios.

7.2.4 Terminais e Conectores de Linha

Os terminais de linha (parafusos e porcas) e arruelas de contato dos para-raios devem ser
apropriados para ligação de cabos de alumínio ou de cobre nu de bitolas variando entre 10 mm² e
70 mm². Os conectores, terminais e o sistema de vedação deve suportar um torque de instalação de
2,7 daN.m.

7.2.5 Terminais de Aterramento

Os para-raios devem ser equipados com terminal de aterramento com conector apropriado para
ligação de cabo de cobre nu ou aço cobreado de bitolas variando entre 10 mm² e 70 mm². O
conector de aterramento em liga de cobre de alta condutividade.

7.2.6 Zincagem

Todas as peças de aço ou de ferro, expostas ao tempo, exceto as em aço inoxidável, devem ser
zincadas de acordo com a NBR-6323, devendo ter espessura conforme a NBR-8158.

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7.2.7 Estanqueidade

Os para-raios devem suportar o ensaio descrito na norma IEC 60099-4.

7.2.8 Ambientes Poluídos

Os para-raios devem suportar os ensaios descritos na IEC 99-3.

7.3 Identificação

Todos os para-raios devem possuir uma placa de identificação em aço inoxidável, com espessura
mínima de 0,80 mm, com as seguintes informações gravadas no idioma português, de maneira
indelével:

a. Nome ou marca comercial do Fabricante;

b. Local de fabricação (cidade/pais);

c. A palavra "PARA-RAIOS";

d. A designação do tipo ou modelo do para-raios;

e. Número de série;

f. Mês e ano de fabricação;

g. Frequência nominal (se não for 60 Hz);

h. Tensão nominal do para-raios;

i. Tensão nominal de operação;

j. Máxima tensão de operação continua (MCOV);

k. Corrente de descarga nominal;

l. Corrente suportável sob falta (kA eficaz);

m. Mês e Ano de fabricação;

7.4 Embalagem

Os para-raios deverão ser embalados individualmente (com o desligador automático conectado ao


terminal do para-raios) em caixas de papelão ou similar em volume adequado, de modo a ficarem
protegidos durante o manuseio, transporte e armazenagem.

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O fornecedor será responsável por qualquer unidade recebida danificada em decorrência ao


acondicionamento ou transporte inadequado. Tais itens devem ser repostos sem ônus para a
CONCESSIONÁRIA.

Na embalagem individual devem ser marcadas, de forma indelével, as seguintes indicações:

a. Nome do fabricante;

b. Para-raios de distribuição;

c. Tensão nomina dos para-raios;

d. Tensão nomina de operação;

e. Tipo ou modelo do fabricante.

7.5 Exigências Adicionais

7.5.1 Garantia

É exigido do Fornecedor garantia do material contra defeitos de projeto, matéria prima ou fabricação
por um período não inferior a 18 (dezoito) meses da data da entrada em operação, ou por um
período mínimo de 24 (vinte e quatro) meses a contar da data da aceitação do material no local da
entrega, o que ocorrer primeiro.

O Fornecedor é responsável por qualquer falha ou defeito que venha a ocorrer no material neste
período, obrigando-se se necessário, a substituir os materiais defeituosos, às suas custas e no mais
breve tempo possível. Todas as despesas relativas ao reparo ou substituição do material, incluindo
materiais, mão-de-obra, transporte, seguro, entre outras, correm integralmente por conta do
Fornecedor.

7.5.2 Exceções às Especificações

O Proponente deve incluir em sua Proposta uma relação clara de todos os pontos onde o material
ofertado diverge dos Documentos Técnicos do Fornecimento, sob o título "Declaração de
Exceções".

Essa relação deve ser apresentada em separado sob a forma de sumário, e cada tópico deverá
fazer referência explicita ao item do documento para o qual a exceção e aplicável.

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7.5.3 Desenhos

Independentemente dos desenhos apresentados com a Proposta, o Fornecedor deve submeter à


CONCESSIONÁRIA, antes do início da fabricação e no prazo máximo de 30 (trinta) dias da
aceitação, 3 (três) cópias dos seguintes desenhos:

a. Desenhos de contorno do equipamento, demonstrando dimensões, principais, peso, detalhes de


montagem e detalhes dos terminais;
b. Desenhos dos conectores de fases e de aterramento, indicando dimensões, materiais e
acabamento;
c. Desenhos e detalhes de montagem;
d. Desenhos da placa de identificação;
e. Desenho com características técnicas do equipamento.

