ET 002 EQTL Norma e Padroes para Raios de Distribuicao
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
01/10/2017 1 de 18
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Título: PARA-RAIOS DE DISTRIBUIÇÃO ET.002.EQTL.Normas e
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SUMÁRIO
1 FINALIDADE ............................................................................................................................................... 2
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ........................................................................................................................... 2
3 RESPONSABILIDADES ............................................................................................................................. 2
4 DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................... 3
5 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................... 5
6 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................ 6
6.1 Generalidades .................................................................................................................. 6
6.2 Material ............................................................................................................................. 6
6.3 Desenho do Material ......................................................................................................... 6
7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS .............................................................................. 7
7.1 Generalidades .................................................................................................................. 7
7.2 Características de Produção ............................................................................................. 7
7.3 Identificação ..................................................................................................................... 9
7.4 Embalagem ...................................................................................................................... 9
7.5 Exigências Adicionais ..................................................................................................... 10
8 INSPEÇÕES E ENSAIOS ......................................................................................................................... 12
8.1 Ensaios ........................................................................................................................... 12
8.2 Aplicação ........................................................................................................................ 13
9 ANEXOS .................................................................................................................................................... 14
9.1 Desenhos ....................................................................................................................... 14
9.2 Tabelas ........................................................................................................................... 15
9.3 Folha de Dados Técnicos ............................................................................................... 17
10 CONTROLE DE REVISÕES ................................................................................................................. 18
11 APROVAÇÃO ....................................................................................................................................... 18
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1 FINALIDADE
Esta norma especifica e padroniza requisitos mínimos exigíveis, relativos a características, projeto,
fabricação, ensaios e outras condições específicas, de para-raios para Redes de Distribuição nas
classes de tensão 15 e 36,2 kV da Companhia Energética do Maranhão – CEMAR e da Centrais
Elétricas do Pará – CELPA, empresas do Grupo Equatorial Energia, doravante denominadas
CONCESSIONÁRIA.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 RESPONSABILIDADES
Solicitar em sua rotina de aquisição e receber em sua rotina de inspeção, materiais conforme
exigências desta Especificação Técnica.
3.4 Fabricante/Fornecedor
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4 DEFINIÇÕES
4.1 Centelhador
Dispositivo de proteção contra surtos de descarga atmosférica. Opera como uma chave dependente
da tensão. Quando a tensão supera seu valor de operação, é criado um arco entre seus terminais,
oferecendo um caminho de baixa impedância, pelo pino de menor resistência que deverá estar
conectado a terra. Esta operação oferece proteção a sistemas contra surtos de corrente e tensão,
permitindo que os mesmos operem em seus níveis normais.
Valor de crista do impulso de corrente, com forma 8/20 s, que é usado para classificar os para-raios.
4.3 Erosão
Degradação irreversível e não condutiva da superfície do isolador, que ocorre por perda de material.
Pode ser uniforme, localizada ou ramificada.
Para-raios composto de resistores não lineares a óxido metálico, ligados em série e/ou em paralelo,
sem quaisquer centelhadores.
Tensão eficaz máxima permissível de frequência industrial, que pode ser aplicada continuamente aos
terminais do para-raios, sem alteração das suas propriedades térmicas e elétricas.
Máxima tensão que surge entre os terminais do para-raios antes da passagem da corrente de
descarga.
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Máxima tensão eficaz, de frequência industrial, aplicável entre os terminais do para-raios na qual ele é
projetado para operar corretamente sob as condições de sobretensões temporárias estabelecidas nos
ensaios de ciclo de operação.
Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é designado, expresso em volts ou quilovolts.
Valor de crista da tensão que surge entre os terminais do para-raios durante a passagem da corrente
de descarga.
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5 REFERÊNCIAS
5.1 NBR 5470 – Para-raios de resistor não linear a carboneto de silício (SIC) para sistemas de
potência – Terminologia.
5.3 NBR-8158 – Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia elétrica –
Especificação.
5.5 NBR 10296 – Material isolante elétrico – Avaliação da Resistência ao Trilhamento elétrico e
erosão sob condições ambientais severas – Método de ensaio.
5.6 ANSI/IEEE–62.11 – IEEE Standard for Metal – Oxide Surge Arresters for AC Power Circuits.
5.7 ABNT 16050 – Para-raios de Resistor não Linear de óxido metálico sem centelhadores, para
circuitos de Potência de corrente alternada.