7.5.4 Informações Técnicas Requeridas com a Proposta

Na parte técnica da Proposta devem, obrigatoriamente, ser apresentadas, no mínimo, as


informações a seguir relacionadas, sob pena de desclassificação:

a. Características técnicas garantidas do equipamento ofertado, conforme modelo anexo a esta


Norma. Salienta-se que os dados da referida lista são indispensáveis ao julgamento técnico da
oferta e devem ser apresentados independentemente de constarem nos catálogos e/ou folhetos
técnicos anexados a Proposta;
b. Declaração de Exceção às Especificações;
c. Informações sobre as condições para a realização dos ensaios de tipo referidos nesta Norma,
discriminando os ensaios que podem ser realizados em laboratórios do próprio Fabricante,
relação dos laboratórios onde devem ser realizados os demais ensaios, bem como preços
unitários para cada um dos ensaios;
d. Prazos de garantia ofertados;
e. Outras informações, tais como catálogos, folhetos técnicos, relatórios de ensaios de tipo, lista de
fornecimentos similares, entre outras consideradas relevantes pelo Proponente para o
julgamento técnico de sua oferta.

7.5.5 Assistência Técnica

O proponente vencedor deve nomear, no Brasil, um representante devidamente autorizado, com


plenos poderes para proporcionar uma adequada assistência técnica após a venda, incluindo o
encaminhamento de possíveis reclamações cobertas pela garantia. Essa nomeação deve ser feita
dentro de 60 dias da notificação da adjudicação do fornecimento.

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8 INSPEÇÕES E ENSAIOS

8.1 Ensaios

8.1.1 Ensaios de Tipo

Se os ensaios de tipo forem exigidos pela CONCESSIONÁRIA, os mesmos devem ser realizados
conforme disposições das normas IEC, conforme aplicável, em presença do Inspetor da
CONCESSIONÁRIA, em uma ou mais unidades de cada tipo de para-raios, conforme indicado no
Processo de Aquisição.

a. Ensaios de tensão suportável no invólucro sem a parte interna ativa;

b. Ensaio de tensão residual para impulso de corrente íngreme;

c. Ensaio de tensão residual para impulso atmosférico;

d. Ensaio de descarga de linhas de transmissão;

e. Ensaio do ciclo de operação para corrente de impulso elevada;

f. Ensaios do desligador automático;

g. Levantamento da característica “tensão a frequência fundamental x tempo”;

h. Ensaio de corrente presumível de falta (10 kA / 0,2 segundos);

i. Ensaio de poluição artificial;

j. Ensaio de medição de descargas parciais

k. Ensaio de estanqueidade.

8.1.2 Ensaios de Rotina

a. Medição de tensão de referência;

b. Medição de tensão residual para impulso atmosférico à corrente de descarga nominal;

c. Ensaio de medição de descargas parciais;

d. Ensaio de estanqueidade.

8.1.3 Ensaios de Recebimento

São obrigatoriamente realizados os ensaios de recebimento a seguir relacionados, em presença do


Inspetor da CONCESSIONÁRIA ou por ela autorizado.

Nos ensaios de aceitação são observados os seguintes critérios de aceitação/rejeição:

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a. Inspeção visual e dimensional (inclusive braçadeira);

b. Ensaio de medição de tensão de referência;

c. Medição de tensão residual para impulso atmosférico à corrente de descarga nominal;

d. Medição da componente resistiva da corrente de fuga a MCOV;

e. Ensaio de medição das descargas parciais;

f. Zincagem.

8.1.4 Ensaios Especiais

a. Ensaio de estabilidade térmica;

b. Ensaios de descargas múltiplas;

8.1.5 Relatórios de Ensaios

O Fabricante deve fornecer, após execução dos ensaios, 5 (cinco) cópias dos relatórios, com as
seguintes informações:

a. Data e local dos ensaios;

b. Nome da CONCESSIONÁRIA, número e item do Processo de Aquisição;

c. Nome do Fabricante e número de série do equipamento;

d. Obra de destino;

e. Número do código do equipamento (fornecido pela CONCESSIONÁRIA na ocasião da análise


dos desenhos).

8.1.6 Responsabilidade do Fabricante

A aceitação do lote não invalida qualquer posterior reclamação que a CONCESSIONÁRIA venha a
fazer devido aos para-raios defeituosos, nem isenta o fabricante da responsabilidade de fornecer os
mesmos de acordo com o Contrato de Compra e com esta Especificação.

8.2 Aplicação

Utilizado em redes secundárias de distribuição de tensões nominais 13,8 e 34,5 kV, assegurando a
proteção dos equipamentos e evitando danos que possam ocasionar o desligamento do sistema
elétrico.

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9 ANEXOS

9.1 Desenhos

9.1.1 PÁRA-RAIOS DE DISTRIBUIÇÃO - DETALHES CONSTRUTIVOS

Nota 4: No caso de instalação de para-raios em cruzetas, o suporte para fixação do mesmo, deve ser
solicitado aparte.

CODIGO DESCRIÇÃO

104000001 PÁRA-RAIO DIST 3 KV 10 KA VN=13,8 KV

104010001 PÁRA-RAIO DIST 12 KV 10 KA VN=13,8 KV

104020002 PÁRA-RAIO DIST 27 KV 10 KA VN=34,5 KV

104020001 PÁRA-RAIO DIST 30 KV 10 KA VN=34,5 KV

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9.2 Tabelas

9.2.1 Tabela I - Características do Sistema Elétrico da Concessionária

TENSÃO NOMINAL
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE OPERAÇÃO (kV)
ELÉTRICO DA CONCESSIONÁRIA
13,8 34,5

Tensão Máxima de Operação Fase - Fase (kV, eficaz) 14,5 36,2

Tensão Máxima de Operação Fase - Neutro (kV, eficaz) 8,4 20,9

Fator de Aterramento (K) 1,4 1,4

Máxima Sobretensão Temporária (TOV sist.) (kV, pico) 16,58 41,38

Duração estimada para falta (s) 2 2

Tensão Suportável Nominal de Impulso atmosférico (kV) 110 170

Nota 5: Os níveis de proteção RP2 e RP3 (NBR 8186) devem ser superiores a 20%.

Nota 6: Como os para-raios são montados diretamente nos equipamentos protegidos o nível RP1 é
desprezado.

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9.2.2 Tabela II – Características do Local de Instalação e do Para-raios de Distribuição

TENSÃO NOMINAL DE
OPERAÇÃO (kV)
CARACTERÍSTICAS DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DO PÁRA-RAIOS
13,8 34,5

Sistema eficazmente Aterrado X X

Sistema não eficazmente Aterrado

9.2.3 Tabela III – Informações Técnicas Garantidas pelo Proponente

PÁRA-RAIOS DISTRIBUIÇÃO

LICITAÇÃO N: ITEM:

PROPOSTA N: PROPONENTE:


1. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS

(Descrição resumida, indicando referência de catálogo).

2. CARACTERÍSTICAS NOMINAIS

Tensão Nominal (kV eficaz):

Máxima tensão de operação continua (MCOV) (kV eficaz)

Tensão residual para corrente de descarga nominal (valor de crista) (kV)


Tensão residual para corrente de impulso de manobra (valor de crista)
(kV)
Tensão residual para corrente íngreme (valor de crista) (kV)

Corrente suportável de falta (0,2 s) (kA eficaz)

Corrente suportável de falta de baixa intens. (1 s) (A eficaz)

Corrente nominal de descarga (kA)

Corrente de descarga para onda de curta duração, 4 x 10 s (valor de


crista) (kA)
Capacidade de absorção de energia (kJ)

Classe de descarga de linha de transmissão:

Distância de escoamento do invólucro (mm)

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9.3 Folha de Dados Técnicos

CARACTERÍSTICAS DO PÁRA-RAIOS DE DISTRIBUIÇÃO TENSÃO NOMINAL PARA-RAIO (kV)

3 12 27 30

Tensão Máxima de Operação Continua (kV, eficaz) (MCOV)


 2,55  10,2  22  24,4
(máximo)

Corrente Descarga Nominal (8/20 s, kA, crista) 10 10 5 10

Tensão Residual para corrente de descarga nominal (kV, crista)


9,90 41,6 90,1 99
(máximo)
Tensão Residual para corrente de impulso de manobra
- 34,8 70,2 80
(kV, crista) (máximo)

Tensão Residual para corrente íngreme (kV, crista) (máximo) 10,60 44,4 96,4 105.90

Corrente suportável de falta (kA eficaz, 0,2 s) (mínimo) 10 10 5 10

600 600 600 600


Corrente suportável de falta baixa intensidade (A eficaz, 1 s)
+/-200 +/-200 +/-200 +/-200

Impulso de Corrente de curta duração (4/10 s, kA crista) 100 100 65 100

Distancia de escoamento do invólucro (mm /kVfase-fase) (mínimo) 31 31 31 31

Tensão de rádio interferência (V, 300ohms) 500 500 500 500

Descargas Parciais (pC) (máximo) 10 10 10 10

Classe de descarga de linha 1 1 1 1

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO


Elaborado em: Página:
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
01/10/2017 18 de 18

Código: Revisão:
Título: PARA-RAIOS DE DISTRIBUIÇÃO ET.002.EQTL.Normas e
00
Padrões

10 CONTROLE DE REVISÕES

REV DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL

Revisão inicial para novo padrão de


documentos equatorial. Continuidade
da revisão 5 para antigo padrão de Francisco Carlos Martins
documentação. Ferreira
00 01/10/2017 -
Alteração das descrições de códigos, Gabriel José Alves dos Santos
placa de identificação e embalagem.

11 APROVAÇÃO

ELABORADOR (ES) / REVISOR (ES)


Francisco Carlos Martins Ferreira – Gerência Corporativa de Normas e Padrões

Gabriel José Alves dos Santos - Gerência Corporativa de Normas e Padrões

APROVADOR (ES)
Jorge Alberto Oliveira Tavares – Gerência Corporativa de Normas e Padrões

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

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