5.8 IEC 60099–4:2006 – Surge arresters – Part 4: Metal–oxide surge arresters without gaps for a.c
systems.
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6 CONDIÇÕES GERAIS
6.1 Generalidades
Esta norma compreende o fornecimento de para-raios de média tensão, para instalação externa,
conforme características e exigências detalhadas a seguir, inclusive a realização dos ensaios de
Tipo, de Rotina, de Aceitação e Especiais a critério da CONCESSIONÁRIA, e os relatórios dos
respectivos ensaios.
6.2 Material
6.2.1 Para-raios de resistor não linear a óxido metálico sem centelhadores, com invólucro polimérico para
uso externo, em subestações e redes de distribuição.
6.2.2 Invólucro: em material polimérico, de borrachas à base de silicone, resistente ao trilhamento elétrico
e às intempéries.
6.2.3 Terminais e conectores de linha: em liga de cobre, com teor de cobre não inferior a 85% e de zinco
não superior a 6%, de acabamento estanhado ou em aço inoxidável de forma a evitar danos à
conexão devido à corrosão.
6.2.5 Braço de montagem (Abraçadeira): em material isolante polimérico à base de silicone, compatível
dieletricamente com o material do invólucro, resistente ao trilhamento elétrico e às intempéries.
6.2.6 O braço de montagem do para-raios deve suportar a um esforço de tração "F" equivalente a três
vezes o peso do para-raios, aplicado conforme desenho, não devendo apresentar uma flecha
residual.
6.2.7 Os conectores, terminais e o sistema de vedação devem suportar um torque de instalação de 2,7
daN.m.
6.2.9 Conectores de parafuso do terminal com rosca M10x1,5, próprios para acomodar condutor de 10
mm² a 70 mm².
6.2.10 Prazo de Garantia: 36 meses a partir da data de fabricação ou 24 meses a partir da data de
entrega, o que ocorrer por último.
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7.1 Generalidades
As características elétricas dos para-raios devem atender aos valores indicados nas tabelas I e II e no
item 9.3 – Folha de Dados Técnicos destas Especificações, a menos que valores diferentes sejam
indicados para avaliação e aprovação.
Nota 1: Essas curvas são determinadas como prescrito na ABNT NBR 5424.
7.2.1 Projeto
O projeto, a matéria-prima, a mão de obra e a fabricação dos para-raios, devem incorporar, tanto
quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não referidos
explicitamente nesta Norma.
Cada projeto novo deve ser explanado em todos os seus aspectos na proposta.
Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas devem
possuir o mesmo projeto e serem essencialmente iguais.
7.2.2 Invólucro
a. Características Construtivas
O para-raios deve ser construído sem espaços internos e ter vedações terminais adequadas de
modo a evitar a penetração de umidade. O invólucro polimérico deve ser injetado diretamente
sobre o conjunto de blocos encapsulados em material de fibra de vidro impregnado em resina
epóxi (ou outro processo equivalente).
b. Características Dielétricas
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Os valores de tensões suportáveis dos invólucros devem estar de acordo com o descrito
abaixo, levando-se em consideração que os para-raios para uso externo devem ser ensaiados
sob chuva, e para uso interno ensaiado a seco.
I. Tensão suportável nominal de impulso atmosférico: A tensão de ensaio deve ser igual ao
nível de proteção do para-raios a impulso atmosférico multiplicação pelo fator 1,30;
Nota 2: Caso a distância de arco ou a soma das distâncias de arco parciais seja superior ao valor da
tensão de ensaio, dividido por 500 kV/m este ensaio não é necessário.
II. O fator 1,30 cobre as variações das condições atmosféricas e correntes de descarga
superiores a nominal;
IV. O valor de crista da tensão de frequência industrial utilizado no ensaio deve ser igual ao
nível de proteção do para-raios a impulso de manobra multiplicado pelo fator 1,06.
Os para-raios devem ser equipados com dispositivo desligador automático extraível, com a função
de desligar automaticamente a ligação a terra em caso de defeito elétrico no para-raios.
Os terminais de linha (parafusos e porcas) e arruelas de contato dos para-raios devem ser
apropriados para ligação de cabos de alumínio ou de cobre nu de bitolas variando entre 10 mm² e
70 mm². Os conectores, terminais e o sistema de vedação deve suportar um torque de instalação de
2,7 daN.m.
Os para-raios devem ser equipados com terminal de aterramento com conector apropriado para
ligação de cabo de cobre nu ou aço cobreado de bitolas variando entre 10 mm² e 70 mm². O
conector de aterramento em liga de cobre de alta condutividade.
7.2.6 Zincagem
Todas as peças de aço ou de ferro, expostas ao tempo, exceto as em aço inoxidável, devem ser
zincadas de acordo com a NBR-6323, devendo ter espessura conforme a NBR-8158.
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7.2.7 Estanqueidade
7.3 Identificação
Todos os para-raios devem possuir uma placa de identificação em aço inoxidável, com espessura
mínima de 0,80 mm, com as seguintes informações gravadas no idioma português, de maneira
indelével:
c. A palavra "PARA-RAIOS";
e. Número de série;
7.4 Embalagem
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a. Nome do fabricante;
b. Para-raios de distribuição;
7.5.1 Garantia
É exigido do Fornecedor garantia do material contra defeitos de projeto, matéria prima ou fabricação
por um período não inferior a 18 (dezoito) meses da data da entrada em operação, ou por um
período mínimo de 24 (vinte e quatro) meses a contar da data da aceitação do material no local da
entrega, o que ocorrer primeiro.
O Fornecedor é responsável por qualquer falha ou defeito que venha a ocorrer no material neste
período, obrigando-se se necessário, a substituir os materiais defeituosos, às suas custas e no mais
breve tempo possível. Todas as despesas relativas ao reparo ou substituição do material, incluindo
materiais, mão-de-obra, transporte, seguro, entre outras, correm integralmente por conta do
Fornecedor.
O Proponente deve incluir em sua Proposta uma relação clara de todos os pontos onde o material
ofertado diverge dos Documentos Técnicos do Fornecimento, sob o título "Declaração de
Exceções".
Essa relação deve ser apresentada em separado sob a forma de sumário, e cada tópico deverá
fazer referência explicita ao item do documento para o qual a exceção e aplicável.
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7.5.3 Desenhos
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8 INSPEÇÕES E ENSAIOS
8.1 Ensaios
Se os ensaios de tipo forem exigidos pela CONCESSIONÁRIA, os mesmos devem ser realizados
conforme disposições das normas IEC, conforme aplicável, em presença do Inspetor da
CONCESSIONÁRIA, em uma ou mais unidades de cada tipo de para-raios, conforme indicado no
Processo de Aquisição.
k. Ensaio de estanqueidade.
d. Ensaio de estanqueidade.
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f. Zincagem.
O Fabricante deve fornecer, após execução dos ensaios, 5 (cinco) cópias dos relatórios, com as
seguintes informações:
d. Obra de destino;
A aceitação do lote não invalida qualquer posterior reclamação que a CONCESSIONÁRIA venha a
fazer devido aos para-raios defeituosos, nem isenta o fabricante da responsabilidade de fornecer os
mesmos de acordo com o Contrato de Compra e com esta Especificação.
8.2 Aplicação
Utilizado em redes secundárias de distribuição de tensões nominais 13,8 e 34,5 kV, assegurando a
proteção dos equipamentos e evitando danos que possam ocasionar o desligamento do sistema
elétrico.
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9 ANEXOS
9.1 Desenhos
Nota 4: No caso de instalação de para-raios em cruzetas, o suporte para fixação do mesmo, deve ser
solicitado aparte.
CODIGO DESCRIÇÃO
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9.2 Tabelas
TENSÃO NOMINAL
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE OPERAÇÃO (kV)
ELÉTRICO DA CONCESSIONÁRIA
13,8 34,5
Nota 5: Os níveis de proteção RP2 e RP3 (NBR 8186) devem ser superiores a 20%.
Nota 6: Como os para-raios são montados diretamente nos equipamentos protegidos o nível RP1 é
desprezado.
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TENSÃO NOMINAL DE
OPERAÇÃO (kV)
CARACTERÍSTICAS DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DO PÁRA-RAIOS
13,8 34,5
PÁRA-RAIOS DISTRIBUIÇÃO
2. CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
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3 12 27 30
Tensão Residual para corrente íngreme (kV, crista) (máximo) 10,60 44,4 96,4 105.90
Impulso de Corrente de curta duração (4/10 s, kA crista) 100 100 65 100
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10 CONTROLE DE REVISÕES
11 APROVAÇÃO
APROVADOR (ES)
Jorge Alberto Oliveira Tavares – Gerência Corporativa de Normas e Padrões